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HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES
Edição Data Alterações em relação à edição anterior
GRUPOS DE ACESSO
Nome dos grupos
NORMATIVOS ASSOCIADOS
Nome dos normativos
ÍNDICE
Página
1. OBJETIVO .....................................................................................................................................................4
2. RESPONSABILIDADES ................................................................................................................................4
3. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................................4
3.1 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL ......................................................................4
3.2 CABO CONCÊNTRICO ...............................................................................................................................4
3.3 CABO ISOLADO ..........................................................................................................................................4
3.4 CAIXA DE DERIVAÇÃO ..............................................................................................................................4
3.5 CAIXA DO MEDIDOR ..................................................................................................................................4
3.6 CAIXA DO DISJUNTOR ..............................................................................................................................4
3.7 CARGA INSTALADA...................................................................................................................................4
3.8 CARGA PERTURBADORA .........................................................................................................................4
3.9 COSERN ......................................................................................................................................................4
3.10 CONSUMIDOR...........................................................................................................................................4
3.11 CONTATOS INDIRETOS ...........................................................................................................................4
3.12 DEMANDA .................................................................................................................................................5
3.13 DEMANDA MÁXIMA..................................................................................................................................5
3.14 DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO ...........................................................................................................5
3.15 ENTRADA DE SERVIÇO ...........................................................................................................................5
3.16 FAIXA DE SERVIDÃO ...............................................................................................................................5
3.17 LIMITE DE PROPRIEDADE ......................................................................................................................5
3.18 FORNECIMENTO PROVISÓRIO ..............................................................................................................5
3.19 MASSA .......................................................................................................................................................5
3.20 PADRÃO DE ENTRADA ...........................................................................................................................5
3.21 POÇO OU CAIXA DE INSPEÇÃO ............................................................................................................5
3.22 PONTO DE MEDIÇÃO ...............................................................................................................................5
3.23 PONTO DE ENTREGA ..............................................................................................................................5
3.24 PONTALETE ..............................................................................................................................................5
3.25 POSTE PARTICULAR ...............................................................................................................................5
3.26 RAMAL DE DISTRIBUIÇÃO .....................................................................................................................5
3.27 RAMAL DE ENTRADA ..............................................................................................................................5
3.28 RAMAL DE LIGAÇÃO ...............................................................................................................................6
3.29 UNIDADE CONSUMIDORA ......................................................................................................................6
3.30 VIA PÚBLICA.............................................................................................................................................6
4. CRITÉRIOS ....................................................................................................................................................6
4.1 TENSÃO DE FORNECIMENTO ..................................................................................................................6
4.2 PONTO DE ENTREGA ................................................................................................................................6
4.3 ENTRADA DE SERVIÇO .............................................................................................................................7
4.4 RAMAL DE LIGAÇÃO .................................................................................................................................7
4.5 PADRÃO DE ENTRADA .............................................................................................................................8
4.6 ELETRODUTOS ..........................................................................................................................................9
4.7 FIXAÇÃO DO RAMAL EM PONTALETE OU POSTE PARTICULAR .......................................................9
4.8 MEDIÇÃO .....................................................................................................................................................9
4.9 FRACIONAMENTO DA MEDIÇÃO ...........................................................................................................10
4.10 CAIXA DE MEDIÇÃO ..............................................................................................................................10
4.11 PROTEÇÃO .............................................................................................................................................10
4.12 ATERRAMENTO......................................................................................................................................10
4.13 AUMENTO DE CARGA ...........................................................................................................................11
4.14 UTILIZAÇÃO DE GERADORES PARTICULARES E SISTEMAS DE EMERGÊNCIA .........................11
4.15 INSTALAÇÕES INTERNAS ....................................................................................................................12
4.16 LIGAÇÃO COM NECESSIDADE DE ESTUDO ......................................................................................12
4.17 SUSPENSÃO DE FORNECIMENTO.......................................................................................................12
4.18 LIGAÇÃO EM LOCAIS E VIAS PÚBLICAS............................................................................................13
4.19 FORNECIMENTO PROVISÓRIO ............................................................................................................13
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Norma
Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão Individual
1.OBJETIVO
Padronizar as entradas de serviço e estabelecer as condições para o fornecimento de energia elétrica para
as unidades consumidoras individuais em tensão secundária de distribuição.
2.RESPONSABILIDADES
Competem aos órgãos de planejamento, suprimento, segurança, engenharia, projeto, construção, ligação,
operação, manutenção, comercial e atendimento a clientes, assim como aos consumidores, cumprir o
estabelecido neste instrumento normativo.
3.DEFINIÇÕES
3.2Cabo Concêntrico
Cabo multipolar constituído por um condutor central isolado e uma ou mais camadas isoladas entre si de
condutores dispostos helicoidalmente.
3.3Cabo isolado
Cabo de cobre ou alumínio, coberto por composto termoplástico à base de Cloreto de Polivinila (PVC), com
cobertura isolante em borracha Etileno Propileno (EPR) ou Polietileno Reticulado (XLPE).
3.4Caixa de Derivação
Caixa destinada à conexão elétrica dos ramais de ligação, instalada no poste da COSERN.
3.5Caixa do Medidor
Caixa destinada à instalação dos equipamentos de medição de energia elétrica da COSERN.
3.6Caixa do Disjuntor
Caixa destinada à instalação do equipamento de proteção.
3.7Carga Instalada
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em
condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
3.8Carga Perturbadora
Equipamento que, pelas suas características de funcionamento ou potência, possa prejudicar a qualidade
do fornecimento a outros consumidores.
3.9COSERN
Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de energia elétrica.
3.10Consumidor
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar à
COSERN o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e
pelas demais obrigações fixadas pelas normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos
contratos de fornecimento, de uso, de conexão ou de adesão, conforme cada caso.
3.11Contatos Indiretos
Contatos de pessoas ou animais com massas sob tensão devido a uma falha de isolamento dos circuitos
elétricos.
3.12Demanda
Média das potências ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em
operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo específico.
3.13Demanda Máxima
Máxima potência elétrica, expressa em kVA, solicitada por uma unidade consumidora durante um período
de tempo especificado.
3.14Disjuntor Termomagnético
Dispositivo de manobra e proteção, capaz de conduzir correntes em condições normais e interrompê-las
automaticamente em condições anormais.
3.15Entrada de Serviço
Conjunto de componentes elétricos compreendidos entre o ponto de derivação da rede secundária de
distribuição e a medição, constituído pelo ramal de ligação e o ramal de entrada.
3.16Faixa de Servidão
Área de terreno com restrição imposta à faculdade de uso e gozo do proprietário, cujo domínio e uso é
atribuído à COSERN, para permitir a implantação, operação e manutenção do seu sistema elétrico.
3.17Limite de Propriedade
Demarcação que determina o limite de uma área privada com a via pública no alinhamento designado pelos
poderes públicos.
3.18Fornecimento Provisório
Atendimento em caráter provisório a eventos temporários que cessa com o encerramento da atividade.
3.19Massa
Parte condutora de um componente ou de uma instalação que pode ser tocada facilmente e que
normalmente não é energizada, mas que pode tornar-se energizada em condições de faltas ou defeitos.
3.20Padrão de Entrada
Conjunto de condutores, equipamentos de medição e acessórios compreendidos entre o ponto de entrega e
o dispositivo de proteção da unidade consumidora.
3.22Ponto de Medição
Local de instalação do(s) equipamento(s) de medição de energia elétrica da COSERN.
3.23Ponto de Entrega
Ponto de conexão do sistema elétrico da COSERN com as instalações elétricas da unidade consumidora,
caracterizando-se como o limite de responsabilidade de fornecimento.
3.24Pontalete
Suporte instalado na edificação do consumidor com a finalidade de fixar e elevar o ramal de ligação.
3.25Poste Particular
Poste situado na propriedade do consumidor, com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de
ligação, permitindo também a instalação do ramal de entrada e a medição.
3.26Ramal de Distribuição
Conjunto de condutores elétricos compreendidos entre a medição e o quadro de distribuição.
3.27Ramal de Entrada
Conjunto de condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de entrega e o ponto de medição.
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Norma
Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão Individual
3.28Ramal de Ligação
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da COSERN e o ponto
de entrega.
3.29Unidade Consumidora
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizados pelo recebimento de energia elétrica em
um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.
3.30Via Pública
Toda área de terreno destinada ao trânsito público e assim reconhecida pelos poderes competentes.
4.CRITÉRIOS
4.1Tensão de Fornecimento
4.1.1O fornecimento de energia elétrica em tensão secundária é feito na freqüência de 60 Hz, com as
respectivas classificações e limites:
4.1.2O fornecimento de energia elétrica é em tensão secundária quando a unidade consumidora tiver carga
instalada igual ou inferior a 75 kW e não possua carga perturbadora que possa prejudicar o fornecimento de
energia a outros consumidores neste nível de tensão.
4.1.3Para determinação do tipo de ligação da unidade consumidora, deve-se considerar a sua carga
instalada, a existência de motores, máquinas de solda e outras cargas especiais.
4.1.5A escolha do tipo de ligação para a unidade consumidora é determinada nas tabelas 01 e 04, pela
maior opção identificada nestas, correspondentes a:
a) carga instalada para unidades consumidoras monofásicas ou trifásicas;
4.1.6Os limites de variação da tensão de fornecimento no ponto de entrega são fixados pelo poder
concedente, conforme legislação em vigor, e estão disponíveis nas agências de atendimento e
teleatendimento da COSERN.
4.2Ponto de Entrega
4.2.2O ponto de entrega está localizado no elemento de fixação (armação secundária ou olhal) do ramal de
ligação, no poste particular, pontalete ou fachada, no limite da via pública com o imóvel no qual se localiza a
unidade consumidora e em conformidade com o descrito abaixo:
4.2.2.1Nas ligações de edificações construídas sem recuo, o ponto de entrega está localizado na fachada
da edificação ou no pontalete, sendo o ponto de medição instalado na parede que limita a propriedade com
a via pública.
4.2.2.2Nas ligações de edificações construídas recuadas do alinhamento da via pública, desde que o
terreno da unidade consumidora atinja o alinhamento supracitado, o ponto de entrega e o ponto de medição
localizam-se no limite da propriedade com a via pública, devendo ser instalado poste particular.
4.2.3No caso em que ocorra reforma no imóvel do consumidor que venha a exigir modificações na entrada
de serviço, o novo ponto de entrega deve obedecer às recomendações desta norma.
4.3Entrada de Serviço
4.3.1Cada unidade consumidora é atendida através de uma única entrada de serviço e um só ponto de
entrega.
4.4Ramal de Ligação
4.4.1.1A seção e o tipo do cabo são definidos para cada unidade consumidora em função da tabela 04.
Deve ser respeitado o comprimento máximo de 40 metros entre a rede secundária e o ponto de entrega,
observado o dimensionamento do poste particular conforme tabelas 02 e 03.
4.4.1.2Caso a distância entre o ponto de entrega e o poste da COSERN mais próximo da unidade
consumidora seja superior a 40 metros, faz-se necessário ampliar a rede de distribuição.
4.4.1.4Entrar preferencialmente pela frente do terreno ou por outro lado de confrontação com a via pública,
ficando livre de obstáculos e visível em toda a sua extensão.
4.4.1.6Não ser acessível através de janelas, sacadas, escadas, ou outros locais de acesso de pessoas.
4.4.1.9Para o ramal de ligação monofásico são utilizados cabos de cobre concêntrico isolados em XLPE
(Polietileno Termofixo) com isolação para tensões de 0,6/1kV, conforme tabela 04.
4.4.1.10Para o ramal de ligação trifásico são utilizados cabos multiplexados de cobre com isolação para
tensões 0,6/1kV, conforme tabela 04.
4.4.1.11A fixação do ramal de ligação no padrão de entrada da unidade consumidora é feita através de
armação secundária dotada de isolador roldana ou olhal instalados em poste particular, em pontalete ou
diretamente na parede da edificação.
4.4.1.12 Os condutores são instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas entre o condutor
e o solo, na pior condição de trabalho:
4.4.1.13A distância mínima dos condutores a janelas, escadas, terraços ou locais assemelhados é 1,2m.
4.4.1.14A distância mínima entre os condutores do ramal a fios ou cabos de telefonia, sinalização, etc., é
0,6m.
4.5Padrão de Entrada
4.5.1.1O padrão de entrada deve ser inspecionado e aprovado previamente pela COSERN antes de ser
efetuada a ligação definitiva da unidade consumidora.
4.5.1.2O padrão de entrada tem no máximo 3 (três) curvas de 90º graus. A distância máxima entre curvas é
de 3,0 metros.
4.5.1.3Os condutores do ramal de entrada devem ser mantidos livres para remoção e inspeção visual pela
COSERN a qualquer tempo.
4.5.1.5O poste particular situa-se no limite de propriedade e deve ser dimensionado conforme tabelas 02 e
03.
4.5.1.6O poste particular, quando construído com tubo de PVC 100mm preenchido com alvenaria, deve
estar reforçado no mínimo com 4 (quatro) vergalhões de ferro de diâmetro 3/8”.
4.5.2.1O Padrão de Entrada de Baixo Custo será disponível para as ligações trifásicas e monofásicas. A
opção de sua utilização é exclusiva das unidades consumidoras localizadas em Áreas consideradas
Parcelamentos de Interesse Social.
– zona especial em área urbana instituída pelo Plano Diretor ou definida por outra lei municipal, destinada
predominantemente à moradia de população de baixa renda e sujeita a regras específicas de parcelamento,
uso e ocupação do solo.
4.5.3O padrão de entrada de baixo custo será instalado de forma aparente e será fixado na parede por meio
de abraçadeiras, conforme figuras dos anexos V, VI e VII.
4.5.4O padrão de entrada de baixo custo estará sujeito aos mesmos procedimentos de ligação, inspeção
interrupção de fornecimento a que está sujeito o Padrão de Entrada embutido em alvenaria.
4.5.5Os parâmetros dimensionais do ramal de ligação, ramal de entrada, eletroduto e proteção obedecerão
à tabela 04.
4.6Eletrodutos
4.6.1Os eletrodutos do ramal de entrada são de aço carbono galvanizado ou PVC rígido de espessura
reforçada (classe A), tipo rosqueável, de acordo com a NBR 6150 e tabela 04.
4.6.2Quando instalados embutidos e/ou em áreas próximas à orla marítima, são exclusivamente em PVC
rígido rosqueável.
4.6.3Quando o eletroduto de descida dos condutores for instalado externamente ao poste particular, este
deve se fixado ao mesmo através de fita de aço ou arame de aço galvanizado n0 12 BWG.
4.6.4Os eletrodutos padronizados estão discriminados na tabela 04. Permite-se utilizar na execução da
curvatura superior (bengala) do eletroduto do ramal de entrada - que tem como função evitar a penetração
de água de chuva - os seguintes componentes: 1 (uma) curva de 180º graus ou 2 (duas) curvas de 90º
graus.
4.7.1É utilizado o pontalete quando a edificação a ser ligada não possuir altura suficiente para fixação do
ramal de ligação diretamente na parede e não existir recuo com relação ao alinhamento com a via pública.
4.7.2O pontalete é em cantoneira de aço galvanizado tipo L, coluna de concreto armado ou madeira, e deve
suportar os esforços a que se destina (75daN no mínimo), conforme tabela 02. Caso o consumidor opte por
cantoneira de aço, esta deve ser galvanizada por imersão a quente. Não é aceita cantoneira do tipo vazada.
4.7.3O poste particular é em concreto armado do tipo duplo T, circular ou em tubo de PVC, com esforço e
comprimento padronizados conforme tabelas 02 e 03.
4.7.4O poste particular e o pontalete devem suportar os esforços advindos da instalação do ramal de
ligação e entrada.
4.7.5O poste e o pontalete devem permitir que o ramal de ligação obedeça aos espaçamentos mínimos de
segurança.
4.7.7O poste particular pode ser compartilhado com duas unidades consumidoras, desde que suporte os
esforços advindos da instalação dos ramais, esteja situado no limite das duas propriedades e que os
demais componentes do padrão de entrada sejam individualizados.
4.8Medição
4.8.1A medição é única e individual por unidade consumidora, instalada na propriedade do consumidor.
4.8.3O consumidor é responsável pela instalação e manutenção da caixa do medidor e dos equipamentos
de seccionamento e proteção.
4.8.4O consumidor é responsável pela guarda do medidor de energia elétrica e dos equipamentos auxiliares
mantidos sobre lacre.
4.9Fracionamento da Medição
4.9.1O fracionamento da medição ocorre quando a unidade consumidora é desdobrada em duas ou mais
unidades. Neste caso, o consumo de cada uma destas novas unidades, deve ser medido individualmente. O
fracionamento pode ser efetuado desde que atenda à Norma SM04.00-00.02 - Fornecimento de Energia
Elétrica a Prédios com Múltiplas Unidades Consumidoras.
4.10Caixa de Medição
4.10.1A caixa do medidor é padronizada pela COSERN, de acordo com a especificação técnica SR01.03-
00.07-Especificação de Caixas de Medição, podendo ser monofásica ou polifásica conforme anexo XI.
4.10.2Havendo modificações na edificação que torne o local da medição incompatível com os requisitos já
mencionados, o consumidor deve preparar um novo local para a instalação dos equipamentos de medição
da COSERN.
4.10.3Sua instalação pode ser embutida ou aparente, fixada na parede ou muro por meio de parafuos e
buchas plásticas de 8mm, para a unidade consumidora classificada na Subclasse Residencial Baixa Renda.
4.10.4As alturas padronizadas de instalação da caixa de medição em relação ao solo são 1,40m para caixa
monofásica e 1,20m para trifásica.
4.11Proteção
4.11.1Toda instalação deve estar equipada com dispositivo de proteção geral que permita interromper o
fornecimento em carga, sem que o medidor seja desligado. O dispositivo de proteção é instalado pelo
consumidor.
4.11.2A proteção das instalações contra sobretensões deve ser conforme NBR 5410.
4.11.3A proteção contra sobrecorrente é realizada através de um disjuntor termomagnético unipolar para
consumidores monofásicos; tripolar para trifásicos, e dimensionados conforme tabela 04. Este disjuntor é
acondicionado em caixa exclusiva.
4.11.4 Os condutores fase são conectados ao disjuntor e o condutor neutro não pode ser seccionado.
4.11.5A caixa do disjuntor deve estar localizada a uma distância máxima de 1,0 metro da caixa do medidor,
instalada de modo a permitir a fácil instalação e operação do disjuntor.
4.11.6É vedada ao consumidor a utilização de disjuntores monofásicos conjugados para uso como proteção
geral de instalação elétrica trifásica.
4.11.7As unidades consumidoras que, por ocasião da inspeção para ligação, forem encontradas com
proteção em desacordo com a tabela 04, devem ser notificadas para proceder sua substituição. Após esta
providência é que a ligação deve ser efetuada.
4.12Aterramento
4.12.1Toda unidade consumidora deve ser dotada de sistema de aterramento conforme NBR 5410, mesmo
nos casos de fornecimento provisório.
4.12.2Toda unidade consumidora tem o condutor neutro do ramal de distribuição aterrado na origem da
instalação.
4.12.3O condutor de aterramento deve ser o mais curto e retilíneo possível, sem emendas, sem quaisquer
dispositivos que possam causar a sua interrupção e protegido mecanicamente por eletroduto. Quando for
utilizado condutor nu, o eletroduto deve ser em material isolante (PVC) de acordo com a tabela 04.
4.12.5A haste de aterramento deve ser em aço cobreado, com dimensões mínimas de 16 X 2.400mm.
4.12.6Para instalação exclusiva da haste de aterramento utiliza-se um poço de inspeção com dimensões
internas mínimas de 200X200X300mm, ou para instalação de haste de aterramento e passagem de cabos
utiliza-se um poço de inspeção com dimensões mínimas de 300x300x400 mm.
4.12.7Para instalação exclusiva da haste, a COSERN também aceita o uso de tubo de PVC rígido de
diâmetro mínimo 150mm e profundidade mínima de 300mm. Também são aceitas outras caixas de
inspeção em PVC ou material similar.
4.12.8O condutor do aterramento deve ser em cobre nu ou isolado, de acordo com a NBR 6148, com seção
transversal mínima igual a do condutor fase do ramal de ligação, fixado conjuntamente ao neutro na caixa
do medidor.
4.12.9A conexão do condutor com a haste de aterramento é feita através de conector tipo grampo “U”
(cabo-haste), conector tipo cunha-aterramento (cabo/haste) ou solda exotérmica conforme anexo X. O
ponto de conexão do condutor à haste de aterramento deve estar acessível por ocasião da vistoria do
padrão de entrada pela COSERN.
4.13Aumento de Carga
4.13.1É permitido ao consumidor aumentar a carga instalada da sua unidade consumidora até o limite dos
componentes da entrada de serviço, do correspondente padrão de entrada e também até o limite
correspondente à sua classificação de fornecimento. Aumento de carga superior a esses limites deve ser
informado à COSERN para análise das modificações que se fizerem necessárias na rede, no padrão de
entrada e nos equipamentos de medição.
4.13.2A não observância por parte do consumidor do disposto no item anterior, desobriga a COSERN de
garantir a qualidade do serviço, podendo inclusive suspender o fornecimento de energia elétrica se o
aumento de carga prejudicar o atendimento a outras unidades consumidoras.
4.13.3No caso de ligações monofásicas em que houver previsão futura de aumento de carga, permite-se ao
consumidor instalar caixa para medição polifásica, bem como dimensionar eletroduto, condutores e poste
em função da carga futura. Na ocasião de aumento de carga, o consumidor substitui apenas o dispositivo
de proteção.
4.14.1É permitida a instalação de geradores particulares, desde que seja instalada uma chave reversível de
acionamento manual ou elétrico com intertravamento mecânico, separando os circuitos alimentadores, do
sistema da COSERN e dos geradores particulares, de modo a reverter o fornecimento.
4.14.3Os circuitos de emergência supridos por geradores particulares devem ser instalados
independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos, passíveis de serem vistoriados pela
COSERN até a chave reversível, conforme disposto na norma Instalação de Geradores Particulares em
Baixa Tensão.
4.14.4Os geradores particulares devem ser previstos em projeto e submetidos à liberação e inspeção pela
COSERN. O quadro de manobras, a critério da COSERN, pode ser lacrado, ficando disponível para o
cliente somente o acesso ao comando da chave reversível.
4.14.5Não é permitido o paralelismo contínuo entre geradores particulares com o sistema elétrico da
COSERN.
4.14.6Em situações excepcionais, que sejam objeto de estudo a ser apresentado com subseqüente
liberação da COSERN, permite-se o paralelismo momentâneo de geradores com o sistema da mesma,
desde que atendam ao disposto na norma Paralelismo Momentâneo de Geradores Com Operação em
Rampa Com o Sistema de Distribuição.
4.15Instalações Internas
4.15.1As instalações elétricas das unidades consumidoras devem atender às prescrições da NBR 5410.
4.15.2As edificações que, ao todo ou em parte, possuam locais de afluência de público devem atender aos
requisitos das NBR 13570.
4.15.3Devem ser atendidas as recomendações dos fabricantes, quanto aos aspectos de segurança e
proteção dos equipamentos eletro-eletrônicos instalados nas unidades consumidoras.
4.16.1São elaborados estudos para verificar a necessidade de reforço de rede e evitar possíveis
perturbações nos seguintes casos:
a) motor monofásico com potência superior a 3 CV;
b) máquina de solda, a transformador monofásica de qualquer potência e/ou trifásica com potência
superior a 5 kVA;
c) aparelho de raios-X de qualquer potência.
d) fornecimento definitivo ou provisório com carga superior a 20 kW;
4.16.2Não é permitida a ligação de motor trifásico com carga superior a 30 CV em tensão secundária de
distribuição.
4.17Suspensão de Fornecimento
4.17.1A COSERN pode suspender o fornecimento de energia elétrica de imediato quando verificar a
ocorrência das seguintes situações:
a) ocorrência de qualquer procedimento cuja responsabilidade não lhe seja atribuída e que tenha
provocado faturamento inferior ao correto, ou no caso de não haver faturamento;
b) revenda ou fornecimento de energia elétrica a terceiros sem a devida autorização federal;
c) ligação clandestina, religação à revelia, e deficiência técnica e/ou de segurança das instalações da
unidade consumidora, que ofereça risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento
do sistema elétrico da COSERN;
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Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão Individual
4.17.2A COSERN também deve suspender o fornecimento de energia elétrica após prévia comunicação
formal ao consumidor, nas seguintes situações:
a) Por atraso do consumidor no pagamento da fatura relativa à prestação de serviço público de energia
elétrica;
b) Por atraso do consumidor no pagamento de despesas provenientes de serviços prestados pela
COSERN;
c) Por existência de equipamento que ocasione perturbações ao sistema elétrico de distribuição;
d) Por aumento de carga não autorizado pela COSERN;
e) Por deficiência técnica e/ou de segurança das instalações elétricas da unidade consumidora;
f) Quando encerrado o prazo acordado com o consumidor para o fornecimento provisório, e o mesmo
não tiver atendido às exigências para a ligação definitiva;
g) Por travessia do ramal de ligação sobre terrenos de terceiros;
h) Por dano ocasional em equipamento de medição pertencente à COSERN;
i) Por qualquer modificação no dimensionamento geral da proteção, sem autorização da COSERN;
j) Se for vedada a fiscalização da medição.
4.18.2Havendo necessidade de mais de uma medição, estas devem ser centralizadas em um único ponto,
com livre acesso, através da instalação de módulo de medição em mureta. Acima de 04 medidores deve ser
apresentado projeto para análise e aprovação da COSERN, conforme Norma SM03.00-00.02-Fornecimento
de Energia Elétrica a Prédios com Múltiplas Unidades de Consumidoras.
4.19Fornecimento Provisório
4.19.1Os fornecimentos provisórios em tensão secundária destinam-se à ligação com carga instalada até 75
kW. Caracterizam-se por serem efetuadas em prazos preestabelecidos com os consumidores.
4.19.2Todas as despesas com instalação e retirada de rede e ramais de caráter provisório ocorrem por
conta do interessado, bem como as relativas aos respectivos serviços de ligação e desligamento.
4.19.3Pode a COSERN, a título de garantia, exigir o pagamento antecipado desses serviços e do consumo
de energia elétrica e/ou demanda de potência prevista, de até 3 (três) meses.
4.19.4Os seguintes requisitos técnicos devem ser observados pelo interessado, quando da execução de
rede e/ou ramal de ligação provisório:
a) os condutores devem ser obrigatoriamente de cobre isolados e não possuir emendas ao longo do
vão;
b) a cobertura isolante dos condutores deve estar em perfeito estado e todas as conexões devem estar
devidamente isoladas;
c) o aterramento da massa (partes metálicas) é obrigatório quando o fornecimento se destinar a
barracas, stands, equipamentos elétricos (geladeiras, freezers, etc.) palcos, arquibancadas, parques de
diversões, etc. construídos em chapas e/ou estruturas metálicas;
d) prover a proteção adequada ao circuito, conforme tabela 04.
4.20Ligação de Obra
4.20.1Caracteriza-se como ligação de obra, aquela efetuada com medição com prazo definido, para
atendimento de obra de construção civil ou reforma de edificação. O consumidor deve apresentar a relação
de cargas a serem utilizadas durante a obra para a definição do tipo de fornecimento aplicável e da
necessidade ou não de reformas no sistema de distribuição para atendê-lo.
4.21Manutenção
4.22.1Antes de construir ou adquirir os materiais para a execução do seu padrão de entrada, o consumidor
deve contatar a COSERN através de seu teleatendimento, endereço da internet ou agência de atendimento,
para obter orientações a respeito das condições de fornecimento de energia à sua unidade consumidora.
4.22.3A COSERN reserva-se o direito de não efetuar ligação de unidade consumidora localizada em
edificação que, quando da realização da vistoria, comprovadamente estiver situada dentro de faixa de
servidão de seu sistema elétrico ou quando detectada a existência de paredes, janelas ou sacadas
construídas sem obedecer aos afastamentos mínimos de segurança, em relação à rede de distribuição.
4.22.4Após a conclusão da montagem do seu padrão de entrada, o consumidor deve contatar novamente a
COSERN, a fim de solicitar formalmente a vistoria e ligação de suas instalações.
4.22.5A COSERN não é responsável por danos a bens ou a pessoas decorrentes de deficiências técnicas,
má utilização e conservação do padrão de entrada e das instalações internas ou uso inadequado da energia
elétrica, conforme dispõe a legislação vigente. Deve ser obrigatória à observância às Normas Brasileiras
que regulamentam as instalações elétricas internas em baixa tensão, NBR 5410.
Os casos omissos e as dúvidas de interpretação desta Norma deverão ser submetidos à apreciação e
decisão da COSERN.
5.REFERÊNCIAS
6.APROVAÇÃO
ANEXO I . TABELAS
Máquina de solda a transformador monofásico de qualquer potência e/ou trifásica com potência superior a 5 kVA;
3 x 35 + 1 x 35mm2 200 200 300 300 300 200 200 300 300 300
OBS.:
1) Quando o ramal de ligação passar sobre acesso de garagem e/ou entrada de veículos, recomenda-se
utilizar poste particular com comprimento de 7m, mesmo que a unidade consumidora esteja localizada no
mesmo lado da rede de distribuição (sem travessia de rua).
2) Os valores acima valem para o dimensionamento da resistência mecânica do pontalete.
Galvanização ou
TRATAMENTO Carbolíneo -
Pintura Anticorrosiva
OBS: Os valores acima estabelecidos são estimados, devido às diferenças entre fabricantes, modelos,
estado de conservação, etc. Havendo disponibilidade dos dados de placa do equipamento, recomenda-se a
utilização dos mesmos, no cálculo da carga instalada e/ou demanda.
ELETRODUTO E FIOS
RAMAL DE ENTRADA.
H
CAIXA DE MEDIÇÃO
CAIXA DO DISJUNTOR
RAMAL DE ALIMENTAÇÃO
DO CLIENTE
h ELETRODUTO
E FIO TERRA
Mon. Trif.
h 1,40 1,20
CAIXA DE INSPEÇÃO
( 20X20X30cm )
HASTE DE ATERRAMENTO
OU
OU
Mon. Trif.
h 1,40 1,20
H
CAIXA DE MEDIÇÃO CAIXA DE MEDIÇÃO
RAMAL DE ALIMENTAÇÃO
DO CLIENTE
ELETRODUTO
E FIO TERRA
h ELETRODUTO
E FIO TERRA
CAIXA DE INSPEÇÃO
( 20X20X30cm )
HASTE DE ATERRAMENTO
CABO DO RAMAL
DE LIGAÇÃO.
OU
ELETRODUTO E FIOS
RAMAL DE ENTRADA.
H
CAIXA DE MEDIÇÃO
CAIXA DO DISJUNTOR
RAMAL DE ALIMENTAÇÃO
DO CLIENTE
h ELETRODUTO
E FIO TERRA
Mon. Trif.
h 1,40 1,20
CAIXA DE INSPEÇÃO
( 20X20X30cm )
HASTE DE ATERRAMENTO
VER DETALHE
ELETRODUTO APARENTE
DETALHE
ABRAÇADEIRA
TIPO UNHA
CAIXA DE MEDIÇÃO
H
DETALHE DA FIXAÇÃO DA
ABRAÇADEIRA EM AÇO INOX
CAIXA DE
DISJUNTOR
h = 120mm Observação:
- A caixa de medição deverá ser
fixadas a parede por meio de
parafuso, arruelas e buchas de
nylon.
DETALHE DA FIXAÇÃO DA
ABRAÇADEIRA EM AÇO INOX
ABRAÇADEIRA
TIPO UNHA ABRAÇADEIRA
TIPO UNHA
ELETRODUTOS
APARENTE
H
CAIXA DE MEDIÇÃO
PARAFUSOS COM BUCHAS
PARA FIXAÇÃO DA CAIXA
À PAREDE
CAIXA DE
DISJUNTOR
CAIXA DE
DISJUNTOR
h = 120mm
Observação:
- A caixa de medição deverá ser
fixadas a parede por meio de
parafuso, arruelas e buchas de
nylon.
CABO DO RAMAL
DE LIGAÇÃO.
OU
ELETRODUTO E FIOS
RAMAL DE ENTRADA.
DETALHE DA FIXAÇÃO DA
H
ABRAÇADEIRA EM AÇO INOX
VER
DETALHE
CAIXA DE MEDIÇÃO
CAIXA DO DISJUNTOR
RAMAL DE ALIMENTAÇÃO
DO CLIENTE
h ELETRODUTO
E FIO TERRA
Mon. Trif.
h 1,40 1,20
CAIXA DE INSPEÇÃO
( 20X20X30cm )
HASTE DE ATERRAMENTO
CAPUZ EM PVC
TAMPA DE CONCRETO
100 (MÍNIMO)
300
70
TUBO PVC
CAIXA DE ATER.
300 x 300 x 300 VER DETALHE "A" Ø 150
DETALHE "A"
OU
COTAS EM MILÍMETROS
ANEXO 29
203 144
308
Caixa de Medição Monofásica
532,5
203 222
108
170
COTAS EM MILÍMETROS