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SÃO LUIS – MA
2019
JEFERSON ANTONIO DOS SANTOS MACHADO – 201204280
LUIS RICARDO RIBEIRO OLIVEIRA – 201511469
MARIA AUGUSTA DE MAGALHAES MENDONCA – 201632301
SÃO LUIS – MA
2019
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 6
8. REFERENCIAS ............................................................................................................ 19
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
2. ELETROTÉCNICA GERAL
A energia elétrica se tornou importante por diversos fatores:
a) Geração a um custo razoável
b) Transmissão e distribuição a longas distâncias
c) Transformação em outras formas de energia com muita facilidade e com alto
rendimento
A eletrotécnica é um ramo de engenharia elétrica que estuda o uso de circuitos
formados por componentes elétricos e eletrônicos visando sempre, gerar, transmitir,
distribuir e armazenar energia elétrica. Empresas que podemos encontrar interessadas
nessas atividades são principalmente: usinas hidrelétricas, termelétricas, eólicas, solares,
entre muitas outras em que o foco esteja relacionado à produção e geração de energia
elétrica.
2.1. Sistema de alimentação
Um dos grandes problemas existentes em instalações elétricas é a abertura e o
fechamento de circuitos em carga, ou seja, quando existe corrente elétrica. Se o
acionamento for feito de forma incorreta, lenta, o faiscamento nos contatos que, é
inevitável, terá proporções maiores, provocando danos ao equipamento. Para minimizar
os efeitos da faísca, os dispositivos projetados para operarem em carga têm acionamento
rápido e podem também ter seus contatos imersos em ambientes que fazem a extinção
do arco mais rapidamente.
O fornecimento de energia para os inúmeros estabelecimentos residenciais,
comerciais e industriais pode ser feito por meio de sistemas monofásicos, bifásicos ou
trifásicos.
A utilização de cada sistema de transmissão ocorre a partir do tipo de
estabelecimento que receberá a energia elétrica e da potência total dos equipamentos
elétricos ligados à rede.
2.1.1. rede monofásica
No sistema monofásico, a rede é construída com dois fios: uma fase e um
neutro. A tensão elétrica máxima que pode ser ofertada por esse sistema é de 127 V.
Redes monofásicas são instaladas somente quando a soma das potências de todos os
equipamentos de uma residência atinge um valor máximo de 8000 watts.
2.1.2. rede bifásica
Existem equipamentos que funcionam apenas com este tipo de rede, e para
ocorrer a troca de rede que atenda a necessidade é necessário pedir a trocar para uma
rede bifásica. Esse processo chama-se aumento de carga. A rede bifásica é utilizada em
diversos casos, como em locais onde se utiliza 2 tensões (127 e 220V) ou quando se
quer dividir circuitos e equilibrar as fases evitando quedas de tensão, igual ao que
acontece em casas de praia quando se liga o chuveiro e a luminosidade da lâmpada varia
e fica mais fraca.
2.1.3. rede trifásica
No caso de fábricas, usinas e oficinas, normalmente a rede trifásica é
necessária pela quantidade extrema de equipamentos e máquinas que exigem alto
consumo de energia. No entanto, a maior parte dos apartamentos e casas ficam bem
servidos com a ligação monofásica, já que o consumo de energia residencial
normalmente não ultrapassa a quantidade de quilowatts suportada por esse tipo de rede.
Figura 7 - Contator
Fonte: Loja Elétrica
4.3.1. partes do contator
➢ Bobina – Basicamente é um enrolamento de cobre que cria um campo
eletromagnético. Quando a bobina é alimentada através dos terminais A1 e A2,
promove o deslocamento do núcleo de ferromagnético.
➢ Núcleo – Basicamente é construído por lâminas de material ferromagnético e
conta com duas partes separadas por ação mecânica de molas. Uma destas partes do
núcleo está acoplada aos contatos e quando há movimento do núcleo, ocorre o
acionamento dos contatos de comando e de carga do contator.
➢ Contatos – Basicamente são lâminas metálicas que tem a função de
chaveamento, sendo responsáveis pela condução de correntes de carga e correntes de
comando. Então quando a bobina do contator está sem energia, os contatos ficam em
repouso. E quando a bobina está energizada, os contatos são comutados através do
movimento do núcleo no qual estão acoplados mecanicamente.
➢ Mola – Basicamente é a mola responsável em colocar os contatos na posição de
repouso no momento em que a bobina for desconectada da fonte de energia.
Portanto, nesta condição a força exercida pelo campo magnético sobre o núcleo
é menor do que a força da mola, causando um afastamento das partes do núcleo.
4.3.2. funcionamento
Os contatores trabalham através de efeito eletromagnético, possuindo três
contatos de carga alimentando diretamente os motores. Também existe o bloco de
contatos auxiliares que são usados para aumentar a capacidade de automatização no
comando a ser executado.
A sua fixação pode ser na parte frontal ou lateral do contator, essas
características podem variar de acordo com o modelo e fabricante. Um exemplo de
benefício da utilização de contatores é evitar a ida desnecessária até a máquina para
realizar qualquer tipo de trabalho que possa colocar em risco a segurança do
trabalhador. Portanto, podemos afirmar que há uma praticidade maior, além do conforto
na utilização deste equipamento. Com o uso de contatores abre-se a possibilidade de
manusear os equipamentos à distância, ou seja, não precisa ter contato direto com o
maquinário da empresa, aumentando os níveis de proteção e segurança.
4.4. Disjuntor
O disjuntor é um dispositivo eletromecânico que tem a função de proteger as
instalações elétricas, ou seja, assim que a corrente elétrica que passa por ele ultrapassa o
seu valor nominal, ele interrompe o circuito impedindo o fornecimento de energia para
as cargas do circuito, evitando assim que elas e o circuito danifiquem.
O disjuntor atuará todas as vezes que houver pico de corrente, sobrecarga e
curto-circuito, mas é importante destacar que para todos os disjuntores funcionarem
corretamente é fundamental haver o correto dimensionamento do circuito e dos
componentes.
Figura 8 - Disjuntor
Fonte: Tamoyo
4.4.1. disjuntor magnético
Os disjuntores magnéticos também possuem a mesma função que as dos
demais disjuntores que é proteger os equipamentos elétricos contra sobrecargas e
curtos-circuitos, porém eles possuem uma precisão maior para detectar o valor da
corrente elétrica.
4.4.2. disjuntor térmico
Sendo acionados de uma maneira diferente em relação aos demais
componentes, os disjuntores térmicos interrompem o circuito elétrico assim que
detectam uma elevação da temperatura, que seja anormal. Esse tipo de disjuntor é
bastante utilizado como precaução contra incêndios.
4.4.3. disjuntores termomagnéticos
Já os disjuntores termomagnéticos é basicamente a junção da proteção térmica
e magnética, sendo instalados atualmente nas instalações residenciais e comerciais. Ele
possui as vantagens de poder ser usado para manobras de ligar e desligar os circuitos,
proteção contra aquecimentos, curtos circuitos e sobrecargas.
5. SIMBOLOGIA NUMÉRICA E LITERAL
Assim como cada elemento em um circuito de comando elétrico tem o seu
símbolo gráfico específico, também, a numeração dos contatos e a representação literal
dos mesmos, tem um padrão que deve ser seguido.
Serão apresentados alguns detalhes, para maiores informações deve-se
consultar a norma NBR 5280 ou a IEC 113.2. A numeração dos contatos que
representam os terminais de força é feita como segue.
→ 1, 3 e 5 = Circuito de entrada (linha)
Prof. Carlos Henrique Farias dos Santos. Plano de Ensino: Circuitos Elétricos e
Eletrotécnica para Engenharia Mecânica: Disponível em
<http://www.foz.unioeste.br/~chsantos/planos/CEEM_lect_01.pdf>. Acesso em 20 de
abril de 2019.