Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Reflex 1
Reflex 1
RESUMO: O presente artigo tem como objetivo analisar as modificações trazidas pela Lei nº 13.467,
de 13 de julho de 2017, no que dispõe acerca dos direitos trabalhistas de mulheres grávidas, lactantes e, também,
do nascituro, decorrente de um ambiente de trabalho insalubre, com ênfase na análise do artigo 394-A da
supracitada Lei. Esse artigo busca por um fundamento que possa conciliar o direito a saúde da trabalhadora e do
feto e a não promoção de situações de discriminação da mulher em locais com atividades insalubres, o que pode
afetar a sua empregabilidade, principalmente quando se tratar de mulher em idade reprodutiva. Foi feita uma
análise evolutiva do Direito do Trabalho, com base em estudos de renomados doutrinadores. Analisou-se alguns
conceitos chaves como o que é a discriminação, o que é insalubridade, os direitos do nascituro e de que forma o
Estado tem tentado conciliar as garantias de proteção da mulher no trabalho e a crescente mercantilização do
trabalho humano. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e bibliográfica, realizada por intermédio do método
dialético.
Palavras-chave: trabalho insalubre – grávidas – lactantes – nascituro.
1 Introdução:
O Direito do Trabalho sempre caminhou a passos curtos para a concretização dos Direitos
do Trabalho, pois além de garantir a valorização do trabalho, deve o Estado garantir a livre
iniciativa. O presente artigo analisou, através de uma perspectiva histórica a evolução do Direito
do Trabalho e a consolidação dos direitos das mulheres, até a conquista dos direitos das
gestantes e lactantes no direito brasileiro. O estudo se deu em decorrência das modificações
advindas das alterações decorrentes da Lei nº 13.467/2017 e a atenuação dos direitos
conquistados pelas mulheres. Hoje existem Projetos de Lei em discussão no Parlamento que
buscam retomar as garantias anteriores a nova legislação, logo, percebe-se que o assunto se
mostra atual e que ainda há muito o que ser discutido. A pesquisa se realizou por meios
bibliográficos, para ser exato, através da doutrina nacional, foram analisados os estudos de
autores de grande renome no Direito brasileiro, como Mauricio Godinho, Carlos T. M. Romar,
1
Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG – Ponta Grossa – Brasil
Douglas.ferreira12@hotmail.com
1
Carlos Roberto Gonçalves, entre outros. Também foram analisados artigos científicos, texto
críticos selecionados de sítios jurídicos. Foi ainda feita ampla análise legislativa.
2 O Direito do Trabalho:
São sujeitos das relações de trabalho o empregado e o empregador, que podem também
se relacionar por meio de grupos organizados ou de órgão de representação.
2
Romar, Carla Teresa Martins – Direito do trabalho – 5. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018. (Coleção
esquematizado®) – Livro digital (E-pub – Produção de Guilherme Henrique Martins Salvador), p. 36.
2
f) é direito de transição e de transação, isto é, busca a obtenção da paz social, pelo
advento de uma sociedade menos injusta socialmente – é o ramo do Direito que melhor
expressa o ideal de justiça social;
g) é um direito autônomo. (ROMAR, 2018)
FUNÇÃO SOCIAL — é a que estabelece que tal ramo jurídico é o meio de realização
de valores sociais, pois visa a preservação da dignidade humana do trabalhador,
considerada como valor absoluto e universal (justiça social);
FUNÇÃO ECONÔMICA — segundo tal função, a concessão de vantagens
econômicas ao trabalhador é necessária para que possa ter meios de subsistência para
si e para sua família, mantendo -se o equilíbrio econômico na sociedade. O Direito do
3
Delgado, Mauricio Godinho – Curso de direito do trabalho — 16. ed. rev. e ampl..— São Paulo : LTr, 2017,
p. 55.
3
Trabalho tem por função, portanto, estabelecer os meios necessários para evitar a
desestabilização econômica do sistema;
FUNÇÃO TUTELAR — o Direito do Trabalho protege o trabalhador contra os
abusos do poder econômico e contra a exploração. Esta função, que fundamenta o
próprio surgimento do Direito do Trabalho, é cumprida por meio da elaboração de
normas jurídicas de tutela do trabalhador e restritivas da autonomia individual, seja
pelo próprio Estado, por meio da elaboração de leis, seja pelo poder de representação
concedido aos sindicatos. Tal função visa diminuir o desequilíbrio existente entre as
partes da relação de trabalho;
FUNÇÃO INTEGRADORA OU DE COORDENAÇÃO — por essa função, o Direito
do Trabalho deve integrar e coordenar os interesses sociais com os interesses
econômicos, ou seja, sua finalidade protetora deve combinar com a coordenação dos
interesses do capital e do trabalho;
FUNÇÃO CONSERVADORA OU OPRESSORA DO ESTADO — o Direito do
Trabalho é expressão da força e da opressão do Estado, que se utiliza das leis para
ofuscar e sufocar os movimentos operários e para restringir a autonomia privada
coletiva, impedindo ou dificultando as reivindicações dos trabalhadores.4
É possível concluir que o princípio inspira a criação da norma, ou seja, tem a função
de instruir o legislador ou outro agente sobre os seus motivos.
4
Delgado, Mauricio Godinho – Curso de direito do trabalho — 16. ed. rev. e ampl..— São Paulo : LTr, 2017,
p. 50.
5
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p 37.
4
“Princípio traduz, de maneira geral, a noção de proposições fundamentais que se
formam na consciência das pessoas e grupos sociais, a partir de certa realidade, e que,
após formadas, direcionam-se à compreensão, reprodução ou recriação dessa
realidade”.6
Assim, é inegável que todas as normas trabalhistas devem sempre ter por base o
respeito à dignidade humana do trabalhador, além de visar os valores sociais do trabalho. No
mesmo sentido, a regra insculpida no art. 193 da Carta Magna, segundo a qual “a ordem social
tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais”.
6
Delgado, Mauricio Godinho – Curso de direito do trabalho — 16. ed. rev. e ampl..— São Paulo : LTr, 2017,
p. 202.
5
Em relação à não discriminação em matéria trabalhista, o art. 7º da Constituição
Federal proíbe a diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil (inciso XXX), proíbe qualquer discriminação no
tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência (inciso XXXI)
e proíbe a distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais
respectivos (inciso XXXII).7
7
Romar, Carla Teresa Martins – Direito do trabalho – 5. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018. (Coleção
esquematizado®) – Livro digital (E-pub – Produção de Guilherme Henrique Martins Salvador), p. 62 e 63.
8
PLÁ RODRIGUEZ, Américo. Princípios de direito do trabalho, p. 352.
6
Se apoiando na esplendida pesquisa que fez para a obra “Curso de Direito do Trabalho”
de Mauricio Godinho, buscarei fazer uma síntese da evolução histórica do Direito no Brasil.
No Brasil, a mulher tinha uma vida enclausurada no lar. Este isolamento existiu
durante o Império. Neste período apenas algumas mulheres das classes menos favorecidas
trabalhavam com rendas, bordados, costura e doces. As indústrias ainda não eram realidade no
país e por isso não era solicitada a mão de obra. Para o Estado só se falava em trabalho feminino
para condená-lo.
Como marco inicial, e que deu os primeiros pressupostos para a formação desse ramo
jurídico, Godinho destaca a Lei Aurea, que mesmo sem ter qualquer caráter justrabalhista,
estimulou a incorporação pela prática social da fórmula então revolucionária de utilização da
força de trabalho: a relação de emprego.
9
Delgado, Mauricio Godinho – Curso de direito do trabalho — 16. ed. rev. e ampl..— São Paulo : LTr, 2017,
p. 114.
7
Nacional de Saúde Pública (Decreto nº 16.300, de 21 de dezembro de 1.923), facultava às
mulheres, empregadas em estabelecimentos industriais e comerciais, descanso de trinta dias
antes e outros trinta dias mais após o parto.
10
Delgado, Mauricio Godinho – Curso de direito do trabalho — 16. ed. rev. e ampl.— São Paulo : LTr, 2017,
p. 119.
8
Trabalho no País: a da superação democrática das linhas centrais do antigo modelo corporativo
de décadas atrás.
Desde sua entrada em vigor, a CLT sofreu inúmeras alterações, inclusive com a
revogação de diversos dispositivos a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988,
mas a sua base original continuou a mesma. A despeito das críticas que sempre foram feitas à
9
CLT, principalmente aquelas que se referiam ao seu caráter intervencionista, não há como negar
sua importância única para o desenvolvimento do Direito do Trabalho no Brasil.
O antigo texto da CLT previa proteção integral da mulher gestante e lactante com
relação a quaisquer atividades insalubres, fossem elas de qualquer grau. A legislação previa que
a mulher fosse afastada das atividades insalubres e realocada para exercer atividades em locais
salubres. Isso se devia ao caráter essencialmente protecionista e intervencionista do Estado com
relação ao Direito do Trabalho.
Art. 394-A. Sem prejuízo de sua remuneração, nesta incluído o valor do adicional de
insalubridade, a empregada deverá ser afastada de:
I - atividades consideradas insalubres em grau máximo, enquanto durar a gestação;
II - atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo, quando apresentar
atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o
afastamento durante a gestação;
11
Romar, Carla Teresa Martins – Direito do trabalho – 5. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018. (Coleção
esquematizado®) – Livro digital (E-pub – Produção de Guilherme Henrique Martins Salvador), p. 47.
10
III - atividades consideradas insalubres em qualquer grau, quando apresentar atestado
de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento
durante a lactação.
§ 1º (VETADO)
§ 2º Cabe à empresa pagar o adicional de insalubridade à gestante ou à lactante,
efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição
Federal, por ocasião do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de
salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física
que lhe preste serviço.
§ 3º Quando não for possível que a gestante ou a lactante afastada nos termos do caput
deste artigo exerça suas atividades em local salubre na empresa, a hipótese será
considerada como gravidez de risco e ensejará a percepção de salário-maternidade,
nos termos da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, durante todo o período de
afastamento.
O objetivo do artigo 394-A da CLT com a redação anterior foi proteger a gestante e
lactante, o feto e a criança nos períodos de gestação e lactação.
12
MELO, Raimundo Simão de. Reforma erra ao permitir atuação de grávida e lactante em local insalubre.
In: Consultor Jurídico, 2017.
11
3.2 A discriminação da mulher no local de trabalho com enfoque na gravidez:
A nova Lei traz à tona uma questão muito preocupante para o Direito do Trabalho, a
discriminação da mulher no local de trabalho.
Amanda Morais Silva, em seu trabalho em conclusão de curso citando Marta Ibanez
Pacual (apud GOSDAL, Op. Cit., p. 168/169):
“Esclarece ainda que o estado civil e a presença de filhos são fatores apontados como
tendo influencia diversa segundo o gênero, principalmente a presença de filhos que
interfere na inserção laboral da mulher, pelo fato da responsabilidade familiar
feminina, serem maior do que a dos homens. Já para os homens, a presença de família
e filhos é considerada positivamente, por ser apontado como mais maduro, mais
responsável e compromissado com o trabalho.” 13
O Direito do Trabalho batalha a muito tempo para evitar a não promoção de situações
de discriminação da mulher em locais de trabalho e, ao mesmo tempo, busca uma melhor forma
de conciliar os direitos protecionistas à empregabilidade da mulher. Isso se acentua com o
enfoque na gestação e o local de trabalho insalubre.
Segundo Carla T. M. Romar, “considera-se trabalho insalubre a atividade que pode abalar a saúde
do trabalhador de forma grave, ocasionando doenças. A insalubridade diz respeito, portanto, a um risco à saúde
do trabalhador. ” (ROMAR, p. 740).
13
SILVA, Amanda De Moraes. Discriminação da mulher no ambiente de trabalho. Universidade tuiuti do
paraná, 2017
12
“Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade
do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.”
Desse modo, para a caracterização de uma atividade como insalubre, deve -se levar
em conta a natureza do agente, as condições ou métodos de trabalho, e estes devem expor o
empregado a situação de trabalho agressiva à sua saúde acima dos limites de tolerância ao
agente insalubre, fixados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.14
5 Os direitos do nascituro:
Utilizando das palavras de Silvio Rodrigues, Gonçalves cita que, a respeito dos direitos
do nascituro:
“A lei não lhe concede personalidade, a qual só lhe será conferida se nascer com vida.
Mas, como provavelmente nascerá com vida, O ORDENAMENTO JURÍDICO
DESDE LOGO PRESERVA SEUS INTERESSES FUTUROS, TOMANDO
MEDIDAS PARA SALVAGUARDAR OS DIREITOS que, com muita
probabilidade, em breve serão seus”.15
Há para o feto uma expectativa de vida humana, uma pessoa em formação. A lei não
pode ignorá-lo e por isso lhe salvaguarda os eventuais direitos, principalmente os seus direitos
relativos a conservação da sua saúde.
Há muita discussão com relação a personalidade jurídica do nascituro, mas não quanto
a salvaguardo de eventuais direitos. Logo, mostra-se evidente que o Estado deve proteger tais
direitos do feto ainda não concebido.
14
Romar, Carla Teresa Martins – Direito do trabalho – 5. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018. (Coleção
esquematizado®) – Livro digital (E-pub – Produção de Guilherme Henrique Martins Salvador), p. 741.
15
Gonçalves, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, volume 1 : parte geral – 15. ed. – São Paulo:
Saraiva, 2017, p. 103.
13
Após muita discussão e relevantes críticas com relação ao texto que trouxe a Lei nº
13.467/2017, devido a atenuação da possibilidade das gestantes e lactantes trabalharem em
locais insalubres, se criou a Medida Provisória nº 808, de 14 de novembro de 2017, para ajustar
estes pontos da reforma trabalhista.
Nota-se que com o acolhimento da MP, demonstra-se uma inversão quanto ao fato da
obrigatoriedade de se trabalhar em locais de trabalho com grau de insalubridade médio e
mínimo, uma vez que, mesmo com a possibilidade da mulher grávida ou lactante trabalhar em
locais insalubres, a possibilidade limita-se a aprovação médica, por meio de atestado.
14
“Sabidamente, são muitas, senão a maioria, as trabalhadoras de baixa renda e de pouca
escolaridade que, ante a possibilidade de perda da remuneração a título de adicional
de insalubridade, deixarão de procurar um médico para continuarem trabalhando em
condições insalubres, comprometendo não só a sua saúde, mas, também, a saúde dos
nascituros e dos recém-nascidos”.16
7 Conclusão:
Como se alega em diversas propostas que visam a alteração da nova Lei, se pode
afirmar, que a referida proposta do governo trouxe um ataque sem precedentes ao trabalho no
Brasil. Direitos conquistados ao longo de mais de um século foram alterados sob a alegação da
modernização das relações do trabalho.
16
MELO, Raimundo Simão de. Reforma erra ao permitir atuação de grávida e lactante em local insalubre.
In: Consultor Jurídico, 2017.
15
Uma das funções do Direito do Trabalho é a FUNÇÃO SOCIAL, que estabelece que
tal ramo jurídico é o meio de realização de valores sociais, pois visa a preservação da dignidade
humana do trabalhador, considerada como valor absoluto e universal. Retirar garantias de
proteção, não só da mulher gestante ou lactante, mas também do nascituro, demonstra-se
totalmente contrário à está função. A dignidade humana da mulher também é preservada quando
o Estado, por meio de seu caráter protecionista, impõe e garante regras que viabilizem a
isonomia do trabalho entre o homem e a mulher, não deixando que a qualidade de vida tanto da
mulher, quando do nascituro ou do recém-nascido que está sendo amamentado, seja alvo de
precarização apenas para atender aos interesses do mercado. Afinal, além da livre iniciativa
(inc. IV), dentre os princípios fundamentais expressos no artigo 1º da Constituição da
República, estão a dignidade da pessoa humana (inc. III) e os valores sociais do trabalho (IV).
Estão ainda numeradas no artigo 3º, da CR, como objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil a construção de uma sociedade justa e solidária (inc. I), reduzir as
desigualdades sociais (inc. III) e promover o bem de todos, sem preconceitos de sexo (inc. IV).
Vale ainda ressaltar que o Brasil, por meio do Decreto nº 4.377, de 13 de setembro de
2002, promulgou a “Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação
contra a Mulher, de 1979”, salientando o prescrito no artigo 3°:
“Os Estados Partes tomarão, em todas as esferas e, em particular, nas esferas política,
social, econômica e cultural, todas as medidas apropriadas, inclusive de caráter
legislativo, para assegurar o pleno desenvolvimento e progresso da mulher, com o
objetivo de garantir-lhe o exercício e gozo dos direitos humanos e liberdades
fundamentais em igualdade de condições com o homem”.
Durante séculos lutou-se por direitos em relação ao trabalho, mais recentemente, pelos
direitos trabalhistas das mulheres. O Estado como órgão garantidor da defesa dos interesses
públicos tem o dever de proteger esses interesses. Não preservar por esses direitos já
conquistados seria um enorme retrocesso para a humanidade e um ataque sem precedentes ao
trabalho no Brasil. Direitos conquistados ao longo de mais de um século foram alterados sob a
alegação da modernização das relações do trabalho.
16
“Aprovada no Congresso Nacional, a reforma é considerada fundamental pelo
governo para "flexibilizar e modernizar" as leis trabalhistas, alegando tal inovação
necessária para incentivar a criação de empregos. Ora, vagas de emprego são criadas
com aumento de investimentos e consumo e não com precarização do trabalho”.
Referências:
17
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv808impressao.htm>. Acesso
em: 27 nov. 2018.
CALIL, Léa Elisa Silingowschi. Direito do trabalho da mulher: ontem e hoje. In:
Âmbito Jurídico, Rio Grande, X, n. 40, abr. 2007. Disponível em: <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1765>. Acesso em:
27 nov. 2018.
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho — 16. ed. rev. e ampl.
— São Paulo: LTr, 2017.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, volume 1: parte geral – 15.
ed. – São Paulo: Saraiva, 2017 – Livro digital (E-pub – Produção de Guilherme Henrique
Martins Salvador).
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003
ROMAR, Carla Teresa Martins. Direito do trabalho – 5. ed. – São Paulo: Saraiva
Educação, 2018. (Coleção esquematizado®) – Livro digital (E-pub – Produção de Guilherme
Henrique Martins Salvador).
19