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FUNDAMENTOS DE POLÍTICA

E GESTÃO AMBIENTAL
 
Bertha K. Becker
Candido Mendes
Cristovam Buarque
Ignacy Sachs
Jurandir Freire Costa
Ladislau Dowbor
Pierre Salama
Maria Augusta Bursztyn
Marcel Bursztyn

FUNDAMENTOS DE POLÍTICA
E GESTÃO AMBIENTAL
Caminhos para a sustentabilidade
Cpyight © , s utes

Dieits ceis p est eiçã à


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Revisão
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Revisão Técnica
Jsé August Dummn

Editoração Eletrônica
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Capa
Estúi Gmn / Anesn Lel (sbe t e Dn
Zen, ispnível em http://www. ick.cm/phts/n
zen// sb licenç Cetive Cmmns "Atibuiçã")

Figuras 4.3 (p. 165), 5.2 (p. 201), 8.1 (p. 353), 10.1 (p. 403)
Eik Leã

. ÇÃ
      , .

F
Funments e plític e gestã mbientl : s cminhs
 esenvlviment sustentável / Mcel Busztyn, Mi
August Busztyn. – Ri e Jnei : Gmn, .
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Inclui biblig
 
. Desenvlviment sustentável – Bsil. . Plític mbien
tl – Bsil. . Busztyn, Mcel, . . Busztyn, Mi
August.
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Ts s ieits esevs. A epuçã nã utiz


est publicçã, p qulque mei, sej ttl u pcil,
cnstitui vilçã  Lei nº ./.
P nsss  lhs
Len, Alexne e Gbiel
A se intepel p um jnlist sbe
cm  Íni lii cm s pões bi
tânics pós su inepenênci, Gnhi
tei espni cm  seguinte pegunt
(Rmphl, ):
A Inglaterra precisou da metade dos re-
cursos do Planeta para atingir a sua prospe-
ridade; quantos planetas serão necessários
para um país como a Índia?
O es s píses que g buscm
su pspeie é se mnte ns limites e
um só plnet. Qulque esttégi espn
sável eve est cicunscit  nss mun,
e m sustentável.
Sumário

  , , ,   ................... 11


   ...................................................................17
  .................................................................. 27

1.    ................................31


1.1 Utopias ....................................................................................................33
1.2 A mais moderna das utopias ..................................................................35
.. Desenvlviment cm cesciment ecnômic:
 utpi  inustilism ...........................................................................
.. Desenvlviment scil (welfare)
cm utpi scilemct ....................................................................
.. Utpi nelibel ...................................................................................
.. Desenvlviment sustentável cm utpi pósinustil .............
1.3 O conceito de meio ambiente ................................................................ 42
1.4 O difícil entrosamento da economia com a ecologia ...........................45
1.5 Um conceito complexo .......................................................................... 47
1.6 Sustentabilidade fraca versus forte ....................................................... 49
1.7 Limites .....................................................................................................55

2.      – 1:


      ...................... 65
2.1 A dependência da natureza – das origens da humanidade
até a revolução neolítica ........................................................................ 66
2.2 O início do poder sobre a natureza – de 10.000 a.C.
até o m do século  ........................................................................... 66
2.3 A submissão da natureza – do século  ao século  .................... 68
2.4 Do domínio à preservação da natureza – séculos  e  ................ 72
.. A intencinlizçã  ebte ........................................................ 
.. Cneênci s Nções Unis
sbe  Mei Ambiente Humn ................................................................ 
.. O Ecesenvlviment ........................................................................
.. As écs e  e  ...................................................................
.. Reltói Buntln ...........................................................................
3.      – 2:
      ......................... 101
3.1 Rio 92..................................................................................................... 101
.. Declçã  Ri................................................................................ 
.. Agen ..............................................................................................
.. Declçã e Pincípis sbe Flests .........................................
.. CnvençãQu sbe s Munçs Climátics ...................... 
.. Cnvençã sbe Divesie Bilógic –  ................................ 
3.2 Avanços e fracassos .............................................................................. 112
3.3 Rio+5 ......................................................................................................115
3.4 Cúpula do Milênio ................................................................................ 118
3.5 Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+10 ........120
3.7 Rio+20 ...................................................................................................128
3.6 Perspectivas para o século  .............................................................131

4. ,  


   ....................................................... 139
4.1 Regular e regulamentar .......................................................................142
4.2 Políticas públicas .................................................................................. 145
4.3 O interesse público e os bens coletivos ................................................147
4.4 Da proteção social à proteção ambiental ............................................ 150
4.5 Planejamento ........................................................................................ 154
4.6 Governança ........................................................................................... 158
4.7 Entre o ideal e o possível ...................................................................... 161
4.8 Um mar de atributos, valores e critérios .............................................167
.. Atibuts  b gvennç ............................................................ 
.. Atibuts  gvennç mbientl ..................................................
.. Gvennç mbientl piv ..........................................................
4.9 Considerações nais ............................................................................. 178

5.     ............................................. 179


5.1. Política ambiental .................................................................................180
.. Princípio Poluidor-Pagador –  .................................................... 188
.. Pincípi  pevençã ........................................................................
.. Pincípi  Pecuçã –  ............................................................... 
.. Pincípi  pticipçã ................................................................... 
5.2. Gestão ambiental ..................................................................................199
5.3 Tipologia dos instrumentos de política ambiental............................ 205
6.     ............................... 213
6.1 Instrumentos regulamentares ............................................................. 213
6.2 Instrumentos econômicos ................................................................... 222
.. Ectxs ...............................................................................................
.. Sistems e cnsignçã (u e epósitetn) ....................... 
.. Incentivs nnceis ........................................................................ 
.. Txs ministtivs........................................................................ 
.. Licençs negciáveis e emissões .....................................................
.. Pgment p seviçs mbientis ................................................
6.3 Acordos voluntários ............................................................................ 268
6.4 Considerações nais .............................................................................273

7.    .................................................... 277


7.1 Um mundo globalizado........................................................................277
7.2 Fatores de pressão sobre o meio ambiente ......................................... 280
.. O t tecnlógic .............................................................................. 
.. O t ppulcinl .......................................................................... 
.. O t cesciment ecnômic ........................................................
7.3 Comércio global e meio ambiente ...................................................... 302
.. A elclizçã e tivies putivs
segun citéis mbientis ..................................................................... 
.. Inteepenênci n puçã e commodities
(mtéispims e gibusiness) ...............................................................
.. Incement s tivies cmeciis
e e tnspte e mecis ................................................................. 
.. A tnseênci  escg nl e esíus tóxics .....................

8.    ............................ 317


8.1 Regulação transnacional ...................................................................... 319
8.2 Princípios da governança ambiental internacional .......................... 326
.. Pincípi  sbeni ncinl .......................................................
.. Pincípi  ieit  esenvlviment ........................................ 
.. Pincípi  ieit e ppiee .................................................
.. Pincípi  livecméci ..............................................................
.. Pincípi s espnsbilies cmuns, ms ieencis ....... 
8.3 Instituições intergovernamentais ........................................................ 333
8.4 Organizações não governamentais......................................................354
8.5 Uma Organização Mundial do Meio Ambiente?................................358
9.    ................................ 361
9.1 Clima ..................................................................................................... 361
.. Chuvs ácis .......................................................................................
.. Destuiçã  cm e zôni...................................................... 
9.2 Biodiversidade ......................................................................................373
.. Negcições intencinis ............................................................... 
.. Gestã  biivesie n Bsil .................................................. 
9.3 Deserticação ....................................................................................... 391
.. Negcições intencinis................................................................
.. Gestã  eseticçã n Bsil ....................................................
9.4 Resíduos perigosos ...............................................................................397
.. Negcições intencinis ...............................................................
.. Gestã e esíus peigss n Bsil ...........................................

10.      ............................ 403


10.1 Os principais gases de efeito estufa .................................................... 407
10.2 Os principais efeitos da mudança climática ....................................... 411
10.3 Os maiores emissores de gases de efeito estufa ..................................419
10.4 Vulnerabilidade, adaptação e mitigação .............................................423
10.5 Negociações internacionais................................................................. 428
10.6 Mecanismos de mercado ..................................................................... 436
10.7 Críticas e perspectivas pós-Kyoto ....................................................... 447
10.8 O papel do Brasil nas mudanças climáticas globais .......................... 449

11.       


  – 1 ............................................................................ 455
11.1 Políticas pioneiras, a partir dos anos 1930 ..........................................457
.. Cóig e Águs ................................................................................
.. Cóig Flestl .................................................................................
.. Cóig e Cç e Pesc .................................................................... 
.. Lei e Pteçã s Animis ........................................................... 
.. Plític Ncinl e Snement .....................................................
11.2 A institucionalização, a partir dos anos 1970 .................................... 465
11.3 Política Nacional de Meio Ambiente .................................................. 467
.. O Sisnm e  nv institucinlie ...........................................
.. Instuments  ......................................................................
.. Um blnç  ........................................................................ 
11.4 Programas ambientais e de desenvolvimento territorial .................. 484
.. Pln ........................................................................................... 
.. Peg ...........................................................................................
..  I .................................................................................................
..   .............................................................................................. 
.. Pgm Pntnl........................................................................... 
.. Geenciment Cstei ................................................................. 
..  ................................................................................................... 
.. Eucçã mbientl ......................................................................... 
.. Áes Ptegis n Amzôni ....................................................... 
.. Ectuism .......................................................................................
.. Cmbte  incênis estis .......................................................
.. Agen  ncinl ..........................................................................
.. Agens  lcis ............................................................................. 
.. Bls Vee .......................................................................................
11.5 Descentralização das decisões públicas ambientais .......................... 495

12.      


  – 2 ............................................................................ 501
12.1 Avaliação de Impacto Ambiental e Sistema
de Licenciamento Ambiental ............................................................... 501
12.2 Sistema Nacional de Unidades
de Conservação da Natureza –  ....................................................511
12.3 Zoneamento Ecológico-Econômico –  .......................................... 515
12.4 Instrumentos econômicos .................................................................... 518
..  Eclógic ................................................................................... 
.. Cmpensçã nncei e pgment e royalties......................521
12.5 Auditoria e certicação ambiental ......................................................525
12.6 Política Nacional de Recursos Hídricos ..............................................530
12.7 Política Florestal ...................................................................................538
12.8 A questão ambiental urbana ................................................................542
.. Esttut s Cies –  ................................................................
.. Lei e Snement Básic –  ..................................................... 
.. Plític Ncinl e Resíus Sólis –  ............................... 
12.9 Considerações nais ............................................................................ 548

  ................................................................ 551


  ..................................................................... 583
   ................................................................... 605
Lista de quadros

Qu ..: Fts e events mbientis nteies  ................................. 


Qu .: Events e cs mbientis intencinis, e    ...... 
Qu .: Tês cúpuls mbientis em pespectiv. .......................................
Qu .: Cnlgi s pincipis events e cs mbientis
intencinis psteies   ................................................................
Qu .: Tiplgis e instuments e plític mbientl (Síntese) ...... 
Qu .: Reeencil p  çã e txs
sbe emissões e pluentes....................................................................... 
Qu .: Oigem s ecuss s gêncis
e águ  Fnç –  ...........................................................................
Qu .: Reeencil p  çã s txs sbe puts ....................
Qu .: Reeencil p  çã e sistems e cnsignçã ...............
Qu .: Reeencil p  çã e incentivs nnceis ...................
Qu .: Reeencil p  çã e licençs
negciáveis e emissões ..............................................................................
Qu .: Exempls e cs vluntáis ................................................... 
Qu .: As  mies glmeções ubns  mun
(em milhões e hbitntes), ,  e .........................................
Qu .: Ppulçã sustentável munil,
segun ieentes níveis e en ............................................................
Qu .: Ptcls icinis à Cnvençã
sbe Pluiçã Atmséic Tnsnteiç e Lng Distânci ........
Qu .: Pincipis uss e substâncis que estem
 cm e zôni .....................................................................................
Qu .: Cnvençã  Bsilei – Cneênci s Ptes:
síntese s esults .................................................................................
Qu .: CnvençãQu s Nções Unis sbe Munç
Climátic () – Cneêncis s Ptes .....................................
Qu .: Cntibuiçã s tnsptes
ns emissões glbis e CO, segun ieentes mis ....................
Qu .: Pjets bsileis e , em  ........................................... 
Qu .: Instuments e cntexts e plicçã
 vliçã mbientl................................................................................

11
Lista de figuras

Figu .: A utpi  esenvlviment, pimei se ..................................... 


Figu .: A utpi  esenvlviment, se scilemct ......................
Figu .: A utpi  esenvlviment, se nelibel ...................................
Figu .: A utpi  esenvlviment, se pósinustil ........................... 
Figu .: O mel tipé  sustentbilie.................................................... 
Figu .: O Mel  sustentbilie te .................................................... 
Figu .: Esquem Mickey Muse ....................................................................... 
Figu .: Cesciment ppulcinl e cpcie e supte ........................
Figu .: Tês centes cítics  inustilism ........................................... 
Figu .: Relçã ente peg eclógic e  ...............................................
Figu .: Plnejment –  inecil  esej ........................................... 
Figu .: Pcess e Plnejment – esquem simplic........................
Figu .: O cicl vicis  governança viciosa ..............................................165
Figu .: As ses  cicl s plítics públics............................................. 
Figu .: Inteçã  gvennç cm  gestã mbientl .......................... 
Figu .: Eeit  extenlie negtiv ........................................................
Figu .: Cesciment ppulcinl munil, ente  e  ..................
Figu .: Tiplgi e iscs mbientis e meçs sbe ppulções ........ 
Figu .: Ppulçã ubn segun s egiões e esenvlviment
 mun  (em %  ppulçã ttl) ....................................
Figu .: Ppulçã ubn munil (em bilhões e pesss) .....................
Figu .: Os gnhs sciis  pteçã mbientl ........................................
Figu .: Cuv e uznets Ambientl ............................................................
Figu .: Men egçã mbientl cm
melh nível e en pe cpit .............................................................. 
Figu .: Mi egçã mbientl cm
cesciment  en pe cpit ................................................................ 
Figu .: Eeits  supeexplçã  mbiente ntul
ns píses em esenvlviment.................................................................
Figu .: Cesciment  puçã munil –  ...........................
Figu .: O cicl  pjet, segun s pátics  Bnc Munl ............
Figu .: Reuçã  puçã ecl e CFCs –
espnsbilies ieencis ................................................................ 
Figu .: Eeit estu ....................................................................................... 
12
Figu .: Eeit estu ntul (à esque) e icinl (à ieit) ............ 
Figu .: Emissões e  p set e tivie humn......................... 
Figu .: Elevçã  nível  m esultnte  queciment glbl ..... 
Figu .: Emissões e CO pe cpit em  e pjeçã
p  em píses selecins ............................................................ 
Figu .: Os  píses que mis emitem CO ()..................................... 
Figu .: Inices e emissã e CO s  e  Chin –  .......
Figu .: A pticipçã (geg) s mies emisses
e  em ............................................................................................
Figu .: Emissões e CO pe cpit segun
ieentes egiões  Plnet .....................................................................
Figu .: Pticipçã s pjets e  em nment – Bsil,
Méxic, Íni e Chin – em elçã  ttl () ..................... 
Figu .: Emissões e CO segun ctegis e píses,  ...... 
Figu .: Cmpçã s emissões setiis n Bsil ()
cm s emissões muniis (), em COeq. ........................................

13
Lista de boxes

Bx .: Eclgi Pun ......................................................................................


Bx .: O pgm biecnômic e GegescuRegen ...............................
Bx .: Ecnmi eclógic ...................................................................................
Bx .: Peg eclógic ........................................................................................ 
Bx .: Degçã mbientl e clps e sciees ................................... 
Bx . – O Consenso de Washington..................................................................89
Bx . – A tgéi s áes cmunis (e Tragedy of the Commons) ...... 
Bx .: As zões  gestã mbientl............................................................... 
Bx .: Os bjetivs  gestã mbientl ..........................................................
Bx .: Dilems  gestã mbientl ................................................................. 
Bx .: Vlçã mbientl ................................................................................ 
Bx .: Tips e eceits públics .......................................................................
Bx .– Tips e impsts................................................................................... 
Bx .: Cenái (plusível) e um utpi
e esenvlviment sustentável .................................................................
Bx .: O ilem  pisinei .......................................................................... 
Bx .: Ptmes  ppulçã munil..........................................................
Bx .: Lut cnt  livecméci ..................................................................
Bx .: Um mun c vez mis cnsumist .................................................. 
Bx .: Nmencltu e ts intencinis.................................................... 
Bx .: Ptcl e Ngy................................................................................ 
Bx .: A ecnmi  biivesie e s ecssistems
( – e Economics of Ecosystems in Biodiversity) ............................
Bx .: Cnvençã e Bmk........................................................................... 
Bx .: Eeit estu ............................................................................................ 
Bx .: O ucã tin ..................................................................................
Bx .: Emissões e cncentções
e ióxi e cbn equivlente (COeq) ............................................ 
Bx .: Vulnebilieschve ........................................................................ 
Bx .: O sistem cap-and-trade eupeu ........................................................
Bx .: A Cnstituiçã e  – spects mbientis ...................................
Bx .: Pgm Nss Ntuez ....................................................................
Bx .: Avliçã Ambientl Esttégic .........................................................
Bx .: Tx e Súe.......................................................................................... 
14
Lista de definições

mei mbiente...........................................................................................................
sustentbilie te............................................................................................... 
sustentbilie c .............................................................................................. 
cpcie e supte..............................................................................................
esiliênci ...................................................................................................................
egulçã ..................................................................................................................
bem live .................................................................................................................. 
extenlie .......................................................................................................... 
bem cletiv ............................................................................................................
eeie .................................................................................................................. 
plnejment............................................................................................................
gvennç ...............................................................................................................
gvennç ...............................................................................................................
gvenbilie ......................................................................................................
gvennç sucientemente b .......................................................................... 
gvennç vicis ................................................................................................. 
umping ecnômic .............................................................................................. 
umping scil ....................................................................................................... 
umping mbientl ................................................................................................ 
gvennç mbientl............................................................................................ 
gvennç mbientl............................................................................................
plític mbientl ................................................................................................... 
pincípi .................................................................................................................. 
gestã mbientl .................................................................................................... 
melh técnic ispnível ..................................................................................... 
bslescênci pgm ....................................................................................
ececiênci ............................................................................................................
eclgi inustil ..................................................................................................
tnsiçã emgác ...........................................................................................
cmmities ........................................................................................................... 
egime ...................................................................................................................... 
c mbientl multiltel ..............................................................................
gvennç mbientl intencinl ...................................................................
glclizçã .............................................................................................................
15
gvennç mbientl glbl ................................................................................
vntgem cmptiv ...........................................................................................
 ........................................................................................................................ 
pluiçã tmséic tnsnteiç e lng istânci .................................. 
biivesie (biological diversity) ..................................................................... 
esíus sólis .......................................................................................................
peg cbn...................................................................................................... 
vulnebilie ...................................................................................................... 
ptçã ................................................................................................................ 
mitigçã ................................................................................................................ 
cpcie pttiv ............................................................................................
eugis climátics .............................................................................................
vzment e cbn (carbon leakage) ............................................................ 
unie e cnsevçã ........................................................................................ 
lixã ........................................................................................................................

16
Acrônimos e siglas

.C Antes  e cistã


 Auiti Ambientl
 Avliçã Ambientl Esttégic
Abem Assciçã Bsilei e Enties Estuis e Mei Ambiente
 Assciçã Bsilei e Engenhi Snitái
 Assciçã Bsilei e Agicultes Bilógics  Ri e Jnei
 Assciçã Bsilei e Nms Técnics
 Acess e Reptiçã e Beneícis
 Agence Fnçise e l Mitise e l’Énegie – Fnç
 Ac sbe s spects e ieits e ppie
e intelectul elcins  cméci
 Assemblei Gel,  
 Avliçã e Impcts Ambientis
 Sínme  imuneciênci quii
 Agênci Intencinl e Enegi Atômic
 Ae Licensing Scheme – Cingpu
 Agênci Ncinl e Águs
Anmm Assciçã Ncinl e Ogãs Municipis e Mei Ambiente
 Assciçã e Agicultu Ntul e Cmpins e Regiã
 Autie Ncinl Design
 Agênci Ncinl e Enegi Elétic
 Áe e Pteçã Ambientl
 Assciçã s Putes e Agicultu Ntul
 Áe e Pesevçã Pemnente
 Áe e Relevnte Inteesse Eclógic
 Aci Rin Pgm – 
 Pjet e Áes Ptegis n Amzôni
 Aticulçã  SemiÁi
 Áes Suscetíveis à Deseticçã
 Assciçã pel Tibutçã s Tnsções
Finnceis p Aju s Ciãs

17
 Bci  Alt Pgui
 Bnc Intemeicn e Desenvlviment
 Bnc Intencinl p  Recnstuçã e 
Desenvlviment u Bnc Munil
 Bnc Ncinl e Hbitçã
 Bsil, Rússi, Íni e Chin
 Bsil, Rússi, Íni, Chin e Áic  Sul
 Cmitê e Aju  Desenvlviment,  
 Cst Ambientl Rul
 Cmitê e Bci Higác
 Cntibuiçã Clim Enegi – Fnç
 Cnitinl Csh Tnses
 Cmitê e Ciênci e Tecnlgi
 Chicg Climte Exchnge
 Cmissã Cen  Znement Eclógic
Ecnômic  Teitói Ncinl
 Cnvençã sbe Divesie Bilógic
 Cmissã p  Desenvlviment Sustentável
 Tt  Cmunie Eupei  Cvã e Aç
 Cmunie Ecnômic Eupei
 Cix Ecnômic Feel
 Cmpnhi Estul e Snement Básic
 Cmitê sbe Cméci e Mei Ambiente,  
 Cmpnhi e Tecnlgi e Snement Ambientl
 Clucbn, Clucbnet
 Câm Feel e Cmpensçã Ambientl
 Cmpensçã Finncei pel Explçã e Recuss Mineis
 Cmpensçã Finncei pel Utilizçã s Recuss Híics
 Cnselh e Gestã  Ptimôni Genétic
CGFl Cmissã e Gestã e Flests Públics
 CleingHuse Mechnism
Cice Cente  Intentinl Climte n Envinmentl
Resech,  Univesie e Osl
 Cmitê Inteministeil sbe Munç  Clim
 Cmissã Inteministeil e Munç Glbl  Clim

18
Cipm Cmitê e Integçã e Plítics Ambientis
 Cnvençã sbe  Cméci Intencinl e Espécies e
Fun e Fl Selvgens Ameçs e Extinçã
 Cnselh Ncinl e Bissegunç
 Cst Ncinl e Enties Ambientlists
 Cnselh Ncinl e Enegi Nucle
 Cent Ncinl e Inmçã e Tecnlgis Ambientis e Eitçã
 Cmitê Ncinl e Puts Ogânics
CNPq Cnselh Ncinl e Desenvlviment Cientíc e Tecnlógic
 Cnselh Ncinl e Recuss Híics
 Cneênci s Nções Unis sbe Mei Ambiente e Desenvlviment
u Ri 
Ceb Cmpnhi e Desenvlviment e Bcen
Cns Cntibuiçã p  Finnciment  Seguie Scil
Cgeh Cmpnhi e Gestã e Recuss Híics (Ceá)
Cnbi Cmissã Ncinl  Biivesie
Cn Cmissã Ncinl e Flests
Cnm Cnselh Ncinl e Mei Ambiente
Cnmz Cnselh Ncinl  Amzôni Legl
 Cneênci s Ptes
COVs Cmpsts Ogânics Vláteis
 Cmissã e Plítics e Desenvlviment
Sustentável e  Agen  Ncinl
 u CnvençãQu s Nções Unis sbe Munç  Clim

 Cmitê e Revisã  Implementçã  Cnvençã
 CssStte Ai Pllutin Rule – 
 Cnselh Supei  Mei Ambiente
 Câms Técnics
 Cst Técnic Feel
CTNBi Cmissã Técnic Ncinl e Bissegunç
 Cmissã e Vles Mbiliáis
 DiclDienilTicletn
DENERu Deptment Ncinl e Enemis Ruis
 Deptment  Intentinl Develpment
 Deptment Ncinl e Águs e Enegi

19
 Deptment Ncinl e Águs e Enegi Elétic
 Deptment Ncinl e Obs Cnt s Secs
 Deptment e Obs e Snement
 Deptment Ncinl e Puçã Minel
 Resev e Desenvlviment Sustentável
 Desenvlviment Sustentável
 Eucçã Ambientl
 Esttut s Cies
Ecsc Cnselh e Segunç e  Cnselh Ecnômic e Scil
 Estçã Eclógic
 Estu e Impct Ambientl
 Agênci e Pteçã Ambientl s 
 Esquem e Cméci e Emissões  Uniã Eupei
 Ests Unis  Améic
 Ognizçã s Nções Unis p  Alimentçã e  Agicultu
 Funçã Bsilei p  Cnsevçã  Ntuez
 Fun Estul e Águ e Esgt
 Fun e Gnti  Temp e Seviç
 Fun Intencinl e Desenvlviment Agícl
Fln Flest Ncinl
 Fun Mnetái Intencinl
 Fun Ncinl  Mei Ambiente
 Fest Stewship Cuncil
Fung Funçã Alexne e Gusmã
Funi Funçã Ncinl  Íni
Funbi Fun Bsilei p  Biivesie
G Ests Unis, Jpã, Alemnh, Rein Uni, Fnç, Itáli e Cná
G Ests Unis, Jpã, Alemnh, Rein Uni,
Fnç, Itáli, Cná e Rússi
 Gups Assess
 Genel Accunting Oce – 
 Ac Gel sbe Cméci e Seviçs
 Ac Gel sbe Tis e Cméci
 Gses e Eeit Estu
 Glbl Envinmentl Fcility

20
 Glbl Envinmentl Mniting System
 Pespectivs  Mei Ambiente Munil
 Glbl Envinment Outlk
Gec Pgm Ncinl e Geenciment Cstei
Gec Gup e Integçã  Geenciment Cstei
 Glbl Inmtin Resuce Dtbse
 Esttégi Glbl p  Cnsevçã s Plnts
 Gups e Tblh
 Inicitiv Glbl e Txnmi
 Gup e Tblh Inteministeil p 
Implementçã  Ptcl e Mntel
 Deutsche Gesellsch i Technische Zusmmenbeit GmbH
Habitat Cnênci s Nções Unis sbe Assentments Humns
Ibm Institut Bsilei  Mei Ambiente e s Recuss Ntuis Renváveis
 Institut Biinâmic
 Institut Bsilei e Desenvlviment Flestl
 Institut Bsilei e Geg e Esttístic
 Cneênci Intencinl sbe Impcts e Vições Climátics
e Desenvlviment Sustentável em Regiões Semiáis
ICMBi Institut Chic Menes e Cnsevçã  Biivesie
 Impst sbe  Ciculçã e Mecis e Seviçs
 Ínice e Desenvlviment Humn
 Ínice e Desenvlviment Humn Sustentável
 Intentinl Feetin  Ognic Agicultue Mvements
 Inspeti Feel e Obs cnt s Secs
 Inspeti e Obs Cnt s Secs
 Pinel Integvenmentl sbe Munç  Clim
 Institut e Pesquiss e Ecnmi Aplic
 Impst sbe Puts Inustilizs
 Pinel Intencinl sbe Munçs Climátics
 Impst Peil e Teitil Ubn
 Impst sbe  Ppiee e Veícul Autmt
 Impst e Ren
Bvesp Ínice e Sustentbilie Ambientl  Bls e Vles e Sã Pul
 Intentinl Ogniztin  Stniztin

21
 Impst Sbe Seviçs
 Uniã Intencinl p  Cnsevçã  Ntuez
 Institut e Pesquiss Jim Btânic  Ri e Jnei
W eitnstlt ü Wieeuu
 Licenç e Instlçã
 Licenç e Opeçã
 Licenç Pévi
 Lei e Snement Básic
MB Pgm Hmem e Bise
 Ministéi  Hbitçã e  BemEst Scil
 Mec Cmum Eupeu
 Ministéi  Ciênci e Tecnlgi
 Mecnism e Desenvlviment Limp
 Ministéi  Desenvlviment Ubn e Mei Ambiente
 Millenium Ecsystem Assessment
 Ministéi  Hbitçã Ubnism e Mei Ambiente
Minte Ministéi  Intei
 Institut e Tecnlgi e Msschusets
 Ministéi  Mei Ambiente
 Mnument Ntul
 Funçã Mkiti Ok
 Meeting  Pties
 Mei Pvisói
 Tt NteAmeicn e LiveCméci
 Ntinl Envinmentl Plicy Act
 u Ognizçã p  Cpeçã e Desenvlviment Ecnômic

 Ognizçã s Ests Ameicns
 Ógã Estul e Mei Ambiente
 Ognism Geneticmente Mic
 Ognisms intencinis gvenmentis
 Ognizçã Munil  Tblh
 Ognizçã Munil  Cméci
 Ognizçã Mítim Intencinl
 Ognizçã Metelógic Munil

22
 Ognizçã Munil  Súe
 Ognizçã Nã Gvenmentl
 Ognizçã s Nções Unis
 Ognizçã s Nções Unis p  Desenvlviment Inustil
 Ognizçã Munil e Mei Ambiente
 Ógã e Sluçã e Cntvésis,  
OVMs Ognisms Vivs Mics
 Pln e Açã Feel p  Zn Cstei
 Ptencil e Aqueciment Glbl
 Bsil Pgm e Açã Ncinl e Cmbte à Deseticçã
Pn Pques Ncinl
 Pgm Bsilei e Eliminçã  Puçã e  Cnsum
s Substâncis que Destem  Cm e Ozôni
 Pgm Bsilei e Eliminçã e HCFCs
 Fun Ptótip e Cbn
 Pâmets Cuicules Ncinis
 Pjets e Execuçã Descentliz
 Put Inten But
 Pgm e Integçã Scil
 Pln Munil e Açã cnt  Deseticçã
Pln Pln Agpecuái e Flestl e Rnôni
Plnp Pln e Desenvlviment Integ  Bci  Pníb
Plns Pln Ncinl e Snement
 Pesquis Ncinl p Amst e Dmicílis
 Plític Ncinl e Biivesie
 Pln Ncinl e Eliminçã e CFCs
 Pgm Ncinl e Cpcitçã e Gestes Ambientis
 Pln Ncinl e Desenvlviment  Pesc
 Plític Ncinl e Eucçã Ambientl
 Pgm Ncinl e Flests
 Pln Ncinl e Geenciment Cstei
 Plític Ncinl e Mei Ambiente
  Pgm Ncinl  Mei Ambiente – se 
  Pgm Ncinl  Mei Ambiente – se 
 Plític Ncinl sbe Munç  Clim

23
 Plític Ncinl e Recuss Híics
 Plític Ncinl e Resíus Sólis
 u Pgm s Nções Unis p  Desenvlviment

 Pgm s Nções Unis p  Mei Ambiente
u 
Plneste Pgm Integ e Desenvlviment  Neste  Bsil
POPs Pluentes Ogânics Pesistentes
 Pincípi  Pecuçã
 Pln Pluinul
 Pgm Pilt p  Pteçã s Flests Tpicis n Bsil
 Pceis PúblicPivs
 Pincípi PluiPg
 Pie e Pe e Cmp
PepCm Cmitê Peptói
Pevg Sistem e Pevençã Ncinl e Cmbte s Incênis Flestis
Pmbiente Pgm e Desenvlviment Sustentável 
Puçã Fmili Rul  Amzôni
Pc Pgm e Pevençã e Cntle e Queims e
Incênis Flestis n Amzôni Legl
Pcn Pgm e AutCntle
Pcnve Pgm e Cntle  Pluiçã  A p Veículs Autmtes
Peg Pgm Agpecuái e Mt Gss
Pectu Pgm e Desenvlviment  Ectuism n Amzôni Legl
Pnbi Pgm Ncinl e Biivesie
Pn Pgm Ncinl e Cntle e Qulie  A
PNEA Pgm Ncinl e Eucçã Ambientl
Psne Pgm e Absteciment e Águ e Snement p
 Ppulçã e Bix Ren  Zn Ubn
 Pgment p Seviçs Ambientis
 Pincípi UsuáiPg
 Reltói Ambientl Pelimin
 u  Reuções Cetics e Emissões
Rebi Resev Bilógic
 Reltói Especil sbe Cenáis e Emissões
 Reuçã e Emissões p Desmtment e Degçã Flestl

24
Renim Ree Ncinl e Inmçã sbe  Mei Ambiente
Resex Resev Exttivist
 Resev e Fun
 Reginl Geenhuse Gs Inititive
 Reltói e Impct Ambientl
Ri+ Cúpul Munil sbe Desenvlviment Sustentável – Jhnesbug, 
Ri+ Cneênci s Nções Unis sbe Desenvlviment Sustentável
Ri+ Segun Cúpul  Te
 Resev Pticul  Ptimôni Ntul
 Reltói e Qulie  Mei Ambiente
 Reúgi e Vi Silveste
 Esquem e Oenment e Gestã s Águs – Fnç
 Sistem Bsilei e Avliçã e Cnmie
 Ógã Subsiiái e Acnselhment Cientíc, Técnic e Tecnlógic
 Esquem Diet e Oenment e Gestã s Águs – Fnç
SDOs Substâncis que Destem  Cm e Ozôni
 Sttegic Envinmentl Assessment
 Seceti Especil e Mei Ambiente
Semm Seceti Especil e Mei Ambiente  Pesiênci  Repúblic
Sepub Seceti e Plític Ubn
Sel Supeintenênci Estul e Ris e Lgs
 Seviç Especil e Súe Públic
 Seviç Flestl Bsilei
 Sistem Finncei e Snement
 Sistem e Gestã Ambientl
 Pequens Ests Insules em Desenvlviment
Singeh Sistem Ncinl e Geenciment e Recuss Híics
Sinim Sistem Ncinl e Inmções sbe  Mei Ambiente
 Sistem Ncinl e Inmções sbe  Gestã s Resíus Sólis
Sisnm Sistem Ncinl e Mei Ambiente
Snih Sistem Ncinl e Inmções sbe Recuss Híics
 Sistem Ncinl e Inmções sbe Snement
 Sistem Ncinl e Unies e Cnsevçã
 Ac sbe Aplicçã e Meis Snitáis e Fitssnitáis
Suepe Supeintenênci e Desenvlviment  Pesc

25
Suheve Supeintenênci  Bch
 Tibunl e Cnts
 Tx e Cntle e Fisclizçã Ambientl
 Tibunl e Cnts  Uniã
 e Ecnmics  Ecsystems in Biivesity
 Tetment Fequency Inex – Dinmc
 Tx gel sbe s tivies pluentes – Fnç
 Tennessee Vley Authity
 Unie e Cnsevçã
 Uniã Eupei
 Cnvençã s Nções Unis e Cmbte à Deseticçã
Unesc Ognizçã s Nções Unis p  Eucçã  Ciênci e  Cultu
 CnvençãQu s Nções Unis sbe Munç  Clim
 Assemblei Gel s Nções Unis
 Univesie s Nções Unis
 Uniã Intencinl  Pteçã  Ntuez
 Unie e Reuçã e Emissões
 Agênci p  Desenvlviment Intencinl, s 
 Westen Climte Inititive
 Águ, Enegi, Súe, Agicultu e Biivesie
 Wl Resuces Institute
 Fun Munil p  Ntuez
 Znement EclógicEcnômic

26
Nota introdutória

A ventu humn n um  menie é tã ntig qunt  pópi


civilizçã. D míni  g e  invençã   em inte, seguims
um tjetói em que s nsss citivie e hbilies pemitim ntáveis
pgesss. P tás s vnçs estv um instint e sbepuj s limites e
imp  zã  henism sbe s leis ntuis, vális p s emis es
pécies. A euçã  necessie e esç ísic humn mveu  pgess,
ms tmbém biu espç p  expessã e um espíit e minçã e e
egísm:  humnie sbe  ntuez e e lguns humns sbe uts.
N mch s séculs,  cnheciment humn evluiu cnstntemente,
sltn ptmes qun escbets icis  pemitim. Sã exempls
 g,  ,  gicultu,  metlugi,  nvegçã,  pólv,  escit, 
impens, ente uts.
Henism e egísm mchm junts, e tl m que  histói  hu
mnie é tmbém  histói  ntpcentism. A sucessã e escbets,
e invents e e cnheciment s leis  ntuez pemitiu  uptu e, em
cets spects, té  invesã  elçã e eteminçã ente humnie
e ntuez. O mun ntul etemin  clim, s mviments sísmics, 
vulcnism, s més. Ms,  hbilie humn lcnç eits ntáveis, cm
evete cuss e is, cmbte pgs, mestic nimis, emve ests
e té pvc munç n clim. A busc  minçã e lguns humns
p uts levu  esenvlviment e tets que pem estui ts.
De cet m,  humnie peeu  zã:  mpe gms cultuis
e cençs, e  supe  me e mic iclmente  lógic ntul 
mun, el pvc esequilíbis que pem cmpmete  cntinuie 
vi n lng pz. Nesse pcess,  humnie pssu  se exp  iscs,
que vã e cientes gigntescs té mesm à munç  metblism e s
cicls ntuis  plnet Te.
A nçã e sustentbilie pece cm pel à zã e cm inspiçã
p um munç e ums, e ms e elçã cm  ntuez, e m 
lcnç equilíbi ente  busc  bemest n pesente e  espeit às pópis
      

cnições que ssegum  pssibilie e bemest às utus geções.


Plític e gestã mbientl pecem cm vetes necessáis à cnstuçã
 bse institucinl e s mecnisms e egulçã s pátics humns,
n busc  zã pei e  inclusã  habitat (oikos) n lógic (logia) e
gnizçã (nomia)  pgess humn.
D geg, oikos+logia e oikos+nomia ns emetem  us isciplins que
estã n c  pesente b: eclgi e ecnmi. Plítics públics, iei
t mbientl, scilgi  esenvlviment, histói, geg ecnômic,
geplític, elções intencinis, ciêncis ntuis e engenhi mbientl
cntibuem p  cáte inteisciplin  b.

*****

Se sse pecis esclhe pens us plvs p explic  su igem, 
su tjetói e  su elbçã, ests seim: encnt e pemnênci. Um pi
mei e pimil encnt i  s utes, que geu um lng e sustentável
pcei e vi e eixu uts mvilhss: Len, Alexne e Gbiel.
O segun encnt i  e  nies, visões e mun e hizntes
pssinis. As mções em ivess, n igem: um,  engenhi m
bientl; e  ut s ciêncis sciis. O encnt se eu em tn  esnte
tem que, n iníci s ns , intigv e seuzi um pcel  mun
cêmic:  questã mbientl. A lng e écs, s úvis, s inteesses
e s cmpetêncis se entecuzm e se integm.
O tecei encnt, que se eete n cnteú  pesente b, é  s
isciplins. Nã é pssível tt e pblems tã cmplexs, que envlvem 
m cm se á  encnt s pesss cm  mun ntul, sem ece
 um miíe e cnheciments, esenvlvis e cics em ieentes
cmps isciplines e em sbees cistlizs n cultu.
A pemnênci se eee  cáte s encnts: s utes,  elçã
ente s pesss e  ntuez, e  busc nã gmátic e cnheciments e
sluções, lnge  gânci s ómuls pécncebis e  hemetism
e isciplins isls e utcents. Pemnênci é tmbém um m e
eni sustentbilie, sem que sej cnuni cm imutbilie. Encnt
e pemnênci sã ingeientes  m, que p su vez é ingeiente  vi.
Esse liv é ut tmbém e uts encnts: cm nsss mestes e cle
gs n cemi, ns gnisms gvenmentis e nã gvenmentis, e cm
nsss(s) luns(s), pinciplmente queles(s) que ientms em mests
e uts.
A iei e esceve esse liv esteve ltente p lguns ns. A pátic cente,
  

em cuss sbe gestã mbientl, plítics públics, sciecnmi  mei


mbiente, vliçã e impcts mbientis, ente uts, evelu  imptânci
e puzims um b e eeênci. A puçã cêmic munil sbe
c um s tems qui tts é gne e nã cess e cesce. Ms, em gel,
c ssunt tene  se bjet e bs especícs. O es i, ptnt,
sintetiz, geg e tze nvs elements  ebte e à peggi  plític
e gestã mbientl, ten cm pn e un  esenvlviment sustentável,
num mun em ápi mutçã, cm nteis c vez mis tênues e ess
c vez mis cmplexs.
Optms,  lng  text, p  s céits  utes que ttvm
mesm s tems que sã e em gel. Cnsiems que s seus esçs
m e sã cuciis p  te e explic  nss elie, esctin s
nsss gilies e esven s nsss cetezs e incetezs. Muits bs
sã cits e espems que s(s) leites(s) esutem s pists, que pem
lev às sus pópis escbets.
Nã teíms cheg té qui sem  vlis clbçã e mestes, mi
gs (cmpnheis e vigem), e luns e clbes. Cm lguns, pens
penems; cm uts, puems ptilh s nsss úvis e cnvicções; e
cm uts mis, penems junts. A ts eles gecems imensmente.
Sei impssível list ts(s), ms egistms que sã, e cet m, c
utes, emb nã sejm cespnsáveis pels lhs.
Devems especil tibut e ecnheciment s que publicm cnsc,
em cuti, livs e tigs ( b s cit em pusã), s que jum n
cnecçã s cpítuls, tin úvis, ppn elements  seem gegs
e cigin lhs. As que lem s mnuscits e evitm que expusésse
ms es u incêssems em impecisões, um geciment especil. Jsé
August Dummn i um evis impecável (e implcável), e m e e
cnteú, e ts s cpítuls. Tees Lúci Muicy e Abeu ns juu 
lpi s cpítuls  e . Sul Rigues Filh eviu  cpítul  e sugeiu
imptntes inseções. Ig Fez  Fnsec, Helin áti Cmps, Jseph
Weiss e Jsé Au Mt cntibuím cm etlhes e jum  esclece
úvis. Se in pssm lhs,  culp é inteimente nss.
Finlmente, expessms que  nss pstu ente à questã mbientl nã
é  mesm  s pessimists, que pessentem um ctclism mbientl, nem
 s cétics, que peeem escnsie u neg  pblem. Entenems,
cm Eckesley (: ) que “… que queim u nã, s que se pecupm
cm  estuiçã mbientl evem cnsie  cntext institucinl existente
e, sempe que pssível, busc ‘ecnstui  bc enqunt  mesm nveg’”.
O nss es é  e busc cnset  nve Te enqunt el segue  seu
      

cus ntul. É impssível p p cnset e nã á p escnsie


s iscs. Espems est cntibuin p esse pcess.
 1
Desenvolvimento e sustentabilidade

É iícil lcliz n histói um cus que tenh quii tmnh cnvegênci
e em tã puc temp cm  Desenvlviment Sustentável – . A lng s
séculs, eligiões nscem e se teitilizm, utins plítics sugim e
m ts ns mis vis cntexts, pincípis étics e mis evluím
e se cnsgm, lentmente. Dieits humns, emcci e sbeni sã
exempls e unments civiliztóis univeslmente ecnhecis, emb
heegenemente issemins e ts.
Sugi e lets que tinhm cm bse cientes e impsses mbientis,
 ppst e se impimi um cáte sustentável à busc  esenvlviment
ecnômic (e scil) i lnç n cepúscul  sécul . A cb e pucs
ns, n entnt, já gnh sliez cientíc e legitimie plític. Ente 
çã  cnceit, num cument s Nções Unis, em  (Relatório
Brundtland) e  su cnsgçã, n Ri , puc temp tnsceu (ve
cpítul ). N míi, n cemi, ns tivies putivs, ns epesentções
cptivs, n piniã públic em gel,  iei e sustentbilie se tnu
pesenç cnstnte.
Os eexs ns estutus e gven e n plític em gel tmbém m
ntáveis. Nã há cnit  cg plític que nã se ientique mlmente
cm  necessái sustentbilie  esenvlviment. Nã há entie cptiv
que nte  vssl esã  piniã públic qunt  impetiv e
pátics – u pel mens e um imgem – ecologicamente corretas. Ess mçã
se plic, inclusive,  tes e epesentções cletivs cujs cmptments
eetivs sã ntgônics s pincípis  sustentbilie. Declse vável
à sustentbilie nã que ize necessimente gi em cnmie cm 
iscus!
Mesm n âmbit s ieis e pmçã  pgess  ecnmi – e
sbems que há, n histói s últims séculs, um inquietnte celçã
ente cesciment ecnômic e egçã  mei mbiente –  pecupçã
      

mbientl está pesente. Estus que pntm  necessie e pteçã  nss


plnet evcm tições e eligiões, cm unment étic e místic  vi.
Um pegunt inquietnte emege qui: se ts estã  v, entã quem
está cnt?
É justmente  espeit  esclment ente iscus e pátic que lgums
cnsieções meecem se levnts.
Pimeimente, é pecis c cl que, em gel, iscuss sã expessões
que se ã em nível ml. Simples mniestções iscusivs nã ssegum
cmpmetiment eetiv cm ções. Ns sciees ntigs – e mesm hje,
em cmunies ne pevlecem s tições –  cmptment e c um
é egul pel cletivie. Nã sã necessimente s leis que cnicinm
s cnuts. É, sbetu,  ml  gup e s sus cençs que ssegum
s cmptments e zem cm que c um tenh um cnut cnizente
cm  expecttiv  cletivie.
N mun men,  ml  gup e s tições sã mens eteminntes
que  lei. Vivems em sciees nmtizs. Tu  que nã pems ze
eve est escit e se plic  ts. A cntiçã é que qunt mis men
 sciee, mis pimente se micm s sus pátics e  su elie,
e m que s nms evem se sempe tulizs. E tl tulizçã, em
gel, só ce a posteriori, epis que eeits inesejáveis se mniestm.
O isc mi  sciee n qul pevlece  lei é que s cnuts iniviuis
sã suscetíveis  is tips e esvis: um incessnte e citiv cpcie e
se evi s nms cletivs e um enúnci s inivíus  beece  sus
pópis nms u pincípis. N mun  contrato social ( céit  cnceit
qui é p  pópi Russeu), elegms  pe e egulçã  Est e 
mesm temp tentms ns evi, cm se  egulçã cletiv só sse legítim
se plic “s uts”.
Em segun lug – e nã mens imptnte –  enteniment  “questã
mbientl” é in um bjet em cnstuçã. Os seus eeits sã peceptíveis,
cm  pecupnte inciênci e situções climátics típics,  escssement
e enegis nã enváveis,  cescente vlume e lix inustil e méstic e
lng e mesm e innit cicl e ecmpsiçã,  cescente cust  cess à
águ ptável,  pe  biivesie, e tnts uts. Pecebems clmente
s pblems mbientis que etm nss i  i e tems um cescente
cpcie cientíc e nteve tenêncis e, p vezes,  cpcie tecnlógic
e evit impsses e tgéis. Ms in há cntvésis cientícs em tems
tã elevntes qunt  munç climátic. A cmunie cientíc iscute se
 eeit estu – cujs mzels sã clmente sentis p nós – esult pens
s emissões e gses ges pels tivies humns, u se é evi  gnes
   

cicls ntuis n âmbit  bigeísic u mesm  inâmic stísic.


A vee é que, enqunt iss, nã chegms à tã ppl munç e
pigms tecnlógics.
O pcess e lteçã e ums é lent, p emn munç e pátics
cnslis ecnômic e cultulmente. Demn temp, cnvenciment e
gups e inteesse, cnmçã cientíc e supsições. E emn, sbetu,
ptçã s mecnisms e egulçã:  étic, que ege c inivíu; 
ientçã segui pel pesquis cientíc e tecnlógic e pel invçã; s
nms que cnicinm nsss cnuts n sciee.
O cnceit e Desenvlviment Sustentável in está à mecê e
mbiguies e incetezs. Ms é um vet imptnte p se entene e
enent s pblems tuis  humnie. Um s seus elements cuciis
é, sem úvi,  esç e pmve um entsment  lh ecnômic
(e às vezes té scil) cm  imensã mbientl. Esse i um ntável slt
qulittiv, que biu espç p um bgem inteisciplin e e lng
pz  busc  bemest mteil.
Vms tent entene,  segui, pque mesm queles que vivem em
issnânci cl cm s pincípis  sustentbilie nã usm se p 
cnceit.
O pnt e pti é  cnsttçã e que  iei e sustentbilie i
bsvi cm um nçã que pepss s ivess eses  sciee e
ssume um cáte quasimístic e utpi, e est esej. P tnt, cbe
qui pesent um beve pecus sbe  evluçã  visã e utpi, p
entã busc plels cm  .

1.1 
O que sei  humnie se nã huvesse, sempe,  snh e um mun
melh, um mun iel?
O imginái e um sciee iel é quse tã ntig qunt  civilizçã.
Dese nsss pimóis, eligiões, cençs e mits pntvm p luges
iílics, cm  Jim  Éen (pís imtliz ns escits eligiss,
cm  Bíbli) e Shngilá (cçã liteái e Jmes Hiltn, em , imtliz
p Hllyw n clássic Lost Horizon). Sempe ceitms n pssibilie
u existênci e um lug e pz e elicie. Em lguns mments, esse lug
se pesentv cm  imgem vitul, metísic, e um pvi intingível
pels vivs. Em uts, tmu m e teve cnteú, em ppsts elbs.
Há cec e cinc séculs, ms Me () cunhu  plv Utopia
(nenhum lug) p esceve  sciee e um ilh que tei si escbet
p um minhei  esqu e Améic Vespúci. A su esciçã  te
      

iel cnstitui  escp  estói. Cntimente à su iz etimlógic, Utopia


é um lug. Ali nã há ppiee piv, ts tblhm, ms sem exges.
Os mes e Utopia tblhm p tês hs pel mnhã e p tês hs à
te, cm um intevl e us hs. Os empegs nã epenem  gêne
nem  cpcitçã ntei s pesss. Ts em Utopia vestem um mesm
up lis. Os mes ults e Utopia nã usm jis. Os metis peciss
e s jis sã cnsies cm binques p cinçs. Em Utopia, ts sã
pcícs e vituss. A b e Me é um cític à sciee que emegiu cm
 Rensciment eupeu.
Cm Me, is uts utes  peí  pósRensciment escevem
bs mcntes sbe sciees ieis: Fncis Bcn (A Nova Atlantis – )
e Tmms Cmpnell (A Cidade do Sol – ).
N segun mete  sécul , Jhn Stut Mill cunh  plv distopia,
em psiçã à utpi eliz e Me. Inuenci pel situçã ge pel
evluçã inustil,  istpi e um mun e pbez, pessã, gue,
vilênci, me e egçã  mbiente.
Me e Stut Mill sã epesentntes e um gne gm e tblhs n
litetu, n plític, ns tes, n ls e ns ciêncis, que tivem cm
c  iei e um mun iel, u  visã e um sciee tenebs.
Emb u-topia e dis-topia tenhm  mesm senti etimlógic,  icl
geg topos = lug, u e dis signicn não,  us e tis expessões é ntgônic:
n pimei cs, tems um snh, e n segun, um pesel.
Ms s ielizções nã pem est limits  mun pósRensciment.
Já Pltã, is mil ns ntes e Me, tçv  pe l e um sciee
ieliz, em cntste cm  elie que pecebi  seu e.
Nãluges zem pte  mun el, cm cenç, inspiçã s tes
plástics, músic, litetu, eths scil. O Paraíso i pint p muits tists,
cm Michelngel; Jhn Lennn imtlizu um lug iel em Imagine;
Jnthn Swi cnuziu Gulliver p um vigem  um te  mesm temp
utópic e istópic; le Cbusie plneju  Ville Radieuse, um cie ne 
cncepçã  espç ísic levi à igule; Fuie ielizu  falanstério,
cmunie intencinl escentliz, ne c um tblhi cnme s
sus pixões e vcções; Mx e Engels lnçm  Manifesto Comunista, cm 
ppst e um nv em plític; Huxley visulizu um Admirável Mundo
Novo; Fitz Lng pesent um cçã tecnlógic  cie  utu, n lme
Metrópole;  len  Eldorado tiu Oelln  um vigem  Equ té
 z  i Amzns, sem, n entnt, encnt  cie e u; Owell
nu, em 1984, um sciee imginái ne ts em cntls p
um máquin que li té pensments.
   

Um liçã pe se ti  estu s ivess mulções e utpis
e istpis: ts sã  ut e um mment,  mteilizçã e um esej
cnsciente u incnsciente, um b e timism qunt  um utu melh
u e pessimism plític u místic.
É nesse qu que se insceve  ebte sbe esenvlviment sustentável.
Após  clps u  cise s utpis  sécul vinte (scilism, slvcinism
cientíc, welfare state, cnsumism, esenvlvimentism),  mun nã
encntu  pz nem eslveu s necessies básics,  ciênci nã slucinu
ts s pblems (e té ciu uts),  mun ntul se egu. A utpi
 ecesenvlviment pece n Reltói Buntln, e , que lnç 
iei e desenvolvimento sustentável pesceven um séie e meis que
evem se tms pels píses, ente els:
• limitçã  cesciment ppulcinl;
• gnti e ispnibilie e e cess s ecuss básics (águ, liments,
enegi) n lng pz;
• pesevçã  biivesie e s ecssistems;
• iminuiçã  cnsum e enegi e esenvlviment e tecnlgis cm
bse n us e ntes enegétics enváveis;
• ument  puçã inustil ns píses nãinustilizs cm bse
em tecnlgis eclgicmente pts;
• cntle  ubnizçã esen e integçã ente cmp e cies
menes;
• teniment s necessies básics (súe, eucçã, mi).

Nesse senti,  cument se pesent cm um pjet e utu p


 humnie, linhnse junt  um séie e inicitivs e mulçã e
ielizções scietis.
O , cm utpi p  sécul , tz um nvie bem cl em
elçã s pjets e utpi nteies:  impetiv  imensã mbientl
cm tibut inissciável  “busc e elicie”. A sustentbilie está
em sintni cm  pincípi  peenie  vi, cm  pemnênci s
cnições e vi, cm  cmpmiss em elçã às utus geções.

1.2     


Cm  grande transformação, ci  pti  sécul  (mteiliz n
ese ecnômic pel evluçã inustil), s visões e expecttivs e utpis
ssumem um sinmi pgmátic, teen e mteil. N lug e um mun
melh imginái, sbentul, metísic, suge  ielizçã e um utpi
      

aqui e agora. O progresso e  espíit cpitlist, mniests n cpcie e


se puzi e luc c vez mis, se sbepõem às ielizções iílics e s
ciees ugis e tens, que mcm s mulções e utpis té entã.
Se há um plv que expess  visã e utpi, e um mun esejável,
que suge e evlui cm  evluçã inustil, ess plv é desenvolvimento.
A busc em icináis mst que  vcábul esenvlviment é ntig e
vem  ltim. Seu signic está ssci à iei e evluçã (p exempl,
esenvlve um cicíni). A pti  mete  sécul , justmente
n lvece  inustilism, gnh is tibuts: pss  se ssci 
negócis e situ num teitói etemin.
Dese entã, é pssível estbelece ses, que ccteizm  evluçã esse
vcábul, que se tn um cnceit. A lng e quse tês séculs,  utpi
inustil i mc p sucessivs eenições  visã e esenvlviment,
cmeçn cm  vlizçã s tibuts estitmente ecnômics, p epis
geg tmbém s spects humns e, nlmente, mbientis.
O tem esenvlviment é um mc te  segun mete  sécul .
Cm  m  Segun Gue Munil, em , suge um imptnte sistem
e elções intencinis, em váis eses:  Ognizçã s Nções Unis
– ,  Bnc Munil (que tem  plv esenvlviment em su enmin
çã) e gêncis eginis, cm  Bnc Intemeicn e Desenvlviment
– . Cm  ms iscus  pesiente ntemeicn Hy Tumn, e
,  cnceit quie tmbém um cntçã geplític. A ppst e ju
(ecnômic e milit) à Géci e à Tuqui – píses que enentvm te cise
ecnômic – inugu um e em que esenvlviment pss  se element
mcnte ns elções intencinis:  pi queles píses, s  visvm
 evit que císsem sb  inuênci  Uniã Sviétic, num mment em que
 Gue Fi pens nsci.

1.2.1 Desenvolvimento como crescimento econômico: a utopia do


industrialismo
N bj s icis munçs que cim n Inglte em se inicil e
inustilizçã, um mbilizçã ntável teve lug ente penses, n senti

 N senti pesent p Webe ().


 Inustilism é enteni qui cm  m e gnizçã  sciee inustil. Em gel, se
cnune cm cpitlism u cpitlism inustil, ms, sb  ótic  instumentlizçã cientíc 
ntuez,  expeiênci inustil s píses que seguim  vi scilist n sécul  teve ccteístics
semelhntes (Bthl, ).
 Bnc Intencinl p  Recnstuçã e  Desenvlviment –  (em inglês: International Bank for
Reconstruction and Development).
   

e pve bses e unments àquele pcess. Fi  beç  ecnmi clássic,


que instumentlizu  cinlie putiv que li se iniciv.
Cm em ts s ms e puçã,  inustilism tmbém eúne e
entelç tês elements básics: s ecuss ntuis (N), bjet e ppiçã
e, n cs, e gegçã e vl;  tblh (L), necessái à tnsmçã s
ecuss ntuis; e  cpitl (), enteni em seu senti mpl, envlven
ese máquins, equipments, instlções ísics, cnheciments, té meis
nnceis. A cmbinçã N+L+ esult n puçã e bens (e tmbém
seviçs) ecnômics u vles e us.
A utin libel, que sevi e eeênci à ecnmi clássic tinh cm
pâmet  pincípi segun  qul s forças de mercado egulim s
elções ente s tês elements  bse putiv. Ain ssim, i pecis
te çã esttl, p esm s mecnisms que vecim s egs e
uncinment  ecnmi  velh sistem eul, qun  nbez pái
esutv e pivilégis.
O libelism ecnômic i, nesse senti, pxlmente, intevencinist.
O gven ciu egs p elimit s espçs teitiis, e m  ptege
su ecnmi, seu mec, su me. Fm estbelecis mecnisms p
ssegu ieits e ppiee e gntis s etentes e cnheciments
(ptentes). Sb  ótic s ecuss ntuis – N,  utin libel seviu p
cilit  ppiçã piv s tes putivs e s jzis. Pel l 
tblh,  esmntelment s eus e  cecment s tes libeu mã
eb p tblh ns inústis, em egime e ssliment.
Em seus pimóis,   pevleceu sbe s emis imensões  bse
putiv, cnme  gu ..

 1.1: A utopia do desenvolvimento, primeira fase

 Sbe  evluçã  ppel  Est, p mei e plítics públics, n pteçã  cpitl,  sciee
e  mbiente, ve cpítul .
      

1.2.2 Desenvolvimento social (welfare) como utopia social-democrata


Tubulêncis sciis ecentes s pecáis cnições e vi s tblh
es s inústis n Eup, n sécul , sevim e let s plítics
e intelectuis, n senti e incp  ese scil cm tibut  se vl
iz n cmbinçã s elements que estã n bse  puçã. O iel e
esenvlviment cm lg estitmente ssci  cesciment, cm bse
em , ssume  cnguçã que vliz  ese sóciecnômic.
A pti s ems sciis pmvis n Alemnh unic, sb 
gven e Bismck, t um míli e plítics sciis pss  se implnt,
em ivess píses: peviênci scil, univeslizçã  eucçã, ems
gáis, extensã s ieits e suági às mulhees, segu esempeg.
Est i  mc  emegênci e expnsã  utin scilemct n
Eup, que quie ientie pópi ns , pós  cise e , cm
 çã  plític  New Deal, e Rsevelt, que teve cm inspiçã 
ómul keynesin.
A pti í, esenvlviment se tn um expessã inissciável e bem
est, e emcci,  ppel  Est n euçã s iscs e incetezs (tnt
sciis cm ecnômics). A gu . mst e m esquemátic  ticulçã
s tês eses  puçã, n se scilemct, cm estque   e  L.

 1.2: A utopia do desenvolvimento, fase social-democrata

1.2.3 Utopia neoliberal


Impsses ecnômics n mun  scilemcci (cises, ívis públics,
enceciment s mtéispims, chques  petóle, esempeg, ecessã)
pemitim  sugiment e  isseminçã  ielgi nelibel. A cntái
 lógic keynesin, ne  Est tem ppel centl n egulçã s esjus
tes,  nv cente pegv  cmbinçã e esesttizçã (euçã  ppel
   

empeene  Est) cm esegulmentçã (mens estições  live


jg s çs e mec).
Nest se, que mcu  últim qut  sécul , empess públics
m pivtizs, empegs públics m elimins, cnquists tblhists
m euzis. Live e limitções esttis e beneci pel euçã  ese
públic,   encnt espç e expnsã.
Pxlmente,  ese N, que estive bscueci enqunt bjet e
pteçã ese s pimóis  evluçã inustil, gnh elevânci nest
se e escnstuçã  cbuç e egulmentções públics. O mment
e e lets sbe impsses mbientis e e um cescente mbilizçã scil e
plític em tn e tems ligs  esgtment s ntes e mtéispims,
 ument  geçã e esíus, s impsses enegétics, à egçã 
qulie e vi em mbientes ubns,  ecênci e cientes eclógics,
 esmtment cescente, ente uts pblems.
É justmente qun s estutus esttis pssm p um ntável
enxugment, que  imensã mbientl s plítics públics se eníz n
teci institucinl  Est. A se nelibel cincie cm  scençã 
pteçã  mbiente, n âmbit gel s espnsbilies gvenmentis. O
Est eleg  um segun pln  imensã L, ms vliz N e, p se eti
cm gente putiv iet e cm egulment, tmbém ppulsin ,
cnme  esquem  gu ..

 1.3: A utopia do desenvolvimento, fase neoliberal

1.2.4 Desenvolvimento sustentável como utopia pós-industrial


O nelibelism nã i ppimente um se e cnstuçã e um mel
e sciee, ms sim e escnstuçã e um pã ntei ( sciee e
bemest, u welfare state). Ptnt, pss cet peí, e cumpi  seu
ppel esestutunte, um nv se lg se cngui.
      

A vi  milêni eetiu ts mcntes. O clps  vi scilist,


 m  gue i,  miável isseminçã s meis e cmunicçã e
inmçã (Intenet, ees sciis, teleni móvel),  essugênci  teism
cm mei e expessã plític,  eeniçã  cenái s çs ecnômics
glbis (píses emegentes, cnsliçã  blc eupeu e  milge ecnômic
chinês), sã lguns ts que ccteizm e sevem e pn e un p 
enteniment  nv peí históic.
Plelmente,  eviênci e impsses mbientis que se mniestm
em t  mun (munçs climátics, egçã s cens, pe e
ivesie bilógic, tnspte e esíus peigss, cientes nuclees,
vzments e óle, pluiçã ubn, cntminçã s cuss ´águ) gnhu
enme imptânci cm element e mbilizçã plític e e mçã e
piniã públic. Alguns cânnes  utin plític que se cistlizu  lng
 sécul  pssm  se questins:
• té ne vi  sbeni e um pís em seu ieit e us seu pópi
teitói, se esse us pvc egçã que cmpmete  qulie e
vi lém e sus nteis?
• té ne vi  ieit e ppiee, se  uiçã e tl ieit ge ns
à cletivie?
• té que pnt  incpçã e nvs tecnlgis s pcesss puti
vs pe se  sem  bsevânci e vlições pévis e seus pssíveis
impcts negtivs?
•  cesciment ecnômic eve beece  limites?
• cm mensu  elçã ente puçã e iquezs mteiis n cut
pz e s cnições e epuzi  mesm cminh n utu?
• cm ptilh espnsbilies pel egçã mbientl ente tes
que tivem cnições esiguis e esute s ecuss ntuis?
• quis s limites s gvens ncinis, se lguns pblems emnm
um gestã tnsncinl?

Esss sã pens lgums pegunts legs  sécul .


N pnm ecnômic gel,  velh ivisã intencinl  tblh
n qul lguns píses tinhm  unçã e putes e mnutus e uts 
e pvees e mtéispims, já nã seve mis p explic  mun. N
sécul , nvs píses se pesentm cm ptêncis inustiis e  puçã
e cnheciment e tecnlgis se tn um ieencil c vez mi. A utpi
inustil eix e se  gne ttiv s sciees uentes, que emnm
c vez mis qulie e vi e mbiente suável. O equilíbi n hiequi
   

e elevânci s tês eses  pcess putiv (, L e N) se impõe cm um
máxim e unment  nv pjet e utpi:  sustentbilie (gu .).

 1.4: A utopia do desenvolvimento, fase pós-industrial

N lug e pens esenvlviment, n senti estitmentente ecnômic


u mesm cm tibuts sciis, g  mte é esenvlviment sustentável.
N lug e pens gvens, cm espnsáveis pels ecisões plítics, g
 em é gvennç, em que  pe públic ptilh espçs e pe cm
instâncis  sciee civil. N lug  putivism e cut pz, um
pecupçã cm  ubilie s pcesss putivs. N lug e um
ecnmi que se ppi s ecuss ntuis e m petói, suge
 nçã e ecnmi vee. Ess é  bse  nv utpi, n qul s tês
elements que sevem e bse à puçã e iquezs (, N e L) integem e
m hmônic, sem um pevleç sbe s emis. Ms iss nã que ize
que  vi estej pviment.
Cm it mis cim,  cnceit e  in é um bjet em cnstuçã e,
nl e cnts, utpis sã nãluges, pens eeêncis  ient pjets
scietis. Evientemente, tl visã é muit mis plusível em sciees pós
inustiis, ne  bse ecnômic ncinl é c vez mens epenente 
puçã e bens mteiis e mis vlt s seviçs e  produção imaterial
(Gz, ). O es mi nã é  e ci ilhs e sustentbilie, ms
sim  e cnstui s bses p um gestã sustentável  Plnet. D cntái,
hveá espç p “vzments”, u sej, um pís mbientlmente “limp”

 Gz qulic e ecnmi imteil s tivies mis bses n cnheciment  que n mnutu,
mis ns seviçs  que n inústi. A mtéi cinzent, cnheciments cumus p tblhes,
ssim cm  imgem  mc e empess, que tmm puts esejáveis u simbólics, tu iss
epesent hje um cnteú c vez mis pesente n vl s bens e seviçs. P ts s bjets se
escne  tblh intelectul, que epesent pe.
      

pe cnsumi  ut  egçã mbientl em uts luges (esse pnt


é expl n cpítul ).
Ts s utpis que nteceem  inustilism em visões mântics,
ielizções e um mun intingível:  pís, ms mulções eligiss, u
ilhs imgináis, ns bs liteáis. Cbe, entã, um questã: seá   mis
um ente tnts utpis cncebis p c n imginái u  se estit
 um em? Esse mesm tip e pegunt plizu ebtes intelectuis e
plítics ns pimóis  ntig Uniã Sviétic. Anl, sei  scilism
viável num só pís? Ou só se cncetizi cm su univeslizçã?
A questã g é: é pssível   num só lcl, ent e um elie
munil ves? A espst é nã. As utpis inustillibel, scilemct
e nelibel em plusíveis em escl ncinl. As imensões ecnômic e
scil pemitem ómuls utcents n bemest e gups u píses. Ms
 cnsieçã  ese mbientl emn necessimente que se cnsiee
 escl glbl. Anl, estms ts n mesm bc.

1.3     

Definição · Em termos amplos, o meio ambiente inclui e transcende os elementos


do mundo natural, como a fauna, a flora, a atmosfera, o solo e os recursos hídricos.
Engloba, também, as relações entre as pessoas e o meio onde vivem. Portanto, tratar
a questão ambiental demanda conhecimentos sobre os meios físico e biótico e a
dimensão socioeconômica e cultural, tudo isso circunscrito a um dado contexto
político-institucional, onde aqueles aspectos interagem.

Tt  sustentbilie é li ietmente cm  mei mbiente.


Ain que muits vezes  expessã esenvlviment sustentável sej us
quse cm sinônim e tt  questã mbientl, n senti estitmente
eclógic, s is cnceits sã cmplementes e utônms. O  emete à
cnsieçã e pcesss plíticinstitucinis, ecisões putivs, puçã
e cnheciments, invçã tecnlógic, ms e elçã cm  ntuez,
esttégis e lng pz, ente uts spects. P ut l,  nçã e
mei mbiente, vi muit lém  visã eclógic  ntuez.
É pssível esb  cnceit e mei mbiente em tês enques (eys
apud Lue, ). O pimei, bjetiv e bicêntic, entene  mei mbiente
cm um cnjunt e bjets ntuis em inteçã (espécies, meis, ecssistems)
e cuj cnsevçã e epuçã evem se ssegus. N segun, subjetiv
e ntpcêntic,  mei mbiente é enteni cm um cnjunt e elções
s humns cm  mei ntul e cm  mei cnstuí, ne eles vivem.
   

O tecei enque é tecncátic e cnsie que  mei mbiente se bsei


n elçã ente humns e ntuez, cnsien ts s inteções ente
elements ntuis e sciee humn.
A bgem  mei mbiente eque cnheciment inteisciplin.
Ms iss nã signic escnsie  cntibuiçã e ivess cmps 
cnheciment p  enteniment e  equcinment s gnes e cmplexs
ess  plític e  gestã mbientl. A cntái, s estus isciplines
mm um bse necessái, in que nã suciente  ttment  tem.
Estus sbe  biivesie,  pti e enques btânics u zlógics,
p exempl, sã insums unmentis  enteniment s pblems e à
mulçã e esttégis e çã egul. Ms evem se cnsies n
âmbit e uts imensões, cm  sciivesie, s plítics públics, s
pões cmptmentis, s tivies putivs,  clim,  sl, s ecuss
híics e uts elements que etm e sã ets pel biivesie em
questã.
De m nálg, técnics cm  esttístic,  sensiment emt, 
mensuçã e pâmets e qulie  águ,  ensie e inivíus
(un e ) p unie e te, cnstituem vliss ements isciplines
essenciis  enteniment  inâmic mbientl.
Tt e esenvlviment sustentável signic li cm  gestã s
ecuss ntuis. Iss signic tm ecisões sbe us e nã us, sbe vles
e us e vles e existênci, sbe cnsumi n pesente u leg p utus
geções. Signic, tmbém, li cm ecuss enváveis, nã enváveis e
ecicláveis e minist estques e uxs. Os ecuss ntuis epesentm um
pte  cnjunt  cpitl ntul que pe se cnveti em mtéipim
p us em pcesss putivs. Cm uts tips e cpitl (ecnômic,
scil), tmbém  ntuez é vulneável à eteiçã e  esgtment. Ms
pel mens us ccteístics istinguem  ntuez e uts ms e
cpitl: el nem sempe pe se estu e epst; e, pel t e que c
element é pte e um ecssistem mis mpl,  egçã e sus cnições
pe lev à pe  cpcie esses ecssistems e pve seviçs.
O us  expessã recurso natural é bjet e cític, p emete  um
visã utilitái  ntuez (Gz, ; Psset, ), cm t e puçã.
Aliás,  instumentlizçã s elements  bit cm insums s pcesss
e puçã e vles ecnômics é ineente à cinlie  inustilism,
que cnsie pesss cm ecuss humns,  cnheciment cm cpitl
e  ntuez cm mtéipim. O pópi pensment iluminist, que
seviu e unment às tnsmções ecnômics e plítics  sécul
      

, ssevev que  pgess humn evei se bse n minçã e


n sujeiçã  ntuez.

I am come in very truth leading you to Nature with all her children to bind her to
your service and make her your slave…the mechanical inventions of recent years
do not merely exert a gentle guidance over Nature’s courses, they have the power to
conquer and subdue her, to shake her to her foundations.
 Fncis Bcn, e Masculine Birth of Time – 1603

N e niçã  que é recurso natural integem pcesss ntuis e


pcesss sciis. Ttse e um leitu  mei biísic pels humns,
cnicin pels sus necessies, sus cpcies e seus cnheciments.
É um euniã  puçã scil cm  epuçã eclógic. Dieentes
ccteístics e ppiees pemitem um clssicçã s ecuss ntuis
em qut ctegis, que jum n pcess e tm e ecisões (G,
):
•  cáte eputível, que tem  ve cm  ecnstituiçã ntul, ms
tmbém pe envlve  çã humn e ebilitçã (ex: eestment);
•  cáte envável, que é ppiee e lguns ecuss (cm  pesc) e
nã e uts (cm s mineis);
•  cáte esgtável, que nã é sinônim e envável, pis lguns ecuss
mesm que enváveis, sã suscetíveis e esgtment (ex:  enegi sl
é inesgtável, ms  pesc nã);
•  cáte eciclável, que iz espeit pinciplmente s mteiis pcesss
 pti s ecuss ntuis (ex: puts metálics).

N cs bsilei,  legislçã ene mei mbiente cm “ cnjunt e


cnições, leis, inuêncis e inteções e em ísic, químic e bilógic que
pemite, big e ege  vi em ts s sus ms”. A mesm legislçã t
 cnceit e recursos ambientais, cm sen “ tmse, s águs inteies,
supeciis e subteânes e s estuáis,  m teitil,  sl,  subsl, s
elements  bise,  un e  ” (Lei nº ., e ..).
P que  bgem multiimensinl s pblems mbientis sej
pssível, é necessái que s tems sejm tts ent e cbuçs met
lógics que vibilizem  integçã s ivess isciplins ns. Iss nã é
bnl, pis há sempe um tenênci à ppiçã isciplin e segment s

 A lng este liv s expessões recursos naturais e recursos ambientais seã uss iniscimin
mente, cm  mesm signic.
   

elies, cm cnsequênci  pópi lógic e mçã s pesquises


e técnics (Busztyn, ). A cnstuçã e sbees e e espçs institucinis
que ujm às euções isciplines e pblems cmplexs é, ptnt, um
s gnes ess  ciênci  mei mbiente, element bsil à ciênci 
sustentbilie (tes et l., ).

1.4        


Dese  iníci  Revluçã Inustil,  busc  pgess tem si quse
um bsessã  humnie, cnsumin e egn  bse e ecuss
ntuis e m esmesu. Ms, i  pti  nl  Segun Gue
Munil, que esse enômen se tnu in mis intens.
P ut l, ns últims écs, inte  lme qunt  ument
s ieentes ms e egçã mbientl e escssez e ecuss ntuis,
 enentment  pblemátic mbientl tem se tn um pecupçã
cescente em t  plnet. Ess nv pstu ez cm que  mei mbiente,
que é bjet  ecologia, ssumisse um ppel e estque ente s ciêncis, n
nl  sécul .
Após uzents ns e te inuênci e pestígi,  economia teve lguns
e seus cnceits questins,  pti e um nv visã e mun, que vem
gnhn espç, e que vliz elements  ntuez que nã sã cnsies
ns ecisões ecnômics. Cm exempl, meece estque um cnceit
ciquei ns ciêncis ecnômics:  e bem livre. De c cm  tei
ecnômic clássic, um bem é live qun está ispnível em bunânci e nã
pe se bjet e ppiçã p eeit e mec. É  cs, p exempl, 
 que espims. Assim, n cálcul ecnômic,   nã pei se cnsie
cm um t e cust u cm “put”. Só ecentemente, cm  eviênci
e que s ecuss mbientis (, águ, sl etc.) sã bens essenciis  seem
pesevs em su qulie, pssu  se questin  iei e que  bem
livre nã eve cnstitui bjet e pecupçã  ecnmi (ve cpítul ).
N cmp s ieis, evienciuse um cnit ente s cnuts s
mbientlists, ientics cm  ecologia, e s s economistas, ientics
cm  busc  pgess mteil  qulque peç. Ms, n vee, ests us
ciêncis têm muit em cmum, pes  istânci ci ente els. Em su
igem etimlógic, mbs eivm  expessã geg oikos, que que ize
habitat, cs,  lcl ne vivems, nss m. Os su xs tmbém nã sã
muit ieentes: “nmi” (em geg nomos) signic gnizçã e “lgi” (logos)
que ize lógic u, segun Pltã, “ pincípi  em”.
Sã muits s enições e ecnmi. Um, bem simples, sei:  estu 
gnizçã s homens visn  puzi iquezs  pti  que  natureza
      

eece. N ecnmi,  hmem tnsm  ntuez p puzi vles e


us. Já  eclgi, se pecup cm  elçã ente s sees vivs e  mei em que
vivem. Ou sej, um está vlt p  m e tnsmçã  ntuez em
puts necessáis (u nã) à nss subsistênci, enqunt  ut se inteess
pel lógic  cnvivênci ente s ieentes ms vi e  seu mei.
Riclizn s bjetivs e c um els, peíms ize que  iel
 ecnmi é se ppi  máxim, e  m mis eciente pssível, e tu
quil que está ispnível em nss mei. P iss, inventms tecnlgis e
ements, gnizms um cmplex sistem e mecs e té mesm ns
engjms em gues. Já n cs  eclgi,  seu extem sei cnen s
tivies humns  pões pimitivs e civilizçã, em nme  pesevçã
s ecuss ntuis, n mei em que qunt mi  gu e pgess
mteil, mi é  egçã  qulie mbientl.
Sã muits s psições ente esses is ms s ciêncis. Um exempl
ilust bem  istânci ente  lógic  eclgi e   ecnmi: p  pimei,
um est tem vl pels ms e vi que epesent (biivesie) e
pel su unçã cm ecssistem; já p  ecnmi (pel mens em su t
içã putivist),  mesm est só tem vl sb  ângul  mec, u
sej, s iquezs que eece (p. ex., mei). De m simplic, eclgi
vliz  áve em pé enqunt  ecnmi  cntbiliz eit, u eub.
Pel cicíni especíc  c um esss us ciêncis,  que é bm
p  eclgi tene  se uim p  ecnmi, e viceves. Ms  elie
hje tem mst que  cis nã e bem ssim. Fic c vez mis cl que
s inteções ente esss us lógics sã necessáis e inevitáveis. Até ecente
mente,  mi pte s ecises ecnômics julgv que s cnsieções e
ntuez eclógic epesentvm limitções às tivies putivs e, ptnt,
mis custs. Nesse senti,  t mbientl epesentv essencilmente um
ppel limitnte  sistem ecnômic, t que icultv sbemnei  su
ssimiliçã. Ms us ens e cnsttções m mun esse qu:
•  pimei é   nitue s ecuss ntuis, s custs  inevitável
ceçã e esstes eclógics, s deseconomias que esultm e pátics
petóis  mei mbiente;
•  segun, e ent e um ótic pgmátic, é   existênci e gnes
ptunies e negócis e e mecs ligs  pátics mbientlmente
cets, tnt  pnt e vist  ecupeçã e eeits s pcesss
tecnlógics ticinis, qunt  puçã bse em nvs pões.

O mment g é, sem úvi,   síntese ente s lógics s us ciêncis
gêmes, ms que tnt se istncim em sus pátics. Anl, nã pems,
   

em nme  busc e stisçã s necessies e pzees pesentes, scic


s pssibilies e se isp s mesms ptunies n utu. P ut
l, sei ingênu, tei pucs cnsequêncis pátics e sei té mesm cuel
cnen  humnie, em nme  pesevçã  ntuez, à enúnci 
bemest. O es está lnç e muits cientists já  ssimilm, em sus
pátics.
O cnceit e desenvolvimento sustentável suge justmente cm el ente
 ecnmi (num senti mpl, envlven tmbém  imensã scil) e 
eclgi, pmven  epximçã ente estes is cmps  sbe.
A ecnmi vem se ptn, pssn  cnsie  “cust eclógic”
cm um t imptnte. P iss, vem cntibuin meis impsts
pels gvens e váis píses. O cicíni é simples:  mesm m
que  tblh escv i supimi, bign s empesáis  pg
sláis, p ç e lei, tmbém  qulie  mei mbiente pe se
gnti p mei e instuments (leis, impsts, eucçã) que inibm
um us petói  ntuez. O esult é, sem úvi, um situçã
que é benéic p ts.
A eclgi tmbém vem necen vliss cnheciments sbe s eis
limites e us, u “cpcie e supte”  mei. Em pucs plvs, p
que pssms gz e um vi stistói, sem enunci  vntgens que 
pgess ns ppici, ms tmbém sem scic s emns utus, impt
sbe: té que pnt pems usar sem abusar  ntuez?
A cntibuiçã s ciêncis é muit imptnte p espne  ess
pegunt, necen cnheciments sbe limites e nteis  mei ntul,
gen tecnlgis que pupem mtéis pims e pemitm  puçã cm
um mínim e esgste  qulie mbientl (gicultu mens epenente
e puts químics, inústi mens pluente, mteiis ecicláveis etc). Ms
é unmentl que hj um pun micçã:
• ns hábits, e m  que se euz  esene ci que ns lev
 quee cnsumi  vez mis puts, que nem sempe stiszem
lgum necessie; e,
• sbetu, n istibuiçã s iquezs que  ntuez ns eece, euzin
s esigules ente gups sciis e evitn que lgums sciees
sm s mles cuss pel penúi e pel lt e cnições mínims
e bemest, enqunt uts peçm pel excess e cnsum.

1.5   


Se, p um l,  sustentbilie, cm tibut esejável  esenvlviment,
eúne imens gu e cnvegênci – nl, quem usi se cnt? – p
      

ut l,  enteniment e seu el signic é bem vi. Iss cb
se eetin n pópi eniçã  cnceit.
A plsticie  cnceit é um eex eviente  vst linç e esões
à iei. A su cmplexie esult, em gne mei, e seu cáte,  mesm
temp inteisiciplin, inteinstitucinl e integecinl.
A inteisciplinie é ineente  entelçment s eses ecnômic,
scil e mbientl, c um els bjet e um tjetói bem pticul n
mun cêmic e n unives s plítics públics. Um s ccteísitics
 cemi, ntmente cnstuí  lng  sécul , é  gmentçã
em isciplins, c um els encstel em eptments que puc se
cmunicm uns cm s uts. O,  emegênci e tems tnsvesis, típics
s pblems ineentes  esenvlviment sustentável e à plític e gestã
mbientl, nã encnt n Univesie um espç ne ivess isciplins
pssm integi, e m cnstutiv, integtiv e pgmátic. À icule e
iálg ente isciplins smse  tmbém iícil iálg  mun cêmic
cm  mun el, ne uts ms e sbe se expessm, cm é  cs
s cnheciments e ppulções ticinis.
A inteinstitucinlie iz espeit  t e que, n unives s plítics
públics, s tems sscis à sustentbilie  esenvlviment exigem
ções e egulções envlven estutus e pe e e ecisã muits vezes
psts. Cm n Univesie,  evluçã  gnizçã s gvens tmbém
seguiu um pã em que  c nv unçã nvs gnisms em cis.
O teci institucinl  Est tnuse tã cmplex que é equente 
cnit ente missões. P exempl,  bm cumpiment s espnsbilies
e pmçã e tivies ecnômics pe clii cm  bm cumpiment
s espnsbilies e ptege  mei mbiente. O bíti sbe  equilíbi,
nesse cs, nem sempe é ácil. Dieentes vetes e pessã plític e scil
inciem sbe tis ecisões e nem sempe pevlece  ómul mis ceente
cm  sustentbilie.
Finlmente,  cáte integecinl é mis um s ingeientes  cmplic
 enteniment e, sbetu,  pátic  sustentbilie. Num mun mc
p puns esigules – ente nções e ente gups sciis –  pel à
sliiee p cm s utus geções tene  esb em ess imeits,
cm  euçã  pbez extem e  me.
A nçã e sliiee eiv, inietmente, s pincípis que sevim
e bse à Revluçã Fnces – libee, igule e tenie. Em seu

 Estvm à ven n págin  livi vitul mzn.cm,   nl e , n mens e . livs
cnten  plv sustainability e uts . cnten sustainable ns títuls.
   

pimei tig,  Declçã s Dieits  Hmem e  Ciã, e ,


estbelece que “s hmens nscem e pmnecem lives e iguis em ieits…”.
O mesm pincípi pece n tig pimei,  Declçã Univesl s
Diets Humns, pv pel Assemblei Gel s Nções Unis, em :
“Ts s pesss nscem lives e iguis em ignie e ieits. Sã ts
e zã e cnsciênci e evem gi em elçã ums às uts cm espíit e
tenie”. Mx e Engels evcm  “sliiee e clsse”, que sevii
cm ientie  clsse peái, n Manifesto Comunista e . N
entnt,  mun seguiu um um em que pevlece  iniviulism, lhei
às injustiçs e esigules.
Nesse cntext,  eeênci  um sliiee ente às geções utus
se clc cm lg tã istnte qunt  pópi incetez e  escnheciment
e cm seá  utu. Ageguese  iss  cmie e se leg  cenç n
ciênci cm slv e utus pblems, p justic cnuts negligentes
cm s cnsequêncis mbientis utus.

1.6    


P lém  me busc  cesciment ecnômic e  cnsieçã  imen
sã scil,  incpçã  mbiente cm element eene s unments,
ms tmbém expõe s gilies  iálg ente s isciplins. A pé  let,
qulque tivie putiv – sej el exttiv u e tnsmçã – impli
c lgum tip e “tensã” sbe  mun ntul. Exti mineis, cç u
pesc, tnsm pisgem ntul em tes cultivs, cnstui cies e
inestutu, bic bens, tu iss pvc lgum impct negtiv sbe
 mei mbiente. Nesse senti, um lh mis igs lev à cnclusã e que
 busc  bemest humn, mesm que e m ugl, é ntgônic (u
pel mens meç) à pópi iei e sustentbilie.
Depenen, ptnt,  citéi e vliçã,  cnceit e  pe se
cnsie cm um cntiçã em tems, um oximoro (Menes, ), já que,
p se esenvlviment, nã peá se sustentável. Esse tip e visã eiv
 cente e pensment  ecologia profunda (Bx .) e esult n cnceit
e sustentabilidade forte, que p su vez se põe  e sustentabilidade fraca.
A epesentçã gác  sustentabilidade forte ju  explic  cnceit
(gu .). Tês eses se supepõem ( bise,  scise e  ecnse),
sen que  pimei ( ese  vi e  ntuez) cicunsceve   sciee
(humn) e est envlve   ecnmi.
Esquemticmente,  sustentbilie (c) pe se explic n gu ..
      

Box 1.1: Ecologia Profunda

A ideia de ecologia prounda oi ormulada pelo pensador norueguês Arne Naess
(-), em . Essencialmente, considera que todas as ormas de vida –
quaisquer que sejam elas, das mais simples às mais complexas, têm o mesmo direito
universal à existência, e este direito não pode ser quanticado. Independentemente
da sua utilidade instrumental qualquer orma de vida tem valor, como parte de
um ecossistema, da mesma orma que cada ecossistema tem seu o valor como
parte da biosera.
A ecologia prounda, com base na ecosofia – uma losoa da existência –
serviu de base e undamento para correntes do ambientalismo, da ecologia e de
movimentos sociais que buscam distância do que qualicam como ambientalis-
mo antropocêntrico. Para eles, este último visa à conservação do meio ambiente
apenas para o uso com propósitos humanos e isso seria antagônico à losoa da
ecologia prounda.
Ness e essions () denem oito princípios básicos do Movimento da
Ecologia Prounda:
.  bem-estar e o orescimento da vida humana e não-humana na erra têm
valor em si mesmos (valor intrínseco, valor inerente). Esses valores são inde-
pendentes da utilidade do mundo não-humano aos propósitos humanos.
. A riqueza e a diversidade das ormas de vida contribuem para a realização
destes valores e são também valores em si.
. s humanos nao têm o direito de reduzir esta riqueza e diversidade, exceto
para a satisação de necessidades vitais.
.  orescimento da vida e das culturas humanas é compatível com um de-
crescimento da população humana.  orescimento da vida não-humana
requer tal decréscimo.
. A intererência humana atual sobr o mundo não-humano é excessiva e a
situação está piorando rapidamente.
. As políticas devem, portanto, mudar. Estas políticas aetam estruturas eco-
nômicas, tecnológicas e ideológicas básicas. omo resultado, o estado das
atividades econômicas será proundamente dierente do atual.
. A mudança ideológica consiste principalmente em apreciar a qualidade de
vida, no lugar de aderir a padrões de vida cada vez mais elevados. Haverá uma
prounda tomada de consciência da dierença entre grande e bom.
. Aqueles que aderirem a estes pontos têm a obrigação direta ou indireta de
tentar adotar as mudanças necessárias.
   

 1.5: O Modelo da sustentabilidade forte

Fonte: Adams (2006)

Definição · O conceito de sustentabilidade forte tem como fundamento a constata-


ção científica de que qualquer ação humana se dá no âmbito dos limites do Planeta, ou
da biosfera, onde a humanidade habita. Isso inclui a vida social em geral e as atividades
econômicas em particular (Adams, 2006).

 1.6: O modelo tripé da sustentabilidade

Fonte: Adams (2006)


      

Definição · O conceito de sustentabilidade fraca se refere ao equilíbrio entre as


esferas, econômica, social e ecológica. Pressupõe a possibilidade de compatibilizar a
dinâmica das atividades econômicas com a justiça social e o respeito às condições do
mundo natural, de modo a que estas se mantenham no longo prazo.

A simples hmni ente us s eses nã ssegu  cáte sustentável.
Cnicin  ecnmi às ccteístics mbientis pe gnti  vibilie.
Cmptibiliz s eses ecnômic e scil pe ssegu melhi n bem
est e equie. Gnti um bm entsment ente  scil e  eclógic
pe ge um mbiente tleável, ms icilmente tl situçã se mnteá n
lng pz,  mens que  imensã ecnômic sej cntempl. É, ptnt,
só qun s tês eses se entelçm, e m ceente, que se cngu 
espç  sustentbilie.
Autes linhs cm  cnceit e sustentbilie te levntm cítics
 tipé  sustentbilie c, legn que ele cb se cnveten em um
sistem e elções ssimétics ente s tês imensões, cm um inevitável
pevlênci  ese ecnômic. Iss cngui  que chmm e esquem
Mickey Muse  tipé (gu .).

 1.7: Esquema Mickey Mouse

Fonte: Adams (2006)

O mesm esquem  tipé  sustentbilie pssu  sevi e eeênci


tmbém  mun cptiv, cm empess tn  ls  espn
sbilie scimbientl cm esttégi (Nmn & McDnl, ).
Apesent  plêmic ente sustentbilie c e te,  pesente b
ssume cm pâmet nlític  cnceit gel e desenvolvimento sustentável,
   

sem mis jetivs. Entene que sei ingênu sup um mun em que  hu
mnie se etísse  um ppel semelhnte  e uts espécies, cnsumin
pens  necessái à su sbevivênci e seu metblism.
Um vez ceit  status ieenci  espécie humn,  pss seguinte
é estbelece s limites té ne é pssível us, sem bus  bise. A ee
tiv eiçã  sustentbilie epene e instuments e técnics, lém s
unments teóics. O us sustentável  mbiente ntul emn tês
ctegis e supte:
• técnics e pevisã e e pi à tm e ecisã, cm cenáis, vliçã
mbientl u nálise custbeneíci (n senti mis mpl  que  pens
ecnômic), que pemitm nteve eeits, pevimente às ções, e m
 euzi iscs e mitig cnsequêncis inesejáveis s ecisões tms.
• instuments e mensuçã, cm peg eclógic e sistems e ini
ces em gel, sã cuciis. As eses ecnômic e scil  tipé 
 ispõem e métics já cnsgs, cm é  cs  ,  tx e
cesciment  ecnmi, s custs e puçã,  ínice e esenvlvi
ment humn – ,  ínice e Gini  istibiçã e en,  en
pe cpit. P  eiçã  est  mbiente, p ut l,  est
beleciment e inices é um es bem mis cmplex, pis envlve
um intinc encement e cuss e eeits, cm sinegis (psitivs
e negtivs) ente um imens gm e viáveis. Mensu lteções n
inâmic e ecssistems é um element centl p  iícil te e
mei  sustentbilie.
•  esenvlviment e um bse cientíc sbe limites  mei ntul é
cniçã pévi  estbeleciment s egs p  seu us. D que 
mbiente é um s elements  tipé, é pecis cnhece  su cpcie
e supte e su esiliênci.

A ssciçã ente  cnceit e cpcie e supte e  elçã mlthusin


e esequilíbi ente cesciment ppulcinl e ispnibilie e ecuss é
inevitável. A gu . pesent esquemticmente  cesciment expnencil
 ppulçã e s limites ntuis. Até que tinj  ptm máxim e isp
nibilie e liments e ecuss nã enváveis,  ppulçã nã encnt
limitções ntuis  seu cesciment. A pti  pnt em que  ppulçã
encnt  linh  cpcie e supte, nã há mis cm cesce, sem que
hj pes n ispnibilie méi e ecuss. É cl que est linh pe

 O ppel s inices seá etm mis inte neste cpítul.


      

se eslc p cim, meinte tiícis tecnlógics, cm  ument 


putivie  te, ms tis pssibilies tmbém encntm limites.

Definição · a capacidade de suporte está associada ao limite de utilização de um


determinado meio (ecossistema) sem que as suas propriedades sejam perturbadas ao
ponto de comprometer a regeneração natural. Isso implica dois presupostos: o de que
pode haver uso do meio natural para fins econômicos ou de contemplação; o meio
natural se regenera, dentro de certos limites de utilização.

 1.8: Crescimento populacional e capacidade de suporte

O cnceit e cpcie e supte seve, p exempl, p ient e


cisões sbe capacidade de carga e áes e visitçã (cm pques ntuis)
e p  estbeleciment e pâmets p  cnvesã e áes e vegetçã
ntul em pstgens u gicultu. Um vez entenis s limites, é pssível
eni egs e us, cm áes ptegis, znement eclógic, ente
uts mecnisms e gestã mbientl.

Definição · resiliência é um conceito usado em diversos campos científicos e está


associado à capacidade de algum corpo voltar a sua situação ou forma natural, após
sofrer algum tipo de tensão ou perturbação. Em ecologia, resiliência é a capacidade de
regeneração do meio natural, diante de algum tipo de stress ao seu equilíbrio.

A cmbinçã ente capacidade de suporte e resiliência á  tônic 


   

pssibilie e us sustentável e lgum mbiente ntul u e lgum elemen


t que cmpõe um ecssistem. Nã é ácil etemin cm cetez  ptm
iel e utilizçã. A ciênci, ntmente  eclgi, eic gne esç 
enteniment e tis limites. O es é gne, pis em se ttn e sistem
em que c element tem um unçã e intege cm uts, c petubçã
n equilíbi tem implicções cmplexs.

1.7 
A cntiçã ente  cesciment ilimit  intevençã humn sbe um
mun ntul limit, que chmu  tençã e penses s ciêncis
 ntuez, tmbém seviu e let s ecnmists e estuiss e uts
cmps cientícs.
Já se pssm mis e is séculs ese que Mlthus () letu,
em , p  escmpss ente  ápi cesciment  ppulçã e  nã
tã ápi ument s meis e subsistênci. Nquel épc huve um cele
çã  cesciment emgác, juntmente cm um pcess e ubnizçã,
ccteístic  Revluçã Inustil. As tnsmções n sistem putiv,
que umentvm  puçã e  putivie ns inústis, nã hvim
in tingi  mei ul. O esult – e i iss que levu à vetênci e
Mlthus – i um escmpss ente ument  emn p mntiments
e euçã  et.
Fi pecis espe cec e mei sécul p que nvs tecnlgis ssem
incps à puçã  cmp, cm estque p  mecnizçã (má
quins  vp) e  us e etilizntes nã gânics (slite). Depis iss, 
pecupçã cm  excessiv cesciment ppulcinl i eclips p um
ntável timism qunt à innit cpcie  ciênci e s técnics e en
cnt sluções p ts s pblems. Abise entã um e e cnnç
e tiunlism, que mc  vi  sécul  p s ns .
O sécul , em seus tês pimeis quts, i essencilmente um
peí e expnsã:  ppulçã,  puçã, s mecs,  cnsum
e mtéis pims, s cn lits, s cnheciments,  egçã
mbientl. Peci que nã hvi limites. Nã p cs,  pessã s
tivies humns sbe  mei mbiente cesceu muit, tingin
ptmes pecupntes. Cntimente  que ce n sécul ,
huve um ntástic incpçã e gups sciis  mec, implicn
mi cnsum e celeçã s cicls (e cnsum enegétic, e tecnlgis,
e puçã e bens e e esíus). Num lh etspectiv, e e se espe
que nvs lets sugissem.
A mbilizçã intelectul, militnte e plític em tn s iscs mbientis
      

ineentes  pgess ecnômic está n iz e lgums bs que sevim


e mc e eeênci  mbientlism. N cl  gne plêmic que se
seguiu à publicçã  eltói Limites ao Crescimento – elb p um
equipe   (Institut e Tecnlgi e Msschusets) cen pel
pess Denis Mews –  Clube e Rm putu su euniã e  (ve
cpítul ). A tônic  iscussã i  estngulment  et e mtéis
pims em gel, n uge  ntável peí e expnsã inustil que cu
cnheci cm s  ns gliss (). O esequilíbi ente et
e cnsum e enegi estv tmbém n gen s ebtes,  mesm m
que s ieentes ms e pluiçã e  esgtment s sls mis cilmente
gicultáveis (ve cpítul ).
A cise  petóle e  juu  impulsin  iscussã. O que
peci pessimism n Reltói Mews –  lt e enegi – se mteiliz
e m mátic lg em segui. Em tems tecnlógics, s impcts
quel cise m ntáveis. Apeneuse  ze muit mis, cnsumin
muit mens enegi.
Dese  nl s ns , n bj e um séie e tnsmções plítics
e cmptmentis (lut pels ieits civis, pcism, eminism, hippieism,
mbientlism) sugim estus mcntes, e cêmics inuencis pel
já peceptível cise mbientl. Nesse cntext, vle ssinl um cente, que
cu cnheci cm nemlthusinism, p esgt  visã pessimist 
pens inglês. As bs e Hin () e e Ehlich & Ehlich () sã
mcs quele mment. Ambs letm p s limites  cpcie ntul
 plnet, p supt s pessões e um ppulçã cescente e c vez
mis cnsumi. Apntm, cm sluçã,  euçã emgác.
Dli em inte, huve um espécie e tiucçã ns cítics s iscs
mbientis ineentes  mun inustil. Um gup seguiu  vi que ienticv
 imensã quntittiv  ppulçã cm  ggl; ut vi n m e
cesciment  ecnmi  nte s istúbis  mei mbiente; e um tecei
gup ienticv  m e vi, ntmente  cnsumism, cm bse 
cise. Mis inte, já pet  nl  sécul, s tês centes cnvegem – in
que mnten visões e ienties pópis – p  cnceit e sustentlilie
(gu .).
A éc e  i póig em estus cítics sbe s limites mbientis

 O Clube de Roma é um  que eúne cientists, ecnmists, empesáis, uncináis e gnisms
intencinis e e gvens, iigentes e exiigentes gvenmentis e ts s cntinentes, que estejm
cnvencis e que  utu  humnie nã está ievesivelmente etemin e que c se humn
pe cntibui p  melhi s sciees (www.clubme.g).
   

 1.9: Três correntes críticas ao industrialismo

 cesciment  ecnmi. A publicçã, em ,  b  ecnmist,


mtemátic e esttístic men GegescuRegn () – e Entpy
Lw n the Ecnmic Pcess – epesentu um espécie e uptu cm um
linh e nálises ecnômics que cnsievm s ecuss ntuis essencil
mente cm “t e puçã” (ve Bx .). A b tem cm bse  nçã
e que  segun lei  teminâmic ege tmbém s pcesss ecnômics:
pte  enegi libe (pel ecnmi) tene  se pee e  se cnvete em
egçã. GegescuRegn, cm  su mulçã sbe biecnmi teve
gne inuênci sbe um geçã e ecnmists que vii  cnstitui 
cente  ecnmieclógic (ve Bx .).
Em ,  hlnês Jn Tinbegen (gnh  Pêmi Nbel e Ecnmi)
public  estu  – Reshaping the International Order. N mesm épc,
seves cítics à cinlie putivist (e cnsumist)  ecnmi, sem
tençã s impsses eclógics, m bjet e bs e utes cm Ivn
Illich, Ané Gz, Ew Schumche, René Psset e tnts uts. Ts esss
bs tzim, lém e cítics, ppsts e nvs ms e vi: uma utopia
possível, p Gz (),  convivialidade, p Illich (),  economia budista,
p Schumche (), a economia da vida, p Psset ().

 A cntibuiçã esses utes seá etm n cpítul .


      

Box 1.2: O programa bioeconômico de Georgescu-Roegen

Em , Georgescu-Roegen publica o livro Energy and Economic Myths, no qual


argumenta que as populações dos países desenvolvidos precisam aceitar uma di-
minuição em seus padrões de vida, se os países subdesenvolvidos vierem a escapar
da sua situação de pobreza. onsiderando o rápido crescimento demográco, a
distribuição desigual das populações e dos recursos naturais entre países e a con-
centração do poder sobre os recursos mundiais pelos países desenvolvidos, o autor
identicou como única via para que os mais pobres pudessem atingir um modesto
nível de desenvolvimento que os mais ricos diminuíssem sua pujança econômica.
Isso signicava que esse nível mais modesto seria aplicável a todos.
A proposta considerava um deslocamento da economia mundial, que deveria
passar da lógica dos estoques para a dos uxos (de energia solar).  programa bioeco-
nômico mínimo apresentava oito recomendações que deveriam orientar a sociedade
humana na boa direção:
• a proibição total da produção de armas, que passaria a liberar orças produtivas
para propósitos mais construtivos;
• a ajuda imediata aos países subdesenvolvidos;
• o gradual decréscimo da população, para um nível que pudesse ser garantido
apenas pela agricultura orgânica;
• evitar e, se possível, estabelecer restrições rigorosas ao desperdício de energia;
• abandonar nosso apego ao consumismo extravagante;
• livrar-se da moda;
• produzir bens mais duráveis e reparáveis;
• curar-nos dos hábitos workaholic pela redistribuição do tempo gasto em
trabalho e lazer, uma mudança que se tornará evidente, na medida em que
as demais mudanças se açam sentir.
Fonte: Gowdy & Mesner (1998)

Cbe esslt  cntibuiçã e Cels Fut  este ebte. A publicçã e


O mito do desenvolvimento econômico, em , i pinei ente s penses
ltinmeicns,  levnt tes cítics  lguns tbus que inuencivm
s ecnmists  épc. P exempl,  b gument que  iei e que 
cesciment   e um pís epesent vnç e melhi p  pupulçã é
um mit. O Bsil pssv, nquele mment, p te cesciment ( chm
milagre brasileiro) e, n entnt,  cncentçã  en nã pemiti que s
uts esse pcess benecissem  cnjunt  ppulçã. Fut já pntv,
   

Box 1.3: Economia ecológica

“Economia ecológica é um novo campo transdisciplinar de estudo, que aborda as


relações entre ecossistemas e sistemas econômicos no sentido mais amplo. Esses
relacionamentos são centrais para muitos dos problemas atuais da humanidade
e para a construção de um uturo sustentável, mas não são bem cobertos por
qualquer disciplina cientíca existente.
Por transdisciplinar, queremos dizer que a economia ecológica vai além de nossas
concepções normais de disciplinas cientícas e tenta integrar e sintetizar muitas pers-
pectivas disciplinares dierentes. ma orma pela que ela az isso é, concentrar-se mais
diretamente sobre os problemas, ao invés das erramentas especícas e modelos que
os intelectuais utilizam para resolvê-los, e ignorar as ronteiras intelectuais arbitrárias.
Nenhuma disciplina tem precedência intelectual para um esorço tão importante
quanto alcançar a sustentabilidade. Embora as erramentas intelectuais que usamos
nessa busca sejam importantes, elas são secundárias para o objetivo de resolver os
problemas críticos da gestão de nosso uso do planeta. Devemos transcender o oco
em erramentas e técnicas para que possamos evitar ser ‘uma pessoa com um martelo
para quem tudo parece um prego’.
Em vez disso, devemos considerar a tarea, avaliar as capacidades das er-
ramentas existentes para lidar com o problema, e criar novas erramentas, se
as existentes orem inecazes. A economia ecológica vai usar as erramentas da
economia convencional e da ecologia conorme seja apropriado. A necessidade de
novas erramentas e modelos intelectuais pode emergir quando o casamento da
economia com a ecologia não or possível com as erramentas existentes”.
Tradução livre de: Constanza, Daly & Bartholomew (1991)

tmbém,  elçã ente cesciment ecnômic e egçã  mei ntul,


t nã cnsie n cômput  . Aletv, tmbém, p  “espeíci
pvc pel extem ivesicçã s tuis pões e cnsum piv
s gups pivilegis” (Fut, : ).
Hvi um cescente ivegênci, ente ecnmists, qunt à vlie
 mensuçã  iquez p mei  , que seve e bse  cálcul
 en méi e um ppulçã (en pe cpit), ms escnsie
tnt s ispies ente ics e pbes qunt  ônus mbientl ge
pel cesciment. Fltv, ptnt,  eniçã e um nv instument e
mensuçã  iquez que pnesse tmbém spects sciis. Em ,
Amty Sen (Nbel e Ecnmi) lnç   – Ínice e Desenvlviment
      

Humn, que incp, lém  en, spects e eucçã e súe. O nv


ínice i lg t pel  e p váis gvens.
O  epesentu um vnç, já que pemite, e cet m, pne
spects sciis em elçã s ecnômics. Ms in nã sevi p integ 
imensã mbientl. Dese entã, váis esçs vêm sen eits, n senti e
estbelece um  – Ínice e Desenvlviment Humn Sustentável. Um eles,
mul p Chuluun Tgtkh ( Mngóli), intuz um nv pâmet:
s emissões e cbn pe cpit. O nking munil, segun   c bem
ieente quele  . P exempl, em , s  cupvm  qut lug
n hiequi  , ms  seem cnsies s sus emissões pe cpit, cím
p   psiçã. O Cná, nlgmente, sí  itv p   lug.
O estbeleciment e um inic que sej  mesm temp eetiv (n
senti e mei equmente) e viável (n senti e se plicável  ivess
cntexts) é um gne es. Um vnç i  ppst  pegada ecológica
(ve Bx .). Ms um cis é cet:  esclh e bns inices, p cmp
ínices visn qulque nlie, é cnicin p is pâmets:  iel
e  pssível. N pátic, temse quse que um px: qunt melh e mis
cmplet um ínice, mis iícil tene  se  btençã s s que pemitm
cmp um elie cnsig mesm (séie templ) u cm uts elies,
n mesm mment.
Num mun tã ieenci, é muit iícil sup que ts s píses
ispnhm s mesms s. P ut l, ínices muit genéics, cm
 , e puc vlem, qun se que entene pcesss cmplexs, cm é
 cs  esenvlviment sustentável. Nesse cntext,  pegada ecológica vem
gnhn ecnheciment, pel su ctibilie.
A gu . pesent um cmpçã s psições s píses, segun
s citéis   e  pegada ecológica. Fic eviente que píses mens
esenvlvis ( bix) têm, em gel, peg men. É  cs e b pte
 cntinente cn. Ms há css e lt  cm bix peg, cm Cub.
Píses mis ics, cm , Cná, Austáli e Nueg pesentm 
elev, ms têm tmbém pegs eclógics lts.
A nl  sécul , mis um cente e cítics  cesciment ilimit
 ecnmi pesent mulções e ppsts e evete s tjetóis
ecnômics. Sb  enminçã e decrescimento, e cm te engjment
plític (pesenç mcnte ns euniões  Fum Scil Munil), um gup

 O céit à iei iginl é  ecnmist pquistnes Mhbub ul Hq.


 Fnte: http://uwl.unu.eu/en/thehumnsustinbleevelpmentinex/ (cess em //).
   

Box 1.4: Pegada ecológica


omo uma marca que deixamos na areia, ao caminharmos pela praia, a pegada ecoló-
gica é um indicador que tem a nalidade de medir a pressão exercida pelas sociedades
humanas sobre o planeta. Ela é aplicável a qualquer escala e pode medir o impacto de
uma pessoa, uma cidade, uma atividade econômica, um país ou toda a humanidade.
omo indicador, ajuda a gerir os ativos ambientais de modo racional e para sugerir mu-
danças de conduta (individuais e coletivas), no sentido de se respeitar os limites da erra.
A ideia da pegada oi ormulada pelos pesquisadores canadenses Mathis
Wackernagel e William Rees, da niversity o British olumbia, em . Atualmente,
é adotada por vários estudos cientícos, empresas, governos, agências de desenvolvi-
mento e instituições que monitoram o meio ambiente.
A simplicidade de sua métrica representa um ponto chave, que ajuda a explicar a
grande adesão ao conceito. A expressão da pegada se dá pela associação entre um deter-
minado padrão de vida e a superície necessária para sustentar esse padrão. Para tanto,
um conjunto de atributos deve ser mensurado e convertido em território-equivalente.
Por exemplo, o índice permite inerir que, se toda a humanidade tivesse o mesmo
padrão de vida de um norte-americano médio, a erra precisaria ser cinco vezes maior.
A pegada ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde
ao tamanho do território (terrestre ou marítimo), necessário à produção de bens e
serviços demandados por um determinado modo de vida, considerando os padrões
tecnológicos empregados.
eis tipos de território entram no cálculo:
• territórios usados para absorver as emissões de 2
• territórios usados para a produção agrícola
• territórios usados para a pecuária
• territórios de pesca
• territórios de orestas, necessárias à produção de madeira e de produtos não
lenhosos
• territórios de uso para edicações e inraestrutura em geral
As pegadas ecológicas de dierentes sociedades podem variar muito. m chinês
tem pegada quatro vezes menor do que um cidadão dos Emirados Árabes nidos.
A noção de pegada ecológica evoluiu e passou a ser usada para a mensuração
de outros tipos de pressão sobre o planeta. Por exemplo, a pegada carbono mede a
quantidade de 2 emitida por uma determinada atividade ou por uma empresa.
Fonte: http://www.footprintnetwork.org/ (acesso em 29/12/2011)
      

 1.10: Relação entre pegada ecológica e 

Fonte: Dados de 2005 do Relatório Global Footprint Network –


2008 e  Human Development Index 2007/2008.

e cêmics ntáveis, pinciplmente ecnmists, se gniz em tn 


ssciçã .
As ízes  tese  ecesciment emntm  bs cítics publics
váis écs ntes, ms  seu unment pe se ssci  utes cm
GegescuRegen e mesm Mews. Em psiçã s ecnmists que vêem n
esenvlviment um sluçã miculs p s mles  sciee men,
s epts  ecesciment ienticm justmente  esenvlviment cm 
igem e ts s mles. É nesse senti, que vism um ómul p  que
chmm pósesenvlviment (Ltuche,  e ).
P se cheg  tl estági, sei pecis icl munç e cmptment,
p pte s ciãs, em spects cm  tnspte,  cnsum e enegi, 
mnei e cnsumi e, e m mis gel, munç n pópi m e vi.
O ecesciment é, nesse senti, ntiputivist, nticnsumist e eclgist.
A elçã  mviment  cm  nçã e sustentbilie é úbi.
A mesm temp em que cnvegem p  iei centl  cnceit ( nçã

 Assciçã pel Tibutçã s Tnsções Finnceis p Aju s Ciãs, un em  p
sugestã  jnlist Ignci Rmnet, n Fnç, ms tunte em váis píses.
   

e ubilie), lguns utes  gup, cm Eg Min, peeem se


eei à complexidade. De um mnei gel, cnsiem  esenvlviment
sustentável ágil, pis, cm ssinl Ltuche (: ), citn Pscl, “é
muit eviente p se útil e muit ui p se elizável”. Assim,  
só tem inteesse pátic n mei em que pss se tuzi em pincípis,
méts e instuments e çã.
A ielizçã e um mun em ecesciment, ne p se vive melh
é pecis se men nã está isent e cítics. A pincipl els tem cm bse
 t e que é muit ácil sup um pã e vi mis ugl em sciees
pósinustiis, ns quis  nível e cnsum está muit lém  stisçã s
necessies unmentis. Ms é puc plusível sup que “men pe se
melh” qun se tt e ppulções viven em cnições pecáis, bem
bix  mínim silgicmente necessái e mlmente ecente. Vle qui
 máxim: p se cheg  um esenvlviment sustentável em píses pbes
e tss é pecis gnti um cesciment sustent.
A ppst  ecesciment s quse cm um vlt  ebte  iníci
 éc e . Tint ns ntes hvi si evc  iei e um espécie
e mtói  cesciment (Mews, )  ecnmi, inte s lets
e que lti enegi e sbi pluiçã.
Um vez mis,  ppst é eminentemente legóic e pvctiv, sem
implicções imeits eetivs. Ms elnç  c sbe s ispies
e, sbetu, sbe  bus n us  mei ntul e sbe  “excess” e
esenvlviment em cets píses, enqunt uts se mntêm bix s
ptmes mínims.
Qun expst  ebte intencinl, entetnt,  ppst tz iscs
geplítics, n mei em que be espç p teses que ppõem ptilh
equittiv  ônus  vnç ecnômic. Pemite que çs cm pe plític e
cpcie e expessã e seus inteesses vislumbem cmpmisss e enúnci
p pte e píses em vis e esenvlviment. A ecus s  em ssin
 Ptcl e yt (ve cpítul ) tem, cm um e sus justitictivs, 
gument e que  cnt s munçs climátics nã eve incii pens
sbe s nções mis inustilizs.
N cntext geplític munil, é pssível ientic um pequen gup
e gnes ecnmis emegentes que tenem  cngu tjetóis mcntes
n utu póxim. Bsil, Rússi, Íni, Chin e Áic  Sul (que mm
um gup e nções ientics cm ) tenem  ssumi imptnte
ppel n cenái munil ns póxims écs. Junts, têm quse mete 
ppulçã munil e etêm imptnte pcel s ecuss ntuis  plnet.
Sã ecnmis cuj cesciment, pel su escl, pe ge impcts ntáveis.
      

O gu e sustentbilie e seu esenvlviment seá, ptnt, cucil p


t  mun. P iss, chmm  tençã s píses mis ics e s gnisms
multilteis muniis. O seu ppel ns ebtes sbe cmpmisss intencinis
é c vez mis eteminnte. De seu utu epeneá tmbém  cntext
mbientl  plnet.

*****

Pss  busc e mais (em tems e puçã e cnsum, e cnsequen


temente e ppiçã e ecuss ntuis) p  pigm  melhor, u
sej, melh  qulie e vi sem ument  cnsum, epesent um
munç icl. É tc  cesciment ecnômic, cm bjetiv mi, pel
sustentbilie.
É e se espe que, qun  sustentbilie  ccteístic e cniçã
intínsec  pcess, já nã seá mis pecis tl jetivçã; vltems 
“esenvlviment”, tout court. Ms ntes iss  mun teá e pene  li
cm ess imeits, cm:
•  cntiçã ente putivism e sustentbilie;
•  cmptibilizçã e emegêncis sciis cm s impetivs  cnsevçã
 mei mbiente (p exempl,  pel  geçã e empegs nã eve
se sbep às egulmentções mbientis);
• s cnits e escl evem se equcins, tnt n imensã templ
(cut vs. lng pz), qunt n teitil ( lcl vs.  glbl); e
•  sliiee e “pssgeis  mesm espçnve” (Buling, ) eve
se imp sbe  lógic e inteesses iniviuis u e gups, que pe
lev  um mbientlism pens e ch ( – not in my backyard).

A sustentbilie se cnstói cm  cmbinçã e ieentes pcesss.


Eucçã ml mentlies. Ciênci, tecnlgi e invçã jum  puzi
e nvs cnheciments,  étic seve p ient cnuts iniviuis,
incultin vles e pincípis  seem seguis mesm qun nã se está
sb  c s mecnisms mis e cmn e cntle. Os sbees s
ppulções ticinis, esultntes e lngs peís e cnvivênci cm 
mbiente ntul, pem se inspies p pátics mbientlmente mis
ppis. As egulções públics cnicinm s ções s ivess setes
s sciees cmplexs, p mei e nms, leis, instuments e incentiv
e ceçã.
A pesente b tem cm c pincipl este últim spect –  plític e
 gestã mbientl –  su cntibuiçã p  sustentbilie.
 2
Evolução histórica da questão ambiental – 1:
dos primórdios até o Relatório Brundtland

A existênci e um mbiente ntul ppi à vi ntecee, em muit, 


peciment  humnie. Seguin su inâmic pópi,  Te i plc
e tnsmções ntuis cnstntes e e enmes ppções, que cem p
cicls muit lngs (que ccteizm es) u ápis (qun pvcs p
events ntuis cítics, cm tns, ciclnes, uções, eupções vulcânics,
bls sísmics, secs e enchentes).
Dese s temps péhistóics, s humns impõem tnsmções 
mei mbiente e, em cets cicunstâncis, pvcm situções e esequilí
bi n seu habitat ntul (Remn, ). N iníci, s munçs cuss
pel humnie se vm e m lent; ms ns temps mis ecentes els
pssm  ce e m cele e intens.
A ntiv  histói mbientl  plnet Te tem váis inícis
pssíveis. Pese pti  big bang (qun tu cmeçu);  iníci s
es gelógics, há centens e milhões e ns (qun sã egists s
pimeis inícis e vi unicelul); s vulcnisms (cm  que pvcu
 iníci  sepçã s cntinentes); s glcições (cm  que extinguiu
s gnes mmíes péhistóics);  evluçã nelític (qun s sees
humns cmeçm  imp  gicultu e  pecuái sbe  ntuez); 
pincípi  civilizçã (qun ns tnms seentáis); u s temps
bíblics  gne ilúvi e  c e Né (pssivelmente  pimei gne
esste eclógic elt).
Váis utes vêm se eicn  estu s pimóis  çã
eg  humnie sbe  seu mbiente. Alguns se têm pinciplmente
 visões temátics, cm  súe, s tecnlgis, s migções. Se lhms
p  pss, veems que s elements que hje cupm  ebte mbientl
estvm pesentes n vi ctiin e n leg s ntigs civilizções.
Os pblems mbientis nã sã, ptnt, enômens ecentes. Eles
      

esultm e pcesss milenes e tnsmçã  elçã  humnie


cm  ntuez. Est nlgi pe se ivii em peís,  mesm m
que  pópi pcess e civilizçã (Lvieille, ).
A segui, sã pesents s tçs geis que ccteizm s ieentes
ses est elçã.

2.1     –    


   
Dunte  mil ns, ese  sugiment  homo sapiens, s sees humns,
que vivim e pesc,  cç e  clet, em ttl e ietmente epenentes
 ntuez. Entetnt, cnsien  núme euzi e hbitntes, seu
impct sbe  mbiente e bem tênue. N escl plnetái,  ppulçã
humn pei se estim,  nl este peí, em tn e  milhões
e pesss (Vint, ).
Apes  bix ensie e  pessã humn eltivmente euzi sbe
 ntuez, mesm ns temps péhistóics cem events e egçã
mbientl pvcs pels nsss ntepsss. Um exempl sã s eviêncis
e us elibe  g p esmtment n est e lmb, situ
n Tnzâni, ci p vlt e . .C. (Gve, ).

2.2        –  10.000 ..  


   
Cm  evluçã nelític, que mc  iníci  civilizçã, p vlt e .
.C. ( e nelític se estene té  .C.),  çã s humns sbe  ntu
ez se intensic. O seentism se tn pssível. Sugem sciees gá
is eics à ciçã e nimis, à iigçã, à cnstuçã e esevtóis
’águ e e ceeis. É  mment em que se cnsli  pátic  gicultu,
tnsmn  mei ntul p se bte puts vegetis e nimis, em
qunties que pim excee às necessies imeits. O pe sbe
 ntuez se tuz pel utilizçã s ecuss ntuis, pel míni 
gicultu, pel invençã e instuments e tblh e e cç e pesc, e pel
puçã e exceentes (ve Bx .).
A xçã s humns, em unçã  gicultu, cntibui p  lteçã
e pisgens ntuis, que ã lug às glmeções ubns, às lvus e

 Fi pecis mis e  séculs, ese  iníci  civilizçã, p que  ppulçã  plnet tingisse 
pimei bilhã e hbitntes. O segun bilhã pecisu e pens  ns;  tecei,  ns;  qut,
 ns;  quint,  ns. Em ,  ppulçã estim  plnet e e  bilhões e hbitntes. O sétim
bilhã e hbitntes i tingi em .
     –  

s lcis e cnnment e nimis méstics. A sbevivênci e gups


humns mis numess se eu pticulmente ns vles, exigin citivie
p geenci s ecuss híics e n igem às gnes civilizções
hiáulics, cm s  Nil, Mesptâmi, Méxic e Peu.
A histói s pvs  ntig Mesptâmi, p exempl, nã pei
se cnt sem  cnsieçã  ppel esttégic s seus is. O mesm
se plic  Nil, p  ntig Egit. A gestã  mei ntul sempe i 
bse s sistems ecnômic, scil e plític, e seviu e pn e un s
cn its ente pvs.
A cpcie ntul e tecnlógic e supi s necessies humns
sevi cm t cnicinnte  cesciment s ppulções e  su isti
buiçã n teitói. Aquil que g chmms e capacidade de suporte e
e resiliência em elements pesentes e eteminntes já n ntiguie. O
itm e munçs e it p um lent pcess e evluçã s técnics,
que pemitim mpli  ppiçã  ntuez,  putivie  tblh
humn e  mbilie.
Váis sciees especem pque nã cnseguim epuzi
cmpnentes essenciis e seu cpitl ecnômic, e su gnizçã scil
e e seu cpitl e ecuss ntuis. Os Suméis, p exempl, cnstuím
n  milêni .C, um s pimeis sciees seentáis  histói, cm
um gnizçã scil e plític bstnte elb, cmptivmente
s uts pvs  épc. Seu gne instument i  míni  mei
ntul p mei  técnic e iigçã, que pemitiu à su ppulçã cesce
e eguliz  puçã liment, cm bse  seentism. Um s
hipóteses mis pváveis  seu especiment i  nã míni s
técnics e engem, que pvcu  egçã ievesível s sls, p
pcesss e slinizçã (Anu, ).
N ie  e (que se inici cec e um milêni .C.), pticulmente
n Eup, bsevse  intensicçã  pessã s tivies gícls s
be  est. N Impéi Rmn  gestã s ecuss estis epesentu
um questã mcnte, ten em vist  utilizçã mssiv  mei p 
cnstuçã nvl, p s unções, p  exécit e p s uss méstics
(Vint, ). A pti  n   nss e,  tenênci i n senti e
pátics gsilvpstis.
Um séie e ts e events clmente envlven  imensã mbientl
é testemunh  pesenç  tem ns ecisões públics, ese épcs emts.
O qu . pnt lguns esses episóis.

 Esses cnceits sã tts n cpítul .


      

Box 2.1: Degradação ambiental e colapso de sociedades

A ragilidade do ambiente natural é apontada por Jared Diamond () como uma
das causas da decadência de algumas sociedades, ao longo da história da huma-
nidade. Ao lado de problemas como os ataques de povos vizinhos e a decadência
de atividades comerciais, atores como mudança climática, esterilização de solos,
esgotamento de orestas e a própria incapacidade de adaptação a novas condições
do habitat humano levaram a que alguns povos, que antes desrutaram de um
período de prosperidade, entrassem em colapso.  autor analisa vários casos como
exemplos de sua proposição. m deles é o da ilha da Páscoa, onde um desequilíbrio
entre práticas predatórias e capacidade de regeneração da natureza provocou
perda de biodiversidade e teria levado ao comprometimento das condições de
subsistência da população insular.
A ciência explica os longos ciclos de evolução das condições climáticas do
planeta erra. Fenômenos naturais, como vulcanismos, sismos ou mesmo a queda
de meteoritos provocaram alterações signicativas nas condições de vida humana,
na distribuição geográca das populações e na biodiversidade. e, por um lado, as
condições naturais determinaram migrações, a evolução dss condições técnicas,
por outro lado, permitiram a sedentarização, ao longo da história.
ma boa gestão de suas condições ambientais permitiu que povos da anti-
guidade, como os egípcios e os mesopotâmios, adquirissem elevados padrões de
vida, no contexto de sua época, por longos períodos de tempo. É claro que não
se pode dissociar a glória destas sociedades de sua habilidade mercantil, de seu
poderio militar e do domínio sobre os povos vizinhos. Mas é sabido que a existência
de grupos sociais não produtores de víveres depende diretamente da capacidade
dos produtores rurais em gerar excedentes. ra, mesmo em ambientes desérticos,
aqueles povos souberam explorar racionalmente os seus vales érteis.
A combinação entre habilidades técnicas e gestão ambiental pode ter sido o
dierencial entre sociedades que se mantiveram prósperas por longos períodos e
outras que entraram em colapso.

2.3     –      


Antes  sécul , pevleci n mun cientl um cultu temente
inuenci p gms eligiss e pel escnheciment  mun e s leis
 ntuez. De um m gel, s pesss temim  escnheci. Iss, li
 pópi m e gnizçã scil e ecnômic, zi cm que  mun
el, p  gne mii, nã sse lém  lcnce  visã e c um. O
     –  

 2.1.: Fatos e eventos ambientais anteriores a 1500

 Um s pimeis leis e pteçã s ests emnescentes i ecet em U,
.C. n Mesptâmi.

 Cies  Suméi m bnns qun s tes iigs, que ut hvim
.C. puzi s pimeis exceentes gícls  mun, se tnm c vez mis
slinizs e lgiçs.

 Pltã já letv sbe  esmtment e  esã  sl ci ns clins  Átic
.C. e p cus  excess e pstgem e  cte e áves p lenh.

 Os mns ã iníci à mineçã p  extçã e chumb n egiã e Ri Tint,
.C. n Espnh, pluin    egiã. Há inícis e que vestígis este chumb estejm
pesentes n gel  Genlâni. A gne istânci ente est egiã e  Espnh pv
que  chumb etu t  Hemiséi Nte.

 O Sen Rmn pv um lei p  pteçã  águ mzen unte s pe
.C. ís e sec e p egul  seu us p  limpez s us e s esgts.

 Em Rm, Clumen e Plíni,  Velh, vetim que  mu geenciment s ecuss
.C. meçv puzi quebs e ss e esã  sl.

 A esã  sl e  cesciment ppulcinl sã s cuss  clps s Cies
Ests  civilizçã Mi, n Améic Centl.

 Cm  expnsã s ts cmeciis, n sécul X,  cnstuçã e embcções p
s ts  Impéi Bizntin, Venez, Gênv e uts ests mítims itlins
euziu s ests csteis  Meiteâne.

 Um egulmentçã snitái píbe  ciculçã e pcs ns us e Lnes.

 A justiç  Inglte mve çã cnt s ns e cl que pluím   s cies.

 A Fnç ecet um Cóig Flestl p egul  puçã e mei e us nvl.

 Ew I píbe  queim e cvã minel em Lnes, em um sessã  Plment
Inglês. Cm uts tenttivs e egul  queim  cvã, teve puc eeit.

 Um lei píbe  espej e lix s css ns us e Lnes. A lei eteminv que s
pesss eveim espejál n i Tâmis u em qulque ut lug   cie.

 Um em el píbe que  lix  ppulçã lnin sej jg i Tmis e e
temin que sej tnspt p   cie, em cçs.

 Um Ct Régi e  e bil e  é  pimei ispsiçã gvenmentl cnheci
e pteçã à áve n ieit ptuguês, à exceçã s css e incêni. N épc,
Ptugl buscv ument  su já espeitável esqu, sem  que sei impssível
cnsev  sbeni sbe s nvs tes que cnquistv. Cm ist  bte e áves
umentu cnsievelmente.
      

 Em Ptugl, s Oenções Ansins sã um cletâne e leis pmulgs, cm
pimei cmpilçã cil  sécul , unte  ein e Dm Ans V. Vigvm
à épc  cheg s ptugueses  Bsil. Nels pecem eeêncis que entvm
 pecupçã cm  mei mbiente, cm  tipicçã  cte e áves utíes
cm cime e injúi  ei.

Fonte: Grove (1965), McCormick (1992), Bursztyn & Pesegona (2008). Informações
complementares em: www.runet.edu/~wkovarik/envhist/1ancient.html (acesso em
20/02/2006), www.ecosfera.publico.pt/cronologia/crono.asp (acesso em 11/03/2007),
www.ibama.gov.br/institucional/historia/index.htm (acesso em 03/03/2007).

me  escnheci pe se tuzi n tem s nvegntes inte 


tbu e que s mes se cbvm em lgum pnt,  pti  qul hvei
um gne bism. As pesss estbelecim, ptnt, elções gânics cm
 mei ntul, ccteizs pel inteepenênci s enômens espiituis
e mteiis e pel subinçã s necessies iniviuis às  cmunie
(Cp, ).
O peí mecntilist, que se instl  pti  sécul  e se ccteiz
pel intensicçã  cméci e s vigens e cnquistes e meces,
mpli  us s ecuss ntuis e mc  m e um e e tem  mun
ntul. Neste e ns is séculs seguintes ce  gne munç s teis
e pátics ente  se humn e  ntuez que, c vez mis, se tn um bjet
 seviç s humns, um mei e puçã e iquezs. As vigens Clmb,
Vespúci e Mglhães, n iníci  sécul , jum  mpe  tbu e que
 Te e pln e que inibi  espíit cnquist s eupeus.
A ciênci pssu  se iecin p min e cntl  ntuez. A
visã ctesin e que  unives pvi um estímul cientíc à mnipulçã
e explçã  ntuez peminu ns séculs seguintes. Filóss cm
Fncis Bcn eenim que  lv  cnheciment cientíc e tn s
humns mestes e ns  ntuez, um vez que  exubeânci e s ecuss
eecis p el em vists pels cientis cm empecilh  pgess 
humnie (Hyw, ).
A cmbinçã e lgums cicunstâncis pticules,  pti  nl 
Ie Méi, pemitiu que  mun quiisse um cpcie enme e
expnsã: um ntável vnç ns técnics náutics, pemitin  nvegçã
p ts inexpls; invents milites cpzes e esequilib s çs
em cnit;  clps  egime eul, que inibi  cesciment s tivies
cmeciis;  cnquist e teitóis escnhecis e ntes e iquezs; 
sugiment e nvs peceits eligiss, mis mteilists e teens – 
Rem Ptestnte – n âmbit  cistinism hegemônic  Eup; 
     –  

mçã e ests ncinis centlizs, gvens p egimes bslutists;


um espet mgníc p s ciêncis e s tes –  Rensciment.
O m cm  humnie evlui,  pti  mete  segun milêni
 e cistã, é mc pel sign  celeçã: s negócis,  cpcie
putiv,  cesciment  ppulçã,  ppiçã s ecuss ntuis.
A escl e tnsmçã  ntuez se mpli, n mei em que nvs
cnheciments cientícs e cpcie tecnlógic env pemitem nvs
ptmes e puçã.
A pimei evluçã inustil, inici em mes  sécul , é
sinônim, ente uts ciss, e mecnizçã (te mecânic), esenvlviment
 mineçã e  metlugi (sieugi),  us intensic e enegi
(cvã e hiáulic) e ubnizçã (cies inustiis). N peí ,
 evluçã inustil cusu um pun munç  sciee gícl e
cmecil – que epeni  ç muscul humn, e nimis e e ements
simples – p um sciee inustil, bse em máquins e ábics. Est
se i mc p invções tecnlógics, incement  cpcie e
puçã e especilizçã ecnômic. Aliment  inústi signicu mu
 ppel  gicultu (p puzi mis bs têxteis), mu  ntuez e
mu s cnições sciis  tblh humn. O peeiçment  máquin
 vp p Jmes Wtt, em , pemitiu um incement substncil n
eciênci  puçã, s seviçs e tnspte e  inestutu ecnômic
 Inglte que se inustilizv e mis inte e uts nções eupeis
e s  (Ews, ).
É ent e tis tnsmções, que  escl e munçs mbientis
ntpgênics se mpli enmemente. O sécul , n Eup que se
inustilizv, nã i pens um inen p s tblhes s ábics
(Engels, ). Fi, tmbém, um peí e evstçã s ests  cntinente,
cnvetis em cvã vegetl e em pstgens p liment s nimis e
tçã e tnspte, pinciplmente unte s pimeis écs  sécul
(Mthe, ). Vle ssinl que s ests pimitivs e quse t  Eup
já hvim si elimins ntes. O inustilism evstu, ptnt, ests
secunáis. A escssez e cvã vegetl n Inglte levu à intensicçã 
us  cvã minel. A epenênci e us e tçã niml n gicultu
in cntinuu p um bm temp, emb tenh especi ns bics.
N chm segun evluçã inustil,  pti e ,  elçã
cm  ntuez muu in mis, cm  intuçã e nvs ntes enegétics.
Os ecuss enegétics utilizs eixm pgessivmente e se s enváveis,
sen substituís pels ósseis, sb  m e cvã e, psteimente, petóle.
Cm cnsequênci, cesce  lnçment n tmse (emb in em níveis
      

bixs e emissã)  cbn estc n subsl unte milhões e ns


(Lvieille, ; Vint, ).

2.4       –    


A lógic  minçã  ntuez, que se  m pós  Rensciment,
mniestuse mis temente n Inglte, beç  evluçã inustil.
Esteneuse, psteimente, p s sus clônis e uts píses. As cnsequ
êncis  eclíni  qulie e vi em unçã  pluiçã  , esultnte
pinciplmente s emissões s ábics,  cntminçã s vis públics
cm ejets humns, pvc pel inexistênci e snement básic, em
pecebis pel sciee. Alguns setes se cnscientizvm  imptânci
e vliz áes ntuis.
Iniciuse, ptnt,  pti  iníci  sécul , um lut pel pesevçã
e áes cnsies selvgens u mens ltes, que eveim se utilizs
pel ppulçã p  lze. Cntibuím p  vlizçã ests áes s es
cbets cientícs e  cescente inteesse e lguns segments  sciee pel
histói ntul. Ns séculs  e , pevlecem us psições ntgônics
sbe  m cm  humnie evei se elcin cm  ntuez:  visã
ntulist, que eu igem, mis te,  biocentrismo u ecocentrismo, que vi
im  se p à visã ntpcêntic he  cinlism pósensciment.
A visã bicêntic e pecniz pels ntulists, que pegvm
um mviment e espeit à ntuez, eçn  su inteelçã cm s
humns. Deenim que estes em pents cm ts s uts espécies
e que ts s ms e vi em igulmente imptntes. As pesquiss e
Chles Dwin () seviu e unment imptnte p esse enque,
juntmente cm s tblhs nteies esenvlvis pel btânic suec Cl
vn Linneus () e pel ntulist inglês Jhn Ry (). Já n visã
ntpcêntic,  humnie sei  c  existênci. O ntpcentism
pte  pessupst e que s sees humns e  m cm estes pecebem e
vlizm  ntuez enem  imptânci  mei mbiente (McCmick, ).
Apes e cet pecupçã cm  pteçã  vi selvgem já existi n
ntiguie e n Eup eul,  peciment s pimeis egulmentções
n âmbit intencinl, bem cm s mviments e ees  ntuez se
eu n nl  sécul . Há que se ssinl que  pecupçã einnte
nã e  pteçã mbientl, num senti mpl e integl, ms sim gei 
ntuez p evit  esgtment e lgum ecus ntul cm bjetivs
ecnômics. Nã hvi um pecupçã cm  ppel s ecssistems n
lng pz (Lvieille, ).
O únic tem sbe  qul huve lgum tm e cnsciênci  egçã
     –  

mbientl i  questã ubn. Fce  cesciment ápi s gnes cies
e  pluiçã, s ções s snitists e ubnists – bsteciment e águ
ptável, clet e esíus, ciçã e espçs vees, peeiçment s
tnsptes – ccteizm  nsciment  ubnism, pecnizn s ebtes
ecentes sbe cies sustentáveis (Vint, ).
As últims écs  sécul  m mcs pel ciçã e
instuments legis e ees e pteçã  vi selvgem e e pesevçã e/
u cnsevçã e áes ntuis. Váis tts intencinis encm est
questã, cm estque p:  Tt intencinl p  pteçã s pásss
s ests e s áes gicultáveis, e ;  Cnvençã e Lnes p 
pteçã e nimis selvgens, pásss e peixes n Áic, e ;  cnvençã
eltiv à pteçã s pásss úteis à gicultu, e ; e,  Tt sbe 
pteçã  c pelu  Pcíc nte, ente Cná e Ests Unis, e .
A GãBetnh pvu, em ,  pimei lei e mpl espect cnt 
pluiçã  . Nquel ptunie i ci  ógã e cntle  pluiçã
tmséic e m ms gups ptecinists  tmse pivs. N
peí e   , ntulists ingleses gnizm ivess sciees
e histi ntul e clubes e cmp n intei, que chegm  cngeg
cec e  mil membs, cuj pecupçã estv vlt p  elbçã
e estus e  cntemplçã  ntuez (McCmick, ).
N bj  cescente cnsciênci e um espnsbilie ml elcin
à pteçã s ecuss ntuis, ssci  um cnstuçã scil ielist
 ntuez, gnhu imptânci  mviment n senti e pesev egiões
pecebis cm selvgens u pimitivs. Nesse cntext, i ci, em , 
pimei pque ntul  mun,  Pque Ncinl e ellwstne e, em ,
 Pque Ncinl e semite, mbs ns . O bjetiv  ciçã esss
áes i  pteçã  vi selvgem (wilderness), que esti sen meç
pel civilizçã ubninustil. Este mviment seu inuênci e estui
ss, cm s ntulists ntemeicns Heny eu (), cític
 estuiçã p ns cmeciis e Gege Pekins Msh () que, em

 Nest mesm éc, em ,  tem eclgi i cunh pel biólg lemã Enest Heckel (
), entusist s teses e Chles Dwin, p esign um nv isciplin cientíc vlt p 
cmpeensã s elções s sees vivs cm  seu mbiente. Em , Dwin publicu A Origem das
Espécies enuncin  iei básic sbe s inteelções s gnisms e, emb nã tenh lnç 
cnceit e eclgi, esenvlveu s us linhs unmentis ess ciênci, entizn  inuênci s
tes  mei ísic sbe s gnisms e  ppel  cmpetiçã bilógic n seleçã ntul. Há que se
ssinl, entetnt, que pes  cncepçã pesent p Heckel,  eclgi é um m s ciêncis
bstnte ntig. Já em  .C. Hipóctes e Cós lnçu s unments  eclgi méic n su b
Águas, ares e lugares.
      

, publicu  liv Man and Nature, n qul emnstv que  estuiçã
 mun ntul estv tnn  te inbitável p s sees humns e,
em últim instânci,  pópi existênci s humns esti meç (Hu y
& Aubetin, ; McCmick, ).
Ente  nl  sécul  e  iníci  , s mbientlists nteme
icns se iviim em is gups: pesevcinists e cnsevcinists. Os
pesevcinists, lies p Jhn Mui (), eenim  vi e s
tes selvgens e s seus vles ientitáis e espiituis. Mui nã ceitv 
iei e que se puesse cnsie s ests cm um simples esevtói e
ecuss e s julgv cm um ptimôni. F est visã, ele cnsiev que
sei cm tt um ctel cm um simples entepst e mecis. Mui
ejeitv, ssim,  cinlie pumente ecnômic e ppunh um ut
sistem e vles p ptege  ntuez. Fi tmbém um s espnsáveis
pel ciçã  Sierra Club, em , que é tulmente um s mis pess
sscições mbientlists s Ests Unis (Wste, ).
Os cnsevcinists, lies p Gi Pincht (), engenhei
estl, eenim um explçã cinl s ecuss ntuis,  cnsti
tuiçã e esevs mbientis e ppunhm um cinlie ecnômic e 
necessie e se estbelece egs biecnômics equs (Mille, ).
A pimei mete  sécul  nã i tmbém um peí ppíci à
pesevçã s ecuss ntuis. As us gnes gues muniis pv
cm pess ns mbientis. A segun, pticulmente, i mc
pel estuiçã em escl nunc vist, pel utilizçã intensiv e ecuss
ntuis p puzi mments e pel lnçment s bmbs inceni
áis e tômics (Vint, ).
A expnsã s meis e puçã, cm  implementçã  fordismo ns
píses inustilizs, pvcu um incement  lnçment e substâncis
pluentes ns meis eceptes, sem que se cnhecesse e, ptnt, sem que se
cnsiesse, s impcts negtivs ecentes, n cut, méi e lng pzs.
Há que se ssinl, entetnt, que ese  inici  sécul , váis
euniões intencinis já cvm  ebte sbe  elçã ente s humns e

 Pincht e seus ptiáis ecebem  pi  Pesiente Rsevelt n iníci  sécul , que enten
i  cnsevçã s ecuss ntuis cm um te ptiótic. Em , Rsevelt, que teve  iei
e eliz um cneênci intencinl sbe est temátic, em Hi,  mu n Sen meicn
que: “cm  cesciment cnstnte  ppulçã e  ument in mis ápi  cnsum, nss pv
tei necessie e mies qunties e ecuss ntuis […]. Se nós, est geçã, estuíms s
ecuss que sã necessáis  nsss  lhs, se nós euzims  cpcie e nss te e mnte um
ppulçã, nós iminuiems  nível e vi e nós etiems té  ieit à vi s geções utus
neste cntinente” (Vivien, ).
     –  

 seu mei mbiente. Esçs m elizs p ivess segments  s
ciee civil (técnics  áe gvenmentl, especilists e cnsevcinists),
n senti e iscuti esttégis e cnsevçã e áes e e pteçã e un
(ve qu .  nl este cpítul).

2.4.1 A internacionalização do debate


A éc e  i mc p ebtes e pteçã  ntuez. Divess
euniões m elizs, cm  bjetiv e iscuti  ppst e ciçã
e um gnizçã intencinl e pteçã  ntuez e pep  um
cneênci cientíc s Nções Unis sbe Cnsevçã e Utilizçã e
Recuss Ntuis. A cneênci, eliz em , é cnsie  pimei
gne euniã e cáte mbientl em escl intencinl.
Neste mesm n, cm esbment esse encnt, i ci  Uniã
Intencinl p  Cnsevçã  Ntuez – . Su missã i pmve
 pesevçã  vi selvgem e  mbiente ntul,  cnheciment públic
e tems cm eucçã, pesquis cientíc e legislçã, bem cm  clet,
nálise e ivulgçã e s e inmções (McCmick, ).
Os ns  m mcs p um gne expnsã  tivie
ecnômic munil. O mel e cesciment t pós  segun gue
munil lg se evelu (pel su mplitue e pel cescente cmplexie s
seus meis), cm um gente e queb  equilíbi eclógic,  que cetu,
em tems ecnômics, um esequilíbi  lcçã e ecuss e, em tems
sciis,  istibuiçã  bemest (Busztyn, ).
Tês spects ietmente sscis  esse mel e puçã e cnsum
se estcm, neste peí, cm meçs  equilíbi eclógic:
•  ument e lnçments e esíus ns ivess meis eceptes (t
mse, águs supeciis e subteânes e sls), cuj cpcie e ssi
milçã é  x, nã levn em cnt  munç climátic n lng pz;
•  ivesicçã e mbilie s pluentes (nvs tips e pluiçã pe
cem, tis cm s emissões e ióxi e enxe,  lnçment e hi
cbnets n m, esíus e emblgem e plástic, puts tóxics); e
•  iminuiçã  cpcie e bsçã s meis eceptes.

A çã e um pã tecnlógic bse n pessupst e que s


ecuss mbientis sã inesgtáveis é tmbém um spect imptnte  se
cnsie neste pcess sistemátic e intens e egçã mbientl,
que cntibui p  escssez s ecuss mbientis. A eteiçã e  us

 Ve cpítul .
      

excessiv s bens mbientis ns tivies e puçã e cnsum pvc


escssez s mesms e tene  lev  cnits e us.
O menspez pel mei mbiente, que i um pnt mcnte unte
t  inustilizçã s séculs  e , nã é um ccteístic exclusiv
 cpitlism. Os píses  blc sviétic, que unte váis écs 
lng  sécul  implntm sistems e puçã e e inestutu
segun pincípis scilists tmbém ptgnizm gnes esequilíbis
eclógics.
Ns écs e  e , pecupções cescentes qunt às incetezs
 utu m espets p um cnjunt e tes: esults e estus
cientícs, que letvm  sciee sbe gves pblems mbientis
ecentes s mels e esenvlviment ts; esstes mbientis,
que pvcm  mte e ns à súe e milhes e pesss em ieentes
píses; e publicçã e bs elevntes sbe s pblems mbientis esultntes
s tivies humns.
Dente s esstes mbientis meecem estque:
•  enômen e invesã témic, em Lnes, pvcn um cncentçã
e pluentes que mtu cec e qut mil pesss em pens cinc is,
em ezemb e ;
• um mé lt, csinn  mte e mis e . pesss n Hln,
em ;
•  cntminçã  bci e Minmt n Jpã p lnçment e esíus
inustiis à bse e mecúi, pvcn elev núme e mts,
estim em .,  lng s ns;  empes Chiss, espnsável pel
esste, i cnen  ineniz . pesss; e
•  vzment  petlei Tey Cnyn, n cst bitânic, lnçn
. tnels e petóle but, que se estenem num mnch e
mé neg p centens e quilômets, cntminn  cst  Fnç
e  Inglte e pvcn pes bilógics inclculáveis, em .

Divess escites cntibuím p espet  sciee p s


pblems mbientis e p  necessie e munçs e pigms. Dente
queles que mcm punmente s ebtes ns meis cêmics e ns
instituições plítics, ns ns  e , e que mm  bse teóic e
um nv mviment scil lig  ivess cuss mbientis, estcm
se (SmenhMques, ; Busztyn, ; McCmick, ; Beu &
Bugue, ):
• Rachel Carson, bilóg ntemeicn que publicu, em ,  b
Silent Spring (Primavera Silenciosa). O liv enunci s ns mbientis
     –  

esultntes  us excessiv e pesticis e pevê um utu pclític


p  plnet, n usênci e meis cnt  empeg busiv e tis
substâncis, ntmente  . É cnsie um s seguis mis
imptntes e Al Lepl, eeênci clássic  pensment ngl
sxônic sbe étic mbientl e biétic.
• Barry Commoner, ecólg ntemeicn, que ttu  impct estutiv
 tecnlgi sbe  mei mbiente e cntestu  míni milit sbe 
investigçã cientíc, eenen  emctizçã  ciênci. P ele, s
elções  sciee cm  ciênci e tecnlgi clcvm em isc ts s
ms e vi. Em , publicu  liv Science and Survival em que citic
 ntuez ntieclógic  tecnciênci e chm  tençã p  signic
plític e ecnômic  eclgi.
• Paul Ehrlich, biólg ntemeicn, ut  bestselle The Population
Bomb public em  (em cuti cm Anne Ehlich). A b b
 imptânci  questã emgác enqunt inut  me e 
escssez e ecuss ntuis e eene que, inte  impssibilie e
se lte n cut pz s ms e puçã e e cnsum, s sluções
ppsts evem i n senti  euçã  cesciment ppulcinl.
• Garrett Hardin, micbilgist ntemeicn, que eeni  tese e
que  inevitbilie  estuiçã glbl péeteminv s esclhs
que  humnie evei ze p ssegu su sbevivênci. Aut
 ensi e Tragedy of the Commons, public em , pesentu um
mel e eexã sbe  pblem  gestã s bens cletivs. A su
b se tnu  tig cientíc mis cit  mun. Juntmente cm
 tblh e Ehlich, é cnsie cm unment  cente e
pensment nemlthusin.
• Nicholas Georgescu-Roegen, mtemátic, esttístic e ecnmist men,
que se empenhu em evienci  esgtment s ecuss ntuis n
pcess biísic  esenvlviment ecnômic. P ele,  pcess
tecnlógic e ecnômic  humnie está eetivmente insei n
evluçã  bise. Cític  epistemlgi nemecnicist  mel
cientíc minnte, cnstuiu um nv bgem, enmin e
ecnmi eclógic. Publicu s livs e Entropy Law and the Economic
Process () e Energy and Economic Myths : Institutional and Analytical
Economic Essays ().
• Ernest Friedrich Schumacher, ecnmist lemã que cntibuiu p 
mçã  ecnmi eclógic. Publicu em ,  liv Small is Beautiful,
que esgt  pincípi  ecnmi buist e seve e eeênci  t um
      

mviment e eçã  impéi s tecnlgis sstics e incessíveis


s pvs esvecis.
• Ivan Illich, lós ustíc ic n Méxic, i pinei em tems cm
 elçã ente tecnlgis e egçã mbientl, s limites epistemlógics
s ciêncis mis e s impsses tecnlógics. Em su b Energia e
equidade: desemprego criador, e, vete que é necessái que s
plítics ecnheçm que  enegi ísic,  pti e um cet limite se
tn inevitvelmente esgeg  mbiente scil.
• André Gorz, lós e jnlist ncês, nsci n Áusti, que publicu, em
, Écologie et Politique, um mniest cnt  cnsumism, em ees e
um pã e vi mis mest e mens excluente e, sbetu, mens
pe. Suge nest b  cnceit e “gestã  temp live”, que ii
inuenci t um geçã e penses cítics à zã  inustilism.

A éc e  i mc tmbém p váis cnteciments e cunh


mbientl, ente s quis se estc  elizçã  Cneênci sbe  Bise,
em Pis, em . Este event ttu pticulmente s spects cientícs
 cnsevçã  bise e  cpeçã intencinl em pesquis eclógic.
Fm ebtis tmbém tems cm  pe  qulie  mei mbiente
ns píses inustilizs, cm cnsequênci  pluiçã inustil.
Um esult imptnte  cneênci i  cnscientizçã e que 
eteiçã  mei mbiente e esult  celeçã  cesciment
ppulcinl,  ubnizçã e  inustilizçã. Evienciuse  necessie
e um enque inteisciplin p  us cinl s ecuss ntuis, lin
s ciêncis sciis, às ciêncis ntuis e à tecnlgi (McCmick, ). A
cneênci ppôs  ciçã  Pgm Hmem e Bise (MB), lnç
em , n âmbit  , cuj cm bjetiv sei  estu s elções 
humnie cm  seu mei mbiente. Neste mesm n,  Assemblei Gel
s Nções Unis cnvc um Cneênci sbe  Mei Ambiente Humn,
 elizse em , em Estclm.
A ppst e elizçã este event sugi cm um ltentiv,
sugei em  pel elegçã suec ns Nções Unis, à elizçã  qut
Cneênci Intencinl sbe  Us Pcíc  Enegi Atômic. Nquel
csiã, gumentuse que  event cbv benecin pticulmente 
inústi nucle s píses  Nte. Cnsien  Suéci cm um pís
neut e pgessist, que estv cntibuin e mnei expessiv p 
esmment e p  ju  esenvlviment, s membs  elegçã
suec m incumbis e inici  pcess peptói  eei
Cneênci (Ivnv & Ry, ).
     –  

O peí ente  e  – tmbém chm e os 30 anos gloriosos – i


mc p gnes munçs ecnômics e sciis e i únic n histói 
cpitlism, em unçã e sus txs e cesciment excepcinis,  bix
esempeg e  expnsã  puçã e  cnsum e mss. O cnsum e
mtéispims e e enegi umentv n mesm zã, gen pecupções
qunt à ispnibilie e insums (à mntnte  sistem putiv) e
tmbém sbe  puçã e esíus (à mntnte e à jusnte  cnsum).
P ut l, um vez que s cnsumies e/u eges nã tinhm
pticmente quse nenhum pecupçã pel utu s ecuss ntuis nã
enváveis, s cnsequêncis mbientis m cm  eves este pcess
e cesciment ecnômic.
Dese  iníci s ns , lguns pesquises pnevm que s
pblems que se pesentim ns póxims écs nã seim só e cáte
plític. As sus implicções já em pecebis ns eses bilógic e mbientl,
cnsien que  pgessã quntittiv cnstnte  espécie humn se
cnnti cm limites ísics. Dent este enque se enqum s bs
e René Dumnt, e , Nous allons à la famine e e Geg Bgstm Too
many. A Study of Earth’s Biological Limitations, e  (Sbelli, ).
Questinn est expnsã ilimit, em mç e ,  Clube e Rm
– um gup e intencinl eexã cmpst e inustiis, pesquises e
iplmts, un em , public  estu Limits to Growth (Limites do
Crescimento). Este estu i eliz p um equipe e pesquises 
Msschusetts Institute  Technlgy – , cen p Dennis H. Mews
e tmbém é cnheci cm Reltói Mews.
A b pti e um citiv e sóli mel nlític, que pntv p
 escssez s ntes e mtéipim e, sbetu, e enegi. O estu
ez um s pimeis simulções em cmput (um ement té
entã puc us em pesquiss univesitáis)  mel  ecssistem
glbl, utilizn cinc pâmets:  ppulçã,  puçã liment, 
inustilizçã,  pluiçã e  utilizçã e ecuss ntuis nã enváveis.
Fm nliss s sbe  estque e ecuss ntuis,  su explçã
cescente p tene emns  set putiv,  cmpmetiment
e  isc e esgtment e lguns esses ecuss,  que invibilizi 
cesciment  ecnmi em puc temp.
Cm cnclusã,  eltói eeni  necessie eminente e se cntl
 expnsã emgác, limit  cesciment expnencil  puçã,
cmbte  pluiçã e  egçã mbientl. A iei e um cngelment
 cesciment  ppulçã glbl e  cpitl inustil p lcnç 
      

estbilie ecnômic e eclógic pssu  se ssci  estu cen


p Mews.
Pese sintetiz em tês pnts  qu ppst pel estu  ,
inicn s pssíveis cenáis e evluçã, n usênci cmplet e qulque
intevençã (Lene & Benest, ):
• se  linh e cesciment ientic pels pesquises cntinusse
evluin  mesm m cm elçã à ppulçã, inustilizçã,
pluiçã, puçã liment e cnsum e ecuss ntuis, s limites
ntuis  esenvlviment  humnie seim tingis em mens
e cem ns;
• é pssível mic est linh e esenvlviment e cheg  um est e
estbilie eclógic que pemitii stisze s necessies mteiis e
t  humnie; e
• se  humnie pt p este segun cminh,  pssibilie e sucess
epeneá  piez e ecisã e se encminh nest nv ieçã.

O eltói pvcu eções cítics, pticulmente p pte s


ecnmists, que se pusem iclmente às hipóteses e pgnóstics
ctstócs e Mews e seus clbes. Questinvse  ppst e
p vluntimente  cesciment, enqunt s necessies vitis elementes
e um pte  humnie nã tinhm si tenis. E impssível l e
“cesciment ze” p  cnjunt  sciee. Imp limites  esenvlviment
enqunt milhões e pesss lutvm cnt  me, signici utiliz  mte
pel me cm um pssível instument e euçã e exceentes e ppulçã,
subestimn  eeit que  esenvlviment ecnômic e scil tem sbe 
eclíni  tx e cesciment emgác ns píses mis pbes (Chssne,
; Lene & Benest, ).
Dese  publicçã  eltói Mews, cu evienci um cnit
e pnts e vist sbe s espnsbilies pel egçã mbientl 
plnet (Busztyn & Busztyn, ). A iei e um mtói  cesciment,
cm se ts tivessem e p ne estvm, mntense evientemente s
esigules, su cm um insult s píses que buscvm um tlh que
s pximsse  pã s nções mis esenvlvis.
e Limits to Growth nã e ppimente um gen. O seu ppósit i
 e lnç um let. Ms expessu, em su ppst legóic, um pincípi
que ese entã vem mcn s ebtes intencinis sbe pblems
mbientis glbis:  pincípi s espnsbilies ptilhs. Nesse ebte,
tem si ecente  psiçã e píses mteilmente ics qunt  tei gel
     –  

 cnt mbientl  plnet, cntstn cm  pstu e píses pbes, e


que nã sã equittivmente espnsáveis pel pblem.
Fi vist que m necessáis muits milênis e péhistói e histó
i  humnie – ese  sugiment  Homo Sapiens, pssn pel
seentizçã e pel evluçã inustil – té que, muit ecentemente,
p vlt e , sugisse um ebte públic sbe  vulnebilie 
ntuez. Depis iss, enteneuse que, emis  pecupçã cm 
initue s humns inte e um ntuez incntlável, há  isc 
initue  pópi ntuez inte e um humnie emsimente
cpz (Fitussi & Luent, ).

2.4.2 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano


Em junh e , elizse em Estclm, unte  is,  Cneênci s
Nções Unis sbe  Mei Ambiente Humn, cm  pticipçã e .
elegs e  píses,  gnizções integvenmentis,  bseves
e  gnizções nã gvenmentis. Cm  questã mbientl in nã
cupv  pimei pln s pecupções s gnes píses, pens is
chees e Est cmpecem n euniã: Ini Gnhi, pel Íni e Ol
Plme, pel Suéci.
A Uniã Sviétic e lguns píses  blc cmunist nã cmpecem,
em ptest cnt  usênci  Alemnh Oientl, evi à questã  lt
e ecnheciment cil  .
N peí que nteceeu  Cneênci e Estclm, m elizs
váis euniões peptóis, tis cm: euniões s cmissões ecnômics
s Nções Unis, e especilists em esenvlviment e mei mbiente, e
encnts e gnizções nã gvenmentis.
Meece estque  Pinel e Peits em Desenvlviment e Mei Ambiente
eliz em , em Funex, Suíç, que teve cm bjetiv expl  elçã
ente estes is tems. O eltói e Funex ejeitu  iei e que eles ssem
imetlmente psts. O mei mbiente nã evei se vist cm um
bei  esenvlviment, ms cm pte este pcess e, ptnt, s p
lítics mbientis eveim se pte integnte  plític e esenvlviment
e cnsies n âmbit  plnejment ecnômic e scil (Ivnv, ).

 Á épc  Cneênci iuniuse  cnceit e que  mun esti entn num “Ecnmi e
stnut” n mei em que se cnsttu que  ux s tivies humns ce ent e um
ecnmi ech, cm esevs limits e ecuss. Tl metá pemitiu entiz  cáte glbl e
inteepenente s sciees. O títul  eltói “Um só te” pep p Báb W e René
Dubis p  Cneênci sintetiz bem este cntext s últims écs  sécul pss (Gven
 Bsil, ).
      

P ut l, est integçã exigii um mpliçã  eniçã s
mets  esenvlviment, que nã se estingii  ument  put
ncinl but e evei  mi ênse à istibuiçã e en e empeg,
mi tençã p s seviçs sciis e p  et e bens públics ient
p  bemest e mi espç p  pticipçã plític (, ).
O eltói eeni que  cesciment ecnômic in e necessái,
ms evei te um mi cntçã scil e evit  egçã mbientl.
A cntinuie  esenvlviment e pnt cm  únic cminh p
equcin gne pte s pblems mbientis s píses em esenvlviment.
Eles, nã eveim negligenci tis questões u cnsie  mei mbiente
cm um bem live, cm zem s píses esenvlvis, ns seus estágis
iniciis e pgess ecnômic. O cument ssinl tmbém lguns eeits
secunáis  esenvlviment, que peim se evits, tis cm 
esgtment  estque s ecuss mbientis,  cntminçã mbientl e
 eteiçã scil.
O cument estc que  cnjunt s píses esenvlvis evei
ssegu que  su cescente pecupçã mbientl nã inteeisse n
esenvlviment s píses mens vnçs ecnmicmente. D mesm
m, nã evei hve euçã n tnseênci e ecuss s nções ics
p s nções pbes, u istçã n piie e jus, nem se ti
mis plítics ptecinists e pões mbientis ielists n vliçã e
pjets e esenvlviment (, ).
A mçã pel eltói e que gne pte s pblems mbientis n
mun em ecentes  subesenvlviment e  pbez epesentu um
t e pesusã p que muits píses em esenvlviment pticipssem
 Cneênci e Estclm. O eltói i cnsie tmbém cm um
s peçs unmentis p cnsli s bses cnceituis  seem nliss
n event.
Schs () cnsie que n euniã e Funex se estbeleceu um
cminh intemeiái ente  economicismo, e visã pgmátic e esteit, e
s bgens ielists, epesents pel fundamentalismo ecológico.
A Cneênci e Estclm i mtiv p qut questões pincipis:
 ument  cpeçã cientíc ns ns , n âmbit intencinl
e nã gvenmentl;  gne ivulgçã s gnes esstes mbientis
cis n éc ntei;  te cesciment ecnômic  pósgue; e 
pblemátic s chuvs ácis, p cuj enentment, sei necessái um
cpeçã intencinl (Le Peste, ).
O bjetiv inicil  Cneênci e encnt sluções técnics p
s pblems e pluiçã ecentes  inustilizçã,  cesciment
     –  

emgác e  ubnizçã, e estimul  cpeçã intencinl n


equcinment  pluiçã  ,  águ e  sl, p evit que s píses
em esenvlviment epetissem s mesm es s esenvlvis. P s
pimeis, entetnt, tis pecupções pecim supéus, enqunt nã
ssem eslvis s pblems  pbez e  má istibuiçã e en n
mun. As sus pecupções se vltvm especilmente p gnti  ieit
e cntinu cm  explçã e ecuss ntuis em lg escl, cm
m e tingi  pgess ecnômic. A piie pel esenvlviment
i expess pels epesentntes esses píses, qun mm que  pi
m e pluiçã sei  miséi.
Ns ns , pticulmente n Ási e n Áic ntigs clônis estvm
se tnsmn em píses inepenentes, ciss p pesev  su sbeni
e emnst cntle sbe  su pópi gvennç e s seus ecuss (Speth
& Hs, ).
N cntext s píses em esenvlviment,  elegçã bsilei eeni
que:
• ns píses pbes,  pluiçã e  subesenvlviment e  bemest e
sinônim e supeçã  miséi;
•  esenvlviment pei cntinu e m petói sem que se esse
piie p mitig s gessões  ntuez;
•  pblem mbientl  invent pels gnes ptêncis, p cnte
 expnsã  pque inustil s píses em esenvlviment;
•  miséi sei eic cm  iusã  cesciment ecnômic e c
cm  tei  bl: pimei cesce p epis epti; e
•  explsã emgác nã e um pblem (ce à psiçã  Igej
Ctólic s pgms e cntle  ntlie e à pecupçã geplític
e cupçã e espçs vzis eeni pels milites).

A elegçã expessv  su pecupçã:


• e que s ecmenções sbe plític mbientl que peim si
 cneênci teim eeits estitivs p  necessái pcess e
inustilizçã s píses em esenvlviment;
• cm  pssibilie e impsiçã e beis nã tiáis às exptções
s píses em esenvlviment pels píses esenvlvis, em unçã 
çã e citéis mbientis; e
• cm  su cpcie e bsçã s custs ineentes à çã e meis
e pteçã  mei mbiente n estutu e peçs s puts.

Obsevse, ptnt, um gne ivegênci ente  psiçã s píses ics,
      

pecups cm  pluiçã ubninustil e  iminuiçã  qulie e


vi, e  psiçã s píses pbes, que esejvm  cesciment ecnômic 
qulque cust, mesm cm  egçã mbientl.
Cm esults  Cneênci, váis texts m pvs: um
Declçã sbe Mei Ambiente; um Pln e Açã; um Resluçã sbe
s ispsições institucinis e nnceis;  esclh  i munil  mei
mbiente ( e junh) e um Resluçã sbe s expeiêncis cm ms nuclees.
A Declaração de Estocolmo cmpeene um peâmbul cm sete pnts
e  pincípis que, pes e nã teem vl juíic iet, pem se
cnsies pincípis ecltóis e cáte incittiv e cm lcnce ml,
plític, pecinl e que cntibuím p  ceitçã e cets pincípis
cm egs ináis (Lvieille, ).
Os pincípis    ttvm pinciplmente  pesevçã s ecuss
ntuis,  gestã  ptimôni ntul,  explçã s ecuss nã
enváveis,  lnçment e substâncis pluentes ns meis eceptes e 
pluiçã s mes.
Gne pte s emns s píses em esenvlviment i cntempl
neste text. O esenvlviment ecnômic i pnt cm um cniçã
necessái à melhi  qulie e vi (pincípi ) e s plítics mbientis
ncinis nã eveim se bstáculs à melhi s cnições e vi s
píses em esenvlviment (pincípi ).
Os pincípis  e  buscvm ssegu s Ests  ieit sben
e expl s seus ecuss, e c cm s sus plítics mbientis, ese
que nã pejuicssem uts nções. Os píses em esenvlviment nã seim
bigs  cumpi pões mbientis estbelecis pels píses mis ics,
se eles pesentssem custs nnceis inviáveis p sus ecnmis.
Há que se ssinl que  Declçã evienciv  necessie e se cncebe
e implement esttégis e esenvlviment sciecnômic equittivs e
mbientlmente equs, que peim se enqus cm esttégis
e ecodesenvolvimento (Chssne, ).
O Plano de Ação esultne  Cneênci, cmpst e  ecmenções
iigis essencilmente s Ests e às gnizções intencinis, e bse
em tês bjetivs pincipis:  vliçã  mei mbiente, que cmpeene 
mnitment,  tc e inmções e  cpeçã intencinl;  gestã
mbientl, visn  pteçã  ntuez e s espçs ntuis e  lut cnt
s pluições; e s meis e pi, cm  ivulgçã e inmções e 
mçã e especilists n áe mbientl.
N ese intencinl,  Cneênci enseju  ciçã e um gnism
intencinl especíc, enceg s questões mbientis. O Pgm s
     –  

Nções Unis p  Mei Ambiente – , um s pincipis esults


 event, i instituí em ezemb e , cm see em Nióbi (Quêni).
As sus pincipis tibuições incluím  geçã e inmções mbientis,
 elizçã e pgms e vliçã e  tleciment  cpeçã
intencinl p slucin pblems mbientis tis cm  pluiçã
tnsnteiç (Speth & Hs, ).
Ivnv & Ry () ceitm um pte  sucess  Cneênci 
SecetáiGel  event, Muice Stng, inustil cnense cm te
inteesse n áe e elções intencinis, esenvlviment e ssunts s
Nções Unis. Além iss, tinh gne cpcie p cen, clb
e cnvence. Apes e nã se um gne especilist n áe mbientl,  seu
esempenh i ecisiv p cnvence s líees s píses  necessie e
se t um çã cletiv e um gen mbientl.
Nã se pe eix e slient s gnhs que  Cneênci e 
epesentu p  mei mbiente ese  eniçã e citéis ientes
que subsiim  mulçã e mecnisms legis e pteçã mbientl té
 betu e espç p que  questã mbientl sse mplmente ebti e
legitim ns meis e cmunicçã e ns plítics ncinis. N âmbit inten
s Ests,  Cneênci cntibuiu p  plieçã e ógãs ciis e
mei mbiente e inmizçã e pesquis e e pgms e ções mbientis.
Além iss, instituições intencinis nncis , cm  Bnc
Munil, cim em sus estutus inten nvs eptments, p cui
especicmente s questões mbients.
Estclm nã epesentu um “nv mviment e libetçã”, cm
gument p Muice Stng, n betu  Cneênci, ms pe se
cnsie cm um mc ns elções intencinis, n mei em que
inseiu  questã mbientl n cenái plític intencinl e estbeleceu 
seu víncul cm  tem  esenvlviment.

2.4.3 O Ecodesenvolvimento
Um n pós  Cneênci e Estclm, Muice Stng lnç  tem
ecodesenvolvimento p ccteiz um cncepçã ltentiv e plític
e esenvlviment, num tenttiv e cncili s ieentes pnts e vist
mniests n euniã. Ms é sbetu Igncy Schs que teiz est nçã,
muln s pnts básics  cnceit (Schs, ; Vivien, ; Viei et
al.; ):

 As ções   sã escits etlhmente n cpítul .


 Ve cpítul .
      

• piie p  lcnce e nlies sciis (stisçã e necessies


unmentis s ppulções e pmçã  equie);
• vlizçã  utnmi (us peeencil e ecuss lcis u ncinis);
• puênci eclógic (cnuts cmptíveis cm  inâmic  mei mbiente);
• ceitçã vluntái e um estiçã eclógic bse n pincípi
sincônic  busc  esenvlviment scil; e
• cnstuçã e um ecnmi negci e cnttul just às spições
e necessies s ciãs e às ptencilies e limitções mbientis.

O tem é etm e pun em , n simpósi e especilists


e Ccyc, Méxic, gniz pel  e pel Cmissã sbe Cméci
e Desenvlviment  . O event elcinu tes ecnômics e sciis
à egçã mbientl, questinn s limites à stisçã s necessies
humns ente à ispnibilie e ecuss ísics  plnet.
O “cminh  mei”, que emegiu e Funex e e Estclm inspiu
 Declçã e Ccyc (que inluenciu  munç e titues s
pincipis penses mbientis), cm tmbém  eltói  Funçã
Dg Hmmskjöl, intitul What Now, e , pep p csiã
 sétim seçã especil  Assemblei Gel s Nções Unis. Os is
cuments, que pegm um bnn e mels pesumimente univesis
e esenvlviment, em v e pgms e e meis ah hoc, epenentes
e cntexts sciis, cultuis, ecnômics, plítics e mbientis, m
ejeits pels gvens s píses inustilizs e pels cientists e plítics
cnseves.
O cnceit e ecodesenvolvimento cupu um ppel centl n tecei
eltói  Clube e Rm, eit em  sb  cençã  ecnmist e
Pêmi Nbel hlnês Jn Tinbegen. O eltói i elb p um equipe
e especilists, cm  pticipçã e Schs. Nele, eenese  iei e que s
Ests bnnim s sus pegtivs sbe s ecuss ntuis, técnics
e cientícs, que pssim  se geis p  bem  humnie, e mnei
ecz e equittiv, p instituições intencinis. Enqunt se guv tl
“sbeni plnetái escentliz”, s nções eveim pivilegi  stisçã
s necessies básics e sus ppulções (Vivien, ). Tl ppst pe
se cnsie cm pecus s ebtes sbe gvennç glbl.
A pespectiv  ecodesenvolvimento, inicilmente cncebi p ze
ce à inâmic s ecnmis uis  tecei mun, puc  puc i
mpli e se tnu um ls gel e esenvlviment. Ist é,  nçã e
ecodesenvolvimento i se mginlizn, pgessivmente, sen substituí
mis te pel e esenvlviment sustentável. De c cm Schs (),
     –  

 psiçã e Heny A. issinge (Secetái e Est ntemeicn) e 


iplmci ntemeicn cm elçã à eclçã e Ccyc teve um ppel
imptnte nest substituiçã semântic, que só vii  ce um éc epis.

2.4.4 As décadas de 1970 e 1980


Esse peí i mc pel cescente cnheciment cientíc  bise
e pel tm e cnsciênci sbe  gvie s pblems mbientis p
pte  sciee. Inúmes sscições e cunh mbientl m cis, cm
ieentes níveis e tuçã em tems gegács e temátics. De um enque
quse exclusivmente lcl, s bneis mbientis ssumim tmbém um
escl plnetái, incpn tems glbis, tis cm  pteçã  cm
e zôni, lteções climátics, cnsevçã  biivesie, ente uts.
A pteçã s zns úmis e imptânci intencinl i bjet e
um cnvençã especíc s Nções Unis, t em Rms (n Iã), em
, que entu em vig  pti e . O bjetiv inicil i  e cnsevçã
s pásss quátics e  seu habitat. A lng  temp,  bngênci 
cnvençã i mpli, pssn  tt tmbém e tems sscis à qu
lie  águ, à puçã e liments e à biivesie em gel, em ts
s egiões úmis, inclusive e águ slg.
O ument  pluiçã minh e  eclíni  estque pesquei em váis
ptes  glb, que exigim espsts intencinis, inuzim s pimeis
esçs n senti e um cpeçã mbientl intencinl. Sã exempls
ests ções:  Cnvençã e Lnes e , sbe  Pevençã  Pluiçã s
Mes Resultnte  Imesã e Resíus; e  Cnvençã sbe  Pevençã 
Pluiçã pels Nvis (Mpl), e , que teve cm bjetiv pesev  mei
minh, ssegun  eliminçã  pluiçã intencinl e hicbnets
e uts substâncis egs, minimizn  lnçment cientl ests
substâncis (Lvieille, ; Speth & Hs, ).
A Cnvençã sbe  Cméci Intencinl e Espécies e Fun e Fl
Selvgens Ameçs e Extinçã (que tem, em inglês,  sigl ), e , i
ut imptnte esç intencinl, que teve cm lv evit  explçã
s espécies ptegis, pel cméci intencinl ilegl.
A elçã ente s emissões e ióxi e enxe e e óxis e nitgêni
n Eup cntinentl e s elevs níveis e ciez s lgs escninvs
i lv e estus cientícs ese s ns e . Ente  e , váis
pesquiss cnmm  hipótese e que s pluentes tmséics pem se
tnspts  milhes e quilômets, ntes e eg  mei mbiente. Est
cnmçã levu s píses eupeus  estbelece cpeçã p mnit
e tc inmções sbe este tips e pluentes. Em , sb s uspícis
      

 Cmissã Ecnômic  Uniã Eupei, i ssin  Cnvençã sbe 


Pluiçã Atmséic Tnsnteiiç em Lng Distânci.
N éc e  m elizs tês cneêncis muniis, peps
pel : Assentments Humns (Habitat), em Vncuve, Cná, em
; Gestã e Recuss Híics, em M el Plt, n Agentin, em ; e
Deseticçã, em Nióbi, Quêni, em .
Há que se egist  scensã s ptis vees n plment e váis
píses eupeus, que emegem n estei  css s ptis ticinis
em espne e m equ às necessies e eivinicções  mviment
mbientlist (McCmick, ).
Os ns  tmbém se ccteizm pel cise  cpitlism, que levu
 questinment plític e teóic  mel e Est  bem–est ns
píses inustilizs. N mesm épc, tnse eviente  css s expe
iêncis  chm socialismo real. Ns píses em esenvlviment, mcs
pel gne eniviment exten, s plítics e usteie impsts pel
Fun Mnetái Intencinl –  zem  eis sciis, pvcn
munçs plítics. A imptânci e peçs tnspentes, e um estbilizçã
 me e e um euçã n intevençã  Est, em sintni cm s ieis
nelibeis que se cnsgm cm Consenso de Washington, se tnm
 bnei s ems ecnômics que m implnts em váis píses
(Aubetin & Vivien, ). (Ve Bx ..)
Dinte  cise ecnômic intencinl,  ument s tensões lesteeste,
 ci mmentist empeeni pel Uniã Sviétic e Ests Unis e
 nã cumpiment e cs negcis pels gvens ns events inten
cinis, especilmente  ntemeicn,  cmunie intencinl peci
se st s pecupções mbientis s écs nteies.
A tuçã mis intens s mviments mbientlists n segun mete
 éc e  se eu pós váis cientes mbientis, pticulmente 
ciente nucle e Chenbyl, n Ucâni, em . Ele eixu t  cntinente
eupeu em let qunt às cnsequêncis sbe  súe humn,  mei
mbiente e  gicultu. Os númes  tgéi vim, segun s ntes.

 N Fnç,  mviment eclgist piu  cnitu à eleiçã pesencil e René Dumnt em 
e  mviment e eclgi plític (que se cnveteu n Pti Vee, em ), piu  cnitu
e Bice Llne, n eleiçã pesiencil e . N Bélgic,  Pti Eclgist i ci em . Os
Ptis Vees suíçs pticipm s eleições e  e , qun m uns  Feeçã s
Ptis Eclgists  Suíç e  Feeçã Vee. N Alemnh,  Pti Vee i un em .
Ptis semelhntes sugim em uts píses (Finlâni, Hln, Suéci, Áusti, Iln e n Gã
Betnh) (Le Peste, ).
     –  

Box 2.2 – O Consenso de Washington

 chamado Consenso de Washington oi um acordo implícito entre  e ,


ambos oriundos das resoluções de Bretton Woods, ao nal da egunda Guerra
Mundial, para impor normas liberalizantes aos países demandadores de créditos.
Nunca oi ormalizado como acordo ocial internacional.
 termo-conceito oi ormulado por John Williamson* no nal dos anos .
A partir da síntese de ideias consensuais de certos economistas, oram listadas
medidas econômicas que deveriam ser adotadas pelos governos dos países do
Leste europeu, em substituição, ainda que temporária, ao planejamento central
dos países do bloco soviético, com objetivo de ajudá-los a vencer as barreiras do
atraso do desenvolvimento e triunarem no sistema capitalista.
Nos anos , os países demandadores de crédito, em geral, tiveram que adotar
as recomendações do Consenso de Washington para ter acesso aos empréstimos
do  e do Banco Mundial.
 “consenso” se baseia em três conjuntos de princípios:

1. Princípios monetaristas
• as emissões monetárias provocam inação e décit externo, o que implica
redução da demanda e recessão;
• a economia se regula pelos ajustes de preços;
• o desemprego é natural e no longo prazo não pode ser reduzido sem inação;
• a intervenção do Estado desestabiliza a economia, pois limita a atividade
privada; e
• os empréstimos do  não visam a sanar as diculdades dos países; são con-
dicionados ao cumprimento de normas de ajuste por parte dos tomadores
de créditos.

2. A crença nas “decisões racionais”


• em geral os indivíduos são inormados e racionais em suas decisões; desequi-
líbrios resultam de inormação impereita;
• variações de preço dos bens implicam reacomodação espontânea e imediata
do mercado; e
• as políticas são sempre inecazes, quando as decisões são racionais.

3. A fé na liberalização
• das tarias aduaneiras (mesmo que na prática existam proteções disarçadas);
• dos mercados nanceiros (incidindo sobre o ul de orma acelerada e traumá-
tica, dierente da lenta orma como se deu no Norte); e
      

• privatizações de serviços e empresas públicas.

As consequências oram traumáticas:


• a liberalização do comércio, aliada a taxas de juros altas provocou orte des-
truição de empregos;
• a abertura de mercados nanceiros e a desregulamentação da economia
provocaram instabilidade e crise;
• as privatizações dos monopólios públicos resultaram na constituição de mo-
nopólios e oligopólios privados, causando elevação dos preços; e
• a austeridade orçamentária levou à redução de gastos em educação e saúde,
ao empobrecimento dos mais pobres e ao esgarçamento do tecido social.
Fonte: Attac (2004: 134-135)
* Williamson (1990).

Estimse ente . e .  núme e pesss que mem e cânce,


cm cnsequênci  expsiçã às ições emitis cm  ciente.
Outs gves cientes mbientis pvcm elevs níveis e estuiçã
ns ns  e : i)  ciente inustil n cie itlin e Seves, em
, cm emissões e gnes qunties e ixin, que mtivu  ciçã
 Dietiz  Cmunie Eupei sbe  cntle e cientes inustiis
peigss, em ; ii)  esste cm  supepetlei Amc Cáiz, em ,
cm  lnçment e . tnels e petóle but, n M  Nte,
pvcn gnes ns mbientis n litl  Fnç; iii)  vzment e
gás tóxic e um lil e um usin  Unin Cbie, bicnte e pesticis,
em Bhpl (Íni) em , mtn cec e . pesss; iv)  ciente cm 
petlei Exxn Vlez em , n Alsc, que lnçu n m . tnels
e petóle but e pluiu pximmente .km e csts, estuin
imptntes áes e pesc e egn um egiã extemmente ágil.
Esses cientes e nvs estus cientícs chmm  tençã  sciee
p  pblem  mei mbiente. Inicilmente, pens lguns gups
sciis mstm pecupçã e inteesse (intelectuis, estuntes e tivists),
cnstituin s bses  que vei  se tn  mviment mbientlist. Cm
pss  temp,  cnsciênci mbientl se estene  uts gups, inclusive 
set putiv. Esse últim, vle nt, pss  t pátics mis cmptíveis
cm  espeit  mbiente ntul mvis p us imptntes vetentes e
cnvenciment: s pessões nmtivs e  busc p nvs negócis.
     –  

Ain n éc e , ivess uts tes cntibuím p clc


 questã mbientl nvmente n cenái intencinl e ns gens plítics
s Ests: publicçã e cuments e eltóis; eniçã e esttégis
e cnsevçã; elizçã e events intencinis; çã e ietizes
mbientis p gnisms intencinis e nnciment; e inseçã 
temátic mbientl ns euniões  G.
Em ,  Relatório Global 2000 e  Estratégia Mundial para a Conservação,
us inicitivs que tivem cnsequêncis visíveis lguns ns epis, pel
inuenci que execem em plítics públics, bjetivvm estimul um
mbilizçã ncinl e intencinl e euzi  psiçã ente mei mbiente
e esenvlviment, que plisv s esçs intencinis (Le Peste, ).
O pimei cument, elb unte  ministçã  Pesiente
Cte () pesent pjeções sbe  cmptment  ecnmi,  mei
mbiente,  ispnibilie e ecuss ntuis e  cesciment emgác.
O eltói vete que cs s tenêncis  épc cntinussem, n n
  mun sei mis ppuls, mis pluí, cm men ispnibilie
e ecuss ntuis e mis vulneável  esstes ntuis pvcs pel
humnie. Além iss,  istânci ente ics e pbes (mei em tems)
e en pe cpit e e cnsum e liments, enegi e mineis se mplii.
A Estratégia Mundial para a Conservação, public em  e elb
pel , cm pi  Ognizçã s Nções Unis p  Alimentçã
e  Agicultu – , Fun Munil p  Ntuez –  e  Ognizçã
s Nções Unis p  Eucçã  Ciênci e  Cultu – , pesent
um pgm que vis  cncili s bjetivs  cnsevçã  ntuez e 
esenvlviment s sciees humns. Cntém ivess ppsts e ções
 seem ts ns píses em esenvlviment, cm  bjetiv e cntibui
p  pmçã  esenvlviment sustentável p mei  cnsevçã
s ecuss bilógics. Os utes  eei cument gumentm que

 O G é um blc e nções ci em , qun  Cná se juntu  chm Gup s Seis
(Fnç, Alemnh, Itáli, Ests Unis, Jpã e Rein Uni). N épc,  gup cmpeeni mis
 mete e t   munil. Em váis csiões se eunim, p tt e tems ecnômics e e
plítics intencinis. N éc e   Rússi pssu  integ  gup, que quie  enminçã
e G. Atulmente, há cítics  blc, pis eix  Chin (segun mi ptênci munil) e . N
pátic, s últims ns têm mst mi pesenç  gup enmin G, que inclui tmbém
píses cm  Bsil,  Chin e  Íni.
 A cnsevçã i e ni cm  gestã  us humn  bise que pemit que s geções
tuis etiem  máxim e beneícis s ecuss vivs, ms ssegun su peenie, p pe
stisze s necessies e spições s geções utus. Tês bjetivs pincipis estcmse: 
mnutençã s sistems e pcesss eclógics essenciis à vi;  utilizçã sustentável s espécies
e s ecssistems; e  pesevçã  ivesie bilógic (, ).
      

 esenvlviment que sse sustentável e cpz e tene em pticul às


necessies s ppulções uis pbes  mun tei que se bse n
cnsevçã cet. O cument i iigi  tês gups: mules e
plítics gvenmentis, cnsevcinists e pssinis ligs às gêncis e
esenvlviment e tivies putivs.
A Estratégia Mundial da Conservação é  pimei cument e bngênci
intencinl que tem p bjetiv cntibui p  lcnce  esenvlviment
sustentável. Ms i  Reltói Buntln, e , que ppulizu  tem
intenlizn n cmunie intencinl.
Em , i t pel Assemblei Gel s Nções Unis  Carta
Mundial da Natureza, elb pel  unte um peí e sete ns. Este
cument é um cóig ml e çã, sem vl juíic impsitiv. Tinh
cm públiclv gestes s Ests, s uties públics, s gnizções
intencinis, s empess pivs e s sscições que tblhm cm 
cnsevçã  ntuez (Lvieille, ).
O seu tig , m que t pess teá  pssibilie, em cnmie
cm  legislçã e seu pís, e pticip iniviulmente u cletivmente, 
pcess ecisói e ções que etm ietmente  seu mei mbiente. Cs
este estej eg, el teá cess  ecuss p bte  su ecupeçã.

2.4.5 Relatório Brundtland


Em ,  Assemblei Gel  , p inicitiv   ciu  Cmissã
Munil sbe Mei Ambiente e Desenvlviment – , cmpst p
membs plítics e ieentes píses e pesii p G Hlem Buntln,
entã pimei minist  Nueg. A cmissã teve tês bjetivs: elb
um ignóstic s pblems mbientis e e esenvlviment, estbelecen
ppsts e ções; pp nvs mlies e cpeçã intencinl e
incentiv um tuçã mis me  cmunie intencinl.
Após cinc ns e tblh,   publicu, em ,  eltói Our
Common Future (Nosso Futuro Comum), u Reltói Buntln, cnstituí
e tês ptes: pecupções cmuns, pblems cmuns e esçs cmuns.
O eltói ppõe um pespectiv e cnciliçã ente esenvlviment e
mei mbiente, intuzin cilmente n gen intencinl  nçã e
esenvlviment sustentável. Ele é enteni “nã cm um est e equilíbi,
ms cm um pcess e munç em que  us e ecuss,  ieçã e
investiments,  ientçã  esenvlviment tecnlógic e s munçs

 A gênese e s ieentes intepetções  cnceit e esenvlviment sustentável m pesents


n cpítul  este liv.
     –  

institucinis cncetizm  ptencil e teniment s necessies humns


 pesente e  utu” (, : ). A iei nã é nv, ms  tenttiv e
lig cesciment e mei mbiente e e  centlie  ess ligçã cnstitui um
t nv.
Enqunt  eltói Mews eeni limites  cesciment,  eltói
Buntln ppunh um cesciment mis qulittiv, pi em pátics
cnsevcinists e cpzes e expni  bse e ecuss ntuis. O eltói
Buntln sustent que  cesciment se ê p mei  mi putivie
s ecuss, euzin  vlume e mteiis pcesss pels ecnmis,
ecupen  mei mbiente e eistibuin  en (Schs, ).
O eltói tem váis cpítuls sbe questões setiis que têm intece
cm  questã mbientl: ppulçã, limentçã, gicultu, enegi, inústi,
súe, ssentments humns e elções intencinis. Apesent tmbém
cpítuls sbe questões glbis (qulie mbientl s cens e mes,
mnutençã  biivesie e s vinculções ente segunç e mei mbiente).
O cument ett bem  pnm intencinl s ns , qun
m mplis s ivegêncis NteSul. P enent um eniviment
cescente, s píses  chm tecei mun pssm  expl e m
c vez mis intens  su bse e ecuss ntuis. O cesciment emgác,
 esmtment,  estuiçã s espécies,  esgtment s sls,  emissã
e gses e eeit estu, ente uts, m ssinls cm pblems que
meçm e cmpmetem  esenvlviment estes píses.
Fi tmbém estc  espnsbilie s píses ics qunt  ju
s píses  tecei mun, n pcess e tnsiçã e um esenvlviment
petói p um ut, cm bse n sustentbilie. Segun  eltói, 
pteçã  mei mbiente eve se um piie intencinl que bigue
 um vst eistibuiçã s ecuss nnceis, cientícs e tecnlógics
em escl plnetái.
O Reltói Buntln ppõe um séie e meis  seem tms
pels píses. Ente els:  limitçã  cesciment ppulcinl;  gnti e
ecuss básics n lng pz; pesevçã  biivesie e s ecssistems;
iminuiçã  cnsum e enegi e esenvlviment e tecnlgis que
mitem  us e ntes enegétics enváveis; ument  puçã inustil
ns píses nã inustilizs cm bse em tecnlgis eclgicmente
pts; cntle  ubnizçã esen e integçã ente cmp e
cies menes; e teniment às necessies básics (súe, escl e mi).
Em âmbit intencinl, s mets ppsts sã: çã  esttégi e
esenvlviment sustentável pels gnizções e esenvlviment (ógãs
e instituições intencinis e  nnciment); pteçã e ecssistems
      

supncinis, cm  Antátic e s cens, pel cmunie intencinl;


bniment s gues; e implntçã e um pgm e esenvlviment
sustentável pel .
Além  publicçã  Reltói Buntln, uts events mcm  m
s ns :  que  mu e Belim, que cet munçs geplítics;
 eslcment e um gestã c em pblems clássics lcis u eginis
p um gestã s pluições qulics cm glbis; e  ssintu, em ,
 Ptcl e Mntel sbe  pteçã  cm e zôni, que pece
cm um s pimeis psss supncinis visn às negcições cm
elçã  clim  plnet.
Vinte ns pós  peciment  seu pimei eltói sbe limites 
cesciment Mews etm  tem em Beyond the Limits (Além dos Limites)
e pcu pesent guments em su ees, ente às tes citics que
ecebeu p te si ssci à tese  crescimento zero e  uts spects e
em metlógic e e extplçã e tenêncis. O nv eltói pesent
nvs pjeções,  pti e micções  mel utiliz em  e m
que cnsien  cnsum e ecuss e  quntie e pluiçã lnç ns
meis eceptes,  evluçã  sistem nã tem sustentbilie. E cescent
que um sciee sustentável é esejável, pinse n tecnlgi, ns çs
e mec, ns plítics que vism  gestã s bens cmuns glbis e n çã
e um ielgi  “suciente”.
O qu . pesent s pincipis events e cs mbientis
intencinis nteies  .

 2.2: Eventos e acordos ambientais internacionais, de 1868 a 1991

1868 Tt Intencinl p  Pteçã s Pásss s Flests e s Áes
Agicultáveis (Vien)
1872 Inspi n liv e Msh [ ()] é ci ns Ests Unis  pi
mei pque ncinl  mun – ellwstne Ntinl Pk.
1900 Cnvençã p  Pesevçã e Animis Selvgens, Pásss e Peixes n
Áic (Lnes)
1902 Cnvençã eltiv  Pteçã s Pásss Úteis à Agicultu (Pis)
1908 O pesiente s Ests Unis – ee Rsevelt – pmve  Cneênci
e Gvenes, que pemitiu que  cnsevçã psssse  se um tem
n plític ntemeicn e que sse intuzi ns escls quele pís
(Wshingtn)
     –  

1909 Cngess Intencinl sbe  Pteçã  Ntuez (Pis)


1911 Tt sbe  Pteçã e Fc Pelu  Pcíc Nte, ente Cná e
Ests Unis (Wshingtn)
1913 Pimei Cneênci Intencinl e Pteçã  Ntuez (Ben)
1923 Cngess Intencinl e Pteçã  Fl, Fun e e Sítis Ntuis (Pis)
1927 Cngess Intencinl p  Estu e  Pteçã e Pásss (Geneb)
1931 Cnvençã p  Regulmentçã  Pesc e Bleis, lte em 
(Geneb)
1931 Segun Cngess Intencinl p  Pteçã  Ntuez (Pis)
1933 Cnvençã p  Pesevçã  Fun e Fl em seu Est Ntul, pli
cável n Áic clnil, pemitin  ciçã e pques ncinis e eiçã e
meis e pteçã (Lnes)
1940 Cnvençã p  pteçã  Fl,  Fun e s Belezs Cênics s Píses
 Améic, peven  ciçã e zns ptegis e  pteçã e cets
espécies (Wshingtn)
1948 Ciçã  Uniã Intencinl  Pteçã  Ntuez (), ebtiz em
 e Uniã Intencinl e Cnsevçã  Ntuez () (Fntinebleu)
1949 Al Lepl public  ensi A Sand County Almanac: And Sketches Here
and ere eenen  “étic  te”, que se tnu um eeênci 
pesevcinism
1949 Cneênci s Nções Unis sbe  Cnsevçã e  Utilizçã s Recuss
Ntuis (Nv k)
1950 Cnvençã p  Pteçã s Pásss, substituin  e  (Pis)
1950  public  pimei eltói sbe  est  mei mbiente pcun
cncili ecnmi e eclgi
1953 Tecei Cneênci Intencinl p  Pteçã  Fun e  Fl Aicns
(Bukvu – Cng Belg)
1954 Cnvençã Intencinl p  Pevençã  Pluiçã s Águs Minhs
p Hicbnets, emen em , ,  (Lnes)
1955 Cneênci Técnic Intencinl sbe  Cnsevçã s Recuss Minhs
Vivs (Rm)
1958 Cngess p  Cnsevçã  Ntuez (Atens)
      

1959 Tt  Antátic, que píbe qulque tivie nucle neste cntinente
(Wshingtn)
1960 As Nções Unis elegem  éc e  cm   esenvlviment e tm
 pincípi e um ju públic  esenvlviment cespnente  % 
 s píses mis ics
1961 Ciçã  Funçã Munil e Pteçã  Ntuez –  (Lnes)
1961 Ciçã  Ognizçã p  Cpeçã e Desenvlviment Ecnômic
– 
1962 Cneênci Munil sbe s Pques Ncinis (Settle)
1962 Publicçã e Silent Spring, e Rquel Csn, que se tn um clássic 
mviment mbientlist. O liv enunci s ns mbientis  us exces
siv e pesticis e pevê um utu pclíptic p  plnet n usênci e
meis cnt  empeg busiv e substâncis químics
1963 Tt p Inteiçã e Testes Nuclees n Atmse, n Espç Ext
tmse e sb  Águ (Mscu)
1965 Ciçã  Pgm s Nções Unis p  Desenvlviment – 
1966 Em ezemb,  Assemblei Gel   estbelece  Pct Intencinl
sbe s Dieits Humns
1966 Cnvençã Intencinl p  Cnsevçã  Atum Atlântic (Ri e Jnei)
1967 Vzment  petlei Tey Cnyn n Cst Bitânic lnçn .
tnels e petóle but, pvcn um mé neg e  km n litl
 Fnç e Inglte e pes bilógics inclculáveis
1968 Cnvençã Aicn p  Cnsevçã  Ntuez e Recuss Ntuis (Agel)
1968 Cneênci   sbe s Funments Cientícs  Utilizçã Rcinl
e  Cnsevçã s Recuss  Bise (Pis)
1968 Ciçã  Clube e Rm, gup intencinl e eexã cmpst e in
ustiis, pesquises e iplmts
1968 Cnvcçã  Cneênci Munil sbe  Hmem e  seu Mei (Nv k)
1969 Cnvençã Intencinl sbe  Respnsbilie Civil p Dns Cuss
pel Pluiçã p Hicbnets (Buxels)
1970 Cnvençã Eupei sbe Pteçã  Ntuez (Estsbug)
     –  

1970 O pimei “Di  Te” cntece ns Ests Unis, qun milhes e
pesss se mniestm cnt à gessã  mei mbiente,  que veceu
 pmulgçã e leis mbientis sbe  pteçã e espécies meçs e
águ ptável
1971 Cnvençã eltiv às Zns Úmis e Imptânci Intencinl, pticu
lmente cm habitat e ves quátics (Rms – Iã)
1971 Reuniã e especilists sbe  esenvlviment e  mei mbiente. O eltói
e Funex eene um cminh intemeiái ente um eclgi intnsigente
e um ecnmicism estit (Funex –Suíç)
1971 Tt e Pibiçã e Clcçã e Ams Nuclees e Outs Ams e
Destuiçã Mciç n Leit  M,  Ocen e ns Respectivs Subsls
(Lnes, Mscu e Wshingtn)
1971 Ciçã   mbientlist Geenpece
1971 Ciçã  Pgm Hmem e  Bise
1972 Ciçã  Pgm s Nções Unis p  Mei Ambiente – ,
espnsável pel pmçã  cpeçã intencinl e pel cençã
s tivies s instituições especilizs  , n tcnte à pteçã
 mei mbiente
1972 Cnvençã p  Pteçã  Ptimôni Munil, Cultul e Ntul (Pis)
1972 Publicçã  eltói  Clube e Rm intitul Limits to Growth. O
cesciment ecnômic esmesu e  pteçã mbientl sã ientics
cm ntgônics
1972 Relizçã  Cneênci s Nções Unis sbe  Mei Ambiente Humn
cm  pticipçã e  píses (Estclm)
1972 Cnvençã sbe  Pevençã  Pluiçã s Mes Resultnte  Imesã
e Resíus (Lnes)
1973 Cnvençã sbe  Cméci Intencinl e Espécies e Fun e Fl
1973 Selvgens Ameçs e Extinçã (), emen em  (Wshingtn)
Cnvençã sbe  Pevençã  Pluiçã pels Nvis (Lnes)
1974 Cneênci s Nções Unis e Ccyc, que questinu s limites intens
cnstituís pels necessies humns e s limites extens que epesentm
s ecuss ísics  plnet (Cie  Méxic)
1975 Publicçã  eltói What Now? pel Funçã Dg Hmskjöl.
1976 Pimei Cneênci s Nções Unis sbe Assentments Humns
(Vncuve)
      

1976 Aciente inustil n cie itlin e Seves, cm emissões e gnes


qunties e ixin (Seves)
1977 Cneênci s Nções Unis sbe Deseticçã (Nibi)
1977 Cneênci s Nções Unis sbe  Águ (M el Plt)
1978 Desste cm  supepetlei Amc Ciz, cm lnçment e .
tnels e petóle but n M  Nte
1979 Cnvençã Mel sbe Pluiçã Atmséic Tnsnteiiç e Lng
Distânci, emen p sete ptcls em: , , ,  e , ,
 (Geneb)
1979 Cnvençã sbe  Cnsevçã e Espécies Migtóis e Animis Selvgens
(Bnn)
1979 Cnvençã eltiv à Cnsevçã  Vi Selvgem e  Mei Ntul n
Eup (Ben)
1980 Cnvençã sbe  Cnsevçã  Fun e  Fl Mítims  Antátic
(Cmbe – Austáli)
1980 A ,   e   publicm  cumento Estratégia mundial para a
conservação
1980 Publicçã  estu meicn Global 2000
1981 Cneênci s Nções Unis sbe s Fntes e Enegi Nvs e Renváveis
(Nibi)
1982 Cnvençã cnt  Lnçment e Resíus Nuclees n M (Lnes)
1982 A Assemblei   vt um Ct Munil  Ntuez (Nv k)
1982 Cnvençã s Nções Unis sbe  Dieit Mítim (Mnteg By – Jmic)
1983 Cnvençã p  Pteçã e  Explçã  Mei Minh n Regiã s
Cíbs, cm Ptcls ms em  e  (Ctgen – Clômbi)
1983 Ciçã  Cmissã Munil e Mei Ambiente e Desenvlviment, pesii
p G Buntln
1984 Vzment e gás tóxic e um lil  Unin Cbie, bicnte e pesticis,
mtn cec e . pesss em Bhpl (Íni)
1984 Cneênci Multiltel sbe  Pteçã  Mei Ambiente  Cmissã
Ecnômic   p  Eup (Munique)
1984 Cneênci Munil  Inústi sbe Gestã Ambientl (Veslhes)
1985 Cnvençã e Vien p  Pteçã  Cm e Ozôni (Vien)
     –  

1986 Cnvençã sbe  Pteçã s Recuss Ntuis e  Mei Ambiente 


Regiã  Pcíc Sul (Numé – Nv Cleôni)
1986 Aciente cm  usin nucle e Chenbyl (Ucâni)
1987 Publicçã  cument Our Common Future, eltói  Cmissã
Buntln sbe Mei Ambiente e Desenvlviment
1987 Ptcl e Mntel eltiv  substâncis que iminuem  cm e zôni,
emen em  (Lnes),  (Cpenhgue) e  (Vien)
1988 Ciçã  Pinel Integvenmentl e Especilists sbe  Munç n
Clim ()
1988 Cneênci sbe  Clim Munil (Tnt)
1988 Cneênci sbe  Pteçã  Cm e Ozôni (Hi)
1989 Cneênci sbe  Pteçã  Cm e Ozôni (Helsinki)
1989 ª Cneênci Munil sbe Pespectivs Enegétics, ten em vist s
chuvs ácis, estuiçã  cm e zôni,  eeit estu e  itivi
e (Mntel)
1989 Cnvençã sbe Mviments Tnsnteiiçs e Resíus Peigss, emen
 em  (Bsilei – Suíç)
1989 Ctáste mítim cm  petlei Exxn Vlez, que lnç  mil tnels
e óle cu n cst  Alsc
1990 Ciçã  Glbl Envinmentl Fcility () pel bnc munil, em c
peçã cm   e  
1991 Segun Cneênci  Inústi sbe Gestã Ambientl (Rttem)
1991 Cnvençã sbe  Imptçã e  Gestã e Resíus Peigss n Áic
(Bmk – Mli)

Fontes: Paulet (2005), Lavieille (2004), Ducroix (2003), Le


Prestre (2000), Heinrich & Hergt (1993).
 3
Evolução histórica da questão ambiental – 2:
do Relatório Brundtland aos nossos dias

O cpítul peceente ttu  evluçã  elçã ente  humnie e 


ntuez, mstn que ese s seus pimóis  espécie humn esenvlveu
um cpcie petói sbe  seu pópi habitat que  tn ieente e
ts s uts ms e vi niml.
Desctes () já hvi cnsg, em seu Discurso sobre o método,
e ,  expessã: “já que uvi, pens; já que pens, exist” (puisque je doute,
je pense; puisque je pense, j’existe). A evems  tjetói e evluçã humn,
c cl que, muit lém  pópi existênci, uvims, pensms, cims
cnheciments, inventms ements e tnsmms  mun. Nesse
pcess, esenvlvems hbilies c vez mis eetivs e ns ppims
s ecuss ntuis e e mlms  mun ntul  nss inteesse e
segun s nsss pões utilitáis.
Fi vist que  cpcie humn e tnsm ecuss ntuis em
vles e tc (puçã e bens mteiis) quie gne celeçã pós
 evluçã inustil. A tl pnt, que lguns setes  sciee tmm
cnsciênci s iscs epesents pel intens egçã  ntuez e
pel cnsum exceb e ecuss nã enváveis. O pesente cpítul á
cntinuie  est nálise, cm c n peí que se inici cm  Cneênci
Ri , event que pe se cnsie um mc e eeênci n âmbit 
pssibilie e se eve e eeni  m e esenvlviment hegemônic
 civilizçã inustil.

3.1  92
Em ,  Assemblei Gel   pvu  esluçã /, que cnvcv s
Ests membs p um Cneênci sbe Mei Ambiente e Desenvlviment
– ,  se eliz n Ri e Jnei, em . O event evei u
us semns e cincii cm  i munil  mei mbiente.
      

Váis tes, cits nteimente, cntibuím p  iei e um


Cneênci que se empenhsse em ctlis  cpeçã intencinl em v
e ções cncets e mbiciss, cm vists  cesciment ecnômic, à melhi
 qulie e vi e à pteçã mbientl:  emegênci e um mviment
mbientlist gniz, em váis píses; s pblems mbientis glbis; 
epecussã e gves cientes mbientis;  impsse n iálg NteSul; e
 publicçã  Relatório Brundtland.
A Cneênci evei elb esttégis e meis p ete e evete
 egçã mbientl, p mei e esçs ncinis e intencinis, e
pmve  esenvlviment sustentável em escl plnetái. A pteçã 
ntuez pss, ssim,  se cntextuliz sb  ótic  esenvlviment
(sustentável), n mei em que s questões mbientis nã peim mis se
seps s questões ecnômics (Speth & Hs, ).
Dente s bjetivs  , estcvse:
• exmin  situçã mbientl  mun e s munçs cis epis
 Cneênci e Estclm;
• ientic esttégis eginis e glbis p ções ppis eeentes
às pincipis questões mbientis;
• ecmen meis  seem tms n âmbit ncinl e intencinl,
eltivs à pteçã mbientl;
• pmve  peeiçment s ptcls mbientis intencinis; e
• exmin esttégis e pmçã e esenvlviment sustentável.

Ficu estbeleci que  Cneênci bi nve pblems mbientis


pincipis: pteçã  tmse e munçs climátics; pteçã e águs
ces; pteçã e cntle e cens, mes e áes csteis; pteçã e
cntle s ecuss  sl (esmtment, eseticçã e sec); pesevçã
 biivesie; bitecnlgi; gestã e esíus; qulie e vi s
ppulções mis pbes; e pmçã  súe.
Um mpl cnjunt e impetivs e expecttivs mcu  cntext em
que  Cneênci i ecii e pgm (Schs, ):
• pmve mels e esenvlviment ns quis s sciees humns
pem e estui  cpitl eclógic  plnet num velcie mis ápi
que  pcess e su ecnstituiçã; e esclhe ções,  seem implements,
pts à ivesie s pblems eclógics e às pssibilies s
ivess píses e eslvêls.
• iscuti cm elism  pblem  queciment glbl, cnsien s
espnsbilies espectivs  Nte e  Sul n ument s emissões
e gses e eeit estu. Os píses ics eveim miti um euçã
     –  

ástic  seu cnsum e enegis ósseis, p mei e pgms e


tecnlgi e enegi e e pesquiss sbe enegis cnvencinis. P ut
l, eveim ju  nnci s esçs s píses  Sul, n senti e
pmve  esenvlviment cm pteçã mbientl e,  mesm temp,
cmbte  imens ívi scil. Sei necessái, tmbém, que s pblems
glbis, cm   clim, encntssem sluções lcis pts, às sus
cnições especícs.
• pesent nvs ppsts p slucin  eniviment s píses 
tecei mun, pticulmente s  Áic e  Améic Ltin, um vez
que  eniviment é um s tes mis ietmente espnsável pel
msm ecnômic e pel cise eclógic estes píses.
• iscuti  pssibilie e ciçã e um gne un munil e
esenvlviment e e gestã  plnet nnci utmticmente pels
tnsções nnceis intencinis.
• ci ees e tblh bses ns esttégis e ecodesenvolvimento.
• pivilegi  gestã  mei ubn, cnsien s cnições epláveis
s gnes cncentções ubns  plnet e  inecáci, cm pucs
exceções, s plítics públics e ubnism e hbitçã.
• esmistic  mel cnsumist, incitn  iscussã sbe  imptânci
e s píses  Nte em nã evcem  evluçã tecnlógic cm
cntpnt:  esgtment s ecuss ntuis; à pe e ptimôni
genétic e bilógic  plnet; e à egçã, nã pens s cnições
e vi, ms e t  ecssistem plnetái. Um séi ebte sbe estils
e vi e e cnsum s ieentes sciees evei se estimul.

A Cneênci Ri  exigiu s seus gnizes um séie e negcições


e e events peptóis, envlven gvenntes e técnics, cm  bjetiv
e hmniz s inúmes emns que eveim ze pte e cs 
seem ssins pels iigentes s písesmembs unte  su elizçã.
Fi estbeleci um Cmitê Peptói – PepCm,  , pesii
p Tmmy h, que hvi iigi s negcições sbe  ieit mítim
ez ns ntes. Muice Stng, que ese Estclm e  Diet Executiv
 , cenu  seceti  Cneênci, em Geneb.
O PepCm elizu um sessã gniztiv, em mç e , em Nv
k, e qut uts seções (um em Nióbi, em gst e , us em
Geneb, em mç e gst e , e um últim unte t  mês e mç

 Pesiente  Institut e Estus e Plítics e Cingpu.


      

e , em Nv k). Dis uts cmitês pepm s cnvenções sbe


munçs climátics e ivesie bilógic.
Fm elizs tmbém euniões peptóis sbe mei mbiente e
esenvlviment em ts s egiões. N euniã  Améic Ltin e Cibe,
que se elizu em Tltellc, n Méxic, em mç e , i t 
Plataforma de Tlatelolco, um cnsliçã s psições s píses  egiã
sbe  temátic  Cneênci. Este cument b, ente uts pnts:
•  eniviment exten, essltn  imptânci  cnsliçã s
pcesss emcátics n egiã, ecnhecen que só hveá euçã s
pblems ecnômics e sciis e melhi n qulie mbientl, qun
 questã  ívi exten estive slucin.
•  ciçã e um un especil, e m  nece s píses em esenvl
viment ecuss nvs e icinis, p  çã e pgms e pjets
mbientis, e c cm s seus bjetivs, piies e plns ncinis.
•  implntçã e cnts mbientis, que cnsieem  equ incp
çã  imensã mbientl n sistem e cnts ncinis.

Os píses m cnvis tmbém  pesent eltóis ncinis,


mstn  evluçã  seu esenvlviment e  su situçã mbientl. Huve
cneêncis cientícs especiis, tis cm:  Cneênci e Dublin sbe Águ
Dce, em jnei e ;  Cneênci Intencinl sbe  Pluiçã  Mei
Ambiente, em bil e , em Lisb; e  Cneênci   sbe Agicultu
e Mei Ambiente, em bil e , em ‘sHetgenbsch (Hln).
Ns events peptóis  Ri , s mviments sciis e s ONGs
mbientlists esempenhm um imptnte ppel, tnt n âmbit inten
s píses, mbilizn  sciee p pesent s sus eivinicções
qunt ns negcições s tems glbis. As ONGs ceencis pticipm
e encnts mis e sessões plenáis, e pesentm cuments que m
em pte incps ns texts ciis esultntes  event.
Em síntese,  pepçã  cneênci se esenlu em ieentes níveis

 A pimei euniã eginl i gniz pel Cmunie Eupei e  , em Begen (Nueg), em
mi e ; i segui pels euniões e Bngcc (utub e ), Tltellc (mç e ) e Ci
(julh e nvemb e ).
 O cument pep pel Bsil, em , intitul O Desao do Desenvolvimento Sustentável (,
), pesent um vliçã cític  expeiênci bsilei, bn, ente uts tems:  esen
vlviment bsilei e sus implicções scimbientis,  evluçã  plític mbientl,  situçã s
pincipis ecssistems bsileis e  Bsil inte s tems glbis.
 Vle esslt  euniã ci em Pis, em ezemb e , cm  pticipçã e  ONGs 
mun intei, ente s quis um teç e s píses em esenvlviment.
     –  

(plítics e técnics) e s events peptóis plels m gnizs em


tn e qut eixs (Le Peste, ):
• político – euniões elizs pels gvens e gnisms intencinis
gvenmentis – OIGs, cm  bjetiv e hmniz psições eginis
u cmuns, eni esttégis e negciçã, cnteú e cuments e
s pincípis plítics s cs.
• cientíco – epesent pel tblh eliz p epesentntes s
gvens s písesmembs e especilists inepenentes, ligs  OIGs
e ONGs, cuj unçã pincipl e eni e nlis cienticmente s p
blems que cnstvm e c cpítul  Agen  e pesent ppsts.
• civil – eunin epesentntes e ONGs mbientlists, e esenvlviment
e sciis, que cntibuím cm ieis e ppsts.
• negociações em curso – tivem cm bjetiv s negcições s Cnvenções
 Divesie Bilógic, s Munçs Climátics e s Flests, visn 
btençã e um cnsens sbe  text nl s cuments, que eveim
se ssins unte  Cneênci.

A  i eliz n Ri e Jnei, n peí e    e junh e


, cm  pticipçã e epesentntes e  píses ( chees e Est u e
gven se zem pesentes), . ONGs ceencis (mis pximmente
. ONGs envlvis em um óum simultâne e plel e epesentntes 
set empesil cuj inteesse plític, cientíc e cultul i extemmente
imptnte), milhes e jnlists, ezens e OIGs. Fi, té quele mment,
 euniã mis imptnte gniz pel . Após ez is e iscussã,
cinc texts m pvs pels gvens (tês instuments nã bigtóis
e us cnvenções).

3.1.1 Declaração do Rio


A Declçã  Ri sbe mei mbiente e esenvlviment i t p
cnsens e, emb nã ten vl juíic iet, cntibuiu p  cnsgçã

 Segun Le Peste () hvi us ctegis e ONGs: quels que tinhm ietmente cess às
negcições gçs  seu esttut cnsultiv especil u pque zim pte e elegções ncinis,
cm n cs  Cná, Nueg, Fnç, GãBetnh, Suéci, Ests Unis, ente uts píses; e
s ONGs excluís s negcições integvenmentis, que gnizm  Fóum Glbl.
 Muice Stng,  Secetái Gel  Reuniã, biu espç p que s empess pesentssem  seu
pnt e vist sbe  esenvlviment sustentável. O seu cnselhei p s questões eltivs s inús
tis, Stephn Schmiheiny, publicu, n csiã,  b Changing course – A global business perspective
for development and environment, que tt  elçã  mun empesil cm  esenvlviment
sustentável (Aubetin & Vivien, ).
      

e cets pincípis  esenvlviment sustentável. Cm imptnte lcnce


ml, plític e às vezes pecinl,  text visv  gui  cmptment
s Ests e mbiliz s sciees.
N seu peâmbul, e m spects cntempls n Declaração de
Estocolmo (), cm  intençã e lhes  um nv vig. Dene cm 
seu bjetiv  estbeleciment e um nv e just pcei glbl, p mei
e nvs níveis e cpeçã ente s Ests, s seteschve  sciee
e s inivíus. Recnhece, tmbém,  ntuez inteepenente e integl 
Te, eni cm  nosso lar .
A eclçã enume vinte e sete pincípis p um gestã sustentável
s ecuss  plnet. Os nve pimeis ttm s elções ente  pteçã
mbientl e  esenvlviment. O pincípi  ssinl que s sees humns estã
n cent s pecupções cm  esenvlviment sustentável. O pincípi 
em  pincípi   Declçã e Estclm, cnmn que s Ests
têm  ieit sben e expl s seus pópis ecuss. O pincípi  est
belece que  ieit  esenvlviment inclui  necessie e se pesev s
bens ntuis p s utus geções. O pincípi  evienci que  pteçã
mbientl eve se pte integnte  pcess e esenvlviment.
A cpeçã n pcess e eliminçã  pbez, cm cniçã p
 esenvlviment sustentável, é cntempl n pincípi  e  pincípi
 m que s píses em esenvlviment e queles mbientlmente mis
vulneáveis evem ecebe piie. O pincípi  estbelece que s Ests
têm espnsbilies cmuns, pém ieencis. O pincípi  entiz
que s Ests evem euzi e elimin pões insustentáveis e puçã
e cnsum, e pmve plítics emgács especiis. O pincipi  insiste
sbe  necessie  intecâmbi  cnheciment cientíc e tecnlógic,
e  tnseênci e tecnlgis.
Os pincípis seguintes (  ) mm s gnes pincípis s plítics
mbientis: pticipçã e inmçã s ciãs (pincípi ); pmulgçã
e nms legisltivs eczes pels Ests (pincípi );  pteçã mbientl
eve se implement num cntext e um sistem ecnômic intencinl
bet, ppíci  cesciment e  esenvlviment sustentável (pincípi
); elbçã e legislções ncinis e nms intencinis sbe 
espnsbilie e ns mbientis (pincípi ); esestímul u pevençã
 tnseênci e substâncis pluis u pejuicis à súe humn p
uts Ests (pincípi ); çã  princípio da precaução (pincípi );
implementçã  princípio poluidor-pagador (pincípi ); elizçã e

 , .
     –  

avaliação de impacto ambiental p tivies ptencilmente cuss


e impcts mbientis negtivs signictivs (pincípi ); nticçã
imeitmente e pi s uts Ests em cs e ctáste ntul u uts
situções e emegênci (pincípi ); inmçã s uts Ests sbe
tivies ptencilmente cuss e impcts negtivs tnsnteiiçs
(pincípi );
A Declçã  Ri tem um cáte mis inclusiv  que  e Estclm,
n mei em que  pticipçã s mulhees (pincípi ), s jvens (pin
cípi ); e e ppulções utóctnes (pincípi ) n gestã mbientl e n
esenvlviment é ecnheci cm e gne imptânci.
Os últims cinc pincípis ttm s elções intencinis,  mei
mbiente e s ecuss ntuis s “pvs sb minçã”, que evem se
ptegis (pincípi ); em temps e cnit m s Ests evem es
peit  ieit intencinl eltiv  pteçã mbientl (pincípi );  pz
é inissciável  esenvlviment sustentável (pincípi ); s Ests evem
slucin pcicmente ts s sus cntvésis mbientis (pincípi );
e, s Ests evem cpe e bé p  elizçã s pincípis 
eclçã (pincípi ).
O text b s pecupções s píses  Nte e  Sul, e expess
que mbs s ls cnseguim imp pincípis que guvm n cent e
sus gens plítics. Cbe ssinl, entetnt,  usênci e cets cnceits,
tis cm  nçã e “ptimôni cmum  humnie” e e cets tems,
cm  necessie e se pesev  ivesie cultul,  tecnlgi mis
ppi e  cntbilie mbientl (Le Peste, ).
P ut l, utes cm Ellit () cnsiem que  eclçã é, n
vee, um list extensiv. Mis  que nece ientçã e inspiçã p
 busc e um nv étic glbl  esenvlviment sustentável, el ecnhece
pincípis existentes e questões já estbelecis. Nesse senti, eix e nece
 tip e cbuç necessái p li cm s pblems mbientis glbis.
A pincípi, e intençã e Muice Stng que sse pv um Carta
da Terra, que cntivesse s gnes pincípis plítics, cientícs e étics que
eveim sevi e eeênci às cnuts s ivess setes  sciee,
em escl munil. Nã huve, entetnt, cnsens  este espeit, ente s
epesentntes gvenmentis. Fusts cm ess titue plític, s ONGs
eciim puzi  su pópi Carta da Terra, que expessu um visã
mântic e místic  mei mbiente.
Em , sb  cençã  Cnselh  Te ( pesii p Muice
Stng) e  Cuz Vee Intencinl (iigi p Gbchev) e cm  pi
 Hln, iniciuse  pcess p  pvçã e um nv Ct  Te.
      

Em , i m  Cmissã Intencinl  Ct  Te, p ce


n  elbçã nl  text. O cument, pep p um cmitê et
intencinl, pós mpls cnsults  ieentes segments  sciee, em
ezens e píses, i pv pel Cmissã, em mç e , n see 
 e lnç cilmente em Hi, meses epis.
A Ct  Te cnsiste e um cnjunt e pincípis p nte  cns
tuçã e um sciee glbl, just, sustentável e pcíc, p  sécul .
Estes pincípis pesentm, num bgem multiimensinl, vles que
cbem um mpl espect s questões  sustentbilie, ms que se evel
m limits, n que iz espeit às esttégis e implntçã (Ews, ).

3.1.2 Agenda 21
A Agen , um cument e cec e  págins, sem vl juíic im
psitiv, tç um pln glbl e çã,  se implnt pels gvens, pels
instituições e esenvlviment, pels gnisms s Nções Unis e pels
ONGs, p tn  esenvlviment sustentável um elie n sécul .
Em seu peâmbul, m que, p stisze s necessies básics, ele
v  nível e vi e ts, bte melh pteçã e gestã s ecssistems
e cnstui um utu mis póspe e segu, é necessái estbelece um
ssciçã munil em pl  esenvlviment sustentável.
O cument é ivii em qut ptes, ne estã pevists mis e
um centen e pgms e çã:
•  pimei pte, intitul “imensões ecnômics e sciis”, tem cm
bjetiv  elbçã e um plític ecnômic que pemit s píses em
esenvlviment lcnç  cesciment cm pteçã mbientl. O lcnce
e tl ppst pss pel cpeçã intencinl, pel lut cnt  pbez,
pel munç s pões e cnsum, pel inâmic emgác, pel
melhi s cnições e súe humn e s ssentments humns,
e pel integçã ente mei mbiente e esenvlviment ns pcesss
ecisóis.
•  segun pte tt  gestã e pteçã s ieentes meis (tmse,
ecuss teestes, ecssistems ágeis, cens, águs ces), bem cm
 ivesie bilógic,  bitecnlgi, s substâncis químics tóxics,
s esíus sólis, peigss e itivs e s águs esiuáis.
•  tecei pte e ne  ppel s ieentes tes (mulhees, jvens,

 C pgm cntém um intuçã, que nunci  seu bjetiv, um pte n qul se justic 
necessie  pgm, ut que etlh s tivies  seem executs, e um últim, que etlh
s meis  seem utilizs n su implementçã.
     –  

ppulções utóctnes, tblhes, gicultes, cmunies cientíc


e tecnlógic, uties lcis, empess e ONGs).
•  qut pte inic s meis e implementçã (mecnisms nnceis,
tnseênci e tecnlgi, investiment em ciênci p  esenvlviment
sustentável, pmçã  eucçã e  cnscientizçã, cpeçã
intencinl p tleciment institucinl, njs institucinis,
mecnisms juíics intencinis e inmçã p  tm e ecisã).

Um s pnts mis plêmics  Ri  i  vtçã  cpítul , que
tt s mecnisms nnceis  Agen . Ficu c que  n
 sei  m  pz p que s píses ics lcnçssem  bjetiv e
estin , p cent  seu put ncinl but p ssistênci cil 
esenvlviment. P supevisin  plicçã  Agen , i ci um
Cmissã p  Desenvlviment Sustentável – , vincul  Cnselh
Ecnômic e Scil  .
P um l, emb cmplex e bngente,  Agen  é um instument
exível, pis é  mesm temp um gui p  tm e ecisões, um bse e
inmções e s, um qu e çã p  sécul , um mei e ce
nçã  çã e ieentes tes, um inic e pblems ptenciis e um
instument e ienticçã s cêncis ncinis. P ut l, s custs
estims tinhm  isc e euzi su ceibilie e lcnce. O t e nã
estbelece piies eeti  usênci e cnsens sbe s pblems, expn
s limites  pssibilie e nnciment. Além iss, uts questões, cm
 eniviment exten s píses  Sul, pblemátic tã ebti n se
peptói, nã m evimente cnsies n Agen  (Sussunkin,
apud Ellit, ).

3.1.3 Declaração de Princípios sobre Florestas


Ttse e um cument ppsitiv, nã impsitiv, que cntém quinze pin
cípis sbe gestã, cnsevçã e explçã eclgicmente cet e ts
s tips e ests. Os pincípis nuncis n text, e c cm  seu
peâmbul, tuzem um pimei cnsens munil sbe  us e ests.
A eclçã entiz  pincípi  sbeni s Ests, que têm 
ieit e expl, utiliz e geenci s seus pópis ecuss estis, e
c cm  su plític mbientl, ms que evem estbelece esttégis
e plítics ncinis visn  su gestã sustentável. P tnt, s píses
em esenvlviment eveim se benecis cm ecuss  nnceis
suplementes. O text m que  cméci s puts estis eve se
bet e live e se put p egs nã iscimintóis.
      

Há que se ssinl que  egulmentçã intencinl e qulque tip e


est é extemmente cmplex, n mei em que envlve questões cm 
sbeni s Ests e  egulmentçã intencinl  inústi e  cméci
e mei.
O text pv i bjet e intenss negcições. Cets píses putes
e mei, cm  Mlási e  Innési, ecusm qulque çã que
meçsse à su sbeni e esctm  iei e um cnvençã que
estbelecesse nms bigtóis (Rche, ).
Os píses ics eenim um cnvençã intencinl que gntisse
pteçã às ests tpicis. Já s píses em esenvlviment gumentvm que
tl instument juíic, lém e bstui  seu esenvlviment, epesenti
um tenttiv e ppiçã e seus ecuss estis.

3.1.4 Convenção-Quadro sobre as Mudanças Climáticas


A CnvençãQu sbe s Munçs Climátics i t p cnsens
em  e mi e , em Nv k. Abet p ssintus em  e junh,
entu em vig em  e mç e . É cnstituí e um peâmbul, 
tigs e is nexs, cnten s lists e píses que têm bigções especícs.
De um mnei gel,  cument eete  cmplex pcess e negciçã
que nteceeu  su pvçã.
O bjetiv  cnvençã é lcnç  estbilizçã s cncentções
e gses e eeit estu n tmse em um nível que limite  petubçã
ntópic  sistem climátic, ent e um pz suciente p pemiti
que s ecssistems se ptem ntulmente à munç climátic. Estbelece,
tmbém, que  puçã gícl nã eve se meç e  esenvlviment
ecnômic eve se  e m sustentável (t. ).
O tig  ssinl que s nções eveã tm meis e pecuçã p
peve, peveni u tenu s cuss s munçs climátics e limit s seus
eeits nests. De c cm  tig , s píses se cmpmetem  implement
peiicmente inventáis ncinis s emissões e gses e eeit estu, 
estbelece pgms ncinis e meis e tenuçã  munç climátic
e  pmve  ciçã e  iusã e tecnlgis necessáis à cnsecuçã estes
bjetivs.
O text nl  Cnvençã i nte p pincípis imptntes, cm 
 pecuçã,   equie e s espnsbilies cmuns, pém ieencis.
A Cnvençã ejeitu ctes bigtóis ns emissões e gses e eeit
estu – , em gne mei pel psicinment cntái s Ests
Unis e s píses putes e petóle, ms sugeiu às nções que euzis
sem vluntimente s seus níveis e emissã s  n e . Recnheceu,
     –  

tmbém, que  mi pcel s emissões glbis estes gses, históics e
tuis, sã igináis s píses esenvlvis e que s píses em esenvlvi
ment têm emissões pe cpit eltivmente bixs. Nesse senti, cnsie
que n lut cnt  eeit estu é necessái lev em cnt s necessies
especícs e situções especiis.
A pblemátic s munçs climátics,  históic  Cnvençã, s
cmpmisss cmuns s ptes,  ptcl e yt e s negcições
psteies sã nliss n cpítul .

3.1.5 Convenção sobre Diversidade Biológica – 


A  i ssin em  e junh e , p  Ests. Tem cm bjetiv
 cnsevçã e  utilizçã sustentável e seus cmpnentes, e um eptiçã
just e equittiv s beneícis eivs  utilizçã s ecuss genétics,
p mei  cess  tis ecuss e  tnseênci ppi s tecnlgis
petinentes e meinte nnciment equ (t. ). A  é cmpst e
um peâmbul,  tigs e  nexs (um sbe ienticçã e mnitment
e ut sbe bitgem e cnciliçã).
O text intuz tems nvs p cnsevçã, tis cm: s ieits e
ppiee intelectul; s ieits cletivs e utóctnes; e s ecuss genétics,
 cméci e  cess equittiv s mesms. Recnhece  sbeni s Ests
sbe s ecuss bilógics que cem em seus teitóis e que evem ssumi
 espnsbilie pel su cnsevçã e pel us sustentável eles.
Entiz  necessie e elbçã e plns u pgms ncinis
e cnsevçã e us sustentável s cmpnentes  biivesie, 
estbeleciment e cpeçã ente ests ncinis,  tc e inmções
e  cess s beneícis eivs e explçã s ecuss bilógics.
Estbelece  pincípi e um ptilh equittiv cm s cmunies lcis
e s ppulções inígens e  tnseênci e bitecnlgis, que evem se
implements  pti e cs bilteis pevimente estbelecis.
Os píses cm, tmbém, em esslt s vles e  imptânci 
ivesie bilógic, e em ecnhece que  iquez  biivesie vem sen
ilpi p etemins tivies humns. P est zã,  cument
expess  pecupçã em cnsevál e  necessie vitl e peve, peveni
e cmbte, n igem, s cuss que  euzem.
O mtiv  ecus s Ests Unis em ssin  cnvençã i 

 A pblemátic  biivesie,  cnvençã e s seus cs psteies sã nliss n cpítul .


 Os Ests Unis, pís ic em bitecnlgis e que té  nã hvim tic  cnvençã, een
im  live cess s ecuss bilógics.
      

cnsieçã e que el nã gntii  pteçã  ppiee intelectul,


embuti ns ptentes cnseguis  pti  pesquis e plicçã s ppie
es químics existentes ns espécies vegetis e nimis ptegis pel cnvençã.
Entenim, tmbém, que s píses s empess expls e tis elements
seim bigs  pg royalties s Ests etentes e tis ecuss ntuis
(Ses, ).
O Global Environmental Facility –  i inic p pe pvi
simente s mecnisms nnceis  cnvençã. Enqunt s píses em
esenvlviment eenim  ciçã e um un e biivesie sep,
cm cntibuições cmpulsóis, s píses esenvlvis gumentvm  v
e cntibuições vluntáis, emb   estbeleç que esses píses evem
pve ecuss nnceis nvs e icinis.
Pe se te um leitu   cm um cbuç que pemite ssegu à
inústi  bitecnlgi  cess  ecuss genétics, sscin s ppulções
lcis à su explçã cmecil, u sej, pmven mecs e cntts
e bipspecçã, que beneciã s inustiis e s ppulções lcis. Est
vlizçã ecnômic epesent um m e nnci  cnsevçã s
ecuss genétics (Aubetin & Vivien, ).
Chttejee & Finge (apud Ellit, ) cnsiem   cm pens mis
um, ente muits exempls típics, em que  pecupçã cm  estuiçã
expnencil e ecuss bilógics i peveti em pecupçã cm nvs e
senvlviments cientícs e tecnlógics p cele  cesciment ecnômic.
Agumentm que   tem c mi n luc, n ieit e ptentes, cess e
cntle, e nã tt sucientemente s cuss e estuiçã  biivesie.

3.2   


Os ebtes que nteceem  Cneênci Ri  gem gnes expecttivs,
n senti e se estbelece, p um l, um nv elçã ente sciee e
ntuez em escl glbl e, p ut, um em  sistem intencinl e
s elções ente píses ics e pbes.
Ns píses esenvlvis, s pblems mbientis esultvm e um p
cess e esenvlviment petói e e um pã e cnsum insustentá
vel, mbs cnstuís in n péhistói s pecupções e s plítics
mbientis. Já ns píses em esenvlviment, s pblems mbientis em

 O  é um un ci em nvemb e ,  pti e um ppsiçã  Fnç, pi pel
Alemnh e lguns píses em esenvlviment. Dese  iníci, enqunt gnism  nncei que pi
s píses em esenvlviment em pjets especícs,   se tnu um imptnte instument p
integ s pecupções mbientis glbis ns plítics ncinis e esenvlviment. O Bnc Munil,
  e   sã espnsáveis pel uncinment  un (ve cpítul ).
     –  

ligs, em gne mei,  pblems sciis e à vnte e implement


um pcess e inustilizçã  qulque cust. As gens em, ptnt,
bstnte ieentes. Cbei, entã, à Cneênci ientic piies e
pesent sluções elists.
Meece eeênci  t e que  Ri  se estcu p se si ntecei
p um lng peí peptói, cm iscussões plels em ieentes ní
veis e tuçã e cm mpl pticipçã e Ests, epesentntes e setes
putivs, gnisms intencinis, empess tnsncinis, cmunie
cientíc, e ONGs. Fi inegável  cesciment  cnsciênci sbe  ptencil s
impcts negtivs  pemnênci  mel e esenvlviment ecnômic
vigente e  cnsliçã  inteelçã s tems esenvlviment e mei
mbiente. Obsevuse, tmbém,  cescente cnscientizçã  sciee civil
sbe s questões mbientis, bem cm  tleciment e su pticipçã
n enentment s ess mbientis em ieentes escls.
Váis ções m ts n âmbit  sistem s Nções Unis, n
senti e vibiliz  que i c n Cneênci. Sã exempls:  ciçã
 Cmissã e Desenvlviment Sustentável – ;  ciçã e um gup
e tblh sbe cméci e mei mbiente; e  esignçã   p se 
mecnism pvisói e nnciment s cnvenções.
A Ri  epesentu um vnç imptnte em mtéi e plític
intencinl, n mei em que biu  pssibilie e se cnsie  em
munil sb  ângul e um jg necessimente cpetiv, pós qut
écs e um ebte intencinl pliz e min pel ntgnism
ente blcs e nções. O event cntibuiu p evitliz um iálg
multiltel ente píses esenvlvis e em esenvlviment. O cnceit e
esenvlviment sustentável, n m cm i intenliz pel Cneênci,
epesentv, ptnt, um síntese s uts visões que existim sbe s
muns  Nte e  Sul, n mment  esmntelment s píses 
blc cmunist.
A Ri  plizu gne cnvegênci e expecttivs e um nv em
munil, mc pel m  biplizçã geplític e pel Gue Fi. Um
nv ltentiv plític pei est sugin s ebtes n Ri. Um utpi e
sliiee, que tinh cm unment pincípis cm pecuçã, puênci,
pluipg, espnsbilies cmuns, ms ieencis, e ieit  esen
vlviment. O nã cumpiment  gen c signici um gve etcess
p  mei mbiente e  esenvlviment sustentável (Busztyn & Busztyn, ).
P ut l,  mi pte s texts ts n event se limit 
enunci pincípis geis que, lém e nã cnsieem s ms e plicçã
e s eventuis snções pel seu nã cumpiment, cm muit quém s
      

expecttivs cis pels mbientlists (Bessis, ). Enqunt  Declçã 


Ri á um iei  vzi  que pe cheg  busc e um cnsens ente píses
puc ispsts  pescini e sus pegtivs,  Agen  se esumiu  um
vlums ctálg e bs intenções. Segun quel ut, s us cnvenções
intencinis bets p  ssintu n Ri sã mis explicits e cneem mis
pe s intevenientes, evi à su ntuez nmtiv; em cmpensçã, 
Declçã sbe Flests i inócu. Há que se te em cnt, tmbém, que pes
s esults lcnçs,  çã cletiv intencinl esb n pópi pincípi
básic s elções intencinis mens, que é  sbeni s Ests (Huy
& Aubetin, ).
P Schs ()  Ri  epesentu vnçs:
• pel su quitetu, que vinculu mei mbiente e esenvlviment;
• pque  Cneênci i muit meiátic, pticulmente p cus 
Fóum Plel,  que pvcu um gne impct n piniã públic;
• pque el ppôs cnvenções que m ssins pels píses e que
mcm  iníci  institucinlizçã intencinl s áes mbientis
e tblh cmum; e
• pque um gne tblh, cncet e quntic, i eliz n Agen
 n qul está ppst um pcess e tnsiçã p  esenvlviment
sustentável.

Entetnt,  mesm ut m que  gne css  Ri  i 


Agen , pis el i eix num segun pln tnt pels píses membs,
qunt pels Nções Unis, ten em vist  seu cáte tnsvesl e  seu
ptencil e cnnt inteesses. A Cmissã e Desenvlviment Sustentável,
ci p cmpnh  Agen , se eúne pens um vez p n. Ms
sei necessái muit mi tençã  Seceti s Nções Unis n
pmçã  Agen , p que  esenvlviment sustentável sse seimente
cnsie.
O blnç  Ri , cm um t, vi segun s pnts e vist e
ieentes utes. P lguns, cm Hs et al. (apud Ellit, ), el eixu
um bse substncil p elizçã s cmpmisss e ptunies e
equcinment s pblems mbientis. O event tmbém i cnsie
cm um ptunie e cesciment  cnsciênci mbientl n âmbit
plític, que evei se julg nã pels seus esults imeits, ms pel
seu pópi pcess e encminhment (Hlmbeg apud Ellit, ). P
uts,  sucess  cneênci é mens eviente. A pbez s instuments
juíics esultntes eixu muit puc p um pstu timist (Szkely apud
Ellit, ).
     –  

Apes s spects nnceis estem n cene  esç eliz, huve


unnimie ns cítics  pequen vnç n que se eee à ju nncei
e às tnseêncis e tecnlgi. A quez s meis estbelecis p clc
em pátic  Agen  cnstituiu um gne ecepçã, tnt p s píses
em esenvlviment qunt p s ONGs (Le Peste, ).
Em síntese, pese peene  leitu estes is ieentes pnts e vist
e utes que nlism  pcess que, n nl s us semns e intenss
ebtes,  mei mbiente entu enitivmente n gen plític intencinl.
Apes e váis csss,  Ri  cnsgu  visã e sustentbilie, cm
tibut necessái  esenvlviment.

3.3 +5
N Ri  i ecii  elizçã e um vliçã, cinc ns mis te,
s pgesss elizs n implntçã  seu pln e çã. Em , epe
sentntes e  píses se eunim em Nv k, p vli s esults e
vnçs btis e estbelece esttégis visn  impulsin  implntçã
 Agen .
Ns cinc ns seguintes à Ri , m negcis pels gvens, ente
uts, s seguintes cs mbientis:  Cnvençã e Cmbte à Deseticçã
(), que tem cm bjetiv lut cnt  eseticçã e mitig s eeits
 sec ns píses ets, em pticul  Áic; e  Ptcl e yt
(), que estbeleceu que s píses inustilizs que mis emitem gses e
eeit estu eveim euzi s sus emissões em % té  peí ,
tmn cm bse s vles e . N âmbit  cméci intencinl, i
ci  Ognizçã Munil  Cméci, em , cm  bjetiv e cilit
 incement  cméci e bens e seviçs ente nções, euzin beis
tiáis e istções.
N cntext  esenvlviment sciecnômic, questões cm
eniviment exten, pbez, ju  esenvlviment e gêne m bjet
e gnes cneêncis: Ppulçã e Desenvlviment (eliz n Ci, em
), Desenvlviment Scil (eliz em Cpenhgue, em ), Mulhees
(eliz em Beijing, em ), Habitat  (eliz em Istmbul, em ).
Há que se esslt s cnições  cntext plític e ecnômic munil
vigente neste peí: escssez e ecuss nnceis, elevs pões e
cnsum s píses ics, tes ispies ecnômics ente ics e pbes,
esmeciment  pecupçã plític cm s pblems mbientis, tnt
n Nte qunt n Sul, cnits sbe questões e cméci live, euçã 
      

ju públic  esenvlviment e  cescente ss ecnômic NteSul


(Le Peste, ).
Dis eltóis publics ntes  Ri+ eixm cl que cntinuv 
existi um impuls n senti e ejeit s pátics usuis (Ellitt,):
• O inme  Secetái Gel  , intitul Tendências Críticas:
Mudança Global e Desenvolvimento Sustentável, e , que esslt
 pssibilie e plítics e intevençã psitivs e eetivs ce s
peigs cntínus e cescentes sscis s pesistentes pões e
esenvlviment insustentável.
• O eltói   (Perspectivas do Meio Ambiente Mundial –  , ),
que esceve s vnçs n esenvlviment institucinl e  plicçã e
pincípis  esenvlviment sustentável. Anlis, in,  pecupçã cm 
egçã mbientl e cm  exustã e ecuss e  ument  pticipçã
nã gvenmentl n pcess e gvennç mbientl. O eltói cnclui
que, num pespectiv glbl,  pcess e egçã mbientl é cntínu
e  pgess em elçã  um utu sustentável é muit lent.

Um blnç gel e vnçs e ecus pós Ri  pemite evienci


(Busztyn & Busztyn, ):
• um enme espç cnquist n míi pel “questã mbientl”, em
pticul n cs bsilei;
•  gne cncentçã  tençã intencinl sbe um vst gm e
tems, ese  questã s ests té  elçã ente pbez e egçã
mbientl (imptnte tônic s ebtes  Ri );
• vnç s pátics ecnômics mis sintnizs cm pincípis 
sustentbilie; e
•  ilusã, que se puziu n clim  Ri , ci lg pós 
esmnment  utpi scilist, e que  sliiee plnetái em
tn  cnsciênci e que sms ts pssgeis  mesm espçnve
Te, sevii e pssível cntpnt utópic, se evelu lcis.

Apes e  Ri  te espet espençs psitivs sbe  utu 


plnet e s seus hbitntes, s pimeis cinc ns  éc e  m

 A ju cil  esenvlviment p pte s píses mis ics nunc chegu à mete  ptm
c n Cneênci Ri , e , %   esses píses. Ds   () mstm que pós ns
gvitn em tn e , %, esse vl tinge um nível máxim em  (, %), u  , bilhões (nte:
http://www.ec.g/cument//,,en_______,.html, cess em //).
 http://tnslte.ggle.cm/tnslte?hl=pt&lngpi=en|pt&u=http://www.unep.g/ge/ge/
(cess em //)
     –  

ecepcinntes em váis spects. Alguns ess enuncis nquele event


nã lgm pticmente nenhum êxit:

Desafio das transferências financeiras


• A témin  , estimuse que  cust exigi p implementçã
s tivies pevists n Agen  tingii  bilhões e óles p
n,  lng e sete ns. Ficu tmbém cet que s píses ics
estinim, té  n , %  seu  p ju  esenvlviment
s píses mis pbes. Esse pecentul, vli em , cu lnge e se
tingi. Os ecuss eetivmente ispnibilizs m pís, qun
cmps cm s emns nnceis sscis à implntçã 
Agen . Huve um esistênci cescente à cncessã e ecuss  un
pei p pte s píses ics.
• Cm  escssez e ecuss,  pstu s píses es i c vez mis
seletiv.

Desafios da implementação da Agenda 21


• Nã huve supes, n Ri+, qun, n vliçã s ppsts cnstntes
 Agen , ms n Ri , s esults pntm que  mii s
. meis nã tinh si implement. Nã supeeneu tmbém que
s ções eetivs, nã pesentm esults stistóis n cntle
s ns mbientis, p teem si executs e m isl, sem
integçã cm s emis meis ts. P ut l, i cnstt
um gul intenlizçã s esttégis ppsts n Agen  ns
plnejments ncinis.
• A Cmissã e Desenvlviment Sustentável, ci em  p cmpnh
 implementçã  Agen , nã se tnu um ógã inv n modus
operandi  sistem s Nções Unis, ustn s expecttivs.

Desafio da atuação do terceiro setor


• O ppel s gnizções nã gvenmentis mbientlists e  su
imptânci n pcess e gvennç cescem cm vig,  pti
 Ri . As sus ções pessinm gvens p clc em ebte,
cm ieentes segments  sciee, s ppsts cntis ns cs
ms n event. P ut l, s ONGs mbientlists enentm
gnes icules e ticulçã ente els mesms, ente s  Nte e
s  Sul e ente s mbientis e s sciis u s ieits humns.

Os esults  Ri+ m espntes: s gvens e  sciee


      

civil se mbilizm puc, e  pgm e çã t e vg e limit.


D l s píses em esenvlviment, pevleceu  piie s Ests em
ge exceentes n blnç e pgment e bte ecuss nnceis extens
p enent s plngs cises ecnômic, nncei, scil e plític. As
plítics mnetists ecmens pel Consenso de Washington (ve Bx .,
cpítul ) bm  imensã mbientl, que teve, juntmente cm  áe
scil, bix piie.
Dis cuments m submetis à peciçã s epesentntes 
píses pesentes n Ri+. O pimei, t cm um pgm p
implementçã icinl, i esvzi n euniã, pis muits cmpmisss
e pnts especícs cn itvm cm cs nteies u em mens
mbiciss que s pópis psições ciis, ientics cm etcesss. O
segun cument, cnten  págs, e um eclçã plític. Fi
bnn p lt e cnsens e substituí p seis págs e eclçã
e cmpmisss, que m incluís n peâmbul  cument pv
(Ellitt, )
Os tems que mis epecutim n event m:  pbez e s mulhees;
  e  pteçã mbientl; s questões emgács e  cntcepçã; 
egçã s sls; e s meis nnceis.
Em síntese, se lgum cnsens huve n event, i  e que, pós cinc ns,
 súe  plnet em gel estv pi  que nunc e que s pblems em
inúmes: pesisti  lt e enteniment sbe  signic  esenvlviment
sustentável e sbe cm implementál; e eviente  gne elutânci em
ceit nvs cs, pticulmente qunt  tnseêncis e ecuss e e
tecnlgis; e hvi icule em se equ à gen ecnômic glbl, incluin
s impcts  glblizçã e  busc  libelizçã  cméci (Ellitt, ).

3.4   


N éc pós  Ri  huve espç p  iscussã e meis cs
n Agen , cm  pticipçã tiv  sciee civil ns pcesss eci
sóis. Ms, iss epesentu muit puc, em tems pátics, em unçã 
lt e ecuss nnceis p implementçã e ções pels píses em e
senvlviment. Dinte e plítics ncinis in bem mcs pel utin
nelibel, s empess multincinis impusem egs  uncinment s
mecs, itn plítics ecnômics e nnceis que sevim cm um
utegulçã, pevlecen s ientções  Fun Mnetái Intencinl
e  Ognizçã Munil  Cméci.
Os pincipis líees plítics quele mment (tnt  Nte qunt
 Sul) ssumim  pstu e que  mec intencinl e  livecméci
     –  

em instuments equs e pivilegis p eslve  cise mbientl


glbl (Leis, ).
Um sintm elquente  elevânci s esigules e  es e
slucin questões e sbevivênci imeit i  estbeleciment s Metas
do Milênio. Vlense  visibilie  vi  milêni,   tçu
um cnjunt e cmpmisss  seem tingis pels píses té  n .
Rmpen cm  tônic s ns , que m mcs pel missã
libel em elçã à imensã scil, s mets enis pel  eclcm
n pln plític intencinl questões cuj sluçã e espe in n
sécul pss e que epenim  çã públic cnsistente e ecz (Busztyn
& Busztyn, ).
As Metas do Milênio m lnçs n âmbit  Declaração do Milênio, em
setemb e , em Nv k, p csiã  Cúpula do Milênio. Pticipm
 event epesentntes e  píses. Eles cncm em euzi  miséi té
 n , cm  çã e it bjetivs: euzi  extem pbez e  me;
ssegu  eucçã pimái  ts; pmve  igule ente sexs; euzi
 mtlie inntil; melh  súe mten; cmbte  ; ssegu
um mei mbiente sustentável; e pmve um cméci equittiv. P c
um s bjetivs m estbelecis mets, que pem se cmpnhs p
um cnjunt e  inices ppsts p especilists.
N eclçã, s questões eltivs  mei mbiente m inseis n
cpítul , itens   ,  incis  – Ptegen nss Ambiente Cmum. O
item  m que nã se eve mei esçs p libet t  humnie,
e cim e tu ts s nsss cinçs,  meç e vive em um plnet
iecupevelmente pejuic pels tivies humns e cujs ecuss nã
sejm mis sucientes p tene às sus necessies. O item  em 
pi s pincípis e esenvlviment sustentável, inclusive queles cnstntes
 Agen , cncs  pti  Ri .
N item  cu cet que se eve t em ts s ções mbientis
um nv étic e cnsevçã e espnsbilie. Cm pimeis psss,
eciiuse:
• envi ts s esçs p ssegu  implementçã  Ptcl
e yt, peeencilmente té  écim nivesái  Ri , em ,
euzin substncilmente  emissã e gses e eeit estu;
• intensic s esçs cletivs p  geenciment, cnsevçã e
esenvlviment sustentável e ts s tips e ests;

 http://www.un.g/millenniumgls/ (cess em //).


      

• pessin pel cmplet implementçã  Cnvençã sbe Divesie


Bilógic e  Cnvençã e Cmbte à Deseticçã;
• cess  insustentável explçã e ecuss híics, esenvlven
esttégis e geenciment em níveis eginl, ncinl e lcl, que
pmvm cess just e supiment equs;
• intensic  cpeçã p euzi s ns s esstes pvcs
pel humnie; e
• ssegu cess live à inmçã sbe  genm sequencil humn.

Em ,  Bnc Munil public um eltói Crescimento Responsável


para o Novo Milênio (, ). O cument estim que té  n  
ppulçã  mun eve ument em % e  vlume ttl  ecnmi eve
pesent um incement e %. Nesse senti,  x mets pens té 
nã sei gnti p se tingi um esenvlviment sustentável. O estu
se cncent em plítics e esenvlviment cm c n n e  cm
hiznte e nálise.
Os cmpmisss ssumis n Cúpula do Milênio em elçã à questã m
bientl nã euzim  inuênci  mec em ts s setes  ecnmi.
Tl inuênci cntibuiu, em gne pte, p que s mviments sciis e s
ONGs mbientlists encntssem icule p cnsegui  inseçã s
tems cm águ, enegi, súe, gicultu e biivesie, ns ebtes que
cem ns events peptóis  Ri+ e ns cs  seem ssins
unte  elizçã  event.

3.5      – +10


Dez ns pós  Ri , pes  enme esã,  engjment  míi,
 plieçã e enties vlts às cuss ebtis nquele event e s
cmpmisss li ssumis,  mun cntinuv  gi  mesm m.
Pesistim s cntstes: pbes e ics, esenvlvis e subesenvlvis, e
um sistem ecnômic cus e egçã mbientl.
Cntimente  que se supunh, n cl s ebtes sbe
esenvlviment sustentável, n iníci s ns ,  m  sécul  i
mc pel ument s ispies ecnômics ente píses e ente
gups sciis. O pblem  pbez, que hvi si pnt, n Agen ,
cm um s ggls  seem enents, nã cessu e se gv. A mi

 Cnme s   (),  ispie ente s níveis e en p hbitnte, cmpnse
s cinc píses mis ics cm s cinc mis pbes  plnet pssu e / em  p / em  e
/ em .
     –  

sliiee e  espnsbilie plnetái, imgins em , tuzimse


em cntinuie  egísm e  iespnsbilie e nções e e gups sciis
hegemônics. A expecttiv e um tleânci mi ente às pticulies
e ienties cultuis i ust p gves suts e intleânci, cm 
que mcu s cnits ente nções  ntig Uniã Sviétic e s Bálcãs,
ntes eunis n extint Iugslávi.
As últims écs  sécul  m mcs, n imensã plític
institucinl, pel vssl ee niçã  ppel  Est, num senti
minimlist. A cise scl  Est, ssci  empement  m
e gestã  welfare state e  clps  eeencil esttiznte s píses
scilists, justicm  çã e plítics libelizntes em escl glbl.
O cment  e libel inici cm Regn, ns , e tche, n
Rein Uni, mis e ez ntes  Ri , ccteizu  últim éc 
sécul  cm um gne etcess em elçã s vnçs sciis btis
 lng e váis écs.
A cnsciênci  glblizçã – e, ptnt,  inteepenênci mbientl e
ts s pvs  plnet – mis  que puzi sliiee, cbu gen
cnuts iniviulists e utcents, p pte e sciees inispsts
 enúncis. A cnvivênci cm esigules cescentes, em escl munil,
pece te incm muit mens  pini” públic ns píses  Nte, 
que  cncênci pels ecuss mbientis escsss u  egçã  mei
ntul (Busztyn & Busztyn, ).
Ente  Ri  e Jhnesbug ,  qu cnceitul, juíic e
institucinl n âmbit mbientl se ivesicu e se tnu mis cmplex,
cm  çã e nvs cs e  sugiment e instituições intencinis.
(ve qu .)
Est éc pesenciu (Le Peste, ):
•  eç  imptânci e  cmplexie s pblems glbis;
•  tuçã plític e nvs pincípis, sscis à questã mbientl;
•  esenvlviment e nvs instuments e intevençã públic, ten 
mei mbiente cm c e egulçã;
•  emegênci e bgens invs em plítics públics, gegn 
imensã mbientl às eses scil e ecnômic; e
•  mçã s lçs ente pteçã mbientl e uts pblemátics
(segunç, cméci, ieits humns, cmptment s empess).

Um gne munç n ecnmi plític intencinl i  ciçã


 Ognizçã Munil  Cméci – . A pti e entã, s egs 
libelizçã  cméci se impusem s pincípis que eveim pevlece
      

neste set, p pesev  mun s cises eclógics geis u glbis.
Tnmse evientes nvs ess, eltivs  equcinment s cnits
ptenciis ente s egimes cmeciis e s egimes  pteçã mbientl, um
vez que s questões mbientis e s e cméci se tnm inissciáveis
(Lipietz, ).
Após  Ri+, m negcis, ente uts cs mbientis:
•  Cnvençã e Rttem () sbe  Cnsentiment Pévi, que vis
egul  cméci e puts químics peigss e pesticis, ssegun
que s píses eceptes pvem  su imptçã;
•  Ptcl e Ctgen () sbe Bissegunç, que se plic
s puts esultntes e mnusement e utilizçã e gnisms
vivs mics p bitecnlgi, mnipulçã e us e gnisms
geneticmente mics – OGMs, que pem te eeits negtivs n
biivesie e n súe humn; e
•  Cnvençã e Estclm () sbe Puts Ogânics Pesistentes –
POPs, visn pmve  utilizçã, cmecilizçã, mnej e escte e
pluentes gânics pesistentes e mnei sustentável e mbientlmente
cet, n senti e ptege  súe humn e  mei mbiente.

Em ezemb e ,  Assemblei Gel s Nções Unis tu


 Resluçã /, cnvcn  Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento
Sustentável,  se eliz em Jhnesbug. O event evei ze um
vliçã s pgesss lcnçs n implementçã s texts pvs
n Ri  e env s cmpmisss  esenvlviment sustentável, 
sliiee intencinl e  pcei Nte/Sul.
O t e nã te si enmin Cúpul  Te e sim Cúpul 
Desenvlviment Sustentável inicv, em tei, que  gen mbientl estv
intinsecmente lig  esenvlviment e que s pblems mbientis nã
peim se eslvis sem  equcinment s pecupções eltivs à
pbez, à equie e à ntuez  plític ecnômic glbl (Ellitt, ).
Os peptivs p  cúpul cem ns âmbits ncinl e e blcs
eginis, cm elizçã e euniões integvenmentis e cm  pticipçã
 sciee civil. As euniões eginis s gvens e s encnts s

 Em , i eliz, n Ri e Jnei,  Cneênci Reginl Peptói  Améic Ltin e 
Cibe, qun i t  Pltm e Açã  Ri e Jnei em ieçã  Jhnesbug, que estbe
leceu piies p s píses  egiã n tcnte  esenvlviment sustentável. O cument nlis
s vnçs e bstáculs  implementçã s cs estbelecis n Ri . Cm spects psitivs,
m ientics  ument  cnsciênci mbientl,  tleciment institucinl e  pmçã,
n egiã,  tnseênci e nvs tecnlgis suáveis  pnt e vist enegétic. Cm spects
     –  

pincipis gups e inteesse (major groups) tivem cm bjetiv cnstui


um cnsens em tn s questõeschves, ienticn piies.
Em ezemb e ,  Secetái Gel  ,  Annn, publicu um
eltói sbe  çã  Agen . Ele essltv que  pgess em elçã
s bjetivs   i mis lent que  pevist e que, em lguns css,
s cnições estvm pies  que ez ns ntes. O eltói esslt que 
icule e cnsegui vnçs n pteçã s ecuss ntuis e n cmbte
à pbez esult  lt e ecuss, e vnte plític, e cençã e s
ms e puçã e cnsum insustentáveis. Questin, tmbém, se  nçã
e glblizçã estv sen benéc, um vez que s píses mis pbes 
mun estvm sen eixs p tás. (Ellitt, ; Le Peste, ).
Fm elizs tês euniões peptóis (PepCm) epis  euniã
inugul, em Nv k, em mi e , qun m enis  t
 cneênci e  pcess e pticipçã s ONGs e e uts gups e
inteesse. As us pimeis euniões tmbém se elizm em Nv k.
A pimei, em jnei e , mcu, n âmbit multiltel,  iníci s
iscussões cec  estági e çã  Agen  e  eniçã e um
gen p Jhnesbug. A segun, em mç e , teve cm bjetiv
exmin um text elb pel pesiente  PepCm, Emi Slim, Minist
 Mei Ambiente  Innési, que estbeleci s bses p s negcições
e um pln e çã.
A tecei euniã, em nível ministeil, ceu em Bli, em mi e ,
cm  bjetiv e cnclui s negcições  pln e implntçã, lém e
iscuti  eniçã s elements  Declçã Plític  se t em
Jhnesbug. Est últim PepCm i bjet e gnes expecttivs, n
senti e eslve s pincipis pnts cnitntes que emegim ese 
iníci  pcess peptói, ms nã bteve s esults espes. N
nl  encnt, i public um cument que nã i pv em su
ttlie, n mei em que %  text, eltivs pinciplmente às ms
e nnciment, m bjet e plêmics.
N encnt, evienciuse um impsse cm elçã s meis e
implementçã. P um l, s píses em esenvlviment eenim que,
p pi s ções cs, ssem estbelecis cmpmisss em mtéi
e nnciment e cméci. P ut, s píses esenvlvis gumentvm
que  questã s meis e implementçã já esti equcin epis 
Cneênci Ministeil  Ognizçã Munil  Cméci, eliz em Dh,

negtivs, m cits  m e puçã e cnsum s píses esenvlvis e s esttégis vigentes,
que istcem  cméci e s uxs  nnceis intencinis (, ).
      

em nvemb e , e  Cneênci Intencinl sbe  Finnciment 


Desenvlviment,  , eliz em Mnteey, em mç e . Nesses
events, s gvenntes teim cnc em inici iscussões sbe s elções
ente s egs   e s egs e cméci s cs mbientis multilteis.
Nest Cneênci e Mnteey i t  Consenso de Monterrey,
que eene  necessie e plic pgms e euçã  pbez e e
se estbelece plítics que gntm  esenvlviment sustentável, lém 
cesciment ecnômic. P tingi tl bjetiv, sei necessái: ument
 cpeçã  nncei e técnic intencinl p  esenvlviment,
incementn  ju públic  esenvlviment; mbiliz ecuss
nnceis, pticulmente s investiments iets estngeis e uts
uxs nnceis pivs p gnti, em níveis ncinis e intencinis,
s cnições ecnômics necessáis p lcnç s mets e esenvlviment
cs intencinlmente; libeliz  cméci intencinl; pmve
um b gestã públic em ts s níveis; e ssegu cesã s sistems
mnetáis, nnceis e cmeciis intencinis.
N encnt e Mnteey, s pceis públicpivs –  m
ecnhecis cm um mei imptnte p tlece  uncinment s
empess e ti e ument investiments.
O text nl, pes e se enmin e cnsens, é vg e nã lcnçu
unnimie. Enqunt s Ests Unis eenim que  esenvlviment
ecnômic evei se pi n cméci e n libelizçã s tcs, 
Fnç pesentv um psiçã mpli  esenvlviment, cent n
eistibuiçã  iquez munil, n euçã  ívi exten e n cnsieçã
 mei mbiente cm pte integnte  esenvlviment intencinl (Le
Peste, ).
Sem que se chegsse s esults espes em Bli,  Secetái Gel 
, slicitu, em mi e , que cinc tems ssem piitáis unte
s negcições em Jhnesbug: águ, enegi, súe, gicultu e biive
sie,  que é epesent pel sigl  ( pimei let s cinc tems,
em inglês).
A Ri+ ceu n peí cmpeeni ente  e gst   e se
temb e . Cntu cm  pticipçã e  píses,  chees e Est,
 gnizções intencinis, . elegs ciis, . elegs 
sciee civil e cec e . jnlists. Plelmente à cneênci, i
eliz um séie e events envlven um gne ivesie e inteesse
e tes (ONGs, gnizções cmunitáis, gnizções integvenmentis,
set piv, ente uts).
     –  

As negcições nã m áceis, n mei em que  gup s  e


s Ests Unis estvm pticulmente pecups em nã limit 
utnmi e seus Ests, pesevn  libee e çã. Queim, tmbém,
evit  impsiçã e mels u e plítics especícs e ecusvm  impsiçã
s bigções esultntes e cnvenções que lgum Est nã tivesse tic
(Lvieille, ).
Os píses  Sul citicvm s subvenções gícls que ecebim s
gicultes s Ests Unis e  Uniã Eupei, ms s píses  Nte
ebtim que esse tem evei se iscuti n âmbit  . Os Ests
Unis nã queim estbelece bjetivs quntics nem pzs especícs,
cntimente à Uniã Eupei. Out pnt e ivegênci i  ecus s
píses  Nte e ceit qulque ppst e ument e espess cm, p
exempl,  ciçã e um un e sliiee munil, e vnç lém s
cs e Dh e Mnteey.
Ficu eviente, n cneênci, que  situçã mbientl munil se gv
e que s Ests e s ONGs mbientlists nã estvm sen cpzes e
pecinliz s sus ppsts e e eece sluções eetivs. Além iss,
 pln e çã estbeleci n Ri  mstuse e iícil implementçã.
Os píses esenvlvis mis um vez emnstm puc inteesse em
iecin um pcel e seu  p investiments em pgms mbientis
s píses em esenvlviment. Em ,  pecentul e e ,% e em
 e ,% e, mesm ssim, sbe este mntnte, pens um pte e
cnsg  mei mbiente. N que iz espeit  Fundo Mundial para o
Meio Ambiente – , lnç em ,  ispnibilie nncei i puc
signictiv, cm elçã às necessies. A cb e  ns e uncinment,
 Bnc Munil (gest  un) hvi lc pximmente  bilhões
e óles  , s quis  mete hvi si eetivmente plic em
tivies pvs p nnciment.
Os tques teists e  e setemb e , ns , cntibuím p
ument  clim e me e insegunç n mun. E sevim e petext p
que  pesiente ntemeicn G.W. Bush mntivesse um psiçã uniltel
e intnsigênci ente  Protocolo de Kyoto. O tem  segunç ente s
iscs e teism ssumiu psiçã e estque n gen ntemeicn
e ns sus elções cm  est  mun.

 G – Clizã e píses em esenvlviment ci p pmve s inteesses cletivs s píses
membs e ument  su cpcie e negciçã n âmbit ns Nções Unis. Sugiu n Cneênci
sbe Cméci e Desenvlviment,  , em . Atulmente eúne  nções.
 www.wlbnk.g (cess em //).
      

Enqunt n event plel s ONGs nã huve ticulçã e cnsens


n senti e pesent um cument ltentiv à eclçã plític, 
gup s cpções que epesentvm  mec se ez uvi cm s sus
ppsts nelibeis. O Cnselh Empesil Munil p  Desenvlviment
Sustentável (World Business Council for Sustainable Development) publicu,
n csiã, um b em que mv que: se existe um t que se pecup
eetivmente cm  esenvlviment sustentável e que tem meis p elizá
l sã s empess, hbitus  geenci ente  cut e  lng pzs e 
esenvlve esttégis lém s nteis s Ests (Vivien, ).
Os pincipis puts  Ri+ sã is texts juiicmente nã
impsitivs: um Declaração Política e um Plano de Implementação.
A eclçã e Jhnesbug sbe  esenvlviment sustentável
cmpeene  línes, gups em  pnts: s igens  utu; e
Estclm  Jhnesbug, pssn pel Ri e Jnei; s ess que
enentms; nss cmpmiss cm  esenvlviment sustentável; 
multiltelism é  utu; e,  intençã à çã.
A líne  ecnhece que  eicçã  pbez,  munç s pões
e cnsum e e puçã, e  pteçã e  gestã  estque e ecuss n
tuis, sã bjetivs pimiis e cnições pévis p  esenvlviment
sustentável. A líne  ssinl que  bism que ivie  sciee humn
ente ics e pbes epesent um meç à pspeie, à segunç e à
estbilie glbis. A líne  em  pemiss e  tençã piitái à
lut cnt s cnições muniis que meçm seimente  esenvlviment
sustentável, tis cm: sublimentçã cônic, esnutiçã, cnits ms,
cupções estngeis, cupçã, tác e gs ilícits e tác ilegl e
mments, teism, xenbi e ençs enêmics tnsmissíveis e cô
nics, em pticul  ,  mlái e  tubeculse (, ).
O pln e çã é um cument cm  págs ispsts em 
cpítuls, que ttm e tems e cmpmisss que hvim si cntempls
n su mi pte em texts intencinis pvs. É  cs  águ e 
pbez (Declçã  Milêni),  Clim (Ptcl e yt), s subvenções
gícls (Cneênci e Dh). As questões bs izem espeit à pbez,
s ms e puçã e cnsum, à glblizçã, à súe, s pequens
Ests insules em esenvlviment, à Áic, s meis e implementçã
e à em s instituições.
Os gvens cncm em estbelece bjetivs cncets eeentes s
cens, à águ e s puts químics. P ut l, lguns cmpmisss
nã cm muit peciss, cm é  cs  incement  us e enegis
enváveis, sem  especicçã e mets  seem cumpis.
     –  

N que iz espeit à biivesie,  cmpmiss estbeleci i e


pens euzi  tx tul e pe  ivesie bilógic té . Iss
signicu um ecu cm elçã à eclçã t n ª Cneênci s
Ptes  , em , que estbelece p  mesm pz  elizçã
e esçs p  çã e meis vlts à inteupçã  pe e
ivesie bilógic.
Nã huve n Ri+ um blnç cil sbe s pssíveis vnçs s
ieentes nções cm elçã s bjetivs e cmpmisss  Ri . A tônic
s ebtes i muit mis e enentment  pbez  que  ttmen
t  mei ntul, em gne mei p insistênci s píses icns.
Restbeleceuse um vee que estive bscueci pel gen vee: ntes
e equcin minimmente s cnições e subsistênci s ppulções, n
cut pz, é iícil tt e tems e lng pz. Os píses  Sul, p in
teméi  Seceti  , impusem  Declçã  Milêni cm
qu e eeênci (Busztyn & Busztyn, ).
Em cntpti, s ONGs mbientlists citicm  ppel secunái s
questões mbientis ticinis,  questinment e pincípis e cmpmisss
ms,  peeminênci s cnsieções cmeciis e  lt e mets
peciss p s enegis enváveis.
N nálise e váis utes (Ellitt, ; Le Peste, ; Pulet,
; Testt, ),  pln e implementçã, e um m gel, z um
inventái e inúmes meis esejáveis, ms é ágil n ese plític,
em meis e implementçã e n einiçã e cngms peciss. Nesse
senti, ele pe se cnsie minimlist, vg e sem bjetivs eeti
vs. Os Ests, n mi pte s css, nã estbelecem pzs nem
quntiicm s esçs nuncis. Nã m encjs inicitivs
its  tipo : pceis ente s gvens e s tes pivs (empess,
gnizções intencinis e setes  sciee civil) p pi  impln
tçã  Agen , ente à impssibilie e se estbelece cmpmisss
públics mlizs e negcis em nível intencinl. Este é  cs s
inicitivs tipo I, que sã ppsts mntóis, que gem cmpmisss
junt  ts s píses e que pem se memente pgmátics u que
pem estbelece mets e pzs.
As pceis signicm  ecnheciment  ppel ptencil e essencil 
set piv n elizçã e pjets cncets visn  esenvlviment
sustentável. Els esultm  etcess  ju públic  esenvlviment
e e um cmpmiss e setes inteesss, e vêm sen implements
gulmente ese  Ri  (Le Peste, ).
N tcnte  est m e pceis, Testt () ssinl que s Ests
      

evem enqu s tivies s empess ent s pincípis  ieit.


Enqunt tes ecnhecis  esenvlviment sustentável, s empess evem
espeit um qu egultói que en  egime e su espnsbilie
scil e mbientl e nã pens se sujeit  cóigs vluntáis e b cnut.
Outs utes questinm este tip e inicitiv. Lestienne () gument
que  gne isc é que s gvens biquem e sus espnsbilies,
elegn às empess  mi cntle s pcesss e esenvlviment.
Lvieille () m que  expeiênci mst que  linç ente s empess
pivs e  pe públic se tuz equentemente em egçã cele e
bens mbientis glbis. Hu y & Aubetin () ssinlm que gne pte
estes cs se esume  istibui um bem públic glbl, cuj eptiçã
evei est mis vincul à justiç scil  que à ecnmi e mec.
Ptnt, iss pivilegi  pivtizçã, cm  ciçã e mecs, em etiment
e um gestã cinl e equittiv.
N cúpul, m pesents mis e  pceis. Els sem
tes cítics e lguns setes  sciee civil, que cnsievm nã
hve ceênci ente s pjets nem clez ns seus pceiments e
mnitment e vliçã. Em su mi pte, tis inicitivs peim se
cnsies cm ções pmcinis p expni mecs e empess
(Aubetin & Vivien, ).
Ficu eviente n cúpul  enqueciment s Nções Unis, pis c
Est eeneu s seus inteesses ncinis e cut pz e nã um visã
e inteesse cletiv (Testt, ). P este ut,  cise  multiltelism
ce  isc e cmpmete  utu  esenvlviment sustentável e 
pópi utu.

3.7 +20
As Nções Unis eciim, em , pel elizçã  Cneênci Ri+
n mês e junh e , n Ri e Jnei. Inicilmente,  peí esclhi
evei cincii cm  i munil  mei mbiente ( e junh), que hvi
si estbeleci n csiã  Cneênci e Estclm, em  . Entetnt,
ptuse p iál p cec e us semns, em vitue s cmemções
 jubileu s  ns e ein  Rinh  Inglte, mc p 
mesm mment, que pei esvzi  event  Ri.
Em jnei e ,   ivulgu  cument O Futuro que Queremos,
cnten, e m pelimin,  text  se iscuti e submeti à ssintu
pels Chees e Est e e Gven pesentes n event Ri+. Em sus 

 http://www.i.in// (cess em //).


     –  

págins  text eite cs e ptcls nteimente ms e em


pincípis que cnstvm ns cuments  Ri , bem cm esttégis que
m bjet e uts events ese entã.
Há um estque p  vlizçã  que é pesent cm Major
Groups, que esempenhm ppel elevnte n esenvlviment sustentável e cuj
pticipçã ns pcesss ecisóis eve se vliz: mulhees, cinçs e
jvens, pvs inígens, gnizções nã gvenmentis, uties lcis,
tblhes e sinicts, negócis e inústis,  cmunie cientíc e
tecnlógic, e gicultes.
O tem ecnmi vee, n cntext  esenvlviment sustentável e 
eicçã  pbez, i pnt cm estque n cument.
Qunt à institucinlie  questã mbientl n âmbit  , 
cument pelimin cnsieu us pssibilies:  mis cnsev,
cnsiev  cntinuie   cm um pgm  se tleci; e
 mis us, que cespni  nseis  lobby mbientlist, ppunh 
ciçã e um nv gênci  , ns mles  , ,  e . Sem
úvi, ess segun ltentiv vlizi bstnte  questã mbientl n
cntext  gvennç intencinl, pis n sistem   um gênci
tem muit mi imptânci  que um pgm (esse pnt seá etm
n cpítul ).
Questões e áes piitáis esslts n cument sã: segunç
liment; águ; enegi; cies; tblhs vees e inclusã scil; cens,
mes e pequens Ests insules em esenvlviment – ; esstes
ntuis; munç climátic, ests e biivesie; egçã  sl e
eseticçã; mntnhs; puts químics e ejets; cnsum e puçã
sustentáveis; eucçã; e igule s sexs.
Um nvie, eltiv s meis e  nnciment, i  inclusã 
ppst e cmpmiss s píses em esenvlviment em lc e ,%
 ,% e seu  p ssistênci cil  esenvlviment p píses
mens esenvlvis. Tl qunti sei geg  cmpmiss ssumi
nteimente – emb nunc cumpi, cnme ssinl mis cim,
neste cpítul – p muits píses esenvlvis e esev ,%   p
 mesm nlie.
Dinte e cicunstâncis plítics e ecnômics vess,  event i
eliz num clim e pessimism qunt  seus esults eetivs. N
cntext munil, um cnjunt e ts já inicv que  gu e cmpmiss
s píses mis esenvlvis (e mis espnsáveis pel egçã mbientl
 Plnet) sei euzi. Um gve cise ecnômic n zn eupei
 eu,  lent ecupeçã  cise ntemeicn eg em , 
      

expecttiv e euçã  lt itm e cesciment  Chin, ente uts


tes, sinlizvm que  event nã chegi  eniçã e mets js em
mtéi e pteçã  mei mbiente. Ali s tes ecnômics, situções
ncinis pticules tmbém zem cm que iigentes plítics inuentes,
cm  pesiente s  Bck Obm e  pimei minist  Alemnh
Angel Mekel nã cmpecessem à Ri+. E e se espe que s ecisões
e s cmpmisss ssem mcs pels pecupções e cut pz cm
tes  tip cesciment ecnômic, empeg, estbilie  eu.
Um cmpçã ente pnts s cuments e Jhnesbug ()
e  que i pv n Ri+ () pemite que se cnstte um euçã
n c eltiv  ppel  Est em questões e gvennç mbientl
u  esenvlviment sustentável. De um mnei gel, n Ri+ s
ietizes m genéics, sem mets estbelecis. A lng e  págins,
há um pusã e expessões cm “e m” ( vezes), “cnc” (
vezes), “cmpmete” (mis e  vezes), “ecnhece” (mis e  vezes). Já
n eeênci  mets (goals),  text é bem pcimnis:  eeêncis (s
quis  se eeem  tem “mets e esenvlviment), quse sempe sem
vles, ínices u ts. De um mnei gel,  cument é póig n
emçã e ignóstics e ppósits que já cnstvm e texts nteies,
ms é pbe em “meis e implementçã”.
N iníci,  tem gvennç bcv  ppel s instituições, pcesss,
estutus, pincípis ietizes, integçã, cençã e cmunicçã, cm
in  cbuç e pi p implement cmpmisss p  esenvlvi
ment sustentável, ns níveis glbl, eginl, ncinl e lcl. Flvse n e
tlece instituições públics e ze cumpi (enforcement) leis. Ess ênse i
supimi  segun cument. Em vez iss,  nv text tt e meis
egultóis e vluntáis e e cbuçs egultóis que mentem  set
piv. Cnsie  eliminçã e subsíis p cmbustíveis ósseis, pém
pens p píses que já ssumim tis cmpmisss. Cm um blnç gel,
c eviente que  tem gvennç nã teve gne vnç, ten se limit
bsicmente  nível glbl, cm puc eeênci  nível ncinl e, mens
in, s níveis eginl, subncinl e lcl. Fm tts spects qunt
à euçã  bucci s Nções Unis e uts gnizções multilteis,
ms  ciçã   nã i pv.
N ese ecnômic, cu eviente que  bnei  ecnmi vee nã

 http://ccesssny.un.g/c///N////N.p?OpenElement (cess em
//).
     –  

i muit lém e um ientçã  set piv, cm ênse n cesciment
ecnômic, tecnlgi, invçã e mecnisms e mec.

3.6     


Apes e ts s seus limites, s qut gnes cneêncis mbientis
(, ,  e ) elizs té  iníci e  m necessáis e
imptntes cm instument e iálg, e eniçã e ientções e e
plítics cmuns. Os texts esultntes ests Cneêncis cntêm s vles,
nms, pincípis e ções que sevem e eeênci à implementçã e um
gvennç glbl (ve Qu .).
A elizçã e gnes events cm s cúpuls mbientis pe vece
lgums cnições intens ns píses, cm  tleciment institucinl, 
betu e cnis e pticipçã, mi tençã p cm  eucçã, incentiv
à pesquis e  esenvlviment cientíc e tecnlógic, cnições necessáis
à pteçã mbientl e  esenvlviment sustentável. Há que se ssinl,
entetnt, que pes e se cntbiliz vnçs eeentes às nms mbientis
intencinis e s cmpmisss glbis, pós  elizçã s qut gnes
cúpuls mbientis, in ltm ceênci ns mecnisms e gvennç e
vnte plític e se pss à çã.
N pátic, pós s episóis em que iigentes plítics e liençs sciis e
ecnômics se encntvm, pece que b pte eles vltv às sus tins, em
que s tems e mi inteesse n cut pz bsvim mis s sus tenções.
Anl, cm n net  sp que estv sen czinh n pnel e que 
c instnte pens cnsttv que estv ligeimente mis queci  que
n mment ntei, um pte cnsieável s pblems mbientis sã
evientes n lng pz, ms nã se gvm e m mátic  nite p
 i (Speth & Hs, ). Qun cientes pvcm tgéis (cm n
cs e Chenbyl),  mbilizçã i intens e imeit. Ms qun se tt
e lg emt, cm  lent munç n tempetu  Plnet,  eçã
tene  se lent e evsiv.
A eçã e plítics e empesáis tene  segui  lógic cntábil e cut
pz. Qun  peç  bil e petóle sbe muit, há mi sensibilie
p empeene plítics e esttégis e vlizçã e ntes ltentivs e

 Vle lemb que, lém ests tês gnes cneêncis mbientis, gnizs pels Nções Unis,
existem, n âmbit intencinl, lgums centens e cs, tts, cnvenções e ptcls, bn
gen ivess tems mbientis: chuvs ácis, cm e zôni, pluiçã minh, pteçã e espécies
em extinçã, ente uts.
 O tem gvennç seá tt mis inte, ns cpítuls  e .
      

enegi. Ms qun  peç vlt  ptmes mis bixs, tis inicitivs se
tnm mens piitáis.
O qu . mst esumimente s ccteístics s qut cúpuls
mbientis nliss cim.

 3.1: Três cúpulas ambientais em perspectiva.

Cúpuls Objetivs Núme e


Ambientis píses e Chees
e Est
Estclm Encnt sluções técnics p s pblems  píses e
() e pluiçã ecentes  inustilizçã,   chees e
cesciment emgác e  ubnizçã; e Est
estimul  cpeçã intencinl n equ
cinment s ieentes ms e pluiçã.
Ri () Exmin  situçã mbientl  mun e s  píses e
munçs cis epis  cneênci e  chees e
Estclm; ientic esttégis eginis e gl Est u
bis; ecmen meis e pteçã mbien e gven
tl; pmve  peeiçment  legislçã
mbientl intencinl; exmin esttégis
e pmçã e esenvlviment sustentável.
Jhnesbug Pcee  um vliçã s pgesss  píses e
() elizs n implementçã s texts  chees
pvs n Ri  e env s cm e Est
pmisss  esenvlviment sustentá
vel,  sliiee intencinl.
Ri Renv cmpmisss plítics cm  esen  píses e
() vlviment sustentável; vli pgesss e  chees e
tss n implementçã e cmpmisss s Est e e
encnts nteies; e tt e nvs ess. gven

Fonte: adaptado de Soromenho-Marques (2004).


     –  

Results
Declções Regimes Instituições Ações

Declçã e Nenhum Pgm s Nções Pln e Açã p


Estclm ( Unis p  Mei  Desenvlviment
pincípis) Ambiente () Humn (
ecmenções)

Declçã Biivesie Cmissã e Agen 


 Ri Alteções Desenvlviment Pln Glbl e Açã
( pincípis) climátics Sustentável () p  Sécul 
Bses p  Cnsliçã 
cnvençã  e Glbl Envinmentl
seticçã () Fcility ()

Declçã Nenhum Nenhum Pln e


Plític (cm Implementçã, es
 pnts) pvi e meis e
implementçã e e
cngms peciss.
Declçã Nenhum Nenhum Reuçã s sub
O Futuro que síis s cm
Queremos bustíveis ósseis.
      

Anlisn s pucs vnçs ese Estclm e  pespectiv p 


sécul , Schs () m que, neste iníci e sécul, existe um miíe
e ms e ecnmis mists. Nels,  Est e  mec se ticulm (cm
 intevençã e váis tips e tes sciis) e é necessái ci cnições
p bte sluções negcis e cnttuis e tn pssível um gvennç
emcátic. P  ut, existem tês questõeschve p s ecnmis mists:
 ticulçã s níveis scil, ecnômic e mbientl;  ticulçã s espçs
e esenvlviment,  lcl  tnsncinl; e  busc e um nv pcei
ente pe públic, empesáis, tblhes e sciee civil gniz.
A pti  últim éc  sécul , c eviente  impetiv e
egulment s bgens s questões mbientis e sciis, em ce 
te libelizçã  mec e  pesistênci esss questões. N cs s
píses mens esenvlvis, ne  gu e mueciment s estutus
plítics e institucinis é men,  euçã  cpcie egul  Est
cmpmete s cnições e gvenbilie e e gvennç, justmente n
mment em que se eve enent s ess e pteçã mbientl e 
cmbte à pbez (Busztyn & Busztyn, ).
Pens, hje, em empeene esttégis e esenvlviment cnn ns
vitues e mã invisível  mec epesent gve isc  mei mbiente e
às cnições e vi. A inexistênci e um Est te tn impssível cigi
s “lhs e mec”, intenliz extenlies ecnômics, inibi  çã
s espnsáveis pel egçã mbientl, pmve justiç scil e euzi
s esigules ente nções.
Se  pigm esttiznte mstuse ágil  pnt e vist  gestã
públic, iss nã justic  eliminçã  unçã egul  Est. Os píses,
que tm e m mis intens, icl e esestutunte s pincípis
nelibeis, sã s que mis cmpmetem  su gvenbilie. O sécul
 está se pesentn cm  iníci e um e e esgte  ppel  Est;
e iss implic nvs mecnisms e egulmentçã, nvs instuments e
egulçã públic.
Ns últims ns,  cmunie intencinl tem tm cnsciênci 
extem gvie e  cmplexie s munçs climátics. Impõese, ptnt,
 necessie e se cmptilh espnsbilies e e ssumi  mis ápi
pssível s cmpmisss negcis ente s ieentes ptes. O que se espe é
que  enentment est gve pblemátic glbl se ê e mnei ceente cm
s bjetivs e ecáci ecnômic, e equie scil e e pesevçã mbientl.
O nv sécul tuxe nvs es  cnceit e esenvlviment sustentável.
N éc e  i evc  iei e cesciment ze. Ag se l em e
cesciment  ecnmi ns píses mis ics (cm vist n cpítul ). Um
     –  

vez mis,  ppst é essencilmente legóic e pvctiv, sem implicções


eetivs. Ms, elnç  c sbe  ss ecnômic e scil ente s píses 
Nte e  Sul.
Os pblems mbientis eviencim, c vez mis,  impetiv  gestã
ptilh  plnet. A metá  Nve Te (spaceship Earth), e Buling
(), in é tul. Ts s hbitntes, ts s pvs  plnet, sã ps
sgeis  mesm nve. Em cs e ciente, ts sã vulneáveis. Cntu,
enqunt  nve nveg, há gves e cescentes esníveis ente s pssgeis: s
 pimei clsse e s  cmptiment e cg. Riscs e ciente já m
nuncis pels tipulntes e c um vem zen  su pte – uns mis,
uts mens (Busztyn & Busztyn, ).
O mun nã muu muit ese  Ri , cm nã muu epis 
Cneênci e Estclm em . Cm lguns justes,  nve segue  seu um,
cm ts sus cntições intens, ilems e impsses. O Qu . pesen
t s pincipis events e cs mbientis intencinis psteies  .

 3.2: Cronologia dos principais eventos e acordos


ambientais internacionais posteriores a 1992

1992 Ciçã  Cmissã Munil e Desenvlviment Sustentável


1992 Cneênci s Nções Unis sbe Mei Ambiente e Desenvlviment cm
 pticipçã e  píses. Apvçã  Cnvençã sbe s Munçs
Climátics e Cnvençã sbe  Divesie Bilógic (Ri e Jnei)
1992 Cneênci Intencinl sbe Águ e Mei Ambiente (Dublin)
1992 Cnvençã sbe  Pteçã e  Utilizçã s Cuss e Águ Tnsnteiiçs
e s Lgs Intencinis cm ptcl m em  (Helsinki)
1993 Cnvençã sbe Respnsbilie Civil Reltiv s Dns Resultntes e
Ativies Peigss p  Mei Ambiente (Lugn)
1993 Cneênci Munil sbe s Dieits  Hmem. Deene  ieit s p
pulções  um mei mbiente si e  esenvlviment (Vien)
1994 Cneênci  Ci sbe Ppulçã e Desenvlviment (Ci)
1994 Cneênci s Nções Unis sbe  Lut cnt  Deseticçã (Pis)
1994 Cneênci Intencinl sbe Ppulçã e Desenvlviment, que teve ente
seus bjetivs,  integçã s questões mbientis ns plítics setiis, 
eç  utnmi s mulhees e  cnsieçã s tes sóciem
gács ns plítics mbientis (Ci)
      

1994 Cneênci Munil sbe  Desenvlviment Sustentável s Pequens


Ests Insules em Desenvlviment (Bbs)
1994 Ac sbe  Pgm e Açã Munil p  Pteçã  Mei Ambiente
Minh cnt  Pluiçã e Oigem Teeste (Wshingtn)
1994 Cnvençã sbe Segunç Nucle (Vien)
1995 Cúpul Munil p  Desenvlviment Scil p enent  pbez, 
esempeg e  esintegçã scil em ts s píses (Cpenhgue)
1995 Ciçã  Ognizçã Munil  Cméci ()
1995 Ciçã  Cnselh Empesil Munil p  Desenvlviment Sustentável
1995 Cneênci Munil  Mulhe (Beijing, Chin)
1996 Cúpul Munil  Alimentçã, que m  ieit e c se humn e
nã pss me e e te um limentçã equ (Rm)
1996 Segun Cneênci s Nções Unis sbe s Assentments Humns
(Istmbul)
1996 Tt e Inteiçã Cmplet s Testes Nuclees (Nv k)
1997 Cnvençã sbe  Segunç  Gestã e Resíus Ritivs (Vien)
1997 Relizçã  Segun Cúpul  Te Ri+ – seçã extinái 
Assemblei Gel s Nções Unis sbe  Implntçã  Agen  (Nv
k)
1997 Pimei Fóum Munil  Águ (Mqueshe)
1997 Cneênci e yt – elbçã e um ptcl sbe munçs climátics
(yt)
1997 Cnvençã sbe  Dieit e Utilizçã s Cuss ’Águ Intencinis
p Outs Fins que  Nvegçã (Nv k)
1998 A Cnvençã sbe  Acess à Inmçã,  Pticipçã  Públic n
Pcess Decisói e  Acess à Justiç n Áe Ambientl, cm ptcl em
 (Ahus – Dinmc)
1998 Cnvençã sbe  Cnsentiment Pévi cm Cnheciment e Cus Plusível
n Cs e Cets Puts Químics Peigss e Pesticis que sã Objet
e Cméci Intencinl (Rttem)
2000 Segun Fóum Munil  Águ (Hi)
2000 Ptcl e Ctgen sbe Bissegunç (Ctgen – Clômbi)
     –  

2000 Cúpul  Milêni, cm  pticipçã e  píses, qun i pv 
Declçã  Milêni (Nv k)
2001 Cnvençã e Estclm sbe s Pluentes Ogânics Pesistentes – POPs
(Estclm)
2001 Ac sbe s Mlies e Aplicçã  Ptcl e yt (Bnn)
2001 Cúpul Eupei e Gtembug – s píses  Uniã Eupei pvm 
Esttégi Eupei e Desenvlviment Sustentável
2001 Açã  Tt Intencinl sbe s Recuss Fitgênics que Apesentm
Inteesse p  Alimentçã e  Agicultu (Rm)
2002 Cneênci Intencinl sbe  Finnciment  Desenvlviment
(Mnteey – Méxic)
2002 Cneênci sbe  Biivesie (Hi)
2002 Cúpul Munil  Desenvlviment Sustentável, cm  pticipçã e 
píses (Jhnesbug)
2003 Tecei Fóum Munil  Águ (yt, Shig e Osk)
2004 Teemt pvc tsunmis n cen Ínic, mtn cec e  mil pesss.
2004 Pimei Cneênci Munil sbe Enegis Renváveis, eunin  píses
(Bnn)
2005 Reuniã Intencinl sbe  Açã  pgm e çã p 
Desenvlviment Sustentável s Pequens Ests Insules em
Desenvlviment (Ilhs Muíci)
2005 Publicçã  eltói Investir no desenvolvimento: plano prático para a rea-
lização dos objetivos do milênio para o desenvolvimento, estu eliz p
um gup e  cnsultes, iigi p Je ey Schs e pi pel 
2005 Fucã tin pvc gves ns  sul s , ntmente em Nv
Olens
2005 Publicçã  eltói Avaliação dos ecossistemas para o milênio eigi p
cec e . especilists  pei s Nções Unis
2006 Lnç n Inglte  Relatório Stern, puzi pel ecnmist Nichls
Sten, que mst, cm eviêncis cientícs que  queciment glbl está
pgein e quis seã sus cnsequêncis
2006 Qut Fóum Munil  Águ (Cie  Méxic)
      

2007 O  public  qut eltói e vliçã cm tês vlumes:  bse s
ciêncis ísics; impcts, ptções e vulnebilie; mitigçã s mu
nçs climátics
2009 Quint Fóum Munil  Águ (Istmbul)
2010 Eupçã  vulcã Eyjflljökull, n Finlâni, et  táeg ée n Eup
e n Améic  Nte
2010 Teemt n Hiti mt mis e . pesss
2010 Vzment e óle n Pltm e Bitish Petleum, n Gl e Méxic,
p cec e tês meses, cusn pejuízs supeies   bilhões e óles
2011 Teemt póxim à cst  Jpã pvc um tsunmi que, p su vez,
tinge  centl nucle e Fukushim. Gve vzment itiv big 
gven  evcu  mil pesss, num i e  km. A enegi nucle vlt
 se lv e cítics, em t  mun. A Alemnh nunci um pgm
e estivçã e ts sus usins
2011 A ppulçã munil tinge  mc e  bilhões
2012 Sext Fóum Munil  Águ (Mselh – Fnç)
2012 Cneênci Ri+

Fonte: Elaborado pelos autores, a partir de Paulet (2005), Lavieille (2004), Ducroix
(2003), Le Prestre (2000), Heinrich & Hergt (1993), Aubertin & Vivein (2006).
 4
Regulação, políticas públicas e
governança ambiental

Um s ieençs ente s sciees humns e s e uts espécies é


 existênci e ms nã ntuis e egulçã. Num lh etspectiv,
cnsttms que ese  iníci  civilizçã tems lgum tip e mecnism que
etemin cm evem se  s cnuts s inivíus. A legi bíblic s
tábus entegues p Deus  Misés pe se tm cm expessã un
 pecepçã e que  humnie eve est cnicin  mnments.
Hbbes (),  cmp sciees humns cm s e insets, cm
s migs e belhs, levnt  seguinte questã: cm pem queles nimis,
que ieentemente e nós nã têm cules cm  zã e  plv, se
cmunic espntnemente e pticip e um sciee tã hiequiz e
cmplex, em hmni? Pque nós, inteligentes, sms levs  cnit? A
su espst é bjetiv: justmente p que sms ts  zã e  plv,
sms suscetíveis  nsss instints pimáis, cm  iv e  mbiçã.
P cnt e nss gilie,  ómul ecmen p Hbbes é  e
que c um e nós tem e enunci  um pte e su sbeni iniviul,
em beneíci e um pe mi e extei  nós mesms, e m  estms
ptegis s instints pimáis s uts. A ómul hbbesin é  bse 
nçã e utie s mnquis bslutists. Seve, tmbém, e eeênci
 enteniment e cnceits cm Est, gven, utie e egulçã.

Definição · de forma bem simples, regulação pode ser entendida como a garantia de
que as relações entre atores de uma sociedade, sejam eles indivíduos ou organizações,
se dêem de forma compatível com critérios e princípios, que podem variar de uma
sociedade para outra.

Sciees ntigs se egulvm e m eltivmente simples, meinte cençs


e vles cultuis, pinciplmente. Bstv um peceit eligis estbelecen
      

cnuts, p exempl, “nã mtás”, p que  cmptment scil se esse
e m “egul”. Tnsgesses seim punis, em nme s euses.
N mei em que s sciees se tnm mis cmplexs, numess e
envlvem ieentes ppéis s inivíus n cletivie, s egulções t
icinis pssm  se cmplements p nms mis. Além  justiç
ivin, pss  vle tmbém  justiç s humns. O cóig e Hmubi
(sécul  .C.), tlh em pe, n ntig Mesptâmi, é um mc
históic  pssgem  egulçã ticinl e inml p  legl e ml.
Aquel mesm egiã i plc  sugiment e mecnisms e egulçã 
us s ecuss ntuis (n cs,  águ), cm m e tibui ieits
e evees  c um. Se nã huvesse egs, c usuái busci stisze
sus necessies, e mnei náquic, pen lev  cnits e  penúi.
A iei e que  lt e egs pe lev  situções em que ts sem
peen pepss  pensment e utes clássics ese  ntiguie (p
exempl, n’A República, e Pltã) té s nsss is. P eeit s elções
ente s inivíus e  mbiente ntul,  pábl escit p Hin ()
em e Tragedy of the Commons é ilusttiv: qun c um tent ti  mi
pveit iniviul s ecuss  mbiente ntul, sem egs,  esult
é um te pessã sbe  ntuez, que nã esiste, esultn em tgéi
p ts (Ve Bx .).
O bjet e s ms e egulçã pem vi n temp e n espç. O que
cnsiems negtiv qui e g, pe nã te  mesm enteniment em
ut lug u em ut épc. Escviã e um pátic lícit e mlmente
ceit em uts temps. Hje nã é mis. A nçã e que ts s hmens
sã iguis só peceu cm peceit legl  nl  sécul . Emb
pecupções cm spects e súe públic já existissem sb  m e leis
ese épcs emts, s ms mens e pluiçã inustil só se tnm
bjet e egulçã muit ecentemente, epis que s seus eeits pssm 
se entenis cm ns cletivs.
Dese  iníci s temps mens, cm  nl  eulism, muits
espnsbilies e egulçã públic pssm  se ssumis pel
Est. Funções ut execis pel Igej (cm  cie) se tnm
espnsbilie s gvens. Os ingleses tmm inicitivs p min
esjustes que cim cm cnsequênci s ápis tnsmções que

 Jeesn incluiu n eclçã e inepenênci s , em ,  expessã “ts s hmens nscem
iguis”. A Declçã s Dieits  Hmem e  Ciã,  Revluçã Fnces, e , se inici cm
 mçã: “ts s hmens nscem e pemnecem iguis pente  lei”.
 Os ingleses pibim  ciculçã e pcs ns us e Lnes n  nl  sécul .
,      

Box 4.1 – A tragédia das áreas comunais (e Tragedy of the Commons)

Em dezembro de  Garrett Hardin publicou um artigo que se tornou clássico:


“e ragedy o the ommons” (Hardin, ).  momento era de alerta em rela-
ção aos riscos de um crescimento econômico e demográco desmesurado, que se
chocava com as limitações da resiliência da natureza. A parábola sobre as áreas de
uso comunal para pastoreio continua atual.
Como seres racionais, cada pastor busca maximizar o seu ganho, inclusive nas
pastagens comunais. Explícita ou implicitamente, mais ou menos conscientemente,
ele pergunta: “Qual a utilidade, para mim, de agregar mais um animal ao meu
rebanho?” Tal utilidade tem um aspecto negativo e outro positivo.
1. O positivo resulta do incremento de um animal. Desde que o pastor receba
a renda da venda da rez adicional, a utilidade positiva é de aproximadamente +1.
2. O negativo é o sobrepastejo, resultante do aumento de um animal ao estoque
total. Entretanto, como os efeitos do sobrepastejo são divididos por todos os pastores,
a utilidade negativa de cada decisão tomada por um pastor, individualmente, é de
apenas uma fração de –1.
Computando as utilidades parciais, o pastor racional conclui que a decisão
mais sensata é agregar mais um animal a seu rebanho. E mais um, e outro mais…
Mas essa mesma decisão é tomada por todos os pastores racionais que dividem o
uso das áreas comunais. Essa é a tragédia. Cada pastor está trancado num sistema
que o compele a aumentar o seu rebanho sem limites – num mundo que é limitado.
(…) A liberdade, no uso de áreas comunais, traz a ruína para todos.
Analogamente, a gestão “livre” do uso (e abuso) dos recursos naturais, com
cada produtor buscando uma órmula que seja a melhor para si, leva a uma “tra-
gédia” que, no caso, se expressa num jogo onde todos saem perdendo. A parábola
apresentada por Hardin aponta a necessidade de um sistema de decisões que se
sobreponha ao somatório das decisões individuais, de orma a assegurar o bem
comum. Ele acreditava que o mercado seria capaz de assegurar o equilíbrio entre
racionalidades individuais e limites naturais. A realidade tem mostrado que o mer-
cado também tem alhas e que é imperativo o papel regulador do poder público
ou de uma estrutura coletiva de decisão, imbuída de autoridade.
Fonte: Assad & Bursztyn (2000).

estvm em cus evi  cecment s tes e  êx ul, ese  iníci
 sécul  (poor laws).
De um mnei gel,  Est men chmu  si um séie e unções
      

que em supis p uts instâncis  sciee u que nã existim:
eucçã, súe, seguie e ssistênci scil (Rsnvln, ), té cheg
à pteçã scil típic  welfare state.

4.1   


Vivems c vez mis, cnsumims c vez mis e tems ms e vi bem
ieencis em elçã  nsss pópis semelhntes. Mems c vez
mens e cuss ntuis e minms c vez mis  ntuez cm nsss
técnics, inveten em gne mei  lógic e que é  ntuez que ns egul.
Em sciees ticinis,  egulçã pe se  pel cultu e p
cnuts mps n ml s gups. N nss mun cntempâne,
s çs e mec – cnhecis cm mão invisível – têm lgum ppel e
egulçã, sempe que s pesss que mm  mec têm lgum gu e
cnsciênci e sbeni, que pemit ze vle s sus vntes e expecttivs. A
m mis cnsg e egulçã se á p inteméi  Est, instituiçã
que, segun Hegel (), se situ  e cim  sciee civil e, nesse
senti, tem pe cecitiv sbe s pesss. É cmum tmbém  existênci e
mecnisms egultóis que, emb mps n Est, nã sã pes
ietmente p ele. Um exempl sã s cntts ente pesss, que pem
te eetivie e legitimie, e que só epenem  pe públic em cs e
uptu p um s ptes.
O sécul  i póig em expeiêncis eguls:
• ns píses que seguim  vi  scilism, ntmente  ntig Uniã
Sviétic,  plnejment esttl ssumiu ppel unmentl cm vet
 eniçã  que evei se  inteesse cletiv, s esttégis e cm
ze e  pópi çã e ze. Num ecnmi essencilmente esttl,
nã i pecis ci muits egs p implement s eteminções s
plns e gven. O Est e, nquele cntext,  mteilizçã 
ecnmi e, cm tl, pev cm  mão (in)visível e t. Nesse cs o
Estado, ao fazer, regula.
• ns píses que se mntivem n vi cpitlist,  Est tmbém teve ppel
e estque. A ecênci e cises ecnômics, cm  que se iniciu cm
 Gne Depessã s , cnsgu  ómul keynesiana e Est
intevent, n pevençã e evesã e cises. Em lguns css, cm ns
píses scilemcts eupeus,  Est se tnu  pincipl gente
ecnômic, sej n pviment e seviçs públics, sej p inteméi
s tivies putivs e empess esttis. Plelmente  seu ppel
e gente ecnômic iet,  Est instituiu mecnisms e cmn e
cntle, que impimim pcesss e plnejment inutes e esttégis
,      

muls n ese públic. Nesse cs o Estado cumpre a sua função de


regulação, ao fazer e ao fazer fazer.
• em uts css, cm ns ,  Est nã se tnu empesái, ms
i (e in é)  gne cliente s empess e, cm tl, exece  ppel e
pmt e tivies putivs. Sã exempls: s quisições gven
mentis e mteil bélic ( Est nã bic ms, ms ecl e exe
cut gues), s emns e gnes pgms gvenmentis, cm
 espcil, e  cnstuçã e inestutu em gel. Nesse cs, o Estado
não faz, mas faz fazer.

A nvie i,  nl  sécul ,  emegênci e um ómul n qul


 Est eix e se  pve iet e lguns bens e seviçs,  t
s pincípis nelibeis, segun s quis  pópi mec é  egul.
O peí s ems nelibeis uu puc temp e teve ppel mis
esestutunte  que eestutunte. Além s pivtizções e empess
públics, que euzim  imensã ecnômic  Est e  seu ppel n
pteçã scil, huve um n e euçã s instuments usuis e egulçã.
Cbe qui ssinl um cnusã ecente, que mcu  ebte 
em  Est  nl  sécul : egulçã vs. egulmentçã. Cm
vist cim, é ppel  Est, inepenentemente  gu e intevençã
iet cm gente ecnômic, egul s elções ente s ieentes tes 
sistem ecnômicscil. P egul, pe lnç mã e us ctegis e
intevençã:  çã iet (cm empesái e/u pve) e  egulmentçã
(meinte leis e mecnisms e inuçã). Um nã elimin  ut, ms 
intensicçã  us s is, ns écs peceentes, excebu  pe esttl
e vulnebilizu s instituições públics (EspingAnesen, ).
N pcess e eestutuçã  Est, que mcu  Eup ns ns
 e  Améic Ltin n éc e , s ppsts minimlists em
ênse à simultneie  esegulçã e  esegulmentçã. Iss pvcu
cnsieáveis eeits negtivs, um vez que empess pivtizs pssm
 isp e um espç e tuçã ncmente vável  pátics lesivs 
inteesse cletiv. O, qun estã sb  gestã esttl, setes cm seviçs
públics nã cecem e egulmentções que sseguem  inteesse públic,
n mei em que s gvens sejm emcátics e sujeits  cntle scil.
Ms,  pssem à ese piv, tis seviçs evem se bjet e slvgus
(Hul, ). A cnclusã é que, qunt mis se esesttiz  set putiv
e e seviçs, mis se tnm necessáis egulmentções, e nã  cntái
(Czie, ).
Simultnemente à escnstuçã nelibel  Est, um nv ç
      

emegiu ns ções e inteesse públic: s ONGs. Ain que nã mlmente
elegs pel ttlie s ppulções que izem epesent, tis gnizções
quiim vz e té mesm pe e vet em muits spects  vi ctiin
s pesss. Nesse senti, s ens s plítics e s ecisões públics se
tnm mis cmplexs e, cm equênci, mis cnitivs.
A emegênci s ONGs tem sevi cm lvnc e um mi envlviment
e ciãs ns ecisões públics, sbetu n escl em que eles mis pecebem
 mun em que vivem:  nível lcl. Há plêmics  espeit  gu e
epesenttivie s ONGs e se els pem se intep cm legítims meis
ente  Est e  sciee civil. Alguns utes gumentm que sen gnizções
pivs (mesm que e inteesse públic), els nã pem ssumi legitimmente 
ppel e epesentçã  cletivie e que, mesm qun s ecisões se ã e
m ptilh, envlven uts tes,  ppel  Est é centl (Eckesley,
). Rigsmente, su tuçã evei se cnsie, nesse cs, cm 
e lbbies s gups em nme s quis gem. Outs utes cnsiem que
 mment é e cnstuçã e um nv e mis icl m e emcci:
pticiptiv (Snts & Avitze, ) u elibetiv (Bbe & Btlett, ).
Num sciee cm  nss, n sécul , c um s tês setes
(gven, sciee civil e empess) tem ppel egultói sbe s emis:
•  Est egul  mec p mei e mecnisms  tip cmn e
cntle, incentivs e uts ms e pesusã, e egul  sciee civil,
p mei e leis;
•  mec egul  Est e  sciee, itn cnuts u emnn
ções; e
•  sciee civil egul  mec e  Est, cm piniã públic,
cnsumi e eleit.

O cnceit e egulçã, em sus váis ms, é elevnte  ebte sbe


esenvlviment sustentável, n mei em que:
•  enentment  questã mbientl emn mis  que pens s
pátics que se cnsgm n ese  cmn e cntle;
• sã necessáis munçs e cnut, e nã pens beiênci  leis,  que
implic intenliz nvs vles étics e cnheciments; e
•  esiliênci  pópi sciee cece e mis  que leis ntuis.

Dent  tei ecnômic,  cnceit e mec cup um lug e estque


(ese utes clássics, cm Am Smith) enqunt t e egulçã s
tivies e s ecisões. O ebte sbe  vecie est cncepçã é mpl e se
,      

cncent essencilmente n t e que há impeeições e mec que levm à


pe e eciênci  sistem ecnômic, vist em sus imensões mc e mic.
Cm cntpnt cnceitul  mec,  Est se pesent cm
instânci e egulçã, tnt pel su çã iet n ecnmi, qunt pel
egulmentçã.
Em tems mbientis, s impeeições  mec têm si espnsávis
p gves esequilíbis e egçã, ten em vist  tenênci ineente à
tei ecnômic e espez custs nã mnetáis e e cnsie cets
elements  ntuez cm “bens lives” (MtinezAlie, ).

Definição · bem livre é tudo o que precisamos e pelo que, não temos de pagar, por
estar disponível na natureza. O exemplo mais clássico é o ar que respiramos.

A iei e que cets bens (mbientis) sejm cnsies livres tene 


pvc cnsequêncis que sã cnsies cm extenlies.

Definição · externalidade é o impacto (positivo ou negativo) gerado pela ação de


um agente econômico sobre outro(s). Uma boa safra pode ser prejudicada por um
incêndio na lavoura vizinha. Uma empresa pode ter seus custos de produção reduzidos
pela instalação de um de seus fornecedores nas proximidades. No primeiro caso, a
externalidade é negativa, e no segundo, positiva.

O cust ssci  um extenlie negtiv pece qun se veicm


um s us situções bix:
• um tivie esenvlvi p um gente pvc  pe  bemest
e ut; e
•  pe este bemest nã é ecmpens.

4.2  


É elevnte pesent  cnceit e plítics públics. Plític,  geg polis
(cie, u cieest), iz espeit s espçs cletivs e s ms e e
gulçã s elções que se ã em tis cntexts. Está ssci à ministçã
 sciee, e espçs cletivs, e cmunies. O estu  plític, em
seu senti etimlógic iginl, emnt s temps e Pltã e Aistóteles.
Já plítics públics é um cnceit mis cntempâne, ssci 

 O tem externalidade seá etm n nálise s instuments e plític mbientl (cpítul ).
 A b clássic e Pltã, A República, tem cm títul iginl Politeia.
 P quem política está ssci à te u ciênci  governo.
      

Est men, em que  pe públic é enteni cm instânci sb cuj
espnsbilie sã tms ecisões em cnsnânci cm s pincípis 
emcci. Ttse e um cnceit inteisciplin, que eúne elements e
ivess cmps cientícs, cm  ciênci plític,  scilgi,  ieit, 
ecnmi e  psiclgi scil.
As plítics públics estã sscis s pcesss e ecisã eeentes s
gvens, vlts s inteesses cletivs. Em pucs plvs, plítics públics
sã s ções egules, institucinlizs, e gvens, visn  bjetivs e ns
etemins. Dieem e ções e inteesse cletiv que emnm e entes nã
gvenmentis. Um empes, p exempl, pe empeene ações públicas
(lntpi u bs p teniment  ppulções), sem que iss sej um
plític públic. P ut l, s ecisões gvenmentis nem sempe sã
tms cm bse em emns e expecttivs legitimmente expesss pel
sciee. Ms sã plítics públics, mesm ssim.
Os ms e gestã gvenmentl tuis sã c vez mis mcs
pel inclusã ns pcesss ecisóis públics (gven), e mecnisms e
pticipçã s gups sciis e s inteesses s cletivies que, iet u
inietmente, estejm envlvis em tis ecisões. Iss pe se esumi n
evluçã  nçã e gven p  e gvennç.
A sinmi ssumi pels plítics públics vi segun  ntuez e c
estutu e ecisões públics. Cm vist mis cim, n tiçã mis esttiznte
e gvens, típic  keynesinism, els tenem  se mis intevencinists. Já
em gvens mis ients pels çs e mec, s plítics tenem  se
mis inuts, meinte incentivs e esincentivs. Ns expeiêncis nelibeis
 nl  sécul , qun gnhu imptânci  iei e Estado mínimo,
pspeu um cenç gmátic e que  mec eve se  pincipl ç 
egulçã públic. Ptnt, s plítics públics teim um cáte secunái,
cncentnse em ções  tip pteçã à ppiee e gnti  segunç.
Em tems institucinis, pece pevlece n âmbit s plítics públics
 seguinte máxim: em políticas públicas muito pouco se cria, quase tudo se copia.
Um lh etspectiv sbe  evluçã s estutus e ecisões públics, s
seus cs, espnsbilies e cnguçã institucinl pnt que expeiêncis
ts num pís, qun entenis cm vnç e pecebis cm exitss,
cbm se epuzin em uts píses. Assim tem si, p exempl, ese
 çã  mel iluminist e gven, t pel Fnç e pels Ests
Unis  nl  sécul . A pti li, esse pã se esplhu pel mun,
cm  cnstituiçã e gvens bses n tipé e pees cmplementes
e inepenentes: legisltiv, executiv e juiciái, unment  emcci
men.
,      

Anlgmente,  ument s espnsbilies  pe públic, que ssume


s unções e pve e pteçã scil (eucçã, súe, peviênci) cmeç
n Alemnh e Bismck, ms lg lcnç uts píses. A espnsbilie
e ptege  mbiente pece cm n ecente e plítics públics, que
tmbém pece segui  máxim: bs ieis e egulçã ts num pís,
lg se ppgm em escl glbl.

4.3       ⁶


Nem sempe  inteesse e ts ( sm s inivíus e um cmunie)
cespne  inteesse públic ( bemest gel  sciee). Ess é um
questã cucil p  ciênci plític e em pticul p s plítics mbientis.
Um exempl pe ilust tl ieenç. Um cmunie e pesces às
mgens e um i pcu ument  seu bemest e t um nv pã
tecnlógic, que pemite cptu mis intensmente  estque pesquei. A ecisã
se á cnsensulmente, em nível lcl, e é, ptnt, legítim e emcátic. Ts
s membs  cmunie teã pveit cm  munç. Entetnt, num
escl mis mpl, s membs e ut cmunie e pesces, i cim,
pssm  senti  escssez  ecus, esultnte  cesciment s cptus pel
pimei gup. Nesse cs, pe té ce que  pesc se ê e m “sustentável”
n lclie inicil, ms el seá insustentável p s emis. A cnclusã é
que lguns spects  vi cletiv, sbetu qun se tt s inteções
 humnie cm  ntuez, só pem se cnsies em escls mpls.
A emcci, plic  mei mbiente, é mis cmplex  que  sm
e vntes iniviuis. É nesse senti que  excessiv gmentçã e pe
plític, plic  teitói, pe lev  situções e cnits ente inteesses
e gups e  inteesse públic gel. Pátics e gvennç mis gegs,
tnt ncinis cm intencinis, sugem cm m e cmptibiliz
tis iscepâncis. Um pís, segun s citéis que tulmente inspim s
elções intencinis (ve cpítul ), nã tem  ieit e,  us e seus
ecuss ntuis, pvc ns  uts píses.
Clk () ppõe  cnceit e interesse especial p se eei  situções
em que pens um pte  cmunie se beneci e lgum inicitiv, em
etiment e ut pte. N pátic,  gestã e tis situções é cmplex
e envlve uts viáveis, cm:  busc e supe iniquies (sciis
u teitiis) históics;  enteniment e que lgums sciees já
esutm nteimente e “ieits” eetivs e ppiçã e ecuss

 A nálise s bens cletivs e  çã cletiv pesent nesse text está bse em Fnsec & Busztyn
().
      

ntuis, pvcn eeits cuj cust nã eve g se ptilh p ts,
igulmente; e  cnsieçã s ieits s utus geções à uiçã s
mesms ecuss que  pesente geçã.
A nçã e ação coletiva suge em nálises e impeeições  m e
egulçã pel mec. Tem imptnte senti n bgem e tems
mbientis e encnt n b e Olsn ()  seu unment teóic. O ut
emnst cm sã gnizs s gups sciis, qun ess gnizçã
tem cm bjetiv  pviment e um bem cletiv u cmum  seus membs.

Definição · bem coletivo é aquele que não é passível de apropriação privada, ou seja,
não há possibilidade de exclusão do indivíduo que não contribuiu para o provimento
do bem. Quando um bem comum é provido, todos os que cumprem certos requisitos
têm direito a dele desfrutar, mesmo que não tenham se empenhado no seu alcance.

A tei ecnômic pnt um cs clássic e bem cletiv que gelmente


é pvi p lgum pte inteess, ms cujs uts benecim  qulque
um. Ttse s óis mítims, que sevem p ient s nvegntes.
Inepenentemente que quem s instl, s seus eeits e sinlizçã sã úteis
 ts s que p li ciculm.
O cntle  pluiçã tmséic é exempl e situçã cuj c é um bem
cletiv. Ptese  pincípi e que  pu, live e pluiçã, é cniçã e
qulie e vi p quele que  espi. Pém, tnt um memb e entie
pecup cm  qulie  , que us tecnlgi limp e eic pte  seu
temp à pmçã  cus mbientlist, qunt um inustil que lnç gses
ncivs n tmse, meinte  queim e cmbustíveis ósseis e uts técnics
putivs nãsustentáveis, têm  ieit e se beneci  qulie e vi
eiv   pu.
Cs  memb  entie cm ns mbientlists intensique seus esçs
e cntibu p que   se tne c vez mis limp, ele nã pe exclui quele
inustil s beneícis vins e su çã, pis   nã pe se pivtiz.
Nesse senti,   é um bem cletiv. A iluminçã e  segunç públics, ente
uts, p seem lvs  mesm lógic, gnhm tmbém  enminçã e bens
cmuns u cletivs, um tulizçã  cnceit e bem live (vist n item , cim).
Cm  bem cletiv é e inteesse e muits, é plusível pens que s
inivíus mim um gup cm  nlie e pvêl. Qunt mi
 gup, qunt mis gel   beneíci  bem cmum  se pvi e
qunt mis cnsciente e seus inteesses em s inivíus, mis ácil sei
 pviment  mesm. A tese e Olsn () neg ess pemiss e pnt
que s gups gnes seguem um lógic cntái.
,      

Mesm que s membs  gne gup lmejem  mximizçã e seu


bemest pessl p inteméi  bem cletiv e que hj c ent
 gup sbe s méts p bte  bem, smente  ssciçã gupl nã
ssegu  pviment em nível ótim esse beneíci. É necessái um ceçã,
que ce s inivíus  c cm s custs  çã  gup, u entã que
sejm eecis, iniviulmente s membs, incentivs cuj ecmpens é
ut bem ieente  bem cletiv. Só ssim s inivíus ceitã cntibui
cm s custs  çã eeente à btençã  bem cmum.
Iss ce pque s bens cletivs têm ccteístics pópis, que
icultm  gnizçã e  çã que vis seu pviment. Olsn ssinl que
existem tês tes inepenentes, pém cumultivs, que pem impei s
gnes gups e pmveem seus inteesses:
• qunt mi   gup, men seá çã  gnh ttl gupl que
ecebeá c memb que tue pels inteesses  gup, mens equ
seá  ecmpens  qulque çã gupl, e mis lnge cá  gup e
tingi  pnt ótim e btençã  bem cletiv, se é que bteá lgum;
•  que qunt mi   gup, men seá  pte  gnh ttl que
cbeá  c memb u  qulque pequen subgup (sem exceçã),
men seá  pbbilie e que lgum subgup – e muit mens lgum
memb szinh – gnhe  suciente cm  btençã  beneíci cletiv
p cmpens s custs e pve té mesm um pequen quntie
 beneíci; e
• qunt mi   núme e membs  gup, mis iícil seá  
gnizçã eles e, ptnt, mis lt seá  bei  se tnspst ntes
que lgum quntie  beneíci cletiv pss se bti.

P mis que um inivíu isl cntibu p  quisiçã  bem


cletiv, e mesm que ess cntibuiçã sej eltivmente elev, tingin
 limite e sus pssibilies, tl cntibuiçã seá insignicnte, cs  bem
cmum tenh lt gu e genelie.
Vltn à questã  pluiçã tmséic, é sbi que  utmóvel
pticul cntibui p ess pluiçã. Pém,  t e um inivíu isl
p e us seu utmóvel nã muá signictivmente  qulie  .
Nesse cs,  cust p  inivíu p e us tnspte pticul é muit
supei  beneíci bti, que seá insignicnte, se tmms  imensã e
um gne t e utmóveis. Sem um incentiv negtiv (snçã scil u
ecnômic) u psitiv (beneícis pivs) p  inivíu, ele pvvelmente
nã intempeá  us  utmóvel e  beneci cletiv nã seá pvi.
Em gups gnes, s esçs iniviuis nã têm eeits sensíveis sbe
      

 pviment u nã e um bem públic e s custs pivs eivs e seus


esçs sã supeies s beneícis vins  bem cmum. A mesm temp,
 inivíu peá esut e quisque vntgens btis pels uts, que
tenh u nã clb cm  gup. A ceçã que vise à cntibuiçã seá
eç cs s ts e um u mis membs  gup sejm peceptíveis p
s emis membs  gup. Ms, qunt mi  gup, men  pssibilie
e que  nãclb sej ientic. Esss cnições vecem  tip e
cmptment enmin p Olsn e free-rider (cnei u pveit).

Definição · o free-rider é aquele que desfruta do bem coletivo sem ter pago nenhum
custo ou despendido algum esforço para a obtenção dele. Isso é possível quando a
relação custo/benefício desestimula um indivíduo a agir em prol da coletividade e
permite que vise aos seus interesses pessoais, ou então por ser impossível excluir do
grupo dos beneficiários o indivíduo que não contribuiu.

Um inivíu isl tei beneícis iniviulmente se nã espeitsse


s egs e nã csse cm s custs  gup, pis, nesse cs, há gnes
vntgens em nã cpe, extmente pque s emis ssumem cmp
tments cpetivs. Esss cnições zem cm que cets inivíus nã
queim pg s custs  çã  gup, ms queim se beneci s lucs
eivs  cmptment lhei. O free-rider, p esut  bem cletiv
sem pg s custs ele, é  pincipl t que impee que s gups gnes
tinjm seus bjetivs.
Os gnhs btis pel tivism mbientl se enqum quse peeit
mente ness esciçã. Ts têm ieit  mei mbiente “suável”; um mei
mbiente “inslube” et  muits u ts. Os tivists sã tipicmente um
mini s numess ets e, qun lcnçm lgum beneíci, ele nã
pe se neg s que nã lutm p ele.

4.4      ⁷


O sécul , té s ns , teve um ccteístic ímp em elçã  uts
épcs, n que iz espeit  plítics públics. Sempe huve um situçã e
penúi e esssistênci s clsses mens vecis, ntmente n pimei
sécul  evluçã inustil. O pnm cmeç  se evete, entetnt, 
pti s ems estutuis implnts em lguns píses eupeus e n Jpã,
 pti e . É um se que se estc sb  ótic  lent e pgessiv me
lhi s cnições e vi, em pticul ns píses tulmente esenvlvis.

 Bse em Busztyn ().


,      

Um séie e inicitivs ntáveis i empeeni nesses píses, pinci


plmente, cm cnsequênci e questões e em plític. Tis inicitivs,
plítics públics e ntuez scil, micm bstnte  pnm scil
ns píses  Hemiséi Nte e tivem cnsequêncis imptntes em tems
plítics, n mei em que s ns que s peceem m cntubs,
evlucináis (ex:  Cmun e Pis, em ).
As clsses mis esclecis temim que s clsses tblhs eissem
às teses evlucináis. Nesse senti, mesm s elites cnsevs m,
gtivmente, ein à iei e que  Est evei empeene plítics
e pteçã scil. Nã mis  ptenlism, que e ineente  ntig egime
pticl típic  eulism, ms  çã e mecnisms públics vlts
 bemest s clsses esvecis.
Assim,  ppulçã, sbetu s mis pbes, tei lgum gu e cetez e
que s cinçs,  nsceem, estim mps p lgum tip e segunç
p pte  pe públic. Iss se v segun ieentes ótics, sen  pi
mei els   eucçã, que pssu  se ieit univesl. Pel l lbl, s
tblhes vinculs  mec e tblh tmbém pssm  te lgum
gu e cetez sbe:  su pemnênci n empeg,  mp  peeem 
empeg,  ieit  escns emune,  ieit  éis, à psenti
e  lgum tip e segu, n cs e cientes e tblh. N iss existi
ntes e . Esse i  cntext que mcu  iníci e um se que se exue
n éc e   sécul , em pticul  pti e um episói mcnte:
 cise  petóle (Rsnvlln, ; EspingAnesen, ; Piesn, ).
A pti li cmeç um pcess e ecu p pte s Ests que p
mvim plítics vlts  bemest scil. Esse ecu, implement e
m gul, mu iclmente  sinmi  Est e tingi um ápice,
n éc e , ns píses  Hemiséi Nte, e n éc e , ns
píses  Hemiséi Sul. Há, litelmente, um esmntelment s estutus
públics e gven, e tl m que inicitivs vlts à pteçã scil vã se
tnn c vez mis tímis e, em lguns css, té inexistentes. Pevleceu,
cm ientçã utinái e ielógic,  pincípi libel e que  egulçã
se i pels çs  mec (D’Intignn, ). É cl que esse pcess
ce num cntext bem ieenci, segun ccteístics especícs 
c pís.
A espeit e peições e váis utes que imginvm que,  lng
 sécul , puéssems cnstui um est e ciss em que s ieençs
ssem euzis (Hbsbwm, ), cem ns epis  iníci e ts quels
inicitivs e intevençã esttl visn  bemest scil,  cnsttçã é
que umentu muit  ieenç, ent e um mesm sciee, ente s
      

gups mis incluís e s mens vecis. E ente s ieentes sciees


 ieenç é bisml. Bst tm cm exempl s  ecnmi, cm 
en per capita. A en méi nul e um ciã e um pís pbe, n iníci
 sécul , p exempl,  Áic, é e bem mens e . óles nuis
(pen mesm cheg  mens e  óles, cm é  cs  Etiópi). Um
ciã e um pís esenvlvi, n Eup, tmn cm exempl  cs
extem  Dinmc, que é um s píses mis ics  mun, tem um
en méi nul cim e  mil óles. É um ieenç gigntesc, e mis
e / (Fitussi, ).
Sem úvi, qun lms  cnstuçã e um est e bemest scil,
tems que pticuliz  ieenç ente s ivess cnjunts e nções 
mun. O que, entã, chmms e pimei mun é um cnjunt e nções
que cnseguim cnstui,  lng esses cem ns, um imptnte sistem
e pteçã scil, cm mi u men gu e cnsistênci. Alguns píses
cnstuím um sistem pinciplmente  pti e egulmentções que bi
gvm s empess  lgum tip e inicitiv e pteçã s seus tblhes.
Outs, ntmente s que tm  scilemcci, tnm esse tip
e espnsbilie um tibut e Est.
O segun mun –  s ntigs píses scilists – é hje pticmente
um cnjunt vzi. Ns píses que petencim  esse gup  pteçã scil
vnçu muit, ms nã  legitimie  egime ecnômic e plític.
O chm tecei mun, n qul se encntm  Bsil e s píses 
Améic Ltin e um m gel, é um cnjunt inteessnte, pque expess
um espect e situções bstnte vis. P exempl,  Bsil,  Méxic, 
Agentin e  Chile sã píses em que m implnts muits instuments
e pteçã scil ticinis. É pssível m que ts s instuments e
pteçã scil típics e um est e bemest scil m instus n
Bsil, emb cm gus e univeslizçã bem vis: peviênci scil,
eucçã públic univesl, legislçã tblhist, segu esempeg, ente
uts. Tvi, existem píses em que nenhum instument i t e há
uts em que lguns m implnts, ms cm puquíssim eetivie.
Em síntese, e   , huve cem ns e cnstuçã e instuments
e egulçã públic vlts  euzi esigules e  ssegu  pteçã
scil. Iss se bseu n cnceit e segunç, que se expess em ieentes
eses:  segunç públic,  seguie scil e  segunç liment. Ms,
há tmbém  segunç em elçã  utu, meinte plítics e eucçã
e, n cs especíc  tblh, plítics e psenti, que pemitem 
gnti s tblhes, pós  encement e su se putiv.
A pti s ns , há um invesã n que se chm e pteçã.
,      

Deixse e ptege pesss, e ptege  sciee, p ptege  cntext


gel em que el está insei. Pssse, entã,  ptege mecs e ecuss
e inteesse  puçã. N âmbit e um mun c vez mis integ e
glbliz, s egs e uncinment s elções ente pesss e pcesss
pecem se mis imptntes  que s pópis pesss.
N cs s ecuss que sã bjet e pteçã, s ecnmists entenem
que s necessáis à puçã sã te, cpitl e tblh, entenense 
cpitl ese  tecnlgi té ecuss  nnceis, e  te cm ts s
tibuts  ntuez. O cpitl é ptegi p um cmplex tei e egs
e mecnisms, que se enizm ns legislções ncinis ese  épc 
Revluçã Inustil. O tblh, que pssu  se ptegi  pti  nl
 sécul , i eleg  um segun pln cm bjet e pteçã, cm
 emegênci  nelibelism ns ns . A nvie é que  t te,
enteni cm  epesentçã  mbiente ntul, quiiu ntável estque
justmente qun  tblh i eleg  segun pln, n últim qut
 sécul .
A pteçã  ntuez,  pecupçã cm  mei mbiente e cm 
qulie e vi  sciee, e um m gel, sã tçs mcntes 
nl  sécul . N cntext mbientl, se estcm tems cm  gestã s
ecuss ntuis (ntes e mtéipim),  clim e  enegi. Vle lemb
que é justmente  cise enegétic  éc e  –  pimei chque 
petóle – que eg esse pcess e evesã.
N que se eee à pteçã  cpitl, cnslise,  lng esse peí, 
ppel e um séie e gnisms e instituições multilteis, cm  Ognizçã
Munil  Cméci,  Fun Mnetái Intencinl e uts mecnisms
e cnvenções intencinis, ente eles  legislçã e ppiee intelectul,
que epesent s mecnisms vlts à pteçã e cnheciments. Nã e
cnheciments esultntes e pcesss scicultuis históics (que têm
pens vl e us), ms e cnheciments iet u inietmente sscis
 elções mecntis (que têm vl e tc).
N cs  tblh, huve pinciplmente ecus ns instuments e
pteçã. As legislções tblhists sem etcess e huve, inclusive,
um ecênci n m e gnizçã e pessã s clsses tblhs,
ticinlmente eits ns sinicts. Huve ecu n segunç n empeg
e n celçã iet ente cesciment ecnômic e empeg. Dieentemente
s écs peceentes, qun  itm  ecnmi itv tmbém  itm
 geçã e empegs, s últims ns têm evel que é pssível hve
cesciment ecnômic, juntmente cm que n nível e empeg.
O sl  peí que se inici cm  cise enegétic s ns , e que
      

mc s plítics públics em gel, é e um munç n c  çã egul


 Est: p um l, mntémse  pteçã  cpitl; ms, p ut,  pteçã
 tblh pee imptânci, enqunt cesce  pecupçã cm  pteçã
mbientl.
Um questã  se cnsie n âmbit  glblizçã  gvennç
mbientl (tem tt mis inte neste cpítul e n cpítul ) é: cm
espe sucess n pteçã mbientl sem ssegu pévi u simultnemente
 pteçã scil? Est ingçã pe se esteni  cmptment s
inivíus: cm sup que hj cnsciênci u expecttivs sbe  utu,
e pesss que seque têm cetez qunt  seu pesente? Questões cm ests
sevem e pn e un à nálise  gvennç mbientl em sus múltipls
escls.

4.5 
As elções ente  humnie e  mei mbiente envlvem questões cm
lteções e cicls ntuis, exustã e estques e ecuss e cmpmeti
ment s cnições e vi. Requeem, ptnt, ções egultóis que tenhm
em cnt nã pens  cmplexie s tems, cm tmbém  lng pz
e um teitilie que, muits vezes, está lém s nteis plítics e
um etemin Est, u  juisiçã e um utie públic. Tis s
pects eviencim  necessie e ções cens e sistemátics, u sej,
plnejment.
Pncei  sécul ,  plnejment se esenvlveu cm pátic e pi
nã pens  tivies gvenmentis, ms tmbém  esttégis pivs. A
elçã s técnics e plnejment cm s cnheciments ges n ese
milit sempe i muit póxim. Anl, s çs ms se estutum p
estbelece esttégis e eni tátics p se tingi bjetivs.
Em nível e gven, s ns  m plc e mcntes inicitivs e
plnejment. N entã Uniã Sviétic  lnç um j pcess
e pmçã e inestutu e e estutuçã  ecnmi, sb  égie 
Est scilist, chm  – Nv Ecnmi Plític. A bse sei,  pti
li,  elbçã e plns quinquenis e esenvlviment.
Nã muit epis, e num cntext pliticmente bem ives,  plnejment
é t cm eméi nticise ns . A gne epessã e 
esnuu  gilie  pigm egultói libel, que pstulv que
 laissez-faire cnuzii  equilíbi e à pspeie gel. A ómul e

 Expessã que simbliz  libelism ecnômic, ns mles muls pels iluminists  sécul
 e cnsg p Fnçis Quesny e Am Smith. Litelmente, signic: eixe est, eixe ze.
,      

ecupeçã  ecnmi, ns mles ppsts p eynes () e ts


pel New Deal, se bsev n mcnte ppel  Est cm gente pmt
e tivies que, iet e inietmente, gev inmizçã  ecnmi
(p exempl, gnes bs e inestutu). O plnejment estv n bse
e intevençã egultói gvenmentl, que se tnu quse sinônim e
keynesinism.
Lg  ómul  Est keynesin se esplhu pel mun e se ptu
bem  uts expeiêncis em cus em lguns píses que seguim  mel 
welfare state. Estutus bucátics e nms m estbelecis, e m
 tn viável  plnejment gvenmentl cm imptnte element 
egulçã públic.

Definição · de uma forma bem simplificada, o planejamento é um processo pelo


qual podemos aproximar tendências inerciais (que resultam da continuidade de uma
trajetória, sem intervenção que as modifique), de uma situação que estabelecemos
como ideal a ser atingido.

P que  cenái esej sej tingi (ve gu .),  plnejment eve
se: ecz (n senti e tingi s esults espes); eciente (n senti e
us  m mis cinl s ecuss ispníveis); e eetiv (n senti e, 
tingi s esults enis, cumpi cm s bjetivs mies estbelecis).
Dus utins plizm  tei e  pátic  plnejment. P um l,
um cente pecniz um ppel nmtiv, meinte  qul  Est etemin
 que eve se eit e z cm que tis eteminções sejm cumpis. Nesse cs,
que tem te inuênci  expeiênci sviétic, s eteminções gvenmentis
sã impetivs e muits vezes se chcm cm inteesses e libees iniviuis.
É típic e cntexts em que  pópi Est é  gente ecnômic pincipl.
P ut l, há  cente que entene  plnejment cm inictiv.
Ou sej,  Est mul esttégis, ene instuments e pnt ums
s gentes ecnômics, que pem esut s vntgens (incentivs) e
seguiem  que está sen ppst, ms pem tmbém pt p nã ct
s ppsts (e pssivelmente se lgum tip e esincentiv).
A bse  egulçã públic  mei mbiente nã iee muit s us

 Novo acordo – expessã que cnsgu  plític t e    pel pesiente Fnklin D.
Rsevelt, ns , p enent  gne epessã ecnômic que seguiu à cise  nl s ns .
 Est e bemest, cuj cnstuçã emnt   nl  sécul  e que teve seu pgeu ns  ns
psteies  nl  Segun Gue Munil, ten cm plc pinciplmente s píses que seguim
 vi scilemct.
 Alguns utes se eeem  plnejment nmtiv cm planicação.
      

 4.1: Planejamento – do inercial ao desejado

vis  plnejment:  pe públic pe se mis nmtiv u inictiv.


N pimei cs, vlem mis s instuments legis, que evem est pis
em ções e cmn e cntle. N segun, pevlecem instuments e
ntuez ecnômic, cm tibutçã e céit ieencis.
A tivie e plnejment eve se enteni cm um pcess n qul
s esttégis, bjetivs e mets se pesentm e sã eviss e m ciclíc,
cnme esquemtiz n gu ..
O plnejment, cm pcess, se expess p mei e um sucessã
hiequiz e pceiments mis, c um eles cm escps e
templies enis. A sucessã usul é:

 Æ  Æ  Æ 

Um pln (que gelmente tem vigênci cespnente  peí e um


gven) estbelece u ient plítics, que vism setes especícs, cm
eucçã, súe e mei mbeinte. As plítics, n vee, têm templie
mi  que s plns, ms sã cnicins p estes, que estbelecem
piies, cs, esttégis etc.
Os pgms sã cnjunts e ções integs, que ã pecinlie
às plítics (p exempl, pgm e eicçã  nlbetism, ent
e um plític euccinl eni num pln e gven). Os pjets sã
 mteilizçã s pgms e, emb tenhm vi pópi, evem est
em sintni cm s esttégis geis estbelecis e piizs ns plns,
,      

 4.2: Processo de Planejamento – esquema simplicado

plítics e pgms (exempl: pjet e ciçã e um áe ptegi, ent


e um pgm e cntençã  vnç  esmtment, pte  plític
mbientl). Pgms e pjets evem cnte bjetivs, mets, çment e
cngm e execuçã, ente uts elements.
Pe ce que  us e tis tems se ê e m lten, pen
 plític se enteni cm ntei  pln. O mel e cicl e pro-
jeto, ns mles ts pel Bnc Munil, seve e eeênci  muits
gnisms e gvens em seus plnejments. P quele gnism, 
expessã projeto seve inisciminmente p pgm e pjets (ve
igu ., cpítul ).
A elbçã e plns, em nível e gven, juntmente cm  eniçã
e plítics e seus esbmnts em pgms, pem se  cm  pti
cipçã e setes gnizs  sciee. Cnselhs, eunin ieentes
tes, cm mi u men pe e ecisã, tenem  cnstitui um m
tul e eniçã e piies e ções. Ms, gelmente é ns ses seguintes
 cicl  pjet que s tes envlvis têm mi inteçã cm  pcess.
      

O plnejment, em seu mt tul, é, ptnt, um pcess que se vle


e mecnisms e ptilh s ecisões, ese  mulçã té  vliçã e
 elimentçã  cicl. É cl que nem ts s pesss cnseguem est
epesents e, ptnt, há mgem p que s vntes e uns pevleçm
sbe s necessies u expecttivs e uts. Ess é um gilie s p
cesss pticiptivs tã mis ntável, qunt mis esiguis sã s sciees
e mies sã s ssimetis e cess  inmçã.
P que  pcess e plnejment sej eetiv, é necessái um cnjun
t e tibuts. Os pimeis, e n bnis, sã bom senso e criatividade s
plnejes. Em segui, vêm:
• legitimie ( pcess e s epesentntes cm pe e ecisã);
• eniçã e cnheciment s ecuss ispníveis (humns, nnceis,
institucinis e lgístics) e s sus limitções;
• inmções tuis, peciss e cessíveis;
• equipes inteisciplines, cm cmpetêncis vis, ms cpzes e
ilg e cmptibiliz visões e expecttivs ieentes;
• inices e cmpnhment e vliçã; e
• pe e intevençã sbe ções em cus, n senti e cigi istções
em temp el.

4.6 
Um eniçã é necessái, nesse mment. Anl,  que vem  se gvennç?
Em que mei el se ieenci  nçã e gven, simplesmente. O tem
gvennç é eltivmente ecente n litetu e tem si us e m
bstnte eclétic p ieentes ms s ciêncis sciis. A su igem está
ssci à ese  gestã e gnizções (gvennç cptiv), ms tem
tmbém te us n ciênci plític (gvennç públic).
N gestã ticinl, s ecisões tenem  se tms cm vists  tene
essencilmente s inteesses e quem etém  pe ecnômic (n cs
s empess, s cinists u ppietáis) u  pe plític (n cs e
gnizções cm sinicts, p exempl, s seus iigentes e  lis).
Fms mens e gestã mplim  unives e tes que pticipm
s ecisões, envlven tmbém queles que se situm à mntnte e à jusnte
s tivies  gnizçã (usuáis, necees, vizinhnç, egules).
N jgã empesil,  pssgem  iei e gestã p  e gvennç
signic pss  teniment s shareholders (cinists)  envlviment
s stakeholders (cnjunt e tes inteesss). Dí,  necessie e um
cnceit mis pt. O cicíni é nálg p  ese públic. Gvennç
é qun mis  que pens  gven gven e t.
,      

O cnceit e gvennç é us cm pel mens cinc tips e signics,


segun Rhes ():
• n âmbit  pensment nelibel, p  supte à nçã e
Estmínim;
• n âmbit s cpções, p ieenci  gvennç cptiv s
ms ticinis e gestã;
• n âmbit públic, p qulic um m men e gestã públic
que envlve tes nã gvenmentis;
• p  cescente emctizçã  cess e  iusã e inmções,
cm estque p  Intenet, empegse  tem gvennç vlt à
cibenétic scil; e
• p  unives s ONGs e mviments sciis, pese us  cnceit
cm eeênci  ees utgnizs.

O tem gvennç é t p inúmes instituições e gne quntie


e utes. C mulçã tem pticulies, ms  senti é gelmente
 mesm.

Definição · a Comissão Europeia define governança, como regras, processos e


comportamentos que afetam a forma como os poderes são exercidos, em particular
com referência a abertura, participação, responsabilização (accountability), efetividade
e coerência. Esses cinco “princípios da boa governança” complementam os da subsi-
diariedade e da proporcionalidade¹².

Definição · governança é o conjunto das várias formas segundo as quais os indivíduos


e instituições, públicas e privadas, gerenciam seus assuntos comuns. É um processo
contínuo, pelo qual interesses conflitantes ou diversos podem ser acomodados e a
ação cooperativa pode ser efetivada. Inclui instituições formais e regimes com poderes
para fazer cumprir, bem como arranjos informais que as pessoas e instituições tenham
acordado ou entendam ser de seu interesse. (Commission on Global Governance, 1995)¹³.

Definição · “governança diz respeito às interações entre estruturas, processos e


tradições que determinam como o poder é exercido, como as decisões são tomadas
e como os indivíduos participam” (Plumtre & Graham, apud Hufty et al., 2007).

 http://ec.eup.eu/gvennce/gvennce/inex_en.htm (cess em //).


 http://sveeignty.net/p/gv/chp.htm (cess em //).
      

Um visã mis bngente  cnceit e gvennç pemite intuzi


elements essenciis  um qulicçã e su eetivie e  seu gu e
epesenttivie.

Definição · “governança consiste na distribuição de poder entre instituições de go-


verno; a legitimidade e autoridade das instituições de governo; as regras e normas que
determinam quem detém poder e como as decisões sobre do exercício da autoridade
são tomadas; relações de responsabilização entre representantes e agências do Estado,
e entre esses representantes e agências e os cidadãos; a habilidade do governo em fazer
políticas, gerir os assuntos administrativos e fiscais do Estado, e prover bens e serviços;
e o impacto das instituições e políticas sobre o bem-estar público” (Grindle, 2004).

Em nsss is,  gvennç públic vi lém s ções e gven, n me
i em que uts tes (empess, ONGs e mesm gnisms intencinis)
pticipm tivmente e ções e inteesse públic, tnt cm ptgnists n
implementçã, cm n pópi eniçã s plítics. O gven gelmente
é um t cucil n gvennç (emb em lguns css sej secunái e té
mesm usente). P que hj um gvennç envlven s ivess çs e
um sciee, é impetiv que hj cnições plítics p  expessã s
ivess inteesses envlvis, ent e um qu em que nã pevleçm s
inteesses e uns em etiment s e uts, e m injust e nã pctu.
Tis cnições, em que s gvens emcátics têm ppel eteminnte, epe
sentm  gvenbilie.

Definição · de forma simplificada, governabilidade significa as condições para


que as ações de governo sejam efetivas, tanto em termos de decisão, quanto de
operacionalização.

O envlviment e ieentes çs que integem n sciee pe


cngu pcesss e cgvennç. Pel mens qut tips e ptilh
em pcesss e gvennç (u ms híbis) pem se ccteizs
(Agwl & Lems, ):
• cgestã – ente ieentes gêncis e gven e cmunies
• PPPs – pceis públicpivs
• pceis ente empess e  sciee, p inteméi e ONGs
• pceis envlven s tês setes (gven, sciee e empess)

Num cntext e gvennç envlven múltipls tes,  ppel  Est


,      

tem um upl senti: p um l,  pe eltiv  gven se euz, n


mei em que hj e t ptilh s pcesss ecisóis; p ut l,
ument  espnsbilie esttl, n senti e ci e ze vle egs que
sseguem  bem cmum, ptegen s ecisões s iscs e ssimetis e
pe. Esse últim spect é tã mis imptnte qunt mens cnslis
sã s instituições e  emcci em gel.
Gvennç é um cnceit neut, que envlve um eistibuiçã e pees
ns ecisões, ms sem necessimente mpli  gu e justiç e eptiçã e
beneícis. Anl,  inclui nvs tes, pe hve ssimetis n pcess,
em que lguns pem se mis vecis  que uts. P melh qulic
 gvennç, sugiu  cnceit e b gvennç, que se iuniu muit n
litetu cêmic.

4.7      


Um séie e tibuts tem si ssci  que se entene cm b gve
nnç. Essencilmente, cm bsev Ginle (), um cnjunt e citéis e
pincípis tem si t cm um espécie e “mnt”:  epetiçã exustiv
p pte s pssinis  esenvlviment, e cmpnentes essenciis 
que se estbelece cm b gvennç. A c i nvs itens sã incluís n
list s quesits necessáis, à mei em instuments u pátics inves
tenhm si ts cm sucess em lgum lug.
O Bnc Munil, que tem ppel e estque n pmçã e pátics
e gvennç em píses em esenvlviment, tem citéis pópis p
etemin  cniçã e b gvennç (Ginle, ). Tis citéis envlvem
 cáte inclusiv e  espnsbilizçã, plics  tês áes:
• seleçã, espnsbilizçã e substituiçã e uties (pticipçã,
estbilie e lt e vilênci);
• eciênci s instituições, egulmentções, gestã e ecuss (mc
egultói e eetivie  gven); e
• espeit às instituições, leis e inteções s tes n sciee civil, n
ecnmi e n plític (cntle  cupçã, eetivie s leis).
Anlgmente,  mesm ut pnt que uts instituições que tum n
pmçã e ções vlts  esenvlviment em gel e  esenvlviment
sustentável em pticul, têm citéis e vliçã  gvennç que sevem
e pâmets  seus mecnisms e çã e nnciment. Assim, p exempl,
  (Department for International Development,  gven  Rein Uni)
estbelece que  b gvennç eve beece  sete equisits:
• pe sistems plítics que pvêm ptunies  ts, e m 
inuenci plítics  pátics gvenmentis;
      

• pmve estbilie mcecnômic cpz e ment  cesciment


necessái à eicçã  pbez;
• implement plítics vecen s pbes;
• ssegu  pvisã e seviçs básics e m equittiv e univesl;
• gnti segunç às pesss;
• implement mecnisms e espnsbilizçã ns sistems ncinis e
segunç; e
• peeiç s gvens e m hnest e espnsável.

A nálise s css e píses que tingim elev gu e bemest e


esempenh ecnômic  lng  sécul  emnst que nem sempe 
que hje se cnsie esejável p  b gvennç e cniçã pevimente
existente. Autes cm Hiss () e Me () ssinlm que tems cm
pticipçã, empement (empowerment) e escentlizçã se tnm
chvões n lingugem  bucci e gêncis intencinis e esenvlviment
cm  Bnc Munil. A estes tems, juntmse uts, cm espnsivie
(responsiveness), espnsbilizçã (accountability) e tnspênci. Cm chvões,
sã e us ecente em texts que petenem est em cnmie cm um
imgem tul e “pliticmente cet”. N pátic, entetnt, há cbnç mis
ml (qunt à su eeênci)  que substntiv (qunt  e seus eeits). Sevem
p imp um cáte plític  pcess e ecisões públics, e cnmie
cm  utin nelibel, que pecniz ms e gvennç mens esttis
(Hiss, ).
A pevlece  pltm e ccteístics institucinis que enem  b
gvennç, s píses em esenvlviment teã e enent icules que
s já esenvlvis nã encntm. Inclusive, cnme gument Ginle
( e ), nã há eviêncis empíics e que ts s cnições  b
gvennç evem se pévis  esenvlviment. O que e t ceu ns
píses esenvlvis é que muits s quesits  b gvennç só m
tingis gçs  esenvlviment, e nã  cntái. Em lguns píses, vnçs
n senti  que se cnsie b gvennç m tímis u té mesm
inexistentes, ms iss nã impeiu que tenh hvi pgess em mtéi e
esenvlviment, cm eexs sbe  bemest  ppulçã. A Chin é um
exempl iss (Rik, ).
É nesse senti que Ginle ( e ) lnç  nçã e “gvennç
sucientemente b” (good enough governance).
,      

Definição · governança suficientemente boa sugere que nem todo o déficit de


governança precisa (ou pode) ser atacado de uma só vez, e que a construção e a ca-
pacitação institucionais demandam tempo, são suscetíveis de ser revertidas e devem
estar em consonância com as reais características de cada país. Daí, mais importante
do que uma agenda que contenha todas as características desejáveis, seria a definição
dos quesitos mínimos, indispensáveis à promoção dos fins desejados.

O ebte sbe gvennç, cm sus vições (b, má e sucientemente


b), se ep cm situções em que, mesm qun muits s quesits 
b gvennç cnstm mlmente s pgms e pjets,  su pátic se
á e m incmplet u etup. Cm exempl, pcesss pticiptivs
pem se estbelecis, ms pens um pte s cmunies envlvis
pticip e t. Ou,  iei e cnstui e bix p cim s ppsts e
çã pe ce e m impsitiv, e cim p bix, cm mi u
men gu e sutilie.
Pcesss e escentlizçã nã necessimente ssegum mi
gu e emcci ns ecisões e, muits vezes, pem lev à legitimçã
e pátics que nem sempe sã legítims. Pátics típics  ts plític,
cm  clientelism, pem se epuzi cm vig em situções em que um
pênci e emcci pticiptiv encbe velhs expeientes e mnipulçã
 expessã e inteesses iniviuis. Cmunies ticinis, igs
 pões cultuis pópis e  hiequis intens ns ecisões e inteesse
cletiv (cm n cs e tibs inígens), pem se esestutus pel
impsiçã e pões pticiptivs mls pel mun cientl, impsts
e  p ent.
P cnt e vícis e implementçã, que tenem  msc  que se
entene cm b gvennç, um ut cnceit se tn necessái:

Definição · governança viciosa é aquela em que vários atributos da boa governança


são formalmente inscritos em ações de interesse público, mas que em sua prática
levam a desvirtuamentos.

Sb governança viciosa, cnits tenem  , eveln cntições


ente setes  sciee, ente gnisms e gven, ente s ieentes
pees cnstituís e ente s ivess ms e egulçã s elções
ente sciee e ntuez. Tis cn its tenem  ce sempe que 
pesenç  pe públic é emt u ti, s çs sciis se expessm
pliticmente e m ssimétic e s egs  jg plíticinstitucinl se
ã e m ad-hoc, sem eetivie u pevisibilie. Em tis cntexts, há
      

mpl mgem p  cênci e pcesss pticiptivs cnicins 


pátics e clientelism, impeeições e mec e dumping scil e mbientl.
A governança viciosa seve e etiliznte  ment e vícis plítics
s pátics e gven ticinl, em sciees ne  emcci e sus
instituições nã se cnslim.

Definição · dumping econômico é uma situação em que o preço da venda de um


produto é inferior ao seu custo real de produção. Ocorre quando um produtor mais
forte quer eliminar os seus concorrentes do mercado.

Definição · dumping social é uma situação em que um determinado produto chega


ao mercado com preço baixo graças a condições precárias impostas aos trabalhado-
res envolvidos na sua produção (por exemplo, baixos salários e não pagamento de
encargos sociais).

Definição · o dumping ambiental ocorre quando o baixo preço de um produto se


deve à degradação do ambiente natural e das condições de vida da população, sem
que tais custos sejam incorporados ao produto final (por exemplo, poluição e erosão
de solos).

A governança viciosa tene  se epuzi num cicl vicis,  mens que


ieentes els e su cei sejm evetis (ve gu .).
De um mnei gel, s ecisões e inteesse públic gvitm ente
is póls eeenciis: p um l, s ms e egulçã sã c vez mis
pnizs, epuzin ómuls que se cnsgm em lgum cntext;
p ut, s ccteístics pópis e c cntext sinlizm  necessie
e que sluções especícs sejm buscs. Ageguese  iss  t e que s
cnições esejs nem sempe se ã  mesm m em ieentes luges.
Dí eviencise questões cm:
• quis s cnições que sã impetivs  esenvlviment sustentável?
• quis cnições sã esejáveis, sem se impetivs?
• cm cnstui bses p euzi  bism ente cnições esejáveis e
cnições pssíveis?
•  que vem ntes:  cnstuçã  esenvlviment sustentável u 
estbeleciment e cnições institucinis ieis?

 Este tem é etm n cpítul .


,      

 4.3: O ciclo vicioso da governança viciosa

P tt  gestã e bens cletivs –  mbiente, em gel, e s tivs


mbientis, em pticul –  egulçã públic mbientl li cm questões
que envlvem  necessái cmptibilizçã e inteesses iniviuis e públics.
Ns mles s pincípis e pátics que ã m à gvennç em gel, 
gvennç mbientl se tnu um s pes ngules  nv sinmi
 egulçã públic.
As plítics mbientis invm em mtéi e ecisões e pátics
gvenmentis. P teem nsci  pti e um cmbinçã e cicunstâncis
(sugiment e pblems que etm  bemest scil e mbilizçã  piniã
públic e e tivists), ms tmbém p seem ts num mment em que 
çã esttl se euzi (nelibelism), pceiments inves se estcm.
De c cm  Cmissã Eupei,

Definição · “governança ambiental significa regras, processos e comportamentos


que afetam a maneira como os poderes são exercidos (…) no campo das políticas
ambientais, particularmente no que diz respeito a abertura, participação, responsabi-
lidades, efetividade e coerência”.

Out eniçã, mis cmplet, é:


      

Definição · governança ambiental é o conjunto de práticas envolvendo instituições


e interfaces de atores e interesses, voltados à conservação da qualidade do ambiente
natural e construído, em sintonia com os princípios da sustentabilidade. Envolve regras
estabelecidas (escritas ou não) e esferas políticas mais amplas do que as estruturas de
governo. Em sociedades complexas, governança envolve, geralmente, um complexo
jogo de pressões e representações, onde os governos são (ou devem ser) parte ativa,
mas outras forças se expressam, como os movimentos sociais, lobbies organizados,
setores econômicos, opinião pública etc.

A pti  egulçã  elçã scieentuez têm se ii muits


pátics que elimentm  ppel  gvennç públic em gel. P envlve
um cmplex tei e inteces (envlven múltipls tes, múltipls insti
tuições, múltipls eses e gven)  egulçã mbientl se cistliz  pti
e mecnisms que buscm mpli  gu e legitimie s ções públics,
mpen cm  tiçã  keynesinism ticinl bse em plnejment
centliz. Se, ese s ns , s ções esttis se ientvm segun
 lógic e um plnejment gvenmentl estbeleci e cim p bix,
g  pópi plnejment pss  t ómuls que pemitem tmbém
 envlviment s tes, e bix p cim.
As pátics cnsgs em muits píses p  implementçã e plítics
mbientis – cm  vliçã e impct mbientl – bim mpl espç
e pticipçã  sciee. Em píses cm  Bsil, ne  emcci
epesenttiv (bse n jg plíticeleitl) in nã tingiu um gu
stistói e mtuie, cm ecentes pátics  clientelism e cup
çã, s óuns cnstuís em tn  questã mbientl se tnm um
imptnte lvnc  emcci.
Cm exempl, meece estque  pssibilie e uiêncis públics p
iscuti impcts e cets tips e empeeniments, ese  segun mete
s ns . Nquele mment, ecémsí e um lng peí utitá
i,  Pís nã ispunh e cnis eetivs e inmçã e e expessã, que
envlvessem s cletivies, em nível lcl. As uiêncis públics pssm 
se c  mniestçã e questões que muits vezes tnscenim  pópi
empeeniment em cnsieçã. Tems ligs  bemest gel s cmu
nies puem, ptnt, . Nesse senti, se sevim e sinlizçã
 impetiv e se estbelece cnis eetivs p  emcci pticiptiv
(um exempl elquente sã s pcesss e çment pticiptiv, ts
em muits municípis bsileis).

 Sbe  cnceit e emcci pticiptiv, ve Snts e Avitze ().


,      

A mpliçã s espçs e pticipçã  sciee ns ecisões que


envlvem  mei mbiente pemite um mi gu e legitimie  pcess
ecisói,  mesm temp em que mpli s pssibilies e negciçã, em
cntexts cnituss (e inteesse u cinlies).
Pss  mé esesttiznte que mcu  peí e mi impct s
ieis nelibeis,  iníci  sécul  está se elinen cm um se em
que s pátics e tm e ecisã públic se tnm bjet e pcesss
e gvennç, envlven entes nã gvenmentis. A imensã mbientl
sbessi cm um spect cucil  busc  bemest gel. O Est
segue sen  instânci mi e egulçã, ns sciees inustilizs e
pósinustilizs. N lug  intevencinism e  iigism típic  e
keynesin,  tenênci g é n senti e lg que By & Eckesley ()
chmm e Estado Verde (“geen stte”), “nem um ntiesttism ingênu
nem um esttism ingênu”: mbs em p nã estem em sintni cm 
cntext tul e  inâmic históic, em sus elções cm  ecnmi plític.
O Estado Verde eesenh s elções ente sciee e pe públic,
eistibuin pe ente um cmplex tei e tes. Ceencise p
um cplment n nv e c vez mis pesente ese e egulçã e g
vennç, que es pigms plítics (Chist, ; Eckesley, ;
By & Eckesley, ) que se cistlizm n sécul que se enceu: 
intencinl (ve cpítul ).
A extensã  cnceit e plítics públics vlts  mei mbiente e 
esenvlviment sustentável p  nçã e gvennç pessupõe um mpl e
c vez mis cmplex cnjunt e pessupsts, cnme ssinl  segui.

4.8    ,   


O qu e eeênci p  enteniment  questã mbientl e  gve
nnç vlt  enentment  mesm é cmplex, nã pens em unçã
 celeçã e cicls, s múltipls e muits vezes ntgônics intevenções
egultóis, e  envlviment e nvs tes. Outs pâmets que inci
em sbe  tem pssm p puns e puss munçs. É  cs s
tibuts, vles e citéis ineentes  que se entene p esenvlviment
e que evem se levs em cnsieçã pels mecnisms e egulçã ns
ieentes escls: lcl, eginl, ncinl e intencinl.
Emb  mun sej um t m p ptes bstnte ieencis em

 De cesciment ppulcinl, e intensie  puçã e bens, e geçã e cnheciment e b


slescênci s técnics, e us s ecuss ntuis, e geçã e esíus, e egçã  mbiente
ntul, e ubnizçã etc.
      

tems e ntuez, sciee, ecnmi, cultu e cbuç plíticinstitu


cinl,  tenênci tul é e que ts s sciees tem mecnisms muit
semelhntes e egulçã mbientl. Tl pcess se á sb  inuênci e is
cmps e ç que se cmplementm: p um l,  gvennç mbientl em
escl glbl tene  imp cnuts e mecnisms cmptíveis cm pincípis
ineentes  cnceit e esenvlviment sustentável; p ut, emnm s
bses sciis pessões p que nvs vles e citéis sejm ts. N
pimei cs, ttse e um pessã e cim p bix (top-down) sbe 
gvennç; n segun,  pessã vem e bix p cim (bottom-up). Vles
e citéis, que se tulizm e envm, etlimentm  çã e pincípis.
Sã pesents  segui lguns tibuts elevntes que mcm  b
gvennç e  gvennç mbientl públic e piv.

4.8.1 Atributos da boa governança

Descentralização
Pesente ns esttégis e esenvlviment empeenis u nncis p
gnisms multilteis, cm  Bnc Munil,  escentlizçã epesent
um eçã utinái  centlism que mcu  keynesinism.
O plnejment gvenmentl t em escl munil ese s
ns  se eu e m cncent n nível ncinl, mesm qun
visv  esenvlviment e egiões. Assim i  cs, p exempl,  
(Tennessee Vley Authity, ns ), ci n âmbit  plític  New
Deal. A expeiênci inspiu inúmes inicitivs, cm  Cmissã  Vle
 Sã Fncisc, ci em , n Bsil. As ções escentlizs  e
keynesin nã em, entetnt, escncents. A cntái,  pe s
Ests ncinis se mntinh te, cm  mi cpilie s gnisms
 Uniã n teitói ncinl.
A mé esesttiznte que ientu pcesss e em  Est (Besse
Peei, ), e inspiçã nelibel, ccteístic mcnte ns écs e
 e , tem n escentlizçã um te unment. Ttvse e euzi
 intevençã egul  pe centl e,  mesm temp, evlve  nível
lcl e gven um mi pe e ecisã.
N ese  , é n Cneênci Habitat , eliz em Istmbul, em ,
que  escentlizçã pece cm um pincípi e gestã e cm eeênci
p  b gvennç.
Vle slient que  escentlizçã, qun nã pi em uts citéis

 http://www.unhabitat.g/wnls/cs/__Reslutin%.p (cess em //).


,      

e gvennç, cm  cençã (Cstells, ) u  espnsbilizçã


(Ginle, ), pe lev  ument  esigule ente ieentes teitóis.
O mviment e escentlizçã plíticministtiv se á e p cm 
sugiment e ms intencinis e gvennç, em que gnisms e çã
glbl pssm  esempenh ppel e estque ns ecisões públics em gel
(Speth & Hs, ; Htwick & Peet, ). Glblizçã e escentlizçã sã,
ptnt, pcesss simultânes. Ente esses is póls, s gvens ncinis
pem est peen lgums pegtivs.
Dus ens e questões, entetnt, evem se ssinls enqunt ps
síveis isunções u tes e isc n nv equilíbi que está se elinen
n pcess e ecisões públics (Hiss, ; Stkke & Mhn, ).
Em pimei lug,  esttégi e escentlizçã, qun t e
m hmgêne sbe t  unives teitil e um pís gne e ppu
ls (cm é  cs  Bsil), encnt elies lcis bem ieencis, em
tems institucinis, mbientis, sciecnômics e e níveis e envlviment
s tes. Dieentes níveis e cpcie institucinl lcl p ssumi nvs
e mis cmplexs espnsbilies – cm s  plític e gestã mbientl –
pem pvc esults bstnte vis.
Alguns municípis lim melh que uts cm  escentlizçã. Nesse
cs, sbessem váis spects, que pem se ceits à cpcie ins
titucinl: pessl qulic e gven; egs cls, legítims e eetivs;
mecnisms e cntle scil s gvens (accountability); e instâncis e
pticipçã sben  sciee ns ecisões e gven. Ten em vist s
ieenciis ente municípis, é e se sup que  escentlizçã sig um est
tégi gulist, e itms ieencis. Em lguns css, mi utnmi e
ecisã signic melh gvennç; ms em uts, pe signic esjustes.
Em segun lug, in tmn cm exempl  Bsil,  tiçã e
cncentçã  ecçã tibutái n ese eel ciu um cultu
plíticministtiv em que s municípis (e tmbém s ests) epenem
nnceimente s ecuss tnseis pel Uniã. É  cs  Fun e
Pticipçã s Ests e Municípis, meinte  qul  gven eel eis
tibui vebs, segun citéis cm ppulçã e en municipl. Iss levu 
um cultu e cinment e municípis que, n su tenttiv e ument
 cptçã e vebs eeis, cb cin nvs estutus e gven lcl,
cs e muits vezes inpentes.
Pens escentlizçã ne há bix cpcie e gvennç lcl, em
pticul n ese  pteçã mbientl, pe tze mis pblems  que
sluções,  bi  nc p um bism ente bse legl e situções eis.
Um questã que eve se lev em cnsieçã  se ei  pincípi
      

 escentlizçã é: cm escentliz pátics que, p nã existiem


pevimente, nem seque m bjet e centlizçã? Dit e ut m,
 inexistênci e pátics eetivs e gvennç mbientl em nível lcl nã
necessimente é sinônim e centlizçã. A cntái, pe se  expessã
e lt e gven, situçã cmum em áes e ntei e cupçã ecente,
ne n pátic  gven é  últim t  cheg. Em css ssim, sugem
ms e gvennç ad hoc, eetin  jg e pe el n escl lcl.
O cnceit e devolution (n senti e estituiçã e pcesss e gvenn
ç  teitóis subncinis cm ienties pópis), evc em ssciçã
à escentlizçã, pecis se evimente eltiviz. Pe se plicável 
css cm  busc e mi utnmi em pvíncis (cm n Espnh e n
Escóci). Nã cespne, entetnt,  elies em que  gvennç se á
cm muit puc pesenç  Est centl, cm é  cs em muits lcli
es em áes e cupçã ecente n Amzôni (Busztyn, ).

Subsidiaridade
De p cm  escentlizçã,  pincípi  subsiiiee signic que 
Est ncinl, ceente cm  su sinmi em, eve tnsei 
máxim espnsbilies que estvm em sus mãs. Assim,  sciee u 
empes ssumem unções nquels áes em que  Est nã é mis necessái.
Plelmente, níveis eginis e lcis e gvens pssm  te mi pe
e ecisã (Cstells, ).
O pincípi  subsiiie i t cm unment  legislçã
 Uniã Eupei e signic que  intevençã em nível supncinl se á
pens qun s Ests membs nã sã cpzes. A su instituiçã se eu
cm  Tt e Msticht, e , ms já estv em vig ese  Ct
Eupei e AutGven Lcl, e .

Flexibilidade
N mei em que  Est escentliz e subsiiiz sus espnsbilies
executivs, ele eve tmbém, segun ppõe Cstells () tn mis exíveis
seus pceiments egultóis e pecinis. Assim, n lug e estutus
bucátics e egs ígis, evem pevlece instuments e çã pts
 cntexts especícs.
O Est mu  seu cáte decretador p ssumi um ppel mis
negociador, eixn s tes (gnizções  sciee civil, empess e
gvens lcis)  espnsbilie mi pel eniçã e egs e gvennç

 http://cnventins.ce.int/tety/Cmmun/QueVulezVus.sp?=&= (cess em //).


,      

e cntts. O Est ncinl intevém, nesse cs, p mei cnits.


Assume, ptnt,  unçã e eventul interventor, n lug e controlador.
A ómul p esse tip e gnizçã é  cnstituiçã e çste cm
espnsbilies e pzs enis, evitnse  pepetuçã e estutus
bucátics que se peenizm inepenentemente s missões p s quis
m cis.

Decisões bottom-up
A expessã bottom-up (e bix p cim) se põe à pátic eniz e que
s ecisões públics se ã essencilmente e cim p bix (top-down). N
mei em que  Est subiiz s sus espnsbilies, epssn pte
e sus unções  uts tes (gvenmentis u nã), está bin ptu
nie p que  pcess ecisói tenh mi cáte bottom-up.
Há vntgens nesse pceiment, pis  pe centl tene  se es
ne e cets tivies e s ecisões pem se mis legítims e cets.
P ut l, há iscs e vícis n pcess ecisói, n mei em que
pesistm estutus e pe lcl utitáis u clientelists, u entã que
hj ssimetis n execíci  pe escentliz, pevlecen inteesses
e uns em etiment e uts.

Participação/empoderamento dos stakeholders


A expessã stakeholder vem  inglês e ente s sus váis ízes etimlógi
cs pssíveis está  imgem  cln n mch p  este ntemeicn,
n sécul , que levv estcs p emc s sus tes (stake = estc;
hold = segu). N jgã s inicitivs e pmçã e pjets em nível l
cl, e c cm s pincípis  escentlizçã e s ecisões bottom-up,
stakeholders é  expessã que esign ts s tes que têm lgum inteesse
ns ecisões em questã e que pticipm tivmente  pcess. A pticipçã
pe se ssegu n mei em que hjm mecnisms e cnvenciment
e cilitçã  cess s ieentes tes.
Ielmente, ts s hmens e mulhees evem te vz n pcess e
ecisã sbe questões e seu inteesse, sej ietmente u p inteméi e
gnizções que epesentem s seus inteesses. A pticipçã, em tems
mpls, se cnstói  pti e libee e ssciçã e e expessã, ssim
cm e cpcies e mbilizçã.
Em sciees ne existem ssimetis gus (ecnômics, sciis e
plítics) e ne s instituições pem segun ms hiequizs e
egs ad hoc,  pticipçã s tes eve se pecei e mecnisms e
      

empoderamento, u sej, e eniçã s egs e tleciment  seu cum


piment, e m emcátic.
O tem pticipçã cup lug e estque ns ebtes sbe emcci
pticiptiv. Anlisn exempls e Pt Alege, Méxic e Íni, Ackemn
() pnt ieentes níveis e cgvennç cm básics p  accoun-
tability. Cnclui que  pticipçã tiv  sciee civil nã é mutumente
exclusiv em elçã  tleciment  pt e Est cm ente centl
 cgvennç.

Pertencimento
O nã envlviment e tes lcis em inicitivs vlts  seu pópi
bemest pe cnen pjets  um existênci eême, limit pens à
vigênci e lgum instument e pi. Gelmente, qun um inicitiv
nã eete  vnte s que eveim se s beneciáis, u qun  p
cess e implementçã se á e m ptenlist, há te isc e css
e escntinuie. Nesse senti,  cnceit e ownership (sentiment e pe
tenciment) cnstitui elementchve p  sucess e pjets em nível lcl.
Nã bst, n cs, que  ecisã sej legítim. É pecis tmbém que s tes
 ssumm cm su.

Responsabilização
Um s zões  insucess e inúmes expeiêncis e plnejment é 
lt e ligçã ente  eniçã e piies (que se á n ese plític) e 
pecinlizçã s bjetivs (que se á n ese técnic). N pátic, inte
e tl hit, ninguém é espnsável.
A lt e um cultu e espnsbilie explic, em gne mei, 
escéit ns estutus e gven. Anl, es e mesm cupçã muits
vezes sã iluís num espécie e te e ninguém que ccteiz  esp
ç públic. P evete este qu, suge  cnceit e espnsbilizçã
(accountability).
A tibuiçã e espnsbilie s espnsáveis p ecisões públics
pe se vle e mecnisms ticinis, cm tibunis e cnts, uviis,
cntlis e cóigs e cnut e uncináis. Ms, pe lnç mã
tmbém e ms pticiptivs e cntle scil, cm cmissões envlven
usuáis e seviçs públics, eleiçã p iigentes e gnizções e inteesse
públic, u mesm um ppel vigilnte  míi.
A espnsbilizçã eve cumpi qut unções básics (Cmen, ):
• pest escleciments s tes envlvis;
• pve inmções, sempe que necessái;
,      

• eve e, se necessái, emul sistems e pátics, e m  tene às


expecttivs s tes envlvis; e
• ssegu  estbeleciment e  cumpiment e snções.

Equidade e inclusão
Impcilie e ttment just evem pemiti que css similes sejm
tts e m simil. Nesse senti, ts evem te s mesms ieits,
inepenentemente e gêne, situçã ecnômic, cultu u ce.
A nçã e equie é elevnte p  euçã e ispies num s
ciee. Além  ieit  melh u mnte seus pões e bemest, s
pesss evem te igule e ptunies n istibuiçã e bens e seviçs
públics, ntmente  cess à eucçã ml.
O pincípi  equie e inclusã inspi um séie e citéis e ecisã
em gêncis e ment  esenvlviment (, ), cm estque p
s questões e gêne e s ções vlts p  euçã  pbez.

Transparência
Meinte tnspênci, s tes sciis pem te cess  inmções
que sã cuciis nã pens  seu escleciment sbe pcesss em cus,
ms tmbém sbe spects geenciis, cm lisu e eetivie. Gelmente,
sistems e ecisã tnspentes têm pceiments cls e inmçã e
ecisã, e ispõem e cnis e cmunicçã ente tes e pees, ns
is sentis.
O execíci  ieit à inmçã eque que s uxs sejm tulizs
e inteligíveis. Nã bst tnspênci n senti e cess live. É pecis tm
bém que s cóigs e cmunicçã se e êem em lingugem cmpeensível.
Entetnt, iss nem sempe ce, pis tene  pevlece  jgã técnic.

Segurança
Num mun mc pel isseminçã e pátics e pões e vi glb
lizs, s ienties e iissincsis e c cmunie evem se levs
em cnsieçã n gvennç. Ms e vi segus signicm que s
pesss estejm lives e meçs, cm ençs, epessã u uts ms
e esestbilizçã e sus vis. A segunç se á em ivess níveis, cm:
• segunç públic
• segunç (seguie) scil

 http://mi.unp.g/mgnet/plicy/glssy.htm (cess em //).


 http://mi.unp.g/mgnet/plicy/glssy.htm (cess em //).
      

• segunç liment

4.8.2 Atributos da governança ambiental


N cs especíc  gvennç mbientl, lguns tibuts especícs cm
plementm  list cim pesent.

Interesse público
O inteesse públic está ssci  cáte cletiv s bens públics e tem
elçã cm  cnceit e emcci. Mesm que s ieits iniviuis sejm
ssegus,  inteesse  cletivie eve pevlece ns ecisões públics.
Iss signic que s custs  egçã mbientl nã evem se
tnseis p  sciee e que um pís nã pe ti pveit  negligênci
cm  mei mbiente (dumping ambiental) p eeit e tcs intencinis.

Justiça ambiental
O cnceit e justiç mbientl sugiu ns ,  pti e pleits e gups
pbes minitáis que tinhm puc inuênci sbe  eniçã s plítics
mbientis (Schlsbeg, ). O c é, ptnt,  ieit e cmunies
meçs p munçs mbientis em seus ms e vi e habitats e pte
 cnsttçã e que tis gups gelmente estã mis expsts  lts níveis
e pluiçã u  eslcments/essentments invluntáis evi  gnes
empeeniments e pjets e inestutu.
Mviments pel justiç mbientl se pim n nçã e igule, cm
ieit e ts  um ttment equittiv, inepenentemente  ç u sttus
scil. Nesse senti,  pleit p igule signic um just istibuiçã 
ônus mbientl iun s tivies ecnômics (Atik, ).

Direitos das futuras gerações


O Reltói Buntln, e , é  gne mc que cnsgu  cnceit
e esenvlviment sustentável, segun  qul s utus geções nã evem
se scics pel busc  cesciment ecnômic n pesente. De c
cm  Pincípi   Declçã  Ri (, ), e ,  ieit 
esenvlviment eve se cumpi “e m  que sejm tingis, equit
tivmente,  esenvlviment e s necessies s geções  pesente e 
utu”. Ttse, nesse cs, e um cmplementçã  pincípi  ieit
 esenvlviment (ve cpítul ).
A  lnçu, em ,  Declçã sbe Respnsbilies  Pesente
Geçã em Relçã às Futus Geções, que estbeleceu  impetiv e se
cnsie:
,      

• s necessies e  libee e esclh s utus geções


•  mnutençã e pepetuçã  humnie
•  pesevçã  vi n Te
•  pteçã  mei mbiente
•  genm humn e  biivesie
•  ivesie cultul e  henç cultul
•  henç cmum  humnie
•  pz
•  esenvlviment e  eucçã
•  nãisciminçã

A list é mpl e cnvege, em gne mei, cm pnts que já estvm


pesentes n Reltói Buntln e n Agen .

4.8.3 Governança ambiental privada


N cs  gvennç mbientl piv, pincípis básics têm se m
cm eetênci cptiv, ente s quis vle ssinl lguns.

Responsabilidade socioambiental corporativa


De c cm  cnceit t n âmbit  Cmissã Eupei,  espns
bilie scil e mbientl cptiv é um ecisã vluntái s empess em
seu elcinment cm s tes cm s quis integem. O inteesse eupeu
n tem emnt  iníci  éc e  e estv ssci à lut cnt 
exclusã scil. A pti  iníci esse sécul,  ppel  sustentbilie i
eç, cm pâmet nte s ietivs  gvennç eupei.
O Cnselh Empesil p  Desenvlviment Sustentável esceve
este pincípi cm  m pel qul s empess pem e evem ze um
cntibuiçã psitiv à sciee, meinte  gestã s impcts sciis,
mbientis e ecnômics que cetm. Sã, nesse senti, espnsáveis pels
ets p seus negócis e evem se cmpt e c cm um cnjunt
e vles que nã estã cics em leis.
N pátic,  tem espnsbilie scimbientl pe est ssci
 um mpl elenc e ções s empess, ese ções té cie, u ini
citivs vlts à euçã e emissões e cbn.

Comércio justo
Cméci just é um mel e tcs intencinis bse n lógic e

 Corporate Watch  Report 2006. In: www.cptewtch.g (cess em //).


      

mec, que pmve  pgment e peçs “justs” e  isseminçã e


pões sciis e mbientis n puçã e um mpl viee e bens. O
c pincipl sã s exptções s píses em esenvlviment, ntmente
tesnt, cé, ccu, çúc, chá, bnn, mel, lgã, vinh e uts. Cé e
ccu sã s puts cm mi estque nesse esquem e tcs ieencis.
O bjetiv é ju pequens putes e tblhes  pss e um
situçã e vulnebilie p um e mi segunç e utssuciênci.
Nesse senti, vis  ci cnições p que eles quim mi pe e
pticipçã e gnizçã, e m  quii um psiçã mis vável n
cméci intencinl.
Há cntvésis e cítics à pátic  cméci just. Alguns ecnmists
mis cnseves cnsiem que é um m iniet e subsíi, que im
pee  cesciment ecnômic, cm qulque ut m e ptecinism.
P ut l, uts julgm se um m e escmte pblems mis
estutuis  sistem intencinl e tcs, lém e sevi mis p melh
 imgem s empess que tm tis pátics  que p  melhi s
cnições e vi s putes ietmente envlvis cm  puçã s
mecis tnscins.
O ttl estim e putes envlvis cm  cméci just, n mun
, i e , milhã, em , s quis  mil em putes iets e s
uts  mil em tblhes p eles empegs. Hvi  gnizções
e putes envlvis cm  cméci just em peçã nquele n. O
vlume e vens tingiu  milhões e eus.

Regulação pelo mercado


Váis instuments pmvem  chm gvennç nã esttl pel mec.
Ente eles, meecem estque: s ieentes ms e ceticçã mbientl e
s uitis mbientis (ve cpítul ). Sã ms que pesentm esults
eetivs em tems e esã s citéis  sustentbilie, ms nã evem
se vists cm pncei (Benstein, ).
Anlisn etspectivmente  sécul , c cl que pevleceu um
lógic em que  puçã itv  cnsum. Inepenentemente  qulie
e segunç s puts e s pcesss putivs, s pesss em levs
 quii  que  mec lnçv e  publicie itv. O exempl mis
elquente é  cig, símbl e glmu impst pel ppgn bjetiv e
subjetiv, que ssciv esse víci  mun s tists e Hllyw e s

 Fnte: Monitoring the scope and benets of fairtrade 2011, rd. eitin. In: http://www.ite.g.uk
(cess em //).
,      

tlets e sucess, inuzin s pesss  encntem n um um ientie


cm sus eeêncis e íls.
Se  sécul  pe se cnsie  e  ditadura da produção,  tm
e cnsciênci p pte s inivíus esclecis pe ze cm que  sécul
 se tne um e e revanche do consumidor, em que  cmptment e 
exigênci s pesss peã it  m e puçã s bens que quiem.
É cl que nã se pe espe que ess tenênci sej univesl e simultâne,
num mun tã esigul. Ms, há inícis e que sej um pcess em cus.
Eucçã e cess à inmçã sã elements chve p que iss se cnme.

Princípios do Equador
Nã há gne egçã u isc mbientl que nã tenh si bjet e lgum
investiment. Dicilmente um gne investiment pescine e nnciment
p lgum instituiçã bncái. Nesse senti, um tem ecente em ebtes
sbe espnsbilie ente  pblems cm  mei mbiente é: qul  ppel
s bncs n gestã mbientl?
Os bncs nã gem à tenênci e que  set putiv ee  pátics
mis ceentes cm  pincípi  sustentbilie. Iss se eve  is cmps
e ç:  busc e um imgem “eclgicmente cet”, que tem cescente
pel junt s clientes; e  cnsttçã e que bns negócis pem se eits
sb  égie  sustentbilie.
Inspis p est eviênci, imptntes epesentntes  set bncái
munil se eunim em Lnes, em , p iscuti e tc expeiêncis
sbe tems sciis e mbientis em mecs emegentes. O event i pm
vi pel International Finance Corporation (), bç nncei  Bnc
Munil, e pel bnc hlnês  Am. Fm enis citéis mínims
p  cncessã e céit, e m  ssegu s pjets nncis um
cáte scil e mbientlmente espnsável.
Em , ez s mies bncs envlvis n nnciment intenci
nl e pjets ( Am, Bclys, Citigup, Céit Lynnis, Céit Suisse,
HypVeeinsbnk (), Rbbnk, Ryl Bnk  Sctln, WestLB e Westpc),
espnsáveis p mis e %  ttl e investiments em t  mun, ln
çm, em Wshingtn, s egs s Pincípis  Equ cnstntes e su
plític e cncessã e céit.
A enminçã  ptcl se eve à busc e um equilíbi ente s
instituições bncáis s hemiséis Nte e Sul. A linh  equ sugiu
entã cm eeênci  tl esttégi.
A çã esses pincípis é vluntái, sem qulque epenênci u
pi   u Bnc Munil. As instituições que tm tis pincípis
      

evem tmáls cm eeênci em sus pátics e plítics. Em , um ttl


e  instituições bncáis, e  píses, tvm s Pincípis  Equ.
Junts, cbim % s nnciments intencinis  pjets em mecs
emegentes.
Seguin s Pincípis  Equ, uts ções s sistem bncái
pssm  t pátics e gestã cm inspiçã n espnsbilie sci
mbientl, cm é  cs e Princípios de Carbono e Princípios Climáticos.

4.9  


O ingess  questã mbientl n unives e spects que ã m e
cnteú às plítics públics tem um upl ppel. P um l,  tem em si
evel um estági e evluçã civiliztói em que  humnie lcnçu s
cnições e ml  mun segun s sus cnveniêncis e gçs às sus
cpcies. Iss, evientemente, tz iscs, qun pjet em cenáis
utus. P ut l, s plítics mbientis têm sevi e lbtói e
mesm pigm p  cnjunt s plítics públics.
As ms mens e egulçã mbientl se esenvlvem em épc e
etçã  plnejment e  egulçã públic em gel (nelibelism). Nesse
senti, ctlism emns sciis (p exempl, em pcesss pticipti
vs), inventm instuments (p exempl, n ese ecnômic), invm
n gnizçã institucinl (p mei e gnisms públics necessimente
tnsvesis às estutus e gven), pvcm munçs ns pátics c
êmics ( emnem sluções inteisciplines p pblems cmplexs),
implicm um icl emulçã ns escls e gven (pel eviênci e
que s pblems vã  nível lcl  glbl). Enm, n mment e ecm
psiçã s pátics e egulçã, que lguns chmm e pós-neoliberalismo, 
áe mbientl tem muit  se cnsie cm eeênci. Estes pnts seã
tts n póxim cpítul.

 http://www.equtpinciples.cm (cess em //).


 http://cbnpinciples.g/ (cess em //).
 http://www.theclimtegup.g/pgms/theclimtepinciples/ (cess em //).
 5
Política e gestão ambiental

O ument  egçã mbientl n plnet, que inicilmente i bjet e


lets  mviment mbientlist em expnsã e e um gup e cêmi
cs, teve te epecussã n ese plític, ns últims tês écs  sécul
pss. Legislções e gnisms públics vlts à egulçã e à gestã
mbientl pliem em escl munil, seguin  expeiênci pinei
  (Agênci e Pteçã Ambientl) s , ci em . Qun 
gven ntemeicn institui um gnism especíc p li cm 
mei mbiente, váis espnsbilies que estvm istibuís ente uts
ógãs e gven m tnseis p  nv gênci.
Esse mviment e institucinlizçã  unçã públic e egulçã  mei
mbiente meece se cnsie ent e um cntext mpl, em que se cn
gum puns munçs n ppel  Est cm ente pve e egul.
Cm vist n cpítul ,  cise  petóle e  i  estpim p
um evesã  mel keynesin e intevençã públic. A ecessã ecnô
mic, nquele mment, evienciu  gilie  sistem e pteçã scil
bse n bm esempenh s nnçs públics: cesciment ecnômic
gen ecçã e tibuts, que sevim p custe ções vlts 
bemest e à seguie scil. Qun  ecçã iminui, plelmente
 ument  emn p pteçã scil (típic e situçã e ecessã), 
pópi sistem esttl ent em cise (O’Cnn, ).
Esse i  mbiente n qul pspeu  ppst nelibel, segun  qul
 Est evei se men, mens empeene, mens pve e, ptnt,
mis bt p s cntibuintes. Em mi u men escl,  n e eses
ttizçã mcu t  mun, inclusive s píses que hvim expeiment
vis scilists (blc lie pel exUniã Sviétic) u vis scilemcts
(cm n Escninávi). O nl  sécul  i, ptnt, um e e euçã
 intevençã públic.
P ut l,  mesm peí i mc tmbém pel cesciment
 ppel  Est n egulçã mbientl, um mviment n cntcente
      

 tenênci gel e euçã  intevençã públic. O esult i mens


Est, ms mis egulçã mbientl, e m explícit e clmente eni
. Sbe esse spect, vle um explicçã: ntes mesm e institui  mei
mbiente cm lv e çã egul, já hvi plítics e instuments que
cumpim tl unçã. Já zíms plítics e gestã mbientl, inietmente,
sem instituições e mei mbiente. A nvie,  pti  éc e , i
 institucinlizçã  pblemátic cm um c especíc e çã públic,
ieencin  locus institucinl em que  questã mbientl vinh sen
tt, e tl m que pssu  te um ssintu institucinl e um ene
eç etemins.

5.1.  


Ns écs e  e , huve um plieçã s instâncis ministti
vs e cntle e pteçã mbientl n âmbit intencinl, eginl, ncinl,
estul e lcl. Esss instituições, quse sempe, m supepsts às estutus
existentes, que tinhm cs e pceiments especícs e bem estbelecis,
 que geu questinments e cnits (Busztyn,  e Le Peste, ).
Ou sej,  çã s gnisms encegs  implementçã  plític
mbientl invi euts institucinis em que pevleci um estutu e
pe bucátic cistliz, etái à inteçã (muits vezes e m
subin) cm s nvs tes  hiequi gvenmentl.
É cl que este pcess é lent e in nã se cncetizu integlmente,
ms s pucs m sen etis e uts gnisms unções que, hje,
peim cilmente se clssics cm e gestã mbientl, cm  gestã
s ests e s águs. Nesse spect,  Bsil nã ge  pã intencinl.
Emb huvesse ções egultóis vts  mei mbiente ese s ns
 (ciçã e pques ncinis, cóig estl e cóig e águs), pens em
 é ci um gnism especíc e mei mbiente:  Seceti Especil
 Mei Ambiente – , n âmbit  Gven Feel.
N pnm gel  cnstuçã e um institucinlie, é elevnte
ssinl que  unçã mbientl, ent  teci s gnizções públics,
é bstnte ieente e ts s uts unções. P exempl, qun  euc
çã i instituí cm um unçã e espnsbilie  pe públic, 
tivie, em si, já existi, pis hvi clégis eligiss. A nvie nã i 
unçã, ms  seu cáte públic e gvenmentl. Algum inteesse eligis
pe eventulmente te se senti subtí  mnpóli  pestçã quele
tip e seviç, ms nã huve  cnit e se eti unções e uts ógãs
e gven.
N cs  mei mbiente,  cis se eu e m ieente: já pticávms 
    

egulçã públic mbientl ntes e tems ógãs especícs p tl nlie;
e, mis  que iss,  se tt est questã e m iet e ientic cm
um eneeç institucinl especíc, pssuse tmbém  nmtiz  tuçã
e uts ógãs gvenmentis, inclusive queles que peem tibuições.
A pti e um tenênci inicil em que  áe mbientl bsve unções
e uts instituições, é pssível sup que,  lng  temp, ests pópis
instituições ssimilem e ssumm cets tibuições, e intenlizem pátics,
instituin mecnisms ágeis e bjetivs p  intelcuçã cm  áe e
mei mbiente. Assim, n limite,  eucçã eve nã pecis mis se vle
 isciplin “eucçã mbientl”, qun  questã mbientl estive evi
mente intenliz n cnteú gel  mçã escl;  esenvlvi
ment nã eve pecis mis se segui  jetiv “sustentável”, qun
ele tive intenliz tl tibut. Qun esse mment cheg, nã hveá
necessie e um Ministéi  Mei Ambiente (pel mens nã cm  pte
tul), pque  unçã e pteçã  mei mbiente está istibuí em
c um s gnisms e gven ns.
Nã impt muit se  intenlizçã se á p cet pgmtism, e que
 nã cumpiment s ispsições  áe e mei mbiente ge lgum tip
e ônus u cust. O que impt é que, e t, iss cmece  se ssimil e
intenliz. Cm em uts setes e tuçã tnsvesl  gven, s
pucs cmeç  sugi um espç e ticulçã e intelcuçã s ieentes
instâncis.
Ns ,  estutu   já está bem men  que i n sécul ,
qun cesceu e teve ppel centl n plític mbientl quele pís. Após
um pimei se, e cnsliçã institucinl,  gênci pssu,  lng
s ns , p um pcess e eginlizçã e temtizçã, centn 
c  gestã mbientl em spects pticules, cm  eseticçã n
Aizn u  tt s áes úmis  Flói e  Luisin. Em segui, num
tecei mment, el pss  eleg u tent intenliz espnsbilies
em uts gnisms  gven.
Entã, se  mel ntemeicn pe se um eeênci (e em gel há
um tenênci à epuçã em escl intencinl s expeiêncis cnsgs
em plítics públics), é e se sup que  cnstituiçã, n Bsil, s Sistems
Estuis e Municipis e Mei Ambiente, pe vi  esult em que se tenh
um cp mis euzi n áe mbientl, n âmbit  Uniã. Em síntese,
n áe e mei mbiente  tenênci é que hj intenlizçã e espns
bilies em uts ógãs  Uniã, plelmente  um escentlizçã e
escncentçã e unções p  nível s ests e municípis.
      

Definição · entende-se por política ambiental o conjunto de iniciativas governa-


mentais coordenadas, envolvendo diferentes organismos e setores de intervenção
pública, em articulação com atores não governamentais e produtivos, voltadas à
proteção, conservação, uso sustentável e recomposição dos recursos ambientais. O
foco é não apenas o ambiente biofísico, mas também o modo como as populações
e as atividades produtivas interagem com os diferentes ecossistemas. O ambiente
construído, que inclui cidades e infraestruturas em geral, também faz parte do escopo
das políticas ambientais.

Ain que, p seu cáte e plític públic, s plítics mbientis sejm
 espnsbilie  pe públic, els envlvem, necessimente, uts
setes  sciee, ntmente s tivies putivs e s sscições e
gnizções sciis. Pel seu cáte tnsvesl, s plítics mbientis evem
est cpilizs em ieentes tivies gvenmentis, sej cm pâ
met e egulçã (cm é  cs  cmptibilizçã s plítics uniái
e gícl cm s ispsitivs egulmentes mbientis), sej cm missã
(cs  eucçã mbientl, e espnsbilie s escls e univesies),
u cm pceis e ivess ntuezs, envlven setes gvenmentis
e nã gvenmentis.
A plític mbientl é cnstituí p um cnjunt e bjetivs, ispsitivs
egulmentes e gnizcinis, e ecuss humns e nnceis. P que
s seus bjetivs sejm stistimente tingis, el pecis tene  lgums
cnições básics:
• eve se factível, p que s bjetivs pssm se lcnçs. Os pblems
mbientis sã cmplexs e exigem sluções que envlvem múltipls tes
e instituições, nã  envlvis em cnits. Iss ece  t e que
 estbeleciment e egs e uncinment s tivies e ções, sejm
els públics u pivs, pel plític mbientl, implic munçs (p
vezes ness) e cets pátics. O cnit ente  plític mbientl e
 e enegi é um exempl: cm cmptibiliz s instuments egul
mentes  plític mbientl cm  missã esttégic e que  emn
enegétic sej stiseit?
• eve cnt cm um base legal sólida e pragmática, p ssegu que s
inivíus, s instituições e s gentes ecnômics tenhm cmptments
mens gessivs  mei mbiente, e m  nã cmpmete  quli
e s meis eceptes, nem exui  estque e ecuss mbientis.
Iss signic que s instuments cecitivs evem se plusíveis e que s
    

snções, em cs e tnsgessã, evem se eetivs. Nã bst que existm
bs leis; é pecis que els sejm elists e plicáveis.
• p que s egs sejm eetivs, é pecis instituições públicas consolidadas
legitims e tlecis. Iss implic nã pens tins e pceiments
pecinis ( plític mbientl) cls e tnspentes, cm tmbém
ecuss humns cpcits.
•  integração e a harmonia cm s emis plítics públics (scil, ecnômic,
eginl, ubn, euccinl, enegétic, minel, gícl, e cméci
extei, ente uts) é um pnt neválgic. A plític mbientl é tns
vesl  t  teci scil e institucinl, e epene  uncinment
 sistem plític e ecnômic el. O seu cáte tnsvesl z cm s
pgms mbientis equentemente sejm bses em cmpmisss
ente tes cm inteesses ivegentes, sem que iss implique pcts p
 tnsgessã s leis.
• sb  pnt e vi estratégico, s plítics mbientis evem est em
cnsnânci cm ietizes plítics ncinis e cm pções geplítics
e escl intencinl. Ações vlts especicmente  enentment
s munçs climátics sã um bm exempl. Nesse cs,  plític m
bientl estbelece pâmets vális p uts eixs e plítics públics
ncinis e intege cm  ese  iplmci, que negci ns óuns
intencinis s cmpmisss ncinis.
• eve mnte  exibilidade p sempe pim e ci nvs instumen
ts e intevençã públic e pteçã mbientl, em cnmie cm
 pópi inâmic e evluçã s elções ente sciee, ecnmi e
ecuss mbientis. Iss signic ptse, em temp zável, às mu
nçs em cus.
• eve puzi egulmente informação, sbe  est e  qulie m
bientl, e m  pemiti vlições e  equçã s meis e egulçã.
A legitimie s ções mbientis  set públic epene, em gne
mei,  gu e cet e eciênci s meis ts. P tnt, 
pátic e mnitment tnse um impetiv, ssim cm  eniçã
e inices e  su eiçã sistemátic. Qunt mi  gu e tns
pênci (incluinse cess e inteligibilie) s inmções, men
tene  se  espç p cnits.

A nálise s plítics públics, inclusive  plític mbientl, sej num


cntext intencinl u ncinl, pemite istingui lgums ses sequenciis
(Le Peste, ):
•  pimei se eee às demandas e cespne à eniçã  pblem, que
      

epene e tes gegács, históics, cultuis, cientícs, ecnômics


u plítics. Em unçã ist,  questã mbientl nã é vist  mesm
m em ts s nções. A istibuiçã s ecuss mbientis, s p
pulções e s setes inustiis iee ente s píses. A lng  temp,
s sciees enentm s pblems mbientis e mnei ieente e
em mments ieentes. As ivess sciees nã têm s mesms vles,
cençs, ízes cultuis e símbls, e  nível e esenvlviment ecnômic
inuz pblems ivesics. A inexistênci e cets cnições sciis e
plítics pe et u cmpmete  cnscientizçã e  implementçã
e ções p eslve s pblems mbientis.

• em segui, vem  colocação do problema na agenda política, que iz espeit


às esclhs que evem se eits, cm bse em váis citéis. O inteesse
e  ispnibilie e ecuss s Ests sã limits, enqunt s e
mns sã cescentes. O pcess e inseçã s pblems mbientis
n gen plític pe se  e ieentes ms. Em lguns píses sã
pinciplmente s inicitivs extens que inuencim  pcess; em uts
situções,  gen esult e um mbilizçã plític n intei pópi
 gven. A gen pe, tmbém, se  put e ções ptics
p inivíus u gups cm cess pivilegi às instâncis ecisóis
u cm  cpcie e ze pessã sbe els (lobbies, sscições etc.).

•  processo de decisão, que vi e c cm  ntuez s pblems


mbientis, cujs cuss e imensões pem se puc cls,  mesm
m que s seus impcts ecnômics, sciis e plítics. O pcess e
ecisã é eteminnte, n mei em que ieentes citéis (cm s
egs e vtçã,  ntuez s tes implics, s tips e cnsults,
  utiliz,  temp ispnível,  eniçã s pâmets e ecisã)
pem lev  ieentes pções.

•  implementação, que iz espeit  meis tms pels gvens u


gnisms intencinis visn  tuzi ecisões  legislçã nci
nl u e cs intencinis em instuments juíics geis e ts
ministtivs que tuzm s bjetivs e egs  plític em ções
cncets. Um plític nã é pens um cnjunt e ecisões; el tmbém
se mteiliz p mei e ções. P tnt, é unmentl  ciçã e
instituições ppis e tlecis.

• s impactos e a avaliação das decisões nlizm  list. Os impcts se


    

eeem s eeits que um plític pvc ns seus ns explícits. A
vliçã e um plític pemite ei se s bjetivs m tingis,
quis s pblems que cem e quis ceções evem se elizs
 pti s expeiêncis quiis.

A gu . pesent, e m esquemátic,  encement s ses s


plítics públics em gel, que vle tmbém p s plítics mbientis.

 5.1: As fases do ciclo das políticas públicas

Os píses elbm s sus plítics mbientis em ieentes escls (n


cinl, eginl estul u lcl) em unçã e sus ccteístics pópis e
mei ntul, e pã e esenvlviment ecnômic, e pcess e estutu
e ubnizçã e s expecttivs  ppulçã em elçã à qulie  mei
mbiente. Ptnt, s bjetivs  seem lcnçs e s sus cnsequêncis
ecnômics vim em c pís.
Além iss, ieentes níveis e gven pem signic ieentes intees
ses plítics em jg. Um esttégi ncinl pe nã cespne  esej
      

e ts s çs que se expessm num etemin egiã e viceves. P


exempl,  cnstuçã e um centl hielétic, beecen  piies 
plític enegétic ncinl, pe pvc instisçã p pte  ppulçã
ietmente et n lcl e implntçã. Entetnt, mesm n ese lcl
pe hve gups que tenhm inteesses cincientes cm  b, p seem
ptenciis beneciáis e seus eeits ecnômics.
Os mecnisms e pteçã mbientl pem tmbém eeti cntições
ente ómuls vlts  inteesse glbl (cm  ciçã e áes ptegis) e
ppulções ietmente envlvis. Tem si tt em estus ecentes css
em que estições  us  mbiente ntul (cm em esevs bilógics) pem
tnsm s hbitntes  áe em questã u s jcêncis em vítims: é 
cs e pesces tesnis em esevs exttivists minhs e e cbcls
mes em áes enis cm e nã us (Diegues, ). Nesse spect,
 modus operandi s plítics mbientis tene  clii cm iissincsis
cultuis e ppulções lcis que, pxlmente, pecem te e pg  peç
 cmpensçã s eeits mbientlmente negtivs pvcs p pátics
petóis que nem sempe sã s sus. O ebte sbe est questã é cmplex
e pliz piniões n cemi e ente mbientlists. A eniçã  que sej
ppulçã ticinl é plástic, pen inclui cmunies estbelecis há
puc temp (p vezes pens um geçã). Um spect que liment  plêmic
é  úvi sbe té ne evem se cnceis ieits especícs  cletivies,
em etiment  nçã e mei mbiente cm ptimôni e t  humnie.
Alguns instuments s plítics públics, em gel, e s mbientis
em pticul, pcum gi n senti e minimiz u cmpens pes
n ese lcl ecentes e inicitivs e inteesse ncinl u glbl. Um
exempl, n cs bsilei, é  pgment e royalties s municípis e ests
p pte e empess que explm ecuss híics (hielétics) e extem
hicbnets. Out é  pgment e um slái mensl s pesces
tesnis que têm s sus tivies suspenss n estçã e esv (ees).
A expeiênci bsilei mst que, n áe  áe mbientl, cnits
ente s tês níveis e gven pem pvc limitções, pticulmente
n implementçã s instuments egules. É cmum que  pcess e
licenciment mbientl e empeeniments sujeits à legislçã eel s
msie, in que sejm emns ugentes s ests u municípis. É
equente, tmbém, que piies ncinis sejm bstculizs p tâmites
ns uts eses e gven. A Cnstituiçã Feel estbelece que ests e
municípis nã pem se mis tlentes  que  Uniã em sus legislções
especícs. Ms  pátic tem mst que  eetivie e cets ções – cm
 cntle  esmtment – é limit p inpeânci e gnisms e
    

gven n ese lcl (sejm eles eeis, estuis u municipis). Iss é


pticulmente gve num pís cm s imensões  Bsil, ne s estutus
e gven só pem pe se estivem e t cpilizs n teitói.
Cm ssinl, tês geções e plítics públics vlts à pteçã
mbientl tivem sinmi e ntuez bem semelhntes, em ieentes pí
ses (Busztyn & Busztyn, ). A pimei els, bse em ções setiis,
nteceeu  institucinlizçã e gnisms e instuments vlts  mei
mbiente e m gel. Os pelhs e Est vltvm  su tençã p 
nmtizçã  us s ecuss mbientis, utgn  cets instituições e
çã setil  utie  plicçã e cóigs especícs. N cs bsilei,
meece estque, nest se,  Cóig e Águs, e , que cu subin
 Deptment Ncinl  Puçã Minel –  (ve cpítul ).
A segun geçã, que se esenvlveu  pti s ns , e se esteneu té
ns  sécul , i mc pel esttégi e cmn e cntle, cm estque
p  egulmentçã esttl (Fiin, ). El eete  explsã  cnsciên
ci mbientl p pte  cnjunt  sciee. Neste peí, sã instituís
plítics cnt s pluições  , águ, sl e plítics e cnsevçã e áes
ntuis, bses em instuments egulmentes, cm puc utilizçã e
instuments ecnômics e ts e um m eltivmente inepenente,
sem gnes vínculs cm s uts plítics públics setiis. Ness se, m
cis tmbém gnisms públics cm unções especícs (secetis u
ministéis), ultpssn s limitções e se epss  instituições setiis 
utie e implementçã s ietizes e legislções eltivs  mei mbiente.
A tecei, que in se elinei (e que nã elimin s nteies), é mc
pel emegênci e nvs tes n cenái  gvennç mbientl, tnt em
escl intencinl, qunt  nível s gentes putivs e mviments s
ciis. A segun e  tecei geçã e plítics mbientis têm te inuênci
s pincípis poluidor-pagador (), prevenção, precaução () e participação,
que seã nliss  segui.

Definição · considera-se um princípio como uma proposição aceita como base de


raciocínio, uma regra geral que condiciona o comportamento, uma regra elementar
de uma ciência, de uma arte, de uma técnica. Um princípio ambiental pode ser o pro-
duto, em proporções variáveis, de danos e ameaças ecológicas, do desenvolvimento da
ciência, de diversos interesses econômicos, das relações entre os Estados, da pressão
por parte de organizações da sociedade civil, de demandas sociais, de constatações
científicas, de análises de especialistas e acordos diplomáticas, dentre outros aspectos.
O valor jurídico de um determinado princípio está condicionado ao valor jurídico dos
textos em que ele foi inserido (adaptado de Lavieille, 2004).
      

5.1.1 Princípio Poluidor-Pagador – 


O  é  mis ntig e pvvelmente  mis cnheci s pincípis geis
que unmentm s plítics mbientis. Ele i eni pel pimei vez em
mi e , ns ecmenções  Cnselh  Ognizçã p  Cpeçã
e Desenvlviment Ecnômic – , cm pincípi iet, n pln ec
nômic,  estbeleciment e plítics mbientis ns seus píses membs.
A tnseênci s pluies s custs  pevençã e  lut cnt 
pluiçã,  incentiv p euzil, p mei e pesquiss e puts e tecn
lgis mens pluentes, e  utilizçã mis cinl s ecuss mbientis sã
s pnts essenciis  pincípi poluidor-pagador. N su mulçã gel, este
pincípi cmbin  exigênci e ecáci (intenlizçã s extenlies) e
equie (imputçã  cust mbientl  plui).
O  m que  “plui evei se espnsbiliz pels espess e
ltivs às meis tms pels pees públics p que  mei mbiente se
mntenh num est ceitável” . Em uts plvs,  cust ests meis
evei est embuti n cust s bens e seviçs que estã n igem 
pluiçã pvc pel puçã e/u cnsum. O t e  plui epss
n peç e seus puts um pte u  ttlie s custs mbientis nã
et  vlie  pincípi. O imptnte é que  espnsável pel emissã 
pluiçã sej  “pimei pg”, e m  bigál  cnsie s custs
mbientis n seu pcess ecisói. O plui epesent simplesmente 
pnt inicil  internalização s deseconomias externas.
O epsse  cust suplement s peçs nis s puts epene 
estutu  mec e  elsticiepeç  emn. Assim,  cust m
bientl eve se cnsie  mesm m que uts custs (e mã e b,
e cpitl, e mtéispims) que inciem sbe  puçã e que sã pgs
e c cm s ppções em que entm n puçã, sen nmlmente
cbets pels peçs nis e ven s bens e seviçs. A elevçã  peç

 Sã membs  : Alemnh, Austáli, Áusti, Bélgic, Cná, Cei, Dinmc, Espnh,
Ests Unis, Finlâni, Fnç, Géci, Hln, Hungi, Iln, Islâni, Itáli, Jpã, Luxembug,
Méxic, Nueg, Nv Zelâni, Plôni, Ptugl, Rein Uni, Repúblic Chec, Repúblic Eslvc,
Suéci, Suíç e Tuqui.
 Este cnceit é nlis n cpítul .
 Guiding principles concerning the international economic aspects of environmental policies, ecmmentin
pte by the  Cuncil n th My .
 Deseconomia externa é enteni qui cm s pes geis  sistem cm um t u e cets
tivies, pvcs p lgum gente especíc. N cs, tem  ve cm  scilizçã e pejuízs
cletivs ges p lgum tivie, cujs lucs nã sã igulmente scilizs.
 Enteni cm  gu e sensibilie  emn p lgum bem u seviç, eltivmente  vições
n seu peç.
    

nl  put tene  cet, n cut pz, um pe e cmpetitivie


n mec. Entetnt, n méi e n lng pzs, há um tenênci  que
 put sej inuzi  investi n çã e tecnlgis mens pluentes,
que pemitm euzi s custs e puçã.
O  nã vis  puni s pluies, ms sim mic s cmptments
s putes e s cnsumies. Um vez que s puts pluentes tenem
 c mis cs que s nã pluentes, s cnsumies pssm  te inteesse
em cmp estes últims e  qulie  mei mbiente tene  se pesev.
Junt cm  intenlizçã  cust mbientl i pevist  pibiçã e
qulque ju públic, tis cm subvenções, vntgens scis, que puesse
pvc istções n cncênci ente s gentes ecnômics. Algums
exceções m cnsies pel , em : s jus estins à pesquis
e tecnlgis ntipluentes; s jus às inústis em que  plicçã  
pei ci gves icules; e s jus  cntle  pluiçã em situções
pticules, cm ns esequilíbis inteeginis. Há que se cescent que
tis jus só sã cmptíveis cm   n mei em que sejm limits 
um etemin peí e temp e que nã intuzm istções signic
tivs n cméci e ns investiments intencinis (Leclec apud Petit, ).
Mesm que, e c cm  ,  cust s peções necessáis à pe
vençã e euçã  pluiçã sej  espnsbilie  plui, é ilusói
pens que s pluies sã espnsáveis pel cust glbl  lut ntipluiçã.
Este vl cmpeene  cust pecinl necessái à pevençã  pluiçã,
 cust e uncinment s estutus que gntem  gestã s ecuss
mbientis e  cust  pesquis e esenvlviment e tecnlgis, ente uts,
que pvvelmente seã tes em váis instâncis.
Em ,   esteneu  plicçã  , que té entã vli pens p
s css e pluiçã cônic, às pluições cientis pvcs p substâncis
tóxics. Em , s píses membs   cncm que, lém s custs
esultntes s meis e pevençã e  lut cnt  pluiçã, s custs s
ns ecentes  pluiçã eveim se  espnsbilie  plui.
A plicçã   implic lgums cnsieções. Em pimei lug, 
te e estim s custs extens nã é ácil, n mei em que  pluiçã
pe se pvc p um cnjunt e tes e cnições que cem simul
tnemente u sucessivmente. D mesm m, nã é simples ientic s
ieentes espnsáveis pel pluiçã. Em cets situções, é cl  ligçã ente
 pluiçã ísic e  espnsbilie ecnômic (cs  puçã inustil);
em uts css,  plui nã é cnsie espnsável pel pluiçã que
ele pvc (cm n cs  us e veículs utmtes).
Um vez ientic  espnsável pel pluiçã,  questã que se clc
      

é: o que pagar e como pagar; u sej, quis sã s instuments  se plics,
e m  nece  melh sluçã pssível,  pnt e vist mbientl,
ecnômic e ministtiv?
N iníci,   e um pincípi e ecáci ecnômic. Ms, ele evluiu muit,
 pnt e se tn um pincípi juíic. Em ,   i incp n At
Únic Eupeu que, n seu t. , explicit que: “ plític  Cmunie n
áe mbientl […] unmentse ns pincípis  çã peventiv,  epçã,
piitimente n nte, s ns mbientis e n pincípi pluipg”.
Váis cnvenções intencinis zem eeênci  , ente els,  Cnvençã
e Lnes sbe  epçã,  lut e  cpeçã em mtéi e pluiçã p
hicbnets () e  Cnvençã e Helsinque sbe  pteçã e utilizçã
s cuss ’águ tnsnteiçs e e lgs intencinis ().
Em junh e ,  Declçã  Ri sbe Mei Ambiente e
Desenvlviment estbeleceu, n seu Pincípi , que

“s uties ncinis evem pmve  intenlizçã s custs mbientis e


 us e instuments ecnômics, ten em vist  bgem segun  qul 
plui eve, em pincípi, c cm  cust  pluiçã, levn em cnsie
çã  inteesse públic e sem pvc istções n cméci e ns investiments
intencinis.”

N nl s ns ,   pecnizu  implementçã  princípio


usuário-pagador (), em cmplementçã  princípio poluidor-pagador. Este
nv pincípi vis  ttl intenlizçã s custs sscis à explçã, à
tnsmçã e  us s ecuss mbientis, bem cm s custs eltivs
s ns mbientis ecentes ests ieentes ses. O pincípi pstul
que  usuái  ecus mbientl é quem eve c cm ts estes custs,
e nã  pepúblic u teceis. O pincípi é plic essencilmente p
s ecuss mbientis, em pticul n gestã s ecuss híics.
Dis css  plicçã   sã exemples, p su epecussã e
mgnitue:
•  impsiçã e , bilhões e óles cm penlie à empes Exxn,
pel emment e óle pel petlei ExxnVlez, em , que

 Ttse e um instument institucinl que ez  pimei gne lteçã  Tt e Rm (que
instituiu  Cmunie Ecnômic Eupei – , em ).
 O Tt  Uniã Eupei, pv em Msticht em , cnmu estes pincípis e cescentu
 pincípi  pecuçã.
 É cmum encnt  cnjugçã   cm   sb  enminçã e princípio do
poluidor-usuário-pagador.
    

puziu um mnch e . km e pluiçã n cst  Alsc, etn


 pesc e  biivesie. O vl cb cespne  cust estim
 limpez e  cmpensçã pels ns (Spce Dily apud Sukhev, ).
•  puniçã  min Aznlcóll, em , pel emment e lm tóxic
n i Guim,  pincipl nte e águ s mnguezis slgs 
Pque Ncinl Dñn, n Espnh, que sem eeits evstes. A
limpez e  estuçã  áe custm  gven  sm e  milhões
e eus (Nuln & Cls apud Sukhev, ). Em   justiç ecetu
 embg s tivs  empes, cm m e ssegu  cmpensçã
pels custs e epçã s ns.

N Bsil  Lei ./, que institui  Política Nacional de Meio Ambiente,


tu   e ,  estbelece que um s seus bjetivs “é  impsiçã
 plui e  pe,  bigçã e ecupe e/u ineniz s ns
cuss e,  usuái,  cntibuiçã pel utilizçã e ecuss mbientis
cm ns ecnômics” (t., ).
O  tmbém está implícit n Cnstituiçã Feel, n seu t. ,
pág : “s tivies e cnuts lesivs  mei mbiente sujeitã s
intes, pesss ísics u juíics, às snções penis e ministtivs, in
epenentemente  bigçã e ep s ns cuss”.
A Lei eel ./, cnheci cm Lei das Águas, tz em seu text 
instument e cbnç pel us e ecuss híics, bse n  e n
. A mesm situçã é bsev em quse ts s unies  eeçã
que mulm e pvm s sus plítics e ecuss híics.
É inteessnte ssinl que  Código de Águas e  já tinh instituí
peceits que peim se enqus ent  , cm é  cs  seu
t.: “s tblhs p  slubie s águs seã executs às custs
s intes que, lém  espnsbilie ciminl, se huve, espneã
pel pes e ns que cusem e pels mults pevists ns seus egul
ments ministtivs”.

5.1.2 Princípio da prevenção


É sens cmum que um plític mbientl eve se bse piitimente em
ções peventivs. As ções e epessã u e epçã (qun ist é pssível)
sã equentemente mis cmplexs  pnt e vist eclógic e ispeniss
 pnt e vist nncei. Ptnt, é muit mis inteessnte peveni s
ns mbientis  que emeiáls psteimente.
De c cm  princípio da prevenção, cbe  empeene públic u
piv t ções e pevençã e ns mbientis cmpvs, gves e
      

ievesíveis,  um cust ecnmicmente ceitável. Cbe in utiliz s me


lhes técnics ispníveis p evit e cntl, n igem, s ções gessivs
 mei mbiente. Ttse, ptnt, e meis e gestã e iscs cnhecis.
P implement esttégis peventivs,  viável mbientl eve se
incp ese s pimeis ses e elbçã s plítics públics set
iis, bem cm ns pjets e empeeniments  set putiv. Há que
se cescent que tis esttégis levm em cnt t  cicl s puts
(gícls, inustiis e uts), ese  cncepçã té  eliminçã, pssn
pel cmecilizçã e  cnsum.
Este pincípi pe se encnt em tts intencinis mbientis
ese s ns  e está ispst em váis cnvenções intencinis, cm 
Cnvençã  Bsilei sbe Mviments Tnsnteiçs e Resíus Peigss
e seu Depósit, e , e  Cnvençã  Divesie Bilógic, e .
A Avliçã e Impct Ambientl –  é um exempl imptnte e
plicçã este pincípi, n mei em que pemite ssci s pecupções
mbientis às esttégis  esenvlviment scil e ecnômic, e cnstitui um
imptnte mei e pecinliz um plític peventiv num pespectiv
e cut, méi e lng pzs.

5.1.3 Princípio da Precaução – 


O lós Hns Jns m que evems pene  pens e gi cm visã
e lng pz e evit  ievesível,  que, n essênci, cespne  princípio
da precaução. Este pincípi eiv  Vorsorgeprinzip,  enment lemã,
ci ns ns , que ecnheci  necessie e  legitimie e nã te
e espe  cetez cientíc, p implement ções e pevençã cnt s
meçs  mei mbiente. Ele seviu e bse p justic  plític que visv
tingi euções máxims e pluiçã empegn s melhes tecnlgis
ispníveis, cnhecis cm best available tecnologies () (Lvieille, ;
G,  e ).
O princípio da precaução plng e cmplet  princípio da prevenção. Cm
expst cim,  princípio da prevenção se bsei num vliçã e iscs, em
unçã e cetezs cientícs vigentes. N cs, sbese que  isc existe e que
 n cnteceá se nenhum çã  empeeni. Já  princípio da precau-
ção pemite gi mesm n usênci e t cetez cientíc; u sej,  lt

 “É vitl peve, peveni e cmbte n igem s cuss  sensível euçã u pe  ivesie
bilógic.”
 Aut  nçã e princípio responsabilidade, e ni cm  cpcie étic que epus sbe “
ptiã ntlógic  hmem e esclhe ente ltentivs e çã cm sbe e vnte. Respnsbilie
é, ptnt, cmplement à libee” (cit em Bthl & Busztyn, ).
    

e cetez cientíc nã eve justic  lt e çã. As meis peventivs


evem se ts em qulque intevençã humn n mei mbiente, mesm
que hj úvis qunt à gvie e à ievesibilie s eeits vess
est intevençã.
N iníci  éc e ,  iei  pecuçã i vliz e pssu
 cnst e váis ts intencinis iigis à pteçã mbientl, p
ticulmente n tcnte  cntle  pluiçã. O princípio da precaução é
encnt ns Declções Ministeiis sbe  Pteçã  M  Nte, e
, e  e e .
É n Declçã e  que   pece pel pimei vez e mnei
explícit num text nmtiv intencinl:

“N senti e ptege  m  Nte s pssíveis eeits nss s substâncis
mis peigss, um bgem e pecuçã é necessái,  que pe equee
 çã e meis e cntle e emissões ests substâncis, mesm ntes e
est mlmente estbeleci um nex e cuslie e ntuez cientíc”.

N Declçã e ,   i nvmente enss, gntin  cnti


nuie e su plicçã. Neste mesm n,  Declçã Ministeil e Begen
sbe Desenvlviment Sustentável  Regiã  Cmunie Eupei m
que s plítics evem se bses n princípio da precaução.
Em ,  Cnvençã e Bmk insee, n seu t. (), que “s Ptes
evem cpe ums cm s uts n senti e t meis e pecuçã
ppis p peveni  pluiçã p mei e méts e puçã limps”.
Em ,   teve cnsgçã univesl n pincípi   Declçã  Ri
e Jnei sbe Mei Ambiente e Desenvlviment:

“P ptege  mei mbiente, meis e pecuçã evem se mplmente


plics pels Ests, e c cm s sus cpcies. Em cs e isc e
ns gves u ievesíveis,  usênci  cetez cientíc bslut nã eve
sevi e petext p psteg  çã e meis eetivs visn peveni 
egçã mbientl”.

A Cnvençã sbe Divesie Bilógic (ve cpítul ), e , clc


e mnei implícit   n seu peâmbul: “qun exist meç e sensível
euçã u pe e ivesie bilógic,  lt e plen cetez cientíc nã

 Cnvençã eginl e gne imptânci sbe  inteiçã  imptçã e esíus peigss e


sbe  cntle s mviments tnsnteiiçs e gestã e esíus peigss n Áic (ve cpítul ).
      

eve se us cm zã p psteg meis  m e evit u minimiz
ess meç”. Já em ,  Ptcl e Ctgen sbe Bissegunç insee
expessmente n seu bjetiv  bgem  pecuçã, cnme cnsg
n pincípi   Declçã  Ri.
Tmbém em ,  Cnvençã sbe Munçs Climátics (ve cpítul )
impõe às ptes que tmem meis e pecuçã. O seu t.  () tem eçã
semelhnte  supcit pincípi   Declçã  Ri e Jnei, e .
Psteimente, váis uts cnvenções incpm  princípio da
precaução, que pssu  ze pte tmbém e legislções intens e cets
píses, ente eles  Alemnh, s Píses Bixs,  Austáli e  Fnç. Cm
ssinl,   é cit n Tt e Msticht, e  (que emenu  At
Únic Eupeu, e ) e, em , n t.  ()  Tt e Amsteã sbe
 Uniã Eupei, que tt  Plític Ambientl  Cmunie. Em  
Ognizçã Munil  Cméci inclui  pecuçã n tig .  Ac
sbe Meis Snitáis e Fitssnitáis ( Agreement).
O cmp e plicçã   englb tmbém s áes e segunç liment
e snitái, lém  áe mbientl. A lng s últims écs,   se tnu
um eeênci mi  gestã e iscs nestes mínis e cnheciment.
O esttut juíic   ns tts cim cits é hetegêne. Em
lguns, ele está cit n peâmbul, em uts, ele está insei ns pópis
ispsitivs estes ts cm um bigçã ml u sb  m e um is
psitiv mis pecis (Selee, ).
Em eveei e ,  Cmissã Eupei publicu um cmunic sbe
 princípio da precaução, que expôs um utin esultnte e um pcess
e cnsult bet. O text nlis  nçã e isc ceitável,  iei e um
vliçã cientíc pelimin e  cáte eminentemente plític  ecisã
e pecuçã em unçã  ceitbilie  isc. Cnsieu, tmbém, que 
pincípi i ecnheci pgessivmente n ieit mbientl intencinl e
se tnu,  pti í, um pincípi esenvlvi e gel  ieit intencinl
(Cnillt et al., ; Sns, ).
Autes cm G et al. () cnsiem que   nã é pens um
iei lsóc, um peceit e çã, u um pincípi plític, mis sim um
nm e cmptment que tem um lcnce juíic. Lvieille () cn
c cm este psicinment e m que  , lém e se um espécie e

 O  está inscit n Cnstituiçã nces.


 A bgem este cmunic i cnm pel Resluçã sbe  Pincípi  Pecuçã t
p ts s chees e Est e e gven eupeus unte  Cúpul e Nice, em ezemb e .
    

mnul plític e étic, é tmbém um pincípi e ieit e eve se cntl


e sncin juiicmente.
Cnsien que  cmp e plicçã   inclui incetezs e cntvé
sis cientícs,  implementçã este pincípi eve se  em us ses: um,
e vliçã cientíc e ut, e gestã  isc ppimente it.
N pimei se se vli  isc e se ientic s pssíveis ns, p
peci  gu e incetez s cnheciments cientícs em elçã  eetu
esclhs que pem impct negtivmente  vi s pesss,  qulie
mbientl e s tivies ecnômics. É unmentl que  sciee pti
cipe est etp.
N segun se, é necessái t meis que pemitm tingi  nível
e pteçã ppi. Ests meis evem se ppcinis  nível e
pteçã peteni e evem vis um isc mínim, já que é quse impssível
elimin ttlmente  isc. Tis meis evem se eviss, em unçã
 evluçã  cnheciment cientíc. A pesquis é e t pimil, pis
pemite cb cm  incetez cientíc e vli se s meis e pecuçã
ts evem se mntis, eçs, supimis u mics (Rche,
; Lepête & Ue, ).
Dent  cntext ests us ses pemse eni qut bjetivs  
(Lvieille, ): (i) incentiv  pesquis sbe s eeits ets e puts
e sbe técnics p cb cm  incetez; (ii) estimul  cmpnhment
e  vliçã s tivies s cientists, s inustiis e s plnejes;
(iii) em cs e necessie, evis s ecisões; e (iv) pemiti  epçã e
ns que se mniestm timente.
Em , um eltói sbe  implementçã   pep p uilsky
e Viney p ient s uties públics e  sciee civil, pesentu
um séie e pceiments. O cument m que si  incetez impõe
um bigçã e pesquis e que é inispensável  ienticçã e nálise cien
tíc s iscs. Est nálise e isc eve cmp s ieentes hipóteses e
çã e inçã e eve se cmpnh e um nálise ecnômic que leve  um
nálise cust/beneíci pevimente à ecisã.
As ecisões evem, n mei  pssível, se evisáveis e s sluções t
s evesíveis e ppcinis à mgnitue e elevânci  pblem. É neces
sái, ptnt, pcee  eexme s meis, em unçã  evluçã s

 O isc mente pe cheg  ze, ms em cets css um inteiçã ttl pe se  únic espst
pssível  um etemin isc (Cmissã Eupei, ).
 Reltói encmen pel Pimei Minist ncês  iet gel  Institut Psteu, Philippe
uilsky, e à juist Geneviève Viney.
      

cnheciments. O públic eve se inm,  melh mnei pssível, e 


seu gu e pticipçã eve se egulment e just pel pe públic.
Nestes últims ns, us teses sã eenis cm elçã às egs e
espnsbilie. N pimei, s uties públics e ieentes níveis
smente pem ece   ese que tenhm s cnições equeis. N
segun,   sei e plicçã iet e univesl e evei se plic sem
ut meiçã, p qulque pess públic u piv. G () cn
test este segun psicinment, mn que tl pceiment pvci,
ente uts spects, insegunç juíic e inecáci,  pnt e vist s
custs e s incentivs.

5.1.4 Princípio da participação


O psicinment  sciee inte e spects cm custs, beneícis,
ns mbientis, iscs mbientis, ente uts, eltivs à implementçã,
pel gven u pel set piv, e empeeniments ptencilmente e
ges, é unmentl p eetivie e ecáci s plítics mbientis.
Em últim instânci, é  sciee que pg iet u inietmente (p mei
e ument e impsts, ument e peçs e tis u iminuiçã  cesci
ment e  qulie e vi) s custs sscis à egçã mbientl e à
ecupeçã u tenuçã s ns mbientis.
O princípio da participação iz espeit  ieit que s ieentes tes
 sciee (ciãs, sscições, gups, gnizções) têm, n senti e
um çã tiv n enentment s pblems mbientis. Ele está ietmen
te lig  ieit à inmçã, que é um cniçã essencil p gnti
um eetiv pticipçã  sciee. N áe mbientl,  pcess ecisói
está temente bse n pticipçã scil, que se á em ieentes níveis,
vin ese  escl s egulmentções geis té  execuçã e gestã e
pjets lcis.
O cescente envlviment  sciee civil, p mei e váis mecnisms,
cnstitui um tenênci mcnte  Est ese  nl  sécul pss.
Entetnt,  questã se clc e m bem ieenci, e c cm 
gu e mueciment plític e c sciee e cm  especilie 
set e tuçã gvenmentl em questã.
A emegênci e ms e epesentçã e segments sciis gnizs
é um ecênci men e um enômen que já se veicv n sécul .
Nquel épc,  ecu libel  unçã pteçã scil execi pel Est,
n GãBetnh (s anti-corn laws), ssim cm  egçã s cnições
e vi, levm  peciment e ms espntânes e gnizçã s
gups esvecis, em tn e sscições e ju mútu, cpetivs
    

e sinicts. Em instâncis vlts  bemest e à ees e inteesses


cptivs.
A nvie, que emege n últim qut e sécul pss, é  scensã e
epesentções  sciee civil s mecnisms ecisóis públics. Ttse
e pcess que segue um upl senti: p um l,  cesciment s g
nizções nã gvenmentis tem implic ument e seu pe e bgnh
n jg plític, eveln um emn c vez mi e inseçã n ese
públic; p ut l,  pópi ebilie s estutus e gven tn
 pe públic mis exível à pticipçã e nvs gentes ns ecisões. O
esult tem si  cesciment e ms clegis e ecisã e e gestã
e plítics públics, ns quis  sciee civil tem ssent. O cesciment s
plítics e mei mbiente e s estutus gvenmentis cespnentes
tmbém vem mstn um ntável vnç n pticipçã s setes g
nizs  sciee (emcci pticiptiv).
O tleciment s mecnisms  emcci pticiptiv é estimul
p gnisms intencinis, cm  Bnc Munil, que tu  bnei
 tleciment  sciee cm impetiv ns pgms que nnci.
Cm vist n cpítul ,  expessã empowerment (empement) se
cnsgu cm ómul equente n elbçã e esttégis e esen
vlviment sustentável. Assci  el,  jgã  bucci intencinl
tu tmbém  cnceit e stakeholder (tes envlvis n pcess) cm
eeênci cnstnte. Fms cm uiêncis públics e ecisões clegis
tnm s ecisões públics mis cets, evitn inclusive espeícis
e ecuss e sã, sem úvi, excelentes instuments e gnti e cnti
nuie e plítics públics.
O princípio da participação i inscit e m explícit n Declaração do
Rio, e , qun el m, n seu pincípi , que s questões mbientis
sã mis eczmente tts qun envlvem  pticipçã, em nível p
pi, e ts s ciãs implics. Am tmbém que s Ests evem
cilit e incentiv  cnscientizçã e pticipçã  públic, meinte mpl
ivulgçã s inmções cbíveis.
Disp e um bse sóli e inmções sbe  est s ecuss
mbientis, s tes e egçã mbientl e s iscs ptenciis é um
cniçã unmentl p que hj um pticipçã eetiv  sciee n
pcess ecisói e ns ções e pevençã e cntle mbientl.
A Cmissã Ecnômic p  Eup, s Nções Unis, tu, em
Ahus (Dinmc),  Cnvençã sbe Acess à Inmçã, Pticipçã
Públic n Pcess Decisói e Acess à Justiç em Mtéi e Mei Ambiente
(cnheci cm Convenção de Aarhus), que entu em vig em utub e
      

. Estes tês ieits –  ieit e sbe,  ieit e pticip e  ieit e


cess à justiç – sã s piles  cnvençã, que i elb pels gvens,
cm  pticipçã tiv s ONGs mbientlists.
O t.  est cnvençã m que c pte eve ze cm que s ut
ies públics clquem à ispsiçã  ppulçã, sb  mp s legisl
ções ncinis, s inmções mbientis que lhes sã equeis, espeitn
cets egs pesents n text. O t.  tt  gnizçã e iusã e
inmções mbientis e  t.  iz espeit  tês ms pticipçã públic:
ns ecisões eltivs  cets empeeniments, cm inústis e bs públi
cs (lists n Anex I); n esenvlviment e plns, pgms e plítics
elcins  mei mbiente; e n pepçã e leis, egs e nms legis.
A Cnvençã i cmplement psteimente p um emen que
pun s bigções impsts às ptes, n que iz espeit à pticipçã
 públic em pcesss ecisóis sbe s gnisms geneticmente mi
cs – OGMs e p um ptcl sbe s egists e ejeits e tnseênci
e pluentes.
Dese  sécul pss, váis cnvenções intencinis incluím ns seus
texts  necessie  tc e inmções mbientis e  intecâmbi cien
tíc ente s ptes. É  cs;  cnvençã sbe zns úmis e imptânci
intencinl, pticulmente cm habitats e ves quátics, chm e
Cnvençã e Rms ();  Cnvençã s Nções Unis sbe  Dieit
Mítim ();  Cnvençã e Vien p  pteçã  cm e zôni
();  Cnvençã sbe  pteçã e  us s cuss ’águ tnsnteiiçs
e s lgs intencinis ();  Cnvençã s Nções Unis e cmbte
à eseticçã, ns píses ets p sec gve e/u eseticçã (); e
 Cnvençã e Estclm sbe pluentes gânics pesistentes ().
N Bsil,  princípio da participação públic n ese mbientl está inscit
n Cnstituiçã Feel e está pevist tmbém n Lei ./, que instituiu 
Plític Ncinl e Mei Ambiente – . Est lei ciu  Cnselh Ncinl
e Mei Ambiente – Cnm (Fnsec et al., ),  ógã cnsultiv e elibe
tiv  Sistem Ncinl e Mei Ambiente – Sisnm, que tem, n cmpsiçã
e su plenái, ieentes epesentntes  sciee pticipn.
De m semelhnte, m cis váis espçs institucinlizs e

 N t. , caput, “Ts tem ieit  mei mbiente eclgicmente equilib[…] impnse
 Pe Públic e à coletividade  eve e eenêl e pesevál p s pesentes e utus geções.”
O incis   pág   eei tig estbelece que incumbe  Pe Públic: “pmve […] 
cnscientizçã públic p  pesevçã  mei mbiente.”
 Pesientes s cneeções ptnis e s tblhes  inústi,  gicultu e  cmé
ci; pesientes  Assciçã Bsilei e Engenhi Snitái –  e  Funçã Bsilei p 
    

pticipçã  sciee n pcess e gestã mbientl, cm: s Cnselhs


Estuis e Municipis e Mei Ambiente,  Cnselh Ncinl e Recuss
Híics, s Cmitês e Bci Higác, s Cnselhs Cnsultivs u
Delibetivs s Unies e Cnsevçã.
N Resluçã  Cnm /, que tt  implementçã  Avliçã
e Impct Ambientl – , está pevist  pticipçã iet e inivíus, em
uiêncis públics em que sã pesents s estus mbientis eeentes 
empeeniments cpzes e impct  mei mbiente e mnei signictiv.
Ente s bjetivs   estã  iusã e tecnlgis e mnej 
mei mbiente,  ivulgçã e s e inmções mbientis e  mçã
e um cnsciênci públic sbe  necessie e pesevçã  qulie
mbientl e  equilíbi eclógic. Est plític tem cm um s seus ins
tuments  Sistem Ncinl e Inmções sbe  Mei Ambiente – Sinim,
que tem  bjetiv e gnti  pestçã e inmções eltivs  mei
mbiente. Há que se ssinl, entetnt, que  pecinlizçã  Sinim
esb em pblems e cáte plíticinstitucinl e e ecuss humns
e nnceis (ve cpítul ).
Em , i pmulg  Lei sbe Dieit à Inmçã Ambientl, que
ispõe sbe  cess públic s s e às inmções mbientis existentes
ns ógãs e enties integntes  Sisnm. Qulque inivíu, inepen
entemente  cmpvçã e inteesse especíc, teá cess  tis s e
inmções, que eveã se necis n pz e  is. É ssegu 
sigil cmecil, inustil, nncei u qulque ut sigil ptegi p
lei. (At.  págs  e ).

5.2.  


Os pblems mbientis pesentm ccteístics bem pticules: ceis
e cuslie extenss, múltipls, cumultivs e sinégics; espnsbilies
iviis; cáte mssiv e cletiv e egções; cmpmetiment 
qulie s ecssistems,  estque e ecuss mbientis e  qulie
e vi. Além iss, ecisões sbe spects mbientis envlvem juíz e vl,
gelmente se ã sb te clim plític, bseimse em cnceits técnics
iscutíveis, e se vlem e legislções mbígus, e cnheciments cientícs
suscetíveis e mueciment e e pevisões cntestáveis sbe s utus
cpcies tecnlógics.
Dese  péhistói,  humnie cumul cnheciments e esttégis

Cnsevçã  Ntuez – ; e epesentntes e sscições leglmente cnstituís p  ees


s ecuss ntuis e  cmbte à pluiçã.
      

e explçã  ntuez. A egulçã  us s ecuss mbientis pels


sciees humns envlve tbus, supestições e ieits cmuns, mulçã
e um bse legl e e um cbuç institucinl (Bw, ).
Nã há eniçã univesl sbe  cnceit e gestã mbientl. A gne
viee e especilies envlvis n pcess e gestã mbientl justic
s ivess enições e cntções. Seu cmp e estu envlve  cnheciment
s inteções ente s sees humns e  mei mbiente, e  plicçã s ciên
cis e  sens cmum p equcin s cnits eltivs à ispnibilie,
à vulnebilie e à pesevçã s ecuss mbientis.

Definição · a gestão ambiental pode ser definida como um conjunto de ações


envolvendo políticas públicas, setor produtivo e sociedade civil, para garantir a sus-
tentabilidade dos recursos ambientais, da qualidade de vida e do próprio processo
de desenvolvimento, dentro de um complexo sistema de interações da humanidade
com os ecossistemas.

A mulçã e  implementçã esss ções eque  us e instuments


e esttégis e cáte plític, juíic, legisltiv, executiv, ecnômic, e
ciênci, tecnlgi e invçã, e eucçã, e mçã e ecuss humns,
e inmçã, e pticipçã, e cpeçã e e ticulçã ente s ieentes
tes e níveis e tuçã.
A gvennç, enteni cm  cpcie e um sciee e g
ven p mei e instituições, e sistems e epesentçã, e pcesss
e negciçã, e ecisã e e cntle (Peet, ), se plng n gestã
mbientl. A ntei ente estes is cnceits – gestã e gvennç – é
muit tênue e p vezes suscit cnusã. A gestã é, n pátic, cnicin
  um pcess plític pévi, ne um cmplex jg e çs intege
(gvennç). A gvennç instui  gestã e est, p est mis póxim
 plicçã e ecisões  mun el, eliment  pcess. A ese 
gvennç está situ n unives  plític (politics). A ese  gestã se
situ n mun  plític (policy). A pimei é ml pel jg e pe
ente ieentes visões e inteesses  sciee e se tuz em esttégis. A
segun cespne s ms e intevençã (ve gu .).
A gestã mbientl eque um bgem inteisciplin, que intege s
ciêncis exts, bilógics e humns  plnejment e às plítics públics

 A igem  tem gestã vem e um cnceit juíicministtiv que se esteneu  cmp s
plítics públics.
 Os cnceits e gvennç m nliss n cpítul .
    

 5.2: Interação da governança com a gestão ambiental

(policy making). Su escl templ tene  ultpss  cut pz e su
escl e bngênci vi  lcl  glbl. N gestã mbientl é imp
tnte cnsie s ieentes escls e temp e espst, e c cm
s enômens estus. Váis temps cexistem:  temp imeit 
mec,  temp mis lent s vnçs tecnlógics,  temp  hmem
e  temp  mei mbiente. P implement ções é necessái cmpe
ene  inâmic inten e peve s pzs e espst, ce  lgum event
e lgum egnizçã (Bye & Guille, ).
A gestã mbientl eque bgens qulittivs e quntittivs e envlve
 plicçã e um cnjunt e bjetivs (ve Bxes . e .).
Algums ções, citéis e pincípis pem cntibui p  tlecimen
t  gestã mbientl. Alguns eles se cnunem cm s tibuts ineentes
à b gvennç em gel (ve cpítul ):
• aperfeiçoamento dos métodos de ajuda à decisão – tis instuments (v
liçã e impct mbientl, vliçã e gestã e iscs, vliçã m
bientl esttégic, nálise custbeneíci, nálise custecáci, nálise
multicitéi, ente uts) nã necem sluções cientícs exts, ms
cntibuem e mnei signictiv p  pcess ecisói.
• propiciar uma efetiva participação da população –  sciee tem e se
inm, sensibiliz e evem se cis mecnisms e pticipçã
scil. Cnis e intelcuçã ente  Est e  sciee sã unmen
tis p que s ções e gestã mbientl tenhm eetivie. As egs
que etm  cmptment e s ecisões evem se cls e univesis.
      

Box 5.1: As razões da gestão ambiental

Algumas razões motivam a adoção de ações de gestão ambiental.


Razões pragmáticas – o temor e o bom senso conduzem o poder público, a
sociedade e o setor produtivo a evitar os problemas ambientais.
Economia de gastos – em geral, é mais barato prevenir do que remediar; ou
seja, evitar os problemas ambientais é muito mais interessante do ponto de vista
econômico do que ter de combater dierentes ormas de degradação ambiental e
resolver situações litigiosas. Há também vantagens econômicas na recuperação de
resíduos, conservação da energia e manutenção da qualidade ambiental.
Conformidade com as exigências legais – Estados nacionais, governos estaduais
e locais, empresas públicas e privadas, e as populações são obrigadas por compro-
missos internacionais e leis nacionais, regionais, estaduais e locais a implementar
ações de proteção e controle ambiental.
Evolução na ética – pesquisa, mídia, pessoas ou a sociedade civil organizada
podem deagrar novos comportamentos, acordos ou normas.
Razões macroeconômicas – a promoção da gestão ambiental pode conduzir a
uma expansão econômica, via mercado de equipamentos de controle de poluição,
criação de empregos (ecoindustriais, nas agências ambientais internacionais, nacio-
nais, estaduais e locais, nas áreas setoriais, nas áreas de consultoria e pesquisa). Há
também vantagens importantes na internalização das externalidades (ver capítulo ).
Fonte: adaptado de Barrow (1999).

• priorizar as ações preventivas sobre as corretivas – euzi  pluiçã n


nte, p mei e eciclgens intens e extens, lut cnt  espeíci
e implement tecnlgis limps, sã exempls. N cs  impssibili
e e meis peventivs, evese imput s espnsáveis  epçã
mbientl e s custs ecentes s ns mbientis. Além iss, s
esttégis peventivs melhm  eciênci  implementçã  gestã
mbientl e, p tnt,  viável mbientl eve se incp ese s
pimeis ses e elbçã s empeeniments públics e pivs.
• gerenciar o meio ambiente dentro de uma abordagem global – s meis
eceptes sã inteepenentes; p iss, s pblems mbientis evem
se tts e m integ, evitn  seu eslcment e um mei
p ut e/u e um cmunie p ut.
• utilizar adequadamente os diferentes tipos de instrumentos de política am-
biental –  implementçã e um cnjunt e instuments, tis cm s
    

Box 5.2: Os objetivos da gestão ambiental

• criação e implementação de um arcabouço legal;


• prevenção e resolução de problemas ambientais;
• criação e ortalecimento de instituições que contribuam para o aumento do
conhecimento dos recursos ambientais, do seu controle, monitoramento e
vigilância;
• otimização do uso dos recursos ambientais;
• identicação da e respeito à capacidade de suporte dos ecossistemas;
• manutenção e, se possível, ampliação do estoque de recursos ambientais;
• busca da melhoria da qualidade ambiental, da qualidade de vida das popu-
lações e de desenvolvimento econômico e social com proteção ambiental; e,
• identicação de novas tecnologias, processos, instrumentos e políticas que
contribuam para o uso sustentável dos recursos ambientais.

egulmentes, s ecnômics e s cs vluntáis, eve se  e tl


m que  seu us sej  mis ecz pssível. As egulmentções mbien
tis evem se investis e unment ecnômic; s custs mbientis
evem est intenlizs ns custs geis e puçã e, qun iss nã
ce e m espntâne,  pe públic eve institui instuments
ecnômics cmptíveis.
• enfrentar os fenômenos de degradação por meio de ações corretivas, monitorar
a capacidade de absorção dos meios receptores e monitorar o estoque de recur-
sos ambientais – é pecis implement um gestã integ, clizn,
p um l,  epçã s ns mbientis e, p ut,  ispnibili
e e ecuss mbientis p stisze s necessies  puçã e
 cnsum humns. Est hmnizçã exige que s plítics e mei
mbiente nã sejm vists pens cm ms e pibições e e custs
suplementes, ms tmbém cm um nte e seviçs imteiis (cm
belez cênic) e seviçs mbientis (cm sequest e cbn), que têm
ptencil e pmve  esenvlviment ecnômic e scil (G,).
• subsidiaridade – evese epss  instâncis nã gvenmentis espns
bilies que nã sejm impetivmente tibuições exclusivs  executiv.
P tnt, é pecis que hj egulmentções cls, cmpnhment e
vliçã sistemátics e citéis e elegibilie p cncessões.
• gestão partilhada –  pe públic eve busc, ent  pópi citéi 
subsiiie, envlve pceis cm tes sciis (ONGs u empesiis)
      

n pecinlizçã s ções e ntuez mbientl. Ms nã eve enun


ci  cáte inelegável s ecisões públics, que evem ce n ese
esttl. Além iss, s pópis tes sciis evem se senti epesents
pels mecnisms públics e gestã mbientl (co-responsabilidade).
• empoderamento (empowerment) – que signic tleciment  cpci
e e tes e instituições lcis, n senti e um envlviment eetiv,
sben e uável. É elevnte tlece  cpcie s cmunies
u instituições beneciáis, n senti e que ests pssm espne
s estímuls e às ptunies lnçs p um etemin pjet
(responsividade).
• responsabilização (accountability) –  legitimie s egulmentções
públics em mtéi e mei mbiente epene, em gne mei, 
cmpetênci cm que s gêncis gvenmentis tum e  cet cm
que s ecisões sã tms. Assim,  sucess e cets inicitivs eve se
ceit  seus ptgnists, ms tmbém  insucess u inpeânci
evem se tibuís  seus espnsáveis. P eetiv  citéi  espns
bilizçã, é unmentl  ispnibilie e tnspênci s inmções,
bem cm  existênci e mecnisms pticiptivs s tes envlvis.
A pátic e cmpnhment e vliçã nã eve se estingi às ções,
ms sim envlve tmbém s espnsáveis pels ções.
• fortalecimento institucional – s instituições públics que tum n gestã
mbientl evem te sus missões clmente enis, bem cm seus
instuments e çã estbelecis. O iel é que  egulçã públic se ê
mis pel egulmentçã  que pel execuçã iet. Assim, ceente cm
s pincípis mens  cnguçã institucinl  Est,  pe
públic eve iigi mis e em mens (steer more, row less). N mei
em que  questã mbientl é um tem hizntl, el inteess  quse ts
s ministéis e gnizções intencinis. Se s instituições sã ágeis e
intemitentes, nã pem se vetes que sseguem um gestã mbientl
eetiv e ecz ( sustentbilie institucinl é cniçã necessái 
esenvlviment sustentável).
• continuidade – est cniçã é um impetiv. Cm ssinl cim, 
temp e espst s intevenções é muit viável. Nã se pem sup
meis vláteis vlts  um est esej e lng pz. Fix bje
tivs e cmpnh  implementçã s mesms, ejustn e cigin
s es e lhs  lng  pcess, pemite que se btenhm gnhs n
pln eclógic, ecnômic e scil.
• descentralização – enteni cm  tnseênci e utie e pe
ecisói p instâncis subncinis. Pemite, teicmente,  pvisã
    

e seviçs lcis que mentem um mi espnsbilie e um melh


cntle p pte s usuáis e s espectivs cmunies (liksbeg,
). P se eetiv, el eve cnt cm  sliiee e  pticip
çã scil, que necessimente pss pel enteniment  questã 
subsiiie.
• concertação – s ções egultóis evem se  mis escncents e
escentlizs pssível, ms é pecis que hj um entsment ente
s ieentes níveis e instâncis ecisóis.
• exibilidade –  intuçã s instuments e gestã mbientl nã pe
se  e m busc. É pecis que hj um gulism, e mnei que
s tes envlvis ssimilem s munçs e se ptem. P ut l, 
exibilie nã pe se cnuni cm licencisie.
• desburocratização –  bjetiv e  missã s gêncis e ministçã
mbientl é sevi  ciã. Sen ssim, s sus ções evem est ien
ts p  teniment e sus necessies. É unmentl simplic
s pceiments ministtivs, pcessuis e nmtivs, e m 
que  ciã tenh um seviç públic mis ágil e e melh qulie.
• capacitação funcional –  cpcitçã s técnics s gêncis e mei
mbiente eve se um ientçã cnstnte. Os pblems mbientis sã
c vez mis cmplexs e estã em cnstnte evluçã. P iss, exigem
pssinis cnstntemente cpcits. Além s especilists, é necessái
 pesenç  genelist, que é  pel ccteístic  gest mbientl.
• valorização do capital social – enteni cm “ sm e ecuss pten
ciis u eetivs que estã ligs à existênci e ees uáveis e elções
mútus e cnheciment e ecnheciment, mis u mens institucinli
zs” (Buieu, : ).

5.3      


A mi pte s pblems mbientis tem igem imeit n tivie p
utiv e setes especícs, cm enegi, tnspte, gicultu e inústi,
que pessinm  mei mbiente e váis mneis: necessie e insums
(mtéispims, enegi, bens intemeiáis), lnçment e cg plui
(n , n sl, n águ) u mesm invsã e espçs ntuis (gicultu,
pecuái, ssentments humns).
A egçã mbientl ce n mei em que s eeits esultntes
estes tes e pessã sbe  mei mbiente nã pem se tenus pel
cpcie e bsçã s meis eceptes u cmpenss pel esiliênci s
ecssistems, cmpmeten  qulie mbientl u  estque e ecuss
      

Box 5.3: Dilemas da gestão ambiental

Éticos – Qual deve ser o objeto da proteção (por exemplo, os índios ou os animais
que eles caçam)?
De eficiência – Qual grau de degradação é aceitável?
De equidade – Quem se benecia das ações de gestão ambiental e quem paga
por elas?
De liberdade – Quais os limites e regras a que as pessoas devem se ater, para pro-
teger o ambiente?
De incerteza – omo decidir sem conhecimentos e dados precisos?
De avaliação – omo comparar os eeitos de dierentes opções de ação?
Fonte: adaptado de Barrow (1999).

mbientis. Os pblems esultntes pem se mniest n âmbit lcl,


ncinl, e gups e nções e glbl, tnt n mei ubn, qunt n ul.
Fechn  cicl e cuslie,  egçã s cnições mbientis
tmbém implic eeits negtivs sbe  ecnmi. O enentment ests
questões é cmplex (ve Bx .) e exige, lém  integçã s plítics se
tiis cm  mbientl,  çã e um cnjunt ceente e instuments e
plític mbientl.
Ttnse pens  lut cnt  pluiçã mbientl,  seu enentment
está vincul  um cnjunt e pâmets cuj cnsieçã ecz, eciente
e equittiv nã é simples, pis envlve (, ):
• ieentes ntes e pluiçã (xs, móveis e iuss); e
• ieentes bjets (ntes e emissões pluentes, tes e puçã, p
uts, espnsbilie mpli s putes, tis e utilizçã e
inestutu, ente uts).

N tei ecnômic,  cnceit e mec cup um lug e estque


enqunt t e egulçã s tivies e s ecisões. O ebte sbe 
eicáci est cncepçã é mpl e plêmic, e cncentse essencilmen
te sbe  t e que há impeeições e mec que levm à pe e
eiciênci  sistem ecnômic, vist em sus imensões mc e mic.
O cntpnt cnceitul é  Est, que se pesent cm instânci e
egulçã, tnt pel su çã iet cm t putiv n ecnmi,
qunt pel seu ppel iniet, vi egulmentções. Cm t iniet,
    

seu ppel se expime sb  m e leis e e plítics públics inuts e


iecinments ieis  sistem ecnômic.
Visn  um utilizçã sustentável s ecuss mbientis e  espeit
às nms e qulie mbientl,  plític mbientl pe ece  us
esttégis unmentis, sepmente u em cnjunt, em ieentes pp
ções. A pimei els tem c n implntçã e pjets e pgms públics
estins à pevençã, cmpensçã e epçã s egções mbientis.
Pe te cm bse tmbém empeeniments e tivies que estimulem
munçs e cmptment, tis cm bs e inestutu, ecupeçã
e áes egs e ciçã e unies e cnsevçã. A segun estté
gi tem cm bjetiv inuenci  pcess e tm e ecisã em nível
micecnômic, u sej, s gentes ecnômics (cnsumies, putes,
investies, ente uts) cujs ções impctm  mei mbiente (, ).
Alguns spects, e ntuez gel, evem se cnsies n ebte sbe
egulçã públic vlt à pteçã mbientl (Muget, ):
• ten em vist  cáte cletiv s bens mbientis, é necessái legiti
mie  intevençã públic e  cnsieçã s extenlies, s
ievesibilies e s spects integecinis.
• ieentes mecnisms e çã que pem te eeits equivlentes, qun
se tem um bse sóli e s e inmções; cs cntái, btêmse
esults ieencis.
• é imptnte lev em cnt s eeits eistibutivs em ieentes níveis:
ente setes e tivies, ente pluies e s ets pel pluiçã, ente
putes e cnsumies, e ente píses cm gus e esenvlviment
ieencis.
• cm espeit à ceitçã s egs e à çã s gups e pessã, é neces
sái busc um “visã psitiv” que legitime  egulçã mbientl, tnt
pel çã nmtiv, qunt pels mecnisms e inuçã.

P  implementçã s plítics mbientis,  pe públic ispõe e


váis tips e instuments. A esclh e c um eve se  num cntext
em que s meis e intevençã  Est sejm cmbins  mnei mis
ecz pssível. Váis utes enim ieentes tiplgis que, n entnt,
pesentm lguns spects cmuns, p clssic s instuments utilizs
n pevençã e n cmbte  egçã mbientl.
Alguns pnts que sbessem ns ctegis pesents pels ivess
utes (cm  ppel  pe públic n pviment e inestutu) se
evem mis  m cm c um encu su nálise, cm mi u men
gu e bngênci  cnceit e egulçã,  que ppimente  ivegêncis.
      

A nálise s ieentes tiplgis e instuments pemite evienci  cáte


mpl e multiinstumentl s plítics mbientis.
O qu . sintetiz sete ieentes clssicções s instuments e
plític mbientl, ns mles pesents p ivess utes.

 5.1: Tipologias de instrumentos de política ambiental (Síntese)

Lue Oce Vlée () Jn, Lcste, Hee () Bügenmeie


() () wuzel e theys e hs ()
zit () ()

Ceci Cecitivs Regul Regul Regul Regulmentes Regulmen


tivs mentes mentes mentes e nmtivs tçã iet

Incit Ecnômics Ecnômics De mec De mec Ecnômics Ecnômics


tivs (incentivs/
Desincentivs)

Meis
ecnômics
estutuis

Pesu Respns Pesusã ml Outs ins


sivs bilie e e cespns tuments
inenizçã bilie scil
e ns

Eucçã e De De
inmçã inmçã inmçã

Abgens Acs Acs Negcis Autegulçã


vluntáis vluntáis vluntáis vluntái

De Gestã e Açã públic Açã públic Plnejment


ines plnej iet iet e investimen
tutu ment t públic

Acs e
gestã glbl

Rem s
ieits e
ppiee

Fonte: elaborado pelos autores a partir das obras citadas

Obsevse que, emb utilizn clssicções ivess, ts s tip


lgis mntêm um eix cmum, que sã s instuments egulmentes, s
instuments ecnômics e s cs vluntáis.
• s instrumentos regulamentares ou coercitivos, tmbém enmins e
    

comando e controle vism big  sciee u  set putiv  te


um cmptment vável  mei mbiente. Tmm  m e pi
bições, utizções, nms e egulmentçã s ções e tivies que
ã igem s pblems mbientis (Lue, ). Muits píses is
põem e um vst senl e instuments que pemitem à ministçã
públic cntl ietmente s ções s tes utilizes e ecuss
mbientis u suscetíveis e egem  mei mbiente. N Bsil, lguns
instuments  plític mbientl se enqum nest ctegi. É  cs,
 licenciment mbientl,  estbeleciment e pões mbientis e
 implntçã e unies e cnsevçã.
• os instrumentos econômicos (u incittivs) têm cm bjetiv ment n
sciee, em gel, e n set putiv, em pticul, um cmptment
eclgicmente cet. Pem se pesent, pinciplmente, n m
e txs, ieits e pluiçã e subvenções. Estes instuments nem s
cmptments que giem  mei mbiente em elçã s que nã
cmpmetem  qulie mbientl. Sã bses n princípio poluidor-
-pagador, segun  qul  plui eve intenliz  cust esultnte 
pluiçã p ele puzi. É nesse senti que se empeg tmbém  nme
e taxas internalizantes u, mis ecentemente e em unçã  mketing,
ecotaxas. Um gne núme e píses eceu à implementçã e ins
tuments ecnômics em cmplementçã s e cmn e cntle. A
Fnç teve um ppel pinei, qun instituiu um sistem e cbnçs
p  pluiçã s águs, em  (Lue, ). N Bsil,  Plític
Ncinl e Recuss Híics, pv em , tem  cbnç pel us
 águ cm um s seus instuments.
• s acordos voluntários sã cntts negcis u cmpmisss vluntá
is. As sluções negcis p euzi s emissões e pluiçã pem
cmbin s is tips e instuments nteies.

Algums ctegis e instuments nã estã explicitmente pesentes ns


tiplgis e ts s utes, ms meecem tmbém estque. Cbe estc:
• s instrumentos persuasivos, que têm cm bjetiv cnvence s ppul
ções u  set putiv  t um cmptment vável  mei
mbiente. Eles se bseim pinciplmente n inmçã, n mçã, n
esenvlviment  cnheciment cientíc e n su iusã. Os instu
ments pesusivs iets têm cm bse  levntment e  iusã e
s e inmções sbe questões especícs e  ienticçã e gups e
inteesse. Os iniets izem espeit s tes públics, cujs plítics têm
lgum eeit n cmptment estes gups. Um exempl e instument
      

pesusiv iniet é elizçã e estus e impct mbientl – . Os 


m intuzis em e m pinei n legislçã s Ests Unis,
em , pel National Environmental Protection Act – . Depis m
ts, ente uts píses: n Fnç, em , p mei  Lei sbe
 Pteçã  Mei Ambiente; n Bsil, em , cm  Plític Ncinl
 Mei Ambiente; e n Uniã Eupei, em , qun i pv 
Dietiz Eupei eltiv à vliçã e impct mbientl. O  petence
à ctegi s instuments pesusivs, pis ge um melh cncepçã
s empeeniments e tivies, e nece s e inmções p 
pcess ecisói públic.
•  ação direta do Estado, que cilit  çã e um cmptment vável
 mei mbiente, p pte s ppulções e tes ets  est questã. Tis
instuments se mteilizm pinciplmente em bs p  neciment
e seviçs e snement, cm estções e ttment e esgt, clet
e ispsiçã nl e esíus sólis. A Uniã Eupei estin um pte
s seus uns estutuis à esluçã e pblems mbientis, cm é
cs e pgms estins  cmbte  pluiçã ns zns csteis,
esultnte  tuism e  inústi (Lue, ).

Ts s clssicções têm, cm pn e un, expeiêncis e váis


píses. O mi u men gu e inciênci e c ctegi e instuments
pe vi e um pís  ut e, sem úvi, expess um pcess e evluçã.
N iníci, pevlecim s mecnisms egulmentes. As pucs, m se
mn instuments ecnômics. N mei em que  legitimie  c
áte intevencinist  Est evluiu p ms mis iniets e egulçã,
uts pátics sugim, cm é  cs s cs vluntáis.
Cnsien que s instuments e çã sã cmplementes, n pátic
s gvens utilizm um mist e váis ctegis, que pem se esclhis
 pti e ieentes citéis (Be apud , ):
• eficácia ambiental – lcnç s bjetivs mbientis estbelecis é
 citéi mis imptnte, que pe se tingi pel utilizçã 
instument mis equ p um etemin pblem mbientl,
cm pibi cets substâncis peigss em vez plic txs p
euzi  seu us.
• eciência estática – s instuments e çã evem tingi s seus bjetivs
cm um cust mínim p  sciee.
• eciência dinâmica – incentiv pemnentemente  euçã  pluiçã e
 invçã tecnlógic.
    

• exibilidade – pemiti s pluies  esclh s técnics e euçã 


pluiçã u s esttégis e ptçã.
• facilidade de implementação – pemite tingi um lt tx e ceitçã,
minimiz s tnsgessões e evit custs excessivs, tnt n pln 
ministtiv qunt n peçã s instuments.
• baixos custos de operação – ts s spects que eteminm  cust 
implementçã s instuments, cm  cntle,  plicçã  egul
mentçã, u  utg e licençs, evem se euzis  mínim.
• integração da política ambiental com as políticas setoriais – s plítics m
bientis evem est integs cm s plítics públics que têm impct
sbe  mei mbiente, tis cm tnspte enegi, gicultu.
• redução ao máximo dos efeitos regressivos na distribuição de renda – um vez
que  plicçã s instuments pe te cnsequêncis sciis inesejáveis,
cm  lt  peç e gênes e pimei necessie.
• competitividade internacional – pe hve esistênci, p pte e cets
gups e inteesse ecnômic, n implementçã e instuments, cs
estes sejm vists cm um meç à cmpetitivie intencinl.
• conformidade com os acordos internacionais e com as regras de comércio in-
ternacional –  implementçã s plítics mbientis ncinis eve lev
em cnt s numess cs mbientis multilteis, s pincípis e
plític mbientl, cm   pecuçã e  pluipg e s egs
 , qun se tt e questões cmeciis.
• aceitação política – este spect epene  cust e  cilie e im
plementçã s instuments,  tnspênci e  pticipçã scil,
ente uts.
• efeitos econômicos – evem se vlis e cnsies s eeits mc
ecnômics esultntes  çã s instuments e çã, cm  tx
e cesciment e  tx e empeg.

Cm expst,  ecáci s instuments e çã está ietmente elci


n  tip e pblem mbientl  se equcin. Além s ptunies
pátics,  esclh s instuments é etemin tmbém pels tições
ncinis e plítics públics e, pinciplmente, pel cnjuntu scil sbe
 qul s instuments pem te eeits secunáis (Lipietz, ).
A tenênci tul, ns píses esenvlvis e em esenvlviment, é n
senti e utiliz s instuments bses n mec e cs vluntáis,
em cmplementçã s egulmentes. Ests tês ctegis e instuments
e plític mbientl sã nliss n cpítul .
 6
Instrumentos de política ambiental

O cpítul  ttu clssicçã s instuments  plític mbientl segun


ieentes ctegis, e mstu  equbilie e c um els, segun
s pticulies  pblem  egul.
O pesente cpítul tem cm c s instuments egulmentes, s ec
nômics e s cs vluntáis. P c um esss ctegis sã msts
s unments teóics, s plicções pssíveis, s vntgens, esvntgens,
pnts cítics e pátics.

6.1  


Os instuments egulmentes, tmbém enmins e cmn e cntle,
têm cm bjetiv inuenci  cmptment  sciee,  set putiv
e  set públic, n senti e t pátics mis cmptíveis cm  quli
e  mei mbiente. Ttse e instuments cecitivs, que inciem sbe
pcesss putivs, limitm u píbem  lnçment e cets pluentes,
egulmentm  us  sl e cntlm tivies, p mei e utizções,
nms e snções (em cs e escumpiment s egs estbelecis pel
pe públic). Algums pátics pem se pescits pel legislçã, uts
pem se submetis  pões u utizções, e mnei iscicinái.
Instuments que se enqum ness ctegi vêm sen ts há
váis écs, em ieentes píses, e têm um ppel unmentl n gestã 
cess s ecuss mbientis, pticulmente qun se tt e evit ns
à súe humn u  mbiente ntul. É  cs s nms e qulie 
águ e  , e  legislçã sbe ttment e ispsiçã e esíus sólis.
A egulçã iet esult e um bgem nmtiv e juíic  plí
tic mbientl. Suge cm um m e eçã/ceçã e ns mbientis
cis e espne  nsei  piniã públic que, inte e um pblem
mbientl, equentemente slicit um sluçã  tip egulment. É um
m e internalização s eeits extens u um mnei e impei  su
mniestçã.
      

O cnceit e externalidade, mul pel ecnmist inglês Pigu, p


vlt e , é hje imptnte chve p  esgte  el pei ente 
lógic  ciênci ecnômic e   mei mbiente.
Cise um externalidade, qun  bemest e/u  eciênci ecnômic
e um gente (gnizçã, cnsumi etc.) et  ut. D que  mei
mbiente é um ptimôni cletiv,  cnsieçã s custs sscis à
su egçã tene  se negligenci, pis  busc e stisções inivi
uis mximizs nã s inclui cm pte s custs ttis e puçã.
Cnsequentemente, c put epss pte e seus custs à sciee. Iss
evienci s limitções s “çs e mec” enqunt mecnism e lc
çã ótim s ecuss, entenense  mei mbiente tmbém cm ecus.
O exempl  lnçment e cgs pluis num i pe se epe
senttiv. N mei em que s putes e s cmunies espejm s seus
euentes sem pévi epuçã, s mesms ecnmizm  cust e ttment,
que é externalizado sb  m e cust scil e se mniest sb  m e
eteiçã  i. A egçã  qulie  águ impõe s usuáis um
séie e ns, tis cm: pe e menies, impssibilie e us p
bsteciment méstic u inustil, necessie e ttment  águ e
mtlie e peixes. A pluiçã é, ptnt, cnsie um eeit exten
negtiv (u deseconomia externa), pis s ns que el pvc nã sã ie
tmente cnsies pel mec, tnsmnse em um cust scil nã
cmpens, u sej, um imposto à sciee.
A pátic e externalização  pluiçã, sb  m e cust scil, explic,
em gne pte, pque s pluies nã investem n su tenuçã, cm p
gms e espluiçã, us e mtéispims ltentivs, pesquiss e nvs
pcesss e técnics mens pluentes, e ecupeçã e subputs e ejeits.
Ess cnut iniviul ineente s gentes eges  mei mbiente
pe se eveti meinte çã egul  pe públic.
A gu . ilust  cs em que  externalidade negtiv execi pel
plui sbe s uts usuáis nã i cigi.
Nest epesentçã, cnsiese que s custs  pluiçã e  espluiçã
sã mensuáveis e cmpáveis, e que vim em unçã s níveis e pluiçã
puzis p um tivie qulque.
A et Dm epesent  vliçã mnetái  n mginl s usuáis,

 N éc e ,  ecnmist inglês Athu Cecil Pigu, sensível  smog e Lnes e à sinegi ente
 neblin ntul e s emissões s chminés, ppôs s bses e um bgem ecnômic s pblems
mbientis: p evit  plieçã s custs extens  pluiçã, é necessái que c plui sej
espnsável pels custs s ns que ele pvc,  que  levá  utiliz, e mnei ecz, s pssibi
lies e pevençã u e espluiçã que ele ispõe (Bueu & Huce, ).
    

 6.1: Efeito da externalidade negativa

Fonte: adaptado de Bontems e Rotillon (1998) e Vallée (2002).

esultnte  quntie e lnçments pluentes que etemin  qulie


 águ  i. Qunt mi  lnçment, mi  n mbientl. A et
CmP0 epesent  cust mginl e euçã  pluiçã pel plui. N
mei em que nã se tm qulque mei e espluiçã, esse cust é nul
e  quntie e pluiçã emiti é máxim (P0).
O ótim scil é etemin pel minimizçã  sm  n e  cust
e euçã e pluiçã, que é igul   +  p um etemin nível e
pluiçã (P) e se tn mínim qun A e B se supepõem (P*), que é  pluiçã
bti qun  n mginl e  cust mginl e euçã s lnçments
pluentes sã equivlentes. Neste tip e nálise,  ótim ecnômic em gel
nã implic um usênci ttl e pluiçã. Se  plui levsse em cnt, n
seu cálcul ecnômic, s ns s uts usuáis,  pluiçã se  xi em P*
e nã hvei mis extenlie, já que est tei si intenliz. O nível e
pluiçã ótim sei, entã, quele que nã ultpss  cpcie e ssimilçã
 pluiçã p pte  cp ecept, u sej, que nã puz cust scil.
A ómul piguvin pessupõe um te pesenç  Est enqunt
mecnism e egulçã. P cheg  um “nível ótim” e intevençã egu
ltói,  pe públic eve te cnheciment cmplet  cmptment
e s pcesss putivs s gentes ecnômics, bem cm gi e m
bslutmente impcil e esvincul e cmpmisss,  que gelmente é
muit iícil. P cnt ess gilie,  tei e Pigu i bjet e cítics,
que legvm que tnt  mec qunt  Est sã suscetíveis e lhs.
Sistems plítics em que s instituições sã ágeis, u lguns gups e
      

pe etêm te inuênci sbe s ecisões públics, tenem  evel um
limitçã  cpcie  Est e gi e m impcil e eetiv n
egulçã s extenlies. Há tmbém limitções e cess à inmçã,
n cs e empess que subestimm u escmteim s sus eis emissões.
Nesse cs,  Est c  mecê e s que nem sempe sã cnáveis e s
meis eguls pem se ineczes (Vllée, ).
As cítics cm elçã  cálcul  nível e pluiçã ótim vim ente 
ejeiçã ttl p pte e cets eclgists, que estimm que este nível eve se
nul, e s cítics que cnsiem que esse cálcul embute um simplicçã 
elie, que nã lev em cnt s limitções sciis e s limitções eclógics
e lng pz (Vllée, ).
Cets eeits mstm que  ntuez nã ege e c cm  lógic 
cálcul ecnômic (Psset, ):
• efeitos sinérgicos, que cem qun váis pluentes integem; mesm
que c emissã estej ent s pões mbientis estbelecis, els
se tnm gegmente mis tóxics  que  simples sm e ts s
pluentes;
• efeitos de amplicação, que se puz cm  cncentçã pgessiv e
cets puts tóxics n cei liment; e
• efeitos irreversíveis, que pecem qun cets cnições iniciis neces
sáis à ecnstituiçã  mei especem.

Divess méts (cm avaliação contingente, preços hedônicos e custo de


viagem) pem teicmente se utilizs p mei beneícis e custs m
bientis, visn  eni piies e  x nms mbientis (ve Bx .).
N pátic,  vlçã mbientl enent gnes icules, pticul
mente cm elçã ao valor de não uso, cm  vl intínsec s ecssistems,
cnsien  su ttlie e s incetezs. De qulque m,  pe públic,
espnsável pel egulmentçã, eve tibui implicitmente um vl s
ecuss ntuis n pcess elbçã e nms mbientis (, ).
A egulmentçã, cm mecnism nmtiv e egulçã, é um m
e inuzi  internalizacão, que supõe  intevençã e um etemin gente
cm pe públic (gelmente um instituiçã especíc, que tem cm missã
gnti  inteesse gel e mic  pecepçã que s uts gentes pssm
te  pblem mbientl). A egulmentçã ssume equentemente  m
e nms que vism  limit s ieentes tips e pluiçã. As nms pem
big  plui  cnsie  nã pluiçã u  espluiçã n seu pcess
ecisói,  xn  nível e qulie mbientl  se tingi em c empe
eniment iniviul  s snções em cs e inçã. Els sã estbelecis
    

Box 6.1: Valoração ambiental

Por meio da valoração é possível atribuir valores a impactos ambientais, de modo


a que os mesmos sejam levados em consideração na análise de alternativas de
investimentos ou ações que aetem o público.
 método de custo de viagem estima o preço de uso de um ativo ambiental
por meio da análise dos gastos incorridos pelos visitantes ao local de visita, que
pode ser um parque ou outro ativo ambiental.
 método de preço hedônico estima um preço implícito com base em atributos
ambientais característicos de bens comercializados em mercado.
 método de valoração contingente consiste na utilização de pesquisas amos-
trais para identicar e quanticar, em termos monetários, as preerências individuais
em relação a bens que não são comercializados em mercados.
Fonte: Oyarzun (1994).

p mei e legislçã e inuencim, ssim,  pcess putiv p que este
leve em cnt s custs mbientis extens  c empeeniment.
O estbeleciment e nms técnics eete  est  cnheciment num
etemin mment. Els evem, ptnt, se pts cntinumente, em
unçã  evluçã  cnheciment. O cnceit  melhor técnica disponível
i ci p estbelece um pnt e eeênci p  legisl.

Definição · melhor técnica disponível é “…o estágio mais eficaz e avançado alcan-
çado para o desenvolvimento das atividades e seus métodos de operação, que indica a
prática adequada de uma técnica particular a servir de base para estabelecer os valores
limite de emissão criados para prevenir e, nos casos em que isto não for praticável,
reduzir de forma geral as emissões e o impacto no meio ambiente como um todo…”
(Directiva , art. 2 – União Europeia, 24/9/1996).

N pátic, s nms cstumm  x limites que cm bix  que 


melhor técnica disponível num etemin mment pemitii eliz, cnsi
en que els tmbém eetem  elçã e çs ente s ieentes gups
e inteesse  seem ets pel su eniçã (Bügenmeie, ).
A plicçã e nms técnics, que é um pcess mis cmplex, é espn
sbilie  pe públic, que p tnt eve te um cnheciment pecis
s ns ptenciis, s custs e s pssibilies técnics e su euçã. Em
gel,  ministçã enent icules p vli s custs s ns e
      

 espluiçã que, in p cim, vim e c s empess. Além iss,
é iícil cntl s nms implements. Se s snções sã necessáis em
cs e nã espeit às egulmentções, n pátic els sã insucientes p
imp  espeit às nms (Chssne, ; Abelmlki & Munle, ).
Qut tips e nms sã usuis e pem se implements cnjunt
mente: e lnçment, e pcess, e put e e qulie:
• s normas de lançamento u de emissão se plicm ietmente à quntie
e pluiçã emiti e vism  big  plui u s pluies ptenciis
 nã lnç n mei mbiente mis  que um  quntie e plui
çã (cnsie ssimilável pel mei ntul). As nms ess ctegi
pem se expesss e ivess mneis: em tems e quntie e
mteil p etemin unie e temp, em tems e cncentçã
e emissões u em tems e esíus ges p unie e emissã. Sã
bstnte utilizs, pticulmente n cntle  pluiçã  ,  águ
e sn. As nms e emissã pesentm us vntgens:  t e tt
 mesm m ts s pluies e e te um plicçã mens cmple
x, pis é muit mis ácil mei  pluiçã e um nte pntul  que
 pluiçã ispes n mei mbiente. Há que se ssinl que, qun se
tt e peveni iscs gves e súe públic e e egçã mbientl,
 inteiçã é  mei mis ppi  se impst  plui, cm ns
css  utilizçã  sbest,  clucbnet –  e  dicloro-
-difenil-tricloroetano – .
• s normas de processos e procedimentos bigm  utilizçã e tecnlgis
especícs p euzi emissões. Um exempl é  exigênci e que s
utmóveis estejm equips cm ctlizes. Em tems tecnlógics,
pese istingui normas de processo e normas de performance (que, qun
pesentm mi exibilie n esclh s tecnlgis  seem utilizs,
incentivm  invçã). As nms e pcess pem, em cets css,
substitui s nms e emissã, qun ests pesentm um cntle e
plicçã iícil (Abelmlki & Munle, ).
• s normas de produto especicm s ccteístics s puts pluentes.
Enqumse nest ctegi s nms eltivs s veículs utmtes,
s cmbustíveis e  uí. Tis nms pem estbelece, tmbém, níveis
mínims e eniment enegétic u e ecnmi e águ p puts
e us méstic u inustil.
• s normas de qualidade ttm  qulie esejável e um mei (águ,
, gu e pluiçã sn). Sã exempls,  quntie mínim e xi
gêni isslvi n águ u  nível máxim e cncentçã e óxis
e nitgêni n . Els sevem e unment às plítics mbientis e,
    

pticulmente, à elbçã s uts tips e nms cim ssinl


s. Váis píses estimm que s nms e qulie mbientl evem
se eçs p nms técnics, plicáveis às ntes e pluiçã p
mei e limites e emissã u uts bigções bses n vliçã s
melhores tecnologias disponíveis, p que els nã eixem e estimul 
invçã. Qun às limitções plicáveis às ntes e pluiçã sã istints,
cnme  mei ecept, há isc e se tnsei  pluiçã e um mei
p ut. Os sistems integs u cens e egulmentçã,
que vism múltipls bjetivs mbientis, plics  cets tips e nte
emiss, vecem  pevençã  pluiçã e  elbçã e tecnlgis
mens pluentes. As nms e qulie sã utilizs n cntext 
Uniã Eupei, que eix  implementçã s instuments petivs 
cg s píses membs (, ; Abelmlki & Munle, ).

As nms têm um ppel unmentl n cntle mbientl, ms pesen


tm s seguintes esvntgens (Cincss, ; Lcste, eys & Hs, ;
Abelmlki & Munle, ; Vllée, ; , ):
• tenem   x níveis mínims e máxims. Nã há incentivs p que 
plui euz  su cg plui em níveis bix  que  lei estbelece,
nem p  invçã tecnlógic, qun existe um tecnlgi que ten
s bjetivs  nm. Há que se ssinl, entetnt, que um nm nã
é enitiv, nem estátic e que, cm ssinl cim,  estbeleciment
e nms eve se um pcess cntínu, que evlui em unçã  vnç
 cnheciment cientíc.
• tingem ts s gentes  mesm mnei, sem cnsie s ieençs e
custs e  pssibilie e çã s ivess tes envlvis n pcess,
 que pe cust cletivmente mis c.
• p que tinj s bjetivs ppsts, é necessái que se tenh um s
clizçã ecz,  que exige ecuss nnceis e eicçã p pte s
uties espnsáveis.
• pe se ge um clim e cnit ente egul e egul, cm
tmbém pem se vecis cets gups e inteesse.
•  cmplexie cescente s pblems e  núme elev e tes envlvis
zem cm que  plicçã s nms sej ms e incet. A necessie
e um cbuç institucinl sóli pe se cnsie um bstácul à su
ecáci. Fiin () pnt que, n pátic, é impssível  pe públic
te  exibilie e  gilie p pt s nms e pâmets, cm é
 cs s cts e emissã. O Est nã é nipesente nem nisciente p
pecebe  el imensã s pblems e egi imeitmente.
      

• p que um nm sej plicável,  utie públic eve cnhece peci
smente s custs e s cnições e puçã,  que exige vultss ecuss
nnceis. Mesm ssim  plicçã é vulneável  es. N pátic, 
pe públic tene  puzi nms bem exigentes p expess  seu
pe e se peveni e eventuis cientes.

Apes s eciêncis e gilies, há um cultu históic e pátics


egulmentes, que pe se explic pels seguintes zões:
•  egulmentçã tene  cilit s vlições mnetáis s custs e s
beneícis s plítics mbientis, já que el se pi em citéis ísics.
• p nã hve incentiv  esplui cim s limites estbelecis ns
nms,  cust  pluiçã esiul nã eci sbe  plui. Iss é bm
p quem plui, ms é uim, evientemente, p  mei mbiente.
•  egulmentçã é, gelmente, bstnte exível, tem um gne cp
cie e ptçã às ivess situções e nã ci expecttivs p s
ieentes tes: s ministções públics têm cl quis sã s sus
exigêncis,  sciee em gel sbe  que espe e s empess cnhecem
 su espnsbilie. A legislçã seve é inteessnte p s plítics
e gestes públics, que pmetem ptege  mei mbiente, e p  set
putiv, que pecebe s iscs eetiv s snções cbíveis.
• s instuments egulmentes sã  únic m e peveni s iscs
inceitáveis e s eeits ievesíveis, em questões cm súe humn u
segunç e usins nuclees.

Outs instuments egulmentes sã: s sistemas de autorização prévia,


cm  licenciment mbientl, que vem sen implement n Bsil ese
s ns , e que pemite inui n esclh  lclizçã s empeeni
ments e  tecnlgi  se utiliz; e  zoneamento ambiental, que cnsiste
em elimit áes e us em unçã e s eclógics, ecnômics e sciis.
Ain que nã exij um cust e gestã muit elev,  znement está sujeit
 pessões plítics, em unçã e cnits e inteesses pivs e cletivs e
s eeits istibutivs esultntes (Vllée, ), pinciplmente pel cpil
ie cm que se mniest n teitói.
O pes bucátic e s custs  implementçã s plítics e pteçã
mbientl  lng s cec e qut écs, cnts ese  inici s
plítics mbientis ntemeicns,  cg   e s gnisms hmó
lgs estuis, sã muit elevs (Fiin, ). Mis e  mil págins e
egulmentções eeis m necessáis, ns , p que s múltipls
tes envlvis (empess, gnisms egules, cnsumies, sscições)
    

intenlizssem s nms. Um cmplex sistem e eltóis, sclizçã e


puniçã i estbeleci, e m  pemiti  cumpiment  lei. Iss tu
tem custs mnetáis. Dese  iníci s ns , s  já gstm ente 
e  tilhões e óles (em vles e ) cm  pteçã mbientl ssci
à pluiçã, só p  cumpiment s egulmentções eeis. N pátic,
tis custs nem s cntibuintes e, em últim instânci,  pcel que incie
sbe s empess eci sbe s cnsumies.
Esse tip e egulçã pe se ssci  um jogo de soma zero, em que
muit se gst p mnte  qulie  mei mbiente num situçã, n
melh s hipóteses, igul: se gst p puzi (inclusive p pvc
pluiçã) e epis se gst e nv p ep  n mbientl (cuj cust
cb sen tnsei s cnsumies e ciãs em gel, que pgm
impsts). Em vist iss, Fiin () ssinl  imptânci e se pss 
um nv se, que ele chm e nova regulação ambiental, n qul sej men
 pes s meis e cmn e cntle u, cm peee chm, regras e
dissuasão. Ness nv se,  ppel  egulçã públic é pinciplmente e
incitçã, meinte instuments mtivcinis bses mens n cinlie
bucátic webein e mis ns mens pátics e esluçã e pblems.
Dis cnceits pem se evcs cm bse  nv m e egulçã: 
pimei é  e legislação reexiva;  segun é  e governança sociopolítica
(Fiin, ).
A legislçã eexiv tem ppel e utestiçã. N lug e mecnisms
egultóis impsts pel pe públic s pcesss sciis, nms eexivs
se limitm à instlçã, ceçã e eeniçã e instuments emcátics
e utegulçã. Sb  egime e legislçã eexiv,  cntle legl  çã
scil e á e m iniet e bstt, pis  sistem legl estbelece pens
s citéis e gnizçã e pceiments p  çã utu. Cm exempl,
 publicçã e um inventái e substâncis tóxics pel gven pe sevi
e eeênci  que s pópis tes (putes, cnsumies e gnisms
sscitivs e mbs s ctegis) estbeleçm s seus pâmets, p p
uzi e p cnsumi (Teubme apud Fiin, ).
O cnceit e eexivie pesent p Fiin cnstitui, n pátic,
um plicçã  nçã e subsiiiee, ns mles cm i pesent
n cpítul : sempe que pssível (e viável)  Est pe eleg  instân
cis escentlizs um ppel mis eteminnte n gvennç. É cl
que, cm em qulque pátic subsiiiz, lgums pécnições sã
necessáis: instituições sólis, cnheciment e inmçã p pte s
ieentes tes, um estutu e mec cncencil e puc suscetível
      

 lhs, pe quisitiv sucientemente lt p que eventuis uments


e peçs nã sejm gnes limitções.

6.2  


Os instuments ecnômics inuem sbe beneícis e custs s gentes
ecnômics, inuzin munçs em sus ções, num senti vável 
mei mbiente. Assumem, gelmente,  m e tnseênci nncei s
gentes públics e pivs  gven, p mei  cbnç e ieentes
txs (sbe emissões, puts e seviçs pests) u pel ciçã e nvs
mecs, cm s licençs negciáveis, tmbém enmins e ieits e
emissã. Pem ssumi tmbém  senti inves  cbnç, n m e
subsíis  lgum tivie ientic cm elevnte.
A pimei nlie s instuments ecnômics é ci lgum tip e
etçã s cnsequêncis e um tivie em elçã  seus espnsáveis.
Ttse e ze cnvegi  espç e ecisã cm  espç s cnsequêncis
s ções e pvc, ess m,  intenlizçã (n âmbit s gentes eg
es) e extenlies mbientis cuss. Este é  bjetiv  imensã
incittiv s instuments ecnômics, que evem lev em cnt  pesevçã
s cnições ecnmicmente equittivs e cncênci ente s gentes
ecnômics. Gelmente, evi à icule e se bte este esult, é ne
cessái cmplet  imensã incittiv cm um imensã nncei. Assim,
buscse pve s meis necessáis p cbi tnt s custs  gnizçã
e um sistem e gestã cmptível, cm pemiti que s gentes implementem
ções que visem  melh  qulie mbientl (Cllmb et al., ).
N ecnmi e mec, s ivess ns (sejm eles cnttuis u e
neciment) ente gentes pivs, sã cbets p lgum tip e ine
nizçã  nncei  gente pejuic. O, se é ssim p s tes e
puçã que envlvem  gestã empesil, p que nã inclui tmbém 
egçã mbientl?
Aceitn esse enque, pese cnsie que  egçã mbientl tem
um “peç” que eve se pg pel cus  n. Iss pe se eit p
mei e um sistem e cbnç especíc, que pemite às tivies pluis
(em se ttn e pluiçã) se just  pões cmptíveis cm  inteesse
cletiv e cm  bemest gel, expesss n qulie mbientl. É nesse
senti que um s bjetivs pincipis esses instuments é mu pões
e cmptments s usuáis/pluies, p ssegu um equ
cnsevçã  qulie mbientl.
Além iss, tibuinse vles (peç just) s ecuss mbientis,
pese cnsegui  su lcçã mis equ enqunt tes e puçã.
    

Assim sen, sempe que  cust  egçã mbientl imput  plui


implic ument s custs méis e puçã, cnsien s cnições
s pel mec, hveá um tenênci à euçã s mesms, p mei e
investiments em espluiçã u em munçs tecnlógics (eciclgem, nvs
insums, nvs técnics).
Os instuments ecnômics pvcm, ptnt, is gnes eeits
(Bügenmeie, ):
•  eeitsubstituiçã, n ese  et, ccteiz p munçs ns
esclhs tecnlógics, um vez que  lt s peçs esultnte  inte
nlizçã s custs sciis estimul  pesquis e  esenvlviment e
tecnlgis limps; e
•  eeitsubstituiçã, n ese  emn, ccteiz p munçs
ns peeêncis s cnsumies, que buscm puts mis bts.

A integçã  pecupçã mbientl s sistems e cbnç e tibuts


(ve Bx .) ccteiz um em scl eclógic, que pe se mteiliz
e us ms:
• pel ciçã e nvs cbnçs, enmins ecotaxas (txs sbe emissões
e puts pluentes n senti estit), que têm cm bjetiv mic
s peçs eltivs e cntibuem p que s putes e cnsumies
cnsieem s eeits e sus tivies sbe mei mbiente; e
• pel eestutuçã  lógic e tibutçã existente, levn em cnt
 esttégi e euzi u supimi pátics mis pejuiciis  mei
mbiente.

A ivesie e cbnçs eete nlies ecnômics, que pem se


tn cmplementes (ve Bx .). N pátic, istinguese: (i) s cbnçs
cm nlie incitativa, cuj pincipl bjetiv é mic s cmpt
ments; (ii) s cbnçs cm nlie nanceira, cuj pincipl bjetiv é
puzi eceits  seem utilizs n lut ntipluiçã; e (iii) s cbnçs que
limentm  orçamento geral, que pem te um impct mbientl psitiv u
negtiv, epenen  elçã ente  cust e su inciênci e  vntgem
e se cntinu s mesms pátics, mesm pgnse um cet peç (Vllée,
; Bueu, ).
Dente s pincipis vntgens s instuments ecnômics, estcse
(, ; , ):
• possibilidade de redução dos custos de produção – n mei em que s
instuments ecnômics pemitem um euçã signictiv s custs,
 ze cm que s pluies esclhm s meis mis ppis p
      

Box 6.2: Tipos de receitas públicas

As receitas públicas se dividem em:


a) Receitas originárias: são aquelas oriundas do próprio patrimônio público, tais
como os aluguéis e dividendos do governo. Quando o governo aluga um imóvel,
recebe um aluguel como contrapartida da utilização por um terceiro, relativo ao
patrimônio público. Nesta situação o regime jurídico é o de direito privado, isto
é, a administração pública tem a mesma relação de igualdade com o particular.
b) Receitas derivadas: são as receitas oriundas de patrimônio de terceiros devido
ao poder coativo do Estado, tais como os tributos, as contribuições parascais e os
empréstimos compulsórios. Nesta situação, o regime jurídico é de direito público,
isto é, a administração pública está em relação de superioridade ao particular.
 tributo é uma denominação genérica, que pode se discriminada em: impos-
tos, taxas e contribuições de melhoria.
onorme o ódigo ributário Nacional, o imposto é uma obrigação pecu-
niária compulsória, paga em moeda, que não constitui sanção de ato ilícito, ou
seja, não é multa. É instituído em lei e cobrado mediante atividade administrativa
vinculada. Atividade administrativa vinculada signica que o scal não pode
deixar de cobrar o imposto, caso ocorra o ato gerador do mesmo. A atividade
administrativa discricionária, por sua vez, permite a avaliação do mérito por parte
do administrador público.
 ato gerador do imposto é uma situação (renda auerida, posse de proprie-
dade ou consumo de bens e serviços) que não depende da atividade do Estado, isto
é, o Estado ao cobrar o imposto não tem a obrigação de prestar nenhum serviço
ao cidadão. Assim, o imposto não atende ao princípio do beneício recebido, que
vincula o seu pagamento ao recebimento de algum serviço público. Deste modo,
a lógica do imposto é a capacidade de pagamento, isto é, paga mais imposto quem
tem mais capacidade, quem tem maior renda e maior patrimônio, e quem consome
mais. Em resumo, o imposto é um tributo não vinculado.
Contribuição: José Aroudo Mota.

tingi  nm estbeleci (cm n cs licençs negciáveis) u busquem


igul s custs mginis e pteçã mbientl e ts s tivies em
questã, eltivmente  nível s txs e emissã. N pátic, c empes
pe esclhe  nível iel e emissões que t, cnsien, p um
l, s pessões  legislçã (e s custs cespnentes) e  mec
    

Box 6.3– Tipos de impostos

s impostos, em termos de sua repercussão dierencial na sociedade, podem


ser classicados como: progressivos, regressivos e proporcionais.  progressivo é
aquele que, quanto maior a renda do contribuinte, mais ele paga imposto, propor-
cionalmente.  aumento proporcional na tributação é maior do que o aumento
percentual da renda e, por isto mesmo, este imposto onera mais ortemente as
classes de maior renda, podendo melhorar a distribuição de renda. ecnicamente,
a alíquota marginal é maior do que a alíquota média e a elasticidade tributo-renda
é maior do que a unidade. omo exemplo de impostos progressivos, o Brasil tem
os impostos diretos, tais como o imposto de renda – , o imposto predial e terri-
torial urbano – TU e o imposto sobre a propriedade de veículo automotor – .
 imposto regressivo é aquele que, quanto maior a renda, menos se paga im-
posto proporcionalmente, isto é, um aumento na renda causa um aumento menos
do que proporcional na tributação. Este tributo onera mais ortemente as classes
de menor renda: quanto mais pobre, mais se paga imposto proporcionalmente, e
quanto mais rico, menos se paga imposto proporcionalmente. Portanto, o imposto
regressivo piora a distribuição de renda. ão aqueles impostos, em que a alíquota
média é maior do que a alíquota marginal e a elasticidade tributo-renda é menor
do que a unidade. omo exemplo, no Brasil, existem os impostos indiretos, tais
como: o imposto sobre serviços – SS, o imposto sobre a circulação de mercadorias e
serviços – CS e o imposto sobre produtos industrializados – . Nestes impostos,
o contribuinte de ato e de direito são pessoas dierentes, pois um pobre paga em
termos absolutos o mesmo imposto que um rico, mas proporcionalmente o pobre
paga mais imposto em relação à sua renda.
 imposto proporcional é aquele em que um aumento na renda causa um
aumento proporcional na tributação e, portanto, aeta igualmente as classes de
renda, não alterando a sua distribuição. ão aqueles em que alíquota média é igual
a alíquota marginal e a elasticidade tributo-renda é igual à unidade. m exemplo
teórico seria um imposto de renda com alíquota única para todos os contribuintes
(adotando-se o critério da progressividade nominal em relação a renda).
 imposto progressivo é considerado mais justo, pois atende ao princípio da
equidade (justiça scal) e ao da capacidade de pagamento (relacionado com o
potencial de contribuição, isto é, renda, propriedade e consumo de bens e serviços).
oncluindo, o imposto regressivo é um tributo concentrador de renda.
Contribuição: José Aroudo Mota.
      

(emn p puts mis limps) e, p ut l, ten em cnt sus
pópis cpcies e ptçã, ent e cngms pgmátics.
• incentivo permanente à redução da poluição – s instuments ecnômics
ppicim tmbém um te estímul  munçs tecnlógics, vecen
 implementçã e nvs pcesss e bicçã, mens pluentes, e e
pcesss e espluiçã mis ecientes e eczes, bem cm  ciçã e
puts nã pluentes. Entetnt, há que se cnsie um tenênci à
çã, e m lent, e munçs ns pcesss putivs, em vitue
 cmptment cnsev e vess  iscs, p pte s empess. A
elie tem mst, n entnt, que quels que ssumim s iscs 
munç esutm e vntgens ecnômics, nã pens p euziem ee
tivmente s seus custs, ms tmbém pque, qun ultpssm s mets
e euçã s emissões, pem vene cts e emissã  uts empess.
• maior exibilidade – pis é mis ácil p  pe públic lte u just
um tx,  que mu  legislçã u  egulmentçã e, p ut l,
s pluies mntêm  su libee e esclh e e ptçã. A çã
 gven pe se  e m cmplement  mec: qun este
nã é suciente p pmve munçs n cmptment s gentes
putivs n intensie e n temp esejs,  pe públic pe
intensic  ppel s instuments ecnômics.
• fonte de nanciamento – s instuments ecnômics têm  unçã e clet
uns, que pem se estins  pgms mbientis especícs u
 cntext mpl e um plític scl. Pem, tmbém, cntibui p
 nnciment e plítics gvenmentis vlts às ppulções mis
pbes, cm é  cs e snement e hbitçã, cntibuin p um
melhi gel s cnições mbientis.

Ests vntgens sã teóics e epenem, n pátic,  tip e instument


 se t e  cntext e  m cm ele é insei. A esclh  instu
ment u  cnjunt e instuments vi segun  eciênci ecnômic e
um séie e citéis, cm (Pece, ):
• reduzido volume de informações requeridas – n implntçã  sistem,
nã se eve epene e um vlume signictiv e inmções e e s
cuj cust e levntment e tulizçã pem limit  uncinment
 sistem.
• baixo custo administrativo – esquems ltmente técnics e cmplexs,
bses em gne quntie e s, pem necessit lts custs 
ministtivs e geenciis e pem cmpmete  ecáci s instuments.
• equidade –  geçã e mecnisms temente egessivs eve se evit,
    

p nã et  istibuiçã e en, p pesev empegs e mnte


 cmpetitivie intencinl.
• dedignidade –  ecáci mbientl  sistem eve se  mis cnável
pssível, s s inevitáveis incetezs.
• adaptabilidade –  sistem eve te cpcie e ptçã ce às munçs
tecnlógics, s peçs e às cnições climátics.
• incentivo dinâmico – s instuments evem cntibui p  melhi
mbientl e  invçã tecnlógic.
• aceitação política – evese pcu evit ejeiçã p pte s ieentes
tes ets pel implementçã s instuments, bem cm evit
eeits negtivs n cmpetitivie; p tnt,  implementçã eve se
pgessiv, evitnse munçs buscs ns custs e puçã.

Além estes citéis p  esclh  instument  se t, lgums


cnições sã necessáis p que  us e incentivs ecnômics n gestã
mbientl sej ecz (, ):
• base consistente de dados e informações – sã necessáis s sbe s
custs e s beneícis s ieentes pções e sbe s gnhes e s pe
ees ce à çã e c instument. Sã tmbém necessáis s
sbe  vlume e  quntie e tivs mbientis e sbe  estque e
ecuss mbientis, s seus usuáis e s txs e utilizçã tul e utu.
Devem se vlis s pssibilies e s estições tecnlógics e institu
cinis que etm  puçã e bens e seviçs e  euçã  pluiçã.
• estrutura jurídica sólida – é unmentl que estejm enis s ieits e
ppiee e s egimes e us s ecuss mbientis e que hj ispsiti
vs legis que pemitm  implntçã s instuments  seem utilizs.
• mercados competitivos – p que s incentivs ecnômics sejm eczes,
s peçs e  cncênci evem te um ppel signictiv n estutu
ecnômic  pís e n pcess ecisói queles que sã espnsáveis
pel emissã  pluiçã u pel egçã mbientl.
• capacidade administrativa –  pe públic tem e te  cpcie e cnce
be e minist  instument, cntl  su plicçã e s sus cnições
e utilizçã e, se necessái, micál em unçã  evluçã  cntext.

Os instuments ecnômics pem te  seu esempenh vli segun


qut citéis: ecáci, eciênci, equie e exibilie. Qulque que sej 
ttiv teóic  instument, ele mlgá, cs: nã sej cpz e tingi s
bjetivs mbientis (euçã  pluiçã e cnsevçã s ecuss mbientis);
sej ineciente n elizçã estes bjetivs, p nã cnsegui elizáls cm
      

s menes pes pssíveis n tument, n en e n empeg, e cm s


menes custs pssíveis em tems e execuçã ministtiv; cnite cm
s pincípis e equie; nã tenh  exibilie necessái p se pt
à evluçã s cnições ecnômics, tecnlógics u mbientis (, ).
Os instuments ecnômics pem se mteiliz em ieentes cteg
is: ecotaxas (txs sbe emissões pluentes e txs p puts), sistemas
de consignação (u e epósitetn), taxas sobre serviços prestados, taxas
administrativas, certicados negociáveis de emissão, subsídios e incentivos -
nanceiros. N pátic, bsevse que s ecotaxas sã ts pticulmente
ns píses eupeus, em especil ns píses nglsxônics e ns  nte 
Eup, enqunt s cetics e emissã sã mis utilizs ns Ests
Unis, que peeem nã imp impsts suplementes  set putiv.

6.2.1 Ecotaxas
As ecotaxas pem se enis cm ieits mnetáis cbs pel pe
públic s usuáis que egm  mei mbiente, n senti e inuzi s
pluies  mic  seu cmptment, melhn, ssim,  bemest
cletiv. Els expessm um elçã juíic que ssume  m e um tns
eênci mnetái ente s usuáis e  pe públic (Lipietz, ).
Esss txs têm  ppel e cntibui p  internalização s extenli
es ecnômics, pis bigm s putes e s cnsumies  cnsie
 cust  pluiçã u e uts extenlies mbientis ns sus ecisões
ecnômics. As ecotaxas pem te um cáte incittiv (p ptege  mei
mbiente) u nncei (p clet uns). Em lguns css els cumpem
s us unções. De cet m, els pem se cnsies cm “ peç
 pluiçã u  egçã mbientl”, n mei em que levm s gentes
 intenliz s custs mbientis em sus estutus e custs e gsts.
Um tx é cnsie mbientl se  su bse e cálcul é um unie
ísic u pâmet (u lgum mei iniet) e lg que, cs sej utiliz
u lnç num cp ecept, incie negtivmente sbe  mei mbiente.
Um tx mbientl se ccteiz, ptnt, pel seu ínice e pel su bse e
inciênci, que eve se estitmente vincul à extenlie. O ínice 
tx pe vi ente um vl elev (estin  mu  cmptment
s pluies) e um vl bix (que vis pimilmente  bte uns).
N cs  pluiçã, s ecotaxas sã enis segun is mecnisms:
 pimei é lig ietmente às emissões e  segun se bsei n elçã
iniet ente  bse e inciênci (u pâmet) e  pluiçã emiti. De um
mnei gel,  el ente  tx e  pblem mbientl que se estin  eslve
eve se  mis cl pssível e  mis ietmente ssci à nte plui.
    

Um el cl ju  etemin  bjetiv  tx, cm tmbém ument 


su tnspênci, cilitn  su ceitbilie. Ptnt,  çã e um
ecotaxa, exige um estu minucis e su bse e inciênci e  citéi e
su esclh, p evit eeits secunáis inesejáveis e impevists sbe 
mei mbiente e  ecnmi (, b; , ).
As ecotaxas pem, em tese, mpli  plicçã  pincipi plui
pg, se s ecuss ecs nã em ietmente estins à áe
mbientl, ms sim p  çment gel. Iss pe pemiti  euçã e
uts cbnçs bigtóis,  que signic um “upl beneíci”,  mesm
temp mbientl e ecnômic. O pimei beneíci espe  pti  çã
e ecotaxas é  melhi  qulie mbientl. Iss só cntece se els sã
sucientemente incittivs p mic  cmptment s pluies.
O segun beneíci esult  impct mcecnômic  “eciclgem” s
eceits clets pel pe públic.
Dess m, s ecuss pvenientes  implntçã e um ecotaxa
pem se plics n áe mbientl, cm é  cs s txs cbs pels
gêncis e águ n Fnç. Pem, tmbém, cntibui p  cnjunt s
eceits scis, inclusive cntibuin p euzi e uts txs que têm eeits
inesejs (cm é  cs s tibuts que inciem sbe  tblh). O t
e se eintuzi tis eceits n ecnmi pemite euzi s impeeições 
sistem scl. A esclh esss pssibilies eve se bse ns sus vntgens
intínsecs u n cnsieçã e citéis que levem em cnt, p exempl, s
seus eeits n tx e empeg (, ; Ev, ).
O ebte  espeit  “upl beneíci” sugiu qun cntecem s
pimeis iscussões sbe  enentment  munç climátic, n éc
e . A Cmissã s Cmunies Eupeis eeni  çã e um
tx mist, cm bse n binômi enegiióxi e cbn, p pte s
píses membs, cm m e lut cnt  eeit estu. Plelmente, tl
esttégi sevii tmbém p euzi  inciênci e tibuts sbe  tblh,
cntibuin p iminui  esempeg (Vllée, ).
P que hj eetivmente um “upl beneíci”, é necessái que (Muget,
):
•  vl clet meinte  cbnç s ecotaxas nã se limite à estituiçã
s pluies (vi, p exempl, céits  munçs em pões tecnló
gics) u à istibuiçã às vítims  pluiçã (vi, p exempl, bs e
ecupeçã e ns);
• à mei em que se clete tibuts p mei e ecotaxas, hj um euçã
n tibutçã sbe  tblh; e
• nã sejm ges mecnisms temente egessivs.
      

O ebte teóic sbe  ppel  “upl beneíci” é plêmic. De um m


nei gel, há cnvegênci ente ieentes utes qunt à elevânci e ecáci
 pimei beneíci –  melhi  qulie mbientl. P ut l, nã
há cetez qunt s esults psitivs  segun beneíci –  esneçã
 tblh cm um bse  sistem tibutái. Assim, cets estus (,
, b; Vllée, , , ; Lipietz, , ) pntm p  isc
e, em se cnstituin um sistem scl temente bse ns ecotaxas, ele se
tn vulneável  eventuis pes e ecçã esultnte e munçs ns
cnuts s gentes putivs, n senti e um euçã e sus emissões.
Os bjetivs scis sã, ssim, cntitóis cm s bjetivs mbientis. É
e se sup, evientemente, que n lng pz  sistem putiv peá se
pt s nvs mecnisms, pen implic euçã n ecçã scl.
Nesse cs, sbm us pssibilies: mi ig scl sbe  pluiçã, u
um vlt às bses peceentes  sistem e tibutçã.
Além iss, há úvis qunt às implicções sbe  empeg, já que é
e se espe que s ecotaxas sivm e estímul  munçs tecnlógics que
tenem  ecnmiz mã e b. Smese  esse isc  t e  cpitl te
mis mbilie  que  tblh,  que signic que pessões scis sbe
tivies pluis pem lev  elclizçã e empess, pvcn
impcts negtivs sbe  nível e empeg ns lclies e igem.
Out úvi se eee  isc e que s custs ges pels ecotaxas n
pcess putiv sejm epsss s cnsumies, inciin pincipl
mente sbe mílis e bix en. Nesse cs, s ecotaxas teim um cáte
egessiv. Finlmente, há tmbém  isc e scilizçã e custs mbientis,
já que s gsts cm  evesã  egçã mbientl pssm  se pvis
pel sc, e nã p gnisms especícs, cm é  cs s gêncis e águ
n Fnç.
P cnt s iscs, ms ten em vist  pssibilie e um evluçã
psitiv n sistem scl, é ecmenável que  çã  segun beneíci
se ê e m cmbin (mntense em pte  pigm scl ntei)
e gul.
Os que eenem  plicçã s ecuss esultntes  çã e ecotaxas
em ções e pteçã mbientl gumentm que  cbnç esestimul s
pluies  plui e s jus nnceis que eles ecebem cntibuem p um
euçã suplement  pluiçã. Além iss, este sistem gnte  peenie
s pgms e melhi mbientl. Est gumentçã, emb cnvincente,
escne s spects negtivs ess m e plicçã s ecuss. Se s eco-
taxas ssem sucientemente incittivs, nã hvei necessie e istibui
    

s sus eceits s pluies, sb  m e subvenções u empéstims, cm


jus bixs, p nnci s sus espess ntipluiçã.
P ut l, pese cnclui que  t e se pg p um “ieit” e
plui pe cntibui p  ecupeçã  mei mbiente, ms nã necess
imente seve e incentiv  plui mens. N pátic, s pluies tenem
 cnsie que  pgment e txs implic um ieit e ecebiment e
jus nnceis. Em lguns píses, cm  Fnç,  plicçã s eceits
s ecotaxas em áes mbientis é c vez mis citic, cm n cs 
sistem s gêncis e águ (Vllée, ).
Nã é necessái busc  segun beneíci p implnt um gne
núme e meis váveis  mei mbiente (ve Bx .). Váis píses
vêm tn um esverdeamento e su estutu scl. A Suéci, p exempl,
cnstitui um cs pinei, já que  pti e  tu citéis tibutáis
pis n imensã mbientl, em etiment  txçã sbe  tblh.
Outs píses seguim ess tenênci (, ).

Box 6.4: Cenário (plausível) de uma utopia de desenvolvimento sustentável

Em  o economista Herman Daly, proessor da Escola de Políticas Públicas da


niversidade de Maryland, conhecido por seus trabalhos sobre desenvolvimento
sustentável, vislumbrou um cenário de economia em crescimento zero, no ano
. A ideia, inicialmente apresentada numa entrevista, oi objeto de uma maté-
ria jornalística na revista New Scientist, edição número , de //, com o
título: Vida numa terra sem crescimento.  cenário, de orma sintética, é o seguinte:
Em 2020, uma década depois do início do ousado experimento de converter um
país (possivelmente os ) em economia sustentável ou em estado estacionário
(steady-state), dois princípios servem de referência às decisões: os recursos naturais
não podem ser usados em nível maior do que sua capacidade natural de regeneração
e os dejetos não podem ser despejados em volume maior do que a capacidade da
natureza de absorvê-los.
Os cientistas estabelecem as regras, definindo os patamares de consumo e
emissões, mantendo a precaução sempre que não tenham certeza dos limites possí-
veis. Em seguida, os economistas devem propor as fórmulas de produzir dentro dos
limites estabelecidos, procurando tirar o maior proveito possível dos recursos naturais
utilizados. A inovação tecnológica tem, portanto, um papel crucial.
Dois mecanismos são básicos para essa estratégia: um sistema de licenças ne-
gociáveis (cap-and-trade), mediante o qual as empresas podem comprar e vender
      

permissões de emissão; e uma nova lógica de cobrança de impostos, em que o imposto


de renda foi abolido e substituído pela taxação da extração de recursos da natureza
(como petróleo e pesca marinha). O fim do imposto de renda, aliás, teve impacto
bem favorável junto à opinião pública. Como efeito complementar, o novo sistema
tributário é muito mais difícil de ser burlado, pois se a renda pode ser sonegada, o
consumo é bem mais visível. Por outro lado, a nova lógica fiscal tende a incidir de
forma mais pesada sobre os pobres, que passam a ter de despender uma parcela
proporcionalmente maior de seus rendimentos na compra dos bens de consumo, em
comparação aos mais ricos. Esse problema é tão mais grave, quanto maior o grau
de desigualdades econômicas na sociedade. Para mitigar tal efeito, uma parcela dos
recursos arrecadados pelo fisco é alocada em programas sociais de compensação
de renda. Os níveis de concentração de riqueza são estabelecidos em patamares a
serem reduzidos paulatinamente e durante esse processo os mais pobres recebem
alocações compensatórias.
O crescimento das atividades econômicas é possível, mas sempre dentro dos
limites estabelecidos pelos parâmetros ecológicos. As taxas de juros são, nesse sentido,
bem baixas, mas são mantidas acima de zero. O aumento da eficácia do sistema
produtivo se dá por meio de progresso tecnológico, que permite a exploração cada
vez mais racional e otimizada dos recursos naturais. A estabilidade da economia é
favorecida por essa lógica.
No início da transição para o novo paradigma econômico foi estabelecida uma
taxa sobre as emissões de carbono, que serviu de desestímulo ao uso do petróleo como
base do sistema de transportes. O uso dos automóveis foi fortemente reduzido, ao
passo que vultosos investimentos em tecnologia levaram à melhoria do sistema de
transportes públicos, com valorização do uso de combustíveis renováveis. Avanços
na informática e nas telecomunicações, com notável desenvolvimento da realidade
virtual, permitiram uma grande redução no numero de viagens aéreas.
Um dos setores que mais mudou na economia foi o financeiro. Com a produ-
ção em ritmo bem mais reduzido, a importância e o peso do sistema necessário ao
financiamento do crescimento são muito menores. A maior parte dos investimentos
agora está voltada à melhoria da qualidade e à maior durabilidade dos produtos.
Como contrapartida, o endividamento dos agentes econômicos deixa de ser um
grande problema. Progressivamente, o volume de recursos que os bancos devem
deixar em depósito também cresce. A redução dos empréstimos concedidos pelos
bancos é substituída pela intermediação financeira e pelas comissões, como fonte
maior de renda do sistema financeiro. A cultura da antecipação dos gastos em relação
    

à disponibilidade de fundos no presente, que gerava dívidas e instabilidade, agora


se converte em consciência de que primeiro é preciso poupar, para depois gastar.
Os hábitos de consumo mudaram bastante: do uso de produtos descartáveis,
passou-se a uma maior procura por bens de maior durabilidade, produzidos segundo
padrões sustentáveis, econômicos em recursos naturais. Até mesmo o sistema de
propriedade se modificou. A locação de produtos (um carro ou mesmo um tapete) é
cada vez mais frequente, associando-se a propriedade dos mesmos à responsabilidade
por sua manutenção e reciclagem.
As atividades de manutenção e de reparação se tornam um dos eixos impor-
tantes da geração de empregos, substituindo a redução nos níveis de ocupação na
produção. A geração de conhecimentos científicos e tecnológicos também responde
por uma importante oferta de empregos.
Na medida em que a economia cresce bem menos, o pleno emprego, que já era
algo pouco viável no sistema anterior, se torna algo inatingível. Por isso, a jornada de
trabalho é reduzida para tempo parcial. De empregados, os trabalhadores passam
geralmente à condição de co-proprietários das empresas que, pelos novos padrões
tecnológicos, não precisam mais ter grande porte. O ritmo de vida é bem menos
estressante. O nível de renda das pessoas é menor, mas a intensidade do consumo
também diminuiu. Sob um aspecto crucial todos ficaram mais ricos: a disponibili-
dade de tempo.
Vale assinalar que o livre jogo do mercado foi bastante limitado pelas condicio-
nantes de ordem ambiental, notadamente no que se refere ao comércio com países
que não adotaram o mesmo modelo. O comércio internacional está submetido a
rigorosas regras, que visam a corrigir as diferenças. Entretanto, como cada vez mais
países se inserem nesse novo modo de produção, a perspectiva é que logo todo o mundo
estará organizado segundo os mesmos princípios e o livre mercado será restabelecido.
Passados dez anos, a conclusão é de que os sacrifícios foram bem menores do
que se esperava. Saímos de um modelo de crescimento econômico insustentável
para outro, em que as pessoas não estão menos satisfeitas que antes. Todos pare-
cem estar bem mais felizes. E é bom lembrar que as futuras gerações terão agora a
possibilidade de viver melhor.
As ecotaxas sorem críticas por serem identicadas como “venda de direitos de
poluir aos ricos”. Por outro lado, argumenta-se que os instrumentos regulamentares
atingem tanto os ricos como os pobres, imparcialmente. Na realidade, qualquer
intervenção pública no sentido de recuperar ou proteger o meio ambiente, seja
utilizando instrumentos regulamentares, seja adotando ecotaxas ou certicados
negociáveis, tendem a ter eeitos regressivos (Lipietz,).
      

Os eeits istibutivs s ecotaxas pem se iets e iniets. Os eeits


iets cem qun s mílis cnsmem bens que m bjet e tx
çã, cm é  cs e puts e cnsum e mss, tis cm s emblgens.
Os eeits iniets se eeem  impct ns peçs s puts iuns
s setes putivs que pgm ecotaxas, sej sbe s insums utilizs n
puçã (enegi, ubs), sej sbe s emissões pluentes (águs esiuáis
inustiis, esíus sólis, pluentes tmséics).
Se s bens e gne cnsum u e pimei necessie têm  peç u
ment em unçã s ecotaxas, ist pe ge eeits egessivs e s mílis
e bix en pem se pticulmente ets. Há que se esslt, entetnt,
que s estus empíics ispníveis sbe s eeits istibutivs s ecotaxas
ttm bsicmente s txs sbe  cbn e  enegi. Um estu sbe
s ieentes txs sbe enegi, eliz em nze píses  Uniã Eupei,
em , mstu que  eeit istibutiv s txs sbe  cbn u sbe
 enegi viv em unçã  tip e utilizçã. Enqunt  txçã sbe s
cmbustíveis e cmente pgessiv,  txçã  enegi méstic e
cmente egessiv. N cnjunt, s txs sbe  cbn u sbe enegi
pecem se cmente egessivs (, ; , b; Fiel; ).
Qulque instument e plític mbientl que inci sbe s custs e
puçã pe te cnsequêncis sbe  cmpetitivie e s tcs inten
cinis. As ecotaxas exigem um esç suplement p pte s pluies, já
que inciem sbe  pluiçã esiul. Iss z cm que lguns setes inustiis,
pticulmente s inústis cm us intensiv e enegi, ejeitem esse tip
e instument e tenm  pivilegi s mecnisms vluntáis, temen
pe e cmpetitivie intencinl, inte e men exigênci p pte
e uts píses.
Estus elizs ns píses   mstm, n entnt, que s ecotaxas
e mesm s uts instuments e plític mbientl nã têm um inciênci
signictiv n cmpetitivie s setes ecnômics iniviulmente, u n
cnjunt  ecnmi, gçs à çã e meis tenuntes e cmpenstóis.
Alguns tes explicm ess c celçã (, , b; , ):
• s custs e pteçã mbientl sã eltivmente bixs p et 
cmpetitivie;
• s vições e esempenh ecnômic esultm pinciplmente e ie
ençs n âmbit s cmpetêncis técnics e  investiment; e
• s estições mbientis que existem ns pises   sã cmpáveis,
emb iss nã c necessimente ns uts egiões  mun.
    

As taxas sobre emissões poluentes


Sã txs bses n quntie e n qulie e pluentes lnçs ns
meis eceptes (, águ e sl) e n emissã e uí. O pincípi est
cbnç cnsiste em imp  um empes um tx ppcinl à plui
çã lnç, equivlente  cust mginl e euçã ess pluiçã e s
ns mbientis. Est tx nece um pnt e eeênci  pti  qul
c empes, em unçã e sus pticulies e cnsien  cust s
ieentes pções, esclhe  su m e çã: pucs esçs e espluiçã
e mies cbnçs u, invesmente, mis cmbte à pluiçã e mens txs
(Chssne, ).
O cust glbl e se tingi um bjetiv e euçã  pluiçã pe, ssim,
se minimiz, n mei em que queles pluies cuj cust mginl e
espluiçã é bix tenem  euzi mis s sus emissões  que queles cuj
cust é lt. Este gument e “eciênci estátic” é unmentl qun se
petene t nvs txs mbientis. P ut l, cnsien que s
pluies evem pg um tx sbe  pluiçã esiul emiti, eles sã
cnstntemente incits  euzi seus lnçments e  t técnics e
espluiçã mis eczes. Ist é  que se chm e “eciênci inâmic” (,
 e ).
Dess m, s gentes pluies tenem  euzi s sus emissões,
ten em vist que s custs  ttment e seus euentes pem se
tn mis vntjss ecnmicmente  que  pgment  tx. Tis
txs têm tmbém um unçã  nncei, já que s uns clets pem
sevi p  nnci  cntle  pluiçã. N pátic, bsevse que els
cumpem, n mii s css, pinciplmente um ppel  nncei, um
vez que  seu vl, em gel, nã é sucientemente elev p sevi e
incentiv à espluiçã.
Este tip e cbnç é chm e taxa pigouviana (em lusã  nme
 ecnmist inglês Pigu, que  pecnizu), u simplesmente e incittiv.
As taxas pigouvianas sã ecnhecis, pel mens teicmente, cm instu
ments ecientes n pln ecnômic e eczes  pnt e vist mbientl,
ns css em que levem em cnt s unies e emissã e em que  seu vl
sej igul  cust scil mginl cespnente  nível e emissões s
cilmente ceits. Ten em vist  vlume e inmções necessáis p
estbelece  taxa pigouviana sbe emissões pluentes, nã é ecmenável

 N tei ecnômic,  pnt em que  cust mginl (n cs, p  empes) se igul à eceit mginl
(pel gnism enceg  epçã  n) é cnsien um pnt ótim.
 Ve nt e pé , neste cpítul.
      

cncebe e minist esse tip e mecnism p t tip e emissões


pluentes (, ).
Vle ssinl que um tx que tem cm bjetiv pincipl clet un
s p  nnci pgms mbientis nã uncin cm um instument
escentliz e cáte incittiv, pis eç  ppel  ministçã
públic n pcess e esclhs e ecisões. Um exempl e sucess e um
veei tx incittiv é  sistem plic s óxis e nitgêni (NOx)
emitis pels centis témics  Suéci, implnt em : s empess
mis pluentes sã penlizs, já que  nível  cbnç é lt. Em is
ns e peçã,  iminuiçã s emissões quel substânci i  em
e % (, ).
Os pluies ispõem e pel mens tês mneis e euzi s sus emis
sões, sem euzi  puçã. Eles pem instl equipments e espluiçã,
melh  eciênci  puçã u mic s seus pcesss putivs,
euzin  utilizçã e  lnçment e substâncis pluentes (, ).
Os ecnmists chmm  tençã p s eeits negtivs s txs,
qun s ecuss levnts sã plics n mesm áe ne els m
ecs. Iss pque, se  usuái é nnci pel mesm un, ele
nã pg eetivmente  cust exten  pluiçã esiul que pvcu (u
 ecus mbientl que usu), num mntnte cespnente  ótim 
espluiçã (u e us). Ele é, ptnt, inietmente incentiv  plui (u
us) mis. N Fnç,  sistem e cbnç pel cnsum e p lnçment
e cg pluente esiul  cg s gêncis e águ é, às vezes, citic,
p se um sistem híbi, que ssci is mecnisms: s txs cm cáte
incittiv e  cncessã e subvenções (Chssne, ).
A bse e inciênci s txs e emissã pe se cnstituí p um s
seguintes elements (, ):
•  volume das emissões lançadas pelas fontes poluentes, u sej, s emissões
eetivmente meis, cm é  cs  tx sbe s óxis e nitgêni,
n Suéci;
•  medição indireta das emissões lançadas pelas fontes, cm é  cs s
txs sbe uís e viões, que sã clculs em unçã s ccteísti
cs especícs s pelhs e que sevem e meiçã iet s emissões
sns eetivs; e
• um valor pré-estabelecido sobre o volume de resíduos domésticos, que em
cets cies é cb  pti  nume e containeres utilizs.

A çã e tis txs exige um mnitment eetiv. Nã se pe, p


exempl, pens veic se s ntes emisss instlm equipments
    

ntipluiçã. P que s txs sbe emissões eetivmente incentivem munçs,


els evem est bses ns emissões cumuls. Em ssim pceen, é
pssível cnsie s ntes pluis pntuis (que sã suscetíveis e vei
cçã) cm bjets ieis p  plicçã este tip e txs, ese que s
emissões sejm tecnicmente mensuáveis,  um cust zável (Fiel, ).
As txs e emissã sã ppis à áe e ecuss híics e sã ts
em ivess píses, cm  Fnç, ne mm  bse  sistem e gestã
s águs,  Alemnh, s Píses Bixs,  Austáli,  Bélgic,  Dinmc, 
Finlâni,  Hungi, Ptugl, Espnh, GãBetnh, Itáli e Bsil.
N cs  pluiçã p esíus sólis inustiis e méstics, s txs
e emissã sã ptics em váis píses, ente eles  Dinmc, s Píses
Bixs,  Finlâni,  Fnç,  Alemnh,  Nueg,  Plôni e Ptugl.
Além e incentiv um euçã n puçã e esíus e um ument n e
ciclgem e n eutilizçã, s txs sbe s esíus sólis méstics pem
vece  iminuiçã  gás metn. Há que se ssinl, entetnt, que 
gne cmplexie s uxs e  necessie e ieenci s ivess tips
e esíus icultm  pecinlizçã este tip e tx.
O uí e viões é tx em píses cm  Alemnh,  Fnç, 
Austáli,  Bélgic,  Hungi,  Jpã, s Píses Bixs,  Suíç,  Suéci
e  Gã Betnh. N que iz espeit à pluiçã tmséic, s txs têm
um ppel muit limit, em unçã pinciplmente  cmplexie s
pcesss e cálcul e e implementçã. A Suéci e  Nueg tm
cbnçs sbe s emissões e ióxi e nitgêni e  Fnç sbe s
emissões e enxe (, ).
As taxas sobre serviços prestados u taxas de utilização pem se cnsi
es cm um subgup s txs e emissões pluentes e têm  unçã
pincipl e ecçã scl. Els estã elcins pticulmente cm
s custs e seviçs e inestutu públic, cm  clet e ttment e
lix e  ee e águs e esgts, e sã ecnhecis cm pgment pel us
e tis seviçs. Tis txs sã cnsies cm instuments scis e p
teçã mbientl pque  seviç que els jum  nnci vis  melhi 
qulie mbientl e  euçã  us e ecuss ntuis, cm  águ e 
sl. N mei em que têm cm bjetiv cbi custs, els cnstituem um
plicçã iet  pincípi pluipg (, ).
Este sistem e txçã pemite s usuáis bit sbe seu pã e
cnsum, pen pt p mies custs, em tc e mi cess  seviç
em questã. Vle  pen esslt que  eciênci e  ceitbilie ests txs
sã gelmente muit elevs (Busztyn, Benkuche e Busztyn, ). As txs
sbe seviçs pests uncinm, n pátic, cm um sistem mecntil:
      

nncim  puçã  seviç, stiszem  um emn e pemitem um


equilíbi e mec ente et e pcu (Stës, ).
O qu . pesent, e m sintétic,  eeencil p  çã s
taxas sobre emissões poluentes.

 6.1: Referencial para a adoção de taxas sobre emissões de poluentes

ondições prévias
• Necessidade de conhecimento, por parte dos poluidores e do poder público,
dos uxos que servem de base de cálculo das taxas, seja por medição direta,
seja por estimação, em unção de parâmetros conhecidos (capacidade instalada,
tecnologia utilizada, quantidade de insumos); para tanto, é necessário contar
com sistemas de medidas e com uma gerência de controle e de inspeção.
• Existência de uma administração nanceira dotada de recursos humanos e de
inraestrutura capazes de assegurar o uxo de atividades de monitoramento
e cobrança.
• Existência de uma regra clara para a aplicação dos recursos coletados.

ondições de Aplicabilidade
• Principalmente quando se trata de ontes xas.
• Possibilidades de que os poluidores reduzam suas emissões e modiquem
seu comportamento.
• Perspectivas de inovações tecnológicas.
• Variação do custo marginal de despoluição entre os dierentes poluidores.
• Factibilidade e custo razoável de medição das emissões.

Vantagens
• Economia de inormação em relação às exigências de uma abordagem regu-
lamentar economicamente ecaz.
• Redução de custo de adequação aos padrões permitidos.
• Eeito incitativo potencial.
• Geração de receitas que permitam assegurar o caráter incitativo.
• Flexibilidade, no sentido de adaptação a mudanças nos padrões de emissão.
• Incentivo permanente à incorporação do progresso técnico.

Desvantagens
    

• Risco de eeitos distributivos negativos, que devem ser avaliados cuidadosa-


mente, para evitar pressões excessivas sobre alguns setores.
• No caso de distribuição de recursos, há necessidade de se estabelecer um
sistema de alocação coerente.
• Quando a elasticidade-preço da demanda é baixa, os eeitos de curto prazo
tendem a ser racos.
• posição por parte dos agentes que devem ser submetidos à taxação, em
unção do aumento de seus custos de produção.
• Possibilidade de conito entre os objetivos ambientais e econômicos, com
reexos sobre a dimensão social (nível de emprego).

Aplicabilidade
• Água – orte (acilidade para medir os poluentes de ontes pontuais).
• Ar – média (diculdade para medir os poluentes).
• Resíduos – raca (em unção da complexidade dos uxos de resíduos).
• Ruídos – orte (para aviões), raca (para automóveis).

Fonte: , 1991; Collomb et al., 1993.

Exemplos de taxas sobre emissões poluentes


• Taxa sueca sobre os óxidos de nitrogênio
Ci em  e implnt em , est tx é plic  emissões e
óxis e nitgêni (NOx) pvenientes s centis elétics cm cpci
e supei    e cuj cpcie ultpsse  /h. El é cb pel
Agênci Suec e Pteçã Ambientl. As centis elétics e men pte nã
sã submetis  est tx, pis nã teim cniçã e c cm s custs
 xs  instlçã e pelhs e meiçã. O sistem pevê que  put
líqui (etinse s custs ministtivs e gestã) sej eveti  ests
empess, em unçã e su puçã nl e enegi limp. As instlções
submetis  est txçã sã espnsáveis p pximmente ,%  ttl
e emissões e NOx n Suéci. A tx tem um cáte temente incittiv,
pis  seu vl é ez vezes mis elev que  cust unitái e euçã s
emissões. As emissões e NOx m euzis em % ns is ns seguintes
à çã  instument, que se tnu um cmplement ecz  sistem e
utizçã e uncinment est tivie (, b; , ; ,
; , ).
• Taxa alemã sobre lançamento de águas residuárias
      

Visn  euzi s lnçments pntuis,  Alemnh tu, em ,


um tx e emissã inciente sbe  cg e euentes espejs ns cps
’águ. Est tx é t pels ests ees (Länder) e  su bse e
inciênci é cnstituí p um cnjunt e elements pluentes, tis cm
substâncis xiáveis, ós, nitgêni e metis pess. O mecnism i
t em cmplementçã s instuments egulmentes plics às
águs esiuáis, cm  bjetiv e cele  intuçã e nvs tecnlgis.
A cbnç pe se euzi em té %, se  empes plui cmpv
que espeit cets nms que, p su vez, sã egulmente tulizs, em
unçã s vnçs tecnlógics. As instlções existentes têm um peí e
tnsiçã p se pt às nms tulizs. Cs tenm  estes nvs
pões ntes que s mesms sejm bigtóis, tis empess têm ieit 
est euçã. As eceits clets sã estins s Länder p nnci s
plítics e cntle e qulie s águs (, b; , ).
• Taxa sobre resíduos não perigosos da Dinamarca
Fi intuzi em  e é clcul em unçã  pes e esíus sólis
estins s tes e s incinees, cm exceçã s esíus submetis
 um egulmentçã especíc. Ts s unies e ttment e esíus
evem espeit cnições ministtivs bem peciss, incluin  instlçã
e um sistem e pesgem equ. A tx bu  cust méi  esti
nçã nl em tes e umentu s custs e incineçã em %. Em ez
ns,  pticipçã esses esíus ns tes ciu e % p % e  tx
e eutilizçã e e eciclgem i elev e % p %. Fi egist um
iminuiçã e esíus e % n set  cnstuçã civil e e % ns esíus
méstics, ms s esíus s tivies cmeciis e inustiis cescem
em % n mesm peí (, b; , ; , ).
• Taxa geral sobre as atividades poluentes na França ()
Ci em , est tx mc  engjment  gven ncês n vi
e um sistem scl mis eclógic. Os is bjetivs pincipis   sã:
meniz, unic e simplic  tibutçã sbe s tivies pluis; e
implement, e mnei mis ecz,  pincípi pluipg. A nv tx
i cncebi p substitui pgessivmente  cnjunt s cbnçs scis
e pscis existentes n áe mbientl, estinn s ecuss levnts
 çment gel  Est.
Qun  su ciçã,   substituiu cinc txs péexistentes, insti
tuís ente  e : (i)  tx sbe  pluiçã tmséic, cb sbe

 Fntes: Anu, Bege & Petuis (); MljenDubis (); Vllée (); Jn, Wuzel e Zit
(); Ev ();  (); Cul, ().
    

s instlções que emitem pluentes, cujs ecuss em utilizs n mni


tment  qulie   e n lut cnt  pluiçã tmséic; (ii)  tx
sbe  ispsiçã nl e esíus sólis méstics, cuj mntnte e es
tin  esenvlviment e técnics e ttment; (iii)  tx sbe esíus
inustiis especiis, que e utiliz p  nnciment e ecupeçã e
sítis pluís; (iv)  tx sbe uís eptuáis, pg pels cmpnhis
ées, cuj eceit e estin  bs e islment cústic; e (v)  tx
sbe  óle us, cuj eceit e estin  nnciment  eliminçã
u egeneçã s óles uss.
Dieentemente e uts ecotaxas que vigm n Fnç,  cálcul 
 nã se á em unçã  cust  pevençã u  epçã  n
mbientl cespnente à su cbnç. Ttse, n vee, e um tx e
cáte incittiv, em sintni cm  cnceit e “upl beneíci” (cnme
ssinl mis cim).
A  nã bngeu  áe e águs e e enegi, cm estv pgm
n épc e su ciçã. Em ,  bse e inciênci   incpu 
sbã em pó (em unçã e seu te e st),  csclh us n cnstuçã
civil, s puts tssnitáis e us gícl, bem cm s txs sbe s
empeeniments clssics cm peigss u pluies.
• A cobrança pelo uso da água na França
A lei e , eltiv à ppiee, à eptiçã s águs e à lut cnt 
su pluiçã, pemitiu ci um sistem pinei e gestã s ecuss híics
nquele pís. A nível e c um s seis cicunscições higács em que
 teitói  Fnç i ivii, m cis Cmitês e Bci, p eni
s plítics e intevençã, e Agêncis Finnceis e Bci (psteimente
enmins Agêncis e Bci), p implement tis plítics.
Ests gêncis, implnts  pti e , sã gnisms públics, t
s e utnmi nncei, encegs e pi nncei e tecnicmente
 lut cnt  pluiçã  águ e  plnejment cinl e ecuss híics.
As gêncis sã geis p um Cnselh e Aministçã, cmpst p ez
epesentntes  Est, cinc epesentntes s cmunies lcis e cinc
epesentntes s usuáis.
O Cmitê e Bci é espnsável pel eniçã  plític n âmbit 
espectiv bci higác. Assim sen, ele é cnsult sbe s pgms

 Ess tx i incp inicilmente à , ms psteimente i excluí e pssu  se  lç
 Dieçã Gel e Aviçã Civil.
 Fntes: Jn, Wuwel & Zit (); Ev (); Cmissit Genel u Pln (); Busztyn &
Olivei (); Petit ().
      

e intevençã  Agênci, elege  seu Cnselh e Aministçã (cm exce


çã s epesentntes  Est) e exece um unçã ecisiv n  xçã 
mntnte s ecotaxas que nncim estes pgms. A su cmpsiçã vis
 epesent, e m tiptite, s ministções lcis, s usuáis e s
ieentes níveis  ministçã públic ncinl.
Cbe ssinl que s gêncis nã sã ppietáis nem executs s
bs que pmvem; s sus unções se limitm  plnejment. A execuçã
s bs é  espnsbilie s municípis, s eptments, s scie
es e ecnmi mist u e empess pticules.
A Lei  Águ, e , mpliu  cmp e plicçã  lei e l. Em
, nvs instuments e plnejment m cis:   (esquem
iet e enment e gestã s águs), n âmbit e c bci, e  
(esquem e enment e gestã s águs), em nível mis lcl e pecinl.
A c cinc ns,  gênci e bci eliz um pgm e intevençã,
que ene s peções que el se ppõe nnci. P bte ecuss, s gên
cis sã utizs  cb ecotaxas junt s usuáis públics e pivs e
águ, eltivs à quntie cnsumi e à eteiçã  qulie s águs.
Ests txs sã cbs p seem eistibuís s usuáis e cntibuem
p  nnciment s bs e pteçã e/u melhment s seviçs
hiáulics. As jus nnceis se elizm p mei e subvenções e empés
tims  jus bixs. N cmp  pluiçã, els sã estins à cnstuçã
e peçã e estções e ttment e esgts méstics e inustiis e, n
mei  pssível, à tnsmçã s pcesss putivs.
Até  pmulgçã  lei sbe águ e meis quátics, em ezemb e ,
s gêncis cbvm is tips e txs: (i)  cbnç bse sbe  quntie
e águ cpt e cnsumi (u tx e ecus), cujs vles vim segun 
igem  águ (supecil u subteâne), segun  lclizçã gegác e 
épc  n; e (ii)  cbnç sbe  eteiçã  qulie e águ (u tx
e pluiçã) clcul e m ieenci, qun plic às ministções
lcis, às inústis u s gicultes. Um séie e ez pâmets e pluiçã é
cnsie n cálcul  bse e inciênci est tx, que epesentv, em ,
%  mntnte e ecuss nnceis ecebis pels gêncis. Vle ssinl
que  ecçã s gêncis, n Fnç, epesentm vultss vles. A títul
ilusttiv, in em  els cptm um vl pximmente sete vezes
supei  çment gel e t  Ministéi  Mei Ambiente.
Um lei e , lteu  sistem s gêncis e águ, que pssm 
cb sete ecotaxas, us els nvs (e e f ), sen s emis evluções s
já existentes. N cs s pluições iuss, huve um tnseênci  
inciente sbe s puts tssnitáis.
    

) pel pluiçã  águ


b) pel menizçã s ees e clet
c) pels pluições iuss
) pel cptçã e ecuss híics n mei ntul
e) pel estcgem  águ em peí e estigem
) p bstáculs s cuss ’águ
g) pel pteçã  mei quátic

Em , s gêncis  águ ecm um mntnte e , bilhões e


eus, pvenientes e ivess ntes (qu .). Nquele n,  % s is
pênis s gêncis, m estins  ções vlts à euçã  pluiçã.

 6.2: Origem dos recursos das agências de água da França – 2007

 Origem
14,2 pgment s ministções públics lcis pel cptçã e águ
3,1 pgment s inústis pel cptçã e águ
0,6 pgment s tivies gícls pel cptçã e águ
73,9 pgment s ministções públics lcis pel pluiçã
7,8 pgment s inústis pel pluiçã
0,4 pgment s tivies gícls pel pluiçã

Fonte: http://www.eaufrance.fr/spip.php?rubrique27&id_article=99 (acesso em 15/11/2009).

As taxas sobre produtos


Sã txs que cntibuem p  çã e um bgem integ 
puçã e  gestã e puts, ten cm c s custs mbientis
ptenciis e c se  seu cicl e vi: puçã, cnsum e ispsiçã
s esíus. Sã bem pts às ntes e pluiçã ius e ntes móveis.
Pem se txs s mtéispims e s bens intemeiáis que entm n
pcess e puçã, bem cm s puts esultntes estes pcesss, u
mesm um cmpnente especíc e um etemin put. Sã exempls
est ctegi e instument s txs sbe cbn e enxe cntis ns
cmbustíveis, bstnte utilizs ns píses membs  , e s txs sbe
ubs, pesticis, pilhs e mecúi u e cámi, emblgens e óles uss.

 http://www.eunce./spip.php?ubique&i_ticle= (cess em //).


      

Ten em vist que  bjetiv é euzi  utilizçã e puts pluentes ns


pcesss e puçã e cnsum, é peeível que ests txs sejm plics 
puts cnsumis em gne escl, cilmente ienticáveis, cuj emn sej
muit elástic em elçã  peç, e que hj puts que pssm substituíls.
N elie ecnômic, s txs sbe puts pem tm  m e
taxas diferenciais, que se tuzem em peçs mis váveis p s puts
mens pluentes e, invesmente, mis cs p s puts mis pluentes.
É  cs  txçã  te e chumb ns cmbustíveis. Esss txs em cn
sies, nteimente, p eeit e nálise, cm um ctegi especíc,
ms pssm  se incluís n gup taxa sobre produtos. O únic bjetiv
s taxas diferenciais é  seu cáte incittiv, ieentemente s uts taxas
sobre produtos, que vism  ecçã e eceits (, ).
O qu . pesent, e m sintétic,  eeencil p  çã s
taxas sobre produtos.

 6.3: Referencial para a adoção das taxas sobre produtos

ondições prévias
• Disponibilidade de produtos substitutos ou de alternativas aos produtos
taxados, que não tenham o mesmo caráter poluidor/ degradador.  aspecto
incitativo das taxas sobre produtos perde em grande medida o seu signicado,
quando não se tem opções de escolha.
• Existência de um elo direto entre o produto e o enômeno de emissão de
poluentes (por exemplo, a emissão de ).
• Eliminação de quaisquer subvenções ou vantagens scais que acilitem o
consumo de produtos que tenham elevado custo ambiental.

ondições de aplicação
• Produtos consumidos em quantidade importante.
• Produtos acilmente identicáveis.
• Forte elasticidade da demanda.
• Necessidade de se estabelecer um controle de ontes diusas de poluição.
• Possibilidade de se utilizar as estruturas administrativas e tributárias existentes.

Vantagens
• Redução no consumo de produtos considerados poluentes e ou degradadores.
    

• Aeta decisivamente a estrutura de preços relativos, contribuindo para uma


internalização dos custos ambientais.
• Aplicabilidade a ontes diusas e ontes móveis.
• Facilidade de implementação e custos administrativos baixos, na medida em
que podem ser incorporadas aos mecanismos scais já existentes.
• Permite gerar um volume importante de receitas, que podem ser aplicadas
na área ambiental e mesmo em outros setores, viabilizando uma redução de
outros tributos.
• Flexibilidade.

Desvantagens
• Não aplicabilidade a produtos altamente tóxicos (nesse caso, é preerível
recorrer a proibição).
• Eeitos sobre o comércio e sobre a concorrência.
• Quando a relação entre o produto e impacto ambiental vericado é muito
indireta, o eeito incitativo pode ser pouco relevante.
• Por se tratar de mecanismo incitativo, é diícil prever o nível das receitas scais
uturas decorrentes de sua adoção.

Aplicabilidade
• Água – média (para produtos que possam poluir as águas superciais ou
subterrâneas, como adubos e pesticidas).
• Ar – orte (particularmente para os combustíveis).
• Resíduos – orte (para os produtos que devem ser reciclados ou eliminados
com precaução, pelo seu caráter tóxico, como é o caso de sacos plásticos e
óleos lubricantes).
• Ruídos – média (para veículos automotores, em unção dos níveis de emissão
sonora).

Fontes: , 1991; Collomb et al., 1993.

Exemplos de taxas sobre produtos

• Taxa dinamarquesa sobre pesticidas


A Dinmc é um pís ne s ecotaxas epesentm  mi ppçã s

 Fntes: , ; , ;  & , .


      

eceits scis e   (% e % espectivmente). É tmbém um pís e vcçã


gícl, cm te puçã e ceeis. A puçã e  us e pesticis sã
egulments pel lei e pteçã mbientl, que t e , e pel lei e
puts químics, e , evist psteimente. Dese ,  Dinmc
vem implementn um pln e euçã  us e pesticis, que se vle 
tleciment  legislçã,  ciçã e um cnselh que eúne gicultes
e  txçã estes puts.
A egulmentçã tnu mis igs  pceiment e pvçã e
cets mléculs p us tssnitái, pibin s mis peigss. Visn
 ju s gicultes  euzi  seu cnsum e pesticis, m implnt
s zens e gups e emnstçã, juntmente cm cnselhs especícs.
Fm tmbém mplis s sistems e let e e ju  pcess ecisói.
O Pimei Pln e Açã sbe Pesticis, e , pevi um euçã
e % n cnsum, n hiznte e ez ns, tmn cm bse  n e
, e em mis %, té  n e . A se lnç,  pln estbeleci um
tx e % sbe s vens p tc e ts s pesticis, iniscimin
mente e inepenentemente  txicie e c put. O vl ec
sevii p nnci s ções pevists pel pln. Um éc epis,  tx
umentu signictivmente, ms pssu  vig um sistem que tibui i
eentes líquts s pesticis, e c cm c ctegi. Os inseticis
pssm  se mis txs  que s ungicis, hebicis, egules e
cesciment e uts tips e pesticis, nã em unçã e su mi txicie,
ms evi  seu eltivmente bix cust, pis  cnti  eeit  tx
sbe  cnsum sei pequen. N méi,  tx implic um incement e
% sbe  peç e vej.
Em ,  Bichel Committee, cmissã cnstituí e especilists inepen
entes, i enceg e vli s cnsequêncis e um euçã pgessiv
 us s puts tssnitáis, bem cm um cnvesã gul p 
gicultu gânic. O eltói nl, pesent em mç e , cncluiu
que um euçã e %  %  núme e plicções nuis esses puts
nã impcti e m expessiv s gicultes. Iss levu à elbçã e um
Segun Pln e Açã, em que  iminuiçã e equênci nul e plicçã
e pesticis evei se euzi nquels ppções, num peí e   
ns, sem pes signictivs n en s gicultes.
P  x s bjetivs e vli s esults,  Dinmc utiliz  
(Treatment Frequency Index) que mee  núme e ses e pesticis hm
lgs que sã plics em méi pel supeície gícl utiliz () ttl
 pís. O  e e , n iníci s ns ; e , em ; e , em
;  met e tingi , em .
    

• Taxas sobre energia


A txçã sistemátic e cmbustíveis em unçã e seus eeits n mei
mbiente tem ge um vlume gne e ecçã ns píses ne el é
t. As ecotaxas sbe cmbustíveis ósseis, sb  m e um tx sbe
 cbn u sbe uts ntes e enegi, sã plics pticulmente ns
píses escninvs, ese  iníci s ns . Ests txs têm váis bje
tivs, ente s quis  ument s eceits çmentáis, mi justiç scl
e  lut cnt  eeit estu.
A Finlâni, pimei pís  plic txs visn especicmente às emis
sões e CO2 , intuziu, em , um tibut unime sbe s cmbustíveis
ósseis. Psteimente, m ts mecnisms e eembls e exceções,
vecen s inústis cm gne cnsum e enegi. Cm  evluçã 
mecnism,  tx cb sbe  cnsum e cmbustíveis n geçã e
eleticie i tnsei s cnsumies nis. A ecçã scl p
veniente s ecotaxas seviu p cmpens pcilmente s pes esultntes
 euçã  tibutçã inciente sbe  tblh (eeit “upl beneíci”).
Se, em ,  tx e e , eus p tnel e cbn, em  este vl
subiu p , eus. Em ,  mi inciênci e tx sbe cbn n
Finlâni e e , eus (n cs s cmbustíveis líquis).
A Suéci tu, ese , um tx sbe emissões e cbn que incie
sbe  cnsum e enegi. Dese  intuçã est tx,  cntibuiçã 
Suéci ns emissões e gses e eeit estu i euzi em %, enqunt n
mesm peí  tx e cesciment ecnômic  pís i e %. P  g
ven suec, c cl que est tx nã inteee negtivmente n cesciment
 ecnmi e que el tem um esult mis ecz cm elçã às emissões
e CO2 que  pópi sistem e mec e cts e emissões e cbn. N
usênci est tx, s emissões e CO2 teim si supeies em %, em ,
tmn cm bse  n e .
O gven suec ec t n , bilhões e eus cm  tx e c
bn. Em ,  inciênci  tx e e  eus p tnel e CO2 . Em
, el tingiu  eus. Esss sucessivs lts bixm s lnçments e
CO2 ligs s tnsptes, pticulmente s utmóveis pticules. O
gven suec esslt que  pís, ente uts  Eup, é  que mens emite
CO2 (, tnels p hbitnte, cnt , em méi n Uniã Eupei). Os
cmbustíveis pvenientes e ecuss enváveis, cm  etnl,  metn,

 Fntes: s   – Agence Fnçise e l Mitise e l’Énegie, in: http://www.sent./p/


/.html (cess em //);  (b; Tuc (); Nouvel Observateur //.
      

s bicmbustíveis e igem gícl,  tu e s esíus nã sã bjets e


txçã,  que estimulu  us  bimss p  cleçã e p  inústi.
D mesm m que  Suéci,  Nueg intuziu um tx sbe s
emissões e cbn esultntes  cnsum e enegi, em , e i segui
pel Dinmc (). Psteimente, s Píses Bixs (),  Eslvêni (),
 Bélgic (),  Itáli (),  Alemnh (),  Inglte (),  Cná
(), ente uts, tm esse instument.
O gven ncês nunciu, em setemb e ,  su intençã e imple
ment,  pti e , um cbnç sbe emissões e cbn, n cntext
 lut cnt  queciment glbl. O bjetiv sei euzi em % s emissões
em , em elçã  . Os cnsumies pgim um tx (Contribuição
Clima Energia –  ) p tnel e gás cbônic emiti p petóle, gás
e cvã. Est tx, cuj vl pevist e e  eus, evei incii sbe
empess e esiêncis, ms nã sbe inústis pess u sbe set elétic.
As inústis cm s e sieugi, vi e enegi, já estã inseis n siste
m eupeu e cts, que etemin um ptm e emissões. A  tingii,
ptnt, ts s uts emisses que, eunis, epesentm is teçs s
emissões ncess e CO2 . A títul e ilustçã, um tnel e CO2 equivle
à queim e cec e  lits e óle cmbustível p queciment méstic
u  . km s em utmóvel. Os especilists cnsiem que, qunt
mi  txçã  pluiçã, mi  euçã s tibuts incientes sbe 
tblh,  que se insee n cnceit e “upl beneíci”, mencin cim.
Estimuse que  tx tingii  mc e  eus p tnel e CO2 , em
, p que  seu bjetiv sse cumpi. Iss implici um elevçã nul
e %, met que suscitu úvis ente s especilists. A ecisã pel çã
 tx i, entetnt, ejeit, p te si cnsie incnstitucinl.
Cbe ssinl que s txs sbe cbn vim segun c tip e
put, ns ieentes píses. N pátic, nã existe um sistem e “peç
únic”  cbn, inepenentemente  tip e enegi us. A Finlâni,
p exempl, ne mis temente  gslin sem chumb (, eus p
tnel e CO2), enqunt  Rein Uni e  Dinmc plicm txs mis
lts à eleticie (espectivmente, , e , eus p tnel). N Suéci,
 enegi mis tx é   cvã empeg em incinees e lix més
tic (, eus p tnel).

6.2.2 Sistemas de consignação (ou de depósito-retorno)


Nesses sistems, s cmpes e puts que pesentm iscs e pluiçã
pgm um vl icinl, que é eembls qun  put é evlvi s
psts e ecebiment, ttment u eciclgem. O pincípi este instument
    

é eece vntgens ecnômics p s pátics váveis  mei mbiente,


impn custs p s cmptments inesejáveis. Tis sistems pem se
cnsies cm um m e plicçã  princípio poluidor-pagador, n
mei em que s cnsumies intm  pgment cespnente  vl
pel pluiçã que seá estituí n cs e nã ce  pluiçã.
Estes sistems sã pticulmente equs à gestã e esíus sólis
e cntibuem p  iminuiçã e seu vlume e p  nã lnçment e
substâncis tóxics u e lent bsçã pels meis eceptes. Sã exempls:
pilhs elétics, emblgens, ecipientes e pesticis, ecipientes e bebis,
cixs metálics, bteis e veículs e ccçs e veículs utmtes.
Píses cm  Íni, Síi, Líbn, Egit, Chipe, Alemnh, Austáli,
Cná, Ests Unis, Fnç, Suíç e Islâni, utilizm sistems e cn
signçã p ecipientes e bebis. Os píses escninvs tm esses
sistems tmbém p pilhs elétics que cntenhm qunties imptntes
e cium e mecúi.
Alguns estes sistems m cis pels pópis putes, p zões
cmeciis, enqunt uts m intuzis pels pees públics, visn
à pteçã e  cntle mbientl. Os seus custs ministtivs sã bixs
e p iss sã muit utilizs, qun s custs e gestã e uts meis
incittivs sã elevs.
A ecáci  sistem pe se mei pel pcentgem e etn s
puts sbetxs. O vl iel  epósit cb eve se igul 
cust que  ispsiçã e ttment s esíus nã estituís epesent p
 cletivie. A gu . pesent vntgens e esvntgens (custs e bene
ícis)  evluçã e emblgens vzis. A quntie ótim e emblgens
etns (Qe) se situ n pnt em que  cust mginl (Cm) é igul 
beneíci mginl (Bm). Nã evlve tem vntgens p s inivíus, que
gnhm temp. P ut l,  nã evluçã s emblgens s psts e
clet implic cust scil, n mei em que iss cet sbecg  sistem
e clet, ttment e ispsiçã e esíus. A existênci e um etemin
vl e epósit pe pemiti um nível ótim e evluçã s emblgens.
Se  invés e um epósit (cm ieit  estituiçã) sse plic um tx
(tibut) e mesm vl,  eeit pei se  mesm, ms  plicbilie sei
cetmente mis iícil, em unçã e custs ministtivs e pecinis
(Bügenmeie, ).
O qu . pesent, e m gel,  eeencil p  çã s
sistemas de consignação.
      

 6.4: Referencial para a adoção de sistemas de consignação

ondições de aplicação
• Graves problemas ambientais resultantes da eliminação de produtos.
• Possibilidade e rentabilidade de reciclagem e de reutilização (existência de um
mercado para os materiais reciclados).
• ooperação entre produtores, varejistas e consumidores.
• ustos administrativos reduzidos.

Vantagens
• Eliminação, reutilização ou reciclagem apropriadas de produtos.
• Redução ecaz do volume de resíduos.
• Flexibilidade.
• Facilidades de implementação.

Desvantagens
• Eventuais eeitos sobre comércio.
• Possibilidade de não adaptação aos sistemas de distribuição.
• Riscos de raude (depósito em áreas proibidas).
• Dierenças entre o valor do depósito e custo do real da eliminação do resíduo.

Aplicabilidade
• Resíduos sólidos – Alta (ex.: grande utilização para recipientes de bebidas).
• Ar – Média (ex.: recipientes que poluem o ar durante a combustão, como os
plásticos).

Fontes: , 1991; Collomb et al.,1993.

Exemplo de sistema depósito-retorno

• Recipientes de cerveja e bebidas gasosas no Quebec 


Os ecipientes e bebis, bjet e eciclgem, pem se eits e tês
tips e mteil: vi, metl e plástic. Ts têm um pã semelhnte,
qun ispsts n mei ntul. Gelmente, pemnecem estáveis e nã se
ecmpõem, tnns espnsáveis p pblems e lixiviçã e emissã e

 Fnte: Guthie (); Ltune (); Cn ().


    

bigses ncivs  mei mbiente. Os metis têm eeit cmplex, em unçã


 tx e ciez  mei ecept. Vis e lts pem cus ns à un
e à . Ttse, ptnt, e mteiis estáveis, ms ncivs.
N pvínci cnense  Quebec,  clet seletiv ecupe ecipientes
e leite, sucs, águs mineis, vinhs, cis, ente uts, e bnge % 
ppulçã. Existem, tmbém, is uts tips e sistems e ecupeçã e
ecipientes e bebis, cmplementes à clet seletiv:
i)  sistem e ecupeçã e us múltipl (que é piv e geenci pel inústi
e cevejs), n qul s ecipientes pem se eutilizs té  vezes e cuj tx
e ecupeçã cheg  %. Neste tip e sistem, pós  estituiçã  ecipiente,
é evlvi  cnsumi  vl e um epósit eetu n t  cmp. Os
pópis bicntes se encegm e estbelece mecnisms e incentiv, p
que s cnsumies etnem s ecipientes. N n e ,  pecentgem e
ecipientes e cevej evlvis epesentu ,%  ttl veni.
ii)  sistem e ecupeçã e us únic (one way), que é um pgm gvenmentl,
ci em . Neste sistem, s cnsumies evem pg, n t  cmp, um
vl ente  e  centvs e ól cnense (e c cm  mteil utiliz e cm
 imensã), icin  peç  put. Tl vl é estituí, qun  ecipiente
é evlvi  pnt e ven. A plític e gestã e esíus sólis p  ecêni
  gven  Quebec estbeleceu cm bjetiv clet e ecicl % s
ecipientes e cevej e e bebis gsss em gel. Em ,  tx e ecupeçã s
ecipientes one way i e %. Est plític eniu tmbém que s inústis e cevej
e e bebis gsss nnciim  sistem e us únic. Os custs  mnutençã 
sistem e ecupeçã sã cs pels putes. Qun  eceit  pgm é
inei às espess (cnsien ttment inustil, clet e mecnisms e inci
tçã), s pópis bicntes e cevej e e bebis gsss ssumem  cust, zen
um tei ppcinl às vens e c um. O us  sel “Cnsignçã Quebec”
em ecipientes one way umentu em %, num peí e cinc ns, tingin mis
e , bilhões e unies, em . Dese  iníci  epósitetn, em ,
este sistem pemitiu ecupe % s ecipientes clcs n mec, u sej, 
bilhões e unies, e um ttl e  bilhões e ecipientes venis.

N Quebec, s sistems e cnsignçã e e clet seletiv pem e m


cmplement, há mments em que um eles tem melh esempenh que 
ut, sem necessimente et  ínice gel e ecupeçã. Um gne
vntgem  sistem e cnsignçã é  seu ppel pegógic e e espns
bilizçã s putes e cnsumies. A implic custs (e ecupeçã)
que sã tnseis  peç  put nl – ms que sã pssíveis e se
em pcilmente estituís –  sistem e epósitetn cntibui p 
      

cnsciênci e que tnt  pcess putiv, qunt  cnsum, evem te


cáte espnsável e ceênci cm  pincípi  sustentbilie. O cust
 cnsignçã incie pinciplmente sbe putes e cnsumies, e nã
sbe s cntibuintes em gel, ieentemente  clet seletiv, cujs custs
inciem sbe  ppulçã em gel.
O bm esempenh  ecupeçã p mei  sistem e cnsignçã
tem implicções psitivs sbe  mei mbiente. As tnels e mteiis
que eixm e se lnçs n mei ntul ssumem um nv vi útil, sej
pel eutilizçã (n cs s ecipientes e us múltipl), sej pel eciclgem
(n cs  one way). Fic eviente que  incitçã ecnômic (que está em
cnsnânci cm  princípio poluidor-pagador) é um t eteminnte n
pticipçã s ciãs. Ppietáis e bes e estuntes tenem  se s
mis sensíveis  ess inicitiv,   vlume e seu cnsum. A munç e
mentlie qunt s ejets, que pssm  se vists cm mtéispims,
cntibui p  cnsliçã e pincípis  gestã mbientl, cm s R:
euzi, eutiliz e ecicl.
Ns  pemin  sistem e us únic, enqunt n Eup (Bélgic,
Finlâni, Nueg)  mec é teni em % pel sistem e us múltipl.
O cs extem é  Dinmc, ne  us únic i pibi e s ecipientes
evem se e us múltipl.

6.2.3 Incentivos financeiros


Sã pceiments utilizs p estimul gentes pluies  mic 
seu cmptment. Eles pem ssumi  m e euçã  cg tibut
i (enúnci scl) u e cncessã iet e subvenções u e empéstims
 jus bixs s gentes pluies que tentem euzi  pluiçã, cm: 
instlçã e lts,  ttment e esíus e  esenvlviment u çã
e tecnlgi mens pluente.
As jus nnceis epesentm um tnseênci mnetái  plui
, p que ele plu mens. Els gem n senti cntái   princípio
poluidor-pagador, que busc espnsbiliz  plui, inuzin  intenliz
s custs e su pluiçã. Ajus u incentivs sã cnsies cmptíveis
cm este pincípi qun plicm ecuss esultntes  implementçã e
ecotaxas p nnci investiments e equipments ntipluiçã, cm é 
cs s gêncis e bci n Fnç (Vllée, ).
Tis jus sã e us cente em váis píses e  su çã eve ce
em cntexts enis, tis cm: peís e tnsiçã p nvs mels
tecnlógics; icules gves, ms tempáis, que s pluies têm p
se equ às egulmentções mbientis que impliquem uments ns custs
    

e puçã; u istções em nível intencinl. O bjetiv e pi um


tnsiçã u  ptçã  um egulmentçã mbientl eve se ssegu
cm um ispsitiv tnsitói. P que nã sejm vulneáveis  istções
cmuns s subsíis públics em gel, s incentivs nnceis evem se
cnceis em cnições limits e bem peciss. A exigênci e um cnt
pti s beneciáis pe se um slvgu cnt istções.
A pátic e incentivs nnceis é muit mpl e pe tm  m e
subsíis mbientis  cnsumies. Cm exempl, pese cit jus s
 mílis, em píses membs  , ispsts  mu  bse enegétic
 queciment méstic, pssn e enegis ósseis p ntes enváveis,
cm  eólic.
Subvenções u isenções e tis públics pem tze eeits inesejáveis
sbe  mei mbiente. Ns , pens %  cust  iigçã pvi pel
Est é cb s gicultes. Ns píses  ,  c n sã cncei
s  bilhões e óles  títul e ju s putes uis, epesentn
%    blc. O eeit e tis jus é, inietmente,  us intensiv e
águ, iminuin  et p uts usuáis, e umentn  esã e  cn
tminçã p etilizntes químics (, ). N Bsil,  t e se isent
gicultes  cbnç pel us  águ  i Sã Fncisc p iigçã,
juntmente cm  bix cust  enegi, ppici um utilizçã busiv e
iigçã, cm gves cnsequêncis em tems e esã, slinizçã e pluiçã.
O qu . pesent, e m gel,  eeencil p  çã e in-
centivos nanceiros.

6.2.4 Taxas administrativas


Sã pgments eits  pe públic e izem espeit  cumpiment e
nms legis, licenciments, egists, ente uts.
Um exempl este tip e instument é  tx e cngestinment, tmbém
enmin e peági ubn, t p lgums cies, cm Cingpu,
Lnes, Osl e Estclm. O bjetiv é limit  ent e utmóveis p
ticules em áes stus cm  ciculçã e veículs utmtes e cm 
pluiçã, u pesev s cents históics (pátic t em váis cies
 Itáli). Est tx tem  nlie e esestimul  us e cets áes ns
hs e pic, inuzin um istibuiçã espcil e templ este excess e
emn. Vis, tmbém,  incentiv  cnsum e um bem substitut que nã
puz s mesms extenlies, cm  us  tnspte públic.
O peági ubn, lém e melh  tânsit, iminui  núme e ci
entes e  emissã e pluentes tmséics, lém e ge eceits. P que 
seu eeit incittiv sej pemnente, é necessái que s usuáis ispnhm e
      

 6.5: Referencial para a adoção de incentivos nanceiros

ondições de aplicação
• Regras claras, universais e transparentes, que permitam cumprir o eeito
incitativo desejado, no âmbito dos setores visados.
• onhecimento, por parte da administração, da situação que se encontram os
agentes econômicos e possibilidades tecnológicas disponíveis.
• Disponibilidade de undos para nanciamento.

Vantagens
• Grande aceitabilidade por parte dos beneciários.
• Podem reorçar e complementar o eeito incitativo de um sistema de taxas.
• Possuem propriedades de eciência estática semelhante às das ecotaxas.

Desvantagens
• Quando aplicados de orma sistemática, os incentivos agem de maneira
oposta ao .
• endem a valorizar mais os investimentos e a aquisição de equipamentos do
que os aspectos organizacionais nas empresas beneciadas.
• No longo prazo, eles tendem a perpetuar as atividades poluentes num nível
superior àquele correspondente ao ótimo coletivo.

Fonte: Collomb et al. (1993).

uts pções e tnspte e que s eceits btis cm  çã  tx sejm
utilizs n nnciment ests ltentivs. Vle ssinl que, emb este
tip e peági ubn pesente vntgens mbientis, cultuis e ecnômics,
 su implementçã ge gnes ebtes públics, p vezes cnituss, e 
su ceitçã nem sempe é b.
A pimei cie  t um tx e cngestinment (Area Licensing
Scheme – ) i Cingpu, em , num zn e  km. A expeiênci
teve gne êxit. A velcie méi n áe umentu e  p  km p
h. Em    i meniz, cm  çã e um sistem eletônic
e cbnç, ispsts em  lcis e checgem. Os veículs pssm  se
equips cm ispsitivs sscis  ctões mgnétics, que pemitem
    

 cbnç utmátic. C pssgem pel sistem cust  equivlente 


ente , e , eus.
Junt cm  cbnç  peági, que uncin e segun  sextei,
s : às : hs, i t um cnjunt e meis visn  pve
ltentivs e tnspte. Os esults m psitivs: bsevse um eu
çã e té % n tânsit. Dente s beneícis  expeiênci e Cingpu,
meece estque, lém  euçã  táeg ns háis e pic,  iminuiçã
 nume e veículs ciculn cm pens um pssgei e um eslcment
e pte  ux p háis   pic.
Em eveei e , Lnes pssu  cb um tx p  ciculçã
e utmóveis (Congestion Charging Scheme) num áe centl  cie cm
cec e  km, cm  bjetiv e euzi  táeg e  pluiçã. T  e
cçã sei plic n melhi  tnspte públic. A nv tx geu
eções negtivs p pte s cmecintes s egiões ets pel sistem
e s mes s istits vizinhs, que temim que pte  tânsit sse
esvi p s sus áes. O peági ubn é cb s  às  hs e pe
se pg pel intenet, telene, cei u em estbeleciments utizs. Os
esientes têm escnt e %, enqunt táxis, mts, biciclets, mbulâncis,
cs e plíci e veículs mvis  cmbustíveis ltentivs sã isents. Os
veículs que entm n zn e peági evem pg it libs p i e  mult
p quem nã pg é e  vezes  vl  peági. Em ,  esquem i
mpli em mis  km, pssn  bnge cec e ,%  áe  Gne
Lnes. A ecçã  esquem e Lnes cheg  vl nul e  mi
lhões e libs ( que cespne  cec e  milhões e eis). A euçã
 tânsit n áe submeti  peági é  em e %. O temp méi
s vigens n áe i euzi em % (, ); s emissões e óxi e
nitgêni iminuím em % e s e micptículs em %.
Além e Lnes e Cingpu, css mis cnhecis, uts cies cntm
cm  sistem e peági ubn, ente els:
Estclm –  sistem i t em  p iminui  táeg n cent
 cie, num áe e  km. Os veículs pgm um vl ente  e  eus p
c pssgem p lgum s  pnts e ent n cent  cie. Cm 
mei,  táeg iminuiu em mis e % e  pluiçã ecuu ente % e %.
Milã –  sistem i implnt em , cm  nlie e euzi 

 Fnte: Gegin Snts © vxEU.g Congestion pricing: an idea that makes sense. In: http://www.vxeu.
g/inex.php?q=ne/ (cess em //).
 Le Mne //, in: https://mil.ggle.cm/mil/?shv=#inbx/eebe (ces em //).
 Ibid.
 Ibid.
      

pluiçã  . Os veículs evem pg ente  e  eus p i, e c
cm seus níveis e emissã, p ent p lgum s  pnts e cess 
cent históic  cie, num áe e , km. O nível e ptículs ns n
 teve euçã e % ( met e e %) e  quntie e veículs n zn
iminuiu em %.
Osl – ci em ,  peági teve cm bjetiv nnci s investi
ments em inestutu viái e epis em tnsptes públics. Um zn e
 km i elimit, cm  instlçã e  pnts e cess. Os veículs e
pssgeis pgm , eus e s cminhões , eus. A ecçã seviu
p nnci  cnstuçã e um túnel sb  cent  cie, que euziu s
cngestinments em %.

6.2.5 Licenças negociáveis de emissões (ou mercado de licenças de poluição)


A intenlizçã s extenlies mbientis pe se  meinte is tips
e intevençã. A pimei els é um taxa pigouviana, cnme pesent
mis cim. A segun cnsiste em ci um mercado de externalidades, ten
cm unment  teem e Cse.
As cítics à ómul piguvin inspim Cse ()  mul  su
tei  egulçã s extenlies pel mec. Segun  ut, els pem
se intenlizs pel ciçã e um mec e ieits e ppiee sbe
 mei mbiente. A intevençã  Est eve se limit  institucinliz
estes ieits p que, epis,  mec ç  seu ppel. P Cse, s eei
ts extens sã cnsequênci e um lt e ieits e ppiee  bem
cmum, que é  mei mbiente ntul, e nã e um lh  mec. De
c cm  seu teem, se s ieits e ppiee sã bem enis e se
s custs e tnsçã (u e gnizçã  negciçã) sã nuls, s gentes
cigem espntnemente s sus extenlies e  lcçã e ecuss é
ecz, inepenentemente  tçã inicil s ieits e ppiee (Vllée,
; Bw; ).
Dess m,  lcçã s ieits e pluiçã, seguin  lógic e me
c, lev espntnemente  um situçã e ótim scil s emissões. N
inexistênci e egulções públics e e pessã p pte e vítims  pluiçã,
s gentes pluies buscim tingi um nível e puçã que mximizsse
s seus beneícis. O ótim scil sei tingi qun s beneícis mginis
se igulssem s custs mginis cuss pel pluiçã. Vítims e pluies
isputim, n mec, s ieits e emissã, que se cnvetem em t

 R.H.Cse, ecnmist ntemeicn, gnh  pêmi Nbel, esceveu em   tig “e
Pblem  Scil Cst”. In: http://www.su.c/~llen/CseJLE.p (cess em //).
    

limitnte à pluiçã, qun quiis p queles que buscm mximiz


seu bemest (, ).
Os ieits e ppiee elcinm cnceits legis cm cnceits e
ntuez plític, scil e ecnômic. Cnstituem um pnte ente s nms
e egulmentções, e s ções ecnômics. P tás  ieit e ppiee
c explícit  elçã iet ente um bjet e lguém que tem ieits sbe
esse bjet, u sej, um bem u seviç e  seu espectiv “n”.
O ieit e pssui é eni pels leis  sciee, que estbelecem 
ieit e us sb etemin m,  su pibiçã,  seu espeit pels mem
bs  sciee e  seu ieit e cmp e ven. O ieit e ppiee é
um element  ieit ecnômic. Cm tl, eve beece  estições, que
cnstituem s limites  ppiee piv.
A igem  cnceit e ieit e ppiee emnt à Inglte  iníci
 sécul , qun  pcess e enclosure (cecment s tes), que se
seguiu  nl  eulism, i leglmente institucinliz, estbelecen
um mec e tes. A mesm nçã (ciçã e mecs) se estene mis
te  uts mínis, cm  pteçã mbientl.
A negciçã s ieits e ppiee n mec se á em us etps:
 pimei, e ntuez juíic, iz espeit à pópi lcçã s ieits
e ppiee; e segun, pecinl, é  s negcições e tis ieits
(Bügenmeie, ).
A bgem e Cse i lv e cítics e e pblems que pntm p
 necessie e um intevençã s pees públics. As pincipis cítics
cm elçã à tibuiçã e ieits e ppiee izem espeit s custs
e tnsçã,  cntext institucinl,  eeit e exclusã pvc pels
peçs, à estutu e mec n qul se elizm s tcs estes ieits e à
ienticçã e mtivçã eetivs s pluies e s sus vítims (, ).
N pátic, s custs e tnsçã nã sã nuls, pis váis tes inciem
sbe tis peções, tis cm:  cess  inmções,  intemeiçã s
negcições,  estutuçã e  peçã s nvs mecs, e  pteçã 
ppiee.
Out vetente e cític às negcições csins está elcin s bens
públics. Em cets css, s extenlies se ã ente gentes ecnômics s
simétics, cm é  cs e um gne ábic que plui e um cmunie e
milhes e pesss. Em tl cntext, s cítics e Cse pntm que s custs
e tnsçã tenem  se muit elevs e pe hve limitções às negcições
pel mniestçã  enômen cnheci cm dilema do prisioneiro (Ve Bx
.). Nesse cs, pel lógic s ieits e ppiee, sei e se espe que 
      

Box 6.5: O dilema do prisioneiro

 dilema do prisioneiro é um caso clássico da teoria dos jogos, cujas bases remontam
aos estudos do matemático John Nash.
A ideia central é que, em determinadas condições, se cada membro de um
grupo cona nos demais, eles podem tomar decisões que levem ao melhor resultado
para todos. Entretanto, se não há conança, cada um buscará resultados que sejam
melhores para si, mas que podem signicar perdas para o grupo como um todo.
m exemplo pode ilustrar o dilema:
Dois prisioneiros são acusados por um crime que cometeram e são interrogados
separadamente. A polícia tem provas suficientes para indiciá-los apenas por uma
pequena transgressão, embora tenha fortes indícios de que o crime foi bem mais grave.
Os prisioneiros tinham feito um pacto de que se fossem presos não se acusariam
mutuamente. Na medida em que cada um se mantivesse fiel ao trato, ambos seriam
condenados a uma pena média. O dilema acontece quando os policiais oferecem
a cada um a possibilidade de uma maior redução da pena, caso confesse o crime
mais grave e dê provas contra o outro prisioneiro, que seria condenado a uma pena
alta. A oferta é tentadora: confessar e ficar preso por um período mínimo, enquanto
o parceiro será condenado à pena máxima.
O problema é que cada um logo percebe que se confessar e trair, e o comparsa
fizer o mesmo, ambos serão condenados à pena maior. O dilema é acreditar que
o outro vai manter o pacto e ficar calado e então traí-lo, para sair da prisão mais
rápido. Para cada um é melhor confessar do que permanecer calado. Mas isso só é
vantajoso se o outro não agir da mesma forma.
 caso dos prisioneiros ilustra o conito entre as racionalidades individuais e
coletivas. m grupo em que os membros busquem os seus interesses individuais
corre o risco de enrentar uma situação pior para todos. Esse é o caso analisado na
metáora de Hardin (e Tragedy of the Commons), que é uma expressão do dilema
do prisioneiro com múltiplos atores: cada membro da comunidade az a sua escolha
quanto ao ganho pessoal ou a restrições coletivas. A recompensa coletiva quando
todos rompem com os critérios de preservação das áreas comunais é muito baixa.
 enrentamento das mudanças climáticas também pode ser visto sob a ótica
do dilema do prisioneiro. odos os países podem se beneciar de condições climáticas
menos adversas. Mas, cada país tende a resistir individualmente à redução das suas
emissões de 2, entendendo que tal procedimento implicaria perdas econômicas
imediatas.  beneício de cada um de manter o seu padrão atual é entendido como
maior do que o beneício que tal mudança traria a todos.
    

ppulçã sse cmpens pels ns mbientis. Entetnt, n mei em


que  mec nã é peeit,  lógic  free-rider pe gi n senti cntái.
Apes s cítics,  eexã sbe  tc e ieits e ppiee é
psitiv e teve um impct elevnte n ebte públic sbe gestã mbientl.
Um s plngments mis inteessntes est bgem sã s licençs ne
gciáveis e emissões, enmins tmbém mecs u céits e emissões
u mesm ieits e pluiçã.
A ómul cnsiste em eni, segun citéis cientícs e esiliênci
eclógic, s limites e tleânci p emissões e, em segui, istibui cts
s ivess gentes ecnômics, ent e um espç etemin (bci hi
gác, áe metplitn, egiã, ecssistem, ente uts). Est istibuiçã
pe se  e tês mneis: gtuitmente, p mei e um negciçã cm
s pincipis pluies, u p mei e leilões. As empess que nã têm cts
sucientes, cnsien  pluiçã que emitem, evem btêls n “mec”
que suge cm  pssibilie e tnsçã esss cts. O ttl e cts epe
sent  vlume ttl e cg plui utiz n áe em cnsieçã e s
cts pem se negcis (venis u lugs) ente ieentes empess u
mesm ceis ente ieentes empeeniments e um mesm empes. Os
gentes emisses pem cmp cts, que teim peçs tã mis elevs,
qunt mi   su emn. N mei em que  cust  “ieit e p
lui” (u  vl s cts) sej mis lt, hvei inietmente um incentiv
 que s putes buscssem pceiments tecnlógics mens pluentes.
Um cnjunt e mecnisms vibiliz  implementçã  sistem e
licençs negciáveis:
• bubble, u “blh”, é  qut e pluiçã tibuí  um empes. Um ábi
c tem bigçã e espeit est ct, ms pe mpli um etemin
nte e pluiçã, n mei em que euz ut. Vle ize que  bubble
estbelece um nível e pluiçã que nã pe se ultpss pel ábic.
• netting, pesentse cm m e plicçã  bubble, ns css e m
icçã u expnsã e um unie bil.
• oset é um pceiment e cmpensçãequçã  nível e pluiçã
num etemin egiã gegác. Vle ize que um nv ábic só
peá se instl ness egiã se el nã ument  ttl s quts (bub-
bles) pe xs u se s inústis já instls iminuíem  seu nível e
pluiçã.
• banking é um mei e cumulçã e “céits e pluiçã”. Vle ize que,

 “O free-rider é quele que esut  bem cletiv eventulmente pvi sem te inci em qulque
cust p  su btençã (ve cpítul ).
      

se um ábic emite mens pluiçã  que pemite  su bubble,  ieenç,
que é um céit, peá se utiliz psteimente.

Tl cm  txçã,  sistem e licençs negciáveis pemite minimiz


s custs e espluiçã e té mesm cet exibilie, pis em tese é mis
ácil mic s pões e emissões  que estbelece e gei um ecotaxa.
N pátic, tis meis epenem  ppel s gups e pessã e  neces
sie e ssegu um cet estbilie às plítics implements (Vllée,
; Fiel, ).
D pnt e vist ecnômic,  “ieit e plui” vli, e cet mnei, 
“bem pluiçã”. Iss pque  “ieit e plui” á  seu titul  utizçã e
espej u emiti etemin vlume e pluiçã. Esses ieits sã negcis,
inicilmente, n mec pimái (ven e títuls nvs) e, psteimente,
n mec secunái (munç n ppiee e títuls). Ou sej,  neg
ciçã se á num mec cncencil. O es cnsiste em se etemin
 núme e certicados de poluição que evem se emitis pels gnisms
ciis, u sej,  nível e pluiçã mbientl esej u cnsie ceitável.
A bgem  mei mbiente cm bem ecnômic, pnt e pti
p  ciçã e mecs e licençs e pluiçã, implic us ctegis e
icules (Bügenmeie, ):

• um é e ntuez ml e iz espeit à pópi ceitçã  pssibilie


se tt  mbiente ntul cm meci pssível e us piv e
egçã utiz (mesm que meinte citéis).
•  ut é pecinl e tem cm bse  eniçã s citéis e unci
nment esse mec.

P ut l,  cnsieçã  cáte públic (bem cletiv)  ptimôni


ntul lev à nçã e que s ções pivs evem se evimente limits e
egulments, n senti e ssegu  su cnsevçã, u sej,  inteesse gel.
As pincipis ietizes p  çã s sistems e licençs negciáveis
sã (, ):
• eniçã cl  “put” negciável (cm tnel e SO2 u e CO2 ,
vlumes e águ, chumb, ieits e cnstuçã) e mulçã pecis 
lcçã e cts negciáveis (p exempl, quntie ttl e SO2 p
n num etemin áe).
• esclh s pticipntes  sistem, que pem se e tês tips: (i) queles
que sã beneciáis e um lcçã inicil e licençs u sã utiz
s  cmpáls s uties (mec pimái); (ii) queles que sã
    

utizs  pticip s negcições s licençs (cmp e ven


n mec secunái); (iii) queles que pem utiliz s licençs p
s sus emissões u cptções. Os pticipntes (pees pivs u
gnisms públics) evem se estimuls  eliz s sus tnsções
num cntext cncencil, p gnti que ts s ptes tenhm um
cess equittiv e tnspente. As egs e lcçã e e tnseênci
nã evem vece cets gups e inteesse.
• ccteizçã s tips e licençs negciáveis: céits e euçã e
emissões, cnsien s licençs e emissões péexistentes; u cts,
estbelecis  pti  eptiçã e um quntie glbl ente ts
s usuáis  ecus mbientl.
• esclh  m e lcçã inicil s licençs, sej gtuit (ieits
quiis), sej p mei e leilões, u um cmbinçã s is.
• exibilie gegác, n senti e se bte  melh sluçã p evit
cncentções lcis e pluiçã.
• eniçã  exibilie  equênci cm que se pe eliz s tns
eêncis (timestl, nul, pluinul).
• eniçã s tips e s cnições e tnseêncis: (i) intens, ente
unies  mesm empes; u (ii) extens, sb  m e tnsções
bilteis, e vens n mec, e tnsções p inteméi e cetes
u e peções pmvis p lgum utie públic.
• existênci e instituições equs e bem estutus.
• custs e tnsçã mínims, cm, p exempl, custs ligs à gestã 
negciçã, às utizções,  cmpnhment s tnsções e às snções.
• existênci e sistems cnáveis e eczes e cmpnhment s emissões
e s tnseêncis.
• existênci e meis que gntm  segunç juíic e ecnômic s
licençs negciáveis, tis cm  plicçã e penlies p  nã cum
piment s cnições estbelecis e egs pevisíveis e estáveis.

O sistem e licençs negciáveis i implement inicilmente ns Ests


Unis, ns ns , cm um instument cmplement às nms e
emissã. As pimeis expeiêncis cem n Clióni e visvm slu

 Este sistem i ppst pel pimei vez em , p J.H. Dles (ut e Pollution Property and
Prices), p equcin  pblem e pluiçã híic n lg e Ontái, n Cná. P Dles, um
vez que ssem e nis s limites máxims e lnçment e um etemin substânci pluente num
cus ’águ,  ministçã cmpetente evei ci, tibui u vene títuls e direitos de poluição
(que tibuem  quiente  pe e emiti um cet quntie e pluiçã), negciáveis n mec
segun egs estbelecis (Agã, ).
      

cin s pblems e pluiçã   pvenientes e ntes inustiis xs,


em áes ne s pões mbientis nã em tingis. A lei sbe  plui
çã   s Ests Unis (Clean Air Act), e , tem cm bse normas
nacionais de qualidade, estbelecis pel Agênci e Pteçã Ambientl 
gven eel – . Em ,  emulçã est lei ciu um mec e
bngênci eel, sbe licençs negciáveis e emissões e ióxi e enxe
(SO2) libes pinciplmente pels centis elétics. N âmbit intencinl,
este tip e instument i t n cntext  lut cnt  queciment
glbl, cnme seá nlis n cpítul .
Em sum,  lógic s “ieits e pluiçã” está elcin à icule
pecinl  Est, que ece s mecnisms e mec p ptege 
mei mbiente. É imptnte ssinl, entetnt, que  mec pece, qui,
cm um instument cin pel Est, e nã cm um ç mágic, que
utmátic e espntnemente pe cm egul.
O mec e licençs negciáveis é pticulmente plicável à pluiçã
tmséic. Ns css e pluiçã híic, esíus e uís, su plicbilie
é c, ten em vist que  impct mbientl negtiv esultnte s emissões
pluentes é em gne mei epenente  lclizçã s ntes pluis
e, em lguns css,  peí  n.
O qu . pesent, e m gel,  eeencil p  çã e licenças
negociáveis de emissões.

O sistema de licenças negociáveis nos Estados Unidos


Existem ns  is gnes sistems e licençs e emissões negciáveis: 
pimei, e bngênci ncinl, se eee às emissões e SO2 e se insceve
n pgm  lut cnt s chuvs ácis;  segun é um sistem eginl
estin às emissões e NOx, que tem cm bjetiv  euçã  cncentçã
 zôni n sl.
Cm ssinl cim,  sistem e licençs negciáveis i intuzi
ns , em , ce às icules veics n implementçã  Clean
Air Act, bse em instuments egulmentes igss e puc exíveis.
Dinte e impsses e e ieenciis e ceitçã  eei pgm ns est
s ees,   se vleu  expeiênci  Clióni, ne  instument

 Fntes: G & Heny (), Vllée (), Vllee (),  (),  () Bugenmeie (),
Fucheux & Nël (), Beumis (), Cincss (), (), http://www.ep.gv/imkt/
pgess/ARP_.html (cess em //), http://www.ep.gv/imkets/pgsegs/p/bsic.html
(//), http://www.ep.gv/ttn/chie/tens/ (cess em //).
    

 6.6: Referencial para a adoção de licenças negociáveis de emissões

ondições prévias
• Existência de uma instituição bem estruturada que assegure o bom unciona-
mento do sistema, a uidez das transações e que disponha de uma base sólida
de inormações, que dê visibilidade às condições e oportunidades de trocas.
• Espaço territorial bem denido e garantia do controle do uso correto das
licenças negociáveis.
• s impactos ambientais negativos resultantes das emissões não devem estar
associados à localização das ontes poluidoras, nem estritamente vinculados
à data de lançamento dos poluentes.
•  mercado deve ser sucientemente transparente, para evitar que prevaleçam
os interesses de grupos de poder.

ondições de aplicação
• oncentrações máximas de poluição no meio ambiente já xadas e/ou
atingidas.
• Dierenças de custos marginais de adequação às normas entre os dierentes
grupos regulamentados.
• Número de ontes poluidoras sucientemente elevado, para permitir o bom
uncionamento do mercado.
• istema mais acilmente aplicado a ontes xas.
• Perspectivas de inovação tecnológica.

Vantagens
• Redução de custos de adequação às normas.
• s padrões de qualidade estabelecidos pela legislação podem ser acilmente
atingidos, uma vez que o número de licenças negociáveis é inicialmente xado
pelo poder público.
• Facilidade que o poder público tem em atualizar os níveis de qualidade am-
biental, recolhendo (apesar da orte resistência dos poluidores) ou adquirindo
licenças de emissões no mercado.
• ompatibilidade entre a proteção ambiental e o crescimento econômico
numa determinada área.
• Incentivo à inovação tecnológica, na medida em que mercado de licenças seja
concorrencial, transparente e previsível.
      

• s agentes econômicos têm alguma exibilidade para se adaptar paulatina-


mente às condições estabelecidas.

Desvantagens
• Aplicabilidade limitada, quando mais de um poluente está em questão, a não
ser que se estabeleça um índice de equivalência.
• As regras e procedimentos de implantação e aplicação podem se revelar
complexos.
• Não permite um uxo de arrecadação pelos organismos públicos, a não ser
quando as licenças são leiloadas.
• A alocação inicial das licenças gratuitamente avorece as empresas já existentes,
em detrimento das que venham a se instalar no uturo.
• s custos de transação podem ser elevados.
• A alocação inicial das licenças pode gerar consequências distributivas dierentes,
podendo acarretar problemas para sua aceitação política.
• Necessidade de um controle extremamente ecaz e de aplicação de sanções
que inibam práticas inadequadas.
• Diculdades administrativas de scalização: se as licenças são livremente
negociáveis no mercado entre os poluidores, pode se tornar diícil o controle
contínuo da conormidade das emissões de cada agente, em relação à sua
quantidade de licenças.

Aplicabilidade
• Ar – orte (cumprimento e padrões de emissões estabelecidos).
• Água – raca (porque depende da localização das ontes poluidoras e do
período do ano).
• Resíduos – raca (em razão da estreita relação entre o dano ambiental e o local
de disposição de resíduos).
• Ruídos – raca (em razão da estreita relação entre o impacto das emissões
sonoras e a localização das ontes).

Fontes: Collomb et al. (1993), Vallée (2002),  (1991), Aragão (1997),  (1994).

já hvi si expeiment, e  tu e m geneliz  pti  iníci


 éc e , cm m e tt  pblem s chuvs ácis.
O Pgm s Chuvs Ácis (Acid Rain Program – ) i estbeleci
n âmbit s emens  Clean Air Act, e . A su nlie é euzi s
    

emissões e ióxi e enxe (SO2) e e óxi e nitgêni (NOx), cuses


pimáis s chuvs ácis, ns usins ges e enegi elétic  pti e
cvã minel cm ns cmeciis. O pgm estbelece p s emissões
e SO2 um ptm pemnente n teitói cntígu ntemeicn. De
c cm  seu sement,  limite p s emissões e SO2 em ,  nl
e su vigênci, sei e , milhões e tnels,  que epesent um nível
em tn e %  ttl emiti em .
As meis e euçã s emissões e NOx entm em vig em  e, e
c cm  , eveim se  meinte ções vlts às usins ges
e enegi mvis  cvã. Os instuments mbilizs p iss sã  tip
ticinl, pis num sistem egultói que estbelece ínices. Dese 
seu iníci, em ,   tem bti imptntes euções e emissões. A met
p  n  e um euçã s emissões e NOx  em e  milhões
e tnels.
A lcçã inicil s licençs negciáveis se bsei ns emissões ntei
es (grandfathering) e é nul. As licençs pem se utilizs, eixs p
us pstei u venis unte  n e vlie. As tnsções sã lives
e pem se  cm t tip e pceis (cm cetes especilizs
em licençs, gups e ees  mei mbiente, ente uts), ms  seu e
gist é bigtói junt  . Um veicçã nul  espeit às nms
e emissã pemite ssegu que s pluies nã ultpssem  vlume e
emissões cbet pels licençs que eles etêm. Se s emissões exceem s cts,
s empess estã sujeits  mults e sã bigs  cmpens  exceente
n n seguinte.
P tingi s euções e SO2 ,  legislçã estbeleceu us ses, que
cespnem  um esteitment s estições impsts às usins ges
e enegi mvis  cmbustíveis ósseis. A pimei se, inici em ,
envlveu um ttl e  usins. Os s ispníveis   pntm um
euçã s emissões e SO2 e quse % bix  nível espe, em cinc
ns. A segun se, inici em , esteitu in mis s limites impsts
às usins que mis emitim e in estbeleceu estições  usins e men pte,
tingin um ttl e . unies. Ts s ges e enegi cim e
 megwtts, bem cm s nvs usins, pssm  se eguls pel . A
mi pte s emissões e SO2 pvém e usins temelétics  cvã, ms
 pgm se plic tmbém  unies  óle e  gás. N ttl, . usins
estvm submetis  pgm em .

 Em   pgm i substituí p qut nvs inicitivs e mec e utizções e emissã,
n âmbit  Cross-State Air Pollution Rule ().
      

O sucess   é ceit pel   mpl pcess e cnsults s


tes envlvis, incluinse usins, venees e equipments ntiplui
çã, tblhes, cêmics, gêncis mbientis e gups mbientlists. O
pgm tem si cnsie, em nível munil, cm um espécie e mel
e eeênci p  enentment e pblems mbientis.
O sistem e pemissões negciáveis é  mecnism e mec vlt à
euçã s emissões e CO2 cm melh elçã custeetivie, segun 
. O  pemite que s ntes e emissã tenhm exibilie p cumpi
cm s esttégis estbelecis, e c cm sus pssibilies e cicuns
tâncis. O mnitment e s eltóis sistemátics pemitem um visã
pemnente  nível s emissões e s seus espnsáveis. As penlies p
excess sevem cm incentiv  cumpiment s mets.
Um gne pte s tnsções iniciis eeentes às emissões e SO2 se eu
sb  m e tnseênci ente unies  mesm empes. Pultinmente,
pssm  ce s tnsções ente empess istints. N iníci  imple
mentçã  sistem,  uncinment  mec nã teni às expecttivs,
pis  ttl s emissões eetivs e inei s pões estbelecis e  peç
s licençs negciáveis cu bix  pevist.
Após  ns  implntçã, pese cnsie que  pgm Acid Rain
i bem sucei. Ente  e , . peções m elizs, bn
gen  milhões e licençs, sen % ente unies  mesm empes e
% eeentes  tnsções ente empess.
O General Accounting Oce – , que tem  unçã e tibunl e cnts
ns , testu s beneícis   e estimu que s licençs negciáveis p
eim signic um ecnmi e té  bilhões e óles (mis e %), em
cmpçã cm s pátics e cmn e cntle, cmuns s pgms e
pteçã mbientl.
Ds   mstm um euçã  em e %, em cmpçã
cm s níveis e , e e %, em elçã  n e . As emissões s ntes
viss pel pgm tingim  ptm e , milhões e tnels e SO2 ,
bem bix s , milhões estbelecis cm nível máxim pel pgm,
em , e já bix  met e , milhões p  n e .
Plelmente  esempenh s unies incluís n pgm, huve
tmbém um euçã em % ns emissões e SO2 pvenientes e uts ntes
(cm quecees inustiis, inústi metlúgic e enis) e  us e
cmbustíveis mens pluentes n queciment e esiêncis e lcis cmeciis,
em , cmptivmente  n e . As emissões ntemeicns e

 http://www.ep.gv/imkt/pgess/ARP_.html (cess em //).


    

SO2 e ts s ntes hvim cí e  p , milhões e tnels, ente
 e .

6.2.6 Pagamento por serviços ambientais


A iei e pagamento por serviços ambientais –  tem cm pincípi  ec
nheciment e que quem ptege  mei mbiente ntul está pestn um
seviç  plnet e, p iss, pe se emune. Ttse, ptnt, e um
instument ecnômic que tene  múltipls nlies, ten cm pincípi
básic  cáte vluntái, tnt e quem pest  seviç, qunt e quem 
quie. As sus pincipis ccteístics sã:
• seve p incentiv s que cnsevm áes ntuis u que cntibum
cm sequest e cbn;
• pemite que lguns gentes putivs cmpensem s sus emissões, p
gn  quem s neutliz;
• estimul  cnsevçã  biivesie;
• cntibui p  cnsevçã  qulie s ecuss híics; e
• ju  mnte pisgens e inteesse cênic.

A pestçã e um seviç mbientl pessupõe que exist lgum pve


 mesm, u sej, lguém que pesev, ecupe u melh s cnições
mbientis e lgum ecssistem ntul e, nesse senti, pest um seviç à
sciee. O instument se tn tente, n mei em que s plítics m
bientis petm  cec sbe s pluies e eges  mei mbiente,
n senti e lhes imput s custs cespnentes s ns que cusm
(intenlizç e extenlies). Um m e cmpens tis ns pe
se  espectiv neutlizçã, pel cmp e um seviç cespnente.
A publicçã, pel ,  cument Millenium Ecosystem Assessment
–  (Hssn et al., ) lnçu  nçã e serviços ecossistêmicos, cm lg
ssci s beneícis ges p um  ecssistem e su espectiv bi
ivesie, cm bse p  mnutençã  vi n plnet. O  estbelece
que tis seviçs pem se:
• e provisão de bens ou produtos ambientais, p  cnsum humn,
incluinse liments, águ, puts meieis e nã meieis;
• reguladores, jun n mnutençã e pcesss ecssistêmics, cm
 sequest e cbn,  qulie  ,  equilíbi  cicl hilógic,
 cmbte à esã;
• culturais, n m e tições lcis, belez cênic, eceçã, cults
eligiss etc.; e
      

• e suporte à vida no planeta, cm mnutençã  biivesie, plini


zçã, cliclgem e nutientes.

O cnceit e serviço ecossistêmico emete à pestçã e seviçs pel ntu


ez. Iss é elevnte, pis esslt  vl e existênci s mbientes ntuis e
e su integie. Ms, nã lev necessimente à cnsieçã  emuneçã
p tl unçã. O cnceit e  é mis mpl, pis cnsie que s pesss
pem cntibui p  bm esempenh s unções ecssistêmics e, cm
tl, pem se cnsies cm pves e seviçs.
N linh  tei  ecnmi mbientl,   pe se um m e
mnetiz ieentes ms e vl s tivs mbientis:  vl e us,
qun se tt  ppiçã iet e elements  mei ntul (te, bi
ivesie);  vl e existênci (ssci  unções mbientis n senti
mpl); e  vl e pçã (epesent pel ecisã e nã us hje, p
gu p  utu).
O  é pesent cm ptunie p que ppulções inígens e
ticinis sejm emunes pel seu ppel e ptege ests e, nesse sen
ti, pest um seviç  plnet cm gnties  sequest e cbn
pel biivesie. Cm um instument e cmbte às munçs climátics,
pei sevi tmbém p  euçã  pbez. A pteçã estl epe
sent, n cs  , um pssível cnicinlie s beneciáis. N linh
s instuments e tnseênci e en (conditional cash transfers – )
epesent  uniã e plític e pteçã scil cm plitic mbientl.
O Bsil tu, p inteméi  Ministéi  Mei Ambiente, em
,  Pmbiente – Pgm e Desenvlviment Sustentável  Puçã
Fmili Rul  Amzôni, inspi n . A inicitiv teve sucess limit
p cus e tes institucinis e legis, pucs ecuss nnceis, bix
cpcie e implementçã, euzi clbçã ente s tes envlvis
e cnits cm uts plítics eginis (Hll, ).
Cm ts s instuments ecnômics, que ptem  iei e que 
mbiente tem peç, há citics  , ntmente  pte s epts 
eclgi pun (ve cpítul ). Essencilmente,  c mi e cític está
ssci  cnteú étic e se pemiti  egçã, meinte cmp e
ieits, junt  ppulções mis pbes.

6.3  


A egulçã mbientl bigtói, bse em instuments e cmn e
cntle, é  m ticinl e enentment s emissões e pluentes e
e incitçã  us e tecnlgis que euzm  egçã mbientl. O c,
    

nesse cs, é  çã  tip end-of-the-pipe, u sej, euções ns emissões ns
chminés e ns encnments e escg s unies putivs. Muits
cítics sã eits à eetivie esse tip e plític, essencilmente p implic
elevçã e custs, tnt p s empess, qunt p s gnisms egu
les. P cnt iss, s instuments ecnômics gnhm imptânci,
cnme pesent cim.
Cnsien que lgums egulmentções sã muit ígis, pen
ge cnits ente tes públics e pivs, e ce às icules ptenciis
e se implement s instuments e tip incittiv, váis píses tm
nvs mecnisms, bses pticulmente em cpeçã cm  set piv.
Um nv bgem, que lev em cnt  lógic ecnômic s empess,
vem se sm, ptnt, àqueles is tips e mecnisms egultóis: s ções
vluntáis.
Os chms instrumentos voluntários m cncebis e ts mis
ecentemente que s egulmentes e bngem cs vluntáis iniviu
is u cletivs. A teminlgi p se eei às bgens vluntáis vi
segun s utes. A expessã acordos voluntários é equente, ms pese
encnt tmbém eeêncis  códigos de conduta, acordos negociados, conven-
ções etc. (Jn, Wuzel e Zit, ).
Os cs vluntáis englbm qut ctegis e pceiments:
• acordos negociados entre a indústria e os poderes públicos visando à proteção
ambiental. Sã cntts elizs ente  inústi (u um etemin
set  inústi, u um gupment e empess) e s pees públics
(uties lcis, ncinis, eeis u eginis). Estes cs têm um
bjetiv bem eni (nmlmente ttse e euçã e pluiçã), e
nem um clenái e elizçã s ções e estbelecem snções  seem
plics n cs  nã cumpiment s cs (cm utilizçã e
ut instument, plicçã e um legislçã mis igs, suspensã
s utizções ministtivs e tivies, ente uts). Os pees
públics, em gel, se cmpmetem  nã intuzi nvs ispsições e
egulçã, tis cm um nm mbientl u um ecotaxa,  nã se que
 çã vluntái nã ten  bjetiv estbeleci.
• acordos privados entre poluidores e vítimas da poluição. Sã cntts
ms ente um empes u um gup e empess e pesss ísics

 Jn, Wuzel e Zit () ssinlm que tis pátics emntm à éc e , n Jpã, sen
mis te ts n Fnç.
 Os ispsitivs e inmçã, tis cm  ceticçã e  etiquetgem, tmbém sã cnsies ins
tuments vluntáis e sã bjet  nálise n cpítul .
      

(tblhes e hbitntes) u juíics (empess, gnizções lcis,


sscições eclógics u pssinis, sinicts, ente uts) ets
pels emissões pluentes. Ttse e um negciçã biltel u multi
ltel cm gentes pivs ets p um mesm extenlie, que
vis à euçã estes eeits extens. Estes cntts pem estbelece 
çã e um pgm e gestã mbientl,  implntçã e ispsitivs
e espluiçã e tmbém cmpensções nnceis.
• programas públicos voluntários. Sã pgms elbs pels pe
es públics, s quis s empess pem ei iniviulmente. As
empess pticipntes ceitm  estbeleciment e nms eeentes
 seu esempenh, à su tecnlgi u à su gestã, elbs pels
gnisms mbientis. Est esã pe se mtiv pels ptuni
es e se bte vntgens ecnômics sb  m e subvenções p
pesquis e esenvlviment, ssistênci técnic e munçs tecnlógics
e put e e pcess. Os pgms tmbém einem s cnições
e pticipçã s ieentes empess, s ispsições que evem se
espeits, bem cm s citéis e cmpnhment e vliçã s
esults.
• contratos de progresso ou compromissos unilaterais assumidos pelos poluidores.
Sã enis pels empess, que estbelecem s bjetivs mbientis e 
clenái e elizções, e ã ciênci às ptes envlvis (empegs,
clientes, cinists). Visn  um mi ceibilie e  um mi
ecáci mbientl, s empess pem teceiiz  esluçã e eventuis
cnits e  cmpnhment  esempenh s cmpmisss estbe
lecis (, ; Beumis, ).

Os cs vluntáis tivem um imptânci cescente ns últims


vinte ns e sã ts em ivess áes mbientis e em váis setes ec
nômics. Sã utilizs, ente uts áes, p  plític e esíus sólis
e e esíus tóxics, s plítics gícl e enegétic, e p  euçã s
gses e eeit estu.
Os cs negcis cm s empess puts e eleticie bngem
tivies cm  melhi e centis elétics e s sistems e tnspte e
istibuiçã,  utilizçã e tubins cm cicls cmbins (gás e vp) p
 cgeçã e  ment à utilizçã e cmbustíveis cm bix te e cbn.
N áe gícl, s tems mis viss ns cs vluntáis sã pátics mis
váveis  mei mbiente e munçs tecnlógics. Já n set e esíus
sólis, muits cs sã elizs n áe e emblgem e eciclgem e
esíus. Mis e . cs lcis ntipluiçã estã em vig hje n Jpã
    

(, c; , ; Vllée, ). O qu . ilust lguns exempls
e cs vluntáis.

 6.7: Exemplos de acordos voluntários

País Área Objetivos Contrapartida do Estado


 Inústi Reuçã  pluiçã Reuçã s cntles iets
mcêutic  águ e  
Jpã Acs Cntle e ivess Cncessã e licenç
ubns em ntes pluiçã p  cnstuçã  um
khm e usin temelétic
itkyushu Reuçã e custs e tnsçã
Dinmc Inústis e Ecnmi e enegi Reuçã s uitis
ppel e e leite extens p investiments
cnens em ecnmi e enegi

Fonte: adaptado de Bürgenmeier (2007).

Os cs vluntáis mente sã utilizs e m isl.


Nmlmente zem pte e um cnjunt e meis que cmbinm um u
váis uts instuments, cm: ecotaxas e uts ms e txs; licençs
negciáveis, sistems e epósitetn; subvenções (p  esenvlviment
e tecnlgis, p investiments em cpitl ísic, ente uts); nms
(cm s e qulie mbientl, e emissã, e s que estipulm s tecnlgis
u  sistem e gestã  seem utilizs); cmpnhs e inmçã, bses
n iusã e tecnlgis e n cmptment s cnsumies; u egs e
espnsbilie (, ).
A nlis  litetu sbe  eciênci e  eetivie s egulções m
bientis, hnn () ssinl cm psitiv  euçã s custs ineentes s
mecnisms bigtóis, ppcin pel çã e bgens vluntáis,
que pem se mis exíveis e ptáveis  c cs. P  ut, tl b
gem epesent men isc e excess e exigêncis, ineente s instuments
genéics plics inisciminmente  css que nem sempe sã iguis. P
ut l,  se cn excessivmente n bgem vluntái, entenen
que  mec seve e pessã ntul p estimul um cmptment
mbientlmente espnsável pels empesáis, há iscs e que s esults
sejm mis mests  que s  çã e cmn e cntle. Além iss, s
cs vluntáis nã incentivm  invçã tecnlógic e seus custs 
ministtivs e e tnsçã cstumm se elevs (, ; , ).
      

É iícil vli  ecáci mbientl s cs vluntáis, pis n pátic


tis cs sã bem ivesics e  su m e implementçã é bstnte
viável. Nem sempe eles estbelecem snções  seem plics qun nã se
cumpe s bigções cs. Além iss,  cust mginl  espluiçã
vi muit ente s empess que pticipm e um etemin c. A
ecáci ecnômic s cs vluntáis tene  se c, n mei em que
mente tis instuments têm ispsitivs que pemitm um istibuiçã
equittiv, ente ts s putes, s custs mginis  euçã  pluiçã.
Qut tes cnicinm s bns esults mbientis s cs
vluntáis (Beumis, ; Dubis, ):
•  tnspênci s cs e s seus esults (que pem tmbém
vece  ciculçã e inmções sbe tecnlgis ispníveis), e s
custs e tnsçã vinculs à negciçã (que nã evem se supeies
s beneícis espes);
• s incentivs, que pssm vece  espeit s cmpmisss ssumis
e que se pim em snções plics qun s bjetivs ppsts nã
sã tingis;
•  jg e inteesse s gups, que pe ze cm que  egulçã públic
se istncie  met e intenliz s eeits extens; e
•  expecttiv s inivíus e  cletivie cm elçã à qulie
mbientl.

A inústi tene  pivilegi s bgens vluntáis, evi à su


mlebilie e à pssibilie e evit nvs instuments egulmentes
e ecotaxas. P s pees públics, els têm lgums vntgens pátics, n
que iz espeit à su implementçã, n mei em que pem esne s
gnisms e gven e lgums tivies. Em cntpti, els pecem
nã te um existênci espntâne, já que gelmente pecem cm um es
pst ce  enueciment e mecnisms e cmn e cntle (Albeini
& Segesn, ).
As expeiêncis nliss em ivess cntexts pntm que s b
gens vluntáis pem se um cmplement zável s plítics bses n
egulmentçã e ns instuments ecnômics. Entetnt, els sã vulneáveis
 pblems cm (, ):
• a insuciência de controle – sej pel usênci e mecnisms e cntle
equ p pte s inústis, sej pel lt e snções n cs  nã
cumpiment s bigções cs;
• o comportamento oportunista, do tipo “ free-rider” – qun s cs
nã pevêem pceiments e cntle e snções, s ptes envlvis
    

nã sã incits  espeit  c estbeleci. Els se benecim 


c existente, ms nã ssumem s cmpmisss cs, nem se
espnsbilizm pels custs e euçã  pluiçã;
• custos de transação elevados – se  núme e pticipntes é gne e 
negciçã é cmplex,  cust  c (custs sscis à negciçã, à
gnizçã  ptes,  cntle, à inmçã, ente uts) pe se lt;
• captura da regulamentação – existe  isc e que s gnizções tes e
bem gnizs se peem  pcess plític e ecisã e  pcess
e egulmentçã, visn  tene s seus pópis inteesses; e
• pouca ambição com relação aos cenários de referência – qun s bjetivs
 c exigem pucs esçs suplementes p pte s empess, u
sej, qun s meis mbientis pevists n c seim implemen
ts e qulque m, inepenentemente  que i c.

Algums ecmenções pátics pem melh  ecáci s cs


vluntáis (, ; Beumis, ):
• s bjetivs evem se clmente enis n temp e n espç;
• ntes e  x s bjetivs, é necessái vli um cenái e eeênci; s
meçs e snções evem se ceíveis e evem se pi em instuments
cuj ecáci sej ecnheci;
•  sclizçã eve se cnável e igs, p cmpnh  vnç s
esempenhs n âmbit s empess e s setes;
• eve se estimul  pticipçã e teceis (ONGs, gups e cnsumi
es, ente uts) n  xçã s bjetivs e n cntle s esempenhs;
• evem se estbelecim penlies p s cs e nã espeit s
cmpmisss;
• p melh pveit s eeits s cs vluntáis n âmbit 
inmçã, eve se pmve tivies cmplementes e ssistênci
técnic, euniões técnics e eições e mnuis sbe s pátics que tive
m sucess; e
• evem se pevists ispsições que limitem  isc e istções n âmbit
 cncênci.

6.4  


O pincípi nte  plític mbientl é  evesã  lógic e que s
putes têm ieit ntul  plui e  eg  mbiente. A su mçã
se clc, nesse senti, cm  pmçã e inicitivs vlts à qulie
e vi s ppulções, in qun estições sã impsts às tivies que
gem iquez mteil n cut pz. O ilem, que está n iz  ebte
      

sbe sustentbilie, é justmente  integçã, n cmp s plítics públics,


s eses ecnômic, scil e mbientl.
As nálises pesents neste cpítul e n ntei mstm  cáte
multiinstumentl s plítics mbientis. Cnsttse que  tenênci, já
há lgums écs, é  cmbinçã s ieentes instuments, emb se
pivilegie s egulmentes. Um liçã que se ti  nálise s instuments
e plític mbientl ts em váis cntexts é que eles nã sã estátics
nem univesis.
N áe mbientl,  inâmic e evluçã s ms e intevençã e
egulçã é muit intens e eclétic. Os instuments pem vi segun
um vst cmp e unments. Pem te cáte legl, ms pem tmbém
se vluntáis. Pem gi n ese  lógic ecnômic, ms pem est
sscis  cmptments sciis.
Existe um mpl leque e instuments, c um eles mis bem pt
 questões especícs e cuj eetivie epene s cnições institucinis em
que sã ts. Nã há instument genéic p qulque tip e pblem.
Nã há cntexts genéics, em ieentes píses, cultus e mbientes ntuis.
Há, entetnt, lições  seem tis e expeiêncis (cm ieentes gus
e sucess) que pem (e evem) sevi e pâmet  plicções em uts
cntexts. Assim, ieentes tips e nms, e txs mbientis, e licençs
negciáveis e e cs vluntáis tenem  se epuzi em váis píses,
emb  su eetivie ten  se cnicin em gne mei  tes
cm  mbiente institucinl e  cultu.
Cets instuments só sã eetivs qun cmpnhs e elements
cmplementes. É  cs  cntle  pluiçã emiti p veículs ut
mtes, que emn nms técnics especícs p s veículs, nms
eltivs à qulie s cmbustíveis, incentivs  us e tecnlgis lten
tivs, plítics e tnspte públic, eucçã e inmçã. Em uts css,
cm n cntle e us e substâncis tóxics,  çã e nms igss
u mesm  inteiçã pem se sucientes.
A esclh  bm mix e instuments e gestã mbientl exige um es
ç e cmptibilizçã e ieentes elements:  plicbilie  c cs, 
ceênci ente s lógics e çã e ieentes tes (ntmente s públics),
 ptçã s cntexts institucinis eis. A çã e instuments nm
tivs eve impetivmente cnsie  ppel cmplement s mecnisms
vluntáis e s instuments ecnômics.
A cençã plític ente ieentes gnisms públics envlvis cm
pblems mbientis é cucil p  eetivie s instuments. A gestã
mbientl nã teá sucess enqunt estive estit  âmbit e tuçã s
    

ógãs mbientis. Outs instituições e gven evem gi em cnsnânci,


cm é  cs s uties ecnômics e s gêncis e ment à puçã,
ns ieentes eses teitiis  ministçã públic. De puc vle um
ente gvenmentl lnç instuments visn  cibi cets pátics, qun
uts ógãs  mesm gven pmvem ções n senti inves. Esse tem
é e gne tulie n Bsil, ne, p exempl,  plític gícl tene 
pmve tivies que inevitvelmente pvcm cnit cm s ispsitivs
 plític mbientl.
A legitimie scil s instuments é imptnte p  su eetivie.
Se s tes envlvis – pluies u vítims (iets e iniets)  pluiçã –
nã ecnhecem s instuments e gestã mbientl cm ómuls esejáveis
p  sluçã s pblems, icilmente hveá sucess. Nã bst pens um
b iei e cm li cm  mei mbiente e m espnsável e eetiv.
É pecis tmbém que el sej enteni e ssimil pels tes envlvis.
O cáte legl e cets nms é cniçã necessái, ms nã suciente. Há
leis que nã sem  ppel p estem  e sintni cm  mun el ne
sã plics. P iss, melh  que instuments ieis sã s instuments
pssíveis.
 7
Crise ambiental global

O nl  sécul  i mc p um cele pcess e integçã s


sistems ecnômics ncinis  um inâmic glbl. Iss pvcu um cm
plex jg e institucinlizçã s mecnisms e gvennç s tivies
cmeciis. Plelmente,  questã mbientl tmbém ssumiu um cntçã
c vez mis glbliz, cm  expessã e pblems que emnm um
m e gestã que nem sempe cespne  que eteminm s egs s
pátics cmeciis.
Esse cpítul tt e tes que ccteizm  mun tul – ápi
vnç tecnlógic, cesciment emgác e  busc e um cesciment
ecnômic cntinu – e que gvm  cise mbientl, cm cnsequêncis
tmbém p  inmism  ecnmi.
N âmbit e um c vez mi uiez s mecis e s pópis
tivies putivs,  pnm s vntgens cmptivs intencinis
pss  incp tmbém  imensã mbientl. Além  ppel que sempe
esempenhu  ispnibilie e ecuss ntuis, tem pes g  ig cm
que s ispsições  gvennç mbientl sã plics, em ieentes píses.

7.1   


A nálise  cise mbientl tul tem cm pn e un um cmplex tei e
inteelções e píses, instituições, tes, ptcls, ms e intepetçã
( cise) e eções em tems e egulçã (plítics públics). Entetnt, 
espeit ess ivesie, um s bses esse ebte é  cnsttçã e que
estms ts n mesm bc, u num mesm nve espcil (Buling, ).
Ou sej, nã impt ne u em que cnições c um estej:  mun é um
t, bem elimit, emb gne, e c um está, em cet mei, sujeit
às cnsequêncis s ções s uts.
Cbe, qui, entene um munç substntiv em elçã  eix utiná
i que ientu  pensment libel. Dese s pimóis  tei ecnômic
      

clássic, pincípis cm  s vantagens comparativas em pecnizs p


justic especilizções que,  mesm temp, civm cmplementies e
inuzim esttégis ncinis e explçã intens e seus espectivs cpitis
ntuis. A iei e que  busc s ótims iniviuis (sej n nível s pesss,
sej ente nções) levi  um ótim cletiv seuziu ecnmists e plítics.
Pel lógic libel,  petenciment s ptes  um t tinh um spect
cmpetitiv e e cmplementie, ms nã e sliiee e cpeçã.
P cec e is séculs, ese  chm era das revoluções, um upl
mviment se puziu. Os sistems e gven evluím, n senti  cns
tuçã s Ests ncinis, que tivem cm tç mcnte  instituiçã
e mecnisms e gnisms cpzes e ssegu  gestã s seus teitóis
segun s inteesses ncinis. P ut l, n ese intencinl, pev
lecem pátics em que, p tás e um pclm esã  laissez faire, s
Ests ncinis buscvm t expeientes que vecessem s sus pó
pis ecnmis, meinte ptecinism lnegái e scl. Nesse peí,
lguns píses se estcm pel esempenh ecnômic, cm i  cs 
GãBetnh e, epis, s . As beis eis à scensã e nvs píses
 míni e mecs intencinis explicm, em cet mei, pque esse
peí i tmbém um e e cnits intencinis e gues muniis.
Os séculs  e  m plc e um inâmic e inteçã ente tei
tóis, que evluiu n senti  inteepenênci ecnômic, plelmente
 um utnmi plític e scil. Antigs clônis se tnm pliticmente
inepenentes, ms nã necessimente utônms em tems ecnômics.
Expeiêncis vlts à busc e esenvlviment utáquic – em sistems
ecnômics echs – tivem lug  lng  sécul , ms cm êxit
limit, qun cnsies n pespectiv e lng pz. A que  mu
e Belim, em , é um b metá  esmntelment  vi scilist,
que se iniciu cm  Revluçã Russ e , e peci se um ltentiv 
mun libel cpitlist.
O ápi vnç tecnlógic pssibilitu um enj n qu s
cmplementies ecnômics, que cu cl ns ns mis ecentes. Nvs
nções inustiis emegim – cm é  cs  Céi  Sul e s emis
“tiges” siátics. P ut l, lgums ntigs clônis – quse sempe n
Áic – peem s pucs els que mntinhm cm  mun s tcs

 Ns bs e Am Smith e Dvi Ric.


 As puns munçs que mcm  mun n segun mete  sécul  – Revluçã Inustil,
Revluçã Ntemeicn e Revluçã Fnces – m qulics p Hbsbwm () cm A era
das revoluções.
C   

intencinis, islnse  mun glbliz. Sã s países excluídos, um


extensã  cnceit e exclusã scil (e ecnômic) à ctegi s nções. A
em glbl tul tem, ptnt, um ccteístic que  ieenci e uts
mments, em que elções glblizs se puzim: est vez, nções inteis
sã eixs e l, p nã ispem e tibuts ecnômics e inteesse
p  mec intencinl (pve u cmp).
De m esquemátic, s ms e cesciment ecnômic s nções
mens esenvlvis, ese  evluçã inustil, pem se gups em
tês mments:
i) cesciment ecnômic vlt p , típic  ivisã intencinl  t
blh bse ns pincípis s vantagens comparativas, que pntv, p s
píses que sím  cniçã clnil, vcções pimáiexpts e, s que
lgm se inustiliz,  ppel e pvees e mnutus;
ii) cesciment vlt p ent, t p lguns píses ltinmeicns,
cm  Bsil, p vlt  mete  sécul , cm esttégi e substitui im
ptções e mpe cm  tlie e se pens pve e mtéispims; e
iii) cesciment p , cm te ux e imptções e exptções (e bens, se
viçs e cpitis), inepenentemente  set e tivie, típic  glblizçã.

A esses tês tips e cesciment ecnômic cespnem ms especí


cs e gnizçã plític, c um eles cm um ppel esev  Est.
N pimei cs, ccteístic e um situçã em que  pís se cpl  um
em intencinl n psiçã e pve e mtéispims,  Est nci
nl tene  se c e s egiões putivs tenem  se elcin ietmente
cm  mec n extei. Ess situçã é ccteístic e ecnmis clniis
u subins  um sistem impeilist, cm i cmum n sécul  e
iníci  sécul .
O segun cs cespne  um mel em que  Est ncinl é te
e pmve um esttégi e cesciment que busc um m e entsment
ente  um pã e gmentçã e utnmi eginl e,  mesm temp, à
pteçã  sistem putiv ncinl (cm um t) ente  est  mun.
O tecei cs, típic  glblizçã, é ccteiz p um upl mvi
ment: junt cm  cplment à lógic s mecs intencinis,  Est
ncinl pee ç ente  mecnisms e gvennç glbl e escentliz
s sus unções e ecisões p níveis lcis.
N mei em que s elções intencinis se tnm mis cmplexs,
eetin um mi inteepenênci cmecil e esttégis geplítics
pópis, umentm s iscs e cnits. Mesm sb  mnt ielógic 
egulçã pel mec, mcnte n últim qut  sécul , s ens
      

em que s inteces ente ieentes píses se mteilizm pssm  equee


egulções pópis.
Em épcs mis emts, s cnits ente nções em meis p l
gum instânci ecnheci pels ptes: ut nçã u  Vticn. N mun
cntempâne,  busc e um óum e cncetçã intencinl, cpz e
evit e gei cnits, emnt pel mens  nl  Pimei Gue Munil,
qun i ci  Sciee s Nções (u Lig s Nções), cm see em
Geneb. Entetnt, el teve puc ç e legitimie. Os , p exempl,
que hvim sugei s  pnts que sevim e bse p  ciçã  nv
gnizçã, nã ticm  su esã. Em , ten lh em su mi
missã, que e ssegu  pz munil,  Lig s Nções i isslvi. Cm
 m  Segun Gue Munil, i ci  , em .
Num cntext munil mc pel plizçã plític e ecnômic
– que ju  explic  guerra fria – ente s us ptêncis que sím hege
mônics  Segun Gue Munil,  Uniã Sviétic e s ,   teve
ppel tími n cnstuçã e mecnisms e cncetçã em escl munil.
A su intevençã se eu sb m e gestã e cnits (cm i  cise que
se seguiu à ncinlizçã  Cnl e Suez, pel pesiente egípci Gml
Abel Nsse, em ).
Dunte s tês écs e te cesciment ecnômic munil, e 
té  cise  petóle e ,  pessã sbe s ecuss enegétics e s ntes
e mtéipim, em gel, penunciv um e e escssez. A ppulçã 
mun cesci pimente, e  seu cnsum umentv mis  que pp
cinlmente  esse cesciment. Pblems mbientis cmeçvm  et 
qulie e vi e eções cmeçvm  ce ns píses mis inusti
lizs. Esse é  pn e un  mbilizçã  cmunie cêmic e
cientíc munil p  tt  cise mbientl, que  pti  nl s ns
 public um séie e estus que sevim e let e e eeênci p 
enentment plític  questã (ve cpítul ).
As écs e  e  m mcs,  pnt e vist  plític
mbientl em escl intencinl, pel plieçã e events e pel sugimen
t e gnizções ns eses gvenmentl e nã gvenmentl. Pevlece,
nesse peí, um pstu e ttment s gnes pblems mbientis
muniis e c cm esttégis segments, segun c tem (pluiçã
tnsnteiiç, pteçã e espécies meçs, buc n cm e zôni
etc.).

7.2       


A glblizçã s ecnmis, bem cm  cáte plnetái e cets pblems
C   

mbientis (cm  munç climátic), e segunç (cm  teism) e e


súe (cm s pnemis), ciu um enômen e inteepenênci cescente
ente s píses. Nesse cntext,  egulçã intencinl cesce em imptânci
e  nçã e gvennç está c vez mis pesente ns ivess instâncis
intencinis. Entetnt,  questã s egs e gvennç e s sistems
e egulçã p tt s pblems glbis in está lnge e se eslvi.
A pti s ns , s ieentes ms e pluiçã, que se estingim
 meis eceptes lclizs (p exempl, um bci higác u um
“bci” tmséic), cescem pimente em intensie e em bngênci.
Cnsequentemente,  gestã clássic s pblems mbientis, ns níveis lcl
u eginl, se tn mis cmplex, quiin um imensã glbl. A ien
ticçã cm pblems glbis u plnetáis está ssci  t e que,
inepenentemente e sus cuss, sus cnsequêncis se expessm e m
bngente sbe  bise.
Os pblems glbis se mniestm em is níveis. O pimei é  plen,
que iz espeit s ns que esultm  impct e tivies humns
que nã têm celçã iet u iniet cm um áe gegác. É  cs
 iminuiçã  cm e zôni,  munç climátic,  pe  bi
ivesie e  pluiçã s mes e cens. O segun é  pcil, que tem
um teitilie etemin, em escl lcl, eginl u mceginl,
ms cujs mniestções sã pssíveis e se mplmente estenis sbe 
supeície  Te. É  cs s chuvs ácis,  eseticçã,  ispsiçã
e esíus tóxics,  esgtment s esevs e águ ce (Vil, ).
A tul cise mbientl tem cm um ccteístic mcnte  t e que
s sciees humns esenvlvem pátics e puçã e cnsum, cujs
eeits g emnm um çã cletiv ente s nções. Qut ctegis
e pblems meecem estque, cm pssíveis cs e çã cletiv ente
ieentes sciees (Speth & Hs, ):
•  us busiv s bens mbientis cmuns (tmse, cens etc.);
•  cescente pluiçã tnsnteiiç;
•  negligênci e s meçs à integie e tivs mbientis que, emb
sb  sbeni e um nçã, sã e inteesse e t  humnie (cs
e lguns bims); e
•  enentment e pblems mbientis lclizs, cm  gestã 
lix e  cntle  pluiçã, que pem se mis bem eslvis cm ções
em escl mis mpl.

A lng s últims écs,  enteniment  que sejm pblems m


bientis evluiu, pssn  visã essencilmente ntulist (típic  sécul
      

 e iníci  sécul ), p um enque que cnsie tmbém  imensã
humn. Est, vle lemb, suge inicilmente cm pecupçã mbientl
pens pel spect quntittiv:  pecupçã cm  cesciment emgác
cele, que implic pessã sbe  mei ntul. A pti  iníci s ns
, entetnt,  intinc elçã ente sciee e mbiente ntul pssu
 se vist cm element cucil  enteniment  egçã  mei n
tul e  mbiente cnstuí. A expessã e pblems mbientis, cm 
munç climátic, cmpv que s pesss nã sã pens espnsáveis pel
egçã  plnet; sã tmbém vítims.
A ecente menie, que muits chmm pósmenie, é mc
pel velcie. Nã se tt pens  celeçã ns cmunicções ísics
(tensbl, viões supesônics, cs velzes) u ns cmunicções vituis
(Intenet). É, tmbém, um miável ument n itm e pcesss, encu
tn cicls que ut em bem mis lents. Um nv grande transformação
(em lusã à expessã cunh p Plnyi, ) está em cus, est vez sb
 sign  velcie, e cm impcts igulmente mgnícs. As implicções
mbientis esse pcess sã e gne elevânci e vêm sen bjet e um
tmbém cescente eexã n cemi, sb  ótic  esenvlviment sus
tentável e e cnceits cm esiliênci, cpcie e supte (ve eniçã
n cpítul ), extenlies (ve eniçã n cpítul ) e, mis ecentemente,
vulnebilie e ptçã (ve cpítul ).
Dente s ieentes tes que estã n igem  mpliçã  bngênci
s ns mbientis, há que se estc:  vnç cientíc e tecnlógic; 
explsã emgác (ssci  ensment ubn ci  lng 
sécul pss); e  cesciment ecnômic e s níveis e cnsum (ssci
 ument s tcs intencinis).
Há, in, ut t que cntibui temente p  eteiçã s
cnições mbientis  plnet: s cnits ms que, lém e estui
s teitóis ne cem, cetm egçã em píses vizinhs, que
ecebem eugis em cnições pecáis.
As cuss  cise mbientl, cim cits, sã gvs pels seguintes
tes (Lvieille, ):
• celeçã s cicls tecnlógics, mpliçã e mecs e mecntilizçã
s sistems putivs, piez n ciculçã e inmções, e puts,
e pesss, e cpitis, e seviçs e vlizçã  cmpetiçã,  excelênci,
 cesciment e  pe;
• lentiã ns pcesss e ems que vism à pteçã mbientl, em

 Esse t, emb elevnte, nã seá tt n âmbit ess b.
C   

unçã  cmplexie n negciçã ente s ieentes tes,  m


sie  pcess ecisói,  inéci s sistems ecnômics e s
espsts tecnlógics s pblems ientics, e  evluçã lent s
ecssistems;
• sbepsiçã s meis e emegênci cm quels que sã imptntes
(ms nã ugentes), zen cm que s sciees vivm à mecê e um
espécie e ditadura da urgência; e

Ausênci e esttégis e lng pz,  que z cm que s sciees se


encntem c vez mis à jusnte s enômens e egçã, gin, n
melh s hipóteses, e m etiv.
Sã pesents,  segui, s tês gnes tes que, cmbins, jum
 explic  cise mbientl:  tecnlógic,  ppulcinl e   cesciment
ecnômic.

7.2.1 O fator tecnológico


O vnç tecnlógic ecente, cnsie p lguns cm “ tecei evluçã
inustil”, bnge  cesciment  inmátic,  intuçã s bitecnlgis,
s nvs mteiis e  enegi nucle,  intecnexã gel s sistems e
inmçã,  ivesicçã quse innit s técnics e puçã e e pu
ts, s nntecnlgis e  cmplexie s ees ubns u e tnsptes.
As cnsequêncis mbientis ess evluçã tecnlógic pem se bené
cs u nests, epenen  mnei cm el é intenliz pel sistem
putiv e pels sciees. A tecnlgi pe puzi extenlies psi
tivs, inuzis pels nvs cnheciments, que se tuzem n ument 
putivie,  que pe vece  cesciment e  melhi  bemest.
Ms pe, tmbém, ge extenlies mbientis e sciis negtivs, cm
pluiçã, iscs e gves cientes e esempeg. Ptnt, lém  inteesse
ecnômic e cut pz, s nvs tecnlgis evem se vlis tmbém 
pnt e vist e seus impcts ptenciis, psitivs e negtivs, em ieentes
escls e temp (eys, ).
Vle, nesse senti, esslt  cáte úbi  elçã tecnlgimei
mbiente: se, p um l,  pgess técnic está n igem e inúmes
meçs mbientis, ele pe igulmente nece s instuments cientícs
e técnics que pemitem entene e pve s meis necessáis p emei
u evit s pcesss e egçã mbientl.
N nv evluçã inustil, que suge  pti  nl  sécul , 
ensie e cnheciment cientíc ument n ese putiv e  pópi
      

lógic  mec etemin  celeçã  pcess e invçã. Nvs c


nheciments e técnics pimente envelhecem.
Cm clái  munç tecnlógic,  evluçã  bse putiv
tmbém quie um itm cescente. As munçs e pigms tecnlógics
nã pens pvcm cnstntes munçs (nvs mels e nvs puts)
ns empess, cm tmbém implicm sucessivs eestutuções  pque
putiv: usões, incpções, lêncis. Se, ut, s gnes cpções
inustiis uvm muit temp, g  pnm expess um cnstnte
mutçã, cm sugiment e nvs tivies e empess, e  especiment
(u pe e imptânci) e uts.
Um tenênci c vez mis mcnte n sistem putiv tem si  e
encutment  cicl e vi s puts. A bslescênci é um mc 
puçã inustil ns últims écs. Há um ilétic ente tecnlgis
peecíveis e puts c vez mis peecíveis. Se n pss um bem durável
e pevist p u p lng peí e temp,  seu cicl e vi hje é
cut. A obsolescência programada se á, ptnt, em is níveis: n vi útil
 put e n vi útil  pã tecnlógic t. É cl que puts e
tecnlgis mis peecíveis pvcã espeíci e mteiis e cmpetêncis
ms, lém e cescentes vlumes e lix.

Definição · Obsolescência programada é uma estratégia de negócios na qual a


obsolescência (o processo de se tornar obsoleto – ou seja, fora de moda ou não mais
utilizável) de um produto é planejada e inserida na sua própria concepção. Nesse
sentido, o consumidor precisa adquirir, no futuro, novos produtos e serviços que o
produtor fornece (e Economist, 23/3/2009)⁴.

Os gnhs e eciênci inuzis pel pgess tecnlógic pem se


benécs p  mei mbiente ( ecnmiz mtéis pims e enegi),
ms pem tmbém incentiv  cnsum s ecuss ntuis ( euzi 
cicl e vi s puts e  mssic  seu cnsum). O ument glbl
  ( iquez puzi pels sciees),  se tuzi em mi pe
quisitiv, seve e cntpnt, neutlizn s pssíveis cnsequêncis be
nécs  iminuiçã  intensie e us s ecuss ntuis p unie
puzi. Ns píses membs   se cnstt que s eeits e escl
esultntes  cesciment ecnômic (btis vi intensicçã  nível e

 In: http://www.ecnmist.cm/businessnnce/mngement/isplySty.cm?sty_i=E_TPPVQPPN
(cess em //).
C   

puçã) têm mi imptânci  que s vnçs  eciênci (btis vi


tecnlgi) (Vllée, ).

Definição · O conceito de ecoeficiência permite associar o fator progresso tecnológico


ao grau de utilização de recursos naturais (produzir mais, com menos recursos) e está
também relacionado à redução das emissões de resíduos por unidade de produção
(produzir mais, com menos poluição).

P que  invçã e  tecnlgi cntibum p  esenvlviment


sustentável, é pecis que sejm intenlizs n inâmic  cesciment
ecnômic,  que nem sempe ce. Pels egs espntânes e uncin
ment s ecnmis e mec, nã existe incentiv à invçã e à munç
tecnlógic equs e bem pts s bjetivs e lng pz  esen
vlviment sustentável. Ds s incetezs qunt  utu, tene  pevlece
 pespectiv e cut pz. É unçã s pees públics, ptnt, pmve
e t plítics e invçã e mecnisms que inuzm s empess  tm
inicitivs cents n çã e tecnlgis mens pluentes e n melhi
e esempenh  pnt e vist mbientl (, ).
Avnçs cientícs e tecnlógics plics  pcesss inustiis bim
nvs ptunies p  gestã mbientl:  utilizçã e tecnlgis e in
mçã pemite um tnsmçã n cntle s pcesss inustiis, ns
sistems e inmçã e cnheciment; s bitecnlgis bem pespectivs
n ttment e esíus u n estuçã s meis egs;  ecologia
industrial pssibilit  sistemtizçã  eciclgem e  puçã em cicuits
echs, mens suscetíveis  pes e  us e uts pcesss que cntibuem
p  cntle mbientl, cm s nntecnlgis.

Definição · Ecologia industrial é uma extensão do conceito de sistemas ecológicos


ao campo das atividades produtivas manufatureiras. Pressupõe a incorporação pelas
atividades industriais, de aspectos tais como: uma visão sistêmica das interações dos
sistemas industriais e ecológicos; o estudo dos fluxos e transformações de materiais e
energia; abordagens interdisciplinares; orientação para o futuro e não apenas para o
presente; mudança de processos lineares (abertos) para cíclicos (fechados), de forma
que os dejetos de uma indústria sejam usados como insumos em outra; e esforços
para reduzir os impactos ambientais das indústrias sobre os sistemas ecológicos
(Gardner, 1995).

P ut l, s nvs tecnlgis pvcm um nv geçã e iscs:
s iscs genétics ligs às bitecnlgis; s eeits sinégics e substâncis
      

químics u tóxics;  esenvlviment e pcesss tecnlógics cmplexs,


cujs eeits nã sã pevisíveis; s iscs ligs às nvs tecnlgis e in
mçã e e cmunicçã, s nvs mteiis u  nvs ntes e enegis.
Um ccteístic  tul evluçã s pcesss técnics é  impssibilie
e se mei e ntecip ts s sus cnsequêncis, pticulmente sbe 
mei mbiente e  súe (eys, ).

7.2.2 O fator populacional


A ppulçã munil quuplicu n sécul , pssn e , bilhões, n
iníci  sécul, p , bilhões em . Em méi,  plnet ecebeu  c
 ns um bilhã e mei e pesss  mis, unte  sécul pss. Em 
ns, ente  e   cesciment ppulcinl i e  bilhões, pssn 
ppulçã e , bilhões p , bilhões. A mi pte este cesciment se
eu ns píses em esenvlviment. As pjeções emgács mstm que,
em ,  ppulçã  plnet eve supe s  bilhões e hbitntes, p
epis se estbiliz em tn e  u  bilhões, p vlt  mete  sécul
. Cec e % este ument ceá n chm Tecei Mun, que
bigá %  ppulçã munil (Hussn, ).
A tx e cesciment  ppulçã tem um gne viçã ente s ie
entes egiões  mun: enqunt n Eup é  em e ,% p n, n
Áic é mis ez vezes supei: ,%. A tx méi e cesciment  ppulçã
munil e e %  n, em mes s ns ; em , estv n ptm
e ,%; n segun mete  sécul  eveá se pticmente nul, u té
mesm negtiv (gu . e Bx .). Nã existem meis que pemitm cele
este mviment, estenen  píses mens esenvlvis, sem tent cnt
s pincípis emcátics, s iissincsis cultuis e eligiss e  espeit
s ieits humns (Vllée, ).
O cesciment  ppulçã bsev ns píses  Nte, ese s tem
ps péinustiis té  épc pósinustil, segue um pã que pe se
clssic em cinc ses (Heinich & Hegt, ):
• txs e ntlie e e mtlie elevs – cesciment euzi;
• que  tx e mtlie, cm lt tx e ntlie – cesciment
elev;
• que  tx e mtlie e euçã  tx e ntlie – cesciment
in elev;
• mnutençã e um tx bix e mtlie e que  tx e ntli
e – iminuiçã  cesciment; e
• txs bixs e mtlie e e ntlie estbiliz –  cesciment se
euz, té  estgnçã.
C   

 7.1: Crescimento populacional mundial, entre 1750 e 2050

Fonte: adaptado de United Nations Population Division, em http://www.un.org/


esa/population/publications/sixbillion/sixbilpart1.pdf (acesso em 15/3/2011).

Esse enômen, chm e tnsiçã emgác, está ssci  um


cnjunt e tes, e em cultul, ecnômic, e súe públic, e vnç
tecnlógic e e ubnizçã. Um nálise s últims tês séculs pemite
estc que s píses tulmente mis ics cmeçm  se e esceleçã
 cesciment emgác  nl  sécul  e g estã póxims 
estbilizçã (cs  Eup e Jpã, ms nã s  e Cná, que clhem
imptnte cntingente e imigntes). Já ns píses mens esenvlvis, 
situçã pesente se ssemelh à Eup n sécul . Há, e mnei gel,
ument  lngevie e que  mtlie, ms  iminuiçã  itm
e cesciment  ntlie in é lent em lgums egiões, cm n Ási
(cm exceçã  Jpã e  Chin), Áic e ptes  Améic Ltin.
Autes cm eys (), pntm cntvésis cm elçã  est n
çã e “tnsiçã” u eventul “est estcinái”, pis lguns emógs
estimm que  ppulçã munil eve se estbiliz em tn e  bilhões e
hbitntes n n , enqunt uts cnsiem que est estbilizçã só
se á us u tês écs epis, cm um ppulçã em tn e   
bilhões e hbitntes.
      

Box 7.1: Patamares da população mundial

•  bilhão, atingido em 


•  bilhões, atingido em  ( anos depois)
•  bilhões, atingido em  ( anos depois)
•  bilhões, atingido em  ( anos depois)
•  bilhões, atingido em  ( anos depois)
•  bilhões, atingido em  ( anos depois)
•  bilhões, atingido em  ( anos depois)

Estimativas:
•  bilhões, a ser atingido em 
•  bilhões, a ser atingido em 
• , bilhões, a ser atingido em 
Fonte: United Nations Population Division. Em http://www.un.org/esa/population/publica-
tions/sixbillion/sixbilpart1.pdf (acesso em 5/5/2010), Revisão em 2000:
http://www.un.org/esa/population/publications/wpp2000/
wpp2000_volume3.htm (acesso em 20/2/2012).

O que é cet é que  pessã sbe  mei mbiente vi ument cn
sievelmente n pimei qut  sécul , já que, lém  ument
ppulcinl pevist,  puçã munil eve se multiplic p , u , 
puçã gícl p  e  cnsum e enegi p ,. Apes s incetezs
ecnômics, há um cnsens e que este cesciment eve se  essencilmente
ns píses  Sul, que seã espnsáveis pel mete  puçã munil e
 cnsum e enegi e bigã % s setent cies que teã mis e 
milhões e hbitntes (eys, ).
O tem ppulçã é pticulmente lmnte em tems mbientis, se
se cnsie  pespectiv ineente  tul pcess e glblizçã, que inic
um tenênci à mpliçã  pã e cnsum ptic pels píses mis
esenvlvis. O incement emgác s póxims écs eve segui
cen, cm inicm s pevisões, sbetu n Ási, Áic e Améic
Ltin.
Se levms em cnt um mpliçã n cnsum e enegi óssil, cm
já se veic tulmente p  cs  Chin, s pjeções pntm p gves
implicções sbe  mei mbiente, sbetu n que iz espeit às emissões
e gses e eeit estu. Bst que  cnsum pe cpit e enegi ns píses
C   

Definição : O modelo de transição demográfica é usado para representar a transição


de uma situação com altas taxas de natalidade e mortalidade, para baixas taxas de na-
talidade e mortalidade, na medida em que um país evolui da condição de pré-industrial
para a de industrializado. A teoria se baseia na interpretação da história demográfica,
que foi desenvolvida em 1929 pelo demógrafo norte-americano Warren ompson,
que estudou as mudanças e transições ocorridas em sociedades industrializadas, ao
longo dos dois séculos precedentes.

em esenvlviment tinj %  cnsum tul s píses mis esenvlvi


s, p que  cnsum munil umente %, em unçã  pgessã 
ppulçã (Hussn, ). Vle ssinl, n entnt, que ts esss pevisões
pem se mst equivcs, cs hj um esç s nções n senti e
evete s tuis pões e cesciment, cm  çã e nvs ms e
puzi e nvs pigms enegétics.
P enent est pblemátic,  ut cim eei ppõe um sluçã
cent em is gnes eixs. Ns píses  Nte, pe se  piie à
euçã  jn e tblh, cm cntpti s gnhs e putivie.
Iss pemitii um cesciment ecnômic mens cnsumist, n qul  temp
live e  esenvlviment e tivies sciis im  tônic  bemest
e seim  veei mei  iquez. N hemiséi Sul,  melhi s
cnições e vi, junt cm  evlizçã  sttus s mulhees, levi
 um esceleçã  ument  ppulçã. P ut l, tnseêncis
tecnlógics mssivs  Nte p  Sul peim pemiti  isseminçã
e ms e enegi mens pluentes.
A pessã emgác pvc  cesciment  cnsum e ecuss ntu
is e  lnçment e esíus n mei ntul, e euz  espç ispnível p
hbitnte. Ns píses pbes,  necessie e puzi liments e e quece
s ppulções s áes is inuz um pcess cele e esmtment,
que cntibui p  eseticçã,  esã s sls,  pe e biivesie,
 iminuiçã  ispnibilie híic e lteções climátics. P ut l,
nã se eve supeestim  imensã emgác ente s cuss  egçã
 bise, pis  que mis cntibui p s esequilíbis que meçm 
plnet sã s ms e puçã e cnsum s píses esenvlvis. A títul

 Esse tem –  ecnmi  temp live – nã é nv e i expl e m iginl p Gz ().
Ve tmbém Busztyn ().
      

e cmpçã, s , ne vivem %  ppulçã munil, espnem p


%  cnsum e pticmente ts s ecuss ntuis  plnet.
Vle ssinl, tmbém, que  ument  ppulçã  plnet, plel
mente à su cncentçã em cents ubns,  mi nível e cnsum pe
cpit e  ument méi  ppiçã  mbiente ntul p tivies
putivs, ptenciliz mies iscs e cientes mbientis. Estes pem
se clssics em is tips: s e igem ntul (cm ucões e teem
ts) e s ntpgênics (cm cientes nuclees e vzments e óle u e
puts tóxics).
A gu . pesent esquemticmente  elçã e cuslie ente iscs
(ntuis e pvcs pel çã humn) e s impcts sbe  mei mbiente,
cm cnsequêncis sbe s cnições e vi s ppulções. A cncentçã
e ppulções em zns csteis sujeits  esstes ntuis (cm n cs s
tsunmis  Ási) ptenciliz  isc e ctástes humns. N mei em que
ument  ppulçã esiente em áes litânes, s ecssistems csteis sã
mis pessins, pel cnvesã e habitats ntuis, cesciment  pluiçã
e ument  emn sbe ecuss lcis. A quntie e pesss viven
ent e um peímet e  km  litl umentu, pssn e cec e 
bilhões, em , p , bilhões, em  (um incement e % em pens 
ns),  que epesent %  ppulçã  plnet. O cesciment teitil
s cies, incpn tes gícls suscetíveis s iscs e inunçã
tmbém cntibui p  gvment s eeits s esstes.
As eeits ges pel cesciment emgác, em si, cescis 
incement n cnsum e mtéispims, enegi e liments, evem se
sms s esults e ut tenênci:  cncentçã  ppulçã em
cies. A Figu . mst  ápi cesciment  ppulçã ubn n
mun, em itm mis cele  que  ppulçã ul. Iss tz nvs
pblems, esultntes  pluiçã híic e  eciênci s inestutus
e snement (águ, esgt, engem e águs pluviis, e clet e ttment
e esíus sólis). Plelmente, p que  ppulçã s cies umente,
 nível e putivie  puçã e liments eve tmbém subi. Ms, 
pesisti  tul pigm tecnlógic, em que s uments e putivie
gícl sã btis pel intensicçã  us e gquímics, e águ e 
supeexplçã  sl, s implicções mbientis tenem  se mies.
Em , um inivíu em c it vivi em cies; em , um em c

 http://glblthemes.cm////glblizingcnsumptin/ (ces em //).


 Fnte:  – http://ethtens.wi.g/mps_sptil/mps_etil_sttic.php?mp_select=&theme=
(cess em //).
C   

 7.2: Tipologia de riscos ambientais e ameaças sobre populações

Fonte: adaptado de /-Arendal, Cartographer/


Designer Emmanuelle Bournay, in: http://maps.grida.no/go/
graphic/typology_of_hazards (acesso em 15/2/2010).

cinc; em , um em c tês; e,  nl  pimei éc  sécul ,


mete  ppulçã  plnet estv mn em mbiente ubn. Em ,
 ppulçã ubn  plnet tingiu  núme e um bilhã. Fm peciss
mis  ns p que se tingisse  mc e  bilhões e ubns e mis  ns
p se cheg s  bilhões. As estimtivs pntm que em   núme seá
e ubns e  bilhões e, em ,  bilhões (, ).
O qu . mst  pjeçã  ppulçã ns ez mies metóples
 mun p  n . Fic eviente que s píses mis ics cnseguiã
euzi  itm e cesciment esss glmeções, enqunt s mis pbes
teneã  pesent txs e expnsã mis elevs.
      

 7.3: População urbana segundo as regiões de desenvolvimento do mundo


1950-2050 (em  da população total)

Fonte: United Nations (2010), In: http://esa.un.org/unpd/wup/


Analytical-Figures/Fig_2.htm (acesso em 21/2/2012).

Em , Nv k e Lnes em s únics cies que ultpssvm


 milhões e hbitntes. Em , esse ptm já hvi si tingi p
 metóples, sen  els lclizs ns píses  Sul, cm é  cs
e Sã Pul, Méxic, Xngi e Pequim. Em , s megcies espn
im p ,%  ppulçã ubn  mun. Em , ess pecentgem
eve tingi ,%.
A gu . mst que  cesciment  ppulçã ubn  plnet é
pticulmente ntável ns píses mis pbes u em esenvlviment. Se ns
is pimeis séculs  evluçã inustil s cies cescem muit ns
píses mis esenvlvis (css e Lnes, Pis, Nv k e Tóqui), esse
pcess tem hje um inmism muit mis lent (excet n cs e Tóqui).
Em  ns, e  e ,  ppulçã viven em cies, em t  mun,
teá mis que b. E esse ument se á essencilmente ns píses e bix
e méi en.
O Bsil nã ge à eg gel e cesciment ubn  txs mis elevs
 que  cesciment gel  ppulçã. Em , % s bsileis vivim

 http://www.un.g/es/ppultin/publictins/WUP/WUP_FS.p (cess em //).


C   

 7.1: As 10 maiores aglomerações urbanas do mundo


(em milhões de habitantes), 1975, 2000 e 2025

1975 2000 2025

. Tóqui, Jpã 26.6 . Tóqui, Jpã 34.5 . Tóqui, Jpã 36.4

. Nv k– 15.9 . Cie  18 . Mumbi, Ini 26.4


Newk,  Méxic, Méxic

. Cie  10.7 . New k 17.9 . Delhi, Ini 22.5


Méxic, Méxic Newk, 

. Oskbe, Jpã 9.8 . Sã Pul, Bsil 17.1 . Dhk, 22


Bnglesh

. Sã Pul, Bsil 9.6 . Mumbi, Ini 16.1 . Sã Pul, Bsil 21.4

. Ls AngelesLng 8.9 . Shngi, Chin 13.2 . . Cie  21


BechSnt An,  Méxic, Méxic

. Buens Aies, 8.8 . Clcutá, Ini 13.1 . New k 20.6


Agentin Newk, 

. Pis, Fnç 8.6 . Delhi, Ini 12.4 . Clcutá, Ini 20.6

. Clcutá, Ini 7.9 . Buens Aies, 11.9 . Shngi, Chin 19.4


Agentin

. Mscu, Rússi 7.6 . Ls AngelesLng 11.8 . chi, Pkistã 19.1
BechSnt An, 

Fonte: adaptado de United Nations, World Urbanization Prospects, e 2007 Revision.

em cies; em , esse pecentul pssv s %, cnme s s
censs  .
O ensment ppulcinl em píses pbes pe se explic pel
eclíni  ispnibilie e ecuss (te) pe cpit e  iminuiçã e
ptunies ecnômics n áe ul, sms à cescente mecnizçã s
tivies gícls e  um expecttiv e et e mis seviçs e empegs
ns cies.
Sb  ótic mbientl,  cesciment s cies cetu, e um m
gel: um ument n cncentçã s lnçments e ieentes ms e
pluiçã ns ivess meis eceptes;  puçã mciç e esíus; um p
ã e us  sl náquic, sej pel inustilizçã, sej pel plieçã
e hbitções subnmis; um écit e seviçs snitáis e e tnsptes;
      

 7.4: População urbana mundial (em bilhões de pessoas)

Fonte: /-Arendal. Dados da  e Country Income, according


to World Bank 2005, in: /-Arendal, Urban population: status and
trends, /-Arendal Maps and Graphics Library, http://maps.grida.no/
go/graphic/urban_population_status_and_trends (acesso em 22 /4/2010).

um mi vulnebilie  esstes ntuis, esbments, enchentes, en


gments e tânsit, lt e mi, pblems e súe e e segunç.
A velizçã é pticulmente pecupnte ns píses em esenvlviment.
As cies, nesses píses, gelmente pesentm um set cm níveis e cnsum
e e qulie e vi cmptíveis cm s píses mis ics, ms tmbém um
set peiéic, esplhnse p áes inppis, eunin ppulções
miseáveis que nã têm cess  pões mínims e bemest.
O cesciment  ppulçã eveá se pticulmente intens ns cies
s píses mens esenvlvis, cm um tx e incement nul  em
e ,% unte  peí e   . O esult estim é e um slt,
em  ns, e , p , bilhões e hbitntes viven ns áes ubns s
píses pbes. Inevitvelmente, umentá  núme e vels, mplin
 já pblemátic situçã nquels cies. A mi pessã sbe s equip
ments ubns, tnspte, snement e inestutu em gel pe ge
situções e tensã, vilênci e egçã s cnições e vi (, ).
Em mes  pimei éc  sécul , estimvse que cec e 
C   

milhões e pesss estvm mn em vels em t  mun. A egiã 


plnet cm pies cnições e hbitçã é  Áic SubSin, cm mis
e % s hbitntes s cies viven em hbitções subnmis.
N cs bsilei, segun s   (Pesquis Ncinl p Amst
e Dmicílis,  ) e ,  milhões e pesss mvm em vels e
mis e um teç  ppulçã ubn vivi em cnições pecáis.
O êx ul e  tnsmçã e áes uis em ssentments ubns
sã tes que eteminm  ument gel  núme e mes s ci
es, ns píses mens esenvlvis. Estimse que  migçã cmpcie e
 eeniçã e teitóis (e ul p ubn), espn p %  % 
cesciment  ppulçã ubn nesses píses (, ).
A estimtiv e cesciment  ppulçã ubn s egiões mis esen
vlvis  mun é bem euzi, pssn e , p  bilhã, ente 
e . A tx e incement emgác, n cs, eveá se e ,%  n,
em cntpsiçã  ,%  lng  segun mete  sécul  (, ).

7.2.3 O fator crescimento econômico


Dese  Revluçã Inustil, ms pinciplmente  pti  su celeçã
e mpliçã p  escl munil, n sécul , eeits  cesciment ec
nômic têm cet munçs qulittivs cmpmetes s sistems
eclógics. A lógic  inustilism – puzi e cnsumi c vez mis – tem
cm clái utiliz qunties cescentes e ecuss ntuis e esct
qunties cescentes e esíus. Nvs escbets e vnçs tecnlógics
ntgnizm iclmente s elções ente  qulie  mei mbiente
ntul e  inâmic  ecnmi.
A lng  sécul , nvs cnheciments pemitim  esenvlviment
 químic inustil e nvs tecnlgis zem pece um innie e
nvs mteiis sintétics. Nvs puts quiim cescente imptânci
n mec, tis cm pesticis, inseticis e etilizntes químics, sem
l n vst míli e plástics e ssemelhs. Se, p um l, s pu
ts e us gícl pemitim um cesciment vetigins n puçã e n
putivie n mei ul, p ut, pvcm eeits eletéis sbe
 mbiente ntul. Esses puts, juntmente cm s mteiis plástics
e cm s pcesss itivs – que tmbém pssm  se empegs em

 http://www.unmillenniumpject.g/cuments/veviewEngLwRes.p (cess em //).


 O cnsum méi nul e plástic p um bsilei é e  quils,  que epesent puc, cmp
 s eupeus, que é  em e  quils. (Fnte: e New k Times, //, em http://quey.
nytimes.cm/gst/ullpge.html?es=CEDAFACACB&sec=&spn=&pgewnt
e=ll, cess em //).
      

lg escl – cetm  ument  lnçment e esíus peigss


em ieentes meis eceptes. O incement em escl e tis lnçments
cmpmete  cpcie e ssimilçã, evi à su pópi ntuez, p
nã seem egáveis pels cicls ntuis (Vllée, ).
A pssgem e um ecnmi gícl p um ecnmi inustil lte
 utilizçã  teitói, cele  ubnizçã e  ensment  ppulçã.
P seem ptgnists e um miável pcess e inustilizçã, s
ecnmis s píses mis ics  Eup, Améic  Nte e  Ási 
Leste cnsmem e m lmnte enegi e mtéispims, e puzem
enmes vlumes e esíus e e pluentes. É nests ptes  mun que se
ã s mis centus enômens e egçã mbientl, pinciplmente
queles que têm eeits em escl glbl.
Em méi, um hbitnte e um pís inustiliz cnsme nve vezes
mis enegi óssil, seis vezes mis cne bvin, vinte vezes mis lumíni,
ezesseis vezes mis cbe e us vezes e mei mis mei, que um hbitnte
e um pís em esenvlviment (Bntems & Rtilln, ).
Os  píses membs   bigm %  ppulçã munil, ms
cnsmem mis  mete  enegi, mis e % s ceeis, %  peixe e
%  s puts estis  plnet (, ).
As tenêncis em cus pemitem nteve p s póxims ns um e
lçã iet ente s cesciments ecnômic e emgác, p um l, e 
celeçã s pcesss e esgtment s ecuss ntuis e e egçã
mbientl, p ut. Mesm que meis muit eczes vlts à evesã
s tuis tenêncis sejm ts, s seus eeits nã evem se pecebis
n cut pz. N cs  munç climátic ntpgênic, sbese, g,
cm elev gu e cetez, que estã em cus pcesss que sã ievesíveis
mesm cm  euçã imeit s tivies que libem gses e eeit estu.
Em ,   munil eveá te cesci % em elçã  , sen
que is teçs este vl seã eeentes s píses membs  . Os
píses nã membs quel gnizçã umentã  seu pes ecnômic,
n escl munil, e % em  p % em  e seã espnsáveis p
%  cnsum ttl e enegi, um ument e % em elçã  n . A
tenênci p s póxims ns é que  Nte se juntem lguns píses  Sul,
ecnmis inâmics e cnsumis intensivs e mtéispims e enegi,
que seguem um tjetói e cesciment ápi, cm é  cs  Chin e,
em men escl,  Bsil e  Íni (, ).
Tis s evem, n entnt, se cnsies cm cutel, em vitue

 C.  – http://www.ipcc.ch/ipccepts/sy.htm (cess em //).


C   

e incetezs e vicissitues  qu ecnômic munil. A cise ecnômic


eg pel set imbiliái nte meicn em  mstu que eeits
em n se ppgm p uts píses, pvcn ecessã e, nesse senti,
evesã e expecttivs, ntmente ns píses membs  . P ut
l, um cnjunt e nções emegentes, cm  gup  (Bsil, Rússi,
Íni e Chin) emnst men vulnebilie à cise e mntém inmism
ecnômic tl, que sem úvi emná evisã s cenáis que se vislum
bv n iníci  sécul  (n cs, cm mi pticipçã esse blc).
O cmptment cm elçã à ntuez pe vi cnsievelmente,
e c cm s egiões e s cultus. Entetnt, ms pecáis e iespn
sáveis e gestã mbientl tenem  puzi eeits gves em píses ne s
gvens nã ispõem e pe eetiv (p incmpetênci, p cnveniênci
e/u p missã) p egul pátics impctntes sbe  mei mbien
te. O me cesciment  en pe cpit, nesses píses, pe lev  um
mi cmpmetiment  estque e ecuss ntuis e  gnes ns
mbientis. Está em jg, lém  busc p melh esempenh ecnômic,
 cpcie e egul tl pcess. Iss implic cpcie institucinl e
mecnisms egultóis que nem sempe estã sucientemente cnslis
em cets píses (Pulet, ).
N vee, pece hve um pecepçã gel e que cesciment ecnô
mic e pteçã mbientl sã bjetivs ntgônics. De um mnei gel, tl
ssciçã pece ze senti,  se cnsie  pnm gel  sécul .
Entetnt, há mgem p que esses is bjetivs s sciees mens
sejm cmptibilizs (u pel mens que seus ntgnisms sejm mini
mizs) em pcesss cnsies cm gnhgnh (win-win). N tei
ecnômic, um situçã psitiv pe ce qun  cust scil mginl
 pteçã mbientl sej negtiv, u sej, qun s gsts mbientis nã
implicm ument s custs sciis (gu .).
A egiã  igm em que  cuv  se situ bix  eix hizntl
cespne  um situçã em que melhis mbientis euzem s custs
sciis. N egiã em que  está cim quele eix, ms in bix 
cuv , in há vntgens sciis, emb nã c um situçã  tip
gnhgnh. A pti  inteseçã ente  e , qulque nv investiment
em pteçã mbientl eix e se scilmente vntjs.
N âmbit  ecnmi, lguns utes, cm Jnicke et al. (,) pcum
tnsp  hipótese e uznets, que buscv explic s esigules num
sciee, p s elções ente  ument  gu e iquez  ppulçã
(mei em en pe cpit) e  euçã n egçã mbientl. Nesse cs,
hvei um espécie e “U inveti”, que epesenti um situçã em que
      

 7.5: Os ganhos sociais da proteção ambiental

s is tes têm um celçã psitiv (cescem simultnemente) té um


cet pnt,  pti  qul nvs uments  en pe cpit signicim
ecéscim  egçã mbientl (gu .).
O estu cen p Jnicke se bseu em inmções s píses
membs   e pntu que emissões cm s e CO2 e SOx cmeçvm
 se euzi  pti e um etemin ptm e incement  . Dí 
nlgi cm  nçã ppst p uznets  ns ntes i imeit. Em se
gui, sugiu  ebte sbe qul sei  pnt e inexã:  pti e que nível
e en um sciee pssi  euzi  egçã mbientl? Cpinte
() pnt váis estus que pcum ientic  pnt  pti  qul 
nível e iquez cmeç  ge euçã  egçã mbientl. A mplitue
é muit gne, vin ente   . óles pe cpit.
A hipótese  Curva de Kuznets Ambiental é cnveniente p s eenses
 cesciment ecnômic ilimit, ms é citic pels que eenem  p
teçã mbientl. Estes últims pntm  gilie  hipótese, mstn
que s mels e egessã ts mitem muits s elevntes, cm
cnsum e cméci intencinl,  que msc  nível eetiv e egçã
C   

 7.6: Curva de Kuznets Ambiental

mbientl, que se á n pís e igem s puts (esse pnt é etm


n cpítul ). Num sistem ecnômic glbliz, tis elements sã e
gne imptânci, pis b pte  puçã inustil se eslcu p
píses mis pbes, emb  cnsum se mntenh intens ns píses mis
ics. P iss, é pssível cnstt mi en e men egçã mbientl
ns píses mis ics.
Nã há cnsens qunt à vlie  plicçã  cuv e uznets cm
hipótese p  intepetçã e questões cm  egçã mbientl (Aw
et al., ). N cs e píses em esenvlviment, lguns pblems mbientis
pesentm melhis ese  iníci  cuv, n mei em que s cnições
ecnômics melhm. Sã exempls iss  cess à ee e águ ptável e 
snement em gel. A gu . epesent esse pã e elçã ente en
pe cpit e egçã mbientl.
P ut l, há pblems mbientis que se mniestm quse que
ineinimente n zã iet  ument  en pe cpit. Um eles
sã s emissões e gses e eeit estu. O ument  cetez cientíic
sbe este pblem e  ntável mbilizçã s gens ncinis e inte
ncinis p  enentment e sus cuss pem lev  um evesã
      

 7.7: Menor degradação ambiental com melhor nível de renda per capita

e tl tenênci, ms in é ce p im que  pã ssinl
estej sen eveti (igu .).
A pincipl iei subjcente à cnsieçã e um curva de Kuznets am-
biental é  e que, n mei em que  pã e en e um pess ument,
el teneá  mpli  seu cnsum ms,  tingi cet ptm e stisçã,
cmeç  piiz mis  qulie  que  quntie. Iss sevii, p
exempl, p explic  eslcment s peeêncis e cnsumies e
píses mis ics, n senti e puts mis póxims  cnceit e sus
tentbilie. Esse é  cs  ument  emn p limentçã gânic,
in que  peç e mec sej mi. Out exempl que vli  curva de
Kuznets ambiental sã s investiments públics em ecupeçã e cuss e
águ pluís, cm i  cs  i Tâmis, que bnh Lnes.
Vle ssinl que, em escl glbl,  exibilie  lcçã e ecuss
p investiments putivs e  inteepenênci s mecs cilitu um
ntável pcess e eistibuiçã s tivies ecnômics ente píses. Est
tenênci expess um limitçã  iei e um curva de Kusnetz ambiental,
pis  melhi  qulie  mbiente em nções mis ics pe est s
sci nã pens  um mi gu e cnsciênci e exigênci, ms tmbém 
um tnseênci e tivies ltmente pluis p  peiei, sem que
C   

 7.8: Maior degradação ambiental com crescimento da renda per capita

necessimente mue  cnsum s puts esultntes e tis tivies,


ns píses centis.
Nesse senti, qun se cnsie  elclizçã s inústis s píses
mis ics, que buscm vntgens cmptivs em píses mis pbes, há
que se ssinl que ess tenênci teve te inuênci s mecnisms e cn
tle mbientl té  últim éc  sécul . Dunte um qut e sécul,
ese s lets lnçs n Cneênci e Estclm, e , vigu um
cnut evsiv p pte e gnes empess multincinis. Els buscvm
se instl em píses mens exigentes em mtéi e gestã mbientl, ugin
às ígis egulmentções e cets píses inustiis. Ess tenênci, emb
in pesist e cet mnei, já nã é mis tã te. Tês tes cntibuem
p  munç e mentlie n set inustil:
• instuments  gvennç intencinl, que eteminm cnuts m
bientis em escl glbl;
•  çã e pátics mis igss e cntle mbientl, mesm em píses
mens esenvlvis; e
•  exigênci e pátics cmptíveis cm s citéis e sustentbilie, p
pte s cnsumies, que pssm  vliz cnuts empesiis cm
ceticçã mbientl e espnsbilie scimbientl.

P ut l, um estu eliz p encmen  Sen ncês


(apud Lepeltie, ), cnti  cnvicçã e que cets píses se inseem
      

n ecnmi munil cm “epósits e pluiçã”, n mei em que nã


impõem egulmentções mbientis igss. O eei estu cncluiu
que  usênci u gilie  legislçã mbientl e cets píses nã é 
t mis elevnte cm inut  elclizçã s inústis. Ns esclhs
s multincinis, pesm unmentlmente  esgtment s mecs 
Nte e  te cesciment  Sul, enqunt  cumpiment às egulmentções
mbientis se tn eltivmente mginl neste pcess.
A egçã mbientl e  exustã  bse e ecuss ntuis têm gne
impct n cesciment ecnômic, pis umentm s custs eltivs à súe
humn e à pe  putivie ecnômic. Além iss, ns píses em e
senvlviment, cuj cpitl ecnômic é essencilmente bse n estque e
ecuss ntuis (enváveis e nã enváveis),  vcie e cnsum ests
esevs tem pvc um esã n cpitl eclógic e pes p  sistem
ecnômic. Tl pcess z cm que um gne núme e pesss se encnte
n cniçã e “eugis”, empus p lém s nteis ntuis e
seus habitats, cm mst  enômen ilust n gu ..

7.3     


Num mun mc p um cise mbientl em escl glbl, busc um
gestã  mei ntul e  qulie e vi implic necessimente  intu
çã e cnteús mbientis n gestã intencinl s tnsções cmeciis.
É elevnte, ptnt, que se tente p  eeit s plítics e libelizçã
 cméci sbe  qulie mbientl. Num senti inves, cbe tmbém
cnsie  inuênci s plítics mbientis ncinis ns uxs cmeciis
e ns investiments, ten em cnt s impcts n cmpetitivie s píses
e s empess.
D nl  éc e quent  mes  éc e nvent  sécul
vinte,  cméci intencinl cesceu us vezes mis ápi que   mun
il e i um s pincipis ppulses  cesciment ecnômic. Em muits
css, i tmbém um element e estuiçã mssiv s ecuss ntuis. O
cméci intencinl quuplicu, ente  e , tingin it tilhões
e óles em puts venis (bens e seviçs) nulmente. Nã há, ptnt,
cm ign  imptânci  cméci, um t eteminnte n plític
intencinl (Abelmlki & Munle, ; Pulet, ) e, cescentemente,
um imptnte element  ebte sbe  questã mbientl.
As tcs cmeciis e s plítics e libelizçã  cméci intencinl
têm necessimente eeits psitivs e negtivs sbe  mei mbiente, um
vez que els micm  ntuez,  vlume e  eptiçã gegác  pu
çã e  cnsum. N cut pz,  livecméci pe et negtivmente
C   

 7.9: Efeitos da superexploração do ambiente


natural nos países em desenvolvimento

Fonte: Adaptado de Heinrich & Hergt (1993).

 mei mbiente  pís que pesente vntgens cmptivs p pátics


putivs egs  mei ntul. Já n lng pz,  pecupçã é
que s plítics e livecméci gvem s pblems mbientis, n mei
em que cntibum p ument  tx e cesciment, e que  ument 
puçã e  cnsum ecente ten  centu s pblems e pluiçã
(Bntems & Rtilln, ).
P ut l, gumentse que  libelizçã  cméci intencinl
pe se cnsie cm um mei e melh  qulie mbientl, pis s
píses mis ics tenem  se mis suscetíveis e investi n pteçã mbientl
e  imp estições às sus imptções, em cnsnânci cm citéis ecló
gics. O mi gu e cnsciênci  ppulçã s píses mis esenvlvis,
ssci  seu nível euccinl e e cess à inmçã, tem si um t
e pessã p que s espectivs gvens tem pátics estitivs às imp
tções e mecis puzis meinte pátics petóis e pluentes. N
      

elie,  tem é nte e muits plêmics ente s vesáis e ptiáis


 livecméci e s mviments mbientlists.
Dunte muits ns s spects mbientis m negligencis ns el
ções intencinis, pticulmente ns elções cmeciis. A mi pte s
tts e cs eltivs às elções ecnômics intencinis, ese   m
 Segun Gue Munil, mv  pimzi  livecméci cm un
ment  cesciment e  esenvlviment. Ignm  questã mbientl.
O mei mbiente nã i cnsie explicitmente ns pimeis cs
 Ac Gel sbe Tis e Cméci – , em , que instituiu 
pimei egime e cméci multiltel  histói cntempâne, nem n
tt e Rm, e , que estbeleceu s egs  Mec Cmum Eupeu.
Cnsievse  pteçã mbientl cm um t nã ecnômic, emb já
se eviencisse s pssíveis eeits negtivs s plítics mbientis ncinis
ns tnsções cmeciis.
Cm  pcess e tnsncinlizçã, inici  nl s ns , s
empess pssm  se elcliz e s uxs e cpitis se intensicm. Em
tl cntext, esenvlvemse ees muniis e  cméci intencinl pssu
p um pcess e libelizçã, num mbiente e cncênci ecnômic
sem limites. Est inteepenênci s ecnmis se cncetizu em , cm 
ciçã  Ognizçã Munil  Cméci –  (símbl  glblizçã),
que substituiu   (Pulet, ).
Qun  ciçã est gnizçã, que em  euni  Ests e 
píses bseves, hvi te expecttiv qunt  beneícis utmátics 
libelizçã. O peâmbul  ct e unçã   estbelece que seus
membs ecnhecem

…que suas relações na esfera do comércio e do esforço econômico deveriam ser


conduzidas com vista a elevar os padrões de vida […], ao permitir o uso ótimo
dos recursos mundiais em conformidade com o objectivo de sustentabilidade do
desenvolvimento, procurando proteger e preservar o meio ambiente, e reforçar os
meios para fazê-lo de uma forma consistente com as respectivas necessidades e
preocupações, em diferentes níveis de desenvolvimento econômico.

 O  cnstitui um cnjunt e egs e nms e cméci intencinlmente ceits, cuj instituiçã
cmeçu n pimei  e negciçã multiltel e cméci () e que m evists  lng
e um ttl e sete s (R Uugui), sen incp à estutu  , em . O cicl 
Uugui, que ceu ente  e , cmpeeni meis que visvm  euçã s istções 
cméci n áe  gicultu e e ecuss ntuis,  limitçã e subsíis à puçã e  peçã
s nms ts.
 http://www.wt.g/english/ttp_E/envi_e/hist_e.htm (cess em //).
C   

Entetnt, s cises nnceis,  cesciment s esigules espciis


e sciis, e eivinicções ientitáis têm pvc mviments cntáis
e hstis à libelizçã  cméci, em váis píses (Ve Bx .). Além iss,
s nteis sã esigulmente bets,  espeit s mcntes pincípis
libelizntes. N pátic, pece vig um jg em que c nçã, e c
cm seu pe e bgnh ns tnsções intencinis, pcu esut
s vntgens ecentes  libelizçã e seus pceis,  mesm temp
em que pcu mitig  su pópi libelizçã, vlense e expeientes
estitivs nã tiáis, cm s egulmentções e qulie mbientl.

Box 7.2: Luta contra o livre-comércio

s movimentos revolucionários, que marcaram o panorama mundial por cerca de


quatro décadas após a egunda Guerra Mundial, pretendiam a tomada do poder
político.  nal do século passado marca o surgimento de uma nova tendência
ideológica antiglobalização, que visa a promover um contra-poder, sem necessa-
riamente tomar o poder. Essa nova linha de conduta, chamada de altermundismo,
busca a sua undamentação na mobilização de cidadãos e na educação popular,
como orma de combate ao que consideram como pensamento único: a doutrina
neoliberal, que representa uma orte marca na orientação das decisões econômicas
mundiais desde os anos .
 movimento altermundista mostrou a sua presença contestatória em eventos
internacionais como a conerência mundial da OC, realizada em eattle, em .
m importante expoente dessa corrente de pensamento e ação é a organiza-
ção Attac (Associação pela axação das ransações Financeiras para a Ajuda aos
idadãos). A origem do movimento pode ser atribuída à publicação de um editorial
no periódico Le Monde Diplomatique, em que o jornalista Ignacio Ramonet propõe
a adoção de uma taxa Tobin e a criação de uma organização que pressionasse os
governos, em todo o mundo, a adotar esta taxa. A taxa obin oi uma proposta
ormulada em  por James obin (economista norte-americano, Prêmio Nobel de
Economia em ) que tinha como princípio básico a taxação das conversões, no
curto prazo, de moedas, com ns especulativos. A taxa serviria como mecanismo
de nanciamento ao desenvolvimento dos países mais pobres.
riado em , na França, o movimento Attac se espalhou por mais de 
países. A sua missão maior é servir como reerência e alternativa antineoliberal, no
contexto da globalização. Dentre suas prioridades, destaca-se:
• controle dos mercados nanceiros (mediante mecanismos como a taxa Tobin);
      

• comércio justo (fair trade), no lugar de livre-comércio (free trade), por via do
controle democrático de instituições como a OC, o , o Banco Mundial, a
nião Européia, o T e o G;
• deesa de bens públicos (ar, água, inormação);
• deesa dos serviços públicos de interesse social, como saúde, assistência social
e previdência, contra a privatização;
• oposição aos GMs;
• luta contra os paraísos cais e a evasão de impostos pelas grandes ortunas
e empresas;
• globalização econômica condicionada aos princípios da sustentabilidade;
• taxação da produção e do consumo de produtos poluentes;
• reorientação da política energética, no sentido de substituir a energia nuclear
por ontes alternativas e renováveis, incentivos à redução na intensidade do
consumo; e
• cancelamento das dívidas externas de países em desenvolvimento.
Fonte: http://www.france.attac.org/spip.php?article3731 (acesso em 2/4/2010).

A pti  m s ns ,  ebte vei à tn, ten em vist  ces
ciment e cnits cmeciis em tn e pblems mbientis. Neste cn
text, inepenentemente s questões cmeciis,  emegênci s questões
mbientis glbis suscitu  negciçã e  ssintu e numess cs
glbis multilteis.
N cntext  mec munil e e livecméci,  pimzi s tcs
intencinis tene  se imp sbe qulque ut imensã, cm  cultul,
 scil u  eclógic. A , p mei e cs intencinis, vem estbe
lecen s egs sbe cncênci, cess s mecs públics e libeçã
s investiments. P ut l, n usênci e um gne instituiçã in
tencinl enceg  egulçã mbientl munil,   tem cumpi
 ppel pincipl n gvennç munil  mei mbiente (Lvieille, ).
A missã   é pmve  libelizçã  cméci tvés s n
teis ncinis. Iss implic emve beis à live ciculçã e bens e se
viçs, impsts pels gvens. Beis e estições  cméci pem inclui
nms e pteçã  mei mbiente, e gnti e qulie s liments

 Nã existem cs especícs sbe mei mbiente n , ms ivess cs estbelecis n
âmbit  gnizçã englbm questões mbientis.
C   

u e súe, sejm els ncinis u intencinis. O, tis egulmentções


tenem  cnit cm  pincípi  livecméci (Htwick & Peet, ).
Vi se tnn c i mis eviente  impetiv e se cmptibiliz
s inúmes cs intencinis sbe  mei mbiente e s seus espectivs
ispsitivs legis, cm s egs  . P tnt, seá pecis, num pimei
mment, um cnsliçã e is cnjunts e nms: s  cméci e s
 mei mbiente. Cm s egulmentções mbientis se encntm ispe
ss ente váis gnisms que gelmente nã ispõem e utie e mei
p implementáls – lém  t e nã hve um cençã ente tis
mecnisms – váis utes gumentm que seá pecis juntáls sb  c
ençã e um só instituiçã: um Ognizçã Munil  Mei Ambiente
(Ivnv & Ry, ). Tl eestutuçã pemitiá um mi eetivie n
ttment s questões mbientis em sus elções cm  cméci inte
ncinl. Cm exempl, Lipietz () pnt  t e que, nlgmente, 
 – que cncent sb  mesm utie s nms intencinis eltivs
 súe – pe etemin estições  cméci e cne cntmin pel
ebe s e etemin pís, sem bjeçã  .
Os esttuts   inicm que  cméci intencinl eve se ptic
 em cnmie s bjetivs  esenvlviment sustentável, pemitin
um utilizçã ótim s ecuss muniis e levn em cnt  pteçã e
 pesevçã mbientl. Ns ns , um qut s litígis pesents
 Ógã e Sluçã e Cntvésis (),  , envlvim questões
mbientis. Em quse ts esses css,  ógã cnenu s píses que se
ecusm  impt mecis puzis em cnições que egm 
mei mbiente (Chvgneux, ).
O  está hbilit  ci gups especiis,  t s eltóis estes
gups e  ci um ógã e pelçã que pe cnm u nã s cnclusões
 gup especil. Em cs e ecus  Est pee e se cnm  que
i ecii,   utiz  ut pte  plic snções cmeciis e  x um
tet. Um Est que impõe meis estitivs p ptege  mei mbiente
eve pv que s mesms sã necessáis e que els nã cnstituem estições
cmeciis isçs. Há que se ssinl que, qun  ógã e pelçã
ejeit s pincípis  pevençã e  pecuçã, s meis e pteçã mbi
entl evem se unments em pvs cientícs vlis (Lvieille, ).

 Ente  e , mis e  css e cntvécis m encminhs   (Chvgneux, ).
      

A pti e , css cm   mint e s ttugs minhs


levm  psicinments váveis às cnsieções mbientis,  que pei
se cnsie cm iníci e munç e pstu. Entetnt, em setemb
e    eu  su ecisã nl vável  pcess pesent pels
Ests Unis, Agentin e Cná cnt  mtói impst pel Uniã
Eupéi à imptçã e gnisms geneticmente mics – . Há
que se ssinl que, e c cm  ptcl e Ctgen sbe  pevençã
s iscs bitecnlógics, que entu em vig em , sã pemitis, a priori,
meis e estiçã à imptçã e puts cnten . A gumentçã
eupéi se bsev, justmente, n ieit ssegu p quele ptcl,
que lhe pemiti imp meis estitivs. Entetnt,  nã cnsieu,
nesse cs,  que estv estbeleci em ut tt e impôs  eg  live
ciculçã s .
Chvgneux () chm  tençã p  t e que s ecisões  
sã clmente vlts s inteesses  live ciculçã e mecis e e
investiments, em etiment e uts spects, cm  súe públic,  mei
mbiente e s iets s tblhes. Um s s exceções  est cnut
envlveu  Bsil. Em junh e ,   estbeleceu um pinel p exmin
s meis estitivs impsts pel Bsil cm elçã à imptçã e pneus
ems  Uniã Eupei. A imptçã e bens e cnsum uss é
pibi n Bsil ese . Em ezemb e    ecnheceu ess
pibiçã cm um mei necessái à pteçã  súe humn e  mei
mbiente.
Os cnits esultntes  inteepenênci cescente s nções têm se
multiplic. A , pes e pe plic snções e e cnt cm um cn
selh cnstituí e instituições especilizs s Nções Unis, se ent
cm icules, ente s quis meecem estque (Pulet, ):
•  mesm temp que tem  ppel e mpli s cmps e plicçã 
livecméci,   tem e espeit, em pincípi, citéis e em
scil (cm ieits humns) e mbientl;
•   se tnu bjet e tques múltipls ( pte e ONGs, e nções e
e empess), e ntuezs ivess (ecnômic, scil, mbientl);

 Em beneíci  pteçã à súe públic,   ejeitu, em mç e ,  pleit  Cná cnt
 Fnç, que hvi pibi  cméci e puts cnten mint.
 Ttse e queix pesent pel Mlási, Pquistã e Tilâni cnt s , que hvim pibi
 imptçã e cmã pesc cm técnics que puessem cus ns às ttugs minhs. Em
   cnsieu pceente  pibiçã ntemeicn. Este é um exempl n histói  ,
em que um mei ncinl uniltel impn estições  cméci, i ceit p zões mbientis.
C   

• cnits ente píses, ente cntinentes u blcs ecnômics têm si


ecentes; e
•  cençã cm uts gnisms é c e viável, pticulmente
cm s píses que nã espeitm s egs estbelecis pel gnizçã.

De c cm s egulments  , s písesmembs pem imp


nms u pões e qulie  puts. Ms nã pem, p ut l,
plic estições s pcesss putivs que levm à su puçã, pis
iss pe se cnsie um bei técnic.
Vle ssinl que, n cntext e mecs glblizs,  existênci e
nms cm exigêncis ieencis ente píses pe te cnsequêncis im
ptntes n âmbit  set putiv:
• s píses que esejm implement nms ígis e emissã, e pce
iments u mesm institui tis e lnçment, têm e enent 
cncênci s empess e uts píses, ne nã existm tis estições;
• inústis mis pluentes que nã queim se pt  ig s nms
mbientis e um pís pem pt p mig p ut pís, ne nã
hjm tis estições; e
•  lógic s ecisões ecnômics intencinis tene  vece  ceit
çã, p pte s píses mis pbes, s empess que bnnm s
píses mis ics.

Tis pátics sã enmins dumping ambiental (ve cpítul ):  ven
e puts p peçs que nã cbem  cust ttl e su puçã, cs
ssem tmbém cnsies, junt s tes eetivmente cntbilizs ns
pcesss putivs, s “custs” mbientis. Gçs  dumping ambiental, 
ciculçã e bens puzis p inústis que nã estejm submetis à e
gulmentçã e pteçã e cntle mbientl em escl ncinl u em nível
intencinl, tene  esut e um mi cmpetitivie.
O dumping ambiental, cm ssinlm Mnjn & Hnteu (), epe
sent n pátic um expessã  ilem  pisinei (ve Bx ., n cpítul
): píses que impõem egulmentções mbientis mis igss esutm,
inietmente, s vntgens e impt puts puzis em píses ne
s egs  jg sã mis tlentes. Cm iss, há “incentiv”  que uts
píses tmbém minimizem s sus estições e plític mbientl, e m
 que sej mnti  cmpetitivie. Nesse jg, ts sem peen, pis 
egçã mbientl vi et  ts.
Mesm inte e um cntext e cesciment s mecnisms e s ins
tituições vlts à egulçã s elções intencinis em gel,  imensã
      

mbientl in tem um ppel limit. Váis gnizções intencinis, tis


cm  ,  Bnc Munil e  , mplim  cnsieçã s questões
mbientis. Ms, cmptivmente à ,  imptânci esss instituições
é eltivmente pequen em tems e egulçã eetiv s tnsções ecnô
mics intencinis.
O ument  ux e cméci intencinl tz cnsequêncis mbien
tis iets, que pem se mensus em emissões e CO2 . Qut els, que
sã e cet m inteepenentes, meecem se cnsies:  elclizçã
e tivies putivs segun citéis mbientis,  inteepenênci n
puçã e cmmities (mtéispims e agribusiness),  incement s
tivies cmeciis e e tnspte e mecis, e  tnseênci  es
cg nl e esíus tóxics.

Definição · Commodities são bens produzidos para o mercado, em larga escala, sem
que tenham alguma característica qualitativa que diferencie os fornecedores. São
exemplos: minérios, petróleo, soja. Os preços podem variar a cada dia, de acordo
com fatores tais como relação entre oferta e procura, disponibilidade de estoques ou
conjunturas políticas. Commodities são o oposto dos produtos “de marca”: não têm
qualquer identidade; não importa quem os produziu; são insumos para processos
produtivos (alimentos, bens duráveis, energia etc.).

7.3.1 A relocalização de atividades produtivas segundo critérios ambientais


O últim qut  sécul  i mc pel celeçã e um tenênci
egist ese  nl  segun gue munil:  cesciment  puçã
(ve Figu .) e  intecâmbi cmecil ente píses. Esse pcess tem muit
 ve cm  expnsã s gnes cpções multincinis, que pssm 
escentliz s sus tivies segun citéis lccinis (pximie e
ntes e mtéispims e e mecs, vntgens scis, mã e b mis
bt, estbilie plític etc.).
N ivisã  tblh pstul pels ecnmists clássics, bse n
lógic s vntgens cmptivs, cm n nálise e Am Smith, in n
sécul , c pís se especilizi nquil em que tivesse mis vcçã
(uns se inustilizim, uts seim necees e mtéispims).
O mun hje é bem ieente. A gicultu segue cnicin p tes
ntuis, cm sl, clim e egime híic. Ms  inústi pe se instl
em qulque lug. Assim, váis píses que té ecentemente nã ispunhm
e pques mnutueis mens, g puzem e exptm bens inus
tilizs. Nesse qu e inteepenênci, se lgum tip e especilizçã
C   

 7.10: Crescimento da produção mundial – 1950-2004

Fonte: adaptado de  – International Trade Statistics 2005, In:


http://www.wto.org/english/res_e/statis_e/its2005_e/charts_e/
chart_ii02.xls wp/2007/07-05/03.htm (acesso em 15/3/2011).

é pssível e se ientic cm tenênci, est sem úvi ccteiz us
ctegis e píses, p eeit e unçã n puçã mnutuei munil:
s que puzem cnheciments (num tip e ecnmi e puc mteilie,
ms muit entbilie) e s que pens se sevem e tis tecnlgis (em tivi
es mteiis e, p cnseguinte, mis suscetíveis e ge eeits mbientis).
Vle ssinl que ieenciis e en u e pe quisitiv s ppu
lções tmbém cetm pões e cnsum ieentes. Um ciã méi
num pís ic tene  usuui e muit mi pcel  puçã munil,
cmptivmente  ut, num pís pbe (ve Bx .).
A nálise  espnsbilie e c pís em elçã  nível gel e e
gçã mbientl  plnet eve, ptnt, se eltiviz. Um inic
zável sei  cnsum, e nã  puçã e c um.
A elclizçã e tivies putivs gnhu vig  pti s ns ,
qun egulmentções mbientis pssm  se estbelecis em lguns
      

Box 7.3: Um mundo cada vez mais consumista

 consumo mundial em bens e serviços oi, em , da ordem de  trilhões de


dólares (em valores de ). Além da satisação das necessidades básicas (como
comer, vestir e morar), oram vendidos naquele ano  milhões de veículos,  mi-
lhões de geladeiras,  milhões de computadores, , bilhões de teleones celulares.
Em  anos, desde , o consumo mundial aumentou em  e, comparando-se
com , o crescimento oi da ordem de . Parte desse incremento se deveu
ao aumento da população, mas o consumo per capita ainda assim triplicou.
 aumento do consumo de bens levou a um aumento da produção de matérias-
-primas e de energia (combustíveis ósseis, metais, madeira), além da conversão de
terras em áreas de cultivo. Entre  e , a produção de metais oi multiplicada
por seis e a de gás natural por . m europeu consome, em média, hoje,  kg de
recursos naturais diariamente. Nos U esse valor atinge  kg.
Pelo conceito de pegada ecológica, a humanidade precisaria hoje de um planeta
 maior, só para satisazer o padrão de consumo vigente.
As  milhões de pessoas mais ricas do mundo (em torno de  do total de
habitantes) são responsáveis por  das emissões de 2. Por outro lado, os 
bilhões mais pobres emitem apenas .
erca de  da população mundial, reunidos nos  países com maior nível
de renda, eetuaram  do consumo do planeta, em . ó os U, com  da
população mundial, são responsáveis por um terço de tudo o que é consumido
no planeta. e o padrão de consumismo norte-americano osse ampliado a todo o
mundo, a capacidade de suporte da erra seria de apenas , bilhões de habitantes
(pouco mais de  da população atual), conorme o quadro ..
Fonte: dados citados em Assadourian et al. (2010).

píses. A existênci e “custs” sscis à cnmie cm nms e mei


mbiente se smu  já usul pcess e glblizçã  puçã, que vinh
sen ient p uts “vntgens lccinis” (e mec, ispnibilie
e mtéispims, e enegi, e mã e b, e tis).
P cec e  ns (ente s Cneêncis e Estclm, em , e  
Ri, em ), pevleceu um cnut plític e gestã mbientl que tinh
cm eeênci  juisiçã s instituições e gvens ncinis. Em pucs
plvs, c um buscv cui e seu pópi quintl. Só pós  cnsttçã
e eeits mbientis tnsncinis u glbis (cm gves cientes,  tip
Chenbil, u s munçs climátics), é que cu eviente  impetiv e se
C   

 7.2: População sustentável mundial, segundo diferentes níveis de renda

Nível de consumo Renda per capita Biocapacidade utilizada, População mundial


em 2005, em em hectares no mundo sustentável
* de 2008 (per capita, em 2005) (bilhões)

Bix en 1,230 1.0 13.6

Ren méi 5,100 2.2 6.2

Ren lt 35,690 6.4 2.1

Ests Unis 45,580 9.4 1.4

Méi glbl 9,460 2.7 5.0

Fonte: dados citados em Assadourian et al. (2010).


* paridade de poder de compra (em inglês: purchasing power parity).

cnsie  mei mbiente em su imensã plnetái. Ou sej, cu cl que
nã bstv pens c pís cui e seu pópi quintl; pssu  impt
tmbém  qulie s quintis s uts.

7.3.2 Interdependência na produção de commodities (matérias-primas e


agribusiness)
As últims écs mstm um tenênci e mi cesciment  cméci
intencinl em elçã  cesciment gel  ecnmi. A tx e cméci
extei em elçã à puçã e bens e seviçs pssu e mens e %, lg
pós  cise  petóle e , p mis e %. A puçã munil e
petóle pticmente quuplicu, ente s ns  e . Ess puçã
é mjitimente tnspt s píses putes p s cnsumies.
Só s  cnsmem us vezes mis petóle  que puzem.
N cs  gicultu e pesc,  ument i in mi, pssn s %
p mis e % (vle ssinl que s uxs cmeciis sã cntbilizs
us vezes: n exptçã e n imptçã), n mesm peí. Ain ssim,
 evluçã  cméci intencinl tem mst um tenênci à euçã
 ppel eltiv  gicultu, ente  uts setes, cm  inústi. Em
puc mis e  ns,  pticipçã gícl n mec glbl ciu e cec
e % p lg em tn e %, em tems e vl (, ).
O ument gel  nível  en e  pe quisitiv, juntmente cm
um mi puçã inustil, puzim um miável cesciment n
puçã e mtéispims mineis, n extçã e cmbustíveis ósseis, e
ceeis e, mis ecentemente, e insums p puçã e bicmbustíveis.
      

A puçã but munil (vl ttl e tu  que é puzi nu


lmente) umentu e sete tilhões e óles, em , p  tilhões, em
, segun  citéi e pie e pe e cmp (), que pemite 
cmpçã  pe quisitiv eetiv ente ieentes sciees. A en
méi, p pess, subiu e . p . óles, n mesm peí.
Esses númes pvm e que  cpcie e cnsum cesceu bem mis
pimente  que  ppulçã.
Há eviêncis empíics e que  ument  en está ietmente s
sci  um mi cnsum e pteín niml, em etiment s ceeis
e tubéculs (Digg, ). Ms,  puçã esss pteíns nem sempe está
ispnível n pópi teitói  pís.
O supiment e liments  um etemin ppulçã pe se ssegu
 meinte is mecnisms:  puçã méstic u  imptçã. O pimei
é  mis ticinl e explic em gne mei mments e penúi liment
em lgums egiões, cus p vesies ntuis. Explic, tmbém, s
ienties cultuis  iet liment e c pv. O segun mecnism,
entetnt, é  que mis vem cescen, em unçã e vnçs tecnlógics
(ns tnsptes e n mzenment), lém  ieencil e ptencilie
e ispnibilie e tes ente píses. Em unçã iss,  cméci munil
e puts gícls tem cesci mis pimente  que   munil. A
tx e cesciment  cméci intencinl e puts gícls cesceu em
méi  %  n, unte  éc e , um ínice em tn e tês vezes
mi  que  cesciment gel  puçã gícl (, ).
O pviment  emn intencinl p commodities epesent imp
tnte t e munç n us  te, ns píses putes. Pte  ument
 puçã se á meinte incement e putivie,  que implic mi
us e insums, cm cnsequentes eeits e egçã mbientl (esã,
us e gquímics, pluiçã híic etc.). Ms, há tmbém um cnvesã e
áes e ests em tivies e mncultu u pstgens. Qun gnes
extensões e te sã tnsms em gicultu u pecuái, há um euçã
 cpcie e sequest e mzenment e CO2 .

7.3.3 Incremento das atividades comerciais e de transporte de mercadorias


Cm cnsequênci iet  ument  ux intencinl e mecis
e seviçs, s tnsptes (e cg e e pesss) pesentm ntáveis txs
e cesciment  lng s últims écs. Os eeits sbe  mei mbiente
sã expessivs.

 Segun s  , cits em http://www.ethplicy.g/ (cess em //).


C   

Ente  e   núme e pssgeis em vigens ées umentu em


mis e seis vezes, em escl munil, pssn e  milhões p , bilhões
e embques. Só s  epesentm cec e % esse táeg. Ain que
epesente pens um pequen pcel  táeg ée munil, n Bsil esse
tip e tnspte cesceu muit ns últims ns: ente  e   núme
e vigens ées umentu  um tx nul e %, em méi, bem cim 
cesciment   bsilei, em gel, que i e ,% p n, em méi, n
mesm peí (Mcinsley, ).
As emissões e CO2 esultntes s tnsptes intencinis cnstituem
um pecupnte t e egçã mbientl. De um mnei gel, ess
pluiçã nã pece ns cnts  tip pegada ecológica s píses p s quis
s mecis e seviçs sã tnspts. N pátic, s uxs e tnspte
intencinl cntibuem p  egçã glbl, ms cm iluís em
espçs que gem à sbeni e espnsbilie e c pís, t que pnt
p  impetiv e mecnisms cncets e gvennç mbientl em
escl munil.

7.3.4 A transferência da descarga final de resíduos tóxicos


Um eeit cltel  libelizçã  cméci e ciculçã intencinl e
mecis pe se ientic n ispsiçã nl s esíus. Ente 
e , cec e  mil tnsções e exptçã e lix e váis ctegis 
m eetus p  píses. A Alemnh se estcv, nquele peí, cm
pincipl pís expt (cm sete milhões e tnels), enqunt  Fnç
e  pincipl impt (cm  milhões e tnels).
Em ,  ttl e esíus cmecilizs intencinlmente i 
em e  milhões e tnels, lg em tn e  vezes  vlume ttl
e entulh emvi  que s tes  Wl Te Cente, em Nv
k. O cesciment nul esse mec i e %, ente  e . P
que se tenh um em e cmpçã, em   pes ttl s utmóveis
cmecilizs i e pens %  pes s esíus negcis n mec
intencinl n mesm n (ellembeg, ).
As esttístics ispníveis p  n  mstm que  mi pte s
tnsções cmeciis cm esíus se v ente píses membs  . Ess
inmçã, entetnt, escne  t e que existe muit puc  sbe

 Fnte: Wl Develpment Inicts, Wl Bnk nline tbse, ; Intentinl Civil Avitin
Ogniztin,  (Wl Bnk, ).
 Fnte: /Aenl, Tnsbuny mvements  wste in , /-Arendal Maps and
Graphics Library, http://mps.gi.n/g/gphic/tnsbuny_mvements__wste_in_ (cess
em //).
      

esse tip e cméci, em escl munil. O episói elt mis cim neste
cpítul,  isput sbe imptçã e ccçs e pneus pel Bsil, que i
tt pel , é um testemunh  cmplexie s eeits  livecméci
sbe  mei mbiente.
 8
Governança ambiental internacional

O cáte tnsncinl e váis pblems mbientis exige um cmplex


çã multiltel p pte s gvens, s gnizções intencinis e e
uts ptes que têm lgum ppel ns questões tts. Exige, tmbém, que s
Ests ncinis tblhem e m cpetiv ente si,  que nem sempe
é simples.
Nã inexiste um utie supncinl cm legitimie e pees p
imp egs e cmptment u p ze espeit s cs estbelecis.
Iss se tnu um es, que hje mbiliz  cmunie s elções inte
ncinis e pvc um n e estus e cítics s mecnisms e pincípis
cnsgs  lng  sécul . Se  te e ci um gvennç mbientl
é iícil em nível ncinl, el é in mis es qun vist pel ótic
 eestutuçã s elções intencinis, visn  um gvennç que
envlv s píses sb um egime gel legítim e eetiv.
C vez mis, vi se tnn cl que s Ests ncinis nã pem
ign s inteesses cmuns e se cmpt cm se ssem sistems echs,
sem cnsie s cnteciments extens. Decisões tms n âmbit e um
etemin pís sã suscetíveis e te cnsequêncis lém e sus nteis
e pvc ieentes ms e pluiçã tnsnteiiç, u cntibui p 
egçã s bens mbientis cmuns  t  plnet. O ciente nucle
n usin e Chenbyl, em , n Ucâni, seviu e let e cnmçã 
necessie e se tt cets iscs mbientis e m supncinl. Nquele
mment,  vzment itiv etu nã pens  ppulçã ucnin, ms
se esplhu p b pte  Eup. Ficu eviente que nã se ttv smente
e um pblem  Ucâni.
Teicmente,  cpeçã ente s píses cnuzii  um ótimo ambiental
global, n mei em que euzisse e mnei negci  supeexplçã s
ecuss mbientis. Entetnt,  questã nã é tã simples: enqunt lguns
píses emnstm inteesse em cpe e ssin s cs intencinis,
uts elutm em ei  pcts que impliquem cmpmisss que cnsiem
      

negtivs p s seus sistems ecnômics u s seus unments plítics.


A questã que se clc, entã, é: cm estbelece mecnisms que inuzm 
cpeçã e t s píses, n senti e pticip  esç intencinl
cen?
Dus ms ltentivs pem se utilizs. Pimeimente,  estbe
leciment e meçs e snções cmeciis p s píses nã signtáis
s ptcls mbientis. Se  isc e tis etlições  cnvincente, esses
píses teneã  eve s sus psições. Em segun lug,  tçã s píses
nã signtáis pe se  pel et e vntgens, cm  tnseênci e
ecuss u e tecnlgis, u in  ciçã e mecnisms e cmpensçã,
cm  pgment p seviçs mbientis (Bntems & Rtilln, ). Vle
ssinl que ests us ómuls nã ieem  tiçã iplmátic que se
cnsliu  lng  sécul , que teve um te unment n binômi
juintevençã.
Ms  que lev s Ests  cpe em tn  esluçã s questões
plítics ligs  mei mbiente, e em que cnições tl cpeçã pe
ce? O inteesse s ptes envlvis epene  ntuez s questões
mbientis e  cáte tnsncinl s pblems e s sluções,  que pe
cnuzi  qut titues pssíveis (Le Peste, ):
• s Ests pem cnstt que  elizçã e seus bjetivs ncinis é
inteepenente em elçã às ções e uts tes  sistem;
• u, invesmente, s Ests ssumem que s esttégis e uts tes
pem imp s seus pópis inteesses, vles e bjetivs plítics e
ecnômics,  que pei limit  su utnmi;
• um tecei titue sei negci  tc e seus cmpmisss num e
temin tem p cncessões em ut ese, um titue cmum ente
s tes intencinis; e
• s Ests pem cheg à cnclusã e que  cmunie intencinl
eve se inteess pel pcu  inteesse cmum, ten em vist s c
cteístics s pblems e  cáte tnsncinl e inteepenente s
questões mbientis.

A cpeçã integvenmentl é limit p váis tes, ente eles 


cntestçã e s e unments cientícs,  lt e cnsens cm elçã
 cust e à utilie e cets meis e  ecus e cmptilh espns
bilies. Há que se cnsie, tmbém, s pblems que emnm qun 
bjet  pctuçã é um bem cmum, ms que petence  um únic pís u um

 Sbe  instument ecnômic pgment p seviçs mbientis, ve cpítul .


   

gup estit e píses (Abelmlki & Munle, ). As bcis higács


tnsncinis se enqum nesse cs.

8.1  


O equcinment e cets pblems mbientis, tis cm  munç
climátic u  gestã s cens, exige  cpeçã e píses que se situm
em ieentes estágis e esenvlviment e que cntm cm cbuçs
institucinis bem vis. P ut l, uts pblems, cm  pe
 biivesie e  esgtment s esevs híics, pem se eslvis
n âmbit ncinl, emb  implementçã e sluções inequs pss
pvc cnsequêncis lém s nteis ncinis.
Dese  Cneênci s Nções Unis sbe  Mei Ambiente Humn,
eliz em Estclm, em , huve um plieçã e cs multilte
is, pgms e çã e eclções e pincípis vlts  enentment
e tems sscis  mei mbiente (cnme pesent ns cpítuls  e
). Este gne incement e ptcls mbientis intencinis teve cm
cnsequênci um expessiv gmentçã e t  sistem e gvennç
mbientl, pis c ptcl vis  um tem especíc e nã  mbiente
glbl cm um t.
O peí e us écs tnsci ente s cneêncis   e
Estclm () e  Ri () i, nesse senti, mcmente um se e
ções ients  enentment e pblems, ms sem um cençã
e visã estutus ente c óum e çã. A esse tip e enentment
ad-hoc cespne  nçã e regimes internacionais.

Definição · Os regimes constituem um arranjo internacional institucionalizado se-


gundo princípios, regras e normas previamente acordados, que regem as interações
de atores participantes de determinado contexto temático. São, na prática, as regras
do jogo internacional (Keohane, 1982; Haas e Levy apud Le Prestre, 2005)

De m mis etlh, sne () estbelece:

Definição · Regime é um conjunto de princípios, normas (que são padrões de con-


dutas), regras (que correspondem à operacionalização jurídica e política das normas)
e procedimentos de tomada de decisão (que são as práticas e rotinas de discussão e
implementação das regras), que assegura o comportamento dos atores e visa a reduzir
as incertezas, de maneira a facilitar o atingimento de um objetivo comum.

A cnstituiçã e regimes, num cntext munil em que pevlece 


      

tenênci  cnit, epesent, e cet mnei, um extensã p  ese


s elções intencinis  nçã e cntt scil, que emnt  pens
ment plíticlsóc s séculs  e  (Hbbes, Lcke e Russeu sã
exempls). Um tt u um cnjunt e tts ns e njs cncmitntes,
sã às vezes cnsies cm um egime, cm n cs s ptcls que
egem s questões climátics. Ms,  cnceit e egime, que é chve p  áe
e cpeçã intencinl, é us tmbém e mnei mis mpl. Regimes
incluem um viee e spects mis e inmis que melm u limitm
 cmptment s nções e pem se penss cm instituições sciis
cis ente nções (Speth & Hs, ).
Um spect imptnte s egimes intencinis iz espeit à ieenç
ente ssin e tic um tt. A ssintu e um tt p um gven
inic memente pi pelimin p s cmpmisss nele estbelecis,
enqunt  ticçã é um pcess n qul  gven ncinl pv  t
t e  cnvete em nms ncinis. Estes pceiments entizm que 
çã s cmpmisss é vluntái e, ssim, nã cet nenhum sciíci
cm lçã à sbeni ncinl. Esse spect é eç pel t e s nções
peem se eti e um tt  qulque mment (Speth & Hs, ).
A plieçã e cs e instuments ets  mei mbiente glbl
z cm que  su implementçã sej cmplex, n mei que s euniões e
cençã cnsmem c vez mis ecuss humns e nnceis. A títul
e ilustçã,  eçã  eltói  gup High-level Panel on System-wide
Coherence, ci em  pel SecetáiGel  ,  Annn, p
vli  esempenh  sistem s Nções Unis ns áes e esenvlvi
ment, ju humnitái e mei mbiente, exigiu  is e euniã p n,
pens n âmbit s Cnvenções e Munçs Climátics,  Biivesie
e  Deseticçã. Muits píses em esenvlviment nã ispõem e cpci
e suciente p cumpi s exigêncis s eltóis e implementçã s
cs mbientis intencinis. Ptnt, tlece  cpcie s píses
em esenvlviment p tt s pblems mbientis lcis, ncinis e
glbis se tnu um s tibuições essenciis s egimes mbientis inte
ncinis (Biemnn, ; , )

Definição · Um acordo ambiental multilateral pode ser definido como um docu-


mento intergovernamental entendido como um texto legal, com o propósito expresso
de prevenir ou administrar impactos humanos nos recursos naturais (Mitchell apud
Kanie, 2004).

 http://www.un.g/events/pnel/inex.html (cess em //).


   

Nã se sbe,  cet, qul é  núme e cs mbientis ssins


ente s píses. Dieentes metlgis cntbilizm esults iscepntes,
ms sempe evelm um gne núme e cs (ve Bx .). N peí
cmpeeni ente  e , m estbelecis  cs e  ptcls,
mics p emens, ttlizn  cs mbientis multilteis, em
b lguns estejm extints. O pjet Eclex, um pcei ente ,  e
, existente ese , ientic  tts. Um ut estu ienticu
mis  que  cs, sen  sbe  tmse,  sbe biivesie,
 sbe substâncis químics peigss e esíus,  cnvenções sbe us 
sl e  sbe tems elcins cm águ (s cits p nie, ).

Box 8.1: Nomenclatura de atos internacionais

É variada a denominação dada aos atos internacionais, tema que soreu considerável
evolução através dos tempos. Embora a denominação escolhida não inuencie o
caráter do instrumento, ditada pelo arbítrio das partes, pode-se estabelecer certa
dierenciação na prática diplomática, decorrente do conteúdo do ato e não de sua
orma. As denominações mais comuns são tratado, acordo, convenção, protocolo
e memorando de entendimento. Nesse sentido, pode-se dizer que, qualquer que
seja a sua denominação, o ato internacional deve ser ormal, com teor denido,
por escrito, regido pelo Direito Internacional e que as partes contratantes são
necessariamente pessoas jurídicas de Direito Internacional Público.

Tratado
Denomina-se tratado o ato bilateral ou multilateral ao qual se deseja atribuir
especial relevância política.

Convenção
Num nível similar de ormalidade, costuma ser empregado o termo onvenção para
designar atos multilaterais, oriundos de conerências internacionais e que versem
assunto de interesse geral. É um tipo de instrumento internacional destinado em
geral a estabelecer normas para o comportamento dos Estados em uma gama cada
vez mais ampla de setores.

 Há váis enminções p s ivess tips e ts intencinis. P eeit este liv,  expessã
acordo é us e m mis genéic, emb em css especícs se empegue  esignçã cil.
 http://www.eclex.g/ (cess em //).
      

Acordo
Acordo é expressão de uso livre e de alta incidência na prática internacional, embora
alguns juristas entendam por acordo os atos internacionais com reduzido número
de participantes e importância relativa.
 acordo toma o nome de Ajuste ou Acordo omplementar quando o ato
dá execução a outro, anterior, devidamente concluído. Em geral, são colocados
ao abrigo de um acordo-quadro ou acordo-básico, dedicados a grandes áreas de
cooperação (comércio e nanças, cooperação técnica, cientíca e tecnológica,
cooperação cultural e educacional). Esses acordos criam o arcabouço institucional
que orientará a execução da cooperação.
Acordos podem ser rmados, ainda, entre um país e uma organização inter-
nacional, a exemplo dos acordos operacionais para a execução de programas de
cooperação e os acordos de sede.

Ajuste ou acordo complementar


É o ato que dá execução a outro, anterior, devidamente concluído e em vigor, ou
que detalha áreas de entendimento especícas, abrangidas por aquele ato. Por este
motivo, são usualmente colocados ao abrigo de um acordo-quadro ou acordo-básico.

Protocolo
Protocolo é um termo que tem sido usado nas mais diversas acepções, tanto para
acordos bilaterais quanto para multilaterais. Aparece designando acordos menos
ormais que os tratados, ou acordos complementares ou interpretativos de trata-
dos ou convenções anteriores. É utilizado ainda para designar a ata nal de uma
conerência internacional.
Fonte: , in: http://www2.mre.gov.br/dai/003.html (acesso em 24/2/2012).

Pel estimtiv e Ivnv & Ry (),  t, n mens que  cs
intencinis sbe mei mbiente estvm em vig em mes  pimei
éc  sécul . Entetnt,  espeit  cesciment expnencil n
núme e tes glbis envlvis cm  questã mbientl,  núme e
eltóis, e ecuss e e tts e cs,  est gel  mei mbiente
n mun segue se etein.
Os tts mbientis se eeem gelmente  cs multilteis
mbientis e, cm vist cim, evem se tics pels píses signtáis.
D pnt e vist pcessul, é equente que se cnclu pimeimente um
convenção-quadro, que ene s gnes pincípis e  x s bjetivs. Em
   

segui, vêm protocolos, bem mis peciss, que eteminm s cmpmisss,


mets e pzs  seem espeits. A pti  mment que  cnvençã ent
em vig,  seu cmpnhment é eit p mei e euniões s conferências
das partes –  (Lvieile, ; LePeste, ).
Em se ttn e cs mbientis, eles pem se enqus em
qut gnes ctegis (Lvieille, ):
• s cnvenções integlmente cnsgs à pteçã  mei mbiente;
• s tts que egulmentm um tivie u um espç, ms que cn
tenhm lgums ispsições especícs eltivs  mei mbiente (cm
s tts sbe  Antátic);
• s tts que nã vism  pteçã mbientl, ms que pem te eeits
benécs sbe  mei mbiente (cm um tt e esmment); e
• s tts que pem pvc ns mbientis (cm s cnvenções
sbe  cméci que nã incpm cláusuls mbientis).

Os cs intencinis mbientis têm ccteístics pópis, ente


s quis vle estc (Lvieille, ):
• s tts intencinis e eginis mbientis mstm que s nções
se submetem às egs cmuns, visn  bte vntgens iniviuis u
cletivs;
• s píses membs e um cnvençã gelmente tm um cpeçã
inteesttl, p inteméi e gnisms intencinis e eginis exis
tentes, u pel ciçã e instituições especícs. Ess cpeçã pe se
pe p mei e um cençã u pel implementçã cnjunt
e meis cientícs, técnics, juíics e nnceis, tis cm um un
especíc vlt à plicçã e um cnvençã u um pln e çã;
• s cnteús s cnvenções sã cnicins  est  te  cnheci
ment cientíc ispnível sbe  tem cnsie. A tc e inmções
e s é imptnte, pinciplmente ente s píses  Nte e  Sul; e
• um cet nume e cnvenções cmpt bigções ieencis ente
s píses, cm é  cs  Cnvençã  Clim.

N éc e , cmeç  hve um cl eslcment s ebtes


iplmátics, n senti e se estbelece munçs eetivs n plític inte
ncinl, usn instuments que inuzm nvs pátics e limitem ções que
pvquem ns mbientis  plnet. Cmeç  se eline, entã,  nçã
e gvennç mbientl intencinl, que e cet m seve e cntpnt
 pigm e gvens ncinis sbens.
      

Definição · Governança ambiental internacional significa a adoção de modos


efetivos de governo que transcendam a jurisdição territorial e o monopólio da decisão
de cada Estado nacional.

O tul sistem e gvennç mbientl intencinl cnsiste e tês


elements básics:
• um pimei cmpnente sã s organizações intergovernamentais, cntl
s pels píses membs s Nções Unis, tis cm   e  
e uts gêncis e cmissões, espnsáveis pel cençã  plític
mbientl em nível intencinl. A esse gup evem se sms uts
gnizções intencinis, cm  Bnc Munil e  , que têm ppeis
imptntes n pcess ecisói sbe  mbientl glbl;
• um segun element é  arcabouço normativo ambiental vigente n âm
bit intencinl, que pe se cnsie cm um ee e cs e
tts mbientis; e
• um últim cmpnente sã s mecanismos de nanciamento (tl cm 
) vlts à cnstuçã e cpcies p implement s cs,
p pi s esçs em ieçã  esenvlviment sustentável ns
píses pbes e p pi s gêncis s Nções Unis e secetis
s cnvenções.

A gvennç mbientl intencinl encnt mbiente vável p se


esenvlve, n mei em que  teitói e juisiçã  Est ncinl muits
vezes nã é suciente p li cm s escls s munçs mbientis. O Est
ncinl, inte  questã mbientl, tem se mst  mesm temp muit
gne (n senti bucátic) e muit pequen (n senti e mnt) p
enent eetivmente s munçs em cus. P cnt iss, e cm espst,
s pátics e gvennç vã n senti  ese glbl e e blcs eginis e
píses e, simultnemente, em ieçã s níveis lcis (Hempel apud Ptesn,
).

Definição · Rosenau (2003) define como glocalização o deslocamento simultâneo


da autoridade para cima, no sentido de instituições internacionais/transnacionais, e
para baixo, no sentido de organizações locais.

Sem úvi,  sinmi  mun, n iníci  sécul , pesent

 http://www.wi.g/publictin/cntent/ (cess em //).


   

ccteístics singules, que eviencim  impetiv e ms tulizs


e gven, que envlvm  mesm temp um nv ecte e escls e um
nv esenh e pcesss ecisóis. Sã elements ccteístics s temps
 glblizçã (Rsenu, ):  integçã munil pels ees e in
mçã eletônic; s estnhments étnics, eligiss e tibis;  excess e
inmções; e  teism. Tnts e tã intenss munçs emnm nvs
pstus p pte s inivíus, s sciees, s Ests ncinis e s
gnizções intencinis.
É nesse cntext que  nçã e gvennç gnh imptânci, cm lg
que está lém  cnceit usul e gven. Em mbs s css, ttse e me
cnisms e gestã públic, ms enqunt  gven se cicunsceve  tivies
uns sbe um utie ml e um pe e plíci que ssegum
 implementçã e plítics,  gvennç se pi em bjetivs ptilhs
que nã necessimente emnm s mesms unments  pe esttl.
De um mnei gel,  utie, que se cncentv ns mãs  Est,
pss p um pcess e eistibuiçã, em tês sentis: p cim (n escl
intencinl), p bix (cm mi pe tibuí  nível lcl) e p 
l (pel envlviment e tes nã gvenmentis). A gvennç epesent,
ptnt, um munç s eses e juisiçã, juntmente cm um nv
ptilh  pe (Hgue & Mks, ).
N en intencinl, s Ests sã s pincipis tes, ms tum,
c vez mis, p inteméi e gnisms e pceiments estbelecis
pel sistem s Nções Unis u pctus cm uts Ests, em cs
bilteis u multilteis (Hielmeie, ).
Vle lemb que, segun s pincípis  , s Ests sã sbens
p ecii sbe  us e seus ecuss ntuis e p estbelece sus pópis
legislções mbientis. Entetnt, sb  ótic mbientl,  sistem intencinl
bse n plen sbeni s Ests pesent vulnebilies. Pblems
mbientis pem se mniest   teitói sb juisiçã  pís ne
tenh si ge, cm é  cs  pluiçã tnsnteiiç,  egçã s
cens e  munç climátic. Nesse senti,  gestã e questões mbientis
envlven tivs glbis emn estutus e ecisã que tnscenm s
juisições s Ests ncinis. Há, ptnt, um níti cntiçã ente
inepenênci s Ests sbens e  inteepenênci  mei mbiente
glbl (Hielmeie, ).
Autes cm Ptesn () pntm  gvennç em escl glbl
cm um m e gei ecuss cmuns que tnscenem s teitóis
ncinis. A nçã e commons é esteni p  plnet, pense us
      

Definição · A governança ambiental global tem nos Estados nacionais uma sólida
base de sustentação, mas engloba outros atores, como as organizações multilaterais,
ONGs, movimentos sociais, representantes do mundo acadêmico, a mídia e empresas,
notadamente as grandes corporações multinacionais. É nesse sentido que o noção de
governança global é mais ampla do que a de governança internacional (que se limita
ao conjunto dos Estados nacionais).

t  cbuç teóic cespnente àquele cnceit, inclusive  nlgi


à tgéi hinin (Hin, ).

8.2     


O sistem e elções ente s nções evluiu muit  lng  sécul ,
quiin um cáte cescentemente cmplex e inteepenente. Cm
ssinl n cpítul , há um cnsens e que  mbiente ntul epesent
um ptimôni cmum  humnie. P iss eve se submeti  egs
geis e gestã, que impeçm um us esen e petói, e m 
evit que  su sustentbilie estej cmpmeti.
As egs geis  gvennç intencinl sã uns em pincípis, que
evluem  lng  temp, num pcess que p vezes se chc cm pátics
usuis. É  cs  ebte sbe limites  sbeni ncinl.
A segui, sã pesents lguns pincípis básics que ientm, n
pesente,  gvennç mbientl em su imensã e elções intencinis.

8.2.1 Princípio da soberania nacional


Este pincípi está inscit em eclçã especíc  , que cnsie
que  ieit humn  esenvlviment tmbém signic ieit s pvs
à uteteminçã. Iss inclui  execíci s ieits inlienáveis e c pís
à ttl sbeni sbe s sus iquezs e s seus ecuss ntuis.
O pincípi  sbeni, que seve e bse  um utin  ieit in
tencinl, i um mc te  sécul  e teve cm unment  nv
cniçã s ntigs nções clnizs. O mbiente, pós  nl  segun
gue munil, e muit vável  ieis que legitimssem  utnmi
s exclônis em elçã às metóples. Iss cu ptente n jg s e
lções intencinis e seviu e unment geplític p  pcess e

 Decltin n the Right t Develpment, Apte by Genel Assembly eslutin /   Decembe
 – http://www.unhch.ch/html/menu/b/.htm (cess em //).
   

esclnizçã que mcu ntmente  Ási e  Áic, ns tint ns


psteies  m  gue.
O mesm tip e ntgnism ente s eses mbientl e ecnômic, ns
tivies cmeciis, se epete n elçã ente píses. Os gnes events in
tencinis sbe mei mbiente, cm  Ri , sã gelmente pestigis
p quse ts s nções  plnet. Declções geis e bs intenções
– cm i  Declçã  Ri (, ) – sã subscits p unnimie.
Há, entetnt, um cl sepçã ente iscuss mbientis genéics e 
pátic, que nem sempe é ceente cm  iscus.
A elie tem mst que, qun se tt e t ções cncets,
que emnm inicitivs ncinis substntivs, sugem cnuts evsivs. A
ecus ntemeicn e tic  Ptcl e yt é um exempl iss. O
gument us p justic  ecus é e que, em ein  tis cmp
misss, hvei implicções negtivs sbe  ecnmi quele pís. Fente 
tl pstu, s instâncis intencinis têm puc pe e ingeênci.
A nçã e sbeni ncinl está intimmente ssci  Est m
en e sbeviveu iles  ts s ns libeis ese  Revluçã Inustil.
Ms, ecentemente, cm  elinement e um cmplex sistem e gvennç
mbientl intencinl bse n plieçã e instuments e egulçã
supncinis,  cnceit e sbeni vlt  se ebti. Anl, té ne vi
 ieit e um nçã e pvc egçã mbientl que ete nã pens
 su ppulçã, ms tmbém uts pvs, n pesente e n utu?
Ess nã é um questã nv, pis i bjet e intenss ebtes ns g
nisms multilteis, em tn e tems cm  tnspte intencinl e
esíus tóxics,  pluiçã tnsnteiiç e  gestã e águs intencinis.
A men cepçã  cnceit e sbeni eve, ptnt, te cm pn
e un is spects, nem sempe cmptíveis ente si:  pimei, é  e que,
ent  seu teitói, c Est gz e utie supem;  segun
é  e que, em escl intencinl, s Ests sã inteepenentes e iguis
ente si (Le Peste, ). Inepenênci inten e inteepenênci exten sã
elements blizes  ebte sbe sbeni, à luz s ess mbientis.

8.2.2 Princípio do direito ao desenvolvimento


Está ietmente ssci  pincípi  sbeni ncinl, ns mles es
tbelecis n Declçã   sbe Dieits  Desenvlviment, e .
El tmbém é temente mc pel imptânci tibuí s píses que
sím  cniçã e clnizs, í  ênse n spect sbeni.
Vle ssinl que  eei eclçã ntecee em um n  eltói 
      

Cmissã Buntln, n qul m lnçs  cnceit e esenvlviment


sustentável e s bses p um nv ttment  questã mbientl. Emb
nã tg eeêncis explícits  mei mbiente,  Declçã e  pesent
bechs que pemitem intuzi elements est questã. A chm  tençã
p  espnsbilie s Ests e pnt s ieits e ts s pvs e
inivíus  esenvlviment, pemite que se enten que um inivíu u
pv nã pe ei  ieit s emis (Eckesley, ).
N cntext geplític munil, existe um pequen gup e gnes
ecnmis emegentes que tenem  cngu tjetóis mcntes n utu
póxim: s nções ientics cm , que tenem  ssumi imptnte
ppel n cenái munil ns póxims écs. Junts, têm cec e mete 
ppulçã munil e etêm imptnte pcel s ecuss ntuis  plnet.
Sã ecnmis cuj cesciment, em zã e su escl, pe ge impcts
ntáveis. O gu e sustentbilie e seu esenvlviment seá, ptnt,
cucil p t  mun. P iss, chmm  tençã s píses mis ics
e s gnisms multilteis intencinis, que se mniestm ns óuns
intencinis  espeit  imptânci s cmpmisss esses píses ente
s ess  esenvlviment em bses sustentáveis. Ns gens intenci
nis, um tem que pliz piniões é  s limites  seem cnsies ns
tjetóis e cesciment ecnômic esss nções.
P ut l, há um mlest ns negcições sbe s espnsbilies
e s ieits e c pís. Ieis eivs  tese  cesciment ze sempe
vltm  ebte. N pátic, entetnt,  eix centl nã eve est simples
mente ns esttégis e euçã  inâmic  ecnmi. Tl cnsieçã,
que já é e iícil ceitçã ns píses esenvlvis, é ejeit in mis n
mun em esenvlviment, que epene e cesciment ecnômic p me
lh s cnições básics e vi e sus ppulções. Em uts plvs, nã
pece hve espç p que se vislumbe plic, e m isnômic,  iei
e scic  cesciment ecnômic em beneci  qulie mbientl. P
tás ess eviênci, está um pincípi que tem si pn e un s ebtes
sbe esenvlviment sustentável:  ieit  esenvlviment.
Alguns segments  mbientlism cnsiem ntul  impsiçã e
estições  que ppulções que etenhm teitóis in pesevs isp
nhm e seu mei ntul p ge iquezs que melhem s sus cnições
e vi. A necessái pesevçã  mei esti cim  bemest. Ag,
qun cnceit e sustentbilie já quiiu legitimie e se eníz em
váis cmps sscis  inteesse públic, c  seguinte questã: é pssível
sup mtói gel  cesciment ecnômic, cm se  mun sse um
t scil e ecnômic hmgêne? O que está em jg é, n vee,  que se
   

eve ze p evit que se cmet s mesms es queles que btivem
iquezs às custs e ns ievesíveis à ntuez. O ieit  esenvlvi
ment eve, ptnt, lev em cnt  cmpmiss e que ele sej sustentável
(Busztyn & Busztyn, ).

8.2.3 Princípio do direito de propriedade


A ppiee piv é um instituiçã quse tã ntig qunt  civilizçã
(Engels, ). Cm  Revluçã Inustil, evluiu n senti e incp
nã pens bens mteiis puzis pel tblh humn, ms tmbém
imteilies, cm cnheciments e técnics. A ppiçã piv está
ietmente ssci  cáte mecntil e lgum tiv. Nesse senti, cm
m Plnyi (), s tês últims séculs pesencim  pivtizçã e tês
cnjunts e elements té entã nã ppis e m mecntil:  te,
 tblh e  inhei. Em plel, s bses legis s nções pssm p
ptções, e m  estbelece mcs mis  ieit e ppiee.
Hje, s ieits e ppiee envlvem ieits utis, ppiee
intelectul (cm ptentes), us e tecnlgis u mcs (royalties) e vêm sen
iscutis à luz s ieits e ppulções ticinis  ecnheciment 
ppiee e seus cnheciments ncestis.
A mecntilizçã  cnheciment inuz um pstu vltiv n qul
sbees ticinis e, evientemente, s esults  pesquis cêmic,
pssm  integ cescentemente  unives e ptentes. O cs s ámcs,
que se esenvlvem em escl inustil  pti  cnheciment e uss p
cmunies ticinis, seve e exempl  lógic e ppiçã e vles
e us p seem tnsms em vles e tc. Lev  pxism,
ess lógic se estene  ms psics e cptu  tiçã pel mec:
ptentement e eceits culináis, nmes e iguis etc. É, nesse cs, um
mpliçã  lógic  pteçã cmecil e mcs (trade mark) p  cmp
 sbeze (know-how).
O cnheciment enqunt meci quie mgnitue que se estc
mesm n cnjunt s vles e tc. É cm se n inâmic  mec
quel empes que etenh cnheciment se ieencie s emis, pel simples
t e ete  cpitl imteil  ciênci e  tecnlgi. Iss é tã imptnte,
que  sbeze tmbém pssu  se bjet e pteçã legl, meinte egist
e ptentes e cbnç e royalties (Syg & Busztyn, ).
O vent  Intenet tnu in mis cmplex  pincípi s ieits
e ppiee, n mei em que cnheciments (que sã imteiis) e mes
m técnics pem se issemins p vis vituis, sem necessimente
emune s seus ppietáis.
      

N cs bsilei,  bipiti tem si bjet e inúmes egulment


ções, que vã ese  necessái utizçã p pesquiss junt  cmunies
cnsies ticinis, envlven inclusive  cnsentiment pévi p
pte els, té  impetiv e estituiçã s esults e, em cets css, 
ptilh s beneícis cm s mesms.
A pecupçã bsilei cm  ces s ecuss genétics,  eptiçã e
beneícis e  pteçã s cnheciments ticinis ntecee  Cnvençã 
Divesie Bilógic – ,  , já que  Cnstituiçã Feel e  pevê,
em seu tig , item ,  pesevçã  ivesie e  ptimôni genétic.
Um séie e pceiments egultóis i t pel Bsil ns últims
ns, visn  tt s cnheciments ticinis   ptimôni genétic,
envlven nvs gnisms clegis e gêncis gvenmentis ns (Jly,
):
• Cmissã Ncinl  Biivesie – Cnbi
• Cmissã Ncinl e Desenvlviment Sustentável s Cmunies
Ticinis
• Cnselh e Gestã  Ptimôni Genétic – 
• Cnselh Ncinl e Desenvlviment Cientíc e Tecnlógic – CNPq
• Institut Bsilei  Mei Ambiente e Recuss Ntuis Renváveis
– Ibm
• Funçã Ncinl  Íni – Funi

N en intencinl,  ebte sbe ieits e ppiee se cnnt


cm uts pincípis, cm   sbeni. Anl, té ne pe i  ieit
e um pís n senti e pmve u ceit, intenmente  teitói e
su sbeni, pátics cnsies lesivs  ieit e ppiee e uts
(sejm eles empess u cmunies), em uts ptes? Qul  limite  live
cméci inte pátics e piti e puts e e cnheciments (inclusive
 bipiti)?

8.2.4 Princípio do livre-comércio


O unment  pincípi  livecméci se eve iginlmente  ecn
mist inglês Dvi Ric (), que publicu, em ,  liv Princípios
da Economia Política e da Tributação, n qul lnç  cnceit e vantagens
comparativas.

 Esse tem é pun mis inte nesse cpítul.


   

Definição · um país tem vantagem comparativa (ou vantagem relativa) na produção


de determinado bem se for relativamente mais eficiente na produção desse mesmo
bem. Pelo princípio das vantagens comparativas os países devem se especializar naquilo
que for mais vantajoso, comparativamente, em termos de disponibilidade e custo de
recursos (mão de obra, capital e recursos naturais). Para Ricardo, este é o fundamento
do comércio internacional e, para tanto, não devem haver barreiras alfandegárias.

O sistem intencinl e livecméci tul é mc p is events:


 gne epessã ntemeicn, inici n nl  éc e , e 
Segun Gue Munil. Hvi, n pnm plític  póssegun gue,
um cente e pensment que cnsiev que s meis nticese s ns
 tivem te cáte ptecinist e que iss, em cet mei, pei
est n iz  cnit.
Depis  gue, ptnt, s lis estbelecem um sistem munil
e instituições, incluin  ,  Bnc Munil,   e um Ognizçã
e Cméci Intencinl, sen que est últim nã chegu  se mteiliz.
Cm vist nteimente n cpítul , em  i ci  , que unte
muits ns seviu e pltm institucinl  um séie e ptcls inte
ncinis vlts à euçã  ptecinism lnegái.
O últim qut  sécul  i mc p um euçã  ppel 
Est cm t quse mnplist s ecisões públics. A cise scl que
seguiu s is chques  petóle tuxe cnsig um pe e cpcie e
investiments e tmbém e legitimie p mp incements ns tibuts.
Dieentemente  imgem e gne gente empeene,  sinmi que
se elinei p  Est neste iníci e sécul é  e gente egul, mis
p vi e nms e eniçã e esttégis,  que pel ppel empeene.
Plelmente, cesceu muit em imptânci  pcess e glblizçã s
mecs, que tuxe n seu bj um mi inâmic  cméci intencinl.
Nvs instituições e egs m cis p pi  expnsã s negócis,
em mles cmptíveis cm  pincípi  livecméci.
É tmbém nesse peí e euçã  ppel executiv esttl que  questã
mbientl entu n em  i, exigin ções egultóis. De tímis exi
gêncis e cntle mbientl e ciçã e áes ptegis, pssuse, n escl
munil,  estbeleciment e um cmplex tei e leis, nms e instituições
vlts  tivies e cmn e cntle.
Em ,  tese  livecméci eu mis um pss imptnte, cm 
R Uugui e Negcições sbe Cméci Multiltel, que evisu s
pátics   e i ssin e tic p  nções (ve cpítul ). O c
      

  i  eniçã e um esttégi gessiv e cmpmisss, visn


 euzi e té mesm elimin beis tiáis  cméci intencinl.
Juntmente cm  libelizçã  cméci e mecis, huve um euçã
s beis  cméci e seviçs.
N âmbit  cescente cméci intencinl, m se tnn evientes
s pnts e tensã ente s pincípis ineentes à sustentbilie e queles que
sevem e unment  libelism. Css e ntgnisms ente legislções
mbientis estitivs e egs e livecméci se multiplicm e buscm
mp n bitgem pel . Estus ecentes (Speth & Hs, ; Benstein,
), que vlim  esempenh quel instituiçã em css e ieens
cmeciis mtivs p zões ecnômics, cnsttm um viés e ecisões
pivilegin  zã ecnômic, em etiment s guments mbientis.
Ms, há tmbém, cnme pesent n cpítul , nálises que etectm
um tenênci, in que tími, à vlizçã  imensã mbientl ns
ecisões   (Htwick & Peet, ).
Um cis, entetnt, é cet:  pel imeit s beneícis ecnômics
(e sciis, n mei em que sã cis empegs) epesent te gument
 cntblnç  eetivie s egulções mbientis.
Um pegunt c n , p se espni ns póxims ns: cm
cncili  livecméci e s egulções mbientis, num egime gel e
gvennç intencinl? P , cbe cit  Pincípi   Declçã 
Ri (, ), que sseve seem  livecméci e  pteçã mbientl
bjetivs peeitmente cmptíveis.

8.2.5 Princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas


O pincípi s espnsbilies cmuns, ms ieencis, evluiu  nçã
e herança comum da humanidade e é um expessã s pincípis geis e
equie n ese  ieit intencinl. As ieençs históics e s cn
tibuições s píses esenvlvis e em esenvlviment p  egçã
mbientl sã ecnhecis, bem cm s ieenciis e cpcie técnic e
ecnômic e c um p enent  pblem mbientl.
A Declçã  Ri, e , m que s Ests têm espnsbili
es cmuns, ms ieencis. Os píses esenvlvis ecnhecem  su
espnsbilie mi n busc pel esenvlviment sustentável em escl
intencinl, mitin s ieentes gus e cntibuiçã, e c um, p
 egçã mbientl glbl.
Anlgmente,  Cnvençã Qu sbe Munç Climátic, e , es
tbelece que s ptes evem gi p ptege  sistem climátic, em bses e
equie e e c cm s sus espnsbilies cmuns ms ieencis
   

e s sus cpcies (His, ). O Ptcl e yt, negci em ,


eete bem esse pincípi. Pel seu cnteú, s nções mis esenvlvis e que
mis pvcm egçã s cnições mbientis  plnet teim mies
espnsbilies  que s em esenvlviment, n evesã e tl tenênci.

8.3  


A gvennç mbientl, em escl plnetái, se unment em um cnjunt e
cs cets ente nções, cm  inteveniênci e gnisms multilteis
e cntn p vezes cm pceis envlven gnizções nã gvenmentis
e ivess sinmis. Nã é pssível entene  evluçã e  espnsbilie
cescente  cmplex sistem intencinl e gestã mbientl sem entene
 evluçã e  modus operandi s instituições que lim cm s cs.
A busc pel pteçã e melhi  mei mbiente glbl, lém s
pincípis cim lists, exige  tleciment s estutus institucinis.
Cntstn cm s uts egimes e gvennç glbl, cm   súe, 
 cméci e   plític ecnômic, lt clez e ceênci n quitetu
institucinl p  tt  questã mbientl. Nenhum utie supnci
nl tem legitimie p egul e ecii sbe  tem n escl intencinl.
Pel cnti, este ppel está sen eliz p inúmes gnizções, sem
que hj um hiequi eetiv ente els.
O ppel inicilmente tibuí  , ci cm esult 
Cneênci e Estclm e , se esteneu  uts gêncis especilizs
 :  ,  ,  ,  ,  ,  . Incpm, tmbém,
espnsbilies mbientis s instituições cis pel Cneênci e Bettn
Ws (), em especil  Bnc Munil.
A ciçã  , n âmbit  sistem s Nções Unis, epesent mis
um mecnism e nnciment e ções vlts  esenvlviment sustentá
vel. A  estbeleceu tmbém  Cmissã p  Desenvlviment Sustentável
– . Ognizções eginis, tis cm  Uniã Eupei e  Ognizçã s
Ests Ameicns – , tmbém cntibuem p  gvennç mbientl
intencinl, utilizn s seus pgms e egulments e pticipn ns
cs glbis.
O incement s gnizções integvenmentis ligs  mei m
biente glbl, se eu pticulmente pós  Segun Gue Munil, emb
lgums els tenhm si cis n pimei mete  sécul  u mesm
ntes, cm e  cs  , un em . Os gnisms integve
nmentis sã sscições mis e Ests, que vism bjetivs cmuns.

 http://www.cisl.g/p/bie_cmmn.p (cess em //).


      

Nmlmente, sã cis p um tt u um esluçã  Assemblei


Gel   e têm estutus egules, çment, ministçã e um see
scil. N áe mbientl eles ttlilizm tulmente mis e ,  s quis
cupm um ppel e mi estque n gvennç mbientl intencinl
(Le Peste, ).
As pincipis instituições  sistem s Nções Unis sã  Assemblei
Gel,  Cnselh e Segunç e  Cnselh Ecnômic e Scil (Ecsc). O
seceti, cnuzi pel Secetái Gel  , nece ecuss hum
ns e pi lgístic p estes tês ógãs. Um séie e gêncis e enties,
inclusive quels ets à gvennç mbientl – cm  ,   e 
 – estã vinculs  Ecsc, n qul se encntm tmbém, ms e m
sep, gnizções integvenmentis elibetivs, cm é  cs  .
Ts estes ógãs e gêncis têm unções nmtivs e pecinis.
A segui, sã pesents s pincipis gnizções integvenmentis
que cmpõem  tul sistem e gvennç mbientl intencinl, estcn
s sus tivies mis elevntes n áe mbientl.

⁹
O Pgm s Nções Unis p  Mei Ambiente, ógã subsiiái 
Assemblei Gel –  s Nções Unis, sei em Nióbi, n Quêni, i
ci em , cm um s esults  Cneênci e Estclm. O 
nã tem tibuições pecinis, u sej nã z intevenções iets. As sus
unções sã e ctliz, cen e ment s ções eltivs  mei m
biente ent e sistem s Nções Unis. As sus tivies se gupm em
tês ctegis (Ivnv & Ry,  ; Le Peste, ; Lvieile, ):
• Aquisiçã e Cnheciment e Avliçã – inclui  mnitment  qu
lie mbientl,  vliçã  clet e s e pevisões e tenêncis;
 pesquis cientíc;  tc e inmções cm s gvens e uts
gnizções integvenmentis.
• Gestã Ambientl – bnge s ecssistems teestes, s tecnlgis
cinis, s tivies inustiis, s cens, s tivies csteis e 
eseticçã; inclui  estbeleciment e mets e nms, p mei e
cnsults multilteis; pep cs intencinis, ci plítics e
nece ientções p  su implementçã.
• Pgm e pi – englb eucçã, mçã, inmçã, ssistênci
técnic, plnejment  esenvlviment e esenvlviment  ieit
intencinl.

 Em inglês  – Unite Ntins Envinment Pgm.


   

P te si instituí cm um pgm e nã cm um gênci espe
ciliz  ,  mnt   i limit e piv e quisque
pees e implementçã e seus uns sã pvenientes e um pequen
pcel  çment gel   e e cntibuições vluntáis. Cntst,
ptnt, cm s gêncis especilizs, submetis s seus pópis instu
ments cnstituintes e cujs ecisões sã tms pels seus ógãs iigentes.
A Assemblei Gel e  Ecsc pens pem ecmen ções p estes
gnisms. Além iss, c gênci especiliz pe ec uns s
gvens, pinciplmente p mei e cs mntóis e, em lguns css,
p mei e cntibuições vluntáis, ntes pivs e cs e pcei
(Hielmeie, ).
O  tem seis escitóis eginis, situs n Áic (Nióbi), Ási
e Pcíc (Bngcc), Améic Ltin e Cibe (Cie  Méxic), Eup
(Geneb) Améic  Nte (Wshingtn) e Ási Ocientl (Bhein) e esci
tóis ns cies e Ais Abeb, Pequim, Bsíli, Buxels, Ci, Mscu
e Nv k, que zem pte e um pcess e escentlizçã que vis 
eç seu lcnce eginl. A Divisã   enceg  tecnlgi,
 inústi e  ecnmi está lcliz em Pis e em Geneb. O 
cmpeene qut ógãs pincipis (Le Peste, ; Rche, ; Ellit,
; Lvieille, ):
• Cnselh e Aministçã, que se ept à Assemblei Gel –  
 p mei  Ecsc e que cnt cm  pticipçã e  membs,
eleits p qut ns pel , segun um citéi gegác equittiv.
O Cnselh tem espnsbilie plític sbe  pgm e s unções
e vli  est  mei mbiente munil, estbelece  pgmçã
 instituiçã e vt  seu çment.
• Seceti, que, sb  ieçã  Diet Executiv, cen s tivies
 pgm e minist  Fun p  Mei Ambiente.
• Fóum Glbl e Minists e Mei Ambiente, ci em , que se eú
ne nulmente, unte s sessões egules e especiis  Cnselh, p
exmin s questões imptntes e emegentes n áe mbientl.
• Fun p  Mei Ambiente, que tem cm bjetiv cilit  ptici
pçã s píses em esenvlviment ns negcições intencinis e n
implementçã s cs. Api, tmbém,  Pln e Vigilânci Munil,
que é um tivie e cmpnhment e vliçã mbientl, em escl
munil, cm bse n mnitment, n pesquis e n tc e inmções
p mei e um cençã intencinl e seviçs ncinis.

 www.unep.g//UNEPOgniztinP le.p (cess em //).


      

O blnç s tivies   é bstnte psitiv em elçã s seus


mests meis. O ógã cntibuiu p  iniciçã, negciçã e implemen
tçã e váis cs intencinis mbientis sbe  eplecinment 
cm e zôni, biivesie, eseticçã, pteçã e espécies e habitats,
pteçã s mes e váis spects  egime intencinl e químics e
esíus, necen s ecuss juíics e técnics necessáis às negcições.
O  sei  seceti (instânci que gniz s Cneêncis s
Ptes e que cui  gestã ministtiv) e váis cnvenções mbientis:
sbe  cméci intencinl e espécies e un e  selvgens meçs
e extinçã, sbe  cnsevçã e espécies migtóis e nimis selvgens,
 Cnvençã e Vien p  pteçã  cm e zôni,  Cnvençã 
Bsiléi sbe mviments tnsnteiiçs e esíus peigss,  Cnvençã
e Estclm sbe s pluentes gânics pesistentes e  Cnvençã sbe
Biivesie.
Desenvlve pceis, tmbém, cm gnizções intencinis, gvens
ncinis, ONGs,  set piv e  sciee civil. Api s píses em esenvl
viment n ciçã e n implementçã e legislções e gnisms mbientis,
e cntibui p  implementçã  Agen , incentivn  ciçã e óuns
e cmitês ns cies, p que els estbeleçm s seus pópis pgms
e çã. Em , ciu, junt cm  ,  Pinel Integvenmentl sbe
Munçs Climátic –  (Intergovernmental Panel on Climate Change), enc
eg e estu s unments cientícs  pblem, vli s impcts
sciecnômics ptenciis e pp meis e pevençã e ptçã.
Cm  pi  , m cis váis sistems e bsevçã u
vliçã mbientl e i esenvlvi um séie e bses e s mbientis,
que gnizm inmções p  cmunie intencinl, especilmente p
s píses em esenvlviment. Cbe estc (Speth e Hs. ; Rche, ):
•   (Global Information Resource Database), que mzen s m
bientis ns escls lcl, ncinl, eginl e glbl;
•  Inte, um sistem glbl e eeênci que cnect  bses e s
gnizs p píses;
•   (Global Environmental Monitoring System), que utiliz inmções
e stélite p mnit s tenêncis ceânics e teestes; e
•   (International Registry of Potentially Toxic Chemicals), que uncin
cm um nte centliz e inmções sbe substâncis tóxics, us
e puts químics e segunç.

A puçã  séie e eltóis Global Environment Outlook –  é tm


bém um espnsbilie  , ese , e tem cm missã cmpnh
   

 est  mei mbiente n mun. Os eltóis sã elbs  pti e


bngentes cnsults n âmbit munil. Já m publics    (),
   (),    (),    () e    ().
A Declçã  Ri, e , sinlizv n senti e um vlizçã 
ppel   n gvennç mbientl intencinl. Entetnt,  ns
pós  su ciçã,  gnizçã in e ágil emis p cumpi  su
missã. Alguns píses (, Rein Uni e Espnh) meçm eti  su
tçã e uns, té que ssem pmvis ems que tlecessem 
. Nesse cntext, s minists  mei mbiente e chees e elegções
intencinis ssinm  Declçã e Nióbi, em , n senti e melh
  estutu e gvennç  ógã,  que n pátic tuxe puc vnçs
(Hielmeie, ; Ellit, ).
Em  i instituí  Cmissã sbe Mei Ambiente e Assentments
Humns, cm  nlie e exmin  ppel   n cntext e um
inicitiv e em  Sistem s Nções Unis. Fi, entã, ecmen 
ciçã e um Gup e Gestã Ambientl,  se pesii pel Diet Executiv
 , cm  unçã e melh cençã ente gêncis e ests n
âmbit s cs mbientis multilteis, ssim cm  instuçã  óum
glbl s minists e mei mbiente.
N Declçã e Mlm (Suéci), e ,  pimei Fóum Ministeil
Munil eiteu que   sse tleci e que  su bse nncei sse
mpli. A Cneênci e Jnesbug, em , tmbém emu  ppel
  n lut intencinl em v  esenvlviment sustentável. Em
,  Cnselh e Aministçã   tu  Pln Esttégic e
Bli, que vis  eç e su cpcie institucinl.
A limitçã e ecuss é um t, que ju  explic s icules 
. O çment nul e  milhões e óles é muit mest, cm
ptivmente, p exempl,    (, bilhões e óles),    (,
bilhã e óles),    ( milhões e óles),    ( milhões
e óles). A sm s çments e ts ests gnizções nã cheg 
vl nul e que ispõe  Agênci Ameicn e Pteçã Ambientl (),
que e e . bilhões e óles.
Mesm lcliz em Nióbi, lnge s pincipis cents e ecisã s
Nções Unis,   seviu cm eg  tul cbuç institu
cinl  ttment  questã mbientl, emb  seu mnt tenh si
limit pels seus pucs ecuss e pel euzi utie eetiv. A ciçã

 http://www.unep.g/ge/ (cess em //).


 Ds e  excet p  () cits p Ivnv & Ry ().
      

  e   n iníci s ns  mginlizu pliticmente  ,


 eclipsu nnceimente e ez cm que  su legitimie cntinusse ágil,
num cntext e gmentçã  gvennç mbientl intencinl (Speth
& Hs, ; Ivnv & Ry, ).
Nã é p cs que n cument pelimin peptói p  cne
ênci Ri+  tleciment  tem mbientl n âmbit   cup
lug e estque (págs   ). Ms tmbém nã é p cs que  text,
mul p ient s iscussões n Cneênci, pesent us ómuls
ltentivs: tlece  ppel   (ppst mis cnsev) u ci
um gênci   p tt  questã mbientl (ppst e inteesse
s mbientlists).

¹⁴
A Cmissã e Desenvlviment Sustentável i ci lg pós Ri , p
supevisin  implementçã  Agen . Vincul  Cnselh Ecnômic
e Scil  , este gnism integvenmentl é cmpst p epesen
tntes  Ests, eleits p tês ns, e tem us gnes áes e tuçã.
A pimei é  mnitment s pgesss n plicçã  Agen , p
mei  nálise s s pvenientes s eltóis ncinis s gvens
e e inmções e OIGs, e ONGs e  set piv. A  vli s vnçs
elizs em tems e tnseênci e tecnlgi e pi nncei, emb
nã tenh pe cecitiv ns css em que s esults inicm puc u
nenhum pgess. Ou sej, el exece unções e cntle, ms nã tem pe
juíic, nem meis nnceis. A segun áe e tuçã   é ientic
s pssíveis cmps e çã, bem cm cilit  integçã s tivies
e esenvlviment e e pteçã mbientl n sistem s Nções Unis e
 iálg ente s gvens, s gnes gups e s OIGs sbe ests questões.
Tl qul  Ecsc,   tem si equentemente citic p se ntável
n que iz espeit  etóic, ms puc ecz em estimul ções. Apes e
pcu tlece  plen pticipçã  sciee civil n elbçã e p
lítics, n cntext s gvens ncinis e  ,  mplitue  seu cmp
e çã cnit cm  e uts gnisms intencinis (Ellitt, ; Le
Peste, ; , ; Speth & Hs, ).
N senti e pemiti um mi ecáci n cmpnhment  im
plementçã  Agen ,  seu m e uncinment i mic ns

 Unite Ntins – e Future We Want, //. In: http://www.uncs.g/i/cntent/cuments


/e%Futue%We%Wnt%Jn%clen.p.
 Em inglês  – Cmmissin n Sustinble Develpment.
   

últims ns. Dese ,   gniz s seus tblhs num cicl bienl,
sen  pimei n eic  exme s pgesss elizs e s bstá
culs encnts, e  segun à mulçã e pgms e plítics visn
 eç  implementçã e sus mets.
Em    estbeleceu um pgm e tblh  se implement
té , istibuí em sete biênis (Le Peste, ; Ellitt, ):
• s is pimeis biênis () ttm e tems cm águ, s
nement, ssentments humns, enegi, esenvlviment inustil,
pluiçã   e munçs climátics;
• p  biêni  m piizs gicultu, esenvlviment
ul, sls, sec, eseticçã e Áic;
• p  biêni , tnsptes, puts químics, gestã e esíus,
mins e m e cnsum sustentável;
• p  biêni , ests, biivesie, bitecnlgi, tuism e
mntnh;
• p  biêni , cens e mes, ecuss minhs, pequens Ests
insules em esenvlviment, gestã e ctástes e  vulnebilie; e
• p  biêni /, vliçã gel  implementçã  Agen  e
 Pln e Açã e Jhnesbug.

f¹⁵
O Fun Glbl p  Mei Ambiente i ci, em , pel Bnc Munil,
 e ,  pti e um inicitiv  Fnç e Alemnh. Fi ieliz
cm um pgm expeimentl e tês ns, p nnci pjets e p
gms e pteçã  mei mbiente glbl, cm c ns áes e munç
climátic, pluiçã s águs intencinis, biivesie e estuiçã 
cm e zôni, ns píses em esenvlviment.
Apes e te se tn um imptnte mei e pmve  integçã s
questões mbientis glbis ns plítics ncinis e esenvlviment, s píses
 Sul e s ONGs lg questinm  su estutu e  seu pcess ecisói,
que cnsievm puc emcátic. Em mç e , pós intenss ebtes
e negcições,   i tnsm em mecnism nncei pemnente,
sb  espnsbilie s mesms instituições, pém mis tnspente,
epesenttiv e bet à pticipçã e ts s píses  mun, meinte
um simples eclçã e esã (Vil, ).
A gestã   é eliz pels tês gnisms intencinis, c
ens p um cmissã cnsultiv. O Bnc Munil é  epsitái 

 Em inglês Global Environmental Facility.


      

Fun Fiuciái e  espnsável pels peções e investiments. O  é


enceg s tivies e ssistênci técnic, cpcitçã institucinl e
ienticçã e pjets petinentes cm s bjetivs  Fun, lém e mi
nist  pgm e pequens ções (small grants) p ONGs. O  é
espnsável pel cençã cientíc e técnic s pjets, e nece  pi
lgístic p  Pinel Cnsultiv Cientíc e Tecnlógic –  (em inglês), que
é cmpst p especilists ns áes e intevençã,  quem cmpete elb
s citéis e elegibilie e estbelece piies p  seleçã s pjets.
O  cmpeene: um Assemblei Gel, que se eúne  c tês ns;
um Cnselh cmpst e  membs ( e píses esenvlvis,  e p
íses em esenvlviment e is e píses cm ecnmi em tnsiçã), que se
eúnem inimente us vezes  n; e um Seceti, que ssegu que
s ecisões  Assemblei e  Cnselh sejm clcs em pátic. O ógã
tmbém ciu um gup e cmpnhment e vliçã, que exmin ts
s ns  esempenh  un e s pjets nncis. Um ee e ONGs
uncin cm um instânci e cnsult em c um s euniões  Cnselh.
Atulmente, s áes tenis pel  sã s qut  se expeimentl,
cescis, em ,  eseticçã e pluentes gânics pesistentes – POPs.
O Fun é tmbém  mecnism nncei e qut cnvenções:  s mu
nçs climátics,   biivesie,   eseticçã e  s pluentes
gânics pesistentes.
O  se tnu pgessivmente  pincipl bç nncei  çã in
tencinl, n que iz espeit s pblems mbientis glbis. Dese  su
ciçã, té ,  Fun ispnibilizu , bilhões e óles e mbilizu ,
bilhões e óles, p mei e cnnciment cm uts pceis, p
pjets em píses em esenvlviment e píses cm ecnmi em tnsiçã.
P mei  ,   pi  píses n cumpiment s bigções
ssumis em cnvenções mbientis glbis (Speth & Hs, ; Meye
Ohlen & nigge, ).
Os pincipis pblems   sã s nnciments puc elevntes em
elçã às necessies,  lt e cntinuie  cntibuiçã e cets píses,
 bix ecáci e  utnmi questinável cm elçã  Bnc Munil, que
é  epsitái  Fun (Lvieille, ).
A pti e ,  Bnc Eupeu e Recnstuçã e Desenvlviment –
,  Fun Intencinl p  Desenvlviment  Agicultu – , 
Bnc Aicn e Desenvlviment,  Bnc Asiátic e Desenvlviment, 
Bnc Intemeicn e Desenvlviment – ,  Ognizçã s Nções
Unis p  Desenvlviment Inustil –  e  Ognizçã s Nções
   

Unis p  Alimentçã e Agicultu –  se tnm tmbém gêncis


executs  , pin  gestã e  ministçã e pjets.

¹⁶
A Ognizçã Munil  Cméci, ci em , incpu  , t
lecen  pcess e esmntelment s beis ptecinists. Estbeleceu
cm bjetivs:  melhi s pões e vi;  elizçã  plen empeg
e e um cesciment mpl e cnstnte  vlume e en el e  emn
eetiv; e  cesciment  puçã e  cméci e mecis e seviçs,
visn  um utilizçã ótim s ecuss muniis.
O peâmbul  Ac e Mqueche, que instituiu  , ssinl 
necessie e pmve um esenvlviment sustentável e e ptege e pe
sev  mei mbiente e um mnei cmptível cm s ieentes níveis
e esenvlviment ecnômic. Emb s seus bjetivs clquem   n
cent s ess  glblizçã, existem ivegêncis e piniã n que iz
espeit à elçã ente cméci e esenvlviment sustentável t pel
gnizçã, cnme pesent n cpítul  (, ).
A  está sei em Geneb, cnt cm  píses membs e teve s
seguintes unções estbelecis n c e su ciçã:
• eece s seus membs um espç e negciçã pemnente p 
btençã  libelizçã  cméci e bens e seviçs, bem cm um
óum e iscussã p exmin uts spects  cméci intencinl,
p s quis el peá elb egs e instuments juíics;
• se espnsável pel sluçã e cntvésis cmeciis ente s seus
membs; e
• exmin peiicmente  plític cmecil s ieentes píses membs.

A  ssegu  implementçã e váis cs cmplementes, ente


eles:  c sbe s spects e ieits e ppiee intelectul elci
ns  cméci – ,  c sbe plicçã e meis snitáis e
tsnitáis –  e  c gel sbe cméci e seviçs – .
A Cneênci Ministeil, que se eúne  c is ns, é  ógã executiv
supem  . N intevl s sus euniões, sus unções sã execis pel

 Em inglês  – Wl Te Ogniztin.


 O  cbe um cet núme e áes e ppiee intelectul, sen que s ptentes e  pteçã
e nvs viees e plnts sã um s mis imptntes, em tems ppiee intelectul ntiv.
O  e ne ieits e ppiee intelectul cm um mnpóli e ieits p pesss sics
u juíics sbe invenções nvs que invlvm invçã e cpcie e plicçã inustil. Nã z,
pém, nenhum eeênci  cnheciment ticinl (Ellit, ).
      

Cnselh Gel, que exmin s plítics cmeciis, vli s eltóis estbe


lecis pel Seceti   e epesent  Ógã e Sluçã e Cntvésis
–  n meiçã e isputs cmeciis ente s píses membs (ve cpítul ).
O tem mei mbiente nã z explicitmente pte  c e , que
ciu  , e i tt e m mginl pticmente unte t  vi
gênci  gnism. A pteçã mbientl só i eeenci, inietmente,
n tig  (lets b e g)  c inicil, que sã mulções bem geis
e vgs. P iss, tis ispsitivs m unte muit temp intepets e
mnei muit limit, zen cm que  livecméci e  mei mbiente
ssem vists cm psts (Bügenmeie, ).
Cm esult s Cneêncis Ministeiis e Mqueche (),
Singpu () e Geneb (), nvs tems m incps  pg
m e tblh  , ente s quis  cméci e  mei mbiente. Em ,
  ciu um Cmitê sbe Cméci e Mei Ambiente – , cm pte
 su Seceti Gel, cm  espnsbilie e cbi ts s eses 
sistem multiltel e cméci que englbem bens, seviçs e ppiee
intelectul. O seu ppósit é ientic s vínculs ente s meis cmeciis
e mbientis, p pmve  esenvlviment sustentável e ze ecmen
ções ppis sbe  pssibilie e eventuis micções n egime
cmecil. O Cmitê tt e questões geis e, pticulmente,  tulgem
e puts e s meis cmeciis cntis ns cs multilteis sbe
 pteçã mbientl.
Váis cs mbientis multilteis cntêm ispsições elcins 
cméci, cuj cntle cnstitui element básic estes tts. É  cs 
Cnvençã  Bsiléi sbe mviments tnsnteiiçs e esíus peig
ss,  cnvençã sbe  cméci intencinl s espécies   e un
selvgens em peig e extinçã (),  Ptcl e Mntel, que estinge
 us s CFCs que cusm  euçã  cm e zôni, e  Ptcl e
Ctgen, que tt  tnseênci, mnipulçã e utilizçã segu e g
nisms vivs mics que cuzm s nteis (Vell, ; Le Peste,
; Ellitt, ).
O pincípi  pecuçã é mencin explicitmente em pticmente
ts s tts e cs mbientis intencinis, ms est pstu se
estinge à áe mbientl. Nã se encnt nenhum tç este pincípi ns
egs estbelecis pel , que cicm e egem s pátics cmeciis

 O tig  pevê que meis e estiçã  livecméci peã se tms visn à pteçã
 vi humn e niml, à súe (let b) e à cnsevçã s ecuss ntuis nã enváveis (let g).
   

e que sã nte e múltipls tensões, pinciplmente ente Eup e Ests


Unis (Anu et al., ).
N qut euniã ministeil  , eliz em Dh, em , s
gvens cncm em inici um iálg sbe s elções ente s egimes
 cméci multiltel e  mei mbiente, u sej, sbe cm s egs 
gnizçã seã plics s píses membs, que tmbém zem pte e
cs mbientis. As negcições e Dh bngem, tmbém,  tc e
inmções ente s cmitês   e s secetis s cs multilteis,
bem cm   libelizçã  cméci e bens e seviçs mbientis (Ellit,
; Le Peste, ).
A ciçã   e, pinciplmente,  , ez cm que s egs  live
cméci pevlecessem sbe s pincípis que jum  mun  se st
s cises eclógics geis e glbis. Ptnt, um btlh p  sécul ,
n ese s elções intencinis, é ze cm que s impetivs s cs
mbientis multilteis se impnhm às egs   (Lipietz, ). Autes
cm Bugenmeie () essltm, entetnt, que   é equentemente
cnstngi pels pblems mbientis, um vez que  su instânci e bi
tgem é cnnt p inteesses imptntes e elics, e c vez mis
evem se ts meis que nã se submetm  pincípi  livecméci,
ten em vist s questões mbientis.

²⁰
A Ognizçã Metelógic Munil é um gnism intencinl, ci
 pels Nções Unis, em . É sucess  Ognizçã Metelógic
Intencinl, i instituí em  cm  intuit e unic  sistem munil
e pesquiss metelógics. A , sei em Geneb, cnt cm  p
ticipçã e  membs (em ) e é espnsável, em nível munil, pel
gnizçã e pgms e pesquis, e bsevçã, e iusã e s
sbe  clim,  pluiçã tmséic e  mnitment  cm e zôni.
Cm vist cim, em ,   ciu, juntmente cm  ,  Pinel
Integvenmentl sbe Munçs Climátics. Além e sei e cptcin
s Secetis  ,   cui  Sistem Glbl e Obsevçã  Clim
e é espnsável pel tblh  gup e gestes que se eúnem em tn 

 Assin em ,  Cnvençã e Dh utiz s píses  cntn  ieit e ppiee inte
lectul p tingi s bjetivs  súe públic. N entnt,  implementçã est cnvençã pesent
pblems, pis nã há cnsens sbe s css em que el pe se plic (Anu et al., ).
 Em inglês  – Wl Metelgicl Ogniztin.
 http://www.wm.int/pges/membes/membeship/inex_en.html (cess em //).
      

Global Ozone Research and Monitoring Project,  Cnvençã e Vien sbe 


pteçã  cm e zôni.

²²
Sei em Lnes,  Ognizçã Mítim Intencinl é um gênci s
Nções Unis especiliz n áe e nvegçã mítim. A su missã é
 cpeçã intencinl, n tcnte à segunç mítim e à pevençã e
lut cnt  pluiçã s mes, esultnte  nvegçã. A ciçã  ógã
esultu e um cnvençã, pv em , que entu em vig em .
Pticipm  Ognizçã  Ests membs e  Ests sscis.
A  é um gnizçã técnic, cujs tblhs sã eetus bsicmente
p cmitês e subcmitês ms p epesentntes s Ests membs. O
Cmitê e Pteçã  Mei Minh, enceg e cen s tivies
 gnizçã n áe e pevençã e lut cnt  pluiçã s mes, i
ci em . A  pticipu  pmçã e inúmes cnvenções sbe
pluiçã mítim, que bngem tems cm hicbnets, imesã e e
síus, pevençã  pluiçã pels nvis e tnspte e mecis pel m.

²³
A Agênci Intencinl e Enegi Atômic, ci em , é um gnism
utônm vincul às Nções Unis e epesent  pnt cl glbl p
 cpeçã nucle, em escl munil. A su ciçã visu  pmçã 
us segu e pcíc s tecnlgis nuclees. Sei em Vien, cnt cm 
pticipçã e  Ests membs e tem um gne qu e pssinis
multiisciplines, iuns e mis e  píses.
A Agênci tem mpls unções:
• ssess s seus Ests membs n plnejment e us  ciênci e
tecnlgi nucle p ppósits pcícs e cilit  tnseênci e
tecnlgi p s píses em esenvlviment;
• esenvlve nms e segunç nucle estins  ptege  súe e
 euzi  mínim s eeits nss ns pesss e ns bens expsts; e
• inspecin s sistems p veic se s Ests estã gin em cnmi
e cm s cmpmisss estbelecis pel Tt e NãPlieçã
Nucle –  e uts cs, que eteminm  us e mteil e inst
lções nuclees smente p ns pcícs.

 Em inglês  – Intentinl Mitime Ogniztin.


 Em inglês  – Intentinl Atmic Enegy Agency. In: http://www.ie.g/ (cess em //).
   

Após  esste e Chenbyl, em , cm emnsts  vulne


bilie s Ests à pluiçã itiv e  inequçã s tecnlgis e
pceiments existentes,   cnseguiu pv pimente pjets e
cnvençã que sim psiçã p pte e ptêncis nuclees. El teve es
pnsbilie ns ecentes ptcls eltivs s cientes nuclees (), à
segunç nucle () e à gestã segu s esíus itivs ().

f²⁴
A Ognizçã s Nções Unis p  Alimentçã e  Agicultu, ci
em , é um gênci que lie s esçs intencinis p cmbte 
me. Sei em Rm, tem  membs ( Ests e  Uniã Eupei). As
sus tivies se esenvlvem em tn e qut missões:
• nece inmções, p mei e um ee e cnheciments que clet,
nlis e issemin s;
• ptilh cmpetêncis p ciçã e plítics gícls, p  elbçã
e leis e p  estbeleciment e esttégis ncinis p  esenvlvi
ment ul e  cmbte  me;
• sevi e óum neut e ecisã ns sus áes cmpetênci; e
• lev cnheciment  cmp, mbilizn e ministn um gne
quntie e ecuss nnceis pvenientes s píses inustilizs,
s bncs e esenvlviment e e uts ntes.

A  cntibui ietmente p  pteçã mbientl, n mei em que


 su áe e tuçã bnge  gicultu, s ests,  pesc e  pteçã s
sls. Em , tu  Ct Munil e Sls, um eclçã e pincípis
unmentis p  elbçã s plítics uis. N pmçã  puçã
limentíci,  seu tblh epene e tes mbientis, cuj pveitment
e us cinl sã essenciis p  qulie mbientl glbl.
A  pticipu n elbçã  Cnvençã e Rttem, e , e
pe  Pln e Açã s Flests Tpicis. N âmbit s Mets  Milêni,
 ,  Pgm Especil p Segunç Aliment é um bnei 
 p tingi  met e euzi pel mete  me n mun, té .

 Em inglês F n Agicultue Ogniztin.


 A Cnvençã entu em vig  pti e  e tem  c em pesticis e puts químics que tenhm
si bnis u sevemente estits, pels píses signtis, p sus implicções sbe  súe u 
mei mbiente, e que pssm  necessit e pceiments e Cnsentiment Pévi Inm – .
 http://www..g/cep/se/se.htm (cess em //).
      


A Ognizçã s Nções Unis p  Eucçã, Ciênci e Cultu, sei
em Pis, i ci em . Cm  Ests membs e  membs sscis,
 seu cmp e tuçã bnge s áes e eucçã, ciêncis ntuis, ciêncis
sciis e humns, cultu e cmunicçã e inmçã.
O Pgm Hmem e Bise – MB (Man and the Biosphere) i ci
pel  em , cm esult  Cneênci sbe  Bise, eliz
em , p tt  cpeçã cientíc intencinl sbe s inteções
 humnie cm  seu mei. A pincipl linh  pgm, s Resevs 
Bise, tem cm c s ecssistems teestes e minhs ecnhecis
cm unmentis p  cnsevçã  biivesie e  esenvlviment.
A  pmveu  Cnvençã sbe s Zns Úmis – Rms, e ,
e  Cnvençã sbe  Ptimôni Munil Cultul e Ntul, Pis, . É,
tmbém, espnsável pel cençã  Déc s Nções Unis p 
Educação para o Desenvolvimento Sustentável (), que tem cm bjetiv
integ s pincípis, s vles e s pátics  esenvlviment sustentável
em ts s spects  eucçã e penizgem.

²⁷
A Ognizçã Munil  Súe, ci em  e sei em Geneb, é
um gênci especiliz s Nções Unis, enceg  cpeçã
intencinl em tems ligs à súe humn. Cnt cm  pticipçã e
 Ests membs e é espnsável pel çã snitái munil, pel eniçã
s pgms e pesquis em súe, pel estbeleciment e nms e citéis,
pel pi técnic s píses e pel mnitment e vliçã s tenêncis
em mtéi e súe.
A  tem n su estutu um Deptment e Súe p um
Desenvlviment Sustentável e um cent p tt  Agen , que tem
 unçã e pmve s questões e esenvlviment sustentável em t 
gnizçã. Em pcei cm  , i ci, em   Cmissã  Codex
Alimentarius, p esenvlve e cmpnh um sistem e hmnizçã e
nms e segunç liment. Ttse e um cóig que cntém pões
sbe ceticçã liment, higiene s liments, itivs químics, esíus
e pesticis e pceiments p vli  segunç s liments puzi
s p mei e bitecnlgi. Além  pteçã  súe s cnsumies,
 cóig tem cm bjetiv  pmçã e pátics justs n cméci e
liments (fair trade).

 Em inglês  – Wl Helth Ogniztin.


   

A  cntibuiu p  Ptcl sbe Águ e Súe, e , e elbu


um esttégi p súe e mei mbiente, que inclui s cuss mbientis e
cets ençs. Em ,   estimu que . pesss mem nulmen
te evi  enômen e munçs climátics. P cnt e tis munçs
mbientis, m nts uments signictivs n inciênci e ençs
pvcs p insets, pticulmente mlái e engue (Speth & Hs, ).

²⁹
A Ognizçã e Cpeçã e e Desenvlviment Ecnômic i ci
p um Cnvençã, em , suceen à Ognizçã p  Cpeçã
Ecnômic Eupei, que hvi si ci em  p minist  ju
nte meicn e cnense, n âmbit  Pln Mshll, p  ecnstuçã
 Eup, pós  segun gue munil.
Est gnizçã intencinl e píses esenvlvis e inustilizs
ligs s pincípis  emcci e  ecnmi e mec é um gnis
m e estu e e eexã inspi n utin  libelism ecnômic. A
 cmpeene um Cnselh e um Seceti, seis em Pis, e cnt
cm  pticipçã e  Ests membs, ente estes, píses  Eup, 
Améic e  Ási e píses em esenvlviment (cm Méxic e Chile).
A  tem cm missã ju s gvens s píses membs  eliz
um cesciment sustentável  ecnmi e  empeg, melh  nível e vi,
cntibui p  cesciment  cméci munil e mnte  estbilie
nncei. É um nte imptnte e cnável e s esttístics ecnômics
e scis. Além  clet e s, cmpnh s tenêncis, nlis e pevê 
evluçã s ts ns áes ecnômic, e mei mbiente, gicultu, tecn
lgi, gestã e plítics públics, ente uts. É um s imptntes eits
e estus nests áes.
Em , um Cmitê e Mei Ambiente i ci n âmbit  gnizçã,
que exece inuênci em cets áes  gvennç mbientl intencinl. O
principio poluidor-pagador teve  su igem em , n cntext s pecup
ções   cm  lcçã e custs  pevençã  pluiçã e s meis
e cntle. N mesm épc,  Ognizçã inuguu um pgm p
ientic e mei  pluiçã tnsnteiiç   e pesentu ecmenções,
 lng s ns  e , sbe  lut cnt  pluiçã tmséic. Ttu,

 http://www.wh.int/glblchnge/news/sclimnhelth/en/inex.html (cess em //).


 Em inglês  – Ogniztin  Ecnmic Cpetin n Develpment.
 http://www.ec.g/pges/,,en_______,.html (cess em //).
      

tmbém, e questões eltivs  puçã e substâncis químics, esíus


peigss e esíus itivs.
O cnceit e esenvlviment sustentável i incp, em , n
plític  Cmitê e Aju  Desenvlviment –   , que uncin
cm um óum e cnsult, tc e hmnizçã e plítics e ju  e
senvlviment s píses membs. Em , s minists e mei mbiente e
 esenvlviment s píses membs tm um eclçã plític e
pi s pincípis cntis n eltói  gup e tblh sbe  cpe
çã p  esenvlviment e mei mbiente, que ttm pinciplmente 
vliçã e impcts mbientis e pjets e esenvlviment.
Em , s pecupções mbientis e sciis m incps ns
piies esttégics p  Ognizçã. Iss signicu um eintepet
çã  bjetiv  Cnvençã e , que visv unmentlmente  expn
sã ecnômic. Nquele mesm n i ivulg  ppst e um Ac
Multiltel e Investiments, que cnstituí um Ct Munil  Cpitl,
elb n âmbit  . A inicitiv i cnsie peigs p ONGs e
mviments sciis, que pntm iscs e que cntibuísse p  ument
s esequilíbis sciis e mbientis n mun. A mbilizçã e cítics 
est inicitiv seviu e ctliz  um mviment scil e cntestçã, que
levu à ciçã  Fóum Scil Munil – .
Um s pincípis ietes  , pv em , ene s egs
e b cnut  empess multincinis cm elçã  esenvlviment
sustentável em qut áes: empeg e elções pssinis, pesevçã 
mei mbiente, lut cnt  cupçã e espeit e inmçã s cnsumies.
A Declçã e ientçã t em  pel , n cntext e
pepçã  Cúpul Munil e Desenvlviment Sustentável, intitul
“Integ s cnvenções  Ri ns tivies e cpeçã p  esenvlvi
ment” esslt s els existentes ente pbez e mei mbiente e s ess
n áe e esenvlviment sustentável. Dene, tmbém,  ppel s gêncis
ncinis e ju  esenvlviment s píses membs n integçã 
imensã mbientl s pgms e esenvlviment.

União Europeia
A Uniã Eupei – , cm sees em Buxels, Luxembug e Estsbug, é

 Reuninse sistemticmente ese , “  é um espç e ebte emcátic e ieis, pun
ment  eexã, mulçã e ppsts, tc e expeiêncis e ticulçã e mviments sciis,
ees, ONGs e uts gnizções  sciee civil que se põem  nelibelism e  míni 
mun pel cpitl e p qulque m e impeilism”. Fnte: http://www.umscilmunil.g.
b/ (cess em //).
   

um blc ecnômic, plític e scil e  píses que pticipm e um p


jet e integçã plític e ecnômic. Cnt, p  seu uncinment, cm
instituições cm  Plment Eupeu,  Cmissã Eupei,  Cnselh 
Uniã Eupei e  Tibunl e Justiç  Uniã Eupei. Tem cm un
ment juíic tês tts unes:  Tt  Cmunie Eupei
 Cvã e Aç – , que instituiu  Pimei Cmunie Eupei, em
;  Tt e Rm, que ciu  Cmunie Ecnômic Eupei – ,
em ; e  Tt e Mstischt. e eveei e , em vig  pti e
, que estbeleceu  Uniã Eupei.
O Tt e Rm nã cntinh ispsitivs eltivs  um plític
mbientl. Fi pós  Cneênci e Estclm (), que s chees e Est
e e gven eunis em Pis, em , eciim  ciçã e um plític
mbientl p  Cmunie Eupei. Entetnt, emb  pteçã mbientl
tenh se tn neste mment um bjetiv  cmunie, el nã se evelu
um piie (Rche, ).
Pgms e çã n áe mbientl se suceem,  pti e . O
pimei () tinh p bjetiv melh  qulie e vi e  mei
mbiente, ssegun um gestã cinl s ecuss ntuis e pevenin,
euzin e eliminn s ieentes ms e pluiçã. O segun ()
visv  cmplet  çã  ntei e vlizu  çã peventiv, especilmente
n áe e sls, ecuss híics e eliminçã e esíus. O tecei ()
eu ênse à integçã  imensã mbientl ns plítics públics. O qut
() emu  imptânci  pevençã e  bgem integ,
e essltu  imptânci  esenvlviment  plític e inmçã e e
eucçã mbientl.
Um s pnts imptntes  quint pgm () i  cnceit
e compartilhamento de responsabilidades, u sej,  ciçã e um iálg e 
existênci e inteções ente s gvens, s inústis, s pincipis setes
ecnômics (enegi, tnspte, gicultu e tuism) e  sciee civil. P
tnt, e necessái pmve  sensibilizçã,  inmçã e  mçã
pssinl n áe mbientl, cmpnh e mnit s meis eceptes,
pi  pesquis, pticulmente em tecnlgis limps, e utiliz instuments
ecnômics em cmplementçã s egulmentes.
O sext pgm (), que visv  melh  est  mei m
biente e  qulie e vi n Uniã Eupei, eniu s pincipis bjetivs
e piies n cntext e um esttégi cmunitái e esenvlviment
sustentável. Vle esslt que nenhum estes pgms tem pe legl em
si, ms cnstituem um qu e eeênci  pti  qul s ts juíics
limitntes sã ts pels píses membs (Rche, ).
      

Emb  Tt e Msticht mencine  necessie e um esttégi


e esenvlviment sustentável,  cnceit só i ecnheci pel  cm um
bjetiv unmentl, n Tt e Amestem que entu em vig em . O
Cnselh Eupeu lnçu, em ,  esttégi cmunitái e esenvlviment
sustentável, que estbeleceu cm piies temátics  munç climátic,
 súe públic,  pbez e  exclusã scil,  envelheciment  sciee, 
gestã s ecuss ntuis,  mbilie e s tnsptes.
T n,  Cmissã vli s pgesss elizs n implementçã
s bjetivs  esttégi, utilizn inices selecins n Cnselh
Eupeu e . A implementçã est esttégi se ent, n pátic,
cm us icules pincipis:  c esempenh ecnômic  , que
cmpmete  cesciment e  ciçã e empegs; e  lt e legitimie
scil e pi ppul. Em ,  Cnselh Eupeu pecnizu  integçã
sistemátic s pecupções  esenvlviment sustentável em c plític
cmunitái e  elizçã e estus e impcts mbientis e meis e 
pcess ecisói n âmbit  cmunie (Anu et al., ).
A  tem um te inuênci ns plítics mbientis s seus píses
membs e tem tblh n senti e hmniz  plític mbientl e 
sistem egultói s Ests membs. O At Únic, e , eu à Cmissã
Eupei (que uncin cm  bç executiv  ) pees p intuzi e
esenvlve leis mbientis e estbelece pões mbientis cmuns, necessáis
 mec cmum eupeu. A plític mbientl   é bse ns pincí
pis  precaução e  prevenção, n pincipi  correção peeencilmente
n nte e n pincípi poluidor-pagador.
Centens e ietizes e egulments eupeus ttm  plític mbientl
em ieentes spects, cm  cntle mbientl  , águ, uí, esíus,
puts químics e iscs inustiis. Ests ietizes evem se implements
pels Ests membs, ent e pzs estbelecis. A eg gel é que 
legislçã ncinl c subin à legislçã  . A Cmissã Eupei
pep s ppsts legisltivs, que sã tnsmitis  Plment Eupeu
e  Cnselh, p iscussã, eventuis micções e pvçã nl. A le
gislçã pv é tnspst p s Ests membs e implement sb
 cntle  Cmissã.
A  epesent um ppel imptnte n ecopolítica intencinl e tem
ssumi um psiçã e estque n tcnte  esenvlviment sustentá
vel e à pteçã mbientl. El ticu s pincipis cnvenções mbientis
intencinis e, em lguns css, s vnçs eetus supem s bigções

 Sbe s pincípis que ientm s plítics mbientis, em gel, ve cpítul .


   

intencinis cs. N cs  biivesie, p exempl, s pgesss


elizs sã supeies s bjetivs muls p  n  n Cúpul
e Jnesbug. Em , qun entu em vig  ptcl e yt, já
hvi si ci n  um mec e cts e cbn (Anu et al., ).

³³
O Pgm s Nções Unis p  Desenvlviment, instituí em  cm
um ee munil e esenvlviment  sistem  , cen e nnci
tivies e esenvlviment sustentável e ju s píses  ientic s sus
pópis sluções, ente s ess ncinis e muniis e esenvlviment.
Cm um çment que i e , bilhões e óles meicns p  n
e ,  pgm é  mi pve e ju  esenvlviment. Api 
lut cnt  pbez em mis e  píses e teitóis e tu em qut áes
cítics, inteligs: b gestã públic, meis e subsistênci sustentáveis p
s pbes, vnçs n ppel s mulhees e egeneçã  mei mbiente.
As Mets  Milêni, pesents n Declaração do Milênio, e , ln
çm it gnes bjetivs,  seem tingis té . Sb espnsbilie
 , em clbçã cm um gne núme e pceis, s mets vism
 ci clizões que pim inicitivs em nível glbl, eginl e ncinl
p elimin  pbez e pmve  esenvlviment sustentável, ente
uts mets. Ests clizões estbelecem pnts e eeênci p mei
s vnçs eetus e jum s píses n tleciment e sus cpcies
institucinis e n estbeleciment e plítics e pgms necessáis 
cumpiment s mets.
O Reltói Munil sbe  Desenvlviment Humn, elb ts s
ns sb  égie  , pesent  ebte munil sbe s gnes questões
e esenvlviment.

Banco Mundial
Sei em Wshingtn,  Bnc Munil é cmpst p  píses e seu
uncinment é ssegu p cntibuições enis e eguls pels
píses membs.
O Bnc Munil, juntmente cm   e  , é um instituiçã ci
n âmbit s cs e Betttn Ws, e , que tinhm cm ci s
bses institucinis e nnceis p  tnsiçã e um ecnmi e gue
p um ecnmi e live mec. O bjetiv e  libelizçã  cméci

 Em inglês  – Unite Ntins Develpment Pgm.


 www.unp.g/mg (cess em //).
      

intencinl,  seu nnciment,  ecnstuçã e  esenvlviment. C


um s instituições tinh um ppel especíc e tivem e li, ese s
ns , cm  cescente cnscientizçã  sciee qunt à egçã
mbientl (Bügenmei, ).
Cm c inicil n Eup,  pimei missã  Bnc Munil i nn
ci s pjets e investiments p ecupe s ns cuss pel segun
gue munil e pmve  esenvlviment.
O Bnc e uts gêncis intencinis e esenvlviment nncim,
unte muit temp, um gne quntie e bs e inestutu em
píses em esenvlviment, que equentemente estuím imptntes áes
estis e uts tivs mbientis, pvcvm impcts negtivs sbe 
sciee,  ecnmi e  súe s ppulções lcis. Tis bs gevm, tm
bém, pblems e mginlizçã e egçã scil, qun  eslcment
e cmunies. Neste cntext,  Bnc Munil i lv e seves cítics,
pinciplmente  pti s ns , p pte  cmunie cientíc e s
mviments mbientlists. A sciee civil questinv  pstu  Bnc
cm elçã  mei mbiente e, p mei e pesquis, publicções, ções legis,
cnntçã e ptest, pessinv p que  Bnc integsse s pecup
ções mbientis n eniçã e n implementçã e sus ções (Ellitt, ;
Speth & Hs, ).
O Bnc Munil i  pimei gênci e esenvlviment multiltel
 ci um unie enceg s questões mbientis e  inclui citéis
mbientis n vliçã s pjets que nnciv. Em , i estbeleci um
set e ssunts mbientis e, em , sb pessã s cmpnhs s ONGs
que cumentm e ivulgm gves cnsequêncis mbientis s pjets
nncis pel Bnc,  pesiente  instituiçã, Bbe Cnble, ciu um
Deptment e Mei Ambiente e qut ivisões mbientis eginis. Em
, i ci  cg e vicepesiente p  esenvlviment eclgicmente
sustentável (Ellitt, ).
A imensã mbientl i pgessivmente intenliz ns pátics 
Bnc, pticulmente n cicl e pepçã e vliçã e pjets (gu
.). Em , i ci um pgm e ssistênci técnic, estin  pi 
pepçã e pjets em seus spects mbientis. Dis ns mis te, m
enis s ietizes que estbelecem s cnições mbientis necessáis
p que s empéstims ssem cnceis.
Em espst às cítics  seu esempenh mbientl,  Bnc tu, em
, um nv esttégi mbientl, entizn  imptânci s pincipis
questões mbientis e pmeten cele  pcess e integçã ente
   

 8.1: O ciclo do projeto, segundo as práticas do Banco Mundal

Fonte: http://go.worldbank.org/GI967K75D0 (acesso em 10/7/2010).

mei mbiente e esenvlviment. A esttégi estbeleceu tês bjetivs inte


elcins (Ellitt, ; Le Peste, ):
• melh  qulie e vi, p mei  gestã sustentável s ecuss
ntuis,  pevençã e euçã s iscs mbientis à súe, e  imi
nuiçã  vulnebilie  ctástes ntuis;
• melh  qulie  cesciment, tlecen s cbuçs institu
cinis, egulmentes e plítics, enqun e estimuln  çã 
set piv;
• ptege  qulie s ecuss ntuis eginis e muniis, sensibili
zn s tes qunt s els existentes ente mei mbiente e pbez,
u ente  lcl,  eginl e  glbl, cilitn  tnseênci e ecuss
nnceis suplementes e estimuln s mecs e bens públics
mbientis glbis.

Apes e te t pgessivmente um cet núme e ems m


bientis, sciis e e cnsult públic cnsies vnçs, s pceiments
 Bnc Munil in sã bjet e seves cítics. A su implementçã,
n cmp, pesent lhs e lcuns, e se plicm quse que exclusivmente 
pjets, nã bngen s pgms e justment setiis e estutuis,
que epesentm um gne pte s nnciments (Ducux, ).
      

8.4   


O cnceit e  é cmplex e ui. Em pincípi, t gnizçã que nã
é e gven pe se clssic cm nã gvenmentl. Ness eniçã,
cbeim sinicts, sscições e empesáis, clubes e ptis plítics.
P eeit  pticipçã e ONGs ns óuns ne sã tts s p
blems mbientis, um eniçã simples sei:

Definição · ONG é qualquer grupo de cidadãos organizados, sem fins lucrativos, em


escala que pode variar do local ao global. Têm foco em interesses comuns de seus
membros e podem desempenhar uma ampla gama de atividades, funções humanitárias
e mesmo prestação de serviços a governos e a organismos internacionais. Usualmente
representam interesses de comunidades e grupos sociais, e têm como uma regra
explícita a promoção de processos participativos.

Os seus ecuss nnceis pvêm s cntibuições s seus membs,


e ções  públic em gel, e instituições eligiss e  lntópics, e
pceis cm gnisms gvenmentis, gnizções intencinis e em
pess,  pestçã e seviçs e muits vezes e uts ONGs. Juiicmente,
sã entes pivs e, em pincípi, nã execem pegtivs e pe públic
e evem gi cm inepenênci cm elçã s ptis plítics e gvens.
Pem esempenh múltipls ppéis: lobbying em events intencinis e
junt  gvens ncinis e lcis; cmpnhs e cnscientizçã n míi;
levntments e ecuss nnceis p  cnsevçã e eucçã mbientl;
pesquis; mnitment e pblems mbientis; e, tivism plític. As ONGs
sã epesentções  sciee civil, ms nã epesentm  su ttlie
(Bw,; Anu et al., ).
A histói  mbientlism, cm cus scil, está ssci à pticipçã
e mbilizçã plític pmvi p ONGs. O cesciment s luts mbientis
e  pessã p que ssem tms inicitivs públics, cm c n pteçã
 mei mbiente, se eu, em gne pte, pel çã e ONGs (McCmick,
). A tl pnt, que s gnes events intencinis e mesm óuns e
tblh e e ecisã plític sbe mei mbiente e sustentbilie sempe
cntm cm  tiv pticipçã e epesentntes e ONGs.
P cilit  pticipçã  sciee civil,  Agen  ienticu

 P Hegel (),  sciee civil se situ num nível e bstçã bix  Est. A sciee civil
epesent  ese s necessies, s tcs,  tblh. Nesse senti, el é  epesentçã s inte
esses pivs. Já  Est epesent  espíit cletiv,  elizçã  univeslie.
   

nve gnes gups sciis, ente eles s ONGs e ppôs ções p e
ç  ppel estes pceis n implementçã s bjetivs, s plítics
e s mecnisms em ts s áes e pgms ppsts. Em seu tig
,  Agen  m que s  esempenhm um ppel unmentl n
melgem e implementçã  emcci pticiptiv e, juntmente cm
s mviments sciis, evem se ecnhecis cm pceis n cnstuçã
 esenvlviment sustentável. Estbelece tmbém que  sistem s Nções
Unis, s gnisms integvenmentis e s gvens evem estu s
meis e tlece s pceiments e mecnisms existentes, p ece
à cmpetênci s ONGs n mulçã e pjets plítics e pgmátics,
bem cm n su implementçã e vliçã.
O ppel s ONGs em elçã às cnvenções intencinis pe se sinte
tiz em qut spects (Lvieille, ):
• inuenci  ppel e negciçã e cets texts;
• estbelece cntts cm  Seceti, s Ptes  cnvençã e s cmitês
e especilists necen estus, eltóis e vliçã e ppsições;
• pticip e m tiv, cm bsevs (sem ieit  vt) ns COPs
e, p tnt, evem se ceencis pel Est ne els têm  su see
e evem cnt cm  nuênci s Ptes (um teç u mis); e
• em âmbit ncinl, nece inmções e cntibui p  mulçã
e implementçã s plítics gvenmentis eltivs s tems s
cnvenções.

A lng s últims écs, s ONGs penem  gei pgms


mbientis c vez mis cmplexs, ent e um en intencinl em
plen mutçã, pvcn um cet cnusã, pinciplmente qun els
pssm  esempenh um ppel e substitut s gvens n implementçã
s plítics mbientis. Ist cespne  um mviment e emctizçã,
p um l, e e esesttizçã e teceizçã, p ut l, pvc pel
n nelibel, que mcu sbetu s ns  (Chtie, ).
Ognisms intencinis, cm  Bnc Munil, tivem ppel elevnte
n pmçã e empement e ONGs. Dinte e gvens muits vezes in
cmpetentes u cupts, ms inspis p um utin e “mens Est”,
um pcel substntiv s ecuss estins  nnciment  pteçã
mbientl chegu  nível lcl e execuçã p vi e ONGs. Algums els

 Os uts gups sã: s mulhees,  inânci e juventue,s ppulções inígens e cmunies t
icinis, s cmunies lcis, s tblhes e sinicts,  inústi e  cméci,  cmunie
cientíc e tecnlógic, e s gicultes.
      

chegm, inclusive,  ivliz cm gvens, em tems e meis e cpcie


pecinl.
A segui, sã pesents us s mis inuentes ONGs tuntes n
pcess e gvennç mbientl intencinl:  Uniã Intencinl p
 Cnsevçã  Ntuez () e  Fun Munil p  Ntuez ().

³⁷
A Uniã Intencinl p  Cnsevçã  Ntuez, ci em  e
sei em Gln (Suiç), é um gnizçã intencinl eic à cnse
vçã  ntuez e  us equilib e sustentável s ecuss ntuis. A su
estutu é bem iginl, já que eúne mis e . membs, gvenmentis
e nã gvenmentis. Em  englbv:  nções,  gnisms públics,
 gnisms lis (tis cm cents e pesquis e zlógics),  ONGs
ncinis e  ONGs intencinis.
Tem um Seceti e mis e mil uncináis, istibuís em ezens e
píses. Cnt tmbém cm  pticipçã vluntái e mis e  mil cientists
e especilists, e  píses, pticipntes e sus seis cmissões temátics:
eucçã e cmunicçã; plítics mbientis, ecnômics e sciis; ieit
mbientl; mnej e ecssistems, pesevçã e espécies; e áes ptegis.
A  é iigi p um Cnselh, eleit  c qut ns, e é nnci
pels gvens, gêncis e cs multilteis, gnizções nã gvenmen
tis, unções, set piv e inivíus. O seu çment estim p ,
é  em e  milhões e óles.
Segun s seus esttuts,  missã   é “inui sbe s sciees 
mun intei, incentiváls e juáls  cnsev  integie e  ivesie
 ntuez e zel p que t  us s ecuss ntuis sej equittiv e
eclgicmente sustentável”. A su cntibuiçã é ntável. Puziu, em , em
pcei cm  e  ,  cument Estratégia Mundial da Conservação
e, em , Uma Estratégia Mundial para o Futuro da Vid (Cuidando do Planeta
Terra). Pepu  text  Carta da Natureza, t pel Assemblei Gel
s Nções Unis, em , e esempenhu um ppel imptnte n elbçã
e cnvenções intencinis.

 Em inglês Intentinl Unin  Cnsevtin  Ntue


 Fi un cm  nme e Uniã Intencinl p  Pteçã  Ntuez (). Em ,  seu nme
i lte p Uniã Intencinl e Cnsevçã  Ntuez (). Em , pssu  se esign
p Uniã Munil pel Ntuez (cnsevn  mesm sigl) e, em , etmu  seu nme ntei.
 http://www.iucn.g/but/unin/membes/ (cess em //).
 http://cmst.iucn.g/wnls/cg___ nncil_pln.p (cess em //).
 Tis cm: Cnvençã e Rms p  cnsevçã e us sustentável e zns úmis (), Cnvençã
   

O seu tul pgm e tblh, que cmpeene  peí  à ,


tem cm c  pe  biivesie e s sus pincipis cuss puns.
P tnt, m enis qut pgms temátics:
• integçã  tem biivesie ns estus sbe munç climátic;
• çã e sistems enegétics eclgicmente sustentáveis e eczes;
• gestã s ecssistems pel ótic  bem est humn; e,
• integçã s vles e cnsevçã e ecssistems ns plítics ecnômi
cs, nnceis e e mec, buscn um ecnmi munil mis “vee”.

wwf⁴³
O Fun Munil p  Ntuez i ci em , cm see em Gln
(Suíç). É um unçã cnsevcinist cm epesentções ncinis ns cinc
cntinentes. O seu bjetiv é ngi e ppcin uns p  cnsevçã
 mei mbiente ntul e s pcesss eclógics essenciis à vi n Te.
É cnsie  mi gnizçã e cnsevçã, cm mis e  milhões e
membs, tblhn em mis e  píses e pin tulmente em tn
. pjets (n su gne mii pjets lcis).
O  clb cm instituições integvenmentis e cm uts ONGs.
O seu ppel vi em unçã  lclizçã e su intevençã. Pe tu
ietmente in loco, pe se cnsie um nnci e pjets, um
cnselhei técnic u cnselhei euctiv. N nl s ns , pssu 
cnsie s pátics s ppulções inígens e ticinis ns sus ções e
cnsevçã mbientl e tblh c vez mis cm empeenees ecnômics.
Em , %  seu nnciment e pvi p cntibuintes iniviuis
e ções, % vinhm e ntes gvenmentis (p inteméi e gnisms
cm  Bnc Munil,   e    Rein Uni) e % e empess.
Nquele n, s eceits   m  em e  milhões e óles.
O i e tuçã   é mpl, ent  missã e intempe e evete
 estuiçã  mei mbiente. O seu c pincipl tem si  cnsevçã s
bims que cntêm  mi pte  biivesie  plnet: s ests, s
ecssistems e águ ce e s cens e zns csteis. A pteçã e espécies

Cites sbe cméci e espécies meçs e extinçã (), Cnvençã e espécies migtóis e nimis
selvgens () e Cnvençã e Divesie Bilógic ().
 http://cmst.iucn.g/wnls/iucn_pgmme___c_.p (cess em //).
 Em inglês Wl Willie Fun.
 Fi un p pesnlies  mun s negócis, instâncis intencinis e membs s
mílis eis  Eup.
 http://www.wlwillie.g/wh/nncilin/AR/WWFBinyitem.p (cess em //).
      

meçs e extinçã,  pluiçã e s munçs  clim estã tmbém ente s


seus tems piitáis.

8.5      ?


O estu  bse institucinl s inicitivs mbientis em escl intencinl
evelu  tuçã e múltipls gnizções e instuments, cm cmpetêncis
ivess e esempenh gment, cm uplicçã e esçs e espnsbili
es, e cnits ente missões. A necessie e se tlece  sistem multiltel
e pteçã mbientl, ez cm que  ciçã e um Ognizçã Munil e
Mei Ambiente () se tnsse um ebte ecente ns últims ns.
A iscussã est questã se iniciu in n éc e  e teve cm
espst  cmunie intencinl  ciçã   que, cm vist, tem
um mnt limit e um çment euzi. O ebte i etm em ,
qun  Declçã e Hi, ssin p  píses, emnu  ciçã e
um gênci intencinl p  mei mbiente. A iscussã tem si estimu
l, pinciplmente, pels nceses e lemães, que eenem  impetiv e
tl gnizçã (Hu y & Aubetin, ).
Os váveis  est nv gnizçã gumentm que   nã tem
ecuss nnceis estáveis e sucientes p se ecz e que um nv g
nizçã pemitii cncent cmpetêncis ispess p vis instituições.
Além  mis, tl gnizçã pei ze  cntpnt à , que cup um
espç c vez mi ns questões mbientis intencinis, ms que quse
sempe pivilegi  mec em etiment  mei mbiente.
A implementçã e um eventul Ognizçã Munil e Mei Ambiente
pei se  e tês mneis. N pimei,  , cm núcle centl
est utu gnizçã, sei tleci em tems e tibuições, çment e
legitimie. N segun, um gnizçã nv e mis centliz, gupi
s ivess pgms mbientis s Nções Unis. A tecei cnsie 
ciçã e um gnizçã te, cm pees p sncin s Ests que
nã espeitssem s ecisões tms pel mii s vts (Biemnn, ;
Bue apud Hu y & Aubetin, ).
Dunte  a Sessã Especil  Cnselh e Aministçã  , em
, cu eviente que  questã cntinu pliticmente sensível e que  cn
sens é inviável n cut pz. A titue mis lógic sei cnstui, n âmbit
 ,  núcle e um gênci tleci ent  pópi sistem s
Nções Unis. Est gênci pei te um estutu tiptite (cm  )
u te um cnselh executiv e um ssemblei, n mel  , u mesm
se um utie mis expessiv, cm  . N cut pz,  
evei te um mnt cm tibuições mis bngentes, que incluísse um
   

plític e lcçã e uns, um sttus e uncinment mis inepenente


e um nte cnável e ecuss (Ellitt, ).
Ain em ,  Pinel e Alt Nível  Sistem s Nções Unis ec
menu que   evei se tleci, incementn s sus tibuições
nmtivs, nlítics e e mnitment, tnsmnse n pil  plític
mbientl   (MeyeOhlen & nigge, ; , ).
Em eveei e  i eliz um euniã, em Pis, cm  pticipçã
e  píses, p nlis  ppst eit pel Uniã Eupei e pels “Amigs
 ” (que gup uns cinquent píses). A iei e  tnsmçã
  em um Ognizçã Ambientl s Nções Unis, ns mles
  u  . Váis nmes m ppsts, cm “Agênci Ambientl
Intencinl”, “Ognizçã Glbl Ambientl”, “Ognizçã Ambientl s
Nções Unis” e “Ognizçã Ambientl Munil.” De c cm  ppst,
tl gnizçã uncini cm um gênci especiliz, ent  sistem
s Nções Unis e tei mis estbilie nncei e çment pópi,
bse em cntibuições s píses membs.
Fm iscutis questões cm  cmp e tuçã est gnizçã, se
el bngei ts s níveis e pblems mbientis u pens s e ntu
ez glbl; se el evei te cm c só  pteçã mbientl, u tmbém 
esenvlviment sustentável,  que envlvei  . Debteuse, tmbém, se
tl gênci pei ju n esenvlviment e tleciment s plítics
mbientis s píses icns, siátics e ltinmeicns (Biemnn, ).
Há cnsens e que   pei se um gnizçã guchuv e,
cm um instituiçã escentliz, espeiti  inepenênci s cs
mbientis multilteis. Tl cm s uts gêncis especilizs,  
pei te um çment bse pimeimente em cntibuições egules
e pevisíveis, u sej, s Ests membs teim e se bigs leglmente 
pg um cntibuiçã c. Apes e esss cntibuições in seem
bjet e utus negcições,  iei é que   sej mens epenente
 que  , n que iz espeit s uns vluntáis e esev (Meye
Ohlen & nigge, ).
Ns últims ns, cesceu  núme e píses váveis  est instituiçã.
Entetnt, lguns têm expess pecupções e gument que  
pei vece s plítics mbientis em etiment e uts plítics, p
ticulmente e esenvlviment ecnômic e, cnsequentemente, eicçã
 pbez (MeyeOhlen & nigge, ).

 Gup e  píses que eim à iei, lnç em  pel entã pesiente  Fnç, Jcques
Chc,  ciçã  .
      

Cm elçã à psiçã  gven bsilei,  entã Minist  Mei


Ambiente, Min Silv, entizu, n a Sessã  Cnselh e Aministçã
 ,  necessie e tlece  ógã. Apntu, tmbém  imptân
ci e se espeit s necessies especícs s píses em esenvlviment
e  pincípi s espnsbilies cmuns, ms ieencis. N Reuniã
Ministeil sbe Mei Ambiente e Desenvlviment Sustentável – Dess p
 Gvennç Intencinl, eliz em setemb e ,  Bsil se psici
nu vável à ciçã e um instituiçã, n m e gnizçã u gênci,
que integi  ,   e secetis s cnvenções, ticuln mei
mbiente e esenvlviment sustentável em ieentes imensões (, ).
Fic cl neste ebte plític e técnic, que  sistem mbientl inte
ncinl está gment e pesent inceêncis. Os esçs iniciis p
equcin est questã eveim est cents n tleciment e n e
mulçã s estutus existentes e n implementçã s cs vigentes.
Esse pcess nã eve implic nvs beis cmeciis e nã eve esvi
 tençã  eicçã  pbez e  esenvlviment. Mesm inte e
psições ieentes, é cnsensul  necessie e eestutu  quitetu 
cmplex sistem glbl e gvennç mbientl, qulque que sej  cminh
 se t. Um gnizçã mbientl intencinl nã eslveá ts s
pblems s píses inustilizs nem s em esenvlviment, ms pe
se um imptnte pss institucinl p que  gestã  Plnet sej mis
eetiv e equittiv (Biemnn, ).
 9
Acordos ambientais internacionais

A emegênci e pblems mbientis que tnscenim s nteis ncinis


levu  ebte  um nv ptm. Plelmente à tenênci que se esplhv
pel mun, e institui plítics e instuments vlts à pteçã mbientl
n âmbit e nções, um cescente n e cs e mecnisms egultóis
cm juisiçã supncinl pss  cup  cen iplmátic.
Cnme ssinl n cpítul , s negcições ente píses, p  en
entment e pblems cmuns, cm é  cs  pteçã  mei mbiente,
esb em icules e ivess tips. Pimeimente,  pincípi  sbe
ni ncinl, unment  Ct s Nções Unis, ecnhece  c pís
 ieit sben e isp sbe  seu teitói. Em segun lug,  ptilh
 espnsbilie sbe s pblems e  ônus  enentment nem sempe
sã entenis  mesm m ns óuns intencinis. Ageguese  iss
visões ieencis sbe tems cm limites  seem impsts cm ptmes
e tleânci à egçã  mei ntul, esttégis ieencis qunt
 “escnt”  utu em beneíci e inicitivs que tgm esults n
pesente, inteesses plítics e ecnômics imeitists, ente uts tes.
O pn e un s inicitivs vlts à pteçã  plnet cm um
t é cmplex e es. Ms, um cis é cet: s ts mstm que,
inepenentemente s zões e s pátics ncinis,  mun mch n
senti  cnstuçã e um bse institucinl que leve  ções envlven
múltipls nções n esç e euzi s pessões sbe  ntuez.
A segui seã nliss cs eeentes  clim, biivesie, e
seticçã e esíus peigss, que estã ente s tems e mi elevânci
n estági tul  gvennç mbientl intencinl.

9.1 
O clim é cnstituí p um cmplex sistem e inteções ente  tmse, 
supeície teeste,  águ (em seus ivess ests) e  bise. Apesent um
gne vibilie n espç e n temp. A tmse teeste é m
      

p um cmbinçã e gses, sen  su cmpsiçã viável em unçã 


ltitue. O  sec cntém, em vlume, ,% e nitgêni, ,% e xigêni,
,% e gôni, ,% e gás cbônic e pequens qunties e uts
gses. Além esses gses,   cntém vp ’águ em qunties viáveis,
em tn e %.
A tmse é cnvencinlmente estutu em cinc cms:  troposfera,
que é  cm que está em cntct cm  supeície  Te e tem espessu
méi e  km;  estratosfera, situ ente  km e  km e ltitue;  me-
sosfera, ente  km e  km;  termosfera, ente  km e  km e  exosfera,
cim e  km.
O clim  Te, ese  su mçã, há , bilhões e ns, tem evlu
í cnstntemente. Váis tes, cm  tivie sl,  psiçã  Te
em elçã à su óbit, ppiees ótics  tmse, psiçã, elevçã e
eptiçã s cntinentes, e ciculçã ceânic, inuencim s vições
 clim  Te.
Cbe qui um escleciment: clima nã é sinônim e tempo, ms sim
um etemin méi  temp p um egiã pticul. O temp
expess  est e cut pz  tmse, s sus vições em tems
e tempetu, vents, nuvens, ente uts spects. O clim é lg mis
cmplex. Vi lentmente ent e lngs es e cicls  ntuez. As es
cls tempis e temp e clim sã bslutmente ieentes. Tnt  temp,
cm  clim, execem gne inuênci sbe s cnições e vi n Te,
pis estã elcins  cnições e subsistênci (puçã e liments),
e súe e  bemest, em gel.
P seu cáte inâmic,  clim sempe eve se cnsie em ssciçã
cm etemin mment. Ptnt, qulque eeênci  vles u ínices
climátics eve se eei tmbém  temp (n, éc)  que cespne
(, ).
Sã pesents,  segui, s cs intencinis eltivs  chuvs áci
s e à estuiçã  cm e zôni. N cpítul  seã tts  eeit
estu e  munç climátic.

9.1.1 Chuvas ácidas


N escl cntinentl, um s gves cnsequêncis  pluiçã tmséic é
 epsiçã áci, que pe ce sb váis ms, incluin chuv, gni
z, neve, neblin e ptículs secs. Tem cm ntes pimáis is pluentes

  – http://ipcc.ch/ipccepts/t/wg/.htm (cess em //).


   

tmséics ges pinciplmente pel cmbustã óssil:  ióxi e enxe


(SO2) e s óxis e nitgêni (NOx).
O SO2 é puzi pel cmbustã e cvã e e hicbnets cm
lt te e enxe ns temelétics e p inustiis, cm  metlugi e
 celulse. Os óxis e nitgêni, mis pecismente  óxi nític () e 
ióxi e nitgêni (NO2), têm cm ntes pincipis s veículs utm
tes, s usins e enegi e pcesss inustiis. N tmse, estes gses,
em cntt cm  vp ’águ, se tnsmm em áci sulúic (H2SO4) e
áci nític (HNO3). A ciez s pecipitções epene  cncentçã e
cátins e higêni (H+). Em pincípi, s chuvs eveim te um pH neut
e  (nem áci, nem lclin), ms els em gel sã levemente ácis, cm
um pH ente  e . As chuvs sã cnsies ácis, qun s pecipitções
pesentm um ciez te, bix e ,.
A chuv áci nã é qulic cm um enômen glbl, n mei em que
el nã cnstitui um micçã  sistem  Te. Ms,  gne extensã
s zns ets pels chuvs ácis z cm que este enômen ultpsse
s nteis ncinis e gnhe um cáte intemeiái, ente pluiçã glbl
e pluiçã lcl.
As chuvs ácis têm cnsequêncis eclógics esstss, pis etm s
msss e águ ce, sls, ests, eiícis históics e mnuments,  súe
s nimis e s humns. Els pvcm pticulmente  ciicçã e
lgs, em especil queles situs sbe chs e gnit, cujs elements
químics nã pem tenu  ciez s águs. A ciicçã s águs euz
e m expessiv s cmunies bilógics, pvc estições n cei
tóc e pe té cet  mte eclógic s lgs. Lgs que sem cm
esses pblems sã encnts cm mi equênci n Escninávi e n
Cná (Beux, ; Villncut, ).
A Escninávi,  Eup Centl,  leste  Cná e  neste s Ests
Unis sã s egiões mis tingis pels chuvs ácis, emb  enômen
c tmbém em píses emegentes, cm  Bsil, Rússi, Chin, Méxic e
Íni, e té em áes mens inustilizs.
Vle ssinl que n Bsil s chuvs ácis nã se pesentm cm tnt
gvie cm em uts píses. Ain ssim, pluentes ges n Pl
Petquímic e Cubtã, em Sã Pul, p exempl, sã equentemente
levs  mis e  km e istânci, pvcn pecipitçã áci em

 Este tem i invent em , em Mncheste, n Inglte, p esign s chuvs que cim s
metis, esclim s lençóis tingis e pecim se espnsáveis pel especiment e cets plnts
(Abelmlki & Munle, ).
      

cies nã inustilizs. O ióxi e enxe emiti pel temelé


tic Cnit, em Bgé, n Ri Gne  Sul, cet chuvs ácis n
Uugui,  que geu um gne plêmic ente plítics e técnics s
is píses. Resluções  Cnselh Ncinl e Mei Ambiente – Cnm,
einim pões e qulie  , pões e emissã e pluentes p
veículs utmtes e pões e emissã p ióxi e enxe e mteil
pticul, p ntes ixs.
Ns ns , estus mstm eviêncis e um elçã ente s
emissões e enxe  GãBetnh e  Eup Centl, e s lts níveis e
ciicçã s lgs escninvs. Ente s ns  e , váis pesquiss
cnmm  hipótese e que s pluentes tmséics pem se tnsp
ts  milhes e quilômets, ntes e pvc séis ns mbientis
(Fucheux & Nël, ; Lvieille, ).
Em , m egists n Escóci chuvs cm pH e ,,  que equivle
 e um suc e limã. N Nueg, em ,  pH s pecipitções se situu
póxim e  (Beux, ).
Inicmente, um s zões  chuv áci se tn tã geneliz i
 esç em cnte  pluiçã lcl, usn chminés muit lts p ispe
s s pluentes. O ebte plític se tn bstnte cmplex e cntves, já
que s vents pem tnspt s emissões pluentes e um pís p ut.
Gne pte  epsiçã áci  Cná pvém e áes inustiis
s Ests Unis, pinciplmente  meieste. Alguns cs bilteis
ente s is píses m implements, visn  euçã s emissões e
SO2 e NOx. Em , s ests  Nv Inglte e s pvíncis  leste 
Cná estbelecem um pjet cnjunt, peven um euçã e % ns
emissões e SO2 p  peí . Em , Ests Unis e Cná
ssinm um c sbe pluiçã tmséic, que ez cm que  Cná
ceitsse  lei meicn Clean Air Act, e  (Villncut, ).
Em  e nvemb e ,  píses, incluin s píses  blc  leste
eupeu, s Ests Unis e  Cná ssinm, em Geneb,  Cnvençã
sbe Pluiçã Atmséic Tnsnteiç e Lng Distânci, que entu em
vig em  e mç e . O bjetiv  cnvençã é ptege  ppulçã
humn e  mei mbiente cnt  pluiçã tmséic, elizn esçs
n senti e limit, euzi gulmente e peveni  pluiçã  .

 P mies inmções sbe  lei ntemeicn sbe pluiçã   e s chuvs ácis, ve cpítul .
 Cnventin n Lngnge Tnsbuny Ai Pllutin – .
   

Definição · poluição atmosférica transfronteriça de longa distância é a poluição


atmosférica cuja fonte física se situa total ou parcialmente numa área submetida à
jurisdição de um Estado e que provoca efeitos danosos numa área submetida à juris-
dição de outro Estado, numa distância tal, que geralmente não é possível distinguir as
contribuições de fontes individuais ou de grupos de fonte de emissão (, Art. 1o).

A Cnvençã impõe pucs bigções s Ests, ms cntibui p


tcs e inmçã, pesquis, esenvlviment e pcesss inustiis e
 cençã e plítics ncinis. C pís se cmpmete  implnt
sistems e gestã  qulie   e sistems e cntle, ecen à
melh tecnlgi ispnível e ecnmicmente plicável. Está pevist 
esenvlviment e um pgm, negci cm s ptes, e vigilânci
e vliçã  tnspte e lng istânci s pluentes tmséics n
Eup (Rche, ).
O Ógã Executiv cmpeene s epesentntes s ptes e se eúne 
mens um vez p n p vli  implementçã  cnvençã e t 
póxim pgm e tblh. As sus ções se bseim ns tblhs esen
vlvis p qut ógãs subsiiáis:  ógã iet  pgm cmum
e vigilânci e vliçã  pluiçã tmséic e lng istânci;  gup
e tblh s eeits, que se pi em cinc pgms intencinis e
cpeçã (ests, águs supeciis, mteiis, cultus e mnitment
integ s ecssistems);  gup e tblh e esttégis; e  gup e
tblh e tecnlgis (Lvieille, ).
Ente  e , m ts váis ptcls icinis, cm bi
gções mis estitivs n que iz espeit s pzs p  euçã e cets
emissões (qu .).
A Cnvençã e s seus ptcls icinis pemitim vnçs n cn
tle s emissões pluentes. N entnt, s chuvs ácis in cnstituem um
pblem el. Citn cm nte eltóis  , Ellit () ssinl
que, e um mnei gel, s emissões s pincipis pluentes vêm sen
euzis em t  Eup, ese  iníci  éc e . P ut l,
s emissões e enxe in cntinum em níveis pecupntes, ntmente
n pte centl e leste  cntinente.

9.1.2 Destruição da camada de ozônio


O Ozôni (O3) é um gás puzi n esttse pel içã ultvilet.
N mei em que  içã sl penet n tmse, mléculs e O2
sã seps e s is átms e xigêni esultntes ess eçã se ligm
      

 9.1: Protocolos adicionais à Convenção sobre Poluição


Atmosférica Transfronteriça de Longa Distância

Protocolo/ Assi- Em Tema/


Local natura vigor Decisões

   Finnciment  pgm cmum e men


Geneb suçã e vliçã s pluentes tmsé
ics e lng istânci n Eup.

   Reuçã s emissões e enxe u e uxs tnsn


Helsinque teiçs (%) té , em elçã s níveis e .

   Cngelment s emissões e óxis e nitgêni u e


S seus uxs tnsnteiçs ns níveis e , té .

   Cntle s emissões e cmpsts gânics vláteis


Geneb (COVs) e e seus uxs tnsnteiçs. Estbelece um
egulmentçã etlh p setes inustiis tis
cm inústis petlíes, químic gânic, sie
ugi, gicultu e ttment e esíus. As Ptes
se cmpmetem  euzi em % s emissões estes
cmpsts té , tmn cm bse s níveis e 
e evem envi eltóis nuis  ógã executiv.

   Nv euçã s emissões e enxe. Lev em cnt um
Osl ómul e eniçã e emissões cítics, ten em vist
ieentes ptmes e esiliênci, e c cm c
lug. Estbelece meis e pecuçã p peveni s
emissões pluentes. Pmçã e ecnmis e enegi e
substituiçã e enegis existentes p enegis enváveis.

 e    Reuçã e emissões e metis pess e e pluentes


Ahus gânics pesistentes (POPs). O c sã  chumb, 
cámi e  mecúi, e s ptes eveim euzi s
emissões  níveis ineies s e , lém e ct
emissões e ntes inustiis. Sã lists  POPs, cujs
escgs, emissões e pes eveim se elimins.

   Reuçã  ciicçã,  eutzçã e  zôni tps


Gtembug éic, meinte  eniçã e ptmes máxims e emis
sões e qut pluentes (SO2 , COVs, NOx e NH3), té .

Fonte: elaborado a partir de Roche (2001), Lavieille (2004) e Elliot (2004).

pimente  uts mléculs, p m  O3. P ut l, s ições
tmbém mpem  zôni, cin um equilíbi ente O, O2 e O3. Qun
uts substâncis egentes, tis cm cl, bm e nitgêni, tingem 
   

cm supei  tmse, els pem elimin milhes e mléculs e


zôni, petubn  cicl este gás.
A mçã e  egçã e O3 cim n esttse um cm e
zôni em est e equilíbi inâmic, lcliz pinciplmente  um
ltu ente  e  km. As qunties e O3 ges sã, ptnt, viáveis
cnme  ltitue e  su cncentçã máxim é bsev  cec e  km
e ltitue. A cm e zôni, tmbém enmin znse, é um s
pincipis beis que ptegem s sees vivs s is sles ultvilet,
peigss p s sees humns, pis umentm  inciênci e cânce e
pele, e queimus, e css e ctt, e pvcm euçã  sistem
imunlógic. Aemis, ce tmbém  euçã  tivie tssintétic
s vegetis clls.
Além  zôni esttséic, existe  zôni tpséic, um gás pluente
e tóxic, esultnte  eçã ente hicbnets, óxis e nitgêni e
xigêni, n pesenç  luz sl, lém e se um gás e eeit estu.
Os clucbnnets – CFCs sã s gnes espnsáveis pel estui
çã  cm e zôni. Os CFCs mm um míli e gses sintétics e
m cis, em , p substitui  ióxi e enxe e  mníc n
pcess e eigeçã. Ms, só m utilizs em gne escl  pti e
, pinciplmente ns ppulses s essóis, ns uis e eigeçã
u e climtizçã, ns espums plástics e ns slventes.
Os CFCs pesentm lt estbilie mlecul, sã puc u n tóxics
p s humns, nã sã inmáveis, nem explsivs, nã têm chei e nem se
ecmpõem n tpse. P seem muit estáveis, que pem subsisti sem
lteçã unte muits écs. P teem pes especíc inei   cn
junt e gses  tmse, um vez libes s instuments e pelhs 
qul zem pte eles sbem lentmente pel clun e . Depis e    ns
tingem  esttse, ne  içã ultvilet ecmpõe s mléculs s
CFCs, liben s átms e cl, que tcm  zôni, num eçã muit
eciente. C átm e cl pe estui cec e . mléculs e zôni.
Outs substâncis tmbém cntibuem p este pcess e estuiçã 
cm e zôni, cm: s hlns (cmpsts que cntém bm) utilizs
pticulmente ns extintes e incêni;  bmet e metil, utiliz n
esteilizçã e sls e umigçã e gãs estcs e mzens: e  tet
clet e cbn, utiliz pel inústi químic. O qu . pesent s
pincipis uss e substâncis que estem  cm e zôni.
      

 9.2: Principais usos de substâncias que destroem a camada de ozônio

Substância Aplicações

 CFCs   – Espums


– Aessóis
– Reigeçã cmecil, méstic e inustil

  – Espums
– Aessóis
– Reigeçã cmecil, méstic e inustil
– Em mistu cm óxi e etilen cm esteiliznte

  – Limpez e instuments e pecisã e eletônic

  – Aessóis ()

HCFCs – Reigeçã cmecil, méstic e inustil


– Espums, essóis, emblgens témics
– Extintes e incêni, slventes

Hlns – Extintes e incêni

Tetclet e Cbn – Mtéi pim p puçã e 


– Slventes

Metilclómi – Slventes em esivs


– Emulsões p limpez e cus
– Slventes e limpez n inústi químic

Bmet e metil – Fumigçã e sls


– Ttments em quenten e péembque

Fonte: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.mont
a&idEstrutura=130&idMenu=10022 (acesso em 27/3/2010).

Dese ,  zôni é bjet e mensuçã. O pimei let i 


em , qun i public um tig n evist Nature, p is cientists
(Mlin & Rwln, ), que sugeim que  cl   pei est cn
tibuin p  euçã  cm e zôni. Em , escbiuse que 
zôni estv se tnn mis  ns lts cms  tmse, sbe 
cntinente ntátic, unte lguns meses,  pti  mês e gst. Fmn,
Gine e Shnklin () publicm um tig n evist Nature, eveln
 existênci e um “buc n cm e zôni” n Antátic, que ce em
vitue e cets cnições especiis.
Em ,   publicu um eltói que mstv  itm  iminuiçã

 Em vitue est pesquis, estes utes gnhm  pêmi Nbel e Químic em .
   

 cm e zôni, eviencin que est estuiçã e muit mis ápi 
que se imginv. Ente  e ,  cncentçã méi  zôni iminuiu
% n esttse. A mplitue  iminuiçã viu cnme  ltitue e 
estçã  n.
As negcições intencinis sbe  zôni esttséic cmeçm n
iníci éc e , sb  égie  . Em mç e , pós qut
ns e tblhs peptóis, i t  Cnvençã e Vien p Pteçã
 Cm e Ozôni, que entu em vig em setemb e . O bjetiv
pincipl  Cnvençã é ptege  súe humn e  mei mbiente cnt s
eeits nests esultntes s micções  cm e zôni, egulmen
tn, limitn, euzin u pevenin s tivies humns cuss
esss munçs. A Cnvençã ene gnes linhs nmtivs, cm  bi
gçã gel s Ests e euzi s emissões s gses que estem  cm
e zôni, ms nã estbelece níveis quntittivs nem pzs. El emeteu 
plicçã s ecisões eetivs p  elbçã e um utu ptcl.
Em  e setemb e , i t  Ptcl e Mntel sbe
Substâncis que Destem  Cm e Ozôni, que entu em vig em j
nei e . O Ptcl vis à pteçã est cm, tn meis e
pecuçã p egul s emissões muniis s substâncis espnsáveis pel
su egçã. O text, cmplement p cinc nexs, pevê meis e
juste e e euçã  puçã e  cnsum s substâncis egulments.
Fi eni um cngm p s euções s emissões, cm bigções
ieencis p s píses inustilizs (píses  Anex I) em elçã s
emis, e um pgm e cpeçã intencinl em pesquis e tecnlgi
elcin  cntle e euçã s emissões, ten em vist pticulmente
s necessies s píses em esenvlviment. Fi  pimei c mbientl
multiltel  ecnhece o princípio das responsabilidades comuns, porém dife-
renciadas ente píses, n que iz espeit às bigções e pesevçã mbientl.
O Ptcl egulmentu sepmente cinc CFCs e tês hlns. Fm
pevists, tmbém, váis etps p um euçã gul ests substâncis,
ente  e . As mets em: em , euçã  cnsum s CFCs p
 nível que tinh si tingi em ; em , euçã e %  cnsum
e, em , euçã e %, tmn cm vles e eeênci s níveis e

 Antes e , lguns píses já hvim pibi  inclusã s CFC e CFC n cmpsiçã s essóis,
p mei e meis unilteis. É  cs  Suéci (), Ests Unis (), Nueg (), Cná
() e Dinmc () (Nel pu Beu & Bugue, ).
 Em ,  Assemblei Gel s Nções Unis, eclu  i  e setemb cm  i Intencinl
p  Pesevçã  Cm e Ozôni, p cmem  ssintu  Ptcl e Mntel.
      

. Em ,  puçã e  cnsum s tês hlns m cngels ns
níveis e .
O Ptcl pevê evisões peióics, p mei e emens e justes  seu
text iginl, n senti e lte s cngms e s ptmes e euçã
s substâncis cntls. O sl esss evisões pe se vist  segui:
• A Emen e Lnes, e , qun s ptes cncm em bnn
 puçã e  cnsum e , bem cm  inteiçã s hlns, té .
A Emen cescentu  metilclmi e  tetclet e cbn, lém
e um gm e CFCs, s cngms e eliminçã. Atu, tmbém,
ispsições eltivs à ciçã e um Fun Multiltel p pve tns
eênci nncei e tecnlógic p pi s píses em esenvlviment
n cumpiment s sus bigções. O un pe p mei e qut
gêncis intencinis: , ,  e Bnc Munil, seguin
ietizes geis estbelecis p um Cmitê Executiv, cmpst p sete
píses esenvlvis e sete em esenvlviment, eleits nulmente.
• A Emen e Cpenhgue, e ,  xu  m  puçã s hlns n
Eup p //, e s CFCs p // ns píses inustilizs
e em  ns píses em esenvlviment. Aicinu à list e substâncis
cntls s hiclucbns (HCFCs), s hibmucb
ns (HBFCs) e  bmet e metil. Fi mlmente ci tmbém  Fun
Multiltel. Os píses inustilizs se cmpmetem  tnsei p
este un  milhões e óles em  e  milhões e óles p 
peí  (Lvieille, ).
• As Emens e Vien () e e Mntel () eciim inteit 
puçã e  cnsum  bmet e metil té  pels píses inusti
lizs e té  p s píses em esenvlviment. Fi c, tmbém,
 euçã  puçã e e cnsum e % s hiclucbns
té  e  supessã ttl té .
• A Emen e Pequim () icinu  bmclmetn () à list
s substâncis cntls e pibiu  cméci s HCFCs ente s ptes
que nã hvim tic  Emen e Cpenhgue. Em ,  Fun já
tinh esembls mis e um bilhã e óles p pi  euçã 
puçã e  cnsum s substâncis estuis  zôni ns píses
em esenvlviment (Ellit, ). Em , este vl já tinh ultpss
is bilhões e óles.

 Um s sluções intemeiis i substitui s CFCs pels HCFCs, cuj pe e estuiçã  cm
e zôni é muit inei. A eliminçã ttl s HCFCs está pevist p , cnsien que, unte
este peí, nvs ltentivs eveã se encnts p equcin  pblem.
   

• A Reuniã s Ptes, e , em Mntel, eciiu ntecip  m 


cnsum e  puçã s HCFCs, eteminn p s píses em e
senvlviment  su eliminçã em ,% té , estn  cnsum
esiul e ,% p  set e seviçs, té . Os píses esenvlvis
evem euzi seu cnsum em ,% em  e % em .

Os hiucbns (HFCs) sã uss em equipments e  cnici


n, em utmóveis, em substituiçã s HCFCs, pis nã estem  cm
e zôni. N entnt, cntibuem e mnei signictiv p  eeit estu
e, p iss, m incluís n Ptcl e yt, ente s seis gses cuj us
s píses esenvlvis evem euzi.
A esã  gven bsilei à Cnvençã e Vien e  Ptcl e
Mntel, lém s justes estbelecis n euniã e Lnes, se eu em
, p mei  Decet n. . e //. A emen e Cpenhgue i
pmulg em julh e  e s e Mntel e e Pequim m pmulgs
em nvemb e .
As ções  gven bsilei n cmp egultói, p ptege e ecu
pe  cm e zôni se inicim em , qun  Ministéi  Súe
publicu  Pti , cm instuções p ótuls e essóis isents e ,
e  Pti , pibin  bicçã e  cmecilizçã e puts cs
métics, e higiene, e us snitái e peumes sb  m e essóis, cm
ppelentes à bse e CFCs.
P cen s ções eltivs à euçã e eliminçã  us s
substâncis que estem  cm e zôni – SDOs,  gven bsilei
cnstituiu, em utub e ,  Gup e Tblh Inteministeil p 
Implementçã  Ptcl e Mntel – . Este gup, em ticulçã
cm  inicitiv piv, pmveu  mbilizçã que pemitiu  elbçã,
em ,  Pgm Bsilei e Eliminçã  Puçã e  Cnsum
s Substâncis que Destem  Cm e Ozôni – , ignsticn 
situçã  pque inustil utiliz e SDOs e pesentn esttégis e
cnvesã inustil, bses n utilizçã e tecnlgis isents  us e tis
substâncis. O  i pv pel Cmitê Executiv  Fun Multiltel
em julh e  e cntu cm ecuss pvenientes este un p  su
implementçã.
O  i sucei, em , pel Cmitê Executiv Inteministeil p
 Pteçã  Cm e Ozôni – Pzn. Este Cmitê tem  incumbênci

 O Decet e  e ezemb e  que ciu  Pzn, que i mic p ecet em  e mç
e .
      

e cen ts s ções eltivs  tem, tis cm eniçã e plítics


mbientis, ciçã e pgms e legislçã egultói, e vliçã e cmp
nhment s pgms e pjets e investiments, incluin  implementçã
 . Os seguintes ministéis pticipm  Cmitê: Mei Ambiente,
Relções Exteies, Agicultu, Pecuái e Absteciment, Súe, Ciênci e
Tecnlgi, Desenvlviment Inústi e Cméci Extei e Fzen.
Ain nquele n,  Cnselh Ncinl e Mei Ambiente – Cnm publicu
 Resluçã n. , e  e ezemb e , que ispõe sbe  pteçã  cm
e zôni e estbelece pceiments e pzs p eliminçã s substâncis
cntls. Fce à necessie e se peeiç est esluçã e cnsien
 ispst n , que i evis em mç e ,  Cnm pvu, em
 e ezemb e ,  Resluçã n. , lten s pzs nteimente
cs. Ficu pibi  us e CFCs em nvs puts, pemitinse, n
entnt,  imptçã, meinte cts, p  set e mnutençã e equip
ments e lguns uss essenciis, cm  bicçã e meicments. Tis limites
sem euções nuis, encense em ezemb e , qun cm
pibis s imptções e CFCs, excet p Inles e DsesMeis.
A Resluçã Cnm n. / mpliu  bigtiee e cst
junt  Ibm p ts s empess que puzem, imptm, exptm
u utilizm quisque s substâncis cntls cnstntes s Anexs 
Ptcl e Mntel, u puts que s cntenhm, especilmente n set
e seviçs, em quntie igul u supei   kg nuis. Destc, tmbém,
 bigtiee e cst p s que pem cm quisque qunties
e hlns.
Em julh e , i pv pel Fun Multiltel  Ptcl e
Mntel,  Pln Ncinl e Eliminçã e CFCs –  pesent pel
gven bsilei. O Fun ispnibilizu ecuss n em e  milhões
e óles p pi  Bsil  cntinu euzin s emissões esses gses.
O  epesentu  cmpmiss  pís e elimin s CFCs em ts s
setes, té jnei e . P tnt, m pevists um séie e tivies,
cm pjets e cnvesã tecnlógic e e ssistênci técnic, cuss e cp
citçã tecnlógic, esenvlviment e legislçã e cmpnh e ivulgçã.
Pevi, tmbém, tivies ns setes e  cnicin utmtiv e inus
til, visn  eclhiment e eciclgem esses gses unte mnutenções
peióics e eps.
A plicçã este pln vibilizu  eliminçã  cnsum e CFCs ns
setes e eigeçã, espum, essóis, slventes e esteilizntes. Em ,
 cnsum e CFCs n Bsil e e . tnels. Em , este vl ciu
p  tn; em , p  e, em , p pximmente  tn, 
   

que epesent um euçã e % p  peí . O cnsum e


us emnescentes estes gses estã limits à mnutençã e equipments
méstics e cmeciis e eigeçã e s Inles e DseMei.
Cm elçã  bmet e metil, um pgm especíc i pesent
  Fun Multiltel  Ptcl e Mntel, visn à euçã e seu
cnsum e  su eliminçã, té .
O Pgm Bsilei e Eliminçã e HCFCs – , lnç em ,
peviu  cngelment  cesciment  cnsum esse gás té  e  seu
quse ttl bniment (,%) té . O nível e % e eliminçã está pe
vist p . A elbçã  pgm é  espnsbilie  Ministéi
 Mei Ambiente, cm pi  Ibm e s emis ministéis integntes
 Pzn, em pcei cm   e  gênci e cpeçã técnic lemã
. Em   Cmitê Executiv  Ptcl e Mntel pvu  cncessã,
té , e , milhões e óles p  eei Pgm, e m  que 
Bsil elimine integlmente  us e HCFCs. Os ecuss m estins 
investiments em cnvesã tecnlógic e empess que utilizm esses gses.
Em cmplement à euçã n us em pcesss putivs,  gven bsi
lei t meis em elçã à euçã  cnsum s HCFCs cntis em
puts impts. É  cs  Instuçã Nmtiv n. /  Ibm,
que estbelece limites nuis p s imptções e tis substâncis.
O Ptcl e Mntel i  pimei c mbientl glbl que  xu
um clenái e euçã s emissões pluentes. A quse ttlie s ests
membs   já eiu  Ptcl, ms  núme e píses que ticm s
emens psteies vi ligeimente. Os CFCs m bnns n mii
s píses, ms  seu lng temp e pemnênci n esttse, pós  su
emissã, in epesent um gne peig e  cm e zôni cntinu
vulneável e meç.
O gác  gu . mst  ntável euçã s emissões que pvcm
estuiçã  cm e zôni, cm estque p  éc e , chegn
se pticmente à eliminçã e tis gses, em .

9.2 
Um s cnsequêncis  evluçã  humnie, em seu pcess civiliz
tói, é  intensicçã  tnsmçã s ecssistems teestes, quátics
e minhs, cmpmeten um núme cescente e espécies. Vle ssinl
que, enqunt  ecus bilógic iz espeit  um etemin gene, espécie

 http://www.mm.gv.b/estutus/zni/_publicc/_publicc.p (cess em
//).
      

 9.1: Redução da produção declarada de


CFCs – responsabilidades diferenciadas

Fonte: adaptado de Des responsabilités diérentes (2010). In /-


Arendal Maps and Graphics Library. Retrieved 02:21, September 28, 2011
from http://maps.grida.no/go/graphic/des-responsabilit-s-di-rentes.

u ecssistem,  biivesie cespne à vibilie s ecuss


bilógics ese s genes té s ecssistems. Ou sej,  biivesie é t
 viee  vi, enqunt s ecuss bilógics sã  mniestçã u 
epesentçã est viee.

Definição · O termo biodiversidade (originado da contração da expressão, em inglês,


biological diversity) é definido segundo diferentes prismas de entendimento. Pode
designar a qualidade, alcance ou extensão das diferenças entre as entidades biológicas
num dado local; pode explicitar a diversidade de toda a vida, incluindo as características
ou as propriedades da natureza não como entidade, mas como recurso; pode denotar
a própria diversidade dos organismos, em vez da diversidade de todas as formas de
vida. O importante é que a heterogeneidade é a chave do significado do termo e as
várias interpretações podem ser vistas como inerentes à própria riqueza da diversidade
biológica (Horowitz & Bursztyn, 2003).

Dent est ótic,  Convenção sobre Diversidade Biológica ene, n seu


t. ,  biivesie cm sen
   

 vibilie e gnisms vivs e ts s igens, cmpeenen, ente


uts, s ecssistems teestes, minhs e uts ecssistems quátics e
cmplexs eclógics e que zem pte; cmpeenen in  ivesie
ent e espécies, ente espécies e e ecssistems.

A biivesie pe se ivii em tês ctegis, em unçã s níveis


e gnizçã bilógic:
• A diversidade genética cespne à ivesie e genes n âmbit e c
espécie. Existe um vibilie genétic (ent e c espécie e ente
s inivíus e um mesm espécie), que é um cmpnente cític p 
biivesie e cespne à necessie pttiv s sees vivs, pis
lhes pssibilit ptunies e evlui, ce às cnições e inteções 
mei mbiente.
• A diversidade especíca (u ivesie e espécies) se eee à iquez e
bunânci e vis ctegis e plnts, nimis e e micgnisms
num etemin espç gegác. Um espécie pe se eni cm
um cnjunt e inivíus que sã cpzes e se epuzi em cnições
ntuis.
• A diversidade de ecossistemas englb  viee e ecssistems, tis cm
ests, zns úmis, lgs, mntnhs e estuáis. Um ecssistem é um
sistem bilógic m p um bicense (cmunie e sees vivs –
bit) e  seu mei ingânic, que integem cm um unie uncinl.

A pe cele  biivesie está ietmente vincul  cinc


cuss pincipis: pe e egçã s habitats; intuçã e espécies exó
tics; us nã sustentável e sbeexpltçã e ecuss; pluições ivess; e
munç climátic.
Os pejuízs à ivesie bilógic pvcm, ente uts impcts:
pe  etilie  sl, cm  euçã  bimss vegetl; iminuiçã s
mnnciis e esevtóis e águ ce, cm  euçã e ests; e que ns
ss gícls, em cnsequênci s munçs n clim e s tques e pgs.
Ente  e , s ppulções e espécies e vetebs iminuím, n
mun, em méi %, cm estque p s tópics (%) e ns ecssistems
e águ ce (%). O incement mis centu  isc e extinçã tem si
bsev ente s espécies e cis, evi, em gne pte,  branquea-
mento s ecies, esultnte  ument  tempetu n supeície  m.
Os níbis sã, em méi,  gup niml mis meç e extinçã, em
unçã  inteçã e lguns tes: micçã  habitat, munç climá
tic, pluiçã s águs (umentn  inciênci e inecções psitáis) e
      

ument  içã ultvilet (cnsequênci  euçã  cm e zôni


n tmse), que mic  sistem imunlógic s espécies (, ).
Estu public p Myes et al. (), pntu um ttl e  zns
cítics p  biivesie munil, cnsies cm hotspots (áes que
pesentm cncentçã excepcinl e espécies enêmics e que estã sb
isc e pe e habitats). Esse ttl vem umentn e, segun nálise 
 Cnsevtin Intentinl,  mun já tem  hotspots e biivesie,
num áe que ttliz ,%  supeície  te (inclusive  ce bsilei),
ne vivem %  ttl e espécies e mmíes, pásss e níbis meçs
e extinçã n plnet (Mittemeie et al. ).
O enentment s lts txs e pe  biivesie necessit 
çã e ções e cnsevçã, entenis cm  pesevçã u  mnu
tençã e lguns u e ts s cmpnentes  ivesie bilógic. Inclui,
tmbém,  us sustentável s cmpnentes,  ecupeçã e  estuçã 
biivesie. Neste cntext,  cnsevçã sistemátic  biivesie tem
p bjetiv (Hwitz & Busztyn, ):
•  us sustentável  biivesie n cntext s tivies humns
(gicultu, estis, pesqueis, e explçã e plnts e e nimis
silvestes, ubns e tuístics);
•  pteçã e espécies, sus viees genétics e seus habitats, e m 
gnti  pemnênci s gnisms, ssegun  integie e sus
ppulções e s pcesss ecssistêmics que s mntêm. A cnsevçã
in situ, u sej, n mei ntul, se á pticulmente p inteméi 
eetiv implntçã e áes ptegis;
•  pesevçã e espécies e plnts, nimis u micgnisms e vie
es genétics em jins zlógics e btânics, cleções micbilógics,
museus, bncs e sementes e cultus e tecis. A cnsevçã ex situ
tem cm pincipis bjetivs  epuçã,  mzengem,  clngem
u  slvgu ns css em que s habitats e espécies tenhm si
estuís u tnsms; e
•  estuçã,  ebilitçã e  estbeleciment s espécies, s viees
genétics, s ppulções, s habitats e s pcesss eclógics.

A cnsevçã e pticulmente  us sustentável  biivesie têm


cm unment questões e em eclógic, sciecnômic e étic (Selee,
). Pel ótic eclógic, cbe ssinl  elevânci s chms “seviçs
mbientis” pests pel ntuez, cm é  cs s cicls bigequímics (p.
ex.: cbn),  puçã e xigêni,  egulçã  clim e  ispnibilie
   

híic. A integie s unções e ecssistems ivess seve cm ntep


às munçs n clim.
Pel ótic sciecnômic,  biivesie tem tmbém um ppel elevnte,
ten em vist  ppel s sistems e puçã gsilvpstis n vi hu
mn. O vnç  cnheciment cientíc e tecnlógic pemite um mi
explçã e ecuss cm sl, espécies mestics e águ. Avnçs n
melhment genétic umentm s pssibilies e ptçã e espécies
e e çs às cnições mbientis. O ptencil e utilizçã ecnômic s
ecuss  biivesie, cm s ámcs e csmétics, cm pssíveis im
plicções sbe  bemest humn, in está p mst  su el imensã.
A uiçã  biivesie cm m e lze e tuism é igulmente um
t elevnte n ese sciecnômic.
Finlmente, sb  pism  étic,  integie bilógic s ecssistems
ntuis vlt  se cnsie cm essencil. Se, n âmbit e cets eligiões,
 hmni ente  vi humn e  ntuez sempe i um element pesente,
g  imensã étic tmbém é evc cm pel à espnsbilie (Jns,
), à pecuçã u cmpmiss cm s utus geções (Buntln, ).
A humnie nã tem  ieit e pe  biivesie, buscn beneícis
n pesente, em etiment s que viã n utu.

9.2.1 Negociações internacionais


Até  éc e , s ieentes cs intencinis sbe biivesie
tinhm um enque setil; u sej, ttvm e tems especícs, cm pe
sevçã e espécies e pesevçã e áes ntuis, sem cnsie  cnjunt
 ivesie bilógic.
A cnsieçã  imptânci  biivesie enqunt element un
mentl  gestã mbientl se á  pti s ns . A nálise ticinl
estes ecuss bilógics s cnsiev cm ptimôni cmum  hum
nie. Ag, c vez mis, tenese  cnsieáls cm bens que pem
ge imptntes beneícis ecnômics, iets u iniets, n limentçã,
n puçã e meicments e em pcesss inustiis (Guillu, ).
Em  é lnç  cument Estratégia Mundial de Conservação elb
pel , cm  pi  ,  ,   e  , que teve cm
bjetiv cntibui p  pmçã  esenvlviment sustentável p mei 

 Jns pnt seis tips e espnsbilie: ml, substntiv, ntul, cnttul, plític e pentl.
 É  cs  Cnvençã Intencinl p Cnsevçã  Atum n Atlântic (),  Cnvençã
e Rms eltiv às zns úmis e imptânci intencinl () e  , Cnvençã sbe 
Cméci Intencinl e Espécies e Fun e Fl Selvgens Ameçs e Extinçã () (ve cpítul ).
      

cnsevçã s ecuss bilógics. Em , pesquises ntemeicns


gnizm, em Wshingtn, um Fóum Ncinl sbe Biivesie, cm 
bjetiv e iscuti  bilgi  cnsevçã e  mnej s ecuss ntuis.
Em ,   cnstituiu um Gup e Tblh ad hoc e Especilists
em Divesie Bilógic. Este i enceg e vli  vibilie  est
beleciment e um convenção guarda-chuva que englbsse ts s tivies
esenvlvis nest áe. Neste mesm n,  , pesentu um vesã bem
pelimin  text e um cnvençã sbe ivesie bilógic (ut e um
tblh que vinh sen puzi ese ), que ciculu p gvens e
ONGs, p e ecebe cntibuições.
Em mi e ,   pvu  sext e últim vesã  cnvençã e
ciu ut Gup e Especilists (juíics e técnics), cm mnt p ne
gci um instument legl intencinl p  cnsevçã  biivesie.
Em , este gup e tblh se tnsmu n Cmitê Integvenmentl
e Negciçã p Cnvençã sbe Divesie Bilógic, que elizu sete
sessões e negciçã, ente junh e  e mi e , qun i t
 text nl  cnvençã, em Nióbi. N Ri ,  píses ssinm  cn
vençã, que entu em vig em ezemb e . Até  nl e ,  
tinh  ptes signtáis.
A  entiz que, p iminui  pe  biivesie e ument
 su cntibuiçã  esenvlviment humn, é necessái integ tês ele
ments essenciis:
•  cnsevçã  ivesie bilógic;
•  us sustentável e seus elements; e
•  istibuiçã just e equittiv s beneícis eivs  utilizçã s
ecuss genétics.

N tcnte às ções e cnsevçã e e us sustentável  ivesie


bilógic, s pincipis pnts bs ns tigs   sã:
• elbçã e esttégis, plns u pgms ncinis e cnsevçã
(t.);
• ienticçã s cmpnentes  ivesie bilógic e mnitment
p mei e levntment e msts e uts técnics (t.);
• cnsevçã in situ, cm  estbeleciment e sistem e áes ptegis,
ecupeçã e ecssistems e espécies meçs, cntle s iscs
eeentes à utilizçã e libeçã e gnisms vivs mics, pi
biçã  intuçã e espécies exótics que mecem s ecssistems, e

 http://www.cb.int/cnventin/text/ (cess em //).


   

espeit e pesevçã  cnheciment e pátics s cmunies lcis


e ppulções inígens (t.);
• cnsevçã ex situ, p mei  estbeleciment e instlções p 
cnsevçã e pesquis e vegetis, nimis e micgnisms, e çã
e meis p  ecupeçã, egeneçã e eintuçã e espécies
meçs em seu habitat ntul (t.);
• integçã s cnsieções eltivs à cnsevçã e utilizçã sustentável
e ecuss bilógics n pcess ecisói ncinl (t.);
• pmçã  pesquis, eucçã, mçã, sensibilizçã públic sbe
cnsevçã, e utilizçã sustentável  ivesie bilógic e  cpeçã
cientíc e técnic ente s Ptes (ts. ,  e ); e
• elizçã e vliçã e impct mbientl e pjets que pem te
eeits negtivs sbe  ivesie bilógic (t.).

A eptiçã s beneícis iuns  utilizçã sustentável s cmp


nentes  biivesie se unment ns seguintes pnts pincipis:
•  utie p etemin  cess  ecuss genétics petence s
gvens ncinis e está sujeit à legislçã ncinl (t., l.);
• c Pte Cnttnte eve cmptilh e m just e equittiv s
esults  pesquis e  esenvlviment e ecuss genétics, e s
beneícis eivs e su utilizçã cm  ut Pte, pve esses
ecuss (t., l. );
• é elevnte  tnseênci ente s Ptes Cnttntes, s tecnlgis e
cnsevçã e utilizçã sustentável  ivesie bilógic, u que utilizem
ecuss genétics (t.);
• s Ptes Cnttntes evem ppcin  intecâmbi e inmções
e pmve  cpeçã cientíc e intencinl n áe e cnsevçã
e utilizçã sustentável  ivesie bilógic (t. e t.);
• s Ptes evem exmin  necessie e se estbelece um ptcl
eltiv à tnseênci, mnipulçã e utilizçã segus e t gnis
m viv mic pel bitecnlgi, que pss te eeit nest sbe 
ivesie bilógic (t. );
•  pte e ecuss nnceis nvs e icinis pvi pels píses
esenvlvis é unmentl, sbetu p que s píses em esenvlvi
ment cumpm s seus cmpmisss e, p tnt, eve se estbeleci
um mecnism nncei (t.  e t. ).

O t.  etemin que c Pte Cnttnte eve pesent à Cneênci


s Ptes eltóis ncinis sbe s meis que tenhm si ts p 
      

implementçã s ispsitivs   e sbe  su ecáci. A  estbeleceá


tmbém  peiicie e encminhment estes eltóis.
Além  , que é  ógã supem ecisói n âmbit  cnvençã,
m cis um Seceti e um Ógã Subsiiái e Acnselhment
Cientíc, Técnic e Tecnlógic (, em inglês).
N primeira reunião da , eliz em ezemb e , em Nssu
(Bhms), m estbelecis s bse institucinis p  uncinment 
:  , ógã espnsável pel elizçã e vlições  est 
ivesie bilógic e s tips e meis tms e c cm  estbele
ci pel cnvençã, e que tmbém tem um ppel imptnte n cnuçã s
negcições peptóis que nteceem s euniões s COPs; e  Mecnism
e Intemeiçã e Inmçã ( – Clearing-House Mechanism), ence
g e pmve  cpeçã cientíc e técnic e ment s tnseêncis
e tecnlgis. O Fun Glbl p  Mei Ambiente –  (ve cpítul )
i esign cm mecnism nncei p  Cnvençã. N euniã i
t um pgm e tblh e méi pz.
A segunda reunião da , eliz em nvemb e , em Jct
(Innési), esignu Mntel cm see pemnente  Seceti e es
tbeleceu um Gup e Tblh ad hoc, e cmpsiçã bet, p tt 
bissegunç. Nest euniã i t um pgm e tblh gel p 
cnvençã e cu ecii, tmbém, que s pimeis tems  seem bs
seim s ecssistems minhs e csteis.
A terceira reunião da , eliz em nvemb e , em Buens Aies
(Agentin), tu um pgm e tblh sbe biivesie gícl e
estl. Fi ecii  elizçã e um euniã e tblh sbe  tig 
(j)  , que tt  cnheciment ticinl. Fi tmbém elb um
Memil e Enteniment cm  .
Em su quarta reunião, em mi e , em Btislv (Eslváqui), 
 eciiu pel implntçã  se pilt  mecnism e tcs e in
mçã. Reltóis ncinis sbe biivesie m exmins e um
pgm e lng pz i estbeleci. Um Mes Ren Ministeil
i eliz, p integ s pecupções eeentes à biivesie em
ts s setes  tivie humn, em pticul  tuism. Fi iscuti,
tmbém,  pticipçã  set piv n implementçã s bjetivs 

 O elt s esults s ieentes COPs   pesent  segui está bse ns espectivs
eltóis, elbs pel .
 Ente  pimei euniã eliz em Pis em  e ,   se euniu  vezes.
   

cnvençã. Um gup e tblh ad hoc i ci p tt  t.  (j) 
 e tems celts.
A quinta reunião da  ceu n see   em Nióbi (Quêni),
em mi e . Fm iscutis, ente uts, s seguintes tems: um
pgm e tblh sbe tes áis e subúmis;  bgem ecssistê
mic;  ienticçã, sclizçã, inices e vliçã;  Inicitiv Glbl
e Txnmi ();  Esttégi Glbl p  Cnsevçã s Plnts ();
ecuss nnceis e mecnisms e nnciment; eucçã e sensibilizçã
 públic; estus e impct, espnsbilie e epçã; e, ivesie
bilógic e tuism. Um gup e tblh ad hoc, e cmpsiçã bet, i
instituí p tt  cess e  eptiçã s beneícis  utilizçã e
ecuss genétics. Fm elizs um Mes Ren Ministeil sbe 
Ptcl e Ctgen sbe Bissegunç e um ceimôni especil p
 su ssintu.
Tl Ptcl i t em jnei  mesm n, em Mntel, pós quse
cinc ns e intenss negcições, e entu em vig em setemb e . O
Ptcl, que cntém eeêncis  pincípi  pecuçã, vis ssegu um
nível equ e pteçã n cmp  tnseênci,  mnipulçã e  us
segu s gnisms vivs mics (OVMs) esultntes  bitecnlgi
men, que pssm te eeits vess sbe  ivesie bilógic, levn em
cnt s iscs p  súe humn e encn especicmente s mviments
tnsnteiçs (t.). P gnti que s píses imptes ecebm s in
mções necessáis p tm ecisões bem unments ntes e cnc
cm  imptçã e tis gnisms, i estbeleci um pceiment e c
pévi inm.
Um Mecnism e Intemeiçã Inmçã sbe Bissegunç i
instituí, p cilit  tc e inmções cientícs, técnics, eclógics,
juíics e e expeiêncis, eltivs s gnisms vivs mics. Teve tm
bém p bjetiv ju s Ptes n implementçã  ptcl, cnsien
s necessies especícs s píses em esenvlviment. O  (Meeting of
Parties) é  sigl utiliz p  Reuniã s Píses Membs  Ptcl.
A sexta reunião da  ceu em Hi (Hln), em bil e . Fm
iscutis eltóis e tivie eltivs à çã s pgms e tblh
sbe biivesie s ecssistems e águs inteies, biivesie minh

 P gnism viv mic se entene qulque gnism viv que tenh um cmbinçã inéit
e mteil genétic, esultnte  us  bitecnlgi men [t. (g)  Ptcl].
 As Ptes  Ptcl se euinim cinc vezes té :  (ul Lmpu, Mlási em );
 (Mntel, Cná em );  (Cuitib, Bsil em );  (Bnn, Alemnh em )
e  (Ngy, Jpã em ).
      

e cstei, biivesie s tes áis e subúmis e biivesie gícl.


Dente uts questões nliss, lgums tts em euniões nteies,
estcmse: ienticçã, sclizçã, inices e vliçã;  ;  ; es
pnsbilie e epçã; ecuss nnceis e mecnisms e nnciment;
cpeçã cm uts cnvenções e inicitivs intencinis; mecnism e
tc e inmções; e plicçã  t. (j), sbe cnheciment ticinl.
Fm ts ecisões sbe  ivesie bilógic s ests,  in
tensicçã  lut cnt s espécies exótics invss e s Dietizes e Bnn
sbe  Acess e Reptiçã e Beneícis ( – sigl em inglês). P ssegu
que s tivies esenvlvis n âmbit  Cnvençã ssem cntínus e
ceentes, s Ptes tm um Pln Esttégic  , cuj bjetiv e
euzi e mnei signictiv  pe  biivesie té .
N sétima reunião da , eliz em eveei e , em ul Lumpu
(Mlási), m bs questões sbe espécies exótics invss, bgem
ecssistêmic, biivesie e munçs climátics, biivesie e tuism,
biivesie s águs cntinentis, biivesie minh e cstei, us
sustentável, cntle e inices, , , cess s ecuss genétics e
eptiçã e beneícis, ente uts.
Fm ts pgms e tblh sbe  biivesie e mntnhs,
áes ptegis e tnseêncis e tecnlgi, tems que tivem mi visibi
lie n euniã. Atuse, tmbém, s princípios e diretrizes de Addis Abeba
p  utilizçã sustentável  ivesie bilógic e s diretrizes de Akwé: Kon
p  vliçã e impct mbientl e pjets e plnejment teitil
suscetíveis e impctem sítis sgs e tes u águs utilizs p p
pulções ticinis. N senti e vli s pgesss btis p tingi 
bjetiv  Pln Esttégic  , i t um ecisã incluin mets e
inices e vliçã.
N n e , i ivulg, pels Nções Unis,  Relatório de Avaliação
Ecossistêmica do Milênio, cuj elbçã uu qut ns e i cnuzi
p um mpl cnselh, cmpst e epesentntes e gvens, instituições
intencinis, set piv, ONGs e pvs ntivs. O bjetiv  Reltói
i vli s cnsequêncis s munçs ns ecssistems, em pticul ns
seus seviçs, sbe  bemest humn e estbelece um bse cientíc

 Os seviçs s ecssistems bngem: seviçs e pvisã, incluin liments, águ, mei e bs;
seviçs egules, que etm clims, inunções, ençs, esíus e  qulie  águ; seviçs cultu
is, que necem beneícis ececinis, estétics e espiituis; e seviçs e supte, tis cm mçã
 sl, tssíntese e cicl e nutients (c. Reltói  Avliçã Ecssistêmic  Milêni, in: http://
www.millenniumssessment.g/cuments/cument..spx.p (cess em //). Ve cpítul .
   

que unmentsse s ções necessáis p ssegu su cnsevçã e us


sustentável.
A oitava reunião da  ceu em mç e , em Cuitib (Bsil),
ne se eunim mis e . pticipntes  mun intei. Dente s
tems bs estcmse: biivesie e tes áis e subúmis;
espécies exótics e invss; ; cess e eptiçã e beneícis; eucçã
e cnscientizçã públic; t. (j)  ; pgess n plicçã  Pln
Esttégic; peeiçment s mecnisms e pi p  implementçã
 ; engjment  set piv; inicitiv munil sbe  cmunic
çã,  eucçã e  cnscientizçã públic. Fi t um pgm sbe
biivesie s ilhs.
Além ests áes, s ebtes se cncentm n uncinment e
innciment  cnvençã, bem cm n cmpnhment e implemen
tçã s pgms e tblh. Alguns tems m lv e um pcess
e negciçã mis cmplex, tis cm áes minhs ptegis lém
 juisiçã ncinl e  cess s ecuss genétics e eptiçã s
beneícis. Cm elçã  este últim, s Ptes eciim sbe  elb
çã e um instument intencinl, té , e slicitm  cntinuçã
 implementçã s Dietizes e Bnn e  ivulgçã s expeiêncis
quiis. Fi ecii, tmbém,  mçã e um gup e tblh
e especilists técnics p estu  uncinment e um cetiic
intencinl e igem, e nte, e pveniênci legl.
N nona reunião da , em Bnn (Alemnh), em mi e , m
nliss s pgms e tblh sbe gicultu e biivesie, sbe
áes ptegis e sbe  t.  (j)  . Os pincipis tems ebtis m:
esttégi p  cnsevçã e plnts; espécies exótics invss; bgem
ecssistêmic; pgess n implementçã  Pln Esttégic; ecuss e
mecnisms nnceis; tnseênci e cpeçã tecnlógic; cmunicçã,
eucçã e cnscientizçã públic; espnsbilie e epçã; ; cess
e pticipçã ns beneícis; e  biivesie  est, s tes áis e
subúmis, s ecssistems quátics cntinentis e s ilhs.
Tivem estque n euniã  ebte sbe  elçã e integçã ente
biivesie e munçs climátics, e  iscussã sbe  cess e eptiçã
e beneícis. Cm elçã  este últim tem, i sugei às Ptes, s uts
gvens, às gnizções intencinis e às cmunies ticinis que
pesentem sugestões p  elbçã e negciçã e um egime intencinl.
      

A décima reunião da  ceu em utub e , em Ngy (Jpã).


Fm iscutis tems elcins  áes ptegis, us sustentável  bi
ivesie, biivesie e munç  clim, biivesie e áes áis
e subúmis, bicmbustíveis e biivesie, espécies exótics invss, t.
(j) sbe cnheciments ticinis e  . Fi pv  evisã  Esttégi
Glbl p  Cnsevçã e Plnts, bem cm  evisã e tulizçã s
pgms temátics  : biivesie minh e cstei; biivesie
e águs cntinentis; biivesie e mntnhs; biivesie e tes
áis e subúmis e biivesie estl e gícl.
A çã  Ptcl e Ngy sbe cess s ecuss genétics e ep
tiçã just e equittiv s beneícis pvenientes e su utilizçã epesentu
um mc unmentl n âmbit  . P cumpi s seus bjetivs, 
Ptcl peviu um cess stistói s ecuss genétics e  um tns
eênci ppi e tecnlgis petinentes, cnsien ts s ieits
sbe estes ecuss e tecnlgis. O Ptcl i bet p ssintus em
eveei e  (ve Bx .).
Out ecisã imptnte i  estbeleciment e um Esttégi p
Mbilizçã e Recuss, vlt  nece meis nncei icinis, p
pi  implementçã  Pln Esttégic.
Segun s pesents n tecei Reltói  Pnm 
Biivesie Glbl,  Seceti  ,  met e euçã signictiv
 itm  pe  biivesie, té , em níveis glbl, eginl e ncinl,
nã hvi si tingi. Dinte este css cletiv ci n cumpiment
 Pln Esttégic , i t um nv pln, cm sus Metas de
Aichi, ne m estbelecis cinc bjetivs esttégics e vinte mets p
 euçã ns txs e pe  biivesie té .
Dente s  mets ts, essltse que: té , s vles  bi
ivesie seã integs em esttégis ncinis e lcis e esenvlvi
ment e e euçã e pbez, e em pceiments e plnejment, sen
incps em cnts ncinis, cnme  cs, e sistems e elti;
tmbém té , pel mens % e áes teestes e e águs cntinentis
e % e áes minhs e csteis pssã  se cnsevs p mei e
áes ptegis; té ,  Ptcl e Ngy está em vig, em cn
mie cm leis ncinis.
N  5, que se elizu simultnemente à , em Ngy, s ptes 
Ptcl e Ctgen sbe Bissegunç, pvm  Ptcl Suplement

 A Assemblei Gel s Nções Unis eclu  n e  cm  An Intencinl  Biivesie,
cm  ppósit e ument  cnsciênci sbe  imptânci  pesevçã  biivesie n mun.
   

Box 9.1: Protocolo de Nagoya

 Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e a Repartição Justa e


Equitativa dos Benefícios Advindos de sua Utilização – S, da C, é um acordo
internacional adotado pela CO-, em Nagoya (Japão), em , que visa, dentre
outras nalidades, a contribuir para a luta contra a biopirataria. em especial rele-
vância para os países que, como o Brasil, são detentores de alta diversidade biológica.
Em seu escopo, inclui o acesso aos recursos genéticos e a transerência de
tecnologias, de orma apropriada, levando em consideração todos os direitos sobre
tais recursos e tecnologias. Visa a contribuir para a conservação da diversidade
biológica e o uso sustentável de seus elementos.
Para que entre em vigor, o protocolo necessita ser raticado por pelo menos
 países. ma vez em vigor, o protocolo estabelecerá as bases para um regime
internacional ecaz, para o acesso e repartição dos beneícios oriundos do uso
da biodiversidade, bem como dos conhecimentos tradicionais a ela associados. A
expectativa é de que entre em vigor eetivamente em .
 Protocolo visa a avorecer a implementação de um dos objetivos da C,
que é o de proporcionar uma base sólida para uma maior certeza e transparência
jurídica aos provedores e aos usuários dos recursos genéticos. Estabelece obrigações
concretas a serem assumidas pelas Partes, de modo a assegurar o cumprimento da
legislação e os requisitos regulamentares nacionais reerentes à Parte que ornece
os recursos genéticos, bem como as obrigações em se cumprir as condições de
cooperação mutuamente acertadas. ais disposições deverão contribuir para uma
participação nos beneícios, por parte das populações detentoras dos recursos,
quando os mesmos sejam providos. Facilitam, também, o acesso das comunidades
indígenas e comunidades locais, aos resultados de conhecimentos e inovações
relacionados a seu patrimônio genético e práticas.
Algumas limitações ao Protocolo são apresentadas por Aubertin & Filoche
(). ma reticência por parte da diplomacia de países como a França, ambigui-
dades da parte de algumas NGs e mesmo o silêncio dos U, têm caracterizado
uma situação de indecisão. omo assinalam os autores acima citados, dependendo
do olhar, pode-se dizer que o copo está meio cheio ou meio vazio; em todo o caso,
não está quebrado!
Fontes: http://www.cbd.int/abs/ (acesso em 10/12/2011)
http://www.cbd.int/abs/doc/protocol/nagoya-protocol-es.pdf (acesso em 10/12/2011).
      

e Ngy – ul Lumpu, sbe espnsbilie e cmpensçã. O bjetiv


este instument e “cntibui p  cnsevçã e utilizçã sustentável
 ivesie bilógic, cnsien tmbém s iscs p  súe humn”
(t.). P tnt, estbeleceu egs e pceiments intencinis sbe
espnsbilie e cmpensçã, eltivs s gnisms vivs mics.
O ebte em tn este ptcl i intens, cm lguns psicinments
cítics, que  cnsievm um instument ágil, un em cnceits vgs.
Teve gne epecussã n euniã,  ivulgçã  estu enmin A
Economia da Biodiversidade e dos Ecossistemas (, sigl em inglês p e
Economics of Ecosystems in Biodiversity) (ve Bx .).

Box 9.2: A economia da biodiversidade e dos ecossistemas


( – e Economics of Ecosystems in Biodiversity)

 T estuda a economia da perda de biodiversidade em escala global. Inicialmente


promovido pelo governo alemão e pela omissão Europeia, em , sob a coorde-
nação do economista indiano Pavan ukhdev (do Deutsche Bank), oi encampado
pelo U em sua segunda ase, em .
 estudo avalia o beneício econômico global da diversidade biológica, os custos
correspondentes à sua perda, bem como a relação entre a alta de investimentos
em ações preventivas e os custos de conservação eetiva da biodiversidade. Propõe,
também, o estabelecimento de um mercado verde, mediante a criação de créditos
de serviços ambientais.
 oco do estudo é chamar a atenção para os beneícios globais inerentes à
biodiversidade, em termos econômicos, salientando os crescentes custos da sua
perda e da degradação dos ecossistemas. Visa também reunir competências de
diversos campos cientícos, inclusive da economia e da política, para o enrenta-
mento de desaos práticos.
omo undamento conceitual, o T trata da relação entre economia e eco-
logia, de modo a enrentar os desaos de avaliar os serviços ambientais e introduzir
a noção de desconto (valor de uso atual de tais recursos, em relação ao seu valor de
existência). al procedimento permite inerir o custo da perda da biodiversidade,
no longo prazo.
A série de relatórios do T teve os seguintes ocos:
- Aos economistas e ecólogos, oi apresentado o estado da arte do conhecimento,
que permite avaliar dierentes cenários e recomendar metodologias de valoração
   

para os diversos contextos, e também examinar os custos e beneícios das ações


voltadas à redução de tais perdas.
- Para os tomadores de decisão pública, em dierentes níveis, oram desenvolvidos
guias para o desenvolvimento sustentável e a conservação dos ecossistemas e da
biodiversidade. s guias contêm detalhes sobre subsídios e incentivos, responsabi-
lidade por danos ambientais, contas ambientais nacionais, análise custo-beneício
e métodos para a implementação de instrumentos como o pagamento por
serviços ambientais (S).
- Aos agentes econômicos, são mostradas inormações relevantes e erramentas
para a melhoria das práticas de negócios associadas à biodiversidade, sob o ponto
de vista da gestão de riscos, do acesso às oportunidades e da mensuração dos
impactos das atividades sobre os ecossistemas e a biodiversidade.
- Ao público em geral é destacado o papel da consciência sobre a contribuição dos
serviços dos ecossistemas e da biodiversidade para o bem-estar humano, bem
como são apresentadas ações individuais que podem contribuir positivamente
para a dierença.

Fontes: http://www.unep.ch/etb/publications//
_interim_report.pdf (acesso em 10/12/2012)
http://www.teebweb.org (acesso em 10/12/2012).

9.2.2 Gestão da biodiversidade no Brasil


O Bsil, p su imensã cntinentl e ccteístics climátics, gemló
gics e bilógics pivilegis, pesent um s mies biivesies 
plnet. Est megabiodiversidade, que vem sen ilpi, está istibuí
ns seguintes bims (Hwitz & Busztyn, ):
• A Floresta Amazônica, cm , milhões e km,  mis extens est t
picl  mun e seu gne epsitói e biivesie. Clculse que
pximmente % e est ceem lug à mineçã, à clnizçã
gícl, à pecuái extensiv e  esmtment petói. Outs % es
se bim estã empbecis evi à extçã seletiv e meis nbes.
• O Cerrado, cm quse  milhões e km e um iquez bilógic excep
cinl, m  mi áe e svn situ em um únic pís. Cec e
%  pisgem  Ce já m cnvetis em cmplexs ubns
e gpstis.
• A Mata Atlântica, cuj míni estenese p mis e um milhã e km,
 Sul  Neste  Pís, big ltíssim gu e ivesie e enemism
      

e espécies, eten  ece munil e iquez e plnts lenhss p


hecte. As mções ntivs este bim se limitm hje   mil km, 
que cespne  um evstçã  em e %.
• A Caatinga, peminnte n Neste, bnge um áe e pxim
mente um milhã e km, n qul mis  mete  cbetu vegetl
ntul já i emvi. É um bim exclusivmente bsilei e cntém
um un e um  únics, cm muits espécies enêmics.
• O Pantanal Mato grossense,  mis signictiv plnície inunável cnheci
, cm um ttl e  km, eúne um msic e mbientes que bigm
um ic bit teeste e quátic. O Pntnl se um séie e impcts
negtivs, esultntes  pluiçã (p gtóxics, p esíus inustiis e
mecúi s gimps),  esmtment,  esã e  pesc petói.
• O Pampa, tmbém cnheci cm Cmps  Sul u Cmps Sulins,
cup um áe e . m u cec e ,%  teitói ncinl. É
cnstituí, pinciplmente, p vegetçã cmpeste. N Bsil, ce pe
ns  est  Ri Gne  Sul, cupn cec e %  seu teitói.
Estimse que s mções ntivs  bim Pmp tenhm pei mis
 mete e su áe iginl, lém e ivess espécies típics  un e
, em unçã s tivies gpecuáis.
• Além  teitói cntinentl, s zns csteis e minhs, se lngm
p pximmente , milhões e km sb juisiçã bsilei. As
pincipis meçs nestes ecssistems sã  explçã s mnguezis,
 sbepesc,  pluiçã ns estuáis,  especulçã imbiliái e  tu
ism esen.

A Cnvençã  Divesie Bilógic i tic pel Bsil em . Neste


mesm n,  gven bsilei lnçu  Pgm Ncinl e Biivesie
– Pnbi e ciu um Cmissã p cenál, que só i implement
it ns epis. Em ,  Decet n. . ciu  Cmissã Ncinl e
Biivesie – Cnbi e micu s tibuições e  estutu  Pnbi,
p que estivesse em cnmie cm à Plític Ncinl e Biivesie –
, instituí em . Dente s pincipis bjetivs  Pnbi estcse
 ientçã e implementçã  .
A Cnbi é cmpst p epesentntes e ógãs gvenmentis e e

 Os cmpnentes   sã: cnheciment  biivesie; cnsevçã  biivesie; utilizçã


sustentável s cmpnentes  biivesie; mnitment, vliçã, pevençã e mitigçã e im
pcts sbe  biivesie; cess s ecuss genétics e s cnheciments ticinis sscis à
eptiçã e beneícis; eucçã, sensibilizçã públic, inmçã e ivulgçã sbe biivesie;
e tleciment juíic e institucinl p  gestã  biivesie.
   

gnizções  sciee civil, e tem cm pincipis unções: cen 


elbçã e implntçã  Plític Ncinl e Biivesie, pmve 
implementçã s cmpmisss ssumis junt à  e ient  elbçã
e pesentçã s eltóis ncinis pente est cnvençã.
O Pjet e Cnsevçã e Utilizçã Sustentável  Divesie Bilógic
Bsilei – Pbi, pimei gne inicitiv eiv  Pnbi, i estu
tu , p estbelece esttégis eginis e cnsevçã  biive
sie p s pincipis ecssistems bsileis. O nnciment  pjet
esultu e um c e çã, ente  gven bsilei e  /. O
Pbi vigu té  e seu pincipl put i  mpement s áes
piitáis p  cnsevçã  biivesie.
Ci em ,  Fun Bsilei p  Biivesie – Funbi é um
sciee civil sem ns luctivs que tem cm missã pt ecuss es
ttégics p  cnsevçã  biivesie. A mçã este un teve
p bse um pte inicil e  milhões e óles s pel , cm 
cmpmiss e cpt ecuss icinis junt  set piv e uts n
tes, n Bsil e n extei. Dese  su ciçã, té ,  Funbi ministu
pximmente  milhões e óles. Dente s pjets pis p este
un, estcse  Pgm Áes Ptegis  Amzôni – , inici
em , que tem cm met  cnsevçã e us sustentável e  milhões e
hectes  egiã mzônic, té .
O Pjet Ncinl e Ações Integs PúblicPivs p  Biivesie,
enmin e Pbi , á cntinuie  ntei. Este pjet eúne ie
entes setes  inicitiv públic e piv, em um esç p  cnsevçã e
us sustentável s ecuss ntuis n Bsil e tem cm bjetivs: pmve 
integçã e us sustentável  biivesie ns pincipis esttégis e plne
jment e pátics s setes públic e piv, em nível ncinl; e cnsli e
tlece  cpcie institucinl p puzi e issemin inmções sbe
 biivesie.
O Pbi  é ut e um pcei estbeleci ente  ,  Funbi e
 Cix Ecnômic Feel – . A su ciçã cntu cm  tçã e 
milhões e óles, pvenientes e çã  , e  milhões e cntp
ti, tnt e ntes gvenmentis qunt  set piv. A cençã

 O pimei eltói ncinl p   i public em ,  segun em ,  tecei em 
e  qut em .
 P  su implementçã m estbelecis pceis esttégics cm: s ministéis  Súe, 
Ciênci e Tecnlgi e  Agicultu, Pecuái e Absteciment;  Institut Chic Menes e Cnsevçã
 Biivesie – ICMBi;  Empes Bsilei e Pesquis Agpecuái – Embp;  Institut e
Pesquis  Jim Btânic  Ri e Jnei – ; e  Funçã Oswl Cuz – Ficuz.
      

 pjet cu  cg  Seceti e Biivesie e Flests,  , e


 gestã nncei i tibuí à . O Funbi cu espnsável pels ções
e engjment  set piv.
O pjet i gniz em qut cmpnentes: (i) piizçã  biivesi
e em setes gvenmentis; (ii) piizçã  biivesie n set piv;
(iii) tleciment institucinl e geçã e inmçã sbe biivesie
p  mulçã e plítics; e (iv) cençã e geenciment  pjet.
A ciçã e unies e cnsevçã – UCs (ve cpítuls  e ) epesent
um ppel unmentl n cnsevçã  biivesie in situ. O Bsil pe
sentu gnes vnçs ns últims écs, instituin, em ,  Sistem
Ncinl e Unies e Cnsevçã – , que estbeleceu s ieentes tips
e unies e cnsevçã, clssics em is gups: Unidades de Proteção
Integral, que têm cm bjetiv básic pesev  ntuez, sen miti
pens  us iniet e seus ecuss; e Unidades de Uso Sustentável, ne é
pemiti  explçã e m sustentável, e pte s seus ecuss ntuis.
Apes s esçs elizs, há um séie e pblems eltivs à im
plntçã s UCs, tis cm (Busztyn & Busztyn, ):
• n âmbit  egulizçã uniái,  esppiçã exige vultss
ecuss, nã pevists ns çments  set públic;
• sclizçã eciente;
• bix nível e cnscientizçã e eucçã p pte  ppulçã;
• mnej inequ (um pecentul elev e Pques Ncinis e e
Resevs Bilógics nã pssui Plns e Mnej);
• lt e ecuss nnceis; e
• cnits envlven gups e inteesses istints (cm ministes
s unies, pesquises, gven lcl, ONGs ncinis e intencinis
e ppulções s áes e entn) cm vles, mets e cultus ieentes.

Cm elçã às ções e cnsevçã ex situ, estcse, ente uts,  ciçã


 Pltm Ncinl e Recuss Genétics, que eúne pjets e pesquis em
tês Pjets Cmpnentes (Ree Vegetl, Ree Animl e Ree Micbin) e um
pjet em Ree Tnsvesl, que geg s emis ees num pltm únic.
Os pincipis pblems cm elçã  cnsevçã s ecuss genétics
n Bsil sã eciêncis e inventáis eltivs: às instituições (gvenmen
tis, nã gvenmentis e mviments sciis) envlvis n cnsevçã in

 Estes pjets e pesquis em ecuss genétics sã executs p unies  Embp e p insti
tuições  Sistem Ncinl e Pesquis Agpecuái.
   

situ, on farm e ex situ e ecuss genétics (un,  e micgnisms); à


epesenttivie s espécies, tnt em tems eginis qunt ns bims;
à inestutu ispnível p c cleçã;  nível e us e intecâmbi
e ecuss genétics. Há tmbém pblems eltivs  inmções sbe
s emns e s meis necessáis p  cnsevçã esses mteiis n
cut, méi e lng pzs.
O Bsil eiu  Ptcl e Ctgen sbe Bissegunç em 
e tem eliz gnes vnçs n su implementçã. A Lei n. . e
 instituiu  Plític Ncinl e Bissegunç, estbelecen nms e
segunç e mecnisms e sclizçã e tivies que envlvm gnis
ms geneticmente mics –  e s seus eivs, ciu  Cnselh
Ncinl e Bissegunç –  e eestutuu  Cmissã Técnic Ncinl
e Bissegunç – CTNBi. Est Cmissã é um instânci multiisciplin 
Ministéi  Ciênci e Tecnlgi –  que nece pi técnic, cnsultiv
e e ssessment  gven eel, n tcnte à Plític e Bissegunç.

9.3 
A eseticçã pe se eni cm  euçã u estuiçã  putivi
e  sl, ns zns áis, semiáis e subúmis secs. Est egçã
 sl é gelmente cnsequênci  sbepstei,  esmtment, e
pátics inequs e iigçã, e us inppi  te,  munç
climátic, u e um cmbinçã estes tes (, ).
Estimse que  egçã  sl tinj um qut s tes em t 
glb e que  c n  milhões e hectes se tnm pcil u cmplet
mente inutilizáveis. Os pcesss e eseticçã se ccteizm pel pe
e etilie  sl, egçã e tes iigs e pe e tes áveis.
As ppulções sã ets n segunç liment e em sus cnições e sub
sistênci, em gel, cm implicções sbe  pbez,  nutiçã e s migções.
Mis e um bilhã e pesss sã ets p este enômen, sen que 
milhões e m seve (Lvieille, ; Ellit, ).
Este enômen cmeçu  se estu n éc e , qun s Gnes

 A cnsevçã on farm pe se enteni cm mnej sustentável  ivesie genétic eliz
n seu habitat ntul p pequens gicultes, cmunies lcis e ppulções inígens.
 http://www.mm.gv.b/siti/inex.php?i=cnteu.mnt&iEstutu=&iCnteu=,
(cess em //).
      

Plnícies, ns Ests Unis, m ets pel sec, esmtment, esã
e p tempestes e pei (Dust Bowl).
Em , iniciuse um gne sec n egiã semiái cnheci cm
Shel,  sul  eset e Sh, que uu cinc ns e cetu um mvi
ment migtói em gne escl, cm  sugiment e cmps e eugis
e  mte e mis e  mil pesss.

9.3.1 Negociações internacionais


A tgéi icn su cm um let p  necessie e se iscuti e es
tbelece ções e cmbte à eseticçã. Fi eliz entã,  I Cneênci
Intencinl sbe Deseticçã, em Nióbi (Quêni), em , qun i
pv  Pln Munil e Açã cnt  Deseticçã – .
Em ,   lnçu um eclçã e pincípis p mei  Ct
Munil s Sls e, em , i public  Ct Munil s Nções Unis
sbe  Ntuez (elb pel ), que ppõe ente uts meis, ções
p pesev  etilie s sls n lng pz.
Dunte  pcess peptói  Ri , i iscuti  necessie e se
estbelece um Cnvençã Intencinl p cmbte  eseticçã, um
vez que s esults   m bstntes mests. Em ,  Assemblei
Gel  , em sintni cm  cpítul   Agen , estbeleceu um
Cmitê Integvenmentl p negci est Cnvençã.
Seis sessões e negciçã m elizs, ente  e . N quint
sessã i ci  Ree Intencinl e ONGs sbe Deseticçã (),
integ p  e Ognizções Cmunitáis e Bse e váis píses, s
cinc cntinentes. N últim euniã, i cncluí  Cnvençã s Nções

 As Gnes Plnícies sã ms pels ests e Mntn, Dkt Sul, Dkt  Nte, Cl,
Oklhm, nss, Nebsk e pte e Wiscnsin, Minnest, Iw e Illinis.
 Em mes s ns , ceu um s mies esstes mbientis puzis pel mã  hmem
n histi:  Dust Bwl. Ente  e  mis e uzents tempestes e pei tingim ptes s
Gnes Plnícies. Algums em enss  suciente p encbi  sl e ci eeminhs e mis e 
mets e ltu; uts empum  pei  luges tã istntes qunt Chicg, Wshingtn D.C. e
 Ocen Atlântic (McCmick, ).
 O cpítul  cliz questões ligs  ecuss teestes ns esets, bem cm em áes áis,
semiáis e subúmis secs, pesentn nvs instuments p geenci s áes eclgicmente
ágeis e p tlece  esenvlviment integ vlt à eicçã  pbez e à pmçã e
sistems ltentivs e subsistênci em áes ppenss à eseticçã.
 P seu uncinment,   tu um sistem e pontos focais (ncinis, subeginis e eginis),
cnects p um ponto focal intencinl. O ponto focal ncinl é inic pel gven e é espnsável
pel implementçã  cnvençã n seu pís.
   

Unis e Cmbte à Deseticçã – , n i  e junh, que pssu


 se cnsie  i munil  lut cnt  eseticçã.
A Cnvençã é cmpst e um peâmbul, cm  pnts,  tigs e
 nexs e plicçã eginl (Áic, Ási, Améic Ltin e Cibe, e Nte
 Meiteâne). N peâmbul se ecnhece que  eseticçã e  sec sã
pblems e imensã glbl, n mei em que etm ts s egiões 
glb e que se tn necessái um çã cnjunt  cmunie intencinl,
p cmbte e/u mitig estes enômens.
O bjetiv  , explicit n seu tig , “é  cmbte à esetic
çã e  mitigçã s eeits  sec gve e/u eseticçã, pticulmente
n Áic […]”. O mesm tig cmplement que, p tingi este bjetiv, é
necessái  plicçã, ns zns ets, e esttégis integs e lng pz,
bses simultnemente n ument e putivie  te e n ebilit
çã, cnsevçã e gestã sustentável s ecuss híics e  te, ten em
vist melh s cnições e vi, pticulmente s cmunies lcis.
O t.  entiz  necessie e estbelece cs bilteis e multi
lteis, bem cm esenvlve um esttégi ceente, e lng pz, em
ts s níveis. O t.  estbelece s bigções s písesptes ets, que
se cmpmetem   piie  cmbte à eseticçã e à mitigçã
s eeits  sec, tc s cuss puns  eseticçã e cilit 
pticipçã s ppulções lcis nesss ções. Já  t.  tt s bigções
s písesptes esenvlvis, que se cmpmetem  ppcin ecuss
nnceis substnciis e uts ms e pi s píses ets pel sec
e/u eseticçã, pticulmente s icns.
N senti e mximiz s vntgens esultntes s tivies esenvlvi
s sb uts cs intencinis, pticulmente s Cnvenções  Clim
e  Biivesie, e evit  uplicçã e esçs, s Ptes incentivm 
execuçã e pgms cnjunts, pinciplmente ns áes e pesquis, 
mçã pssinl, bsevçã sistemátic, clet e inmçã (t. ).
Os pgms ncinis e çã, enis n t. , têm cm bjetivs
ientic s tes que cntibuem p  eseticçã e s meis cnce
ts p  seu cmbte e p mitigçã s eeits  sec. Tis instuments
estbeleceã  ppel  gven, s cmunies lcis e s ppietáis e
te e peã inclui meis e pevençã tis cm: sistems e let ápi,

 O títul ext  Cnvençã é: Cnvençã s Nções Unis e Cmbte à Deseticçã ns píses
ets p sec gve e/u eseticçã, pticulmente n Áic.
 http://www.uncc.int/cnventin/text/cnventin.php (cess em //).
      

plns e intevençã n cênci e secs, sistems e segunç liment,


esenvlviment e pgms e iigçã, e pi à gicultu e pecuái.
Os písesptes ets evem cpe n pepçã, e c cm
s espectivs nexs e implementçã eginl e, cnme  plicável, e
pgms e çã eginl e subeginl que hmnizem, cmplementem e
melhem  eciênci s pgms e çã ncinl (t. ). O t. tt 
clet, nálise e intecâmbi e inmçã e  t.   cpeçã técnic e
cientíc n áe  cmbte à eseticçã e  mitigçã s eeits  sec.
As ietizes p  tnseênci, quisiçã, ptçã e esenvlviment e
tecnlgis mbientlmente ceitáveis, ecnmicmente viáveis e scilmente
justs estã estbelecis n t..
Os seguintes ógãs m cis pel : (i)  Cneênci  Ptes,
que é  ógã supem  Cnvençã (t. ); (ii)  Seceti Pemnente (t.
); (iii)  Cmitê e Ciênci e Tecnlgi, ógã subsiiái  , enceg
e lhe ppcin inmçã e ssessi em ssunts e ntuez cientíc
e tecnlógic elcins cm  bjetiv  Cnvençã. Este Cmitê eveá
pmve um inventái e um vliçã s ees, instituições, gnisms e
ógãs petinentes existentes, que esejem cnstitui um ee, que piá 
implementçã  Cnvençã (tigs  e ).
P ument  ecáci e  eciênci s mecnisms nnceis existentes,
i ci um mecnism glbl p pmve meis que mbilizem e cn
lizem ecuss nnceis p s písesptes em esenvlviment ets,
inclusive p  tnseênci e tecnlgi (t. , ).
Apesentse,  segui, um esum s esults s ivess COPs 
, cnme s espectivs eltóis, elbs pel .
A primeira reunião da  i eliz em Rm (Itáli), em utub e
, qun m estbelecis questões ministtivs e egs e gestã
nncei eltivs  uncinment  cnvençã. Ficu ecii que 
cie e Bnn (Alemnh) sei  see  Seceti Pemnente  
e que  Fun Intencinl e Desenvlviment Agícl –  bigi
 Mecnism Glbl,  que só i cnm n , em . Atuse 
pgm e tblh  Cmitê e Ciênci e Tecnlgi –  e ci um
Pinel e Especilists ad hoc sbe inices eltivs à implementçã 
cnvençã. Fi sugei às Ptes que elizssem inventáis ncinis sbe
 utilizçã e tecnlgis, e cnheciment e pátics ticinis e lcis.
N segunda reunião da , que ceu em Dk (Senegl), em ezemb

 O  é um gênci especiliz s Nções Unis, ci em  p  nnci pjets gícls
visn  euçã  pbez ul.
   

e , m lv e iscussã  implementçã eginl   e  e


senvlviment s pgms e çã eginis. Fi estbeleci um gup
tblh sbe s cnheciments ticinis.
A terceira reunião da  i eliz em Recie (Bsil), em nvemb e
. Fm exmins s eltóis sbe  implementçã  , pe
sents pels písesptes icns ets, pels gnizções subeginis,
pels píses Ptes esenvlvis, pels gnizções s Nções Unis, pels
gnizções integvenmentis e pels gnizções nã gvenmentis. Fi
pv  vesã mic  memn e c ente   e  ,
eltivs às mlies ministtivs e pecinis  mecnism glbl.
Ciu um Gup e Tblh Especil p vli e nlis em punie
s eltóis sbe s pgms e çã ncinis, subeginis e eginis.
N encnt, elizuse  Fóum Plel  Sciee Civil, ne cem
ivess tivies técnics, plítics e cultuis. A Aticulçã  Semiái
– ,  Bsil, elbu  Declçã  Semiái.
N quarta reunião da , em Bnn (Alemnh), em ezemb e , i
t  Anex V  cnvençã, que tt  implementçã em nível eginl
p  Eup centl e ientl.
Fi t, tmbém,  Declçã e Bnn sbe s cmpmisss que vi
sm eç  elizçã s bigções nuncis n . Nest eclçã,
s ptes emm que é necessái t um bgem integn s
spects ísics, bilógics e sciecnômics s pcesss e eseticçã
e sec. Fi ci um nv gup especil sbe s sistems e let pecce.
N quinta reunião da , eliz em Geneb (Suíç), em utub e
, i estbeleci  Cmitê e Revisã  Implementçã  Cnvençã
(), enceg e vli  implementçã  ,  pti  expei
ênci quii ns níveis ncinl, subeginl, eginl e intencinl, e e
cilit  tc e inmções eltivs às meis estbelecis pels ptes.
Fi tmbém ci um gup e especilists sbe  cmbte à eseticçã
e mitigçã s eeits  sec, subin  Cmitê e Ciênci e Tecnlgi.
N sexta reunião da , que ceu em Hvn (Cub), em setemb e
,   i esign cm nv mecnism nncei  . Fi ex
min um vliçã inepenente sbe  mecnism glbl e cu ecii 
implementçã e um pgm cmum ente s Cnvenções  Biivesie
e  e Cmbte à Deseticçã.
A sétima reunião da  i eliz em Nióbi (Quêni), em utub
e . Apes s negcições cnituss, lguns pnts m cs.
Um Gup e Tblh Especil i enceg e melh s pceiments
e cmunicçã e inmções, bem cm  qulie e pesentçã s
      

eltóis. O eltói pesent pel , eltiv à melhi  implemen


tçã  Cnvençã, evelu que s píses icns ets pesentvm
um séie e icules, pticulmente n tcnte s ecuss nnceis.
Fi t  Declçã e Nióbi, que visv  eç  pcess e imple
mentçã  .
A oitava reunião da , que cnteceu em Mi (Espnh), em setemb
e , tu  Pln Esttégic Decenl, que vis  eç  implementçã
  n peí . Fm pesents meis p pmve
e eç s lçs e s sinegis cm uts cnvenções petinentes, bem cm
cm s gnizções, instituições e gnizções cmpetentes.
A nona reunião da , eliz em Buens Aies (Agentin), em setemb/
utub e , tibuiu    sttus e ógã subsiiái pemnente. Fi
pesent um eltói  gup e especilists sbe  melhi  ecáci e
utilie  , que bv s áes piitáis estbelecis pel   (s
inices,  esttégi e cmunicçã e inmçã,  esttégi e cmbte
à esã e tes e  pbez). Ficu eni que  écim euniã   sei
em Chngwn (Céi  Sul), em utub e .

9.3.2 Gestão da desertificação no Brasil


N Bsil, s Áes Suscetíveis à Deseticçã –  se encntm em espçs
climticmente ccteizs cm semiáis e subúmis secs, cupn
,%  teitói bsilei. Tis áes bngem . municípis, istibuís
em nve ests  neste bsilei (Mnhã, Piuí, Ceá, Ri Gne
 Nte, Píb, Penmbuc, Algs, Segipe e Bhi), lém e municípis
e Mins Geis e Espíit Snt. Els bigvm, em , ,%  ppulçã
bsilei (Bsil, ).
O Bsil eiu à  em junh e . Cm vist, um bigçã e
c pís memb é  elbçã e um Pgm e Açã Ncinl e Cmbte
à Deseticçã – . Ente  e , i elb p enties gve
nmentis e nã gvenmentis  Pgm e Açã Ncinl e Cmbte
à Deseticçã e Mitigçã s Eeits  Sec – Bsil, que tem cm
bjetiv gel estbelece ietizes, instuments legis e institucinis que
pemitm timiz  mulçã e  execuçã s plítics ns .
N Bsil m estbelecis qut eixs temátics: cmbte à pbez
e à esigule; mpliçã sustentável  cpcie putiv; pesevçã,
cnsevçã e mnej sustentável e ecuss ntuis; e gestã emcátic
e tleciment institucinl. A pti esses mcbjetivs, i eni um
cnjunt e ções, ppsts, ecmenções e sugestões iuns s pcesss
pticiptivs elizs. (Bsil, ) Em , i elb um Reltói
   

Ncinl  Implementçã  , que mstu s vnçs btis  pti


e .
A Cmissã e Ncinl e Cmbte à Deseticçã – , ógã clegi
e ntuez elibetiv e cnsultiv pesii pel Ministéi  Mei Ambiente,
i instituí em , cm s seguintes nlies, ente uts: elibe sbe
 implementçã  plític ncinl e cmbte à eseticçã e mitigçã s
eeits  sec, em ticulçã cm s emis plítics setiis, pgms, p
jets e tivies gvenmentis elcins  tem; e ient, cmpnh e
vli  implementçã s cmpmisss ssumis pel Bsil junt à .
Em , i eliz, em Ftlez,  I Cneênci Intencinl sbe
Impcts e Vições Climátics e Desenvlviment Sustentável em Regiões
Semiáis – . Apes e nã te si um cneênci cil e gvens, 
Declaração de Fortaleza cntibuiu p  ciçã  . Em gst e 
ceu, tmbém em Ftlez,   + . Ali m muls ecmenções
e sugestões p  Ri+, sbe plítics estins  euzi  vulnebilie
s ppulções ns egiões semiáis.

9.4  


Sã cnsies esíus peigss, queles cujs ppiees ísics, químics
u inectcntgiss pem pvc iscs n súe públic e/u n mei
mbiente. Um pcel substncil estes esíus nã é tt, nem tem su
ispsiçã nl ns píses e igem. El é expt p uts píses p
mei e is tips e mecnisms (Lvieille, ):
• e m ilícit, qun s empess multincinis puts e esíus
peigss tnseem estes puts, utilizn cntts questináveis, p
píses pbes que nã têm cnheciment s iscs e cntminçã p
súe humn e p s meis eceptes, nem cess à tecnlgi p
geenciáls e m equ e mbientlmente suável; e
• p zões tecnlógics e nnceis, qun s píses putes e e
síus peigss nã ispõem e ispsitivs e ttment equs e
peeem tnseils p uts píses, p questões e cmpetitivie.

A pti s ns ,  vlume e exptçã s esíus tóxics umen
tu cnsievelmente, cm eeit  çã, p pte s píses putes,
e plítics igss vlts  cntle e tis espejs. N mei em que

 Estimse que em  m puzis n mun  milhões e tnels e esíus peigss,
sen que s píses membs   m espnsáveis p % ess puçã. Fnte: http://bsel.int/
cnventin/bc_glnce.p (cess em //).
      

lguns píses, gelmente mis pbes, nã tm mecnisms e cntle,


 cméci – nem sempe legl – cesceu muit. Mesm n cs e puts
tóxics ecicláveis,  t e que  ispsiçã nl em uts píses e tle
(u pssível), levu  que empess peeissem c cm custs e tnspte,
n lug e investi n ttment ppi.
A títul e exempl,  gven  GuinéBissu chegu  ceit, n iníci
s ns , meinte cntt n vl e  milhões e óles, que s
sem ispsts em seu teitói um ttl e  milhões e tnels e esíus
tóxics. Esse vl epesentv, n épc, qut vezes   ncinl e cec
e  vezes  vl ttl s exptções nuis  pís (Ellit, ).

9.4.1 Negociações internacionais


Em ezemb e    euniu um gup e especilists, n Ci (Egit),
que ppôs ietizes sbe  geenciment equ e esíus peigss.
Plelmente, em , s píses membs   tm um esluçã
sbe  mviment tnsnteiç esses esíus. As Diretrizes e Princípios
do Cairo m ts pel Cnselh e Aministçã   em junh
e , que estbeleceu, tmbém, um Gup e Tblh ad hoc p negci
um instument legl intencinl sbe s esíus peigss. Tês spects
imptntes cnicinvm  pcess e negciçã:
• se  mviment e esíus peigss pei se egul p um egime
intencinl;
• cm incp s estições e cméci num cnvençã sem iningi
s pincípis  ; e
• inteesses ivegentes ente s píses inustilizs e s em esenvlviment.
Os tblhs elizs pel  e s Diretrizes e Princípios do Cairo m
 bse p  elbçã  Cnvençã (Lvieille, ; Ellit, ).
A Cnvençã sbe  Cntle e Mviments Tnsnteiçs e Resíus
Peigss e seu Depósit i ssin n Bsiléi (Suíç), em mç e ,
e entu em vig em mi e . El tem cm met  estbeleciment 
cntle igs sbe  mviment tnsnteiç e esíus peigss e
uts esíus, visn ptege  súe humn e  mei mbiente s eeits
nss que pem esult  puçã e  mnej esses esíus.
De c cm  Cnvençã,

 http://www.bsel.int/ (cess em //).


   

Definição · resíduos sólidos são “as substâncias ou objetos cujo depósito se procede,
se propõe proceder-se ou se está obrigado a proceder-se em virtude do disposto na
legislação nacional” (art.2, al.1).

Já s esíus peigss sã enis cm esíus que sejm bjet e


mviment tnsnteiç que se enquem em qulque ctegi queles
estbelecis n nex I ( mens que nã tenhm quisque s ccteístics
lists n nex ) e s nã lists n nex I, ms cnsies peigss
pel legislçã  pís expt, impt u e tânsit.
Sã excluís  Cnvençã s esíus itivs, sujeits  uts sistems
intencinis e cntle, bem cm s pvenientes e peções nmis e
um nvi cuj escg estej egulment p ut instument inten
cinl (t., ls.  e ).
Dis spects bs n t.  sã unmentis p iminui  mvi
ment tnsnteiç s esíus peigss: minimiz  puçã e esíus
em tems quntittivs e e ptencil e peiculsie; e tt e  estin
s esíus,  mis pet pssível  lcl e su puçã.
A Cnvençã utiz s mviments tnsnteiçs e esíus peigss
p s Ests que tenhm ispsitivs e ttment e eliminçã, que pe
mitm um gestã ecz e eclgicmente cinl u se  Est impt
necessit esses esíus p sus inústis e eciclgem u e ecupeçã.
P ests tnseêncis, s esíus evem est etiquets, embls, tns
pts cnme s egs intencinis e cmpnhs e um cument
e mviment, que inclu inmções eeentes  put,  expt, 
elimin,  tnspt, à esciçã s esíus e s meis e tnspte,
ente uts.
As exptções e imptções e esíus sã pibis ente Píses nã
Ptes  Cnvençã,  nã se que exist um c biltel u eginl. Sã
tmbém pibis s mviments estins  um Pte que tenh ecii
inteit esss imptções, u que nã tenh cpcie e geenci e

 O nex I list s ctegis e esíus  seem cntls em unçã  su nte (cm p exempl,
esíus hspitles, puçã e utilizçã e slventes gânics, e bicis e peções e ttment
témic e e têmpe que cntenhm cinets) e e seus elements cnstituintes (incluin, ente uts,
cmpsts e beíli, e cbe, e zinc, e sênic, mint, cinets ingânics e cmpsts ss
gânics).
 A list s ccteísics peigss inclui, p exempl, explsivs, líquis inmáveis, sólis in
máveis, xintes, substâncis inecciss, csivs, tóxics e ectóxics.
      

mnei cinl e equ  eliminçã esses esíus (ve Bx .), bem
cm queles estins à Antátic.
As Ptes evem cmbte  táic ilegl e esíus, u sej, quele
que é eetu sem ntiicçã p ts s Ests envlvis, sem cn
sentiment  Est impt, u cm cnsentiment s Ests inte
esss, u cm cumentçã bti p mei e lsiicçã, esciçã
engns u ue.
As instituições  Cnvençã sã  Cneênci s Ptes, que vli 
eetiv implementçã  Cnvençã, e  Seceti, que tem um ppel e
gest e inmções e pe tmbém  pi técnic e cientíc às Ptes.
P cilit  çã s ispsitivs  Cnvençã, s Ptes eveã esig
n u estbelece um u mis uties cmpetentes e um pnt cl. O
qu . pesent um síntese s COPs que cem té . A Cnvençã
e Bmc (), teve cm c  tnseênci e esíus peigss p 
Áic (ve Bx .).

 9.3: Convenção da Basileia –


Conferência das Partes: síntese dos resultados

Evento/ Data Resultados


local

 Dez / Fi slicit s píses inustiis que pibissem s mviments
Piiplis  tnsnteiçs e esíus peigss  seem epsits em píses em
(Uugui) esenvlviment.

 M / Pibiu,  pti e ez/, s mviments tnsnteiçs e esíus


Geneb  peigss p peções e eciclgem u ecupeçã pvenientes s
(Suíç) Ests membs p s Ests nã membs  .

 Set / Fmmse gups técnics sbe  list e esíus cnsies pei
Geneb  gss, bem cm su ccteizçã. Fi t um emen à cnvençã,
(Suíç) que píbe  exptçã, pels píses esenvlvis, e esíus peigss
p eliminçã enitiv e eciclgem ns píses em esenvlviment.

 Fev / Cnsliuse  list s esíus cnstntes s nexs I, , e  


uching  Cnvençã.
(Mlási)

 Dez / Fi t  Ptcl e Cmpensções e Respnsbilies, que est


Bsiléi  belece egs sbe espnsbilies e inenizções p ns esultntes
(Suiç) s mviments tnsnteiçs e eliminçã e esíus peigss. A
Declaração de Basiléia estbelece  gen p  éc seguinte, cm
ênse especil p  minimizçã s esíus peigss.
   

Evento/ Data Resultados


local

 Dez / Atuse um Pln Esttégic p  implmentçã  Cnvençã,


Geneb  p  peí . Fm pvs Dietizes Técnics sbe 
(Suiç) mnej mbientlmente suável s esíus peigss. Um Mecnism
e Cumpiment (Cmplince Mechnism) s ispsições  Cnvençã
i t e se nlizu um AcPã sbe  estbeleciment
juíic e cents eginis e mçã e tnseênci e tecnlgi.

 Out / Ttu  iusã e tecnlgis limps e cnsliçã e inventáis


Geneb  ncinis e esíus.
(Suiç)

 Dez / Fi t  Declçã e Nairóbi eltiv à gestã e esíus e equi
Nióbi  pments elétics e eletônics.
(Quêni)

 Fm eits ecmenções p melh  cpeçã e  cençã


Bli Jun / ente s Cnvenções  Bsiléi, Rtem e Estclm. Dente s tems
(Innési)  ebtis, estcse  esmntelment e nvis e sinegis.

Após  ns e impsse, evi  te psiçã e lguns píses inus


 Out / tilizs (cm  e Cná), um c i ech sbe  emen
Ctgen  à Cnvençã, que píbe  exptçã, pels píses esenvlvis, e
(Clômbi) esíus peigss p eliminçã enitiv e eciclgem ns píses em
esenvlviment. Atuse  Declçã e Ctgen, n qul s Ptes
se cmpmetem  peveni  geçã e esíus e  utilizáls cm
mtéi pim secunái qun estes nã pem se evits.

Fonte: http://www.basel.int/eConvention/Conferenceo hePartiesCOP/


PreviousCOPs/tabid/1601/Default.aspx (acesso em 25/9/2011).

9.4.2 Gestão de resíduos perigosos no Brasil


O Bsil pvu  text  Cnvençã sbe Mviments Tnsnteiçs
e Resíus Peigss e seu Depósit em junh e , que i pmulg e
tic em julh e . A imptçã e esíus peigss, mesm que
p eutilizçã u eciclgem, é pibi n pís ese .
Em cnmie cm  Cnvençã, que estbelece  necessie e su
cmplementçã p mei e legislções ncinis,  Cnselh Ncinl e
Mei Ambiente pvu  Resluçã /, que ispõe sbe s enições e 
ttment  se  s esíus, cnme s nms ts pel Cnvençã.

 Alte pels Resluções Cnm / (que lte  seu nex X) e / (que exclui ítem  seu nex
X) e cmplement pel Resluçã Cnm /, que ispõe sbe  imptçã, em cáte expecinl,
e espeícis e esíus e cumules elétics e chumb.
      

Box 9.3: Convenção de Bamako

s países aricanos consideraram que o sistema estabelecido na onvenção da


Basiléia, baseado nas regras da OC, não se adaptava a suas condições e legitimava
os movimentos transronteriços de resíduos perigosos. Além disso, as sanções para
o tráco ilegal não estavam previstas, os resíduos radioativos não entraram no
âmbito de aplicação da onvenção e a aplicação ao trânsito pelas águas territoriais
e zonas econômicas exclusivas não estava explícita (Lavileille, ).
Portanto, sob a égide da rganização da nidade Aricana (que oi substituída
em  pela nião Aricana) oi adotada, em janeiro de , em Bamako (Mali),
uma onvenção regional de grande importância sobre a interdição da importação
de resíduos perigosos e sobre o controle dos movimentos transronteriços e a ges-
tão de resíduos perigosos produzidos na Árica. Este acordo proíbe qualquer tipo
de importação de resíduos perigosos, amplia o campo de aplicação da Convenção
da Basileia, incluindo os resíduos radioativos e proíbe o lançamento de resíduos
perigosos no mar e nas águas interiores, bem como a sua incineração.
A onvenção também estabelece que o controle da poluição deve ser eito
nos processos de produção e não no nal do ciclo (incluindo dispositivos de tra-
tamento de dierentes tipos de poluentes ou considerando as hipóteses relativas
à capacidade de assimilação dos meios receptores).

A Lei ./ instituiu  Política Nacional de Resíduos Sólidos, ispn


sbe s seus pincípis, bjetivs, instuments, bem cm sbe s ietizes
eltivs à gestã integ e  geenciment e esíus sólis, incluin
s peigss. De c cm  seu tig , s pesss juíics que pem
cm esíus peigss em qulque se e seu geenciment sã bigs
 se egist n Cst Ncinl e Opees e Resíus Peigss,  se
implnt pel Ibm.
Seguin ientçã  tig   Cnvençã, m esigns cm
uties cmpetentes n Bsil,  Ministéi  Mei Ambiente e  
e, cm pnt cl,  Ministéi s Relções Exteies.

 A Plític e Resíus Sólis  Bsil, instituí em gst e , e ne s esíus peigss cm
queles que, em zã e sus ccteístics e inmbilie, csivie, etivie, txicie,
ptgenecie, ccingenecie, tetgenecie e mutgenecie pesentm signictiv isc à
súe públic u à qulie mbientl, e c cm lei, egulment u nm técnic.
 10
Efeito estufa e mudança climática

Um s tems mis eses  questã mbientl é  munç climátic, p


su bngênci teitil, escl templ e pels plêmics que suscit ns meis
cêmic, ecnômic e plític. Ess cmplexie está ssci  cáte in
teisciplin e su intepetçã, pis envlve enômens ntuis e eeits s
tivies humns. Em tems teitiis, s munçs climátics, ieentemente
e uts ms e egçã mbientl, bngem t  plnet, p cnt s
inâmics s cicls ntuis s cens,  tmse, s chuvs, ente uts
tes.
A cnsieçã  escl templ expõe  munç climátic  intepetções e
suscit ms e enentment bem cmplexs. Anl, qul  ppel s vições
que se ã segun lngs cicls (es) e que inepenem  intevençã humn,
e quis s eeits que esultm e munçs mbientis pvcs pels tivi
es humns, em pzs que pem se cicunscits  um u pucs geções?
D  cmplexie  tem,  seu ttment n âmbit cientíc nã
eúne um cnsens bslut. Ain que s eviêncis empíics sejm c
vez mis elquentes, lguns pesquises iscm qunt à el imensã
e gvie  pblem. Tl plêmic, entetnt, pece est sen euzi,
n mei em que nvs estus, pis em bses técnics e em inventáis
e s c vez mis peciss e cnáveis, vêm cnmn cenáis que
pntm cescentemente p  necessie e um enentment plític 
pblem, em escl intencinl. P ut l,  pópi ivegênci qun
t s ignóstics, seve e unment p que s tes  gvennç
intencinl e s inicitivs ecnômics ptelem inicitivs que esultem
em lteçã ns pátics que limentm  munç climátic ntpgênic.
O tem “munç  clim” us pel  Pinel Integvenmentl sbe
Munç  Clim –  se eee  qulque lteçã ci  lng 
temp, esultnte  vibilie ntul u ecente  tivie humn.
Esse us iee quele expess n CnvençãQu s Nções Unis sbe
      

Munç  Clim – . P est,  tem se eee  um munç n


clim que sej tibuí iet u inietmente à tivie humn, que ltee
 cmpsiçã  tmse glbl e que sej icinl à vibilie ntul 
clim bsev  lng e peís cmpáveis e temp.
O eeit estu é um enômen ntul  plnet, essencil p  mnuten
çã  clim e  vi. Pte  enegi sl que tinge  Te (%), é eeti
pels nuvens, pels ptículs em suspensã n tmse e pel supeície 
plnet. Os uts % inciem n supeície  te e epis eetis p 
tmse sb  m e is invemelhs. Cets gses ntuis ntul
mente pesentes n tmse inteceptm esses is, impein que  mi
pte  enegi (içã) sej eenvi p  espç.
Iss pemite que s cms bixs  tmse cnsevem pemnentemente
cet quntie e cl. O eeit estu é, ptnt, um enômen que pticip
e mnei pepnente  equilíbi témic  plnet (ve gu . e Bx
.). Sem ele,  Te, que pesent um tempetu méi n supeície e o
C, tei um tempetu méi e –o C, nã existin cnições p  vi,
tl cm cnhecems.

 10.1: Efeito estufa

 Fnte: http://www.ipcc.ch/p/ssessmentept//sy/_sy.p (cess em //) e http://www.


ipcc.ch/p/eptsnnUNtnsltins/ptuguese/wgspm.p (cess em //).
f f   C 

Um pblem que ge gne pecupçã n tulie é  intensicçã


 eeit estu pvc pels gses emitis pels humns,  que lev  um
esestbilizçã  equilíbi enegétic n plnet e á igem  queciment
glbl. Os gses e eeit estu –  sã queles suscetíveis e bsve s
is invemelhs eemitis pel supeície teeste. Os pincipis sã 
vp ’águ (H2O),  ióxi e cbn (CO2),  zôni tpséic (O3), 
metn (CH4),  óxi nits (N2O) e s gses inustiis: clucbns
(CFCs), hiucbns (HFCs), peucbns (PFCs) e hexet e
enxe (SF6). A inuênci e c um esses gses vi cm  su cncent
çã,  seu temp e esiênci n tmse e  su cpcie e bsve s
is invemelhs.

Box 10.1: Efeito estufa

. A luz solar leva energia ao sistema climático. A maior parte é absorvida pelos
oceanos e pelos continentes.
.  calor (energia inravermelha) se irradia para ora da atmosera, a partir da
superície aquecida da erra.
. Parte da energia inravermelha irradiada é absorvida por  na atmosera,
que reemite a energia em todas as direções.
. Parte da energia inravermelha volta a aquecer a erra.
. Parte dela é emitida para o espaço.
. Maiores concentrações de  e outros  retêm mais energia inravermelha
na atmosera do que o nível natural. Esse aquecimento adicional volta a aquecer
a atmosera e a superície da terra, gerando o chamado eeito estua ampliado.
Fonte: adaptado de http://www.koshland-science-museum.org/te-
achers/GWoverview.pdf (acesso em 15/4/2011).

A gu . mst  ppçã s pincipis gses n eeit estu ntul
e icinl (ntpgênic). O CO2 é  mis imptnte , segui pel me
tn (CH4), s clucbns (CFCs),  zôni (O3) e  óxi nits (NOx).
A hipótese e um queciment  Te lig s gses e eeit estu nã
é ecente. Em ,  químic suec Svnte Ahenius (), Pêmi Nbel
e Químic e , esceveu  “tei  ese quente” e  imptânci cpitl
 gás cbônic neste enômen, eltn que s cmbustões inustiis iim
pvc  cesciment  quntie e CO2 n tmse. Ele clculu que,
      

 10.2: Efeito estufa natural (à esquerda) e adicional (à direita)

Fonte: Dow & Downing (2006), citado por Denhez (2007:28)

bn  cncentçã  CO2 ,  Te pei te um ument e tempe


tu e o C  o C.
Em , s tblhs elizs pel geísic sévi Milutin Milnkvitch
() mstm que  Te pssu p um séie e vições climátics,
ltenn peís glcies e integlcies, cm cicls e pximmente
. ns, egis p micções  óbit teeste. Tis cicls cni
cinm  quntie e enegi que  plnet ecebe. Inuencim,  mesm
temp,  tempetu e  cmpsiçã  tmse, pinciplmente n que iz
espeit  CO2 .
Dese cec e um milhã e ns tás,  cncentçã  CO2 scilu
ente  ptes p milhã (ppm) ns peís glcies e  ppm ns episó
is mis quentes. Há pximmente . ns,  Te vem tvessn
peís integlcies quentes. Em ,  cncentçã e CO2 n tmse e
e  ppm, bem póxim  nível máxim. Se este cicl nã sse petub,
 Te enti mis pimente num nv e glcil, p um peí nã
inei  . ns (Dun, ). Entetnt, s cicls e Milnkvitch
evelm que  tx e esiment que lev às es glciis ce e m
muit lent, quse impeceptível n escl e temp humn. Sã necessáis
lguns milhes e ns p se euzi em º C  tempetu méi  te
(Rigues Filh & Snts, ).
As pimeis mensuções sistemátics e CO2 m eits em , n
Hví e n Alsc, pel Institut Ocengác  Clióni. Els pemitim
 climtlgist meicn Chles eeling puzi, em ,  pimei cu
v cnmn um pgessã egul  cncentçã  gás. Em , s
cientists Syuku Mnbe e Rich Wethel pevim que s cncentções
e CO2 bim té  iníci  sécul  (tmn p bse s vles c
nhecis n épc) e que tl cenái sei suscetível e pvc um elevçã
f f   C 

 tempetu méi  Te em ,o C. Dunte um simpósi eliz em


Dlls, em , cu eviente  ivisã ente queles que ceitvm que h
vei um queciment glbl cm cnsequênci  ument  CO2 e s que
pstulvm que estíms inte e um nv e glcil (Fucheux & Nël,
). Tl plêmic está n iz  psiçã ente queles que eutm  tese 
queciment glbl (cétics) e s que mm  eviênci e tl enômen. Nã
há úvi e que estms entn um nv e glcil. Entetnt cm
vist cim,  que impt é  tx e viçã e tempetu, muit lent p
bix, p cuss ntuis, e muit mis ápi p cim, p cuss humns.
O blnç tem si ncmente p cim, cm mstm s s e mni
tment (Rigues Filh & Snts, ).
Em , um estu e pesquises  Institut e Tecnlgi e
Msschusetts –  (Linzen & Chpmn, ) inseiu  queciment gl
bl cm um s mis séis pblems mbientis  utu. Em , ut
estu  , pesent  Clube e Rm, mu que s lnçments
inustiis e CO2 peim cus petubções climátics em escl munil.
Ns  ns seguintes, s cntvésis cntinum e s incetezs cientícs
nã especem. N nl  éc e , cm  vnç tecnlógic e 
sugiment e mels e ciculçã tmséic, sugim váis pevisões e
munç climátic e tivem iníci s negcições intencinis sbe  clim.

10.1      


A gu . pesent s emisses e  pels ieentes setes e tivies
humns, cm sus espectivs intensies.

Vapor d’água – H2O


É espnsável p is teçs  eeit estu ntul. E existe n tmse num
cncentçã cmpeeni ente ze e %. Esse vlume é bem viável, pis
s mléculs cm num cnstnte vievem ente  tmse (ne pem
necem em méi nve is), s cens e s cntinentes. A humnie nã
tem pticmente qulque inuênci sbe  cncentçã  vp ’águ n
tmse. N entnt, cm  çã  eeit estu, el se tná mis quente e
cm teá um mi quntie e vp. Ist z cm que s tempetus c
vez mis lts intensiquem  pópi eeit estu (Bellssen & Leguet, ).

Dióxido de carbono – CO2


É  gás que mis cntibui p  eeit estu ticil u icinl, cm um

 Reltói Mews – ve cpítul .


      

pticipçã em tn e %. O seu pz e pemnênci n tmse é em


tn e  ns. A queim e cmbustíveis ósseis (cvã minel, petóle
e gás ntul) nece tês quts  CO2 emiti. O estnte pvém essen
cilmente  esmtment e s queims. A cncentçã e CO2 pssu
e  ppm, n peí péinustil (), p , ppm, em , um
incement e %.
N plnet Te,  cbn cicul num gne cicl bigequímic. Os
pincipis esevtóis ntuis cpzes e ze tc e cbn em escl e
temp cut sã  tmse, s cens e  bimss cntinentl. Os seimen
ts minhs e s chs seimentes, cm s chs clcáis, só elizm
tcs cm queles esevtóis em escls gelógics e temp. Os vlumes
(cnsies em mss) clcs em ciculçã neste cicl sã extemmente
euzis, em elçã s vlumes s esevtóis:  tmse estc em tn
e  Gt (bilhões e tnels); s vegetis, ente  à  Gt; s sls, ente
. e . Gt; s cens, ente . e . Gt; s seiments minhs
clcáis, . Gt; e  cbn óssil (petóle, cvã, gás ntul), . Gt.
Ns cntinentes,  cesciment  vegetçã cnsme CO2 tmséic vi
tssíntese. O cbn  x pels plnts etn à tmse p ecmp
siçã  mtéi gânic (espiçã) e p mei  queim  bimss. N
cen, lém  bimss minh, que epesent um pequen esevtói,
 quse ttlie  cbn se encnt sb  m ingânic e íns c
bnt e bicbnt. O cen tene  se equilib pemnentemente cm 
tmse n intece águ, sen que  ux lcl é iigi  cen à
tmse u invesmente, e c cm  ieenç ente  cncentçã e
CO2 isslvi e  cncentçã cespnente  equilíbi  slubilie
cm tmse (Denhez, ).
As emissões humns e CO2 sã  em e , Gt p n, s quis 
Gt sã bsvis pels cens e , Gt pels sls e pel vegetçã. Os , Gt
estntes cntibuem e mnei elevnte p  eeit estu. O exceente e
CO2 n  ci um esequilíbi ente  tmse e s esevtóis cntinentis
e ceânics. Há que se ssinl que  queciment s cens iminui  su
cpcie e bsve  cbn, umentn ssim  quntie e CO2 que
pemnece n tmse. Além iss,  mi cncentçã e CO2 ns cens
cus  su ciicçã.
As emissões e cbn vinculs especicmente s hicbnets
cescem e m cele  pti  evluçã inustil. N iníci 
sécul , els tingim , Gt p n; ns ns  este vl pssu  se e
,; ns ns ,  Gt; n iníci s ns ,  Gt; e, em , , Gt (Lyns
& Michut, ; Dun, ; Vieillesse, ).
f f   C 

O ptencil e queciment glbl –  pemite cmp s ieentes


gses e eeit estu. O CO2 seve e eeênci p se estbelece cm um
etemin quntie e um gás cntibui p  queciment glbl. O
 e um  expess su cpcie e quece  clim, cnsien 
seu temp e esiênci n tmse e  su ecáci enegétic n bsçã 
içã em elçã  queciment pvc p um mesm quntie e
CO2 . Ptnt, p eniçã,    CO2 é igul  . Os vles   s
ieentes gses e eeit estu cits  lng este text m clculs
cm bse n temp méi e pemnênci n tmse e  ns.

 10.3: Emissões de  por setor de atividade humana

Fonte: http://maps.grida.no/go/graphic/world-greenhouse-gas-emissions-by-sector,
elaborado por Emmanuelle Bournay, /-Arendal)³ (acesso em 16/5/2011).

 Ds p  n . Ts s s m clculs em CO2eq,  pti  ptencil e queciment
glbl em  ns (, ), bses num estimtiv glbl ttl e . MiCO2eq. As munçs
e us  sl inclui  blnç ente emissões e bsções. Fnte: Wl Resuces Intentinl. Climte
Anlysis Inict Tl (), Nvigting the Numbes: Geenhuse Gs Dt n Intentinl Climte
Plicy (Dezemb, );  (), s p  n .
      

Metano – CH4
Apes e su cncentçã n tmse se bem men  que   CO2 , su
cpcie e ete cl é cec e  vezes mi  que  CO2 . O seu temp
e pemnênci, entetnt, é bem men (e    ns). O CH4 é  segun
gás que mis cntibui p  eeit estu ticil, cm um pticipçã em
tn e %. Dente s ntes ntuis e emissã e metn, se estcm s
egiões pntnss e  ementçã  mtéi gânic cnsumi pels témi
ts (cupins). O seu cesciment expnencil ese mes  sécul  (um
ument e % ente  e ) pvém e tivies humns, tis cm 
queim e cmbustíveis ósseis, s cultivs e áes lgs (pinciplmente 
z), s emissões pel g uminnte,  ecmpsiçã e mtéi gânic
em tes snitáis e  queim e bimss.
O sumiu ntul  metn é  pópi tmse, n mei em que
este gás ege cm s icis e hixil (-) n tpse, mn CO2 e
vp ’águ (H2O). A tingi  esttse,  CH4 é estuí. O sl tmbém
seve cm sumiu e metn, p mei  xiçã p bctéis. O u
ment s tivies humns tem ge emissões e metn em ppções
mies  que  cpcie e bsçã s sumius (Bitnnic, ;
Denhez, ).

Oxido Nitroso – NO2


Nã ege quimicmente n tpse e tem um vi méi em tn e 
ns ( temp necessái p que tinj  esttse e sej estuí pels
is ultvilet e  zôni). O seu  é  em e  e  su cntibuiçã
p  eeit estu icinl cheg  %. O NO2 é ntulmente emiti pels
cens e pel sl s ests. As sus pincipis ntes ntpgênics sã
s ubs nitgens e  queim  bimss. A cncentçã este gás n
tmse teve um ument e pximmente % ente  e s is tuis.

Ozônio Troposférico – O3
O zôni é um element cm múltipls unções. Enqunt  zôni esttsé
ic é unmentl p tenu  içã ultvilet,  zôni tpséic é
um gás pluente e tóxic. Ele é puzi n bix tmse, p um cnjunt
e eções tquímics que envlvem s hicbnets, s óxis e nit
gêni e  mnóxi e cbn, pluentes pimáis emitis p mtes e
cmbustã inten e usins ges e enegi. Pe se bti tmbém, em
qunties limits,  pti  eslcment  zôni esttséic. A su
cntibuiçã p  eeit estu é  em e %.
A pesenç  zôni pe tingi níveis inslubes póxim  sl, ne
f f   C 

vivem s pesss,  un e  , qun   pemnece p. Cm  zô


ni só esiste p pucs is n tpse,  seu eeit nciv é eltivmente
limit. P est zã, é iícil mensu  su cncentçã, que se estim se
 em e  ptes p bilhã. Dese s ns , puc eve te mu
ns níveis e zôni tpséic e s mels glbis pntm que  ument
ese  Revluçã Inustil tenh si e % (Hensm, ).

Gases industriais
Os CFCs sã gses que, lém e estui  cm e zôni, cntibuem p 
eeit estu. O seu  vi ente . e . e  seu temp e pemnênci
pe vi e   . ns. Os hiucbns –  m intuzis
n mec p substitui s CFCs, pis nã estem  cm e zôni. N
entnt, cntibuem e mnei signictiv p  eeit estu. Em unçã
s tips e mlécul,  seu  pe vi e   .. O hexuet
e enxe – SF6 é um gás pticulmente utiliz n inústi elétic, p
plicções e lt tensã. Tem   em e . e um temp e esiênci
n tmse em tn e . ns. O peucbn –  é um gás utili
z n bicçã e semicnutes e tem um  que vi e .  .
(em unçã s mléculs cnsies) (Ducux & Bptiste, ; Lyns &
Michut, ).

10.2      


N éc e , sugim s pimeis evelções que pntvm p
 ument  cncentçã e CO2 n tmse. Em ,  Ognizçã
Metelógic Munil () e  Pgm s Nções Unis p  Mei
Ambiente () cim  Pinel Integvenmentl sbe Munç 
Clim (), que eúne cec e . cientists, cm  bjetiv e investig
um pssível queciment glbl e s cnsequêncis que  enômen ceti.
O  é cnstituí p tês gups e especilists intencinis: um sbe
 cnheciment  clim, ut sbe s impcts  munç climátic e um
tecei sbe s meis e lut cnt  eeit estu.
As pevisões   sã elizs  pti e mels e simulçã, que
epesentm sinteticmente s ieentes cmpnentes  sistem climátic
e sus inteções. A munç climátic peá pvc micções im
ptntes em tês viáveis:  tempetu  , s pecipitções e  nível 
m. Estus mstm que tis lteções tenem  ge um séie e eeits

 Em    i lue, juntmente cm  exvicepesiente ntemeicn Al Ge, cm 
Pêmi Nbel  Pz.
      

ptenciis (eteiçã s ecuss e águ ce, intensicçã  pcess


e eseticçã, pe  biivesie, pe e áes gicultáveis, umen
t  inciênci e lgums ençs, ente uts) que etã s ecuss
mbientis, s tivies humns e  ecnmi munil.
O eeit iet  munç climátic seá  ument  tempetu méi 
supeície  Te. A pti e cenáis sbe  emissã e gses e eeit estu, 
 estimu que  tempetu  supeície, n escl plnetái, umentá té
 nl  sécul . É imptnte esslt que este ument nã seá unime
ns ieentes egiões  mun. Ns zns ples,  ument  tempetu
seá mis signictiv e mis ápi. N sul  Eup e n Améic  Nte s
tempetus seã mis lts que  méi glbl. O ument seá tmbém mis
imptnte ns espçs teestes  que n supeície s cens (Tubin et
al., ).
Os qut eltóis peps pel  (, ,  e ) cn
mm c vez mis s hipóteses sbe s cuss  queciment glbl. Em
, s especilists, pós cnsttem  existênci e um ument e tem
petu, nuncim que este queciment bsev pei se esult
e um vibilie ntul. Já em ,  eltói pesent cnmv
um inuênci peceptível s tivies humns sbe  clim e peviu um
queciment méi e o C  ,o C té .
A intensie  munç climátic pevist p  e  vi epen
e  mnei cm se á  esenvlviment s sciees ns póxims
écs. Nesse senti,  publicu, em ,  Reltói Especil sbe
Cenáis e Emissões – , que cmpeene quent cenáis e emissões
e gses e eeit estu, iviis em seis gups e em qut mílis (A, A,
B e B). P  elbçã s cenáis, m cnsies, cmbinmente,
ieentes tenêncis e viáveis cm  cesciment ecnômic,  emg,
 pgess tecnlógic e  glblizçã.
O estu vislumbu cenáis que pntm tenêncis timists p  pi
mei mete  sécul , cm emissões em níveis estáveis e té ecescentes. P
ut l, pespectivs pessimists pecem ns cenáis e mnutençã s
txs vigentes u n seu gvment. Ente s extems, pece  cenái méi.
A míli e cenáis  tip A tem cm pâmets  cntinuie 
pã inustil em ápi cesciment, cm vnçs tecnlógics em escl
plnetái. N míli e cenáis A, s esigules eginis se gvm
n mun, tnt em nível ecnômic, cm scil e mbientl. Ns cenáis 
míli B, nvs tecnlgis, mens intensivs em emissões, sevem e bse 
um mun glbliz. Finlmente, n míli B,  c se á n escl lcl,
cm  mun pesentn lent vnç  pgess tecnlógic.
f f   C 

Em ,  tecei eltói  , pntu que ns últims  ns 
tempetu méi glbl umentu em tn e ,o C, cm um viçã e
,o C, p mis u p mens. Cnsieuse cm pvável que  mi pte
este queciment bsev ns últims cinquent ns é evi às tivies
humns. Neste eltói i pevist, tmbém, um queciment suplement
que pe vi e ,  ,o C, ente  e .
O qut eltói, public em , estimu um ument méi e
tempetu  em e ,o C p éc, ns vinte ns seguintes (p 
ix e cenáis e emissões  ). Fi ssumi que, n usênci e ções
eetivs,  ument  tempetu peá lcnç vles ente ,o C e ,o C
té  n  e ente ,o C e o C té  em elçã  nível méi  peí
. O eltói m que, cnsien  tempetu méi glbl 
supeície  Te e s cens, ese  té , s ez ns mis quentes
estã cmpeenis n peí e   . Apnt, tmbém, cm mis e
% e cnbilie, que  mi pte  ument e tempetu bsev
ns últims  ns i pvc p tivies humns.
Um cnsequênci quse imeit  ument  tempetu é  elevçã
 nível s mes, p iltçã  mss líqui e p eetiment s gelei
s ples e cntinentis. O  () elt que s geleis mntnhss e 
cbetu e neve iminuím, em méi, ns is hemiséis e que euções
genelizs s geleis e clts e gel cntibuím p  elevçã  nível
 m. Obsevções elizs ese  iníci  éc e  evelm que
 tempetu s cens tem cesci n punie e té  m e que
s cens têm bsvi mis e %  cl cesci  sistem climátic.
A méi glbl  nível  m subiu  um tx méi e , mm p
n, n peí e   . A tx i mis cele ente  e . De
c cm   (), é muit pvável que s pes s mnts e gel
 Genlâni e  Antátic tenhm cntibuí p  elevçã  nível 
m  lng estes ns. A pevisã é que, póxim  nl  sécul , 
elevçã  nível  m etá s áes csteis e bix ltitue e cm gnes
ppulções. Tl elevçã pgessiv nã seá unime em ts s cens
 mun. Algums áes teã um ument mi que uts, em unçã 
gelgi e e tes cengács.
Cm cnsequêncis esse pcess, cbe cit  incement  esã, 
ument s enômens e submesã s csts bixs e  intensicçã e
inunções (pticulmente ns pequens ilhs). A intusã  águ slg
ns quíes pvcá pblems e slinizçã e lençóis eátics que sã
nte e bsteciment e águ ptável p um gne núme e pesss. As
      

egiões que seã mis ets sã  Átic, s pequens ests insules, 
Áic e s megelts  Ási e  Áic (, ).
Estimse que %  ppulçã munil esim  um istânci inei
  km  cst e sã, e cet m, vulneáveis s eeits climátics s
zns litânes. Cec e  milhões e pesss vivem  mens e um met
cim  nível méi s águs  m. Esse núme tene  cesce, cm 
êx ul e  cesciment s cies (Dw & Dwning, ).
Vle ssinl que ns áes ubns, ntmente em píses mis pbes, há
um tenênci  que s ppulções e bix en se encntem em cnições e
mi vulnebilie s iscs climátics, p váis mtivs (Habitat, ):
• p esiiem, gelmente, em áes lgiçs u em encsts;
• p lt e inestutu que euz s iscs (hbitções e bix quli
e, lt e sistems e engem);
• p ispem e men cpcie pttiv, em tems e en u e
meis p egi  situções e emegênci e busc lcis mis segus;
• p lt e ecuss públics p ssisti  vítims u p peveni esstes; e
• pel peciee  psse  hbitçã, que nã estimul investiments
em segunç, nem pemite  cess  segu cnt sinists.

As simulções climátics puzis pel qut eltói   (gu .)


eviencim que s uments n tempetu  supeície  m e cec e o C
 o C pvquem events mis equentes e bnquement e mtlie gene
liz e cis,  mens que hj ptçã témic u climtizçã s cis.
A tx e pecipitçã eveá tmbém se micções seves em lgu
ms egiões. O queciment climátic teá um eeit imptnte sbe s vlumes
e  eptiçã s chuvs, n mei em que hveá celeçã s mecnisms
 cicl  águ (evi  ument  enegi n tmse), eçn s
tenêncis existentes tnt p  bunânci, qunt p  penúi e chuvs.
Mels teóics pevêem que, cm mi tempetu, hveá mi ev
ptnspiçã e mis pecipitçã. Um ument signictiv e pecipitçã
tem si bsev n leste  Améic  Nte e  Sul, n nte  Eup e
n egiã centl  Ási. Há que se esslt que s pecipitções sã ltmente
viáveis, tnt em tems espciis qunt tempis. P ut l, bsev
se, ese  éc e , secs mis lngs e mis intenss em áes c vez
mies, pinciplmente ns egiões tpicis e subtpicis (, ). Tl
incement ns peís e sec cmpmete  ecg s lençóis eátics, ci
pblems e bsteciment e águ e, cnsequentemente, lev  cnits n us
s ecuss híics.
A Áic é um s cntinentes mis vulneáveis à munç  clim. O
f f   C 

 10.4: Elevação do nível do mar resultante do aquecimento global

Fonte: adaptado de http://www.grida.no/publications/vg/


climate/page/3072.aspx (acesso em 29/3/2011).

eltói   () pevê em muits píses e egiões icns, um eu
çã  áe gicultável,  uçã s peís e cultiv e  ptencil e
puçã, mplin  já gve pblem e má nutiçã n cntinente.
Além e munçs ns tempetus e n gel Átic, e n quntie e
pecipitçã, m bsevs munçs ns pões e vent e n intensie
s ciclnes tpicis (ucões e tuões). Os vents  este, em zns e lti
tue méi, já se tnm mis tes em mbs s hemiséis ese  éc
e . A pti s ns , ument  tivie s ciclnes tpicis n
Atlântic Nte, que estã celcins cm s uments s tempetus
 supeície  m ns tópics. Os ciclnes se mm ente gst e utub,
qun  tempetu  supeície s águs ceânics está cim e ,o C,
num cm mínim e  mets e punie. Qunt mis quente 
águ, mis vilent pe se  ciclne, tingin vles supeies   km/h,
cm cnteceu em   sul s Ests Unis (Bx .) (Dun, ).
O  () ienticu, tmbém, que munçs bsevs ns sistems
bilógics e minhs e e águ ce estã elcins cm tempetus mis
elevs  águ, bem cm cm s cespnentes munçs n cbetu
e gel, slinie, níveis e xigêni e ciculçã. Dente ests munçs se
estcm s eslcments  istibuiçã e munçs n quntie e lgs,
      

Box 10.2: O furacão Katrina

Em  de agosto de  a cidade norte americana de Nova rleans e boa parte do


sudoeste do país oram aetados pelo grande uracão tropical Katrina, que atingiu
a categoria , a máxima na escala de mensuração de uracões. s ventos ultrapas-
saram os  km/h, provocando graves prejuízos materiais e humanos. Mais de
um milhão de pessoas tiveram de ser evacuadas de suas residências.  número de
mortes oi da ordem de mil. Atividades de extração de petróleo e gás natural no
Golo do México soreram perdas consideráveis (e White House, ).

plânctn e peixes em águs ceânics e ltitue lt, uments n quntie


e lgs e zplânctn em lgs e ltitue e ltitue lts e eslcments 
istibuiçã e migções ntecips s peixes ns is.
Cm sumius e gás cbônic, s cens têm um ppel imptnte
cm elçã  queciment glbl. Pém, est bsçã implic um ument
 cncentçã e CO2 isslvi n cen, pvcn um munç n
seu equilíbi ísicquímic ( Ph). Os gnisms que vivem em egiões
ples sã especilmente vulneáveis s eeits  ciicçã s cens,
pticulmente s gnisms cm cnchs clcics e espécies esquelétics,
cm mluscs, estelsm, lgs clcáis e cis e águ i (Tubin
et al., ).
Em ,  ecnmist bitânic Nichls Sten (Sten, ) publicu um
eltói letn  cmunie intencinl sbe s gves cnsequêncis 
queciment glbl p  ecnmi munil. O eltói ienticu impcts
n mbiente, n vi humn e ns tivies ecnômics, cmpáveis s s
us gnes gues muniis u à cise e .
As munçs climátics tzem gves iscs, cnme ssinl  Reltói
Sten:
• ts s píses  plnet seã ets, ms s mis pbe sentiã s
eeits ntes e e m mis intens;
•  elevçã  tempetu pe tingi o C cim s níveis  e pé
inustil, cs  munç climátic nã sej enent;
• um queciment e o C  o C á muits milhões e pesss se cm
inunções; p vlt  mete  sécul  cec e  milhões e
pesss seã pemnentemente eslcs, evi à elevçã  nível s
mes,  inunções e  secs;
f f   C 

• um queciment e o C u mis eve et gvemente  puçã mun


il e liments;
• cm um elevçã  tempetu em o C, e %  % s espécies p
eã espece;
• ntes  evluçã inustil,  nível e  n tmse e e  ppm
e CO2 equivlentes (ve Bx .); este nível eve se limit  um vl
ente  e  ppm e CO2; níveis mis elevs pem pvc séis
impcts; p se tingi níveis menes, s custs seim tã elevs que
se tnim impticáveis;
•  esmtment é espnsável p mis emissões  que  set e tns
ptes; e
•  pnt e vist ecnômic, s munçs climátics sã  mi e mis
bngente falha de mercado jmis veic.

Box 10.3: Emissões e concentrações de dióxido


de carbono equivalente (CO2eq)

s dierentes  têm eeitos de aquecimento diversos (forçamento radiativo) sobre


o sistema climático global, em unção de suas distintas propriedades e do tempo
de permanência na atmosera. Esta inuência no aquecimento pode ser medida
por meio de uma unidade comum.
Emissão de 2 equivalente é a quantidade de emissões de 2 que pode
provocar algum orçamento radiativo num período de tempo dado. A emissão
equivalente de 2 é calculada pela multiplicação das emissões de  pelo seu
potencial de aquecimento global, num horizonte temporal determinado. Para um
mix de  o cálculo pode se dar pela soma das emissões de 2 equivalente de
cada gás. As emissões de 2 equivalente são um padrão de mensuração útil para
a comparação entre dierentes , mas não signicam as mesmas implicações
sobre a mudança no clima.
A concentração de 2 equivalente é a que causa a mesma quantidade de
orçamento radiativo que uma dada composição de 2 e outros componentes
que exercem orçamento. ais valores podem considerar apenas os  ou também
uma combinação entre  e aerossóis.
Fonte:  (2007, p. 36). In: http://www.ipcc.ch/pdf/
assessment-report/ar4/syr/ar4_syr.pdf (aceso em 20/4/2011).
      

O estu pnt ções p  cntençã  pcess e munç climátic.


As meis evem est bses em tês elements e plítics públics: 
pecicçã  cbn (ve cpítul ), um plític tecnlógic e  eciênci
enegétic.
•  pecicçã  cbn, p mei e txçã, mec e emissões u e
gulmentções, mst às pesss s custs sciis eetivs e sus ções; 
bjetiv eve se um peç glbl p  cbn, envlven píses e setes;
• mecnisms e tnsçã e emissões, cm  que pe n Uniã Eupéi,
evem se mplis e inteligs;
•  plític tecnlógic eve est ient p  esenvlviment e  us
e puts e bix cbn e lt eciênci; e
•  pi à pesquis e  esenvlviment e enegi eve ument em
escl glbl; s investiments em tecnlgis e bix cbn evem se
multiplics p cinc.

Além s tês elements cim pesents,  Reltói Sten ec


men que:
• s puts evem pss  beece  pões intencinis;
• pgms pilt visn  evete  esmtment evem se inicis
pimente;
•  pecupçã cm  munç climátic eve se incp às plítics
e esenvlviment;
• s píses ics evem mpli  pi  uts píses, p mei e ssistênci
 esenvlviment;
•  nnciment intencinl eve pi  melhi s inmções
eginis sbe s impcts  munç climátic;
• pesquiss sbe nvs viees e sementes, mis esistentes à sec e 
inunções evem se pis p uns intencinis.

O eltói mst que s cnsequêncis ecnômics s munçs climáti


cs seã gves, ms pem se mitigs se lgums ecisões em tms.
Os beneícis e ções imeits e tes pem se mies  que s custs
 inçã:
• p vlt  mete  sécul , s custs esultntes s munçs
climátics pem cheg  %   munil; cenáis mis pessimists
pem lev  pes mies e %  ;
•  cust e euzi emissões pe se limit  lg em tn e %  
glbl; s txções pem te mi inciênci sbe s puts intensivs
em cbn;
f f   C 

• c tnel e CO2 emiti pvc ns e pel mens  óles, ms
s emissões pem se cts  um cust inei   óles p tnel;
• lev  mun n um e um tjetói e bix cbn pe ge
beneícis e , tilhões e óles nuis à ecnmi;
• p vlt  n  s mecs e tecnlgis e bix cbn peã
mviment pel mens  bilhões e óles; e
• tu  que  eit g só teá um eeit limit sbe s munçs cli
mátics ns póxims  u  ns, ms  que  eit ns póxims  
 ns peá te cnsequêncis puns n segun mete este sécul.

Os eeits negtivs ptenciis  munç climátic teã mi intensie


ns píses em esenvlviment e sbe s ppulções mis esvecis, u
mentn s esigules n que iz espeit à súe, cess  um limentçã
equ, águ ptável e uts ecuss mbientis. Vle ssinl que estã
pevists, tmbém, impcts psitivs, n mei em que cets egiões, cm
 sul s , peã esut e mi putivie gícl, emb s
sus áes csteis se tnem mis vulneáveis  enômens cm ucões e
tempestes vilents (Gmenne, apud Tubin et al., ).
Píses situs em zns setentinis (/Alsc, Cná, Genlâni,
Rússi, Islâni e Escninávi) tmbém peã se benecis cm  mu
nç climátic. Eles teã s sus tes vlizs p tivies gícls,
tulmente impssíveis, u esutã e cess (tulmente muit iícil)
às ics ntes e ecuss ntuis (ntmente hicbnets) n egiã
átic. O tnspte mítim n cen Átic peá isp e nvs ts,
que tulmente sã inviáveis evi  cngelment unte  inven, ve
cen pts  nte  plnet e iminuin sensivelmente s custs e etes.

10.3        


A cntibuiçã s ieentes píses p  queciment glbl vi em unçã
 seu nível e esenvlviment e  m e vi e seus hbitntes. Cets
píses têm um peg cbn bem mi  que uts, pes e que um
tnel e cbn emiti p um pís pbe n Áic tem  mesm eeit
sbe  queciment glbl que um emiti ns Ests Unis u n Cná.
N que iz espeit à munç climátic, s mies pluies sã s
,  Rússi,  Jpã,  Uniã Eupéi,  Chin e  Íni que, em , em
espnsáveis p ,% s emissões muniis. Os  encbeçm  list, cm
um vl pe cpit e emissã e pximmente  tnels e cbn.
A cntibuiçã  Áic, cm exceçã  Áic  Sul (cm , tn pe cpit)
pe se cnsie iisói. C ciã  Tnzâni emite , tnel e
      

Definição · A pegada carbono mede o impacto das atividades humanas sobre o meio
ambiente, particularmente sobre o processo de mudança climática. A sua intensidade
está associada às emissões de gases de efeito estufa que emitimos em nossa vida quo-
tidiana, queimando de combustíveis fósseis, desmatando e queimando as florestas ou
criando gado. A pegada carbono mede o consumo de cada indivíduo em toneladas
de dióxido de carbono (ou equivalente) emitidas.

cbn, enqunt  Ch e  Mli têm emissões tã insignicntes que nã
sã nem mensuáveis (Lyns & Michut, ; Vieillesse, ).
De c cm pjeções  gnizçã Wl Resuces Institute – 
p  n , s emissões e CO2 pe cpit ente s píses eveã mu
cnsievelmente. O nível méi eve se euzi ns , enqunt  
Rússi teneá  se mpli p um vl póxim  s ntemeicns.
A Chin teá um ument e cec e % em seu nível e emissões pe cpit,
ms eve pemnece in inei à mete  s . Bsil e Íni in
teã ínices eltivmente bixs, mesm pesentn pequen ument n
peí (ve gu .).

 10.5: Emissões de CO2 per capita em 2007 e


projeção para 2030 em países selecionados

Fonte: adaptado de http://www.wri.org/chart/capita-co2-emissions-select-


major-emitters-2007-and-2030-projected (acesso em 9/4/2011).

É inteessnte ssinl que s níveis e emissã pe cpit nã eetem  pes
ttl s emissões e c pís. O cs  Cná é evel. As emissões pe
f f   C 

cpit n pís se situm n ptm e  tnels e CO2, bem cim  méi


munil e  tnels (s e ). Já  pes ttl  pís é eltivmente
pequen, cmptivmente   Chin, p exempl, cuj tx p hbitnte é
cec e qut vezes men. A gu . mst  pnm s emissões pe
cpit e  pes s emissões s  píses cm mi pticipçã n geçã e
 n mun. Chin e  têm quse  mesm pes ncinl, ms c chinês
emite em méi %  que emite um nte meicn. Vle ssinl que  Bsil
nã cnst  list elb pel , pel t e nã teem si cmputs s
emissões esultntes  esmtment.

 10.6: Os 12 países que mais emitem CO2 (2004)

Fonte: adaptado de http://www.wri.org/chart/top-12-co2-emitting-countries-their-


per-capita-emissions-2004 (acesso em 9/11/2011).

O gu ieenci ns níveis e emissã p hbitnte em ieentes píses


pe se veic n cmpçã ente s pões s is mies emisses
e CO2  plnet. A gu . mst que  núme e utmóveis ns  é
 vezes mi  que n Chin. O cnsum enegétic esiencil é tmbém
, vezes mi. Entetnt, cm  ppulçã chines é , vezes mi  que
 ntemeicn,  nível ttl e emissões s is píses é quse  mesm.
, Chin e s  píses entã membs  Uniã Eupéi em espn
sáveis, gegmente, em , p %  ttl munil e emissões e CO2 .
Smnse Rússi, Íni e Jpã,  tx tinge is teçs s emissões mun
iis. A gu . mst  gu e cncentçã s emissões e : n
mens que  píses espnem p pens % s emissões ttis  plnet.
      

 10.7: Indicadores de emissão de CO2 dos  e da China – 2007

Fonte: adaptado de http://www.wri.org/chart/comparison-


chinese-and-us-energy-statistics (acesso em 9/4/2011).

 10.8: A participação (agregada) dos maiores emissores de  em 2000

Fonte: adaptado de http://www.wri.org/chart/aggregate-contributions-


major-ghg-emitting-countries-2005 (aceso em 9/4/2011).

A gu . pesent, e m cmp,  elçã ente emissões pe


cpit e  pes ttl s emissões s ieentes egiões  Plnet. Fic eviente
que, mesm ne s  emitis p c inivíu sã eltivmente euzi
s,  vlume ttl z cm que s egiões mis ppulss tenhm imptnte
pes n cntext glbl. Assim, emb s emissões iniviuis n Ási e n
Pcíc sejm pximmente ez vezes ineies s  Améic  Nte,
 ttl s emissões eginis é supei.
f f   C 

 10.9: Emissões de CO2 per capita segundo diferentes regiões do Planeta

Fonte: adaptado de /-Arendal, Per capita CO2 emissions at the regional


level in 2003, /-Arendal Maps and Graphics Library, http://maps.grida.no/go/
graphic/per-capita-co2-emissions-at-the-regional-level-in-2003 (acesso em 31/8/ 2011).

10.4 ,   


Fi vist cim que  ebte sbe clim e munç climátic é cmplex e
plêmic. Iss inui n gvennç  pblem e n cbnç s espns
bilies. As ssimetis n geçã s impcts s ções humns sbe 
clim tenem  pvc icule n h e iscuti n ptilh  cust
s meis p mu s tivies que cusm  pessã ntópic.
Os ess  gvennç  clim sã gvs pel t e que existem
tmbém cls ssimetis  inciênci s eeits pevists  lng s
póxims écs. Nã existe um celçã ente  espnsbilie e um
pís ns emissões e  e  inciênci s cnsequêncis sbe seu teitói.
A inâmic  Te z cm que lguns píses pssm vi  te vntgens,
enqunt uts siã peen, em ieentes gus e intensie. Em
gel, é pevisível que justmente s píses mis pbes, que sã tmbém s
que pesentm s menes emissões pe cpit e , seã s mis ets
negtivmente. Cm exempl, é espe que  Sibéi esute e vntgens
vins  munç n clim, que pemitiã à Rússi expl tivies
gícls em áes té g imputivs. P ut l, s píses  egiã
subsin tenem  se gves limitções icinis, cm cnsequênci
e pcesss e eseticçã e e secs plngs.
O esclment ente cus e eeit s munçs ntpgênics n clim
      

be um espç pecupnte p cnuts  tip free riding e dilema do prisioneiro,
pesents ns cpítuls  e . A mgem p cnuts evsivs n cnjunt
s cmpmisss intencinis é gne. Anl,  ônus e ções e pviêncis
que evitem  gvment  pblem nute mbiguies n cumpiment e
cmpmisss ssumis e mesm  ecus em ei  ptcls, cm tem si
 cs ntemeicn em elçã  que se eniu em yt. Nesse jg plíti
c, pee  sustentbilie  plnet e peem, sbetu, s utus geções.
Cm vist  enentment pgmátic  pblem  clim e inte
s impsses plítics, que e cet m sã liments pel legçã e
incetezs cientícs, especilists eunis em tn   estbelecem
um cbuç cnceitul que puesse siv e bse  ttment  tem, e
m  instumentliz pcts ente píses. É nesse cntext que se enem
s nções e vulnebilie, ptçã e mitigçã.
Os tês cnceits sã elevntes p  ttment  tem munçs climá
tics e sevem e eeênci tnt p  esenvlviment e estus cientícs,
que pem sevi e bse  nvs pões tecnlógics, qunt p  eniçã
e plítics e instuments e gvennç, em ivess escls.

Definição · a vulnerabilidade às mudanças climáticas representa o grau de susce-


tibilidade de uma sociedade, considerando a sua capacidade de enfrentar impactos
adversos. A vulnerabilidade à mudança climática pode se maior quando existem
pressões do tipo: riscos climáticos efetivos, pobreza, acesso limitado e desigual aos
recursos, insegurança alimentar, posição desfavorável diante dos imperativos da glo-
balização econômica, conflitos e incidência de enfermidades, como a  (, 2007).

Definição · adaptação significa criar condições para se conviver com a mudança


climática. Nem todas as sociedades têm a mesma capacidade de se adaptar. Tal capa-
cidade é bem variável e pode ser determinada por fatores tais como padrão e nível de
desempenho das atividades econômicas, redes sociais, capital institucional e humano,
governança, grau de riqueza da sociedade e tecnologia. A capacidade de adaptação
depende também das condições climáticas e não climáticas, além das estratégias de
desenvolvimento adotadas (, 2007).

Definição · a ideia de mitigação está associada à adoção de medidas visando a reduzir


as emissões de  e, nesse sentido, reduzir os impactos que seriam provocados pelas
mudanças climáticas no futuro (, 2007).
f f   C 

A histói ecente tem mst que enômens climátics extems p


vcm ns tmbém extems em lguns lcis mis vulneáveis. Tis enô
mens nem sempe sã cuss pel çã humn, cm é  cs e tsunmis
ecentes e mviments sísmics ns cens. Ms,  t e existi um
lt cncentçã e pesss viven em zns csteis bixs, em cnições
pecáis e nã ispn e sistems ecientes e let e evcuçã, tn 
qu mis cític. Assim i cm  gne tsunmi que se seguiu  um te
emt n cen Ínic, em , que pvcu  mte e cec e  mil
pesss, em  píses siátics.
Outs events climátics extems, cm inunções, tenem  ge mis
vítims qun etm zns ubns ensmente pvs. Nã há cetez
cientíc qunt  ument  pluvisie em cets zns  plnet. Ms,
é cet que  cênci e chuvs extems, li à egçã s cnições
ntuis e engem e escment, pvc gves cnsequêncis mteiis
e pes humns. Ppulções viven em vels ns encsts íngemes e
c vez mis espvis e cbetu vegetl, cupçã e vles suscetíveis
 inunções, evi  ssement s is e à mi escg e águs
pluviis, u em áes ubns ne  sl i impemebiliz cm ciment
u slt, sã tes e ument  isc. E s mis pbes sã justmente
s mis vulneáveis (ve Bx .).
A existênci e um mi cpcie institucinl, que se eete em g
vennç mis eetiv, epesent um ieencil n expsiçã s ppulções
s iscs climátics. Plítics mis igss, cm um znement e áes
e isc e limitções eetivs à su cupçã nã eliminm  expessã s
extems climátics, ms iminuem  vulnebilie s ppulções. Outs
inicitivs, vlts  lng pz, cm  iminuiçã ns níveis e emissões
e , pem euzi s cuss e evit pblems utus. Sã s ções e
mitigçã, que tnt cupm  cenái  gvennç mbientl intencinl.
A cpcie pttiv epesent, ptnt, um ieencil n expsiçã
humn s iscs. Qunt  este spect é pssível tmbém ssci pbez
e gilie institucinl cm bix cpcie pttiv.

Definição · a capacidade adaptativa significa a aptidão de uma sociedade para o enfren-


tamento das suas vulnerabilidades ao clima, tanto em termos de riscos reais (problemas
já manifestos), quanto de riscos futuros (problemas que surgirão de mudanças climáticas).
A capacidade de uma sociedade se adaptar e adotar medidas de adaptação e miti-
gação está em grande medida condicionada às suas situações sociais e econômicas
e à disponibilidade e acesso à informação e a alternativas tecnológicas (, 2007).
      

Box 10.3: Vulnerabilidades-chave

 Artigo  da UCCC estabelece:


“ objetivo maior desta onvenção e qualquer instrumento legal a ela re-
lacionado que possa vir a ser adotado pela onerência das Partes é atingir […] a
estabilização da concentração de gases de eeito estua na atmosera, em nível que
limite as intererências antropogênicas perigosas no sistema climático. al nível deve
ser atingido num horizonte de tempo que seja suciente para permitir aos ecossis-
temas se adaptarem naturalmente à mudança no clima, de modo a assegurar que
a produção de alimentos não seja ameaçada e a permitir que o desenvolvimento
econômico se dê de modo sustentável.”
A denição do que constitui “intererências antropogênicas perigosas no sis-
tema climático” em relação ao Artigo  da UCCC implica juízo de valor. A ciência
pode apoiar decisões inormadas quanto a este aspecto, inclusive estabelecendo
critérios para se julgar quais vulnerabilidades podem ser consideradas com “chaves”.
As vulnerabilidades chaves podem ser identicadas segundo um conjunto de
critérios, conorme a literatura, incluindo-se magnitude, momento, persistência/
reversibilidade, o potencial para adaptação, aspectos distributivos, possibilidade
de ocorrência e ‘importância’ dos impactos. Elas podem estar associadas a vários
sistemas sensíveis ao clima, incluindo-se o de suprimento alimentar, a inraestrutura,
saúde, recursos hídricos, sistemas costeiros, ecossistemas ciclos biogeoquímicos
globais, calotas de gelo e modos de circulação atmosérica e oceânica.
Fonte:  (2007, p. 64). In: http://www.ipcc.ch/pdf/assessment-report/
ar4/syr/ar4_syr.pdf (acesso em 20/4/2011).

As cnições gegács ntuis sã um t eteminnte  vulnebi


lie e um sciee. O nível e en,  cess à inmçã e  tecnlgis,
e  cpcie plíticinstitucinl pem cntibui p  euçã s vulne
bilies (Tubin et al., ). Css e tnseêncis mssivs e ppulções
p zões climátics nã sã ecnmicmente viáveis, nem institucinlmente
plusíveis, e epesentim tmbém uptus cultuis. Ms, já se cnsie,
p exempl,  cnstituiçã e um un nncei p  quisiçã e um
lclie ltentiv p  pv s ilhs Mlivs, um cnjunt e tóis n
cen Ínic, cm cec e  mil hbitntes. A pemnênci  ppulçã
nquele teitói peá est meç, cs se cnme um elevçã 
nível s cens em is centímets, té  nl  sécul . P ut l,
 mun tem testemunh ns e migçã e ppulções que gem e
f f   C 

vesies climátics em sus tes ntis. Sã s refugiados climáticos, um


tip pticul e eugis mbientis.

Definição · refugiados climáticos são aqueles que tiveram de deixar seus habitats
devido a mudanças repentinas ou graduais em seu ambiente natural relacionadas
com um dos três tipos de impactos da mudança climática: elevação do nível do mar,
eventos climáticos extremos ou escassez de água (Beirmann & Boas, 2010).

A histói emgác  Bsil egist um enômen ecente e mig


ções, igináis  intei  Neste, cnsequênci e impsses ecnômic
sciis, que sã gvs p vesies climátics. Peís e sec intens,
que p vezes se plngm p váis ns, inuzem ppulções  egiã 
eix s sus igens. Setnejs pvm  Amzôni, ns is cicls 
bch –  nl  sécul  e e nv à épc  Segun Gue Munil.
O pjet  egime milit, e clnizçã em ssentments  lng e 
vis  Amzôni,  pti s ns , tmbém teve n Neste semiái
um imptnte mnncil e migntes. Pese ize que  est tpicl
bsilei teve  seu pvment (e nã inígens) intensic, em gne
pte, pel cheg e migntes que ugim s vesies n Cting.
A expessã refugiados climáticos é, entetnt, bem mis ecente, e nunc
se plicu  cs s retirantes. Ms, um cis é cet: num mun em que
s istâncis sã encuts pels melhis ns sistems e tnsptes e
pel mpl cess às inmções veiculs pel gne míi, pel Intenet
e pels telecmunicções em gel,  mbilie é um element que pemite
um eçã ápi s pblems climátics. A migçã é, nesse senti, um
m e ptçã e ppulções vulneáveis, em cntext n qul há puc
cpcie pttiv lcl.
Os ebtes sbe  m e enentment  munç climátic têm
chm  tençã  cmunie cientíc e tecnlógic p  mulçã
e sluções técnics e mecnisms plítics que pemitm,  mesm temp,
um mi ptçã s ppulções vulneáveis e  mitigçã e pcesss
gees e emissões e . As ómuls vã ese uss expeiêncis e
cptu e cbn (sumius e ivess ens) té  ciçã e mecs
glbis p um nv commodity, imteil, mensuável pel carbono seques-
trado u pels emissões evits (Dun, ; Tubin et al., ).
A mitigçã s eeits  emissã   epene tnt  su euçã ee
tiv, qunt  mi emçã s gses pels sumius e cbn. El pe
se lcnç p mei s seguintes tivies, ente uts: cnsevçã e/u
melhi  eciênci enegétic; esenvlviment e tecnlgis e implementçã
      

e pjets elcins às ntes enváveis e enegi; esenvlviment e nvs


tecnlgis p sequest e pisinment e cbn; ument  extensã e
ests e e uts sumius ntuis, cm meis p  máxim pveit
ment s espectivs cpcies e bsçã e cbn (Peei & My ).
N âmbit s esttégis e mitigçã,  enegi tem ppel e estque,
já que epesent  item e mi pes ns emissões e  (cec e / 
ttl munil – ve gu ., mis inte). É, nesse senti,  pnt cl
e um séie e inicitivs e munçs, que envlvem ese  nnciment
 munçs tecnlógics em píses cm mtiz enegétic bse n queim
e cmbustíveis ósseis (vi mecnisms cm   – ve mis inte, neste
cpítul), té  esenvlviment e um cpcie tecnlógic que vibilize
nvs ntes. Nesse últim cs, vle estc  vnç n puçã e bi
cmbustíveis,  pveitment e enegis ísics  Te (getemi, eólic,
hielétic, memtiz, metémic), s vnçs n pveitment  enegi
sl (tnt telétic, qunt témic),  us  higêni (em mtes u
em bteis) e  enegi nucle (est, e cet m, questin, sbetu
pós  ciente n centl e Fukushim Diichi, n Jpã, em ).
Às inicitivs e euçã s emissões e , cm ns e mitigçã s mu
nçs climátics, cbe tmbém cescent:  cescente imptânci quii
pel cnceit de economia de baixo carbono; s esttégis e ument  cicl
e vi s puts (evitn espeícis);  mi cnsciênci p pátics
e Rs (ecupeçã, eciclgem, eus);  eniçã e ptmes e tleânci
e emissões, cm pssibilies e tnsçã e quts (cap-and-trade) e uts
vintes  mesm pincípi (Tickell, ).

10.5  


As negcições intencinis n tcnte  queciment glbl sã cmplexs,
pis sã pemes p incetezs cientícs (eetivie e ievesibilie
s impcts, eeits e lng pz, temp ente  emissã s  e eeits
esultntes, custs s ções e ptçã e e mitigçã ente uts) e, 
mesm temp, epenentes e um iícil cncetçã ente ts s tes
ets à pblemátic.
Em  ceu, em Geneb,  pimei Cneênci Munil sbe 
Clim, gniz pel , que cnsieu pel pimei vez  munç cli
mátic cm um meç el em nível glbl. A euniã cientíc eliz
em Villch (Áusti) em , sbe  vliçã  ppel s  n munç

 Sbe  mecnism cap-and-trade, ve Bx ., mis inte neste cpítul.
f f   C 

climátic e impcts sscis bem cm  encnt e Bellgi (Itáli), em


, m pineis ns negcições sbe  tem.
Em , i eliz, n Cná,  Cneênci e Tnt sbe 
Atmosfera em Mudança cm  pticipçã e  pesss, pvenientes e 
píses. O eltói nl pesent ppôs  esenvlviment e um cnvençã
qu glbl p ptege  clim e  estbeleciment e um Fundo para a
Atmosfera Mundial, que sei em pte nnci pel cbnç e um impst
sbe  cnsum e cmbustíveis ósseis em píses esenvlvis. Fi sugei,
tmbém, um euçã e %, té ,  nível e emissões e CO2 e .
Tmbém em , cm vist, i ci  Pinel Integvenmentl sbe 
Munç Climátic que epesentu um mc imptnte ns negcições em
nível intencinl.
A segun Cneênci Munil sbe  Clim i eliz em Hi, em
, e inicu  necessie e se estbelece um tt intencinl sbe
munç climátic. Em nvemb e , n Cneênci Ministeil e
Nwijk (Hln) sbe Pluiçã Atmséic e Munç Climátic, cec
e  minists emm  necessie s píses inustilizs e est
biliz s sus emissões e CO2 p vlt  n .
Em ,  Assemblei Gel s Nções Unis cnstituiu, p mei 
Resluçã /,  Cmitê Intencinl e Negciçã, que tinh cm bjetiv
elb um cnvençã sbe  munç climátic. Este cmitê estbeleceu is
gups e tblh, um sbe cmpmisss e ut sbe mecnisms insti
tucinis e legis necessáis à implementçã  cnvençãqu. Dunte
 pcess e elbçã e negciçã m elizs váis euniões, ente
eveei e  e mi e .
Há que se ssinl que, té  iníci e , s negcições nã tinhm bti
 gnes vnçs em unçã e psições cnitntes s ieentes píses u
gups e píses. N Nte, s Ests Unis ssumim um pstu cntái
à s uts píses  , pinciplmente s píses  Uniã Eupéi. N Sul,
e um l estv  Alinç s Pequens Ests Insules – , m
unte  Segun Cneênci Munil sbe  Clim e cmpst p  Ests
insules, que estv pecup cm  subi  nível  m e  ument 
equênci s enômens climátics extems e, e ut, s píses putes

 A pimei  e negcições ceu em Chntilly, Vigíni, em eveei e ,  segun em


Geneb, em junh e ,  tecei, em Nibi, em setemb e  e  qut, em Geneb, em ezemb
e . A quint  e negcições se elizu em us ses,  pimei em Nv k, em eveei
e , e  segun tmbém em Nv k, em mi e . N peí cmpeeni ente ests us
euniões i eliz um encnt especil  Cmitê, em Pis, em bil e , que i ecisiv ns
negcições  clim.
      

e petóle. Os píses em esenvlviment ssumim psições intemeiáis,


cncentn s seus esçs ns questões nnceis e tecnlógics. Em bil
e , pós váis s e negcições, i nlmente cncluí um c
(Le Peste, ; Bnsky, ).
A CnvençãQu s Nções Unis sbe Munç Climátic
(), m n Ri e Jnei em junh e , unte  Ri , entu
em vig em mç e . Até  tinh si tic p  Ptes (píses).
O seu bjetiv pincipl, e c cm  seu tig , é

estbiliz […] s cncentções e gses e eeit estu n tmse em um nível


que impeç t petubçã ntópic peigs  sistem climátic. Tl nível
eve se lcnç ent e um espç e temp suciente p pemiti que
ecssistems se ptem ntulmente à munç climátic, p ssegu que 
puçã e liments nã sej meç e p pemiti que  esenvlviment
ecnômic se ê e m sustentável.

O text nl  Cnvençã eniu s pincípis que evem nte  çã


 cmunie intencinl: “s Ptes evem ptege  sistem climátic
em beneíci s gerações presentes e futuras cm bse n equidade e em cn
mie cm sus responsabilidades comuns, mas diferenciadas e espectivs
cpcies” (t. .); “s Ptes evem tm meis e precaução p peve,
peveni u tenu s cuss s munçs climátics e limit seus eeits
nests” (t. .); “s Ptes têm  direito ao desenvolvimento sustentável e
evem pmvêl (t. .).”
A Cnvençã ecnhece que  mi pcel s emissões glbis e ,
históics e tuis, é iginái s píses esenvlvis. Amite, tmbém, que s
píses em esenvlviment têm emissões pe cpit eltivmente bixs, ms que
evem cesce, p stisze s sus necessies sciis e e esenvlviment.
Ten em vist s pincípis cim cits, m pevists ieentes cm
pmisss  seem ssumis ente s píses inustiis (que m elcins
em is nexs) e s píses em esenvlviment. N Anex I, estã incluís s
 píses inustilizs que em, em , membs   (cm exceçã
 Méxic) e s píses  ntig blc  leste eupeu, em pcess e tn
siçã p um ecnmi e mec. O Anex , eúne s mesms píses 
Anex I, excet s píses em situçã e tnsiçã ecnômic. Os emis píses,

 O Bsil ssinu  Cnvençã Qu s Nções Unis sbe Munç  Clim unte  Ri  e 
ticu p ecet legisltiv em eveei e .
f f   C 

 mii s Ests, nã cnstm e nenhum s nexs e sã enmins
Ptes NãAnex I.
Os cmpmisss cmuns  ts s Ptes sã:
• elb, public, tn ispníveis e tuliz peiicmente inventáis
e emissões ntópics p ntes e sumius e ts s gses e eeit
estu nã cntls pel Ptcl e Mntel;
• mul, implement e ivulg pgms ncinis e, cnme  cs,
eginis, cnten meis p mitig, bem cm pemiti  ptçã
equ à munç climátic;
• estimul e pi, p mei e cpeçã,  pesquis e  iusã e tecn
lgis e  tc e inmções cientícs, tecnlógics e sciecnômics,
e juíics; e
• pmve  eucçã,  teinment e  cnscientizçã públic, incluin
mpl pticipçã n pcess, inclusive s ONGs.

P s píses elcins n Anex I, cu estbeleci que s plítics e s


meis e c um s Ptes teã cm bjetiv etn iniviulmente
u cnjuntmente, té  n , s emissões ntópics e CO2 e e uts
gses nã egulments pel Ptcl e Mntel, s níveis e emissã e
. Os píses em tnsiçã p um ecnmi e mec m benecis
cm cet gu e exibilie n cumpiment s seus cmpmisss, p
ticulmente n que iz espeit  nível históic esclhi cm eeênci.
Os píses lists n Anex  tmbém evem nece ecuss nnceis
nvs e icinis s píses em esenvlviment, p cbi s custs neces
sáis  cumpiment e sus bigções, bem cm ssegu um pte s
custs estes píses, n que iz espeit à su ptçã s eeits s munçs
climátics.
N Cnvençã cu estbeleci que s Ptes im cmplet tençã às
necessies e pecupções especícs s pequens píses insules, píses
cm zns csteis e bix ltitue, píses cm áes áis u semiáis,
ests e áes e ests suscetíveis e eteiçã, píses cm ecnmis
ltmente epenentes e cmbustíveis ósseis, píses cm áes sujeits à sec
e à eseticçã, píses sem sí p  m, píses cm áe e ecssistems
ágeis (incluin ecssistems mntnhss), píses cm lts txs e pluiçã
tmséic ubn e píses cm áes ppenss  esstes ntuis.
A Cneênci s Ptes () é  ógã supem  Cnvençã, enceg
e tm s ecisões necessáis p cilit  su plicçã. El pe t
ptcls, n senti e cmplement  Cnvençã, sen estes tmbém sub
metis à ssintu s píses. Repesentntes s píses signtáis pssm
      

entã  se euni nulmente, p iscuti s vnçs n implementçã 


Cnvençã, cm mst  qu ..

 10.1: Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre


Mudança Climática () – Conferências das Partes

Conferência/ Ano Decisões tomadas


local

  Elb  Mnt e Belim, ppn  cnstituiçã e um pt


Belim cl p estbelece bjetivs e limitçã e e euçã pecis s .
Ou sej,  cumpiment s bigções cnstntes n Cnvençã sbe
Munç Climátic. Este ptcl i btiz em  cm  nme
e “Ptcl e yt”.

  Assin  Declçã e Geneb, ne um núme e píses  Anex I


Geneb cncu cm  necessie e ciçã e bigções legis, cm mets
e euçã n emissã . Tmbém i pesent  º Reltói 
, que neceu supte à euniã e um bse cientíc intencinl.

  At  Ptcl e yt, que estbelece cm cmpmiss s
yt ptes – píses emisses e  cnstntes  Anex I – tingi um
met e euçã méi e ,% e emissões e  em elçã  n e
, unte  peí e .

  Elb  Pln e Açã e Buens Aies e estbeleci  cngm


Buens p implementçã e egulmentçã  Ptcl e yt. Ficu
Aies c que s cetics e emissões euzis, btis ente s ns
e  e , peim se uss p  teniment  pimei
cmpmiss e euçã, eeente  peí e .

  Relizs euniões técnics e um pcess e cnsult em cumpiment


Bnn  Pln e Açã e Buens Aies.

  Teve cm bjetivs: egulment s cmpmisss e euçã e


Hi emissões e gses e eeit estu estbelecis n Ptcl e yt em
, e c cm  Pln e Açã e Buens Aies, e ; e gnti
 implementçã  Cnvençã – .
A  i inicilmente suspens e, psteimente, i  pei
s .
A “  /” cu gen p  peí e    e julh e .
A put  gen i cet etlhes e cm s mecnisms e exi
bilie uncini n pátic.

 ½  Retm s iscussões. Os  se etim, sb  seguinte legçã: s
Bnn custs p  euçã e emissões e gses e eeit estu seim muit
elevs p  ecnmi ntemeicn; e inexistênci e mets e
euçã p s píses  Sul, em especil  Chin, Íni e  Bsil.
f f   C 

Conferência/ Ano Decisões tomadas


local

  Assintu  Ac e Mkesh, cuj mi méit i  estbeleci
Mkesh ment e um egulmentçã e melh eniçã  Ptcl e yt.

  Iníci  iscussã sbe  estbeleciment e mets e us e ntes


Nv Deli enváveis n mtiz enegétic s píses.

  Ats s enições, mlies e s pceiments p tivies


Milã e pjet e eestment elegíveis  , cuciis p  cme
cilizçã e Reuções Cetics e Emissões (RCEs), u céits e
cbn, cnstntes  cument Dra Decisin .

  N vliçã s ez ns e vigênci  Cnvençã sbe Munç
Buens Climátic, m enis nvs etps e tblh, p: ientic
Aies impcts s munçs climátics n plnet; eni meis que e
vem se ts; tç ums e esttégis p  ent em vig 
Ptcl e yt (ev/); ebte  pssibilie e esenvlviment
e tecnlgis p euzi/evit/minimiz s impcts pvcs
pels munçs climátics ns píses mens esenvlvis.

/  Fi  pimei Encnt s Ptes (Meeting of the Parties – ) eeente
 Mntel  Ptcl e yt, ese  encnt inicil nquel cie jpnes,
em . Fi, nesse senti, um s mies cneêncis integven
mentis sbe clim té entã. O event mcu  ent em vig 
Ptcl e yt. O Pln e Açã e Mntel i um c tingi
 nl  Cneênci, cm  bjetiv e mpli  vigênci  Ptcl
e yt p lém e su expiçã, n n  e p negci ctes
mis puns ns emissões e .

/  A mi pte s iscussões evitu tt  euçã e emissões, em
 Nióbi unçã  pecupçã s elegs qunt s custs ecnômics e à
pe e cmpetitivies. Ain ssim, lguns vnçs m btis
n , inclusive em spects  pi s píses em esenvlviment
e s mecnisms e esenvlviment limp – . As ptes tm
um pln e tblh p cinc ns, visn  pi  ptçã
e píses em esenvlviment às munçs climátics. Cncm
tmbém qunt s pceiments e mlies p um Fun e
Aptçã, bem cm sbe  melhi s pjets e .

/  Cm  çã  Pln e Açã e Bli, cu c um cngm
 Bli e enis s negcições p  qu pós (nl  vigênci 
Ptcl e yt). Um nv gup e tblh ad hc sbe çã em
cpeçã () i eni, cm um cp subsiiái à cn
uçã s negcições vlts  enent  ugênci e se implement
 Cnvençã té e lém  n .
      

Conferência/ Ano Decisões tomadas


local

/  Os elegs cncm sbe s pincípis p  nnciment


 Pznn  un e ju p que s píses mis pbes pssm enent s
eeits s munçs climátics. Apvm, tmbém, um mecnism
p incp  pteçã s ests ns esçs  cmunie
intencinl p cmbte s munçs climátics.

/  Cntu cm epesentntes e  píses e gne núme e pticipn
 tes e ONGs. Cm muits píses inustiis  Anex  elutvm em
Cpenhgue cumpi cm s cmpmisss  Ptcl e yt, um gne pte
 tblh iplmátic   esteve vlt  estbeleciment s
bses p um c pósyt.
A cneênci nã chegu  um cnsens e çã e lng pz. Um
c plític i cet p cec e  Ptes, inclusive  Chin e
s . Ms i pens cnsie cm cument exten à , p
nã te si negci n âmbit quel cneênci.
O c i imptnte n que se eee  cmpmiss s píses
esenvlvis qunt  ecuss icinis, incluin ests e in
vestiments em instituições intencinis, cm  met e  bilhões
e óles p  peí . Negcições sbe  extensã 
Ptcl e yt e p  eniçã e ções e cpeçã e lng
pz nã m cncluís n .

/  Teve cm esult um c ente s Ptes sbe um mpl Fun
 Cncun Climátic Vee e um Cent e Tecnlgi Climátic. Ttu  cm
pmiss p um segun peí  ptcl e yt.
Recnheceu que  munç climátic epesent um meç ugente e
ptencilmente ievesível à humnie, que eve se enent em
cáte e ugênci p ts s Ptes. P se um s mies ess
e nss temp,  munç climátic eve se bjet e cpeçã e
lng pz. A Cneênci ecnheceu que  veicçã  queciment
 sistem climátic tem bses cientícs e que  mi pte  ument
veic n tempetu méi glbl, ese mes  sécul , é
muit pvvelmente evi  ument  cncentçã e  nt
pgênics, cm vli n qut eltói  .
f f   C 

Conferência/ Ano Decisões tomadas


local

/  Teve cm c  eniçã e um nv tt p  limitçã s
 emissões e cbn. A Cneênci cncu em elb um nv
Dubn c, envlven ts s Ptes, té , p que ente em eetivie
té . Huve vnç qunt  ciçã e um nv Fun Vee 
Clim, p  qul um estutu e gestã i eni. O un eve
cnt cm cem bilhões e óles nuis, p seem investis em
ju p  ptçã s píses pbes à munç climátic. A eçã
 cmunie cientíc e e mbientlists i e cític s esult
s  cneênci, que qulicm cm insuciente p impei 
queciment glbl e oC.

: http://unfccc.int/2860.php (acesso em 20/4/2011) e http://


www.iisd.ca/climate/cop17/ (acesso em 3/3/2012).

A Cnvençã tmbém estbeleceu is ógãs subsiiáis pemnentes, que


ssessm  :  Ógã Subsiiái e Assessi Cientíc e Tecnlógic –
 e  Ógã Subsiiái e Implementçã – .
Em , unte  Tecei Cneênci s Ptes, eliz em yit,
Jpã, i pv um Ptcl que pssu  se cnheci cm Ptcl
e yt. Este tt cntém  tigs e is nexs;  Anex A se eee s
gses e eeit estu e  Anex B tt s cmpmisss s píses inus
tilizs. O Ptcl entu em vig em  e eveei e , lg pós
 esã  Rússi, n nl e . Entetnt,  pincipl ptgnist 
pcess, s , que espnem p / s emissões e ióxi e cbn
n tmse, ecusmse  ei  cmpmiss.
O Ptcl e yt cmptilh s pincípis  Cnvençã  Clim,
ms intuz cmpmisss e etlh nms e pceiments. Ficu estbe
leci li que s píses inustilizs que mis emitem gses e eeit estu,
cuj list gu n Anex B, eveim euzi s sus emissões em ,%, em
méi, n peí , eltivmente s vles e . Os bjetivs
e euçã se plicm  seis gses espnsáveis p incement  eeit estu:
ióxi e cbn, metn, óxi nits e s gses inustiis inexistentes n

 Cmpõem  Anex B, tint e nve Ptes (s mesms  Anex I  Cnvençã  Clim mens 
Tuqui, Belus e Mlt) que têm cmpmissss quntics e limitçã u euçã e emissões,
viáveis cnme s píses.
 O Bsil ssinu  Ptcl e yt em  e bil e  e  ticu em  e gst e .
 P que  Ptcl e yt entsse em vig, e necessái su ticçã, pvçã u esã
p pel mens  píses signtáis  , píses  Anex I que ttlizssem pel mens % 
quntie e emissões e CO2 equivlente este gup em .
      

ntuez (hiucbns, peucbns e hexuet e enxe). O


clucbn já tinh si cnsie n Ptcl e Mntel e .
Os píses em esenvlviment, ente eles s mies ecnmis emegentes
(Chin, Íni e Bsil) e Méxic e Innési, nã têm bigções e euçã s
emissões e . Segun  t. §  Ptcl, estes píses sã cnvis 
estbelece, qun  petinente e n mei  pssível, pgms ncinis
u eginis visn  melh  qulie s ínices e emissões e s seus
s. Vle ssinl que estes píses egistm elevs txs e cesciment
em seus níveis e emissã. O cs  Chin é elquente, pis s seus lts ínices
cesciment ecnômic se tuzem em igulmente lts txs e ument s
emissões e CO2 . Estimse que, em ,  Chin tenh ultpss s 
cm mi emiss munil (Tickell, ).

10.6   


P tingi s bjetivs e euçã u estbilizçã s emissões e  s
píses  Anex I pem utiliz, lém e meis egulmentes u legis em
âmbit ncinl, tês mecnisms e mec enis pel Ptcl, sen
que s is pimeis sã mecnisms  seem implements pens ente
píses esenvlvis:  Cméci e Emissões,  Implementçã Cnjunt e
 Mecnism e Desenvlviment Limp.
Esses mecs pem segun us mlies e tnsçã. A pimei
cnsiste n cmp e ven e ieits e emissã u cts ente píses inus
tilizs. A segun cnsiste em tnsções que gem céits e euçã 
pti e tivies e pjets. Esses céits pem se quiis p mei e
Unies e Reuçã e Emissões – UREs, n cs  Implementçã Cnjunt,
u e Reuções Cetics e Emissões – RCEs, n cs  Mecnism e
Desenvlviment Limp.
As UREs esultm e pjets estins  euzi emissões p mei e
sumius e pem se icins às cts e emissã. As RCEs sã s qunti
es eltivs às euções e emissões e  e/u emções e CO2, eeentes
 um pjet que tenh pss p t  cicl e Pjet   (vliçã,
egist, mnitment e veicçã e ceticçã). Os seus esults sã
expesss em tnels métics e ióxi e cbn equivlente, clculs
e c cm  potencial de aquecimento global, ínice ivulg pel ,
pen se negcis em ieentes tips e mec.
O Comércio de Emissões () pemite  um pís elcin n Anex I
(inustilizs) vene um pcel  su qut e emissã  ut pís

 http://unccc.int/kyt_ptcl/mechnisms/items/.php (cess em //).


f f   C 

 mesm gup, mntense s limites glbis cnstntes. Aqueles que


supeem s mets exigis peã vene céits p píses cm i
cules e tingils.
O bjetiv este mec intencinl e ieit e emissã é euzi
s custs eltivs  tingiment s cmpmisss. As tnsções pem
ce n âmbit gvenmentl u tmbém ente empess e ieentes
píses, ese que cm  cnsentiment s seus gvens. N mei em
que  CO2 é  pincipl  e que s emis gses sã euzis  cbn
equivlente, s tnsções n âmbit   sã chms e cméci e c
bn. As emissões sã stes e negcis cm se ssem um commodity,
cngun  mercado de carbono (ve Bx .). O  se bsei n esquem
e mec cap-and-trade ptic ns  p  euçã  ióxi e
enxe, cnme vist n Cpítul  est b.
O estbeleciment e um peç p  cbn é um imptnte invçã
intuzi pel Ptcl e yt, pis pemite que s píses eetuem mun
çs que cmpensem s seus pões e emissã ne els sã mens ness.
O mecnism, que tem gne exibilie e se tuz em ieentes mli
es e plicçã, pemite  cmbinçã e pincípis e ecáci e equie.
O spect ecáci se á justmente pel t que s euções e emissã se ã
em lcis ne s custs sã mis bixs (píses em tnsiçã). Já  equie
cntece n mei em que s custs sã cs, pinciplmente, pels píses
que histicmente sã s mies espnsáveis pels emissões e que ispõem
e mi cpcie e nnciment. P mei s tcs e ieits e
emissã iginimente tibuís ( cméci e emissões),  ptilh nl
s emissões eetivmente elizs pemite um eistibuiçã bse em
cmpensções nnceis.
A iei e mec e cbn nã é univeslmente ceit. Após um e
jeiçã inicil, p pte e píses (inclusive n Uniã Eupéi) e e ONGs – que
vim n mecnism um espécie e utizçã, mlmente cnenável, e
plui  plnet – el i ssimil. A esã  Uniã Eupéi, em , i
um mc imptnte. Outs píses instituím plítics ncinis, em sin
tni cm s pincípis  cméci e cbn, cm  egiã e Nv Gles
 Sul, n Austáli (), Cná (),  Nueg (), Nv Zelâni
(), ente uts (Viellesse, ).
O cs ntemeicn é ign e nt. O pís cm um t se mntém
ieutível em nã ei  Ptcl e yt, ms um mec vluntái
e cbn (Chicago Climate Exchange – , que peu e   ) e um
mec eginl em ests  nte  pís e pte  Cná (Regional
Greenhouse Gas Initiative – , e ) sugim n cenái. A Clióni
      

Box 10.5: O sistema cap-and-trade europeu

 Esquema de omércio de Emissões da nião Europeia (TS-U) é um elemento


crucial da política de combate às mudanças climáticas da U, constituindo uma
erramenta de redução das emissões industriais de , segundo critérios de custo-
-eetividade. Diante da recusa dos U de participar dos compromissos do Protocolo
de Kyoto, a Europa concentra o principal esquema de negociação de direitos de
emissão. m total de  mil usinas elétricas e plantas industriais, distribuídas
em  países (os  membros da U e a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega) oi
inventariado como o grupo mais intensamente responsável por emissões de .
A base do sistema, lançado em , é o princípio de cap-and-trade, ou deni-
ção de limites (ou quotas) e comércio. Para cada um dos empreendimentos listados
é estabelecido um limite de emissões (cap). Dentro deste limite as empresas recebem
permissões de emissão que podem ser usadas para justicar as suas emissões ou
vendidas a outra empresa emissora, que pode assim aumentar a sua margem de
emissões.  ato de que o total das permissões seja limitado a uma determinada
quantidade signica que as mesmas têm valor de mercado
Ao nal de cada ano, as empresas devem dispor de permissões sucientes
para cobrir suas emissões; caso contrário, receberão multas elevadas. Quando
uma empresa consegue reduzir as suas emissões, ela poderá economizar as suas
permissões e, no ano seguinte, vender o saldo da sua quota a outra empresa. A
exibilidade do sistema consiste em que as emissões serão reduzidas na medida
em que isso custe mais barato.
Ao longo do tempo, o sistema estabelece um escalonamento de redução do
total de emissões autorizadas. A meta para  é chegar a uma redução de 
em relação ao nível de .
Além das usinas elétricas, o sistema compreende, dentre outras, renarias de
petróleo, siderúrgicas, ábricas de cimento, de vidro, de papel e celulose e olarias.
As emissões de óxido nitroso oriundode alguns processos produtivos também são
cobertas pelo sistema. Esse conjunto de empresas responde por cerca de  do
total de emissões de .
A partir de  as empresas de aviação se juntarão ao grupo. Mais adiante,
também as indústrias petroquímica, de amônia e de alumínio serão agregadas. A
partir de , com o início da terceira ase do sistema, outros gases passarão a
azer parte do mecanismo de cap-and-trade.
Fonte: http://ec.europa.eu/clima/policies/ets/index_en.htm (acesso em 10/5/2011).
f f   C 

lie um gup e ests em tn  Western Climate Initiative –  ()


e há, n meieste,  Midwestern Regional Greenhouse Gas Accord ().
A Implementação Conjunta () é um mecnism nncei que pemite
s países  Anex I nnci pjets que visem  sequest e cbn e à
euçã e  em uts píses  mesm gup, ceitn tis euções em
sus cnts e emissã. N pátic, ttse e empeeniments inustiis u
estis que estã sen elizs ns ecnmis em tnsiçã, pticul
mente n Rússi e ns píses  Eup centl e ientl, ne s euções e
emissões pem se elizs  custs mis bixs (Tickell, ).
A  pemite s píses pticipntes  btençã e  us exível e eciente
e meis nnceis, e m  que uns pssm euzi  ônus (que se t
uzem em mults)  nã cumpiment s mets e yt e uts tenhm
s beneícis e investiments estngeis e tnseênci e tecnlgi. Em
, s tnsções e pjets eeentes   tingim  milhões e óles
(Aubetin, ).
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (), que eiv e um ppst
bsilei, estinse  nnci pjets e euções e emissões u e seques
t e cbn ns píses em esenvlviment. O  vis,  mesm temp,
 iminui  cust glbl  euçã s  e  pmve  implntçã e
pjets que cnsieem  euçã e cbn e  “icinlie” em tems e
esenvlviment sustentável. P um l, s píses esenvlvis pem nn
ci, em píses em esenvlviment, pjets que euzm emissões e  cm
men cust e ecebe céits p ests euções. P ut l, s píses em
esenvlviment se benecim cm  ument e ux e investiments e cm
 tnseênci e tecnlgi limp, e  mesm temp sã inuzis  investi
n pesevçã  mei mbiente.
Os pjets e  pem cntempl ivess tips e setes e ntes e
tivies, elcins n Anex A  Ptcl, ente eles: set enegétic,
inústi e cnstuçã e e tnspte, pcesss inustiis, puçã e me
tis, gicultu, estment, eestment, ispsiçã e esíus sólis
e ttment e esgt snitái.
O gup s píses NãAnex I que ticm  Ptcl e yt p
em, cm vist cim, pticip vluntimente e pjets  . Já s
píses elcins n Anex I, lém e tic  Ptcl, evem beece
s seguintes citéis:

 http://www.westenclimteinititive.g/ewebeitp/items/OF. (cess em //). Em


   estbeleceu  met e euçã s emissões e , té , em % sbe s níveis e .
 http://www.miwestengvens.g/enegysummit.htm (cess em //).
      

• te s sus qunties tibuís evimente clculs e egists em


tems e tnels equivlentes e CO2;
• te em vig um sistem ncinl e mensuçã e emissões e e euçã
e ;
• te ci um egist ncinl, que pemit ste  ciçã e  esem
penh s instuments ts e ept nulmente tis inmções
à seceti  ; e
• envi nulmente s inventáis ncinis e  àquel seceti.

O pcess e eiçã e veicçã s tivies  pjet e , 


euçã e emissões   e  ument  emçã  CO2 eve se eliz
p instituições elcins ns Acordos de Marrakesh:
•  Cnselh Executiv   é um entie lig à , sei
em Bnn, que supevisin  uncinment este mecnism e, ente
sus tibuições, ceenci s Enties Opecinis Designs e emite
s Reuções Cetics e Emissões; e
•  Autie Ncinl Design –  é  ógã gvenmentl esign
junt à  que test que  pticipçã  pís é vluntái e que s
tivies cntibuem p  esenvlviment sustentável  pís.

As euções e emissões esultntes e c tivie e pjet evem se


cetics pels enties pecinis, cnme  estbeleci n At. 
Ptcl.
•  pticipçã ns pjets seá eliz e m vluntái p ts s
ptes envlvis;
• s beneícis elcins à mitigçã s munçs climátics eveã se
eis, mensuáveis e e lng pz; e
•  euçã e emissões eveá se icinl àquels que teim ci n
usênci  tivie cetic n pjet.

O  espet um gne inteesse p pte s investies pivs,


cm s bncs intencinis e esenvlviment, n mei em que ele tem
 ptencil e levnt, vi set piv, nnciments bem supeies s

 http://unccc.int/kyt_ptcl/mechnisms/items/.php (cess em //).


 N Bsil,  Autie Ncinl Design é  Cmissã Inteministeil e Munç Glbl  Clim
(), pesii pel  e vicepesii pel  e cmpst in p epesentntes s Ministéis
s Relções Exteies; Agicultu, Pecuái e Absteciment; s Tnsptes; s Mins e Enegi; 
Plnejment e Oçment e Gestã;  Desenvlviment, Inústi e Cméci Extei e  Cs Civil
 Pesiênci  Repúblic.
f f   C 

uns intencinis existentes. É imptnte esslt que, ente  e ,


s euções e emissã  mii s pjets e  m quiis pel
set piv e que já existem uns estins  nnci pjets e euçã
e cbn. O Bnc Munil minist  Fun Ptótip e Cbn – 
que uncin e c cm s pincípis  .
Ressltse que existem questinments qunt à ecáci  , tis
cm, bstáculs s investiments estngeis ns píses ecebees, entves
esultntes  cbuç egulment esvável u  instbilie mc
ecnômic. Ist z cm que s ções tenm  se iecins mis cilmente
 píses que já eeçm cnições ppícis s investiments.
Até  iníci e jnei e , . pjets (que peã ge .
milhões e  té ) hvim si egists pel Cnselh Executiv
e uts  estvm em se e nálise. O mi núme s pjets em
implementçã em  áe e enegi envável: . pjets e hi
eleticie,  pjets e puçã e eleticie  pti e bimss
e  pjets n áe e enegi eólic. Os pjets e euçã e metn,
pticulmente ns tes snitáis chegm   e s e eciênci ene
gétic  . O  nã teve  mesm esempenh n áe e tnsptes (
pjets) e e cnstuçã civil ( pjets). Dieentemente, p exempl, e
um pjet e ecnmi e enegi n inústi, em que   pe cbi té
%  vl s investiments, n cs  cnstuçã civil e s tnsptes
 mecnism só cbe %. Est pe explic  euzi núme e pjets
nesses is setes (Vieillesse, ).
Em ,  núme e pjets e  tingiu  mc e , esp
lhs p  píses. A estes se smm uts . em se e tmitçã.
Cmpn cm  n ntei,  núme e pjets e  pvs
cesceu %.
De c cm s egs  , s pjets que euzm s emissões
e  e que cntibum p  esenvlviment sustentável pem ecebe
céits negciáveis e cmpensçã pel iminuiçã s emissões, que sã
chms e  (certied emission reduction), sen c unie cespn
ente  um tnel e CO2 . Os píses esenvlvis que tenhm cmpmis
ss e euçã e c cm  Ptcl e yt pem se vle s CERs
p cumpi cm tis bjetivs. Mis e  milhões e CERs, envlven
puc mis e mil pjets, hvim si emitis té  pimei semeste e
. As pjeções mis timists pntm n senti e que  ttl e CERs

 Fnte: http://unccc.int/ les/pess/pess_eleses_visies/pplictin/p/pcm.p


(cess em //).
      

sej ecuplic té  iníci  éc e , tingin  núme e ..


O cenái cnsev, que pens pjet  cntinuie  emn tul,
pnt p , um ttl e mis e . CERs.
A igu . mst  pticipçã e qut píses (Méxic, Chin,
Bsil e Íni) n ttl e pjets e  em nment, ente  e .
Fic eviente  eltivmente euzi pticipçã  Bsil e  Méxic,
que chegm  te um melh esempenh ns ns e   . P
ut l, Íni e Chin, junts, espnem p %  ttl munil e
pjets e . A pticipçã e uts píses, cm s  Áic é ii
sói, eviencin que  instument nã pece se  mis equ s
píses mens esenvlvis.

 10.10: Participação dos projetos de  em andamento –


Brasil, México, Índia e China – em relação ao total (2004-2011)

Fonte: adaptado de   http://www.cdmpipeline.org/


cdm-projects-region.htm (acesso em 13/5/2011).

Há que se ssinl que s mecnisms e euçã e emissões e que ispõe


 Ptcl e yt sã in ágeis. Fm vencis lgums limitções iniciis,
ssinls cim, cm  escnnç p pte e lguns setes mbientlists,

 Fnte: s esultntes e mel elb  pti  nte , pesents p www.
ccclimt.cm//p/Clim tSphee__FR.p (cess em //).
f f   C 

que pntvm  cméci e cbn cm mlmente inceitável, p se um
espécie e ecnheciment  ieit e plui, ese que s espnsáveis tenhm
 pe ecnômic e cmp tl ieit. Ms, pemnecem gilies, cm 
pópi ecus s   pticip, u  pssibilie e que mesm s píses que
eim se etiem  qulque mment  pcess. Cm  pticipçã em
cs intencinis é vluntái e s nções sã sbens, bst enunci 
c, p escit, p, pós um n, se esincmptibiliz s cmpmisss
ssumis (Vieillesse, ).
Há cítics, in, qunt  t e que  cméci e cbn epesent,
inietmente, ptunies e ument  ecáci e sistems putivs
ncinis, em tems e emissões, sem necessimente mpli  equie
ns espnsbilies. Assim, pessões ncinis cnt tivies cm lt
nível e emissões peim lev  que empess migem p píses ne tis
limitções nã existm. Iss nã signic, entetnt, que  cnsum nl e
tis puts, ns píses que “exptm” inústis e pssm  impt
 espectiv puçã, sej euzi. Ess pátic pe sevi p encbi
munçs que sã pens mis, em nível ncinl, ms que nã ltem 
blnç s emissões glbis.
Ds nliss p ten & Meye () pntm que s emissões s
píses inustilizs se mntivem mis u mens cnstntes, ese 
(cm um ligei ument, e ,%). P ut l, s píses em esenvlviment
umentm substncilmente s sus emissões n peí: %, ente  e
 (gu .). Este cesciment se eve, em gne mei,  cméci
intencinl e puts intensivs em emissões e CO2 , s píses isents
s cmpmisss e yt p queles cm mets e euçã enis. Ess
pátic vem sen qulic cm “vzment e cbn” (carbon leakage).
Estu elb pel gup Cice (Cente  Intentinl Climte n
Envinmentl Resech,  Univesie e Osl) pnt que em  s
mecis tnscins n cméci intencinl espnim p % 
ttl e emissões e CO2 n mun (, Gt). Ess ci epesent um ument
cnsieável em elçã  n e , qun  tx i e % (,Gt) (Petes
et al., ). P se te um iei  mgnitue  ppel s emissões e CO2
embutis ns imptções (carbon leakage), t  esç plnej té  n

 A  nl e , pós  ,  Cná nunciu que se etii  Ptcl e yt. A ecisã,
mp ns tems  c, nã i justic, ms há que se cnsie que  iminente explçã
e um vst mncil e xist betumins n nte quele pís gei um cnsieável incement e
su pegada carbono (nte: Le Mne, //).
      

Definição · Vazamento de carbono ou carbon leakage significa um aumento nas


emissões de CO2 em um país, como resultado da política de redução das emissões
em outro país. É, na prática, uma transferência de emissões. O vazamento de carbono
pode se dar quando as políticas de restrição às emissões aumentam mais os custos
de produção de um determinado produto num país do que em outro, onde as regras
são menos rigorosas. Se a demanda por este produto no país de origem permanece
inalterada, mesmo quando a produção foi transferida para outro país, então haverá
importação. Nesse caso, o balanço global das emissões não terá sido reduzido.

 10.11: Emissões de CO2 segundo categorias de países, 1990-2007

Fonte: adaptado de International Energy Agency’s ² emissions


database from fuel combustion, Sectoral Approach, 2009.

 n Rein Uni, cm  nlie e euzi emissões, pe se nul,
se se cmput ts s puts que sã eetivmente cnsumis n pís.
Um imptnte inic gel  elclizçã e empess é  ument
 vlume e mecis tnspts intencinlmente. A tivie
e tnspte, em si, epesent um cnsieável t e emissões. Petes &

 Fnte:  News, http://www.bbc.c.uk/ (cess em //).


f f   C 

Hetwich () estimm, p  n e , que  ux e cméci inte
ncinl e  píses epesentv ,%  ttl e emissões muniis (, Gt)
e que ess ci umentv p % (, Gt), qun cmputs s emissões
 seu tnspte. Os píses membs  Anex I  Ptcl e yt, s
mis ics, em imptes líquis e CO2 incp ns mecis
que cnsumim. Ds e  pntm que cec e % s emissões e CO2
muniis sã evis  tnspte intencinl e cgs pel vi mítim,
vl cec e us vezes mi  que  e . Vle ssinl que  ete
mítim epesent pens % s emissões ceits s tnsptes, cn
me  qu ..

 10.2: Contribuição dos transportes nas emissões


globais de CO2, segundo diferentes modais

Modal 
Rviái 79,5
Aée 13
Mítim 7
Feviái 0,5

Fonte: /-Arendal, How much is emitted by ships?, /


-Arendal Maps and Graphics Library, http://maps.grida.no/go/
graphic/how-much-is-emitted-by-ships1 (acesso em 8/4/2010).

A pti  , em Bli, em , um nv instument vei se jun


t s mecnisms  Ptcl e yt:  , que tt  Reuçã e
Emissões p Desmtment e Degçã Flestl (Reducing Emissions from
Deforestation and Forest Degradation). O instument tem p unment 
cmpensçã p emissões evits, sb  m e pagamento por serviços
ambientais –  (ve cpítul ), cnstituin um element  mec e
cbn. Anlgmente  , p exempl, s céits e cbn ges
em pjets e  pemitem que empess e píses inustilizs tinjm
s sus mets e emissã.
A iei é essencilmente bi um mecnism e mec meinte  qul
um plui pe cmpens s sus emissões e CO2 quiin céits

 Fnte: /Aenl, Hw much is emitte by ships?, /-Arendal Maps and Graphics
Library, http://mps.gi.n/g/gphic/hwmuchisemittebyships (cess em //).
      

cespnentes junt  quem estej ispst  cnsev ests, em píses em


esenvlviment. Ttse e um instument e pteçã estl ssci à
plític e cmbte às munçs climátics. Nã esult, ptnt, s negci
ções intencinis sbe pteçã  biivesie, in que cntibu nesse
senti. P cnsie tmbém s ests ntuis cm nte e cmpensçã
e emissões,   é mis mpl  que  .
A iei e se ci um instument e mec, um cmpensçã mne
tái, que sevisse e cntpnt às pátics e esmtment, cmuns em
píses em esenvlviment, emnt à , eliz em , em Mntel.
O event cncluiu cm  ecisã e que ns is ns subsequentes s píses
inteesss enviim sus ppsts, n âmbit  mecnism que té entã
e enmin pens cm  (euçã s emissões p esmtment).
Já em , n , eliz em Nióbi,  iei evluiu p inclui 
egçã estl, gnhn  ut D. Em , em Bli,   se tn
um instument e pi s píses em esenvlviment que estivessem is
psts  empeene esçs p pesev s sus ests. P tnt, sei
ssegu ssistênci técnic e tnseênci e tecnlgis vlts  mnej
estl e  ument s estques e cbn.
Cbe qui ieenci s pátics que cespnem s is Ds  : esm
tment é um pcess pemnente, que cnsiste n emçã  est e munç
n us iginl e sus tes. Já  egçã signic  pe  cpcie s
ests, cm esult e pessões pel extçã e seus puts, ntmente 
mei. P c um s Ds  mensuçã e s eeits se ã e m especíc.
A justictiv p  ciçã  , in n , se bseu em gu
ments cm:
• estimtivs  , que pntvm p um tx e esmtment 
em e  milhões e hectes p n, n peí ente  e ;
•  cnsttçã e que s emissões esultntes  esmtment, ese ,
hvim tingi  ptm e , Gt e CO2 p n;
•  pgment p seviçs mbientis pe epesent um cnvegênci
ente píses inustilizs e píses em esenvlviment, num jg 
tip gnhgnh; e
•   é um b pt e ingess às esttégis e bix cbn.

Cm um eivtiv  , sugiu  +, que inclui tmbém  pssibi


lie e cmpens, p mei e pgment p seviçs mbientis, tivies
cm  mnej sustentável e ests,  cnsevçã e  ument  estcgem
e cbn p ests. Segun s negcições n âmbit  ,  +
f f   C 

eve sevi p cmplement s esçs e euçã e emissões e substitui


s cmpmisss s píses  Anex I  Ptcl e yt.
Tnt   cm  + sã um extensã  cnceit e green business,
enc citicmente p pte e setes que pntm s iscs ineentes à
incpçã s ests à lógic  mec: eslcment e ppulções
ticinis, incentiv  tivies meieis e à substituiçã e ests
ntuis p eestment.
Nã existe cnsens ente s estuiss  ssunt qunt   e 
+. Alguns s cnsiem vális e psitivs, mesm que pesentem vul
nebilies (Hll, ). Outs citicm, p cnsie que epesentm
mis um m e vibiliz  “cmp e inulgêncis” p pte s gnes
emisses. Tl pátic signici iet u inietmente, um pt bet 
“vzment” (leakage) e cbn, epesentn iscs e neutliz s esçs
e euçã e emissões e cnstituin um jg e sm ze.
Out cític, iigi e m gel  cnceit e  é e ntuez étic
e se eee  t e que existem leis especics vlts à cnsevçã  bi
ivesie e pg s que s cumpem sei um cntssens, pis  zável
sei puni s que nã s beecem (Swye, ).
Estimse que s emissões  esmtment e  egçã estl evi
ts p mei   e  + sejm um element chve à eniçã e
um c que suce  Ptcl e yt.

10.7    -


A nálise  litetu ecente evel cítics p pte e utes que cnsiem
limits s mecnisms  gvennç intencinl s munçs climátics,
inte s iscs eetivs c vez mis evientes:
• s mecnisms cm   sevem cm plitivs à tenênci  cesci
ment s emissões, ns mles evels  nl  sécul , ms in
nã pemitem evete  qu pevist ns cenáis pessimists tçs
p  sécul . Os pjets e  in nã cntemplm sucientemente
setes elevntes, cm tnsptes e hbitçã (Petit, );
•  cncentçã s pjets e ecuss sscis   em pucs píses,
ntmente  Chin e  Íni, ne s estutus bucátics e tmit
çã sã muit mis ágeis  que, p exempl, n Bsil (Abnches, );
• tu inic que em mes  sécul , nã teems tingi  euçã

 Fnte: http://www.une.g/AbutUNREDDPgmme/tbi//Deult.spx e http://www.une.


g/AbutREDD/tbi//Deult.spx (cess em //)
      

peteni e % ns emissões e ,  pesisti  itm e cesciment


espe té  n  (Aubetin, );
•  çã e pátics pgment p seviçs mbientis – , que vism 
evit emissões p cnt e esmtment u egçã estl evits
( e +), tz iscs e sevi e incentiv iniet  esmtment,
n mei em que s píses beneciáis tentem cilit  ument  áe
suscetível e enqument n instument (Tickell, ); e
• ese s ns  s emissões e  pticmente bm e evem b
e nv té . A pesisti tl cenái,  tempetu teá ument em o
C té mes  sécul , e em té o C té  nl  sécul, eltivmente
s níveis  e péinustil. P que se cnsig limit, n lng pz,
 queciment em o C, seá pecis estbiliz s emissões té  n  e
euzils à mete té , em elçã s níveis e  (Petit, ). Nã
há cetez, entetnt, e que iss c, cnsien s limitções ns
negcições multilteis, cm ceu n , em Cpenhgen.

P ut l, cbe ssinl que píses emegentes (ntmente Chin,
Íni e Bsil) cmeçm  t plítics vlts às euções e sus emis
sões, que evem ge eeits já  lng  segun éc  sécul : 
Chin petene euzi em % té  n  s sus emissões pvenientes
 ltmente pluente inústi e ciment, eltivmente s níveis  n
;  Íni tem mets e euçã n set tnsptes; e  Bsil tu cm
eteminçã n áe s bicmbustíveis (Viellesse, ).
Aemis, mesm inte e limitções e impsses ns negcições inten
cinis, lguns píses inustilizs estã tn mecnisms e limitçã
s emissões ( tip cap-and-trade), cujs eeits glbis peã se sentis
n utu (Tickell, ).
As negcições mis e um segun peí e vigênci  Ptcl e
yt cmeçm n , em , em Nióbi. Já n , em Cpenhgem,
i iscuti  qunticçã e mets e cmpmisss mis signictivs 
que s e yt, sbetu envlven píses que sã gnes emisses e
 e que se ecusm  eni cmpmisss. É  cs s  e  Chin,
que junts espnem p %  ttl e emissões e . O text nl e
Cpenhgen, ssin p  píses elevntes n cenái intencinl nã
i t mlmente pel Assemblei Gel,  que nã lhe á legitimie
cm cmpmiss gel.
A  em Cncun, cntu cm um gup e tblh ad hoc que ttu
e cmpmisss p s píses  Anex I signtáis  Ptcl e yt.
O eltói  gup sugee:
f f   C 

•  ecnheciment e que  cntibuiçã  o Reltói e Avliçã 


 p que se tinj níveis mis bixs e emissã eque que s píses
 Anex I euzm s sus emissões  ptmes e   % bix s
níveis e , em  (em tn e %  que se eniu cm um so-
ciedade de baixo carbono);
•  necessie e níveis mis mbiciss euções, p pte s píses 
Anex I;
• que um segun peí e cmpmisss  Ptcl e yt tei
cm bse  n e ; e
• que s ptenciis e queciment glbl seim queles pnts pel .

10.8        


O Bsil está ente s ez píses que mis cntibuem p  eeit estu e sus
emissões e cbn cespnem  ,% s ttis muniis. A pincipl nte
e emissã e CO2 é  munç n us  te e ests, vi  estuiçã 
vegetçã ntul, pinciplmente  esmtment  Amzôni e s queims
n Ce. Est tivie, juntmente cm s emissões  set gícl, é
espnsável pximmente p %  que  pís emite. A mtiz enegétic,
cm mis e % e pticipçã  hieleticie, tem puc pticipçã
e queim e cmbustível óssil. Os s pesents n gu . mstm
que  pã s emissões bsileis é bem ives  munil, hven um
invesã ns ppeis esempenhs pels setes enegi e munç n us 
te e ests (Eielmn et al., ).
Cm ssinl cim, e c cm s cmpmisss ssumis n
, s píses signtáis, cm  Bsil, evem eliz peiicmente 
inventái s emissões p ntes e s emções p sumius s gses e
eeit estu nã cntls pel Ptcl e Mntel (que tt s gses
que egm  cm e zôni, ms que tmbém pvcm  eeit estu,
em men gu – ve cpítul ). Em ,  Bsil submeteu su Cmunicçã
Ncinl Inicil à Cnvençã  Clim, cnten  seu pimei inventái, n
qul estã elcins s s eeentes às estimtivs e   peí e
  . N euniã  Fóum Bsilei e Munçs Climátics e ,
m pesents s levnts té . O segun inventái evel
que s emissões bsileis e  umentm cec e % ente  e ,
pssn e , Gt p , Gt e CO2 equivlente. O set e munç n
us  te e ests é espnsável p %  ttl e emissões, segui pel
gicultu (%), enegi (%), inústi (%) e ttment e esíus (%).
A pticipçã s emissões s  (em CO2eq) n Bsil vem umentn,
mntense um cnstânci n istibuiçã pecentul ente s setes. Ds
      

 10.12: Comparação das emissões setoriais no Brasil (2005)


com as emissões mundiais (2004), em CO2eq.

Fonte: dados citados em Economia & Energia 18(75): 15 75, Outubro/Dezembro de 2009.

ispníveis ente s ns  e  mstm que, emb s munçs n


us  te e ests peçm cm  mi espnsável pels emissões es
pecícs e CO2 (em tn e %  ttl), qun se cnsiem s emissões
e CO2eq ess ci ci p cec e %. Iss se eve  ppel s emissões e
uts gses, pinciplmente pels tivies gpecuáis.
Em junh e ,  gven eel ciu  Fóum Bsilei e Munçs
Climátics (), pesii pel Pesiente  Repúblic e tem cm membs
Minists e Est, pesientes e gêncis eguls, secetáis estuis
f f   C 

e mei mbiente, epesentntes  set empesil,  sciee civil, 


cemi e e gnizções nã gvenmentis.
Em , i instituí  Cmitê Inteministeil sbe Munç  Clim
– , cmpst p ezessete ógãs eeis e cen pel Cs Civil 
Pesiênci  Repúblic e  seu Gup Executiv – Gex, m p it mi
nistéis e pel , e cen pel Ministéi  Mei Ambiente. Estes
gnisms têm cm unções pincipis elb e implement  Plític
Ncinl sbe Munç  Clim () e  Pln Ncinl sbe Munç
Climátic.
Em ezemb e , i lnç  Pln Ncinl e Munçs Climátics,
que tem cm bjetiv  incentiv  esenvlviment e pimment e
ções e mitigçã n Bsil, bem cm  ciçã e cnições intens p
enent s impcts negtivs  queciment glbl. O pln i cncebi
p pss p evisões e vlições sznis e esults. Ele se estutu em
qut eixs: ptunies e mitigçã; impcts, vulnebilie e ptçã;
pesquis e esenvlviment; e, eucçã, cpcitçã e cmunicçã. Ente s
mets pesents estcse  euçã em %  ínice e esmtment n
Amzôni té ,  uplicçã s áes e ests plnts e , milhões
e h p  milhões e h (sen  milhões e h cm us e espécies ntivs).
Há que se ssinl que tis mets sã cnicins à existênci e ecuss
ncinis e intencinis nvs e icinis p sclizçã e eientçã
ecnômic  egiã est.
Em nvemb e , i pmulg  Lei no. ., que ispõe sbe 
Plític Ncinl sbe Munç  Clim – , cuj bjetiv é  euçã e
emissões ntpgênics e  emçã, p mei e sumius e . Estbelece,
tmbém, que setes  ecnmi eveã ssumi mets e emissões e .
O t.  pevê um met e euçã e emissões e gses e eeit estu ente
,% e ,%, té  n e . Tis númes m pesents cm mets
vluntáis  Bsil n , em Cpenhgen, n n e .
Dieentemente  Chin e  Íni, imptntes emisses ente s píses
em esenvlviment, que peeim ve s seus espectivs pssivs climátics
sscis à mtiz enegétic cntempls pel ,  Bsil peeiu exclui
 seu pópi pssiv, ssci à mtiz estl (esmtments e queims)
 âmbit  Ptcl e yt e   (Sntilli et al., ). De c cm
estes utes,  inteesse plític  gven bsilei e exclui s ests
i un n intençã e nã evienci  seu pssiv estl n pln
intencinl. Aceitu, entetnt,  inclusã e pjets e eestment e
estment p ceticçã tempái p sequest e cbn.
Em tems ecnômics,  Ptcl be um jnel e ptunie às
      

vntgens cmptivs bsileis. Pís etent e extenss áes e ests


enss,  Bsil pe vi  esut e psiçã ímp n cenái munil cm
pve e um nv commodity:  cptu e cbn. Até  mment, ente
tnt, s ests ntivs nã entm, n cnt s negcições intencinis,
p zões e ntuez geplític: pevlece n esttégi  Bsil  psiçã
s ministéis s Relções Exteies e  Ciênci e Tecnlgi, que sustentm
nã mitem que  sbeni sbe Amzôni sej um pnt s negcições
em cmpmisss intencinis. Vle esslt que tl dogma vem se eveten
 ns últims ns, cm  mi espç quii pel  (cuj pstu é
vável à inclusã s ests ntivs ns negcições) e pel munç n
psicinment  . Tl lteçã se tuz n çã e pjets e 
e n ciçã  Fun Amzôni, que cnt cm ecuss  em e um
bilhã e óles, pvis pel Nueg.
Cbe ssinl que s ONGs bsileis eclmm que  ppel execi pels
ests tpicis em elçã  clim nã pe c euzi à su eventul
unçã e sequest cbn. Reivinicm que  questã sej tt em tês
níveis:  necessie e evit esmtment, mnten ne estã s estques
e cbn histicmente cumuls; s seviçs mbientis pests pels
ests  clim; e, s impcts pvcs pels munçs climátics sbe
s ests (Sntilli et al., ).
A pti , pssm  se implnts n Bsil pjetspilt e
sequest e cbn, que incluem tivies tnt e eestment, qunt
e emissões evits. Em ,  Bsil cupv  tecei psiçã munil em
núme e pjets e em ptencil e euçã e emissões e gses e eeit
estu, segun s  Ministéi e Ciênci e Tecnlgi (). Nquele
n,  pís cntv cm  inicitivs, em ieentes ses e implntçã. Esse
núme cespni  pens %  ttl e pjets n mun, que têm 
Chin e  Íni cm líees, cm % e %, espectivmente. N âmbit e
euçã e emissões,  ptencil e euçã nul bsilei é  em e 
milhões e tnels e CO2eq (%  ttl munil e euções cm  ).
Ess euçã ns emissões epesent cec e % s gses e eeit estu nã
estis ges n Bsil, em .
O qu . mst  ppçã setil s pjets bsileis e 
em se e vliçã u pvçã, p escp setil e s sus cntibuições
p  euçã s emissões té .

 http://www.unmzni.gv.b/FunAmzni/m/site_pt/Esque/Fun/ (cess em //).


 C. Miguez, J. D. entevist em //. In: http://www.geenmus.cm.b/pub.php/ticle/shw/
i/ (//).
f f   C 

 10.3: Projetos brasileiros de , em 2009

Setores Projetos em fase Contribuição setorial


de validação ou para a redução das
aprovação (em ) emissões de CO2 (em )
Enegi envável 48,08 37,18
Reuçã e NO2 1,74 15,15
Ate snitái 9, 06 22,63
Pcesss inustiis 1,74 1,36
Eciênci enegétic 5,25 1,9
Tc e cmbustível óssil 13,59 8,25
Suincultu 16,38 7,6
Reestment 1,74 1,36
Resíus 3,48 3,18
Emissões ugitivs 0,35 0,08

Fonte: adaptado de Status atual das atividades de projeto no âmbito do


Mecanismo de Desenvolvimento Limpo () no Brasil e no mundo (, 2009).
In: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstr
utura=141&idConteudo=7464&idMenu=11999 (acesso em 7/6/2011).
 11
Panorama da política e da gestão
ambiental no Brasil – 1

O Bsil, cm t  Nv Mun, pece n mp  histói men jus
tmente n mment em que  hegemni eupei, sb  égie  expnsã
cmecil, bi nvs nteis. De m vssl,  cheg s ibéics
ns Améics é um ett inicil  que vii em segui. Nã i pens um
cnquist milit e civilizções mens ms u mbiciss. Fi tmbém
um cnquist  seu mei ntul, cm  impsiçã e um escl muit
mi e ppiçã.
A histói  Bsil  pti  clnizçã é cnt em seus cicls ecnô
mics: pubsil, çúc, gs  setã, mineçã, cé, bch, inústi,
sj. A lng e mei milêni, suts e pvment esplhm e umentm
 ppulçã, emb  gne teitói tenh si et esigulmente p
esss munçs. P exempl,  mi pte  ppulçã bsilei cntinu
 esii   km u mens  litl e tnt  Regiã CentOeste cm 
Regiã Nte cntinum ten gnes áes cm bixíssim ensie ppu
lcinl, in que s sus ppulções tenhm cesci signictivmente ns
últims écs.
D pespectiv mbientl, há tçs cls, ese s pimóis  clni
zçã, e impcts e mesm e lets e egulmentções que visvm  li
cm situções e cise. N Bsil Clôni, vigvm s Oenções  Rein:
Ansins (), Mnuelins () e Filipins (). Nesss
Oenções, e em uts ens juíics, cm s Cts Régis e Regiments,
encntmse nms que tinhm, in que inietmente, lgum cáte
eltiv à pteçã  ntuez. Em ,  pimei Ct Régi  Bsil es
tbelece nms isciplines p  cte e mei e punições em css e
buss. O Regimento do Pau-Brasil, e , exigi utizçã el p  cte

 Nm legl estbeleci pels gvenes  Bsil Clôni.


      

est espécie e  xv um limite e  tnels  n e mei expl,


e m  limit  et e mei n Eup e mnte s peçs elevs.
A Ct Régi e  veti sbe  necessie e se tm pecuções
p  cnsevçã s mts, n Bsil, e evit que els se uinssem u
ssem estuís. Em ,  Regimento de Cortes de Madeira estbeleceu
egs igss p  eub e áves. N elie,  bjetiv ests
ens juíics e em estições à su utilizçã sem utizçã e nã
ietmente  pteçã e um espécie meç, pis estv em pimei pln
 spect ecnômic s ests.
Dunte  Impéi, n sécul , uts instuments legis visvm à
pteçã e lguns ecuss ntuis. A Ct Lei e  elegv pees
s juízes e pz s pvíncis p  sclizçã s mts. O Regulment
Cmplement e , juntmente cm  Cicul e , enumev e espe
cicv s ivess meis e lei, ssim cm s egs p  seu cte. Em
,  impe Pe I eitu s chms “pstus municipis” que, em seu
t. , elibev sbe  limpez e cnsevçã e ntes, queuts e águs
inects, em beneíci cmum s hbitntes.
Em , i pmulg  Cnstituiçã Impeil  Bsil, n qul i
pevist um Cóig Penl (pv em ) e um Cóig Civil (pv em
). O t.   Cóig Penl pevi  pisã p queles que cntminssem
 águ ptável e us cmum u pticul, tnn impssível e bebe u
nciv à súe. Os tigs     Cóig Civil se eeim s uss s
águs pluviis e e is públics. N Cnstituiçã Republicn Bsilei e
, pens  t. , incis , que tibuí à Uniã  cmpetênci p legisl
sbe mins e tes, ttv e lgum tem elcin à questã mbientl
(Assunçã Net & Busztyn, ; Dummn, ).
Fic eviente que  Pís cntu, ese  su igem, cm ispsitivs que,
iet u inietmente, sevim p  que hje cnsiems pteçã 
mei mbiente, mesm ntes e te ci gnisms especícs p li
cm  questã mbientl, e m integl. Nã se pe tibui, ptnt, 
pecupçã cm  mbiente ntul (u cm s ecuss ntuis) à mé e
cnsciênci e e mbilizçã scil  nl  sécul .
A cnsistênci e  eetivie e tis mecnisms seguim um itm cm
ptível cm  pópi cáte históic  Est: ux, istnte s incões
mis lngínqus, nt p um estutu e pe lcl etái  pe
centl, miss e cptu p ligquis eginis. Esse é  qu que mc
temente  pnm plíticinstitucinl bsilei té  Pimei Repúblic
e que eix tçs té s is tuis.
O tleciment  Est, cm  Revluçã e , cmeç  evete
         -  

 situçã. A histói s plítics mbientis eete ess tjetói. Os itens


pesents  segui tçm  tjetói  çã públic e egulçã mbientl
n Bsil,  pti s ns , segun gnes ses. Vle esslt que nã
se tt e ses sucessivs, cm iníci e m cnlgicmente elimits e
ences. Há supepsições tempis, que eetem  cáte p vezes eátic
 pcess, que vnç em cets spects, num etemin mment, ms
nem sempe mntém um pie ente ivess tems. Ente vnçs, ecus
e slvncs,  áe e mei mbiente cbu p se instl cm pemnênci
e bngênci n teci institucinl  ministçã públic bsilei.

11.1  ,     1930


O sécul  i póig em ts e events que mcm  ebte sbe  questã
mbientl n mun em gel e n Bsil em pticul. Pcesss semelhntes
s que cim ns nções inustilizs, cm  cesciment ppulcinl
e  ubnizçã, se epuzim n Pís.
Tis tnsmções tivem um ntável eeit n cupçã  teitói
ncinl. Pssms e um pã essencilmente cncent n litl, e
sultnte  pópi lógic clnil,  um cescente vnç sbe s nteis
inteins. A betu e ests e  cnstuçã e Bsíli jum  mu
 eix  pvment e s tivies ecnômics n um  este e, epis,
n senti  Amzôni. Plelmente,  pt institucinl (gnisms,
plítics e instuments) tmbém se tnu mis cmplex.
Dese s ns ,  Est bsilei pssu  esempenh um ppel e
gniz e ppuls e tivies ecnômics e e pmt e inicitivs
e pteçã scil. Cm ubitschek, ess tenênci gnh nvs cntns, me
inte um çã sistemátic e estutunte, cnsubstnci n plnejment
gvenmentl, que teve n Pln e Mets ()  seu mc un.
N pimei éc  sécul  m elbs estus visn  iscipli
n s uss e cets ecuss mbientis n Bsil. Ms, i só  pti s ns
 que se iniciu um pcess e egulmentçã  ppiçã e  us estes
ecuss. Um s icules p  pvçã e nvs egulmentções e 
necessie e lte  ieit e ppiee sbe s águs e s ecuss mineis.
A Cnstituiçã e  pesentu, pel pimei vez,  cmpetênci
cncente  Uniã e s Ests p legisl sbe iquezs  subsl,

 O pimei Cóig e Águs  Bsil i pesent cm pjet e lei em  e pmulg .
Em ,  Decet ., que ispõe sbe súe e snement, peviu  pssibilie e impei que s
ábics viessem  pejuic  súe s pesss.
 A cmpetênci cncente é execi simultnemente sbe  mesm mtéi p mis e um uti
e u ógã. N âmbit  cmpetênci cncente ente leis, evese bsev  pincípi  hiequi
      

mineçã, metlugi, águs, enegi elétic, ests, cç e pesc, bem cm
su explçã.
A pti  éc e , váis instuments m instituís e se
tnm bjet e nvs egulmentções ns écs seguintes. Dente s
instuments que pem se cnsies cm bse  çã egul 
pe públic em mtéi mbientl, lguns sã estcs  segui.

11.1.1 Código de Águas


Fi ci pel Decet ., e . Tinh cm nlie “cntl e incen
tiv  pveitment inustil s águs”, eni s ieits e ppiee s
águs, lém e tt e ieentes uss este ecus e  cntminçã híic.
A su tmitçã, n Câm s Deputs, levu quse tês écs.
Devi s pblems ecentes s secs que cim n semiái
nestin, i ci, em ,  Inspeti e Obs Cnt s Secs – ,
tnsm em , n Inspeti Feel e Obs cnt s Secs – Ics
e, em , n Deptment Ncinl e Obs Cnt s Secs – Dncs. Este
gnism cumpiu um cntveti ppel n semiái nestin: teve,
p um l,  missã ml e cnstui çues e, mis te, e pmve
 gicultu iig; p ut l, epesentu um pes mecnism
e epuçã e um estutu e pe lcl e e linçs plítics cnse
vs n Neste (Busztyn, ).
O Cóig é ivii em tês ptes, enmins livs:
Liv  – Águs em gel e su ppiee;
Liv  – Apveitment s águs; e
Liv  – Fçs Hiáulics – Regulmentçã  Inústi Hielétic.
Dente s seus  tigs, vle mencin  e núme , sbe  us
múltipl s águs:

Em ts s pveitments e enegi hiáulic seã stiseits exigêncis


cutels s inteesses geis:  limentçã e s necessies s ppu
lções ibeiinhs;  slubie públic;  nvegçã;  iigçã,  pteçã
cnts s inunções;  cnsevçã e live ciculçã e peixes; e,  escment
e ejeiçã s águs.

Mecem estque tmbém s tigs  (A ninguém é licito contaminar


as águas que não consome, com prejuízos de terceiros) e  (espnsbilie

s nms, segun  qul  legislçã eel tem pimzi sbe  estul e municipl e,  estul
sbe  municipl.
         -  

ciminl e ministtiv  int – ve cpítul ) eltivs à pluiçã s


águs.
Há que se ssinl que cec e % s tigs  cóig se eeem 
pveitment  ptencil hiáulic. Estes tigs m egulments e
plics n ínteg, pque hvi um gne inteesse  gven em vibi
liz  puçã e enegi  bix cust, p tene às emns s nvs
inústis que se instlvm n Pís. Os emis tigs m elegs, sen
estbelecis legislções plels p tt s pblems cnsies mis
ugentes. Dess m,  gven pivilegiu  set elétic, em etiment s
emis usuáis (Assunçã Net & Busztyn, ).
Em , i ci, n âmbit  Seviç Gelógic e Minelógic 
Ministéi  Agicultu,  Cmissã e Estus e Fçs Hiáulics que,
em , se tnsmu em Dieti e Águs e, lg pós, em Seviç e
Águs. Em , este Seviç pssu  ze pte  estutu e Deptment
Ncinl e Puçã Minel –  e em , se tnsmu em Divisã
e Águs. Em , est Divisã se tnu  Deptment Ncinl e Águs
e Enegi – , que ssumiu  enminçã e Deptment Ncinl e
Águs e Enegi Elétic – , em .
Em , i ci  Agênci Ncinl e Enegi Elétic – , que subs
tituiu  , e em  i instituí  Agênci Ncinl e Águs – , cuj
nlie é implement  Plític Ncinl e Recuss Híics e cen 
Sistem Ncinl e Recuss Híics, instituís pel Lei ./ (ve cpítul ).

11.1.2 Código Florestal


Apv pel Decet ., e , pssu  cnsie s ests existentes
n teitói bsilei cm um bem e inteesse cmum  ts s hbitntes
 Pís. Estbeleceu, in, que s ieits e ppiee sbe mções
estis cim sujeits às limitções impsts pel lei. O cóig clssicu
 ests em qut tips (t. º  º):
• protetoras, que tinhm cm nlie cnsev  egime s águs, evit
 esã,  x uns, uxili  ees s nteis, ssegu cnições
e slubie públic, ptege belezs ntuis e big espécies s
 un;

 O  eixu e ze pte  Ministéi  Agicultu, em , qun pssu  integ  Ministéi
e Mins e Enegi.
 Ci cm  espnsbilie e execut s ivess ções pevists n Cóig e Águs e nmtiz
e scliz  execuçã  plític enegétic.
      

• remanescentes, lclizs ns pques ncinis, estuis e municipis 


seem cis, e em áes e pequens bsques, e gz públic;
• modelo, ests eplnts p ns cmeciis (“s ticiis cnstituís
pens p um, u p limit núme e essêncis estis”); e
• de rendimento, sujeits à explçã cmecil, que epesentvm gne
pte s ests existentes n Pís.

As ests protetoras e remanescentes m clcs em egime e “cn


sevçã peene” pel cóig e s pques ncinis, estuis u municipis
m cnsies cm mnuments públics ntuis.
Outs tigs etlhvm pátics e extçã estl e s pceiments
p bte licençs e esmtment s ests e eniment. O Cóig
pevi penlies ciminl e nncei p queles que tessem g ns
ests e míni públic u piv, cusssem ns s pques e às
ests ptets e emnescentes, ente uts. Estbeleci, tmbém, que
nenhum ppietái e tes cbets p mts pei esmt mis e
tês quts  vegetçã existente.
Obsevse que  Cóig Flestl, pes e pesent um l “p
utivist”, cntinh ispsitivs e em cnsevcinist. N entnt, este
instument legl, cm tnts uts n Pís, nã i plic eetivmente. A
limit implementçã  Cóig – sej p lt e cpcie institucinl
públic, p lt e ecuss nnceis, p pessã  pe ecnômic u
mesm p lt e vnte plític – cntibuiu e mnei signictiv, p
 pcess e egçã s bims bsileis ns egiões mis ensmente
pvs.
O Seviç Flestl  Bsil –  i ci, em , p gniz  pte
estl  expsiçã que cmemv, em , um sécul  inepenênci
 Bsil. Cm nã tinh çment, utie plític, nem tes públics
p mnej, eicuse, unte lngs ns,  biz s us  cie 
Ri e Jnei. Cm  pvçã  Cóig Flestl, ele pssu  minist
s ests ptets e emnescentes s pques ncinis, sen  Pque
Ncinl e Ittii  pimei  se ci, em  (Dummn, ).
Em , i estbeleci ent   um Seçã e Pques Ncinis, e
estivem vinculs  Ministéi  Agicultu té , qun i ci
 Institut Bsilei e Desenvlviment Flestl – . A missã  nv
gnism i mul e execut  plític estl e ptege e cnsev s
ecuss ntuis enváveis.
Visn  tuliz lgums legislções  éc e , i pv, pel
Lei ./, um nv Cóig Flestl. O instument eiteu  estipulçã
         -  

e  e que s ests e  vegetçã ntiv em bens e inteesse cmum e


estbeleceu s citéis p  elimitçã s áes e pesevçã pemnente;
 ciçã e pques, esevs bilógics e ests ncinis;  explçã e
ests; e  esmtment.
Dis cnceits sã essenciis p quel legislçã:  área de preservação
permanente –  e  reserva legal –  (cm eçã  pel Lei ./).

Área de preservação permanente: áe ptegi ns tems s ts. ° e ° est Lei,
cbet u nã p vegetçã ntiv, cm  unçã mbientl e pesev s ecu
ss híics,  pisgem,  estbilie gelógic,  biivesie,  ux gênic
e un e , ptege  sl e ssegu  bem est s ppulções humns.

Reserva Legal: áe lcliz n intei e um ppiee u psse ul, ex
cetu  e pesevçã pemnente, necessái  us sustentável s ecuss
ntuis, à cnsevçã e ebilitçã s pcesss eclógics, à cnsevçã 
biivesie e  big e pteçã e un e  ntivs.

O t. º  cóig e  eniu  elimitçã s áes e pesevçã


pemnente – APPs, cnstituís pels ests e emis ms e vegetçã
ntul lclizs:
•  lng s is u e qulque cus ’águ, ese  seu nível mis lt
em ix mginl, cuj lgu mínim é estbeleci em unçã  lgu
s cuss ’águ;
•  e s lgs, lgs u esevtóis ’águ, ntuis u ticiis;
• ns nscentes, in que intemitentes, e ns chms lhs ’águ, num
i mínim e cinquent mets e lgu;
• n tp e ms, mntes, mntnhs e ses;
• ns encsts u ptes ests, cm eclivie supei   gus, equiv
lente  % n linh e mi eclive;
• ns estings, cm  xs e uns u estbilizs e mngues;
• ns bs s tbuleis u chps,  pti  linh e uptu 
elev; e
• em ltitue supei  . mets, qulque que sej  vegetçã.

De c cm  t. º, §, só é pemiti  supessã ttl u pcil 


vegetçã cm  utizçã pévi  pe públic eel e qun  p
 execuçã e tivies e utilie públic u inteesse scil.
A lng s ns, váis lteções m eetus n Cóig Flestl, p
mei e Leis e Meis Pvisóis – MPs. Cbe esslt  lei ., e , que
      

lte, ente uts,  t. º, n que se eee à imensã s APPs e  Mei
Pvisói n. , e , que ecngum s tmnhs eltivs  esev
legl ns ppiees pticules situs ns ieentes bims. Est  tem
ç e lei, té que sej pv  nv Cóig Flestl, que em  in
se encntv em tmitçã n Cngess Ncinl, pós te si pv e
psteimente bjet e vets pel Pesiênci  Repúblic.

11.1.3 Código de Caça e Pesca


Fi pv pel Decet ., e , que visv à pteçã e explçã
s ecuss pesqueis e unístics. Psteimente, i esb em is
instuments legis:  Cóig e Pesc, pv em , que evgv  Decet
. n pte eeente à pesc, e  Cóig e Cç, e , que etlhv 
pte eeente à cç este ecet. Alguns pnts pesevcinists e cnse
vcinists m intuzis nestes is cóigs, cm:
• pibiçã  pesc “cm ees u pelhs e espe que impeçm  live
tânsit s espécies  un quátic, ns bs, is, ichs e cnis
[…] (t.   Cóig e Pesc);
• pibiçã  “lnçment e óles e puts less ns águs inteies
u litânes […]” (t.   Cóig e Pesc);
• “A Uniã, s Ests e s Municípis estimulã […]  mçã e zens,
sítis u gnjs p  ciçã e nimis silvestes” (t.   Cóig e
Cç); e
• “Seã estins tes públics  míni  Uniã, s Ests e s
Municípis,  juíz s espectivs gvens,  pques e ciçã e e
eúgi” (t.   Cóig e Cç).

A Supeintenênci e Desenvlviment  Pesc – Suepe, i ci, em


, cm  incumbênci e elb  Pln Ncinl e Desenvlviment 
Pesc – , pmve  su execuçã e plic s nms pevists n Cóig
 Pesc e ns emis legislções petinentes.
Em , i pv, pel DecetLei , um nv Cóig e Pesc, que
ispõe sbe  pteçã e  estímul est tivie, evgn  Cóig e .
O eei instument tem nve cpítuls que ttm, ente uts tems, e
pesc cmecil; licençs p mes e pesc e p cientists; pemissões,
pibições e cncessões; sclizçã; e inções e pens.

11.1.4 Lei de Proteção aos Animais


O Decet ., e , clcu sb  tutel  Est ts s nimis 
un selvgem existentes n Pís e peviu pen p quem, em lug públic u
         -  

piv, plicsse u zesse plic mus tts  eles. Em , este instument
legl i evg pel Lei e Pteçã à Fun, que cnsie ppiee 
Est s nimis selvgens e quisque espécies, em qulque se  seu
esenvlviment, e que vivem ntulmente   ctivei, cnstituin 
un silveste, bem cm s seus nichs, bigs e cius ntuis. Est lei
estimul, tmbém,  cnstuçã e cius e nimis silvestes p ns
ecnômics e inustiis e píbe  cç pssinl e  cméci elibe
e nimis  un silveste. Libe, n entnt,  uncinment e clubes e
sciees mists e cç e e ti  v, ese que s sscis tenhm
licenç, expei p utie cmpetente.
A Lei ., e , lteu  eçã e lguns tigs e incluiu uts
n Lei e Pteçã à Fun. É  cs  inclusã  t. , § , que estbelece
cm cime e ene cm punível cm pen e eclusã “quem pvc, pel
us iet u iniet e gtóxics u e qulque ut substânci químic,
 peeciment e espécimes  un ictilógic existente em is lgs, çues,
lgs, bís u m teitil bsilei”.

11.1.5 Política Nacional de Saneamento


Fi instituí pel Lei ., e , que ci tmbém  Cnselh Ncinl e
Cntle  Pluiçã Ambientl. Est plític tinh cm nlie cen
s tivies eeentes  bsteciment e águ, à estinçã e ejets, s
esgts pluviis e à engem,  cntle  pluiçã, inclusive  lix, 
cntle e inunções e esões, ente uts. A pti e entã, s tivies
e snement m tnseis  Ministéi  Intei – Minte.
O Seviç Especil e Súe Públic – , ci em ,  Deptment
e Obs e Snement – , instituí em , e Deptment Ncinl
e Enemis Ruis – DENERu, ci em , pssm  se espnsáveis
pel execuçã  plític snitái.
Em , i ci  Sistem Finncei e Snement – , gei pel
Bnc Ncinl e Hbitçã – . N iníci s ns , i t  Pln
Ncinl e Snement – Plns, que pssu  utiliz  instument tb
lhist Fun e Gnti  Temp e Seviç –  cm nte e ecuss
nnceis.
A execuçã este pln exigiu s ests (Assunçã Net & Busztyn, ):
•  ciçã e um Cmpnhi Estul e Snement Básic – , cm
 estutu e  uncinment cncebis pel Plns;
•  munç n gestã  plític e snement;
•  ciçã  Fun Estul e Águ e Esgt – , que evei se
cnstituí cm ecuss nnceis  ecçã e impsts estuis
      

e que cnstituii  cntpti estul necessái p btençã s


ecuss  Plns;
• um negciçã cm s municípis, etentes e seviçs utônms e
águ e esgt, p que epssssem s sus tibuições, vi cncessã, p
 ; e
•  çã e tis e pecentuis e ejustes, e c cm  estbeleci
pel gven eel.

O Plns mpliu signictivmente s seviçs e snement, pinci


plmente  bsteciment e águ ptável à ppulçã ubn. P ut l,
centlizu ns ógãs eeis s ecisões e  plnejment e ções; etiu
e um gne pte s municípis  gestã e seus seviçs e águ e esgt,
impein  su estutuçã; e eixu s CESBs enivis,  cntl
tis e estbelece vles ineies às espess pecinis e e pgment
s seviçs s sus ívis (Assunçã Net & Busztyn, ).
Fce à icule e tuçã  pe centliz, evi à ecessã
ecnômic que se estbeleceu n Pís ns ns e ,  pe públic ciu 
Pgm e Absteciment e Águ e Snement p  Ppulçã e Bix
Ren  Zn Ubn – Psne. O pgm teve um b estutuçã e
biu espç à pticipçã ppul n mulçã  plític e snement.
Entetnt, icules nnceis s CESBs cmpmetem  su eetivie.
Em , i ci  Ministéi  Desenvlviment Ubn e Mei
Ambiente – , que ssumiu, ente uts cmpetêncis,  cnuçã  p
lític e snement. Em ,   i extint e  Cix Ecnômic Feel
pssu  gei   e  Plns que, p su vez, i extint qut ns epis.
Em ,   é tnsm em Ministéi  Hbitçã Ubnism e
Mei Ambiente – , que, em , quiiu  enminçã e Ministéi 
Hbitçã e  BemEst Scil – , pulveizn  cençã  plític
e snement ente váis ministéis. Em , este ministéi i extint e
s sus unções pssm  se execis pel Seceti e Plític Ubn –
Sepub,  Ministéi  Plnejment e Oçment. Em , i pv 
Lei ., que estbeleceu nvs ietizes ncinis p  snement básic.
A leitu ests nms legis instituís  pti s ns , té  iníci
 éc e  (em cets css tis instuments peum té ns epis,
já que evluím p nvs cnguções), pemite inei que  mel e
gestã t e gment e setiliz. N vee,  piie e
 egulçã  us s ecuss mbientis, e nã  su pteçã. Out tç
ccteístic  pcess i  seu cáte intemitente, mc p cnstntes
extinções e ciçã e ógãs.
         -  

11.2  ,     1970


Mesm inte e um mé e euçã s bigções  Est, enômen
mcnte  pti s ns , pós  pimei chque  petóle,  tem
 mei mbiente mpliu  seu espç n unives s espnsbilies e
egulçã gvenmentl. N últim qut  sécul , um plític gel
e mei mbiente se estutuu n Bsil, nc num tei e gnisms,
cnselhs, instuments nmtivs e ecnômics.
Em , seguin  tenênci munil, que gnhu imptânci cm 
Cneênci e Estclm e ,  questã mbientl pssu  se bjet
e um pcess e institucinlizçã, cnstituin áe nv e especíc e
tuçã gvenmentl. Nquele n, i ci  pimei gênci mbientl
eel bsilei,  Seceti Especil e Mei Ambiente – , n âmbit
 Ministéi  Intei. Ess instituiçã tinh, ente uts tibuições, 
missã e mnit s tnsmções  mei mbiente, ssess s ógãs
e enties incumbis  cnsevçã mbientl, clb cm s ógãs
espnsáveis pel cntle mbientl, pmve em escl ncinl  eucçã
mbientl e estbelece nms e pões e pesevçã s ecuss mbientis,
em especil s ecuss híics.
A , em su tjetói, incpu lgums unções e uts instituições,
gen p vezes cnits inteinstitucinis. É  cs  gestã s ecuss
híics, áe em que el enentu te psiçã cptiv  , que
e  utie gvenmentl ticinlmente espnsável pel tem.
N quse ttlie s seus  ns e existênci,   teve  mesm
iigente – Pul Nguei Net, espeit pel cmpetênci cientíc e pel
su hbilie n tt cm  cmplex cntext plític vigente, ccteiz
 pel centlizçã ministtiv e escnsieçã  tem mbientl n
âmbit  gven. A  lgu estbelece um cbuç legl substncil,
que mu  bse s plítics mbientis  Pís, piu  ciçã e ógãs
estuis e mei mbiente (pticulmente n nte e n neste), e ciu
váis estções eclógics e áes e pteçã mbientl.
Dese  nl s ns ,  pluiçã inustil pssu  se um tem e
pecupçã gvenmentl. Após  elizçã  I Simpósi sbe Pluiçã
Ambientl, n Câm s Deputs,  gven instituiu, em ,  Decet
Lei ., que tt  cntle  pluiçã mbientl pvc p tivies
inustiis. Este instument bigv s nvs inústis e s já instls 
pmve meis necessáis à pevençã u ceçã s incnvenientes e
pejuízs  pluiçã e  cntminçã mbientl. Além iss, eteminv que
s ests e s municípis estbelecessem cnições p  uncinment ests
tivies. Entetnt, miti que, n cs s estbeleciments inustiis que
      

nã cumpissem est bigçã, ms que ssem cnsies e lt inteesse
 esenvlviment e  segunç ncinl, cbei exclusivmente  Pe
Executiv Feel cncel u etemin  suspensã  seu uncinment.
O ecet pevi tmbém  elizçã e znement ubn em áes cítics.
O Decet ./ ispõe sbe s meis e pevençã e cntle  plui
çã, e que tt  ecet cit cim, e estbelece váis pnts unmentis:
• cnceitu pel pimei vez, em nível eel,  pluiçã inustil;
• exige que s ógãs gestes e incentivs gvenmentis cnsieem 
pevençã  pluiçã inustil n nálise e pjets;
• eç  pssibilie s ests e municípis p estbelece cnições
p  uncinment s empess, inclusive qunt à pevençã u ceçã
 pluiçã inustil e  cntminçã  mei mbiente, espeitn s
citéis, nms e pões  xs pel Gven Feel;
• estbelece penlies p s intes (estições e incentivs scis, es
tições e linh e nnciment e té suspensã s tivies inustiis); e
• estbelece teze áes citics e pluiçã, ente els s egiões metpli
tns e Sã Pul, Ri e Jnei, Bel Hiznte, Recie, Slv, Pt
Alege, s egiões ns pximies e Cubtã () e Vlt Ren ().

Apes e eç  pssível tuçã s ests e municípis n cntle


 pluiçã inustil, este ecet estbelece que, qun se tt e casos de
grave e iminente risco para as vidas humanas e para os recursos econômicos, há
que se espeit  cmpetênci exclusiv  pe públic eel e etemin
u cncel  suspensã e uncinment e um estbeleciment (tl cm
pevi  Decet ./).
Estes is ecets m s pimeis instuments legis eeis eltivs
 um legislçã especíc p  mei mbiente e pemitim que,  pti
e , lguns ests cmeçssem  implnt  licenciment mbientl e
tivies pluis.
Os Ógãs Estuis e Mei Ambiente – OEMAs sugim n éc e
. A e su igem está pticulmente lig à áe e snement. É  cs
 Funçã Estul e Engenhi  Mei Ambiente – Feem, n Ri e
Jnei, ci em , cm  usã e lgums instituições ligs àquel áe,
e  Cmpnhi e Tecnlgi e Snement Ambientl – Cetesb, e Sã
Pul, ci em . Um s pincipis unções s OEMAs é implement

 Em ,  Feem, juntmente cm  Supeintenênci Estul e Ris e Lgs – Sel e  Institut
Estul e Flests –  m tnsms em um únic ógã:  Institut Estul  Ambiente –
. que bsveu s cmpetêncis esss tês instituições.
         -  

 licenciment mbientl, bem cm exece s tivies e sclizçã


e mnitment. Ente  e , m cis ógãs estuis e mei
mbiente em ts s unies  eeçã.
Em ,  Pti Minte , estbeleceu s pões e qulie   e
 Pti Minte  instituiu, em âmbit eel, um citéi e clssicçã
e águs inteies. A Lei ., e , estbeleceu ietizes básics p 
znement inustil ns áes cítics e pluiçã. De c cm  seu t.
, §, “s pgms e cntle  pluiçã e  licenciment p  instlçã,
peçã u mpliçã e inústis, em áes citics e pluiçã, seã bjet e
nms ieencis, segun  nível e stuçã, p c ctegi e zn
inustil”. Obsevse que  licenciment mbientl e iigi unmen
tlmente p s inústis,  que só i lte em , qun i instituí 
avaliação de impacto ambiental (plicável  um viee eltivmente mpl
e tivies putivs e e inestutu), que seá tt n cpítul .
Em ,   e  Minte inicim  pcess e elbçã e um
ppst e lei mis gel p  mei mbiente, negci cm s ógãs es
tuis. A pópi cncepçã  lei tinh um espíit bstnte escentliz.
O Minte nã se punh à escentlizçã  gestã mbientl, ten em vist
que ele pópi já tuv e m escncent em nível eginl (Nte e
Neste, pinciplmente), vi Funs Cnstitucinis. A , p su vez,
tinh cm bjetiv escentliz p s ests s ções mbientis, pis já
estv cl que  tt  questã mbientl sei mis eetiv qun  çã
institucinl estivesse mis póxim  nível lcl, ne s pblems cem
(Scu & Busztyn, ).

11.3     


A Lei ./ estbeleceu  Política Nacional de Meio Ambiente – , s seus
ns e s seus mecnisms e mulçã e e plicçã. P  su execuçã,
m cis  Sistem Ncinl e Mei Ambiente – Sisnm e, cm pte
integnte este,  Cnselh Ncinl e Mei Ambiente – Cnm. Ttse
 mis bngente e inuente mc e eeênci  plític mbientl b
silei, té hje.

11.3.1 O Sisnama e a nova institucionalidade


Cnstituí pel cnjunt e ógãs s tês níveis e gven e e unções
instituís pel Pe Públic, espnsáveis pel melhi  qulie mbientl,
      

 Sisnm está estutu  seguinte m, pós lgums lteções c


is  lng s ns:
• Órgão Superior – Cnselh e Gven (Cnselh Supei  Mei
Ambiente – );
• Órgão Consultivo e Deliberativo – Cnselh Ncinl e Mei Ambiente
– Cnm.
• Órgão Central – Ministéi  Mei Ambiente – ;
• Órgão Executor – Institut Bsilei e Mei Ambiente e s Recuss
Ntuis Renváveis – Ibm e Institut Chic Menes e Cnsevçã 
Biivesie – ICMBi;
• Órgãos Seccionais – ógãs u enties estuis espnsáveis pel execuçã
e pgms e pjets, e pel cntle e sclizçã e tivies cpzes
e pvc  egçã mbientl; e
• Órgãos Locais – ógãs u enties municipis, espnsáveis pel cntle
e sclizçã esss tivies, ns sus espectivs juisições.

Em ,  Cnselh e Gven se tnu  ógã supei  Sisnm.


Cmpst pels Minists e Est, ele tem  unçã e ssess  Pesiente
 Repúblic n mulçã  plític ncinl e ns ietizes gvenmentis
p  mei mbiente e s ecuss ntuis. A su tuçã eetiv é, cntu,
muit pequen; n pátic, s tibuições cntinum  se execis pel Cnm.
Apes e  Cnm te si ci em , s sus tivies se inicim
eetivmente em , pós  egulmentçã  , meinte  Decet
., em . O cnselh tem  nlie e ssess, estu e pp, 
Cnselh e Gven, ietizes e plítics gvenmentis mbientis. As sus
tibuições sã, ente uts:
• estbelece nms e citéis p  licenciment e tivies eetiv u
ptencilmente pluis;
• etemin  elizçã e estus s ltentivs e s pssíveis cnse
quêncis mbientis e pjets públics u pivs;
• estbelece nms, citéis e pões eltivs  cntle e à mnutençã
 qulie  mei mbiente;
• ecii em últim instânci ministtiv sbe mults e uts penlies;
• etemin  pe u estiçã e beneícis scis e  pe e  suspensã

 A integçã s ógãs setiis n Sisnm é cnus. Cm pevist n Lei ./ (que nã i e
vg), eles pticipm  sistem cm s ógãs u enties  ministçã públic eel iet
e iniet, s unções instituís pel pe públic, cujs tivies estejm sscis à pteçã 
qulie mbientl u quels isciplins  us e ecuss mbientis. Em uts texts legis, s
ógãs setiis especem; e em uts, in, eles pecem ent s ógãs seccinis.
         -  

e pticipçã em linhs e nnciment em estbeleciments ciis


e céit;
• elb, pi e cmpnh  implementçã  Agen Ncinl 
Mei Ambiente; e
• elibe, sb  m e esluções, ppsições, ecmenções e mções.

A lng e quse tês écs e uncinment,  Cnm elibeu


sbe ieentes tems, ente eles: áes ptegis; pteçã e bims; gestã
e espécies e un e ; qulie  águ; cntle  pluiçã sn
e  ; gestã e esíus e puts peigss; gestã e esíus sólis;
e licenciment mbientl. A Resluçã /, eltiv à implementçã 
avaliação de impacto ambiental, epesentu um mc n pcess ecisói
e inteesse públic bsilei,  mpli  cmp e bngênci  pcess
e licenciment (que e pticmente estit às inústis).
O Cnm é um clegi epesenttiv e cinc setes (ógãs eeis,
estuis e municipis, set empesil e sciee civil). É pesii pel
minist  mei mbiente. A su seceti executiv é execi pel secetái
executiv  . Além  plenái,  estutu  cnselh é cmpst p
 câms técnics – CTs, gups e tblh – GTs, gups ssesses – GAs e
pel Cmitê e Integçã e Plítics Ambientis – Cipm.
A pti  su cmpsiçã inicil, cm  membs, em ,  Cnm
mpliu  su plenái e s sus tibuições. Em ,  Cnselh pssu  cnt
cm  membs. Em , cm  mpliçã  pticipçã s municípis,
 sciee civil e  set empesil,  cmpsiçã  plenái chegu  
membs. Dese ,  plenái  Cnm é cmpst e  cnselheis,
ssim istibuís:
• gven eel – 
• gvens estuis – 
• gvens municipis – 
• enties empesiis – 
• enties e tblhes e  sciee civil – 

 Existem ieentes ctegis e elibeções  Cnm: Resluçã – elibeçã vincul  ietizes


e nms técnics, citéis e pões eltivs à pteçã mbientl e  us sustentável s ecuss m
bientis; Mçã – mniestçã, e qulque ntuez, elcin cm  temátic mbientl; Recmençã
– mniestçã cec  implementçã e plítics, pgms públics e nms cm epecussã n áe
mbientl; Ppsiçã – mtéi mbientl  se encminh  Cnselh e Gven u às Cmissões
 Sen Feel e  Câm s Deputs; Decisã – qun se tt e mults e uts penlies
impsts pel Ibm, em últim instnci ministtiv e gu e ecus.
 www.mm.gv.b/cnm.
      

• memb hnái, inic pel plenái – 


• cnselheis cnvis, sem ieit  vt – 

Dese  iníci e seu uncinment, há um te esequilíbi n que iz


espeit à mçã  plenái  Cnm, pticulmente cm elçã s
gvens municipis (ce  núme cescente e ógãs mbientis municipis)
e  set putiv.
O Cnm é  óum mi s ecisões clegis em mtéi e mei
mbiente n Bsil. É, sem úvi, um lócus ntável e emcci pticiptiv.
Ms, cbe ing: quem está epesent li? Quis linçs se mm e in
uencim  su inâmic? Qul é  ppel eetiv e c segment epesent
n Cnm,  pnt e vist cptiv? Qul é  gu e epesenttivie
s epesentntes s instâncis que pticipm? O empesi e s ONGs
têm ssent. Ms, qul  segment empesil que está epesent e qul 
gu e epesentçã eetiv s mviments sciis bsileis?
Há que se ssinl que, n jg s linçs que se mm n Cnm
p cnstui  bse institucinl e nmtiv  plític mbientl, ce
 mçã e pcts puc txs. Depenen  tem em questã, e
pesentntes  gven zem linçs cm setes nã gvenmentis u
empesiis p enent uts segments gvenmentis (Busztyn, ).
As câms técnics sã instâncis encegs e esenvlve, exmin
e elt  plenái s mtéis e su cmpetênci. Atulmente estã em
uncinment s seguintes CTs: biivesie; cntle mbientl; eucçã
mbientl e esenvlviment sustentável; ests e emis mções veget
cinis; gestã teitil, unies e cnsevçã e emis áes ptegis;
qulie mbientl e gestã e esíus; e ssunts juíics. Os gups e
tblh sã cis cm pz etemin p nlis e pesent ppsts
sbe mtéis e su cmpetênci. Os gups ssesses sã espnsáveis pel
pepçã e pecees, eltóis e estus especícs.
O Cipm, instituí em , é um instânci e plnejment, vliçã,
integçã técnic, plític e juíic  Cnm. É m p epesentntes
e c um s cinc segments que cmpõem  plenái.
O modus operandi  Cnm tem si bjet e cítics, em vitue e
gilies que cmpmetem  seu pcess ecisói. Um s pnts mis
citics tem si  su epesenttivie, n mei em que  pe públic
ispõe e mii n clegi (Fnsec, Busztyn & Mu, ). Um estu

 Um epesentnte  Ministéi Públic Feel, um epesentnte s Ministéis Públics Estuis e um


epesentnte  Cmissã e Dees  Cnsumi, Mei Ambiente e Minis  Câm s Deputs.
         -  

sbe  Cnm, public pel Institut e Pesquis Ecnômic Aplic


(Fnsec & Mu, ), bse n visã s seus cnselheis, pesent,
ente uts, s seguintes cnsieções:
• ten em vist que s gvens estuis e municipis sã s que mis pli
cm s esluções, s cnselheis estes gvens cnsiem que lgums
esluções sã e iícil plicçã e emnm mets pgessivs e pzs
exíveis p implementáls;
• s esluções sã pvs cm bse exclusiv em estus eclógics, sem
cnsie s eeits ecnômics e sciis. Além iss, estbelecem, às vezes,
meis genéics, que nã cnsiem s especicies eginis e lcis;
•  set putiv gument que é iícil c cm s custs eltivs à
implementçã e cets esluções. P ut l, s ógãs  Sisnm
mm que nã têm ecuss nnceis, nem humns, p cmpnh
e scliz  implementçã e lgums esluções; e
• s ts  Cnm cecem e um vliçã pévi, que cntemple s
seus spects técnics, ecnômics e plítics e e mnitment e su
implementçã, p pte  Câm Técnic e Ecnmi e Mei Ambiente
e  Cipm; ests tivies nã têm si eetus e m sistemátic.

O nl s ns  epesent um mc n pcess e institucinli


zçã  plític e gestã mbientl n Bsil. A Cnstituiçã e  cntém
elements cls que sinlizm  ispsiçã plític e se estbelece um bse
legl sóli p  egulçã mbientl (ve Bx .). É bem vee que  mi
pte s ispsitivs li inseis eixu penentes egulmentções, sem s
quis nã teim eetivie. Ms, cm bse juíic, i um vnç. Seviu,
inclusive, unte  Ri , cm gument p  exibiçã e um imgem
mbientlmente cet  Bsil, inte e cítics sbe  incpcie  g
ven e evit  esmtment cele  Amzôni. Dizise, à épc, que 
Pís ispunh  cnstituiçã mis vnç  plnet, em mtéi mbientl.
N mesm clim e inseçã  tem mbientl n teci institucinl e
legl, ms tmbém cm eçã às pessões cescentes sbe  Bsil, p pte
 mviment mbientlist e e gvens e píses  Hemiséi Nte, p
cus s esmtments e queims n Amzôni,  gven eel ciu,
em ,  Pgm Nss Ntuez (ve Bx .).
O pimei pesiente eleit pel vt iet, pós quse tês écs,
Fenn Cll (), seguiu  mesm linh e seu ntecess, Jsé Sney
(): em espst  pessões intens e extens p um çã me n
cntle  esmtment e s queims n Amzôni,  gven eel
tuu n imensã institucinl, em Bsíli. Em , i ci  Seceti
      

Box 11.1: A Constituição de 1988 – aspectos ambientais

A onstituição Federal de  traz, pela primeira vez, explicitamente, a preocu-


pação com o meio ambiente no nível de um texto constitucional. Ela estabeleceu
dispositivos que tratam da questão ambiental e da qualidade de vida.  seu capí-
tulo  é dedicado ao meio ambiente, especicando um conjunto de prerrogativas
e obrigações, dentre eles:
• denir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus com-
ponentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão
permitidas somente por meio de lei;
• exigir a elaboração de um estudo prévio de impacto ambiental para a instalação
de obra ou atividade potencialmente causadora de signicativa degradação
do meio ambiente, ao qual se dará publicidade;
• controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos
e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio
ambiente;
• promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscienti-
zação pública para a preservação do meio ambiente; e
• a Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a erra do Mar, o Pantanal
Mato-Grossense e a Zona osteira são consideradas patrimônio nacional.

Especil e Mei Ambiente  Pesiênci  Repúblic – Semm, que i en


tegue à ieçã e Jsé Lutzembege, cnheci militnte e luts mbientis
n Ri Gne  Sul. A Semm seviu e embiã  um cescente mviment
e cnsliçã e enizment  pteçã mbientl n estutu e gven.
Em , tnuse Ministéi  Mei Ambiente e, em , Ministéi 
Mei Ambiente, s Recuss Híics e  Amzôni Legl. Mis te, em
, vltu à enminçã Ministéi  Mei Ambiente.
A ciçã e um ministéi  mei mbiente n Bsil nã i um pe
çã simples. Além e tits cm uts psts e gven, em vitue e seu
ppel isciplin e ções que escnsievm  viável mbientl,  pst
 mei mbiente enentv tmbém icules n seu intei. P váis
ns, pinciplmente n se em que evei se estutu, nã ispôs e qus
técnics pópis, que nã pens inexistim em ispnibilie n mec,
p se um áe nv, ms tmbém pel t e nã pe cntt pessl,
em unçã e limitções nnceis e egulmentes  gven.
A sluçã i ece  cntts e pestçã e seviç, p mei e
         -  

Box 11.2: Programa Nossa Natureza

Após quase duas décadas de intensa ocupação de áreas de colonização na Amazônia,


os eeitos sobre o ambiente natural tornavam-se visíveis e preocupantes.  desma-
tamento oi uma consequência inevitável da instalação de assentamentos ao longo
das rodovias ransamazônica (-), notadamente no Pará, e uiabá-Porto Velho,
(-) principalmente em Rondônia.  aumento da degradação das orestas
tropicais brasileiras provocou reação orte não apenas entre os ativistas brasileiros
da causa ambiental, mas também em escala internacional.
 tema constou da pauta de discussões da onstituinte que gerou a nova carta
magna brasileira. Pouco depois da homologação da nova onstituição Federal, em
, o governo ederal lançou, em , o Programa de Deesa do omplexo de
Ecossistemas da Amazônia Legal, denominado Programa Nossa Natureza . objetivo
oi o de estabelecer condições para a utilização e a preservação do meio ambiente
e dos recursos naturais renováveis na Amazônia Legal, concentrando ações de
todos os órgãos governamentais e a cooperação de segmentos da sociedade com
interesse na preservação do meio ambiente.
Entre seus objetivos o Nossa Natureza destacava: a proteção dos grandes
complexos ecossistêmicos do Brasil; a organização sistemática da proteção am-
biental; a elaboração de estratégias para evitar atividades que comprometessem a
proteção ambiental; o desenvolvimento da educação ambiental; a conscientização
com relação à questão ambiental; a organização de colonização e o aproveita-
mento racional de recursos naturais nos parâmetros de ordenação territorial a ser
estabelecida; a regeneração de ecossistemas comprometidos pela ação antrópica;
e, nalmente, baseada na proteção dos recursos naturais, a proteção dos grupos
indígenas e extrativistas.
Em  oi instituído no âmbito do Programa Nossa Natureza o Fundo Nacional
de Meio Ambiente – , com a missão de contribuir, como agente nanciador,
para a implementação da Política Nacional de Meio Ambiente. s recursos do
undo (que no início operava por meio de empréstimos e doações) são provenientes
do esouro Nacional e de  da arrecadação de multas de inrações ambientais
cobradas pelo Ibama e pelo IMBio.

gnisms intencinis, cm   e  , bem cm tnsei p


  técnics  Ibm. Iss geu is tips e pblem: p um l, um
mpl qu e pessl sem vincul empegtíci e cpcit on the job,
ms  su pespectiv e pemnênci e pecái; p ut l,  pátic
      

e “gcitse institucinl”, cm  eti e técnics  Ibm, gev iv


lies ente s is gnisms e  gilizçã quel gênci. Ess situçã
pemneceu p mis e um éc, té que, lentmente, i sen ci um
qu pópi  .
O Ministéi  Mei Ambiente tem  nlie e pmve  pteçã
e  ecupeçã  mei mbiente,  us sustentável s ecuss ntuis, 
vlizçã s seviçs mbientis e  inseçã  esenvlviment sustentável
n mulçã e n implementçã e plítics públics, e m tnsvesl e
cmptilh. Os clegis   sã: Cnselh Ncinl e Mei Ambiente,
Cnselh Ncinl  Amzôni Legl – Cnmz, Cnselh Ncinl e
Recuss Híics – , Cnselh Delibetiv  Fun Ncinl e Mei
Ambiente, Cnselh e Gestã  Ptimôni Genétic – , Cmissã e
Gestã e Flests Públics – CGFl, Cmissã Ncinl e Flests – Cn
e Câm Feel e Cmpensçã Ambientl – . A estutu gnizcinl
  englb in s seguintes gnisms:  ,  Ibm,  ICMBi, 
Institut e Pesquiss Jim Btânic  Ri e Jnei – ,  Cmpnhi e
Desenvlviment e Bcen – Ceb e  Seviç Flestl Bsilei – .
A ciçã  Ibm, em , seguiu  mesm espíit e espne às
pessões s gups mbientlists ncinis e intencinis, s quis levm
à mulçã  Pgm Nss Ntuez. Qut gnisms, que livm
cm spects especícs  mei mbiente, m extints e s sus unções
m ssumis pel nv gênci:
• A , que  lng e seus  ns e existênci teve, lém  lei  ,
n ciçã e áes ptegis  seu mi sl;
• O , té entã vincul  Ministéi  Agicultu, cuj pátic hvi
se cncent, pinciplmente, n egulçã e ment  eestment,
que, ns mles entã ptics, pessupunh esmtment;
• A Supeintenênci e Desenvlviment  Pesc – Suepe, cuj c e
 ment à tivie pesquei; e
• A Supeintenênci  Bch – Suheve, cuj igem emntv à e
e Vgs, que tuv n ment à extçã  bch n Amzôni.

P te incp  pessl e s tins s qut ógãs extints,  nv
gênci nsceu temente mc p um mix icilmente ceente s cul
tus institucinis (e bucátics) quels instituições. Aemis, n mei
em que s missões els em e cet m psts (p exempl: áes p
tegis vesus ment  esmtment),  Ibm epuziu, intenmente à
su estutu, ese s seus pimóis, cntições e cnits e ienties.
A ciçã  Ibm i  esult e um inicitiv muit pessl 
         -  

Pesiente  Repúblic, Jsé Sney, que epsitv ttl cnnç e neceu


pi incnicinl  pimei pesiente  instituiçã,  jnlist Fenn
Cés Mesquit. Sem úvi lgum,  ç plític inicil que  Ibm quiiu
se eveu  t e se iigi p um pess cm sóli espl plític,
necessái p que  instituiçã puesse se m. Lg  Ibm lcnçu
ntável visibilie junt  sistem plíticinstitucinl bsilei, em gel,
pinciplmente pel su cescente e supeenente legitimie scil.
A quitetu institucinl  ciçã  Ibm eete bem  enômen e
cncentçã e tibuições mbientis que ntes estvm ispess em uts
gnisms gvenmentis. A nv gênci mbientl sugiu nã pens
subtin lgums pegtivs e uts instâncis gvenmentis, ms
tmbém pssu  imp ietizes e  eetu cbnçs junt às instituições
s quis etiu cmpetêncis. Num mment em que  pelh e est
 bsilei si etçã, evi à te cise scl e à mé libel, que
seuziu s meis plítics e ecnômics n Bsil,  situçã e estque 
Ibm geu cnits institucinis. Um exempl i n áe  pesc, n qul
pesistiu um mlest institucinl, té que est missã vltu  Ministéi
 Agicultu, seu lócus e igem.
Outs tes inuencim  pcess e institucinlizçã  Ibm. A
çã esesttiznte e esestutunte  Gven  Pesiente Cll extinguiu
váis ógãs, ente eles  Pjet Rnn, que visv gniz  mbilie
e estuntes p estágis em áes centes e emts  Pís. Pte  pessl
quel instituiçã i elc p  Ibm, que heu um cntingente im
ptnte e técnics  áe  eucçã. Devese  esse t, em gne mei,
 cesciment  su áe e eucçã mbientl. P ut l,  qu e
pessl  Ibm cnstituiu um msic in mis ives e igens e mesm
e espíit e cp, que mcu punmente  ivesie e ienties
 Ibm, em su se inicil.
N âmbit estul, tmbém huve cnits e cmpetênci. Os ntigs
escitóis eginis   m tnsms em geêncis executivs
 Ibm (psteimente enmins e supeintenêncis), que pssm
 cnce, em váis tivies, cm s ógãs estuis e mei mbiente.
As sucessivs tnsmções sã testemunh  cáte vlátil  cbu
ç institucinl ci pel pe públic bsilei p li cm  questã
mbientl. Mis mcnte que s munçs institucinis i  turn-over e
iigentes s espectivs gêncis gvenmentis. Em su se inicil,  Ibm
teve mis pesientes  que ns e vi.
A cut histói institucinl  Ibm é mc, ptnt, pel escnti
nuie e sus ministções, p cnits ente s sus áes e tuçã, p
      

um estigm e msie e “gueilh bucátic” ente  inicitivs e uts


áes e gven, p inúmes queels tblhists, que esultm em lngs
geves e seus uncináis, pel iícil elçã ente  see  ógã e s sus
epesentções ns ests (ne s titules, ese  iníci, m esclhis
p citéis e cmpmisss plítics eginis e, nã mente, episóis
e cupçã e incmpetênci se mniestm). Váis tenttivs m e
lizs visn  tleciment  Ibm. A ltenânci e pe, gen
escntinuie ministtiv, ez cm que nenhum els sse implnt.
Após puc mis e um éc e mei e vi,  Ibm entu em um
pcess e gmentçã. Áes nteimente sb su juisiçã m tnse
is p nvs ógãs. Em , i ci  Seviç Flestl Bsilei – 
(que ssume  unçã e ógã gest e ests públics) e  Fun Ncinl
e Desenvlviment Flestl –  (estin  ment  esenvlviment
e tivies sustentáveis e bse estl). O ICMBi, ci em , gnhu
 cmpetênci e pp, implnt, gei, ptege, scliz e mnit s
UCs eeis.
Cm s esmembments, cbe  Ibm, ente uts, s seguintes
tibuições: pp e eit nms e pões e qulie mbientl; eliz
licenciment mbientl e empeeniments e su cmpetênci; implement
 Cst Técnic Feel – ; eliz  sclizçã e  mnitment
mbientis; ge e ivulg inmções eltivs  mei mbiente; execut
pgms e eucçã mbientl; e estbelece citéis p  gestã  us
s ecuss unístics, pesqueis e estis.
N âmbit  Sisnm,  lt e ticulçã inteeetiv implic sbe
psiçã e ções, cnits e cmpetênci, gmentçã e plítics públics
e espeícis e ecuss. N senti e tlece este sistem, m cis
cmissões técnics tiptites (ncinl e estuis), visn  cnstui esp
çs institucinis e iálg ente s entes ees, em busc e um gestã
cmptilh n áe mbientl. Em , i instituí  Cmissã Técnic
Tiptite Ncinl, m pel , pel Assciçã Bsilei e Enties
Estuis e Mei Ambiente – Abem e pel Assciçã Ncinl e Municípis
e Mei Ambiente – Anmm. As Cmissões Técnics Tiptites Estuis e
Biptite Distitl m cis  pti e .

 O  é um s instuments   que tem cm  nlie  ienticçã, cm cáte bigtói,
e pesss ísics e juíics que se eiquem à cnsulti técnic sbe pblems eclógics e mbientis
e à inústi e cméci e equipments, pelhs e instuments estins  cntle e tivies
eetivs u ptencilmente pluis. In: http://www.temmeimbiente.cm.b/sevics/ctcst
tecniceelibm/ (cess em //).
         -  

11.3.2 Instrumentos da 


Dese  su pmulgçã, em ,  Plític Ncinl e Mei Ambiente teve
implnts s mecnisms que estvm pevists n seu text; lguns cm
mi sliez, uts pecimente. A segui, é pesent  elenc e ins
tuments ispníveis p  peçã  .
I – O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental é um instument
e cáte peventiv, unmentl  cntle  pluiçã. Sã estbelecis
p nms instituís pels cnselhs e mei mbiente. Existem is tips
básics e pões mbientis: s pões e emissã, que inicm s vles
máxims pemitis p  lnçment e pluentes, e s pões e qulie,
que inicm s cnições e nmlie s meis eceptes.
N que iz espeit s padrões de qualidade do ar, um exempl é  Pgm
e Cntle  Pluiçã  A p Veículs Autmtes – Pcnve. Fi estbe
leci pel Resluçã no /, cmplement p esluções psteies e pel
Lei ./, que ispõe sbe  euçã e emissã e pluentes p veículs
utmtes. O pgm estbelece s ietizes, pzs e pões legis e
emissã p s ieentes ctegis e veículs e mtes.
Em ,  Resluçã Cnm no  ciu  Pgm Ncinl e Cntle
e Qulie  A – Pn, que tem p nlie estbelece limites e
pluentes n , cm vists à pteçã  súe,  bemest s ppulções
e à melhi  qulie e vi. O Pgm envlve esttégis e cáte
nmtiv e se estin  cntle  pluiçã   ns ntes xs, bem cm
 geenciment gel  qulie   n Pís. Os instuments ts
pel Pn p  cntle  qulie   sã: pões e qulie 
 e e emissã n nte; ee ncinl e mnitment  qulie  ;
inventái e ntes; e pluentes tmséics piitáis.
A Resluçã no /  Cnm estbeleceu cnceits, pões e qulie,
méts e mstgem e nálise e pluentes tmséics. Fi eni cm
pluente tmséic:

qulque m e mtéi u enegi cm intensie e em quntie, cncen


tçã, temp u ccteístics em esc cm s níveis estbelecis, u
que tnem u pssm tn  : I. impópi, nciv u ensiv à súe; .
incnveniente  bemest públic; . ns s mteiis, à un e à ; .
pejuicil à segunç,  us e gz  ppiee e às tivies nmis 
cmunie (t.).

Fm estbelecis s pões pimáis, que sã s cncentções e p


luentes que, se ultpsss, peã et  súe  ppulçã; e s pões
      

secunáis, que sã s cncentções e pluentes bix s quis se pevê


lgum eeit ves (pões esejáveis).
N tcnte s padrões de qualidade da água,  Resluçã no / 
Cnm, iviiu s águs inteies  teitói bsilei em águs ces
(slinie < ,%), slbs (slinie ente ,% e %) e slins (slinie
> %). Em unçã s uss pevists, m cis clsses e qulie e águ.
A Resluçã no /,  , estbeleceu pceiments p  instument
enquadramento s cps e águ em clsses, segun s uss, pevist n
Plític Ncinl e Recuss Híics (ve cpítul ).
Em ,  Resluçã no /  Cnm ttu  clssicçã s c
ps ’águ e s ietizes mbientis p  seu enqument, bem cm
estbeleceu s cnições e s pões e lnçments e euentes, evgn
 Resluçã Cnm no /.
Emb ispn e um bse legl há váis écs, p que s is ssem
enqus em clsses, segun s uss pepnentes, muit puc i eeti
vmente eliz. A nã ciçã s gêncis e bci,  quem cbei elb
s estus e pp  enqument,  lt s plns e ecuss híics,
 eciênci n mnitment s cps ’águ e n cmpnhment s
licençs mbientis emitis, ente uts, cmpmetem  implementçã 
enqument e  cntle  qulie s águs n Pís.
Cm elçã s padrões de qualidade de ruídos,  Resluçã no / 
Cnm estbeleceu citéis, pões, ietizes e nms eguls  p
luiçã sn. El i cmplement p esluções psteies. Nquele mesm
n, i instituí  Pgm Ncinl e Eucçã e Cntle  Pluiçã
Sn – Silênci, sb  cençã  Ibm. Em , i ci  selo ruído,
cm m e inicçã  nível e ptênci sn, e us bigtói p
pelhs eletméstics que venhm  se puzis u impts e que
geem uí n seu uncinment.
 – O zoneamento ambiental tem cm bjetiv eliz  enment
equ e um etemin espç teitil, levn em cnt s viá
veis ísics, biótics e sciecnômics. Ttse  eniçã e pâmets
ntees s ecisões públics e pivs, em tems e us e cupçã
 sl (ve cpítul ).
 – A avaliação de impactos ambientais –  é um instument e ju
 pcess ecisói que pemite ssci s pecupções mbientis às est
tégis e esenvlviment ecnômic e scil. N Bsil,   está vincul
 licenciment mbientl (ve cpítul ).
 – O licenciamento ambiental e a revisão de atividades efetiva ou potencial-
mente poluidoras é um pceiment ministtiv pel qul  ógã mbientl
         -  

cmpetente licenci  lclizçã,  instlçã,  lteçã e  uncinment e


estbeleciments e tivies que utilizem ecuss mbientis u que cusem
pluiçã u egçã mbientl (ve cpítul ).
V – Os incentivos à produção e à instalação de equipamentos e à criação ou
absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental têm
cm bjetiv vibiliz  çã e equipments u méts e puçã
que eliminem u minimizem s ns mbientis. As enties gvenmentis
e nnciment u gests e incentivs evem cnicin  su cncessã
à cmpvçã  licenciment mbientl. N cs e nã cumpiment s
cnicinntes estbelecis ns licençs mbientis,  Cnm, cm vist,
peá etemin  pe e incentivs scis u s linhs e nnciment.
Os bncs esttis u pivs, e mesm bncs intencinis e esenvlvi
ment, têm t, ns cláusuls e cncessã e céits u nnciments,
 exigênci  cumpiment  legislçã mbientl  Pís.
 – A criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo poder
público federal, estadual ou municipal. As áes ptegis incluem s unies
e cnsevçã e pteçã integl u e us sustentável, estbelecis pel
Lei ./, que institui  Sistem Ncinl e Unies e Cnsevçã 
Ntuez – , s áes e pesevçã pemnente e e esev legl e s
áes inígens, ente uts (ve cpítul ).
 – O sistema nacional de informação sobre o meio ambiente – Sinima tem,
cm bjetiv clet, mzen, pcess e ivulg inmções mbientis.
Cm  ciçã  Ibm,  Sinim pssu  integ  su estutu, n âmbit 
Cent Ncinl e Inmçã e Tecnlgis Ambientis e Eitçã – .
P  su pecinlizçã, i mnt  seguinte cbuç:  biblitec
centl; s Eições  Ibm; um cnjunt e bses e s; e  Ree Ncinl
e Inmçã sbe  Mei Ambiente – Renim. Alguns ógãs que tum n
áe mbientl se integm à Renim, n cniçã e Cents Cpentes.
Dinte e um séie e icules e em estutul, metlógic, lgís
tic e e ecuss humns,  Sinim i tnsei, em , p  Seceti
Executiv   e, em , p  Seceti e Aticulçã Institucinl e
Cini Ambientl. Em , i ci  Cmitê Gest  Sinim, m
p epesentntes  ,  Anmm,  Abem,  Ibm,  ,  
e  sciee civil (inic pel Fóum Bsilei e ONGs).
O Cmitê Gest tem, ente uts, s tibuições e mul s ieti
zes  Plític Ncinl e Inmções sbe  Mei Ambiente p  Sinim;
tu cm instânci e ticulçã e hmnizçã e cnceits e ientic
s necessies e emns p inmções mbientis p pte s ógãs
 ,  sciee e s usuáis, em gel.
      

Apes s esçs elizs,  Sinim in pesent limitções, tis cm
 lt e integçã ente s inmções s ieentes unies  eeçã
e  lt e ticulçã ente s ivess bncs e s que ttm  questã
mbientl, ntmente n tcnte às esttístics e inices. O ppósit
e sevi cm integ s ivess sistems e inmçã existentes em
ógãs  gven eel e ns unies  eeçã in nã i tingi.
Em gel, há eciêncis em tems e cessibilie, integçã, cntinuie,
ente uts (Bs, ).
 – O cadastro técnico federal de atividades e instrumentos de defesa am-
biental i egulment pel Resluçã Cnm no / e vis  egist
bigtói e pesss ísics e juíics que se eiquem à pestçã e seviçs
e cnsulti sbe pblems eclógics e estus mbientis, e um m
gel, e à inústi e  cméci e equipments, pelhs e instuments
estins  cntle e pluiçã.
O cst pesent gilies n tcnte s seviçs e cnsulti,
pes  estbeleciment e um pz e is ns p  su envçã, n
mei em que mliz  egist s pssinis envlvis ns estus
sem  evi vliçã  qulie técnic s seus tblhs. O instument
tene  se mis um mecnism ctil e legitimçã  que e eiçã e
cmpetêncis e e espnsbilies.
 – As penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento
das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental
têm p bjetiv ze cm que espnsáveis pels ns mbientis cis
unte  instlçã e uncinment e tivies e empeeniments tem
meis p cigi u ecupe s áes ets. As penlies sã s sn
ções ministtivs e ciminis pevists em leis e em uts ts nmtivs.
A  estbelece, n seu t. , mults, pe u estiçã e incentivs
e beneícis scis cnceis pel pe públic, pe u suspensã e p
ticipçã em linhs e nnciment e estbeleciments ciis e céit e
suspensã e tivies,  intes que nã cumpiem s meis necessáis
à pesevçã e epçã e ns mbientis. Além s penlies,  plui
 é big  ineniz u ep s ns cuss  mei mbiente e 
teceis que tenhm si ets p su tivie.
Em , i pv  Lei ., que isciplinu  çã civil públic e
espnsbilie p ns cuss  mei mbiente,  cnsumi,  bens
e ieits e vl tístic, estétic, históic e tuístic. Est lei pemite 
Ministéi Públic, à Deensi Públic e uts ógãs públics, unções e
sscições, ente uts, slicit  betu e pcesss civis. Pevê snções
penis e ministtivs e estbelece que s ções e espnsbilies peã
         -  

te p bjet  cnençã em inhei u  cumpiment  bigçã e ze


u nã ze. N Cnstituiçã e ,  t. , §º, ispõe que “s cnuts e
tivies cnsies lesivs  mei mbiente sujeitã s intes, pesss
ísics u juíics,  snções penis e ministtivs, inepenentemente 
bigçã e ep s ns cuss”.
A Lei ./, cnheci cm  Lei de Crimes Ambientais u Lei da
Natureza, egulment pel Decet ./ ispõe sbe s snções penis
e ministtivs e cnuts e tivies lesivs  mei mbiente. Ns tems
esse ecet,  inçã ministtiv mbientl é cnsie cm t
çã u missã que vile s egs juíics e us, gz, pmçã, pteçã
e ecupeçã  mei mbiente. Fm estbelecis s penlizções p in
ções – enis cm cimes mbientis – cnt ns cuss à un, à
, que geem  pluiçã e uts ns mbientis, cm tmbém inções
ministtivs cnt ógãs mbientis e quels cmetis exclusivmente
em unies e cnsevçã.
As ções que pem cus pluiçã e qulque ntuez em níveis que
esultem u pssm esult em ns à súe humn, u que pvquem 
mtne e nimis u  estuiçã signictiv  biivesie, incem
em mults, cujs vles pem vi ente cinc mil e cinquent milhões e
eis. Tl tip e mult tmbém pe se plic  ivess uts situções,
cm n cs s seguintes ções:
• tn um áe ubn u ul impópi p cupçã humn;
• cus pluiçã tmséic que pvque  eti, in que mmentâ
ne, s hbitntes s áes ets u que pvque, e m ecente,
pblems n pelh espitói e n lt;
• cus pluiçã híic que tne necessái  inteupçã  bsteciment
públic e águ  um cmunie;
• lnç esíus sólis, líquis u gsss, u etits, óles u substân
cis less em esc cm s exigêncis estbelecis em leis u ts
nmtivs; e
• nã t, qun ssim  exigi  utie cmpetente, meis e
pecuçã u cntençã, em cs e isc u e n mbientl gve u
ievesível.

X – A instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente –  tem


cm bjetiv ivulg  situçã s ecuss mbientis  Pís. Ele evei
se public nulmente pel Ibm. P lt e clet sistemátic e s,
lém  escntinuie ministtiv s instituições espnsáveis,  elb
çã e publicçã   tem si cmpmeti.
      

O pimei , public em , pel , i n elie um cnjunt


e tigs sbe ivess tems mbientis elbs p técnics especilists.
O seu cnteú i pinciplmente qulittiv, cm pucs s quntittivs.
Alguns cuments, pesentn  est s ecssistems bsileis e s
pblems mbientis n Pís, m elbs n épc  Ri , ente eles,
Brasil’92: perl ambiental e estratégias (Philippi Júni, ).
Um éc epis,  Ibm elbu, em pcei cm ivess instituições
públics, univesies e ONGs, um eltói mbientl, intitul Geo Brasil
2002 – Perspectivas do Meio Ambiente do Brasil, que, em cet mei, substi
tuiu  . Este eltói, que i pesent n Cneênci Ri + , teve
ptcíni   e z pte  séie Glbl Envinment Outlk – ,
cm vist n cpítul .
O Geo Brasil 2002 tt e spects sciecnômics e cultuis, uss
 sl e  subsl, ests, biivesie, ecuss híics, mbientes
minhs e csteis, ecuss  pesc, tmse, áes ubns inustiis,
esstes mbientis, súe e mei mbiente, e plítics públics. Atu um
bgem integ e nálise, egist e vliçã s cnições mbientis
e um etemin tem u espç gegác. Fi pevist um tulizçã
e s  c is ns.
O Geo Brasil Recursos Hídricos, public em , nlis  est s águs
em tems qulittivs e quntittivs e pesent cenáis p  n . O
cument z pte  Séie e “Reltóis sbe  Est e Pespectivs e
Mei Ambiente n Bsil”?, que evei  sequênci s tblhs inicis
em . Um éc epis, nenhum ut eltói hvi si public.
O Geo Brasil 2002 epesent  iníci e um pcess e cnsliçã, e
clet e e nálise e s mbientis, que evei, n vee, te si im
plement ese  éc e . A gestã mbientl necessit e s e
esttístics mbientis que uxiliem s pcesss e tm ecisã,  çã
e instuments e e plítics mbientis, e  mçã e um piniã públic
cnsciente. Sem ests inmções, cese  isc e que s ções e gestã
mbientl tenhm cm supte técnic pens nálises qulittivs,  que pe
cmpmete s sus ceibilie, eetivie e ecáci.
 – A garantia de prestação de informações relativas ao meio ambiente big
 pe públic  gels, qun inexistiem.
A Cnstituiçã e  ssegu, n elenc s ieits unmentis (in
iviuis e cletivs),  ieit e t ciã  ecebe, s ógãs públics,
inmções e seu inteesse pticul u e inteesse cletiv u gel,  seem
pests n pz  lei, sb pen e espnsbilie, esslvs quels cuj
sigil sej impescinível à segunç  sciee e  Est.
         -  

Cm vist n cpítul  i pv, em ,  Lei ., que ispõe
sbe  cess públic s s e inmções existentes ns ógãs e enti
es integntes  Sinim. Estes sã bigs  pemiti  cess públic s
cuments, expeientes e pcesss ministtivs que ttem  mtéi
mbientl e  nece ts s inmções mbientis que estejm sb  su
gu. É ssegu  sigil cmecil, inustil, nncei u qulque ut
sigil ptegi p lei.
Apes  gilie  Sinim, bsevse ns instituições públics e piv
s, ns ONGs, n set cêmic e ns gnisms multilteis um esç e
ivulgçã e inmções sbe  mei mbiente. Váis ógãs mbientis s
ests e municípis tmbém ispnibilizm, n Intenet, um séie e inmções
eltivs às sus tivies e s seus instuments legis, bem cm muláis
p  licenciment mbientl. A uvii  Ibm ecebe enúncis e pest
inmções, p mei e um centl teleônic, cnheci cm linha verde.
 – O cadastro técnico federal de atividades potencialmente poluidoras e/
ou utilizadoras dos recursos ambientais vis  egist bigtói e pesss
ísics u juíics que se eiquem  tivies ptencilmente pluis e/u
à extçã, puçã, tnspte e cmecilizçã e puts ptencilmente
peigss  mei mbiente, ssim cm e puts  un e .
Este cst, juntmente cm  cst técnic eel e tivies e
instuments e ees mbientl, cim cit, cmpõem  Cst Técnic
Feel – , que é  espnsbilie  Ibm. Emb bigtói,  
nã cnsegue inibi  uncinment e empess clnestins, tis cm quels
que explm ests u minéis, u quels cnsies e lt isc, p
mnipul puts químics.
Além  , existem uts csts n áe mbientl. É  cs 
Cst Ncinl e Enties Ambientlists – , que uncin n âm
bit  Cnm, e  Cst e Putes, Imptes, Exptes,
Cmecilizes e Usuáis e Substâncis Cntls pel Ptcl e
Mntel, geenci pel Ibm, cm vist n cpítul .
Em , i instituí  Tx e Cntle e Fisclizçã Ambientl – ,
cuj t ge é  execíci egul  pe e plíci pel Ibm, p
cntl e scliz s tivies ptencilmente pluis e utilizs e
ecuss ntuis. A tx tem eclhiment timestl e  seu vl é eni
e c cm  pte  empes e cm  ptencil e pluiçã e  gu e
utilizçã e ecuss ntuis. A su cbnç epesent um gne nte e
ecuss p  Ibm. O sujeit pssiv   é tmbém big  enteg,
nulmente, um eltói s tivies execis n n ntei. Os ests
      

e municípis pem institui, p lei especíc,  , pssn ssim  te
ieit  um pecentul s ecuss ecs.
 – Um nv ctegi e instuments i incp à , em ,
pel Lei ., que ispõe sbe  gestã e ests p  puçã susten
tável. Ttse e instuments ecnômics, como concessão orestal, servidão
ambiental, seguro ambiental e uts.

11.3.3 Um balanço da 


Apes e est em cus há quse tês écs,  pcess e institucinlizçã
s plítics mbientis n Bsil in pesent um qu e ulie. P
um l, há gnes vnçs n estbeleciment e instuments e mecnisms
e egulmentçã, p pte  pe públic. P ut l,  intenlizçã
 pecupçã cm  mei mbiente ns ivess níveis  pcess ecisói
públic in nã é um questã eslvi. Há eixs e çã gvenmentl que
cngum situções cntitóis cm s egulmentções estbelecis pel
pópi pe públic.
N pátic, têm pevleci, em gne mei, guments sustents n
cinlie ecnômic e n legçã  unçã scil e cets empeenimen
ts, n cut e méi pzs. Este é  cs  çã  set públic em mtéi
e geçã e enegi hielétic, que tem um históic, ns últims écs, e
cnstuçã e gnes bments e epess, que cetm gves impcts
scimbientis. Out exempl é  expnsã  ntei gícl, que pvc
impcts signictivs elcins  esmtment e à egçã s sls.

11.4      


Pel ótic  plnejment gvenmentl,  histói ecente  Bsil tem
si mc p esttégis esenvlvimentists bses n cinlie
ecnômic. Els têm pevleci sbe  visã e lng pz e  cáte sus
tentável  esenvlviment. Entetnt, mesm que limit p um cultu
institucinl e plític puc eceptiv à cnsieçã  imensã mbientl,
 pcess ecisói públic n Bsil já cumul expeiêncis cnsieáveis em
mtéi e pgms gvenmentis que têm  imensã mbientl cm
c eteminnte.
Váis pgms gvenmentis bsileis que sscim  busc 
esenvlviment s impetivs  sustentbilie cntm cm ecuss

 Alguns pgms já m pesents  lng este cpítul. Os pgms eltivs à estuiçã 
cm e zôni, biivesie e eseticçã m escits n cpítul  e s eeentes s ecuss
híics seã nliss n cpítul .
         -  

nncis pel Bnc Munil – , que teve ppel imptnte n pcess
e institucinlizçã s plítics mbientis n Pís. A zã  pecupçã
quel instituiçã e nnciment cm  cáte mbientl e sus ções n
Bsil está ssci s esults negtivs e um gne pgm e e
senvlviment eginl,  Programa Integrado de Desenvolvimento do Noroeste
do Brasil – Pl neste. Nquele mment (ns ),   ientv s
sus ções pel utin que tinh cm c  ment  “esenvlviment
ul integ”.
N nl  éc e ,  gven eel esenvlveu um esttégi
p tnsm Rnôni, n egiã mzônic, em um gne exempl e
clnizçã gái, cm  bjetiv e integ  egiã  estnte  pís. A
cmpnh cil e integçã ncinl, encntu um te li n nnci
ment, pel Plneste,  pvimentçã  vi  , lign Cuibá,
n Mt Gss,  Pt Velh, em Rnôni. A b, que ciliti  integ
çã cm uts egiões  Pís e  cess  intei  est, tiu um ux
migtói e gne vult. A ppulçã e Rnôni cesceu em ppções
esmesus, pssn e  mil hbitntes em  p , milhões, em .
Em zã  pã e cupçã t,  cbetu estl ntiv seu
um gne impct: pssu e %  áe ttl  est, em , p %, em
. Fm evsts , milhões e hectes e Rnôni pssu  se  est
cm  mis lt pecentgem e áes esmts  Amzôni. A execuçã
 Plneste cumpiu s seus bjetivs n cmpnente inestutu, ms
nã teve, p ut l,  mesm esempenh ns cmpnentes mbientis e
gestis,  que cntibuiu p cele  tx e esmtment (Bthl
& Busztyn, ).
O impct mbientl cusu gnes epecussões e pvcu  imeit
eçã e gnizções intencinis, pinciplmente quels ligs às questões
mbientis. Els elegem  Bnc Munil cm lv pincipl, cusn
e nnci  esmtment  Amzôni. As seves cítics iigis 
Bnc, lis à necessie s gvens s is ests e bte ecuss
p investiments em inestutu, cim um clim plític vável à e
lizçã e is nvs pgms que tentssem evete s esults negtivs
 Plneste:  Plano Agropecuário e Florestal de Rondônia – Pln, e 
Programa Agropecuário de Mato Grosso – Peg. Cm ests ções,  
buscv cntibui p e s cescentes txs e esmtment, pin 
explçã sustentável s ecuss ntuis e  pteçã e gnes unies
e cnsevçã. Este pceiment jui  minimiz s cítics e pessões
 ele iigis.
A pti  iníci s ns   Bsil tu, em ieentes escls
      

teitiis e cm cs em ivess setes e tivie, pgms em que


 questã mbientl e clmente tt em cnsnânci cm esttégis
e esenvlviment eginl. Tis inicitivs sevim  mesm temp p
pmve  escentlizçã (cm  envlviment e gvens estuis e
municipis) e  escncentçã (cm  mi cpilie  tuçã e g
nisms eeis n teitói). Esses pgms eetim um tenênci gel
e euçã  ppel  Est ncinl n gvennç públic, típic  se
nelibel que mcu s ns . Ms, m, p ut l, instuments e
intenlizçã  imensã mbientl n sei s instituições gvenmentis.
Iss se eve, em gne mei,  t e que, num épc e pucs ecuss
p  nnciment e tivies estutuntes  ecnmi eginl e lcl, 
áe mbientl cntu cm tentes ptes e uns, iuns ntmente
e ntes intencinis.
Sã pesents  segui lguns pgms cuj estutu e i e çã
envlvem múltipls escls e setes e gven e que sã clizs em tems
mbientis.

11.4.1 Planafloro
O Pln i instituí p mei e um plític públic e enment 
us s ecuss mbientis p  cupçã cinl s tes uis  est
Rnôni, e c cm  znement sciecnômiceclógic estbeleci
 p um lei estul e . O nv instument visv  eni citéis
egules e investiments públics e pivs necessáis à implementçã
e ções que hmnizssem s tivies humns cm  mnutençã 
equilíbi mbientl.
Dese  cncepçã  pgm, huve um mcnte pecupçã cm
 envlviment  sciee civil gniz n pcess ecisói,  que 
tnu um expeiênci pinei. Mesm que cm lhs qunt  gu e
epesenttivie s instâncis envlvis, i ssegu à sciee civil
um ppel tiv em váis níveis e etps e ecisã. Entetnt, lguns setes,
cm meieis, minees e inustiis, m excluís, p seem cnsi
es, n épc, vesáis e um ppst e esenvlviment sustentável,
n qul  bjetiv pincipl cnsisti n implementçã e ções vlts p
 pveitment cinl s ecuss ntuis.
As negcições, inicis em , pevim vles  em e $ 
milhões, muit cim s $  milhões pvs psteimente. N ve
e,  iníci s peções  pgm, em , mst que pevleceu 
pnt e vist  , bstnte estitiv  nnciment e investiments
em inestutu. O gven estul ceitu  te pes  cmpnente
         -  

mbientl n ppst  pgm, pens p vibiliz  empéstim. N


entnt, ele nã tinh um el cmpmetiment cm  cmpnente, t que
se eetiu n eetivie s ções empeenis.

11.4.2 Prodeagro
A ppst  Peg suge cm esttégi e estbelece um pgm que
suceesse  Plneste n est e Mt Gss, ms vlt à pteçã
mbientl e  esenvlviment sustentável. P tnt,  pnt e pti i
um pimei pximçã  znement sciecnômiceclógic, e m
 pi ções integs.
O Peg, que vinh sen negci ese , só teve  seu iníci
el em junh e . O ttl e ecuss pvs i  em e $ ,
milhões. A pticipçã scil n pcess ecisói  pgm, mesm que
estit  cets segments mis gnizs, i tmbém um questã mcnte,
que eeti um tenênci gel s ecisões públics em mtéi mbientl, à
épc  Ri .
Junt cm  seu pgm gême,  Pln,  Peg inuguu
um nv pstu  Bnc Munil, que pssi  mc  su çã em
t  mun:  cnsieçã s impcts mbientis s bs e pgms
que nnciv. A esttégi cnsisti em ze vle s legislções vigentes s
píses (n cs  Bsil,  cbuç institucinl e instumentl cnstnte
 Plític Ncinl  Mei Ambiente). Tl munç e ientçã implicu
tmbém lteções n pópi estutu gnizcinl  , que pssu 
tlece um nv áe e cmpetênci técnic:  e mei mbiente. Cm
eeit ess ientçã, s gnisms e gven (tnt eeis cm estuis)
que sevim e intece cm  Bnc tmbém pssm  se instumentliz
e  cpcit técnics, p pe li cm seus intelcutes.

11.4.3  
O Programa Nacional do Meio Ambiente – , negci cm  Bnc
Munil, i  pimei gne nnciment que  gven bsilei slici
tu p investi n áe mbientl, em cáte ncinl. Tinh cm bjetiv
melh  cpcie institucinl  pe públic, em mtéi e plític
e gestã mbientl.
Após um negciçã inici em , i m cm  Bnc Munil,
em ezemb e ,  c e empéstim  , n vl e $ ,
milhões. Acesci  cntpti ncinl, n vl e $ , milhões, 
mntnte i e $ , milhões. Em ,  eitnstlt ü Wieeuu –
W,  Alemnh, estinu $ , milhões, sen  mete cm empéstim
      

e  ut mete cm çã, p nnci pte  cntpti ncinl,


especicmente em unies e cnsevçã.
O pgm i esenh, inicilmente, cm tês cmpnentes (esen
vlviment institucinl, unies e cnsevçã e pteçã e ecssistems).
Teve iníci el pens em setemb e , evi  tss n libeçã s
ecuss. Até ,  pgm teve um bix esempenh e cnseguiu utiliz
pens cec e % s ecuss cntts.
O lcnce e êxits pciis em ivess cmpnentes, pes s icul
es, sbetu n iníci  pgm, i cetmente um gument ecisiv
p  su pgçã té .
Cm  extensã  pgm, um nv cmpnente i ci, s Pjets
e Execuçã Descentliz – , cm execuçã em nível municipl. Ele exigi,
p  pvçã e c tivie ns ests,  cumpiment e equisits
institucinis mínims e estutuçã p  tt s questões mbientis.
Fm iscutis, tmbém, nvs ppsts, cm s instuments ecnômics
p  gestã mbientl e  geenciment ubn e inustil – embiões s
nvs piies  seem incluís em pgmções utus.
Em su segun se,   pesentu cet vnç n cmp  gestã
mbientl, tnt n puçã e cnheciment cm n execuçã e tivies.
A cnclusã este pgm esultu n eniçã   , que  suceeu e
que vlizu, em gne mei, ções vlts à gestã e ativos ambientais
e  tleciment institucinl,  nível s ests.

11.4.4  
O   i ivii em us ses. N pimei, que i e   , 
pgm se estutuu  pti e tês cmpnentes: (i) gestã integ e
tivs mbientis; (ii) esenvlviment institucinl, cm tês tems – licenci
ment mbientl, mnitment  qulie  águ e geenciment cs
tei; e (iii) cençã e ticulçã. A implementçã  cmpnente tivs
mbientis visu,  mesm temp,  escentlizçã e  escncentçã 
gestã mbientl,  cpcitçã p  execuçã e pjets emnsttivs e 
lvncgem e pceis. Nest se, m esemblss $ . milhões.
A segun se, pgm p , mnteve  cmpnente gestã
integ e tivs mbientis e lteu  cmpnente esenvlviment insti
tucinl, que pssu  tt  mnitment mbientl e s instuments
ecnômics p  gestã mbientl, lém  licenciment mbientl. O te
cei cmpnente – cençã, ticulçã e cmunicçã – pssu  inclui
s seguintes tems: plnejment  gestã mbientl, cmunicçã e gestã e
         -  

ticulçã. O empéstim e $ , milhões i pv em , ms té
 nl e  n tinh si execut.

11.4.5 Programa Pantanal


O Programa de Desenvolvimento Sustentável do Pantanal – Pgm Pntnl
tem cm bjetiv  pmçã  esenvlviment sustentável s municípis
que cmpõem  Bci  Alt Pgui – , ns ests e Mt Gss e
Mt Gss  Sul. Dent  cmpnente pteçã e ecssistems  
I, i elb um znement e um pln e cnsevçã e us  Pntnl.
Psteimente,  Pgm Pntnl bteve nnciment pópi p  exe
cuçã e tivies sustentáveis que visvm pmve tivies ecnômics
sem eg  ecssistem e eslve questões e snement e e unies
e cnsevçã, ente uts ções.
O Pgm Pntnl integu  list e piies  pln ncinl e
esenvlviment, elb p  peí  (Pln Avança Brasil)
e i incluí, em , ente s  pgms esttégics e gven, n gestã
 Pesiente Dilm Russe.

11.4.6 Gerenciamento Costeiro


A Lei ., e , institui  Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro – ,
cm pte integnte  Plític Ncinl p s Recuss  M e  Plític
Ncinl e Mei Ambiente. O  teve  su implementçã ssci 
Programa Nacional de Gerenciamento Costeiro – Gec, que tem cm nli
e plnej e geenci, e m integ, escentliz e pticiptiv, s
tivies sciecnômics n zn cstei. Em , i elb  Macro-
diagnóstico da Zona Costeira na Escala da União, que i tuliz em .
Em , i lnç  Plano de Ação Federal para a Zona Costeira – ,
que bngeu pjets e enment teitil, cnsevçã e pteçã 
ptimôni ntul e cultul, cntle e mnitment e enômens e inâ
mics e pcesss incientes n cst bsilei. Este pln i esenvlvi n
âmbit  Gup e Integçã  Geenciment Cstei – Gec, que é
 óum  integçã s ções eeis vlts p  zn cstei.

 O pln pluinul ncinl Avança Brasil () sintetiz bem um tnsiçã ml: pssuse
e um iscus que negligenciv  imensã mbientl p ut, n qul  pecupçã cm  mei
mbiente está insei em váis níveis, ms muit mis cm etóic. Iss signic que s gnes ie
tizes e çã gvenmentl cntinuvm  emn e um cálcul ecnômic e geplític, p só epis
buscse um cmptibilie cm  sustentbilie mbientl.
      

11.4.7 -7
O Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais no Brasil –  i
elb inicilmente em ecênci e um emn e ONGs, que sli
citvm çã ugente em ees s ests mzônics, junt s píses 
Gup s Sete – G. O pgm i iecin peeencilmente p 
Mt Amzônic e  Mt Atlântic. Fi lnç unte  Ri , envlven
ecuss  em e  milhões e óles.
O bjetiv  pgm pilt e exmin s beneícis mbientis s
ests tpicis  Bsil, cnsistentes cm s mets e esenvlviment 
Pís, e cntibui p  euçã cntínu  ínice e esmtment. Cm
ieentes cmpnentes,   cncentu  su tuçã n pesevçã 
est, n pteçã cnt eeits sbe  clim, n mnutençã  etilie
 sl, n cnsevçã  biivesie e ns esevs e águ ce. Após um
evisã e mei tem,  segun se   i lnç em . A ciçã e
cees eclógics, que cnstv  pimei se, i entã eç, cm 
pi s pjets Ce  Amzôni e Ce Centl  Mt Atlântic.

11.4.8 Educação ambiental


A lei ., e , ispõe sbe Eucçã Ambientl –  e institui  Plític
Ncinl e Eucçã Ambientl – . A  i eni cm pcesss p
mei s quis  inivíu e  cletivie cnstem vles sciis, cnhe
ciments, hbilies, titues e cmpetêncis vlts p  cnsevçã 
mei mbiente.
Em seu tig ,  eei lei ene eucçã mbientl cm um

Pcess em que se busc espet  pecupçã iniviul e cletiv p 


questã mbientl, gntin  cess à inmçã em lingugem equ,
cntibuin p  esenvlviment e um cnsciênci cític e estimuln 
enentment s questões mbientis e sciis. Desenvlvese num cntext e
cmplexie, pcun tblh nã pens  munç cultul, ms tmbém 
tnsmçã scil, ssumin  cise mbientl cm um questã étic e plític.

A  envlve, em su ese e çã, s ógãs integntes  Sisnm,


instituições euccinis, ógãs públics  Uniã, e ts s unies 
eeçã e s municípis e enties nã gvenmentis, e clsse, meis
e cmunicçã e emis segments  sciee.

 , Cná, Rein Uni, Fnç, Alemnh, Itáli e Jpã.


         -  

Em , i ci  Programa Nacional de Educação Ambiental – PNEA,


que pesent e ppõe, pincípis, ietizes, linhs e çã e esttégis p
. Emb sej um pgm e âmbit ncinl,  su plicçã, execuçã,
mnitment e vliçã sã cmptilhs cm ts s segments sciis
e eses e gven. Em ,  Decet ., que egulmentu  eei Lei,
instituiu  Ógã Gest, espnsável pel cençã  , iigi pels
Ministéis  Mei Ambiente e  Eucçã, e ssess p um Cmitê
Assess.
A eucçã mbientl tem ppel elevnte n integçã  tem  pcess
euccinl bsilei, sb  espnsbilie  Ministéi  Eucçã, cm
um tem tnsvesl cnstnte s Pâmets Cuicules Ncinis – .
É, nesse senti, tmbém um vet e ticulçã ente gnisms e gven.

11.4.9 Áreas Protegidas na Amazônia


O Pjet e Áes Ptegis n Amzôni –  i instituí pel
Decet /. Tem cm unment  Sistem Ncinl e Unies e
Cnsevçã – , ci em . Os seus bjetivs m estbelecis p
um hiznte e  ns, iviis em tês ses. Vism  tlece   em
tês spects: ciçã e áes ptegis, gestã eetiv e unies existentes
e sustentbilie nncei s UCs lv. Os qut bjetivs  pimei se,
cncluí  nl e , m:
• ci  milhões e hectes e nvs UCs ( milhões e hectes e pteçã
integl e  milhões e hectes e us sustentável);
• cnsli  milhões e hectes e UCs e pteçã integl existentes e 
milhões e hectes e UCs e pteçã integl ecémcis;
• estbelece um un uciái e cpitlizçã pemnente (endowment
fund) p sustent s custs e mnutençã s UCs; e
• estbelece um sistem e mnitment e vliçã  biivesie
ns UCs e em nível eginl.

O ICMBi é  ógã eel espnsável pel implementçã  . O


mel e gestã  pgm é inv, pis envlve um gnizçã nã
gvenmentl –  Fun Bsilei p  Biivesie – Funbi – n execuçã
nncei e uts pceis gvenmentis, ns áes ne há UCs esttis.
A ssistênci técnic p  esenvlviment e cpcies s pceis i
tibuí à Agênci e Cpeçã Alemã (Deutsche Gesellscha ir Technische
Zusammenarbeit GmbH – ) e  Bsil.

 O PNEA suceeu  pgm hmônim, cuj sigl e , que  instituí em .
      

Os ecuss p  se  (cec e $  milhões) m cnceis p


qut es:  ;  W;  gven bsilei; e  Bsil.

11.4.10 Ecoturismo
Lnç n n ,  Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo na
Amazônia Legal – Pectu teve cm bjetiv  pmçã e cnições que
pemitm  esenvlviment e um tivie tuístic n egiã, cpz e
sevi e ltentiv às pátics ecnômics petóis  mei mbiente. Nesse
senti, visv  pi  inicitiv piv e  mesm temp ge empegs e
en. O pgm i env em , ssumin  enminçã Programa
de Apoio ao Ecoturismo e à Sustentabilidade Ambiental do Turismo.
Fm estbelecis s seguintes bjetivs especícs p  Pectu: ptege
s ttivs ectuístics; implnt inestutu básic e seviçs; ci mbiente
e estbilie; vli  mec ncinl e intencinl; pp bse nmtiv;
cpcit ecuss humns; estimul  utilizçã e tecnlgis ppis; v
liz s cultus lcis; e cntibui p  cnsevçã  biivesie.
Recuss nncis pel Bnc Intemeicn e Desenvlviment – 
sevim p lvnc  pgm, ticuln ieentes eses e gven,
cm  ,  Ministéi  Tuism e gvens estuis.

11.4.11 Combate a incêndios florestais


Em , qun s incênis estis n Amzôni já cupvm há váis ns
espç e estque n míi bsilei e intencinl,  gven eel pssu
 isp e um linh e çã especíc sbe  tem. O Sistema de Prevenção
Nacional e Combate aos Incêndios Florestais – Pevg. Cm  Decet ./,
 Gven Feel ciu  Programa de Prevenção e Controle de Queimadas e
Incêndios Florestais na Amazônia Legal – Pc, cuj lv piitái é  nj
e expnsã  cupçã  Amzôni, cnheci cm arco do desorestamento.
O Pc cntu inicilmente cm ecuss  Bnc Munil,  em e
 milhões e óles, lém  cntpti nncei  gven bsilei.
A nl e su pimei se,  pgm pssu  se enmin Programa
de Prevenção e Controle às Queimadas e aos Incêndios Florestais no Arco do
Desorestamento. O ppósit  pgm é t  egiã e um inestutu
e e seviçs p li cm s queims e s incênis estis. Os seus bjetivs
especícs sã:

 http://www.mm.gv.b/pt/sc/inex.html (cess em //).


 http://www.mm.gv.b/pt/sc/pec/tuvee.html (cess em //)
 http://www.ibm.gv.b/phcwnl/ctegy/p?wnl=%Ap_p (cess em //).
         -  

• ientic s áes e mi isc e cênci, p mei  esenvlvi


ment e um sistem pemnente e ções e mnitment, pevisã,
pevençã, cmbte  incênis e  cntle e sclizçã e queims
 lng  Ac e Desestment;
• inm s putes e cmunies uis qunt s iscs s in
cênis estis, p mei e cmpnhs euctivs e mbilizçã scil,
cnscientizn e teinn;
• estutu e implement unies e cmbte póxims às áes e isc; e
• implnt um núcle esttégic, cm cpcie institucinl e mbiliz
um ç te.

11.4.12 Agenda 21 nacional


Dese  Cneênci s Nções Unis sbe Mei Ambiente e Desenvlviment
– Ri ,  Bsil hvi se cmpmeti  elb  su Agen  ncinl. El
seguii  estbeleci n Agen  Glbl, que é um espécie e eclçã
e intenções s gvenntes  plnet, qunt  que queems e evems
ze  lng  sécul . É, nesse senti,  ielizçã e um pln e v
p um utu e lng pz.
Em ,  gven eel instituiu  Cmissã e Plítics e
Desenvlviment Sustentável e  Agen  ncinl – , que egu
 pcess e elbçã  cument,  pti  cnttçã e cnsócis
e especilists e cêmics. Eles cm encegs  puçã e seis
estus temátics: Cies Sustentáveis, Reuçã s Desigules Sciis,
Agicultu Sustentável, Gestã e Recuss Ntuis, Ciênci e Tecnlgi p
 Desenvlviment Sustentável, e Inestutu e Integçã Reginl.
C um s cuments temátics i submeti  uiêncis públics,
às quis tivem cess membs  cemi, pssinis e gnisms e
gven e segments gnizs  sciee civil. Os texts, evimente
eviss, m sintetizs e sevim e bse p  cument nl, que
tmbém i pesent p cnsult e iscussã. Cec e  mil pesss
tivem cess  pcess e ebtes.
A Agen  Bsilei tu ez ns e i lnç às véspes  Cneênci
Ri+, que se elizu em Jhnesbug. A iminênci e um blnç sbe 
que c pís hvi eit  pti  Ri  seviu e eg  mbilizçã
bsilei p cumpi esse cmpmiss.
A espeit  em p se elb,  gen bsilei p  sécul 
teve méits: ptiu e estus sólis e unmentçã s tems em ebte;
i cnstuí  pti e mpl pcess e cnsult à sciee; inseiu ques
tões e inteesse e cmunies especícs e plics s ivess cntexts
      

eginis bsileis; e eixu cl pincípis que nã pem se elegs,
cm   sustentbilie  esenvlviment.
O cument mstu que s pecupções bsileis nã piizvm
s mesms tems que gnhm estque ns gens s píses ics 
Hemiséi Nte. Gnes tems mbientis plnetáis, cm eeit estu, 
pluiçã s mes u  cesciment  buc n cm e zôni estvm
pesentes n gen bsilei, ms cm men estque, em cmpçã s
gves impsses sciis, ientics cm piitáis:  me,  necessie
e em gái,  má istibuiçã  en,  escssez e snement básic
e  lt e segunç e nss ppulçã. Cbe ssinl que tl ccteístic
esultu  m cm i elb e ebti pel sciee.
A cpilie  uscult s ivess tes sciis, ecnômics e gve
nmentis, p t  Bsil, evelu um spect inespe, ms plusível:
qunt mis  questã s expecttivs e utu e tt em escl lcl,
mis s tems pnts cm piitáis em e cut pz e sintnizs
cm pblems imeits pecebis pels pesss. Ns uiêncis publics ns
gnes cpitis, s pblems mbientis expesss pel públic cnsult
guvm cet sintni cm  que pece ns gens mbientis s píses
mis ics. P ut l,  seem uvis gups epesenttivs s bses
sciis, mis istntes s cents e pe e  cemi, s questões levnts
em pátics, imeits e vlts  qutiin s pesss.
Vincul  um seceti  ,  Agen  bsilei peceu, cm
tnts uts plns n histói  pís,  síndrome do m de mandato: um nv
gven ssumiu, em , e  cument i bscueci p nvs pii
es. Dieente e uts pgms, que em munç e gven especem
u mum e nme,  Agen  i te  suciente p se mnti cm 
mesm nme, ms c  bstnte p c num segun pln.

11.4.13 Agendas 21 locais


A esttégi e elbçã e Agens  lcis estv pesente n Agen 
Glbl. Antes mesm  iníci  pcess  Agen  Bsilei, lguns
municípis e egiões bsileis em iníci às sus Agens  lcis. A iei
lg gnhu elevânci e se esteneu p um gne núme e municípis.
Em , . municípis bsileis já inmvm te inici seu pcess
e Agen  Lcl.
A pti e , s Agens  lcis pssm  ze pte s Plns

 http://www.ibge.gv.b/hme/pesienci/nticis/ntici_visuliz.php?i_ntici=&i_pgin=
(cess em //).
         -  

Pluinuis e Gven – PPAs, cm pgm eel. Um mnul e ien


tçã i elb, visn  nece s linhs geis e estutuçã s 
cuments, estbelecen, inclusive, cm evei se   pticipçã públic
e s pincípis que eveim se cntempls. Um linh e nnciment
à elbçã s cuments i estbeleci, pel Fun Ncinl  Mei
Ambiente – , p ment  inteesse s peeitus.
Entetnt, pes s ientções e  nnciment,  pcess se eu e
m bem hetegêne. Em lguns css, seviu cm element ctlis e
um mbilizçã s gvens lcis e  sciee p  eniçã e esttégis
e lng pz. Em uts, nã pssu e um episói estit à cnttçã e
um seviç e cnsulti, cm um put   esqueciment.
N pátic, n mii s css,  lógic  pjet (cinlie ml)
pevleceu sbe   pcess (cinlie substntiv) (Fnsec, ).
Além iss,  síndrome do m de mandato, um vez mis, encntu espç
e expessã: cm  m s mnts e lguns peeits, s seus sucesses
(ntmente qun em e ut pti) tenem  bnn s Agens
 lcis que hvim si elbs. Assim, um esttégi e lng pz nã
uu mis  que um cut peí e temp.

11.4.14 Bolsa Verde


Seguin  mel s “tnseêncis e en sb cnições” (em inglês, con-
ditional cash transfers – ), e inspi n nçã e pgments p seviçs
mbientis – ,  gven eel bsilei lnçu, em ,  Programa de
Apoio à Conservação Ambiental – Bls Vee. Dis ess cítics sã tts
pel inicitiv:  cmbte à pbez extem e  pteçã  mbiente.
O públic tingi pel pgm (i estbeleci  met e beneci 
mil mílis té ) sã putes exttivists, que pssm  ecebe  v
l e  eis timestlmente p inteméi  Cix Ecnômic Feel, 
títul e pestçã e seviçs mbientis. Fm mntis s mesms citéis
plics n pgm Bls Fmíli.
P  gnti  cumpiment s cnicinlies p pte s be
neciáis,  pgm pevê  mnitment  integie  cbetu
estl, pel Sistem e Vigilânci  Amzôni – Sivm e visits às mílis,
p mstgem.

11.5     


A escentlizçã, enteni cm  tnseênci  utie e  pe
ecisói p instâncis subncinis, é vist cm um s ltentivs p
que s ests e municípis enentem s pblems ess n áe mbientl.
      

Cm ssinl n cpítul , s nvs pâmets que ientm  esenh


s estutus institucinis e gven pntm p  impetiv  escen
tlizçã, que tem si ssci  mecnisms tmbém inves, cm 
betu e cnis e pticipçã s tes sciis envlvis.
Dis gnes spects evem se cnsies,  se tt  escentli
zçã. Pimeimente, ten em vist s gnes ieençs ente s municípis,
sã necessáis meis vlts  um eequilíbi eginl, euzinse
ispies históics. As cnições e equie têm e se gntis pel
pe centl ns pcesss e tnseêncis e ecuss. Em segun lug,
 que, em numess css,  set públic é vulneável  mnipulções e
pessões plítics s elites lcis, é necessái um mi pticipçã  s
ciee civil gniz, e m isent e cpcit, ns pcesss ecisóis
(liksbeg, ).
A escentlizçã, p se eetiv, eve cnt, ptnt, cm  sliie
e e  pticipçã scil, que pss pel enteniment  nçã e subsi
iiee. Est últim cnstitui um s tês pincípis básics que nteim 
sistem eetiv, juntmente cm  utnmi e  inteepenênci (Scu
& Busztyn, ).
A pticipçã scil se enqu n pcess e eeniçã s ticulções
ente s eses públic e piv, ent  pespectiv e eistibui pe
em v s sujeits sciis que gelmente nã têm cess às ecisões públics
(Jcbi, ). El é, ptnt, um ingeiente essencil n pcess e impln
tçã  escentlizçã. Ms, p tnt, é imptnte que  cmunie
intevenh em t pcess ecisói, ese  plnejment té  vliçã s
plítics públics. O ument  cpcie e gnizçã s segments 
sciee civil é essencil, ms só seá pssível p mei  cess à inmçã,
que é um cniçã básic  cntle scil (Rch & Busztyn, ).
N entnt, nem ts s tes cnseguem se epesent ns pcesss
pticiptivs. Alguns gups, mis gnizs, tenem  se beneci mis s
cnis bets à expessã  vnte e cletivies (lobbies), em etiment
e uts, mens mbilizs. Além iss, nã existem slvgus cls u
citéis que pemitm lt  gu eetiv e epesenttivie queles que
execem  pe e epesent cets gups. Dí  questinment sbe 
representatividade das representações (Fnsec & Busztyn, ). Vle ssinl
que  mpliçã e emcci pticiptiv nã eve sup  substituiçã 
emcci epesenttiv, que seve e estei à men emcci. Um nã
eve se enteni cm ltentiv à ut, pis sã espçs cmplementes e
expessã e vntes cletivs.
Há que se esslt, entetnt, que  escentlizçã e mesm 
         -  

escncentçã sã pcesss que nã estã imunes  peclçs. À mei


que s ecisões públics se ã mis póxims  nível lcl, mi é  gu e
visibilie, cmpmiss e legitimie junt à cmunie. P ut l,
mplise tmbém  isc e cptu s ecisões públics p pte e tes
estutus e pe plític ticinl, que têm mi mgem e tuçã
ns municípis e mesm ns ests. A cmptibilizçã ente s impetivs
 teitilizçã  tm e ecisões e s slvgus cnt pssíveis
esvituments é um es tul.
Dese  instituiçã  Plític Ncinl  Mei Ambiente, s unments
e um plític mbientl escentliz estvm pesentes. A tenênci à
escentlizçã se centuv tmbém pel enme ispie ente  pequen
estutu existente p cui  mei mbiente n nível eel –  Seceti
Especil  Mei Ambiente,  – e  cmplexie  te.
Os ests, seguin  exempl  gven eel, epetim  mel e
pssm  elb leis e ci s seus cnselhs e ógãs e/u secetis p
geenci  mei mbiente. Em , ts s unies  eeçã já pssuím
plítics mbientis estuis e instituições espnsáveis pel su implementçã.
Os cnselhs estuis e mei mbiente, instituís ns ieentes uni
es  eeçã, pssuem ccteístics que vim em seu cáte (mi
u men pe elibetiv), n gu e pticipçã (gnisms e tes
sciis envlvis) e n equênci e sus euniões. Gelmente, há espç
institucinliz p  pticipçã  sciee civil, p inteméi e
ONGs, lém  pesenç e epesentntes e uts gnisms gvenmentis
e segments empesiis.
Apes  pente pie, existe in  pevlênci s ecisões enis
pel pesenç mjitái  epesentçã gvenmentl ns ecisões,  que
be espç p  mnipulçã s cnsenss e s esults (Jcbi, ).
Esse tip e pátic se pi, em gel, n mi ispnibilie e técnics g
venmentis e e lguns lobbies gnizs, em pticip s tivies s
cnselhs. Ageguese  iss  cultu tecnbucátic, que se vle e cóigs
e expessã (textul e l) nem sempe cessíveis  enteniment e leigs
(Fnsec, Busztyn & Mu, ).
A tenênci à escentlizçã seu cet ecu cm  ciçã  Ibm,
em . Este, mesm cntn cm estutus executivs escncents 
nível s ests e cm um cp uncinl numes e ivesic em su
mçã, teneu  centliz s ecisões, n ese eel. A centlizçã s
ecisões em mtéi e plític mbientl encntu bstáculs nã pens ns
ests, cm tmbém n sei e uts gnisms gvenmentis eeis,
      

cujs tivies pssm  se bjet e cnstntes estições p pte s
egulmentções mbientis estbelecis.
A segun mete s ns  testemunh um te tenênci à escen
tlizçã. Esse pcess se á pel pópi limitçã pecinl  Ministéi
 Mei Ambiente e  Ibm e em vitue  tenênci plític e se empe
ene um cpilizçã  gestã mbientl n teitói ncinl. Est, p
su vez, pss  se mniest p mei e plítics e pgms vlts 
tleciment  cpcie institucinl s ests e mesm e municípis.
As ções e pgms cm   I e  sã exempls e esttégis e ment
e cpcitçã e gêncis estuis n áe mbientl. Em ,   instituiu
 Pgm Ncinl e Cpcitçã e Gestes Ambientis – , cm pi
 Petbás, que bngeu  ests e mis e mil municípis.
A lng s ns,  escentlizçã, cm pte  Plític Ncinl e
Mei Ambiente, tem ci e m gment, escntínu e seletiv.
Nesse peí, s ests e municípis expeimentm ieentes gus e
escentlizçã, tnnse necessáis ções cens pel gven
centl. Alguns tes pem explic esse qu: lt e técnics ns ógãs
estuis e municipis e mei mbiente; lt e cpcitçã técnic e tein
ment, sláis ess, qun cmps s ptics pel inicitiv
piv; instituições espeps p ssumi tivies mbientis; cênci
e ecuss nnceis e e inestutu; usênci e instuments e gestã
mbientl, ente uts (Scu & Busztyn, ).
Veicse que, n mei em que s instuments e gestã mbientl
eel sã implements, s ests tenem  segui  ietiz eel, em
gus ieencis, implementn ções semelhntes. Cm elçã s mu
nicípis,  elizçã esss pátics c muits vezes cmpmeti, p lt
e cpcie institucinl (ecuss humns cpcits, ecuss nnceis
e inestutu equ) e pticipçã scil (Scu & Busztyn, ).
Vle ssinl que,  se cmp s elcins à estutu s muni
cípis p  gestã mbientl, egists em , cm  situçã encnt
em  (Pesquis Munic, ) veicse um cesciment neste pcess
e estutuçã  gestã mbientl municipl. P exempl,  pecentul e
municípis cm secetis especícs p  mei mbiente umentu e ,%
p ,% e  s que cntvm cm estutus p tt  mei mbiente
n âmbit e uts secetis subiu e ,% p ,%, n peí (ibid.).
Muits pblems mbientis extplm  teitilie s municípis
em tems e eeits mbientis, mecnisms e intevençã públic e juisiçã

 http://www.ibge.gv.b/hme/esttistic/ecnmi/pe lmunic/eult.shtm (cess em //).


         -  

ministtiv. É inegável, entetnt, que  municípi é  ente ministtiv


 eeçã ne s pblems mbientis estã mis póxims  vi 
ciã, cben à ministçã municipl  espnsbilie pel tm
e ecisã e execuçã  gestã mbientl n âmbit lcl (ibid.).
A Cnstituiçã Feel e  tuxe vnçs em váis spects  ieit,
ten elev s municípis à cniçã e unie ee e estbeleci 
eptiçã e cmpetêncis. De m especíc,  At.  tt  cmpetênci
cmum  Uniã, s ests,  Distit Feel e s municípis. Ente s
cmpetêncis escits, estcmse: “ptege  mei mbiente e cmbte 
pluiçã em qulque e sus ms e pesev s ests,  un e  ”.
Mis e us écs epis, i pv  Lei Cmplement /,
que egulment  At. , pág únic, inciss ,  e   Cnstituiçã
Feel, enin s ções ministtivs que cbem  c ente eetiv
p  execíci  cmpetênci cmum n âmbit  gestã mbientl. O
licenciment mbientl,  cntle e  sclizçã s tivies impctntes,
bem cm  utizçã e supessã e vegetçã ntiv, ente uts, ps
sm  cnst cm tibuiçã tmbém s municípis, que ssim tivem
cnslis s sus tibuições n áe mbientl.
N execíci  cmpetênci cmum  que se eee est Lei Cmplement,
m cnsies cm bjetivs unmentis  Uniã, s ests, 
Distit Feel e s municípis, ente uts:
• “ptege, eene e cnsev  mei mbiente […] pmven gestã
escentliz, emcátic e eciente;
• hmniz s plítics e s ções ministtivs p evit  sbepsiçã
e tuçã ente s entes eetivs; e
• gnti  unimie  plític mbientl p t  Pís, espeits
s peculiies eginis e lcis.”

Est lei cnsie ieentes instuments e cpeçã institucinl p


 execíci  cmpetênci cmum s entes eetivs, ente s quis s
cnsócis públics e s Cmissões Técnics: Tiptite Ncinl, Tiptites
Estuis e Biptite Distitl. A pimei ctegi e cmissões eve se 
m pitimente p epesentntes s pees executivs  Uniã, s
ests,  Distit Feel e s municípis;  segun eve se cmpst
p epesentntes s pees executivs  Uniã s ests e  Distit
Feel; e  tecei eve se cmpst p epesentntes s pees executivs
 Uniã e  Distit Feel. O bjetiv ests cmissões é ment  gestã
cmptilh e escentliz ente s entes eetivs.
 12
Panorama da política e gestão
ambiental no Brasil – 2

O cpítul  pesentu um pnm gel  plític e  gestã mbientl


n Bsil. Alguns eixs e plític e instuments sã tts em etlhe n
pesente cpítul. Ttse e unments que cbem um vst hiznte
e tems que englbm b pte s ess  questã mbientl bsilei.
Os tems selecins m gups em it ctegis,  sbe: vliçã
e impct mbientl e sistem e licenciment mbientl; sistem ncinl
e unies e cnsevçã; znement eclógicecnômic; instuments
ecnômics; uiti e ceticçã mbientl; plític ncinl e ecuss
híics; plític estl; e questã mbientl ubn.

12.1       


 
Sb  enminçã avaliação ambiental estã incluís ivess pcesss que
buscm cnsie  viável mbientl n plnejment e um mpl gm
e ções, plns, pgms e pjets. El pe se pecinliz p mei
e ieentes tips e instuments, ente eles  vliçã e impct mbien
tl – . O qu . sintetiz s pincipis mlies estes instuments.
A vliçã e impct mbientl é um instument e plnejment que
pemite ssci s pecupções mbientis às esttégis  esenvlviment
scil e ecnômic. É um imptnte mei e plicçã e um plític peven
tiv em ieentes hizntes tempis. El eve se eliz impetivmente
ntes  ecisã e se eliz um etemin empeeniment u tivie.
Se  pjet está pnt e/u  ecisã tm,   pe sevi, n máxim,
cm ientçã p meis e mitigçã e impcts.
Os pincipis bjetivs   sã:
• ientic e estim  imptânci e mgnitue s impcts e um e
temin intevençã sbe s meis bilógic, ísic e sciecnômic;
      

 12.1: Instrumentos e contextos de aplicação da avaliação ambiental

Tipos Contexto de aplicação


Avliçã mbientl esttégic Plítics, plns e pgms
Avliçã e impct mbientl Empeeniments e tivies
Análise  cicl e vi Enegi e mtéis utilizs e lnçs
ns meis eceptes, ese  cncepçã
e um put té seu escte
Auiti mbientl Cnmie s peções (e um empes u
gnism) cm s leis, pgms u plítics
Avliçã mbientl inten Plnejment e cnstuçã u e menizçã,
n âmbit e um empes u gnism

Fonte: adaptado de André (1999).

• nlis s implicções e se implnt  empeeniment u tivie,


cnsien s vntgens e esvntgens técnics, ecnômicsciis e
mbientis; e
• n cs e ecisã vável à çã ppst, eece um ltentiv mens
impctnte (em tems e lclizçã, e pções técnics u e meis
e intevençã).

As pincipis unções   sã:


• cnsie s spects mbientis n cncepçã s empeeniments u
tivies;
• cmpnh e mnit s impcts pevists;
• cnhece  est s ecssistems ntes  intevençã;
• ient  pcess e ecisã públic; e
• vibiliz s cnis e pticipçã  ppulçã.

Cm pcess,   pe se implement em ivess etps, ese 


cncepçã s pjets té  cmpnhment e mnitment s impcts
esultntes  su implntçã. Em lgums ses   está pevist  ptici
pçã  sciee  se et. Sã ptunies p que s pesss tmem
cnheciment pévi s ppsts, s ltentivs e s impcts que peã
ce ns áes e inuênci  empeeniment u tivie.
Nesse senti,  pcess é ppíci  que sujm sluções citivs  pssí
veis pblems, nã pevists n cncepçã inicil s pjets. Seve, tmbém
        –  

p ument  gu e legitimie, cm  envlviment  cmunie em


elçã  pjet.
A  sugiu ns  em , qun i instituí  National Environmental
Policy Act – . O pceiment nte meicn e  seu um gne
emulçã, em . Fm ts meis p limit  núme e
págins s estus (que té entã em enciclpéics) e p t um
bgem mis nlític e nã pens escitiv. A Fnç tu  , em
, inspi n lei nte meicn, sem lte muit  pcess ecisói
 pís, pis já existim uts cnis p  cnsieçã  viável mbientl.
Em uts píses  Eup,   só i t  pti e um ietiz 
Uniã Eupei, e , que i implement  pti e .
Ns píses em esenvlviment,  çã   i, e cet m, inu
zi u pi p gnisms intencinis e nnciment. Cm vist
n cpítul , esses gnisms em cuss, p ONGs mbientlists e pel
cmunie cientíc intencinl, e nnci pjets eges 
mei mbiente. A Clômbi i  pimei pís  Améic  Sul  institui
um pcess ml e , em . Em ,  Lei Ogânic Ambientl 
Venezuel ciu  bse legl p  implntçã  . Esse pceiment i
t pel Agentin, em , e pel Uugui em . Em ts cntinentes,
um gne núme e píses incluiu   n seu sistem e gestã mbientl.
N Bsil,   i vincul  pcess e licenciment mbientl, em
, pel ecet que egulmentu  Plític Ncinl e Mei Ambiente. Cm
 Resluçã Cnm /,  elbçã e Estu e Impct Ambientl
() pssu  se um exigênci legl p implntçã u mpliçã e e
temins empeeniments. Est esluçã estbeleceu s pceiments,
s spects técnics que evem se bs ns estus e s mecnisms
e pticipçã públic. O cmp e bngênci  que é sujeit à vliçã
e impct mbientl, p mei e , i elimit  pti e um list e
tivies e empeeniments,  que cmpmeteu um pssível plicçã 
instument  plítics, plns e pgms (ve Bx .).
A Resluçã /,  Cnm, lteu este cmp e bngênci. O 
pssu  se exigi p empeeniments e tivies cnsies eetiv
u ptencilmente cuss e signictiv egçã mbientl, segun
citéis e ietizes  ógã espnsável pel licenciment. O seu cnteú

 Cm vist n cpítul   Cnstituiçã Bsilei e  i  pimei n mun  peve  , 
mn que  Pe Públic eve exigi “p instlçã e b u tivie ptencilmente cus e
signictiv egçã  mei mbiente, estu pévi e impct mbientl,  que se á publicie”
(t., §, ).
      

Box 12.1: Avaliação Ambiental Estratégica

A Avaliação Ambiental Estratégica –  ou “Strategic Environmental Assessment


– ” é um termo usado para o processo de avaliação ambiental aplicado para
políticas, planos e programas – PPPs. A  inclui a preparação de um relatório
sobre as inormações obtidas na avaliação e o uso dessas inormações na tomada
de decisão (liveira & Bursztyn, ).
 conceito de  está associado ao sentido atribuído a . Isso porque a
dierença entre política, plano e programa nem sempre é clara. Na prática, essa se-
quência pode variar de acordo com o contexto do sistema de planejamento do país.
De qualquer orma, o importante é considerar que  representa uma hierarquia
do processo de planejamento e que segue a seguinte sequência (ver capítulo ):

política Æ plano Æ programa Æ projeto

A  pode ser aplicada a três tipos de ações (érivel & Paridário, ):
• setoriais, relacionadas com setores especícos (ex: exploração mineral, energia,
turismo);
• territoriais, que abrangem todas as atividades de uma dada área (ex: planos
regionais de uso da terra ou de desenvolvimento); e
• práticas que não estimulam especicamente a implementação de projetos,
mas que podem ter um impacto ambiental signicativo (ex: técnicas agrícolas,
adoção de novas tecnologias e privatizações de recursos naturais).

Dentre as vantagens associadas à , há o apereiçoamento da consideração


de impactos cumulativos, a eliminação de alternativas ambientalmente problemá-
ticas ainda na ase inicial e o apereiçoamento da coleta e organização de uma base
de dados regional e/ou setorial. Dentre as suas limitações cabe ressaltar a grande
quantidade de inormações necessárias nas diversas eseras, tornando complexa a
coleta e a consolidação de dados e o longo tempo necessário à preparação do estudo.
A avaliação de um projeto que se insira numa determinada política, plano ou
programa que não tenha sido devidamente avaliado em suas implicações ambien-
tais, pode gerar questionamento que vai além da escala do empreendimento em si.
No Brasil é comum a exigência de se elaborar diversos /RIMAs para empre-
endimentos promovidos por uma mesma política pública (por exemplo, projetos
de irrigação numa mesma bacia hidrográca) ou grandes projetos de desenvolvi-
mento regional ou local (caso de distritos industriais).  cumprimento dos ritos
        –  

de licenciamento pelos empreendimentos, individualmente, implica dois tipos de


problemas: por um lado, a repetição de exaustivos estudos ambientais de uma
mesma região onera desnecessariamente o processo; e por outro, o licenciamento
de cada um, isoladamente, permite que possíveis impactos cumulativos ou sinér-
gicos sejam negligenciados na análise.
Embora ainda não esteja prevista na legislação ederal brasileira, a  tem
sido aplicada em diversos setores, como a exploração de petróleo, complexos
hidrelétricos, transporte e turismo.

mínim eve inclui:  esciçã  çã ppst e sus ltentivs, um


ignóstic s tes mbientis suscetíveis e seem ets pel empeen
iment ppst;  esciçã e  nálise s pssíveis impcts mbientis 
ltentiv mis vável  pjet;  eniçã s meis e intevençã e
s pgms e cmpnhment; e mnitment s impcts.
O Reltói e Impct Ambientl –  é um cumentsíntese  .
Ele eve eeti s cnclusões este estu, em lingugem cessível, e m que
ts pssm entene s vntgens e s esvntgens s ieentes ltentivs 
empeeniment. Deve, tmbém, pnt s cnsequêncis mbientis  implemen
tçã  ltentiv mis vável e, té mesm,  ecisã e nã eliz  pjet.
Est mesm esluçã eteminu que s empeeniments que nã sejm
cnsies ptencilmente cuses e signictiv egçã  mei
mbiente pel ógã mbientl cmpetente pem est sujeits  uts tips
e estus mbientis. Aspects elcins à lclizçã, instlçã, peçã
e mpliçã e um tivie u empeeniment sã levs em cnt. Tis
estus evem se pesents cm subsíi à nálise  licenç equei.
Pem tm  m, ente uts, e: pln e pjet e cntle mbientl,
eltói mbientl pelimin, eltói mbientl simplic, pln e ecu
peçã e áe eg e nálise pelimin e isc.
A legislçã pevê, tmbém,  elizçã  uiênci públic, e cáte
cnsultiv, que tem p bjetiv pesent s envlvis  cnteú  /
, iimi úvis, eclhe citics e sugestões, que evem se levs em
cnsieçã n pcess ecisói.
O licenciment mbientl é um instument cecitiv, e cmn e
cntle, que big empeenees públics e pivs  submeteem s
seus pjets  um pcess ministtiv e nálise e vliçã s impcts
mbientis  eles elcins. É  instument e plític mbientl bsilei
que tem mi ecnheciment e pe n gestã mbientl.
      

De c cm  Lei Cmplement /,  cnstuçã, instlçã, m


pliçã e uncinment e estbeleciments e tivies utilizs e ecuss
mbientis, eetiv u ptencilmente pluies u cpzes, sb qulque m,
e cus egçã mbientl epeneã e pévi licenciment mbientl.
O pcess e licenciment mbientl segue um it que gelmente pss
pel cncessã e tês licençs:
•  Licenç Pévi –  é cncei n se e plnejment  tivie. El
pv  lclizçã  empeeniment e  su cncepçã tecnlógic.
Estbelece, tmbém, s cnições  seem cnsies n esenvlviment
 pjet executiv. O seu pz e vlie é estbeleci em unçã 
cngm e elbçã  pjet e  , qun este é slicit, nã
pen se supei  cinc ns;
•  Licenç e Instlçã –  utiz  iníci  implntçã  tivie,
pós nálise e pvçã s pjets e e pgms mbientis. O seu pz
e vlie epene  cngm e instlçã  empeeniment, nã
pen excee seis ns; e
•  Licenç e Opeçã –  utiz  iníci  tivie, pós  veicçã
 cumpiment e ts s exigêncis e s etlhes técnics  pjet, e
c cm  pevist ns licençs nteies. O seu pz vlie é e n
mínim qut ns e n máxim ez ns.

Há que se ssinl, que váis unies  eeçã bsilei cim,


lém s licençs cim cits, uts mlies cm níveis e exigêncis
e cnicinntes ieencis. É  cs,  Bhi, que instituiu  Licenç
Unic p empeeniments e tivies e té méi pte e méi p
tencil plui,  Autizçã Ambientl, p tivies e cáte tempái,
e in  Licenç p Aesã e Cmpmiss, e cáte ecltói, plic
 empeeniments enis pel Cnselh Estul e Mei Ambiente. Mt
Gss ciu  Licenciment Ambientl Únic, p ppiees uis. Mins
Geis instituiu  Autizçã Ambientl e Funcinment, e cáte ecl
tói, p empeeniments e pequen pte e pequen ptencil plui.
As pimeis tivies sujeits  licenciment m s inústis, in
 ns ns . N éc e  m incluís s pjets ubnístics,
cm cnsequênci  ápi cesciment s cies. A pti e , cm
 egulmentçã   p mei  Resluçã Cnm /,  cmp e
bngênci  licenciment i mpli, cm  inclusã e bs públics
(iigçã, bs hiáulics, ests, epts, usins temelétics etc.).
A cmpetênci p licenci seu váis micções,  lng s ns. A
Lei / eniu s ietizes básics p  znement inustil ns áes
        –  

cítics e pluiçã e pemitiu que s OEMAs licencissem inústis nests áes.


O ecet /, que egulmentu   estbeleceu que s OEMAs seim
espnsáveis pel licenciment mbientl, cm exceçã s pls petquímics
e clquímics, que seim  cmpetênci  ógã eel (n épc,  ) e
s tivies nuclees, que seim licencis pel Cnselh Ncinl e Enegi
Nucle – .
A  i lte, em , pticulmente n que iz espeit às cm
petêncis  licenciment mbientl. Ts s tivies e bs cm signi
ctiv impct e âmbit ncinl u eginl seim licencis pel Ibm
(que cbv e se ci) e s e impct lcl, pels ’s.
A Resluçã Cnm , e , cnstitui, em cet mei, um vnç,
pis ciu nvs mecnisms, tnu mis exíveis s pátics vigentes e eniu
s cmpetêncis p  licenciment mbientl ns âmbits eel, estul
e municipl (espnsbilizn s unies  eeçã p tivies e
cençã e egulmentçã).
A Lei Cmplement /, cm i vist n cpítul , egulmentu
 t.   Cnstituiçã Feel e estbeleceu s cmpetêncis ns tês níveis
e gven. Depenen  lclizçã e s ccteístics s empeeni
ments e tivies,  licenciment é execut pel Ibm, pel  u
pel ógã mbientl municipl. É e cmpetênci  Uniã  licenciment
mbientl e empeeniments e tivies, eetiv u ptencilmente cus
es e egçã mbientl, lclizs u esenvlvis cnjuntmente
n Bsil e em pís limíte, n m teitil, n pltm cntinentl, n
zn ecnômic exclusiv, em is u mis ests, em tes inígens u em
unies e cnsevçã eeis, cm exceçã s APAs. Os empeeniments
e tivies estins  pesquis, lv, puzi, beneci, tnspt,
mzen e isp mteil itiv, em qulque estági, u que utilizem
enegi nucle em qulque e sus ms e plicções, sã licencis pel
Ibm, meinte pece  .
Est lei incluiu, cm ções ministtivs  Uniã,  pmçã  licen
ciment mbientl s empeeniments e tivies e cáte milit, cm
exceçã queles pevists n pep e n empeg s Fçs Ams, cn
me ispst n Lei Cmplement /. Fi, tmbém, tibuí à Uniã 
licenciment em css enis pel Pe Executiv,  pti e ppsições
 Cmissã Tiptite Ncinl, ssegu  pticipçã e um memb 

 O que i cnsie nticnstitucinl, um vez que um Resluçã  Cnm nã pei egul
ment  t.   Cnstituiçã Bsilei.
      

Cnm e cnsies s citéis e pte, ptencil plui e ntuez 


tivie u empeeniment.
A cmpetênci p licenci, qun nã se tt e empeeniments
e tivies e espnsbilie  Uniã u  municípi é   u 
Distit Feel,  mesm m que qun  su lclizçã bnge mis e
um municípi u unie e cnsevçã e míni estul u  Distit
Feel (cm exceçã s APAs).
A legislçã estbelece que s “peis e licenciment, su envçã e 
espectiv cncessã seã publics n jnl cil, bem cm em peióic
eginl u lcl e gne ciculçã, u em mei eletônic e cmunicçã
mnti pel ógã mbientl cmpetente” (Lei Cmplement /).
Além s us esluções cim cits,  Cnm estbeleceu pcei
ments p cmptibiliz  pcess ecisói e licenciment mbientl
e cets ctegis e empeeniments especícs. É  cs  Resluçã
Cnm / que tt  licenciment e empeeniments e iigçã,
 Resluçã /, eeente  bs e snement básic e  Resluçã
Cnm /, eltiv  licenciment e pjets e em gái.
As enties gvenmentis u gests e incentivs, tis cm  Bnc
 Bsil,  Cix Ecnômic Feel e  Bnc Ncinl e Desenvlviment
Ecnômic e Scil evem cnicin  cncessã e seus empéstims, 
nnciments u pis à elizçã  licenciment mbientl. Qun um
tivie é implnt e/u ent em uncinment sem equee s licençs
mbientis, el é pssível e se embg, mult u pee s nnciments
ciis. Dunte  pcess e licenciment e pós  licenciment cbe à insti
tuiçã licenci veic  cumpiment  que i estbeleci ns licençs
emitis, ns ses e plnejment, instlçã e peçã  empeeniment.
A çã  sistem e licenciment mbientl n Bsil epesent um vnç
ns egulmentções públics e signic um imptnte t e cnicinment
s ecisões gvenmentis e pivs s esígnis s nms mbientis. N
mment tul, buscse um pimment  pcess, meinte esttégis
e escentlizçã que vism  tleciment  cpcie institucinl s
unies  eeçã em tems e gestã mbientl, em gel, e e licenciment,
em pticul. A tenênci, pós  pvçã  Lei Cmplement /, é e
um pgessiv municiplizçã  licenciment e e uts ções ineentes à
gestã mbientl.
A nálise  est tul  vliçã e impct mbientl e  licenci
ment mbientl evel tnt esults psitivs qunt esjustes e gili
es. O blnç e mis e us écs  Resluçã Cnm , e ,
e e mis e tês écs e pátics e licenciment, emnst que  Pís
        –  

tt, hje,  questã mbientl e m iet e sistemátic, em pcess que


se ccteiz pel institucinlizçã (em gus ieencis)  imensã
mbientl  nível s ests e s municípis. P ut l, s pátics
vigentes tuzem pblems pecinis, que expessm tnt s icules
geis  set públic (evsã e ecuss humns, excess e bucci,
cnits inteinstitucinis etc.), qunt s limitções eis s instuments
ispníveis, que cecem e pimment.
Um gne iicule, etect em ivess ógãs mbientis é 
cmpnhment póslicenciment. D mesm m que  / se
cnsliu cm instument, in há muit  se eit e mueci n
âmbit  cumpiment s exigêncis estbelecis ns licençs mbien
tis. A tivie e cmpnhment e um etemin pjet licenci
cnstitui pcess em que se veiic  vlie e  eicáci s meis
mbientis pevists. O espeit às cnições etemins ns licençs
é unmentl p  ceibilie  pceiment cm um t, bem
cm p  mtivçã s ieentes tes sciis envlvis. Emb
est questã sej bjet e texts legis, el é negligenci, n pátic, cm
pejuízs à legitimie s plítics mbientis.
A cpcie s ógãs licencies (eel, estuis u municipis)
e ssegu um bm cmpnhment póslicenciment enent ess
quntittivs (pel cescente emn p tis ções) e qulittivs (pel mi
cmplexie s sistems putivs). A estes tes, gegmse  lt e
técnics ns ógãs estuis e municipis e mei mbiente,  incipiente çã
e cpcitçã e teinment,  cênci e ecuss nnceis e e inestu
tu. Tis spects evelm, em gel, instituições espeps p ssumi,
cm ecáci pecinl,  cnuçã  pcess e licenciment mbientl.
Alguns ógãs mbientis buscm ómuls citivs p cmpens s sus
limitções, vlense e expeientes cm  elegçã e espnsbilies
e cmpnhment s pópis empeenees. O instument cnheci
cm automonitoramento, que já está sen t em lguns ests, é um
esss pátics invs. O pceiment se seve e um declaração de esta-
do ambiental, que é eetu, peiicmente, p empeenees licencis.
Del cnstm inmções sbe  seu est mbientl, níveis e emissã, gu
e cumpiment s exigêncis estbelecis n licenciment, cnmie
cm  legislçã etc. Dinte e tl eclçã,  pe públic ispõe e um
nçã  est gel s pátics putivs sb  su juisiçã,  nível e
egçã mbientl,  pã e evluçã  qulie  mei mbiente
e, pinciplmente, pe plnej, e c cm  su cpcie petiv,
      

cmpnhs e sclizçã, p mstgem. Esss cmpnhs e s seus even


tuis esbments ssegum  ceibilie  instument.
N Ri e Jnei,  Pgm e AutCntle – Pcn, eleg s es
pnsáveis pel empeeniment  espnsbilie e inm egulmente
 ógã e mei mbiente sbe  mnitment  qulie   e 
águ. O Ri Gne  Sul tmbém ispõe e egulmentçã especíc p
 utmnitment.
Um t limitnte  eetivie e  pópi ceibilie  sistem e
licenciment é  gu e genelizçã t ns exigêncis impsts s
empeenees. É equente emn /RIMAs cmplexs, cs e extenss
p ções que sã simples, vlense e tems e eeênci geis, que sã
inisciminmente impsts  gnes u pequens pjets.
Muits vezes  limit cpcie técnic s gnisms mbientis (em
tems quntittivs e qulittivs) impee que s mesms estbeleçm pâme
ts especícs s empeeniments que buscm licenciment. Plelmente,
 pópi evluçã s pões tecnlógics e putivs, em itm cele,
cin nvs cntexts e esctinn nvs situções mbientis, epesent
um t que limit  cpcie  bucci mbientl e estbelece tems
e eeênci equs às pticulies e cs empes.
Obsevse um esç n senti  elbçã e mels e tems
e eeênci pticulizs p situções especícs. Já existe, em lguns
setes, cm  e geçã e enegi elétic, mineçã e iigçã, um e
tlhment e citéis e enqument e e exigêncis, segun ieentes
escls e cntexts.
A extensã esse pceiment  uts setes pemitii nã pens um
mi gu e cet e petinênci n mulçã s tems e eeênci s
/RIMAs, ms tmbém um mi isceniment e quis empeeniments
evem se bjet este instument, e quis evem se licencis meinte
exigêncis mis simplics, ápis e e men cust. É eviente que  cm
pnhment póslicenciment, neste cs, é muit mis bjetiv, n mei
em que se está ein  bsevânci  citéis e pâmets ceentes cm
c elie.
Vle ssinl que  sistem e licenciment, que nteceeu  egulmen
tçã  bigtiee e elbçã e / em pximmente um
éc, pssu  se cnuni, em lguns ests, cm este pópi instument.
Ou sej,  elbçã  estu eixu e se um ecus imptnte e pssível
 pcess e licenciment, p se tn, e t, um cniçã quse bi
gtói. Iss às vezes é esnecessái e sbeceg  ógã mbientl, lém e
pvc um esgste  pcess e .
        –  

A pátic e submete ts s empeeniments ptencilmente ptes


e impcts s instuments institucinlizs segun pões univesis
lev  ut eeit cltel: um pes cg e exigêncis  empeeniments
e men vult e impct, que sã clcs em pé e igule cm gnes
empeeniments e/u gnes pluies.
Alguns ests já tm pceiments simplics p  licenciment
e empeeniments e men impct mbientl, vlense e expeiêncis
ts cm sucess em uts píses. Em Sã Pul, i instituí  Reltói
Ambientl Pelimin – , que nã cheg  nível e etlhes e um /
. Este instument cilit  pcess ecisói, n mei em que sinliz
tês pssibilies:  cmplet invibilie mbientl  empeeniment, 
cmplet vibilie cm ispens e elbçã e / u  necessie
quele estu. Neste últim cs,   seve tmbém e bse p  elbçã
e tem e eeênci especíc.
Um ut spect imptnte  se cnsie é  pcess pticiptiv
n licenciment mbientl. Nmlmente el se estinge à iscussã  estu
 mbientl unte s uiêncis públics, ns quis qulque ciã pe
pticip e mniest  su piniã  espeit  empeeniment e  um
pticipçã iniet qun  pvçã s licençs mbientis nqueles cn
selhs mbientis elibetivs ns quis  pticipçã  sciee ce p
mei e seus epesentntes. Um es que se clc é mpli  pticipçã
públic n pcess e licenciment, cin nvs cnis cm p exempl
um uiênci pévi que ntece  elbçã  tem e eeênci, ns
mles  scoping t ns Ests Unis.

12.2        


– 
Os espçs teitiis  seem especilmente ptegis, cnme pevist n
Cnstituiçã Feel e  e n Plític Ncinl  Mei Ambiente, englbm
s áes e pteçã especíc e s unies e cnsevçã – UCs.
Pel su ivesie e pel seu cáte, s áes e pteçã especícs, sã
egis p ivess tips e nms, que bngem espçs cm: s áes e
pesevçã pemnente, s áes e esev legl, s espçs ptegis cns
titucinlmente cm ptimôni ncinl, s jins btânics, s jins
zlógics, s hts estis, s esevs  bise, s cees eclógics,
e s zns e mteciment, s tes inígens e s teitóis quilmbls.

 O pcess e scoping seve p eni  cnteú  tem e eeênci que ient  elbçã e um
estu e impct mbientl, cm  pticipçã e ts s tes ets  empeeniment.
      

As unies e cnsevçã sã áes  teitói ncinl e nis


pels gvens eel, estuis e municipis, que evem se pesevs u
utilizs e m equ e sustentável, visn à pteçã e ecssistems
signictivs, em tems e ecuss ntuis e/u cultuis.
Pel expeiênci intencinl, s UCs tenem  qut nlies pin
cipis: cnsevçã  ntuez, uiçã pel ppulçã, pesquis cientíc e
pveitment ecnômic e seus ecuss. Em cets cicunstâncis, esses
bjetivs pem se cnitntes, cm n cs  pteçã e  us ecnômi
c. A pteçã  ntuez é pnt p Benjmin () cm  pimei
bjetiv, even pevlece sbe s emis.
O  i pv pel Lei /, pós um éc e tmitçã n
Cngess Ncinl. Est lei eniu  unie e cnsevçã cm:

Definição · Unidade de conservação é um espaço territorial e seus recursos


ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,
legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites de-
finidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas
de proteção” (art. 2, I).

Dente s bjetivs estbelecis pel  p ient s ecisões sbe


ciçã e geenciment s UCs, estcmse:
• cntibui p  mnutençã  ivesie bilógic e s ecuss ge
nétics (ve cpítul );
• ptege s espécies meçs e extinçã n âmbit eginl e ncinl;
• incentiv  us sustentável s ecuss ntuis;
• pmve e vece cnições p  pesquis cientíc,  eucçã m
bientl,  eceçã em cntt cm  ntuez e  tuism eclógic;
• ptege e ecupe s ecuss híics e eács;
• pesev e estu  ivesie e ecssistems ntuis;
• ptege s ccteístics excepcinis e ntuez gelógic, gemló
gic, quelógic e cultul;

O  estbeleceu us ctegis e unies e cnsevçã, às quis


cespnem pões e gestã e tips e uss etemins:  pteçã in
tegl e  us sustentável.
As unidades de proteção integral têm cm bjetiv básic pesev  n
tuez, sen miti pens  us iniet s seus ecuss. Fzem pte
esse gup cinc ieentes tips e UCs, ssim enis:
        –  

• Estçã Eclógic –  é e psse e míni públics e tem cm bjetiv


 pesevçã integl  ntuez e  elizçã e pesquiss cientícs;
• Resev Bilógic – Rebi é e psse e míni públics e estinse à
pesevçã integl, sem inteeênci humn iet u micções
mbientis, excetunse  ecupeçã e seus mbientes já ltes;
• Pques Ncinis – Pn, Estul u Municipl sã e psse e míni
públics e têm cm bjetiv básic  pesevçã e ecssistems ntuis
e gne elevânci eclógic e belez cênic, pssibilitn  elizçã
e pesquiss cientícs e  esenvlviment e tivies e eucçã
mbientl, e eceçã e e tuism eclógic;
• Mnument Ntul –  tem cm bjetiv básic pesev sítis ntu
is s, singules u e gne belez cênic. Pe se cnstituí p
áes pticules (qun nã existem cnits cm s ppietáis e
s bjetivs  unie), cs cntái  áe tem e se esppi; e
• Reúgi e Vi Silveste –  estinse  ssegu cnições e existênci
e epuçã e espécies e un e . Tl cm  mnument ntul,
pe se cnstituí e áes pticules u públics.

As unidades de uso sustentável sã áes ne é pemiti  explçã, e


m sustentável, e pte s ecuss ntuis. Há sete ctegis nesse gup:
• Áe e Pteçã Ambientl – , cnstituí p tes públics u piv
s que têm um cet gu e cupçã humn. A  tem cm bjetiv
básic ptege  ivesie bilógic, isciplin  pcess e cupçã
e ssegu  sustentbilie  us s ecuss ntuis;
• Áe e Relevnte Inteesse Eclógic – , cnstituí p tes públics
e pivs, em gel e pequen extensã, cm puc u nenhum cupçã
humn e que ispnhm e ccteístics ntuis extináis. Tem
cm bjetiv mnte s ecssistems ntuis e imptânci eginl u lcl;
• Flests Ncinl – Fln, Estul u Municipl, sã áes e psse e
míni públics, cm cbetu estl e espécies peminntemente
ntivs. Têm cm bjetivs  us múltipl e sustentável s ecuss 
estis e  pesquis cientíc;
• Resev Exttivist – Resex é um áe e míni públic, cm us cnce
i às ppulções exttivists ticinis e tem cm bjetivs ptege
s meis e vi e  cultu esss ppulções e ssegu  us sustentável
s ecuss ntuis  unie;
• Resev e Fun –  é um áe e psse e míni públics que cntém
ppulções e nimis ntivs, cnstituin lcl equ p estus
técniccientícs e utilizçã ecnômic.
      

• Resev e Desenvlviment Sustentável –  é um áe e míni


públic que big ppulções ticinis, cujs meis e vi se bseim
em sistems sustentáveis e explçã s ecuss ntuis e que esem
penhm um ppel imptnte n pteçã  ntuez e n mnutençã
 ivesie bilógic; e
• Resev Pticul  Ptimôni Ntul –  é um áe piv, g
v cm pepetuie, cm  bjetiv e cnsev  ivesie bilógic.
A lei que ispõe sbe   pevê  pticipçã  cmunie lcl,
p inteméi e cnsult públic, qun  ciçã e UCs, cm exceçã
s Rebis e EEs. Ts s UCs, excet s APAs e RPPNs, evem te um zn
e mteciment, que sã áes  e els, instituís n t e ciçã
u psteimente. A imensã e s estições  us s ecuss ntuis s
zns e mteciment sã enis pel ógã mbientl espnsável.
Qun   é instituí p esluçã u ecet,  su mpliçã ísic
u  çã e um egime mis estitiv nã emn lei em senti estit.
Um lei é exigi, n entnt, qun se tt e qulque lteçã negtiv e
su ntuez juíic. N cs e um  ci p lei, só um t legisltiv
e igul hiequi pe micál mesm qun se tt e su mpliçã
ísic (Benjmin, ).
Ns css e licenciment mbientl e empeeniments sujeit à ,
 At.    estbelece que  empeene eve pi  implntçã
e  mnutençã e unies e cnsevçã  gup e pteçã integl
ns vizinhnçs s empeeniments. Cbe  ógã mbientl cmpetente
estbelece  gu e impct ientic e vl  pti  /,
cnsien exclusivmente queles negtivs, p s ns e eniçã ess
cmpensçã mbientl.
Ds e  mstm que existem . UCs eeis, estuis e muni
cipis, ttlizn um áe e .. km, que ptegem ,%  teitói
cntinentl bsilei. Sã  unies eeis,  unies estuis e 
municipis.
As unies e cnsevçã eeis cupm um áe e . km, s
quis % sã e UCs e pteçã integl e % sã e us sustentável. A cteg
i e mi estque sã s pques ncinis, que cupm um teç  áe
ttl s UCs eeis. As UCs estuis cupm . km, sen % ess
áe e pteçã integl e % e us sustentável. As UCs municipis cupm
. km e sã pinciplmente ms p  APAs (%  áe ttl) e 

 Ds  , in http://www.mm.gv.b/estutus/sb_p_cnuc/_quivs/uc_p_


esecnuc_jn_.p (cess em //)
        –  

pques municipis, cuj áe ttl é e  km. Ntse um mi pesenç
e UCs e pteçã integl n ese eel (%  áe ttl). D ttl e
 RPPNs,  sã eeis (%) e  sã estuis. Os municípis cncentm
pens %  núme e UCs e ,%  su áe ttl (s e jnei e ).
A espeit  gne núme e UCs existentes e e seu te itm e
expnsã ns últims écs, há pblems que pesistem e cmpmetem
s bjetivs  cnsevçã, cm vist n cpítul . Meece estque  t
e que s pecentuis s áes ptegis em c bim sã esiguis. N
Amzôni, %  teitói está sb egime e . N cs  Pntnl, 
mntnte está puc cim s %.
É equente  mniestçã e cnits envlven istints gups sciis
ietmente envlvis cm s UCs (ministes, gvens lcis, ONGs
ncinis e intencinis, ppulçã esiente n áe   u n entn etc.).
Ressltse que muits UCs sã cis, ms nã chegm  se implnts. Um
s zões é  gne vlume e ecuss necessáis p  esppiçã, n
cs e UCs cis em tes pticules. A mii s UCs nã ispõe e
ecuss nnceis sucientes p  su gestã em níveis stistóis.

12.3  - – 


O us  instument znement tem  um imptnte supte à gestã
mbientl. De um mnei gel, ttse  eniçã e pâmets nte
es s ecisões públics e pivs eltivs  us  sl. O znement
mbientl pevist n Plític Ncinl e Mei Ambiente evluiu e um visã
bsicmente pesevcinist p se tn um instument e plnejment
e enment  teitói. Cm tl, bnge s elções ente s spects
mbientis, sciis e ecnômics, e i enmin Znement Eclógic
Ecnômic. Vle lemb que, mesm ntes e te este cáte bngente e
inteisciplin,  znement já e um pátic usul n plnejment tei
til, ntmente  nível ubn.
A ecisã e pmve um Znement EclógicEcnômic n Bsil
emnt  n  e está ssci  pessões intencinis em elçã 
esmtment  Amzôni. A pteçã s ppulções ticinis e  us
sustentável s ecuss ntuis quel egiã, cncilin esenvlviment
ecnômic cm pteçã mbientl, seviu e inspiçã  Pgm Nss
Ntuez,  gven eel, que lnçu s bses p um znement.
Em , i ci um Cmissã Cen  Znement Eclógic
Ecnômic  Teitói Ncinl – , eunin epesentntes e ieentes
instâncis gvenmentis e vincul à Seceti e Assunts Esttégics – .
      

Qun   i extint, em ,  cnuçã   pssu  Ministéi 


Mei Ambiente.
Meece estque, cm vist n cpítul , s pgms Pln e
Peg, que bngim espectivmente s ests e Rnôni e Mt
Gss. A su essênci esii num znement pévi que, em um pimei
pximçã, i estbeleci cm ç e lei. Fzi pte s eeis p
gms pmve estus que vibilizssem um segun pximçã, mis
cnsistente e cmptível cm s elies s is ests. Oce que  pópi
inâmic s tnsmções ecnômics e sciis emnstu  invibilie
 znement eclógicecnômic, n mei em que este cnicinv um
elie em ápi tnsmçã. Ns is css,  estutu  pe públic
e ágil e  pópi Est já hvi, pevimente, ssent ppulções em áes
psteimente enis cm e us estit. A éc e  testemunhu
um cescente cnit ente  nm e  elie, mniestn um escum
piment el  znement estbeleci e gilizn  su legitimie.
Lições penis ns ests e Rnôni e Mt Gss sevim e
eeênci p  eniçã  ls  esttégi e znement eclógic
ecnômic t pel Pgm Pilt e Pteçã s Flests Tpicis
–  (tmbém vist n cpítul ) n âmbit s uts ests  egiã
mzônic. Nesse cs,  invés e se busc institui um znement nm
tiv, ptuse p um ómul inictiv, que sevisse e eeênci às ecisões
qunt  us  sl e  pveitment s ecuss ntuis.
N âmbit  Pgm Ncinl  Mei Ambiente – , i t
tmbém um esttégi vlt  znement, nesse cs  zn cstei 
Bsil. O cmpnente Geenciment Cstei –    pmveu
um imptnte ebte, eunin s ivess ests litânes, n senti e
tç esttégis cmuns. Ain que nã se tenh cheg  um znement
cstei ncinl, huve imptntes vnçs institucinis. Fi estbeleci
um metlgi e plnejment teitil, p se plic n ese s
ests e municípis.
Em ezemb e , i instituí, n âmbit  gven eel, um
gup e tblh pemnente, enmin e Cnsóci  – Bsil. O
cnsóci é cmpst p instituições eeis ivess. É enceg, ente
uts tibuições, e pest ssessi técnic à Cmissã Cen e às
Unies  Feeçã, n que iz espeit à elbçã e seus espectivs .
Os pincípis e bjetivs   só m enis em , p mei
 Decet , que itu s tems p  su elbçã,  seu cnteú e
tmbém s ietizes sbe  us, mzenment, custói e publicie s
s e inmções. De c cm  t.  este ecet,   “tem cm
        –  

bjetiv gel, gniz e m vincul, s ecisões s gentes públics


e pivs, qunt  plns, pgms, pjets e tivies, que ietmente
u inietmente utilizem ecuss ntuis” […]. Fi eni tmbém que
 elbçã   eve utiliz um bgem cientíc multiisciplin
e cnt cm mpl pticipçã s ieentes níveis  ministçã e 
sciee civil. Cm  eiçã  Decet / cu estbeleci que é
tibuiçã  Pe Públic Feel elb e execut s ZEEs ncinl e
eginis, qun se tt e bims u teitóis bngis p plns e
pjets piitáis  gven eel.
O Decet /, pvu  Mcznement EclógicEcnômic
– Mc  –  Amzôni Legl e elegu à   ppsiçã e meis
ients s ógãs e enties  ministçã públic eel, visn
  equçã e plítics, plns e pgms  estbeleci n eei
znement. Tis meis, extensivs às cteis e céit s instituições
nnceis, peã inclui ppsts sbe instuments ecnômics e nn
ceis. A  eve pmve,  c is ns, um vliçã s esults
 implementçã  Mc   Amzôni Legl. Fi eni tmbém que
  e  Cnsóci –  Bsil elbim ppsts e citéis técnics
e instituições p  evisã, tulizçã e micçã s ZEEs elbs n
âmbit  teitói ncinl.
O  s Unies e Cnsevçã z pte s espectivs plns e
mnej. Fi t pel  cm sen “ eniçã e setes u zns e
um unie e cnsevçã cm bjetivs e mnej e nms especícs, cm
 ppósit e ppcin s meis e s cnições p que ts s bjetivs
 unie psm se lcnçs e m hmônic e ecz” (Lei ./).
N áe e gestã e ecuss híics,   vem sen empeg em
ivess inicitivs, cm n Pgm e Revitlizçã  Bci Higác
 Ri Sã Fncisc. P  supte  pgm, i pevist  ciçã e
um sistem integ e inmções geeeencis e e um bnc e s.
Out cs  n gestã e bci higác é   i Pníb. Em su
eniçã,  esttégi se ppõe  cmptibiliz ieentes ietizes e uts
pgms, cm Pln e Desenvlviment Integ  Bci – Plnp,  Pln
e Cmbte à Deseticçã –  Bsil e  Pln Ce Sustentável  Piuí.
O pjet e sltment  vi  , lign Cuibá  Sntém, n
egiã mzônic, tmbém levu à eniçã e um  especíc p  áe
e inuênci  empeeniment.
De um mnei gel, cm instument e plnejment  us e cu
pçã  teitói,   integ inmções em bses gegács e seve
e bse e negciçã ente s ivess tes e inteesses envlvis. Busc,
      

igulmente,  integçã e plítics, plns e pjets s gvens eel,


estuis e municipis. Entetnt, mesm cnsien  imptânci e se
eni znements,  Bsil in nã tem est cnsciênci intenliz ns
pcesss ecisóis s ieentes tes ecnômics e plíticsinstitucinis.
Nem ts s ests bsileis nlizm u inicim  elbçã seus
espectivs ZEEs. Enties mbientlists  sciee civil têm pnts e
vist cnvegentes cm s gnisms gvenmentis mbientis, qunt 
impetiv e se estbelece pâmets e znement. Ms, nã se pe i
ze que hj cnvegênci nesse senti n sei  pópi pelh e Est,
pis cets gêncis tum e m ntgônic s pâmets estbelecis.
Cm exempl, meece eeênci  plític cil e ssentment e pequens
putes uis (em gái), cuj çã, n pátic, tem cm pâmet
muit mis s pessões sciis  que um .

12.4  


O pcess e gestã mbientl bsilei, que ticinlmente utiliz instu
ments e cmn e cntle, cmeç  t instuments ecnômics cm
um m mis eciente e enentment  pblemátic mbientl. Em nível
munil, s instuments ecnômics vêm se mstn bstnte psitivs e
têm si mplmente utilizs há mis e tês écs.
Cm vist ns cpítuls  e ,  bgem ecnômic s plítics e
mei mbiente bseise n iei e que um equ intenlizçã s custs
extenlizs pemite um melh gestã s ecuss mbientis. Ou sej,
ce à limitçã estes ecuss e à su eventul eteiçã qun e su
utilizçã ns ivess tivies e puçã e e cnsum, é esejável que s
custs intens e bens e seviçs eitm est escssez eltiv.
Em , Belisái Penn publicu  liv intitul Saneamento do Brasil
n qul ppôs  ciçã e um Tx e Súe, bse num txçã especil
sbe  cchç, cm m e ec ecuss nnceis p  sne
ment. Nã sei cet ssci est ppst cm ncestl mis istnte
s instuments ecnômics plics  mei mbiente, pis estíms
negligencin  ppel que tivem s egulções clniis sbe  bte e
mei e lei (ve cpítul ). Ms meece eeênci  ssciçã ente um
ml públic ( puçã e  cnsum intens e cchç) e  ppiçã e
um pte s ecuss ges pel cchç, p que  pe públic puesse
enent s péssims cnições snitáis  Bsil (ve Bx .).
Um s bjetivs  plític mbientl bsilei é “ impsiçã,  plui
 e  pe,  bigçã e ecupe e/u ineniz s ns cuss
e,  usuái,  cntibuiçã pel utilizçã e ecuss mbientis cm
        –  

Box 12.1: Taxa de Saúde


Transcrito em versão original

Receamos muito que esteja ainda distante o momento de acção hygienica. Por
emquanto só vemos desoreintação e aggravação constante dos elementos da saúde,
peorando, si é possível, ainda maes as condições de vida das classes trabalhadoras.
Por emquanto somos o paiz que mais pezados impostos e retes paga sobre
todos os artigos de primeira necessidade, somos o paiz de vida mais cara, e de
menor salario do mundo; e a tendencia de nossos ineaveis economistas, é sempre
a de carregar mais a mão sobre esses impostos e retes, a de crear novos sobre
apparelhos indispensaveis ao asseio e á educação do povo.
Haja vista o que oi estabelecido para as latrinas do Districto Federal, imposto
iniquo, anti-hygienico, contra-producente, inconstitucional e porco.
Num paiz onde  da população é constituida de anemicos, em consequencia
de uma doença, resultante do contacto dos individuos com as ézes humanas atira-
das a céo descoberto; onde se deveria obrigar, por leis severas, e ao mesmo tempo
acilitadoras, o uso das óssas e das latrinas, porque, só com essa providencia, se
reduziria de mais de  o numero de anemiados, de prejudicados ou inutilisados
pela opilação, crêa-se uma taxa sobre latrinas e diculta-se o seu uso. […]
Em compensação, com mil attenções e cuidados é tratada a cachaça, o grande
inimigo das classes trabalhadoras, porque esse veneno é abricado por senhores de
engenhos, grandes cabos eleitoraes, quando não donos ou semi-donos de grandes
azendas, que se chamam Estados.
Pois o nosso plano de sanamento basêa-se exactamente na regulamentação,
pelo governo ederal, da abricação e do consumo desse veneno, e da taxação especial
sobre elle, para com os recursos d’ahi provenientes das combate decisivo e ecaz
ás doenças que desgraçam a nossa terra, e entravam o seu progresso, degradam
sua gente; e pervertem e desorientam a sua politica.
Extrahir-se-ha do mal, o bem; do veneno, a taxa da saúde. […]
Fonte: Saneamento do Brasil, de Belisário Penna, Typ.
Revista dos Tribunaes, Rio de Janeiro, 1918, pp. 163-164.

ns ecnômics” (t. o, ). Dese s ns  tem hvi um esç n
senti e estbelece instuments ecnômics. Dente eles, cbe estc 
 Eclógic, s ivess ms e cmpensçã nncei e pgment e
ylties e  pgment p seviçs mbientis (tts ns cpítuls  e ).
Meece eeênci, tmbém,  cbnç pel us  águ (iscuti n item .).
      

12.4.1  Ecológico


Um mecnism elevnte que vem sen t  pti  éc e  é
  Eclógic. Ttse  intuçã  imensã mbientl ent s
citéis e istibuiçã s ecuss estuis ecs pel tibutçã que
incie sbe  ciculçã e mecis e seviçs.
A tiçã tibutái bsilei é bstnte cncent. Ain que  cptçã
s impsts se ê sbe tivies ecnômics e eniments iniviuis que
cem ns municípis,  Uniã e s ests çmbcm um gne pcel 
ecçã, p epis eistibui um pte ente s municípis (ve cpítul
, Bx .).
O  é um tibut estul cuj eptiçã i tt pel Cnstituiçã
Feel e  (tig , incis ). Ficu estbeleci que petence s muni
cípis: “vinte e cinc p cent  put  ecçã  impst  Est
sbe peções eltivs à ciculçã e mecis e sbe pestções e se
viçs e tnspte inteestul e intemunicipl”. Dess pcel, tês quts
etnm s espectivs municípis gees  vl geg sbe  qul
inciiu  tibut. O estnte, um qut, é eistibuí cnme piies e
c est. O citéi p tl istibuiçã é, em gel,  ppçã  ppul
çã municipl e  áe  municípi em elçã às mesms viáveis estuis.
Em pincípi, s tnseêncis s municípis estã sscis s uxs e
mecis e seviçs, cm um m e estitui s vles  puçã 
c lclie. Entetnt,  legislçã eel nã vincul  istibuiçã  
estitmente à ciculçã e bens e seviçs. É pssível,  citéi e legislções
estuis, insei uts citéis, cm piies sciis (eucçã), ines
tutu (bs e snement) u mbientis (cm unies e cnsevçã).
A lógic  intuçã e citéis icinis s e em estitmente
putiv beece  piies plítics e incentiv s municípis que in
vistm em setes que nem sempe sã cntempls, p tzeem eeits e
lng pz, e p nã epesentem ttivs imeits u ecnheciment
plíticeleitl. Um municípi pe se cmpens, se  legislçã estul
sbe  ssim  pemiti, p te vliz  eucçã,  qulie e vi
e su ppulçã, u mesm p te pte e seu teitói excluí  pssi
bilie e ge vles ecnômics p est sb egime e áes ptegis.
A invçã tzi pel  Eclógic é  cnsieçã e spects cm
pecentul  teitói municipl sb egime e unie e cnsevçã. O
pincípi que inspiu  mbientlizçã  istibuiçã e pte  tibut
em questã é, ptnt,   “justiç mbientl”. Iss cmplement  “justiç

 Impst sbe  Ciculçã e Mecis e Seviçs


        –  

scil”, que justic s tnseêncis e ecuss estuis s municípis e


c cm  núme e hbitntes e  extensã teitil.
O est  Pná i pinei n çã   Eclógic, em . A
viável mbientl i entã intuzi cm citéi p  eistibuiçã e
uns, epesentn % s %   que sã epsss s municípis.
A istibuiçã é bse em is citéis: ,% p s municípis que tenhm
integ em seu teitói mnnciis e bsteciment e águ e ,% p s
municípis que tenhm integ em seu teitói unies e cnsevçã e
uts tips e áes ptegis.
O est e Sã Pul i  segun  ci   Eclógic que i instituí
em  e iecin ,%  ttl ec cm quele tibut s municípis
que cntenhm unies e cnsevçã estuis.
Em Mins Geis,  Lei ./ ciu   Eclógic e é cnheci
cm Lei Rbin H, pel su ênse n eistibuiçã e ecuss, bene
cin municípis e men en. O citéi mbientl é ese  e , %
e cnsie tês subcitéis:
• municípis cujs sistems e ttment u e ispsiçã nl e esíus
sólis ubns, u cm sistem e ttment e esgt snitái, cm
peçã licenci u utiz pel ógã mbientl estul, que
tenm  ppulçã ubn em pel mens % (p esíus sólis) e
% (p esgt);
•  Ínice e Cnsevçã  Municípi eeente às unies e cnsevçã
e uts áes ptegis – qunt mis estitiv   unie e cnse
vçã, mi é  vl e epsse  municípi;
•  tecei subcitéi i intuzi pel Lei ./ e cnsie 
elçã pecentul ente  áe e cênci e mt sec em c muni
cípi e su áe ttl.

Além  Pná, Sã Pul e Mins Geis, uts  unies  eeçã


têm legislçã sbe  Eclógic: Ace, Ampá, Rnôni, Mt Gss,
Tcntins, Piuí, Ceá, Penmbuc, Mt Gss  Sul, Ri e Jnei e
Ri Gne  Sul.

12.4.2 Compensação financeira e pagamento de royalties


Out tip e instument é  cmpensçã nncei u pgment e yl
ties que incie sbe  explçã e petóle e e gás ntul, sbe s ecuss
híics (qun utilizs p geçã e enegi elétic) e sbe uts
ecuss mineis.
A ciçã esses instuments está bse n pincípi e que  explçã
      

esses ecuss implic, iet u inietmente,  liençã e pte  teitói


(e um municípi e, p cnseguinte, e um est e mesm  Uniã). O lug
 explçã tene  c cm  ônus (egçã, esíus, pessã sbe 
su inestutu, cesciment ppulcinl), sem necessimente usuui
e um bônus cespnente. A cmpensçã nncei u  pgment e
ylties epesent, nesse senti, um espécie e ntít cnt s eeits
negtivs s ecnmis e enclve. Ests sã típics  inústi exttiv, que
tnsee iquezs p   teitói que s etém, sem c cm s custs
que inciem sbe  teitói ne se situm. Tl eeit tene in  se mis
gve n mment em que  empes exttiv se eti (pel esgtment 
lv u m  peí e cncessã), eixn um pssiv mbientl e scil
p  ministçã lcl.
P tás s tnseêncis e vles  cmpensçã nncei u s
ylties está  iei e tnsm  isc e mçã e enclves em p
tunie e sugiment e pls e esenvlviment, cm  instlçã e
inestutus e  sugiment e nvs negócis, esvinculs s tivies
exttivs ges s ylties. O ebte sbe  estin s ecuss é p
lêmic, pis clc em eviênci spects  eelism.
Quem eve usuui s beneícis (in que iniets)  explçã
s ecuss ntuis:  municípi,  est u  Uniã? É just um euzi
pcel  teitói ncinl usuui e ptes exts e ecuss, enqunt 
est  pís pece e cêncis estutuis? Qul  se just e cmpensçã
ecnômic, scil e mbientl? Esss sã questões que mbilizm ieentes es
es e gven e çs plítics n Cngess Ncinl. O tem é in mis
cmplex qun se estene  cnceit e justiç scil s ieits s utus
geções, já que  cmpensçã nncei u s ylties nã necessimente
epesentm gnti e beneícis n lng pz.

Royalties do petróleo e gás natural


O nv mel e explçã e puçã i estbeleci pel Lei n .,
e  e gst e , cnheci cm Lei  Petóle. A mesm lei ciu 
Agênci Ncinl  Petóle – , espnsável pel egulçã  set. O
Est, segun este nv mel, segue cm  etent s ecuss mineis,
ms tnsee s tivies e explçã e puçã  empess, p mei e
cntts e cncessã estbelecis cm  . A nv legislçã mnteve 
ispsitiv legl já existente e pgment e cmpensções, ms ene nvs
citéis. Tis cmpensções (ylties) nã se cnunem cm  cg tibutái
e s encgs sciis que nmlmente inciem sbe ts s empess. Os
ecuss, pgs  títuls s ylties  puçã e explçã e petóle e e
        –  

gás ntul se estinm s ests e s municípis bsileis,  Ministéi


 Ciênci e Tecnlgi e  Cmn  Minh.
A pti e , s pgments s ylties, té entã eits ietmente s
beneciáis, pssm  se eetus à Seceti  Tesu Ncinl – ,
que s epss s beneciáis, p inteméi  Bnc  Bsil.
Pel legislçã vigente,  mi pcel s ylties pgs pels cncessi
náis se estin à Uniã (%), s ests (,%) e s municípis putes
(%). Os ,% estntes sã istibuís ente ts s ests e municípis
bsileis. Esse citéi e tei se justic cm um m e cmpens
s ministções lcis pel extçã e seus ecuss nã enváveis e pels
gsts, cm s e inestutu, ineentes à tivie.
O cálcul s ylties evis pels cncessináis é eit  pti e tês
tes:  líqut inciente sbe  cmp put, que pe vi e % 
%;  nível e puçã mensl e petóle e gás ntul; e  peç e eeênci
esses hicbnets n mês (c. tigs  e   Lei  Petóle).

Compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos – 


A Cmpensçã Finncei pel Utilizçã s Recuss Híics p Fins e
Geçã e Enegi Elétic –  i instituí pel Cnstituiçã Feel e
. Ttse e um pecentul que s cncessináis e geçã hielétic
pgm pel utilizçã e ecuss híics. Cbe à Agênci Ncinl e Enegi
Elétic –  geenci  ecçã e  istibuiçã s ecuss ente s
beneciáis: ests, municípis e ógãs  ministçã iet  Uniã.
A  epesent ,%  vl  enegi puzi e é pg pels
cncessináis. A istibuiçã se á  seguinte m: % p s ests
e % p s municípis ne se lclizm s esevtóis s usins hi
elétics; % p  Ministéi  Mei Ambiente; % p  Ministéi e
Mins e Enegi; e % p  Fun Ncinl e Desenvlviment Cientíc e
Tecnlógic, minist pel Ministéi  Ciênci e Tecnlgi. As pequens
centis hielétics sã ispenss  .
O cálcul  vl mensl pg pels cncessináis beece à seguinte
mul: cntibuiçã e ,% X ti tuliz e eeênci X enegi ge
 n mês.

 http://elbsil.g.b/sites/eult/ les/gui%ylties.p (cess em //).


 http://www.neel.gv.b/e.cm?iAe=&iPe l= (cess em //).
 O tem ylty é utiliz pel Agênci Ncinl e Enegi Elétic – , p  usin e Itipu;
p s emis usins é us  enminçã cmpensçã  nncei.
      

Compensação financeira pela exploração dos recursos minerais


A Cnstituiçã Feel e  estbeleceu um Cmpensçã Finncei pel
Explçã e Recuss Mineis –  (tig , § o). Pel instument, 
cmpensçã é evi às unies  eeçã, s municípis, e s ógãs
 ministçã  Uniã, pel utilizçã ecnômic s ecuss mineis
em seus espectivs teitóis.
A ministçã   é  espnsbilie  Deptment Ncinl
e Puçã Minel – , que tem  pegtiv e bix nms e exece
sclizçã sbe  ecçã (Lei Nº ./, t. º – incis ). A cmpen
sçã nncei é evi pels empess que execem tivie e mineçã
p explçã u extçã e ecuss mineis. É cnsie exploração de
recursos minerais  eti e substâncis mineis  jzi, min, slin u
ut epósit minel, p ns e pveitment ecnômic. Além  ext
çã ppimente it, p eeit e cmecilizçã, é cnsie tmbém,
p eeit e pgment  ,  utilizçã,  tnsmçã inustil 
put minel u mesm  seu cnsum p pte  mine.
O cálcul  cmpensçã é eit  pti  tument líqui  empes
expl  ecus minel n t  ven  puçã. Iss signic que
sã escnts  vl but  ven s tibuts (, , ) incientes
sbe  cmecilizçã, lém s gsts cm tnspte e segus.
O pecentul  vl  tument liqui cb  titul e  vi
segun  put minel expl:
• Minéi e lumíni, mngnês, slgem e ptássi – %
• pes peciss, pes cs lpiáveis, cbns e metis nbes – %
• u – %
• e, etiliznte, cvã e emis substâncis – %

A istibuiçã  vl ec cm   se á  seguinte m:


% p  Uniã (, Ibm e ); % p  est e ne  extí
 substânci minel; % p (s) municípi(s) put(es).
Os ecuss igins   nã peã se plics em pgment e
ívi u n qu pemnente e pessl  Uniã, s unies  eeçã
e s municípis. As eceits evem se plics em pjets que, iet u
inietmente, evetm em beneíci  ppulçã lcl, p mei e melhi
 inestutu,  qulie mbientl,  súe e eucçã.

 http://www.npm.gv.b/cnteu.sp?IDSec= (cess em //).


        –  

12.5    


Cm vist n cpítul , váis instuments pmvem  chm gvennç
nã esttl pel mec, ente eles  uiti mbientl –  e s ieentes
ms e ceticçã mbientl.
A  é um instument e vliçã mbientl, que nlis  esempenh
mbientl e um empes. Existem váis enições p . Em ,  Agênci
e Pteçã Ambientl s Ests Unis –  ivulgu  su plític e
uiti mbientl, enin cm “um evisã bjetiv, peióic, cu
ment e sistemátic, eliz p enties cmpetentes, sbe instlções
e pátics elcins cm pões mbientis.”
Em su igem ns , ns ns ,  uiti mbientl sugiu cm
um pátic espntâne e empess que buscvm cinliz s seus gsts
e pceiments p evit  cust e enqument n cmplex legislçã
mbientl vigente. N éc seguinte,  pátic se esteneu às liis s gn
es empess ntemeicns n Cná e n Eup. Ttvse, ptnt,
e um ement que pemitisse  um empes cnhece  est e sus
tivies e s seus pcesss e puçã e e eliminçã e esíus,  m
e gnti  cumpiment s ispsições nmtivs e legis. O bjetiv e
evit snções legis que pventu lhes puessem se impsts.
A buscem ecnmiz gsts cm penlizções e cunh mbientl, s
empess cbvm tmbém evitn ns à qulie  mei mbiente, cuj
ecupeçã, qun viável, é nes e gelmente lent. A uiti mbientl
nsce, nesse senti, cm um pátic e utegulçã e empess.
A  tu, em , um esttégi e incentiv  autopoliciamento
e prevenção de violações s ispsitivs nmtivs, p pte e empess.
Segun el, s gnizções que ienticem vluntimente e cigiem
s nã cnmies mbientis peã se beneci e euções ns mn
tntes s penlies incientes e e isençã s espnsbilies ciminis
cespnentes.
A Dietiv ./  Cmunie Ecnômic Eupei eniu Auiti
Ambientl cm  instument e gestã que inclui  vliçã sistemátic,
cument, peióic e bjetiv  uncinment  gnizçã  sis
tem e gestã e s pceiments e pteçã  mei mbiente. El pe
se plic tnt à ese públic qunt piv. Os seus bjetivs sã: cilit

 http://www.ep.gv/eceth/incentives/uiting/inex.html (cess em //).


 Incentives for Self– Policing: Discovery, Disclosure, Correction and Prevention of Violations. In: http://
www.ep.gv/eceth/esuces/plicies/incentives/uiting/uitplicy.p (cess em //).
      

 geênci  cntl s sus pátics mbientis e vli  cumpiment 


plític mbientl  empes, incluin  bsevânci  legislçã mbientl.
Dente s beneícis   p  set empesil estcmse:
• ienticçã e egist s cnmies e s nã cnmies cm 
legislçã mbientl e cm  plític e mei mbiente  empes (qun
existi);
• pevençã e cientes mbientis e e tblh;
• melh imgem s empess, que evitm  mketing negtiv  pluiçã
e s pátics egs;
• vntgem cmpetitiv, pinciplmente qunt às exptções;
• ecnmi cm  euçã  cnsum e mtéispims e e enegi, bem
cm minimizçã s esíus ges;
• vliçã, cntle e euçã s impcts mbientis s tivies;
• cilie n cmpçã e intecâmbi e inmções ente s unies
 empes; e
• puçã e gnizçã e inmções  esempenh mbientl 
empes, que pem se cesss p investies e uts pesss ísics
u juíics.

As uitis mbientis pem se vluntáis u bigtóis. N pimei


cs, nã sã sujeits à intevençã  ógã públic e, em gel, sã e cá
te sigils e cnencil. N segun, sã etemins pel pe públic,
uxilim  sclizçã eliz pel ógã mbientl e s seus eltóis sã
ivulgs à sciee.
A uiti vluntái é instument e us inten n âmbit  empes,
gelmente lig  seu sistema de gestão ambiental – . Este sistem é um
estutu gnizcinl que pemite à empes vli e cntl s impcts
mbientis e sus tivies, puts u seviçs.
O cicl e esenvlviment e plicçã e  n âmbit e um gnizçã
bnge cinc psss (Feã, ):
•  eniçã e um plític mbientl, estbelecen espnsbilies,
pceiments e bjetivs genéics  seem tingis;
•  nálise mbientl pelimin, que pemite etemin  eciênci mbientl
 gnizçã e estutu bjetivs cncets p  plicçã  plític
mbientl estbeleci. O esempenh mbientl é vli ns eses
técnic, legl e em elçã às pátics e gestã;
• s bjetivs mbientis, que qunticm s mets  seem tingis e evem
lev em cnsieçã s inices btis p mei e nálises mbientis
e vles típics e uts gnizções similes;
        –  

•  pgm mbientl, que etlh  metlgi  se t, inclusive


enin ceis e espnsbilizçã;
•  nálise peióic  , que vli  su eciênci e, epenen s
esults, ju  eeni  plític mbientl, s bjetivs e  pgm
mbientl  empes.

O pã bitânic BS (especíc p sistems e gestã mbientl)


i esbç em  e cnstituiu, em ,  pimei   se cnsli. Seviu
e mel p  esenvlviment e pões subsequentes. Neste mesm n,
tnuse eetiv  Sistem Cmunitái e Ecgeenciment e Auiti – 
(em inglês Eco-Management and Audit Scheme),  Uniã Eupei. Em ,
i ci  séie  , que inclui  nm  , eeente  .
As pincipis ctegis e  sã:
• uiti e cnmie legl, que vli  equçã à legislçã m
bientl vigente;
• uiti e espnsbilie, que vli s pssivs mbientis  empes
e é gelmente utiliz ns pcesss e usões e quisições inustiis;
• uiti e esempenh mbientl, em empess que nã pssuem um ,
que vli  cnmie cm  legislçã mbientl, bem cm cm s
inices mbientis plicáveis à unie uit;
• uiti e sistem e gestã mbientl, que vli  ecáci   
unie uit;
• uiti pntul, que vis  timizçã s ecuss n pcess putiv,
minimizn  puçã e esíus e  utilizçã s ieentes insums;
• uiti e “escmissinment”, que vli s ns mbientis e à
ppulçã  entn e um unie empesil n pcess e su
estivçã; e
• uiti e cientes, que vli s cuss e s ns e cientes e, gel
mente, é utiliz cm peç e um pcess juíic p etemin 
espnsbilie penl u civil.

N Bsil, s pimeis pgms e uiti piv se inicim n


nl s ns , qun gnes empess multincinis implntm s
pgms e sus mtizes ns unies bsileis. Hje em i, se eliz

 http://www.qulity.c.uk/bs.htm (cess em //).


 http://eup.eu/legisltin_summies/the/l_pt.htm (cess em //).
 A International Organization for Standardization –  é um eeçã munil e gnisms e
nmlizçã ncinis, un em , cm see em Geneb. O epesentnte bsilei, junt à  é
 Assciçã Bsilei e Nms Técnics – .
      

um gne núme e uitis p vli SGAs e empess, p bte u


mnte  ceticçã s mesms. Registse, tmbém, um gne quntie
e uitis e cnmie legl e e espnsbilies, qun cem
quisições, usões u pceis ente s empess. As AAs sã elizs tmbém
p csiã  betu e cpitl, qun s empess inmm sus ívis
e s seus pssivs (inclusive s mbientis) à Cmissã e Vles Mbiliáis
–  e mesm qun s empess já estã sen negcis n bls. É 
cs  exigênci e se eliz uiti mbientl nul ns empess que
pticipm  índice de sustentabilidade ambiental –   Bls e Vles e
Sã Pul – Bvesp (Mglhães, ).
Váis unies  eeçã estbelecem legislções e nmtivs sbe
uiti mbientl, ese  éc e , ente els  Distit Feel, Ri
e Jnei, Espíit Snt, Mins Geis, Ceá, Mt Gss, Sã Pul, Ri
Gne  Sul e Pná. Entetnt, esses instuments m egulments
em ts esss unies. N Ri e Jnei, p exempl, sã exigis uit
is nuis p empess e gne ptencil plui, cm s enis e s
inústis petquímics e s instlções ptuáis.
N âmbit eel, lguns pjets ppn  institucinlizçã  
cmpulsói já tmitm n Cngess Ncinl, ese , ms m
ts quivs. O pjet e lei ./, que estbeleci  bigtiee
e elizçã peióic e  em empess públics u pivs sujeits 
licenciment mbientl, i quiv em jnei e .
A Resluçã Cnm / i  pimei nmtiv estbelecen 
 cmpulsói  vig. El etemin  elizçã e AAs inepenentes ns
instlções inustiis, mítims e teeste  Petbás e s emis empess
cm tivies n áe e petóle e eivs.
Psteimente,  Lei /, cnheci cm Lei  Óle, estbelece,
n seu t. , “que s enties expls e pts gnizs e instlções
ptuáis e s ppietáis u pees e pltms e sus instlções e
pi eveã eliz uitis mbientis bienis inepenentes”. A Resluçã
Cnm / estbeleceu s equisits mínims e  tem e eeênci
p elizçã este tip e uiti, que pssu  ze pte  pcess e
licenciment mbientl  instlçã uit.
Os tibunis e cnts – TCs ( uniã e e lguns ests) tmbém elizm
uitis mbientis cm  nlie e vli  cumpiment  legislçã

 Est Resluçã i mtiv pel gne emment e óle e um tubulçã  e ni Duque e
Cxis,  Petbás (mis e , milhões e lits), ci em , n Bí  Gunb.
 A Auiti Ambientl é eni pel Tibunl e Cnts  Uniã –  cm sen “ cnjunt e
        –  

mbientl e s extenlies negtivs esultntes s plítics públics set


iis. Os ieentes tips e AAs cnsies pels TCs incluem, ente uts:
uiti e çment mbientl, s esults s plítics mbientis, 
sclizçã mbientl públic,  cumpiment s tts mbientis inte
ncinis ms pel Bsil e  licenciment mbientl (Mglhães, ).
As nms  séie   sã um eeenci ns esttégis e cnve
gênci  set putiv em ieçã  pátics mbientlmente mis suáveis.
Tis nms bm tópics especícs, ente eles:
•  sistema de gestão ambiental ();
•  auditoria ambiental (, );
•  análise do ciclo de vida, que nlis s impcts sscis  um put
ese  extçã  mtéi pim té  ispsiçã nl (, , ,
, ); e,
•  certicação de produtos, que tt  utilizçã e sels vees e ótuls
eclógics pós  veicçã  cumpiment e nms e qulie
mbientl (, , , ).

N Bsil,  Institut Ncinl e Metlgi, Nmlizçã e Qulie


Inustil – Inmet é espnsável pel ceenciment s gnisms e
ceticçã bsileis Em ,  gnisms estvm ceencis p
emiti  ceticçã e SGAs, ente eles,  Assciçã Bsilei e Nms
Técnics – . Ente junh e  e julh e , pximmente .
empess m cetics n Bsil e c cm s nms .
Cbe lemb que existem uts ms e ceticçã, cm é  cs
 ceticçã e puts  gicultu gânic. A pcu p puts
gânics tem cesci muit, em escl munil. P que s cnsumies
se sseguem  qulie e tis puts,  ceticçã é um ceencil
essencil. Nesse senti,  International Federation of Organic Agriculture
Movements – , que é  eeçã intencinl que cngeg s ivess
mviments elcins cm  gicultu gânic, se tnu um eeênci.
Em , m cis s pimeis nms e ceenciment pel
Assciçã Bsilei e Agicultes Bilógics  Ri e Jnei – . O
Gven Feel instituiu, em ,  Cmitê Ncinl e Puts Ogânics

pceiments plics  exme e vliçã s spects mbientis envlvis em plítics, pgms,
pjets e tivies esenvlvis pels ógãs e enties sujeits  seu cntle” (, ).
 O ceenciment  Inmet sinliz que  cetic petence  Sistem Bsilei e Avliçã e
Cnmie – .
 http://www.inmet.gv.b/gest/Rel_Cetics_Emitis_Mes_An.sp?Chm=INME
TRO&tip= (cess em //).
      

– , que tinh cm missã elb e pim nms p  gicultu
gânic em nível ncinl, cm cmpsiçã pitái ente gven e ONGs.
Dente s enties cetics  gicultu gânic n Bsil estã 
Institut Biinâmic – ,  Assciçã e Agicultu Ntul e Cmpins
e Regiã – ,  Assciçã s Putes e Agicultu Ntul –  e
 Funçã Mkiti Ok – .
A cescente tençã intencinl sbe  esmtment e s seus eeits
levu  um vlizçã, n Bsil,  ceticçã e puts estis, ente
eles  mei. Um instituiçãchve nesse pcess é  Forest Stewardship
Council – , um  ci em , cm see em Bnn, que tem cm missã
 pmçã  mnej espnsável e ests. A ceticçã e  tulgem e
puts estis sã, n cs, s instuments eteminntes.
Existem n Bsil tês mlies e ceticçã que têm cm eeênci
 . A pimei é  ceticçã e manejo orestal, que gnte que  est
sej mnej e m espnsável, e c cm s pincípis e citéis
 ceticçã . A segun é  cadeia de custódia, que gnte  stebi
lie ese  puçã  mtéipim que si s ests té cheg 
cnsumi nl. A tecei é  madeira controlada, que pemite às empess
cetics cntl s sus ntes e mei nã cetic, excluin s
meis pceentes e tivies estis scil e mbientlmente nss.

12.6     


A gestã e ecuss híics pe se eni cm um cnjunt e ções
estins  gnti às ppulções e às tivies ecnômics um utilizçã
sustentável  águ. A extensã e  imptânci est gestã vim segun 
ispnibilie e ecuss híics,  gu em que eles sã utilizs e  ne
cessie e cntl  qulie  águ, em unçã e pblems e pluiçã.
Em c pís  evluçã  gestã e ecuss híics tem segui tjetóis
ieentes. Obsevse, em gel, que qun  ispnibilie híic supe 
emn inten, tene  nã hve cnits e  gestã se cncent em bs
hiáulics, cmbte  inunções e egulizçã s cuss ’águ. Qun
 et e  emn nã estã em equilíbi, sej pel utilizçã intensiv s
ecuss híics u pel egçã  su qulie, tene  hve cnits
ente s ivess uss, tnn  gestã mis cmplex.
A gestã e ecuss híics exige váis cmpmisss ente inteesses
equentemente psts. Eviencise, entã,  necessie e plnej e c
en  utilizçã  águ meinte  estbeleciment e estutus que

 http://b.sc.g/tipsecetics..htm (cess em //).


        –  

gntm seu geenciment ent e um pespectiv integ e sistêmic.


Nesse pcess, é essencil ssegu  pticipçã e ts s tes ets
à questã híic, num etemin bci higác, que eve se t
cm unie básic e gestã. Além iss,  águ eve se cnsie cm
um bem ecnômic.
Os pincípis pluipg e usuáipg,  pticipçã, 
pevençã e  pecuçã, nliss n cpítul , têm nte  plític e
ecuss híics em ivess píses, inclusive n Bsil.
O Bsil tem um gne ispnibilie híic (pximmente, ,%
 vzã munil e águ ce). Há que se cnsie, n entnt,  viçã
espcil e templ esses ecuss, cuj ispnibilie cngu um esigul
e ente s ivess egiões. Ns áes mis pvs e/u mis esenvlvis
 et é, em gel, men. É  cs s egiões Sul, Sueste e Neste, que
bigm ,%, ,% e ,%  ppulçã bsilei e ispõem pens e ,%,
% e ,% s ecuss híics  Pís, espectivmente. A mi quntie
e águ está lcliz ns egiões Nte (,%) e CentOeste (,%), ne
s cntingentes ppulcinis sã e ,% e ,%, espectivmente (Assunçã
& Busztyn, ).
Além este spect, huve ns últims écs um ument signictiv
 puçã inustil e gícl e  ppulçã ubn. Iss ge um ument
 emn p águ e, tmbém, um mi vlume e lnçment e euentes
ubns e inustiis e e esíus s tivies gpstis ns águs supe
ciis e subteânes, pvcn lts níveis e pluiçã.
Fce s pblems pvcs pel gmentçã e supepsiçã e cm
petêncis ente s ivess ógãs envlvis n gestã s ecuss híics, n
m  éc e  m inicis esçs n senti e tt  pblem
e m integ e pticiptiv. O pimei pss nesse senti i  ciçã
 Cmitê Especil e Estus Integs e Bcis Higács – ,
em , que tinh cm bjetiv eliz estus integs e cmpnh 
utilizçã cinl s ecuss híics s bcis higács s is eeis.
P subsii s tblhs  , m cis, tmbém, cmitês
executivs n âmbit e lgums bcis higács eeis, ent s quis:
 bci  Sã Fncisc – Ceeivs,  bci  Píb  Sul – Ceeivp e  bci
 Pnpnem – Ceeipem. Est expeiênci nã lgu gnes esults,
pis tis cmitês nã tinhm pe e ecisã, nem utnmi nncei. D

 Nve píses etêm %  vlume ttl  esev munil e águ ce: Bsil – . km, Rússi
. km, Chin – . km, Cná . km, Innési – . km, Ests Unis – . km, Íni
– km, Clômbi – . km e Zie – . km.
      

mesm m, nã ispunhm e instuments legis e/u nnceis. N


entnt, seviu p sensibiliz  pe públic e  sciee civil sbe  u
gênci e se elb um nv plític e águs p  Bsil e  necessie
e mpe  hegemni  set elétic sbe s emis setes usuáis 
águ (ve cpítul ).
A Cnstituiçã e  extinguiu  ppiee piv  águ. Cbe à
Uniã  míni sbe s is e lgs e quisque centes e águ em teens
e seu teitói, u que bnhm mis e um est, sivm e limite cm u
ts píses u se estenm  teitói estngei, u ele pvenhm. Os is
que nscem e têm su z ns limites e um mesm est, bem cm s águs
subteânes e em epósit (cm exceçã s ecentes e bs  Uniã)
sã e míni estul/istitl. A Cnstituiçã eu à Uniã  cmpetênci
p institui  sistem ncinl e geenciment s ecuss híics e p
eni citéis e cncessã e utg. Em ,  executiv encminhu à
Câm Feel, um ppst e lei visn tis bjetivs. Após sete ns
e tmitçã n Cngess Ncinl, i pv, em ,  Lei ., que
estbeleceu  Plític Ncinl e Recuss Híics –  e ciu  Sistem
Ncinl e Geenciment e Recuss Híics – Singeh.
A  incp pincípis e escentlizçã e ieentes ms e
cmptilhment e ecisões, visn  gestã emcátic s águs. O seu
text expess lguns unments básics, ecnhecis intencinlmente:
 çã  bci higác cm unie teitil p implementçã
 plític e  tuçã  Singeh;  nçã e uss múltipls, que estbelece 
igule e cess  ecus p ts s ctegis e usuáis;  ecnhe
ciment  águ cm um ecus ntul limit, t e vl ecnômic;
e  gestã escentliz e pticiptiv, eunin  pe públic, s usuáis
e s cmunies.
O Singeh tem cm bjetivs, ente uts, cen  gestã integ
s águs, plnej e implement  , egul e cntl  us, pesev e
ecupe s ecuss híics. O seu nj institucinl envlve:  Cnselh
Ncinl e Recuss Híics – ;  Agênci Ncinl e Águs – ; s
Cnselhs e Recuss Híics s Ests e  Distit Feel; s Cmitês
e Bci Higác – CBHs; s ógãs s pees públics eel, estuis e
municipis cujs cmpetêncis se elcinem cm  gestã e ecuss híics;
e s Agêncis e Águ.
O Cnselh Ncinl e Recuss Híics é  ógã nmtiv e elibe
tiv máxim. Cbe  ele ecii sbe s gnes questões e bit sbe
s cnits. A su cmpsiçã envlve epesentntes s Ministéis, s
Secetis Especiis  Pesiênci  Repúblic, s Cnselhs Estuis e
        –  

Recuss Híics, epesentntes s gnizções civis vlts s ecuss


híics (cmitês, cnsócis e sscições intemunicipis e bcis hi
gács, gnizções técnics e e ensin e pesquis, cm inteesse n áe
e ecuss híics e ONGs). O  tem um Seceti Executiv, execi
pel Seceti e Recuss Híics e Ambientes Ubns   e pssui
ez Câms Técnics temátics.
A , utqui sb egime especil cm utnmi ministtiv e
nncei, é vincul  . Fi ci pel Lei ./. A su missã
é implement   e cen  Singeh. Dente s sus tibuições,
estcmse: utg  ieit e us e ecuss híics ns cps ’águ
e míni  Uniã e implement, em ticulçã cm s Cmitês e Bci,
 cbnç pel us estes ecuss. Emb tenhm si btis esults
imptntes,  implntçã, p pte  ,  mel e gestã t
 pti e  é lent. Vícis  cultu bucátic e centliz pe
mnecem, cmpmeten s esttégis e cmbinçã s pincípis 
escentlizçã e  subsiiiee.
Os CBHs sã ógãs clegis cm tibuições nmtivs, elibetivs
e cnsultivs. Sã cmpsts p epesentntes s gvens eel, s
unies  eeçã e s municípis (cujs teitóis se situem, in que
pcilmente, em sus espectivs áes e tuçã), s usuáis s águs, s
enties civis e ecuss híics cm tuçã cmpv n bci. A pti
cipçã  pe públic eve tingi um máxim e %  ttl e membs,
enqunt  sciee civil eve tingi um mínim e %, qun se tt e
is e míni  Uniã. Em , já tinhm si instls  CBHs eeis
e pximmente  e is estuis.
As Agêncis e Águ m cncebis p esempenh  ppel e bç
executiv s ções e gestã  seem elizs n âmbit s bcis. A ciçã
ests gêncis é ecii pels espectivs CBHs e utizs pel , n
cs e is e míni  Uniã e, qun  i  e míni e um est,
pel espectiv Cnselh Estul. P que s gêncis sejm cis, é pecis
que tenhm sustentbilie nncei, cnsien s mntntes ueis
pel cbnç pel us s ecuss híics. A mii s cmitês in nã
tem s sus espectivs gêncis e águ,  que cnstitui um s gnes bs
táculs à implementçã  plític. Além iss, s cmitês ispõem e um
estutu pecái, p lt e ecuss nnceis.
Em , i ci  Assciçã PóGestã s Águs  Bci Píb
 Sul – Agevp, que ssumiu s unções e um gênci e águ estbelecis
n , p mei e um cntt e gestã cm  . Os cntts e gestã
m egulments pel Lei ./ e ssins ente   e s enties
      

que iã exece  ppel e gênci s CBHs s ecuss híics e míni
 Uniã. Ns últims ns, lgums uts gêncis e águ m estbele
cis n cntext est lei.
Em , i instl  gênci e bcis higács s is Picicb,
Cpivi e Junií, sb  m e um unçã, enmin Agênci s
Bcis . Em , pssu  esempenh s unções  gênci e águs p
s bcis estes is. El é espnsável pel geenciment s vles iuns
 cbnç pel us s ecuss híics ns is e míni  Uniã e s
is e míni n est e Sã Pul.
A Assciçã Executiv e Api à Gestã e Bcis Higács Peixe
Viv –  i ci em , p exece s unções e gênci e bci p
   i s Velhs. Em , el se tnu  gênci e águs    Ri
Sã Fncisc. Em ,  Institut Bi Atlântic, se tnu  entie elegtói
p  execíci s unções ineentes à gênci e águ  bci higác
 i Dce. A Assciçã Multissetil e Usuáis e Recuss Híics 
Bci Higác  Ri Agui –  pssu  esempenh, em , s
unções e gênci e águ  i Pníb.
Anlgmente  nível eel, ts s unies  eeçã já pvm
s sus leis sbe gestã e ecuss híics, que se encntm em ses ie
encis e implementçã. O est e Sã Pul i  pimei  institui
mecnisms e utg e sus águs e  institui um nv plític e ecuss
híics, cm bse ns pincípis e unments ncinis e intencinis.
A Lei Estul ./, que ispõe sbe  Plític e  Sistem Integ
e Gestã e Recuss Híics, seviu e mel p s uts ests que
estbelecem sus plítics e águs té .
O est  Ceá pvu su plític e ecuss híics em , es
tbelecen um mel pópi pt  semiái. Em  i ci 
Cmpnhi e Gestã e Recuss Híics – Cgeh, um gênci esttl
vlt especicmente p  gestã este set. O últim est  pv 
su lei e ecuss híics i Rim, em .
A  tu s seguintes instuments: s Plns e Recuss Híics, 
enqument s cps ’águ em clsses, segun s uss pepnentes
 águ;  utg s ieits e us s ecuss híics;  cbnç pel us
 águ; e  Sistem Ncinl e Inmções sbe Recuss Híics – Snih.
Os Planos de Recursos Hídricos, ncinl, estuis e e bcis higács,
sã plns ietes que vism  unment e ient  implementçã 

 P s águs  Uniã,   enminçã é agência de água ; p s águs s ests e Sã Pul e
Mins Geis,  nme t é agência de bacia.
        –  

plític e  gestã s ecuss híics. O Pln Ncinl e Recuss Híics


–  i pv em , pel , e eveá se evist  c qut ns.
A su elbçã i cen pel Seceti e Recuss Híics e Ambiente
Ubn  . Os Plns e Recuss Híics s Bcis Higács evem
se elbs pels gêncis e águ e pvs pels espectivs cmitês. N
usênci esss gêncis, s plns pem se peps pels ógãs gestes
e ecuss híics.
O enquadramento s cps ’águ em clsses, segun s uss pepn
entes, estbelece mets  seem lcnçs u mntis em um segment
e cp ’águ, em etemin peí e temp. P que sej eetiv,
pem se  xs mets pgessivs, intemeiáis e bigtóis.
As ppsts e enqument sã elbs pels gêncis e águ u e
bci u enties elegtáis s sus unções, em ticulçã cm s ógãs
gestes e ecuss híics e s ógãs e mei mbiente. Após peciçã e
pvçã pels espectivs cmitês, els sã encminhs, p elibeçã,
s cnselhs e ecuss híics, e c cm  minilie  cp
’águ. Tis ppsts eveã se esenvlvis em cnmie cm  pln
e ecuss híics  bci higác.
Divess icules têm ts  implntçã  enqument, ente
s quis: (i)  existênci e pucs gêncis e águ u e bci; (ii)  inexistênci
e plns e ecuss híics; (iii)  inexistênci e s sbe  qulie
s águs, que evei se mnit sistemticmente; e (iv)  inexistênci
e s sbe  unives e pblems mbientis que etm iet u ini
etmente  qulie s águs.
A outorga s ieits e us s ecuss híics, instument e utiz
çã, cncessã u pemissã p ze us  águ, tem cm bjetiv ssegu
 cntle quntittiv e qulittiv s uss  águ e  eetiv execíci s
ieits e cess à águ. El é eei pel pe públic utgnte (Uniã,
est u Distit Feel) em unçã  minilie s águs e tem 
pz máxim e vigênci e  ns.
Os uss s ecuss híics que estã sujeits à utg sã: (i) cptçã u
eivçã e pcel e águ existente em um cp híic; (ii) extçã e águ
subteâne; (iii) lnçment e esgts e emis esíus líquis u gsss,

 O estbeleciment  ppst e enqument lev em cnsieçã  Resluçã Cnm /,


que ientic s clsses e us e seus cespnentes pâmets e qulie,  Resluçã Cnm
/, que estbelece  enqument s águs subteânes e  Resluçã  /, que ispõe
sbe pceiments geis p  enqument s cps ’águ supeciis e subteânes.
 A cmpetênci, n cs s águs e míni  Uniã é   e ns e míni s ests e 
Distit Feel é  ógã gest e ecuss híics.
      

cm  m e su iluiçã, tnspte u ispsiçã nl; (iv) pveitment


e ptenciis hielétics; e, (v) uts uss que lteem  egime,  quntie
u  qulie  águ. Nã necessitm e utg s uss e cumulções e
ecuss híics cnsies insignicntes.
P se cncee um utg é pecis cnhece s uss tuis s águs,
 quntie e águs que peá se utg p uts uss, sem cmp
mete  equilíbi eclógic e s uss múltipls. Os plns e ecuss híics
e  enqument s águs sã, ptnt, instuments necessáis à utg.
Em lguns ests,  utg é cncei cm me mlie minis
ttiv e e m isl, já que  ógã utgnte nã ispõe e elements
básics, cm cst e usuáis tuliz, inmções s plns e ecu
ss híics, enqument e um esteit integçã cm s pceiments
e licenciment mbientl.
Váis píses tm  enminçã ecotaxas p se eei às cbnçs que
buscm intenliz s extenlies ecnômics, n mei em que bigm
s cnsumies e/u pluies  cnsie s eeits mbientis extens
ns sus ecisões (ve cpítul ). Els pem te um cáte incittiv (p
ptege  mei mbiente) e/u nncei (p clet uns).
A cobrança pel us  águ n Bsil é bse nestes mesms unments.
Vis  ze cm que  cnsumi ecnheç  vl ecnômic  águ e 
use e m cinl. Seve tmbém p ge ecuss nnceis necessá
is à implementçã s ções e pgms pevists ns plns e ecuss
híics. El é enteni cm um peç públic  se pg pel usuái, cm
cntpti  us piv e um bem públic. A cmpetênci ministtiv
p eetu  cbnç é  ógã utgnte. Sã cbs pens s uss e
ecuss híics sujeits à utg. Os vles ecs evem se plics
piitimente n bci higác em que m ges.
Até , tinhm si implements pens qut sistems e cbnç
pel us  águ, ts em is e míni  Uniã. O pimei eles, que
entu em vig em , i n bci  i Píb  Sul. A cbnç é cm
pst e us ptes: um cnjunt e pâmets que cnstitui  bse e cálcul
(vlume cpt n mnncil, vlume eetivmente cnsumi pel usuái e
espej e euente n cp ecept) e  vl unitái, que é um expessã
ecnômic  peç  unie e c pâmet e cálcul.
Em , i implnt  cbnç ns bcis s is Picicb, Cpivi
e Junií, cm um mel bem semelhnte  ntei. Os uss  águ que
enem  bse e cálcul sã: cptçã, cnsum, lnçment e euentes, tns
psiçã e bcis e pveitment  ptencil hielétic.
Em ,   pvu s mecnisms e s vles p  cbnç pel
        –  

us s águs  i Sã Fncisc. N entnt,  ecçã eetu n n
seguinte i muit pequen. Ficu eviente que seá pecis mpli  núme
e usuáis p mei e nvs cmpnhs e egulizçã e cstment.
A cbnç pel us s águs   i Dce i pv pel  em .
O est e Sã Pul ciu um sistem e cbnç bse n sistem
ncês (ve cpítul ). Fm instituís  cbnç p cptçã,  cbnç p
cnsum e  cbnç p cg pluente emnescente. Estã sujeits  cbnç
ts s usuáis que utilizm s ecuss híics supeciis e subteânes,
cm lgums exceções. O Decet ./, que egulmentu  cbnç
pel utilizçã s ecuss híics e Sã Pul, estbeleceu que  vl 
se cb e c usuái, seá bti pel sm s pcels ecentes 
multiplicçã s vlumes e cptçã, e eivçã, e cnsum e s cgs
pluentes lnçs n cp híic, pels espectivs peçs unitáis nis.
N Ceá,  escssez e águ é um pblem gve. Gne pte  et
é supi p esevtóis e bgens. O mel e cbnç t em 
vis pens  quntie e nã  qulie s ecuss. Ttse e cbnç
p cptçã e uçã e águ but. O vl cb lev em cnt s seviçs
e pesevçã, tnspte e istibuiçã e águ nã ptbiliz s usuáis.
O Decet ./ estbeleceu nvs peçs p s tis e ivess uss:
bsteciment públic, inústi, piscicultu, águ minel e águ ptável, e
iigçã em peímets públics u pivs cm cptções em mnnciis,
sem uçã  Cgeh.
O Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos é enceg
e clet, sistemtiz e ivulg s s eltivs  estes ecuss e  tes
intevenientes n su gestã. A su implementçã é e espnsbilie  ,
que cnsli e ispnibiliz inmções eeentes: à ee himétic nci
nl e às tivies e hilgi elcins cm  pveitment e ecuss
híics; s sistems e vliçã e utg s ecuss híics supeciis e
subteânes; s sistems e clet e s  ee ncinl e metelgi;
s sistems e inmçã s setes usuáis e s cmitês e bci ms
e em uncinment; e uts s elcins s ecuss híics.
Dese  nl  éc s ns , sã elizs ções vlts  um
gestã cinl s ecuss híics n Bsil. A  i pv em ,
quse vinte ns epis  instlçã   e s cmitês executivs. Um
blnç e mis e tês écs e tenttivs (cm vnçs e ecus) e se im
plnt um gestã eetiv e ecz s águs n Pís mst que  implementçã
  e  Singeh pesentm um séie eciêncis, ente els:
• bix cpcie pecinl e estutus gnizcinis cm pe legl
      

e cm meis nnceis ispníveis p minist s ções e gestã e


ecuss híics;
• c eetivie  bse legl vigente;
• sistems e inmções e ecuss híics ecientes, pinciplmente
n tcnte à qulie  águ;
• pblems e cençã e gmentçã;
• puc ticulçã intinstitucinl, inteinstitucinl e ente ieentes
níveis e gven;
• lt e integçã eetiv  plític e águs cm  plític mbientl e
cm s plítics setiis e uniái;
• c utilizçã e instuments ecnômics; e
pticipçã incipiente  sciee.

12.7  


O Bsil se estc n pnm munil cm um pís  lestl.
Apximmente %  seu teitói é cbet p ests ntuis e
plnts. É  segun mi áe e ests  mun, tás pens  Rússi,
cuj teitói é us vezes mi que  bsilei. Ds s sus ccteístics,
s ests bsileis estcm us vezes mis cbn  que s  Rússi,
 que clc  Bsil em pimei lug n pnm munil qunt  esse
spect. Apximmente % s ests ntivs bsileis se encntm
n bim Amzôni. Os emis % estã istibuís ente s bims Ce,
Mt Atlântic, Cting, Pmp e Pntnl. A áe e ests plnts c
espne  pens ,%  ttl e ests bsileis.
O pes ecnômic  set estl é gne. Em , hvi . empess
meieis pen n Amzôni Legl. A inústi meiei n Amzôni
gev, nquele n, pximmente  mil empegs, s quis  mil em
empegs iets e  mil iniets. O bim Amzôni epesent cec e %
e ts s ests tpicis emnescentes  mun (, ).
O us s ecuss estis bsileis é mc pel espeíci, pel
cáte petói e p pátics ilegis. Cm vist n cpítul ,  pecupçã
cm  egçã s ecuss estis n Bsil emnt à épc  clni
zçã. Ns últims tês écs  sécul , cm  expnsã s tivies
gpecuáis,  pessã sbe s ests se mpliu cnsievelmente. A
pe e cbetu estl, p esmtment e queims, clcu  Bsil
num psiçã cític n cenái intencinl. Enqunt ns píses mis inus
tilizs s emissões e CO2 esultm pinciplmente e ntes enegétics
(cm  queim e hicbnets), n cs bsilei  pincipl cus está
ssci à pe e ests.
        –  

A l  gicultu e  pecuái,  expnsã  mlh viái tmbém


epesent pessã sbe  cbetu vegetl ntul. N mei em que nvs
ests sã implnts e cilitem  cess  teitóis té entã isls, 
tenênci é  mpliçã e áes e puçã, em etiment s mts ntivs.
Cm plitiv, s plítics mbientis ecem à ciçã e áes ptegis
pel  e à impsiçã e um legislçã estl que cíb  esestment.
A icule e se implement pátics e mnej sustentável e esevs
estis ntivs esult e váis tes, ente s quis se estcm: (i) 
bunânci e ests ntivs (pinciplmente n Amzôni) e  cilie e
cess  els; (ii) tes ecnômics e sciis, que cnicinm  pcess e
utilizçã estl e cntibuem p  sbeutilizçã e epeçã s ecuss;
e (iii) níveis méis e putivie  gicultu e  pecuái muit bixs,
cusn um cntínu betu e tes,  que pvc esmtment e mu
us s ecuss estis.
N cs  Amzôni bsilei, s ecuss estis têm si estuís
em lg escl e expls cm gnes espeícis. A expnsã  ntei
gícl nest egiã tem se ccteiz p ápis ques e putivie,
em unçã  pecái mnej s sls  mii s tes. O vnç 
cupçã ecnômic  egiã vem expnin nteis teitiis, sej pel
ument  gicultu itinente, que se utiliz e pátics e eubs e
queims p  betu e nvs áes, sej pel cnvesã e extenss áes
estis em pstgens, ns gnes ppiees.
O vnç  ntei ecnômic uncin cm cus e cnsequênci 
expnsã  mlh viái n Amzôni. O sistem ticinl e tnspte
uvil sempe epesentu um bei p  intuçã e tivies e
mec em gne escl n egiã, ms  mi cess viái mpe cm
ess limitçã. Ali à mi cessibilie, s plítics públics e clnizçã
e e céit e incentivs scis ptencilizm  cupçã ecnômic s tes.
O esult  çã cmbin  expnsã  ecnmi e mec e 
ument  mlh viái explic em pte  cesciment s txs e eses
tment  Amzôni. Assim,  pe e ests egist ínices pecupntes,
in que estej ecescen ns últims ns: pssu e . km, em ,
p . km em , e se euziu p . km, em . A áe ttl
esest n Amzôni equivle à supeície  Fnç.
Há que se ssinl que  euçã s txs e esmtment e s
queims, ns ns ecentes, se eve  um mpl cnjunt e tes, cm
vnçs n cumpiment  legislçã estl em ts s seus spects

 Fnte: Pes/. In: http://www.bt.inpe.b/pes/pes__.htm (cess em //).


      

(tnspte e puts estis, plns e mnej sustentável, sclizçã,


ções e cnsevçã  biivesie, cntle  exptçã e mec
is   bsilei etc.) e pessões intencinis, pel l  emn
p puts bsileis.
Cnme já ssinl n cpítul ,  pimei cóig estl bsilei
t e . Um nv Cóig Flestl Bsilei i instituí em , pel Lei
.. Em , i pv um emulçã  plític estl bsilei, 
se implement p mei e lguns pgms ente eles: Pgm Ncinl
e Flests Plnts, Pgm Ncinl e Cnsevçã e Us Sustentável
s Flests Ntivs, Pgm Ncinl e Mnitment e Cntle s
Desmtments e Queims.
Nesse pcess e emulçã, m ientics váis pnts cítics
 seem supes, ente eles:
• equçã s plítics e expnsã gícl, clnizçã e em gái
 cnceit e utilizçã sustentável;
• evesã  pã petói n us  ecus estl;
• tulizçã  bse e s sbe puçã, cméci, cnsum e us in
equ (espeíci, esmtments, queims) s ecuss estis,
p cilit  tm e ecisões; e
• ispnibilizçã e ecuss p  us e tecnlgi e pnt ns ções e
mnitment e sclizçã.

A egulçã públic  questã estl evluiu e, em ,  Decet


Feel n° . ispôs sbe  ciçã  Pgm Ncinl e Flests – ,
pntn que  mesm:

• sei cnstituí e pjets  seem cncebis e executs e m p


ticiptiv e integ pels gvens eel, estuis, istitl e municipis,
juntmente cm  sciee civil gniz; e
• tei, ente seus bjetivs: estimul  us sustentável e ests ntivs
e plnts; ment  eestment, ntmente em pequens p
piees uis; ecupe APPs, RLs e áes ltes; pi s inicitivs
ecnômics e sciis s ppulções que vivem em ests; epimi esm
tments ilegis e  extçã petói e puts e subputs estis;
cnte queims cientis e peveni incênis estis; pmve  us
sustentável s ests e puçã, sejm ncinis, estuis, istitl
u municipis; e estimul  pteçã  biivesie e s ecssistems
estis.
        –  

Em  entu em vig  Lei ., que ispôs sbe  gestã e ests
públics p  puçã sustentável e estbeleceu, em seu t. º enições cm:
Florestas públicas: ests, ntuis u plnts, lclizs ns ivess
bims bsileis, em bens sb  míni  Uniã, s Ests, s Municípis,
 Distit Feel u s enties  ministçã iniet;
Recursos orestais: elements u ccteístics e etemin est,
ptencil u eetivmente gees e puts u seviçs estis;
Produtos orestais: puts meieis e nã meieis ges pel
mnej estl sustentável;
Serviços orestais: tuism e uts ções u beneícis ecentes 
mnej e cnsevçã  est, nã ccteizs cm puts estis;
Manejo orestal sustentável: ministçã  est p  btençã e
beneícis ecnômics, sciis e mbientis, espeitnse s mecnisms e
sustentçã  ecssistem bjet  mnej e cnsiense, cumultiv u
ltentivmente,  utilizçã e múltipls espécies meieis, e múltipls
puts e subputs nã meieis, bem cm  utilizçã e uts bens
e seviçs e ntuez estl;
Concessão orestal: elegçã nes, eit pel pe cnceente,  ieit
e ptic mnej estl sustentável p explçã e puts e seviçs
num unie e mnej, meinte licitçã, à pess juíic, em cnsóci
u nã, que ten às exigêncis  espectiv eitl e licitçã e emnste
cpcie p seu esempenh, p su cnt e isc e p pz etemin.
A ppst e um Novo Código Florestal, que em  legislçã e ,
cmeçu  se tmit n Cngess Ncinl  nl s ns  (Pjet
e Lei ./). A tmitçã i mc p um pun plêmic ente is
lbbies: ulists (muit tes n legisltiv) e mbientlists (tes pente 
piniã públic e n ese intencinl). Uns eivinicvm mi exibilie
n legislçã; uts, mi ig. Depis e se váis iments e emens,
 pjet i pv n Câm s Deputs, em , e em segui envi
 Sen Feel, ne nvmente i bjet e emens. Já em ,  Câm
pvu um vesã lte  lei, cuj te gu mis s setes ligs
à gpecuái, ms pvcu tes cítics s mbientlists. O text seu
vets  Pesiênci  Repúblic em  pnts e teve  e seus tigs ltes.
Pel mens em tês spects  tmitçã  Novo Código Florestal expõe
s ntgnisms ente s inteesses eenis p ulists e mbientlists:
•  euçã, eeni p ulists, s ixs mínims e pesevçã
pevists p Após;
•  libeçã p plnti e cets cultus em áes e encst e tp e
      

m, ves pel legislçã e ,  mesm m que  euçã e


áes e ; e
•  nisti, s putes, s mults eeentes  esmtments ilegis,
ettiv  .

A isput ente tes cm inteesses tã ivess em tn  legislçã


estl evel um cáte bem ives  pcess e tmitçã  Lei e
Gestã e Flests Públics (Lei ./) que se eu meinte um cnve
gênci (impvável) e psições: mbientlists e setes putivs, mbs
pin  tese s cncessões e ests públics  empeenees pivs
(Lins e Góis, ).
Um s tes que mis cntibuem p  eteiçã e  us excessiv
s ecuss estis é  limitçã  unçã egul s çs e mec
n cnsieçã, e m equ,  vl s ests e e cm eeti
esse vl ns peçs s puts e seviçs estis. Ten em vist este
spect,  nv cóig estl pevê  çã e instuments ecnômics
iets (vi snções, cm s mults) e iniets (vi exigênci, p cncessã
e céit gícl s ppietáis e gicultes, e ze  egulizçã 
seu imóvel e cst n Cst Ambientl Rul – , n pz e cinc
ns  cnt  publicçã  lei).
Em tems institucinis, cnme pesent n cpítul ,  plític
estl  gven eel esteve, p muit temp, sb  égie  Institut
Bsilei e Desenvlviment Flestl – , ci em  e vincul 
Ministéi  Agicultu. Em , cm  ciçã  Ibm, quele ógã i
extint e s sus unções m incps à nv estutu e execuçã 
plític mbientl. De um cultu bucátic e cm pátics muit mcs
pels tivies e “ment”, u sej, explçã meiei e silvicultu
e, inevitvelmente, cmplcênci cm  esmtment,  henç  
mcu negtivmente  nv vcçã, e cunh mbientl, encn pel
Ibm. Em  i ci  Seviç Flestl Bsilei – , cm  missã
e gei s esevs ntuis, em especil s ests públics. Cm iss s
espnsbilies sbe  execuçã  plític estl sím  lç 
Ibm. Pemnece, entetnt,  es e cen  cmplex tei e
gnisms gvenmentis, cujs missões e ções integem n âmbit 
plític estl, e m p vezes cntitói.

12.8    


Segun s  ecensement bsilei e , mis e % s bsileis
vivem em cies. Há um plêmic cnceitul sbe  que vem  se ppulçã
        –  

ubn n Bsil. Leglmente, qulque see e municípi, in que sej um


pequen glme e eicções, é eni cm áe ubn. Além iss,
t glmeçã cm mis e . hbitntes é tmbém ecnheci cm
cie, mesm que nã tenh tivies e unções tipicmente ubns, cm
cméci e seviçs.
Inepenentemente  ebte cnceitul,  vee é que  mi pcel
s bsileis está sujeit, sb  ótic mbientl, s pblems que sã típics
s cies. E tis pblems tenem  se mis gves n ppçã iet 
tmnh s glmeções. Cec e  municípis bsileis têm ppulçã
supei  mei milhã e hbitntes, que vivem, em su mi pte, ns áes
ubns leglmente enis.
O cs bsilei nã ge à tenênci intencinl, em que s cies
cescem bem mis  que  cmp, em tems emgács, sen equente
mesm um esvziment (ecesciment) ppulcinl em áes uis. Esse
pã cmpnh  cesciment em imptânci  inústi,  cméci e
s seviçs, plelmente  ument  putivie  tblh n cmp.
Mis  mete  ppulçã munil já vive em cies (ve cpítul ).
N Bsil esse pcess se eu e m bem mis cele  que em
píses que se inustilizm nteimente. Ente  e ,  pecentul
e hbitntes ns cies bsileis pssu e % p puc mis e %. O
cesciment cele implic um te pessã sbe s equipments ubns
e emns p investiments públics que nem sempe sã pssíveis. Cm
cnsequênci,  qulie e vi  ppulçã se vê euzi e  emn p
investiments cetivs se mpli.
Os pblems mbientis típics s glmeções ubns sã:
• eciênci s seviçs snement mbientl, que incluem bsteciment
e águ ptável, sistem e clet e ttment e esgts, clet, ttment
e ispsiçã nl s esíus sólis e engem ubn;
• pluiçã inustil e ivess ntuezs (emissões e gses, esíus sólis,
euentes líquis);
• pluiçã   esultnte s emissões e veículs utmtes;
• pluiçã visul, muits vezes ssci à lt u  nã cumpiment e
nms eeentes à publicie;
• pluiçã sn, pvc p ntes xs (cm inústis) e p ntes
móveis (cm veículs utmtes);
• cupçã e encsts e e uns e vle, que pvc eslizments e
enchentes, nmlmente tingin s ppulções mis pbes; e
• puc ispnibilie e mnutençã inequ e áes vees.
      

Ain que  mi pte esses pblems sej bjet e egulções eeis,
n Bsil,  su expessã se á n ese s cies e emn ções nm
tivs e scis s peeitus. Ests nem sempe estã peps (em tems
e cbuç nmtiv especíc u e pessl qulic ispnível) p
enent tis ess. O pblem é mis gve ns cies que sem p
cesss e cesciment ppulcinl cele e cujs inestutus ísics e
supte institucinl nã estvm imensins p tl expnsã.
Tês eixs e plítics públics ncinis sã qui estcs cm exempls
e inicitivs gvenmentis e egulçã e pblems ubns, que envlvem
njs institucinis cmplexs, ente ieentes setes  ministçã
públic e ieentes níveis e gestã:  Esttut s Cies (Lei ./),
 Lei e Snement Básic (Lei ./) e  Lei s Resíus Sólis (Lei
./, que institui  Plític Ncinl e Resíus Sólis).

12.8.1 Estatuto das Cidades – 


Cm  evluçã  mc legl s cmpetêncis plíticministtivs b
sileis,  nível municipl ssume um ppel c vez mis tiv ns plítics
públics, em gel, e ns plítics mbientis, em pticul. Iss emnt 
n , qun  Plític Ncinl e Mei Ambiente (Lei /) eniu s
tibuições s gvens lcis ent  Sistem Ncinl  Mei Ambiente,
cultn  eles  elbçã e nms mbientis. Cm  Cnstituiçã
Feel –  e ,  municípi se tnu ente utônm  eeçã, p
en legisl, e m suplement, sbe plític mbientl, em especil ns
questões e inteesse lcl.
Vle ssinl que ntes  institucinlizçã  áe mbientl n minis
tçã públic,  municípi já espni pel gestã e spects  vi ubn
que sã típics s plítics mbientis. É  cs  enment ubn, bjet
e cóigs e pstus, e eicções e e znements ísics.
Cm  cesciment s cies e  expessã e gves pblems ubns,
cu eviente  impetiv e se eni um mc legl que tulizsse s n
ms já existentes e estbelecesse cmpetêncis e espnsbilies cls. Pel
legislçã existente, hvi bechs p missões e nã hvi um eniçã e
espnsbilies que levsse em cnt  pte e s ccteístics s cies.
Cm  pvçã  Lei Feel ./  Bsil pssu  isp e um
instument nmtiv bngente p  implementçã e um plític e
esenvlviment ubn. A eei lei, que instituiu  Esttut s Cies,
egulmentu s tigs  e   , que ttm  execuçã  plític e
esenvlviment ubn pels municípis.
O  pemite um integçã s plítics ubns cm s e mei mbiente,
        –  

n nível ubn. O instument mis elevnte p esse enlce é  plano diretor,
que é  espnsbilie  municípi. É bigtói p s municípis cm
ppulçã supei   mil hbitntes.
Cm este mc nmtiv, s espnsbilies s municípis qunt 
mei mbiente ubn se tnm mis cls e mpls. A elbçã s plns
ietes municipis eve est em cnmie cm váis spects, ente
s quis:
•  existênci e pincípis ntees  plític ubn;
• tutel e ees  mei mbiente, cm equisit  gnti  unçã
scil  ppiee;
• ieit à cie cm esenvlviment em mles sustentáveis;
• eniçã e bjetivs geis e e ções esttégics que gntm  seu
plen cumpiment;
• ietizes e ções esttégics p cntle e sclizçã  mei mbiente;
• estbeleciment e gestã e áes e pteçã especil; áes e pesevçã
pemnente e esev legl; e unies e cnsevçã;
• isp e um ógã clegi cnsultiv e elibetiv sbe  plític e
esenvlviment ubn n municípi;
• estbeleciment e ietizes çmentáis nuis e e piies p
gsts n ecupeçã e pesevçã mbientis;
• exigênci s ppietáis e sl ubn nã eic u nã utiliz
 pmçã  seu pveitment equ, sb pen e pcelment
u eicçã cmpulsói, impst sbe  ppiee peil e teitil
ubn pgessiv n temp e esppiçã cm pgment cm títuls
 ívi públic;
• gnti  pmçã e uiêncis públics e ebtes cm  pticipçã
 ppulçã, ssim cm inicitivs ppules e pjets, leis, plns e
pgms e esenvlviment ubn, cm pte  pcess e elb
çã, sclizçã e implementçã pels Pees Legisltivs e Executivs; e
•  publicie s cuments petinentes, gnti  cess e qul
que inteess s mesms e puzi inmções que pemitm  seu
cmpnhment.

12.8.2 Lei de Saneamento Básico – 


Sb  ótic  bsteciment e águ ptável, esgtment snitái, engem
ubn e mnej e águs pluviis, limpez ubn e mnej s esíus sólis,
 qu bsilei é, em gel, cític. Alguns vnçs cem ns últims
ns, esultntes e investiments em bs e inestutu, ms  itm e
cesciment n et esses seviçs é puc mi  que  cesciment 
      

emn, que esult e um upl pcess: cesciment emgác e êx


ul, mbs cntibuin p  cesciment s cies.
O bsteciment e águ é  cmpnente mis univesliz  sne
ment n Bsil, cm ,% s micílis tenis, segun s e 
 . A mii s municípis (%) tem sistems e bsteciment e
águ. P ut l,  teniment em clet e esgts só tene  ,% 
ppulçã bsilei, sen que este pecentul pens ,% sã benecis
p lgum tip e ttment. Em % s municípis bsileis nã existe
clet e esgts.
Em tems eginis,  qu é bem ives: % s municípis  egiã
Sueste têm lgum tip e clet (emb pens ,% s micílis sejm
cbets); já n Nte, esse seviç só existe em ,% s cies (cbin
smente ,%  ppulçã). Apens % s municípis bsileis têm l
gum sistem e ttment e esgt instl. Quse um teç (,%) s
municípis lnç  esgt in natura ns is e lgs e se sevem esss mesms
ntes p  seu bsteciment. Em % s cies nã há sistems e clet
e águs pluviis.
Visn  pve um mc nmtiv p  snement n Bsil,  gve
n eel sncinu, em ,  chm Lei  Snement (Lei ./),
cm vist n cpítul . A legislçã tibui espnsbilies s ieentes
níveis e setes e gven e pvc um intece e áes que nem sempe
tblhm em cnsnânci, cm inestutu, esenvlviment ubn,
súe e mei mbiente.
A nv Lei estbelece s ietizes ncinis p  snement básic.
Dente esss ietizes, meecem estque lguns pincípis ntees (t. ):
• univeslizçã  cess;
• integlie, cmpeeni cm  cnjunt e ts s tivies e
cmpnentes e c um s ivess seviçs e snement básic,
ppicin à ppulçã  cess n cnmie e sus necessies e
mximizn  ecáci s ções e esults;
• bsteciment e águ, esgtment snitái, limpez ubn e mnej
s esíus sólis elizs e ms equs à súe públic e à
pteçã  mei mbiente;
• ispnibilie, em ts s áes ubns, e seviçs e engem e e

 Ds    (Sistem Ncinl e Inmções sbe Snement, Ministéi s Cies) http://
www.snis.gv.b/ (cess em //) e  Atls e Snement  (). http://www.ibge.gv.b/hme/
pesienci/nticis/ntici_visuliz.php?i_ntici=&i_pgin= (cess em //).
        –  

mnej s águs pluviis equs à súe públic e à segunç  vi


e  ptimôni públic e piv;
• çã e méts, técnics e pcesss que cnsieem s peculiies
lcis e eginis;
• ticulçã cm s plítics e esenvlviment ubn e eginl, e h
bitçã, e cmbte à pbez e e su eicçã, e pteçã mbientl,
e pmçã  súe e uts e elevnte inteesse scil vlts p
 melhi  qulie e vi, p s quis  snement básic sej
t eteminnte;
• integçã s inestutus e seviçs cm  gestã eciente s ecuss
híics.

12.8.3 Política Nacional de Resíduos Sólidos – 


A lei ./., que tmitu p mis e  ns n Cngess Ncinl
té se pv, instituiu  Plític Ncinl e Resíus Sólis –  que,
p su vez, i egulment pel ecet eel nº ./. Esse ecet
cntempl s seguintes tópics: cmitê inteministeil, cuj nlie é pi
 ; espnsbilies s gees e esíus sólis e  pe públic;
clet seletiv; lgístic eves; ietizes plicáveis à gestã e  geencimen
t s esíus sólis; pticipçã s ctes e mteiis ecicláveis e
eutilizáveis; plns e esíus sólis elbs pel pe públic; plns
e geenciment e esíus sólis elbs pels gnes gees; esí
us peigss; Sistem Ncinl e Inmções sbe  Gestã s Resíus
Sólis – ; eucçã mbientl p  gestã s esíus sólis; cnições
e cess  ecuss e instuments ecnômics. Ceente cm  tenênci
men e integçã e ieentes eixs temátics e plítics públics  
tem cm seu pimei bjetiv  pteçã  súe públic e  qulie
mbientl (t.  inc. ).
Cm  nv ,  Bsil pss  te um mc egultói n áe e e
síus sólis. Dieentes tips e esíus sã cnsies pel lei: méstic,
inustil, cnstuçã civil, eleteletônic, lâmps e vpes mecuiis,
gsilvpstil, s seviçs e súe, peigss, ente uts.
Pel lei  , s bicntes, istibuies, imptes e cmecintes
s puts pssm  se espnsáveis p t cicl  seu put, cm s
eletméstics, lâmps, emblgens, pilhs, celules e bteis. Eles teã e

 http://www.jusbsil.cm.b/legislc//pliticncinleesiusslislei (cess
em //).
      

se espnsbiliz p eclhe esses puts, sepáls e lhes  um estin


equ (lgístic eves).
A lei incentiv  integçã e municípis p  gestã s esíus (p
mei  implntçã e cnsócis públics), lhes á piie n cess s
ecuss públics eeis e espnsbiliz t  sciee pel geçã e lix.
Institui, tmbém,  espnsbilie cmptilh ente  pe públic,  set
empesil e  cletivie, pel eetivie s ções vlts p ssegu
 bsevânci   e e sus ietizes.
Fm enis pzs p que s lixões sejm substituís p ms
equs e ispsiçã s esíus sólis. N Bsil, mis  mete s
municípis in tem pens lixões.

Definição · Lixão, também conhecido como vazadouro ou descarga de resíduos a


céu aberto é uma forma de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza
pelo simples despejo do lixo sobre o solo, sem qualquer medida de proteção ao meio
ambiente ou à saúde.

Os ivess níveis e gven e gentes ecnômics gees e esíus


pssm  se espnsáveis pel elbçã e seus espectivs plns e gestã
e esíus sólis. N cs e empess, plicse  cnceit e plns e
geenciment. Pátics cm  euçã,  eus e  epveitment estã
cntempls n . Está pevist tmbém  piizçã  nnciment
eel  municípis que çm clet seletiv cm  empeg e  pticipçã
e ctes e mteiis ecicláveis, que evem est gnizs em cpe
tivs u sscições.
A nv lei cige lhs  legislçã peceente,  pibi  imptçã
e esíus peigss e ejeits cujs ccteístics cusem n  mbiente
e à súe. Vle ssinl que   nã se plic s ejeits itivs, que
sã eguls p legislçã especíc.

12.9  


A plític mbientl bsilei, em gel, e s instuments nliss n pesente
cpítul, em pticul, têm su gênese e evluçã mcs p um cmplex
cnjunt e cicunstâncis. Sã, p um l, eex e um mé intenci
nl e “mbientlizçã” s plítics públics e e ument  cpcie e
egulçã s ções humns em sus inteces cm  mei mbiente. Ms sã,

 Ds  Pesquis Ncinl e Snement Básic – . Ri e Jnei: . In: http://www.ibge.gv.
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        –  

p ut l, punmente mls, em su pátic, pel pel plític
institucinl e pels pópis ccteístics  ecnmi  Pís.
Dente s tes que explicm e ã um sinmi à gvennç mbientl
n Bsil, cbe ssinl:
•  esgem ente um ápi ument  emn pel gestã mbientl
(pblems e exigêncis s cletivies) e um lent evluçã  “et”
e instuments (juíicnmtivs e ecnômics);
•  necessie e ecuss humns qulics p pe  cescente e
c vez mis cmplex sistem institucinl e gestã mbientl;
• s lcuns e s e inmções sistemátics;
•  escntinuie ministtiv e s pessões e lbbies plítics e
ecnômics;
• um in incipiente ecçã p mei e instuments ecnômics
especícs, que vibilizem s ções e gestã mbientl;
• s esstes eclógics e gne mgnitue, que pntm p  necessie
e um çã peventiv e cetiv, p pte s gvens, s empess
e s ciãs;
•  glblizçã ecnômic e cnsciênci  glblie s pblems m
bientis, que gem nvs ms e pessã intencinl pel qulie
mbientl (p pte e gvens, e gnisms multilteis e e ONGs);
•  tenênci à escncentçã e escentlizçã s ções gvenmentis;
•  te pessã e mviments sciis;
•  cescente espl intelectul  cmunie cêmic, pticul
mente n que iz espeit  ignóstic s impsses eclógics 
esenvlvimentism;
• s ess e cncili emns enegétics e impetivs  qulie
mbientl;
• s sucessivs cises ecnômics, que tenem  eslegitim ecisões mbien
tis “cnsevcinists” que impliquem mis custs s gentes putivs
u iscs  nível e empeg; e
• s limitções scis  est.
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Abranches,  agribusiness, , , 
ação coletiva, , , , ,  agricultura, , , , , , , , ,
acidentes, , , , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , ,  , , , , , , , , ,
acordo, , , , , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , , , agropecuária, 
, , , , , , , , , água, , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , ,  , , , , , , , , ,
Acordo de Marraqueche,  , , , , , , , , , ,
acordos internacionais, , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , ,  água doce, , , ,
Adam Smith, , , ,  , , , , 
adaptação, , , , , , , , águas pluviais, , , , , , 
, , , , , , , , , águas residuárias, , , 
, , , , , , , ,  águas superciais, , , , 
Addis Abeba, ,  , , , , 
, ,  Alasca, , , , , 
África, , , , , , , , , , Alberini & Segerson, 
, , , , , , , , , Alemanha, , , , , , , ,
, , , , , , ,  , , , , , , , ,
África do Sul, , ,  , , , , , , , 
África Sub-Saariana,  alertas, , , , , , , 
Agência Internacional de algas, , 
Energia Atômica, ,  Al Gore, 
Agências de Bacia,  alimentos, , , , , , , ,
Agenda, , , , , , , , , , , , , , , , , 
altermundismo, 
Amartya Sen,  Arrhenius, 
Amazônia Legal, , , , Arrow, , 
, , , , ,  Ártico, , , 
ambientalismo, , , , , ,  asbesto, 
América Central,  Ásia, , , , , ,
América Latina, , , , , , , , , 
, , , , , ,  Assad & Bursztyn, 
amianto, ,  assentamentos humanos, , , , 
Amoco Cádiz,  Assunção Neta & Bursztyn,
, , , , , , , , , , 
, , , , ,  Atenas, 
Anamma, , ,  aterros sanitários, , 
, , ,  Atik, , 
anfíbios, ,  atmosfera, , , , , , , , ,
animais selvagens, , , ,  , , , , , , , , ,
animais silvestres, , ,  , , , , , , , ,
Antártica, , , , , ,  , , , , , , , , 
antropocentrismo, ,  , , , 
, ,  Aubertin & Filoche, 
aquáticos, , , , ,  Aubertin & Vivien, , , , 
aquecimento, , , , , , Austrália, , , , , , , 
, , , , , , , Áustria, , , , 
, , , , , , , , autorização prévia, , 
, , , , , ,  avaliação de impacto ambiental,
aquecimento global, , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , 
, , , , , , ,  Avança Brasil, 
ar, , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , 
, , , , , , , , , Bagé, 
, , , , , , , ,  Bahrein, 
Aragão, , ,  Bálcãs, 
arbitragem, , ,  Bali, , , , , , , 
áreas alagadas,  Bamako, , , , 
áreas costeiras, , ,  Bangcoc, , 
Argel,  Barbados, 
Argentina, , , , , Bárbara Ward, 
, , ,  Barber & Bartlett, 
Aristóteles,  Barros, , 
Arnaud, , , , , , ,  Barrow, , , , , , 
Arnaud, Berger & Pertuis,  Barry & Eckersley, 
, , ,  Bartholo, , , , 

584
Bartholo & Bursztyn, ,  biosfera, , , , , , ,
Basiléia, , , , , ,  , , , , , , 
baterias, , ,  biossegurança, , , ,
Beaud & Bouguerra, ,  , , , 
Beaumais, , , , ,  biotecnologia, , , ,
Beaux, , ,  , , , , 
bebidas, , ,  Bismarck, , 
Beijing, ,  Bodansky, , 
Belarus,  Bolsa Família, 
Bélgica, , , , ,  Bolsa Verde, 
Bellagio,  Bonn, , , , 
Bellassen & Leguet,  , , , 
bem-estar, , , , , , , , Bontems & Rotillon, , , 
, , , , , , , , , , Borgstrom, , 
, , , , , , , , , Boulding, , , , 
, , , , , , , , Bourdieu, , 
, , , , , , ,  Boyer & Guille, 
bens coletivos, , , , ,  Brasil, , , , , , , , , ,
,  , , , , , , ,
Bergen, ,  , , , , , , , ,
Berlim, , ,  , , , , , , 
Berna, ,  , , , , , , ,
Bernstein, , ,  , , , , , , ,
Bessis,  , , , , , ,
Bhopal, ,  , , , , , ,
bicarbonato,  , , , , , 
, , , ,  , , , , , 
Biermann, , ,  , , , , , x
big bang,  Brasília, , , , , ,
biocentrismo,  , , , , 
biodiversidade, , , , , , Brastislava, —
, , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , , Britannica, , , 
, , , , , , , British Petroleum, 
, , , , , , ,  brometo de metila, , , 
, , , , , , , Brundtland, , , , , 
, , , , ,  , , , , 
bioeconomia,  Bruxelas, , , 
biomassa, , , , ,  Buenos Aires, , , , , 
biopirataria, ,  Bureau, , , , 
bioprospecção,  Bureau & Hourcade, 

585
Bürgenmeier, , , , Carta das Nações Unidas, 
, , , , ,  Carta da Terra, 
Bursztyn, , , , , , , , Cartagena, , , , ,
, , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , , , Carta Régia, , 
, , , , , , , Carta Régia do Brasil, 
, , , , ,  carvão, , , , , 
, , , , , ,  , , , , 
Bursztyn & Pesegona,  Castells, , 
Bush,  Caudal, , 
, , , , , , , 
 , , , , , 
caça, , ,  , , , 
cádmio, ,  Celso Furtado, 
Cairncross, , ,  cenários, , , , , , ,
Cairo, , , , ,  , , , , , , 
Califórnia, , , ,  centrais elétricas, , , 
Câmara dos Deputados, centralização, , , 
, , ,  , , 
Camberra,  cerrado, , , , , 
Canadá, , , , , , , , , Chad, 
, , , , , , , Chantilly, 
, , , , , , ,  Charles Keeling, 
Cancun, ,  Chartier, 
Candiota,  Chassande, , , , , 
capacidade adaptativa, , ,  Chatterjee & Finger, 
capacidade de suporte, ,  Chavagneux, , 
, , , ,  Chernobyl, , , , , 
cap-and-trade, , , ,  Chile, , 
capital natural,  China, , , , , , , 
capital social,  , , , , , 
Capra, ,  , , , , , 
Caraíbas,  Chipre, 
carbonato,  Christof, , 
carbônico, , , ,  chumbo, , , , , , 
carbono, , , , , , , chuvas, , , , , ,
, , , , , , , , , , 
, , , , , ,  chuvas ácidas, , , , 
, , , , , , , , , 
, , , , ,  ciclones tropicais, 
carcaças, ,  cidades, , , , , , , , ,
Carpintero, , 

586
, , , , , , , , , , , , , , , 
, , , , , ,  , , , , , , , 
, , , , , , comércio justo, , 
, , , ,  Comissão Europeia, , ,
Cingapura, , , ,  , , , 
, , , , , ,  Comissão Nacional da
civilização, , , ,  Biodiversidade, , 
, , , , , ,  Comissariat General du Plan, 
Clark, ,  Comitês de Bacia, , , , 
Clean Air Act, , ,  Commission on Global
clima, , , , , , , , Governance, , 
, , , , , , , , Commoner, , , 
, , , , , , , companhias aéreas, 
, , , , , , , competitividade, , ,
, , , , , , , , , , , 
, , , , ,  complexidade, , , , , , ,
Clube de Roma, , , , ,  , , , , , , , , 
,  Comunidade Européia, —
, ,  comunidades tradicionais,
CNPq, , ,  , , , 
, , , , ,  Conabio, , , 
CO, , , , , , , Conama, , , , , 
, , , , ,  , , , , ,
, , , , ,  , , , 
, , , , ,  conditional cash transfers, , , 
Coase, ,  conferência, , , , , , ,
Cocoyoc, ,  , , , , , ,
Código Civil,  , , , , , , ,
Código de Águas, , , ,  , , , , , , , ,
Código Florestal, , , , , , , , , 
,  Conferência de Estocolmo, , ,
Código Penal,  , , , , , , , 
coleta seletiva, ,  Congo Belga, 
Collomb, , , , , , ,  Conselho da Terra, 
Collor, ,  Conselho de Gestão do Patrimônio
Colômbia, , , , ,  Genético, , , 
Colombo,  Conselho Empresarial Mundial para o
comando e controle, , , , Desenvolvimento Sustentável, , 
, , , , , , Consenso de Washington, , 
, , , ,  conservação, , , , , , 
comércio de emissões, ,  , , , , , , , , ,
comércio internacional, , , , , , , , , , , , , , ,

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, , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , , Crozier, , 
, , , , , , Cruz Verde Internacional, 
, , , , , ,  Cuba, , 
Conservation International,  Cubatão, , 
consignação, ,  Curitiba, , 
Constanza, Daly & Bartholomew,  custo de viagem, 
Constituição, , , , , ,
, , , , , , , , 
, , , , , Dag Hammarskjöld, 
, , , , ,  Dakar, 
construção civil, , ,  Dales, 
consumismo, , , , ,  Dallas, 
contaminação, , , , , Daly, , , 
, , ,  Darwin, 
continentais, , ,  David Ricardo, , 
continuidade, , , , , , , , , , 
, , , , , , ,  Declaração, , , , , , ,
convenção, , , , ,  , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , Declaração do Rio, , , , ,
, , , , , , , , , , , 
, , , ,  decrescimento, , , , , 
Convenção do Clima, , ,  defeso, 
convenção-quadro, , , , degradação, , , , , ,
, , ,  , , , , , , , , ,
, , , , ,  , , , , , , ,
, , , , ,  , , , , , , , , 
corais, , ,  , , , , , ,
Coréia do Sul, ,  , , , , , , ,
Cornillot,  , , , , , , ,
crescimento demográco, , , , , , , , , , , ,
, , , , , , ,  , , , , , , 
crescimento econômico, , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , , , , dejetos, , , , , , 
, , , , , , , ,  democracia, , , , 
, , , , , , ,  , , , , , , ,
crescimento zero, , , , ,  , , , , , 
crise, , , , , , , , , demograa, 
Denhez, , , , 

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depósito-retorno, , , ,  , , , , , 
desarmamento, ,  , , , , , , 
Descartes,  desperdício, , , , , 
descentralização, ,  desregulação, 
, , , , , , ,  desregulamentação, , , 
, , , , ,  , , , 
deseconomias externas,  Diegues, , 
desenvolvimentismo, ,  dilema do prisioneiro, , , 
desenvolvimento, , , , , , Dinamarca, , , , , ,
, , , , , ,  , , , , , 
, , , , , , , dióxido de enxofre, , ,
, , , , , , , , , , 
, , , , , , direito ao desenvolvimento,
, , , , , , , ,  , , , , 
, , , , , , , direitos de poluir, 
, , , , , , diversidade, , , , , , 
, , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , ,  , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , diversidade biológica, , , , 
, , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , 
, , , , , , , , 
, , , ,  , , , , 
desenvolvimento limpo, , Doha, , 
, , , ,  Dow & Downing, , 
desenvolvimento sustentável, , , drenagem, , , ,
, , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , Drigg, 
, , , , , , , Drummond, , , , , , 
, , , , , , , , Dublin, , 
, , , , , ,  Dubois, , , , 
, , , , , , , , Ducroux, , , 
, , , , , , , Ducroux & Baptiste, 
, , , , ,  dumping, , , 
deserticação, , , , , , duplo benefício, , , 
, , , , , , , , Durand, , , , , 
, , , , , , , Durban, 
, , , , , 
desmatamento, , , , , , , , 
, , , , , , Eckersley, , , , , , , 
ecocentrismo, 

589
ecodesenvolvimento, , , ,  Elliot, , , , , , ,
ecologia, , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , ,  embalagens, , , , , 
ecologia industrial,  empowerment, , , , 
ecologia profunda, ,  energia, , , , , , ,
economia, , , , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , ,  , , , , , , 
, , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , ,  , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , ,  , , , , , , , , 
, , , , , , , , , energia elétrica, , , ,
, , , , , , ,  , , , 
economia clássica,  energias fósseis, , 
economia de baixo carbono,  energia solar, , , , 
economia-ecológica,  Engels, , , , , , 
economia verde, ,  enxofre, , , , , , ,
Ecosoc, , ,  , , , 
ecotaxas, , , , , , , , , , , , , 
, , , ,  equidade, , , , , , , ,
educação, , , , , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , , , erosão, , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , , , Escandinávia, , , 
, , , , , , , , Escócia, , 
, , , , , ,  Eslováquia, 
educação ambiental, , , Eslovênia, 
, , , , , , Espanha, , , , , , , , 
, , ,  espécies ameaçadas, ,
Edwards, , ,  , , , 
efeito estufa, , , , , ,  espécies exóticas, , , 
, , , , , , , , , Esping-Andersen, , , 
, , , , , , Estado, , , , , , ,
, , , , ,  , , , , , , , ,
eciência, , , , , , , , , , , , ,
, , , , , ,  , , , , , ,
, , , , , ,  , , , , , ,
Egito, , ,  , , , , , , , ,
Ehrlich, , ,  , , , , , , , ,
Eidelman, ,  , , , , , , , ,
, , , , , ,

590
, , , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , 
, , , , ,  , , , 
estado estacionário, ,  foca peluda, , 
Estado mínimo,  Fonseca, , , , 
Estados Unidos, , , , ,  , , , 
, , , , , , , , Fonseca & Bursztyn, , 
, , , , , , , Fonseca, Bursztyn & Moura, , 
, , , , , , ,  Fonseca & Moura, 
Estocolmo, , , ,  Fontainebleau, 
, , , , , ,  fontes difusas, 
, , , , , , , , Forman, Gardiner e Shanklin, 
, , , , ,  Fórum Global, , , 
Estrasburgo, ,  fósforo, 
Estratégia Mundial de Conservação,  Founex, , , , 
estudos de impacto ambiental,  Fourier, 
ética, , , , , , , , França, , , , , , , ,
, , , ,  , , , , , , , ,
Etiópia,  , , , , 
Europa, , , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , , , Francis Bacon, , , 
, , , , , , ,  free-rider, , , 
Europa Central, , ,  Fritz Lang, 
Evrard, , ,  Fukushima, , 
Exxon Valdez, ,  fumigação, 
, , , , , 
 Funai, , 
, , , , , , , , Funbio, , , 
, , , , , ,  furacão Katrina, , 
Faucheux & Noël, , ,  furacões, , , 
fauna, , , , , , ,  futuras gerações, , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , 
, , ,  
Field, , , ,  G, , , , 
Finlândia, , , , , ,  Gandhi, 
Fiorino, , ,  Gardner, , 
Fitussi & Laurent,  gasolina, 
ora, , , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , 

591
, , , ,  governança internacional, ,
, , ,  , , , , , 
, , , , , , , , governança viciosa, 
, , , , , ,  governo, , , , , , , 
geleiras polares,  , , , , , , ,
Genebra, , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , ,  , , , , , , ,
General Accounting Oce, ,  , , , , , , , 
Gênova,  , , , , , , ,
, , , , , ,  , , , , , ,
Geo Brasil, , ,  , , , , , ,
George Perkins Marsh,  , , , , , , , , 
Georgescu-Roegan,  Gowdy & Mesner, 
gerenciamento costeiro, Grã-Bretanha, , , , , , , 
, , ,  Greenpeace, 
Global , ,  Grindle, , , 
globalização, , , , , Groenlândia, , , 
, , , , , Grove, , , 
, , , , , ,  , , , 
glocalização,  Guerra Fria, , , , 
Godard, , , , , , ,  Guillaud, , 
Godard & Henry, 
Golfo de México,  
good enough governance, ,  HSO, 
Gorbachev,  Habitação, , , , ,
Gorz, , , , , ,  , , , , 
Gotemburgo, ,  Habitat, , , , , , , ,
governabilidade, ,  , , , , , , , 
governança, , , , ,  Haeckel, 
, , , , , ,  Haia, , , , , , , , 
, , , , , , , Haiti, 
, , , , , , , Hall, , 
, , , , , , halons, , 
, , , , ,  Hardin, , , , , , 
governança ambiental, , , , , Harris, , 
, , , , , , , Harriss, , , 
, , , , ,  Hartwick & Peet, , , 
, , , , , ,  Hassan, , 
governança ambiental global, ,  Havaí, 
governança ambiental internacional, Havana, 
, , , , Hayward, , 
, , , ,  Hegel, , , 

592
Heinrich & Hergt, , , ,  incentivos, , , , , ,
Helsinque, ,  , , , , , ,
Hensom,  , , , , , 
Herrero, ,  Índia, , , , , , ,
hexauoreto de enxofre, ,  , , , , ,
,  , , , , 
hidrelétrica, , , , ,  índice de Gini, 
hidrocarbonetos, , , , , , Indonésia, , , , , , 
, , , , , , ,  industrialismo, , 
hidrogênio, ,  , , , , , 
Hierlmeier, , , ,  informação, , , , , , ,
Hipócrates,  , , , , , , , ,
HNO,  , , , , , , ,
Hobbes, , ,  , , , , , , , ,
Hobsbawm, , , ,  , , , , , , ,
Holanda, , , , , , ,  , , , , , , 
Hoogue & Marks,  Infraestrutura, , , , , , 
Horowitz & Bursztyn, , ,  , , , , , ,
hotspots, ,  , , , , , , , 
Hu y & Aubertin, , , ,  , , , , , 
Hungria, ,  inovação, , , , , , , ,
Hurl, ,  , , , , , , , 
Husson, , ,   & , 
Huxley, ,  Instituto Oceanográco
da Califórnia, 
 instrumentos econômicos, , ,
Ibama, , , , , ,  , , , , 
, , , , , , , , , , , , 
, , , , , ,  , , , , , 
, , , ,  instrumentos regulamentares, ,
, , , , , ,  , , , , , , , 
ICMBio, , , , , ,  interdisciplinar, , , , ,
, , , ,  , , , , 
, ,  interdisciplinaridade, , 
, , , , , ,  interesse público, , , ,
Ignacio Ramonet, ,  , , , , , 
Ilhas, , , , ,  internalização, , , , , ,
Ilhas Maurício,  , , , , , , 
Illich, , ,  International Finance Corporation, 
implementação conjunta, , ,  Internet, , , , , , , 
imposto progressivo,  inundações, , , ,
incêndios orestais, , ,  , , , , 

593
, , , , , , , , Khanna, , 
, , , ,  Kissinger, 
, , , , ,  Kliksberg, , , 
Irã, ,  Ko Annan, , 
Irlanda, ,  Kourilsky e Viney, 
irrigação,, , , , Krasner, , 
, , , ,  Kratena & Meyer, 
Islândia, , , ,  Kuala Lumpur, , 
isolamento acústico,  Kubitschek, 
Istambul, , , ,  Kuching, 
Itália, , , , , , Kuznets, , 
, , ,  Kyoto, , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , 
, , ,  , , , , , 
Iugoslávia, 
Ivanova, , , , , , 
, , ,  Lacoste, , 
Ivanova & Roy, , , , Lacoste, eys & Hors, 
, ,  Larrue, , , 
Latouche, , 
j Lavieille, , , , , , , , ,
Jacarta,  , , , , , , , ,
Jacobi, ,  , , , , , , 
Jamaica,  le Corbusier, 
Janicke, ,  Lei das Águas, 
Jan Tinbergen, ,  Lei de Crimes Ambientais, 
Jared Diamond,  leis naturais, , 
Johanesburgo, , , Leone & Benest, 
, , , ,  Leopold, , , 
John Lennon,  Lepeltier, , 
John Nash,  Le Prestre, , , , , , ,
John Stuart Mill, ,  , , , , , , ,
Jonas, , ,  , , , , , 
Jonathan Swi,  Leprêtre & Urfer, 
José Sarney, ,  Líbano, 
justiça ambiental, , ,  liberalismo, , , , 
liberalização, , , , ,
k , , , , , , 
Kanie, , ,  licenças negociáveis, , , ,
Kates, , ,  , , , , 
Keynes, ,  licenciamento ambiental, , , ,
KfW, , , 

594
, , , , , , , Mather, , 
, , , , , ,  Mato Grosso, , , ,
Limites ao Crescimento, ,  , , , , 
Lindzen & Chapman,  matriz energética, , , , 
Linnaeus,  Maurice Strong, , , , 
Lipietz, , , , , , , ,  McCormick, , , , , , , 
Lisboa, , , , ,  , , , , , 
lixo, , , , , , , , ,  , , 
Locke,  Meadows, , , , , , 
Londres, , , , , , , , meio ambiente, , , , , 
, , , , , ,  , , , , , , , ,
Lugano,  , , , , , ,
Lutzemberger,  , , , , , , , ,
Luxemburgo, ,  , , , , , ,
Lynas & Michaut, , ,  , , , , ,
, , , , , , , ,
 , , , , , , ,
MaB, , ,  , , , , , , ,
MacKinsley,  , , , , ,
madeira, , , , , , , , , , , , , 
, , , , ,  , , , , , ,
Magalhães, , ,  , , , , , , 
Malásia, , , ,  , , , , , , ,
Maldivas,  , , , , , ,
Mali, , ,  , , , , , 
Maljean-Dubois, ,  , , , , , , 
Malmo,  , , , , 
Malta,  melhor técnica disponível, 
Malthus, ,  memorando de entendimento, 
mamíferos, ,  Mendes, , , , , 
Manchester,  Mercado Comum Europeu, , , 
Mar del Plata, ,  mercantilista, 
mares, , , , , , , , mercúrio, , , , , 
, , , , , ,  Mesopotâmia, , , 
Marpol,  metais pesados, , 
Marraqueshe,  metano, , , , , , 
Marsh, , ,  Metas de Aichi, 
mar territorial, , ,  Metas do Milênio, , , 
Martinez-Alier, ,  México, , , , , , , , ,
Marx, , ,  , , , , , , , , 
Mata Atlântica, , , , ,  Meyer-Ohlendorf & Knigge, , 
matéria orgânica, ,  Michelangelo, 

595
Miguez,  Munic, 
Milankovitch,  Munique, 
Milão, ,  Myers, , 
Milênio, , , , , 
, , , , ,  
Millenium Ecosystem Nações Unidas, , , , , , ,
Assessment, ,  , , , , , , , ,
Minamata,  , , , , , , ,
Minter, , ,  , , , , , 
, , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , ,  , , , , , , , 
mitigação, , , ,  Nagoya, , , 
, , , ,  Nairobi, , 
Mittermeier, , ,  , 
, , , , , , , natureza, , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , ,
, , , , , ,  , , , , , , 
modernidade, , ,  , , , , , , , , , ,
Molina & Rowland,  , , , , , , ,
monitoramento, , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , ,  , , , , , , , 
Monjon & Hanoteau,  navegação, , , , , 
montanha,  neoliberalismo, , , , , , 
Monterrey, ,  , , , 
Moore, ,  New Deal, , , 
, , , ,  NH, 
moradia, , ,  Nice, 
Morin,  nitrogênio, , , , 
Moscou, , ,  , , , , , 
Mougeot, , ,  Noordwijk, 
movimento ambientalista, Norman & MacDonald, 
, , , , ,  Norte-Sul, , , 
mudança climática, , , , , Noruega, , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , , Nova Deli, 
, , , ,  Nova Inglaterra, 
mudança do clima, , , , , Nova York, , , , , ,
, , , , , , ,  , , , , , , 
Muir, ,  NOx, , , , 
multa, , ,  , , , 

596
 pagamento por serviços ambientais,
obsolescência programada,  , , , , , , 
, ,  Países Baixos, , , 
, , ,  países emergentes, , , 
, , ,  países membros, , , , ,
óleo, , , , , , , , , , , , ,
, , ,  , , , , , 
Olof Palme,  Pampa, , 
Olson, ,  -Brasil, , 
, , , , , , , , , Pantanal, , , , , 
, , , , ,  Paquistão, 
, , , , , , ,  parcerias público-privadas, , , 
, , , , , , , , , , Paris, , , , , , 
, , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , 
, , , , , , ,  participação, , , , , ,
, ,  , , , , , , , ,
, , ,  , , , , , , ,
opinião pública, , , , , , , , , , , , ,
, , , ,  , , , , , , ,
Ordenações, ,  , , , , , , , ,
organismos vivos modicados, , , , , , , , ,
, , , , ,  , , , , , , , ,
Organização Marítima , , , , , , , 
Internacional, ,  pássaros, , , , 
Organização Meteorológica Passet, , , , 
Mundial, , ,  Paterson, 
organizações intergovernamentais, patrimônio genético, , , , , 
, , , ,  pau-brasil, 
Orwell, ,  Paulet, , , , , , , , 
Oslo, , , , , ,  Paulo Nogueira Neto, 
óxido de nitrogênio, ,  Pearce, , , 
Oyarzun, ,  pecuária, , , , , ,
ozônio, , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , pedágio, , 
, , , , , ,  pegada carbono, , , 
ozônio troposférico, , ,  pegada ecológica, , , , 
peixes, , , , , 
 penalidade, 
Pacíco, , , , , , ,  Pequenos Estados Insulares em
padrões de emissão, , , ,  Desenvolvimento, , , , , 
Pequim, , , 

597
Pereira & May,  , , , , , , , 
peruorcarbonos, ,  , , , , , , , 
Perret, ,  política e gestão ambiental, 
Peru,  , , , , , , 
pesca, , , , , , , , , , política scal, 
, , , , , , ,  Política Nacional de
Peters & Hertwich,  Biodiversidade, , 
Petit, , , , , , ,  Polônia, , 
petróleo, , , , , , , , , Polonoroeste, , , 
, , , , , , , , , , poluentes atmosféricos, ,
, , , , , , ,  , , , , 
,  poluição, , , , , , , 
pH, ,  , , , , , , ,
Philippi Júnior, ,  , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , ,  , , , , ,
Pierson, ,  , , , , , ,
Pigou, , ,  , , , , , , ,
pilhas, , ,  , , , , , , ,
Pinchot, ,  , , , , , , , 
Piriapolis,  , , , , , , , 
Planaoro, , ,  poluição atmosférica, , , ,
Planasa, ,  , , , , , ,
planejamento, , , , , , , , , , 
, , , , , , , , poluição do ar, , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , 
, , , , , ,  poluição industrial, , , , 
Plano de Metas,  poluição sonora, , , , 
plantas, , , , , populações indígenas, ,
, , , ,  , , , , 
Platão, , , , ,  Porto Alegre, , 
, ,  Porto Velho, , 
 I, , , ,  Portugal, , , 
 , ,  -, , , 
pobreza, , , , , , ,  preço hedônico, 
, , , , , , PrepCom, , , 
, , , , , , , , preservação, , , , , ,
, , , , , ,  , , , , , , ,
Polanyi, , ,  , , , , , , , 
política ambiental, , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , ,

598
princípio da precaução, , , , , , , , , ,
, , , ,  , , , , , , , ,
princípio poluidor-pagador, , , , , , , , ,
, , , , , , ,  , , , , 
Princípios do Equador,  Protocolo de Cartagena, , ,
Proambiente, ,  , , , , , 
Proarco, ,  Protocolo de Kyoto, , , , ,
Probio,  , , , , , , ,
Proconve, ,  , , , , 
Prodeagro, , , ,  Protocolo de Montreal, , , ,
produtos tossanitários, , ,  , , , , , , 
produtos químicos, , , , , Protocolo de Nagoya, 
, , , , , ,  , , , , , , 
Proecotur, , 
Programa Nossa Natureza, q
, ,  qualidade do ar, , , ,
progresso, , , , , , , , , , 
, , , , , , , , Quebec, , , 
, , , , ,  queimadas, , , , ,
progresso tecnológico, , ,  , , 
Pronabio, ,  Quênia, , , , , , , 
Pronar, ,  Quesnay, 
propriedade, , , , , , ,  questão ambiental, , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , ,  , , , , , ,
, , , , , ,  , , , , , , , 
Prosanear, ,  , , , , , ,
proteção, , , , , , , , ,  , , , , , , , 
, , , , , , ,
, , , , , , , 
, , , , , , Rachel Carson, 
, , , , , , raios infravermelhos, 
, , , , , , , Ramsar, , , , , , 
, , , , , ,  Ray, 
, , , , , , Reagan, 
, , , , , receitas públicas, 
, , , ,  reciclagem, , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , 
, , , , , Recife, , , 
, , , , , , , recipientes, 
, , , , ,  recuperação, , , , , , , ,
protocolo, , , , , , , ,

599
, , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , ,  , , , , , , ,
recursos genéticos, , ,  , , , , , 
, , , ,  resíduos domésticos, , 
recursos hídricos, , , , resíduos radioativos, ,
, , , , , , , , , , , , 
, , , , , , , , , resíduos tóxicos, , ,
, , , , , , , , , , , , 
, , , , , , ,  resiliência, , , ,
recursos naturais, , , , ,  , , , , 
, , , , , , , responsabilidades comuns, porém
, , , , , , , , , , diferenciadas, , , 
, , , , , , , , responsabilidade socioambiental,
, , , , , , , , , 
, , , , , , , reutilização, , , , , 
, , , , , , , Revolução Industrial, , , ,
, , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , ,  , , , , , , 
, , ,  Rhodes, , 
+,  Richard Wetherald, 
Redman, ,  Rio, , , , , , , , , , , 
Reduções Certicadas de , , , , , , ,
Emissões, , , ,  , , , , , , ,
refugiados, , , ,  , , , , , , , , ,
refugiados climáticos,  , , , , , , ,
regulação, , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , ,
, , , , , ,  , , , , , 
, , , , , , , , Rio+, , , , 
, , , , , , ,  Rio+, , , , , 
, , , , , , ,  Rio+, , , , , , 
Reino Unido, , , , , Rio de Janeiro, , , , , , ,
, , , , ,  , , , , , , , ,
Relatório Meadows, , , ,  , , , , , , ,
Renascimento, ,  , , , , 
René Dubois,  Rio Grande do Sul, ,
reserva legal, , , ,  , , , , 
resíduos, , , , , , , riscos, , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , ,

600
, , , , , , , Sawyer, 
, , , , ,  Sayago & Bursztyn, 
Roche, , , , , ,  Scardua & Bursztyn, , , 
Rodada Uruguai, ,  Schlosberg, , 
Rodrik, ,  Schmidheiny, , 
Roma, , , , , ,  Schumacher, , , 
, , , , , ,  Seattle, , 
Rondônia, , , , ,  seca, , , , , , 
Roosevelt, , , ,  , , , , , , 
Rosanvalon,  Segunda Guerra Mundial, ,
Rosenau, ,  , , , , , , ,
Rotterdam, , , ,  , , , , , 
Rousseau, ,  , , , , , , , , 
royalties, , , , ,  Semam, , 
, ,  Senegal, 
Rússia, , , , , , , , sensoriamento remoto, 
, , , , ,  sequestro, , ,
, , , 
 serviço ecossistêmico, 
Sabelli, ,  Seveso, , 
Sachs, , , , , , , ,  , , , , , , , 
sacos plásticos,  Shangai, 
Sadeleer, , ,  Sierra Club, 
Sahara,  Sinima, , , , 
salinização, , ,  Síria, 
Salvador,  Sisnama, , , , , , 
Sands, ,  Sivam, 
saneamento, , , , , , , , , , , 
, , , , , , , , , , , 
, , , , ,  SO, , , , 
Santilli, ,  Soares, , 
Santos & Avritzer,  soberania, , , , , , , ,
São Paulo, , , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , ,  soberania nacional, , , 
, , , , ,  sobrepastoreio, 
saúde, , , , , , , , , sociedade civil, , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , ,  , , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , , , , , , 
, , , , , , , sociodiversidade, 
, , , , ,  solo, , , , , , , ,

601
, , , , , , , , , , , 
, , , , , , , temperatura, , , , ,
, , , , ,  , , , 
solventes, , ,  Tennessee Valey Authority, , 
Soromenho-Marques, , ,  Terra, , , , , , , , , , ,
Speth & Haas, , , , , , , , , , , , , , , ,
, , , , , ,  , , , , , , , , , ,
stakeholders, ,  , , , , , ,
Stern, , , ,  , , , , , , , 
Stofaës,  territorial, , , , , , , ,
Stokke & Mohan,  , , , , , , , ,
subsidiaridade, , ,  , , , , , , 
subsolo, , , ,  Testart, , 
substâncias oxidáveis,  atcher, 
Sudhevea, ,  e Economist, 
Suécia, , , , , , ,  e White House, , 
, , , ,  eys, , , , , , 
Suíça, , , , , , , omas More, 
, , , ,  Tickell, , , , , 
Sukhdev, , ,  Tlatelolco, 
Suméria,  Tommaso Campanella, 
sumidouro,  Tommy Koh, 
sustentabilidade, , , , , , Toronto, , , 
, , , , , , , , Torrey Canyon, , 
, , , , , , , Transamazônica, 
, , , , , , , , transição demográca, , 
, , , , , , , , transparência, , , ,
, , , , ,  , , , , 
sustentabilidade forte, ,  tratado, , , , , , , ,
sustentabilidade fraca, ,  , , , , , , , , 
sustentabilidade institucional,  , , , , , , , 
Syukuro Manabe,  Tratado de Maastricht, , , 
Tratado de Roma, , , 
 trópicos, , 
Tailândia,  Truc, , 
Tanzânia, ,  Truman, 
tarifas, , , , , , tsunami, , 
, , , ,  Tubiana, , , , , , 
tartarugas marinhas,  tufões, 
taxa Tobin,  turismo, , , , , 
, ,  , , , , , 
tecnologias limpas, , , ,  Turquia, , , 

602
 Volta Redonda, 
Ucrânia, , ,  vulcão Eyjaallajökull, 
, ,  vulnerabilidade, , , , , , ,
, , , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , 
, , ,  w
União Européia, , ,  Warren ompson, 
, , ,  Washington, , , ,
União Soviética, , , , , , , , , , ,
, , , , ,  , , , , 
unidades de conservação, , , , , , 
, , , , , , , , Weber, , 
, , , , , , ,  welfare state, , , , , , 
Union Carbide, ,  Williamson, , 
, , ,  Worster, , 
urbanismo, , , ,  , , , , 
urbanização, , , , , , , , , , , , , 
, , , , , , 
Uruguai, , , , ,  y
, ,  Yellowstone, , 
utopia, , , , , , ,  Yosemite, 

 
Vaillancourt, ,  zoneamento, , , , , , 
Vallée, , , ,  , , , , , , 
, , , , , , , zooplâncton, 
, , , 
valoração, , 
Varella, , , 
vazamento de carbono, 
veículos automotores, , , ,
, , , , , , 
Veneza, 
vento, 
Vespúcio, , 
Vieillefosse, , , , , 
Vieira, , , 
Viena, , , , , , , 
Vindt, , 
Viola, , , 
Vivien, , , , ,
, , , , 

603
Sobre os autores

Maria Augusta Almeida Bursztyn é gu em Engenhei Civil pel


Univesie e Bsíli (), cm especilizçã em Engenhi Snitái e
Ambientl pel Écle Ntinle e l Snté Publique, Rennes, Fnç () e
ut em Ciêncis  Águ pel Univesité e Pis  – Piee et Mie
Cuie (). Tem pósut em Avliçã Ambientl n Écle e Hutes
Étues en Sciences Sciles, Pis, Fnç (). Fi pess e isciplins n
âmbit e plític e gestã mbientl ns eptments e Engenhi Civil,
Geg e n Cent e Desenvlviment Sustentável ()  Univesie
e Bsíli, ne tulmente é pess clb.

Marcel Bursztyn é gu em Ciêncis Ecnômics pel Univesie Feel


 Ri e Jnei (), cm mest em Plnejment Ubn e Reginl
pel mesm univesie (), Diplm in Plnning Stuies pel Univesity
 Einbugh (), ut em Develppement Ecnmique et Scil –
Univesité e Pis I – PnthénSbnne () e ut em Ecnmie –
Univesité e Picie, Fnç (). Tem pósut em Plítics Públics
n Univesité e Pis  e n Ecle es Hutes Etues en Sciences Sciles,
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