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E GESTÃO AMBIENTAL
Bertha K. Becker
Candido Mendes
Cristovam Buarque
Ignacy Sachs
Jurandir Freire Costa
Ladislau Dowbor
Pierre Salama
Maria Augusta Bursztyn
Marcel Bursztyn
FUNDAMENTOS DE POLÍTICA
E GESTÃO AMBIENTAL
Caminhos para a sustentabilidade
Cpyight © , s utes
Revisão
Cmem Cccic
Revisão Técnica
Jsé August Dummn
Editoração Eletrônica
Estúi Gmn / Luiz Olivei
Capa
Estúi Gmn / Anesn Lel (sbe t e Dn
Zen, ispnível em http://www. ick.cm/phts/n
zen// sb licenç Cetive Cmmns "Atibuiçã")
Figuras 4.3 (p. 165), 5.2 (p. 201), 8.1 (p. 353), 10.1 (p. 403)
Eik Leã
. ÇÃ
, .
F
Funments e plític e gestã mbientl : s cminhs
esenvlviment sustentável / Mcel Busztyn, Mi
August Busztyn. – Ri e Jnei : Gmn, .
p. : cm
Inclui biblig
. Desenvlviment sustentável – Bsil. . Plític mbien
tl – Bsil. . Busztyn, Mcel, . . Busztyn, Mi
August.
. : .
: ()
.. ..
11
Lista de figuras
13
Lista de boxes
mei mbiente...........................................................................................................
sustentbilie te...............................................................................................
sustentbilie c ..............................................................................................
cpcie e supte..............................................................................................
esiliênci ...................................................................................................................
egulçã ..................................................................................................................
bem live ..................................................................................................................
extenlie ..........................................................................................................
bem cletiv ............................................................................................................
eeie ..................................................................................................................
plnejment............................................................................................................
gvennç ...............................................................................................................
gvennç ...............................................................................................................
gvenbilie ......................................................................................................
gvennç sucientemente b ..........................................................................
gvennç vicis .................................................................................................
umping ecnômic ..............................................................................................
umping scil .......................................................................................................
umping mbientl ................................................................................................
gvennç mbientl............................................................................................
gvennç mbientl............................................................................................
plític mbientl ...................................................................................................
pincípi ..................................................................................................................
gestã mbientl ....................................................................................................
melh técnic ispnível .....................................................................................
bslescênci pgm ....................................................................................
ececiênci ............................................................................................................
eclgi inustil ..................................................................................................
tnsiçã emgác ...........................................................................................
cmmities ...........................................................................................................
egime ......................................................................................................................
c mbientl multiltel ..............................................................................
gvennç mbientl intencinl ...................................................................
glclizçã .............................................................................................................
15
gvennç mbientl glbl ................................................................................
vntgem cmptiv ...........................................................................................
........................................................................................................................
pluiçã tmséic tnsnteiç e lng istânci ..................................
biivesie (biological diversity) .....................................................................
esíus sólis .......................................................................................................
peg cbn......................................................................................................
vulnebilie ......................................................................................................
ptçã ................................................................................................................
mitigçã ................................................................................................................
cpcie pttiv ............................................................................................
eugis climátics .............................................................................................
vzment e cbn (carbon leakage) ............................................................
unie e cnsevçã ........................................................................................
lixã ........................................................................................................................
16
Acrônimos e siglas
17
Bci Alt Pgui
Bnc Intemeicn e Desenvlviment
Bnc Intencinl p Recnstuçã e
Desenvlviment u Bnc Munil
Bnc Ncinl e Hbitçã
Bsil, Rússi, Íni e Chin
Bsil, Rússi, Íni, Chin e Áic Sul
Cmitê e Aju Desenvlviment,
Cst Ambientl Rul
Cmitê e Bci Higác
Cntibuiçã Clim Enegi – Fnç
Cnitinl Csh Tnses
Cmitê e Ciênci e Tecnlgi
Chicg Climte Exchnge
Cmissã Cen Znement Eclógic
Ecnômic Teitói Ncinl
Cnvençã sbe Divesie Bilógic
Cmissã p Desenvlviment Sustentável
Tt Cmunie Eupei Cvã e Aç
Cmunie Ecnômic Eupei
Cix Ecnômic Feel
Cmpnhi Estul e Snement Básic
Cmitê sbe Cméci e Mei Ambiente,
Cmpnhi e Tecnlgi e Snement Ambientl
Clucbn, Clucbnet
Câm Feel e Cmpensçã Ambientl
Cmpensçã Finncei pel Explçã e Recuss Mineis
Cmpensçã Finncei pel Utilizçã s Recuss Híics
Cnselh e Gestã Ptimôni Genétic
CGFl Cmissã e Gestã e Flests Públics
CleingHuse Mechnism
Cice Cente Intentinl Climte n Envinmentl
Resech, Univesie e Osl
Cmitê Inteministeil sbe Munç Clim
Cmissã Inteministeil e Munç Glbl Clim
18
Cipm Cmitê e Integçã e Plítics Ambientis
Cnvençã sbe Cméci Intencinl e Espécies e
Fun e Fl Selvgens Ameçs e Extinçã
Cnselh Ncinl e Bissegunç
Cst Ncinl e Enties Ambientlists
Cnselh Ncinl e Enegi Nucle
Cent Ncinl e Inmçã e Tecnlgis Ambientis e Eitçã
Cmitê Ncinl e Puts Ogânics
CNPq Cnselh Ncinl e Desenvlviment Cientíc e Tecnlógic
Cnselh Ncinl e Recuss Híics
Cneênci s Nções Unis sbe Mei Ambiente e Desenvlviment
u Ri
Ceb Cmpnhi e Desenvlviment e Bcen
Cns Cntibuiçã p Finnciment Seguie Scil
Cgeh Cmpnhi e Gestã e Recuss Híics (Ceá)
Cnbi Cmissã Ncinl Biivesie
Cn Cmissã Ncinl e Flests
Cnm Cnselh Ncinl e Mei Ambiente
Cnmz Cnselh Ncinl Amzôni Legl
Cneênci s Ptes
COVs Cmpsts Ogânics Vláteis
Cmissã e Plítics e Desenvlviment
Sustentável e Agen Ncinl
u CnvençãQu s Nções Unis sbe Munç Clim
Cmitê e Revisã Implementçã Cnvençã
CssStte Ai Pllutin Rule –
Cnselh Supei Mei Ambiente
Câms Técnics
Cst Técnic Feel
CTNBi Cmissã Técnic Ncinl e Bissegunç
Cmissã e Vles Mbiliáis
DiclDienilTicletn
DENERu Deptment Ncinl e Enemis Ruis
Deptment Intentinl Develpment
Deptment Ncinl e Águs e Enegi
19
Deptment Ncinl e Águs e Enegi Elétic
Deptment Ncinl e Obs Cnt s Secs
Deptment e Obs e Snement
Deptment Ncinl e Puçã Minel
Resev e Desenvlviment Sustentável
Desenvlviment Sustentável
Eucçã Ambientl
Esttut s Cies
Ecsc Cnselh e Segunç e Cnselh Ecnômic e Scil
Estçã Eclógic
Estu e Impct Ambientl
Agênci e Pteçã Ambientl s
Esquem e Cméci e Emissões Uniã Eupei
Ests Unis Améic
Ognizçã s Nções Unis p Alimentçã e Agicultu
Funçã Bsilei p Cnsevçã Ntuez
Fun Estul e Águ e Esgt
Fun e Gnti Temp e Seviç
Fun Intencinl e Desenvlviment Agícl
Fln Flest Ncinl
Fun Mnetái Intencinl
Fun Ncinl Mei Ambiente
Fest Stewship Cuncil
Fung Funçã Alexne e Gusmã
Funi Funçã Ncinl Íni
Funbi Fun Bsilei p Biivesie
G Ests Unis, Jpã, Alemnh, Rein Uni, Fnç, Itáli e Cná
G Ests Unis, Jpã, Alemnh, Rein Uni,
Fnç, Itáli, Cná e Rússi
Gups Assess
Genel Accunting Oce –
Ac Gel sbe Cméci e Seviçs
Ac Gel sbe Tis e Cméci
Gses e Eeit Estu
Glbl Envinmentl Fcility
20
Glbl Envinmentl Mniting System
Pespectivs Mei Ambiente Munil
Glbl Envinment Outlk
Gec Pgm Ncinl e Geenciment Cstei
Gec Gup e Integçã Geenciment Cstei
Glbl Inmtin Resuce Dtbse
Esttégi Glbl p Cnsevçã s Plnts
Gups e Tblh
Inicitiv Glbl e Txnmi
Gup e Tblh Inteministeil p
Implementçã Ptcl e Mntel
Deutsche Gesellsch i Technische Zusmmenbeit GmbH
Habitat Cnênci s Nções Unis sbe Assentments Humns
Ibm Institut Bsilei Mei Ambiente e s Recuss Ntuis Renváveis
Institut Biinâmic
Institut Bsilei e Desenvlviment Flestl
Institut Bsilei e Geg e Esttístic
Cneênci Intencinl sbe Impcts e Vições Climátics
e Desenvlviment Sustentável em Regiões Semiáis
ICMBi Institut Chic Menes e Cnsevçã Biivesie
Impst sbe Ciculçã e Mecis e Seviçs
Ínice e Desenvlviment Humn
Ínice e Desenvlviment Humn Sustentável
Intentinl Feetin Ognic Agicultue Mvements
Inspeti Feel e Obs cnt s Secs
Inspeti e Obs Cnt s Secs
Pinel Integvenmentl sbe Munç Clim
Institut e Pesquiss e Ecnmi Aplic
Impst sbe Puts Inustilizs
Pinel Intencinl sbe Munçs Climátics
Impst Peil e Teitil Ubn
Impst sbe Ppiee e Veícul Autmt
Impst e Ren
Bvesp Ínice e Sustentbilie Ambientl Bls e Vles e Sã Pul
Intentinl Ogniztin Stniztin
21
Impst Sbe Seviçs
Uniã Intencinl p Cnsevçã Ntuez
Institut e Pesquiss Jim Btânic Ri e Jnei
W eitnstlt ü Wieeuu
Licenç e Instlçã
Licenç e Opeçã
Licenç Pévi
Lei e Snement Básic
MB Pgm Hmem e Bise
Ministéi Hbitçã e BemEst Scil
Mec Cmum Eupeu
Ministéi Ciênci e Tecnlgi
Mecnism e Desenvlviment Limp
Ministéi Desenvlviment Ubn e Mei Ambiente
Millenium Ecsystem Assessment
Ministéi Hbitçã Ubnism e Mei Ambiente
Minte Ministéi Intei
Institut e Tecnlgi e Msschusets
Ministéi Mei Ambiente
Mnument Ntul
Funçã Mkiti Ok
Meeting Pties
Mei Pvisói
Tt NteAmeicn e LiveCméci
Ntinl Envinmentl Plicy Act
u Ognizçã p Cpeçã e Desenvlviment Ecnômic
Ognizçã s Ests Ameicns
Ógã Estul e Mei Ambiente
Ognism Geneticmente Mic
Ognisms intencinis gvenmentis
Ognizçã Munil Tblh
Ognizçã Munil Cméci
Ognizçã Mítim Intencinl
Ognizçã Metelógic Munil
22
Ognizçã Munil Súe
Ognizçã Nã Gvenmentl
Ognizçã s Nções Unis
Ognizçã s Nções Unis p Desenvlviment Inustil
Ognizçã Munil e Mei Ambiente
Ógã e Sluçã e Cntvésis,
OVMs Ognisms Vivs Mics
Pln e Açã Feel p Zn Cstei
Ptencil e Aqueciment Glbl
Bsil Pgm e Açã Ncinl e Cmbte à Deseticçã
Pn Pques Ncinl
Pgm Bsilei e Eliminçã Puçã e Cnsum
s Substâncis que Destem Cm e Ozôni
Pgm Bsilei e Eliminçã e HCFCs
Fun Ptótip e Cbn
Pâmets Cuicules Ncinis
Pjets e Execuçã Descentliz
Put Inten But
Pgm e Integçã Scil
Pln Munil e Açã cnt Deseticçã
Pln Pln Agpecuái e Flestl e Rnôni
Plnp Pln e Desenvlviment Integ Bci Pníb
Plns Pln Ncinl e Snement
Pesquis Ncinl p Amst e Dmicílis
Plític Ncinl e Biivesie
Pln Ncinl e Eliminçã e CFCs
Pgm Ncinl e Cpcitçã e Gestes Ambientis
Pln Ncinl e Desenvlviment Pesc
Plític Ncinl e Eucçã Ambientl
Pgm Ncinl e Flests
Pln Ncinl e Geenciment Cstei
Plític Ncinl e Mei Ambiente
Pgm Ncinl Mei Ambiente – se
Pgm Ncinl Mei Ambiente – se
Plític Ncinl sbe Munç Clim
23
Plític Ncinl e Recuss Híics
Plític Ncinl e Resíus Sólis
u Pgm s Nções Unis p Desenvlviment
Pgm s Nções Unis p Mei Ambiente
u
Plneste Pgm Integ e Desenvlviment Neste Bsil
POPs Pluentes Ogânics Pesistentes
Pincípi Pecuçã
Pln Pluinul
Pgm Pilt p Pteçã s Flests Tpicis n Bsil
Pceis PúblicPivs
Pincípi PluiPg
Pie e Pe e Cmp
PepCm Cmitê Peptói
Pevg Sistem e Pevençã Ncinl e Cmbte s Incênis Flestis
Pmbiente Pgm e Desenvlviment Sustentável
Puçã Fmili Rul Amzôni
Pc Pgm e Pevençã e Cntle e Queims e
Incênis Flestis n Amzôni Legl
Pcn Pgm e AutCntle
Pcnve Pgm e Cntle Pluiçã A p Veículs Autmtes
Peg Pgm Agpecuái e Mt Gss
Pectu Pgm e Desenvlviment Ectuism n Amzôni Legl
Pnbi Pgm Ncinl e Biivesie
Pn Pgm Ncinl e Cntle e Qulie A
PNEA Pgm Ncinl e Eucçã Ambientl
Psne Pgm e Absteciment e Águ e Snement p
Ppulçã e Bix Ren Zn Ubn
Pgment p Seviçs Ambientis
Pincípi UsuáiPg
Reltói Ambientl Pelimin
u Reuções Cetics e Emissões
Rebi Resev Bilógic
Reltói Especil sbe Cenáis e Emissões
Reuçã e Emissões p Desmtment e Degçã Flestl
24
Renim Ree Ncinl e Inmçã sbe Mei Ambiente
Resex Resev Exttivist
Resev e Fun
Reginl Geenhuse Gs Inititive
Reltói e Impct Ambientl
Ri+ Cúpul Munil sbe Desenvlviment Sustentável – Jhnesbug,
Ri+ Cneênci s Nções Unis sbe Desenvlviment Sustentável
Ri+ Segun Cúpul Te
Resev Pticul Ptimôni Ntul
Reltói e Qulie Mei Ambiente
Reúgi e Vi Silveste
Esquem e Oenment e Gestã s Águs – Fnç
Sistem Bsilei e Avliçã e Cnmie
Ógã Subsiiái e Acnselhment Cientíc, Técnic e Tecnlógic
Esquem Diet e Oenment e Gestã s Águs – Fnç
SDOs Substâncis que Destem Cm e Ozôni
Sttegic Envinmentl Assessment
Seceti Especil e Mei Ambiente
Semm Seceti Especil e Mei Ambiente Pesiênci Repúblic
Sepub Seceti e Plític Ubn
Sel Supeintenênci Estul e Ris e Lgs
Seviç Especil e Súe Públic
Seviç Flestl Bsilei
Sistem Finncei e Snement
Sistem e Gestã Ambientl
Pequens Ests Insules em Desenvlviment
Singeh Sistem Ncinl e Geenciment e Recuss Híics
Sinim Sistem Ncinl e Inmções sbe Mei Ambiente
Sistem Ncinl e Inmções sbe Gestã s Resíus Sólis
Sisnm Sistem Ncinl e Mei Ambiente
Snih Sistem Ncinl e Inmções sbe Recuss Híics
Sistem Ncinl e Inmções sbe Snement
Sistem Ncinl e Unies e Cnsevçã
Ac sbe Aplicçã e Meis Snitáis e Fitssnitáis
Suepe Supeintenênci e Desenvlviment Pesc
25
Suheve Supeintenênci Bch
Tibunl e Cnts
Tx e Cntle e Fisclizçã Ambientl
Tibunl e Cnts Uniã
e Ecnmics Ecsystems in Biivesity
Tetment Fequency Inex – Dinmc
Tx gel sbe s tivies pluentes – Fnç
Tennessee Vley Authity
Unie e Cnsevçã
Uniã Eupei
Cnvençã s Nções Unis e Cmbte à Deseticçã
Unesc Ognizçã s Nções Unis p Eucçã Ciênci e Cultu
CnvençãQu s Nções Unis sbe Munç Clim
Assemblei Gel s Nções Unis
Univesie s Nções Unis
Uniã Intencinl Pteçã Ntuez
Unie e Reuçã e Emissões
Agênci p Desenvlviment Intencinl, s
Westen Climte Inititive
Águ, Enegi, Súe, Agicultu e Biivesie
Wl Resuces Institute
Fun Munil p Ntuez
Znement EclógicEcnômic
26
Nota introdutória
*****
Se sse pecis esclhe pens us plvs p explic su igem,
su tjetói e su elbçã, ests seim: encnt e pemnênci. Um pi
mei e pimil encnt i s utes, que geu um lng e sustentável
pcei e vi e eixu uts mvilhss: Len, Alexne e Gbiel.
O segun encnt i e nies, visões e mun e hizntes
pssinis. As mções em ivess, n igem: um, engenhi m
bientl; e ut s ciêncis sciis. O encnt se eu em tn esnte
tem que, n iníci s ns , intigv e seuzi um pcel mun
cêmic: questã mbientl. A lng e écs, s úvis, s inteesses
e s cmpetêncis se entecuzm e se integm.
O tecei encnt, que se eete n cnteú pesente b, é s
isciplins. Nã é pssível tt e pblems tã cmplexs, que envlvem
m cm se á encnt s pesss cm mun ntul, sem ece
um miíe e cnheciments, esenvlvis e cics em ieentes
cmps isciplines e em sbees cistlizs n cultu.
A pemnênci se eee cáte s encnts: s utes, elçã
ente s pesss e ntuez, e busc nã gmátic e cnheciments e
sluções, lnge gânci s ómuls pécncebis e hemetism
e isciplins isls e utcents. Pemnênci é tmbém um m e
eni sustentbilie, sem que sej cnuni cm imutbilie. Encnt
e pemnênci sã ingeientes m, que p su vez é ingeiente vi.
Esse liv é ut tmbém e uts encnts: cm nsss mestes e cle
gs n cemi, ns gnisms gvenmentis e nã gvenmentis, e cm
nsss(s) luns(s), pinciplmente queles(s) que ientms em mests
e uts.
A iei e esceve esse liv esteve ltente p lguns ns. A pátic cente,
É iícil lcliz n histói um cus que tenh quii tmnh cnvegênci
e em tã puc temp cm Desenvlviment Sustentável – . A lng s
séculs, eligiões nscem e se teitilizm, utins plítics sugim e
m ts ns mis vis cntexts, pincípis étics e mis evluím
e se cnsgm, lentmente. Dieits humns, emcci e sbeni sã
exempls e unments civiliztóis univeslmente ecnhecis, emb
heegenemente issemins e ts.
Sugi e lets que tinhm cm bse cientes e impsses mbientis,
ppst e se impimi um cáte sustentável à busc esenvlviment
ecnômic (e scil) i lnç n cepúscul sécul . A cb e pucs
ns, n entnt, já gnh sliez cientíc e legitimie plític. Ente
çã cnceit, num cument s Nções Unis, em (Relatório
Brundtland) e su cnsgçã, n Ri , puc temp tnsceu (ve
cpítul ). N míi, n cemi, ns tivies putivs, ns epesentções
cptivs, n piniã públic em gel, iei e sustentbilie se tnu
pesenç cnstnte.
Os eexs ns estutus e gven e n plític em gel tmbém m
ntáveis. Nã há cnit cg plític que nã se ientique mlmente
cm necessái sustentbilie esenvlviment. Nã há entie cptiv
que nte vssl esã piniã públic qunt impetiv e
pátics – u pel mens e um imgem – ecologicamente corretas. Ess mçã
se plic, inclusive, tes e epesentções cletivs cujs cmptments
eetivs sã ntgônics s pincípis sustentbilie. Declse vável
à sustentbilie nã que ize necessimente gi em cnmie cm
iscus!
Mesm n âmbit s ieis e pmçã pgess ecnmi – e
sbems que há, n histói s últims séculs, um inquietnte celçã
ente cesciment ecnômic e egçã mei mbiente – pecupçã
1.1
O que sei humnie se nã huvesse, sempe, snh e um mun
melh, um mun iel?
O imginái e um sciee iel é quse tã ntig qunt civilizçã.
Dese nsss pimóis, eligiões, cençs e mits pntvm p luges
iílics, cm Jim Éen (pís imtliz ns escits eligiss,
cm Bíbli) e Shngilá (cçã liteái e Jmes Hiltn, em , imtliz
p Hllyw n clássic Lost Horizon). Sempe ceitms n pssibilie
u existênci e um lug e pz e elicie. Em lguns mments, esse lug
se pesentv cm imgem vitul, metísic, e um pvi intingível
pels vivs. Em uts, tmu m e teve cnteú, em ppsts elbs.
Há cec e cinc séculs, ms Me () cunhu plv Utopia
(nenhum lug) p esceve sciee e um ilh que tei si escbet
p um minhei esqu e Améic Vespúci. A su esciçã te
Um liçã pe se ti estu s ivess mulções e utpis
e istpis: ts sã ut e um mment, mteilizçã e um esej
cnsciente u incnsciente, um b e timism qunt um utu melh
u e pessimism plític u místic.
É nesse qu que se insceve ebte sbe esenvlviment sustentável.
Após clps u cise s utpis sécul vinte (scilism, slvcinism
cientíc, welfare state, cnsumism, esenvlvimentism), mun nã
encntu pz nem eslveu s necessies básics, ciênci nã slucinu
ts s pblems (e té ciu uts), mun ntul se egu. A utpi
ecesenvlviment pece n Reltói Buntln, e , que lnç
iei e desenvolvimento sustentável pesceven um séie e meis que
evem se tms pels píses, ente els:
• limitçã cesciment ppulcinl;
• gnti e ispnibilie e e cess s ecuss básics (águ, liments,
enegi) n lng pz;
• pesevçã biivesie e s ecssistems;
• iminuiçã cnsum e enegi e esenvlviment e tecnlgis cm
bse n us e ntes enegétics enváveis;
• ument puçã inustil ns píses nãinustilizs cm bse
em tecnlgis eclgicmente pts;
• cntle ubnizçã esen e integçã ente cmp e cies
menes;
• teniment s necessies básics (súe, eucçã, mi).
Sbe evluçã ppel Est, p mei e plítics públics, n pteçã cpitl, sciee
e mbiente, ve cpítul .
e elevânci s tês eses pcess putiv (, L e N) se impõe cm um
máxim e unment nv pjet e utpi: sustentbilie (gu .).
Gz qulic e ecnmi imteil s tivies mis bses n cnheciment que n mnutu,
mis ns seviçs que n inústi. A mtéi cinzent, cnheciments cumus p tblhes,
ssim cm imgem mc e empess, que tmm puts esejáveis u simbólics, tu iss
epesent hje um cnteú c vez mis pesente n vl s bens e seviçs. P ts s bjets se
escne tblh intelectul, que epesent pe.
I am come in very truth leading you to Nature with all her children to bind her to
your service and make her your slave…the mechanical inventions of recent years
do not merely exert a gentle guidance over Nature’s courses, they have the power to
conquer and subdue her, to shake her to her foundations.
Fncis Bcn, e Masculine Birth of Time – 1603
A lng este liv s expessões recursos naturais e recursos ambientais seã uss iniscimin
mente, cm mesm signic.
O mment g é, sem úvi, síntese ente s lógics s us ciêncis
gêmes, ms que tnt se istncim em sus pátics. Anl, nã pems,
ut l, enteniment e seu el signic é bem vi. Iss cb
se eetin n pópi eniçã cnceit.
A plsticie cnceit é um eex eviente vst linç e esões
à iei. A su cmplexie esult, em gne mei, e seu cáte, mesm
temp inteisiciplin, inteinstitucinl e integecinl.
A inteisciplinie é ineente entelçment s eses ecnômic,
scil e mbientl, c um els bjet e um tjetói bem pticul n
mun cêmic e n unives s plítics públics. Um s ccteísitics
cemi, ntmente cnstuí lng sécul , é gmentçã
em isciplins, c um els encstel em eptments que puc se
cmunicm uns cm s uts. O, emegênci e tems tnsvesis, típics
s pblems ineentes esenvlviment sustentável e à plític e gestã
mbientl, nã encnt n Univesie um espç ne ivess isciplins
pssm integi, e m cnstutiv, integtiv e pgmátic. À icule e
iálg ente isciplins smse tmbém iícil iálg mun cêmic
cm mun el, ne uts ms e sbe se expessm, cm é cs
s cnheciments e ppulções ticinis.
A inteinstitucinlie iz espeit t e que, n unives s plítics
públics, s tems sscis à sustentbilie esenvlviment exigem
ções e egulções envlven estutus e pe e e ecisã muits vezes
psts. Cm n Univesie, evluçã gnizçã s gvens tmbém
seguiu um pã em que c nv unçã nvs gnisms em cis.
O teci institucinl Est tnuse tã cmplex que é equente
cnit ente missões. P exempl, bm cumpiment s espnsbilies
e pmçã e tivies ecnômics pe clii cm bm cumpiment
s espnsbilies e ptege mei mbiente. O bíti sbe equilíbi,
nesse cs, nem sempe é ácil. Dieentes vetes e pessã plític e scil
inciem sbe tis ecisões e nem sempe pevlece ómul mis ceente
cm sustentbilie.
Finlmente, cáte integecinl é mis um s ingeientes cmplic
enteniment e, sbetu, pátic sustentbilie. Num mun mc
p puns esigules – ente nções e ente gups sciis – pel à
sliiee p cm s utus geções tene esb em ess imeits,
cm euçã pbez extem e me.
A nçã e sliiee eiv, inietmente, s pincípis que sevim
e bse à Revluçã Fnces – libee, igule e tenie. Em seu
Estvm à ven n págin livi vitul mzn.cm, nl e , n mens e . livs
cnten plv sustainability e uts . cnten sustainable ns títuls.
A ideia de ecologia prounda oi ormulada pelo pensador norueguês Arne Naess
(-), em . Essencialmente, considera que todas as ormas de vida –
quaisquer que sejam elas, das mais simples às mais complexas, têm o mesmo direito
universal à existência, e este direito não pode ser quanticado. Independentemente
da sua utilidade instrumental qualquer orma de vida tem valor, como parte de
um ecossistema, da mesma orma que cada ecossistema tem seu o valor como
parte da biosera.
A ecologia prounda, com base na ecosofia – uma losoa da existência –
serviu de base e undamento para correntes do ambientalismo, da ecologia e de
movimentos sociais que buscam distância do que qualicam como ambientalis-
mo antropocêntrico. Para eles, este último visa à conservação do meio ambiente
apenas para o uso com propósitos humanos e isso seria antagônico à losoa da
ecologia prounda.
Ness e essions () denem oito princípios básicos do Movimento da
Ecologia Prounda:
. bem-estar e o orescimento da vida humana e não-humana na erra têm
valor em si mesmos (valor intrínseco, valor inerente). Esses valores são inde-
pendentes da utilidade do mundo não-humano aos propósitos humanos.
. A riqueza e a diversidade das ormas de vida contribuem para a realização
destes valores e são também valores em si.
. s humanos nao têm o direito de reduzir esta riqueza e diversidade, exceto
para a satisação de necessidades vitais.
. orescimento da vida e das culturas humanas é compatível com um de-
crescimento da população humana. orescimento da vida não-humana
requer tal decréscimo.
. A intererência humana atual sobr o mundo não-humano é excessiva e a
situação está piorando rapidamente.
. As políticas devem, portanto, mudar. Estas políticas aetam estruturas eco-
nômicas, tecnológicas e ideológicas básicas. omo resultado, o estado das
atividades econômicas será proundamente dierente do atual.
. A mudança ideológica consiste principalmente em apreciar a qualidade de
vida, no lugar de aderir a padrões de vida cada vez mais elevados. Haverá uma
prounda tomada de consciência da dierença entre grande e bom.
. Aqueles que aderirem a estes pontos têm a obrigação direta ou indireta de
tentar adotar as mudanças necessárias.
A simples hmni ente us s eses nã ssegu cáte sustentável.
Cnicin ecnmi às ccteístics mbientis pe gnti vibilie.
Cmptibiliz s eses ecnômic e scil pe ssegu melhi n bem
est e equie. Gnti um bm entsment ente scil e eclógic
pe ge um mbiente tleável, ms icilmente tl situçã se mnteá n
lng pz, mens que imensã ecnômic sej cntempl. É, ptnt,
só qun s tês eses se entelçm, e m ceente, que se cngu
espç sustentbilie.
Autes linhs cm cnceit e sustentbilie te levntm cítics
tipé sustentbilie c, legn que ele cb se cnveten em um
sistem e elções ssimétics ente s tês imensões, cm um inevitável
pevlênci ese ecnômic. Iss cngui que chmm e esquem
Mickey Muse tipé (gu .).
sem mis jetivs. Entene que sei ingênu sup um mun em que hu
mnie se etísse um ppel semelhnte e uts espécies, cnsumin
pens necessái à su sbevivênci e seu metblism.
Um vez ceit status ieenci espécie humn, pss seguinte
é estbelece s limites té ne é pssível us, sem bus bise. A ee
tiv eiçã sustentbilie epene e instuments e técnics, lém s
unments teóics. O us sustentável mbiente ntul emn tês
ctegis e supte:
• técnics e pevisã e e pi à tm e ecisã, cm cenáis, vliçã
mbientl u nálise custbeneíci (n senti mis mpl que pens
ecnômic), que pemitm nteve eeits, pevimente às ções, e m
euzi iscs e mitig cnsequêncis inesejáveis s ecisões tms.
• instuments e mensuçã, cm peg eclógic e sistems e ini
ces em gel, sã cuciis. As eses ecnômic e scil tipé
ispõem e métics já cnsgs, cm é cs , tx e
cesciment ecnmi, s custs e puçã, ínice e esenvlvi
ment humn – , ínice e Gini istibiçã e en, en
pe cpit. P eiçã est mbiente, p ut l, est
beleciment e inices é um es bem mis cmplex, pis envlve
um intinc encement e cuss e eeits, cm sinegis (psitivs
e negtivs) ente um imens gm e viáveis. Mensu lteções n
inâmic e ecssistems é um element centl p iícil te e
mei sustentbilie.
• esenvlviment e um bse cientíc sbe limites mei ntul é
cniçã pévi estbeleciment s egs p seu us. D que
mbiente é um s elements tipé, é pecis cnhece su cpcie
e supte e su esiliênci.
1.7
A cntiçã ente cesciment ilimit intevençã humn sbe um
mun ntul limit, que chmu tençã e penses s ciêncis
ntuez, tmbém seviu e let s ecnmists e estuiss e uts
cmps cientícs.
Já se pssm mis e is séculs ese que Mlthus () letu,
em , p escmpss ente ápi cesciment ppulçã e nã
tã ápi ument s meis e subsistênci. Nquel épc huve um cele
çã cesciment emgác, juntmente cm um pcess e ubnizçã,
ccteístic Revluçã Inustil. As tnsmções n sistem putiv,
que umentvm puçã e putivie ns inústis, nã hvim
in tingi mei ul. O esult – e i iss que levu à vetênci e
Mlthus – i um escmpss ente ument emn p mntiments
e euçã et.
Fi pecis espe cec e mei sécul p que nvs tecnlgis ssem
incps à puçã cmp, cm estque p mecnizçã (má
quins vp) e us e etilizntes nã gânics (slite). Depis iss,
pecupçã cm excessiv cesciment ppulcinl i eclips p um
ntável timism qunt à innit cpcie ciênci e s técnics e en
cnt sluções p ts s pblems. Abise entã um e e cnnç
e tiunlism, que mc vi sécul p s ns .
O sécul , em seus tês pimeis quts, i essencilmente um
peí e expnsã: ppulçã, puçã, s mecs, cnsum
e mtéis pims, s cn lits, s cnheciments, egçã
mbientl. Peci que nã hvi limites. Nã p cs, pessã s
tivies humns sbe mei mbiente cesceu muit, tingin
ptmes pecupntes. Cntimente que ce n sécul ,
huve um ntástic incpçã e gups sciis mec, implicn
mi cnsum e celeçã s cicls (e cnsum enegétic, e tecnlgis,
e puçã e bens e e esíus). Num lh etspectiv, e e se espe
que nvs lets sugissem.
A mbilizçã intelectul, militnte e plític em tn s iscs mbientis
O Clube de Roma é um que eúne cientists, ecnmists, empesáis, uncináis e gnisms
intencinis e e gvens, iigentes e exiigentes gvenmentis e ts s cntinentes, que estejm
cnvencis e que utu humnie nã está ievesivelmente etemin e que c se humn
pe cntibui p melhi s sciees (www.clubme.g).
Assciçã pel Tibutçã s Tnsções Finnceis p Aju s Ciãs, un em p
sugestã jnlist Ignci Rmnet, n Fnç, ms tunte em váis píses.
*****
Fi pecis mis e séculs, ese iníci civilizçã, p que ppulçã plnet tingisse
pimei bilhã e hbitntes. O segun bilhã pecisu e pens ns; tecei, ns; qut,
ns; quint, ns. Em , ppulçã estim plnet e e bilhões e hbitntes. O sétim
bilhã e hbitntes i tingi em .
–
A ragilidade do ambiente natural é apontada por Jared Diamond () como uma
das causas da decadência de algumas sociedades, ao longo da história da huma-
nidade. Ao lado de problemas como os ataques de povos vizinhos e a decadência
de atividades comerciais, atores como mudança climática, esterilização de solos,
esgotamento de orestas e a própria incapacidade de adaptação a novas condições
do habitat humano levaram a que alguns povos, que antes desrutaram de um
período de prosperidade, entrassem em colapso. autor analisa vários casos como
exemplos de sua proposição. m deles é o da ilha da Páscoa, onde um desequilíbrio
entre práticas predatórias e capacidade de regeneração da natureza provocou
perda de biodiversidade e teria levado ao comprometimento das condições de
subsistência da população insular.
A ciência explica os longos ciclos de evolução das condições climáticas do
planeta erra. Fenômenos naturais, como vulcanismos, sismos ou mesmo a queda
de meteoritos provocaram alterações signicativas nas condições de vida humana,
na distribuição geográca das populações e na biodiversidade. e, por um lado, as
condições naturais determinaram migrações, a evolução dss condições técnicas,
por outro lado, permitiram a sedentarização, ao longo da história.
ma boa gestão de suas condições ambientais permitiu que povos da anti-
guidade, como os egípcios e os mesopotâmios, adquirissem elevados padrões de
vida, no contexto de sua época, por longos períodos de tempo. É claro que não
se pode dissociar a glória destas sociedades de sua habilidade mercantil, de seu
poderio militar e do domínio sobre os povos vizinhos. Mas é sabido que a existência
de grupos sociais não produtores de víveres depende diretamente da capacidade
dos produtores rurais em gerar excedentes. ra, mesmo em ambientes desérticos,
aqueles povos souberam explorar racionalmente os seus vales érteis.
A combinação entre habilidades técnicas e gestão ambiental pode ter sido o
dierencial entre sociedades que se mantiveram prósperas por longos períodos e
outras que entraram em colapso.
Um s pimeis leis e pteçã s ests emnescentes i ecet em U,
.C. n Mesptâmi.
Cies Suméi m bnns qun s tes iigs, que ut hvim
.C. puzi s pimeis exceentes gícls mun, se tnm c vez mis
slinizs e lgiçs.
Pltã já letv sbe esmtment e esã sl ci ns clins Átic
.C. e p cus excess e pstgem e cte e áves p lenh.
Os mns ã iníci à mineçã p extçã e chumb n egiã e Ri Tint,
.C. n Espnh, pluin egiã. Há inícis e que vestígis este chumb estejm
pesentes n gel Genlâni. A gne istânci ente est egiã e Espnh pv
que chumb etu t Hemiséi Nte.
O Sen Rmn pv um lei p pteçã águ mzen unte s pe
.C. ís e sec e p egul seu us p limpez s us e s esgts.
Em Rm, Clumen e Plíni, Velh, vetim que mu geenciment s ecuss
.C. meçv puzi quebs e ss e esã sl.
A esã sl e cesciment ppulcinl sã s cuss clps s Cies
Ests civilizçã Mi, n Améic Centl.
Cm expnsã s ts cmeciis, n sécul X, cnstuçã e embcções p
s ts Impéi Bizntin, Venez, Gênv e uts ests mítims itlins
euziu s ests csteis Meiteâne.
Um egulmentçã snitái píbe ciculçã e pcs ns us e Lnes.
A justiç Inglte mve çã cnt s ns e cl que pluím s cies.
A Fnç ecet um Cóig Flestl p egul puçã e mei e us nvl.
Ew I píbe queim e cvã minel em Lnes, em um sessã Plment
Inglês. Cm uts tenttivs e egul queim cvã, teve puc eeit.
Um lei píbe espej e lix s css ns us e Lnes. A lei eteminv que s
pesss eveim espejál n i Tâmis u em qulque ut lug cie.
Um em el píbe que lix ppulçã lnin sej jg i Tmis e e
temin que sej tnspt p cie, em cçs.
Um Ct Régi e e bil e é pimei ispsiçã gvenmentl cnheci
e pteçã à áve n ieit ptuguês, à exceçã s css e incêni. N épc,
Ptugl buscv ument su já espeitável esqu, sem que sei impssível
cnsev sbeni sbe s nvs tes que cnquistv. Cm ist bte e áves
umentu cnsievelmente.
Em Ptugl, s Oenções Ansins sã um cletâne e leis pmulgs, cm
pimei cmpilçã cil sécul , unte ein e Dm Ans V. Vigvm
à épc cheg s ptugueses Bsil. Nels pecem eeêncis que entvm
pecupçã cm mei mbiente, cm tipicçã cte e áves utíes
cm cime e injúi ei.
Fonte: Grove (1965), McCormick (1992), Bursztyn & Pesegona (2008). Informações
complementares em: www.runet.edu/~wkovarik/envhist/1ancient.html (acesso em
20/02/2006), www.ecosfera.publico.pt/cronologia/crono.asp (acesso em 11/03/2007),
www.ibama.gov.br/institucional/historia/index.htm (acesso em 03/03/2007).
mbientl i questã ubn. Fce cesciment ápi s gnes cies
e pluiçã, s ções s snitists e ubnists – bsteciment e águ
ptável, clet e esíus, ciçã e espçs vees, peeiçment s
tnsptes – ccteizm nsciment ubnism, pecnizn s ebtes
ecentes sbe cies sustentáveis (Vint, ).
As últims écs sécul m mcs pel ciçã e
instuments legis e ees e pteçã vi selvgem e e pesevçã e/
u cnsevçã e áes ntuis. Váis tts intencinis encm est
questã, cm estque p: Tt intencinl p pteçã s pásss
s ests e s áes gicultáveis, e ; Cnvençã e Lnes p
pteçã e nimis selvgens, pásss e peixes n Áic, e ; cnvençã
eltiv à pteçã s pásss úteis à gicultu, e ; e, Tt sbe
pteçã c pelu Pcíc nte, ente Cná e Ests Unis, e .
A GãBetnh pvu, em , pimei lei e mpl espect cnt
pluiçã . Nquel ptunie i ci ógã e cntle pluiçã
tmséic e m ms gups ptecinists tmse pivs. N
peí e , ntulists ingleses gnizm ivess sciees
e histi ntul e clubes e cmp n intei, que chegm cngeg
cec e mil membs, cuj pecupçã estv vlt p elbçã
e estus e cntemplçã ntuez (McCmick, ).
N bj cescente cnsciênci e um espnsbilie ml elcin
à pteçã s ecuss ntuis, ssci um cnstuçã scil ielist
ntuez, gnhu imptânci mviment n senti e pesev egiões
pecebis cm selvgens u pimitivs. Nesse cntext, i ci, em ,
pimei pque ntul mun, Pque Ncinl e ellwstne e, em ,
Pque Ncinl e semite, mbs ns . O bjetiv ciçã esss
áes i pteçã vi selvgem (wilderness), que esti sen meç
pel civilizçã ubninustil. Este mviment seu inuênci e estui
ss, cm s ntulists ntemeicns Heny eu (), cític
estuiçã p ns cmeciis e Gege Pekins Msh () que, em
Nest mesm éc, em , tem eclgi i cunh pel biólg lemã Enest Heckel (
), entusist s teses e Chles Dwin, p esign um nv isciplin cientíc vlt p
cmpeensã s elções s sees vivs cm seu mbiente. Em , Dwin publicu A Origem das
Espécies enuncin iei básic sbe s inteelções s gnisms e, emb nã tenh lnç
cnceit e eclgi, esenvlveu s us linhs unmentis ess ciênci, entizn inuênci s
tes mei ísic sbe s gnisms e ppel cmpetiçã bilógic n seleçã ntul. Há que se
ssinl, entetnt, que pes cncepçã pesent p Heckel, eclgi é um m s ciêncis
bstnte ntig. Já em .C. Hipóctes e Cós lnçu s unments eclgi méic n su b
Águas, ares e lugares.
, publicu liv Man and Nature, n qul emnstv que estuiçã
mun ntul estv tnn te inbitável p s sees humns e,
em últim instânci, pópi existênci s humns esti meç (Hu y
& Aubetin, ; McCmick, ).
Ente nl sécul e iníci , s mbientlists nteme
icns se iviim em is gups: pesevcinists e cnsevcinists. Os
pesevcinists, lies p Jhn Mui (), eenim vi e s
tes selvgens e s seus vles ientitáis e espiituis. Mui nã ceitv
iei e que se puesse cnsie s ests cm um simples esevtói e
ecuss e s julgv cm um ptimôni. F est visã, ele cnsiev que
sei cm tt um ctel cm um simples entepst e mecis. Mui
ejeitv, ssim, cinlie pumente ecnômic e ppunh um ut
sistem e vles p ptege ntuez. Fi tmbém um s espnsáveis
pel ciçã Sierra Club, em , que é tulmente um s mis pess
sscições mbientlists s Ests Unis (Wste, ).
Os cnsevcinists, lies p Gi Pincht (), engenhei
estl, eenim um explçã cinl s ecuss ntuis, cnsti
tuiçã e esevs mbientis e ppunhm um cinlie ecnômic e
necessie e se estbelece egs biecnômics equs (Mille, ).
A pimei mete sécul nã i tmbém um peí ppíci à
pesevçã s ecuss ntuis. As us gnes gues muniis pv
cm pess ns mbientis. A segun, pticulmente, i mc
pel estuiçã em escl nunc vist, pel utilizçã intensiv e ecuss
ntuis p puzi mments e pel lnçment s bmbs inceni
áis e tômics (Vint, ).
A expnsã s meis e puçã, cm implementçã fordismo ns
píses inustilizs, pvcu um incement lnçment e substâncis
pluentes ns meis eceptes, sem que se cnhecesse e, ptnt, sem que se
cnsiesse, s impcts negtivs ecentes, n cut, méi e lng pzs.
Há que se ssinl, entetnt, que ese inici sécul , váis
euniões intencinis já cvm ebte sbe elçã ente s humns e
Pincht e seus ptiáis ecebem pi Pesiente Rsevelt n iníci sécul , que enten
i cnsevçã s ecuss ntuis cm um te ptiótic. Em , Rsevelt, que teve iei
e eliz um cneênci intencinl sbe est temátic, em Hi, mu n Sen meicn
que: “cm cesciment cnstnte ppulçã e ument in mis ápi cnsum, nss pv
tei necessie e mies qunties e ecuss ntuis […]. Se nós, est geçã, estuíms s
ecuss que sã necessáis nsss lhs, se nós euzims cpcie e nss te e mnte um
ppulçã, nós iminuiems nível e vi e nós etiems té ieit à vi s geções utus
neste cntinente” (Vivien, ).
–
seu mei mbiente. Esçs m elizs p ivess segments s
ciee civil (técnics áe gvenmentl, especilists e cnsevcinists),
n senti e iscuti esttégis e cnsevçã e áes e e pteçã e un
(ve qu . nl este cpítul).
Ve cpítul .
Á épc Cneênci iuniuse cnceit e que mun esti entn num “Ecnmi e
stnut” n mei em que se cnsttu que ux s tivies humns ce ent e um
ecnmi ech, cm esevs limits e ecuss. Tl metá pemitiu entiz cáte glbl e
inteepenente s sciees. O títul eltói “Um só te” pep p Báb W e René
Dubis p Cneênci sintetiz bem este cntext s últims écs sécul pss (Gven
Bsil, ).
P ut l, est integçã exigii um mpliçã eniçã s
mets esenvlviment, que nã se estingii ument put
ncinl but e evei mi ênse à istibuiçã e en e empeg,
mi tençã p s seviçs sciis e p et e bens públics ient
p bemest e mi espç p pticipçã plític (, ).
O eltói eeni que cesciment ecnômic in e necessái,
ms evei te um mi cntçã scil e evit egçã mbientl.
A cntinuie esenvlviment e pnt cm únic cminh p
equcin gne pte s pblems mbientis s píses em esenvlviment.
Eles, nã eveim negligenci tis questões u cnsie mei mbiente
cm um bem live, cm zem s píses esenvlvis, ns seus estágis
iniciis e pgess ecnômic. O cument ssinl tmbém lguns eeits
secunáis esenvlviment, que peim se evits, tis cm
esgtment estque s ecuss mbientis, cntminçã mbientl e
eteiçã scil.
O cument estc que cnjunt s píses esenvlvis evei
ssegu que su cescente pecupçã mbientl nã inteeisse n
esenvlviment s píses mens vnçs ecnmicmente. D mesm
m, nã evei hve euçã n tnseênci e ecuss s nções ics
p s nções pbes, u istçã n piie e jus, nem se ti
mis plítics ptecinists e pões mbientis ielists n vliçã e
pjets e esenvlviment (, ).
A mçã pel eltói e que gne pte s pblems mbientis n
mun em ecentes subesenvlviment e pbez epesentu um
t e pesusã p que muits píses em esenvlviment pticipssem
Cneênci e Estclm. O eltói i cnsie tmbém cm um
s peçs unmentis p cnsli s bses cnceituis seem nliss
n event.
Schs () cnsie que n euniã e Funex se estbeleceu um
cminh intemeiái ente economicismo, e visã pgmátic e esteit, e
s bgens ielists, epesents pel fundamentalismo ecológico.
A Cneênci e Estclm i mtiv p qut questões pincipis:
ument cpeçã cientíc ns ns , n âmbit intencinl
e nã gvenmentl; gne ivulgçã s gnes esstes mbientis
cis n éc ntei; te cesciment ecnômic pósgue; e
pblemátic s chuvs ácis, p cuj enentment, sei necessái um
cpeçã intencinl (Le Peste, ).
O bjetiv inicil Cneênci e encnt sluções técnics p
s pblems e pluiçã ecentes inustilizçã, cesciment
–
Obsevse, ptnt, um gne ivegênci ente psiçã s píses ics,
2.4.3 O Ecodesenvolvimento
Um n pós Cneênci e Estclm, Muice Stng lnç tem
ecodesenvolvimento p ccteiz um cncepçã ltentiv e plític
e esenvlviment, num tenttiv e cncili s ieentes pnts e vist
mniests n euniã. Ms é sbetu Igncy Schs que teiz est nçã,
muln s pnts básics cnceit (Schs, ; Vivien, ; Viei et
al.; ):
N Fnç, mviment eclgist piu cnitu à eleiçã pesencil e René Dumnt em
e mviment e eclgi plític (que se cnveteu n Pti Vee, em ), piu cnitu
e Bice Llne, n eleiçã pesiencil e . N Bélgic, Pti Eclgist i ci em . Os
Ptis Vees suíçs pticipm s eleições e e , qun m uns Feeçã s
Ptis Eclgists Suíç e Feeçã Vee. N Alemnh, Pti Vee i un em .
Ptis semelhntes sugim em uts píses (Finlâni, Hln, Suéci, Áusti, Iln e n Gã
Betnh) (Le Peste, ).
–
1. Princípios monetaristas
• as emissões monetárias provocam inação e décit externo, o que implica
redução da demanda e recessão;
• a economia se regula pelos ajustes de preços;
• o desemprego é natural e no longo prazo não pode ser reduzido sem inação;
• a intervenção do Estado desestabiliza a economia, pois limita a atividade
privada; e
• os empréstimos do não visam a sanar as diculdades dos países; são con-
dicionados ao cumprimento de normas de ajuste por parte dos tomadores
de créditos.
3. A fé na liberalização
• das tarias aduaneiras (mesmo que na prática existam proteções disarçadas);
• dos mercados nanceiros (incidindo sobre o ul de orma acelerada e traumá-
tica, dierente da lenta orma como se deu no Norte); e
O G é um blc e nções ci em , qun Cná se juntu chm Gup s Seis
(Fnç, Alemnh, Itáli, Ests Unis, Jpã e Rein Uni). N épc, gup cmpeeni mis
mete e t munil. Em váis csiões se eunim, p tt e tems ecnômics e e
plítics intencinis. N éc e Rússi pssu integ gup, que quie enminçã
e G. Atulmente, há cítics blc, pis eix Chin (segun mi ptênci munil) e . N
pátic, s últims ns têm mst mi pesenç gup enmin G, que inclui tmbém
píses cm Bsil, Chin e Íni.
A cnsevçã i e ni cm gestã us humn bise que pemit que s geções
tuis etiem máxim e beneícis s ecuss vivs, ms ssegun su peenie, p pe
stisze s necessies e spições s geções utus. Tês bjetivs pincipis estcmse:
mnutençã s sistems e pcesss eclógics essenciis à vi; utilizçã sustentável s espécies
e s ecssistems; e pesevçã ivesie bilógic (, ).
1868 Tt Intencinl p Pteçã s Pásss s Flests e s Áes
Agicultáveis (Vien)
1872 Inspi n liv e Msh [ ()] é ci ns Ests Unis pi
mei pque ncinl mun – ellwstne Ntinl Pk.
1900 Cnvençã p Pesevçã e Animis Selvgens, Pásss e Peixes n
Áic (Lnes)
1902 Cnvençã eltiv Pteçã s Pásss Úteis à Agicultu (Pis)
1908 O pesiente s Ests Unis – ee Rsevelt – pmve Cneênci
e Gvenes, que pemitiu que cnsevçã psssse se um tem
n plític ntemeicn e que sse intuzi ns escls quele pís
(Wshingtn)
–
1959 Tt Antátic, que píbe qulque tivie nucle neste cntinente
(Wshingtn)
1960 As Nções Unis elegem éc e cm esenvlviment e tm
pincípi e um ju públic esenvlviment cespnente %
s píses mis ics
1961 Ciçã Funçã Munil e Pteçã Ntuez – (Lnes)
1961 Ciçã Ognizçã p Cpeçã e Desenvlviment Ecnômic
–
1962 Cneênci Munil sbe s Pques Ncinis (Settle)
1962 Publicçã e Silent Spring, e Rquel Csn, que se tn um clássic
mviment mbientlist. O liv enunci s ns mbientis us exces
siv e pesticis e pevê um utu pclíptic p plnet n usênci e
meis cnt empeg busiv e substâncis químics
1963 Tt p Inteiçã e Testes Nuclees n Atmse, n Espç Ext
tmse e sb Águ (Mscu)
1965 Ciçã Pgm s Nções Unis p Desenvlviment –
1966 Em ezemb, Assemblei Gel estbelece Pct Intencinl
sbe s Dieits Humns
1966 Cnvençã Intencinl p Cnsevçã Atum Atlântic (Ri e Jnei)
1967 Vzment petlei Tey Cnyn n Cst Bitânic lnçn .
tnels e petóle but, pvcn um mé neg e km n litl
Fnç e Inglte e pes bilógics inclculáveis
1968 Cnvençã Aicn p Cnsevçã Ntuez e Recuss Ntuis (Agel)
1968 Cneênci sbe s Funments Cientícs Utilizçã Rcinl
e Cnsevçã s Recuss Bise (Pis)
1968 Ciçã Clube e Rm, gup intencinl e eexã cmpst e in
ustiis, pesquises e iplmts
1968 Cnvcçã Cneênci Munil sbe Hmem e seu Mei (Nv k)
1969 Cnvençã Intencinl sbe Respnsbilie Civil p Dns Cuss
pel Pluiçã p Hicbnets (Buxels)
1970 Cnvençã Eupei sbe Pteçã Ntuez (Estsbug)
–
1970 O pimei “Di Te” cntece ns Ests Unis, qun milhes e
pesss se mniestm cnt à gessã mei mbiente, que veceu
pmulgçã e leis mbientis sbe pteçã e espécies meçs e
águ ptável
1971 Cnvençã eltiv às Zns Úmis e Imptânci Intencinl, pticu
lmente cm habitat e ves quátics (Rms – Iã)
1971 Reuniã e especilists sbe esenvlviment e mei mbiente. O eltói
e Funex eene um cminh intemeiái ente um eclgi intnsigente
e um ecnmicism estit (Funex –Suíç)
1971 Tt e Pibiçã e Clcçã e Ams Nuclees e Outs Ams e
Destuiçã Mciç n Leit M, Ocen e ns Respectivs Subsls
(Lnes, Mscu e Wshingtn)
1971 Ciçã mbientlist Geenpece
1971 Ciçã Pgm Hmem e Bise
1972 Ciçã Pgm s Nções Unis p Mei Ambiente – ,
espnsável pel pmçã cpeçã intencinl e pel cençã
s tivies s instituições especilizs , n tcnte à pteçã
mei mbiente
1972 Cnvençã p Pteçã Ptimôni Munil, Cultul e Ntul (Pis)
1972 Publicçã eltói Clube e Rm intitul Limits to Growth. O
cesciment ecnômic esmesu e pteçã mbientl sã ientics
cm ntgônics
1972 Relizçã Cneênci s Nções Unis sbe Mei Ambiente Humn
cm pticipçã e píses (Estclm)
1972 Cnvençã sbe Pevençã Pluiçã s Mes Resultnte Imesã
e Resíus (Lnes)
1973 Cnvençã sbe Cméci Intencinl e Espécies e Fun e Fl
1973 Selvgens Ameçs e Extinçã (), emen em (Wshingtn)
Cnvençã sbe Pevençã Pluiçã pels Nvis (Lnes)
1974 Cneênci s Nções Unis e Ccyc, que questinu s limites intens
cnstituís pels necessies humns e s limites extens que epesentm
s ecuss ísics plnet (Cie Méxic)
1975 Publicçã eltói What Now? pel Funçã Dg Hmskjöl.
1976 Pimei Cneênci s Nções Unis sbe Assentments Humns
(Vncuve)
3.1 92
Em , Assemblei Gel pvu esluçã /, que cnvcv s
Ests membs p um Cneênci sbe Mei Ambiente e Desenvlviment
– , se eliz n Ri e Jnei, em . O event evei u
us semns e cincii cm i munil mei mbiente.
A pimei euniã eginl i gniz pel Cmunie Eupei e , em Begen (Nueg), em
mi e ; i segui pels euniões e Bngcc (utub e ), Tltellc (mç e ) e Ci
(julh e nvemb e ).
O cument pep pel Bsil, em , intitul O Desao do Desenvolvimento Sustentável (,
), pesent um vliçã cític expeiênci bsilei, bn, ente uts tems: esen
vlviment bsilei e sus implicções scimbientis, evluçã plític mbientl, situçã s
pincipis ecssistems bsileis e Bsil inte s tems glbis.
Vle esslt euniã ci em Pis, em ezemb e , cm pticipçã e ONGs
mun intei, ente s quis um teç e s píses em esenvlviment.
–
Segun Le Peste () hvi us ctegis e ONGs: quels que tinhm ietmente cess às
negcições gçs seu esttut cnsultiv especil u pque zim pte e elegções ncinis,
cm n cs Cná, Nueg, Fnç, GãBetnh, Suéci, Ests Unis, ente uts píses; e
s ONGs excluís s negcições integvenmentis, que gnizm Fóum Glbl.
Muice Stng, Secetái Gel Reuniã, biu espç p que s empess pesentssem seu
pnt e vist sbe esenvlviment sustentável. O seu cnselhei p s questões eltivs s inús
tis, Stephn Schmiheiny, publicu, n csiã, b Changing course – A global business perspective
for development and environment, que tt elçã mun empesil cm esenvlviment
sustentável (Aubetin & Vivien, ).
, .
–
3.1.2 Agenda 21
A Agen , um cument e cec e págins, sem vl juíic im
psitiv, tç um pln glbl e çã, se implnt pels gvens, pels
instituições e esenvlviment, pels gnisms s Nções Unis e pels
ONGs, p tn esenvlviment sustentável um elie n sécul .
Em seu peâmbul, m que, p stisze s necessies básics, ele
v nível e vi e ts, bte melh pteçã e gestã s ecssistems
e cnstui um utu mis póspe e segu, é necessái estbelece um
ssciçã munil em pl esenvlviment sustentável.
O cument é ivii em qut ptes, ne estã pevists mis e
um centen e pgms e çã:
• pimei pte, intitul “imensões ecnômics e sciis”, tem cm
bjetiv elbçã e um plític ecnômic que pemit s píses em
esenvlviment lcnç cesciment cm pteçã mbientl. O lcnce
e tl ppst pss pel cpeçã intencinl, pel lut cnt pbez,
pel munç s pões e cnsum, pel inâmic emgác, pel
melhi s cnições e súe humn e s ssentments humns,
e pel integçã ente mei mbiente e esenvlviment ns pcesss
ecisóis.
• segun pte tt gestã e pteçã s ieentes meis (tmse,
ecuss teestes, ecssistems ágeis, cens, águs ces), bem cm
ivesie bilógic, bitecnlgi, s substâncis químics tóxics,
s esíus sólis, peigss e itivs e s águs esiuáis.
• tecei pte e ne ppel s ieentes tes (mulhees, jvens,
C pgm cntém um intuçã, que nunci seu bjetiv, um pte n qul se justic
necessie pgm, ut que etlh s tivies seem executs, e um últim, que etlh
s meis seem utilizs n su implementçã.
–
Um s pnts mis plêmics Ri i vtçã cpítul , que
tt s mecnisms nnceis Agen . Ficu c que n
sei m pz p que s píses ics lcnçssem bjetiv e
estin , p cent seu put ncinl but p ssistênci cil
esenvlviment. P supevisin plicçã Agen , i ci um
Cmissã p Desenvlviment Sustentável – , vincul Cnselh
Ecnômic e Scil .
P um l, emb cmplex e bngente, Agen é um instument
exível, pis é mesm temp um gui p tm e ecisões, um bse e
inmções e s, um qu e çã p sécul , um mei e ce
nçã çã e ieentes tes, um inic e pblems ptenciis e um
instument e ienticçã s cêncis ncinis. P ut l, s custs
estims tinhm isc e euzi su ceibilie e lcnce. O t e nã
estbelece piies eeti usênci e cnsens sbe s pblems, expn
s limites pssibilie e nnciment. Além iss, uts questões, cm
eniviment exten s píses Sul, pblemátic tã ebti n se
peptói, nã m evimente cnsies n Agen (Sussunkin,
apud Ellit, ).
tmbém, que mi pcel s emissões glbis estes gses, históics e
tuis, sã igináis s píses esenvlvis e que s píses em esenvlvi
ment têm emissões pe cpit eltivmente bixs. Nesse senti, cnsie
que n lut cnt eeit estu é necessái lev em cnt s necessies
especícs e situções especiis.
A pblemátic s munçs climátics, históic Cnvençã, s
cmpmisss cmuns s ptes, ptcl e yt e s negcições
psteies sã nliss n cpítul .
O é um un ci em nvemb e , pti e um ppsiçã Fnç, pi pel
Alemnh e lguns píses em esenvlviment. Dese iníci, enqunt gnism nncei que pi
s píses em esenvlviment em pjets especícs, se tnu um imptnte instument p
integ s pecupções mbientis glbis ns plítics ncinis e esenvlviment. O Bnc Munil,
e sã espnsáveis pel uncinment un (ve cpítul ).
–
3.3 +5
N Ri i ecii elizçã e um vliçã, cinc ns mis te,
s pgesss elizs n implntçã seu pln e çã. Em , epe
sentntes e píses se eunim em Nv k, p vli s esults e
vnçs btis e estbelece esttégis visn impulsin implntçã
Agen .
Ns cinc ns seguintes à Ri , m negcis pels gvens, ente
uts, s seguintes cs mbientis: Cnvençã e Cmbte à Deseticçã
(), que tem cm bjetiv lut cnt eseticçã e mitig s eeits
sec ns píses ets, em pticul Áic; e Ptcl e yt
(), que estbeleceu que s píses inustilizs que mis emitem gses e
eeit estu eveim euzi s sus emissões em % té peí ,
tmn cm bse s vles e . N âmbit cméci intencinl, i
ci Ognizçã Munil Cméci, em , cm bjetiv e cilit
incement cméci e bens e seviçs ente nções, euzin beis
tiáis e istções.
N cntext esenvlviment sciecnômic, questões cm
eniviment exten, pbez, ju esenvlviment e gêne m bjet
e gnes cneêncis: Ppulçã e Desenvlviment (eliz n Ci, em
), Desenvlviment Scil (eliz em Cpenhgue, em ), Mulhees
(eliz em Beijing, em ), Habitat (eliz em Istmbul, em ).
Há que se esslt s cnições cntext plític e ecnômic munil
vigente neste peí: escssez e ecuss nnceis, elevs pões e
cnsum s píses ics, tes ispies ecnômics ente ics e pbes,
esmeciment pecupçã plític cm s pblems mbientis, tnt
n Nte qunt n Sul, cnits sbe questões e cméci live, euçã
A ju cil esenvlviment p pte s píses mis ics nunc chegu à mete ptm
c n Cneênci Ri , e , % esses píses. Ds () mstm que pós ns
gvitn em tn e , %, esse vl tinge um nível máxim em (, %), u , bilhões (nte:
http://www.ec.g/cument//,,en_______,.html, cess em //).
http://tnslte.ggle.cm/tnslte?hl=pt&lngpi=en|pt&u=http://www.unep.g/ge/ge/
(cess em //)
–
Cnme s (), ispie ente s níveis e en p hbitnte, cmpnse
s cinc píses mis ics cm s cinc mis pbes plnet pssu e / em p / em e
/ em .
–
neste set, p pesev mun s cises eclógics geis u glbis.
Tnmse evientes nvs ess, eltivs equcinment s cnits
ptenciis ente s egimes cmeciis e s egimes pteçã mbientl, um
vez que s questões mbientis e s e cméci se tnm inissciáveis
(Lipietz, ).
Após Ri+, m negcis, ente uts cs mbientis:
• Cnvençã e Rttem () sbe Cnsentiment Pévi, que vis
egul cméci e puts químics peigss e pesticis, ssegun
que s píses eceptes pvem su imptçã;
• Ptcl e Ctgen () sbe Bissegunç, que se plic
s puts esultntes e mnusement e utilizçã e gnisms
vivs mics p bitecnlgi, mnipulçã e us e gnisms
geneticmente mics – OGMs, que pem te eeits negtivs n
biivesie e n súe humn; e
• Cnvençã e Estclm () sbe Puts Ogânics Pesistentes –
POPs, visn pmve utilizçã, cmecilizçã, mnej e escte e
pluentes gânics pesistentes e mnei sustentável e mbientlmente
cet, n senti e ptege súe humn e mei mbiente.
Em , i eliz, n Ri e Jnei, Cneênci Reginl Peptói Améic Ltin e
Cibe, qun i t Pltm e Açã Ri e Jnei em ieçã Jhnesbug, que estbe
leceu piies p s píses egiã n tcnte esenvlviment sustentável. O cument nlis
s vnçs e bstáculs implementçã s cs estbelecis n Ri . Cm spects psitivs,
m ientics ument cnsciênci mbientl, tleciment institucinl e pmçã,
n egiã, tnseênci e nvs tecnlgis suáveis pnt e vist enegétic. Cm spects
–
negtivs, m cits m e puçã e cnsum s píses esenvlvis e s esttégis vigentes,
que istcem cméci e s uxs nnceis intencinis (, ).
G – Clizã e píses em esenvlviment ci p pmve s inteesses cletivs s píses
membs e ument su cpcie e negciçã n âmbit ns Nções Unis. Sugiu n Cneênci
sbe Cméci e Desenvlviment, , em . Atulmente eúne nções.
www.wlbnk.g (cess em //).
3.7 +20
As Nções Unis eciim, em , pel elizçã Cneênci Ri+
n mês e junh e , n Ri e Jnei. Inicilmente, peí esclhi
evei cincii cm i munil mei mbiente ( e junh), que hvi
si estbeleci n csiã Cneênci e Estclm, em . Entetnt,
ptuse p iál p cec e us semns, em vitue s cmemções
jubileu s ns e ein Rinh Inglte, mc p
mesm mment, que pei esvzi event Ri.
Em jnei e , ivulgu cument O Futuro que Queremos,
cnten, e m pelimin, text se iscuti e submeti à ssintu
pels Chees e Est e e Gven pesentes n event Ri+. Em sus
http://ccesssny.un.g/c///N////N.p?OpenElement (cess em
//).
–
i muit lém e um ientçã set piv, cm ênse n cesciment
ecnômic, tecnlgi, invçã e mecnisms e mec.
Vle lemb que, lém ests tês gnes cneêncis mbientis, gnizs pels Nções Unis,
existem, n âmbit intencinl, lgums centens e cs, tts, cnvenções e ptcls, bn
gen ivess tems mbientis: chuvs ácis, cm e zôni, pluiçã minh, pteçã e espécies
em extinçã, ente uts.
O tem gvennç seá tt mis inte, ns cpítuls e .
enegi. Ms qun peç vlt ptmes mis bixs, tis inicitivs se
tnm mens piitáis.
O qu . mst esumimente s ccteístics s qut cúpuls
mbientis nliss cim.
Results
Declções Regimes Instituições Ações
2000 Cúpul Milêni, cm pticipçã e píses, qun i pv
Declçã Milêni (Nv k)
2001 Cnvençã e Estclm sbe s Pluentes Ogânics Pesistentes – POPs
(Estclm)
2001 Ac sbe s Mlies e Aplicçã Ptcl e yt (Bnn)
2001 Cúpul Eupei e Gtembug – s píses Uniã Eupei pvm
Esttégi Eupei e Desenvlviment Sustentável
2001 Açã Tt Intencinl sbe s Recuss Fitgênics que Apesentm
Inteesse p Alimentçã e Agicultu (Rm)
2002 Cneênci Intencinl sbe Finnciment Desenvlviment
(Mnteey – Méxic)
2002 Cneênci sbe Biivesie (Hi)
2002 Cúpul Munil Desenvlviment Sustentável, cm pticipçã e
píses (Jhnesbug)
2003 Tecei Fóum Munil Águ (yt, Shig e Osk)
2004 Teemt pvc tsunmis n cen Ínic, mtn cec e mil pesss.
2004 Pimei Cneênci Munil sbe Enegis Renváveis, eunin píses
(Bnn)
2005 Reuniã Intencinl sbe Açã pgm e çã p
Desenvlviment Sustentável s Pequens Ests Insules em
Desenvlviment (Ilhs Muíci)
2005 Publicçã eltói Investir no desenvolvimento: plano prático para a rea-
lização dos objetivos do milênio para o desenvolvimento, estu eliz p
um gup e cnsultes, iigi p Je ey Schs e pi pel
2005 Fucã tin pvc gves ns sul s , ntmente em Nv
Olens
2005 Publicçã eltói Avaliação dos ecossistemas para o milênio eigi p
cec e . especilists pei s Nções Unis
2006 Lnç n Inglte Relatório Stern, puzi pel ecnmist Nichls
Sten, que mst, cm eviêncis cientícs que queciment glbl está
pgein e quis seã sus cnsequêncis
2006 Qut Fóum Munil Águ (Cie Méxic)
2007 O public qut eltói e vliçã cm tês vlumes: bse s
ciêncis ísics; impcts, ptções e vulnebilie; mitigçã s mu
nçs climátics
2009 Quint Fóum Munil Águ (Istmbul)
2010 Eupçã vulcã Eyjflljökull, n Finlâni, et táeg ée n Eup
e n Améic Nte
2010 Teemt n Hiti mt mis e . pesss
2010 Vzment e óle n Pltm e Bitish Petleum, n Gl e Méxic,
p cec e tês meses, cusn pejuízs supeies bilhões e óles
2011 Teemt póxim à cst Jpã pvc um tsunmi que, p su vez,
tinge centl nucle e Fukushim. Gve vzment itiv big
gven evcu mil pesss, num i e km. A enegi nucle vlt
se lv e cítics, em t mun. A Alemnh nunci um pgm
e estivçã e ts sus usins
2011 A ppulçã munil tinge mc e bilhões
2012 Sext Fóum Munil Águ (Mselh – Fnç)
2012 Cneênci Ri+
Fonte: Elaborado pelos autores, a partir de Paulet (2005), Lavieille (2004), Ducroix
(2003), Le Prestre (2000), Heinrich & Hergt (1993), Aubertin & Vivein (2006).
4
Regulação, políticas públicas e
governança ambiental
Definição · de forma bem simples, regulação pode ser entendida como a garantia de
que as relações entre atores de uma sociedade, sejam eles indivíduos ou organizações,
se dêem de forma compatível com critérios e princípios, que podem variar de uma
sociedade para outra.
cnuts, p exempl, “nã mtás”, p que cmptment scil se esse
e m “egul”. Tnsgesses seim punis, em nme s euses.
N mei em que s sciees se tnm mis cmplexs, numess e
envlvem ieentes ppéis s inivíus n cletivie, s egulções t
icinis pssm se cmplements p nms mis. Além justiç
ivin, pss vle tmbém justiç s humns. O cóig e Hmubi
(sécul .C.), tlh em pe, n ntig Mesptâmi, é um mc
históic pssgem egulçã ticinl e inml p legl e ml.
Aquel mesm egiã i plc sugiment e mecnisms e egulçã
us s ecuss ntuis (n cs, águ), cm m e tibui ieits
e evees c um. Se nã huvesse egs, c usuái busci stisze
sus necessies, e mnei náquic, pen lev cnits e penúi.
A iei e que lt e egs pe lev situções em que ts sem
peen pepss pensment e utes clássics ese ntiguie (p
exempl, n’A República, e Pltã) té s nsss is. P eeit s elções
ente s inivíus e mbiente ntul, pábl escit p Hin ()
em e Tragedy of the Commons é ilusttiv: qun c um tent ti mi
pveit iniviul s ecuss mbiente ntul, sem egs, esult
é um te pessã sbe ntuez, que nã esiste, esultn em tgéi
p ts (Ve Bx .).
O bjet e s ms e egulçã pem vi n temp e n espç. O que
cnsiems negtiv qui e g, pe nã te mesm enteniment em
ut lug u em ut épc. Escviã e um pátic lícit e mlmente
ceit em uts temps. Hje nã é mis. A nçã e que ts s hmens
sã iguis só peceu cm peceit legl nl sécul . Emb
pecupções cm spects e súe públic já existissem sb m e leis
ese épcs emts, s ms mens e pluiçã inustil só se tnm
bjet e egulçã muit ecentemente, epis que s seus eeits pssm
se entenis cm ns cletivs.
Dese iníci s temps mens, cm nl eulism, muits
espnsbilies e egulçã públic pssm se ssumis pel
Est. Funções ut execis pel Igej (cm cie) se tnm
espnsbilie s gvens. Os ingleses tmm inicitivs p min
esjustes que cim cm cnsequênci s ápis tnsmções que
Jeesn incluiu n eclçã e inepenênci s , em , expessã “ts s hmens nscem
iguis”. A Declçã s Dieits Hmem e Ciã, Revluçã Fnces, e , se inici cm
mçã: “ts s hmens nscem e pemnecem iguis pente lei”.
Os ingleses pibim ciculçã e pcs ns us e Lnes n nl sécul .
,
Box 4.1 – A tragédia das áreas comunais (e Tragedy of the Commons)
estvm em cus evi cecment s tes e êx ul, ese iníci
sécul (poor laws).
De um mnei gel, Est men chmu si um séie e unções
que em supis p uts instâncis sciee u que nã existim:
eucçã, súe, seguie e ssistênci scil (Rsnvln, ), té cheg
à pteçã scil típic welfare state.
emegiu ns ções e inteesse públic: s ONGs. Ain que nã mlmente
elegs pel ttlie s ppulções que izem epesent, tis gnizções
quiim vz e té mesm pe e vet em muits spects vi ctiin
s pesss. Nesse senti, s ens s plítics e s ecisões públics se
tnm mis cmplexs e, cm equênci, mis cnitivs.
A emegênci s ONGs tem sevi cm lvnc e um mi envlviment
e ciãs ns ecisões públics, sbetu n escl em que eles mis pecebem
mun em que vivem: nível lcl. Há plêmics espeit gu e
epesenttivie s ONGs e se els pem se intep cm legítims meis
ente Est e sciee civil. Alguns utes gumentm que sen gnizções
pivs (mesm que e inteesse públic), els nã pem ssumi legitimmente
ppel e epesentçã cletivie e que, mesm qun s ecisões se ã e
m ptilh, envlven uts tes, ppel Est é centl (Eckesley,
). Rigsmente, su tuçã evei se cnsie, nesse cs, cm
e lbbies s gups em nme s quis gem. Outs utes cnsiem que
mment é e cnstuçã e um nv e mis icl m e emcci:
pticiptiv (Snts & Avitze, ) u elibetiv (Bbe & Btlett, ).
Num sciee cm nss, n sécul , c um s tês setes
(gven, sciee civil e empess) tem ppel egultói sbe s emis:
• Est egul mec p mei e mecnisms tip cmn e
cntle, incentivs e uts ms e pesusã, e egul sciee civil,
p mei e leis;
• mec egul Est e sciee, itn cnuts u emnn
ções; e
• sciee civil egul mec e Est, cm piniã públic,
cnsumi e eleit.
Definição · bem livre é tudo o que precisamos e pelo que, não temos de pagar, por
estar disponível na natureza. O exemplo mais clássico é o ar que respiramos.
O tem externalidade seá etm n nálise s instuments e plític mbientl (cpítul ).
A b clássic e Pltã, A República, tem cm títul iginl Politeia.
P quem política está ssci à te u ciênci governo.
Est men, em que pe públic é enteni cm instânci sb cuj
espnsbilie sã tms ecisões em cnsnânci cm s pincípis
emcci. Ttse e um cnceit inteisciplin, que eúne elements e
ivess cmps cientícs, cm ciênci plític, scilgi, ieit,
ecnmi e psiclgi scil.
As plítics públics estã sscis s pcesss e ecisã eeentes s
gvens, vlts s inteesses cletivs. Em pucs plvs, plítics públics
sã s ções egules, institucinlizs, e gvens, visn bjetivs e ns
etemins. Dieem e ções e inteesse cletiv que emnm e entes nã
gvenmentis. Um empes, p exempl, pe empeene ações públicas
(lntpi u bs p teniment ppulções), sem que iss sej um
plític públic. P ut l, s ecisões gvenmentis nem sempe sã
tms cm bse em emns e expecttivs legitimmente expesss pel
sciee. Ms sã plítics públics, mesm ssim.
Os ms e gestã gvenmentl tuis sã c vez mis mcs
pel inclusã ns pcesss ecisóis públics (gven), e mecnisms e
pticipçã s gups sciis e s inteesses s cletivies que, iet u
inietmente, estejm envlvis em tis ecisões. Iss pe se esumi n
evluçã nçã e gven p e gvennç.
A sinmi ssumi pels plítics públics vi segun ntuez e c
estutu e ecisões públics. Cm vist mis cim, n tiçã mis esttiznte
e gvens, típic keynesinism, els tenem se mis intevencinists. Já
em gvens mis ients pels çs e mec, s plítics tenem se
mis inuts, meinte incentivs e esincentivs. Ns expeiêncis nelibeis
nl sécul , qun gnhu imptânci iei e Estado mínimo,
pspeu um cenç gmátic e que mec eve se pincipl ç
egulçã públic. Ptnt, s plítics públics teim um cáte secunái,
cncentnse em ções tip pteçã à ppiee e gnti segunç.
Em tems institucinis, pece pevlece n âmbit s plítics públics
seguinte máxim: em políticas públicas muito pouco se cria, quase tudo se copia.
Um lh etspectiv sbe evluçã s estutus e ecisões públics, s
seus cs, espnsbilies e cnguçã institucinl pnt que expeiêncis
ts num pís, qun entenis cm vnç e pecebis cm exitss,
cbm se epuzin em uts píses. Assim tem si, p exempl, ese
çã mel iluminist e gven, t pel Fnç e pels Ests
Unis nl sécul . A pti li, esse pã se esplhu pel mun,
cm cnstituiçã e gvens bses n tipé e pees cmplementes
e inepenentes: legisltiv, executiv e juiciái, unment emcci
men.
,
A nálise s bens cletivs e çã cletiv pesent nesse text está bse em Fnsec & Busztyn
().
ntuis, pvcn eeits cuj cust nã eve g se ptilh p ts,
igulmente; e cnsieçã s ieits s utus geções à uiçã s
mesms ecuss que pesente geçã.
A nçã e ação coletiva suge em nálises e impeeições m e
egulçã pel mec. Tem imptnte senti n bgem e tems
mbientis e encnt n b e Olsn () seu unment teóic. O ut
emnst cm sã gnizs s gups sciis, qun ess gnizçã
tem cm bjetiv pviment e um bem cletiv u cmum seus membs.
Definição · bem coletivo é aquele que não é passível de apropriação privada, ou seja,
não há possibilidade de exclusão do indivíduo que não contribuiu para o provimento
do bem. Quando um bem comum é provido, todos os que cumprem certos requisitos
têm direito a dele desfrutar, mesmo que não tenham se empenhado no seu alcance.
Definição · o free-rider é aquele que desfruta do bem coletivo sem ter pago nenhum
custo ou despendido algum esforço para a obtenção dele. Isso é possível quando a
relação custo/benefício desestimula um indivíduo a agir em prol da coletividade e
permite que vise aos seus interesses pessoais, ou então por ser impossível excluir do
grupo dos beneficiários o indivíduo que não contribuiu.
4.5
As elções ente humnie e mei mbiente envlvem questões cm
lteções e cicls ntuis, exustã e estques e ecuss e cmpmeti
ment s cnições e vi. Requeem, ptnt, ções egultóis que tenhm
em cnt nã pens cmplexie s tems, cm tmbém lng pz
e um teitilie que, muits vezes, está lém s nteis plítics e
um etemin Est, u juisiçã e um utie públic. Tis s
pects eviencim necessie e ções cens e sistemátics, u sej,
plnejment.
Pncei sécul , plnejment se esenvlveu cm pátic e pi
nã pens tivies gvenmentis, ms tmbém esttégis pivs. A
elçã s técnics e plnejment cm s cnheciments ges n ese
milit sempe i muit póxim. Anl, s çs ms se estutum p
estbelece esttégis e eni tátics p se tingi bjetivs.
Em nível e gven, s ns m plc e mcntes inicitivs e
plnejment. N entã Uniã Sviétic lnç um j pcess
e pmçã e inestutu e e estutuçã ecnmi, sb égie
Est scilist, chm – Nv Ecnmi Plític. A bse sei, pti
li, elbçã e plns quinquenis e esenvlviment.
Nã muit epis, e num cntext pliticmente bem ives, plnejment
é t cm eméi nticise ns . A gne epessã e
esnuu gilie pigm egultói libel, que pstulv que
laissez-faire cnuzii equilíbi e à pspeie gel. A ómul e
Expessã que simbliz libelism ecnômic, ns mles muls pels iluminists sécul
e cnsg p Fnçis Quesny e Am Smith. Litelmente, signic: eixe est, eixe ze.
,
P que cenái esej sej tingi (ve gu .), plnejment eve
se: ecz (n senti e tingi s esults espes); eciente (n senti e
us m mis cinl s ecuss ispníveis); e eetiv (n senti e,
tingi s esults enis, cumpi cm s bjetivs mies estbelecis).
Dus utins plizm tei e pátic plnejment. P um l,
um cente pecniz um ppel nmtiv, meinte qul Est etemin
que eve se eit e z cm que tis eteminções sejm cumpis. Nesse cs,
que tem te inuênci expeiênci sviétic, s eteminções gvenmentis
sã impetivs e muits vezes se chcm cm inteesses e libees iniviuis.
É típic e cntexts em que pópi Est é gente ecnômic pincipl.
P ut l, há cente que entene plnejment cm inictiv.
Ou sej, Est mul esttégis, ene instuments e pnt ums
s gentes ecnômics, que pem esut s vntgens (incentivs) e
seguiem que está sen ppst, ms pem tmbém pt p nã ct
s ppsts (e pssivelmente se lgum tip e esincentiv).
A bse egulçã públic mei mbiente nã iee muit s us
Novo acordo – expessã que cnsgu plític t e pel pesiente Fnklin D.
Rsevelt, ns , p enent gne epessã ecnômic que seguiu à cise nl s ns .
Est e bemest, cuj cnstuçã emnt nl sécul e que teve seu pgeu ns ns
psteies nl Segun Gue Munil, ten cm plc pinciplmente s píses que seguim
vi scilemct.
Alguns utes se eeem plnejment nmtiv cm planicação.
4.6
Um eniçã é necessái, nesse mment. Anl, que vem se gvennç?
Em que mei el se ieenci nçã e gven, simplesmente. O tem
gvennç é eltivmente ecente n litetu e tem si us e m
bstnte eclétic p ieentes ms s ciêncis sciis. A su igem está
ssci à ese gestã e gnizções (gvennç cptiv), ms tem
tmbém te us n ciênci plític (gvennç públic).
N gestã ticinl, s ecisões tenem se tms cm vists tene
essencilmente s inteesses e quem etém pe ecnômic (n cs
s empess, s cinists u ppietáis) u pe plític (n cs e
gnizções cm sinicts, p exempl, s seus iigentes e lis).
Fms mens e gestã mplim unives e tes que pticipm
s ecisões, envlven tmbém queles que se situm à mntnte e à jusnte
s tivies gnizçã (usuáis, necees, vizinhnç, egules).
N jgã empesil, pssgem iei e gestã p e gvennç
signic pss teniment s shareholders (cinists) envlviment
s stakeholders (cnjunt e tes inteesss). Dí, necessie e um
cnceit mis pt. O cicíni é nálg p ese públic. Gvennç
é qun mis que pens gven gven e t.
,
Em nsss is, gvennç públic vi lém s ções e gven, n me
i em que uts tes (empess, ONGs e mesm gnisms intencinis)
pticipm tivmente e ções e inteesse públic, tnt cm ptgnists n
implementçã, cm n pópi eniçã s plítics. O gven gelmente
é um t cucil n gvennç (emb em lguns css sej secunái e té
mesm usente). P que hj um gvennç envlven s ivess çs e
um sciee, é impetiv que hj cnições plítics p expessã s
ivess inteesses envlvis, ent e um qu em que nã pevleçm s
inteesses e uns em etiment s e uts, e m injust e nã pctu.
Tis cnições, em que s gvens emcátics têm ppel eteminnte, epe
sentm gvenbilie.
Descentralização
Pesente ns esttégis e esenvlviment empeenis u nncis p
gnisms multilteis, cm Bnc Munil, escentlizçã epesent
um eçã utinái centlism que mcu keynesinism.
O plnejment gvenmentl t em escl munil ese s
ns se eu e m cncent n nível ncinl, mesm qun
visv esenvlviment e egiões. Assim i cs, p exempl,
(Tennessee Vley Authity, ns ), ci n âmbit plític New
Deal. A expeiênci inspiu inúmes inicitivs, cm Cmissã Vle
Sã Fncisc, ci em , n Bsil. As ções escentlizs e
keynesin nã em, entetnt, escncents. A cntái, pe s
Ests ncinis se mntinh te, cm mi cpilie s gnisms
Uniã n teitói ncinl.
A mé esesttiznte que ientu pcesss e em Est (Besse
Peei, ), e inspiçã nelibel, ccteístic mcnte ns écs e
e , tem n escentlizçã um te unment. Ttvse e euzi
intevençã egul pe centl e, mesm temp, evlve nível
lcl e gven um mi pe e ecisã.
N ese , é n Cneênci Habitat , eliz em Istmbul, em ,
que escentlizçã pece cm um pincípi e gestã e cm eeênci
p b gvennç.
Vle slient que escentlizçã, qun nã pi em uts citéis
Subsidiaridade
De p cm escentlizçã, pincípi subsiiiee signic que
Est ncinl, ceente cm su sinmi em, eve tnsei
máxim espnsbilies que estvm em sus mãs. Assim, sciee u
empes ssumem unções nquels áes em que Est nã é mis necessái.
Plelmente, níveis eginis e lcis e gvens pssm te mi pe
e ecisã (Cstells, ).
O pincípi subsiiie i t cm unment legislçã
Uniã Eupei e signic que intevençã em nível supncinl se á
pens qun s Ests membs nã sã cpzes. A su instituiçã se eu
cm Tt e Msticht, e , ms já estv em vig ese Ct
Eupei e AutGven Lcl, e .
Flexibilidade
N mei em que Est escentliz e subsiiiz sus espnsbilies
executivs, ele eve tmbém, segun ppõe Cstells () tn mis exíveis
seus pceiments egultóis e pecinis. Assim, n lug e estutus
bucátics e egs ígis, evem pevlece instuments e çã pts
cntexts especícs.
O Est mu seu cáte decretador p ssumi um ppel mis
negociador, eixn s tes (gnizções sciee civil, empess e
gvens lcis) espnsbilie mi pel eniçã e egs e gvennç
Decisões bottom-up
A expessã bottom-up (e bix p cim) se põe à pátic eniz e que
s ecisões públics se ã essencilmente e cim p bix (top-down). N
mei em que Est subiiz s sus espnsbilies, epssn pte
e sus unções uts tes (gvenmentis u nã), está bin ptu
nie p que pcess ecisói tenh mi cáte bottom-up.
Há vntgens nesse pceiment, pis pe centl tene se es
ne e cets tivies e s ecisões pem se mis legítims e cets.
P ut l, há iscs e vícis n pcess ecisói, n mei em que
pesistm estutus e pe lcl utitáis u clientelists, u entã que
hj ssimetis n execíci pe escentliz, pevlecen inteesses
e uns em etiment e uts.
Pertencimento
O nã envlviment e tes lcis em inicitivs vlts seu pópi
bemest pe cnen pjets um existênci eême, limit pens à
vigênci e lgum instument e pi. Gelmente, qun um inicitiv
nã eete vnte s que eveim se s beneciáis, u qun p
cess e implementçã se á e m ptenlist, há te isc e css
e escntinuie. Nesse senti, cnceit e ownership (sentiment e pe
tenciment) cnstitui elementchve p sucess e pjets em nível lcl.
Nã bst, n cs, que ecisã sej legítim. É pecis tmbém que s tes
ssumm cm su.
Responsabilização
Um s zões insucess e inúmes expeiêncis e plnejment é
lt e ligçã ente eniçã e piies (que se á n ese plític) e
pecinlizçã s bjetivs (que se á n ese técnic). N pátic, inte
e tl hit, ninguém é espnsável.
A lt e um cultu e espnsbilie explic, em gne mei,
escéit ns estutus e gven. Anl, es e mesm cupçã muits
vezes sã iluís num espécie e te e ninguém que ccteiz esp
ç públic. P evete este qu, suge cnceit e espnsbilizçã
(accountability).
A tibuiçã e espnsbilie s espnsáveis p ecisões públics
pe se vle e mecnisms ticinis, cm tibunis e cnts, uviis,
cntlis e cóigs e cnut e uncináis. Ms, pe lnç mã
tmbém e ms pticiptivs e cntle scil, cm cmissões envlven
usuáis e seviçs públics, eleiçã p iigentes e gnizções e inteesse
públic, u mesm um ppel vigilnte míi.
A espnsbilizçã eve cumpi qut unções básics (Cmen, ):
• pest escleciments s tes envlvis;
• pve inmções, sempe que necessái;
,
Equidade e inclusão
Impcilie e ttment just evem pemiti que css similes sejm
tts e m simil. Nesse senti, ts evem te s mesms ieits,
inepenentemente e gêne, situçã ecnômic, cultu u ce.
A nçã e equie é elevnte p euçã e ispies num s
ciee. Além ieit melh u mnte seus pões e bemest, s
pesss evem te igule e ptunies n istibuiçã e bens e seviçs
públics, ntmente cess à eucçã ml.
O pincípi equie e inclusã inspi um séie e citéis e ecisã
em gêncis e ment esenvlviment (, ), cm estque p
s questões e gêne e s ções vlts p euçã pbez.
Transparência
Meinte tnspênci, s tes sciis pem te cess inmções
que sã cuciis nã pens seu escleciment sbe pcesss em cus,
ms tmbém sbe spects geenciis, cm lisu e eetivie. Gelmente,
sistems e ecisã tnspentes têm pceiments cls e inmçã e
ecisã, e ispõem e cnis e cmunicçã ente tes e pees, ns
is sentis.
O execíci ieit à inmçã eque que s uxs sejm tulizs
e inteligíveis. Nã bst tnspênci n senti e cess live. É pecis tm
bém que s cóigs e cmunicçã se e êem em lingugem cmpeensível.
Entetnt, iss nem sempe ce, pis tene pevlece jgã técnic.
Segurança
Num mun mc pel isseminçã e pátics e pões e vi glb
lizs, s ienties e iissincsis e c cmunie evem se levs
em cnsieçã n gvennç. Ms e vi segus signicm que s
pesss estejm lives e meçs, cm ençs, epessã u uts ms
e esestbilizçã e sus vis. A segunç se á em ivess níveis, cm:
• segunç públic
• segunç (seguie) scil
• segunç liment
Interesse público
O inteesse públic está ssci cáte cletiv s bens públics e tem
elçã cm cnceit e emcci. Mesm que s ieits iniviuis sejm
ssegus, inteesse cletivie eve pevlece ns ecisões públics.
Iss signic que s custs egçã mbientl nã evem se
tnseis p sciee e que um pís nã pe ti pveit negligênci
cm mei mbiente (dumping ambiental) p eeit e tcs intencinis.
Justiça ambiental
O cnceit e justiç mbientl sugiu ns , pti e pleits e gups
pbes minitáis que tinhm puc inuênci sbe eniçã s plítics
mbientis (Schlsbeg, ). O c é, ptnt, ieit e cmunies
meçs p munçs mbientis em seus ms e vi e habitats e pte
cnsttçã e que tis gups gelmente estã mis expsts lts níveis
e pluiçã u eslcments/essentments invluntáis evi gnes
empeeniments e pjets e inestutu.
Mviments pel justiç mbientl se pim n nçã e igule, cm
ieit e ts um ttment equittiv, inepenentemente ç u sttus
scil. Nesse senti, pleit p igule signic um just istibuiçã
ônus mbientl iun s tivies ecnômics (Atik, ).
Comércio justo
Cméci just é um mel e tcs intencinis bse n lógic e
Fnte: Monitoring the scope and benets of fairtrade 2011, rd. eitin. In: http://www.ite.g.uk
(cess em //).
,
Princípios do Equador
Nã há gne egçã u isc mbientl que nã tenh si bjet e lgum
investiment. Dicilmente um gne investiment pescine e nnciment
p lgum instituiçã bncái. Nesse senti, um tem ecente em ebtes
sbe espnsbilie ente pblems cm mei mbiente é: qul ppel
s bncs n gestã mbientl?
Os bncs nã gem à tenênci e que set putiv ee pátics
mis ceentes cm pincípi sustentbilie. Iss se eve is cmps
e ç: busc e um imgem “eclgicmente cet”, que tem cescente
pel junt s clientes; e cnsttçã e que bns negócis pem se eits
sb égie sustentbilie.
Inspis p est eviênci, imptntes epesentntes set bncái
munil se eunim em Lnes, em , p iscuti e tc expeiêncis
sbe tems sciis e mbientis em mecs emegentes. O event i pm
vi pel International Finance Corporation (), bç nncei Bnc
Munil, e pel bnc hlnês Am. Fm enis citéis mínims
p cncessã e céit, e m ssegu s pjets nncis um
cáte scil e mbientlmente espnsável.
Em , ez s mies bncs envlvis n nnciment intenci
nl e pjets ( Am, Bclys, Citigup, Céit Lynnis, Céit Suisse,
HypVeeinsbnk (), Rbbnk, Ryl Bnk Sctln, WestLB e Westpc),
espnsáveis p mis e % ttl e investiments em t mun, ln
çm, em Wshingtn, s egs s Pincípis Equ cnstntes e su
plític e cncessã e céit.
A enminçã ptcl se eve à busc e um equilíbi ente s
instituições bncáis s hemiséis Nte e Sul. A linh equ sugiu
entã cm eeênci tl esttégi.
A çã esses pincípis é vluntái, sem qulque epenênci u
pi u Bnc Munil. As instituições que tm tis pincípis
egulçã públic mbientl ntes e tems ógãs especícs p tl nlie;
e, mis que iss, se tt est questã e m iet e ientic cm
um eneeç institucinl especíc, pssuse tmbém nmtiz tuçã
e uts ógãs gvenmentis, inclusive queles que peem tibuições.
A pti e um tenênci inicil em que áe mbientl bsve unções
e uts instituições, é pssível sup que, lng temp, ests pópis
instituições ssimilem e ssumm cets tibuições, e intenlizem pátics,
instituin mecnisms ágeis e bjetivs p intelcuçã cm áe e
mei mbiente. Assim, n limite, eucçã eve nã pecis mis se vle
isciplin “eucçã mbientl”, qun questã mbientl estive evi
mente intenliz n cnteú gel mçã escl; esenvlvi
ment nã eve pecis mis se segui jetiv “sustentável”, qun
ele tive intenliz tl tibut. Qun esse mment cheg, nã hveá
necessie e um Ministéi Mei Ambiente (pel mens nã cm pte
tul), pque unçã e pteçã mei mbiente está istibuí em
c um s gnisms e gven ns.
Nã impt muit se intenlizçã se á p cet pgmtism, e que
nã cumpiment s ispsições áe e mei mbiente ge lgum tip
e ônus u cust. O que impt é que, e t, iss cmece se ssimil e
intenliz. Cm em uts setes e tuçã tnsvesl gven, s
pucs cmeç sugi um espç e ticulçã e intelcuçã s ieentes
instâncis.
Ns , estutu já está bem men que i n sécul ,
qun cesceu e teve ppel centl n plític mbientl quele pís. Após
um pimei se, e cnsliçã institucinl, gênci pssu, lng
s ns , p um pcess e eginlizçã e temtizçã, centn
c gestã mbientl em spects pticules, cm eseticçã n
Aizn u tt s áes úmis Flói e Luisin. Em segui, num
tecei mment, el pss eleg u tent intenliz espnsbilies
em uts gnisms gven.
Entã, se mel ntemeicn pe se um eeênci (e em gel há
um tenênci à epuçã em escl intencinl s expeiêncis cnsgs
em plítics públics), é e se sup que cnstituiçã, n Bsil, s Sistems
Estuis e Municipis e Mei Ambiente, pe vi esult em que se tenh
um cp mis euzi n áe mbientl, n âmbit Uniã. Em síntese,
n áe e mei mbiente tenênci é que hj intenlizçã e espns
bilies em uts ógãs Uniã, plelmente um escentlizçã e
escncentçã e unções p nível s ests e municípis.
Ain que, p seu cáte e plític públic, s plítics mbientis sejm
espnsbilie pe públic, els envlvem, necessimente, uts
setes sciee, ntmente s tivies putivs e s sscições e
gnizções sciis. Pel seu cáte tnsvesl, s plítics mbientis evem
est cpilizs em ieentes tivies gvenmentis, sej cm pâ
met e egulçã (cm é cs cmptibilizçã s plítics uniái
e gícl cm s ispsitivs egulmentes mbientis), sej cm missã
(cs eucçã mbientl, e espnsbilie s escls e univesies),
u cm pceis e ivess ntuezs, envlven setes gvenmentis
e nã gvenmentis.
A plític mbientl é cnstituí p um cnjunt e bjetivs, ispsitivs
egulmentes e gnizcinis, e ecuss humns e nnceis. P que
s seus bjetivs sejm stistimente tingis, el pecis tene lgums
cnições básics:
• eve se factível, p que s bjetivs pssm se lcnçs. Os pblems
mbientis sã cmplexs e exigem sluções que envlvem múltipls tes
e instituições, nã envlvis em cnits. Iss ece t e que
estbeleciment e egs e uncinment s tivies e ções, sejm
els públics u pivs, pel plític mbientl, implic munçs (p
vezes ness) e cets pátics. O cnit ente plític mbientl e
e enegi é um exempl: cm cmptibiliz s instuments egul
mentes plític mbientl cm missã esttégic e que emn
enegétic sej stiseit?
• eve cnt cm um base legal sólida e pragmática, p ssegu que s
inivíus, s instituições e s gentes ecnômics tenhm cmptments
mens gessivs mei mbiente, e m nã cmpmete quli
e s meis eceptes, nem exui estque e ecuss mbientis.
Iss signic que s instuments cecitivs evem se plusíveis e que s
snções, em cs e tnsgessã, evem se eetivs. Nã bst que existm
bs leis; é pecis que els sejm elists e plicáveis.
• p que s egs sejm eetivs, é pecis instituições públicas consolidadas
legitims e tlecis. Iss implic nã pens tins e pceiments
pecinis ( plític mbientl) cls e tnspentes, cm tmbém
ecuss humns cpcits.
• integração e a harmonia cm s emis plítics públics (scil, ecnômic,
eginl, ubn, euccinl, enegétic, minel, gícl, e cméci
extei, ente uts) é um pnt neválgic. A plític mbientl é tns
vesl t teci scil e institucinl, e epene uncinment
sistem plític e ecnômic el. O seu cáte tnsvesl z cm s
pgms mbientis equentemente sejm bses em cmpmisss
ente tes cm inteesses ivegentes, sem que iss implique pcts p
tnsgessã s leis.
• sb pnt e vi estratégico, s plítics mbientis evem est em
cnsnânci cm ietizes plítics ncinis e cm pções geplítics
e escl intencinl. Ações vlts especicmente enentment
s munçs climátics sã um bm exempl. Nesse cs, plític m
bientl estbelece pâmets vális p uts eixs e plítics públics
ncinis e intege cm ese iplmci, que negci ns óuns
intencinis s cmpmisss ncinis.
• eve mnte exibilidade p sempe pim e ci nvs instumen
ts e intevençã públic e pteçã mbientl, em cnmie cm
pópi inâmic e evluçã s elções ente sciee, ecnmi e
ecuss mbientis. Iss signic ptse, em temp zável, às mu
nçs em cus.
• eve puzi egulmente informação, sbe est e qulie m
bientl, e m pemiti vlições e equçã s meis e egulçã.
A legitimie s ções mbientis set públic epene, em gne
mei, gu e cet e eciênci s meis ts. P tnt,
pátic e mnitment tnse um impetiv, ssim cm eniçã
e inices e su eiçã sistemátic. Qunt mi gu e tns
pênci (incluinse cess e inteligibilie) s inmções, men
tene se espç p cnits.
eeem s eeits que um plític pvc ns seus ns explícits. A
vliçã e um plític pemite ei se s bjetivs m tingis,
quis s pblems que cem e quis ceções evem se elizs
pti s expeiêncis quiis.
Sã membs : Alemnh, Austáli, Áusti, Bélgic, Cná, Cei, Dinmc, Espnh,
Ests Unis, Finlâni, Fnç, Géci, Hln, Hungi, Iln, Islâni, Itáli, Jpã, Luxembug,
Méxic, Nueg, Nv Zelâni, Plôni, Ptugl, Rein Uni, Repúblic Chec, Repúblic Eslvc,
Suéci, Suíç e Tuqui.
Este cnceit é nlis n cpítul .
Guiding principles concerning the international economic aspects of environmental policies, ecmmentin
pte by the Cuncil n th My .
Deseconomia externa é enteni qui cm s pes geis sistem cm um t u e cets
tivies, pvcs p lgum gente especíc. N cs, tem ve cm scilizçã e pejuízs
cletivs ges p lgum tivie, cujs lucs nã sã igulmente scilizs.
Enteni cm gu e sensibilie emn p lgum bem u seviç, eltivmente vições
n seu peç.
é: o que pagar e como pagar; u sej, quis sã s instuments se plics,
e m nece melh sluçã pssível, pnt e vist mbientl,
ecnômic e ministtiv?
N iníci, e um pincípi e ecáci ecnômic. Ms, ele evluiu muit,
pnt e se tn um pincípi juíic. Em , i incp n At
Únic Eupeu que, n seu t. , explicit que: “ plític Cmunie n
áe mbientl […] unmentse ns pincípis çã peventiv, epçã,
piitimente n nte, s ns mbientis e n pincípi pluipg”.
Váis cnvenções intencinis zem eeênci , ente els, Cnvençã
e Lnes sbe epçã, lut e cpeçã em mtéi e pluiçã p
hicbnets () e Cnvençã e Helsinque sbe pteçã e utilizçã
s cuss ’águ tnsnteiçs e e lgs intencinis ().
Em junh e , Declçã Ri sbe Mei Ambiente e
Desenvlviment estbeleceu, n seu Pincípi , que
Ttse e um instument institucinl que ez pimei gne lteçã Tt e Rm (que
instituiu Cmunie Ecnômic Eupei – , em ).
O Tt Uniã Eupei, pv em Msticht em , cnmu estes pincípis e cescentu
pincípi pecuçã.
É cmum encnt cnjugçã cm sb enminçã e princípio do
poluidor-usuário-pagador.
“É vitl peve, peveni e cmbte n igem s cuss sensível euçã u pe ivesie
bilógic.”
Aut nçã e princípio responsabilidade, e ni cm cpcie étic que epus sbe “
ptiã ntlógic hmem e esclhe ente ltentivs e çã cm sbe e vnte. Respnsbilie
é, ptnt, cmplement à libee” (cit em Bthl & Busztyn, ).
“N senti e ptege m Nte s pssíveis eeits nss s substâncis
mis peigss, um bgem e pecuçã é necessái, que pe equee
çã e meis e cntle e emissões ests substâncis, mesm ntes e
est mlmente estbeleci um nex e cuslie e ntuez cientíc”.
eve se us cm zã p psteg meis m e evit u minimiz
ess meç”. Já em , Ptcl e Ctgen sbe Bissegunç insee
expessmente n seu bjetiv bgem pecuçã, cnme cnsg
n pincípi Declçã Ri.
Tmbém em , Cnvençã sbe Munçs Climátics (ve cpítul )
impõe às ptes que tmem meis e pecuçã. O seu t. () tem eçã
semelhnte supcit pincípi Declçã Ri e Jnei, e .
Psteimente, váis uts cnvenções incpm princípio da
precaução, que pssu ze pte tmbém e legislções intens e cets
píses, ente eles Alemnh, s Píses Bixs, Austáli e Fnç. Cm
ssinl, é cit n Tt e Msticht, e (que emenu At
Únic Eupeu, e ) e, em , n t. () Tt e Amsteã sbe
Uniã Eupei, que tt Plític Ambientl Cmunie. Em
Ognizçã Munil Cméci inclui pecuçã n tig . Ac
sbe Meis Snitáis e Fitssnitáis ( Agreement).
O cmp e plicçã englb tmbém s áes e segunç liment
e snitái, lém áe mbientl. A lng s últims écs, se tnu
um eeênci mi gestã e iscs nestes mínis e cnheciment.
O esttut juíic ns tts cim cits é hetegêne. Em
lguns, ele está cit n peâmbul, em uts, ele está insei ns pópis
ispsitivs estes ts cm um bigçã ml u sb m e um is
psitiv mis pecis (Selee, ).
Em eveei e , Cmissã Eupei publicu um cmunic sbe
princípio da precaução, que expôs um utin esultnte e um pcess
e cnsult bet. O text nlis nçã e isc ceitável, iei e um
vliçã cientíc pelimin e cáte eminentemente plític ecisã
e pecuçã em unçã ceitbilie isc. Cnsieu, tmbém, que
pincípi i ecnheci pgessivmente n ieit mbientl intencinl e
se tnu, pti í, um pincípi esenvlvi e gel ieit intencinl
(Cnillt et al., ; Sns, ).
Autes cm G et al. () cnsiem que nã é pens um
iei lsóc, um peceit e çã, u um pincípi plític, mis sim um
nm e cmptment que tem um lcnce juíic. Lvieille () cn
c cm este psicinment e m que , lém e se um espécie e
O isc mente pe cheg ze, ms em cets css um inteiçã ttl pe se únic espst
pssível um etemin isc (Cmissã Eupei, ).
Reltói encmen pel Pimei Minist ncês iet gel Institut Psteu, Philippe
uilsky, e à juist Geneviève Viney.
N t. , caput, “Ts tem ieit mei mbiente eclgicmente equilib[…] impnse
Pe Públic e à coletividade eve e eenêl e pesevál p s pesentes e utus geções.”
O incis pág eei tig estbelece que incumbe Pe Públic: “pmve […]
cnscientizçã públic p pesevçã mei mbiente.”
Pesientes s cneeções ptnis e s tblhes inústi, gicultu e cmé
ci; pesientes Assciçã Bsilei e Engenhi Snitái – e Funçã Bsilei p
A igem tem gestã vem e um cnceit juíicministtiv que se esteneu cmp s
plítics públics.
Os cnceits e gvennç m nliss n cpítul .
(policy making). Su escl templ tene ultpss cut pz e su
escl e bngênci vi lcl glbl. N gestã mbientl é imp
tnte cnsie s ieentes escls e temp e espst, e c cm
s enômens estus. Váis temps cexistem: temp imeit
mec, temp mis lent s vnçs tecnlógics, temp hmem
e temp mei mbiente. P implement ções é necessái cmpe
ene inâmic inten e peve s pzs e espst, ce lgum event
e lgum egnizçã (Bye & Guille, ).
A gestã mbientl eque bgens qulittivs e quntittivs e envlve
plicçã e um cnjunt e bjetivs (ve Bxes . e .).
Algums ções, citéis e pincípis pem cntibui p tlecimen
t gestã mbientl. Alguns eles se cnunem cm s tibuts ineentes
à b gvennç em gel (ve cpítul ):
• aperfeiçoamento dos métodos de ajuda à decisão – tis instuments (v
liçã e impct mbientl, vliçã e gestã e iscs, vliçã m
bientl esttégic, nálise custbeneíci, nálise custecáci, nálise
multicitéi, ente uts) nã necem sluções cientícs exts, ms
cntibuem e mnei signictiv p pcess ecisói.
• propiciar uma efetiva participação da população – sciee tem e se
inm, sensibiliz e evem se cis mecnisms e pticipçã
scil. Cnis e intelcuçã ente Est e sciee sã unmen
tis p que s ções e gestã mbientl tenhm eetivie. As egs
que etm cmptment e s ecisões evem se cls e univesis.
Éticos – Qual deve ser o objeto da proteção (por exemplo, os índios ou os animais
que eles caçam)?
De eficiência – Qual grau de degradação é aceitável?
De equidade – Quem se benecia das ações de gestão ambiental e quem paga
por elas?
De liberdade – Quais os limites e regras a que as pessoas devem se ater, para pro-
teger o ambiente?
De incerteza – omo decidir sem conhecimentos e dados precisos?
De avaliação – omo comparar os eeitos de dierentes opções de ação?
Fonte: adaptado de Barrow (1999).
Meis
ecnômics
estutuis
Eucçã e De De
inmçã inmçã inmçã
Acs e
gestã glbl
Rem s
ieits e
ppiee
N éc e , ecnmist inglês Athu Cecil Pigu, sensível smog e Lnes e à sinegi ente
neblin ntul e s emissões s chminés, ppôs s bses e um bgem ecnômic s pblems
mbientis: p evit plieçã s custs extens pluiçã, é necessái que c plui sej
espnsável pels custs s ns que ele pvc, que levá utiliz, e mnei ecz, s pssibi
lies e pevençã u e espluiçã que ele ispõe (Bueu & Huce, ).
pe etêm te inuênci sbe s ecisões públics, tenem evel um
limitçã cpcie Est e gi e m impcil e eetiv n
egulçã s extenlies. Há tmbém limitções e cess à inmçã,
n cs e empess que subestimm u escmteim s sus eis emissões.
Nesse cs, Est c mecê e s que nem sempe sã cnáveis e s
meis eguls pem se ineczes (Vllée, ).
As cítics cm elçã cálcul nível e pluiçã ótim vim ente
ejeiçã ttl p pte e cets eclgists, que estimm que este nível eve se
nul, e s cítics que cnsiem que esse cálcul embute um simplicçã
elie, que nã lev em cnt s limitções sciis e s limitções eclógics
e lng pz (Vllée, ).
Cets eeits mstm que ntuez nã ege e c cm lógic
cálcul ecnômic (Psset, ):
• efeitos sinérgicos, que cem qun váis pluentes integem; mesm
que c emissã estej ent s pões mbientis estbelecis, els
se tnm gegmente mis tóxics que simples sm e ts s
pluentes;
• efeitos de amplicação, que se puz cm cncentçã pgessiv e
cets puts tóxics n cei liment; e
• efeitos irreversíveis, que pecem qun cets cnições iniciis neces
sáis à ecnstituiçã mei especem.
p mei e legislçã e inuencim, ssim, pcess putiv p que este
leve em cnt s custs mbientis extens c empeeniment.
O estbeleciment e nms técnics eete est cnheciment num
etemin mment. Els evem, ptnt, se pts cntinumente, em
unçã evluçã cnheciment. O cnceit melhor técnica disponível
i ci p estbelece um pnt e eeênci p legisl.
Definição · melhor técnica disponível é “…o estágio mais eficaz e avançado alcan-
çado para o desenvolvimento das atividades e seus métodos de operação, que indica a
prática adequada de uma técnica particular a servir de base para estabelecer os valores
limite de emissão criados para prevenir e, nos casos em que isto não for praticável,
reduzir de forma geral as emissões e o impacto no meio ambiente como um todo…”
(Directiva , art. 2 – União Europeia, 24/9/1996).
espluiçã que, in p cim, vim e c s empess. Além iss,
é iícil cntl s nms implements. Se s snções sã necessáis em
cs e nã espeit às egulmentções, n pátic els sã insucientes p
imp espeit às nms (Chssne, ; Abelmlki & Munle, ).
Qut tips e nms sã usuis e pem se implements cnjunt
mente: e lnçment, e pcess, e put e e qulie:
• s normas de lançamento u de emissão se plicm ietmente à quntie
e pluiçã emiti e vism big plui u s pluies ptenciis
nã lnç n mei mbiente mis que um quntie e plui
çã (cnsie ssimilável pel mei ntul). As nms ess ctegi
pem se expesss e ivess mneis: em tems e quntie e
mteil p etemin unie e temp, em tems e cncentçã
e emissões u em tems e esíus ges p unie e emissã. Sã
bstnte utilizs, pticulmente n cntle pluiçã , águ
e sn. As nms e emissã pesentm us vntgens: t e tt
mesm m ts s pluies e e te um plicçã mens cmple
x, pis é muit mis ácil mei pluiçã e um nte pntul que
pluiçã ispes n mei mbiente. Há que se ssinl que, qun se
tt e peveni iscs gves e súe públic e e egçã mbientl,
inteiçã é mei mis ppi se impst plui, cm ns
css utilizçã sbest, clucbnet – e dicloro-
-difenil-tricloroetano – .
• s normas de processos e procedimentos bigm utilizçã e tecnlgis
especícs p euzi emissões. Um exempl é exigênci e que s
utmóveis estejm equips cm ctlizes. Em tems tecnlógics,
pese istingui normas de processo e normas de performance (que, qun
pesentm mi exibilie n esclh s tecnlgis seem utilizs,
incentivm invçã). As nms e pcess pem, em cets css,
substitui s nms e emissã, qun ests pesentm um cntle e
plicçã iícil (Abelmlki & Munle, ).
• s normas de produto especicm s ccteístics s puts pluentes.
Enqumse nest ctegi s nms eltivs s veículs utmtes,
s cmbustíveis e uí. Tis nms pem estbelece, tmbém, níveis
mínims e eniment enegétic u e ecnmi e águ p puts
e us méstic u inustil.
• s normas de qualidade ttm qulie esejável e um mei (águ,
, gu e pluiçã sn). Sã exempls, quntie mínim e xi
gêni isslvi n águ u nível máxim e cncentçã e óxis
e nitgêni n . Els sevem e unment às plítics mbientis e,
• p que um nm sej plicável, utie públic eve cnhece peci
smente s custs e s cnições e puçã, que exige vultss ecuss
nnceis. Mesm ssim plicçã é vulneável es. N pátic,
pe públic tene puzi nms bem exigentes p expess seu
pe e se peveni e eventuis cientes.
(emn p puts mis limps) e, p ut l, ten em cnt sus
pópis cpcies e ptçã, ent e cngms pgmátics.
• incentivo permanente à redução da poluição – s instuments ecnômics
ppicim tmbém um te estímul munçs tecnlógics, vecen
implementçã e nvs pcesss e bicçã, mens pluentes, e e
pcesss e espluiçã mis ecientes e eczes, bem cm ciçã e
puts nã pluentes. Entetnt, há que se cnsie um tenênci à
çã, e m lent, e munçs ns pcesss putivs, em vitue
cmptment cnsev e vess iscs, p pte s empess. A
elie tem mst, n entnt, que quels que ssumim s iscs
munç esutm e vntgens ecnômics, nã pens p euziem ee
tivmente s seus custs, ms tmbém pque, qun ultpssm s mets
e euçã s emissões, pem vene cts e emissã uts empess.
• maior exibilidade – pis é mis ácil p pe públic lte u just
um tx, que mu legislçã u egulmentçã e, p ut l,
s pluies mntêm su libee e esclh e e ptçã. A çã
gven pe se e m cmplement mec: qun este
nã é suciente p pmve munçs n cmptment s gentes
putivs n intensie e n temp esejs, pe públic pe
intensic ppel s instuments ecnômics.
• fonte de nanciamento – s instuments ecnômics têm unçã e clet
uns, que pem se estins pgms mbientis especícs u
cntext mpl e um plític scl. Pem, tmbém, cntibui p
nnciment e plítics gvenmentis vlts às ppulções mis
pbes, cm é cs e snement e hbitçã, cntibuin p um
melhi gel s cnições mbientis.
6.2.1 Ecotaxas
As ecotaxas pem se enis cm ieits mnetáis cbs pel pe
públic s usuáis que egm mei mbiente, n senti e inuzi s
pluies mic seu cmptment, melhn, ssim, bemest
cletiv. Els expessm um elçã juíic que ssume m e um tns
eênci mnetái ente s usuáis e pe públic (Lipietz, ).
Esss txs têm ppel e cntibui p internalização s extenli
es ecnômics, pis bigm s putes e s cnsumies cnsie
cust pluiçã u e uts extenlies mbientis ns sus ecisões
ecnômics. As ecotaxas pem te um cáte incittiv (p ptege mei
mbiente) u nncei (p clet uns). Em lguns css els cumpem
s us unções. De cet m, els pem se cnsies cm “ peç
pluiçã u egçã mbientl”, n mei em que levm s gentes
intenliz s custs mbientis em sus estutus e custs e gsts.
Um tx é cnsie mbientl se su bse e cálcul é um unie
ísic u pâmet (u lgum mei iniet) e lg que, cs sej utiliz
u lnç num cp ecept, incie negtivmente sbe mei mbiente.
Um tx mbientl se ccteiz, ptnt, pel seu ínice e pel su bse e
inciênci, que eve se estitmente vincul à extenlie. O ínice
tx pe vi ente um vl elev (estin mu cmptment
s pluies) e um vl bix (que vis pimilmente bte uns).
N cs pluiçã, s ecotaxas sã enis segun is mecnisms:
pimei é lig ietmente às emissões e segun se bsei n elçã
iniet ente bse e inciênci (u pâmet) e pluiçã emiti. De um
mnei gel, el ente tx e pblem mbientl que se estin eslve
eve se mis cl pssível e mis ietmente ssci à nte plui.
N tei ecnômic, pnt em que cust mginl (n cs, p empes) se igul à eceit mginl
(pel gnism enceg epçã n) é cnsien um pnt ótim.
Ve nt e pé , neste cpítul.
ondições prévias
• Necessidade de conhecimento, por parte dos poluidores e do poder público,
dos uxos que servem de base de cálculo das taxas, seja por medição direta,
seja por estimação, em unção de parâmetros conhecidos (capacidade instalada,
tecnologia utilizada, quantidade de insumos); para tanto, é necessário contar
com sistemas de medidas e com uma gerência de controle e de inspeção.
• Existência de uma administração nanceira dotada de recursos humanos e de
inraestrutura capazes de assegurar o uxo de atividades de monitoramento
e cobrança.
• Existência de uma regra clara para a aplicação dos recursos coletados.
ondições de Aplicabilidade
• Principalmente quando se trata de ontes xas.
• Possibilidades de que os poluidores reduzam suas emissões e modiquem
seu comportamento.
• Perspectivas de inovações tecnológicas.
• Variação do custo marginal de despoluição entre os dierentes poluidores.
• Factibilidade e custo razoável de medição das emissões.
Vantagens
• Economia de inormação em relação às exigências de uma abordagem regu-
lamentar economicamente ecaz.
• Redução de custo de adequação aos padrões permitidos.
• Eeito incitativo potencial.
• Geração de receitas que permitam assegurar o caráter incitativo.
• Flexibilidade, no sentido de adaptação a mudanças nos padrões de emissão.
• Incentivo permanente à incorporação do progresso técnico.
Desvantagens
Aplicabilidade
• Água – orte (acilidade para medir os poluentes de ontes pontuais).
• Ar – média (diculdade para medir os poluentes).
• Resíduos – raca (em unção da complexidade dos uxos de resíduos).
• Ruídos – orte (para aviões), raca (para automóveis).
Fntes: Anu, Bege & Petuis (); MljenDubis (); Vllée (); Jn, Wuzel e Zit
(); Ev (); (); Cul, ().
Ess tx i incp inicilmente à , ms psteimente i excluí e pssu se lç
Dieçã Gel e Aviçã Civil.
Fntes: Jn, Wuwel & Zit (); Ev (); Cmissit Genel u Pln (); Busztyn &
Olivei (); Petit ().
6.2: Origem dos recursos das agências de água da França – 2007
Origem
14,2 pgment s ministções públics lcis pel cptçã e águ
3,1 pgment s inústis pel cptçã e águ
0,6 pgment s tivies gícls pel cptçã e águ
73,9 pgment s ministções públics lcis pel pluiçã
7,8 pgment s inústis pel pluiçã
0,4 pgment s tivies gícls pel pluiçã
ondições prévias
• Disponibilidade de produtos substitutos ou de alternativas aos produtos
taxados, que não tenham o mesmo caráter poluidor/ degradador. aspecto
incitativo das taxas sobre produtos perde em grande medida o seu signicado,
quando não se tem opções de escolha.
• Existência de um elo direto entre o produto e o enômeno de emissão de
poluentes (por exemplo, a emissão de ).
• Eliminação de quaisquer subvenções ou vantagens scais que acilitem o
consumo de produtos que tenham elevado custo ambiental.
ondições de aplicação
• Produtos consumidos em quantidade importante.
• Produtos acilmente identicáveis.
• Forte elasticidade da demanda.
• Necessidade de se estabelecer um controle de ontes diusas de poluição.
• Possibilidade de se utilizar as estruturas administrativas e tributárias existentes.
Vantagens
• Redução no consumo de produtos considerados poluentes e ou degradadores.
Desvantagens
• Não aplicabilidade a produtos altamente tóxicos (nesse caso, é preerível
recorrer a proibição).
• Eeitos sobre o comércio e sobre a concorrência.
• Quando a relação entre o produto e impacto ambiental vericado é muito
indireta, o eeito incitativo pode ser pouco relevante.
• Por se tratar de mecanismo incitativo, é diícil prever o nível das receitas scais
uturas decorrentes de sua adoção.
Aplicabilidade
• Água – média (para produtos que possam poluir as águas superciais ou
subterrâneas, como adubos e pesticidas).
• Ar – orte (particularmente para os combustíveis).
• Resíduos – orte (para os produtos que devem ser reciclados ou eliminados
com precaução, pelo seu caráter tóxico, como é o caso de sacos plásticos e
óleos lubricantes).
• Ruídos – média (para veículos automotores, em unção dos níveis de emissão
sonora).
ondições de aplicação
• Graves problemas ambientais resultantes da eliminação de produtos.
• Possibilidade e rentabilidade de reciclagem e de reutilização (existência de um
mercado para os materiais reciclados).
• ooperação entre produtores, varejistas e consumidores.
• ustos administrativos reduzidos.
Vantagens
• Eliminação, reutilização ou reciclagem apropriadas de produtos.
• Redução ecaz do volume de resíduos.
• Flexibilidade.
• Facilidades de implementação.
Desvantagens
• Eventuais eeitos sobre comércio.
• Possibilidade de não adaptação aos sistemas de distribuição.
• Riscos de raude (depósito em áreas proibidas).
• Dierenças entre o valor do depósito e custo do real da eliminação do resíduo.
Aplicabilidade
• Resíduos sólidos – Alta (ex.: grande utilização para recipientes de bebidas).
• Ar – Média (ex.: recipientes que poluem o ar durante a combustão, como os
plásticos).
ondições de aplicação
• Regras claras, universais e transparentes, que permitam cumprir o eeito
incitativo desejado, no âmbito dos setores visados.
• onhecimento, por parte da administração, da situação que se encontram os
agentes econômicos e possibilidades tecnológicas disponíveis.
• Disponibilidade de undos para nanciamento.
Vantagens
• Grande aceitabilidade por parte dos beneciários.
• Podem reorçar e complementar o eeito incitativo de um sistema de taxas.
• Possuem propriedades de eciência estática semelhante às das ecotaxas.
Desvantagens
• Quando aplicados de orma sistemática, os incentivos agem de maneira
oposta ao .
• endem a valorizar mais os investimentos e a aquisição de equipamentos do
que os aspectos organizacionais nas empresas beneciadas.
• No longo prazo, eles tendem a perpetuar as atividades poluentes num nível
superior àquele correspondente ao ótimo coletivo.
uts pções e tnspte e que s eceits btis cm çã tx sejm
utilizs n nnciment ests ltentivs. Vle ssinl que, emb este
tip e peági ubn pesente vntgens mbientis, cultuis e ecnômics,
su implementçã ge gnes ebtes públics, p vezes cnituss, e
su ceitçã nem sempe é b.
A pimei cie t um tx e cngestinment (Area Licensing
Scheme – ) i Cingpu, em , num zn e km. A expeiênci
teve gne êxit. A velcie méi n áe umentu e p km p
h. Em i meniz, cm çã e um sistem eletônic
e cbnç, ispsts em lcis e checgem. Os veículs pssm se
equips cm ispsitivs sscis ctões mgnétics, que pemitem
Fnte: Gegin Snts © vxEU.g Congestion pricing: an idea that makes sense. In: http://www.vxeu.
g/inex.php?q=ne/ (cess em //).
Le Mne //, in: https://mil.ggle.cm/mil/?shv=#inbx/eebe (ces em //).
Ibid.
Ibid.
pluiçã . Os veículs evem pg ente e eus p i, e c
cm seus níveis e emissã, p ent p lgum s pnts e cess
cent históic cie, num áe e , km. O nível e ptículs ns n
teve euçã e % ( met e e %) e quntie e veículs n zn
iminuiu em %.
Osl – ci em , peági teve cm bjetiv nnci s investi
ments em inestutu viái e epis em tnsptes públics. Um zn e
km i elimit, cm instlçã e pnts e cess. Os veículs e
pssgeis pgm , eus e s cminhões , eus. A ecçã seviu
p nnci cnstuçã e um túnel sb cent cie, que euziu s
cngestinments em %.
R.H.Cse, ecnmist ntemeicn, gnh pêmi Nbel, esceveu em tig “e
Pblem Scil Cst”. In: http://www.su.c/~llen/CseJLE.p (cess em //).
dilema do prisioneiro é um caso clássico da teoria dos jogos, cujas bases remontam
aos estudos do matemático John Nash.
A ideia central é que, em determinadas condições, se cada membro de um
grupo cona nos demais, eles podem tomar decisões que levem ao melhor resultado
para todos. Entretanto, se não há conança, cada um buscará resultados que sejam
melhores para si, mas que podem signicar perdas para o grupo como um todo.
m exemplo pode ilustrar o dilema:
Dois prisioneiros são acusados por um crime que cometeram e são interrogados
separadamente. A polícia tem provas suficientes para indiciá-los apenas por uma
pequena transgressão, embora tenha fortes indícios de que o crime foi bem mais grave.
Os prisioneiros tinham feito um pacto de que se fossem presos não se acusariam
mutuamente. Na medida em que cada um se mantivesse fiel ao trato, ambos seriam
condenados a uma pena média. O dilema acontece quando os policiais oferecem
a cada um a possibilidade de uma maior redução da pena, caso confesse o crime
mais grave e dê provas contra o outro prisioneiro, que seria condenado a uma pena
alta. A oferta é tentadora: confessar e ficar preso por um período mínimo, enquanto
o parceiro será condenado à pena máxima.
O problema é que cada um logo percebe que se confessar e trair, e o comparsa
fizer o mesmo, ambos serão condenados à pena maior. O dilema é acreditar que
o outro vai manter o pacto e ficar calado e então traí-lo, para sair da prisão mais
rápido. Para cada um é melhor confessar do que permanecer calado. Mas isso só é
vantajoso se o outro não agir da mesma forma.
caso dos prisioneiros ilustra o conito entre as racionalidades individuais e
coletivas. m grupo em que os membros busquem os seus interesses individuais
corre o risco de enrentar uma situação pior para todos. Esse é o caso analisado na
metáora de Hardin (e Tragedy of the Commons), que é uma expressão do dilema
do prisioneiro com múltiplos atores: cada membro da comunidade az a sua escolha
quanto ao ganho pessoal ou a restrições coletivas. A recompensa coletiva quando
todos rompem com os critérios de preservação das áreas comunais é muito baixa.
enrentamento das mudanças climáticas também pode ser visto sob a ótica
do dilema do prisioneiro. odos os países podem se beneciar de condições climáticas
menos adversas. Mas, cada país tende a resistir individualmente à redução das suas
emissões de 2, entendendo que tal procedimento implicaria perdas econômicas
imediatas. beneício de cada um de manter o seu padrão atual é entendido como
maior do que o beneício que tal mudança traria a todos.
“O free-rider é quele que esut bem cletiv eventulmente pvi sem te inci em qulque
cust p su btençã (ve cpítul ).
se um ábic emite mens pluiçã que pemite su bubble, ieenç,
que é um céit, peá se utiliz psteimente.
Este sistem i ppst pel pimei vez em , p J.H. Dles (ut e Pollution Property and
Prices), p equcin pblem e pluiçã híic n lg e Ontái, n Cná. P Dles, um
vez que ssem e nis s limites máxims e lnçment e um etemin substânci pluente num
cus ’águ, ministçã cmpetente evei ci, tibui u vene títuls e direitos de poluição
(que tibuem quiente pe e emiti um cet quntie e pluiçã), negciáveis n mec
segun egs estbelecis (Agã, ).
Fntes: G & Heny (), Vllée (), Vllee (), (), () Bugenmeie (),
Fucheux & Nël (), Beumis (), Cincss (), (), http://www.ep.gv/imkt/
pgess/ARP_.html (cess em //), http://www.ep.gv/imkets/pgsegs/p/bsic.html
(//), http://www.ep.gv/ttn/chie/tens/ (cess em //).
ondições prévias
• Existência de uma instituição bem estruturada que assegure o bom unciona-
mento do sistema, a uidez das transações e que disponha de uma base sólida
de inormações, que dê visibilidade às condições e oportunidades de trocas.
• Espaço territorial bem denido e garantia do controle do uso correto das
licenças negociáveis.
• s impactos ambientais negativos resultantes das emissões não devem estar
associados à localização das ontes poluidoras, nem estritamente vinculados
à data de lançamento dos poluentes.
• mercado deve ser sucientemente transparente, para evitar que prevaleçam
os interesses de grupos de poder.
ondições de aplicação
• oncentrações máximas de poluição no meio ambiente já xadas e/ou
atingidas.
• Dierenças de custos marginais de adequação às normas entre os dierentes
grupos regulamentados.
• Número de ontes poluidoras sucientemente elevado, para permitir o bom
uncionamento do mercado.
• istema mais acilmente aplicado a ontes xas.
• Perspectivas de inovação tecnológica.
Vantagens
• Redução de custos de adequação às normas.
• s padrões de qualidade estabelecidos pela legislação podem ser acilmente
atingidos, uma vez que o número de licenças negociáveis é inicialmente xado
pelo poder público.
• Facilidade que o poder público tem em atualizar os níveis de qualidade am-
biental, recolhendo (apesar da orte resistência dos poluidores) ou adquirindo
licenças de emissões no mercado.
• ompatibilidade entre a proteção ambiental e o crescimento econômico
numa determinada área.
• Incentivo à inovação tecnológica, na medida em que mercado de licenças seja
concorrencial, transparente e previsível.
Desvantagens
• Aplicabilidade limitada, quando mais de um poluente está em questão, a não
ser que se estabeleça um índice de equivalência.
• As regras e procedimentos de implantação e aplicação podem se revelar
complexos.
• Não permite um uxo de arrecadação pelos organismos públicos, a não ser
quando as licenças são leiloadas.
• A alocação inicial das licenças gratuitamente avorece as empresas já existentes,
em detrimento das que venham a se instalar no uturo.
• s custos de transação podem ser elevados.
• A alocação inicial das licenças pode gerar consequências distributivas dierentes,
podendo acarretar problemas para sua aceitação política.
• Necessidade de um controle extremamente ecaz e de aplicação de sanções
que inibam práticas inadequadas.
• Diculdades administrativas de scalização: se as licenças são livremente
negociáveis no mercado entre os poluidores, pode se tornar diícil o controle
contínuo da conormidade das emissões de cada agente, em relação à sua
quantidade de licenças.
Aplicabilidade
• Ar – orte (cumprimento e padrões de emissões estabelecidos).
• Água – raca (porque depende da localização das ontes poluidoras e do
período do ano).
• Resíduos – raca (em razão da estreita relação entre o dano ambiental e o local
de disposição de resíduos).
• Ruídos – raca (em razão da estreita relação entre o impacto das emissões
sonoras e a localização das ontes).
Fontes: Collomb et al. (1993), Vallée (2002), (1991), Aragão (1997), (1994).
Em pgm i substituí p qut nvs inicitivs e mec e utizções e emissã,
n âmbit Cross-State Air Pollution Rule ().
SO2 e ts s ntes hvim cí e p , milhões e tnels, ente
e .
nesse cs, é çã tip end-of-the-pipe, u sej, euções ns emissões ns
chminés e ns encnments e escg s unies putivs. Muits
cítics sã eits à eetivie esse tip e plític, essencilmente p implic
elevçã e custs, tnt p s empess, qunt p s gnisms egu
les. P cnt iss, s instuments ecnômics gnhm imptânci,
cnme pesent cim.
Cnsien que lgums egulmentções sã muit ígis, pen
ge cnits ente tes públics e pivs, e ce às icules ptenciis
e se implement s instuments e tip incittiv, váis píses tm
nvs mecnisms, bses pticulmente em cpeçã cm set piv.
Um nv bgem, que lev em cnt lógic ecnômic s empess,
vem se sm, ptnt, àqueles is tips e mecnisms egultóis: s ções
vluntáis.
Os chms instrumentos voluntários m cncebis e ts mis
ecentemente que s egulmentes e bngem cs vluntáis iniviu
is u cletivs. A teminlgi p se eei às bgens vluntáis vi
segun s utes. A expessã acordos voluntários é equente, ms pese
encnt tmbém eeêncis códigos de conduta, acordos negociados, conven-
ções etc. (Jn, Wuzel e Zit, ).
Os cs vluntáis englbm qut ctegis e pceiments:
• acordos negociados entre a indústria e os poderes públicos visando à proteção
ambiental. Sã cntts elizs ente inústi (u um etemin
set inústi, u um gupment e empess) e s pees públics
(uties lcis, ncinis, eeis u eginis). Estes cs têm um
bjetiv bem eni (nmlmente ttse e euçã e pluiçã), e
nem um clenái e elizçã s ções e estbelecem snções seem
plics n cs nã cumpiment s cs (cm utilizçã e
ut instument, plicçã e um legislçã mis igs, suspensã
s utizções ministtivs e tivies, ente uts). Os pees
públics, em gel, se cmpmetem nã intuzi nvs ispsições e
egulçã, tis cm um nm mbientl u um ecotaxa, nã se que
çã vluntái nã ten bjetiv estbeleci.
• acordos privados entre poluidores e vítimas da poluição. Sã cntts
ms ente um empes u um gup e empess e pesss ísics
Jn, Wuzel e Zit () ssinlm que tis pátics emntm à éc e , n Jpã, sen
mis te ts n Fnç.
Os ispsitivs e inmçã, tis cm ceticçã e etiquetgem, tmbém sã cnsies ins
tuments vluntáis e sã bjet nálise n cpítul .
(, c; , ; Vllée, ). O qu . ilust lguns exempls
e cs vluntáis.
e iníci sécul ), p um enque que cnsie tmbém imensã
humn. Est, vle lemb, suge inicilmente cm pecupçã mbientl
pens pel spect quntittiv: pecupçã cm cesciment emgác
cele, que implic pessã sbe mei ntul. A pti iníci s ns
, entetnt, intinc elçã ente sciee e mbiente ntul pssu
se vist cm element cucil enteniment egçã mei n
tul e mbiente cnstuí. A expessã e pblems mbientis, cm
munç climátic, cmpv que s pesss nã sã pens espnsáveis pel
egçã plnet; sã tmbém vítims.
A ecente menie, que muits chmm pósmenie, é mc
pel velcie. Nã se tt pens celeçã ns cmunicções ísics
(tensbl, viões supesônics, cs velzes) u ns cmunicções vituis
(Intenet). É, tmbém, um miável ument n itm e pcesss, encu
tn cicls que ut em bem mis lents. Um nv grande transformação
(em lusã à expessã cunh p Plnyi, ) está em cus, est vez sb
sign velcie, e cm impcts igulmente mgnícs. As implicções
mbientis esse pcess sã e gne elevânci e vêm sen bjet e um
tmbém cescente eexã n cemi, sb ótic esenvlviment sus
tentável e e cnceits cm esiliênci, cpcie e supte (ve eniçã
n cpítul ), extenlies (ve eniçã n cpítul ) e, mis ecentemente,
vulnebilie e ptçã (ve cpítul ).
Dente s ieentes tes que estã n igem mpliçã bngênci
s ns mbientis, há que se estc: vnç cientíc e tecnlógic;
explsã emgác (ssci ensment ubn ci lng
sécul pss); e cesciment ecnômic e s níveis e cnsum (ssci
ument s tcs intencinis).
Há, in, ut t que cntibui temente p eteiçã s
cnições mbientis plnet: s cnits ms que, lém e estui
s teitóis ne cem, cetm egçã em píses vizinhs, que
ecebem eugis em cnições pecáis.
As cuss cise mbientl, cim cits, sã gvs pels seguintes
tes (Lvieille, ):
• celeçã s cicls tecnlógics, mpliçã e mecs e mecntilizçã
s sistems putivs, piez n ciculçã e inmções, e puts,
e pesss, e cpitis, e seviçs e vlizçã cmpetiçã, excelênci,
cesciment e pe;
• lentiã ns pcesss e ems que vism à pteçã mbientl, em
Esse t, emb elevnte, nã seá tt n âmbit ess b.
C
In: http://www.ecnmist.cm/businessnnce/mngement/isplySty.cm?sty_i=E_TPPVQPPN
(cess em //).
C
P ut l, s nvs tecnlgis pvcm um nv geçã e iscs:
s iscs genétics ligs às bitecnlgis; s eeits sinégics e substâncis
Estimativas:
• bilhões, a ser atingido em
• bilhões, a ser atingido em
• , bilhões, a ser atingido em
Fonte: United Nations Population Division. Em http://www.un.org/esa/population/publica-
tions/sixbillion/sixbilpart1.pdf (acesso em 5/5/2010), Revisão em 2000:
http://www.un.org/esa/population/publications/wpp2000/
wpp2000_volume3.htm (acesso em 20/2/2012).
O que é cet é que pessã sbe mei mbiente vi ument cn
sievelmente n pimei qut sécul , já que, lém ument
ppulcinl pevist, puçã munil eve se multiplic p , u ,
puçã gícl p e cnsum e enegi p ,. Apes s incetezs
ecnômics, há um cnsens e que este cesciment eve se essencilmente
ns píses Sul, que seã espnsáveis pel mete puçã munil e
cnsum e enegi e bigã % s setent cies que teã mis e
milhões e hbitntes (eys, ).
O tem ppulçã é pticulmente lmnte em tems mbientis, se
se cnsie pespectiv ineente tul pcess e glblizçã, que inic
um tenênci à mpliçã pã e cnsum ptic pels píses mis
esenvlvis. O incement emgác s póxims écs eve segui
cen, cm inicm s pevisões, sbetu n Ási, Áic e Améic
Ltin.
Se levms em cnt um mpliçã n cnsum e enegi óssil, cm
já se veic tulmente p cs Chin, s pjeções pntm p gves
implicções sbe mei mbiente, sbetu n que iz espeit às emissões
e gses e eeit estu. Bst que cnsum pe cpit e enegi ns píses
C
Esse tem – ecnmi temp live – nã é nv e i expl e m iginl p Gz ().
Ve tmbém Busztyn ().
. Sã Pul, Bsil 9.6 . Mumbi, Ini 16.1 . Sã Pul, Bsil 21.4
. Mscu, Rússi 7.6 . Ls AngelesLng 11.8 . chi, Pkistã 19.1
BechSnt An,
em cies; em , esse pecentul pssv s %, cnme s s
censs .
O ensment ppulcinl em píses pbes pe se explic pel
eclíni ispnibilie e ecuss (te) pe cpit e iminuiçã e
ptunies ecnômics n áe ul, sms à cescente mecnizçã s
tivies gícls e um expecttiv e et e mis seviçs e empegs
ns cies.
Sb ótic mbientl, cesciment s cies cetu, e um m
gel: um ument n cncentçã s lnçments e ieentes ms e
pluiçã ns ivess meis eceptes; puçã mciç e esíus; um p
ã e us sl náquic, sej pel inustilizçã, sej pel plieçã
e hbitções subnmis; um écit e seviçs snitáis e e tnsptes;
7.7: Menor degradação ambiental com melhor nível de renda per capita
e tl tenênci, ms in é ce p im que pã ssinl
estej sen eveti (igu .).
A pincipl iei subjcente à cnsieçã e um curva de Kuznets am-
biental é e que, n mei em que pã e en e um pess ument,
el teneá mpli seu cnsum ms, tingi cet ptm e stisçã,
cmeç piiz mis qulie que quntie. Iss sevii, p
exempl, p explic eslcment s peeêncis e cnsumies e
píses mis ics, n senti e puts mis póxims cnceit e sus
tentbilie. Esse é cs ument emn p limentçã gânic,
in que peç e mec sej mi. Out exempl que vli curva de
Kuznets ambiental sã s investiments públics em ecupeçã e cuss e
águ pluís, cm i cs i Tâmis, que bnh Lnes.
Vle ssinl que, em escl glbl, exibilie lcçã e ecuss
p investiments putivs e inteepenênci s mecs cilitu um
ntável pcess e eistibuiçã s tivies ecnômics ente píses. Est
tenênci expess um limitçã iei e um curva de Kusnetz ambiental,
pis melhi qulie mbiente em nções mis ics pe est s
sci nã pens um mi gu e cnsciênci e exigênci, ms tmbém
um tnseênci e tivies ltmente pluis p peiei, sem que
C
7.8: Maior degradação ambiental com crescimento da renda per capita
O cnstitui um cnjunt e egs e nms e cméci intencinlmente ceits, cuj instituiçã
cmeçu n pimei e negciçã multiltel e cméci () e que m evists lng
e um ttl e sete s (R Uugui), sen incp à estutu , em . O cicl
Uugui, que ceu ente e , cmpeeni meis que visvm euçã s istções
cméci n áe gicultu e e ecuss ntuis, limitçã e subsíis à puçã e peçã
s nms ts.
http://www.wt.g/english/ttp_E/envi_e/hist_e.htm (cess em //).
C
• comércio justo (fair trade), no lugar de livre-comércio (free trade), por via do
controle democrático de instituições como a OC, o , o Banco Mundial, a
nião Européia, o T e o G;
• deesa de bens públicos (ar, água, inormação);
• deesa dos serviços públicos de interesse social, como saúde, assistência social
e previdência, contra a privatização;
• oposição aos GMs;
• luta contra os paraísos cais e a evasão de impostos pelas grandes ortunas
e empresas;
• globalização econômica condicionada aos princípios da sustentabilidade;
• taxação da produção e do consumo de produtos poluentes;
• reorientação da política energética, no sentido de substituir a energia nuclear
por ontes alternativas e renováveis, incentivos à redução na intensidade do
consumo; e
• cancelamento das dívidas externas de países em desenvolvimento.
Fonte: http://www.france.attac.org/spip.php?article3731 (acesso em 2/4/2010).
A pti m s ns , ebte vei à tn, ten em vist ces
ciment e cnits cmeciis em tn e pblems mbientis. Neste cn
text, inepenentemente s questões cmeciis, emegênci s questões
mbientis glbis suscitu negciçã e ssintu e numess cs
glbis multilteis.
N cntext mec munil e e livecméci, pimzi s tcs
intencinis tene se imp sbe qulque ut imensã, cm cultul,
scil u eclógic. A , p mei e cs intencinis, vem estbe
lecen s egs sbe cncênci, cess s mecs públics e libeçã
s investiments. P ut l, n usênci e um gne instituiçã in
tencinl enceg egulçã mbientl munil, tem cumpi
ppel pincipl n gvennç munil mei mbiente (Lvieille, ).
A missã é pmve libelizçã cméci tvés s n
teis ncinis. Iss implic emve beis à live ciculçã e bens e se
viçs, impsts pels gvens. Beis e estições cméci pem inclui
nms e pteçã mei mbiente, e gnti e qulie s liments
Nã existem cs especícs sbe mei mbiente n , ms ivess cs estbelecis n
âmbit gnizçã englbm questões mbientis.
C
Ente e , mis e css e cntvécis m encminhs (Chvgneux, ).
Em beneíci pteçã à súe públic, ejeitu, em mç e , pleit Cná cnt
Fnç, que hvi pibi cméci e puts cnten mint.
Ttse e queix pesent pel Mlási, Pquistã e Tilâni cnt s , que hvim pibi
imptçã e cmã pesc cm técnics que puessem cus ns às ttugs minhs. Em
cnsieu pceente pibiçã ntemeicn. Este é um exempl n histói ,
em que um mei ncinl uniltel impn estições cméci, i ceit p zões mbientis.
C
Tis pátics sã enmins dumping ambiental (ve cpítul ): ven
e puts p peçs que nã cbem cust ttl e su puçã, cs
ssem tmbém cnsies, junt s tes eetivmente cntbilizs ns
pcesss putivs, s “custs” mbientis. Gçs dumping ambiental,
ciculçã e bens puzis p inústis que nã estejm submetis à e
gulmentçã e pteçã e cntle mbientl em escl ncinl u em nível
intencinl, tene esut e um mi cmpetitivie.
O dumping ambiental, cm ssinlm Mnjn & Hnteu (), epe
sent n pátic um expessã ilem pisinei (ve Bx ., n cpítul
): píses que impõem egulmentções mbientis mis igss esutm,
inietmente, s vntgens e impt puts puzis em píses ne
s egs jg sã mis tlentes. Cm iss, há “incentiv” que uts
píses tmbém minimizem s sus estições e plític mbientl, e m
que sej mnti cmpetitivie. Nesse jg, ts sem peen, pis
egçã mbientl vi et ts.
Mesm inte e um cntext e cesciment s mecnisms e s ins
tituições vlts à egulçã s elções intencinis em gel, imensã
Definição · Commodities são bens produzidos para o mercado, em larga escala, sem
que tenham alguma característica qualitativa que diferencie os fornecedores. São
exemplos: minérios, petróleo, soja. Os preços podem variar a cada dia, de acordo
com fatores tais como relação entre oferta e procura, disponibilidade de estoques ou
conjunturas políticas. Commodities são o oposto dos produtos “de marca”: não têm
qualquer identidade; não importa quem os produziu; são insumos para processos
produtivos (alimentos, bens duráveis, energia etc.).
é pssível e se ientic cm tenênci, est sem úvi ccteiz us
ctegis e píses, p eeit e unçã n puçã mnutuei munil:
s que puzem cnheciments (num tip e ecnmi e puc mteilie,
ms muit entbilie) e s que pens se sevem e tis tecnlgis (em tivi
es mteiis e, p cnseguinte, mis suscetíveis e ge eeits mbientis).
Vle ssinl que ieenciis e en u e pe quisitiv s ppu
lções tmbém cetm pões e cnsum ieentes. Um ciã méi
num pís ic tene usuui e muit mi pcel puçã munil,
cmptivmente ut, num pís pbe (ve Bx .).
A nálise espnsbilie e c pís em elçã nível gel e e
gçã mbientl plnet eve, ptnt, se eltiviz. Um inic
zável sei cnsum, e nã puçã e c um.
A elclizçã e tivies putivs gnhu vig pti s ns ,
qun egulmentções mbientis pssm se estbelecis em lguns
cnsie mei mbiente em su imensã plnetái. Ou sej, cu cl que
nã bstv pens c pís cui e seu pópi quintl; pssu impt
tmbém qulie s quintis s uts.
Fnte: Wl Develpment Inicts, Wl Bnk nline tbse, ; Intentinl Civil Avitin
Ogniztin, (Wl Bnk, ).
Fnte: /Aenl, Tnsbuny mvements wste in , /-Arendal Maps and
Graphics Library, http://mps.gi.n/g/gphic/tnsbuny_mvements__wste_in_ (cess
em //).
esse tip e cméci, em escl munil. O episói elt mis cim neste
cpítul, isput sbe imptçã e ccçs e pneus pel Bsil, que i
tt pel , é um testemunh cmplexie s eeits livecméci
sbe mei mbiente.
8
Governança ambiental internacional
É variada a denominação dada aos atos internacionais, tema que soreu considerável
evolução através dos tempos. Embora a denominação escolhida não inuencie o
caráter do instrumento, ditada pelo arbítrio das partes, pode-se estabelecer certa
dierenciação na prática diplomática, decorrente do conteúdo do ato e não de sua
orma. As denominações mais comuns são tratado, acordo, convenção, protocolo
e memorando de entendimento. Nesse sentido, pode-se dizer que, qualquer que
seja a sua denominação, o ato internacional deve ser ormal, com teor denido,
por escrito, regido pelo Direito Internacional e que as partes contratantes são
necessariamente pessoas jurídicas de Direito Internacional Público.
Tratado
Denomina-se tratado o ato bilateral ou multilateral ao qual se deseja atribuir
especial relevância política.
Convenção
Num nível similar de ormalidade, costuma ser empregado o termo onvenção para
designar atos multilaterais, oriundos de conerências internacionais e que versem
assunto de interesse geral. É um tipo de instrumento internacional destinado em
geral a estabelecer normas para o comportamento dos Estados em uma gama cada
vez mais ampla de setores.
Há váis enminções p s ivess tips e ts intencinis. P eeit este liv, expessã
acordo é us e m mis genéic, emb em css especícs se empegue esignçã cil.
http://www.eclex.g/ (cess em //).
Acordo
Acordo é expressão de uso livre e de alta incidência na prática internacional, embora
alguns juristas entendam por acordo os atos internacionais com reduzido número
de participantes e importância relativa.
acordo toma o nome de Ajuste ou Acordo omplementar quando o ato
dá execução a outro, anterior, devidamente concluído. Em geral, são colocados
ao abrigo de um acordo-quadro ou acordo-básico, dedicados a grandes áreas de
cooperação (comércio e nanças, cooperação técnica, cientíca e tecnológica,
cooperação cultural e educacional). Esses acordos criam o arcabouço institucional
que orientará a execução da cooperação.
Acordos podem ser rmados, ainda, entre um país e uma organização inter-
nacional, a exemplo dos acordos operacionais para a execução de programas de
cooperação e os acordos de sede.
Protocolo
Protocolo é um termo que tem sido usado nas mais diversas acepções, tanto para
acordos bilaterais quanto para multilaterais. Aparece designando acordos menos
ormais que os tratados, ou acordos complementares ou interpretativos de trata-
dos ou convenções anteriores. É utilizado ainda para designar a ata nal de uma
conerência internacional.
Fonte: , in: http://www2.mre.gov.br/dai/003.html (acesso em 24/2/2012).
Pel estimtiv e Ivnv & Ry (), t, n mens que cs
intencinis sbe mei mbiente estvm em vig em mes pimei
éc sécul . Entetnt, espeit cesciment expnencil n
núme e tes glbis envlvis cm questã mbientl, núme e
eltóis, e ecuss e e tts e cs, est gel mei mbiente
n mun segue se etein.
Os tts mbientis se eeem gelmente cs multilteis
mbientis e, cm vist cim, evem se tics pels píses signtáis.
D pnt e vist pcessul, é equente que se cnclu pimeimente um
convenção-quadro, que ene s gnes pincípis e x s bjetivs. Em
Definição · A governança ambiental global tem nos Estados nacionais uma sólida
base de sustentação, mas engloba outros atores, como as organizações multilaterais,
ONGs, movimentos sociais, representantes do mundo acadêmico, a mídia e empresas,
notadamente as grandes corporações multinacionais. É nesse sentido que o noção de
governança global é mais ampla do que a de governança internacional (que se limita
ao conjunto dos Estados nacionais).
Decltin n the Right t Develpment, Apte by Genel Assembly eslutin / Decembe
– http://www.unhch.ch/html/menu/b/.htm (cess em //).
eve ze p evit que se cmet s mesms es queles que btivem
iquezs às custs e ns ievesíveis à ntuez. O ieit esenvlvi
ment eve, ptnt, lev em cnt cmpmiss e que ele sej sustentável
(Busztyn & Busztyn, ).
⁹
O Pgm s Nções Unis p Mei Ambiente, ógã subsiiái
Assemblei Gel – s Nções Unis, sei em Nióbi, n Quêni, i
ci em , cm um s esults Cneênci e Estclm. O
nã tem tibuições pecinis, u sej nã z intevenções iets. As sus
unções sã e ctliz, cen e ment s ções eltivs mei m
biente ent e sistem s Nções Unis. As sus tivies se gupm em
tês ctegis (Ivnv & Ry, ; Le Peste, ; Lvieile, ):
• Aquisiçã e Cnheciment e Avliçã – inclui mnitment qu
lie mbientl, vliçã clet e s e pevisões e tenêncis;
pesquis cientíc; tc e inmções cm s gvens e uts
gnizções integvenmentis.
• Gestã Ambientl – bnge s ecssistems teestes, s tecnlgis
cinis, s tivies inustiis, s cens, s tivies csteis e
eseticçã; inclui estbeleciment e mets e nms, p mei e
cnsults multilteis; pep cs intencinis, ci plítics e
nece ientções p su implementçã.
• Pgm e pi – englb eucçã, mçã, inmçã, ssistênci
técnic, plnejment esenvlviment e esenvlviment ieit
intencinl.
P te si instituí cm um pgm e nã cm um gênci espe
ciliz , mnt i limit e piv e quisque
pees e implementçã e seus uns sã pvenientes e um pequen
pcel çment gel e e cntibuições vluntáis. Cntst,
ptnt, cm s gêncis especilizs, submetis s seus pópis instu
ments cnstituintes e cujs ecisões sã tms pels seus ógãs iigentes.
A Assemblei Gel e Ecsc pens pem ecmen ções p estes
gnisms. Além iss, c gênci especiliz pe ec uns s
gvens, pinciplmente p mei e cs mntóis e, em lguns css,
p mei e cntibuições vluntáis, ntes pivs e cs e pcei
(Hielmeie, ).
O tem seis escitóis eginis, situs n Áic (Nióbi), Ási
e Pcíc (Bngcc), Améic Ltin e Cibe (Cie Méxic), Eup
(Geneb) Améic Nte (Wshingtn) e Ási Ocientl (Bhein) e esci
tóis ns cies e Ais Abeb, Pequim, Bsíli, Buxels, Ci, Mscu
e Nv k, que zem pte e um pcess e escentlizçã que vis
eç seu lcnce eginl. A Divisã enceg tecnlgi,
inústi e ecnmi está lcliz em Pis e em Geneb. O
cmpeene qut ógãs pincipis (Le Peste, ; Rche, ; Ellit,
; Lvieille, ):
• Cnselh e Aministçã, que se ept à Assemblei Gel –
p mei Ecsc e que cnt cm pticipçã e membs,
eleits p qut ns pel , segun um citéi gegác equittiv.
O Cnselh tem espnsbilie plític sbe pgm e s unções
e vli est mei mbiente munil, estbelece pgmçã
instituiçã e vt seu çment.
• Seceti, que, sb ieçã Diet Executiv, cen s tivies
pgm e minist Fun p Mei Ambiente.
• Fóum Glbl e Minists e Mei Ambiente, ci em , que se eú
ne nulmente, unte s sessões egules e especiis Cnselh, p
exmin s questões imptntes e emegentes n áe mbientl.
• Fun p Mei Ambiente, que tem cm bjetiv cilit ptici
pçã s píses em esenvlviment ns negcições intencinis e n
implementçã s cs. Api, tmbém, Pln e Vigilânci Munil,
que é um tivie e cmpnhment e vliçã mbientl, em escl
munil, cm bse n mnitment, n pesquis e n tc e inmções
p mei e um cençã intencinl e seviçs ncinis.
¹⁴
A Cmissã e Desenvlviment Sustentável i ci lg pós Ri , p
supevisin implementçã Agen . Vincul Cnselh Ecnômic
e Scil , este gnism integvenmentl é cmpst p epesen
tntes Ests, eleits p tês ns, e tem us gnes áes e tuçã.
A pimei é mnitment s pgesss n plicçã Agen , p
mei nálise s s pvenientes s eltóis ncinis s gvens
e e inmções e OIGs, e ONGs e set piv. A vli s vnçs
elizs em tems e tnseênci e tecnlgi e pi nncei, emb
nã tenh pe cecitiv ns css em que s esults inicm puc u
nenhum pgess. Ou sej, el exece unções e cntle, ms nã tem pe
juíic, nem meis nnceis. A segun áe e tuçã é ientic
s pssíveis cmps e çã, bem cm cilit integçã s tivies
e esenvlviment e e pteçã mbientl n sistem s Nções Unis e
iálg ente s gvens, s gnes gups e s OIGs sbe ests questões.
Tl qul Ecsc, tem si equentemente citic p se ntável
n que iz espeit etóic, ms puc ecz em estimul ções. Apes e
pcu tlece plen pticipçã sciee civil n elbçã e p
lítics, n cntext s gvens ncinis e , mplitue seu cmp
e çã cnit cm e uts gnisms intencinis (Ellitt, ; Le
Peste, ; , ; Speth & Hs, ).
N senti e pemiti um mi ecáci n cmpnhment im
plementçã Agen , seu m e uncinment i mic ns
últims ns. Dese , gniz s seus tblhs num cicl bienl,
sen pimei n eic exme s pgesss elizs e s bstá
culs encnts, e segun à mulçã e pgms e plítics visn
eç implementçã e sus mets.
Em estbeleceu um pgm e tblh se implement
té , istibuí em sete biênis (Le Peste, ; Ellitt, ):
• s is pimeis biênis () ttm e tems cm águ, s
nement, ssentments humns, enegi, esenvlviment inustil,
pluiçã e munçs climátics;
• p biêni m piizs gicultu, esenvlviment
ul, sls, sec, eseticçã e Áic;
• p biêni , tnsptes, puts químics, gestã e esíus,
mins e m e cnsum sustentável;
• p biêni , ests, biivesie, bitecnlgi, tuism e
mntnh;
• p biêni , cens e mes, ecuss minhs, pequens Ests
insules em esenvlviment, gestã e ctástes e vulnebilie; e
• p biêni /, vliçã gel implementçã Agen e
Pln e Açã e Jhnesbug.
f¹⁵
O Fun Glbl p Mei Ambiente i ci, em , pel Bnc Munil,
e , pti e um inicitiv Fnç e Alemnh. Fi ieliz
cm um pgm expeimentl e tês ns, p nnci pjets e p
gms e pteçã mei mbiente glbl, cm c ns áes e munç
climátic, pluiçã s águs intencinis, biivesie e estuiçã
cm e zôni, ns píses em esenvlviment.
Apes e te se tn um imptnte mei e pmve integçã s
questões mbientis glbis ns plítics ncinis e esenvlviment, s píses
Sul e s ONGs lg questinm su estutu e seu pcess ecisói,
que cnsievm puc emcátic. Em mç e , pós intenss ebtes
e negcições, i tnsm em mecnism nncei pemnente,
sb espnsbilie s mesms instituições, pém mis tnspente,
epesenttiv e bet à pticipçã e ts s píses mun, meinte
um simples eclçã e esã (Vil, ).
A gestã é eliz pels tês gnisms intencinis, c
ens p um cmissã cnsultiv. O Bnc Munil é epsitái
¹⁶
A Ognizçã Munil Cméci, ci em , incpu , t
lecen pcess e esmntelment s beis ptecinists. Estbeleceu
cm bjetivs: melhi s pões e vi; elizçã plen empeg
e e um cesciment mpl e cnstnte vlume e en el e emn
eetiv; e cesciment puçã e cméci e mecis e seviçs,
visn um utilizçã ótim s ecuss muniis.
O peâmbul Ac e Mqueche, que instituiu , ssinl
necessie e pmve um esenvlviment sustentável e e ptege e pe
sev mei mbiente e um mnei cmptível cm s ieentes níveis
e esenvlviment ecnômic. Emb s seus bjetivs clquem n
cent s ess glblizçã, existem ivegêncis e piniã n que iz
espeit à elçã ente cméci e esenvlviment sustentável t pel
gnizçã, cnme pesent n cpítul (, ).
A está sei em Geneb, cnt cm píses membs e teve s
seguintes unções estbelecis n c e su ciçã:
• eece s seus membs um espç e negciçã pemnente p
btençã libelizçã cméci e bens e seviçs, bem cm um
óum e iscussã p exmin uts spects cméci intencinl,
p s quis el peá elb egs e instuments juíics;
• se espnsável pel sluçã e cntvésis cmeciis ente s seus
membs; e
• exmin peiicmente plític cmecil s ieentes píses membs.
O tig pevê que meis e estiçã livecméci peã se tms visn à pteçã
vi humn e niml, à súe (let b) e à cnsevçã s ecuss ntuis nã enváveis (let g).
²⁰
A Ognizçã Metelógic Munil é um gnism intencinl, ci
pels Nções Unis, em . É sucess Ognizçã Metelógic
Intencinl, i instituí em cm intuit e unic sistem munil
e pesquiss metelógics. A , sei em Geneb, cnt cm p
ticipçã e membs (em ) e é espnsável, em nível munil, pel
gnizçã e pgms e pesquis, e bsevçã, e iusã e s
sbe clim, pluiçã tmséic e mnitment cm e zôni.
Cm vist cim, em , ciu, juntmente cm , Pinel
Integvenmentl sbe Munçs Climátics. Além e sei e cptcin
s Secetis , cui Sistem Glbl e Obsevçã Clim
e é espnsável pel tblh gup e gestes que se eúnem em tn
Assin em , Cnvençã e Dh utiz s píses cntn ieit e ppiee inte
lectul p tingi s bjetivs súe públic. N entnt, implementçã est cnvençã pesent
pblems, pis nã há cnsens sbe s css em que el pe se plic (Anu et al., ).
Em inglês – Wl Metelgicl Ogniztin.
http://www.wm.int/pges/membes/membeship/inex_en.html (cess em //).
²²
Sei em Lnes, Ognizçã Mítim Intencinl é um gênci s
Nções Unis especiliz n áe e nvegçã mítim. A su missã é
cpeçã intencinl, n tcnte à segunç mítim e à pevençã e
lut cnt pluiçã s mes, esultnte nvegçã. A ciçã ógã
esultu e um cnvençã, pv em , que entu em vig em .
Pticipm Ognizçã Ests membs e Ests sscis.
A é um gnizçã técnic, cujs tblhs sã eetus bsicmente
p cmitês e subcmitês ms p epesentntes s Ests membs. O
Cmitê e Pteçã Mei Minh, enceg e cen s tivies
gnizçã n áe e pevençã e lut cnt pluiçã s mes, i
ci em . A pticipu pmçã e inúmes cnvenções sbe
pluiçã mítim, que bngem tems cm hicbnets, imesã e e
síus, pevençã pluiçã pels nvis e tnspte e mecis pel m.
²³
A Agênci Intencinl e Enegi Atômic, ci em , é um gnism
utônm vincul às Nções Unis e epesent pnt cl glbl p
cpeçã nucle, em escl munil. A su ciçã visu pmçã
us segu e pcíc s tecnlgis nuclees. Sei em Vien, cnt cm
pticipçã e Ests membs e tem um gne qu e pssinis
multiisciplines, iuns e mis e píses.
A Agênci tem mpls unções:
• ssess s seus Ests membs n plnejment e us ciênci e
tecnlgi nucle p ppósits pcícs e cilit tnseênci e
tecnlgi p s píses em esenvlviment;
• esenvlve nms e segunç nucle estins ptege súe e
euzi mínim s eeits nss ns pesss e ns bens expsts; e
• inspecin s sistems p veic se s Ests estã gin em cnmi
e cm s cmpmisss estbelecis pel Tt e NãPlieçã
Nucle – e uts cs, que eteminm us e mteil e inst
lções nuclees smente p ns pcícs.
f²⁴
A Ognizçã s Nções Unis p Alimentçã e Agicultu, ci
em , é um gênci que lie s esçs intencinis p cmbte
me. Sei em Rm, tem membs ( Ests e Uniã Eupei). As
sus tivies se esenvlvem em tn e qut missões:
• nece inmções, p mei e um ee e cnheciments que clet,
nlis e issemin s;
• ptilh cmpetêncis p ciçã e plítics gícls, p elbçã
e leis e p estbeleciment e esttégis ncinis p esenvlvi
ment ul e cmbte me;
• sevi e óum neut e ecisã ns sus áes cmpetênci; e
• lev cnheciment cmp, mbilizn e ministn um gne
quntie e ecuss nnceis pvenientes s píses inustilizs,
s bncs e esenvlviment e e uts ntes.
A Ognizçã s Nções Unis p Eucçã, Ciênci e Cultu, sei
em Pis, i ci em . Cm Ests membs e membs sscis,
seu cmp e tuçã bnge s áes e eucçã, ciêncis ntuis, ciêncis
sciis e humns, cultu e cmunicçã e inmçã.
O Pgm Hmem e Bise – MB (Man and the Biosphere) i ci
pel em , cm esult Cneênci sbe Bise, eliz
em , p tt cpeçã cientíc intencinl sbe s inteções
humnie cm seu mei. A pincipl linh pgm, s Resevs
Bise, tem cm c s ecssistems teestes e minhs ecnhecis
cm unmentis p cnsevçã biivesie e esenvlviment.
A pmveu Cnvençã sbe s Zns Úmis – Rms, e ,
e Cnvençã sbe Ptimôni Munil Cultul e Ntul, Pis, . É,
tmbém, espnsável pel cençã Déc s Nções Unis p
Educação para o Desenvolvimento Sustentável (), que tem cm bjetiv
integ s pincípis, s vles e s pátics esenvlviment sustentável
em ts s spects eucçã e penizgem.
²⁷
A Ognizçã Munil Súe, ci em e sei em Geneb, é
um gênci especiliz s Nções Unis, enceg cpeçã
intencinl em tems ligs à súe humn. Cnt cm pticipçã e
Ests membs e é espnsável pel çã snitái munil, pel eniçã
s pgms e pesquis em súe, pel estbeleciment e nms e citéis,
pel pi técnic s píses e pel mnitment e vliçã s tenêncis
em mtéi e súe.
A tem n su estutu um Deptment e Súe p um
Desenvlviment Sustentável e um cent p tt Agen , que tem
unçã e pmve s questões e esenvlviment sustentável em t
gnizçã. Em pcei cm , i ci, em Cmissã Codex
Alimentarius, p esenvlve e cmpnh um sistem e hmnizçã e
nms e segunç liment. Ttse e um cóig que cntém pões
sbe ceticçã liment, higiene s liments, itivs químics, esíus
e pesticis e pceiments p vli segunç s liments puzi
s p mei e bitecnlgi. Além pteçã súe s cnsumies,
cóig tem cm bjetiv pmçã e pátics justs n cméci e
liments (fair trade).
²⁹
A Ognizçã e Cpeçã e e Desenvlviment Ecnômic i ci
p um Cnvençã, em , suceen à Ognizçã p Cpeçã
Ecnômic Eupei, que hvi si ci em p minist ju
nte meicn e cnense, n âmbit Pln Mshll, p ecnstuçã
Eup, pós segun gue munil.
Est gnizçã intencinl e píses esenvlvis e inustilizs
ligs s pincípis emcci e ecnmi e mec é um gnis
m e estu e e eexã inspi n utin libelism ecnômic. A
cmpeene um Cnselh e um Seceti, seis em Pis, e cnt
cm pticipçã e Ests membs, ente estes, píses Eup,
Améic e Ási e píses em esenvlviment (cm Méxic e Chile).
A tem cm missã ju s gvens s píses membs eliz
um cesciment sustentável ecnmi e empeg, melh nível e vi,
cntibui p cesciment cméci munil e mnte estbilie
nncei. É um nte imptnte e cnável e s esttístics ecnômics
e scis. Além clet e s, cmpnh s tenêncis, nlis e pevê
evluçã s ts ns áes ecnômic, e mei mbiente, gicultu, tecn
lgi, gestã e plítics públics, ente uts. É um s imptntes eits
e estus nests áes.
Em , um Cmitê e Mei Ambiente i ci n âmbit gnizçã,
que exece inuênci em cets áes gvennç mbientl intencinl. O
principio poluidor-pagador teve su igem em , n cntext s pecup
ções cm lcçã e custs pevençã pluiçã e s meis
e cntle. N mesm épc, Ognizçã inuguu um pgm p
ientic e mei pluiçã tnsnteiiç e pesentu ecmenções,
lng s ns e , sbe lut cnt pluiçã tmséic. Ttu,
União Europeia
A Uniã Eupei – , cm sees em Buxels, Luxembug e Estsbug, é
Reuninse sistemticmente ese , “ é um espç e ebte emcátic e ieis, pun
ment eexã, mulçã e ppsts, tc e expeiêncis e ticulçã e mviments sciis,
ees, ONGs e uts gnizções sciee civil que se põem nelibelism e míni
mun pel cpitl e p qulque m e impeilism”. Fnte: http://www.umscilmunil.g.
b/ (cess em //).
³³
O Pgm s Nções Unis p Desenvlviment, instituí em cm
um ee munil e esenvlviment sistem , cen e nnci
tivies e esenvlviment sustentável e ju s píses ientic s sus
pópis sluções, ente s ess ncinis e muniis e esenvlviment.
Cm um çment que i e , bilhões e óles meicns p n
e , pgm é mi pve e ju esenvlviment. Api
lut cnt pbez em mis e píses e teitóis e tu em qut áes
cítics, inteligs: b gestã públic, meis e subsistênci sustentáveis p
s pbes, vnçs n ppel s mulhees e egeneçã mei mbiente.
As Mets Milêni, pesents n Declaração do Milênio, e , ln
çm it gnes bjetivs, seem tingis té . Sb espnsbilie
, em clbçã cm um gne núme e pceis, s mets vism
ci clizões que pim inicitivs em nível glbl, eginl e ncinl
p elimin pbez e pmve esenvlviment sustentável, ente
uts mets. Ests clizões estbelecem pnts e eeênci p mei
s vnçs eetus e jum s píses n tleciment e sus cpcies
institucinis e n estbeleciment e plítics e pgms necessáis
cumpiment s mets.
O Reltói Munil sbe Desenvlviment Humn, elb ts s
ns sb égie , pesent ebte munil sbe s gnes questões
e esenvlviment.
Banco Mundial
Sei em Wshingtn, Bnc Munil é cmpst p píses e seu
uncinment é ssegu p cntibuições enis e eguls pels
píses membs.
O Bnc Munil, juntmente cm e , é um instituiçã ci
n âmbit s cs e Betttn Ws, e , que tinhm cm ci s
bses institucinis e nnceis p tnsiçã e um ecnmi e gue
p um ecnmi e live mec. O bjetiv e libelizçã cméci
P Hegel (), sciee civil se situ num nível e bstçã bix Est. A sciee civil
epesent ese s necessies, s tcs, tblh. Nesse senti, el é epesentçã s inte
esses pivs. Já Est epesent espíit cletiv, elizçã univeslie.
nve gnes gups sciis, ente eles s ONGs e ppôs ções p e
ç ppel estes pceis n implementçã s bjetivs, s plítics
e s mecnisms em ts s áes e pgms ppsts. Em seu tig
, Agen m que s esempenhm um ppel unmentl n
melgem e implementçã emcci pticiptiv e, juntmente cm
s mviments sciis, evem se ecnhecis cm pceis n cnstuçã
esenvlviment sustentável. Estbelece tmbém que sistem s Nções
Unis, s gnisms integvenmentis e s gvens evem estu s
meis e tlece s pceiments e mecnisms existentes, p ece
à cmpetênci s ONGs n mulçã e pjets plítics e pgmátics,
bem cm n su implementçã e vliçã.
O ppel s ONGs em elçã às cnvenções intencinis pe se sinte
tiz em qut spects (Lvieille, ):
• inuenci ppel e negciçã e cets texts;
• estbelece cntts cm Seceti, s Ptes cnvençã e s cmitês
e especilists necen estus, eltóis e vliçã e ppsições;
• pticip e m tiv, cm bsevs (sem ieit vt) ns COPs
e, p tnt, evem se ceencis pel Est ne els têm su see
e evem cnt cm nuênci s Ptes (um teç u mis); e
• em âmbit ncinl, nece inmções e cntibui p mulçã
e implementçã s plítics gvenmentis eltivs s tems s
cnvenções.
Os uts gups sã: s mulhees, inânci e juventue,s ppulções inígens e cmunies t
icinis, s cmunies lcis, s tblhes e sinicts, inústi e cméci, cmunie
cientíc e tecnlógic, e s gicultes.
³⁷
A Uniã Intencinl p Cnsevçã Ntuez, ci em e
sei em Gln (Suiç), é um gnizçã intencinl eic à cnse
vçã ntuez e us equilib e sustentável s ecuss ntuis. A su
estutu é bem iginl, já que eúne mis e . membs, gvenmentis
e nã gvenmentis. Em englbv: nções, gnisms públics,
gnisms lis (tis cm cents e pesquis e zlógics), ONGs
ncinis e ONGs intencinis.
Tem um Seceti e mis e mil uncináis, istibuís em ezens e
píses. Cnt tmbém cm pticipçã vluntái e mis e mil cientists
e especilists, e píses, pticipntes e sus seis cmissões temátics:
eucçã e cmunicçã; plítics mbientis, ecnômics e sciis; ieit
mbientl; mnej e ecssistems, pesevçã e espécies; e áes ptegis.
A é iigi p um Cnselh, eleit c qut ns, e é nnci
pels gvens, gêncis e cs multilteis, gnizções nã gvenmen
tis, unções, set piv e inivíus. O seu çment estim p ,
é em e milhões e óles.
Segun s seus esttuts, missã é “inui sbe s sciees
mun intei, incentiváls e juáls cnsev integie e ivesie
ntuez e zel p que t us s ecuss ntuis sej equittiv e
eclgicmente sustentável”. A su cntibuiçã é ntável. Puziu, em , em
pcei cm e , cument Estratégia Mundial da Conservação
e, em , Uma Estratégia Mundial para o Futuro da Vid (Cuidando do Planeta
Terra). Pepu text Carta da Natureza, t pel Assemblei Gel
s Nções Unis, em , e esempenhu um ppel imptnte n elbçã
e cnvenções intencinis.
wwf⁴³
O Fun Munil p Ntuez i ci em , cm see em Gln
(Suíç). É um unçã cnsevcinist cm epesentções ncinis ns cinc
cntinentes. O seu bjetiv é ngi e ppcin uns p cnsevçã
mei mbiente ntul e s pcesss eclógics essenciis à vi n Te.
É cnsie mi gnizçã e cnsevçã, cm mis e milhões e
membs, tblhn em mis e píses e pin tulmente em tn
. pjets (n su gne mii pjets lcis).
O clb cm instituições integvenmentis e cm uts ONGs.
O seu ppel vi em unçã lclizçã e su intevençã. Pe tu
ietmente in loco, pe se cnsie um nnci e pjets, um
cnselhei técnic u cnselhei euctiv. N nl s ns , pssu
cnsie s pátics s ppulções inígens e ticinis ns sus ções e
cnsevçã mbientl e tblh c vez mis cm empeenees ecnômics.
Em , % seu nnciment e pvi p cntibuintes iniviuis
e ções, % vinhm e ntes gvenmentis (p inteméi e gnisms
cm Bnc Munil, e Rein Uni) e % e empess.
Nquele n, s eceits m em e milhões e óles.
O i e tuçã é mpl, ent missã e intempe e evete
estuiçã mei mbiente. O seu c pincipl tem si cnsevçã s
bims que cntêm mi pte biivesie plnet: s ests, s
ecssistems e águ ce e s cens e zns csteis. A pteçã e espécies
Cites sbe cméci e espécies meçs e extinçã (), Cnvençã e espécies migtóis e nimis
selvgens () e Cnvençã e Divesie Bilógic ().
http://cmst.iucn.g/wnls/iucn_pgmme___c_.p (cess em //).
Em inglês Wl Willie Fun.
Fi un p pesnlies mun s negócis, instâncis intencinis e membs s
mílis eis Eup.
http://www.wlwillie.g/wh/nncilin/AR/WWFBinyitem.p (cess em //).
Gup e píses que eim à iei, lnç em pel entã pesiente Fnç, Jcques
Chc, ciçã .
9.1
O clim é cnstituí p um cmplex sistem e inteções ente tmse,
supeície teeste, águ (em seus ivess ests) e bise. Apesent um
gne vibilie n espç e n temp. A tmse teeste é m
Este tem i invent em , em Mncheste, n Inglte, p esign s chuvs que cim s
metis, esclim s lençóis tingis e pecim se espnsáveis pel especiment e cets plnts
(Abelmlki & Munle, ).
P mies inmções sbe lei ntemeicn sbe pluiçã e s chuvs ácis, ve cpítul .
Cnventin n Lngnge Tnsbuny Ai Pllutin – .
Nv euçã s emissões e enxe. Lev em cnt um
Osl ómul e eniçã e emissões cítics, ten em vist
ieentes ptmes e esiliênci, e c cm c
lug. Estbelece meis e pecuçã p peveni s
emissões pluentes. Pmçã e ecnmis e enegi e
substituiçã e enegis existentes p enegis enváveis.
pimente uts mléculs, p m O3. P ut l, s ições
tmbém mpem zôni, cin um equilíbi ente O, O2 e O3. Qun
uts substâncis egentes, tis cm cl, bm e nitgêni, tingem
Substância Aplicações
– Espums
– Aessóis
– Reigeçã cmecil, méstic e inustil
– Em mistu cm óxi e etilen cm esteiliznte
Fonte: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.mont
a&idEstrutura=130&idMenu=10022 (acesso em 27/3/2010).
Em vitue est pesquis, estes utes gnhm pêmi Nbel e Químic em .
cm e zôni, eviencin que est estuiçã e muit mis ápi
que se imginv. Ente e , cncentçã méi zôni iminuiu
% n esttse. A mplitue iminuiçã viu cnme ltitue e
estçã n.
As negcições intencinis sbe zôni esttséic cmeçm n
iníci éc e , sb égie . Em mç e , pós qut
ns e tblhs peptóis, i t Cnvençã e Vien p Pteçã
Cm e Ozôni, que entu em vig em setemb e . O bjetiv
pincipl Cnvençã é ptege súe humn e mei mbiente cnt s
eeits nests esultntes s micções cm e zôni, egulmen
tn, limitn, euzin u pevenin s tivies humns cuss
esss munçs. A Cnvençã ene gnes linhs nmtivs, cm bi
gçã gel s Ests e euzi s emissões s gses que estem cm
e zôni, ms nã estbelece níveis quntittivs nem pzs. El emeteu
plicçã s ecisões eetivs p elbçã e um utu ptcl.
Em e setemb e , i t Ptcl e Mntel sbe
Substâncis que Destem Cm e Ozôni, que entu em vig em j
nei e . O Ptcl vis à pteçã est cm, tn meis e
pecuçã p egul s emissões muniis s substâncis espnsáveis pel
su egçã. O text, cmplement p cinc nexs, pevê meis e
juste e e euçã puçã e cnsum s substâncis egulments.
Fi eni um cngm p s euções s emissões, cm bigções
ieencis p s píses inustilizs (píses Anex I) em elçã s
emis, e um pgm e cpeçã intencinl em pesquis e tecnlgi
elcin cntle e euçã s emissões, ten em vist pticulmente
s necessies s píses em esenvlviment. Fi pimei c mbientl
multiltel ecnhece o princípio das responsabilidades comuns, porém dife-
renciadas ente píses, n que iz espeit às bigções e pesevçã mbientl.
O Ptcl egulmentu sepmente cinc CFCs e tês hlns. Fm
pevists, tmbém, váis etps p um euçã gul ests substâncis,
ente e . As mets em: em , euçã cnsum s CFCs p
nível que tinh si tingi em ; em , euçã e % cnsum
e, em , euçã e %, tmn cm vles e eeênci s níveis e
Antes e , lguns píses já hvim pibi inclusã s CFC e CFC n cmpsiçã s essóis,
p mei e meis unilteis. É cs Suéci (), Ests Unis (), Nueg (), Cná
() e Dinmc () (Nel pu Beu & Bugue, ).
Em , Assemblei Gel s Nções Unis, eclu i e setemb cm i Intencinl
p Pesevçã Cm e Ozôni, p cmem ssintu Ptcl e Mntel.
. Em , puçã e cnsum s tês hlns m cngels ns
níveis e .
O Ptcl pevê evisões peióics, p mei e emens e justes seu
text iginl, n senti e lte s cngms e s ptmes e euçã
s substâncis cntls. O sl esss evisões pe se vist segui:
• A Emen e Lnes, e , qun s ptes cncm em bnn
puçã e cnsum e , bem cm inteiçã s hlns, té .
A Emen cescentu metilclmi e tetclet e cbn, lém
e um gm e CFCs, s cngms e eliminçã. Atu, tmbém,
ispsições eltivs à ciçã e um Fun Multiltel p pve tns
eênci nncei e tecnlógic p pi s píses em esenvlviment
n cumpiment s sus bigções. O un pe p mei e qut
gêncis intencinis: , , e Bnc Munil, seguin
ietizes geis estbelecis p um Cmitê Executiv, cmpst p sete
píses esenvlvis e sete em esenvlviment, eleits nulmente.
• A Emen e Cpenhgue, e , xu m puçã s hlns n
Eup p //, e s CFCs p // ns píses inustilizs
e em ns píses em esenvlviment. Aicinu à list e substâncis
cntls s hiclucbns (HCFCs), s hibmucb
ns (HBFCs) e bmet e metil. Fi mlmente ci tmbém Fun
Multiltel. Os píses inustilizs se cmpmetem tnsei p
este un milhões e óles em e milhões e óles p
peí (Lvieille, ).
• As Emens e Vien () e e Mntel () eciim inteit
puçã e cnsum bmet e metil té pels píses inusti
lizs e té p s píses em esenvlviment. Fi c, tmbém,
euçã puçã e e cnsum e % s hiclucbns
té e supessã ttl té .
• A Emen e Pequim () icinu bmclmetn () à list
s substâncis cntls e pibiu cméci s HCFCs ente s ptes
que nã hvim tic Emen e Cpenhgue. Em , Fun já
tinh esembls mis e um bilhã e óles p pi euçã
puçã e cnsum s substâncis estuis zôni ns píses
em esenvlviment (Ellit, ). Em , este vl já tinh ultpss
is bilhões e óles.
Um s sluções intemeiis i substitui s CFCs pels HCFCs, cuj pe e estuiçã cm
e zôni é muit inei. A eliminçã ttl s HCFCs está pevist p , cnsien que, unte
este peí, nvs ltentivs eveã se encnts p equcin pblem.
O Decet e e ezemb e que ciu Pzn, que i mic p ecet em e mç
e .
9.2
Um s cnsequêncis evluçã humnie, em seu pcess civiliz
tói, é intensicçã tnsmçã s ecssistems teestes, quátics
e minhs, cmpmeten um núme cescente e espécies. Vle ssinl
que, enqunt ecus bilógic iz espeit um etemin gene, espécie
http://www.mm.gv.b/estutus/zni/_publicc/_publicc.p (cess em
//).
Jns pnt seis tips e espnsbilie: ml, substntiv, ntul, cnttul, plític e pentl.
É cs Cnvençã Intencinl p Cnsevçã Atum n Atlântic (), Cnvençã
e Rms eltiv às zns úmis e imptânci intencinl () e , Cnvençã sbe
Cméci Intencinl e Espécies e Fun e Fl Selvgens Ameçs e Extinçã () (ve cpítul ).
O elt s esults s ieentes COPs pesent segui está bse ns espectivs
eltóis, elbs pel .
Ente pimei euniã eliz em Pis em e , se euniu vezes.
cnvençã. Um gup e tblh ad hoc i ci p tt t. (j)
e tems celts.
A quinta reunião da ceu n see em Nióbi (Quêni),
em mi e . Fm iscutis, ente uts, s seguintes tems: um
pgm e tblh sbe tes áis e subúmis; bgem ecssistê
mic; ienticçã, sclizçã, inices e vliçã; Inicitiv Glbl
e Txnmi (); Esttégi Glbl p Cnsevçã s Plnts ();
ecuss nnceis e mecnisms e nnciment; eucçã e sensibilizçã
públic; estus e impct, espnsbilie e epçã; e, ivesie
bilógic e tuism. Um gup e tblh ad hoc, e cmpsiçã bet, i
instituí p tt cess e eptiçã s beneícis utilizçã e
ecuss genétics. Fm elizs um Mes Ren Ministeil sbe
Ptcl e Ctgen sbe Bissegunç e um ceimôni especil p
su ssintu.
Tl Ptcl i t em jnei mesm n, em Mntel, pós quse
cinc ns e intenss negcições, e entu em vig em setemb e . O
Ptcl, que cntém eeêncis pincípi pecuçã, vis ssegu um
nível equ e pteçã n cmp tnseênci, mnipulçã e us
segu s gnisms vivs mics (OVMs) esultntes bitecnlgi
men, que pssm te eeits vess sbe ivesie bilógic, levn em
cnt s iscs p súe humn e encn especicmente s mviments
tnsnteiçs (t.). P gnti que s píses imptes ecebm s in
mções necessáis p tm ecisões bem unments ntes e cnc
cm imptçã e tis gnisms, i estbeleci um pceiment e c
pévi inm.
Um Mecnism e Intemeiçã Inmçã sbe Bissegunç i
instituí, p cilit tc e inmções cientícs, técnics, eclógics,
juíics e e expeiêncis, eltivs s gnisms vivs mics. Teve tm
bém p bjetiv ju s Ptes n implementçã ptcl, cnsien
s necessies especícs s píses em esenvlviment. O (Meeting of
Parties) é sigl utiliz p Reuniã s Píses Membs Ptcl.
A sexta reunião da ceu em Hi (Hln), em bil e . Fm
iscutis eltóis e tivie eltivs à çã s pgms e tblh
sbe biivesie s ecssistems e águs inteies, biivesie minh
P gnism viv mic se entene qulque gnism viv que tenh um cmbinçã inéit
e mteil genétic, esultnte us bitecnlgi men [t. (g) Ptcl].
As Ptes Ptcl se euinim cinc vezes té : (ul Lmpu, Mlási em );
(Mntel, Cná em ); (Cuitib, Bsil em ); (Bnn, Alemnh em )
e (Ngy, Jpã em ).
Os seviçs s ecssistems bngem: seviçs e pvisã, incluin liments, águ, mei e bs;
seviçs egules, que etm clims, inunções, ençs, esíus e qulie águ; seviçs cultu
is, que necem beneícis ececinis, estétics e espiituis; e seviçs e supte, tis cm mçã
sl, tssíntese e cicl e nutients (c. Reltói Avliçã Ecssistêmic Milêni, in: http://
www.millenniumssessment.g/cuments/cument..spx.p (cess em //). Ve cpítul .
A Assemblei Gel s Nções Unis eclu n e cm An Intencinl Biivesie,
cm ppósit e ument cnsciênci sbe imptânci pesevçã biivesie n mun.
Fontes: http://www.unep.ch/etb/publications//
_interim_report.pdf (acesso em 10/12/2012)
http://www.teebweb.org (acesso em 10/12/2012).
O pimei eltói ncinl p i public em , segun em , tecei em
e qut em .
P su implementçã m estbelecis pceis esttégics cm: s ministéis Súe,
Ciênci e Tecnlgi e Agicultu, Pecuái e Absteciment; Institut Chic Menes e Cnsevçã
Biivesie – ICMBi; Empes Bsilei e Pesquis Agpecuái – Embp; Institut e
Pesquis Jim Btânic Ri e Jnei – ; e Funçã Oswl Cuz – Ficuz.
Estes pjets e pesquis em ecuss genétics sã executs p unies Embp e p insti
tuições Sistem Ncinl e Pesquis Agpecuái.
9.3
A eseticçã pe se eni cm euçã u estuiçã putivi
e sl, ns zns áis, semiáis e subúmis secs. Est egçã
sl é gelmente cnsequênci sbepstei, esmtment, e
pátics inequs e iigçã, e us inppi te, munç
climátic, u e um cmbinçã estes tes (, ).
Estimse que egçã sl tinj um qut s tes em t
glb e que c n milhões e hectes se tnm pcil u cmplet
mente inutilizáveis. Os pcesss e eseticçã se ccteizm pel pe
e etilie sl, egçã e tes iigs e pe e tes áveis.
As ppulções sã ets n segunç liment e em sus cnições e sub
sistênci, em gel, cm implicções sbe pbez, nutiçã e s migções.
Mis e um bilhã e pesss sã ets p este enômen, sen que
milhões e m seve (Lvieille, ; Ellit, ).
Este enômen cmeçu se estu n éc e , qun s Gnes
A cnsevçã on farm pe se enteni cm mnej sustentável ivesie genétic eliz
n seu habitat ntul p pequens gicultes, cmunies lcis e ppulções inígens.
http://www.mm.gv.b/siti/inex.php?i=cnteu.mnt&iEstutu=&iCnteu=,
(cess em //).
Plnícies, ns Ests Unis, m ets pel sec, esmtment, esã
e p tempestes e pei (Dust Bowl).
Em , iniciuse um gne sec n egiã semiái cnheci cm
Shel, sul eset e Sh, que uu cinc ns e cetu um mvi
ment migtói em gne escl, cm sugiment e cmps e eugis
e mte e mis e mil pesss.
As Gnes Plnícies sã ms pels ests e Mntn, Dkt Sul, Dkt Nte, Cl,
Oklhm, nss, Nebsk e pte e Wiscnsin, Minnest, Iw e Illinis.
Em mes s ns , ceu um s mies esstes mbientis puzis pel mã hmem
n histi: Dust Bwl. Ente e mis e uzents tempestes e pei tingim ptes s
Gnes Plnícies. Algums em enss suciente p encbi sl e ci eeminhs e mis e
mets e ltu; uts empum pei luges tã istntes qunt Chicg, Wshingtn D.C. e
Ocen Atlântic (McCmick, ).
O cpítul cliz questões ligs ecuss teestes ns esets, bem cm em áes áis,
semiáis e subúmis secs, pesentn nvs instuments p geenci s áes eclgicmente
ágeis e p tlece esenvlviment integ vlt à eicçã pbez e à pmçã e
sistems ltentivs e subsistênci em áes ppenss à eseticçã.
P seu uncinment, tu um sistem e pontos focais (ncinis, subeginis e eginis),
cnects p um ponto focal intencinl. O ponto focal ncinl é inic pel gven e é espnsável
pel implementçã cnvençã n seu pís.
O títul ext Cnvençã é: Cnvençã s Nções Unis e Cmbte à Deseticçã ns píses
ets p sec gve e/u eseticçã, pticulmente n Áic.
http://www.uncc.int/cnventin/text/cnventin.php (cess em //).
O é um gênci especiliz s Nções Unis, ci em p nnci pjets gícls
visn euçã pbez ul.
A pti s ns , vlume e exptçã s esíus tóxics umen
tu cnsievelmente, cm eeit çã, p pte s píses putes,
e plítics igss vlts cntle e tis espejs. N mei em que
Estimse que em m puzis n mun milhões e tnels e esíus peigss,
sen que s píses membs m espnsáveis p % ess puçã. Fnte: http://bsel.int/
cnventin/bc_glnce.p (cess em //).
Definição · resíduos sólidos são “as substâncias ou objetos cujo depósito se procede,
se propõe proceder-se ou se está obrigado a proceder-se em virtude do disposto na
legislação nacional” (art.2, al.1).
O nex I list s ctegis e esíus seem cntls em unçã su nte (cm p exempl,
esíus hspitles, puçã e utilizçã e slventes gânics, e bicis e peções e ttment
témic e e têmpe que cntenhm cinets) e e seus elements cnstituintes (incluin, ente uts,
cmpsts e beíli, e cbe, e zinc, e sênic, mint, cinets ingânics e cmpsts ss
gânics).
A list s ccteísics peigss inclui, p exempl, explsivs, líquis inmáveis, sólis in
máveis, xintes, substâncis inecciss, csivs, tóxics e ectóxics.
mnei cinl e equ eliminçã esses esíus (ve Bx .), bem
cm queles estins à Antátic.
As Ptes evem cmbte táic ilegl e esíus, u sej, quele
que é eetu sem ntiicçã p ts s Ests envlvis, sem cn
sentiment Est impt, u cm cnsentiment s Ests inte
esss, u cm cumentçã bti p mei e lsiicçã, esciçã
engns u ue.
As instituições Cnvençã sã Cneênci s Ptes, que vli
eetiv implementçã Cnvençã, e Seceti, que tem um ppel e
gest e inmções e pe tmbém pi técnic e cientíc às Ptes.
P cilit çã s ispsitivs Cnvençã, s Ptes eveã esig
n u estbelece um u mis uties cmpetentes e um pnt cl. O
qu . pesent um síntese s COPs que cem té . A Cnvençã
e Bmc (), teve cm c tnseênci e esíus peigss p
Áic (ve Bx .).
Dez / Fi slicit s píses inustiis que pibissem s mviments
Piiplis tnsnteiçs e esíus peigss seem epsits em píses em
(Uugui) esenvlviment.
Set / Fmmse gups técnics sbe list e esíus cnsies pei
Geneb gss, bem cm su ccteizçã. Fi t um emen à cnvençã,
(Suíç) que píbe exptçã, pels píses esenvlvis, e esíus peigss
p eliminçã enitiv e eciclgem ns píses em esenvlviment.
Dez / Fi t Declçã e Nairóbi eltiv à gestã e esíus e equi
Nióbi pments elétics e eletônics.
(Quêni)
Alte pels Resluções Cnm / (que lte seu nex X) e / (que exclui ítem seu nex
X) e cmplement pel Resluçã Cnm /, que ispõe sbe imptçã, em cáte expecinl,
e espeícis e esíus e cumules elétics e chumb.
A Plític e Resíus Sólis Bsil, instituí em gst e , e ne s esíus peigss cm
queles que, em zã e sus ccteístics e inmbilie, csivie, etivie, txicie,
ptgenecie, ccingenecie, tetgenecie e mutgenecie pesentm signictiv isc à
súe públic u à qulie mbientl, e c cm lei, egulment u nm técnic.
10
Efeito estufa e mudança climática
. A luz solar leva energia ao sistema climático. A maior parte é absorvida pelos
oceanos e pelos continentes.
. calor (energia inravermelha) se irradia para ora da atmosera, a partir da
superície aquecida da erra.
. Parte da energia inravermelha irradiada é absorvida por na atmosera,
que reemite a energia em todas as direções.
. Parte da energia inravermelha volta a aquecer a erra.
. Parte dela é emitida para o espaço.
. Maiores concentrações de e outros retêm mais energia inravermelha
na atmosera do que o nível natural. Esse aquecimento adicional volta a aquecer
a atmosera e a superície da terra, gerando o chamado eeito estua ampliado.
Fonte: adaptado de http://www.koshland-science-museum.org/te-
achers/GWoverview.pdf (acesso em 15/4/2011).
A gu . mst ppçã s pincipis gses n eeit estu ntul
e icinl (ntpgênic). O CO2 é mis imptnte , segui pel me
tn (CH4), s clucbns (CFCs), zôni (O3) e óxi nits (NOx).
A hipótese e um queciment Te lig s gses e eeit estu nã
é ecente. Em , químic suec Svnte Ahenius (), Pêmi Nbel
e Químic e , esceveu “tei ese quente” e imptânci cpitl
gás cbônic neste enômen, eltn que s cmbustões inustiis iim
pvc cesciment quntie e CO2 n tmse. Ele clculu que,
Fonte: http://maps.grida.no/go/graphic/world-greenhouse-gas-emissions-by-sector,
elaborado por Emmanuelle Bournay, /-Arendal)³ (acesso em 16/5/2011).
Ds p n . Ts s s m clculs em CO2eq, pti ptencil e queciment
glbl em ns (, ), bses num estimtiv glbl ttl e . MiCO2eq. As munçs
e us sl inclui blnç ente emissões e bsções. Fnte: Wl Resuces Intentinl. Climte
Anlysis Inict Tl (), Nvigting the Numbes: Geenhuse Gs Dt n Intentinl Climte
Plicy (Dezemb, ); (), s p n .
Metano – CH4
Apes e su cncentçã n tmse se bem men que CO2 , su
cpcie e ete cl é cec e vezes mi que CO2 . O seu temp
e pemnênci, entetnt, é bem men (e ns). O CH4 é segun
gás que mis cntibui p eeit estu ticil, cm um pticipçã em
tn e %. Dente s ntes ntuis e emissã e metn, se estcm s
egiões pntnss e ementçã mtéi gânic cnsumi pels témi
ts (cupins). O seu cesciment expnencil ese mes sécul (um
ument e % ente e ) pvém e tivies humns, tis cm
queim e cmbustíveis ósseis, s cultivs e áes lgs (pinciplmente
z), s emissões pel g uminnte, ecmpsiçã e mtéi gânic
em tes snitáis e queim e bimss.
O sumiu ntul metn é pópi tmse, n mei em que
este gás ege cm s icis e hixil (-) n tpse, mn CO2 e
vp ’águ (H2O). A tingi esttse, CH4 é estuí. O sl tmbém
seve cm sumiu e metn, p mei xiçã p bctéis. O u
ment s tivies humns tem ge emissões e metn em ppções
mies que cpcie e bsçã s sumius (Bitnnic, ;
Denhez, ).
Ozônio Troposférico – O3
O zôni é um element cm múltipls unções. Enqunt zôni esttsé
ic é unmentl p tenu içã ultvilet, zôni tpséic é
um gás pluente e tóxic. Ele é puzi n bix tmse, p um cnjunt
e eções tquímics que envlvem s hicbnets, s óxis e nit
gêni e mnóxi e cbn, pluentes pimáis emitis p mtes e
cmbustã inten e usins ges e enegi. Pe se bti tmbém, em
qunties limits, pti eslcment zôni esttséic. A su
cntibuiçã p eeit estu é em e %.
A pesenç zôni pe tingi níveis inslubes póxim sl, ne
f f C
Gases industriais
Os CFCs sã gses que, lém e estui cm e zôni, cntibuem p
eeit estu. O seu vi ente . e . e seu temp e pemnênci
pe vi e . ns. Os hiucbns – m intuzis
n mec p substitui s CFCs, pis nã estem cm e zôni. N
entnt, cntibuem e mnei signictiv p eeit estu. Em unçã
s tips e mlécul, seu pe vi e .. O hexuet
e enxe – SF6 é um gás pticulmente utiliz n inústi elétic, p
plicções e lt tensã. Tem em e . e um temp e esiênci
n tmse em tn e . ns. O peucbn – é um gás utili
z n bicçã e semicnutes e tem um que vi e . .
(em unçã s mléculs cnsies) (Ducux & Bptiste, ; Lyns &
Michut, ).
Em i lue, juntmente cm exvicepesiente ntemeicn Al Ge, cm
Pêmi Nbel Pz.
Em , tecei eltói , pntu que ns últims ns
tempetu méi glbl umentu em tn e ,o C, cm um viçã e
,o C, p mis u p mens. Cnsieuse cm pvável que mi pte
este queciment bsev ns últims cinquent ns é evi às tivies
humns. Neste eltói i pevist, tmbém, um queciment suplement
que pe vi e , ,o C, ente e .
O qut eltói, public em , estimu um ument méi e
tempetu em e ,o C p éc, ns vinte ns seguintes (p
ix e cenáis e emissões ). Fi ssumi que, n usênci e ções
eetivs, ument tempetu peá lcnç vles ente ,o C e ,o C
té n e ente ,o C e o C té em elçã nível méi peí
. O eltói m que, cnsien tempetu méi glbl
supeície Te e s cens, ese té , s ez ns mis quentes
estã cmpeenis n peí e . Apnt, tmbém, cm mis e
% e cnbilie, que mi pte ument e tempetu bsev
ns últims ns i pvc p tivies humns.
Um cnsequênci quse imeit ument tempetu é elevçã
nível s mes, p iltçã mss líqui e p eetiment s gelei
s ples e cntinentis. O () elt que s geleis mntnhss e
cbetu e neve iminuím, em méi, ns is hemiséis e que euções
genelizs s geleis e clts e gel cntibuím p elevçã nível
m. Obsevções elizs ese iníci éc e evelm que
tempetu s cens tem cesci n punie e té m e que
s cens têm bsvi mis e % cl cesci sistem climátic.
A méi glbl nível m subiu um tx méi e , mm p
n, n peí e . A tx i mis cele ente e . De
c cm (), é muit pvável que s pes s mnts e gel
Genlâni e Antátic tenhm cntibuí p elevçã nível
m lng estes ns. A pevisã é que, póxim nl sécul ,
elevçã nível m etá s áes csteis e bix ltitue e cm gnes
ppulções. Tl elevçã pgessiv nã seá unime em ts s cens
mun. Algums áes teã um ument mi que uts, em unçã
gelgi e e tes cengács.
Cm cnsequêncis esse pcess, cbe cit incement esã,
ument s enômens e submesã s csts bixs e intensicçã e
inunções (pticulmente ns pequens ilhs). A intusã águ slg
ns quíes pvcá pblems e slinizçã e lençóis eátics que sã
nte e bsteciment e águ ptável p um gne núme e pesss. As
egiões que seã mis ets sã Átic, s pequens ests insules,
Áic e s megelts Ási e Áic (, ).
Estimse que % ppulçã munil esim um istânci inei
km cst e sã, e cet m, vulneáveis s eeits climátics s
zns litânes. Cec e milhões e pesss vivem mens e um met
cim nível méi s águs m. Esse núme tene cesce, cm
êx ul e cesciment s cies (Dw & Dwning, ).
Vle ssinl que ns áes ubns, ntmente em píses mis pbes, há
um tenênci que s ppulções e bix en se encntem em cnições e
mi vulnebilie s iscs climátics, p váis mtivs (Habitat, ):
• p esiiem, gelmente, em áes lgiçs u em encsts;
• p lt e inestutu que euz s iscs (hbitções e bix quli
e, lt e sistems e engem);
• p ispem e men cpcie pttiv, em tems e en u e
meis p egi situções e emegênci e busc lcis mis segus;
• p lt e ecuss públics p ssisti vítims u p peveni esstes; e
• pel peciee psse hbitçã, que nã estimul investiments
em segunç, nem pemite cess segu cnt sinists.
eltói () pevê em muits píses e egiões icns, um eu
çã áe gicultável, uçã s peís e cultiv e ptencil e
puçã, mplin já gve pblem e má nutiçã n cntinente.
Além e munçs ns tempetus e n gel Átic, e n quntie e
pecipitçã, m bsevs munçs ns pões e vent e n intensie
s ciclnes tpicis (ucões e tuões). Os vents este, em zns e lti
tue méi, já se tnm mis tes em mbs s hemiséis ese éc
e . A pti s ns , ument tivie s ciclnes tpicis n
Atlântic Nte, que estã celcins cm s uments s tempetus
supeície m ns tópics. Os ciclnes se mm ente gst e utub,
qun tempetu supeície s águs ceânics está cim e ,o C,
num cm mínim e mets e punie. Qunt mis quente
águ, mis vilent pe se ciclne, tingin vles supeies km/h,
cm cnteceu em sul s Ests Unis (Bx .) (Dun, ).
O () ienticu, tmbém, que munçs bsevs ns sistems
bilógics e minhs e e águ ce estã elcins cm tempetus mis
elevs águ, bem cm cm s cespnentes munçs n cbetu
e gel, slinie, níveis e xigêni e ciculçã. Dente ests munçs se
estcm s eslcments istibuiçã e munçs n quntie e lgs,
• c tnel e CO2 emiti pvc ns e pel mens óles, ms
s emissões pem se cts um cust inei óles p tnel;
• lev mun n um e um tjetói e bix cbn pe ge
beneícis e , tilhões e óles nuis à ecnmi;
• p vlt n s mecs e tecnlgis e bix cbn peã
mviment pel mens bilhões e óles; e
• tu que eit g só teá um eeit limit sbe s munçs cli
mátics ns póxims u ns, ms que eit ns póxims
ns peá te cnsequêncis puns n segun mete este sécul.
Definição · A pegada carbono mede o impacto das atividades humanas sobre o meio
ambiente, particularmente sobre o processo de mudança climática. A sua intensidade
está associada às emissões de gases de efeito estufa que emitimos em nossa vida quo-
tidiana, queimando de combustíveis fósseis, desmatando e queimando as florestas ou
criando gado. A pegada carbono mede o consumo de cada indivíduo em toneladas
de dióxido de carbono (ou equivalente) emitidas.
cbn, enqunt Ch e Mli têm emissões tã insignicntes que nã
sã nem mensuáveis (Lyns & Michut, ; Vieillesse, ).
De c cm pjeções gnizçã Wl Resuces Institute –
p n , s emissões e CO2 pe cpit ente s píses eveã mu
cnsievelmente. O nível méi eve se euzi ns , enqunt
Rússi teneá se mpli p um vl póxim s ntemeicns.
A Chin teá um ument e cec e % em seu nível e emissões pe cpit,
ms eve pemnece in inei à mete s . Bsil e Íni in
teã ínices eltivmente bixs, mesm pesentn pequen ument n
peí (ve gu .).
É inteessnte ssinl que s níveis e emissã pe cpit nã eetem pes
ttl s emissões e c pís. O cs Cná é evel. As emissões pe
f f C
10.9: Emissões de CO2 per capita segundo diferentes regiões do Planeta
be um espç pecupnte p cnuts tip free riding e dilema do prisioneiro,
pesents ns cpítuls e . A mgem p cnuts evsivs n cnjunt
s cmpmisss intencinis é gne. Anl, ônus e ções e pviêncis
que evitem gvment pblem nute mbiguies n cumpiment e
cmpmisss ssumis e mesm ecus em ei ptcls, cm tem si
cs ntemeicn em elçã que se eniu em yt. Nesse jg plíti
c, pee sustentbilie plnet e peem, sbetu, s utus geções.
Cm vist enentment pgmátic pblem clim e inte
s impsses plítics, que e cet m sã liments pel legçã e
incetezs cientícs, especilists eunis em tn estbelecem
um cbuç cnceitul que puesse siv e bse ttment tem, e
m instumentliz pcts ente píses. É nesse cntext que se enem
s nções e vulnebilie, ptçã e mitigçã.
Os tês cnceits sã elevntes p ttment tem munçs climá
tics e sevem e eeênci tnt p esenvlviment e estus cientícs,
que pem sevi e bse nvs pões tecnlógics, qunt p eniçã
e plítics e instuments e gvennç, em ivess escls.
Definição · refugiados climáticos são aqueles que tiveram de deixar seus habitats
devido a mudanças repentinas ou graduais em seu ambiente natural relacionadas
com um dos três tipos de impactos da mudança climática: elevação do nível do mar,
eventos climáticos extremos ou escassez de água (Beirmann & Boas, 2010).
Sbe mecnism cap-and-trade, ve Bx ., mis inte neste cpítul.
f f C
O Bsil ssinu Cnvençã Qu s Nções Unis sbe Munç Clim unte Ri e
ticu p ecet legisltiv em eveei e .
f f C
mii s Ests, nã cnstm e nenhum s nexs e sã enmins
Ptes NãAnex I.
Os cmpmisss cmuns ts s Ptes sã:
• elb, public, tn ispníveis e tuliz peiicmente inventáis
e emissões ntópics p ntes e sumius e ts s gses e eeit
estu nã cntls pel Ptcl e Mntel;
• mul, implement e ivulg pgms ncinis e, cnme cs,
eginis, cnten meis p mitig, bem cm pemiti ptçã
equ à munç climátic;
• estimul e pi, p mei e cpeçã, pesquis e iusã e tecn
lgis e tc e inmções cientícs, tecnlógics e sciecnômics,
e juíics; e
• pmve eucçã, teinment e cnscientizçã públic, incluin
mpl pticipçã n pcess, inclusive s ONGs.
At Ptcl e yt, que estbelece cm cmpmiss s
yt ptes – píses emisses e cnstntes Anex I – tingi um
met e euçã méi e ,% e emissões e em elçã n e
, unte peí e .
½ Retm s iscussões. Os se etim, sb seguinte legçã: s
Bnn custs p euçã e emissões e gses e eeit estu seim muit
elevs p ecnmi ntemeicn; e inexistênci e mets e
euçã p s píses Sul, em especil Chin, Íni e Bsil.
f f C
Assintu Ac e Mkesh, cuj mi méit i estbeleci
Mkesh ment e um egulmentçã e melh eniçã Ptcl e yt.
N vliçã s ez ns e vigênci Cnvençã sbe Munç
Buens Climátic, m enis nvs etps e tblh, p: ientic
Aies impcts s munçs climátics n plnet; eni meis que e
vem se ts; tç ums e esttégis p ent em vig
Ptcl e yt (ev/); ebte pssibilie e esenvlviment
e tecnlgis p euzi/evit/minimiz s impcts pvcs
pels munçs climátics ns píses mens esenvlvis.
/ Fi pimei Encnt s Ptes (Meeting of the Parties – ) eeente
Mntel Ptcl e yt, ese encnt inicil nquel cie jpnes,
em . Fi, nesse senti, um s mies cneêncis integven
mentis sbe clim té entã. O event mcu ent em vig
Ptcl e yt. O Pln e Açã e Mntel i um c tingi
nl Cneênci, cm bjetiv e mpli vigênci Ptcl
e yt p lém e su expiçã, n n e p negci ctes
mis puns ns emissões e .
/ A mi pte s iscussões evitu tt euçã e emissões, em
Nióbi unçã pecupçã s elegs qunt s custs ecnômics e à
pe e cmpetitivies. Ain ssim, lguns vnçs m btis
n , inclusive em spects pi s píses em esenvlviment
e s mecnisms e esenvlviment limp – . As ptes tm
um pln e tblh p cinc ns, visn pi ptçã
e píses em esenvlviment às munçs climátics. Cncm
tmbém qunt s pceiments e mlies p um Fun e
Aptçã, bem cm sbe melhi s pjets e .
/ Cm çã Pln e Açã e Bli, cu c um cngm
Bli e enis s negcições p qu pós (nl vigênci
Ptcl e yt). Um nv gup e tblh ad hc sbe çã em
cpeçã () i eni, cm um cp subsiiái à cn
uçã s negcições vlts enent ugênci e se implement
Cnvençã té e lém n .
/ Cntu cm epesentntes e píses e gne núme e pticipn
tes e ONGs. Cm muits píses inustiis Anex elutvm em
Cpenhgue cumpi cm s cmpmisss Ptcl e yt, um gne pte
tblh iplmátic esteve vlt estbeleciment s
bses p um c pósyt.
A cneênci nã chegu um cnsens e çã e lng pz. Um
c plític i cet p cec e Ptes, inclusive Chin e
s . Ms i pens cnsie cm cument exten à , p
nã te si negci n âmbit quel cneênci.
O c i imptnte n que se eee cmpmiss s píses
esenvlvis qunt ecuss icinis, incluin ests e in
vestiments em instituições intencinis, cm met e bilhões
e óles p peí . Negcições sbe extensã
Ptcl e yt e p eniçã e ções e cpeçã e lng
pz nã m cncluís n .
/ Teve cm esult um c ente s Ptes sbe um mpl Fun
Cncun Climátic Vee e um Cent e Tecnlgi Climátic. Ttu cm
pmiss p um segun peí ptcl e yt.
Recnheceu que munç climátic epesent um meç ugente e
ptencilmente ievesível à humnie, que eve se enent em
cáte e ugênci p ts s Ptes. P se um s mies ess
e nss temp, munç climátic eve se bjet e cpeçã e
lng pz. A Cneênci ecnheceu que veicçã queciment
sistem climátic tem bses cientícs e que mi pte ument
veic n tempetu méi glbl, ese mes sécul , é
muit pvvelmente evi ument cncentçã e nt
pgênics, cm vli n qut eltói .
f f C
/ Teve cm c eniçã e um nv tt p limitçã s
emissões e cbn. A Cneênci cncu em elb um nv
Dubn c, envlven ts s Ptes, té , p que ente em eetivie
té . Huve vnç qunt ciçã e um nv Fun Vee
Clim, p qul um estutu e gestã i eni. O un eve
cnt cm cem bilhões e óles nuis, p seem investis em
ju p ptçã s píses pbes à munç climátic. A eçã
cmunie cientíc e e mbientlists i e cític s esult
s cneênci, que qulicm cm insuciente p impei
queciment glbl e oC.
Cmpõem Anex B, tint e nve Ptes (s mesms Anex I Cnvençã Clim mens
Tuqui, Belus e Mlt) que têm cmpmissss quntics e limitçã u euçã e emissões,
viáveis cnme s píses.
O Bsil ssinu Ptcl e yt em e bil e e ticu em e gst e .
P que Ptcl e yt entsse em vig, e necessái su ticçã, pvçã u esã
p pel mens píses signtáis , píses Anex I que ttlizssem pel mens %
quntie e emissões e CO2 equivlente este gup em .
Fnte: s esultntes e mel elb pti nte , pesents p www.
ccclimt.cm//p/Clim tSphee__FR.p (cess em //).
f f C
que pntvm cméci e cbn cm mlmente inceitável, p se um
espécie e ecnheciment ieit e plui, ese que s espnsáveis tenhm
pe ecnômic e cmp tl ieit. Ms, pemnecem gilies, cm
pópi ecus s pticip, u pssibilie e que mesm s píses que
eim se etiem qulque mment pcess. Cm pticipçã em
cs intencinis é vluntái e s nções sã sbens, bst enunci
c, p escit, p, pós um n, se esincmptibiliz s cmpmisss
ssumis (Vieillesse, ).
Há cítics, in, qunt t e que cméci e cbn epesent,
inietmente, ptunies e ument ecáci e sistems putivs
ncinis, em tems e emissões, sem necessimente mpli equie
ns espnsbilies. Assim, pessões ncinis cnt tivies cm lt
nível e emissões peim lev que empess migem p píses ne tis
limitções nã existm. Iss nã signic, entetnt, que cnsum nl e
tis puts, ns píses que “exptm” inústis e pssm impt
espectiv puçã, sej euzi. Ess pátic pe sevi p encbi
munçs que sã pens mis, em nível ncinl, ms que nã ltem
blnç s emissões glbis.
Ds nliss p ten & Meye () pntm que s emissões s
píses inustilizs se mntivem mis u mens cnstntes, ese
(cm um ligei ument, e ,%). P ut l, s píses em esenvlviment
umentm substncilmente s sus emissões n peí: %, ente e
(gu .). Este cesciment se eve, em gne mei, cméci
intencinl e puts intensivs em emissões e CO2 , s píses isents
s cmpmisss e yt p queles cm mets e euçã enis. Ess
pátic vem sen qulic cm “vzment e cbn” (carbon leakage).
Estu elb pel gup Cice (Cente Intentinl Climte n
Envinmentl Resech, Univesie e Osl) pnt que em s
mecis tnscins n cméci intencinl espnim p %
ttl e emissões e CO2 n mun (, Gt). Ess ci epesent um ument
cnsieável em elçã n e , qun tx i e % (,Gt) (Petes
et al., ). P se te um iei mgnitue ppel s emissões e CO2
embutis ns imptções (carbon leakage), t esç plnej té n
A nl e , pós , Cná nunciu que se etii Ptcl e yt. A ecisã,
mp ns tems c, nã i justic, ms há que se cnsie que iminente explçã
e um vst mncil e xist betumins n nte quele pís gei um cnsieável incement e
su pegada carbono (nte: Le Mne, //).
n Rein Uni, cm nlie e euzi emissões, pe se nul,
se se cmput ts s puts que sã eetivmente cnsumis n pís.
Um imptnte inic gel elclizçã e empess é ument
vlume e mecis tnspts intencinlmente. A tivie
e tnspte, em si, epesent um cnsieável t e emissões. Petes &
Hetwich () estimm, p n e , que ux e cméci inte
ncinl e píses epesentv ,% ttl e emissões muniis (, Gt)
e que ess ci umentv p % (, Gt), qun cmputs s emissões
seu tnspte. Os píses membs Anex I Ptcl e yt, s
mis ics, em imptes líquis e CO2 incp ns mecis
que cnsumim. Ds e pntm que cec e % s emissões e CO2
muniis sã evis tnspte intencinl e cgs pel vi mítim,
vl cec e us vezes mi que e . Vle ssinl que ete
mítim epesent pens % s emissões ceits s tnsptes, cn
me qu ..
Modal
Rviái 79,5
Aée 13
Mítim 7
Feviái 0,5
Fnte: /Aenl, Hw much is emitte by ships?, /-Arendal Maps and Graphics
Library, http://mps.gi.n/g/gphic/hwmuchisemittebyships (cess em //).
P ut l, cbe ssinl que píses emegentes (ntmente Chin,
Íni e Bsil) cmeçm t plítics vlts às euções e sus emis
sões, que evem ge eeits já lng segun éc sécul :
Chin petene euzi em % té n s sus emissões pvenientes
ltmente pluente inústi e ciment, eltivmente s níveis n
; Íni tem mets e euçã n set tnsptes; e Bsil tu cm
eteminçã n áe s bicmbustíveis (Viellesse, ).
Aemis, mesm inte e limitções e impsses ns negcições inten
cinis, lguns píses inustilizs estã tn mecnisms e limitçã
s emissões ( tip cap-and-trade), cujs eeits glbis peã se sentis
n utu (Tickell, ).
As negcições mis e um segun peí e vigênci Ptcl e
yt cmeçm n , em , em Nióbi. Já n , em Cpenhgem,
i iscuti qunticçã e mets e cmpmisss mis signictivs
que s e yt, sbetu envlven píses que sã gnes emisses e
e que se ecusm eni cmpmisss. É cs s e Chin,
que junts espnem p % ttl e emissões e . O text nl e
Cpenhgen, ssin p píses elevntes n cenái intencinl nã
i t mlmente pel Assemblei Gel, que nã lhe á legitimie
cm cmpmiss gel.
A em Cncun, cntu cm um gup e tblh ad hoc que ttu
e cmpmisss p s píses Anex I signtáis Ptcl e yt.
O eltói gup sugee:
f f C
Fonte: dados citados em Economia & Energia 18(75): 15 75, Outubro/Dezembro de 2009.
O Bsil, cm t Nv Mun, pece n mp histói men jus
tmente n mment em que hegemni eupei, sb égie expnsã
cmecil, bi nvs nteis. De m vssl, cheg s ibéics
ns Améics é um ett inicil que vii em segui. Nã i pens um
cnquist milit e civilizções mens ms u mbiciss. Fi tmbém
um cnquist seu mei ntul, cm impsiçã e um escl muit
mi e ppiçã.
A histói Bsil pti clnizçã é cnt em seus cicls ecnô
mics: pubsil, çúc, gs setã, mineçã, cé, bch, inústi,
sj. A lng e mei milêni, suts e pvment esplhm e umentm
ppulçã, emb gne teitói tenh si et esigulmente p
esss munçs. P exempl, mi pte ppulçã bsilei cntinu
esii km u mens litl e tnt Regiã CentOeste cm
Regiã Nte cntinum ten gnes áes cm bixíssim ensie ppu
lcinl, in que s sus ppulções tenhm cesci signictivmente ns
últims écs.
D pespectiv mbientl, há tçs cls, ese s pimóis clni
zçã, e impcts e mesm e lets e egulmentções que visvm li
cm situções e cise. N Bsil Clôni, vigvm s Oenções Rein:
Ansins (), Mnuelins () e Filipins (). Nesss
Oenções, e em uts ens juíics, cm s Cts Régis e Regiments,
encntmse nms que tinhm, in que inietmente, lgum cáte
eltiv à pteçã ntuez. Em , pimei Ct Régi Bsil es
tbelece nms isciplines p cte e mei e punições em css e
buss. O Regimento do Pau-Brasil, e , exigi utizçã el p cte
O pimei Cóig e Águs Bsil i pesent cm pjet e lei em e pmulg .
Em , Decet ., que ispõe sbe súe e snement, peviu pssibilie e impei que s
ábics viessem pejuic súe s pesss.
A cmpetênci cncente é execi simultnemente sbe mesm mtéi p mis e um uti
e u ógã. N âmbit cmpetênci cncente ente leis, evese bsev pincípi hiequi
mineçã, metlugi, águs, enegi elétic, ests, cç e pesc, bem cm
su explçã.
A pti éc e , váis instuments m instituís e se
tnm bjet e nvs egulmentções ns écs seguintes. Dente s
instuments que pem se cnsies cm bse çã egul
pe públic em mtéi mbientl, lguns sã estcs segui.
s nms, segun qul legislçã eel tem pimzi sbe estul e municipl e, estul
sbe municipl.
-
O eixu e ze pte Ministéi Agicultu, em , qun pssu integ Ministéi
e Mins e Enegi.
Ci cm espnsbilie e execut s ivess ções pevists n Cóig e Águs e nmtiz
e scliz execuçã plític enegétic.
Área de preservação permanente: áe ptegi ns tems s ts. ° e ° est Lei,
cbet u nã p vegetçã ntiv, cm unçã mbientl e pesev s ecu
ss híics, pisgem, estbilie gelógic, biivesie, ux gênic
e un e , ptege sl e ssegu bem est s ppulções humns.
Reserva Legal: áe lcliz n intei e um ppiee u psse ul, ex
cetu e pesevçã pemnente, necessái us sustentável s ecuss
ntuis, à cnsevçã e ebilitçã s pcesss eclógics, à cnsevçã
biivesie e big e pteçã e un e ntivs.
lte, ente uts, t. º, n que se eee à imensã s APPs e Mei
Pvisói n. , e , que ecngum s tmnhs eltivs esev
legl ns ppiees pticules situs ns ieentes bims. Est tem
ç e lei, té que sej pv nv Cóig Flestl, que em in
se encntv em tmitçã n Cngess Ncinl, pós te si pv e
psteimente bjet e vets pel Pesiênci Repúblic.
piv, plicsse u zesse plic mus tts eles. Em , este instument
legl i evg pel Lei e Pteçã à Fun, que cnsie ppiee
Est s nimis selvgens e quisque espécies, em qulque se seu
esenvlviment, e que vivem ntulmente ctivei, cnstituin
un silveste, bem cm s seus nichs, bigs e cius ntuis. Est lei
estimul, tmbém, cnstuçã e cius e nimis silvestes p ns
ecnômics e inustiis e píbe cç pssinl e cméci elibe
e nimis un silveste. Libe, n entnt, uncinment e clubes e
sciees mists e cç e e ti v, ese que s sscis tenhm
licenç, expei p utie cmpetente.
A Lei ., e , lteu eçã e lguns tigs e incluiu uts
n Lei e Pteçã à Fun. É cs inclusã t. , § , que estbelece
cm cime e ene cm punível cm pen e eclusã “quem pvc, pel
us iet u iniet e gtóxics u e qulque ut substânci químic,
peeciment e espécimes un ictilógic existente em is lgs, çues,
lgs, bís u m teitil bsilei”.
nã cumpissem est bigçã, ms que ssem cnsies e lt inteesse
esenvlviment e segunç ncinl, cbei exclusivmente Pe
Executiv Feel cncel u etemin suspensã seu uncinment.
O ecet pevi tmbém elizçã e znement ubn em áes cítics.
O Decet ./ ispõe sbe s meis e pevençã e cntle plui
çã, e que tt ecet cit cim, e estbelece váis pnts unmentis:
• cnceitu pel pimei vez, em nível eel, pluiçã inustil;
• exige que s ógãs gestes e incentivs gvenmentis cnsieem
pevençã pluiçã inustil n nálise e pjets;
• eç pssibilie s ests e municípis p estbelece cnições
p uncinment s empess, inclusive qunt à pevençã u ceçã
pluiçã inustil e cntminçã mei mbiente, espeitn s
citéis, nms e pões xs pel Gven Feel;
• estbelece penlies p s intes (estições e incentivs scis, es
tições e linh e nnciment e té suspensã s tivies inustiis); e
• estbelece teze áes citics e pluiçã, ente els s egiões metpli
tns e Sã Pul, Ri e Jnei, Bel Hiznte, Recie, Slv, Pt
Alege, s egiões ns pximies e Cubtã () e Vlt Ren ().
Em , Feem, juntmente cm Supeintenênci Estul e Ris e Lgs – Sel e Institut
Estul e Flests – m tnsms em um únic ógã: Institut Estul Ambiente –
. que bsveu s cmpetêncis esss tês instituições.
-
A integçã s ógãs setiis n Sisnm é cnus. Cm pevist n Lei ./ (que nã i e
vg), eles pticipm sistem cm s ógãs u enties ministçã públic eel iet
e iniet, s unções instituís pel pe públic, cujs tivies estejm sscis à pteçã
qulie mbientl u quels isciplins us e ecuss mbientis. Em uts texts legis, s
ógãs setiis especem; e em uts, in, eles pecem ent s ógãs seccinis.
-
P te incp pessl e s tins s qut ógãs extints, nv
gênci nsceu temente mc p um mix icilmente ceente s cul
tus institucinis (e bucátics) quels instituições. Aemis, n mei
em que s missões els em e cet m psts (p exempl: áes p
tegis vesus ment esmtment), Ibm epuziu, intenmente à
su estutu, ese s seus pimóis, cntições e cnits e ienties.
A ciçã Ibm i esult e um inicitiv muit pessl
-
O é um s instuments que tem cm nlie ienticçã, cm cáte bigtói,
e pesss ísics e juíics que se eiquem à cnsulti técnic sbe pblems eclógics e mbientis
e à inústi e cméci e equipments, pelhs e instuments estins cntle e tivies
eetivs u ptencilmente pluis. In: http://www.temmeimbiente.cm.b/sevics/ctcst
tecniceelibm/ (cess em //).
-
Apes s esçs elizs, Sinim in pesent limitções, tis cm
lt e integçã ente s inmções s ieentes unies eeçã
e lt e ticulçã ente s ivess bncs e s que ttm questã
mbientl, ntmente n tcnte às esttístics e inices. O ppósit
e sevi cm integ s ivess sistems e inmçã existentes em
ógãs gven eel e ns unies eeçã in nã i tingi.
Em gel, há eciêncis em tems e cessibilie, integçã, cntinuie,
ente uts (Bs, ).
– O cadastro técnico federal de atividades e instrumentos de defesa am-
biental i egulment pel Resluçã Cnm no / e vis egist
bigtói e pesss ísics e juíics que se eiquem à pestçã e seviçs
e cnsulti sbe pblems eclógics e estus mbientis, e um m
gel, e à inústi e cméci e equipments, pelhs e instuments
estins cntle e pluiçã.
O cst pesent gilies n tcnte s seviçs e cnsulti,
pes estbeleciment e um pz e is ns p su envçã, n
mei em que mliz egist s pssinis envlvis ns estus
sem evi vliçã qulie técnic s seus tblhs. O instument
tene se mis um mecnism ctil e legitimçã que e eiçã e
cmpetêncis e e espnsbilies.
– As penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento
das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental
têm p bjetiv ze cm que espnsáveis pels ns mbientis cis
unte instlçã e uncinment e tivies e empeeniments tem
meis p cigi u ecupe s áes ets. As penlies sã s sn
ções ministtivs e ciminis pevists em leis e em uts ts nmtivs.
A estbelece, n seu t. , mults, pe u estiçã e incentivs
e beneícis scis cnceis pel pe públic, pe u suspensã e p
ticipçã em linhs e nnciment e estbeleciments ciis e céit e
suspensã e tivies, intes que nã cumpiem s meis necessáis
à pesevçã e epçã e ns mbientis. Além s penlies, plui
é big ineniz u ep s ns cuss mei mbiente e
teceis que tenhm si ets p su tivie.
Em , i pv Lei ., que isciplinu çã civil públic e
espnsbilie p ns cuss mei mbiente, cnsumi, bens
e ieits e vl tístic, estétic, históic e tuístic. Est lei pemite
Ministéi Públic, à Deensi Públic e uts ógãs públics, unções e
sscições, ente uts, slicit betu e pcesss civis. Pevê snções
penis e ministtivs e estbelece que s ções e espnsbilies peã
-
Cm vist n cpítul i pv, em , Lei ., que ispõe
sbe cess públic s s e inmções existentes ns ógãs e enti
es integntes Sinim. Estes sã bigs pemiti cess públic s
cuments, expeientes e pcesss ministtivs que ttem mtéi
mbientl e nece ts s inmções mbientis que estejm sb su
gu. É ssegu sigil cmecil, inustil, nncei u qulque ut
sigil ptegi p lei.
Apes gilie Sinim, bsevse ns instituições públics e piv
s, ns ONGs, n set cêmic e ns gnisms multilteis um esç e
ivulgçã e inmções sbe mei mbiente. Váis ógãs mbientis s
ests e municípis tmbém ispnibilizm, n Intenet, um séie e inmções
eltivs às sus tivies e s seus instuments legis, bem cm muláis
p licenciment mbientl. A uvii Ibm ecebe enúncis e pest
inmções, p mei e um centl teleônic, cnheci cm linha verde.
– O cadastro técnico federal de atividades potencialmente poluidoras e/
ou utilizadoras dos recursos ambientais vis egist bigtói e pesss
ísics u juíics que se eiquem tivies ptencilmente pluis e/u
à extçã, puçã, tnspte e cmecilizçã e puts ptencilmente
peigss mei mbiente, ssim cm e puts un e .
Este cst, juntmente cm cst técnic eel e tivies e
instuments e ees mbientl, cim cit, cmpõem Cst Técnic
Feel – , que é espnsbilie Ibm. Emb bigtói,
nã cnsegue inibi uncinment e empess clnestins, tis cm quels
que explm ests u minéis, u quels cnsies e lt isc, p
mnipul puts químics.
Além , existem uts csts n áe mbientl. É cs
Cst Ncinl e Enties Ambientlists – , que uncin n âm
bit Cnm, e Cst e Putes, Imptes, Exptes,
Cmecilizes e Usuáis e Substâncis Cntls pel Ptcl e
Mntel, geenci pel Ibm, cm vist n cpítul .
Em , i instituí Tx e Cntle e Fisclizçã Ambientl – ,
cuj t ge é execíci egul pe e plíci pel Ibm, p
cntl e scliz s tivies ptencilmente pluis e utilizs e
ecuss ntuis. A tx tem eclhiment timestl e seu vl é eni
e c cm pte empes e cm ptencil e pluiçã e gu e
utilizçã e ecuss ntuis. A su cbnç epesent um gne nte e
ecuss p Ibm. O sujeit pssiv é tmbém big enteg,
nulmente, um eltói s tivies execis n n ntei. Os ests
e municípis pem institui, p lei especíc, , pssn ssim te
ieit um pecentul s ecuss ecs.
– Um nv ctegi e instuments i incp à , em ,
pel Lei ., que ispõe sbe gestã e ests p puçã susten
tável. Ttse e instuments ecnômics, como concessão orestal, servidão
ambiental, seguro ambiental e uts.
Alguns pgms já m pesents lng este cpítul. Os pgms eltivs à estuiçã
cm e zôni, biivesie e eseticçã m escits n cpítul e s eeentes s ecuss
híics seã nliss n cpítul .
-
nncis pel Bnc Munil – , que teve ppel imptnte n pcess
e institucinlizçã s plítics mbientis n Pís. A zã pecupçã
quel instituiçã e nnciment cm cáte mbientl e sus ções n
Bsil está ssci s esults negtivs e um gne pgm e e
senvlviment eginl, Programa Integrado de Desenvolvimento do Noroeste
do Brasil – Pl neste. Nquele mment (ns ), ientv s
sus ções pel utin que tinh cm c ment “esenvlviment
ul integ”.
N nl éc e , gven eel esenvlveu um esttégi
p tnsm Rnôni, n egiã mzônic, em um gne exempl e
clnizçã gái, cm bjetiv e integ egiã estnte pís. A
cmpnh cil e integçã ncinl, encntu um te li n nnci
ment, pel Plneste, pvimentçã vi , lign Cuibá,
n Mt Gss, Pt Velh, em Rnôni. A b, que ciliti integ
çã cm uts egiões Pís e cess intei est, tiu um ux
migtói e gne vult. A ppulçã e Rnôni cesceu em ppções
esmesus, pssn e mil hbitntes em p , milhões, em .
Em zã pã e cupçã t, cbetu estl ntiv seu
um gne impct: pssu e % áe ttl est, em , p %, em
. Fm evsts , milhões e hectes e Rnôni pssu se est
cm mis lt pecentgem e áes esmts Amzôni. A execuçã
Plneste cumpiu s seus bjetivs n cmpnente inestutu, ms
nã teve, p ut l, mesm esempenh ns cmpnentes mbientis e
gestis, que cntibuiu p cele tx e esmtment (Bthl
& Busztyn, ).
O impct mbientl cusu gnes epecussões e pvcu imeit
eçã e gnizções intencinis, pinciplmente quels ligs às questões
mbientis. Els elegem Bnc Munil cm lv pincipl, cusn
e nnci esmtment Amzôni. As seves cítics iigis
Bnc, lis à necessie s gvens s is ests e bte ecuss
p investiments em inestutu, cim um clim plític vável à e
lizçã e is nvs pgms que tentssem evete s esults negtivs
Plneste: Plano Agropecuário e Florestal de Rondônia – Pln, e
Programa Agropecuário de Mato Grosso – Peg. Cm ests ções,
buscv cntibui p e s cescentes txs e esmtment, pin
explçã sustentável s ecuss ntuis e pteçã e gnes unies
e cnsevçã. Este pceiment jui minimiz s cítics e pessões
ele iigis.
A pti iníci s ns Bsil tu, em ieentes escls
11.4.1 Planafloro
O Pln i instituí p mei e um plític públic e enment
us s ecuss mbientis p cupçã cinl s tes uis est
Rnôni, e c cm znement sciecnômiceclógic estbeleci
p um lei estul e . O nv instument visv eni citéis
egules e investiments públics e pivs necessáis à implementçã
e ções que hmnizssem s tivies humns cm mnutençã
equilíbi mbientl.
Dese cncepçã pgm, huve um mcnte pecupçã cm
envlviment sciee civil gniz n pcess ecisói, que
tnu um expeiênci pinei. Mesm que cm lhs qunt gu e
epesenttivie s instâncis envlvis, i ssegu à sciee civil
um ppel tiv em váis níveis e etps e ecisã. Entetnt, lguns setes,
cm meieis, minees e inustiis, m excluís, p seem cnsi
es, n épc, vesáis e um ppst e esenvlviment sustentável,
n qul bjetiv pincipl cnsisti n implementçã e ções vlts p
pveitment cinl s ecuss ntuis.
As negcições, inicis em , pevim vles em e $
milhões, muit cim s $ milhões pvs psteimente. N ve
e, iníci s peções pgm, em , mst que pevleceu
pnt e vist , bstnte estitiv nnciment e investiments
em inestutu. O gven estul ceitu te pes cmpnente
-
11.4.2 Prodeagro
A ppst Peg suge cm esttégi e estbelece um pgm que
suceesse Plneste n est e Mt Gss, ms vlt à pteçã
mbientl e esenvlviment sustentável. P tnt, pnt e pti i
um pimei pximçã znement sciecnômiceclógic, e m
pi ções integs.
O Peg, que vinh sen negci ese , só teve seu iníci
el em junh e . O ttl e ecuss pvs i em e $ ,
milhões. A pticipçã scil n pcess ecisói pgm, mesm que
estit cets segments mis gnizs, i tmbém um questã mcnte,
que eeti um tenênci gel s ecisões públics em mtéi mbientl, à
épc Ri .
Junt cm seu pgm gême, Pln, Peg inuguu
um nv pstu Bnc Munil, que pssi mc su çã em
t mun: cnsieçã s impcts mbientis s bs e pgms
que nnciv. A esttégi cnsisti em ze vle s legislções vigentes s
píses (n cs Bsil, cbuç institucinl e instumentl cnstnte
Plític Ncinl Mei Ambiente). Tl munç e ientçã implicu
tmbém lteções n pópi estutu gnizcinl , que pssu
tlece um nv áe e cmpetênci técnic: e mei mbiente. Cm
eeit ess ientçã, s gnisms e gven (tnt eeis cm estuis)
que sevim e intece cm Bnc tmbém pssm se instumentliz
e cpcit técnics, p pe li cm seus intelcutes.
11.4.3
O Programa Nacional do Meio Ambiente – , negci cm Bnc
Munil, i pimei gne nnciment que gven bsilei slici
tu p investi n áe mbientl, em cáte ncinl. Tinh cm bjetiv
melh cpcie institucinl pe públic, em mtéi e plític
e gestã mbientl.
Após um negciçã inici em , i m cm Bnc Munil,
em ezemb e , c e empéstim , n vl e $ ,
milhões. Acesci cntpti ncinl, n vl e $ , milhões,
mntnte i e $ , milhões. Em , eitnstlt ü Wieeuu –
W, Alemnh, estinu $ , milhões, sen mete cm empéstim
11.4.4
O i ivii em us ses. N pimei, que i e ,
pgm se estutuu pti e tês cmpnentes: (i) gestã integ e
tivs mbientis; (ii) esenvlviment institucinl, cm tês tems – licenci
ment mbientl, mnitment qulie águ e geenciment cs
tei; e (iii) cençã e ticulçã. A implementçã cmpnente tivs
mbientis visu, mesm temp, escentlizçã e escncentçã
gestã mbientl, cpcitçã p execuçã e pjets emnsttivs e
lvncgem e pceis. Nest se, m esemblss $ . milhões.
A segun se, pgm p , mnteve cmpnente gestã
integ e tivs mbientis e lteu cmpnente esenvlviment insti
tucinl, que pssu tt mnitment mbientl e s instuments
ecnômics p gestã mbientl, lém licenciment mbientl. O te
cei cmpnente – cençã, ticulçã e cmunicçã – pssu inclui
s seguintes tems: plnejment gestã mbientl, cmunicçã e gestã e
-
ticulçã. O empéstim e $ , milhões i pv em , ms té
nl e n tinh si execut.
O pln pluinul ncinl Avança Brasil () sintetiz bem um tnsiçã ml: pssuse
e um iscus que negligenciv imensã mbientl p ut, n qul pecupçã cm mei
mbiente está insei em váis níveis, ms muit mis cm etóic. Iss signic que s gnes ie
tizes e çã gvenmentl cntinuvm emn e um cálcul ecnômic e geplític, p só epis
buscse um cmptibilie cm sustentbilie mbientl.
11.4.7 -7
O Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais no Brasil – i
elb inicilmente em ecênci e um emn e ONGs, que sli
citvm çã ugente em ees s ests mzônics, junt s píses
Gup s Sete – G. O pgm i iecin peeencilmente p
Mt Amzônic e Mt Atlântic. Fi lnç unte Ri , envlven
ecuss em e milhões e óles.
O bjetiv pgm pilt e exmin s beneícis mbientis s
ests tpicis Bsil, cnsistentes cm s mets e esenvlviment
Pís, e cntibui p euçã cntínu ínice e esmtment. Cm
ieentes cmpnentes, cncentu su tuçã n pesevçã
est, n pteçã cnt eeits sbe clim, n mnutençã etilie
sl, n cnsevçã biivesie e ns esevs e águ ce. Após um
evisã e mei tem, segun se i lnç em . A ciçã e
cees eclógics, que cnstv pimei se, i entã eç, cm
pi s pjets Ce Amzôni e Ce Centl Mt Atlântic.
O PNEA suceeu pgm hmônim, cuj sigl e , que instituí em .
11.4.10 Ecoturismo
Lnç n n , Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo na
Amazônia Legal – Pectu teve cm bjetiv pmçã e cnições que
pemitm esenvlviment e um tivie tuístic n egiã, cpz e
sevi e ltentiv às pátics ecnômics petóis mei mbiente. Nesse
senti, visv pi inicitiv piv e mesm temp ge empegs e
en. O pgm i env em , ssumin enminçã Programa
de Apoio ao Ecoturismo e à Sustentabilidade Ambiental do Turismo.
Fm estbelecis s seguintes bjetivs especícs p Pectu: ptege
s ttivs ectuístics; implnt inestutu básic e seviçs; ci mbiente
e estbilie; vli mec ncinl e intencinl; pp bse nmtiv;
cpcit ecuss humns; estimul utilizçã e tecnlgis ppis; v
liz s cultus lcis; e cntibui p cnsevçã biivesie.
Recuss nncis pel Bnc Intemeicn e Desenvlviment –
sevim p lvnc pgm, ticuln ieentes eses e gven,
cm , Ministéi Tuism e gvens estuis.
eginis bsileis; e eixu cl pincípis que nã pem se elegs,
cm sustentbilie esenvlviment.
O cument mstu que s pecupções bsileis nã piizvm
s mesms tems que gnhm estque ns gens s píses ics
Hemiséi Nte. Gnes tems mbientis plnetáis, cm eeit estu,
pluiçã s mes u cesciment buc n cm e zôni estvm
pesentes n gen bsilei, ms cm men estque, em cmpçã s
gves impsses sciis, ientics cm piitáis: me, necessie
e em gái, má istibuiçã en, escssez e snement básic
e lt e segunç e nss ppulçã. Cbe ssinl que tl ccteístic
esultu m cm i elb e ebti pel sciee.
A cpilie uscult s ivess tes sciis, ecnômics e gve
nmentis, p t Bsil, evelu um spect inespe, ms plusível:
qunt mis questã s expecttivs e utu e tt em escl lcl,
mis s tems pnts cm piitáis em e cut pz e sintnizs
cm pblems imeits pecebis pels pesss. Ns uiêncis publics ns
gnes cpitis, s pblems mbientis expesss pel públic cnsult
guvm cet sintni cm que pece ns gens mbientis s píses
mis ics. P ut l, seem uvis gups epesenttivs s bses
sciis, mis istntes s cents e pe e cemi, s questões levnts
em pátics, imeits e vlts qutiin s pesss.
Vincul um seceti , Agen bsilei peceu, cm
tnts uts plns n histói pís, síndrome do m de mandato: um nv
gven ssumiu, em , e cument i bscueci p nvs pii
es. Dieente e uts pgms, que em munç e gven especem
u mum e nme, Agen i te suciente p se mnti cm
mesm nme, ms c bstnte p c num segun pln.
http://www.ibge.gv.b/hme/pesienci/nticis/ntici_visuliz.php?i_ntici=&i_pgin=
(cess em //).
-
cujs tivies pssm se bjet e cnstntes estições p pte s
egulmentções mbientis estbelecis.
A segun mete s ns testemunh um te tenênci à escen
tlizçã. Esse pcess se á pel pópi limitçã pecinl Ministéi
Mei Ambiente e Ibm e em vitue tenênci plític e se empe
ene um cpilizçã gestã mbientl n teitói ncinl. Est, p
su vez, pss se mniest p mei e plítics e pgms vlts
tleciment cpcie institucinl s ests e mesm e municípis.
As ções e pgms cm I e sã exempls e esttégis e ment
e cpcitçã e gêncis estuis n áe mbientl. Em , instituiu
Pgm Ncinl e Cpcitçã e Gestes Ambientis – , cm pi
Petbás, que bngeu ests e mis e mil municípis.
A lng s ns, escentlizçã, cm pte Plític Ncinl e
Mei Ambiente, tem ci e m gment, escntínu e seletiv.
Nesse peí, s ests e municípis expeimentm ieentes gus e
escentlizçã, tnnse necessáis ções cens pel gven
centl. Alguns tes pem explic esse qu: lt e técnics ns ógãs
estuis e municipis e mei mbiente; lt e cpcitçã técnic e tein
ment, sláis ess, qun cmps s ptics pel inicitiv
piv; instituições espeps p ssumi tivies mbientis; cênci
e ecuss nnceis e e inestutu; usênci e instuments e gestã
mbientl, ente uts (Scu & Busztyn, ).
Veicse que, n mei em que s instuments e gestã mbientl
eel sã implements, s ests tenem segui ietiz eel, em
gus ieencis, implementn ções semelhntes. Cm elçã s mu
nicípis, elizçã esss pátics c muits vezes cmpmeti, p lt
e cpcie institucinl (ecuss humns cpcits, ecuss nnceis
e inestutu equ) e pticipçã scil (Scu & Busztyn, ).
Vle ssinl que, se cmp s elcins à estutu s muni
cípis p gestã mbientl, egists em , cm situçã encnt
em (Pesquis Munic, ) veicse um cesciment neste pcess
e estutuçã gestã mbientl municipl. P exempl, pecentul e
municípis cm secetis especícs p mei mbiente umentu e ,%
p ,% e s que cntvm cm estutus p tt mei mbiente
n âmbit e uts secetis subiu e ,% p ,%, n peí (ibid.).
Muits pblems mbientis extplm teitilie s municípis
em tems e eeits mbientis, mecnisms e intevençã públic e juisiçã
Cm vist n cpítul Cnstituiçã Bsilei e i pimei n mun peve ,
mn que Pe Públic eve exigi “p instlçã e b u tivie ptencilmente cus e
signictiv egçã mei mbiente, estu pévi e impct mbientl, que se á publicie”
(t., §, ).
A pode ser aplicada a três tipos de ações (érivel & Paridário, ):
• setoriais, relacionadas com setores especícos (ex: exploração mineral, energia,
turismo);
• territoriais, que abrangem todas as atividades de uma dada área (ex: planos
regionais de uso da terra ou de desenvolvimento); e
• práticas que não estimulam especicamente a implementação de projetos,
mas que podem ter um impacto ambiental signicativo (ex: técnicas agrícolas,
adoção de novas tecnologias e privatizações de recursos naturais).
O que i cnsie nticnstitucinl, um vez que um Resluçã Cnm nã pei egul
ment t. Cnstituiçã Bsilei.
O pcess e scoping seve p eni cnteú tem e eeênci que ient elbçã e um
estu e impct mbientl, cm pticipçã e ts s tes ets empeeniment.
pques municipis, cuj áe ttl é e km. Ntse um mi pesenç
e UCs e pteçã integl n ese eel (% áe ttl). D ttl e
RPPNs, sã eeis (%) e sã estuis. Os municípis cncentm
pens % núme e UCs e ,% su áe ttl (s e jnei e ).
A espeit gne núme e UCs existentes e e seu te itm e
expnsã ns últims écs, há pblems que pesistem e cmpmetem
s bjetivs cnsevçã, cm vist n cpítul . Meece estque t
e que s pecentuis s áes ptegis em c bim sã esiguis. N
Amzôni, % teitói está sb egime e . N cs Pntnl,
mntnte está puc cim s %.
É equente mniestçã e cnits envlven istints gups sciis
ietmente envlvis cm s UCs (ministes, gvens lcis, ONGs
ncinis e intencinis, ppulçã esiente n áe u n entn etc.).
Ressltse que muits UCs sã cis, ms nã chegm se implnts. Um
s zões é gne vlume e ecuss necessáis p esppiçã, n
cs e UCs cis em tes pticules. A mii s UCs nã ispõe e
ecuss nnceis sucientes p su gestã em níveis stistóis.
Receamos muito que esteja ainda distante o momento de acção hygienica. Por
emquanto só vemos desoreintação e aggravação constante dos elementos da saúde,
peorando, si é possível, ainda maes as condições de vida das classes trabalhadoras.
Por emquanto somos o paiz que mais pezados impostos e retes paga sobre
todos os artigos de primeira necessidade, somos o paiz de vida mais cara, e de
menor salario do mundo; e a tendencia de nossos ineaveis economistas, é sempre
a de carregar mais a mão sobre esses impostos e retes, a de crear novos sobre
apparelhos indispensaveis ao asseio e á educação do povo.
Haja vista o que oi estabelecido para as latrinas do Districto Federal, imposto
iniquo, anti-hygienico, contra-producente, inconstitucional e porco.
Num paiz onde da população é constituida de anemicos, em consequencia
de uma doença, resultante do contacto dos individuos com as ézes humanas atira-
das a céo descoberto; onde se deveria obrigar, por leis severas, e ao mesmo tempo
acilitadoras, o uso das óssas e das latrinas, porque, só com essa providencia, se
reduziria de mais de o numero de anemiados, de prejudicados ou inutilisados
pela opilação, crêa-se uma taxa sobre latrinas e diculta-se o seu uso. […]
Em compensação, com mil attenções e cuidados é tratada a cachaça, o grande
inimigo das classes trabalhadoras, porque esse veneno é abricado por senhores de
engenhos, grandes cabos eleitoraes, quando não donos ou semi-donos de grandes
azendas, que se chamam Estados.
Pois o nosso plano de sanamento basêa-se exactamente na regulamentação,
pelo governo ederal, da abricação e do consumo desse veneno, e da taxação especial
sobre elle, para com os recursos d’ahi provenientes das combate decisivo e ecaz
ás doenças que desgraçam a nossa terra, e entravam o seu progresso, degradam
sua gente; e pervertem e desorientam a sua politica.
Extrahir-se-ha do mal, o bem; do veneno, a taxa da saúde. […]
Fonte: Saneamento do Brasil, de Belisário Penna, Typ.
Revista dos Tribunaes, Rio de Janeiro, 1918, pp. 163-164.
ns ecnômics” (t. o, ). Dese s ns tem hvi um esç n
senti e estbelece instuments ecnômics. Dente eles, cbe estc
Eclógic, s ivess ms e cmpensçã nncei e pgment e
ylties e pgment p seviçs mbientis (tts ns cpítuls e ).
Meece eeênci, tmbém, cbnç pel us águ (iscuti n item .).
Est Resluçã i mtiv pel gne emment e óle e um tubulçã e ni Duque e
Cxis, Petbás (mis e , milhões e lits), ci em , n Bí Gunb.
A Auiti Ambientl é eni pel Tibunl e Cnts Uniã – cm sen “ cnjunt e
–
pceiments plics exme e vliçã s spects mbientis envlvis em plítics, pgms,
pjets e tivies esenvlvis pels ógãs e enties sujeits seu cntle” (, ).
O ceenciment Inmet sinliz que cetic petence Sistem Bsilei e Avliçã e
Cnmie – .
http://www.inmet.gv.b/gest/Rel_Cetics_Emitis_Mes_An.sp?Chm=INME
TRO&tip= (cess em //).
– , que tinh cm missã elb e pim nms p gicultu
gânic em nível ncinl, cm cmpsiçã pitái ente gven e ONGs.
Dente s enties cetics gicultu gânic n Bsil estã
Institut Biinâmic – , Assciçã e Agicultu Ntul e Cmpins
e Regiã – , Assciçã s Putes e Agicultu Ntul – e
Funçã Mkiti Ok – .
A cescente tençã intencinl sbe esmtment e s seus eeits
levu um vlizçã, n Bsil, ceticçã e puts estis, ente
eles mei. Um instituiçãchve nesse pcess é Forest Stewardship
Council – , um ci em , cm see em Bnn, que tem cm missã
pmçã mnej espnsável e ests. A ceticçã e tulgem e
puts estis sã, n cs, s instuments eteminntes.
Existem n Bsil tês mlies e ceticçã que têm cm eeênci
. A pimei é ceticçã e manejo orestal, que gnte que est
sej mnej e m espnsável, e c cm s pincípis e citéis
ceticçã . A segun é cadeia de custódia, que gnte stebi
lie ese puçã mtéipim que si s ests té cheg
cnsumi nl. A tecei é madeira controlada, que pemite às empess
cetics cntl s sus ntes e mei nã cetic, excluin s
meis pceentes e tivies estis scil e mbientlmente nss.
Nve píses etêm % vlume ttl esev munil e águ ce: Bsil – . km, Rússi
. km, Chin – . km, Cná . km, Innési – . km, Ests Unis – . km, Íni
– km, Clômbi – . km e Zie – . km.
que iã exece ppel e gênci s CBHs s ecuss híics e míni
Uniã. Ns últims ns, lgums uts gêncis e águ m estbele
cis n cntext est lei.
Em , i instl gênci e bcis higács s is Picicb,
Cpivi e Junií, sb m e um unçã, enmin Agênci s
Bcis . Em , pssu esempenh s unções gênci e águs p
s bcis estes is. El é espnsável pel geenciment s vles iuns
cbnç pel us s ecuss híics ns is e míni Uniã e s
is e míni n est e Sã Pul.
A Assciçã Executiv e Api à Gestã e Bcis Higács Peixe
Viv – i ci em , p exece s unções e gênci e bci p
i s Velhs. Em , el se tnu gênci e águs Ri
Sã Fncisc. Em , Institut Bi Atlântic, se tnu entie elegtói
p execíci s unções ineentes à gênci e águ bci higác
i Dce. A Assciçã Multissetil e Usuáis e Recuss Híics
Bci Higác Ri Agui – pssu esempenh, em , s
unções e gênci e águ i Pníb.
Anlgmente nível eel, ts s unies eeçã já pvm
s sus leis sbe gestã e ecuss híics, que se encntm em ses ie
encis e implementçã. O est e Sã Pul i pimei institui
mecnisms e utg e sus águs e institui um nv plític e ecuss
híics, cm bse ns pincípis e unments ncinis e intencinis.
A Lei Estul ./, que ispõe sbe Plític e Sistem Integ
e Gestã e Recuss Híics, seviu e mel p s uts ests que
estbelecem sus plítics e águs té .
O est Ceá pvu su plític e ecuss híics em , es
tbelecen um mel pópi pt semiái. Em i ci
Cmpnhi e Gestã e Recuss Híics – Cgeh, um gênci esttl
vlt especicmente p gestã este set. O últim est pv
su lei e ecuss híics i Rim, em .
A tu s seguintes instuments: s Plns e Recuss Híics,
enqument s cps ’águ em clsses, segun s uss pepnentes
águ; utg s ieits e us s ecuss híics; cbnç pel us
águ; e Sistem Ncinl e Inmções sbe Recuss Híics – Snih.
Os Planos de Recursos Hídricos, ncinl, estuis e e bcis higács,
sã plns ietes que vism unment e ient implementçã
P s águs Uniã, enminçã é agência de água ; p s águs s ests e Sã Pul e
Mins Geis, nme t é agência de bacia.
–
us s águs i Sã Fncisc. N entnt, ecçã eetu n n
seguinte i muit pequen. Ficu eviente que seá pecis mpli núme
e usuáis p mei e nvs cmpnhs e egulizçã e cstment.
A cbnç pel us s águs i Dce i pv pel em .
O est e Sã Pul ciu um sistem e cbnç bse n sistem
ncês (ve cpítul ). Fm instituís cbnç p cptçã, cbnç p
cnsum e cbnç p cg pluente emnescente. Estã sujeits cbnç
ts s usuáis que utilizm s ecuss híics supeciis e subteânes,
cm lgums exceções. O Decet ./, que egulmentu cbnç
pel utilizçã s ecuss híics e Sã Pul, estbeleceu que vl
se cb e c usuái, seá bti pel sm s pcels ecentes
multiplicçã s vlumes e cptçã, e eivçã, e cnsum e s cgs
pluentes lnçs n cp híic, pels espectivs peçs unitáis nis.
N Ceá, escssez e águ é um pblem gve. Gne pte et
é supi p esevtóis e bgens. O mel e cbnç t em
vis pens quntie e nã qulie s ecuss. Ttse e cbnç
p cptçã e uçã e águ but. O vl cb lev em cnt s seviçs
e pesevçã, tnspte e istibuiçã e águ nã ptbiliz s usuáis.
O Decet ./ estbeleceu nvs peçs p s tis e ivess uss:
bsteciment públic, inústi, piscicultu, águ minel e águ ptável, e
iigçã em peímets públics u pivs cm cptções em mnnciis,
sem uçã Cgeh.
O Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos é enceg
e clet, sistemtiz e ivulg s s eltivs estes ecuss e tes
intevenientes n su gestã. A su implementçã é e espnsbilie ,
que cnsli e ispnibiliz inmções eeentes: à ee himétic nci
nl e às tivies e hilgi elcins cm pveitment e ecuss
híics; s sistems e vliçã e utg s ecuss híics supeciis e
subteânes; s sistems e clet e s ee ncinl e metelgi;
s sistems e inmçã s setes usuáis e s cmitês e bci ms
e em uncinment; e uts s elcins s ecuss híics.
Dese nl éc s ns , sã elizs ções vlts um
gestã cinl s ecuss híics n Bsil. A i pv em ,
quse vinte ns epis instlçã e s cmitês executivs. Um
blnç e mis e tês écs e tenttivs (cm vnçs e ecus) e se im
plnt um gestã eetiv e ecz s águs n Pís mst que implementçã
e Singeh pesentm um séie eciêncis, ente els:
• bix cpcie pecinl e estutus gnizcinis cm pe legl
Em entu em vig Lei ., que ispôs sbe gestã e ests
públics p puçã sustentável e estbeleceu, em seu t. º enições cm:
Florestas públicas: ests, ntuis u plnts, lclizs ns ivess
bims bsileis, em bens sb míni Uniã, s Ests, s Municípis,
Distit Feel u s enties ministçã iniet;
Recursos orestais: elements u ccteístics e etemin est,
ptencil u eetivmente gees e puts u seviçs estis;
Produtos orestais: puts meieis e nã meieis ges pel
mnej estl sustentável;
Serviços orestais: tuism e uts ções u beneícis ecentes
mnej e cnsevçã est, nã ccteizs cm puts estis;
Manejo orestal sustentável: ministçã est p btençã e
beneícis ecnômics, sciis e mbientis, espeitnse s mecnisms e
sustentçã ecssistem bjet mnej e cnsiense, cumultiv u
ltentivmente, utilizçã e múltipls espécies meieis, e múltipls
puts e subputs nã meieis, bem cm utilizçã e uts bens
e seviçs e ntuez estl;
Concessão orestal: elegçã nes, eit pel pe cnceente, ieit
e ptic mnej estl sustentável p explçã e puts e seviçs
num unie e mnej, meinte licitçã, à pess juíic, em cnsóci
u nã, que ten às exigêncis espectiv eitl e licitçã e emnste
cpcie p seu esempenh, p su cnt e isc e p pz etemin.
A ppst e um Novo Código Florestal, que em legislçã e ,
cmeçu se tmit n Cngess Ncinl nl s ns (Pjet
e Lei ./). A tmitçã i mc p um pun plêmic ente is
lbbies: ulists (muit tes n legisltiv) e mbientlists (tes pente
piniã públic e n ese intencinl). Uns eivinicvm mi exibilie
n legislçã; uts, mi ig. Depis e se váis iments e emens,
pjet i pv n Câm s Deputs, em , e em segui envi
Sen Feel, ne nvmente i bjet e emens. Já em , Câm
pvu um vesã lte lei, cuj te gu mis s setes ligs
à gpecuái, ms pvcu tes cítics s mbientlists. O text seu
vets Pesiênci Repúblic em pnts e teve e seus tigs ltes.
Pel mens em tês spects tmitçã Novo Código Florestal expõe
s ntgnisms ente s inteesses eenis p ulists e mbientlists:
• euçã, eeni p ulists, s ixs mínims e pesevçã
pevists p Após;
• libeçã p plnti e cets cultus em áes e encst e tp e
Ain que mi pte esses pblems sej bjet e egulções eeis,
n Bsil, su expessã se á n ese s cies e emn ções nm
tivs e scis s peeitus. Ests nem sempe estã peps (em tems
e cbuç nmtiv especíc u e pessl qulic ispnível) p
enent tis ess. O pblem é mis gve ns cies que sem p
cesss e cesciment ppulcinl cele e cujs inestutus ísics e
supte institucinl nã estvm imensins p tl expnsã.
Tês eixs e plítics públics ncinis sã qui estcs cm exempls
e inicitivs gvenmentis e egulçã e pblems ubns, que envlvem
njs institucinis cmplexs, ente ieentes setes ministçã
públic e ieentes níveis e gestã: Esttut s Cies (Lei ./),
Lei e Snement Básic (Lei ./) e Lei s Resíus Sólis (Lei
./, que institui Plític Ncinl e Resíus Sólis).
n nível ubn. O instument mis elevnte p esse enlce é plano diretor,
que é espnsbilie municípi. É bigtói p s municípis cm
ppulçã supei mil hbitntes.
Cm este mc nmtiv, s espnsbilies s municípis qunt
mei mbiente ubn se tnm mis cls e mpls. A elbçã s plns
ietes municipis eve est em cnmie cm váis spects, ente
s quis:
• existênci e pincípis ntees plític ubn;
• tutel e ees mei mbiente, cm equisit gnti unçã
scil ppiee;
• ieit à cie cm esenvlviment em mles sustentáveis;
• eniçã e bjetivs geis e e ções esttégics que gntm seu
plen cumpiment;
• ietizes e ções esttégics p cntle e sclizçã mei mbiente;
• estbeleciment e gestã e áes e pteçã especil; áes e pesevçã
pemnente e esev legl; e unies e cnsevçã;
• isp e um ógã clegi cnsultiv e elibetiv sbe plític e
esenvlviment ubn n municípi;
• estbeleciment e ietizes çmentáis nuis e e piies p
gsts n ecupeçã e pesevçã mbientis;
• exigênci s ppietáis e sl ubn nã eic u nã utiliz
pmçã seu pveitment equ, sb pen e pcelment
u eicçã cmpulsói, impst sbe ppiee peil e teitil
ubn pgessiv n temp e esppiçã cm pgment cm títuls
ívi públic;
• gnti pmçã e uiêncis públics e ebtes cm pticipçã
ppulçã, ssim cm inicitivs ppules e pjets, leis, plns e
pgms e esenvlviment ubn, cm pte pcess e elb
çã, sclizçã e implementçã pels Pees Legisltivs e Executivs; e
• publicie s cuments petinentes, gnti cess e qul
que inteess s mesms e puzi inmções que pemitm seu
cmpnhment.
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p ut l, punmente mls, em su pátic, pel pel plític
institucinl e pels pópis ccteístics ecnmi Pís.
Dente s tes que explicm e ã um sinmi à gvennç mbientl
n Bsil, cbe ssinl:
• esgem ente um ápi ument emn pel gestã mbientl
(pblems e exigêncis s cletivies) e um lent evluçã “et”
e instuments (juíicnmtivs e ecnômics);
• necessie e ecuss humns qulics p pe cescente e
c vez mis cmplex sistem institucinl e gestã mbientl;
• s lcuns e s e inmções sistemátics;
• escntinuie ministtiv e s pessões e lbbies plítics e
ecnômics;
• um in incipiente ecçã p mei e instuments ecnômics
especícs, que vibilizem s ções e gestã mbientl;
• s esstes eclógics e gne mgnitue, que pntm p necessie
e um çã peventiv e cetiv, p pte s gvens, s empess
e s ciãs;
• glblizçã ecnômic e cnsciênci glblie s pblems m
bientis, que gem nvs ms e pessã intencinl pel qulie
mbientl (p pte e gvens, e gnisms multilteis e e ONGs);
• tenênci à escncentçã e escentlizçã s ções gvenmentis;
• te pessã e mviments sciis;
• cescente espl intelectul cmunie cêmic, pticul
mente n que iz espeit ignóstic s impsses eclógics
esenvlvimentism;
• s ess e cncili emns enegétics e impetivs qulie
mbientl;
• s sucessivs cises ecnômics, que tenem eslegitim ecisões mbien
tis “cnsevcinists” que impliquem mis custs s gentes putivs
u iscs nível e empeg; e
• s limitções scis est.
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acordo, , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , agropecuária,
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Acordo de Marraqueche, , , , , , , , , , ,
acordos internacionais, , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , água doce, , , ,
Adam Smith, , , , , , , ,
adaptação, , , , , , , , águas pluviais, , , , , ,
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Addis Abeba, , , , , ,
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África, , , , , , , , , , Alberini & Segerson,
, , , , , , , , , Alemanha, , , , , , , ,
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África do Sul, , , , , , , , , ,
África Sub-Saariana, alertas, , , , , , ,
Agência Internacional de algas, ,
Energia Atômica, , Al Gore,
Agências de Bacia, alimentos, , , , , , , ,
Agenda, , , , , , , , , , , , , , , , ,
altermundismo,
Amartya Sen, Arrhenius,
Amazônia Legal, , , , Arrow, ,
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ambientalismo, , , , , , asbesto,
América Central, Ásia, , , , , ,
América Latina, , , , , , , , ,
, , , , , , Assad & Bursztyn,
amianto, , assentamentos humanos, , , ,
Amoco Cádiz, Assunção Neta & Bursztyn,
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, , , , , Atenas,
Anamma, , , aterros sanitários, ,
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anfíbios, , atmosfera, , , , , , , , ,
animais selvagens, , , , , , , , , , , , ,
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Antártica, , , , , , , , , , , , , ,
antropocentrismo, , , , ,
, , Aubertin & Filoche,
aquáticos, , , , , Aubertin & Vivien, , , ,
aquecimento, , , , , , Austrália, , , , , , ,
, , , , , , , Áustria, , , ,
, , , , , , , , autorização prévia, ,
, , , , , , avaliação de impacto ambiental,
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, , , , , , , Avança Brasil,
ar, , , , , , , , , , ,
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Aragão, , , Bálcãs,
arbitragem, , , Bali, , , , , , ,
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Argel, Barbados,
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, , , Barber & Bartlett,
Aristóteles, Barros, ,
Arnaud, , , , , , , Barrow, , , , , ,
Arnaud, Berger & Pertuis, Barry & Eckersley,
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Clube de Roma, , , , , , , , , , , , ,
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continuidade, , , , , , , , , ,
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Convenção do Clima, , , defeso,
convenção-quadro, , , , degradação, , , , , ,
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Coréia do Sul, , , , , , , , ,
Cornillot, , , , , , , ,
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desarmamento, , , , , , , ,
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Monterrey, , , , ,
Moore, , New Deal, , ,
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moradia, , , Nice,
Morin, nitrogênio, , , ,
Moscou, , , , , , , ,
Mougeot, , , Noordwijk,
movimento ambientalista, Norman & MacDonald,
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mudança do clima, , , , , Nova York, , , , , ,
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Muir, , NOx, , , ,
multa, , , , , ,
596
pagamento por serviços ambientais,
obsolescência programada, , , , , , ,
, , Países Baixos, , ,
, , , países emergentes, , ,
, , , países membros, , , , ,
óleo, , , , , , , , , , , , ,
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Olof Palme, Pampa, ,
Olson, , -Brasil, ,
, , , , , , , , , Pantanal, , , , ,
, , , , , Paquistão,
, , , , , , , parcerias público-privadas, , ,
, , , , , , , , , , Paris, , , , , ,
, , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , ,
, , , , , , , participação, , , , , ,
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opinião pública, , , , , , , , , , , , ,
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Ordenações, , , , , , , , , ,
organismos vivos modicados, , , , , , , , ,
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Organização Marítima , , , , , , ,
Internacional, , pássaros, , , ,
Organização Meteorológica Passet, , , ,
Mundial, , , Paterson,
organizações intergovernamentais, patrimônio genético, , , , ,
, , , , pau-brasil,
Orwell, , Paulet, , , , , , , ,
Oslo, , , , , , Paulo Nogueira Neto,
óxido de nitrogênio, , Pearce, , ,
Oyarzun, , pecuária, , , , , ,
ozônio, , , , , , , , , , , , ,
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ozônio troposférico, , , pegada ecológica, , , ,
peixes, , , , ,
penalidade,
Pacíco, , , , , , , Pequenos Estados Insulares em
padrões de emissão, , , , Desenvolvimento, , , , ,
Pequim, , ,
597
Pereira & May, , , , , , , ,
peruorcarbonos, , , , , , , , ,
Perret, , política e gestão ambiental,
Peru, , , , , , ,
pesca, , , , , , , , , , política scal,
, , , , , , , Política Nacional de
Peters & Hertwich, Biodiversidade, ,
Petit, , , , , , , Polônia, ,
petróleo, , , , , , , , , Polonoroeste, , ,
, , , , , , , , , , poluentes atmosféricos, ,
, , , , , , , , , , ,
, poluição, , , , , , ,
pH, , , , , , , , ,
Philippi Júnior, , , , , , , , ,
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Pierson, , , , , , , ,
Pigou, , , , , , , , , ,
pilhas, , , , , , , , , ,
Pinchot, , , , , , , , ,
Piriapolis, , , , , , , ,
Planaoro, , , poluição atmosférica, , , ,
Planasa, , , , , , , ,
planejamento, , , , , , , , , ,
, , , , , , , , poluição do ar, , , , ,
, , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , poluição industrial, , , ,
Plano de Metas, poluição sonora, , , ,
plantas, , , , , populações indígenas, ,
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Platão, , , , , Porto Alegre, ,
, , Porto Velho, ,
I, , , , Portugal, , ,
, , -, , ,
pobreza, , , , , , , preço hedônico,
, , , , , , PrepCom, , ,
, , , , , , , , preservação, , , , , ,
, , , , , , , , , , , , ,
Polanyi, , , , , , , , , ,
política ambiental, , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , ,
598
princípio da precaução, , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , ,
princípio poluidor-pagador, , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , ,
Princípios do Equador, Protocolo de Cartagena, , ,
Proambiente, , , , , , ,
Proarco, , Protocolo de Kyoto, , , , ,
Probio, , , , , , , ,
Proconve, , , , , ,
Prodeagro, , , , Protocolo de Montreal, , , ,
produtos tossanitários, , , , , , , , ,
produtos químicos, , , , , Protocolo de Nagoya,
, , , , , , , , , , , ,
Proecotur, ,
Programa Nossa Natureza, q
, , qualidade do ar, , , ,
progresso, , , , , , , , , ,
, , , , , , , , Quebec, , ,
, , , , , queimadas, , , , ,
progresso tecnológico, , , , ,
Pronabio, , Quênia, , , , , , ,
Pronar, , Quesnay,
propriedade, , , , , , , questão ambiental, , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , ,
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