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PLANO DE AULA DE

VIOLÃO EM GRUPO

ARACAJU
2019
Apresentação

O projeto Arte Musical – “Violão Para Todos” visa oportunizar práticas musicais
significativas a comunidade em geral. Em um total de oito semestres, procura,
tendo o violão como foco, desenvolver a capacidade de instrumentista/
acompanhante dos alunos. Para isso, aspectos como técnica, percepção e
criação são trazidos à baila, praticados e discutidos com os participantes.
Nesse contexto a prática com e no instrumento é fundamental e ocupa mais de
noventa por cento do tempo das aulas. O grande problema no ensino do violão
consiste, principalmente, na sistemática que, até o momento, vem colocar
como objetivo a formação de grandes instrumentistas no menor espaço de
tempo possível. Tenho notado, através da experiência de alguns anos
dedicados à música, tanto no ensino quanto nos shows, que poucos
profissionais dedicam-se realmente a revelar os mistérios desse instrumento
perante seus alunos.

Eis alguns fatores que podem dificultar o ensino do violão:

 Medo de vir os alunos tocando bem – isto é, a famosa


acomodação do professor, que teve “problemas” durante o seu
aprendizado, e tem como objetivo formar alunos com suas
mesmas dúvidas;
 Pouco conhecimento teórico-prático – resultante da falta de
interesse em desenvolver o seu verdadeiro potencial, que com
certeza seria muito maior, se houvesse um pouco de boa
vontade e interesse em aprender e se atualizar.
 Falta um método de ensino – muitas vezes as informações são
transmitidas de forma empírica, sem o objetivo de esclarecer as
dificuldades de cada um de uma forma lógica e didática.
Justificativa

O Projeto Arte Musical – Violão para Todos constitui uma excelente chance
de levar o ensino do violão às pessoas que ainda não tiveram oportunidade de
estudar em escola, seja pública ou privada, de acordo com a Lei nº
11.769/2008 (Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do
ensino da música na educação básica), especialmente devido à falta de
professores qualificados. A realização de trabalhos artísticos de qualidade, com
participação ativa dos alunos e diálogo com outras áreas do conhecimento,
constitui uma rica aprendizagem, permitindo conhecer manifestações culturais
e épocas histórias através da prática.
As aulas de instrumentos musicais, historicamente, têm se baseado no mito do
herói romântico, em que um ser iluminado e escolhido pelos deuses enfrenta
sozinho, inimagináveis perigos e sai vitorioso de todos eles. Pessoas comuns,
ao presenciarem o desempenho de músicos virtuosos, normalmente têm esse
mito em mente. Nada mais natural, mesmo porque o artista também tem a
função social de alimentar os sonhos e desejos das pessoas, inclusive os seus.
Agora, o que não deixa de ser estranho é que esse mito seja perpetuado por
educadores. Nossa proposta não é a de encarar o músico como um artesão,
como na idade média. Porém, também não podemos tratá-lo como um
semideus, que alcança suas metas sem esforço e sacrifício. Da mesma forma,
não se pode desconsiderar, na formação do músico, aspectos como condição
social e econômica, incentivo e estrutura familiar, personalidade etc. Em sala
de aula, o professor deve adequar os conteúdos e práticas à realidade dos
alunos, mesmo em aulas individuais. Não se trata de nivelar o ensino por baixo,
mas possibilitar condições reais de aprendizado. Cabe ao educador o
estabelecimento de objetivos e metas compatíveis com o aluno. Assim, por
exemplo, para um estudante aplicado, que possua condições favoráveis de
desenvolver suas aptidões (bom nível econômico, incentivo dos parentes,
estrutura familiar equilibrada, boa saúde etc.), podem-se ter níveis altos de
exigência. Inclusive para satisfazer seus anseios. Em contrapartida, tratando-se
de um estudante considerado abaixo da média, que não possua as referidas
condições favoráveis para se desenvolver no instrumento, é óbvio que as
exigências devem ser menores. Aqui, não especificamos se tratar de aulas
individuais ou em grupo. Abordando as aulas tutoriais de instrumento, nas
quais o professor dedica-se exclusivamente a um aluno por vez, há uma maior
tranquilidade em estabelecer discriminações, no melhor sentido da palavra.
O planejamento parece-nos o primeiro passo. Cabe ao professor conhecer a
proposta do projeto e do espaço em que atuará. O perfil dos alunos e a
quantidade deles em cada turma. Cada aula deve ser pensada e estruturada
previamente em relação aos conteúdos, práticas, objetivos, metas e deve
sempre estar em conformidade com o projeto pedagógico, a fim de manter
unidade e coerência. Tratando-se de educação musical nas escolas, mais
especificamente de uma oficina de violão em grupo, o principal propósito seria
desenvolver a capacidade dos alunos de vivenciar música, ampliando e
aprofundando suas relações com ela, e não a formação do músico profissional.
As apresentações artísticas – ponto culminante do trabalho pedagógico –
reforçam a importância do Projeto para comunidade, compartilhando com todos
e demais interessados a riqueza de uma experiência artística legítima, onde é
possível conhecer de perto nossa história e identidade cultural.

Objetivos

O objetivo do curso é habilitar o aluno a entender os códigos elementares da


música popular - melodia e cifra (harmonia) - que juntamente com um
repertório direcionado capacitá-lo a ter um leque de “batidas” (ritmo) e
dedilhados para a interpretação de músicas. Além de fomentar e exercitar a
capacidade individual de cada aluno para que, daí em diante, ele possa criar
uma visão do mundo mais abrangente, menos rígida, porém criativa. Fazer
também que o aluno tenha prática de conjunto. Como também realizar
apresentações artísticas ao final do curso com participação ativa da
comunidade, em especial alunos. Como metas paralelas, destacam-se as
seguintes:
 Oferecer visibilidade ao trabalho pedagógico do projeto, com a realização
de eventos artísticos de qualidade;
 Integração da atividade artística no Projeto;
 Estimular a participação dos alunos nos ensaios, reconhecendo estes
como atividades a serem avaliadas;
 Aproximar a comunidade das atividades, acompanhando o trabalho
desenvolvido no período de apresentações artísticas.

Público Alvo

Como nosso público alvo é composto por jovens e adultos de variadas faixas
etárias, agrupados em turmas que variam entre dez a doze alunos, adotamos
alguns pressupostos consagrados do ensino coletivo de instrumento
(TOURINHO, 2008, p.1) em nossas práticas. São eles:
 Agrupamento por idade – os alunos têm entre nove e onze anos de
idade. Idades próximas favorecem a homogeneidade de gostos
musicais, bem como de costumes (comportamento, aspirações etc.);

 Disciplina do aluno – como nossa oficina não exige o estudo em casa,


pois vários participantes não possuem violão, o mínimo que exigimos do
aluno é sua presença em todas as aulas;

 Habilidade individual – apesar de as aulas serem em grupo, não se pode


descartar o conhecimento no instrumento que alguns alunos já
possuem. Assim, dois objetivos serão propostos por aula, um para os
indivíduos realmente iniciantes, e outro, mais elevado, para os iniciados;

 Autonomia e decisão – a escolha do repertório, levadas rítmicas, efeitos


alternativos de percussão e digitações serão decididos em grupo.

Metodologia

O educador irá olhar para cada aluno e suas necessidades considerando


expectativas e habilidades dos alunos adaptando métodos e conteúdos de
acordo com o público. Será um provocador que, por meio de atividades
sugeridas, instiga os alunos a criarem, refletirem, questionarem, solucionarem
problemas, por isso mesmo terá de estar sempre disposto a pesquisar,
diversificar, avaliar e adaptar suas ações conforme as necessidades da turma,
sempre preocupado em manter o interesse e a alegria. A sensibilização e a
socialização dos alunos levam ao resgate e à valorização da cultura; desse
modo, postura e gestos expressivos serão gradativamente refinados, abrindo
espaço para que, aos poucos, o aluno encontre o seu caminho de expressão.
As aulas seguirão um planejamento que se adapte à realidade dos alunos.
Esse planejamento não é feito somente para que os educadores tenham um
referencial a seguir, ele existe como tentativa de prever as variadas situações
que possam ocorrer em sala de aula. Aulas em grupo de 10 (dez) alunos, 2h
semanais em dois dias não consecutivos, sendo 1h/aula cada dia. As aulas
serão teóricas e práticas.

Recursos Materiais

Para se garantir o sucesso da Oficina de violão em grupo, o professor precisará


dos seguintes recursos:
 1 (uma) ampla e arejada sala de aula, preferencialmente a mesma em
todos os encontros.

 20 (vinte) cadeiras sem braço.

 1 (uma) mesa do professor.

 1 (um) quadro Branco ou cavalete flip-chart com quadro branco.

 2 (dois) marcadores para quadro branco.

 1 (um) apagador.

 1 (uma) tomada com energia elétrica.

 10 (dez) violões em bom estado (com cordas, sem ausência de peças


etc.)
Resultados Previstos

Espera-se do aluno ao final do curso o pensamento crítico-reflexivo, a


sensibilidade artística e o domínio técnico-musical que potencializem as
habilidades e aptidões indispensáveis à atuação profissional e sua capacidade
transformadora na sociedade. Espera-se que esteja apto a adequar-se ao
mercado de trabalho existente e a identificar novas possibilidades de atuação.
Além disso, são desejadas habilidades de organização coletiva, de colaboração
e de respeito à diversidade de identidades culturais, como forma de construção
do conhecimento e consolidação de um paradigma ético.
Além das apresentações artísticas a serem realizadas temos alguns pontos
específicos que esperamos dos alunos ao concluírem os módulos e assim o
aluno consiga:

 Trabalhar em grupo;

 Atuar como acompanhante;

 Atuar como solista;

 Extrair sonoridades alternativas do violão;

 Perceber mudanças harmônicas simples e dinâmicas, bem como,


minimamente, a instrumentação presente na música exposta
(instrumento solo, acompanhamento harmônico e rítmico).

 Desenvolver o respeito pelo outro, dentro do grupo, bem como a


importância de si mesmo. Da mesma forma, ter humildade para
desempenhar papéis secundários para o público (acompanhante), mas
igualmente importantes dentro do grupo.

 Executar os acordes de ré maior e menor, mi maior e menor, lá maior e


menor, dó maior.

 Executar levadas rítmicas simples de acompanhamento.

 Atuar como solista é um objetivo proposto apenas aos que já entraram


no projeto com algumas habilidades desenvolvidas, como a capacidade
de executar harmonicamente alguns acordes e senso rítmico
desenvolvido. A nosso ver, não se pode nivelar o grupo por baixo.
Capacidades heterogêneas têm que ter objetivos diferenciados.

 Abordar o instrumento não apenas como instrumento harmônico e


melódico, mas também como percussivo.

 Perceber a quantidade de acordes de um trecho musical, o instrumento


solista, a base que o acompanha, variações sensíveis de dinâmica
(dinâmicas contrastantes), quando houver.

Avaliação

A ação de avaliar não é um momento distinto da ação de ensinar. É uma das


dimensões que constituem o próprio processo de ensinar. Esse processo
acontece independentemente de uma ação formal nesse sentido. O aluno pode
ser avaliado quando questionado, ao ter suas tarefas verificadas, quando o
professor propõe uma linha de exercícios cotidianos, etc. Ao avaliar, o
professor elabora um julgamento a respeito da atuação e/ou o trabalho do
aluno. A avaliação, porém, vai além do ato de julgar a qualidade do
desempenho do aluno, é uma ferramenta primordial para a elaboração da
seqüência de planejamentos vindouros.
Devemos ter em mente, nesse processo de avaliação, a preocupação em criar
mecanismos que informem aos alunos suas conquistas e dificuldades,
entendendo esse processo como uma ferramenta importante para o seu
desenvolvimento musical.

Critérios gerais de avaliação:


 Materiais
Nível 1- reconhece (explora) sonoridades; por exemplo, nível de intensidade,
grandes diferenças de altura, troca bem definida de colorido sonoro e texturas.
Nível 2 - identifica (controla) sons vocais e instrumentais específicos – como
tipo de instrumentos, timbres ou textura.
 Expressão
Nível 3 - (comunica) o caráter expressivo da música – atmosfera e gesto – ou
pode interpretar em palavras, imagens visuais ou movimento.
Nível 4 - analisa (produz) efeitos expressivos relativos a timbre, altura, duração,
andamento, intensidade, textura e silêncio.
 Forma
Nível 5 - percebe (demonstra) relações estruturais - o que é diferente ou
inesperado, se as mudanças são graduais ou súbitas.
Nível 6 – (faz) ou pode colocar a música em um contexto estilístico particular e
demonstra consciência dos aparatos idiomáticos e processos estilísticos.
 Valor
Nível 7 – revela evidência de compromisso pessoal por meio de um
engajamento mantido com determinadas obras, intérpretes e compositores.
Nível 8 – desenvolve sistematicamente (novos processos musicais) ideias
críticas e analíticas sobre música.
Esses critérios gerais serão o sustentáculo do processo de avaliação que será
realizado, lembrando que a faixa etária, a situação socioeconômica e a herança
cultural serão levados em conta nesse processo.

As avaliações serão feitas ao final de cada módulo.


CRONOGRAMA DO PLANO DE AULA

MÓDULO – I (48h)
1º Semestre
1.1 Apresentação do instrumento. No primeiro módulo o aluno conhecerá seu
instrumento fisicamente bem como suas características.
1.2 Afinação do instrumento e postura. Postura corporal correta, e a técnica
mais simples para afinar seu instrumento com ouvido e com afinador eletrônico.
1.3 Exercícios e independência. Primeiros exercícios básicos de mão direita
(dedilhado e palhetada quando o uso for de violão com cordas de aço) e mão
esquerda (aranha, alongamento ou até o 5º exercício) para desenvolver a
coordenação motora.
1.4 Ritmos: Quaternários simples - Curinga Aprendizado de música simples
com esse ritmo.
1.5 Acordes Maiores e menores. Formas básicas dos 14 acordes mais usados
1.6 Sequência completa das notas (Relógio Musical) e função das alterações
(sustenido e bemol)
1.7 Escala de Dó Maior usando as cordas soltas.
1.8 Incentivo à composição, criação livre e improviso do aluno no instrumento
Repertório: uma música com início, meio e fim escolhida em comum acordo
entre Professor e Aluno.

MÓDULO – II (48h)
2º Semestre
2.1 Figuras e Valores. Nomes, desenhos e números representativos.
2.2 Ritmos: dedilhado. Aprendizado de músicas simples com dedilhado como
uma bossa nova ou MPB.
2.3 Escala maior e menor (primeiras digitações). Aprende a digitar algumas
tonalidades das escalas.
2.4 Exercício de Técnica com uso Gradual de Metrônomo. Exercícios práticos.
2.5 Exercícios de Percepção Musical Escrita musical na pauta e tablatura.
Iniciar escrita e leitura na pauta e tablatura com solfejo.
2.6 Localização das notas no instrumento. Saber o nome de todas as notas no
braço do instrumento
2.7 Notas naturais nas três primeiras casas do instrumento
2.8 Escrita musical na pauta entendimento sobre compasso. Iniciar escrita de
exercícios na pauta com fórmulas básicas.
Repertório: Duas músicas com ritmos variados e um pequeno riff com solo
escolhidas em comum acordo entre Professor e Aluno.

MÓDULO – III (48h)


3º Semestre
3.1 Campo Harmônico Maior. Estruturas do campo harmônico e acordes.
3.2 Digitações da escala Maior. Digitações fechadas e abertas no braço do
instrumento.
3.3 Ritmos: Bossa nova e Blues. Aprendizado de músicas nos ritmos de bossa
nova e Blues.
3.4 Estudos em compasso simples. Aprendizado de escrita e interpretação dos
compassos simples.
3.5 Exercícios para palhetada. Exercícios para firmeza de palheta, postura e
velocidade.
3.6 Intervalos. Estuda os intervalos musicais, acidentes e escrita.
Repertório: 1- Blues Menor e Maior e 2 (duas) músicas escolhidas no início do
módulo. Execução obrigatória de duas músicas escolhida junto ao professor
no início do módulo e um Blues de 12 compassos.

MÓDULO – IV (48h)
4º Semestre
4.1 Acordes do Campo Harmônico Maior com as inversões. Acordes do campo
harmônicos com 1ª, 2ª e 3ª inversão.
4.2 Ritmos Brasileiros: Samba. Aprendizado de musicas no ritmo de Samba.
4.3 Modos Gregos e digitações. Iniciação aos Modos Gregos e funções.
4.4 Arpejos e técnicas de dedilhado e palheta. Arpejos maiores e menores com
técnicas de palheta e dedilhados.
4.5 Escalas Pentatônicas e aplicações. Escalas Pentatônicas (várias
digitações) e aplicação funcional.
Repertório: 3 (três) Músicas escolhidas no início do módulo. Execução
obrigatória de três músicas escolhida junto ao professor no início do módulo.

MÓDULO – V (48h)
5º Semestre
5.1 Ritmos: Funk e Rock. Aprendizado de músicas nos ritmos de Funk e Rock.
5.2 Campo Harmônico Menor Harmônico. (introdução) Estruturas do capo
harmônico e seus acordes.
5.3 Digitações e arpejos da escala Menor Harmônica. (Primeiras digitações) -
Arpejos da Escala Menor Melódica e suas digitações.
5.4 Modos da escala Menor Melódica. Interpretação dos modos da escala.
5.5 Estudos em compassos compostos. Aplicação de músicas com compassos
compostos. Repertório: 1 - 3 (três) Músicas simples escolhidas no início do
módulo. 2 - Solo: Transcrição de solo simples escolhido pelo professor.
Execução obrigatória de três músicas escolhida junto ao professor no início do
módulo e transcrição de solo.

MÓDULO – VI (48h)
6º Semestre
6.1 - Estudo e composição de frases para improvisação. Aprendizado em
composição e improvisação.
6.2 - Escala menor harmônica e modos. Estrutura do campo harmônico e
acordes com seus modos.
6.3 - Análise harmônica de músicas do repertório brasileiro. Análise tonal e
modal das músicas brasileiras.
6.4 – Ritmos: Hard Rock e Baião. Aprendizado de músicas nos ritmos de Hard
Rock e Baião.
6.5 – Sistema 5. Introdução ao estudo do sistema 5 (cinco formas diferentes de
formação do acorde).
Repertório: 1 - 4 Músicas escolhidas no início do módulo. 2 – Solo: Transcrição
de solo simples escolhido pelo professor. Execução obrigatória de quatro
músicas escolhida junto ao professor no início do módulo e transcrição do solo.
Análise harmônica, melódica e postural.

MÓDULO – VII (48h)


7º Semestre
7.1 - Ritmo: Aprimoramento ao Samba e Bossa Nova. Aprendizado de músicas
no ritmo Samba e Bossa Nova.
7.2 - Análise harmônica de músicas diversas. Analisar harmonicamente
músicas de vários estilos.
7.3 – Análise modal de músicas diversas. Analisar de forma modal músicas
escolhidas junto ao professor.
7.4 – Arpejos: Diminuto e aumentado. Shapes (formação do acorde ou arpejo)
de arpejos diminutos e aumentados.
Estudos:
1 – 2 (duas) Músicas escolhidas no início do módulo. 2 - solo: Transcrição de
solo inteiro escolhido pelo professor. Execução obrigatória de duas músicas
escolhidas no início do Módulo junto ao professor e solo completo de uma
música. Análise harmônica, melódica e postural.

MÓDULO – VIII (48h)


8º Semestre
Harmonia em bloco: "Chord Melody" (é o nome que se dá a execução da
melodia e do acompanhamento simultaneamente no violão) Introdução ao
Chord Melody junto ao sistema 5.
Sistema de Composição e arranjo. Iniciação na composição simétrica com
mapas e arranjos para outros instrumentos. Escalas: Diminuta, menor melódica
e tons inteiros. Aprendizado das escalas, diminuta, menos harmônica e tons
inteiro, assim como seus respectivos graus e intenções. Conhecimentos de
“Outside” (é um termo em inglês que se refere a notas atonais tocadas para
enriquecer ou “temperar” um solo. Essas notas, na maioria das vezes, acabam
sendo notas de passagem, mas também podem ser notas que apenas
provocam alterações nos acordes, com o objetivo de gerar dissonâncias não
previstas na harmonia original).
Repertório:
1 – 2 (duas) Músicas escolhidas no início do módulo. 2 - solo: Transcrição de
solo inteiro escolhido pelo professor. 3 – Composição: Criação de música
própria harmonia e melodia. Execução obrigatória de duas músicas escolhidas
junto ao professor no início do módulo, execução e transcrição de solo
completo e apresentação de composição própria. Análise harmônica, melódica,
postural e arranjo.

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