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2007
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Autor:Johannes Hirschberger

A ESCOLA FRANCISCANA MAIS


RECENTE: DOUTRINAS ANTIGAS E
NOVAS – História da Filosofia na Idade
Média

Índice

 HISTÓRIA DA FILOSOFIA NA IDADE MÉDIA


 Comentários (2)

HISTÓRIA DA FILOSOFIA NA IDADE


MÉDIA
Johannes HIRSCHBERGER
Fonte: Ed. Herder
Trad. Alexandre Correia

Índice

 Prolegômenos
 Filosofia Patrística
o O Cristianismo Nascente e a Filosofia Antiga
o Os Começos da Filosofia Patrística
o Agostinho: O Mestre do Ocidente
o Boécio: O Último Romano
o Dionísio Pseudo-Areopagita
o Fim da Patrística
 A Filosofia Escolástica
o Generalidades
o A Primitiva Escolástica
 Origens
 Anselmo de Cantuária – O Pai da Escolástica
 Pedro Abelardo: Subjetivismo Medieval
 A Escola Carnotense: Humanismo Medieval
 A Mística
o A Alta Escolástica
 Introdução
 As Universidades
 As Ordens
 A Antiga Escola Franciscana: Os Representantes do Agostismo
 Alberto Magno: O Doctor Universalis
 Tomás de Aquino
 Artistas e Averroístas: O Outro Aristóteles
 A Escola Franciscana mais Recente: Doutrinas Antigas e Novas
 Mestre Echardo: Mística e Escolástica
o A Escolástica Posterior
o Nicolau de Cusa: Idade Média e Idade Moderna

6 — A ESCOLA FRANCISCANA MAIS RECENTE:


DOUTRINAS ANTIGAS E NOVAS
Ao lado do aristotelismo de Alberto, Tomás e suas escolas, sobrevive ainda a velha tradição
agostiniana, com o seu pensamento próprio. Antes como depois, são sempre os franciscanos
os seus representantes principais.

a) De Boaventura a Escoto

Até Duns Escoto, que simboliza uma nova culminância, a velha herança é transmitida por
Mateus de Aquasparta (+ 1302), cuja epistemologia é particularmente digna de consideração;
Guilherme de la Mare (+ 1298), cujo escrito anti-tomista já mencionamos: Ricardo de
Mediavilla (+ após 1300); Rogério Marston (+ 1303) no qual claramente já se mostra a tentativa,
típica em Oxônia, de fundir aristotelismo e agostinismo; Pedro João Olivi (+ 1298), que
introduz três formas na alma humana — a vegetativa, a sensitiva e a intelectiva, das quais só
as duas primeiras seriam formas substanciais do corpo, teoria expressamente rejeitada pelo
concilio de Viena em 1312. Franciscano foi também Raimundo Lulo (+ 1316) que, com a sua Ars
generalis et ultima (1308) quis constituir uma espécie de mecânica de idéias que permitisse
calcular artificialmente todas as suas possíveis combinações, tentativa retomada por Leibniz
na sua Ars combinatoria.

b) Duns Escoto

O fundador da mais recente escola franciscana é Duns Escoto (1266-1308). Pertence


indubitavelmente aos primeiros espíritos da escolástica, embora seja algo excessivo dizer-se
que criou uma nova síntese. Mas em toda parte é um espírito adiantado. Suas idéias são mais
agudas, suas distinções mais exatas, suas provas mais coerentes, sua problemática mais rica
que até então. Quem quiser filosofar com Tomás faria bem, por ocasião de cada questão,
retomar os pensamentos de Escoto e explorá-los. Cabeça crítica, bem mereceu o cognome de
doctor subtilis. Não critica porém por criticar, mas sempre procura, criticando, elucidar melhor
as verdades já estabelecidas. De orientação fundamentalmente agostiniana, conhece ainda
Aristóteles muito bem, mas sem aderir a ele. O seu esforço é para ser um mediador entre as
oposições do agostinismo e do aristotelismo. Sabe entender-se com independência
relativamente à tradição científica, sobretudo com Tomás.

Vida e Obras

Escoto foi Professor em Oxônia, Cambridge e Paris. Em 1308 foi chamado para Colônia onde
morreu com 42 anos de idade. O volume de sua obra literária é espantoso dada a curteza da
sua vida. Os mais importantes dos seus escritos são: as Quaestiones subtilissimas in
metaphysicam Aristotelis (autênticos só os primeiros nove livros); Quaestiones ao De anima- de
Aristóteles (provavelmente autêntico); o Tractatus de primo principio (edição crítica de M.
Müller, 1941); Opus Oxoniense; Reportata Parisiensia; Quodlibeta. Nova edição crítica das obras
de Duns Escoto sob a direção de P. C. Balic, em curso de publicação (1950 ss.)

Bibliografia

E. Longpré, La philosophie de B. J. Duns Scotus (1942). R. Messner, Schauendes und begriffliches


Erkennen Duns Scotus (1942). E. Gilson, Jean Duns Scot (1952). Schäfer O., Bibtiographia de Vita
Operibus et Doctrina Joh. D. S. Saéc. XIX — XX (1955).

Vamos expor as idéias fundamentais com as quais DUNS ESCOTO enriqueceu e desenvolveu a
problemática do seu tempo.

α) Saber e crer, — A orientação agostiniaua revela-se logo em Duns Escoto se lhe


observarmos a posição relativamente

à problemática tradicional, no atinente à ciência e à crença. O conhecimento filosófico de


Deus se lhe limita à existência; e as mais importantes elucidações a respeito dele pertencem à
fé. O objeto da metafísica não é Deus, como o pensava Averróis, mas o ser como tal, conforme
o tinha dito Avicena. A ciência certa é só a que se funda na percepção sensível. O
conhecimento das causas supra-sensíveis nos escapa; são-nos acessíveis por argumentos
indiretos, sempre débeis e muito gerais. Por isso um conhecimento adequado da essência
divina p. ex., escapa à razão natural. Dizemos, certo, que Deus é o ser supremo, primeiro e
infinito; mas esses são sempre "conceitos confusos". Na realidade Deus é ainda onipotente,
imenso, onipresente, verdadeiro, justo, misericordioso, onisciente. Mas tudo isto só podemos
sabê-lo pela fé e a teologia. Pelo contrário, é possível uma "metafísica cristã". Esta realiza e
examina filosòficamente a fundo as verdades sobre Deus e a imortalidade, depois de nos
terem sido reveladas pela fé, conforme já Anselmo o tinha feito. É isso mesmo que Escoto
agora pretende fazer no seu Tractatus de primo principio. O quanto Escoto delimita o domínio
da razão natural em matéria de metafísica, particularmente o vemos pela sua posição em face
da lei moral natural. Enquanto Tomás lhe considera todo o conteúdo como racionalmente
compreensível e demonstrável, Escoto afirma que isso é possível só quanto às disposições dos
três primeiros mandamentos do Decálogo, mas não quanto aos outros. Assim, p. ex.,
podíamos conceber uma ordem do mundo onde fosse lícito o homicídio, a poligamia e não
existisse nenhuma propriedade privada. Tomás considerava todos os mandamentos do
Decálogo, por causa da sua necessidade, racional, como imutáveis; Escoto considerava tais só
os três primeiros, porque a sua alteração implicaria numa contradição interna, o que não se dá
com os outros. Por isso estes últimos preceitos morais são disposições dependentes da
vontade divina e não têm, como para Tomás, nenhum conteúdo racional. Escoto não é tão
crente na razão; espírito crítico, torna mais estreitas as fronteiras da razão. Talvez também
quisesse assim encerrar em apertados limites as pretensões filosóficas totalizantes dos
averroístas.

β) Primado da vontade. — Compreendemos agora como Escoto chegou à doutrina do primado


da vontade. Mas com isso não quis ceder a um irracionalismo, nem afirmar que a vontade
pura, por si mesma e só, já possa ser prática. Também Escoto vê na vontade em si uma
"faculdade cega", como sempre diz Tomás; e sabe que só pode ser querido o fim previamente
proposto pelo intelecto. Mas Escoto atribui à vontade humana maior valor que ao
conhecimento, porque o amor nos une mais intimamente com Deus do que a fé, e isso se vê
logo do fato de ser o ódio a Deus pior que a ignorância dele. Demais, a vontade deve ser livre
em todas as circunstâncias. Segundo Esgoto, nada pode determiná-la, mesmo o supremo
bem. Só ela ê a causa das suas ações. A singular valorização da vontade, característica do
escotismo, também se transfere para Deus. Assim, é a vontade divina a que positivamente cria
a multidão das idéias particulares, de acordo com as (piais Deus formou o mundo, Se Deus
conhece as cousas nas suas essências próprias, é que ele encerra em si de toda a eternidade os
modelos delas. Mas elas não são produzidas arbitrariamente, como não o são as leis morais
positivas, pois a vontade divina cria o que a sabedoria divina preconcebeu. E também aqui, de
novo, a possibilidade ou não de uma idéia é a essência de Deus quem a decide e isto sob a
égide do princípio de contradição. Também Escoto introduz no seu sistema o platonismo
cristão. O seu pensamento faz eco ao αποβλετειν προς τι (as Idéias com que Platão
estereotipicamente explica a criação do mundo pelo demiurgo) tão claramente como em
Agostinho, Tomás ou Boaventura.
γ) Individuação. — Conexa com esta valorização da vontade e a sua, em cada caso, decisão
positiva, é a posição de Escoto relativamente ao problema da individuação. Também o
individual é uma entidade positiva e tem como tal uma haecceitas. O conhecimento do
individual é o perfeitíssimo dos conhecimentos. Assim, em face do primado do universal em
Platão, Aristóteles e Tomás, se afirma uma nova concepção que fará escola e ainda mais se
fortalecerá com o aproximar-se dos tempos modernos. Embora o termo haecceitas somente
formule o problema, sem o resolver, já nele se manifesta tipicamente e pela primeira vez o que
virá a ser uma afirmação capital na filosofia moderna — o individualismo.

δ) O conhecimento. — Escoto é conseqüente consigo mesmo, na sua teoria do conhecimento,


quando admite como cognoscível na sua totalidade as cousas concretas individuais. Não há
nenhum resíduo irracional, nem nenhuma necessidade de nos aproximarmos do individual,
passando pelo desvio do universal. Numa intuição intelectual-sensível captamos
imediatamente a cousa existente. Mas o conhecimento não se limita só a isso; também Escoto
sobe aos conceitos universais. Estes são abstraídos e, de novo, é o intelecto agente o que faz
essa operação. Mas ensina ele, que a natura communis é um meio termo entre o individual e o
universal. É só por esta que apreendemos a species intelligilis, a idéia universal, de que deve
servir-se todo conhecimento científico. A atividade do intellectus agens no processo cognitivo
Escoto particularmente o realça. Em face dele a intuição é causa simplesmente parcial; mas
ele é ex se causa integra factiva obiecti in intellectu possibili, A sua função consiste em
estabelecer uma certa e constante relação entre os nossos modos de conhecer e o objeto do
conhecimento. E assim Escoto assinala a lei própria do conhecimento humano, melhor que
Tomás, que também aceita o princípio — tudo o, conhecido o é ao modo do conheceu te. O
aspecto subjetivo "do conhecimento vai ainda mais longe. Para Escoto a verdade já não é,
conforme à. ingênua teoria da imagem, simplesmente uma adequação; mas "é verdade o que
é comensurado com a sua proporção". Isto manifesta clara a sua visão crítica. Escoto também
sabe que a experiência sensível enuncia somente juízos de fato. Mas os princípios só podem
ser conhecidos pelo intelecto e sua capacidade apreensiva de relações, mesmo quando
interpretamos erroneamente os dados da experiência sensível, pois os sentidos não exercem
nenhuma causalidade eficiente sobre o intelecto (intellectus non habet sensus pro causa, sed
tantum pro occasione). Quando Escoto assim o diz e quando, com o auxílio dos princípios do
intelecto, decide em última instância sobre a verdade e o erro dos nossos juízos, aqui
reaparece — como, demais disso, na doutrina da natureza comum, que não passa de um
universal disfarçado — o velho conceito do ειδοζ. E assim em Escoto a relação entre a
sensibilidade e o intelecto fica tão obscura como na escolástica coeva. Só a filosofia inglesa
contemporânea é que tomou a sério a questão da sensibilidade. Mas já vemos por Escoto, e
ainda mais por Ockham, o aproximar-se lento e vagaroso a essa evolução, mas enfim o
aproximar-se. E estas observações nos fazem conhecer como o pensamento moderno é uma
continuação do medieval e não surgiu repentinamente, como Minerva da cabeça de Zeus,
novidade totalmente nova e diversa.

ε) Conceito unívoco do ser. — Escoto fez falar muito de si pela sua doutrina da universalidade
do conceito de ser, a propósito das predicações que fazemos a Deus. Não quer com isso
estabelecer nenhumas categorias de sentido unívoco atribuível a Deus e ao mundo ao mesmo
tempo. Neste ponto segue a velha teoria da predicação analógica. Mas àquele ser
generalíssimo manifesto em tudo quanto existe, seja o que for que conheçamos e a que
façamos predicações, embora as cousas se distingam umas das outras, deve corresponder um
nome e um conceito próprios, dado que há um sentido quando se fala do ser. Em toda
analogia deve sempre haver algo de comum e de igual. É este um pensamento que os antigos
não exprimiram assim. Esse ser generalíssimo é o maxime scibile e, como tal, para Escoto
objeto da metafísica. É um transcendental, mais determinado pelos atributos de infinito–
finito, necessário-possível e semelhantes modalidades. Nestas modalidades entram as
distinções que, antes de Escoto, se faziam mediante os conceitos de ser superessencial, por
participação, necessário e contingente. Assim se salva a existência da problemática e ao
mesmo tempo da noção de analogia. Pois, uma comparação só é possível com um ser comum
e já conhecido, seja esse uma idéia ou um ser modalmente conjugarei de espécie mais
universal, o que também significa o mesmo.

ξ) Provas de Deus. — Toda a agudeza do seu espírito Escoto a aplicou ao problema das provas
de Deus. Desde cedo rejeita a prova aristotélica do movimento, por ter o princípio do
movimento muitas exceções. Mas aceita a prova tirada da causa eficiente, a da finalidade e a
dos graus de perfeição. A explicação filosófica do conceito de causa, em geral e do princípio de
causalidade em particular, e da impossibilidade de um regressus in infinitum, que Escoto aqui
empreende, devia incluir-se em qualquer exposição sistemática das provas de Deus. (Para
mais minúcias cf. a penetrante análise em Gilson-Bóhner). Neste conjunto também Escoto
retoma a prova anselmiana, ampliando-a pela prova da possibilidade da idéia de um ser
infinito e é assim precursor do pensamento de Leibniz.

c) Escola escotista

Escoto exerceu uma influência nos séculos seguintes. Contam-se entre os seus discípulos
Antônio Andreae (+ 1320), o autor da Expositio in Metaphysicam por muito tempo atribuída a
Escoto; Francisco de Mayronis (+ 1325); Gualtério Burleu (+ após 1343); Tomás Bradwardine (+
1349), típico para a tradição matemática oxoniense; Pedro Tartareto, em 1490 Reitor da
Universidade Parisiense; Francisco Liqueto (+ 1520); Maurício a Portu (+ 1520) etc.

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diferença da escola antiga para a actual principais representantes da patrística escola escotista
escola antiga e escola moderna escola franciscana filosofia o que tinha nas escolas antogas dois
maiores representantes da patristica doutrinas franciscanas

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