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Aluno: Adenilson Rodrigues Boeira

1.
Corrente Alternada:
A corrente alternada (CA ou AC, em inglês) é aquela que é gerada nas usinas e percorre
grandes distâncias até chegar nas tomadas de nossas casas. A característica dela é que não tem
uma polarização, ou seja, não possui um polo positivo e outro negativo, definidos, como ocorre
na corrente contínua. Por isso, seu sentido alterna, e seus polos são chamados de fases, porque
cada um deles assume as duas condições (ocorre quando a tensão for 220V, pois há a presença
de 2 fases). Ela é usada na transmissão em longa distância porque não ocorrem perdas de
energia. No artigo anterior citado, nós vimos que a tensão elétrica é a responsável por
"empurrar" a corrente elétrica. Na corrente alternada, podemos usar uma alta tensão para
transmitir com velocidade a corrente elétrica sem perder grande energia, por isso ela é usada
pra essa finalidade.

Corrente continua:
A corrente contínua (CC ou DC, em inglês) é aquela que possui os dois pólos, um positivo e
outro negativo. Como possui pólos definidos, o sentido dos elétrons se torna definido também,
ou seja, partindo do pólo positivo para o negativo por convenção, já que na realidade ocorre o
contrário. Podemos encontrá-la principalmente em pilhas e baterias, geralmente em tensões
baixas. Ela não é usada em transmissões de alta tensão e de grande distância porque como
possui um sentido único, exigiria muita força pra "empurrar" os elétrons. Isso ocasionaria
grandes perdas de energia. Quando ela se alterna, fica mais "leve" pra "empurrar".
2.
Fonte de corrente contínua:
É um equipamento que fornece tensão contínua para a alimentação de circuitos elétricos e
eletrônicos.
Este tipo de fonte de alimentação substitui com vantagens as pilhas e baterias no fornecimento
de energia aos circuitos porque permite que se obtenha o valor de tensão necessário a cada
equipamento.
Para se usar corretamente uma fonte CC, deve-se observar basicamente três itens:
a) A tensão de entrada.
b) A tensão ajustável na saída.
c) A capacidade de corrente.

Potencial GND:
Em circuitos elétricos, deve-se sempre estabelecer um ponto cujo potencial elétrico servirá de
referência para medidas das tensões. Em geral, a referência é o pólo negativo da fonte de
alimentação, que pode ser considerado um ponto de potencial zero, fazendo com que a tensão
entre qualquer outro ponto do circuito e essa referência seja o próprio potencial elétrico do
ponto considerado.
Em muitos equipamentos, o potencial de referência do circuito é ligado à sua carcaça (quando
esta é metálica) e a um terceiro pino do plug que vai ligado à tomada da rede elétrica. Esse
terceiro pino para conectar o terra do circuito à malha de aterramento da instalação elétrica,
com o objetivo de proteger o equipamento e o usuário de uma sobrecarga elétrica.

3.
Condutores:
Existem materiais que não impedem a passagem de corrente elétrica como o cobre, ferro, ouro,
alumínio entre outros metais, logo são chamados de condutores, pois tem uma resistência
consideravelmente baixa. Podemos determinar essa resistência através da primeira Lei de Ohm.
Esta lei diz que a diferença de potencial entre dois pontos é proporcional à corrente elétrica e,
quando se aplica a um determinado condutor, diz-se que este resistor é ôhmico ou linear,
podendo ser expresso pela fórmula R=V/I, onde R é a resistência do material medida em Ohms
(Ω), V é a diferença de potencial (tensão) medida em Volts (v) e I é a corrente elétrica medida
em Ampères (A).
Logo os cientistas determinaram uma grandeza para medir essa resistência, denominada de
resistividade elétrica. Utilizando a segunda Lei de Ohm pode-se determinar a resistividade
elétrica, também chamada de resistência elétrica especifica, que indica quanto o material se
opõem a passagem da corrente elétrica, podendo ser calculada pela expressão R= ρ.(l/S), onde
R é a resistência, ρ é a resistividade medida em Ωmm2/m, l é o comprimento do material
medido em metros e S é a área da secção do material medido em mm². Ainda pela segunda Lei
de Ohm pode-se verificar que a resistência de um condutor é diretamente proporcional ao seu
comprimento, diretamente proporcional a resistividade ρ do material e inversamente
proporcional à sua área da secção transversal.
Isolantes:
Isolantes elétricos, também conhecidos como dielétricos, são materiais que dificultam a
passagem de corrente elétrica, ou seja, as cargas elétricas não se movem livremente. Os
materiais isolantes podem ser separados de acordo com sua rigidez dielétrica. A rigidez
dielétrica de um determinado material é o valor limite de campo elétrico aplicado sobre sua
espessura, ou seja, além deste valor os átomos que compõem o material se ionizam e ele deixa
de funcionar como isolante. Vidro, borracha e o óleo são exemplos de materiais isolantes

Semicondutores:
Semicondutores são materiais cujos átomos possuem quatro elétrons na camada de valência, ou
seja, na última camada. Os semicondutores não são bons nem maus condutores de eletricidade,
pois a condutividade depende da temperatura em que o material está exposto. O silício se
comporta como um isolante perfeito a 0K e, conforme a temperatura aumenta, sua
condutividade também aumenta. Este material é usado na construção de dispositivos
eletrônicos: diodos, transistores, circuitos integrados entre outros. O germânio também era
usado para estes fins, porém não é mais utilizado devido sua sensibilidade térmica.
Quando nos referimos a semicondutores estaremos tratando apenas do silício. Os átomos de
silício se distribuem no sólido formando uma estrutura cúbica, onde estes ocupam os vértices
do cubo. Esta estrutura cúbica é normalmente chamada cristal. É por isso que nós dizemos que
o sólido de silício é um cristal de silício.

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