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BUTERRES GABRIEL SUMBANE

PESQUISA DE PROJECTO: ESTUDO DA IMPORTANCIA DA


ILUMINACAO PARA AS RESIDENCIAS, RUAS, E CAMPOS DE
FUTEBOL ( NA CIDADE DA BEIRA)

UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA ELETRICA

BEIRA 2022

1
BUTERRES GABRIEL SUMBANE

PESQUISA DE PROJECTO: ESTUDO DA IMPORTANCIA DA


ILUMINACAO PARA AS RESIDENCIAS, RUAS, E CAMPOS DE
FUTEBOL ( NA CIDADE DA BEIRA)

Projeto de pesquisa apresentada a


faculdade de ciência e tecnologia,
como requisito parcial para, o
comprimento da cadeira métodos e
projeto de pesquisa orientado pela
docente:judite Msopela

Beira 2022

2
Sumario

1.0 Contextualização……………………………………………………………………………... 3
Capitulo1 .................................................................................... .................................................4.
1.1 Introdução ............................................................................................................................ 4
1.2 Justificativa ........................................................................................................................... 5
1.3.Relevância ............................................................................................................................. 5
1.4.Problematização .................................................................................................................... 5
1.5.Hipóteses ............................................................................................................................... 6
1.6.Objectivos ............................................................................................................................. 6
1.6.1. Geral.................................................................................................................................. 6
1.6.2. Especifico .......................................................................................................................... 6
1.7.Delimitação ........................................................................................................................... 7
1.8.Limitação............................................................................................................................... 7
CAPITULO 2 .............................................................................................................................. 7
2. Revisão Bibliográfica .............................................................................................................. 7
2.1.Noções de luminotécnica ...................................................................................................... 7
2.1.1. Fluxo Luminoso (Ø) .......................................................................................................... 7
2.1.2. Intensidade luminosa (I) .................................................................................................... 8
2.1.3. Eficiência Luminosa (η) .................................................................................................... 8
2.1.4. Refletância (ρ) ................................................................................................................... 9
2.2.Lâmpadas e Iluminarias ........................................................................................................ 9
2.2.1. Lâmpadas Elétricas ........................................................................................................... 9
2.3.Luminárias........................................................................................................................... 10
2.4.Iluminação Pública .............................................................................................................. 11
2.4.1. Características luminotécnicas ........................................................................................ 11
2.4.2. Topologias de iluminação viária ..................................................................................... 13
2.5.Iluminação nos estádios ...................................................................................................... 15
2.5.1. Sistemas de iluminação ................................................................................................... 15
2.5.2. Iluminação de segurança ................................................................................................. 15
2.5.3. Controle de sombras........................................................................................................ 16
CAPITULO 3 ............................................................................................................................ 16
3. Metodologia de pesquisa ....................................................................................................... 16
3.1.Classificacao e Natureza da pesquisa .................................................................................. 16
3.2.Método de pesquisa ............................................................................................................. 16
3.3.Técnicas de pesquisa ........................................................................................................... 16
CAPITULO 4 ............................................................................................................................ 17
4.0 Estrutura do trabalho ........................................................................................................... 17
4.1 Cronograma ......................................................................................................................... 17
4. Referências Bibliográficas .................................................................................................... 18
1.0 Contextualização

Desde de os tempos mais antigos o Homem sempre se viu na necessidade de estar no ambiente
confortável de claridade e de iluminação que durante as vigílias da noite, sendo que por esse
razão ele tenha alcançado o domínio do fogo - a primeira fonte de luz artificial, tendo mais tarde
inventado lampiões, tochas e velas que auxiliaram a iluminação noturna tornando assim possível
o desenvolvimento de atividades após o pôr-do-sol. No entanto foi a partir da descoberta da
lâmpada por Thomas Edson e do seu desenvolvimento que foi possível obter níveis adequados de
iluminação artificial para o desenvolvimento de tarefas visuais, com conforto e satisfação apos o
por do sol. A iluminação tem ganhado um espaço enorme na sociedade devido a sua importância
no cotidiano do homem
1.1 Introdução

Neste projeto de pesquisa que esta sendo apresentado falar-se-á do principio de


funcionamento de diversos tipos de lâmpadas elétricas, suas características, os tipos de
iluminação bem como os métodos de cálculos usados para efetuar a moldagem das
lâmpadas de modo a garantir um nível homogéneo de iluminação. essa projeção de
iluminação publica especificamente para campos de futebol e locais de lazer, na cidade
da beira com intuito de melhorar a qualidade de iluminação que tem se notado nos
principais locais atrativos. A historia da iluminação artificial se iniciou na pré-história,
quando o homem começou a dominar o fogo. Nesses momentos iniciais, o propósito não
era apenas iluminar locais escuros, mas também para se proteger de temperaturas baixas
e de animais selvagens. A evolução continuou e em 500a.C. foi criada a candela à óleo,
um dispositivo que iluminava a partir da queima do pavio com óleo de baleia, que
posteriormente serviu como inspiração para criação da lamparina, que utilizava o mesmo
princípio, porém, proporcionava melhor a iluminação.

A próxima grande invenção foi o de Lampião, que mantinha a chama protegida dentro de
uma estrutura de vidro, e proporcionava iluminação mais brilhante graças a circulação de
ar em ser interior.

Quase uma centena de anos depois no ano de 1878, Thomas Edison criava o que pode ser
considerada uma das maiores evoluções relacionadas a esse tema, a primeira lâmpada
elétrica, que contava com filamento de platina, conhecida também como lâmpada
incandescente.
1.2 Justificativa

Tem se notado que, a iluminação tomou conta do período noturno. As instituições, bem
como a sociedade em geral usa a iluminação para poder executar as suas actividades.
Partindo desde contexto, nota-se que a ausência dela, trás imensas preocupações, como
é o caso da via publica onde não existe uma instalação de iluminação, há muita
criminalidade. Nos campos de futebol, para a realização de uma partida marcada ao
final do dia, necessita-se de uma boa iluminação, para que os desportistas, bem como os
adeptos possam usufruir melhor. E nas residências, a iluminação é de real importância,
por isso os cálculos luminotécnicos devem ser precisos nesses casos.

1.3.Relevância

A iluminação é relevante socialmente bem como cientificamente, por que as actividades


que necessitam de maior iluminação, como é o caso dos escritórios, campos de futebol
são de maior frequência visitados por centenas de pessoas, o que ocasiona uma
planificação de luminárias muito eficientes para qualquer ambiente. Para a iluminação
pública, a sua instalação reduza a criminalidade os arredores da cidade onde existe a tal
iluminação.

1.4.Problematização

Tratando-se de iluminação, neste caso residencial, de vias de acesso e de campos de


futebol, as regras de montagem de sistemas são diferentes e as atenções também são
diferentes. Então, perante esta situação de diferença, será que a iluminação por si só é
importante? O que fazer caso um sistema oferecer pouca eficiência luminosa? Quais são os
passos para a iluminação de um estádio?
1.5.Hipóteses

A iluminação tem um papel fundamental na sociedade, graças a ele o Homem pode


continuar com suas atividades laborais em períodos noturnos num ambiente de conforto
e satisfação o que resulta no desenvolvimento acelerado de qualquer sociedade humana.

 O principal objetivo da iluminação é a obtenção de boas condições associadas a


visibilidade, segurança e orientação dentro de um determinado ambiente.

 O princípio de funcionamento das lâmpadas em geral baseia-se na emissão de luz


por um corpo aquecido normalmente num filamento.

 Para que um ambiente tenha uma iluminação de qualidade é necessário que haja um
sistema de iluminação adequada, o que poderá evitar acidentes, fadiga, cefaleia,
irritabilidade promovendo assim o aumento da actividade produtiva

1.6.Objectivos
1.6.1. Geral
Estudar a importância da iluminação para as residências, ruas e avenidas bem como para
campos de futebol

1.6.2. Especifico
 Explicar os processos de um calculo luminotécnico.

 Analisar os tipos de lâmpadas e suas características com principal destaque as lâmpadas


para iluminação pública.

 Demonstrar os tipos de iluminação pública ou rodoviárias.

 Descrever os processos de instalação de iluminação em campo de futebol.


1.7.Delimitação

O projeto de pesquisa apresentado, mostra que o campo de atuação, são as sonas onde existem
falta de iluminação e onde a eficiência luminosa é baixa. Para o seu estudo e analise será feita na
cidade da beira e será preciso doze meses (um ano), Janeiro de 2022 à Dezembro do mesmo ano.

1.8.Limitação

Teve como limitação a insuficiência de dados, originados pela dificuldade de locomoção


para vários bairros da cidade da Beira, bem como o acesso aos campos de futebol de
referencia na cidade (Ferroviario da Beira e Campo Municipal da Munhava).

CAPITULO 2
2. Revisão Bibliográfica
2.1.Noções de luminotécnica

Iluminar um local não significa apenas destinar àquele espaço ou superfície uma
determinada quantidade de fluxo luminoso, mas criar condições com a luz para que as
atividades sejam desenvolvidas pelo modo mais eficiente e confortável. Logo, para
realizar uma iluminação adequada a uma atividade é essencial saber como a iluminação
se processa.

Nesse capítulo serão apresentados os conceitos de luminotécnica que devem ser


considerados no desenvolvimento de um projeto. Os conceitos auxiliarão na escolha do
tipo de luminária e da lâmpada mais adequados ao ambiente a ser iluminado.

2.1.1. Fluxo Luminoso (Ø)

O fluxo luminoso é uma das unidades fundamentais em engenharia de iluminação, dada


como a quantidade total de luz emitida por uma fonte luminosa em todas as direções do
espaço. Sua unidade de medida é o lúmen.

O lúmen é a quantidade de luz irradiada através de uma abertura de 1m2 em uma esfera de
1m de raio. Como referência, considera-se que uma fonte luminosa uniforme de intensidade
de 1 candela emite 12,56 lúmens, ou seja, 4πR lúmens, sendo 1 lúmen para cada área de 1m2
na superfície dessa esfera.

2.1.2. Intensidade luminosa (I)

É a quantidade de luz que uma fonte emite em uma determinada direção. O seu valor está
diretamente relacionado à direção dessa fonte de luz, pois pode-se perceber que fontes
luminosas normalmente não emitem a mesma quantidade de luz em todas as direções.

A sua unidade é dada em Candela (cd) ou em algumas situações candela/1000 lúmens, e é


avaliada utilizando-se como fonte de luz um corpo negro aquecido a temperatura de
solidificação da platina, que é de 1.773°C, à pressão constante de 101.325.

N/m2, e cuja intensidade luminosa incide perpendicularmente sobre uma área plana igual a
1/600.000 m2.

2.1.3. Eficiência Luminosa (η)

As lâmpadas não se diferenciam apenas pelo fluxo luminoso emitido, mas também pelas
potências consumidas. Uma das formas de fazer uma análise da eficiência de uma lâmpada
é descobrindo a relação entre a quantidade de lúmens emitidos e a potência consumida.
Essa relação é denominada eficiência luminosa e pode ser determinada através da equação
4.

Onde:
η = Eficiência Luminosa, em lúmen / Watt. Ø = fluxo
Luminoso, em lúmen.

P = potência consumida, em Watt.


Em um projeto luminotécnico procura-se utilizar lâmpadas de melhor eficiência luminosa, desde
que essas possuam todas as outras características compatíveis com o ambiente a ser iluminado.
A eficiência luminosa também é levada em consideração quando se executa uma análise de
custo-benefício, visto que o custo inicial da aquisição da luminária e lâmpada pode ser restituído
no decorrer de sua vida útil devido à economia de energia elétrica.

2.1.4. Refletância (ρ)

Parte do fluxo luminoso que incidem sobre uma superfície é absorvido, parte sofre refração
e uma terceira parcela é refletida. A relação entre o fluxo luminoso incidente sobre a
superfície e o fluxo luminoso refletido é conhecida como refletância. A refletância de uma
superfície pode ser determinada de acordo com a equação 5.

Onde:
ρ = Refletância
Φ refletido = fluxo luminoso refletido
Φ incidente = fluxo luminoso incidente

2.2.Lâmpadas e Iluminarias
2.2.1. Lâmpadas Elétricas

As lâmpadas elétricas utilizadas comercialmente podem ser classificadas de acordo com


seu processo de emissão de luz. Podem ser, portanto, incandescentes ou de descarga. Uma
outra forma de fazer sua classificação é através do seu desempenho. Para isso deve-se
considerar algumas de suas características. Essas características podem ser: sua vida útil,
seu rendimento luminoso, seu índice de reprodução de cores e sua temperatura de cor.

 Lâmpadas Incandescentes
 Lâmpadas Incandescentes Convencionais
 Lâmpadas Incandescentes Halógenas
 Lâmpadas de Descarga
 Lâmpadas Fluorescentes
 Lâmpada de Vapor de Sódio
 Lâmpada de Vapor de Mercúrio
 Lâmpada de Vapores Metálicos

2.3.Luminárias

As luminárias são aparelhos destinados à fixação da lâmpada. Mas, além de dar suporte,
elas devem controlar e distribuir a luz, manter a temperatura de operação dentro dos limites
estabelecidos, ter uma aparência agradável, ser economicamente viável e facilitar
instalação, conservação e manutenção.

A luminária é um dos principais fatores de qualidade da iluminação, pois determina os


contrastes, a possibilidade de boa adaptação, a presença ou não de ofuscamento e, em
geral, a capacidade visual e o bem estar causado pela iluminação.

Assim como a escolha do tipo de lâmpada mais adequada pode gerar uma economia
energética, a escolha da luminária adequada ao ambiente pode maximizar o
aproveitamento da luz emitida pela lâmpada e, consequentemente, obter uma carga de
menor porte.

Na escolha da luminária para iluminação de um determinado ambiente é essencial a verificação de


sua eficiência e do seu coeficiente de utilização.

A eficiência de uma luminária determina a relação entre a quantidade da luz total emitida
por ela e a luz total gerada pelas lâmpadas. Embora a eficiência da luminária seja um fator
muito importante no desenvolvimento de um projeto de iluminação, a sua análise de forma
isolada pode levar a soluções inadequadas de iluminação. Logo, uma luminária indicada
para um determinado recinto deve combinar eficiência, controle de ofuscamento e
distribuição de luz compatível com o ambiente a ser iluminado. A forma das luminárias,
a existência ou não de aletas, o material e o tipo de pintura do refletor são os componentes
que mais influenciam na eficiência da luminária.

O coeficiente de utilização descreve a percentagem dos lúmens emitidos pela lâmpada que
atinge a superfície de trabalho. Esse índice depende das refletâncias das paredes e do tipo
de luminária. A eficiência e o coeficiente de utilização são muito usados em métodos de
cálculos de iluminação e serão abordados no próximo capítulo.

2.4.Iluminação Pública
2.4.1. Características luminotécnicas

Classificada a via, deve-se consultar a NBR 5101:1992 para verificar os níveis de


iluminância e os fatores de uniformidades mínimos para cada situação. O tipo do tráfego
também deve ser levado em consideração, sendo classificados como: sem, leve, médio ou
intenso tanto para pedestres quanto para veículos. Na Tabela são apresentadas as
características de cada tipo de tráfego.

Tabela 11 – Tipo de tráfico motorizado e de pedestres.

Tipo de tráfego

Classificação Motorizado* Pedestres

Sem Até 500 Ocupação em ruas arteriais, exclusivas para o

tráfego motorizado

Leve 501 a 1200 Ocupação em ruas residenciais médias

Médio > 1200 Ocupação em ruas comerciais secundárias

Intenso --- Ocupação em ruas comerciais principais

*Volume de tráfego noturno de veículos por hora, em ambos sentidos, em pista única.

Fonte: adaptado da NBR 5101:1992.

Feita a classificação da via e determinado o tipo de tráfego, faz-se necessário definir os


parâmetros fotométricos adequados para atender a necessidade do local. Na NBR 5101
são estipulados valores mínimos para a iluminância Emín e o fator de uniformidade Umín,
em função do tipo da via. Estes limites estão resumidos e apresentados na Tabela.
Tabela 12 – Limites fotométricos para vias de tráfego motorizado e de pedestres.

Volume
de
Descrição da via tráfego Emín Umín
(lux)

Vias de trânsito rápido; vias de alta velocidade de tráfego, com Intenso 30 0,4
separação de pistas, sem cruzamentos em nível e com controlo
de acesso; vias de trânsito rápido em geral; autoestradas. Médio 20 0,3

Vias arteriais; vias de alta velocidade de tráfego com separação Intenso 30 0,4
de pistas; vias de mão dupla, com cruzamentos e travessias de
pedestres eventuais em pontos bem definidos; vias rurais de mão
dupla com separação por canteiro ou obstáculo.

Médio 20 0,3

Vias coletoras; vias de tráfego importante; vias radiais e Intenso 20 0,3


urbanas de interligação entre bairros, com tráfego de pedestres
elevados. Médio 15 0,2
Leve
10 0,2

Vias locais; vias de conexão menos importante; vias de acesso Médio 10 0,2
residencial

Leve 15 0,2

Vias de uso noturno intenso por pedestres (por exemplo, calçadões, passeios 20 0,3
de zonas comerciais)

Vias de grande tráfego noturno de pedestres (por exemplo, passeios de 10 0,25


avenidas, praças, áreas de lazer)

Vias de uso noturno moderado por pedestres (por exemplo, passeios, 5 0,2
acostamentos)

Vias de pouco uso por pedestres (por exemplo, passeios de bairros 3 0,2
residenciais)

Fonte: adaptado da NBR 5101:1992.


2.4.2. Topologias de iluminação viária

Definidos os níveis luminotécnicos, devem-se especificar os materiais a serem utilizados e


a topologia de distribuição dos pontos de iluminação, de maneira a atingir os valores
mínimos exigidos para cada situação sem perder de vista os custos envolvidos e
principalmente diversidade construtiva do local, como por exemplo as estruturas das redes
elétricas existentes, postes, prédios, marqueses, arborização ou quaisquer componentes que
possam interferir na montagem do sistema de iluminação. Na sequência são apresentados
os arranjos comumente encontrados na montagem de pontos de iluminação em vias. Outras
configurações podem ser obtidas com o auxílio de programas específicos para cálculos
luminotécnicos, ou a aplicação direta de métodos disponíveis nas literaturas, como por
exemplo: método das curvas isolux, método pontopor-ponto, método do fator de utilização
ou do fluxo luminoso, método das iluminâncias. Entretanto, como em vários casos as
estruturas das redes elétricas já existem, estas são aproveitadas para montagem dos
componentes.

Figura 4 – Arranjo unilateral das luminárias.


Fonte: CPFL (2006).

O arranjo unilateral das luminárias, apresentado na Figura, é o mais comumente utilizado,


atendendo geralmente a vias coletoras e locais, com largura máxima da pista de rolamento
igual ou menor que 9m, com tráfego motorizado leve ou médio.
Figura 5 – Arranjo bilateral alternado das luminárias.
Fonte: CPFL (2006).

Na Figura é apresentado o arranjo bilateral alternado das luminárias. Este sistema é


utilizado geralmente em vias com tráfego motorizado intenso e largura de pista de
rolamento de até 16m. Para vias com tráfego motorizado intenso e largura de pista de
rolamento de até 18m, pode-se empregar o arranjo bilateral oposto, alternativa apresentada
na Figura. E por fim na Figura a seguir é apresentada uma opção para vias em que há um
canteiro central.

Figura 6 – Arranjo bilateral oposto das luminárias.


Fonte: CPFL (2006).

Figura 7 – Arranjo empregado em vias com canteiro central. Fonte:


CPFL (2006).

Além da topologia empregada na configuração do sistema de iluminação, o fluxo luminoso


da fonte luminosa e a distribuição fotométrica da luminária são as variáveis restantes e
necessárias para concluir o projeto luminotécnico com o intuito de verificar se os níveis
de iluminância e fator de uniformidade definidos pelo critério estabelecido na NBR 5101
foram atendidos. Estas variáveis serão tratadas na seção em que serão discutidas as
tecnologias disponíveis para os sistemas de iluminação pública.

2.5.Iluminação nos estádios


2.5.1. Sistemas de iluminação

Se um estádio pretende alcançar o seu potencial de utilização plena podendo operar durante a noite
ou no final da tarde, um completo sistema de iluminação é essencial.

Existem dois tipos principais de sistemas de iluminação necessários:


 O sistema que atende aos corredores, circulações e vias de escape rápido, de
modo a que os espectadores possam entrar e sair do estádio com segurança.

 O sistema de iluminação do campo para que os jogadores e espectadores


possam ver a ação de forma clara e sem esforço.

Pode ser necessário também iluminar o campo com os níveis de iluminamento exigidos
para a transmissão de televisão a cores e em alta definição, caso em que estas exigências
se tornam bem mais rigorosas. A segurança e a iluminação de campo são necessárias em
conjunto, uma vez que uma sem a outra não seria suficiente para a realização da partida.
Uma exceção poderia ser para shows com os seus sistemas de iluminação próprios para o
palco, alimentados por uma fonte própria de geradores.

2.5.2. Iluminação de segurança

A iluminação deve cumprir duas funções: a primeira é de iluminar as vias de escape e


evacuação e as saídas de forma clara, para que os espectadores não tenham dúvida sobre a
direção correta do fluxo de direção em uma emergência, e possam seguir adiante em
segurança, sem risco de tropeçar e cair, mesmo quando correndo e em pânico; a segunda,
iluminar os pontos de chamada de emergência e dos equipamentos de combate a incêndio.

Luminárias devem ser fornecidas ao longo de cada passagem e rota de escape de modo a
que não haja áreas escuras, principalmente em escadas, patamares, pisos e portas de
emergência, num nível de iluminação de pelo menos 1 lux. Toda a iluminação de
emergência deve iniciar seu funcionamento mesmo se os sistemas de alimentação
principal falhar por interrupção do fornecimento de força, dentro de cinco segundos após
a queda da rede.

2.5.3. Controle de sombras

Eliminar linhas de sombras ou limitá‐las ao máximo no campo de jogo tem sido o maior
desafio para a transmissão em alta definição (digital) de vídeo. A interpolação de zonas
pelos refletores tem sido uma das soluções utilizadas pelos projetos de luminotécnica no
sentido de minimizar as linhas de sombra criadas pelos jogadores no campo de jogo.

CAPITULO 3
3. Metodologia de pesquisa

3.1.Classificacao e Natureza da pesquisa

Andrade (2005,p.124), segundo os objectivos classifica as pesquisas em exploratórias, descritivas


e explicativas.

Para o presente trabalho a pesquisa será exploratória cujo objectivo é obter maior número
possível de dados que facilitam para o estudo do problema. Quanto a estratégia de
abordagem do problema a pesquisa será qualitativa, porque a pesquisa qualitativa realizase
fundamentalmente por meio de pesquisa documental e estudo de caso.

3.2.Método de pesquisa

Em função da questão de pesquisa, a fim de obter todos os dados necessários para estudo da
iluminação, vai-se usar o método “estudo do caso” que assegura como instrumentos para a
colecta de dados a observação, a análise bibliográfica e a entrevista não padronizada.

3.3.Técnicas de pesquisa

Técnicas, são conjuntos de normas usadas especificamente em cada área das ciências.
Partindo da natureza do tema, bem como do tipo de pesquisa, privilegiou-se as seguintes
técnicas de recolha de dados:
 A observação
 A entrevista semiestruturada

CAPITULO 4

4.0 Estrutura do trabalho

Este trabalho encontra-se subdividido em 4 capítulos, onde o primeiro é o da Introdução seguido


pelos capítulos 2 e 3, consistem na revisão bibliográfica acerca da Iluminação alguns passos da
luminotécnica e a metodologia de pesquisa respetivamente. E é finalizado pelo capitulo 4 que
apresenta as referências bibliográficas.

4.1 Cronograma
O projeto terá o seguinte programa:

Acrividades Janei Fever Març Abril Maio Junho Julho Agost Set Out Nov Dez
Levantamento X X X X X X X
Bibliográfico
Colecta de dados X X X X X X
Estudo dos dados X X X X
Dimensionamento do X X X X X
campo de estudo

Discussão X X X X X X X X X
Conclusão X X X
4. Referências Bibliográficas

 ABNT. NBR 5101 – Iluminação pública. 1992.


 ANEEL. Nota técnica n° 021/2011-SRC/ANEEL, de 25 de agosto de 2011.
Disponível em:
 Manual de Iluminação Eficiente - julho/2002 – Engº. Pierre Rodrigues
 Manual Luminotécnico Prático – OSRAM
 Manual de Iluminação – PHILIPS
 Manual GE – INCANDESCENTES
 Manual GE – HALÓGENAS
 Curso de Fotometria on-line: aula 1 a aula 10 – Autor: Pinto, Rinaldo Caldeira.
 Documento de recomendações a serem implementadas pelos órgãos competentes
em todo o território nacional relativas às lâmpadas com mercúrio – novembro/2007 –
Grupo GT/Lâmpadas.

Revista lumiére electric;


Revista lumi arquitetura;

Sites:
 http://www.portal2014.org.br, Iluminação em estádios.
 http://www.iar.unicamp.br, Iluminação esportiva.
 http://www.fifa.org.br, Programa Social da Fifa:

 <www.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/arquivo/2011/049/documento/nt021_2
011_art_218.pdf> Acesso em: Dezembro de 2021.

 ANEEL. Portaria Interministerial nº 959, 9 de dezembro de 2010. Disponível em:


<www.aneel.gov.br/cedoc/pri2010959.pdf> Acesso em: Dezembro de 2021.

 ANEEL. Resolução Normativa nº 414, 9 de setembro de 2010. Disponível em:


<www.aneel.gov.br/cedoc/ren2010414.pdf> Acesso em: Dezembro de 2021.

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