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Como Gerenciar as Compras de
Materiais na Construção Civil
Diretrizes para implantação
da compra proativa
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PREFÁCIO
CAPÍTULO UM
A Função Compras no Ambiente da Construção Civil
1.1 Introdução ..15
1.2 A Necessidade de Melhorias na Função de Compras das
Empresas de Construção 18
CAPÍTULO DO!S
A Cadeia de Suprimentos
2.1 A Importância da Cadeia de Suprimentos 21
2.2 A Importância da Formação de Parcerias na Cadeia de
Suprimentos 24
CAPÍTULO TRÊS
A Gestão de Compras
3.1 O Objetivo da Gestão de Compras „„.. .......27
3.2 A Função de Compras de Materiais —28
3.3 A Organização da Função "Compras" 29
CAPÍTULO QUATRO
A Visão Reativa da Função de Compras de Materiais
4.1 A Compra Reativa 33
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
O Modelo Procompras
6.1 O Modelo Procompras . 45
6.1.1 Atividade 1 - Atuação em Projetos e Especificações 47
6.1.2 Atividade 2 — Atuação no Planejamento das Obras 48
6.1.3 Atividade 3 - Atuação no Orçamento da Obra 48
6.1.4 Atividade 4 - Criação de Parcerias com os Fornecedores 49
6.1.5 Atividade 5 - Realização do Planejamento tias Aquisições 50
6.1.6 Atividade 6 - Emissão da Solicitação dc Entrega e Comparação
com o Planejamento ...50
6-1.7 Atividade 7 — Entrega do Material 51
CAPÍTULO SETE
> |
7.1.1 Os Sistemas dc Produção 54
7.1.2 O Orçamento da Obra 57
7.1.3 O Planejamento das Compras 60
7.1.4 Seleção de Fornecedores —62
7.1.5 Equipe de Compras 63
7.1.6 A Negociação 64
Referências . 67
MODELO PROCOMPRAS
Detalhamento das Fases
FASE UM
FASE DOIS
FASE TRÊS
Atuação no Orçamento da Obra
" O orçamento é baseado no planejamento do empreendimento?" ...87
1. Pré-requisitos da Fase de Atuação no Orçamento da Obra ..88
2. Ações Necessárias para a Fase de Atuação no Orçamento da Obra 88
Levantamento de Quantitativo de Serviços por Atividades 88
Uso das Constantes de Consumo .....88
Cotação dos Insumos no Mercado .....88
Cálculo dos Custos de Mão-de-obra, Materiais e Equipamentos por
Operação 89
3. Saídas da Fase de Atuação no Orçamento da Obra .....89
Orçamento Detalhado por Atividades ....,89
FASE QUATRO
Realização do Planejamento das Aquisições
"O planejamento é realizado de acordo com a estratégia de execução do
empreendimento? 90
1. Pré-requisitos para o Planejamento das Aquisições .....91
2. Ações Necessárias para o Planejamento das Aquisições ......91
Agrupamento dos Planejamentos das Obras 91
Análise do Fluxo de Caixa da Empresa ......92
3. Saídas do Planejamento das Aquisições 92
Planejamento das Aquisições 92
FASE CINCO
Negociação e Aprovação das Condições de Compra
"A negociação dos materiais é feita em grandes lotes?" 93
1. Pré-requisitos da Atividade de Negociação com os Fornecedores 94
2. Ações Necessárias para a Atividade de Negociação com os Fornecedores 94
Cotação de Preços 94
Análise dos Preços 95
Aprovação da Diretoria 95
Cont ratação Prévia 96
3. Saídas da Atividade de Negociação com os Fornecedores 96
Planejamento das Aquisições com Custos 96
FASE SEIS
Realização do Catálogo de Materiais
"Os materiais descritos no planejamento das aquisições estão codificados
e devidamente discriminados?" 98
1. Entradas da Atividade de Realização do Catálogo de Materiais 99
2. Ações Necessárias para a Atividade de Realização do Catalogo
de Materiais 99
Reunião dos Documentos . 99
3. Saídas da Atividade de Realização do Catálogo Eletrônico de Materiais...99
Catálogo de Materiais 100
FASE SETE
São Desenvolvidas Parcerias com os Fornecedores
" O planejamento é realizado de acordo com a estratégia de execução do
empreendimento?" 101
1. Entradas para Atividade de Relacionamento com Fornecedores 103
Ações Necessárias para a Atividade de Relacionamento com
Fornecedores ..... .......... — 103
Pesquisa de Mercado ....103
Contato com o Fornecedor..... 104
Negociação das Condições de Compra 104
Compra Experimental „ 105
Avaliação do Fornecedor 105
3. Saídas da Atividade de Relacionamento com Fornecedores 106
Cadastro de Fornecedores 106
FASE OITO
Emissão da Solicitação de Entrega e Comparação com o
Planejamento das Aquisições
" O planejamento é realizado de acordo com a estratégia de execução do
e mp reen d imento ?" 107
1. Entradas da Atividade de Emissão da Solicitação de Entrega e
Comparação com o Planejamento 108
2. Ações Necessárias para a Atividade de Requisição de Compras 108
Comparação com o Planejamento das Aquisições 108
3. Saída da Atividade de Requisição de Entrega 109
Requisição de Entrega ....109
FASE NOVE
Aprovação da Compra (de Forma Automática)
" O planejamento é realizado de acordo com a estratégia de execução do
empreendimento?" 110
1. Entradas da Atividade de Aprovação da Solicitação de Entrega 111
2. Ações Necessárias para a Aprovação da Solicitação de Entrega 11 1
Envio para Responsáveis 111
3. Saídas da Atividade de Aprovação da Requisição de Compras 112
Notificação do Fornecedor 112
FASE DEZ
Entrega dos Materiais e Realização do Acompanhamento
" O planejamento é realizado de acordo com a estratégia de execução do
empreendimento?". ............ ............... 113
1. Entradas da Atividade de Entrega dos Materiais 114
2. Ações Necessárias para a Atividade de Entrega dos Materiais 114
Ordem de Compra 114
Acompanhamento..... —114
Avaliação do Fornecedor... 115
3. Saídas da Atividade de Entrega dos Materiais 116
Entrega do Material 116
Prefácio
A Função Compras no
Ambiente da Construção Civil
1.1 Introdução •
A crescente busca por alta qualidade, baixo custo, maior rapidez e flexi-
bilidade tem sido observada em vários setores industriais, incluindo o
setor da construção civil (BURT e PINKERTON, 1996). Essas pressões
competitivas tem apresentado repercussões no estilo de gestão de todas as
funções organizacionais, desde recursos humanos até gerenciamento da
produção (COLAIANNI, 2005).
Na construção civil, uma das funções organizacionais que tem rece-
bido atenção especial é a função de compras de materiais, haja vista que,
através dela, circulam grande parte dos recursos financeiros da empresa
construtora.
A função "compras" tem a responsabilidade de suprir as necessida-
des de compras dos clientes, por meio de um planejamento quantitati-
vo e qualitativo, o que possibilitará que o cliente receba o material no
momento certo, com as quantidades corretas e dentro das especificações desejadas
(BURT, PINKERTON, 1996).
Os recentes esforços para obtenção da certificação ISO, o advento do comércio
eletrônico e os esforços na promoção de parcerias com fornecedores têm aumen-
tado as atenções para essa função (GRILO, 1998).
É importante salientar que a função "compras" está diretamente ligada à
produção, isto é, às obras. Se a empresa de construção for considerada como um
sistema, a função de compras de materiais será um subsistema que terá como
principal objetivo atender às necessidades da produção (obra). Assim, a melhoria
da função de compras só será interessante se contribuir para a melhoria das
atividades que envolvem o processo de produção (ROBBINS, 2003).
O gerenciamento eficaz da função de compras de materiais pode representar
uma contribuição significativa para o alcance dos objetivos estratégicos das empre-
sas do setor da construção, promovendo a maior agilidade das operações e a melho-
ria contínua da qualidade dos materiais que estão sendo adquiridos (PALACIOS,
1994;VILLACRESES, 1994). O sucesso demonstrado por organizações que ado-
ram essa postura está estimulando a gestão estratégica da função de compras e a
adesão de uni número cada vez maior de empresas na busca de uma dinâmica de
compras mais enxuta, isto é, com a eliminação de atividades que não agregam valor
à função em lide (BURT, PINKERTON, 1996).
Várias abordagens e conceitos gerenciais modernos têm sido apontados como
potenciais focos de desenvolvimento da função de compras de materiais como, por
exemplo, (WAGNER, 2003; MARTINS, 2004; ME1JBOOM, VOS, 2004JOHNSEN,
FORD, 2005):
Q U A D R O 1 • T e n d ê n c i a de m e l h o r i a na f u n ç ã o de c o m p r a s ( B A I L Y e t al. f 2 0 0 0 )
A Cadeia de Suprimentos
Benefícios Riscos
A Gestão de Compras
(SLACK et al., 1999). E fácil perceber que mesmo pequenos ganhos de-
correntes de melhor produtividade na função têm grande repercussão no
lucro (BAILY et al,, 2000). Por isso, e por outros fatores como a reestru-
turação pela qual as empresas passaram nos últimos anos, evolução da tecnologia e
novos relacionamentos com os fornecedores, cresce cada vez mais a importância de
as pessoas que trabalham nessa área estarem bem informadas c atualizadas, assim
como de elas mostrarem habilidades interpessoais c dinamismo.
No setor industrial, o posicionamento atual da função "compras" é bem dife-
rente do modo tradicional como era tratada antigamente» Antes da Primeira Guerra
Mundial, a função "compras" tinha um papel essencialmente burocrático. Depois,
já na década de 1970, devido principalmente á crise do petróleo, a oferta de várias
matérias-primas começou a diminuir enquanto seus preços aumentavam vertigi-
nosamente (ISATTO, 1996). Nesse cenário, saber o que, quanto, quando e como
comprar começa a assumir condição de sobrevivência, e, assim, a área de compras
ganha mais visibilidade dentro da organização (KAMANN et al., 2006).
Hoje, nas empresas do setor industrial em geral, a função "compras" é vista
como parte integrante da cadeia de suprimentos. Por isso, muitas empresas passaram
a usara denominação Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos ou simplesmente
Gerenciamento de Sompras (DAVIS et al., 2001).
Unia cadeia de suprimentos é a rede de organizações que se ínter-relacionam
através de enlaces em ambos os sentidos, nos diversos processos e atividades que
produzem valor, na forma de produtos e serviços, para o consumidor final
(BALLOU, 2001). Em uma cadeia de suprimentos simplificada, os fornecedores
vendem matérias-primas aos fabricantes, os quais entregam produtos acabados aos
atacadistas, que combinam os produtos de diversos fabricantes cm pacotes de pro-
dutos para a venda aos varejistas, Estes, por sua vez, vendem ao consumidor final
(D O R N 1 ER et al, 2000).
F I G U R A 1 • A f u n ç ã o " c o m p r a s " na p e q u e n a e m p r e s a
f \
Sócio-gerente
Administrativo L-
Produção VtrxJas
fmanceiro
a
F I G U R A 2 > A f u n ç ã o " c o m p r a s " nas empresas de m é d i o e g r a n d e p o r t e s
Dinecor
1
1 1
1 ir i ( i
Recursos Produção Vendas AdmínSsLraiivo Compras Finanças
J L j ^ J J J È>
Jurídico
Contratos assinados, pareceres sobre processos de compra, assessoria
jurídica.
Informática
Informações sobre novas tecnologias, assessoria na utilização do
comércio eletrônico, Intranet, e-mails, software de compras.
Informação sobre fornecedores e cópias de contratos de fornecimento
•=>
de serviços.
Marketing e Vendas
Condição do mercado de compradores, novos concorrentes, novos
produtos, novas tecnologias de produtos e processos. í>
c
Custos de promoções e condições de mercado fornecedor.
Contabilidade e Finanças
Custos de compras, disponibilidade de caixa, assessoria nas
«
negociações sobre condições de pagamento.
Orçamentos de compras, compromissos de pagamentos, custos dos
itens comprados, informações para subsidiar estudos da relação de
benefícios sobre os custos.
c>
Qualidade
Informações sobre qualidade, especificações de produtos a serem
comprados.
Histórico sobre qualidade dos fornecimentos. c
C A P Í T U L O Q U A T R O
a) A função de compras é vista como uma área de agregação de valor, não sim-
plesmente de redução de custos;
b) Os envolvidos com compras e os fornecedores passam a contribuir para a
elaboração das especificações do projeto;
c) O preço deixa de ser a variável-chave. O custo total e o valor são os fatores
que determinam a compra;
d) A inovação rápida do produto exige uma equipe gerencial mais integrada,
que envolva todas as funções e adote uma abordagem de processo em vez de
funcional para a administração;
e) O sistema de informações pode ser integrado aos sistemas de fornecedores;
f) A informação é valiosa e compartilhada com os parceiros.
F I G U R A 3 • C i c l o P D C A a p l i c a d o à f u n ç ã o de c o m p r a s
Aplicando essa ferramenta de gestão à função de compras de materiais, o ciclo
de melhoria contínua PDCA ficaria como segue:
A compra piotiva começa na concepção dos projetos, que normalmente é efetuada
pela área de engenharia ou de marketing. A equipe responsável pelo projeto lista os
objetivos do empreendimento e desenvolve soluções para o produto, subsistemas e
componentes (TAYLOR, 2003). A área de assistência da qualidade analisa os
projetos e faz as devidas contribuições (KURAL, ALSAC, 2006), A área de
compras participa desse processo, indicando novos materiais, fazendo cotações
de preços e buscando fornecedores (LAW TH ER, MARTIN, 2005).
Tendo sido o projeto aprovado, o orçamento estimativo do empreendimento é
realizado para, então, efetuar-se a análise de viabilidade do empreendimento, A fase
seguinte caracteriza-se pela realização da programação da execução do empreendi-
mento de acordo com a estratégia da organização.
A equipe de compras devidamente capacitada elabora o planejamento das
compras, baseando-se nos projetos e especificações do empreendimento, no pla-
nejamento da produção e num orçamento detalhado que espelhe a realidade da
organização (DONK, 2004).
A função de compras deve ter procedimentos para realizar as atividades que
fazem parte da sua rotina pata evitar que cada colaborador atue de forma particular
(STJERNSTROM, BENGTSSON, 2004). Isso não quer dizer que o processo
deva ser engessado, mas sim que devem existir diretrizes que orientem a elaboração
das atividades.
Com a estruturação da função de compras de forma proativa, os envolvidos
utilizam grande parte do tempo nas atividades de planejamento, negociação e con-
trole, o que torna a operaciomlizaçao das compras (solicitação, cotação e compra)
mais ágil (COX et al.,2005),
Tendo o planejamento das compras, é necessário efetuar o seu controle e, se
necessário, replanejar as atividades para garantir que a área de produção seja atendida
de acordo com as condições negociadas (LAW TH ER, 2003). Conti nuamente, deve
ser analisada toda a dinâmica que envolve a função de compras, para que sejam
identificados os gargalos do processo e as possibilidades de agregar valor ao processo
(DAY, ATKINSON, 2004).
A fim de exemplificar os conceitos descritos pelos autores BAILY et ai, (2000) e
VIANA (2002), apresentam-se a seguir as principais atividades que envolveriam a
função de compras realizada de forma proativa dentro das empresas de construção.
Q <
(qualidade) e quando (entregas pontuais) os materiais serão necessários em
cada obra, tendo como finalidade aumentar o poder de negociação dos com-
pradores com os fornecedores;
b) Negociação das condições de compra: rendo em mãos o planejamento tias
aquisições, é possível realizar as negociações em grandes lotes com os forne-
cedores, conseguindo que as entregas e os pagamentos aconteçam de acordo
com a necessidade da obra (em pequenos lotes). Essa negociação deve abran-
ger, além do preço, as seguintes características: qualidade, flexibilidade de en-
trega e condições de pagamento;
c) Criação de parcerias com fornecedores: para viabilizar a implantação da com-
pra proativa na função de compras de materiais, é necessária a criação de
parcerias com os fornecedores. Essa parceria deve ser do tipo"ganha-ganha",
em que u m contribua para ti aprimoramento do o u t r o e ambos realizem
negócios em longo prazo;
d) Aprovação das condições de compra: nessa atividade, a diretoria analisa crite-
riosamente as condições do negócio e a situação financeira do projeto
(obra). Nesse momento, é possível analisar o montante de investimento que
será necessário disponibilizar para adquirir os materiais necessário para rea-
lizar a obra;
e) Emissão das requisições de compra: o usuário emite uma solicitação de com-
pras de materiais de acordo com a necessidade da obra, sendo que o material
solicitado deve estar previsto no planejamento tias aquisições;
f) Recebimento e análise das requisições de compra: o usuário emite uma re-
quisição de compras conforme a sua necessidade de materiais,sendo que esses
materiais devem fazer parte do planejamento das aquisições aprovado. A area
de compras verifica se o que foi solicitado na requisição de compras faz parte
do planejamento das aquisições e se o pedido pode ser atendido de acordo
com as necessidades do usuário;
g) Aprovação da requisição: tendo as condições da compra sido acertadas com os
fornecedores para todos os materiais que constem do planejamento das aqui-
sições, o comprador emite o pedido de compra e o envia para o fornecedor;
h) Envio da requisição de compras para o fornecedor: o fornecedor confirma o
recebimento do pedido c agenda a entrega dos materiais, conforme já especi-
ficado durante as negociações;
i) Realização do acompanhamento (Folhw np)\ fica sob responsabilidade do
fornecedor realizar o acompanhamento dos pedidos, informando a cada pe-
ríodo de tempo a situação do pedido e também confirmando a soa entrega;
j ) Entrega dos materiais: o usuário 6 o responsável por receber e aceitar os
materiais adquiridos além de efetuar a avaliação do fornecedor (DUCLOS,
2001). Nesse momento, compara-se o pedido de compras com a nota fiscal
dos materiais que estão sendo entregues. Após o recebimento do material, o
usuário envia a nota fiscal para a área financeira, haja vista que tal gasto já
foi aprovado e deve estar previsto no desembolso da empresa.
O Modelo Procompras
Após definirem-se quais são os materiais necessários para as obras e em que quan-
tidades serão demandados, os compradores já podem negociar com os fornece-
dores. Entretanto, antes disso é fundamental que haja uma seleção desses
fornecedores, tanto dos atuais como dos novos (IS AT TO, 1996; KEISLER,
BUEHRING, 2005).
Existem diversas técnicas para avaliar os fornecedores, desde a avaliação linear
de pesos até modelos de ponderação matemática que contemplam fatores como o
tempo para liberação de orçamentos, o tempo de garantia e qualidade do produto,
a situação financeira do fornecedor, os programas de qualidade, a racionalização de
custos e flexibilidade (SOUZA, 2000; Q1 AO, 2003). Independentemente da técni-
ca que se irá utilizar para avaliar os fornecedores, é fundamental que essa avaliação
exista e que seja criado um procedimento para isso, isto é, um manual para
gestão de fornecedores (ESSIC, BATRAN, 2005). Para o sucesso dessa avaliação de
fornecedores, é importante que haja a monitoração do processo, para que seja pos-
sível selecionar e classificar os fornecedores segundo os critérios preestabelecidos
pela empresa construtora (SOUZA, 2000).
Com a implantação da compra proativa na função de compras de materiais, as
cotações dos materiais deixam de ser realizadas a cada período de tempo. Isso
significa que não c necessário realizar rotineiramente cotações para cada pedido de
material, pois o foco passa a ser dado nas grandes negociações.
Após as cotações e negociações com vários fornecedores, comprador e gerên-
cia e/ou diretoria da empresa decidem quais serão os fornecedores de materiais. A
fase final da atividade de negociação acontece quando o comprador i n f o r m a aos
fornecedores quem será contratado e faz os acertos finais (KOCABASOGLU,
SURES, 2006).
Da mesma forma que na avaliação de fornecedores, é necessário criar procedi-
mentos de negociação com fornecedores, a fim de contribuir para que o processo
seja realizado de maneira uniforme, tendo o objetivo de tornar a negociação de
materiais uma atividade que realmente agregue valor à função de compras de ma-
teriais (KNEMEYER, MURPHY, 2004). É necessário também fazer o treina-
mento dos compradores, para que sejam desenvolvidas as habilidades de negociação
e relacionamento com os fornecedores (XU, BEAMON, 2006).
A Implantação da Compra
Proativa
JIT TQC
O orçamento de uma obra pode ser definido como uma estimativa ou previsão
expressa em termos quantitativos físicos ou monetários que visa auxiliar o geren-
ciamento e a tomada de decisões, seja para a empresa como um todo ou apenas
para uma obra. Os quantitativos físicos referem-se, por exemplo, às quantidades de
materiais de escritório, materiais de construção, horas de mão-de-obra, horas de
equipamentos. Já os quantitativos monetários referem-se às receitas, despesas, custos,
recebimentos e desembolsos (PIETER,VAART, 2004).
E comum a empresa de construção civil realizar um orçamento geral, mesmo
restrito a serviços c preços unitários, sem saber quando determinado insumo ou
serviço será efetivamente realizado dentro do canteiro de obras (PRADO, 1998).
O orçamento convencional não reflete a maneira pela qual o trabalho 6
conduzido, gerando o desconhecimento do custo real dc construção, N o orça-
mento convencional, os itens são medidos por quantidade e agrupados por equipes,
independentemente de onde o trabalho ocorre ou da dificuldade de construção
(LIMMER, 1997).
Contudo, o orçamento convencional demonstra uma média geral dos traba-
lhos. Essa visão tende a incrementar os riscos e, conseqüentemente, aumentar os
custos de construção. Uma solução para melhorar a eficiência dos orçamentos é a
utilização do orçamento operacional (KEELING, 2002).
O orçamento no âmbito da construção civil é um instrumento de previsão do
custo de uma obra. Entretanto, ultimamente tem se avaliado melhor outra corren-
te, a da visão operacional. Esta consiste essencialmente em adequar as informações
fornecidas pelo orçamento aos dados obtidos em obra segundo o conceito de ope-
ração, ou seja, toda tarefa executada por um mesmo tipo de mão-de-obra, de forma
contínua, sem interrupções, com início e fim bem-defmidos. Em síntese, o orçamento
operacional está intimamente relacionado com o momento (tempo) da execução
das operações na obra (LIMMER, 1997).
No orçamento convencional, não fica refletida a maneira pela qual o trabalho é
conduzido. Assim, mais tarde ele não refletirá os reais custos de construção. No
orçamento convencional,os itens de trabalho são medidos pela quantidade e agrupados
por equipes, independentemente de onde o trabalho ocorre ou da dificuldade de
construção. Por isso, o orçamento convencional não reflete os custos de um serviço em
particular, mas somente a média geral dos trabalhos. Essa situação tende a incrementar
os riscos e, mais tarde, fazer crescer os preços médios, desencorajando os arquitetos a
procurarem economias dc projeto (GELDERMAN,WEELE, 2004).
Uma solução sugerida para esse problema é o orçamento operacional. Sob esse
tipo de orçamento, o trabalho não é tomado em unidades de trabalho, mas como
operações completas, na forma em que se espera que o trabalho seja realmente
desenvolvido (KEELING, 2002).
Entre essas correntes, a maior distinção está no fator tempo. Enquanto na
abordagem convencional a orçamentação £ feita com base na obra pronta, descon-
siderando o processo envolvido na fase de execução, na abordagem operacional
parte-se de uma programação prévia, analisando detalhadamente todo o processo
construtivo para se chegar a uma estimativa de custo detalhada. Nessa última
abordagem, apenas o custo dos materiais é proporcional à quantidade produzida,
enquanto os custos de mão-de-obra e equipamentos são proporcionais ao tempo
(GELDERM AN, WEELE, 2004).
No orçamento convencional, os custos sào obtidos para cada serviço. No orça-
mento operacional, os custos são obtidos para cada operação. Convém fazer a
distinção entre serviço e operação (LJMMER, 1997):
F I G U R A 5 • D i f e r e n ç a s entre o processo de o r ç a m e n t o c o n v e n c i o n a l e O de
orçamento operacional
Orçamento Convencional
Projeto* e especificações
Custo áà mâo-de-obra
Custo do equipamentos
Custo de materiais
Composições unitárias
Orçamento Operacional
F I G U R A 6 • M o d e l o s i m p l i f i c a d o de o r g a n i z a ç ã o q u a n t o à d i m e n s ã o vertical das
decisões de p l a n e j a m e n t o ( R O B B I N S , 2 0 0 3 )
Uma das atividades mais críticas para a área de compras refere-se à seleção de
fornecedores. Isso porque os fornecedores são responsáveis por disponibilizar os
materiais no momento certo, atendendo às condições de mercado e atendendo
satisfatoriamente às necessidades dos clientes (BEVILACQUA, CIARAPICA,
GIACCHETTA, 2006).
Um diferencial encontrado no pensamento enxuto, no que diz respeito ao
gerenciamento da função de compras de materiais, é a relação entre a empresa e o
fornecedor (DUNN,YOUNG, 2004; PULLÍNS, REID, PLANK, 2004). No âmago
da função de compras reside um sistema diferente de estabelecer preços e conjunta-
mente analisar custos (JOHANSON, 2004;RANDALL, HOLT, 2004). A empresa,
com a função de compras estruturada proa ti vãmente, introduz um acordo de longo
prazo com o fornecedor, estabelece uma estrutura racional de análise de custos,
define os preços, define os patamares de lucro e promove o desenvolvimento de
produtos e processos de forma conjunta (WGMAGK,JONES,ROOS, 1990;MILES,
BALLARD, 1997; SIEBRA, 2000).
A visão sistêmica japonesa d o T Q C aprimorou o relacionamento da empresa
com o fornecedor. Os problemas de fornecimento dos materiais ultrapassavam as
barreiras da empresa, origmando-se muitas vezes em estágios anteriores da cadeia
produtiva (SHINGOb, 1996). Dessa forma, os japoneses decidiram adotar mecanismos
de garantia da qualidade além das barreiras da empresa, como sendo a única solução
para a efetiva melhoria na produção. Tal ação não estava voltada somente para
garantia do lucro, mas, principalmente, como uma forma de assegurar a qualidade
do fornecimento de matérias-primas (COGGBURN, 2003; RÁBADE, ALFARO,
2006), Então, o foco voltado à padronização e à qualidade total tia produção passou
a incorporar ações para toda a organização,
ISHIKAWA (1995) <ipnd CAMPOS (1999) formulou dez princípios que deverão
reger os relacionamentos entre empresas fornecedoras e compradoras cm um ce-
nário futuro, sob a ótica da garantia da qualidade:
Para que seja possível implantara compra proativa na função de compras de materiais,
é necessário que a área de compras deixe de atuar de forma reativa (tradicional) e
passe a atuar de forma estratégica (proativa) (BAILY et ai,, 2000).
A implantação da compra proativa na função de compras de materiais permite
que a fase operacional (ex.: recebimento de requisição de compras, aprovação, efeti-
vação da compra, cotações e negociações em pequenos lotes) dessa função deixe de
ser o foco principal dos envolvidos com compras (BURT e PíNKERTON, 1996).
Com a implantação da compra proativa, as atribuições dos envolvidos na fun-
ção de compras de materiais sào alteradas, isto é, a área de compras passa a executar
atividades que agregam valor à função em lide (BOER, EB BEN, SITAR, 2004).
Essas atividades incluem a realização do planejamento das aquisições, a participação
ativa na etapa de projetos e especificações de materiais, a formação de parcerias
com fornecedores, a realização das cotações e as negociações dos materiais. Devido
a isso, as competências dos envolvidos com compras precisam ser desenvolvidas,
Para desenvolver as competências dos envolvidos com compras nas empresas
de construção civil, é necessário atuar nas seguintes situações (HANDFIELD,
BAUMER, 2006; KAMANN et al., 2006; LARGE, GIMENEZ,2006; KRÜGER,
2004; SCHAPPER, MALTA, GILBERT, 2006):
7.1.6 A Negociação
• Q
UNAL,A, Electronic commerce and multi enterprise supply/value/bus-
siness chains. New York: Elsevier Science, Information Sciences, págs. 63-68,
2000.
VENKÄTRAMAN, N. IT - Enduced business reconfiguration in the cor-
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Y1N,R, K.Case study research: design and methods. Second Edition. Applied
Social Reasearch Methods Series, vol. 5, Sage Publications, 1994.
Modelo Procompras
Detalhamento das Fases
F A S E U M
Atuação em Projetos
e Especificações
"A função de compras fornece
suporte à função de projetos?"
Objetivos do Projeto
Os objetivos do projeto são critérios quantificáveis que devem ser encontrados nos
projetos de engenharia do empreendimento. Pata tanto, esses objetivos devem ser
escritos de maneira precisa. A responsabilidade de realizar as definições dos objetivos
fica para o proprietário do empreendimento ou para o gerente deste. Quando exis-
te uma definição pobre dos objetivos de um empreendimento, o custo final da obra
tende a ser maior, Isso acontece devido a inevitáveis mudanças que irão romper
com o ritmo de trabalho e que também gerarão retrabalho, aumento de tempo de
execução do empreendimento, bem como diminuição da produtividade e do mo-
ral dos colaboradores envolvidos nesse processo, Uma definição de objetivos do
projeto típica deve conter:
Item Caracterização
Previsão de Gastos
para o empreendimento. E importante salientar que esse custo deve ser visto como
uma meta da obra. Dessa forma, se ao fim da construção esse custo previsto tiver
sido ultrapassado, esse empreendimento, independentemente do resultado atingido,
não será um empreendimento de sucesso, Um empreendimento de sucesso é aque-
le realizado dentro do prazo estabelecido, dentro dos recursos disponibilizados c
principalmente dentro dos custos estimados.A responsabilidade de realizara previsão
de gastos para o empreendimento é da engenharia dc custos da empresa, que
deve ter o auxilio do gerente ou diretor técnico. Uma previsão de gastos típica
deve conter:
Stem Caracterização
Projeto Preliminar
Item Caracterização
Nessa fase, o orçamento da obra é estimativo e deve, se possível, ser baseado nos
custos de obras já realizadas pela empresa de construção. Esse orçamento é uma
estimativa de custos que resulta da discriminação da obra em seus diversos serviços,
que, por sua vez, têm quantidades determinadas e associadas ao custo unitário de
execução. Esse orçamento, portanto, utiliza como parâmetro orçado o serviço.
Para se fazer a orçamentação convencional, e necessário, antes de tudo, saber
quais os serviços a serem orçados e como eles serão tecnicamente executados. Pata
isso, recorre-se às discriminações orçamentárias e cadernos de encargos.
De posse dos serviços discriminados para uma determinada obra, é necessário
definir os seguintes itens:
Item Caracterização
Projeto Definitivo
Outros C o n f o r m e necessidade
Item Caracterização
Atuação no Planejamento
das Obras
Recursos Disponíveis
[tem Caracterização
Item Caracterização
Lista de Atividades
Refere-se a uma planilha que contém uma lista de todas as atividades (serviços)
necessárias para a execução da obra com as quantidades levantadas no projeto e
também com as durações de cada uma delas. A duração de cada atividade deve ser
realizada pelo pessoal que irá gerenciar a atividade operacional (mestre-de-obra)
com o apoio do gerente da obra, Uma lista de atividades típica deve conter:
Item Caracterização
Q u a n t i t a t i v o da o b r a Q u a n t i d a d e de cada atividade
Definição de Seqüências
Refere-se â definição das precedências entre as atividades. Esse momento deve ser
aproveitado para revisai a lista de atividades. A elaboração do cronograma em
duas atividades {lista de atividades e definição de seqüências) reduz sensivelmente
o esquecimento de atividades que fazem parte do empreendimento-A respon-
> B
sabilídadc por definir as seqüências entre as atividades c da gerência da obra junto ao
mestre-de-obras. Uma definição de seqüência típica entre atividades deve conter;
Item Caracterização
Refere-se à definição das pessoas (equipes) e também dos recursos que serão alo-
cados para cada atividade (materiais). Essa definição de responsáveis e de recursos c
de responsabilidade do gerente da obra. Uma definição de responsáveis e recursos
típica deve conter:
Item Caracterização
A alocação dos recursos deve ser feita diretamente sobre as atividades filhas do
planejamento, pois elas é que representam o trabalho previsto.
Em algumas situações em que tal nível de detalhamento é considerado excessivo
ou difícil de ser implementado, a alocação pode ser feita sobre as atividades mães.
Item Caracterização
Detalhes C a m i n h o crítico
Planejamento da Obra
Atuação no Orçamento
da Obra
" O orçamento é baseado no planejamento
do empreendimento?"
1. P r é - r e q u i s i t o s da Fase de A t u a ç ã o n o O r ç a m e n t o
da O b r a •
O levantamento do quantitativo das atividades da obra deve ser feito por atividades,
isto 6, seguindo a lógica da programação da obra.
realizada na região onde a obra será realizada, visto que existem diferenças nos
preços de materiais nas diferentes áreas do País.
É comum a empresa de construção civil realizar um orçamento geral, por mais que
seja por serviços e preços unitários, sem saber quando realmente determinado ínsumo
ou serviço será efetivamente realizado dentro do canteiro de obras. O orçamento
convencional não reflete a maneira pela qual o trabalho é conduzido gerando o
desconhecimento do custo real de construção. No orçamento convencional, os
itens são medidos por quantidade e agrupados por equipes, independentemente de
onde o trabalho ocorre ou da dificuldade de construção,
O orçamento 110 âmbito da construção civil é um instrumento de previsão do
custo de uma obra. Entretanto, ultimamente tem-se avaliado melhor outra corrente,
a da visão operacional, Essa visào consiste em alocar os custos nas tarefas, isto 6,
rei aciona n d o-os com o momento (tempo) da execução das tarefas 11a obra.
S E Q U A T R O
Realização do Planejamento
das Aquisições
" O píanejamento é realizado de acordo com a
estratégia de execução do empreendimento?"
• Recursos disponíveis
m Análise do fluxo de caixa da
obra
i, Pré-requisitos para o Planejamento das
Aquisições
Item Ca
Item Caracterização
Cotação de Preços
Item Caracterização
Item Caracterização
Aprovação da Diretoria
Contratação Prévia
Item Caracterização
L Entradas da A t i v i d a d e de Realização d o C a t á l o g o de
Materiais »
Item Caracterização
Imagem F o t o d o material
3. Saídas da A t i v i d a d e de Realização d o C a t á l o g o E l e t r ô n i c o
de M a t e r i a i s •
Catálogo de Materiais
Item Caracterização
Pagamento Forma de p a g a m e n t o
F A S E S E T E
Pesquisa de Mercado
Item Caracterização
Item Caracterização
Características d o fornecedor N o m e , p o r t e da empresa, principais clientes
Características dos materiais comercializados,
Materiais comercializados
incluindo o material que se está pesquisando
Questões técnicas Fabricação, m o n t a g e m , t r a n s p o r t e d o material
Possibilidade de realizar as c o m p r a s via c o m é r c i o
Utilização de mercado eletrônico
eletrônico
Infra-estrutura de c o m é r c i o C o m p u t a d o r , Internet, b a n c o de dados
eletrônico
Deve ser informada ao fornecedor toda a especificação do material que se deseja ad-
quirir, bem como as exigências que a empresa faz aos seus fornecedores para realização
do seu cadastro e do eventual forneci mento. Após isso, o comprador realiza a nego-
ciação dos materiais* que abrange não somente o custo, mas também os prazos, o
local de entrega, o atendimento por parte do fornecedor (jfolíow up) e também a qua-
lidade e disponibilidade dos materiais comercializados por ele. O resultado dessa ativi-
dade deverá ser uma planilha que contenha, pelo menos, as seguintes características:
Item Caracterização
Avaliação do Fornecedor
Essa avaliação tem a finalidade de verificar se o fornecedor tem perfil para trabalhar
com a empresa de construção. Uma avaliação de fornecedores típica deve abranger
os seguintes requisitos:
Caracterização
Atendimento A t e n d i m e n t o ( a c o m p a n h a m e n t o d o material)
• N o t a e n t r e 1 0 e 7 , 5 : o f o r n e c e d o r a t e n d e aos r e q u i s i t o s d a e m p r e s a ;
• N o t a entre 7,5 é 5,0: o fornecedor recebe u m a advertência da empresa e deve
justificar o não-eumpri mento dos requisitos de avaliação, além de comprometer-se
a i m p l e m e n t a r a s melhorias necessárias d e n t r o de u m período de t e m p o que será
estabelecido entre o fornecedor e a empresa;
• Nota abaixo de 5,0: o fornecedor nao atende aos requisitos da empresa e
será e l i m i n a d o d o c a d a s t r o de f o r n e c e d o r e s .
Cadastro de Fornecedores
Item Caracterização
Item Caracterização
Requisição de Fntrega
Irem Caracterização
Aprovação da Compra
(de Forma Automática)
" O planejamento é realizado de acordo com a
estratégia de execução do empreendimento?"
Item Caracterização
Notificação d o F o r n e c e d o r
Item Caracterização
Quantitativo Q u a n t i d a d e d o material
Ordem de Compra
Item Caracterização
Verificação da q u a n t i d a d e d o material
Quantitativo
solicitado no estoque d o fornecedor
It e m Caracterização
Avaliação do Fornecedor
Quadro 46 • A t i v i d a d e 9 - F e r r a m e n t a s e Técnicas
Item Caracterização
Entrega do Material
Item Caracterízaçao
PtSP
02.1786 - C 0 M P R