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Atendendo boa ideia da Marcia Leguth, fiz esse post autônomo a respeito do assunto que o
Jose Calderoni Junior levantou.
Moçada, é o seguinte:
1 - Premissas:...
Autor(a):
Ré:
Manifestação final do Ministério Público
Meritíssimo(a) Juiz(a):
Pretende-se a interdição.
É a suficiente síntese.
PGJ-1/3
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
8ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE GUARUJÁ
Defesa dos Interesses Metaindividuais da Pessoa com Deficiência e do Idoso
O laudo pericial apontou que a(o) ré(u) possui ???????, o que a(o)
torna relativamente incapaz, ou seja, proibido de reger sozinho os atos da
vida civil de ordem patrimonial diversos da mera administração.
de 1916, ficando também revogada, por força deste artigo, a disposição contida no artigo 37 do Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA)” (conforme MILTON PAULO DE CARVALHO FILHO in Código Civil Comentado,
Doutrina e Jurisprudência, Coordenador ministro CEZAR PELUSO, 4ª edição, Editora Manole, 2010, página 2038)
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Nesse sentido o seguinte trecho de voto vencedor: “A propósito, o art. 1.190 do Código de Processo Civil
expressamente admite a dispensa da garantia hipotecária quando reconhecida a idoneidade do curador. E, nesse
ponto, abra-se o parêntese de que, na espécie, sendo nomeada curadora a mãe, não há motivos para questionar a
idoneidade” (Apelação cível com revisão n° 665.246-4/7-00, 3ª Câmara de Direito Privado, julgado em 29 de
PGJ-2/3
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
8ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE GUARUJÁ
Defesa dos Interesses Metaindividuais da Pessoa com Deficiência e do Idoso
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Nesse sentido o seguinte trecho de voto vencedor: “Também deve ser mantida a dispensa da prestação de contas
e da especialização de bens para hipoteca legal, uma vez que o requerente é irmão da interditanda e vive com ela,
sendo de se presumir a sua idoneidade, até porque não há qualquer peculiaridade que justifique essas medidas, não
responsabilidades e deveres ao curador, de modo que, apenas excepcionalmente, com suspeitas de malversação de
bens do interdito, é que se justifica agravar essa condição. Na hipótese, como visto, não há qualquer indício de má
conduta do requerente, prevalecendo a dispensa, nos termos do art. 1.190, do CPC: ‘se o tutor ou curador for de
reconhecida idoneidade, poderá o juiz admitir que entre em exercício, prestando depois a garantia, ou dispensando-
a desde logo” (Apelação nº 990.10.373760, 14ª Câmara de Direito Privado, julgado em 3 de fevereiro de 2011,
votação unânime, relator desembargador ENIO ZULIANI). No mesmo sentido o seguinte trecho de voto vencedor:
“Desse modo, andou bem a douta magistrada a quo ao dispensar o curador de prestar contas dos bens do
curatelado pois, nos termos do artigo 1.745, parágrafo único, do Código Civil, a dispensa é possível quando o
PGJ-3/3