Você está na página 1de 47

Gestão e Eficiência Energética em

Edifícios

Pós-Graduação em Facility Management


Lisboa, 22 de Junho de 2018

Carlos Laia
CEEETA-ECO, Consultores em Energia, Lda
Consumo de energia primária - 2014

TOTAL:
20,9 Mtep

Fonte: Balanço Energético Nacional, DGEG 2


ENERGIA ELÉTRICA-PRODUÇÃO

Fonte: Redes Energéticas Nacionais, REN 3


ENERGIA ELÉTRICA-PRODUÇÃO

Fonte: Redes Energéticas Nacionais, REN 4


ENERGIA ELÉTRICA

Fonte: Redes Energéticas Nacionais, REN 5


CONSUMO DE ENERGIA FINAL
Por sector da economia

Edifícios:
4,5 Mtep

Fonte: Balanço Energético Nacional 2014, DGEG 6


7
CONSUMO DE ELECTRICIDADE
Por sector da economia

Edifícios: 64%

Fonte: Balanço Energético Nacional 2014, DGEG 8


EVOLUÇÃO LESGILATIVA EM PORTUGAL
Eficiência energética em edifícios

9
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

1. AVALIAÇÃO DE REQUISITOS
REGULAMENTARES

2. AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE
MELHORIA

3. CRITÉRIO DE ESCOLHA BASEADO


NO DESEMPENHO DO EDIFICIOS
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

• Obrigatoriedade da emissão de certificados


energéticos nas seguintes situações:
 No momento da venda, dação em cumprimento ou
locação
 Edifícios de comercio e serviços existentes se a área
de pavimento for superior a 1000 m2, ou 500 m2
no caso de centros comerciais, hipermercados,
supermercados, piscinas cobertas, ou 250 m2 no
caso de propriedade de entidade pública
frequentemente visitada pelo público
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

• Obrigatoriedade da emissão de pré-certificados


energéticos nas seguintes situações:
 Antes do inicio da construção de novos edifícios ou grandes
intervenções em edifícios

• Apenas os Peritos Qualificados podem emitir certificados


energéticos
 Habitação: PQ I
 Comércio e Serviços: PQII

• Compete aos TIM coordenar ou executar as atividades de


planeamento, verificação, gestão da utilização de energia,
instalação e manutenção relativo a edifícios e sistemas técnicos
TIM = Técnico de Instalação e Manutenção
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

• O sistema de certificação está separado por:


 Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios
de Habitação (REH)
 Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios
de Comércio e Serviços (RECS)
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

• Artigo 37.º Instalação, condução e manutenção de


sistemas técnicos
1. Os sistemas técnicos dos edifícios abrangidos pelo
presente capítulo (RECS) devem ser instalados,
conduzidos e mantidos de modo a garantir o seu
funcionamento em condições otimizadas de eficiência
energética e de promoção da qualidade do ar interior.
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

• Artigo 37.º Instalação, condução e manutenção de


sistemas técnicos
2. Na instalação, condução e manutenção dos equipamentos
e sistemas técnicos referidos no número anterior devem ser
tidos em particular atenção por parte do TIM:
a) Os requisitos de instalação;
b) A qualidade, organização e gestão da manutenção, incluindo o
respetivo planeamento, os registos de ocorrências, os detalhes das
tarefas e das operações e outras ações e documentação necessárias
para esse efeito;
c) A operacionalidade das instalações através de uma condução
otimizada que garanta o seu funcionamento em regimes de elevada
eficiência energética.
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

• Artigo 37.º Instalação, condução e manutenção de


sistemas técnicos (edifícios novos)
1. Os sistemas técnicos dos edifícios devem ser projetados,
instalados e mantidos de forma a serem facilmente
acessíveis para manutenção
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

• N.º 5, Artigo 41.º Instalação, condução e manutenção


de sistemas técnicos
5. Os sistemas técnicos dos edifícios novos de comércio e serviços
são objeto de um plano de manutenção elaborado tendo em
conta o seguinte faseamento:
a) Na fase de projeto dos sistemas técnicos, devem ser estabelecidas as
premissas a que o plano deve obedecer em função das características dos
equipamentos e dos sistemas técnicos preconizados em projeto, as boas
práticas do setor e o definido pela DGEG;
b) Após a conclusão da instalação dos sistemas técnicos do edifício e antes da
sua entrada em funcionamento, deve ser elaborado por TIM o plano de
manutenção, devidamente adaptado às características dos sistemas técnicos
efetivamente instalados e respeitando as boas práticas na manutenção, as
instruções dos fabricantes e a regulamentação em vigor para cada tipo de
equipamento
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

• Artigo 49.º Instalação, condução e manutenção de


sistema técnicos:
Os sistemas técnicos dos edifícios de comércio e serviços
existentes devem possuir um plano de manutenção atualizado
que inclua as tarefas de manutenção a realizar, tendo em
consideração as disposições a definir para o efeito pela DGEG,
bem como a boa prática da atividade de manutenção, as
instruções dos fabricantes e a regulamentação aplicável para cada
tipo de equipamento constituinte da instalação
CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO DE ENERGIA

Ciclo do carbono  O consumo de combustíveis fósseis a nível


mundial continua a crescer a um ritmo
acelerado, fazendo perigar a existência das
suas reservas
 Consequentemente, o abastecimento de
energia não está garantido para todos
 Os níveis de emissão de poluentes dependem
em grande parte do consumo de energia de
origem fóssil
 As alterações climáticas são consequência do
aquecimento global provocado pela emissão
de gases com efeito de estufa

Biliões de toneladas de carbono (2004)

19
20
CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO DE ENERGIA

Poluentes locais associados ao consumo de combustíveis fósseis

Principais Poluentes Efeito


SOX (óxidos de enxofre) Degradação dos edifícios e outros
objectos patrimoniais

Chuvas ácidas
NOX (óxidos de azoto) Doenças respiratórias

Chuvas ácidas

Degradação dos edifícios


Partículas em suspensão Associadas à ocorrência de várias
doenças respiratórias, cardíacas e
cancerosas

21
DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA

 As reservas europeias de gás e de petróleo estão em declínio

 A União Europeia é o segundo maior mercado interno e um dos maiores


importadores mundiais de energia

 80% do consumo de energia é de origem fóssil

 A atual dependência energética externa da EU é mais de 50%. Se nada se


fizer, em 2030 será cerca de 70%

22
DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA DE PORTUGAL

Portugal
importa
entre
70 a 90% da
energia que
consome

23
ESTRATÉGIA EUROPEIA PARA A ENERGIA

Competitividade
(preço da energia)

Economia Ambiente

Segurança

Segurança de
Ambiente
abastecimento
(impactes)
24
OS DESAFIOS DA GESTÃO DE ENERGIA

RESULTADOS JÁ!!

Falta de informação
completa, fidedigna e rápida

Muitas horas de trabalho

Urgente ! CEO

Redução de custos
diminuta e não
sustentada

Adaptado de ENVINTA

Gestor de energia
A GESTÃO TRADICIONAL DA ENERGIA…

Custos elevados, Custos elevados outra vez,


vamos auditar onde está a última auditoria?

Identificação O processo
Redução de inicia-se de novo!
medidas simples de EE
Custos

Custos foram reduzidos.


Medidas adicionais ficaram
na gaveta

0 2 4
Anos
GESTÃO DA ENERGIA

ADOPÇÃO DE UMA POLÍTICA INTERNA


DE GESTÃO DE ENERGIA
Auditoria Energética
ESTABELECIMENTO
DE METAS

PLANO DE
Ciclo PDCA:
RACIONALIZAÇÃO
Plan • Plan
• Do
INFORMAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO
E REVISÃO DO PLANO • Check
Act Do
• Act

ACOMPANHAMENTO
E VERIFICAÇÃO Adaptado do Programa Energy
Check Star da EPA (Environmental
Protection Agency dos EUA)
ADOPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE GESTÃO DA
ENERGIA

Formar uma equipa


• Ter alguém na gestão de topo responsável pela área
• Nomear um gestor de energia
• Criar um grupo de trabalho

Estabelecer uma política de gestão de energia


• Cria as bases para integrar a eficiência energética na cultura e
operações da empresa e a definição de objectivos
• Definição de um objectivo claro e mensurável
• Atribuição de responsabilidades
• Assegurar revisões periódicas para melhorias e alterações
Adopção de uma política de gestão da
energia
GESTOR DE ENERGIA

FUNÇÕES DO GESTOR DE ENERGIA

• Coordenação e direcção do programa de gestão de energia


• Elemento de contacto com a administração
• Promover a visibilidade da equipa de gestão de energia na
organização
• Elaborar o draft da política de energia da empresa
• Criar e liderar a equipa de gestão de energia
• Assegurar a afectação suficiente de recursos à gestão de energia
• Assegurar o envolvimento e o compromisso de outras sectores da
organização
• Identificar oportunidades de melhoria e assegurar a sua
implementação (incluindo a formação da equipa)
• Medir, acompanhar, avaliar e comunicar os resultados
• Obtenção de reconhecimento dos objectivos atingidos
AUDITORIA ENERGÉTICA
Exame detalhado das condições de utilização de energia de
uma instalação, com vista à detecção de oportunidades de
racionalização energética
OBJECTIVOS

Quantificar os consumos e custos por forma de energia

Examinar o modo como a energia é utilizada na instalação

Relacionar o consumo de energia com a “produção” -


consumo específico de energia

Determinar os consumos de energia por sector, processo ou


equipamento

Examinar detalhadamente o modo como a energia é utilizada

Identificar situações de desperdício de energia

Propor medidas correctivas e analisar técnica e


economicamente as soluções encontradas
ESTABELECIMENTO DE METAS

1 - Avaliar o desempenho
• Recolha de dados, acompanhamento e produção de informação
• Estabelecer uma baseline
• Utilizar o benchmark
• Analisar dados e avaliar o desempenho (AUDITORIAS DE ENERGIA)

2 - Estabelecimento das metas


• Definição do âmbito (toda a organização, por estrutura, etc.) e do
intervalo de tempo (metas de curto e de longo prazo)
• Estimativa do potencial de melhoria
• Estabelecimento das metas
ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE
RACIONALIZAÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA

1 - Definição das acções e medidas necessárias


• Avaliação das análises efectuadas e das auditorias de energia
• Definição das medidas técnicas e seu potencial de redução
• Definição dos períodos de execução das medidas e prever o
seu acompanhamento

2 - Definição dos recursos necessários


• Identificação de actores (internos e externos)
• Definir e assegurar os recursos necessários à execução do
plano
IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE
RACIONALIZAÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA

Executar o plano MAS também…

Criar um plano de comunicação


• Ter em conta diferentes audiências: trabalhadores, clientes,
fornecedores, etc.

Desenvolver uma campanha de sensibilização


• Envolvimento geral do pessoal, de gestores técnicos de
instalações, da administração e de outras direcções

Melhorar as competências internas


• Formação contínua, tecnologias de informação

Motivar as pessoas
• Concursos internos, incentivos, reconhecimento, metas de
desempenho individual
ACOMPANHAMENTO E VERIFICAÇÃO

Medir os resultados
• Recolher e tratar os dados, efectuar nova análise de
benchmarking

Verificação do progresso efectuado


• Comparação com as metas estabelecidas, analisar desvios,
encontrar causas…
• Avaliar benefícios laterais (melhoria do conforto térmico,
melhoria da qualidade do ar interior, melhor qualidade do
produto final, maior motivação do pessoal, etc.)
INFORMAÇÃO E REVISÃO

Informação para • Elaboração de relatórios com os resultados obtidos


• Possibilita a disponibilização de exemplos de sucesso
a administração • Propostas de alteração do Plano
• Receber feed-back

• Evita a repetição de erros


Revisão do • Oportunidade para introdução de novas medidas
Plano de • Redefinição eventual das metas anteriormente
estabelecidas
Racionalização
ALGUNS EXEMPLOS DE MEDIDAS
EFICIÊNCIA NOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO

1. Aproveitamento máximo das fontes de luz natural

2. Substituição das lâmpadas existentes por lâmpadas mais eficientes

3. Substituição de luminárias existentes por luminárias mais eficientes

4. Implementação de sistemas de controlo de iluminação

37
EFICIÊNCIA NOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO

►A iluminação é uma das utilizações finais com maior peso no consumo de energia
nos edifícios.

►Por outro lado, estão disponíveis uma grande variedade de medidas de eficiência
energética

►As lâmpadas mais eficientes possuem muitas vezes também um tempo de vida
superior

38
EFICIÊNCIA NOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO
► Lâmpadas incandescentes normais
(filamento de tungsténio): fora do
mercado por Directiva Europeia. Mau
rendimento energético

► Lâmpadas de halogéneo: fraco


rendimento, brevemente totalmente fora
do mercado

► Fluorescente tubulares: rendimento médio, um


pouco melhor se forem T5 em vez de T8

► Fluorescentes compactas: bom rendimento,


substituem totalmente as incandescentes normais
e por vezes as de halogéneo

► LEDs: excelente rendimento, tecnologia mais


eficiente no mercado 39
EFICIÊNCIA NOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO

Medidas Requisitos

Reorganização do circuito de controlo • Circuito eléctrico passível de reestruturação

Implementação de temporizadores • Sem restrições

Implementação de sensores de • Tecnologia das lâmpadas passíveis de aplicar


presença/ausência controlo (tempo de acendimento instantâneo)
Implementação de sensores crepusculares • Local passível de sofrer alterações bruscas de
ON/OFF luminosidade (On/Off)
• Luminárias passíveis de sofrer regulação de
Implementação de sensores crepusculares fluxo.
dimming • Caso iluminação fluorescente obrigatoriedade
de balastros electrónicos A1

40
EFICIÊNCIA NOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO:
Exemplo prático (ano 2015)
Economia Gerada Período de
Investimento
Energia Final Valor retorno
Medida
[kWh/ano] [€/ano] [€] [anos]
Substituição de lâmpadas
5 anos e
fluorescentes tubulares (18 W) 460 57 336
11 meses
por tecnologia LED (9 W)
Substituição de lâmpadas
5 anos e
fluorescentes tubulares (36 W) 460 57 336
11 meses
por tecnologia LED (18 W)
Substituição de lâmpadas
fluorescentes tubulares (58 W) 11 805 1460 5978 4 anos e 1 mês
por tecnologia LED (22 W)
Substituição de lâmpadas de
8 anos e
vapor de mercúrio/iodetos 20 815 2574 21 490
4 meses
metálicos por tecnologia LED
41
EFICIÊNCIA NOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO:
recomendações de operação e manutenção

►Rentabilizar ao máximo as condições de iluminação natural:

• Utilizar a iluminação artificial como forma complementar da iluminação natural


e mantendo sempre limpas as zonas de entrada de luz.

►Proceder a uma manutenção periódica às luminárias:

• O envelhecimento das lâmpadas, bem como o pó que se deposita nas lâmpadas


e luminárias levam a que o fluxo emitido seja inferior aquele que chega à
superfície a iluminar. Assim, é aconselhável a verificação e manutenção
periódica das luminárias, realizando uma limpeza de modo a remover poeiras e
sujidades que afetam o rendimento do conjunto luminária e lâmpada e a
detetar outro tipo de anomalias que possa reduzir a eficiência dos sistemas de
iluminação

42
SISTEMAS AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO
Iluminação E AR CONDICIONADO (AVAC)
• Introduzir/melhorar sombreamentos (“verão”)
• Aumentar caudal de ar novo (“free-cooling”, verão)
• Substituir equipamentos por outros de elevado rendimento
• Optimizar concepção dos sistemas
• Introduzir possibilidade de desligar automaticamente quando espaço não-
ocupado
• Sensibilizar para adopção de temperaturas de conforto térmico mais baixas
de inverno e mais altas de verão (20 em vez de 22 °C de inverno, 26 em vez
de 24 °C de verão)
• Condicionar os caudais de renovação de ar novo ao sensor de CO2 ou ao
número de ocupantes em cada momento
• Possibilidade de gestão técnica centralizada da componente energia
• Analisar outras fontes de energia (aquecimento)
• Analisar possibilidade de acumulação de frio
43
SISTEMAS AVAC: recomendações
Iluminação
►Optar por adquirir equipamentos com etiquetagem energética elevada
A nova etiqueta energética inclui múltiplas classificações de A+++ a G refletidas em
tonalidades de cores, do verde-escuro (mais eficiente do ponto de vista energético) ao
vermelho (menos eficiente).
►Utilizar tecnologia com inversor (inverter) que permite modular a potência do
aparelho, de forma proporcional às necessidades de quente ou frio, e economizar até
30% de eletricidade.
►Escolher a capacidade do sistema em função da área a climatizar (cerca de 90 W/m²,
valor que depende do isolamento, ganhos de calor internos e radiação solar).
►Ter em atenção o ruído da unidade exterior
►Procurar manter o local fresco no Verão e quente no Inverno, através de adequado
sombreamento (com persianas, toldos ou estores) e isolamento, tendo também o
cuidado de ventilar o espaço periodicamente.
►Permitir que se aqueça ou arrefeça apenas os espaços que efetivamente estão a ser
ocupados e apenas pelo tempo necessário.
►Utilizar o temporizador do aparelho e ligar e desligar em alturas específicas
► Evitar deixar portas ou janelas abertas nos espaços a climatizar.

44
EQUIPAMENTOS DE ESCRITÓRIO,
Iluminação INFORMÁTICA E MULTIMÉDIA

• Activar as opções de gestão de energia incluídas nos equipamentos


• Desligar os equipamentos em períodos de não-utilização (final do dia, fim-
de-semana, férias, etc.)
• Adoptar política de compras que inclua as características energéticas dos
equipamentos (consumo em utilização e consumo em “stand-by”)
• Ex. preferir computadores portáteis a computadores de secretária
• Utilizar tomadas e extensões “energy-saver”
• Sensibilização dos utentes

45
OUTROS
Iluminação

• Relativamente aos outros equipamentos que existem nos espaços (micro-


ondas, frigoríficos, máquinas de café e outros equipamentos), introduzir
política de compras que promova a opção de equipamentos que apresentem
uma etiquetagem energética elevada (A+ ou A++)
• Selecionar melhor opção tarifária/melhor fornecedor de energia eléctrica
• Evitar consumo de energia reactiva instalando bateria de condensadores
• Possibilidade de instalação de sistemas solares térmicos (por ex. para AQS)
• Possibilidade de instalação de sistemas de autoconsumo (solares fotovoltaicos
ou eólicos)
• Etc…

46
Obrigado pela atenção

carlos.laia@ceeeta.pt

Você também pode gostar