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1.

“Na primeira prancha […], tal como as oito aventuras que se seguiram (mais tarde, redesenhadas a cores),
Tintin partia, de comboio, […], onde escreveria a primeira e única reportagem.” (linhas 6-10)

1.1.Transcreve da frase anterior:


a)um nome próprio
_____________________________________________________________________________
b)um nome comum
_____________________________________________________________________________
c)um nome comum coletivo
_______________________________________________________________________
d)umadjetivo qualificativo
_______________________________________________________________________
e)umadjetivo numeral
___________________________________________________________________________
f)um advérbio
_________________________________________________________________________________
g)um quantificador numeral
_______________________________________________________________________
h)uma preposição contraída com um determinante artigo definido
_________________________________________

1.2. Indica o tempo e/ou modo das formas verbais sublinhadas na frase anterior.
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2.Em 1929, Hergé publicou a primeira prancha de Tintin.

2.1.Regista, ao lado de cada expressão, o número que corresponde à respetiva função sintática.

a)Em 1929 1.sujeito simples


2.sujeito composto
b)Hergé 3.predicado
4.modificador
c)Em 1929 […] publicou a primeira prancha de 5.complementodireto Tintin
6.complementoindireto
d)a primeira prancha de Tintin 7.complemento oblíquo

2.2.Reescreve a frase anterior na passiva.


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2.3.Transcreve o complemento agente da passiva da frase que construíste.
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1.Os da minha rua rendeu “Prémio Camilo” a Ondjaki. (Texto A)

1.1.Identifica no título transcrito o:


a)sujeito___________________________________________________________________
b)predicado_________________________________________________________________
c)complementodireto__________________________________________________________
d)complementoindireto_________________________________________________________

1.2.Reescreve o título, substituindo o complemento indireto por um pronome pessoal adequado.


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2.Justifica o uso das aspas no corpo da notícia.


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3.“Viaje para onde a sua imaginação quiser.” (Texto B)


3.1.Identifica o tempo e o modo verbais em que se encontra o verbo sublinhado na frase.
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3.2.Reescreve a frase no modo imperativo, procedendo às alterações necessárias.


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1. Lê as frases seguintes e identifica:


a) «Ele tinha uma certa vergonha de se apresentar ao pai com uma noz enquanto os irmãos levavam o
cânhamo fiado.»
b) «… a rã esperava-o numa carruagem feita de uma folha de figueira puxada por quatro caracóis.»
1.1. dois nomes comuns;
1.2. dois nomes que não variam em género;
1.3. dois nomes que se encontram no plural;
1.4. o nome que forma o feminino com uma palavra diferente;
1.5. um nome ao qual se aplica uma regra especial de formação do feminino.
Grupo II
1.1. a) Tintin
b) aventuras, (cores, comboio, reportagem)
c) prancha
d) única
e) primeira
f) mais, (tarde)
g) oito
h) Na
1.2“seguiram” – pretérito perfeito do indicativo; “partia”
– pretérito imperfeito do indicativo; “escrevevia”
– condicional
2.1. a) 4; b) 1; c) 3; d) 5
2.2. Em 1929, a primeira prancha de Tintin foi publicada por Hergé.
2.3.porHergé

Grupo II
1.1. a) Os da minha rua
b) rendeu “Prémio Camilo” a Ondjaki
c) “Prémio Camilo”
d) aOndjaki
1.2.Os da minha rua rendeu-lhe “Prémio Camilo”.
2. As aspas são usadas para assinalar citações de
Ondjaki, de Manuel Frias e de Armindo Costa.
3.1.Presente do conjuntivo.
3.2.Viaja para onde a tua imaginação quiser.

Grupo I
Parte A
Páginas 2 a 5
1. d); e); a); g); c); f); b).
2. O conto desenvolve-se a partir do momento em que o rei lança um desafio aos três filhos, que consiste em atirar uma pedra o mais longe
que puderem, de forma a encontrarem a respetiva noiva.
3. Duas das peripécias são, por exemplo, a apre-sentação, pelo filho mais novo, da noz ao rei, de onde sai uma fina tela
interminável, e o momento da trans-formação da rã em princesa.
4. A personagem principal é a rã, uma vez que é ela que soluciona, da melhor forma, todos os desafios lançados pelo rei.
5.1 c)
5.2 c)
6. O aluno Y cita o provérbio que melhor se aplica a este conto, pois todos julgaram negativamente a rã somente pelo seu aspeto
exterior.

Páginas 6 e 7
1.1 pai, noz…
1.2 vergonha, carruagem;
1.3 irmãos, caracóis;
1.4 pai;
1.5 rã, caracol.
Lê o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

O príncipe que casou com uma rã

Era uma vez um rei que tinha três filhos em idade de casar. Para não
surgirem rivalidades sobre a escolha das três noivas, disse:
– Lançai com a funda1 o mais longe que puderdes: onde cair a pedra
tomareis mulher.
5 Os três filhos pegaram nas fundas e atiraram.
O mais velho atirou e a pedra foi parar ao teto de um forno; e ele ficou
com a padeira. O segundo atirou e a pedra chegou à casa de uma tecedeira. Ao
mais pequeno a pedra caiu num fosso.
Assim que atiravam, cada um corria a levar o anel à noiva. Ao mais velho
10 deparou-se uma jovem bela e tenra como uma fogaça2, o do meio encontrou
uma rapariga pálida, fina como um fio, e o mais pequeno procurou, procurou
naquele fosso e só achou uma rã.
Tornaram para junto do rei a contar como eram as suas noivas.
– Agora – disse o rei –, quem tiver a noiva melhor herdará o reino.
15 Façamos as provas.
E deu a cada um cânhamo3 para lho trazerem daí a três dias fiado pelas
noivas, para ver quem fiava melhor.
Os filhos foram ter com as noivas e recomendaram que fiassem na
perfeição; e o mais pequeno, muito aflito com aquele cânhamo na mão, foi à
20 beira do fosso e pôs-se a chamar:
– Rã, rã!
– Quem me chama?
– O teu amor que pouco te ama.
– Se não me ama amará
25 –Um dia que bela me verá.
E a rã saltou para fora da água em cima de uma folha. O filho do rei deu-
-lhe o cânhamo e disse que voltaria para o levar todo fiado daí a três dias.
Passados três dias os irmãos mais velhos correram todos ansiosos à padeira
e à tecedeira para buscar o cânhamo. A padeira fizera um bom trabalho, mas a
30 tecedeira – era o seu ofício – fiara-o que parecia seda. E o mais pequeno? Foi
ao fosso:
– Rã, rã!
Saltou para uma folha e tinha na boca uma noz. Ele tinha uma certa
vergonha de se apresentar ao pai com uma noz enquanto os irmãos levavam o
35 cânhamo fiado; mas ganhou coragem e foi. O rei, que já tinha visto do avesso
e do direito o trabalho da padeira e da tecedeira, abriu a noz do mais pequeno,
e entretanto os irmãos faziam chacota4. Ao abrir-se a noz, saiu uma tela tão
fina que parecia teia de aranha, e puxa, puxa, desdobra, desdobra, nunca mais
acabava, e já toda a sala do trono estava cheia.
40 – Mas esta tela nunca mais acaba! – disse o rei, e mal pronunciou estas
palavras a tela acabou.
O pai, à ideia de uma rã se tornar rainha, não se resignava. Tinham nascido
três crias à sua cadela de caça preferida, e deu-as aos três filhos:
– Levai-os às vossas noivas e voltareis a buscá-los daqui a um mês: quem
a tiver criado melhor será rainha.
Passado um mês viu-se que o cão da padeira se tornara um molosso5
enorme, porque o pão não lhe faltara; o da tecedeira, com a comida mais
apertada, tornara-se um famélico mastim. O mais pequeno chegou com uma
caixinha; o rei abriu a caixinha e saiu um pequeno cão-d´água todo enfeitado,
penteado, perfumado, que se punha em pé nas patas traseiras e sabia fazer os
exercícios militares e fazer de conta.
O rei disse:
– Não há dúvida; será rei o meu filho mais novo e a rã será rainha.
Marcaram-se as bodas, os três irmãos no mesmo dia. Os irmãos mais
velhos foram buscar as noivas com coches floridos puxados por quatro
cavalos, e as noivas vieram todas carregadas de plumas e de joias.
O mais pequeno foi ao fosso, e a rã esperava-o numa carruagem feita de
uma folha de figueira puxada por quatro caracóis. Começaram a andar: ele ia
à frente, e os caracóis seguiam-no puxando a folha com a rã. De vez em
quando parava à espera, e uma vez até adormeceu. Quando acordou, tinha
parado à sua frente um coche de ouro, forrado a veludo, com dois cavalos
brancos e lá dentro estava uma rapariga bela como o Sol com um vestido
verde-esmeralda.
– Quem sois? – perguntou o filho mais novo.
– Sou a rã! – E como ele não queria acreditar, a rapariga abriu um cofre
onde estava a folha de figueira, a pele de rã e quatro cascas de caracol. – Eu
era uma princesa transformada em rã, e só se um filho de um rei consentisse
em casar comigo, sem saber se eu era bela, é que retomaria a forma humana.
O rei ficou todo contente e aos filhos mais velhos, que se roíam de inveja,
disse que quem não era sequer capaz de escolher mulher não merecia a coroa.
Rei e rainha foram o mais pequeno e a sua esposa.
Italo Calvino, Fábulas e Contos, Editorial Teorema, (texto adaptado)

VOCABULÁRIO
1 funda – arma de arremesso, fisga. 3 cânhamo – planta, fibra. 5 molosso – cão forte.
2 fogaça – pão doce. 4 chacota – troça
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são
dadas.

1. As afirmações de a) a g) referem-se a informações contidas no texto. (6 pontos)


Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem dos acontecimentos
narrados.
Começa a sequência pela letra d).
a) O filho mais pequeno lançou uma pedra que foi parar a um fosso.
b) A princesa provou ao noivo que era a rã.
c) Os irmãos mais velhos ridicularizaram o mais novo.
d) O rei fez um pedido aos três filhos.
e) O filho do meio encontrou uma noiva pálida, que era tecedeira.
f) O rei declarou, pela primeira vez, que o filho mais novo seria o herdeiro do
trono.
g) O rei entregou a cada filho uma planta para ser fiada pelas respetivas noivas.

2. O conto desenvolve-se a partir de uma situação inicial. Identifica-a. (5 pontos)

3. Refere duas peripécias importantes para o desenvolvimento da ação. (4 pontos)

4. Identifica a personagem principal desta narrativa, justificando a tua opção. (6 pontos)

5. Seleciona, para responderes a cada item, a alínea correta. (4 pontos)

5.1. O rei apresentou um segundo desafio aos filhos visto


a) considerar todas as tarefas mal executadas.
b) desejar que fosse o filho mais velho a assumir o trono.
c) não aceitar o facto de ter sido a rã a vencer o desafio.
d) não querer ceder o trono a nenhum dos três filhos.
5.2. Na expressão «Quem sois?» (linha 64), a palavra «quem» refere-se
a) ao filho mais velho do rei.
b) ao filho mais novo.
c) à princesa vestida de verde-esmeralda.
d) à rã.
6. Após ouvirem ler este conto, dois alunos manifestaram opiniões diferentes
acerca do mesmo.

Aluno X Aluno Y

Acho que o provérbio que melhor se aplica Na minha opinião, o provérbio que traduz
a esta história é: a lição deste conto é:
«A beleza está nos olhos de quem a vê». «O mundo julga pelas aparências».

Diz com qual das opiniões concordas, justificando a tua opção.

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