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1
mai
2007
Home ≫ Biblioteca, Filosofia Medieval, Textos Introdutórios.
Autor:Johannes Hirschberger
Índice
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Prolegômenos
Filosofia Patrística
o O Cristianismo Nascente e a Filosofia Antiga
o Os Começos da Filosofia Patrística
o Agostinho: O Mestre do Ocidente
o Boécio: O Último Romano
o Dionísio Pseudo-Areopagita
o Fim da Patrística
A Filosofia Escolástica
o Generalidades
o A Primitiva Escolástica
Origens
Anselmo de Cantuária – O Pai da Escolástica
Pedro Abelardo: Subjetivismo Medieval
A Escola Carnotense: Humanismo Medieval
A Mística
o A Alta Escolástica
Introdução
As Universidades
As Ordens
A Antiga Escola Franciscana: Os Representantes do Agostismo
Alberto Magno: O Doctor Universalis
Tomás de Aquino
Artistas e Averroístas: O Outro Aristóteles
A Escola Franciscana mais Recente: Doutrinas Antigas e Novas
Mestre Echardo: Mística e Escolástica
o A Escolástica Posterior
o Nicolau de Cusa: Idade Média e Idade Moderna
a) De Boaventura a Escoto
Até Duns Escoto, que simboliza uma nova culminância, a velha herança é transmitida por
Mateus de Aquasparta (+ 1302), cuja epistemologia é particularmente digna de consideração;
Guilherme de la Mare (+ 1298), cujo escrito anti-tomista já mencionamos: Ricardo de
Mediavilla (+ após 1300); Rogério Marston (+ 1303) no qual claramente já se mostra a tentativa,
típica em Oxônia, de fundir aristotelismo e agostinismo; Pedro João Olivi (+ 1298), que
introduz três formas na alma humana — a vegetativa, a sensitiva e a intelectiva, das quais só
as duas primeiras seriam formas substanciais do corpo, teoria expressamente rejeitada pelo
concilio de Viena em 1312. Franciscano foi também Raimundo Lulo (+ 1316) que, com a sua Ars
generalis et ultima (1308) quis constituir uma espécie de mecânica de idéias que permitisse
calcular artificialmente todas as suas possíveis combinações, tentativa retomada por Leibniz
na sua Ars combinatoria.
b) Duns Escoto
Vida e Obras
Escoto foi Professor em Oxônia, Cambridge e Paris. Em 1308 foi chamado para Colônia onde
morreu com 42 anos de idade. O volume de sua obra literária é espantoso dada a curteza da
sua vida. Os mais importantes dos seus escritos são: as Quaestiones subtilissimas in
metaphysicam Aristotelis (autênticos só os primeiros nove livros); Quaestiones ao De anima- de
Aristóteles (provavelmente autêntico); o Tractatus de primo principio (edição crítica de M.
Müller, 1941); Opus Oxoniense; Reportata Parisiensia; Quodlibeta. Nova edição crítica das obras
de Duns Escoto sob a direção de P. C. Balic, em curso de publicação (1950 ss.)
Bibliografia
Vamos expor as idéias fundamentais com as quais DUNS ESCOTO enriqueceu e desenvolveu a
problemática do seu tempo.
ε) Conceito unívoco do ser. — Escoto fez falar muito de si pela sua doutrina da universalidade
do conceito de ser, a propósito das predicações que fazemos a Deus. Não quer com isso
estabelecer nenhumas categorias de sentido unívoco atribuível a Deus e ao mundo ao mesmo
tempo. Neste ponto segue a velha teoria da predicação analógica. Mas àquele ser
generalíssimo manifesto em tudo quanto existe, seja o que for que conheçamos e a que
façamos predicações, embora as cousas se distingam umas das outras, deve corresponder um
nome e um conceito próprios, dado que há um sentido quando se fala do ser. Em toda
analogia deve sempre haver algo de comum e de igual. É este um pensamento que os antigos
não exprimiram assim. Esse ser generalíssimo é o maxime scibile e, como tal, para Escoto
objeto da metafísica. É um transcendental, mais determinado pelos atributos de infinito–
finito, necessário-possível e semelhantes modalidades. Nestas modalidades entram as
distinções que, antes de Escoto, se faziam mediante os conceitos de ser superessencial, por
participação, necessário e contingente. Assim se salva a existência da problemática e ao
mesmo tempo da noção de analogia. Pois, uma comparação só é possível com um ser comum
e já conhecido, seja esse uma idéia ou um ser modalmente conjugarei de espécie mais
universal, o que também significa o mesmo.
ξ) Provas de Deus. — Toda a agudeza do seu espírito Escoto a aplicou ao problema das provas
de Deus. Desde cedo rejeita a prova aristotélica do movimento, por ter o princípio do
movimento muitas exceções. Mas aceita a prova tirada da causa eficiente, a da finalidade e a
dos graus de perfeição. A explicação filosófica do conceito de causa, em geral e do princípio de
causalidade em particular, e da impossibilidade de um regressus in infinitum, que Escoto aqui
empreende, devia incluir-se em qualquer exposição sistemática das provas de Deus. (Para
mais minúcias cf. a penetrante análise em Gilson-Bóhner). Neste conjunto também Escoto
retoma a prova anselmiana, ampliando-a pela prova da possibilidade da idéia de um ser
infinito e é assim precursor do pensamento de Leibniz.
c) Escola escotista
Escoto exerceu uma influência nos séculos seguintes. Contam-se entre os seus discípulos
Antônio Andreae (+ 1320), o autor da Expositio in Metaphysicam por muito tempo atribuída a
Escoto; Francisco de Mayronis (+ 1325); Gualtério Burleu (+ após 1343); Tomás Bradwardine (+
1349), típico para a tradição matemática oxoniense; Pedro Tartareto, em 1490 Reitor da
Universidade Parisiense; Francisco Liqueto (+ 1520); Maurício a Portu (+ 1520) etc.
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