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FURNAS Centrais Elétricas S.A.

- Dosagem de Concretos -
Método de FURNAS

Eng. Alfredo Santos Liduário

Julho/2005
Sumário
1.Dosagem de Concretos

2. Tipos de Dosagem

3. Materiais Empregados

4. Método de FURNAS – CCV

5.Método de FURNAS - CCR


1. Dosagem de Concretos

 Dosagem Básica:

Fixação das proporções dos componentes


da mistura, água + materiais secos.
1. Dosagem de Concretos

“A dosagem racional do concreto consiste na


aplicação de um conjunto de regras práticas,
tendo em vista a obtenção, em condições
econômicas e com os materiais disponíveis, de
um produto de qualidade satisfatória a uma
certa e determinada aplicação”

(Torres e Rosman, 1956)


1. Dosagem de Concretos

O primeiro passo a se tomar é conhecer o


problema, que é dado pela definição de uma
lista de especificações.

Conhecer as especificações do concreto e as


características dos constituintes torna mais fácil
a dosagem de concreto.

(de Larrard, 1999)


2. Tipos de Dosagem

- Métodos Fechados

- Métodos Abertos (Empíricos ou Semi-Empíricos)


3. Materiais Empregados

Cimento
Água
Agregados Graúdos
Agregados Miúdos

Adições Minerais
Aditivos Químicos
4. Método de FURNAS
CCV

“Módulo de Finura da Mistura dos


Agregados Graúdo e Miúdo”
4. Método de FURNAS
CCV

Concreto Convencional
Concreto Bombeado

Concreto de Alto Desempenho


Concreto Submerso
4. Método de FURNAS
CCV
Parâmetros Necessários:

1º) Faixa de resistência característica do


estudo (fck), abatimento e teor de ar
incorporado;

2º) Estabelecimento dos traços de


referência (1:m) para a dimensão
máxima característica do agregado
(Dmáx);
4. Método de FURNAS
CCV
Os materiais são preparados na condição de saturado com superfície
seca (SSS). Deve-se levar em consideração a absorção dos
agregados no cálculo da correção da umidade.
Seco em Umidade
Estado Seco ao ar SSS
estufa livre

Umidade Menor que a Igual a Maior que a


Nenhuma
total absorção absorção absorção
4. Método de FURNAS
CCV
3º) Determinação da dosagem ideal;

-Adota-se um valor inicial para a porcentagem de areia


para uma dada relação 1:m;

-A partir da relação 1:m adotada, a porcentagem de areia


varia dentro de uma determinada faixa;

-A percentagem de areia para a qual a dosagem


experimental resulta em menor relação água cimento (A/C)
e melhor aspecto, é denominada de percentagem de areia ideal.
4. Método de FURNAS
CCV
3º) Determinação da dosagem ideal;
0,605

0,600

0,595

Relação a/c
0,590

0,585

0,580

0,575

0,570
20,0 22,0 24,0 26,0 28,0 30,0 32,0
% de Areia
4. Método de FURNAS
CCV
3º) Determinação da dosagem ideal;

# Módulo de Finura Ideal da Mistura

Mfi = a%.Mfa + b%.Mfb

a% → porcentagem de areia em
massa;
b% → porcentagem de brita em
massa;
Mfa → módulo de finura da areia;
Mfb → módulo de finura da brita.
4. Método de FURNAS
4º) Dosagens ótimas CCV
- A partir do módulo de finura da mistura ideal (MFi)
correspondente à dosagem com percentagem de
areia ideal, subtrai-se um valor  (usualmente 0,2
para concreto convencional e 0,4 para bombeável).

Mfo = Mfi - 

- Mfo → módulo de finura ótimo;


-  → valor utilizado para subtrair o módulo de
finura ideal.

- Garantia do aspecto do concreto para todas as


relações 1:m → k (teor de argamassa seca)

𝟏+𝐦.𝐚%
K=
𝟏+𝐦

- Fixa o “K” para a determinação das


porcentagens de areia ótimas para as diversas
relações 1:m.
4. Método de FURNAS
CCV
4º) Dosagens ótimas
4. Método de FURNAS
CCV
• Deve-se realizar os ensaio de massa específica
do concreto fresco (g ) e de determinação do
cf

teor de ar do concreto (d):


4. Método de FURNAS
CCV
• Volume de concreto produzido • Massa de concreto produzida
com 1kg de cimento: com 1kg de cimento:

vc1 
1

a

b
a mc1  1  a  b  a c
gc ga gb c
• Teor de ar incorporado teórico
• Massa específica teórica do do concreto:
concreto:
g ct  g cf
1 m  a dt 
g ct  c g ct
1 a b
  a
gc ga gb c • O consumo prático de cimento
por metro cúbico de concreto:

1000.g cf
C
1 m  ac
4. Método de FURNAS
CCV
5º) Gráficos das Dosagens Ótimas
65,0

Resistência à compressão (MPa)


60,0
55,0
50,0 y = 12,077x-1,578
45,0 R² = 0,9918
40,0
35,0
30,0 28 dias
y = 12,526x-1,603
25,0
20,0
R² = 0,9933
15,0
10,0 91 dias
5,0
0,0
0,100 0,300 0,500 0,700 0,900 1,100

Relação a/c
65,0
60,0
Resistência à Compressão (MPa)

55,0
50,0
45,0
y = 76,324x - 398,68
40,0 R² = 0,9646
35,0
28 dias
30,0
25,0 y = 80,371x - 419,84
20,0 R² = 0,9739
15,0
91 dias
10,0
5,0
0,0
5,300 5,400 5,500 5,600 5,700 5,800 5,900 6,000

Módulo de Finura
4. Método de FURNAS
CCV
5º) Gráficos das Dosagens Ótimas
44,0

Percentagem de Areia (Massa)


42,0
40,0
38,0
y = -25,058x + 174,66
36,0 R² = 1
34,0
32,0
30,0
28,0
26,0
24,0
5,300 5,400 5,500 5,600 5,700 5,800 5,900 6,000

Módulo de Finura
Percentagem de Areia (em volume)

46,0
44,0
y = 1,0053x + 0,1584
42,0
R² = 1
40,0
38,0
36,0
34,0
32,0
30,0
28,0
26,0
24,0
24,0 26,0 28,0 30,0 32,0 34,0 36,0 38,0 40,0 42,0 44,0

Percentagem de Areia (em massa)


4. Método de FURNAS
CCV

5º) Gráficos das Dosagens Ótimas

210

205

Água Unitária (kg/m³)


200

195

190 y = 51,257x2 - 528,91x + 1533,8


R² = 0,9303
185

180

175

170
5,300 5,400 5,500 5,600 5,700 5,800 5,900 6,000

Módulo de Finura
4. Método de FURNAS
6º) Estabelecimento dos traços na idade de CCV
controle.

fck
fcj = (ACI 214)
(1  t.v)
fcj = resistência de controle (MPa)

fck = resistência característica (MPa)

t = constante dada pela probabilidade de


ocorrência de valores abaixo do fck;

v = coeficiente de variação do concreto na


idade
de controle (%).
4. Método de FURNAS
CCV
6º) Estabelecimento dos traços na idade
de controle.

fcj = fck + 1,65*Sd (NBR 12655)

fcj = resistência de controle (MPa)


fck = resistência característica (MPa)
Sd = desvio padrão (MPa).

Tabela retirada da NBR 12655/2015 – Desvio padrão a ser adotado


4. Método de FURNAS
CCV
6º) Estabelecimento dos traços na idade
de controle.
5. Método de FURNAS
CCR

1o. Passo: Proporcionamento dos Agregados

-Curvas Teóricas de Proporcionamento


5. Método de FURNAS
CCR
-Combinação Binária

Avaliação de proporcionamento de
agregados graúdos por meio de sua massa
unitária, índice de vazios e porosidade.

Índice de Vazios – Relação entre o volume de vazios e o volume


de sólidos.

Porosidade – Relação percentual entre o volume de vazios e o


volume total.
5. Método de FURNAS
CCR
2o. Passo: Cálculo da Dosagem Inicial

Mcimento Água
VPASTA    Ar
gcimento

Vagregados = 1000 - Vpasta


5. Método de FURNAS
3o. Passo: Planilha de Cálculo CCR

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