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1° Relatório: Instrumentos de Laboratório

 Objetivo
Conhecer alguns instrumentos de laboratório e verificação de 2 produtos alimentícios.

 Fundamentação teórica
Neste momento, discorreremos sobre os instrumentos de laboratório, sendo estes possuintes
de diversos equipamentos, vidrarias, aparelhos e dispositivos que permitem a realização de
inúmeras atividades com maior precisão e segurança.
Dividimos em tópicos para a apresentação: Instrumentos volumétricos: medidas exatas e
medidas não-exatas; Instrumentos de pesagem; Instrumentos de temperatura e Instrumentos
diversos.

 Instrumentos volumétricos de medidas exatas

Pipeta Graduada

Figura 1. Pipeta Graduada

De acordo com Pinto (2015);

As pipetas graduadas são calibradas a 20 °C e são classificadas de


acordo com o seu grau de precisão: classe A e classe B. As pipetas
graduadas de classe A apresentam uma maior precisão do que as de
classe B. As pipetas graduadas utilizam-se para a transferência de
volumes variáveis de líquidos, e apresentam uma precisão inferior à
pipeta volumétrica.

Na utilização da pipeta graduada (Figura 1) o líquido é aspirado para o interior da pipeta por
sucção, com a ajuda de uma pompete, também conhecida como propipeta ou pêra enchedora
(no passado, fazia-se a aspiração com a boca, o que conduzia algumas vezes a acidentes que
podiam ser graves quando o líquido aspirado era tóxico ou corrosivo e por ser nociva a
inalação de vapores volatilizados).
Efetua-se a leitura que corresponde ao volume inicial, transfere-se para o recipiente o volume
de líquido necessário, utilizando a pompete, e efetua-se a leitura final. O volume transferido
para o recipiente é calculado através da diferença entre as leituras final e inicial.

Pipeta Volumétrica
Figura 2 – Pipeta Volumétrica

Ainda de acordo com Pinto (2015), as pipetas volumétricas (Figura 2) são calibradas a 20 ºC
para um determinado volume (e.g. 1,00 cm 3, 5,00 cm3; 15,00 cm3) e são classificadas de acordo
com o seu grau de precisão: classe A e classe B. As pipetas de classe A apresentam uma maior
precisão do que as de classe B.
A utilização da pipeta volumétrica é relativamente simples. O líquido é aspirado para o interior
da pipeta volumétrica, por sucção, através de uma pompete (propipeta ou pêra enchedora),
até a linha inferior do menisco da superfície livre do líquido coincidir com a linha horizontal do
tubo da pipeta volumétrica (no passado, fazia-se a aspiração com a boca, o que conduzia
algumas
vezes a acidentes que podiam ser graves quando o líquido aspirado era tóxico ou corrosivo e
por ser nociva a inalação de vapores volatilizados).
A seguir, coloca-se a pipeta sobre o recipiente de destino e, pressionando a propipeta,
transfere-se completamente o líquido para esse recipiente, sem forçar a queda das gotas
remanescentes na ponta cónica da pipeta. Nas raras pipetas volumétricas de dois traços, o
líquido deve ser escoado lentamente e apenas até ao traço inferior, observando-se sempre o
menisco na horizontal sem erros de paralaxe.
As pipetas volumétricas são tipicamente utilizadas na preparação de soluções com
concentração rigorosamente conhecida a partir de soluções mais concentradas, também com
concentração rigorosamente conhecida, ou de líquidos puros. A pipeta volumétrica é utilizada
na medição de um volume exato da solução concentrada ou do líquido e sua transferência
para um balão volumétrico, onde será acrescentado solvente até a linha inferior do menisco da
solução coincidir com a linha marcada no gargalo do balão volumétrico.

Bureta

Figura 3. Bureta

De acordo com Porto e Vanin (1993), a bureta é um tipo de vidraria utilizada em laboratórios,
disposta na vertical (com escoamento de fluido de forma gravitacional), sustentada por um
suporte universal (com garras) e, quando em utilização, posicionada sobre
um béquer ou erlenmeyer. Seu principal objetivo de uso está na correta dosagem volumétrica
de algum reagente nas titulações.
A titulação nada mais é que a determinação analítica de uma substância em uma mistura
(como a determinação de ferro ou cálcio em solo, ou de sais de magnésio e sódio em água do
mar). Caso essa titulação seja através da reação entre um titulante (contido na bureta) e o
analito (substância a ser determinada) baseando-se nas relações de volume e concentração de
ambos, denomina-se volumetria ou titulação volumétrica.
A bureta é utilizada como vidraria titulante por possuir facilidade na leitura do nível de líquido
contido (portanto, é graduada. Em cm, de baixo para cima), além de ser de grande exatidão
(exatidão no sentido de aproximar-se do valor real de volume de solução utilizado) e precisão
(no sentido desses valores serem reproduzidos em sucessivas titulações com erro muito
pequeno).
No fundo da bureta há uma torneira de precisão, onde pode ser cuidadosamente regulada sua
abertura de modo a ultrapassar o mínimo possível o ponto de equivalência da titulação
(quando a quantidade de matéria estequiometricamente calculada, portanto dependendo do
balanceamento correto da reação, do titulante iguala-se a do titulado).

 Instrumentos volumétricos de medidas não-exatas

Proveta

Figura 4. Proveta

A proveta (Figura 4) é um instrumento laboratorial de formato cilíndrico que serve para


medição de líquidos para os mais variados fins. Segue definição do termo de acordo Ribeiro
(2015, p.15):
Uma proveta é um utensílio cilíndrico, estreito e alto, destinado a medir
volumes de líquidos. A norma portuguesa NP-183: 1959 refere três tipos de
provetas: proveta (sem graduação), proveta graduada e proveta graduada
com rolha esmerilada.

A estrutura da proveta é bem simples: o tubo cilíndrico de vidro ou plástico possui uma
abertura no topo e uma base na parte inferior, o que permite que o instrumento fique em
cima da bancada e possa ser utilizado com segurança e facilidade.
Segundo Atkins (2006), para se colocar o líquido dentro da proveta é necessário um conta-
gotas ou frasco de esguicho, para que possa elevar o instrumento laboratorial à altura dos
olhos. De acordo com o autor, este procedimento é indicado para facilitar a análise do
profissional, justamente por permitir melhor visualização do nível do líquido na proveta, sendo
importante notar que o líquido ficará “curvado” dentro da proveta, situação conhecida como
Menisco. A proveta é recomendada em análises que não requerem uma medição tão rigorosa,
por ter uma precisão menor do que outros instrumentos, como a pipeta, por exemplo, além
disso as provetas de vidros não são adequadas para todas as tarefas do laboratório. Os prós e
contras da utilização da proveta segundo Otz e Treichel (2002), são: Prós:
- É versátil e pode ser usado para várias tarefas de laboratório.

- É fácil de ler o indicador graduado na lateral para medir volumes com precisão.

- É barata e facilmente disponível.

Contras:

- Suscetível a rachadura e quebras se não for manuseada corretamente.

- Não pode ser aquecida.

Béquer ou Becker

Figura 5. Béquer
A palavra Béquer ou Becher (Figura 5) como é encontrado em dicionários brasileiros, não é
dada em homenagem a um criador. Na verdade a palavra provém do latim medieval bicarius
que significa copo. Por sua vez, bicarius, não pertence ao latim clássico, mas entrou no latim
através do grego bikos que significa jarro. A escrita Copo de Becker é incorreta. Na verdade o
sobrenome Becker se relaciona a família do holandês Christopher Becker que produzia
equipamentos químicos nos Estados Unidos ( PORTO e VANIN, 1993).
O béquer é um dos recipientes mais usadas em laboratório, ele é utilizado para medir volume
de líquidos ou misturas, com pouca precisão, pois possui uma graduação em seu corpo. Pode
ser levado ao aquecimento e, por isso, é útil para dissolver substâncias ou realizar reações em
experimentos.
O béquer é um dos recipientes mais usadas em laboratório. E sua capacidade de volume varia
de alguns mililitros até litros. Os mais encontrados no mercado são os de 25 ml, 50 ml, 125 ml,
250 ml, 500 ml e 1 L (ROSA, 2013; DIAS, 2004).
Os béqueres quase sempre apresentam marcações indicativas de volume (graduação), , porém
sua precisão é duvidosa, e não se recomenda o uso desta vidraria para fins de fins analíticos.
(DIAS, 2004).
Os béqueres resistem ao aquecimento, ao resfriamento e também a ataques químicos. Por
possuir uma grande abertura é possível fazer operações com agitação usando o bastão de
vidro, adição de novos sólidos e evaporação de líquidos não voláteis. A grande abertura
também facilita a limpeza do mesmo. (DIAS, 2004; ROSA, 2013)
Conforme Porto e Vanin (1993), os béqueres podem ser de forma baixa, chamada de Copo
Griffin, conforme se vê na figura 6 e o de forma alta chamado de Copo Berzelius Pode-se
memorizar a diferença existente entre os dois tipos de béqueres, relacionando o nome de
maior extensão de berzelius ao béquer de maior estatura e o Griffin, nome de menor
extensão, ao béquer de menor estatura.

Figura 6. Copo Griffin


O copo Griffin, ou béquer de forma baixa, como se vê, apresenta a forma alargada, com bico
para verter líquido e graduação, além de paredes interiores uniformes. Já o copo Berzelius, de
forma alta, é mais indicado para ser usado para resfriamento em bandejas ou aquecimentos
em banho-maria, pois, além de serem mais altos, ocupam menor espaço, por ter diâmetro
menor que o de forma baixa (LENZI, et al, 2012).

Conta-gotas

Figura 7. Conta-gotas

Para Ricardo (2015), um conta-gotas (Figura 7) é um instrumento de medição, aplicação e


transferência rigorosa de volumes líquidos, especialmente medicamentos.

Possui uma base flexível (bulbo) de borracha, uma cânula de plástico ou vidro onde fica
armazenado o líquido absorvido ao pressionar a base flexível, e uma ponta cônica. É usado
para transferir, de maneira controlada, uma determinada quantidade de líquido, de um
recipiente para outro, contando gota a gota. Em laboratórios, é muito usado para transferir
produtos como reativos, líquidos indicadores, pigmentos e corantes. Para outros usos, existem
outros instrumentos mais apropriados, como a pipeta.

 Instrumentos de pesagem

Balança Analítica

Figura 8 . Balança Analítica


De acordo com Pinheiro (2007), as balanças para laboratório são equipamentos específicos
para medições precisas da massa de um corpo em laboratório ou indústria, para segmentos
em que análises, formulações e experimentos em geral requerem total precisão. Existem
vários tipos de balanças que são desenvolvidas segundo normas metrológicas e de qualidade
internacionais e controladas pelo INMETRO.
A balança analítica (Figura 8) é um modelo que tem como característica principal fornecer uma
pesagem exata e específica em relação ao peso de um objeto ou determinado componente. É
projetada para medir pequenas massas com grande precisão. São extremamente sensíveis,
capazes de medir quatro casas decimais à direita do ponto decimal (0,0001g) e capazes de
medir amostras de até 320g.
Por conta de sua alta sensibilidade, a balança analítica deve ser sempre utilizada em um
ambiente totalmente fechado e neutro. Isso porque variações de temperatura, umidade,
correntes de ar e vibração podem alterar significativamente os resultados de leitura. Sua
principal característica é uma espécie de capela/porta de vidro que evita a turbulência do ar e
garantindo os resultados mais rápidos e precisos.
É comumente utilizada em vários segmentos, como por exemplo farmácias de manipulação,
laboratórios, indústria química, indústria farmacêutica, indústria cosmética, empresas de
pesquisas e qualidade entre outros.

Balança de precisão

Figura 9. Balança de precisão


As balanças de precisão (Figura 9), também conhecidos como balanças de carga superior, são
capazes de medir até 5kg. São consideradas semi-analíticas, uma vez que são um pouco menos
precisas que uma balança analítica padrão, com uma legibilidade de até três casas decimais à
direita do ponto decimal (0,001gr). Usadas para a medição de amostras pequenas, as balanças
de precisão fornecem uma maneira exata, rápida e simples de determinar o peso de itens
como material particulado.
Por serem menos sensíveis às flutuações de temperatura e correntes de ar, as balanças de
precisão não necessitam de salas controladas. Alguns modelos são equipadas com mecanismo
UniBloc, diferencial da marca Shimadzu, que tem como característica principal resposta rápida,
estabilidade às mudanças de temperatura e alta durabilidade.
A balança de precisão é usada por laboratórios de pesquisa e controle de qualidade das
indústrias farmacêutica, química, alimentar e têxtil, até instituições de ensino.
As aplicações de uma balança de precisão em laboratório incluem: pesagem simples, pesagem
dinâmica, preparação de amostras, controle estatístico de qualidade, formulação e pesagem
por intervalos. Altamente precisa e confiável, uma balança de precisão é a opção ideal para
qualquer tarefa de pesagem diária no laboratório (DIAS, 2017).

 Instrumentos de temperatura

Termômetro de Lâmina Bimétalica

Figura 10. Termômetro de Lâmina Bimétrica

Há ainda o termômetro de lâmina bimetálica (Figura 10) que é constituído por duas lâminas de
metais diferentes soldadas uma com a outra e que, quando aquecidas, dilatam-se. Como os
metais são diferentes, com a variação de temperatura, um se dilata mais que o outro o que
provoca um encurvamento da lâmina. Há também os que tem forma de espiral com uma
extremidade fixa e a outra livre, com um ponteiro que gira com o aquecimento indicando a
temperatura em um mostrador.
Termômetros desse tipo funcionam entre temperaturas de -5 oC e 300oC e são utilizados no
controle de temperatura de fornos, ferros elétricos e saunas (ALBANO,2009).

Pirômetro Óptico

Figura 11. Pirômetro Óptico

Para altas temperaturas utiliza-se o termômetro conhecido por pirômetro óptico (Figura
11) que é utilizado para a medida de temperaturas de metais incandescentes, fornalhas ou
estrelas, pois pode ser usado à distância e pode medir temperaturas acima do ponto de fusão
dos materiais que o constituem.
De acordo com Albano (2009), o pirômetro óptico é formado por um telescópio que contém
um filtro, uma ocular e uma lâmpada. Através do telescópio é possível observar o filamento da
lâmpada e comparar com a cor emitida pelo sistema que estamos medindo. Isto só é possível
porque o filamento da lâmpada está ligado a uma bateria, a um amperímetro e a um reostato
que permite variar a corrente elétrica através do filamento e, portanto, sua luminosidade até
igualá-la a do sistema e assim teremos o valor da temperatura que está associada a valores da
corrente elétrica.

Termômetro a álcool

Figura 12. Termômetro a álcool


O termômetro a álcool (Figura 12), normalmente utilizado em laboratório de ciências, pois
possui escala entre -10oC e 150oC. É também usado em residências, para verificar a
temperatura ambiente.
Alguns termômetros desse tipo utilizam corantes vermelhos, possuindo um custo mais baixo
que o de mercúrio, e além disso, são menos prejudiciais a nossa saúde, pois o mercúrio é um
metal tóxico e um de seus efeitos colaterais é a doença renal (Dias, 1998, p .06)

 Instrumentos Diversos

Condensador Friedrich

Figura 13. Condensador Friedrich

Segundo Andrade (2015) o condensador (Figura 13) é um aparelho usado muito em


laboratórios para condensação de gases (passagem do estado gasoso para o liquido). Este
aparelho usa um sistema de resfriamento simples através do resfriamento do gás pela água
em baixas temperaturas, mas sem o contado entre as duas.
Usa-se uma coluna especial de vidro, com uma serpentina em seu interior a qual leva água
resfriada, enquanto a coluna possui duas entradas para balões volumétricos onde um deles
leva a substancia e o outro servirá de coletor quando acorrer à condensação.
Neste tipo de condensador o gás entra na câmara maior enquanto que a água esta na
serpentina, quando o gás entra em contado com a serpentina ele se condensa e escorre ate o
balão coletor.
Condensador de Allihn

Figura 14 . Condensador de Allihn

Neste tipo de condensador de Allihn (Figura 14) ocorre ao contrário, a água circula pela
câmara maior injetada pela parte inferior e recolhida pela superior tornando a área de
resfriamento maior, enquanto que o gás entra e circula pela parte inferior mas não por uma
serpentina e sim por um conjunto de balões internos.
Segundo Andrade (2015), os condensadores não servem apenas para separar misturas liquido-
liquido, podem também ser usados na separação liquido-solido. Um exemplo bem prático é a
mistura de água e sal, quando fervemos a água e ela entra em ebulição deixa todo o sal no
recipiente, e condensando no aparelho se depositando no balão como água pura.

Bico de Bunsen

Figura 15. Bico de Bunsen

O bico de Bunsen (Figura 15), de acordo com os pensamentos de Afonso (2004) é formado por
uma base plana, larga e pesada (para manter a sustentação) que se estende verticalmente em
tubo metálico, conhecido como chaminé. Na base, há a conexão com a fonte de combustível e
as válvulas de controle do fluxo de gás e de ar.
Os orifícios de entrada de ar atmosférico estão localizados na base do tubo vertical,
imediatamente acima da entrada de gás. A proximidade entre esses orifícios permite a pré-
mistura de ar e gás combustível antes do início da combustão, que ocorre no topo da chaminé.
A quantidade de ar atmosférico que entra no queimador pode ser ajustada por um regulador
alinhado a esse orifício.
O bico de Bunsen funciona mediante uma reação de combustão, que ocorre entre um
combustível e um comburente, ativada pelo acendimento com fósforo ou isqueiro. O
combustível utilizado normalmente é o gás liquefeito de petróleo, conhecido como GLP. Esse
gás é uma mistura entre butano (C 4H8) e propano (C3H6). O comburente é o próprio oxigênio
atmosférico.
As válvulas do bico de Bunsen controlam o fluxo de combustível e do comburente, e variando a
proporção entre elas é possível gerar chamas com diferentes características, inclusive distintas
temperaturas, em razão da alteração da extensão com que ocorre a reação de combustão.

 Materiais Utilizados
Para a produção deste relatório fora utilizado:

- Doce de leite da marca Pingo de 10g;

- Barra de chocolate da marca Lacta de 34g;

- Balança analítica.

 Metodologia
Primordialmente foi necessário colocar os produtos alimentícios conforme comprados (com a
embalagem da fábrica), um por vez, no centro do prato da balança analítica, para a realização
da pesagem total de cada produto.
Após esse processo, foi retirado a embalagem de proteção de cada produto, descartando os
produtos e pesando as embalagens individuais.
Ao término dos procedimentos citados acima conforme tabela 4, foi realizado a verificação do
desvio dos produtos, através dos cálculos matemáticos expostos na tabela 5.

Tabela 4. Obtenção dos dados para os cálculos

PESO (Kg)
Produto Bruto Embalagem Liquido (Real)
Chocolate 35,265 0,725 34,540
Doce de Leite 11,595 0,204 11,391
Fonte: Elaborado pelos autores

Peso Liquido=P . Bruto−P . Embalagem

Os dados da tabela 5 apontam que o valor líquido obtido na pesagem é maior do que o valor
informado na embalagem de cada produto estudado.

Tabela 5. Calculo para obtenção da diferença de valores

PESO (Kg)
Liquido Valor informado
Produto Diferença
(Real) na embalagem
Chocolate 34,54 34 0,540
Doce de Leite 11,391 10 1,391
Fonte: Elaborado pelos autores

Diferença=Peso Liquido−Valor do Rotulo

Com os dados coletados, percebe-se que o desvio do doce de leite é maior que o da barra de
chocolate (tabela 6), pois o peso da embalagem é maior em % em comparação ao do outro
produto.

Tabela 6. Desvio dos produtos

PESO (Kg)
Valor informado
Produto Diferença Desvio %
no rotulo
Chocolate 0,54 34 ± 0,016 1,59%
Doce de Leite 1,391 10 ± 0,139 13,91%
Fonte: Elaborado pelos autores

Peso Diferença
Desvio=
Valor do Rotulo

 Resultados

Atendendo aos objetivos definidos do presente relatório, obtivemos a verificação da pesagem


de dois produtos alimentícios, conforme Tabela 7.
Tabela 7. Pesagem das amostras

PESO (Kg)
Produto 1° Pesagem 2° Pesagem
Chocolate 35,265 0,725
Doce de leite 11,595 0,204
Fonte: Elaborado pelos autores

Com esses resultados, após os cálculos matemáticos chegou-se ao desvio de 1,6% da barrinha
de chocolate. Já no produto doce de leite, apurou-se um desvio de 13,91%.

 Discussão
Após verificação do desvio de padrão através da pesagem e cálculos matemáticos, percebeu-se
que o consumidor ao adquirir tais produtos estudados nessa pesquisa, não estará sendo
lesado, visto que os produtos têm um valor maior do que o informado na embalagem.

 Conclusão
Este relatório voltou-se para o conhecimento dos alunos a frente dos instrumentos utilizados
em laboratório, tais como: instrumentos volumétricos; instrumentos de pesagem;
instrumentos de temperatura e instrumentos diversos. Posteriormente averiguou-se o peso
dos produtos alimentícios selecionados para o relatório.

Com isso, fora possível colocar em prática os conhecimentos aderidos em teoria, facilitando o
entendimento e domínio da área.

 Referências
ALBANO, Felipe Medeiros. Validação e Garantia da Qualidade de Ensaios Laboratoriais. Porto Alegre:
Rede Metrológica do Rio Grande do Sul, 2009.

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PINHEIRO, Paulo César C. Noções gerais sobre metrologia: curso de pós-graduação em Energia Nuclear.
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