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CARTILHA

FINANCIAMENTO À MICRO E À
MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE
ENERGIA ELÉTRICA
CARTILHA

FINANCIAMENTO À MICRO E À
MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE
ENERGIA ELÉTRICA

Fortaleza
Banco do Nordeste
Julho de 2015
Presidente
MARCOS COSTA HOLANDA

Diretores
Diretor de Desenvolvimento Sustentável
FRANCISCO DAS CHAGAS SOARES
Diretor Financeiro e de Crédito
ROMILDO CARNEIRO ROLIM
Diretor de Controle e Risco
MANOEL LUCENA DOS SANTOS
Diretor de Ativos de Terceiros
LUIZ CARLOS EVERTON DE FARIAS
Diretor de Negócios
ISAÍAS MATOS DANTAS (acumulando)
Diretor de Estratégia, Administrativo e de Tecnologia da Informação
ISAÍAS MATOS DANTAS

Superintendente do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste – ETENE


FRANCISCO JOSÉ ARAÚJO BEZERRA

Gerente do Ambiente de Políticas de Desenvolvimento


JOSÉ RUBENS DUTRA MOTA

Gerente em Exercício da Célula de Meio Ambiente, Inovação e Responsabilidade Social


MARIO EDUARDO FRAGA DA SILVA

Contratada
RAYNNA URBANO BENEVIDES

Contribuições e fotos gentilmente cedidas pelo


SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE ENERGIA E DE SERVIÇOS DO SETOR ELÉTRICO DO CEARÁ –
SINDIENERGIA

Projeto Gráfico e Diagramação


Patrício de Moura
ASCOM - Célula de Imprensa e Editoração

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................ 5

ENERGIA SOLAR.......................................................................................... 6

ENERGIA EÓLICA......................................................................................... 7

MICRO E MINIGERAÇÃO DE ENERGIA DISTRIBUÍDA.................................................. 8

SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA ............................................................ 9

COMO FUNCIONA.......................................................................................10

VOCÊ SABIA.............................................................................................11

COMO CONSEGUIR A INSTALAÇÃO DE SEU PRÓPRIO SISTEMA ....................................13

FNE VERDE..............................................................................................15

PRONAF ECO............................................................................................19

REFERÊNCIAS...........................................................................................21

4
INTRODUÇÃO

D
iariamente, os seres humanos consomem
energia para realizar inúmeras atividades.
As fontes mais utilizadas para a geração
de energia, atualmente, são os combustíveis
fósseis. Eles incluem o petróleo e seus
derivados (gasolina, óleo diesel etc.), o gás
natural, o xisto e o carvão mineral.

Além de poluentes, os combustíveis fósseis


não são renováveis, ou seja, um dia irão se
esgotar. Por isso, fazer uso de outras fontes
de energia, inesgotáveis e que não poluem, é
fundamental.

Contamos com vários modelos de energia


ambientalmente amigáveis, que nos fornecem
esse bem de forma limpa e renovável. Alguns
exemplos são a energia hidráulica, a de
biomassa, a solar e a eólica. Estas duas últimas são as modalidades de energia
que mais crescem no mundo e, no Brasil, encontram condições altamente
favoráveis para a sua disseminação, sobretudo na região Nordeste.

Aqui, você vai conhecer mais sobre os benefícios da micro e da minigeração de


energia distribuída e a linha de crédito que o Banco do Nordeste disponibiliza
para o financiamento desses tipos de sistemas. Acompanhe!

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ENERGIA SOLAR

E
nergia solar, como o próprio nome
diz, é aquela proveniente do Sol.
O aproveitamento da energia solar
ocorre de duas formas: para aquecimento
de água, por meio da energia térmica,
e para a geração de eletricidade, por
meio de painéis solares formados por
células fotovoltaicas.

A energia solar é considerada uma


alternativa energética muito promissora
para enfrentar os desafios da expansão
da oferta de energia com menor impacto
ambiental. Para se ter uma ideia, a
energia que o Sol derrama na superfície
da Terra, em uma hora, é mais do que a humanidade do planeta utiliza em um
ano inteiro.

Pontos Positivos
• Confiável, fonte inesgotável e gratuita.
• Energia limpa, sem poluição ou qualquer resíduo.
• Manutenção mínima.
• A instalação do sistema pode ser realizada tanto em obras em andamento
como em construções finalizadas.

Limitações
• Diminuição da produção em situações de dias nublados e quando há
sombreamento por árvores ou edificações.
• Produção restrita à duração da insolação, ou seja, não gera energia durante
a noite.
• Formas de armazenamento (baterias) ainda caras e pouco eficientes quando
comparadas a outras fontes de energia.

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ENERGIA EÓLICA

A
energia gerada pelo vento é denominada
energia eólica. Tradicionalmente, a
energia eólica tem sido aproveitada
pela humanidade para diferentes atividades,
como o transporte à vela, a moagem de grãos
e o bombeamento de água. Hoje, temos à
disposição diversos dispositivos eficientes
para aproveitamento desse tipo de energia,
transformando-a em eletricidade. Em
determinados locais, como ao longo da costa
e nas montanhas, a constância e a intensidade
dos ventos tornam viável seu aproveitamento.

Parques eólicos com diversas turbinas de


grandes proporções têm sido instalados em
vários locais do mundo e, no Brasil, estão espalhados sobretudo ao longo da
costa de estados da região Nordeste. Tanto em áreas rurais como urbanas,
turbinas eólicas pequenas e de elevada eficiência estão se tornando cada vez
mais populares como fonte de energia elétrica, sendo seu custo de instalação
e manutenção competitivo e compatível com aqueles relacionados à energia
solar.

Pontos Positivos
• Confiável, fonte inesgotável e gratuita.
• Energia limpa, sem poluição ou qualquer resíduo.
• A instalação do sistema pode ser realizada tanto em obras em andamento
como em construções finalizadas.
• Pode gerar energia inclusive durante o período noturno. Com isso, é
crescente a implantação de sistemas híbridos solar e eólica, melhorando a
continuidade no fornecimento de energia.

Limitações
• Intermitência, com geração variando com as épocas do ano. Na região
Nordeste, ventos diminuem durante o período chuvoso.
• Grandes geradores provocam impacto visual considerável.
• Impacto sobre aves migratórias, que podem se chocar com as pás em
movimento.

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MICRO E MINIGERAÇÃO DE ENERGIA DISTRIBUÍDA
Segundo a Resolução Normativa
da Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL) nº 482, de 17
de abril de 2012, Microgeração
de Energia Distribuída refere-
se à central geradora de
energia elétrica, com potência
instalada menor ou igual a 100
kW e que utilize fontes com
base em energia hidráulica,
solar, eólica, biomassa ou
cogeração qualificada,
conforme regulamentação da
ANEEL, conectada na rede
de distribuição por meio
de instalações de unidades
consumidoras.

A minigeração consiste nessa mesma descrição, porém com potência instalada


superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW.

Os dispositivos geradores solares são comumente instalados sobre telhados,


enquanto os eólicos são instalados em torres nas imediações dos locais de
consumo da energia.

A viabilidade da micro e da minigeração de energia distribuída está fortemente


associada à possibilidade de ser realizada a compensação de energia.

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SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA
Com a publicação da mencionada Resolução Normativa da ANEEL nº482/2012,
tornou-se possível a instalação de sistemas de compensação de energia, onde a
energia excedente da micro e da minigeração é injetada na rede de distribuição,
com redução na conta de energia.

Se a energia injetada for menor do que a energia retornada da rede, na conta


de energia o consumidor só paga a diferença e a tarifa de iluminação pública
na faixa da diferença (redução).

Se a energia injetada for superior à energia retornada da rede, o consumidor


terá um crédito a ser usado em meses subsequentes, com validade de 36 meses.

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COMO FUNCIONA
Os sistemas de micro e minigeração mais usuais podem ser solares, eólicos
ou híbridos. Um técnico ou empresa com experiência na implantação desses
sistemas informará a melhor opção entre essas possibilidades de geração, e
poderá dimensionar e projetar o sistema.

O dimensionamento do sistema é feito considerando-se as condições específicas


do local de instalação em termos de irradiação solar, intensidade, direção
e sazonalidade dos ventos, características do fornecimento de energia pela
concessionária de energia local, características do telhado ou outro local de
instalação, entre outros aspectos relevantes.

A energia gerada no painel solar ou gerador eólico é conduzida a um inversor,


que compatibiliza a tensão do sistema com a da rede de energia local, e em
seguida é direcionada ao medidor bidirecional, também conhecido como
medidor inteligente, que controla o sistema de compensação de energia.

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VOCÊ SABIA?
• Em uma cidade como Fortaleza-CE, com apenas 16m2 de área, é possível
instalar 10 painéis solares de 245Wp cada, e gerar, em média, 330 kWh/mês
de energia limpa e gratuita. Confira seu consumo médio em sua conta de
energia e faça as contas.

• Com o sistema de compensação, ao produzir sua própria energia, não é


necessário usar baterias, o que simplifica e diminui o custo do sistema.

• Painéis solares têm garantia de 10 anos contra defeitos de fabricação, têm


garantia de 25 anos de 82,50% da produção inicial, e sua vida útil pode chegar
a 40 anos.

• Nas condições de Fortaleza-CE, em dia de muita chuva, um painel solar pode


gerar entre 50% e 60% da produção de um dia de sol.

• A capacidade de geração de fonte eólica no País chegou a 9.914 MW, em


2013, sendo o Nordeste responsável pela produção de 8.198 MW. Em 2012, a
capacidade eólica instalada no Brasil era de 1.805 MW. A previsão é que, em
2022, esse número aumente para 17.463 MW (Fonte: Ministério de Minas e
Energia).

• O País tem capacidade e estrutura para mais de 300 mil MW de energia


eólica, o equivalente a 12 usinas Itaipu. Deste número, estima-se que
aproximadamente 70% da produção se concentrem nos estados nordestinos,
especialmente Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte (Fonte: Atlas Eólico do
Brasil).

AS FOTOS A SEGUIR APRESENTAM EXEMPLOS DE SISTEMAS DE MICRO E MINIGERAÇÃO


DISTRIBUÍDA DE ENERGIA ELÉTRICA

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COMO CONSEGUIR A INSTALAÇÃO DE SEU PRÓPRIO SISTEMA

O
Banco do Nordeste oferece linhas de créditos especiais que valorizam
e respeitam o meio ambiente. São várias as linhas, com juros baixos,
prazos acessíveis e bônus para quem paga em dia.
Uma dessas linhas é o FNE Verde, programa voltado para promover o
desenvolvimento de empreendimentos e atividades econômicas que propiciem
a preservação, a conservação, o controle e/ou a recuperação do meio
ambiente. Financia, também, a micro e a minigeração de energia elétrica a
partir de fontes renováveis.
Há também, para o agricultor familiar, o Pronaf Eco, modalidade voltada
ao investimento em projetos de energia renovável e ao financiamento de
tecnologias ambientais sustentáveis.
Para utilizar é necessário visitar uma agência do BNB, onde o cliente será
instruído a se cadastrar, elaborar um projeto e fazer uma proposta de
financiamento. Acompanhe o passo a passo.
Os passos para a obtenção do financiamento são os seguintes:
1. Primeiramente, o cliente deve se dirigir à agência do BNB mais próxima.
2. Lá, será informado sobre as possibilidades de financiamento à micro ou à
minigeração de energia, sendo também instruído a efetuar seu cadastro e
a elaborar um projeto para a sua proposta de financiamento. * Confira
mais adiante as condições gerais e os requisitos para financiamentos do
FNE Verde e do Pronaf Eco.
3. Em seguida, o cliente deve escolher um técnico projetista ou empresa/
escritório de projetos de sua confiança para a elaboração do projeto para
a instalação do sistema de micro ou minigeração.
4. Na elaboração do projeto o projetista ou empresa/escritório de projetos
buscará compatibilizar as parcelas de reembolso do crédito com a redução
projetada na conta de energia, de modo a minimizar os impactos nas
finanças do cliente.
5. Esse projeto deve ser submetido à aprovação da concessionária de energia
elétrica local.
6. Com o projeto aprovado em mãos, o cliente retorna à agência do BNB
para finalizar sua proposta de financiamento.
7. Uma vez que a proposta de financiamento esteja aprovada, o cliente assina
o contrato e os recursos são desembolsados diretamente aos fornecedores
de produtos e serviços contratados para a implantação do seu sistema
de micro ou minigeração, ou em casos excepcionais os recursos são
desembolsados ao cliente.

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8. O técnico ou a empresa selecionada pelo cliente e aprovada no processo
do crédito faz a instalação do sistema e recebe os recursos desembolsados.
9. Por solicitação do cliente, a concessionária de energia elétrica local instala
o medidor bidirecional e o sistema de micro ou de minigeração distribuída
passa a funcionar.
10. Durante o período de amortização o cliente realiza os reembolsos do
crédito até a sua plena quitação, sendo que ao mesmo tempo terá forte
redução no pagamento de sua conta de energia. Após a amortização do
crédito, o cliente poderá continuar a usufruir da redução na conta de
energia enquanto seu sistema de micro ou minigeração estiver funcionando
adequadamente.
11. Como resultado final o cliente passa a ter um sistema próprio de geração
de energia elétrica que reduzirá seus custos com o tempo. Também terá
a satisfação de proteger o meio ambiente e contribuir para a redução
da pressão sobre a rede de fornecimento de energia, o que reduzirá as
chances da ocorrência de futuros apagões.
Não perca tempo, dirija-se à agência do BNB mais próxima!
A Natureza agradece.

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FNE VERDE - PROGRAMA DE FINANCIAMENTO À SUSTENTA-
BILIDADE AMBIENTAL

Além de outras modalidades, o FNE Verde oferece financiamento a projetos


relacionados a energias renováveis e eficiência energética. Conheça as condições:

• FINALIDADE

Financiar a implantação, ampliação, modernização e reforma de


empreendimentos e atividades econômicas que propiciem a preservação,
conservação, controle e/ou recuperação do meio ambiente, com foco na
sustentabilidade e no aumento da competitividade das empresas e cadeias
produtivas, contemplando créditos para o que se segue.

• ITENS FINANCIÁVEIS

Energias renováveis e eficiência energética, compreendendo o que se


segue:

a) geração e co-geração de energia elétrica ou térmica a partir de fontes


renováveis;

b) sistemas para aumento de eficiência energética de empreendimentos;

c) sistemas para redução de perdas na geração, transmissão e distribuição


de energia elétrica;

d) substituição de fontes energéticas por alternativas com ganhos ambientais


(por exemplo: troca de combustíveis fósseis por fontes renováveis de energia);

e) produção, comercialização ou prestação de serviços relacionados ao uso


eficiente de energia;

f) aquisição de veículos de transporte coletivo movidos a eletricidade ou


híbridos, inclusive a estrutura de abastecimento elétrico.

• PÚBLICO-ALVO

Produtores rurais e empresas rurais, industriais, agroindustriais, comerciais


e de prestação de serviços, cooperativas e associações legalmente constituídas.

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• MODALIDADE

Custeio e Investimento

• FONTE DOS RECURSOS

Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)

• LIMITE DE CRÉDITO

a. Capital de Giro Associado: limitado a 35% do valor financiado para


investimento fixo,podendo esse percentual, em casos especiais devidamente
justificados pelos projetos ser elevado para ate 50%;

b. Custeio: os estabelecidos a partir da avaliacao de risco cliente de cada


beneficiário;

c. Credito para comercialização: ate 100% do orçamento.


Baixa Renda, Semiárido, Mesoregião do MI,


Porte/Tipologia
Alta Renda Estagnada e RIDEs, Operações Florestais (2),
da Região
Dinâmica Operações CTI (3)

Mini/MIcro 100 100 100

Pequeno 100 100 100


Pequeno-Médio 90 95 100
Médio 80 85 95
Grande 70 80 90

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• JUROS

Taxa de juros para investimento

Encargos Financeiros
Setor Rural Demais Setores
Finalidade (*) Porte
Com Com
Integrais Integrais
Bônus Bônus
Micro,
Pequeno,
Investimentos, inclusive 7,65 6,5025 8,24 7,0040
Pequeno-
capital de giro ou custeio Médio
associado
Médio 8,53 7,2505 8,24 7,0040
Grande 10,00 8,5000 11,18 9,5030
Investimentos em ope-
rações florestais desti-
nados ao financiamento
de projetos de conserva-
ção e proteção do meio Todos os
ambiente, recuperação 8,53 7,2505 - -
portes
de áreas degradadas ou
alteradas e desenvol-
vimento de atividades
sustentáveis

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Taxa de juros para Custeio, Capital de Giro e Comercialização

Encargos Financeiros
Finalidade Porte Setor Rural Demais Setores
Com
Integrais Com Bônus Integrais
Bônus
Micro,
Pequeno,
8,82 7,4970 12,94 10,9990
Custeio, Capital Pequeno-
de Giro e Médio
Comercialização
Médio 10,29 8,7465 12,94 10,9990

Grande 12,35 10,4975 14,71 12,5035

• GARANTIAS

a. Hipoteca;

b. Alienação fiduciária;

c. Penhor;

d. Fiança ou aval.

• PRAZO E CARÊNCIA

Os prazos serão fixados em função do cronograma fisico-financeiro do


projeto e da capacidade de pagamento da empresa, observados os seguintes
limites:

• Investimentos fixos e mistos : ate 12 anos, incluídos ate 4 anos de


carência;

• Investimentos semifixos: ate 8 anos, incluídos ate 3 anos de carência;

• Aquisição isolada de matérias-primas e insumos: ate 24 meses, incluídos


ate 6 meses de carência;

• Custeio pecuário: ate 1 ano;

• Custeio agrícola: ate 2 anos;

• Comercialização: ate 240 dias.

OBS.: O prazo poderá ser ampliado para até 20 anos, já incluída a carência de 8 anos, para projetos de
geração de energia a partir de fontes renováveis, substituição de combustíveis de origem fóssil por
fontes renováveis de energia.

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PRONAF – ECO - Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar – Linha de Crédito de Investimento em
Energia Renovável e Sustentabilidade

Conheça as condições de financiamento oferecidas pelo Pronaf Eco,


realcionados a energias renováveis e eficiência energética:

• FINALIDADE

Financiamento de projetos de tecnologias ambientais, energia renovável,


armazenamento hídrico, pequenos aproveitamentos hidroenergéticos, dentre
outros.

• ITENS FINANCIÁVEIS

Tecnologias de energia renovável como o uso da energia solar, eólica e da


biomassa e de miniusinas de biocombustíveis e a substituição de tecnologia de
combustível fóssil por renovável nos equipamentos e máquinas agrícolas.

• PÚBLICO-ALVO

Agricultores familiares enquadrados nos Grupos A, A/C, B e Renda Variável


(Pronaf – Comum)

• FONTE DOS RECURSOS

Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)

• MODALIDADE

Investimento

• LIMITE DE CRÉDITO

a. Individual: até R$ 150.000,00

b. Coletivo: até R$ 750.000,00

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• JUROS

a. 2,5% ao ano, para operações até 10 mil reais;

b. 4,5% ao ano, para operações acima de 10 mil reais e até 30 mil reais;

c. 5,5% ao ano, para operações acima de 30 mil reais.

• PRAZO E CARÊNCIA

Até 10 (dez) anos, incluídos até 3 (três) anos de carência, a qual poderá
ser ampliada para até 5 (cinco) anos quando a atividade financiada requerer,
conforme cronograma estabelecido no respectivo projeto técnico.

• GARANTIAS

a.Hipoteca;

b.Alienação fiduciária;

c.Penhor;

d Fiança ou aval.

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REFERÊNCIAS

• Como faço para ter eletricidade solar em minha casa? Guia de microgeradores
fotovoltaicos. Produzido por Ideal Instituto para o desenvolvimento de
energias alternativas na América Latina. Apoio: GIZ, KFW. 20p.
• Energias renováveis / Ângelo Stano Júnior e Geraldo Lúcio Tiago Filho;
organizado por Geraldo Lúcio Tiago Filho; revisão Ângelo Stano Júnior
e Adriana Barbosa; colaboração Camila Rocha Galhardo; editoração e
arte-final Adriano Silva Bastos. Itajubá, MG: FAPEPE, 2007. 44p.: il.(Série
Energias Renováveis).
• Eletricidade Solar: cartilha educativa. Produzido por Ideal Instituto para
o desenvolvimento de energias alternativas na América Latina. Apoio:
GIZ, KFW, Ministério das Minas e Energia, Ministério do Meio Ambiente
da República Federal da Alemanha, UNESCO, International Solar Energy
Society. 19p.
• Painel solar fotovoltaico: cartilha de aplicação e utilização de energia
solar no dia a dia. Solar Brasil Tecnologia & Energia Fotovoltaica Ltda. 7p.
• Contribuições do Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do
Setor Elétrico do Ceará (Sindienergia), nas pessoas dos Senhores Wilmar
Pereira (Diretor), Francisco Bastos Sampaio Neto (empresa Satrix), José
Magalhães Filho e Bernardo Viana.

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