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Macapá
2018
Tiago Figueiredo Araújo
Evandro de Oliveira Machado
Macapá
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1
1 A DEMOCRACIA............................................................................................................. 1
5 A IGUALDADE................................................................................................................. 3
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 8
ERANÇA GREGA PARA A DEMOCRACIA
RESUMO
Atenas, cidade luz dos helenos, mais ou menos pequena, em um período relativamente breve,
não possuindo bases sólidas para se apoiar, atingindo em seu ápice apenas 250 mil habitantes,
conseguiu gerar institutos e destacar personagens que influenciam e regem a humanidade até
os dias atuais, o que é admirável para um povo praticamente semibárbaro. Não como há como
não se questionar se o pensamento de que o topo do desenvolvimento político e social da
humanidade ocorreu em Atenas a partir de Sólon, Clístenes e na era de ouro conduzida por
Péricles, a pelo menos dois mil e quinhentos anos atrás. Para compreendermos como a formação
política e histórica grega em seus aspectos contribuiu para a democracia que se tem hoje, é
preciso que se mergulhe na história e na formação política do povo Ateniense. Portanto,
mergulharemos na formação deste povo, para que se esclareça o surgimento e o
desenvolvimento da democracia. Assim mostrando a contribuição da Grécia para o cenário
político atual.
PALAVRAS-CHAVES: FORMAÇÃO POLÍTICA E HISTÓRICA GREGA;
DEMOCRACIA; CENÁRIO POLÍTICO ATUAL.
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1 INTRODUÇÃO
1 A DEMOCRACIA
"Vivemos sob a forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao
contrário, servimos de modelo a alguns ao invés de imitar os outros. Seu nome, como tudo o
que depende não de poucos, mas da maioria, é democracia" (PÉRICLES, ORAÇÃO
FÚNEBRE: TRUCIDES - A história da Guerra do Peloponeso, Livro Segundo, pag. 109)
2 AS ORIGENS DA DEMOCRACIA
Pôr, mas que fosse ilegal sua ascensão, isso não o impediu de fazer uma
administração que deveras impulsionou a prosperidade e o bem-estar da capital da Ática. Hípias
e Hiparco, filhos de Pisístrato sucederam o seu pai em 527 a. C., mas não tiveram o talento
paterno para manter a fidelidade dos cidadãos. Em 514 a.C., Hiparco foi morto por duas
pessoas, Armódio e Aristógiton, que por causa começaram a ser venerados como os tiranicidas.
Tendo consciência da perda do prestígio do regime, Hípias fugiu de Atenas, refugiando-se num
protetorado persa. Com a queda do governo tirano abriu-se caminho para que os dois partidos
tradicionais da cidade, o dos ricos, chefiado por Iságoras, e o dos populares, liderado por
Clístenes, passassem a disputar o controle de Atenas. Iságoras, apoiado pelo rei espartano
Cleômenes, conseguiu enxotar Clístenes.
3 A CONSTITUIÇÃO DEMOCRÁTICA
Com poderes delegados pelo povo como nomotheta, Clístenes implementou uma
profunda reforma política que possuía o objetivo de deslocar o poder das mãos dos nobres para
as dos demos (povo ou bairros e comunidades habitados).
A divisão política anterior da cidade de Atenas estava baseada nas quatro tribos
(filiai) formadoras originais da região, denominadas de guerreiros (Hoples), cultivadores
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(Geleôn), pastores (Aegicoros) e artesãos (Argadês), todas filhas de um mítico antepassado, Ion
(daí vem a palavra jônico, que denomina o povo que habitava Atenas e as regiões vizinhas).
Cada uma delas era chefiada por um patriarca, o filobasileus, que mantinha uma relação de
domínio sobre seus integrantes, favorecia os membros da nobreza, os quais integravam o
sistema das tribos e exerciam sua autoridade baseada na tradição.
502 a.C., Clístenes desativou a divisão por tribos e reestruturou a cidade em uma
outra, baseada em 10 demos que estavam distribuídos pelo interior, na cidade e no litoral.
Considerava-se cidadão (thetes) qualquer ateniense maior de 18 anos que tivesse prestado
serviço militar e que fosse homem livre. Da reforma em diante os homens da cidade não usariam
mais o nome da família, mas, sim, o dos demos a que pertenciam. Manifestariam sua fidelidade
não mais à família (gens) em que haviam nascido, mas à comunidade (demói) em que viviam,
transferindo sua afeição de uma instância menor para uma maior. O objetivo do sistema era a
participação de todos nos assuntos públicos, determinando que a representação popular se
fizesse não por eleição, mas por sorteio.
4 A CRÍTICA À DEMOCRACIA
5 A IGUALDADE
6 INSTITUIÇÕES DA DEMOCRACIA
6.3 A Ecclesia
A assembleia geral que reunia o povo inteiro não tinha um lugar fixo. A palavra
ecclesia era utilizada para definir, genericamente, qualquer reunião para debater questões
públicas, semelhante ao comício (comitiu) romano em sua forma original. Entretanto, em
Atenas costumou-se fazer esses grandes encontros num lugar chamado Pnix, uma grande pedra
que dominava uma colina, a qual comportava parte considerável dos cidadãos. Quando a
ecclesia estava reunida, não só entravam na liça os problemas mais candentes da comunidade,
como se escolhiam os magistrados eletivos. As funções executivas estavam divididas entre os
magistrados sorteados e os escolhidos por voto popular. Eles eram responsáveis perante a
ecclesia por todos os seus atos, podendo ser julgados por ela em caso de falta grave.
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6.4 Os magistrados
6.5 Os excluídos
6.6 O ostracismo
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Como qualquer outro regime político, a democracia ateniense foi testada pelas
guerras. Por duas vezes os gregos estiveram ameaçados de perder sua liberdade. A primeira
deu-se quando uma expedição naval dos persas tentou desembarcar nas praias de Maratona,
sendo derrotada pelo general ateniense Milcíades, em 490 a.C., e a segunda, quando os persas
invadiram a Grécia sob o comando do rei Xerxes, em 480 a.C., sendo novamente derrotados
nas batalhas de Salamina e Platéias, desta vez por Temístocles. A vitória de Atenas projetou-a
como líder das cidades gregas, formando-se então uma simaquia, ou liga federada entre as polis,
denominada de Liga de Delos (formada em 478 a.C). Durante o trintênio de Péricles, também
considerado como o período do seu apogeu, aproveitou-se dessa liderança para lançar mão dos
recursos financeiros da Liga para embelezar a cidade, restaurando então o célebre templo do
Pártenon (em honra à deusa Atena Pártenos, a protetora) em mármore e ouro. Isso serviu de
motivo para que as demais cidades integrantes da Liga de Delos se sentissem lesadas, situação
que terminou sendo explorada por Esparta, que liderou uma confederação contra os atenienses,
levando-os a uma guerra desastrosa: a Guerra do Peloponeso.
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8 ELFÍADES E PÉRICLES
9 A GUERRA DO PELOPONESO
10 GRÉCIA – HERANÇA
Atenas foi o local onde nasceu a democracia. Através da estrutura criada por
Clístenes pelo poder dado a ele pelo povo, propiciou-se a criação de um regime que serviu e
serve de base para o governo do Brasil, e muitos outros governos pelo mundo.
A democracia ateniense deixou legados, é estes são: o povo como governante, a
participação de todos nos assuntos públicos, voto como meio de eleger um representante
político, a igualdade entre todos, qualquer pessoa pode ser apta a governar.
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11 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Hoje, existe muitas definições para democracia, tendo em vista suas adaptações e
complexidade de formas, entretanto, em Atenas da antiguidade, pode-se defini-la como
Péricles: o governo democrático é aquele cuja administração do Estado não pertence a um ou
poucos, mas sim a muitos, que tem como princípios fundamentais a igualdade perante a lei e a
liberdade de opinião, onde a participação nos negócios públicos está aberta a todos, e quem se
desinteressa da condução do Estado passa a ser mal visto, pois se tem a plena confiança na
deliberação.
Diante de todo a pesquisa e análise realizado e exposto, não há como negar o
pensamento de que o ápice de desenvolvimento político e social da humanidade ocorreu em
Atenas a partir de Clístenes, Sólon e na era de ouro conduzida por Péricles, a pelo menos dois
mil e quinhentos anos atrás.
Deste modo, a certeza que fica é que a Grécia contribuiu e contribui para a
democracia que se tem hoje no Brasil e em outras partes do mundo, onde o povo governa e
elege o seu representante através do voto, e também onde estes são iguais entre si.
BIBLIOGRAFIA