Você está na página 1de 4

JV A N ™ DOMING-O, 2 DE OUTUBRO DE 1904 N.

" 108

S E M A N A R IO N O T IC IO S O , L IT T E R A R IO E A G R IC O L A

A ssig n atu ra li a»68J>iIcaçíscs


Anno, iSooo réis: semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado.
Para o Brazil, anno. 2$5oo réis Imoeda forte,.
REDACCÃO, ADMINISTRAÇÃO E TÍPOÍIHAPllIA !Í Annuncios— i. a publicação. 40 réis a linha, nas seguintes,
A 20 réis. Annuncios na 4.“ pagina, contracto especial. Os auto-
Avulso, no dia da publicação, 20 réis. i, graphos não se restituem quer sejam ou não publicados.
19, i.“ — RUA DIREITA 19, I. °
EDITOR— José Augusto Saloio A L D E ftA L L K G PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio

E X P E D IE N T E tas desillusÕes, tornou-se AMOR E ODIO Supprimi o amor das formulação alcoolica. Para
misanthropo e foi viver pa­ moléculas e dos átomos e isso deitam-se numa dor­
Slogamos aos nossos ra a sua quinta de Valle de A distancia que separa não haverá corpos;acabae na, juntando-se-lhe duas
estim áv e is assiguaitíes a Lobos, a sós com a Natu estes dois termos é egual com o odio e não haverá vezes o seu peso de agua
fineza ile nos p a rtie ip a ­ reza, conversando singela­ á que existe entre inferno e inferno. aquecida á temperatura de
peas* «fBBaiqsies* falta aia r e ­ mente com os homens do céo. Podem existir h >mens 5o graus; logo que ellas te­
m essa do jo rn a l, p a ra de campo, onde ainda se en­ A duas pessoas que se sem Deus, mas não os ha, nham adquirido o seu vo­
p ro m p to pa*ovide»ciai‘- contra a rude franqueza, amam pouco basta; a duas de certo sem o amor, por­ lume natural em verde, de­
IliO S . porque não sabem afivelar que se odeiam nada as sa­ que até os proprios atheus vem esmagar-se, para que
no rosto a mascara da hy- tisfaz. amam. Os que odeiam toda a polpa possa entrar
ice eitai!i-sc eom g r a ti­ pocrisia. O amor edifica; o odio tambem amam e o odio, em fermentação, o que tem
dão djBíaesígtgea* uoticias E Alexandre Hereulano, destroe. O amor une; o algumas vezes, é o amor, logar passadas algumas ho­
qsae sejam de saiíeresse que sempre foi um cara­ odio separa. mas amor não correspon­ ras.
psshlieo. cter rigido e sincero, dava- Ao amor se deve o que dido. A duração da fermenta­
se bem naquelle meio, ha de mais bello e melhor. Eu não sei qual é o peor: ção é mais ou menos lon­
sentia-se reviver. Os Lusiadas devem-se ao se odiar os outros se. amar- ga, segundo a riqueza sac-
Lá o iam comtudo visi­ amor de Camões á sua pa­ se a si e só a si O amor charina da massa e a sua
tar as maiores summida- tria. Beatriz foi a musa ins- proprio é o unico que não temperatura Para activar
des litterarias, pedindo-lhe piradora do auctor da Di­ convém. o desdobramento do assu­
auxilio e conselho, e elle a vina Comedia. B R IT O MORENO. car é conveniente juntar,
todos recebia com o seu O amor da gloria tem por cada hectolitro dagua,
sorriso lhano e bondoso, legado á humanidade con­ um litro de borra fresca de
com as suas maneiras sim­ quistadores assombrosos e vinho.
Commemorou-se ha dias ples e desaffectadas. escriptores sublimes. Apenas terminada a fer­
em Santarém o anniversa­ O paiz deve-lhe muito e O ’amor da sciencia faz iíistilla ç â o «las am eixas mentação submette-se á
rio da morte do grande tem uma divida a pagar. os sabios e o amor da ver­ seccas distillação toda a massa li­
historiador que em vida se Essa divida não póde fi­ dade os santos e os marty- quida, polpa e caroços. A
chamou Alexandre Hercu- car em aberto. res. Em alguns pontos do paiz menor demora póde occa-
lano. Foi uma festa sympa- JOAQUIM DOS ANJOS.
O iman ama o ferro, a a cultura da ameixeira tem sionara azedia d’este vinho
thica, apesar de modesta, lua ama a terra, esta ama uma grande importancia e de ameixas e tornar illuso-
e que muito honrou as o sol, a ave o canto, o ava­ póde desenvolver-se ainda rio o rendimento alcoolico.
cinzas do iilustre solitário T h e a tr o rento o ouro, Deus o bem, mais. A distillação deve conti­
de Valle de Lobos. Tem logar hoje no ar­ o diabo a perdição. As ameixas sêccas, nem nuar-se até que o liquido,
Alexandre Hereulano foi mazém do sr. José Antonio Para os que amam a vi­ sempre bem preparadas, na caldeira, esteja comple­
uma das maiores glorias dos Reis uma extraordina- da corre mansa esocegada, tem uma venda difficil, sen­ tamente exgottado de alco­
portuguezas. Homem in- ria recita pelos amadores o trabalho é distracção, a do por isso muito conve­ ol, o marque zero no alco-
quebrantavel, caracter de desta villa, srs. Adriano pobreza conforto e a tris­ niente utilisal-as para a fa­ ometro.
rija tempera, sempre des­ Tavares Móra, Guilhermi- teza... nem sabem que bricação da aguardente. Se o appareiho distillato-
prezou as honras e as dis- no Pires, Raul Nepomuce­ habita na terra! Das ameixas, como de rio não produz continua­
tineções balofas com que no da Silva e Antonio Ne­ Amor e odio! são idéas todos os fruetos sacchari- mente aguardente a 5 2o, é
tantas nulidades para ahi pomuceno da Silva. Como tão oppostas que, quando nos, póde obter-se alcool. necessário repassa 1-a ao
se pavoneiam. Nem quiz já dissémos, o espectáculo se albergam no mesmo As ameixas sêccas contêem alambique para obter
ser commendador, coisa é dedicado ao Novo Club, individuo, aquelle deposi­ glucose, matérias organi- aquella graduação com­
que nós encontramos ahi tendo, por tal motivo, sido ta-se na cabeça e este nos cas azotadas e gommosas, mercial.
a cada passo. Queria só offerecidos bilhetes de con­ pés: encosta-se a cabeça acidos, saes e fermentos,
uma honra—-a do talento vite aos socios e a suas fa­ a quem se ama e o pé a cuja massa misturada na SíBicalypíos
— e essa teve-a em tão su­ milias. quem se odeia. ag.ua á temperatura neces-
Na horta do Bessa, d’es-
bido grau que poucos ain­ A sala está elegantemen­ O que ama é optimo; o saria, constitue um conjun­ ta vilia, ha já uma boa por­
da o têem conseguido te ornamentada. Kspera-se que odeia é péssimo. to proprio á fermentação
ção d’estas arvores, capa­
egual ar. uma enchente. Se não fosse o amor alcoolica.
Deus ter-se-ia cançado de Asameixas maduras ren­ zes para transplantar.
A sua Historia de P or­
tugal— o livro de ouro onde formar homens de barro e dem 14a 1ó litros de aguar­
todas as gerações têem que *?osc dos fcasEíos O liv eira mulheres de costellas e o dente a 52 °, ou 7 a 8 litros .V Camara lln a ic ip a l
estudar e aprender, basta­ mundo continuaria desha- de alcool por ioo kilos.
va, por si só, para lhe le­ Acha-se ha dias incom- bitado. Mais; se não fosse O rendimento alcoolico Mais uma vez vimos lem­
vantar um eterno monu­ medado de saude o nosso o amor Deus não formaria das ameixas sêccas póde brar á ex.ma camara muni­
mento de gloria. E’ uma amigo José dos Santos Oli­ o homem, pois só lhe deu elevar-se ao dobro, sem cipal a conveniencia de
obra perfeitíssima que hon­ veira, digno tenente de in­ existencia para ser amado exagge ração. mandar tapar por comple­
ra a litteratura do paiz. fanteria, por cujo restabe­ por elle. A aguardente de amei­ to os poços públicos desta
Não ha talvez nos seus lecimento fazemos sinceros Quereis saber a origem xas de Õ2°, que é a sua gra­ villa e collocar-lhes bom­
livros a doçura e suavidade, votos. do odio? Ide procural-a á duação commercial, ven­ bas, afim de se evitar que
mas ha em todos elles, origem do homem, ao bar­ de-se em França a 125 réis a garotada deite nelles to­
sem duvida, uma correcção, Com m ercio do i®ovo ro de que foi feito O odio o litro, mas a sua produ­ da a raça de immundicies.
um brilho de fórma, uma representa a lama de que cção e consumo são por Sabe-o quasi toda a gente
pureza de estylo genuina­ Chamámos a attenção
j de a humanidade sahiu. emquanto muito limitados. desta villa que a agua dos
mente portuguezes. Foi o quem nos lê para o annun­ O amor veio do Alto, Do mesmo modo que a •poços públicos era putavel,
mestre de todos nós. cio deste estabelecimento eleva; o odio rebaixa, con­ passa de uvas, as ameixas e hoje, se o não é, deve-se
Aborrecido do viver so­ na secção competente. funde com 0 lodo de que sêccas não podem ser dis- isso á incúria da nossa ca­
cial, cançado talvez de mui­ E’ de grande interesse. procede. tilladas sem soffrerem a mara.
O D O M IN G O
A lco ch ete to, continuam a estar amea­ C O FRE DE PÉRO LAS LITTERATURA
Effectuaram-se, confor­ çados de serem aggredi-
me noticiámos, na aprazí­ dos pelas pedradas que os A noiva de dòce
vel villa de Alcochete, no garotos atiram uns aos ou­ A MULHER
preteri to domingo, as cor­ tros, como se isto fosse um Em quanto noivos e con­
ridas de bicyclettas. Foram deserto. E não é só de dia vidados partiram para a
que o tiroteio da pedra se Escuro enigma! A tua chave egreja, o padrinho abasta­
distribuídos prémios pelos effectua, senão tambem de Quem é que póde encontrar?
cyclistas. do capitalista e acreditado
noite, ás vezes até ás onze Ora, risonha e suave, confeiteiro, enviava de pre­
horas, chegando mesmo Conjugas 0 verbo «amar». sente áos afilhados uma
S am ouco a fazerem pouco de quem esplendida bandeja com
vae admoestai-os. Ora nos voltas 0 rosto, finos doces, flores, passa­
Deve effectuar-se hoje Ao sr. administrador do Com desdenhosa iroria, rinhos e figurinhas allego-
no Club Samouquense um concelho pedimos provi­ Mudando em fundo desgosto ricas--um bijou emfim. O
apparatoso baile, que será dencias para este estado de A nossa immensa alegria. que mais sobresahia de to­
abrilhantado poi' um ter- coisas. do a uelle conjuncto pri­
cetto sob a direcção do sr. morosamente architecta-
José Cândido Rodrigues As vin d im as E s um mixto de ternura
E de a t r o - perversidade; do, era uns noivos em mi­
d’Annunciacão. Estão, nesta região, as niatura, que no topo da­
Ora ingénua, meiga, pura,
vindimas a terminai-. A pro­ Ora um monstro de maldade. quella montanha assuca-
"O FigEseirocnse.. ducção, que este anno é rada, sorriam desafiando
grande, deu occasião a que o appetite.
Recebemos, pela primei­ o preço da uva chegasse Tens nos olhos brilho tal Lulu, irmão da desposa­
ra vez, a visita deste nos­ ultimamente a 240 réis a Que encanta os pobres mortaes; da, rapaselho dos seus 6
so collega, que se publica arroba. Tem sido vendida E no teu olhar fatal annos, assistira á chegada
em Figueiró dos Vinhos, muita para fóra, não de Ela scentelhas infernaes. do presente e ficára tão
que muito agradecemos. vendo por isso haver muito inpressionado com a gentil
vinho, como é de cos.ume. Mas, com todos os senões, bonequinha que para logo
---------------
Diga o mundo 0 que disser, protestára um incommo-
Consta-nos que a cama­ Oh! tristes dos corações do passageiro e se deixára
C alcetam ento
ra vae brevemente man­ Se nao vivesse a mulher! ficar, valendo-se da bara­
dar amplear o cemiterio Vão brevemente come­ funda que ia na casa e na
desta villa. A ser verdade çar os trabalhos de calce­ JOAQUIM DOS ANJOS. familia.
que se não faça demorar tamento na ruadoQuariel Lulu introduzira-se co­
muito tempo, pois terá as­ Merece-o, pois é uma das mo um malfeitor na casa
sim coberto uma falta de ruas do Bairro Serrano que do jantar, ouvido á esc ufa,
ha muito aqui sentida. O melhores prédios têm. PENSAM ENTOS pallido de susto, o coração
cemiterio como actualmen­ batendo apressado. Afas­
te está é acanhadíssimo. tou com cuidado tudo que
A nniversarâos
--««>---o 0 conselheiro ha de ser prudente e secreto, sábio e lhe servia de obstáculo e,
L u íu o»» Completou hontem mais velho, amigo e sem vicios: não cabeçudo, nem temerário, com mão tremula, a res­
um anniversario natalicio, nem furioso. — - P . Antonio Vieira. piração contida num so-
Falleceu nesta villa pelas a esposa do nosso amigo, — Emquanto 0 amor na mulher é a historia da sua b r e s a lt o c re s c e n te , a g a r ­
8 horas da noite de 21 de sr. Antonio Joaquim Ser vida, no homem é apenas um episodio. — Madame rou a frágil figurinha que
setembro findo, João Dias, queira, conceituado com Stael. sorria descuidada, deixan­
de 76 annos de edade, ca­ merciante da praça de Lis­ — .4 innocencia da alegria sincera não é senão do povo. do o companheiro immo-
sado, proprietário, natural boa. — 0 dinheiro é o melhor conselheiro de Estado que vel na sua toilette irrepre-
nesta villa, victima de amol- Parabéns. teem os reis. — D. Francisco de Mello. hensivel.
lecimento do cerebro. -—Tambem hoje passa o Lulu contemplou de per­
Que descance em paz. anniversario natalicio da to o seu thesouro: beijou-a
— Tambem no dia 3o, sympathica Cecilia,filha es­ soffregamente, lambendo-
pelas duas horas da ma­ tremecida do nosso amigo, ANECDO TAS lhe o carmim das faces;
nhã, falleceu Maria da Con­ sr. José d'Aguiar Guima­ parecia-lhe ainda um sonho
ceição Cardeira, de 56 an­ rães. tel-a alli na sua mão, tão
nos de edade, casada, na­ As nossas sinceras felici­ — Posso jurar-lhe que E. sendo um flibusteiro, é, linda, tão elegante, com o
tural desta villa, victima tações. ao mesmo tempo, um grande philantropo. .. seu vestido branco, o seu
de uremia e estomatite ul- — No dia 4 do corrente, — Bem sei. .. só pensa nos bens dos outros. véo transparente e a sua
cera-membranosa. tambem o no-sso amigo, sr. corôa virginal.
Paz á sua alma. José Assis de Vasconcellos, Agora era delle e nin­
completa mais um anniver­ guém seria capaz de a go-
sario natalicio. Namoros de praia. sar. O rodar das carrua­
Ao sr. a d m in istra d o r do Antecipadamente felici­ Ella: Já lhe disse que perde 0 tempo; o meu coração gens acordou-o do extasi
-concelho
tamos o sr. Vasconcellos, deixeio em Lisboa. em que estava mergulha­
Os habitantes d’esta vil­ desejando-lhe que conte Elle: Ora, isso que fa~! Manda-se um telegr anima do; o peso do seu crime
la, principalmente os que muitos mais dentro das para Ui o remelterem como encomenda postal. Eu pago desenhou-se-lhe no rosto e
moram na Praça Serpa Pin­ maiores felicidades. 0 lelegramma e os sellos! fugiu espavorido não lar-

se póde vér uma rapariga pobre ta tornava infame aos meus proprios ella lhe arrancara, se principalmente I quaes o pae deu credito, eram falsos-
FOLHETIM olhos. Amo a Magdaiena; ella anima fosse amigo do Pedro, não teria he
zer-se rica em poucos annos e trans­ Receio escandalisal-a deixando-lhe vêr
formar-se como n’um conto de fa­ o meu amor; só de mim depende ca­ sitado em lhe dizer a verdade, era que. apesar do que ella assegura, o
Traducçáo de J. DOS ANJOS das. sar com e lla ... lhe demonstrar que a Magdaiena era meu coração não est i perfeitamente
— Eflectivamente assim é, disse o — Deve ser então muito feliz, in ­ uma d'aquellas raparigas com quem convencido. Não é culpa minha que,
pintor, náo podendo deixar de se sor­ terrompeu o Mauricio. procurando um homem honesto não pode casar. apesar do amor de que está quasi a
rir. escapar a nma pergunta que presen- Mas tinha tomado um compromisso trasbordar, tenha nutrido alguma des­
JLivro S egu n d o - E tambem. para fazer fortuna em tia. e queria cumpril-o. O Pedro não lhe confiança. Esperava, quando o vi
cinco annos. foi preciso que a Magda­ — Seria eflectivamente muito feliz,era nada e não queria que a Magda­ ainda agora, que o senhor me pu­
111 iena tivesse protectores bem podero­ se conhecesse a origem da fortuna iena pudesse imputar-lhe a sua des desse esclarecer. Mas já sei queda
sos! que me otlerecem para compartilhar. graça. Por outro lado, repugnava lhe sua bocca não saberei nada. Devo
— Certamente! E até muito rica, — Attenção! disse comsigo o Mau­ Essa origem é pura? mentir. pois fiar-me na palavra de Magdaie­
respondeu o Maricio, perguntando ricio, estamos na occasião difficil. Todos os escrupulos que se tinham — Se a origem d'essa fortuna é pu­ na e. uma vez que ella affirma que
liindo comsigo, com um certo terror, Enganava-se. porque o Pedro, mu­ levantad na alma leal de Pedro desde ra? respondeu elle, fingindo-se sur- esses bens foram adquiridos legitima­
o que accrescentaria áquellas palavras dando de repente ce cara e de tom. a volti da Magdaiena, as suas incer­ prehendido. Porque não ha de ser? mente, contentar me-hei com essa
se o Pedro levasse mais longe o.seu pegou-ihe no braço e disse-lhe, com tezas. as suas duvidas, os seus receios, Demais, porque não interroga a me­ affirmação.
ínterrogatorio. a voz alterada pela commoção: rebentavam n'aquelle grito. 0 Mauri nina Magdaiena? — Visto que a ama, parece me que
— Não é para admirar que uma mu- — O senhor é novo como eu, ho­ cio ficou profundamente commovido — Não me atrevo! suspirou o Pedro. é o melhor que tem a fazer, replicou
iher tenha alcançado iáo prompta- nesto com toda a certeza e está ou já com aquella mostra de probidade. — Mas deve atrever-se. o Mauricio.
mente uma brilhante fortuna? tornou esteve namorado; portanto deve me Se se tratasse de uma outra mu her — Da primeii a vez disse-mé ella que
este. Paris é uma cidade bem e .tra- comprehender. Não ha.,de querer dc-i- que não fosse a Magdaiena. se náo os boaios que correram a seu respei; (C o n tin u aj.
ordinaria. não éverdade? Só lá é gue xar-me commetter uma ac.áo que me estivesse ligado pela promessa que to durante a sua longa-ausençia e aos
O D O M IN G O
g-ando comtudo a sua pre­ C o is a s d e íj8Bç q u a s i i o ­ judicial d’esta comarca no JOSE A. DA FONSECA YAZ YEI.HO — Tambem se compra o
za. Poucos momentos de­ d o s g o sta a n dia nove de outubro pro­ S O L IC IT A D O R n.° 165 d O Domingo.e pa­
pois dava entrada na casa De ganhar a dois carri­ ximo pelas onze horas da Encarrega-se de solicitar ga-se muito bem.
do jantar a alegre comitiva. nhos. manhã, para ser vendido em qualquer repartição pu­
A imponente bandeja cha­ De impingir gato por' pelo maior preço que for blica nesta comarca. Pre­
mou logo todas as atten- lebre. offerecido e superior ao ços modicos. ,83
ções, e a um grito unanime De fazer ouvidos de' abaixo declarado o seguin­ R. da Calçada, Aldegallega
de admiração, seguiu-se mercador. te predio do casal:
VENDE-SE
um outro não menos ex­ De ensinar o Padre Nos­ Uma fazenda composta
pressivo. so ao vigarjo. de casas para arrecada- Vende-se uma porção de
Como dominando aquel­ De nm no papo outro cões, vinha e terra de se- barricas. Quem pretender
• T-
la montanha de doçuras no sacco. meadura, situada no Pinhal Na administração d’este dirija-se a Francisco Justi-
estava somente o triste De fugir com o rabo á do Monte, freguezia de Sa­ jorna] se vendem a 80 réis niano Marques, rua do Rô-
noivo com a sua cara de seringa. rilhos Grandes, foreira em o kilo. lo, Aldegallega.
tolo, — a noiva tinha des- De chegar a braza á sua 10S760 réis annuaes e lau­
apparecido! Que funesto sardinha. demio de dezena a Luiz
persàgio! E a menina que De tirar a sardinha com Pereira Fialho, d'esta villa, A R M A Z É M DE M O V E I S
chegára da egreja tãoteliz, a mão do gato. e o dominio util posto em — D E —
chorava agora tão com- De abarcar o céo com praça em 1:3oo$>ooo réis
movida, procurando an- as duas mãos. O arrematante além das JOSE M M 0 S Ê A & B S í M
ciosa entre as trouxas de De sol na eira e chuva despezas da praça, pagará £3 ua d o ('o sn d e . 4 -8 . -1 8 -a. J-8 -Jk ( p r e d io d e a x u le jjo )
ovos algum vestigio da no nabal. por inteiro a respectiva A L D E G A L L E G A DO R IB A PEJO
raptada. O marido mais De tirar nabos da puca- contribuição de registo.
prosaico dizia-lhe sorrindo: ra sem se escaldar. Completo sortimento de mobílias para sala, casa de
— Não procures mais, Aldegallega do Ribatejo, jantar, quartos e cosinha. Camas de fino gosto, tanto
tontinha, está claro que Cem estes fios teça-se 27 de setembro de 190 4. em madeira como em ferro, lavatorios, baldes, regado­
foi roubada. res, bidets, bacias para pés, tinas para banho e retretes.
uma carapuça que ha de 0 E S C R IV Á O ,
Alguidares de zinco de todos os tamanhos, fogarei­
Todos foram da mesma haver muito a quem sirva.
opinião, só a noiva excla­ Antonio Julio Pereira ros de chapa de ferro, tigelas da casa e baldes de ferro
mava revoltada: Moulinho. zincado. Malas em todos os tamanhos e feitios cober­
— Roubar a noiva! oh! tas de lona, oleado e folha.
Verifiquei a exactidíio;
é infame! COFRES A PROVA DE FOGO
— Mas quem foi?... ANNUNCIOS O JUIZ DE D IR E IT O ,
resistentes a qualquer instrumento perfurante ou cor­
gritavam todos. S. Motla. tante com segredos e fechaduras inglezas, recebidos
Lulu, pallido, com a ca­ directamente de uma das melhores fabricas do paiz.
beça baixa, via chegar o ANNUNCIO Os attestados que os fabricantes possuem e cujas
fatal momento. Estava per­ MU EMPREZA DE ADUBOS ARTI- copias se encontram n’esta casa, são garantia mais dp
dido! que sufficiente para o comprador.
Os olhos investigadores FICIAES Tapetes, capachos de côco e arame, de duração infi­
dos assistentes cravavam- Alt,o da ISarrosa nita. Completo sortido de colchoaria e muitos outros
se no raptor. artigos. Vende-se tambem mobilia a prestações sema­
Era elle, era o Lulu!.. . ( l . a P ublicação) AOS LAVRADORES naes ou mensaes, á vontade do freguez, e por preços
----Roi o mano, gritou a sem competencia. Ninguém que tenha amor ao dinhei­
noiva, foi elle que ficou em Esta empreza acaba de ro deverá comprar móveis sem primeiro se informar
casa! Por este juizo de direito receber uma grande quan­ dos preços realmente limitadíssimos por que se vende
— Grande maroto! re- e pelo inventario orphano- tidade de superphosphato n’esta casa. >85
gougou o pae preparando- logico por obito de Maria que offerece aos ex.'"os la­ N’esta casa se pule e concerta mobília com perfeição.
se para lhe puxar as ore­ Angelina, viuva de Manuel vradores a 3qo réis cada
lhas. Você faz uma coisa de Paiva Carromeu, resi­ sacca, fazendo ainda um
d’estas num dia destes? dente que foi em Sarilhos preço especial de 100 sac-
Ponha já para aqui a noiva! Grandes e é cabeça do cas para cima.
— Sim, senhor, venha a casal o filho Manuel de Tambem se encarrega v O IS R O lC 0 0 P O V O
noiva! berraram os convi­ Paiva Carromeu, volta á da moagem de milho a 3 oo €5 siaals viisio e m ais I>cjií s o rtid o e sía h c le c lm e a to
dados. do asI?>aíeJo
praça á porta do tribunal réis a sacca.
— Não a tenho, mur­
murou o pequeno, choran­ Por motivo do extraordinário sortimento que já se
do. acha apartado para a estação de INVERNO, que muito
Mas o pae enforecido breve começa a chegar, os proprietários d’este vanta­
teimava gritando-lhe: joso estabelecimento resolveram vender todos os arti­
— Ponha já pai a aqui a CO gos da estacão de verão (que poucos restam já) com
noiva, seu tratante!
E num choro convulso, co
O Consultorio de medicina GRANDES ABATIMKNTOS!!!
Tem artigos que são verdadeiras pechinchas:
o pobre Lulu cahiu de joe­ o
lhos, dizendo a custo:
— Não posso; comi-a! O
Q e Cirurgia dentaria Retalhos de cassas, setinetas, mousselines, cassinét-
tes, grenadines, etc., etc. Retalhos de casimira por me­
— DF.
tade do sen valor. Alguns dão fatos para rapazes.
H
'G E R V A S IO LO B A TO . ENORME SALDO DE COLLARINHOS em algodão,
UJ dos feitios mais modernos, a 5 0 rs.;- em linho, a ÍO O rs.
O ^ A divisa d'esta casa é sempre vender barato para ven­
S u id U lio O FharsHaeeiitico e c iru rg ião -d e iílista
< H der mais, e a todos pelos mesmos preços, que são fixos.
Suicidou-se por enforca­ 00 Z ---------- -ma-:----------
mento no dia 25 de setem­ O W AO COMMERCIO DO POVO « « -
bro findo, pelas 8 horas e OC 2 Cura certa e rapida de todas as doenças da Rua Direita, 88 e go — — Rua do Conde, 2 a 6
meia da manhã, Antonio O ^rv/i bocca e dentes. Aldegallega do R ib a te jo
Martins P adre, de 44 annos O H Obturações a ouro, platina, esmalte e cimen-
de edade, casado, trabalha­ oí 00
Z
to. Extracção de dentes sem dor, por meio cie
anesthesia local.
NUNES DE CARVALHO & SILVA
dor, natural desta villa.
----------—<0—-£<38s2>á-»—------------- -
~ Corôas em ouro e esmalte. Dentaduras arti-
” © K auta.,
,,
U" ficiaes em ouro e vulcanite.

Começou a publicar-se UJ
O
D E N T E S A. PIV O T
E S T E V Ã O J— O * COM
S E D O S R E IS
em Ilhavo, um novo sema­ U-,
nario independente, com cn
Z 193 TRABALHOS GARANTIDOS OFFICINA DE CALDEIREIRO DE COBRE
aquelle titulo. UJ Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes
Ao novo collega deze- a R U A D IR E IT A N.° 65 — Aldegallega á sua arte.
jamos muita vida e pros- R U A D E JO SÉ M A R IA DOS S A N TO S
peridades. ALDEGALLEGA
fi £ 1. ti .10 A 1! I ;Y i; A K A M H : A G R A N D E A R M A Z É M SALCHICHARIA MERCANTIL
1) E
I)E

/fc V E A J M C O fJT O W Ê S m C « C O S JOsV l)E MORAES


■ & Comp.a
ítA m ie l be m m M um
Vende e concerta toda a qua­ N’este estabelecimento encontra o publico, sempre
lidade de relogios por preços Farinha, semea, arroz na­ que queira, a excellente carne de porco fresca e salga­
modicos. Tambem concerta cai­ cional, alimpadura, fava, da, assim como:
xas de musica, objectos de ouro, milho, cevada, aveia, sul­
prata e tudo que pertença d arte CHISPE,7 CABECA E TOUCINHO
phato e enxofre. >
de gravador e galvanisador. Acceio e sm erad o ! —♦— P r e ç o s lim itados!
Todos estes generos se
Fecha ds quintas feiras. vendem por preços muito RUA DE JOSÉ MARIA DOS SANTOS
em conta tanto para o con­ # g a l d e g a l l e g a !# ■
GARANTEM-SE OS CONCERTOS sumidor como para o re­
168 vendedor. 178
1 , IIu » á » a* «>ço . 1 - A Í S E Q A U . E Q A JOSE DA ROCHA BARBOSA
S tn a do C a e s — ALDEGALLEGA Cosa» ofíieiua de C o rre e iro e S e lle iro
M E R C E A R IA R E L O G IO 18, R U A DO FORNO, 18
[SU CCESSO RES!
OS ÚLTIMOS ESCÂNDALOS DE A B. SS li ii A I. ã. 12 « A

Franco & Figueira P A R I S


Romance de aconteci­
il.il
iCA 00 DIARIO DE NOTICIAS
mentos sensacionaes e ve­ A G U E R R A A N G L O -B O E R
Os proprietários d’este novo estabelecimento parti­ rídicos occorridos na actua­ Impressões do Transvaal
cipam aos seus amigos e ao publico em geral, que teem Interessantíssima narração das luetas entre inglezes e boers, «illústrada»
lidade e mais interessante com numerosas zinco-gravuras de «homens celebres» do Transvaal e do
á venda um bom e variado sortido de artigos de mer­ que 'os Mysterios de Paris Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruentas da
cearia, especialidade em chá e café, confeitaria, papela­ e Rocambole por Dubut G U E R R A A N G LO -B O ER
ria, louças pó de pedra. Encarregam-se de mandar vir de Laforest. Por um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço
serviços completos de louça das principaes fabricas do Pedidos á «Editora», lar­ do Transvaal.
paiz, para o que teem á disposição do publico um bom go do Conde Barão, 5o—- Fasciculos semanaes de 16paginas....... . . . . 3 o réis
mostruário. Peíroleo, sabão e perfumarias. Lisboa. Tomo de 5 fasciculos.................................. i 5o »
Unicos depositários dos afamados Licores da Fabri­
A G U ER R A A N G LO B O E R é a obra de mais palpitante actualidade.
ca Seculo X X , variado sortido em vinhos do Porto das
melhores marcas, conservas de peixe e de fruetas, mas­ I N’ella são descri] tas, «por uma testemunha presencial», as differentes
phases e acontecimentos emocionantes da terrível guerra que tem espantado
o mundo inteiro.
sas, bacalhau de differentes qualidades, arroz nacional A G U ER R A A N G LO -B O ER faz passar ante os olhos do leitor todas as
e extrangeiro, bolachas, chocolates, etc., etc. «grandes batalhas, combates» e «escaramuças» d’esta prolongada e acérrima
lueta entre inglezes, tra .svaalianos e oranginos, verdadeiros prodigios de
ÇSj heroísmo e tenacidade, em que são egualmente a.imiraveis a coragem e de­
P R A Ç A S E R P A P I N T O — ALDEGALLEGA § o N dicação p::triotica de vencidos e vencedores.
■b 0 D . 0 Os incidentes variadíssimos d’esta contenda e itre a poderosa Inglater
ra e as duas pequenas republicas sul-africanas, decorrem atravez de verda­

I MNacionaes
O S 1e eiotscos
FEÍII
3 Q ai O deiras peripecias, por tal maneira dramaticas e pittorescas, que dão á G U ER­
2 RA A N G LO -B O ER. conjunctamente com o irresistível attractivo diurna nar­
o rativa histórica dos nossos dias, o encanto da leitura romantisada.
z 5 Q «c'o/3■0 .<V;3 A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIAS
apresentando ao publico esta obra em «esmerada edição,» e por umpreçcrdi--
o o ^3 minuto, julga prestar um serviço aos numerosos leitores que ao mesmo
R < •< o
r*
^ £
5
o
S '<•r3>
CL)
tempo desejam deleitar-se e* adquirir perfeito conhecimento dos successos
que mais interessam o mundo culto na actualidade.

Pedidos d Emprega do D IA R IO D E N O T IC IA S
ASÍAB^YSliS AKSOEurTASIlilVrSS &.&6g.%lVIviSÍAS Rua do Diario de Noticias, 110— LISBOA
o Uj Q
Preços proporcionaes ds dosagem por unidade: O <3 cá Agente em Aldegallega — A. Mendes Pinheiro Junior.
c S O »• O
I Azote....................................................................................... Rs. 400 to < © o ^<sj
K ilo Acido phosphorico................................................................ » 1 -o
O
(P o tassa..................................................... .............................

Preço extraordinariamente inferior aos de todos os ou­


» 160
a, Q
'J O
'o
^ rH
Relojoaria e ourivesaria,r\
tros adubos annunciados, a saber: •-o & m t í!V v \l m /

Acido Sulphato Preços - jf o s é da S i k c c % 'him eled


N.°s Azote phosphorico Potassa de ferro por toneliada >3 QJj
3.5 °|0 0.20 °[o — Rs. 2i$3oo
O proprietário deste estabelecimento
O
O
►2.

/ 3,5 °[o 3,3 °[o i. I °[o — » 2iS3oo


vem participar aos seus estimáveis fregue­
OS DRAMAS
3B 3.0 °|o 6.1 °[o 6.0 °|0 — » 27IÍ70O
5.0 °[o 10.5 u[0 0.5 ojo — » 3 i$ 3oo
9
6.5 °jo 0,5 °[o — » 3 iS 5oo zes e ao publico em geral, que tem ao seu
DA COUTE
4 S 4.7 °|0
serviço, no seu estabelecimento, um bom
f>d

1 5,5 “[0 0.5 0)0 — » 32S5oo


0
c

e ainda muitos outros números de differentes percentagens. íChronica cio reinado de Luiz X V ) official de relojoeiro, ex-empregado da
Romance historico por importante casa J. Maury, de Lisbôa.
E. LADOUCETTE Aproveitando esta occasião, roga aos seus nume­
r • 1 1 . - Í 2$!8oo rs. sem sacca rosos freguezes o favor de visitarem o seu estabele­
ra n n h a de trem oco <& r
(2$ fio rs. com sacca Os amores trágicos de Manon Les cimento, onde encontrarão um soberbo sortimento
Moagem de tremòço por conta do lavrador, 240 réis <aut com o telebre cavallèiro de
Grieux. formam o entrecho cTeste
de objectos de ouro e de prata e relogios de algibei­
por càdo sacca romance, rigorosamente historico, a ra, de mesa e de parede. Especialidade em concer­
que Ladoiuette imprimiu um cunho
de originalidade devéras encantador,
tos de relogios chronometros, barometros, chrono-
Pelo systema commercial adoptado n’esta empreza, A corte de Luiz xv, com iodos os graphos e de repetição. Tambem se acceitam pro­
estão inteiramente postas de parte todas as apprehen- seus, esplendores e misérias, é escri-
pía magistralmente peio auctor d '0
postas para concertos em relogios de torre, quer
sões dos lavradores, com respeito a fraudes de qual­ Bastardo da Rainha nas paginai do n’esta villa ou fóra.
quer natureza nos adubos que lhes vendemos. seu novo livro, destinado sem duvi­
da a alcançar entre nós exito egual
Concertos em caixas de musica, em objectos de
As analyses são feitas em amostras exlrahidas da re­ aquelle com que foi recebido em Pa ouro e de prata com a maxima perfeição e rapidez
messa no acto da expedição, e em qualquer laborato- ris, onde se contaram por milhares
os exemplares vendidos.
por preços modicos.
rio official á escolha do comprador, sendo por conta A ediçáo portugueza do popular e
deste até ao limite de cinco toneladas (salvo prévia re­ commovente romance, serã feita em
fasciculos semanaes de 16 paginas,
cusa) e de nossa conta d’ahi por deante. de grande formato, illustrados com Toòos "os trabalhos se qaranfem por um anuo
soberbas gravuras de pagina, e cons­
tará apenas de 2 volumes.
S A C C A R IÂ G R A T U ITA § « r é i s o f s s e ie B t lo
tPaXsriea a* d e p o siío s dia Xova Binapreza de .idse- 1 €M> r é is o íoissíí
íííss Aríiíiefcies em Aldegallega do B&ibstejo (á 2 valiosos brindes a todos
P^eira-iiiar).
PRAÇA SERPA PINTO
o 188
¥

1
os assignantes 3
FSCRIPTORIOS:— Em Lisbôa, Largo de S. Paulo, 12, Pedidos á Bibliotheca P o p u lar. E m ­ ■ l A L D E G A L L S G A l K |
presa Editora, 162, Rua da Rosa. 162
j.°; em Aldegallega, Rua Conde Paço Vieira, 24. - Liskoa.

Você também pode gostar