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FES (3) - Fundações Profundas-2 PDF
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FUNDAÇÕES E
ESTRUTURAS DE SUPORTE
3 – FUNDAÇÕES PROFUNDAS
Fundações Profundas
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Fundações Profundas
Transferência da carga para o maciço
Q1, Q2, Q3, Q4
Atrito lateral
Q1
Q2
Qtc=Qb+Qs
Resistem as fundações
profundas a esforços de
Q3 tração ?
Q4
Qtt=Qs
Fundações Profundas
Razões que justificam o uso de fundações profundas
Camadas superiores muito compressíveis ou pouco resistentes
Camada resistente a grande profundidade
Esforços de tracção
Cargas laterais, que podem ser suportadas por flexão da estaca
contra o solo ou por grupo de estacas
Problemas de erosão pelo arrastamento de partículas em leitos de
rio
Solos suscetíveis de liquefacção
Impacto de navios em apoios de pontes ou sistemas de proteção
Fundação de edifícios junto a zonas de escavação
Solos expansíveis ou colapsíveis
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Fundações Profundas
Razões que
justificam o uso
de fundações
profundas
Fundações Profundas
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Fundações Profundas
Secção transversal
- estacas
- barretas (fundações em que uma das dimensões da
secção transversal é muito maior que a outra)
Materiais
- madeira
- aço
- betão
Métodos de execução
- cravadas (impacto, vibração ou macaco hidráulico)
- moldadas (a seco, com lamas ou com tubo moldador)
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As estacas de
betão podem
ser:
-Pré-esforçadas
-Armadas
-Rectangulares
Madeira Tubo Betão
-Circulares
Perfil H -Octagonais
Tipos de estacas cravadas
Sequência típica:
1. Furação até à
profundidade final com
trado oco, contínuo;
2. Betonagem, sob pressão,
através do tubo central
do trado, em simultâneo
com a sua remoção;
3. Colocação da armadura.
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Capacidade de Carga
Métodos de determinação
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Capacidade de Carga
Teoria da Plasticidade
N
Rc Rb Rs
Rc – resistência à rotura por compressão
Rs
Rb
Capacidade de Carga
R b A base q b qb – resistência unitária de ponta
q b 9 cu q
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Capacidade de Carga
Fator de Capacidade de Carga N’q
Capacidade de Carga
Teoria de Vesic
qb c N ' c q N ' q
Estacas Cravadas
Em estacas moldadas
N’q deve ser reduzido
para ½ a 1/3 do valor
fornecido
G E
IR
c' ' v tan ' 21 c' ' v tan '
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Capacidade de Carga
Resistência lateral em areias
L
Rs q s perímetro dz qs K 'v tg ( )
0
qs – resistência unitária lateral
Interface /’
Tipo de estaca K/Ko
Areia/betão rugoso (Estaca moldada) 1,0
Estacas moldadas 0,7 a 1,0
Areia/betão liso (Estaca cravada) 0,8 a 1,0
Estacas cravadas com pequeno 0,8 a 1,3 Areia/aço rugoso (aço corrugado) 0,7 a 0,9
deslocamento de solo
Estacas cravadas com grande 1,0 a 2,0 Areia/aço liso 0,5 a 0,7
deslocamento de solo
Areia/madeira 0,8 a 0,9
Capacidade de Carga
Resistência lateral em argilas
L
Rs q s perímetro dz qs ca cu
0
Estacas
cravadas
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Capacidade de Carga
Correlações com ensaios do terreno (SPT)
Estacas Cravadas
Areia siltosa ou
0,2 N (110-N) / 4583 0,16 N
argilosa
(Schmertman, 1970)
Capacidade de Carga
Fórmulas de cravação
Fórmulas que relacionam a capacidade de carga de uma estaca com a
energia dispendida pelo martelo durante a cravação.
Necessidade de calcular a nega (s), que é a penetração que sofre a estaca
sob a pancada do martelo no final da cravação.
1 e f Wh H
ENR(Engineering News Record) Rcd
FS sC
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Capacidade de Carga
Ensaios de carga
Porquê a necessidade?
Esta grande
variação justifica
a necessidade de
realizar ensaios
de carga
Capacidade de Carga
Ensaios de carga estáticos
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Capacidade de Carga
Ensaios de carga estáticos
QL
Critério de rotura de Davisson s f (mm) 4.0 0.008b
AE
QL
FHWA para b>600 mm s f (mm) 0.03b
AE
composta
N Mx My
Ni yi xi
nT Ix Iy
I x y i2 I y xi2
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E g 1,0 Rc nT Rce
E g 1 Rc Rcg
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Solos argilosos
Estacas cravadas em argilas com cu< 95 kPa e sem terem o maciço
de encabeçamento em bom contacto com o solo
s = 3D Eg = 70%
s > 6D Eg = 100%
Mesmo que o anterior mas com o maciço de encabeçamento em bom
contacto com o solo,
Eg = 100%
Para grupos cravados em argilas com cu > 95 kPa
Eg = 100%
L B
D B
Rug 2 D ( B L ) cu1 ( B L cu 2 N c B L q ) N c 51 1 9
5 B 5 L
cu1 – resistência não drenada média no fuste
cu2 – resistência não drenada média na zona da ponta
q – tensão total vertical ao nível da ponta
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Capacidade de Carga
Verificação da Segurança – Método dos Coeficientes Parciais
Trabalha-se sempre
com os valores
característicos das
propriedades
resistentes dos
materiais
Capacidade de Carga
Verificação da Segurança – Método dos Coeficientes Parciais
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Capacidade de Carga
Verificação da Segurança – Método dos Coeficientes Parciais
Estacas à compressão
R R
Rck Min cm média ; cm min
1 2
para n = 1 2 3 4 ≥5
1 1,40 1,35 1,33 1,31 1,30
Capacidade de Carga
Verificação da Segurança – Método dos Coeficientes Parciais
Estacas à tração
R R
Rtk Min tm média ; tm min
1 2
para n = 1 2 3 4 ≥5
1 1,40 1,30 1,20 1,10 1,00
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Capacidade de Carga
Verificação da Segurança – Método dos Coeficientes Parciais
Rc;cal média Rc;cal min Rs ;cal média Rs ;cal min
Rck Min ; Rtk Min ;
3 4 3 4
para n = 1 2 3 4 5 7 10
Capacidade de Carga
Verificação da Segurança – Método dos Coeficientes Parciais
Se a capacidade de carga for calculada usando as fórmulas estáticas e os
valores das propriedades resistentes do solo (método alternativo ou “método
do modelo do terreno”), os valores característicos das duas componentes da
resistência à compressão serão:
Os factores R devem ser multiplicados por um fator de modelo (R;d), o
qual deve ser superior a 1,0. O valor deste fator de modelo pode, de
acordo com o Eurocódigo 7, ser estabelecido pela Norma Nacional.
Em Portugal foi adotado R;d = 1,50
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Capacidade de Carga
Verificação da Segurança – Método dos Coeficientes Parciais
R1 R2 R3 R4
Ponta b 1,0 1,1 1,0 1,3
Capacidade de Carga
Verificação da Segurança – Método dos Coeficientes Parciais
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Capacidade de Carga
Verificação da Segurança – Método dos Coeficientes Parciais
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