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Desde 2014 os brasileiros vêm aprendendo a lidar com altos e baixos de uma crise
econômica, com isso temos fortes impactos no PIB – Produto Interno Bruto, que é a
soma de todos os bens e serviços finais produzidos na economia durante determinado
período, e ajuda a entender em qual estado a saúde econômica do país se encontra. Uma
parcela do PIB é composta pelo consumo das famílias, como por exemplo, a compra do
mês no supermercado. Abaixo veremos o gráfico que facilita para entendermos as altas
e baixas no PIB de 2009 a 2018.
Este outro gráfico mostra qual a parcela de contribuição no PIB em cada área da
economia, pela ótica da demanda.
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Como podemos observar o consumo das famílias só perde para agropecuária em termos
de crescimento, por isso vamos entender melhor o como funciona essa relação PIB x
Consumo das Famílias.
Um dos principais fatores que incidem sobre o consumo das famílias é o desemprego,
ou se o salário da família é suficiente para dar uma boa qualidade de vida para todos os
seus membros, pois quanto maior a renda da família, maior seu poder de compra.
Estudos da Economista Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências Consultoria, mostram
que o consumo dos brasileiros deve crescer 2,5% em 2019, superando a evolução do
PIB como um todo, isso ocorre devido a melhora do mercado de trabalho, expansão da
massa de renda e alta do crédito.
De toda forma, ainda temos um logo caminho pela frente para sairmos da crise, sendo
assim, muitos brasileiros se encontram em uma posição desprivilegiada quando se trata
de poder de compra. Mas uma coisa é certa, por mais que o poder aquisitivo não seja tão
abrangente como era há 10 anos, as famílias precisam consumir, principalmente bens
essenciais como roupas, alimentos, etecetera. Muitas vezes a solução que os brasileiros
encontram é comprar de forma moderada, consumindo apenas o essencial em relação a
quantidade, marcas e variedades. Essa “economia” afeta o PIB no sentido de diminuir o
fluxo nas demandas e consequentemente diminuir o número de trabalhadores nas
indústrias e empresas, gerando um ciclo de baixo rendimento econômico.
Felizmente ainda podemos contar com uma luz no fim do túnel, segundo o coordenador
do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), Armando
Castelar, a confiança dos consumidores e a queda na inadimplência faz com que o
consumo das famílias tenham papel primordial na melhora do PIB, ao contrário do
exemplo que demos acima, pesquisas mostram que em 2018 o consumo aumentou em
8,6% em relação ao ano anterior, auxiliando assim a dinamicidade do nosso Produto
Interno Bruto.
A renda dos brasileiros é quem dita o quanto e com o que se pode ser gasto, no gráfico
abaixo veremos a renda per capita do Brasil e a relação com o salário mínimo.
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O salário mínimo é o melhor parâmetro que podemos ter para analisarmos
quanto o brasileiro deveria ganhar para suprir suas necessidades com moradia, saúde,
lazer, educação, vestuário, higiene, transporte e alimentação. Segundo o economista da
Diesse – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Paulo
Jäger para que o salário mínimo cubra todos estes gastos em uma família de dois adultos
e duas crianças, ele deveria de ser quatro vezes maior que o salário mínimo oficial, ou
seja, R$ 3.960,00. Este fator, como já foi dito, implica diretamente no poder de compra,
fazendo com que os brasileiros consumam menos.
Como podemos ver, o aumento dos preços da cesta básica é crescente e o valor
do salário mínimo claramente não é capaz de acompanhar o ritmo. A resposta para o
enigma dos preços altos é a inflação, o grupo de alimentos é o de maior peso no índice,
e corresponde a cerca de 25% das despesas das famílias. Depois de registrar alta de
0,92% em abril deste ano, o grupo de Alimentação e bebidas ficou estável em maio.
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(13,08%) e a batata-inglesa (4,12%), também contribuem para o resultado da inflação
no setor.
PROJEÇÕES
2.Você acha que a relação salário x preço das mercadorias, é condizente? Não, você
gasta mais do que ganha.
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1.Qual seu comportamento de compra quando o orçamento esta apertado? Compro
somente o necessário.
2.Você acha que a relação salário x preço das mercadorias, é condizente? Não, ganho
pouco e as coisas são caras.
2.Você acha que a relação salário x preço das mercadorias, é condizente? Não,
porque os preços mudam de um lugar para outro.