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danielmartinsagro@gmail.com
3 Docente do Departamento e Tecnologias da Universidade Estadual de Feira de Santana.
rosangela.leal.uefs@gmail.com
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VARIABILIDADE E SUSCEPTIBILIDADE CLIMÁTICA:
Implicações Ecossistêmicas e Sociais
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influenciada por las altas temperaturas. El clima caracterizado fue en un período de 16 años
y por la falta de más datos hay la necesidad de reformular los datos de la investigación, al
menos para 30 años.
Palabras-Claves: Clima, semiárido, agroganadería, suelo-água-atmósfera
1 – Introdução
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2 - Matérias e Métodos
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médio anual de 850 mm, possui dois períodos chuvosos distintos: o primeiro no outono-
inverno e o segundo no final da primavera (Figura 02-B).
A B
Figura 01- Localização do município de Feira de Santana (A); Gráfica Termo-Hídrico do município de
Feira de Santana (B).
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(01)
(02)
Finalizado os cálculos do Ih e do Ia estimou-se o índice umidade (Iu) que relaciona
os dois índices acima e é responsável por determinar o tipo climático local (CUNHA &
MARINS, 2009), obtendo o primeiro indicativo da fórmula climática representado por uma
letra alfabética maiúscula, com ou sem um algarismo subscrito. O índice umidade
representa toda uma condição climática durante o ano, abrangendo períodos úmidos e
secos (THORTHWAITE, 1948). Segundo esse mesmo autor, se ocorrer uma situação em
que a deficiência hídrica não ultrapassa 60% dos excedentes hídricos no período úmido,
então não ocorrerá uma seca, ou seja, o índice umidade terá que ser igual a zero (Iu=0).
Este índice foi posteriormente utilizado para a classificação climática do local estudado,
equação 03.
(03)
Segundo MIRANDA & SANTOS (2008), a segunda letra da fórmula, que pode ser
maiúscula ou minúscula com ou sem subscrito, mostrando o subtipo climático e
diferenciando o período de umidade e aridez que correr durante o ano em função da
distribuição intra-anual da pluviosidade.
Para determinação da terceira letra da fórmula climática é necessário o índice de
eficiência térmica, este índice corresponde ao valor numérico da evapotranspiração
potencial, sendo a função direta da temperatura e do fotoperíodo. É apresentada por uma
letra maiúscula com apóstrofo e, com ou sem, um algoritmo subscrito.
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Tabela 01: Chave inical da classificação climática segundo Thornthwaite, baseado nos índices de
umidade.
Tipos Climáticos Índice de Umidade (Iu)
A - Super-úmido 100 ≤ Iu
B4 - Úmido 80 ≤ Iu < 100
B3 - Úmido 60 ≤ Iu< 80
B2 - Úmido 40 ≤ Iu < 60
B1 - Úmido 20 ≤ Iu < 40
C2 - Sub-úmidp 00 ≤ Iu < 20
C1 - Sub-úmido seco -33,33 ≤ Iu <00
D - Semi-árido -66,7 ≤ Iu < -33,33
E - Árido -100 ≤ Iu < -66,7
FONTE: Ometto (1981)
Tabela 02: Segundo chave da classificação climático segundo Thornthwaite, baseados nos índices
de aridez e umidade.
Climas úmidos Índice de Aridez Clima secos Índice de umidade
(A, B4, B3, B2, B1 e C2) (Ia) (C1, D e E) (Iu)
r – pequena ou 0 – 16,7 d – pequeno ou 0 - 10
nenhuma deficiência nenhum excesso de
de água água
s – moderada 16,7 – 33,33 s – moderado excesso 10 - 20
deficiência no verão de inverno
w – moderada 16,7 – 33,33 w – moderado 10 - 20
deficiência no inverno excesso de verão
s2 – grande deficiência > 33,33 s2 – largo excesso de 20
no verão inverno
w2 – grande > 33,33 w2 – largo excesso de 20
deficiência no inverno verão
FONTE: Ometto (1981)
Tabela 03: Terceira chave de classificação cimática segundo Thornthwaite, baseado no índice
térmico (ETP anual)
Tipo climático Índice térmico (ETP anual)
A’ - megatérmico ≥ 1.140
B’4 - mesotérmico 997 – 1.140
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Tabela 04: Quarta chave de classificação climática segundo Thornthwaite, baseado na relação entre
a ETP de verão e anual.
Subtipo climático Concentração da ETP no verão (%)
a' < 48%
b'4 48 – 51,9
b'3 51,9 – 5673
b'2 56,3 – 61,6
b'1 61,6 – 68,0
c’2 68,0 – 76,3
c'1 76,3 – 88,00
d' > 88,00
FONTE: Ometto (1981)
3 - Resultados e Discussão
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Tabela 05: Resultado da elaboração do Balanço Hídrico Climatológico para Feira de Santana, BA,
conforme metodologia proposta por Thornthwaite & Mather, (1955). Feira de Santana, BA, 2000-
2015.
Mês T ETP P (P-ETP) NAc(L) ARM ALT ETR DEF EXC
ºC mm mm mm mm mm mm mm mm mm
Jan 25 126 74 -52 0 0 0 74 52 0
Fev 25 118 65 -53 0 0 0 65 53 0
Mar 25 127 35 -92 0 0 0 35 92 0
Abr 24 103 63 -40 0 0 0 63 40 0
Mai 23 85 79 -6 0 0 0 79 6 0
Jun 23 84 83 -1 0 0 0 83 1 0
Jul 22 77 72 -5 0 0 0 72 5 0
Ago 22 80 44 -36 0 0 0 44 36 0
Set 24 96 33 -63 0 0 0 33 63 0
Out 25 121 31 -90 0 0 0 31 90 0
Nov 26 143 63 -80 0 0 0 63 80 0
Dez 27 163 41 -122 0 0 0 41 122 0
TOTAL - 1323 684 -639 0 0 0 684 639 0
T-Temperatura do ar; ETP-Evapotranspiração Potencial; P-Precipitação; NAc-Negativa Acumulada;
ARM-Armazenamento; ALT-Alteração; ETR-Evapotranspiração Real; DEF-Deficiência Hídrica; ECX-
Excedente Hídrico.
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Figura 02: Deficiência (DEF) e excedente (EXC) hídrico do Balanço Hídrico Climatológico,
evidenciando todos os meses secos.
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Figura 03: Variação dos dados mensais meteorológicos de precipitação (P), evapotranspiração
potencial (ETP) e Evapotranspiração real (ETR).
A partir dos cálculos dos índices de aridez, hídrico e de umidade (tabela 06) e com o
auxílios das tabela 01 (índice de umidade, tabela 02 (índice de aridez e umidade), tabela 03
(índice térmico), tabela 04 (ETPs de verão e anual) e tabela 05 (BHC de Feira de Santana),
foi possível classificar o clima do municípios de Feira de Santana (BA)
Tabela 06: Índices: hídrico (Ih), de aridez (Ia) e de umidade (Iu), térmico, relação entre a
evapotranspiração potencial no verão (ETPv) e a evapotranspiração potencial (ETPa) total anual.
Ih (%) Iu (%) Ia (%) It (ETP anual) ETPv/ETPa (%)
0 -29 48 1323 28
- C1 w2 A’ a'
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4 – Conclusão
5 - Referências
HORIKOSHI, A. S.; FISCH, G. Balanço hídrico atual e simulações para cenários climáticos
futuros no município de Taubaté, SP, Brasil. Revista Ambiente & Água, Taubaté, v. 2, n. 2,
p. 32-46. 2007.
Kousky , V.E, 1980: Diurnal rainfall variation in Northeast Brazil. Mon. Weather Rev, 108,
488-498.
LIMA, F.B.; SANTOS, G.O. Balanço hídrico-espacial da cultura para o uso e ocupação
atual da bacia hidrográfica do Ribeirão Santa Rita, Noroeste do Estado de São Paulo.
2009. 89 f. Monografia. Fundação Educacional de Fernandópolis, Fernandópolis - SP, 2009.
MEDEIROS, R. M.; SANTOS, D. C.; SOUSA, F. A. S.; GOMES FILHO, M. F.; Análise
Climatológica, Classificação Climática e Variabilidade do Balanço Hídrico Climatológico na
Bacia do Rio Uruçui Preto, PI. Revista Brasileira de Geografia Física. Rio de Janeiro, v.
06, n 04, p 652-664, 2013.
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MOTA, L.L.; BOTON, D.; FONSECA, F.C.; SILVA W.C.; SOUZA, A.P. Balanço hídrico
climatológico e classificação climática da região de Sinop, Mato Grosso. Scientific
Electronic Archives. Versão Eletrônica. 2013. Disponível em
:<http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CC0QFjA
A&url=http%3A%2F%2Fwww.seasinop.com.br%2Frevista%2Findex.php%2FSEA%2Farticle
%2Fdownload%2F39%2F33&ei=U7YOU8bIGMXNkQe0goCoBg&usg=AFQjCNH0oVTdXxLq
TdAe5TXkcL45Ty7EgQ&sig2=oaHRwxL8v8escAoQpHebBg&bvm=bv.61965928,d.eW0>.
Acesso em: abril. 2016.
ROLIM, G.S.; SENTELHAS, P.C. Balanço hídrico normal por Thornthwaite &Matter (1955).
Piracicaba. ESALQ. 1999. CD-ROM.
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