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Conhecê -los todos conhecem, entretanto, o importante é saber por que pessoas que muitas vezes sã o pais e mã es, zelosos e carinhosos,
pessoas que de certa forma tem uma conduta normal dentro da sociedade e nã o poderiam nunca ser classificadas como desonestas,
algumas vezes se tornam pessoas vis e maldosas. Quem dentre nó s nã o omitiu uma vilania, por menor que seja quando criança na escola?
Talvez muitos pais ou mã es desavisados tenham reforçado estes comportamentos dando ouvidos a esses tipos de atitudes e muitas vezes
valorizando comentá rios, ao invé s de reprová -los.
O problema nã o sã o os dedo-duros, os fofoqueiros e os puxa-sacos, mas sim aqueles que dã o ouvidos, ou ainda pior, os que fazem uso
dessas fraquezas. Pessoas que alimentam e se servem desses desvios, possuem problemas ainda maiores de cará ter que esses pobres
infelizes.
Existem diferenças fundamentais entre as duas situaçõ es. Na primeira, o indivíduo muitas vezes está no cumprimento de sua funçã o.
Ex.: Um té cnico em segurança quer qualidade. Quando observa algo irregular ele informa e relata a irregularidade.(...)
Podem existir aqueles que pertencem ao grupo dos fingidos em concordar com suas idé ias, faz o triste papel de leva e trá s.
É o famoso “pombo correio”, quer ganhar prestígio e espaço achando que será reconhecido e valorizado pela sua subserviê ncia e
“fidelidade” canina.
Nã o será ! Pois quem utiliza os serviços desse tipo de pessoa, jamais confiará nela, sabendo que amanhã poderá estar suscito a mesma
situaçã o.
Aliá s, quem se utiliza desses serviços é tã o incompetente quanto e, muito pior cará ter do que o pró prio.
O fofoqueiro: é o primo pobre do dedo-duro, pois apesar de causar desarmonia e intriga, seus efeitos sã o em sua maioria superficiais.
Poré m, à s vezes podem provocar graves distú rbios na vida das pessoas, dependendo do IMC do fofoqueiro (índice de maldade no
coraçã o).
O Fofoqueiro geralmente é um invejoso, um frustrado que desejando estar no lugar de determinada pessoa e nã o tendo condiçõ es ou
competê ncia para tal, utiliza o recurso vil de inventar algo que desvalorize ou diminua o valor da pessoa e de seu trabalho.
Comentá rios como: “Ele foi escolhido porque é peixinho do chefe! Se eu tivesse o que ela tem, também seria promovido.”
Sã o exemplos de fofocas maldosas. Existe o fofoqueiro terrorista que gosta de levar pâ nico aos colegas.
Ex.: “Você s sabem da ú ltima? A empresa vai reduzir 30% do quadro” ou, “Estamos sendo comprados e nossa á rea será dispensada.”.
Esses comentá rios provocam desmotivaçã o e desconfiança em toda empresa. Antigamente, chamavam isso de “rá dio peã o”.
E alguns gestores até valorizavam a rá dio peã o utilizando-a como transmissora de notícias que a empresa tinha interesse.
Isto apenas provava que os canais de comunicaçã o da empresa estavam com problemas e que seus gestores nã o tinham o há bito de
conversar com seus colaboradores.
Algumas empresas que nã o praticam a transparê ncia sã o verdadeiros ninhos de fofoqueiros. Uma receita para acabar com fofoqueiros:
Quando um fofoqueiro lhe abordar diga a ele que você irá chamar a pessoa envolvida para ele dizer diretamente a ela o que está
comentando.
Desta forma o fofoqueiro nunca mais irá procurá -lo para fazer fofoca.
Moral da Estó ria: pior que o fofoqueiro é quem dá seguimento à fofoca. Gestores que dã o ouvidos a fofocas nã o possuem uma boa relaçã o
com a sua equipe, nã o conquistaram a confiança de seu grupo.
Os gestores devem dar exemplos de transparê ncia e nunca aceitar que um colega faça fofoca do outro.
Quando um colaborador vier com o papo: “Sabe Chefe, eu nã o queria falar mas me disseram...”.
O gestor deve por um ponto final dizendo que é melhor falar na presença da pessoa.
Grupos maduros e integrados falam abertamente todos os assuntos que prejudicam os trabalhos e as relaçõ es. Resolvem os assuntos sem
mágoas, resistê ncias e suscetibilidade.
O Puxa-Saco anula seu ego em detrimento do outro, nunca tem opiniã o pró pria e se tem jamais a expressa.
Está sempre atento ao que os outros (Chefes) dizem para apoiar e reforçar.
No desejo de agradar abre mã o dos seus escrú pulos e se submete algumas vezes a fazer um papel vil se omitindo ou sendo coniventes
com açõ es e atitudes do seu superior, que sã o desonestas e condená veis.
Poré m, atire a primeira pedra quem em alguns momentos já nã o fez o papel de Puxa-Saco.
Sã o atitudes de agrado e de estímulo sem grandes conseqü ê ncias, mas que mesmo assim nã o ajudam a ningué m.
O ideal é sempre que possível dar um feedback adequado para que a pessoa possa evoluir.
O elogio é necessá rio e importante, mas deve ser sempre sincero.
Os Puxa-Sacos sã o os carrapatos do poder. O poder quando mal administrado gera medo e as pessoas tendem a dizer somente aquilo que
é esperado e desejado.
Um gestor consciente e competente gosta e incentiva a sua equipe a polemizar e expor suas idé ias, mesmo aquelas que sã o totalmente
contrá rias a sua opiniã o.
Um bom gestor não faz retaliação quando sua opinião é vencida, fica feliz ao observar o crescimento do seu grupo em qualquer
nível.
O perigoso da presença destes cavaleiros na empresa é que eles provocam conflitos, geram desavenças, promovem a desmotivaçã o e o
descré dito, acarretando problemas para a empresa em todas as instâ ncias e conseqü entemente prejuízo.
Nã o somos pagos para exibicionismo e poder, desfilar vaidades ou incensar egos, mas para produzir crescimento e resultados positivos.
Portanto, para reduzir a incidê ncia desses personagens em sua empresa (acabar nunca acabará ) nã o compactue, nã o se omita, nã o seja
conivente e nã o alimente nenhum deles.