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OS 3 CAVALEIROS DA DISCÓRDIA 

Sã o eles: O Dedo-duro, o Fofoqueiro e o Puxa-saco. 

Conhecê -los todos conhecem, entretanto, o importante é saber por que pessoas que muitas vezes sã o pais e mã es, zelosos e carinhosos,
pessoas que de certa forma tem uma conduta normal dentro da sociedade e nã o poderiam nunca ser classificadas como desonestas,
algumas vezes se tornam pessoas vis e maldosas. Quem dentre nó s nã o omitiu uma vilania, por menor que seja quando criança na escola?

Talvez muitos pais ou mã es desavisados tenham reforçado estes comportamentos dando ouvidos a esses tipos de atitudes e muitas vezes
valorizando comentá rios, ao invé s de reprová -los.

- “Nã o fui eu professor! Foi o...


ou
- “Mã e! Eu vi a vizinha com...

O problema nã o sã o os dedo-duros, os fofoqueiros e os puxa-sacos, mas sim aqueles que dã o ouvidos, ou ainda pior, os que fazem uso
dessas fraquezas. Pessoas que alimentam e se servem desses desvios, possuem problemas ainda maiores de cará ter que esses pobres
infelizes.

Vamos em primeiro lugar, analisar o comportamento do chamado Dedo-duro:


A quem chamamos de dedo-duro?
a) Aquele que discordando de nó s (grupo de pessoas) diz que nã o vai compactuar com nossa opiniã o ou atitude e irá relatar o sucedido?
b) Aquele que se dizendo do nosso lado, no instante crítico passa para o outro lado e entrega todos?

Existem diferenças fundamentais entre as duas situaçõ es. Na primeira, o indivíduo muitas vezes está no cumprimento de sua funçã o.

Ex.: Um té cnico em segurança quer qualidade. Quando observa algo irregular ele informa e relata a irregularidade.(...)

Podem existir aqueles que pertencem ao grupo dos fingidos em concordar com suas idé ias, faz o triste papel de leva e trá s.
É o famoso “pombo correio”, quer ganhar prestígio e espaço achando que será reconhecido e valorizado pela sua subserviê ncia e
“fidelidade” canina.

Nã o será ! Pois quem utiliza os serviços desse tipo de pessoa, jamais confiará nela, sabendo que amanhã poderá estar suscito a mesma
situaçã o.
Aliá s, quem se utiliza desses serviços é tã o incompetente quanto e, muito pior cará ter do que o pró prio.

Como lidar com o dedo-duro:


Como gestor:
Simplesmente nã o aceitar suas informaçõ es, nã o dar ouvidos.
Quando for necessá rio, chamar os envolvidos na presença do dedo-duro e dizer:
“Fiquei sabendo atravé s de seu colega e tal..” .
Nã o deixe dú vidas que você gestor nã o quer, nã o concorda e nã o aceita esta prá tica em sua equipe. Que os canais estã o abertos para
todos colocarem suas opiniõ es livremente.
Garanta a liberdade de expressã o.
Os dedos-duros sã o comuns quando a comunicaçã o entre o gestor e a equipe é ruim, onde existe medo de se falar o que se pensa, onde
existem “igrejinhas e feudos”.
Como colega ou parceiro aconselhe seu colega que este nã o é o melhor caminho pois, fará com que perca a confiança e a estima de seus
companheiros e isto será prejudicial para sua carreira.

O fofoqueiro: é o primo pobre do dedo-duro, pois apesar de causar desarmonia e intriga, seus efeitos sã o em sua maioria superficiais.
Poré m, à s vezes podem provocar graves distú rbios na vida das pessoas, dependendo do IMC do fofoqueiro (índice de maldade no
coraçã o).

O Fofoqueiro geralmente é um invejoso, um frustrado que desejando estar no lugar de determinada pessoa e nã o tendo condiçõ es ou
competê ncia para tal, utiliza o recurso vil de inventar algo que desvalorize ou diminua o valor da pessoa e de seu trabalho.

Comentá rios como: “Ele foi escolhido porque é peixinho do chefe! Se eu tivesse o que ela tem, também seria promovido.”

Sã o exemplos de fofocas maldosas. Existe o fofoqueiro terrorista que gosta de levar pâ nico aos colegas.

Ex.: “Você s sabem da ú ltima? A empresa vai reduzir 30% do quadro” ou, “Estamos sendo comprados e nossa á rea será dispensada.”.
Esses comentá rios provocam desmotivaçã o e desconfiança em toda empresa. Antigamente, chamavam isso de “rá dio peã o”.

E alguns gestores até valorizavam a rá dio peã o utilizando-a como transmissora de notícias que a empresa tinha interesse.
Isto apenas provava que os canais de comunicaçã o da empresa estavam com problemas e que seus gestores nã o tinham o há bito de
conversar com seus colaboradores.

Algumas empresas que nã o praticam a transparê ncia sã o verdadeiros ninhos de fofoqueiros. Uma receita para acabar com fofoqueiros:
Quando um fofoqueiro lhe abordar diga a ele que você irá chamar a pessoa envolvida para ele dizer diretamente a ela o que está
comentando.

Desta forma o fofoqueiro nunca mais irá procurá -lo para fazer fofoca.

Moral da Estó ria: pior que o fofoqueiro é quem dá seguimento à fofoca. Gestores que dã o ouvidos a fofocas nã o possuem uma boa relaçã o
com a sua equipe, nã o conquistaram a confiança de seu grupo.

Os gestores devem dar exemplos de transparê ncia e nunca aceitar que um colega faça fofoca do outro.

Quando um colaborador vier com o papo: “Sabe Chefe, eu nã o queria falar mas me disseram...”.
 O gestor deve por um ponto final dizendo que é melhor falar na presença da pessoa.

Nã o fala de, fale para.

Grupos maduros e integrados falam abertamente todos os assuntos que prejudicam os trabalhos e as relaçõ es. Resolvem os assuntos sem
mágoas, resistê ncias e suscetibilidade.

Recado: Nã o colabore com fofoqueiros!

Terceiro Cavaleiro – Puxa-Saco.


Definiçã o: É aquele individuo quem tem uma auto-estima tã o baixa que acredita que só será visto e reconhecido sendo subserviente e
submisso.

O Puxa-Saco anula seu ego em detrimento do outro, nunca tem opiniã o pró pria e se tem jamais a expressa.

Está sempre atento ao que os outros (Chefes) dizem para apoiar e reforçar.
No desejo de agradar abre mã o dos seus escrú pulos e se submete algumas vezes a fazer um papel vil se omitindo ou sendo coniventes
com açõ es e atitudes do seu superior, que sã o desonestas e condená veis.

Poré m, atire a primeira pedra quem em alguns momentos já nã o fez o papel de Puxa-Saco.

Sã o atitudes de agrado e de estímulo sem grandes conseqü ê ncias, mas que mesmo assim nã o ajudam a ningué m.
O ideal é sempre que possível dar um feedback adequado para que a pessoa possa evoluir.
O elogio é necessá rio e importante, mas deve ser sempre sincero.

Os Puxa-Sacos sã o os carrapatos do poder. O poder quando mal administrado gera medo e as pessoas tendem a dizer somente aquilo que
é esperado e desejado.

Um gestor consciente e competente gosta e incentiva a sua equipe a polemizar e expor suas idé ias, mesmo aquelas que sã o totalmente
contrá rias a sua opiniã o.

Um bom gestor não faz retaliação quando sua opinião é vencida, fica feliz ao observar o crescimento do seu grupo em qualquer
nível.

O perigoso da presença destes cavaleiros na empresa é que eles provocam conflitos, geram desavenças, promovem a desmotivaçã o e o
descré dito, acarretando problemas para a empresa em todas as instâ ncias e conseqü entemente prejuízo.

Nã o somos pagos para exibicionismo e poder, desfilar vaidades ou incensar egos, mas para produzir crescimento e resultados positivos.
Portanto, para reduzir a incidê ncia desses personagens em sua empresa (acabar nunca acabará ) nã o compactue, nã o se omita, nã o seja
conivente e nã o alimente nenhum deles.

Seja verdadeiro sempre, à s vezes custa caro, mas sempre compensa.

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