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UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA MADEIRA DE EUCALIPTO ROLIÇA,

SELECIONADA, TRATADA EM AUTOCLAVE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Cristina Steiner

RESUMO: Este trabalho tem como objetivo demonstrar, através de obras já realizadas, os
diversos usos e sistemas construtivos que se pode dar à madeira roliça tratada em autoclave na
construção civil. Residências estruturadas no sistema pilar-viga de eucalipto e fechamento em
alvenaria, playgrounds, pontes, pórticos, trapiches, atracadouros, galpões, revestimento de
interiores e decoração são apenas alguns exemplos do universo de criação e possibilidades
que esse tipo de material pode nos oferecer. Uma dessas possibilidades é a Log Home, casa
construída totalmente em tora, através de um sistema construtivo diferenciado, onde a
rusticidade e a sofisticação estão presentes. Através de uma parceria com a empresa norte-
americana Frontier Log Homes, a Postes Mariani desenvolveu e trouxe para o Brasil esse tipo
de construção. A metodologia utilizada baseia-se na pesquisa das espécies de eucalipto mais
utilizadas para a construção civil, coleta de dados técnicos quanto à seleção da madeira,
tratamento, utilização e considerações ambientais, além de análises de obras já realizadas e
em andamento. As informações resultantes deste trabalho serão apresentadas de registros,
fotos de projetos já executados e exemplos de projetos.
Palavras-chave: madeira tratada, Eucalipto, autoclave, Log Home

PRACTICAL USE FOR TREATED WOOD

ABSTRACT: This work has for purpose, to show through already realized works, the
different uses and constructive systems who can be done with autoclave treated round wood
in the civil architecture.Homes structured by eucaliptus pillar-beam system with masonry
arch-stone, playgrounds, bridges, portals, piers, moorings, sheds, interior covering and
decoration, are just some examples of the creation universe and possibilities that this kind of
material can offer us.One of this possibilities is the Log Home, a house fully built with logs
through a differed constructive system, where the rusticity and sophistication are present.
Through an partnership with a north-american company Frontier Log Homes, Postes Mariani
developed and brought to Brazil this kind of construction.The utilized methodology is based
in the search of more used eucaliptus species for civil architecture, technical data collect for
wood selection, treatment, utilization and environmental considerations, moreover the works
already done and in process analizis.The resultant informations of this work will be showed
through registrations, pictures of already done projects and examples of projects.
Keywoords: treated wood, Eucalyptus, autoclave, Log Home

Promovido pela AGEFLOR – Associação Gaúcha de Empresas Florestais e Coordenado pela


POSTES MARIANI Ind. Com. Ltda.
1 INTRODUÇÃO

A madeira roliça de eucalipto tratada em autoclave vem sendo cada vez mais utilizada.
Antigamente, esse tipo de material era empregado apenas para a confecção de postes ,
moirões e construções rústica como galpões em fazendas. Hoje temos um grande leque de
possibilidades de uso desse material em todas as áreas da construção civil.

No entanto, verifica-se que o aproveitamento dessas possibilidades está muito abaixo do ideal,
e uma das razões reside na divulgação insuficiente das vantagens desse material. As questões
mais freqüentes que recebemos e que deverão ser esclarecidas no decorrer deste trabalho são:

• O que é madeira roliça selecionada para a construção civil ? Como é feita esta
seleção?

• O que é o tratamento em autoclave, suas vantagens e durabilidade ?

• O que se pode criar com este tipo de material ?

• Como é feita uma Log Home, casa de toras, uma construção tipicamente americana
que a Postes Mariani trouxe para o Brasil, criando assim um novo conceito no uso
de madeira roliça tratada.

2 ORIGEM DA MATÉRIA-PRIMA

A madeira roliça, selecionada e tratada em autoclave, utilizada na construção civil, tem sua
origem em florestas de Eucalipto de plantios comerciais, com reposição florestal garantida.

2.1 Plantio

Os plantios comerciais devem respeitar os aspectos ambientais definidos pelo Código


Florestal vigente (Lei 7.803, de 18/07/1989), tais como:

• Preservação de matas nativas;


• Preservação de açudes, arroios e banhados;
• Preparo de solo mínimo e adequado visando à redução de erosões.

Além dos cuidados ambientais, convém destacar alguns aspectos técnicos do plantio. A muda
pode ser feita a partir de clone ou semente e deve ser de boa qualidade. O espaçamento de
plantio do Eucalipto deve respeitar a distância de 2,00m x 3,00m e/ou 1,50m x 4,00m entre as
árvores, a fim de permitir o desenvolvimento adequado da planta. Além disso, é necessário
adubar e conduzir a floresta, ou seja, controle de pragas e insetos, prevenção contra o
aparecimento de espécies indesejadas e eventual adubação de cobertura para garantir o
desenvolvimento homogêneo do plantio.

2.2 Espécies Utilizadas

As espécies mais utilizadas de Eucalipto são: Grandis, Saligna e Dunnii. Podem também ser
utilizados os clones de Saligna e Grandis. Todas essas espécies são selecionadas de acordo
com a finalidade de uso da madeira, pois as mesmas apresentam características particulares,
destacando-se a densidade, resistência mecânica, conicidade, estética e tendência a fissuras.
Tabela 1 - Quadro das Propriedades da Espécie Eucalipto Grandis
Propriedades físicas e mecânicas Resultados e unidades
Densidade 538kg/m3 (12% umidade)
Contrações
Volumétrica 14,2 %
Radial 5,3%
Tangencial 10,5%
Flexão Estática
Tensão de ruptura 91,220 Mpa 930,20 Kgf/m2
Módulo de elasticidade 14,710 Mpa 149,950 Kgf/m2
Compressão paralela
Tensão de ruptura 47,030 Mpa 479,610 Kgf/m2
Módulo de elasticidade 15,080 Mpa 153,800 Kgf/m2
Compressão normal
Tensão de proporcionalidade 3,710 Mpa 37,80 Kgf/m2
Módulo de elasticidade 477,000 Mpa 4,870 Kgf/m2
Dureza Janka
Axial 4,327 N 441 Kgf
Radial 3,130 N 319 Kgf
Tangencial 3,383 N 345 Kgf
Cisalhamento 10,150 Mpa 103,5 Kgf/m2
Fendilhamento
Radial 66,04 N/mm 319 Kgf/cm
Tangencial 47,23 N/mm 48,2 Kgf/cm
Tração normal a, Grã
Radial 4,77 Mpa 48,70 Kgf/m2
Tangencial 23,22 Mpa 32,90Kgf/m2
Fonte: IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A

2.3 Seleção da Madeira

A pré-seleção da madeira inicia-se com a identificação das florestas, segundo as espécies,


tempo de plantio, conicidade, tortuosidade, diâmetro médio e altura das árvores. Em seguida,
as florestas são classificadas de acordo com as demandas de mercado.

Feita essa pré-seleção, as árvores mais retas são identificadas e marcadas de acordo com o seu
comprimento útil, definido por 4,00 cm a 50,00 cm de DAP (Diâmetro da Altura do Peito) e 6
a 24m de comprimento.

A madeira de Eucalipto roliça para ser tratada deve estar com uma umidade entre 20% a 30%,
devendo, portanto, passar por um período total de secagem controlada ao ar livre de duração
aproximada de 90 a 120 dias. Por essa razão, elas devem ser seccionadas descascadas,
baldeadas e transportadas para a usina de tratamento em um período de 30 a 60 dias. Na
usina, elas ficam estaleiradas e depositadas por mais um período de 30 a 60 dias para
completar o período de secagem.

A madeira não classificada na floresta é destinada a toras para serraria, lenha para energia e
produção de placas aglomeradas.
Os índices de aproveitamento dos plantios para efeito do tratamento da madeira são
especificados na Tabela 2.

Tabela 2 - Aproveitamento dos Plantios


Utilização da madeira Árvores na floresta
Plantio da floresta 1666 árvores/ha – 100% da floresta
Corte floresta sobrevivente 1500 árvores/ha – 90% da floresta
Madeira tratada (postes e moirões) 300 árvores/ha – 18% da floresta
Madeira para construção civil 30 árvores/ha – 2% da floresta.
Fonte – Postes Mariani Ind.e Com. Ltda

A seleção final da madeira ocorre na usina, a partir do pedido de compra do cliente, que
especifica se o material irá ser empregado como poste, estaca, mourão ou outras peças
especiais. Leva-se em consideração a finalidade de uso para determinar a espécie mais
apropriada, bem como o diâmetro e o comprimento adequado. A madeira é, então, seccionada
segundo as especificações do pedido e colocada em vagonetas que entram na autoclave onde
ocorre todo o processo do tratamento.

3 O TRATAMENTO EM AUTOCLAVE

O processo de imunização, também chamado de preservação, tem como objetivo proteger a


madeira da ação de agentes químicos, fisicos e biológicos.

A autoclave é um cilindro de aço, normalmente com 2,00m de diâmetro e até 25,00m de


comprimento, capaz de suportar pressões até 18kg/cm2, conectado a tubulações, bombas e
tanques, dentro do qual a madeira é submetida a um vácuo inicial. Esse processo retira o ar e
a umidade das células da madeira. Em seguida, sem permitir a entrada de ar e com alta
pressão, o líquido imunizante preenche todos os espaços vazios da autoclave e da própria
madeira (“processo de Bethl”) . Após este período de pressão, produz-se um vácuo final, que
tem como objetivo retirar o excesso de líquido imunizante da madeira. Para melhor
exemplificar todo o processo segue esquema abaixo do tratamento.

Figura 1 - Esquema do Tratamento de Autoclave


Os líquidos imunizantes empregados são normatizados, de base hidrossolúvel e, portanto não
emissores de vapores orgânicos voláteis. O produto utilizado pela Postes Mariani para o
tratamento da madeira é o Osmose K-33-C – Óxido, conhecido também como CCA. O CCA
é uma solução preservativa solúvel, à base de Cromo, Cobre e Arsênio e que dá uma
coloração verde à madeira tratada. Os elementos químicos do CCA, devido à pressão
negativa produzida na autoclave, penetram e se fixam nas paredes das células da madeira
(fibras). O Cromo promove uma reação de fixação do Cobre (fungicida) e do Arsênio
(inseticida) com os elementos celulósicos. A partir da fixação, a madeira fica imunizada
contra a ação de fungos, que provoca o apodrecimento, insetos (brocas e cupins) e alguns
organismos marinhos (moluscos e crustáceos).

Estudos experimentais laboratoriais sobre o produto têm demonstrado que a madeira tratada
com CCA não oferecem risco nem aos seres humanos, nem ao meio ambiente. O tratamento
ocorre em um circuito industrial fechado e, a partir do momento em que o produto é
introduzido nas camadas permeáveis da madeira, ocorrem reações complexas de fixação, que
tornam os componentes químicos virtualmente insolúveis. A peça tratada fica, portanto,
totalmente isenta de resíduos superficiais e segura ao manuseio e ao ambiente, não exalando
odores ou vapores.

Após o tratamento, a madeira pode receber qualquer tipo de acabamento posterior, sendo o
uso ideal produtos penetrantes não formadores de películas e que apresentam características
hidrorrepelentes .

O aumento de durabilidade da madeira alcançado pelo tratamento em autoclave com o CCA


permite às usinas de preservação oferecerem 15 anos de garantia contra o apodrecimento.

4 CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS.

A árvore é considerada como sendo a fábrica da madeira. O processo fisiológico envolvido na


sua produção faz com que, através da captação do dióxido de carbono e água, sejam
produzidos oxigênio puro, água (através da transpiração foliar) e carboidratos (madeira).

O Eucalipto, por sua vez, é um recurso natural renovável, de ciclo curto, ao mesmo tempo que
é considerado como seqüestrador de dióxido de carbono. O que contribui para o conceito de
desenvolvimento limpo, conforme mencionado no protocolo de Kyoto.

Além das características acima citadas, a madeira apresenta um índice baixíssimo de consumo
energético no seu processo produtivo, como mostram alguns exemplos comparativos:

Tabela 3 - Exemplos Comparativos


Para produzir 1 tonelada Consumo equivalente de carvão
Alumínio 4.200,00 KgEC
Plástico 1.800,00 KgEC
Aço 1.000,00 KgEC
Cimento 260,00 KgEC
Bloco de concreto 26,00 KgEC
Concreto simples 26,00 KgEC
Madeira 0,80 KgEC
Fonte: Lenec – Laboratório Escola de Eng. Civil Lisboa - Portugal

Não restam dúvidas, portanto, que reflorestamentos são verdadeiros poços de carbono, e que a
madeira, dentre os materiais utilizados em sistemas construtivos, é o único que pode ser
considerado como sendo ambientalmente amigável. As empresas e produtos diretamente
relacionados ao reflorestamento e o incentivo à utilização cada vez maior e variada da
madeira contribuem diretamente para a implementação do conceito de desenvolvimento limpo,
essencial para a economia do próximo milênio.
Como é sabido, porém, as madeiras de reflorestamento, representadas principalmente pelos
Eucaliptos e Pinus, embora apresentem características físicas e mecânicas apropriadas para a
utilização na construção civil, oferecem baixa resistência natural aos organismos
deterioradores (fungos e insetos). Em razão disso, o Tratamento de Madeiras exerce um papel
fundamental para que tal deficiência seja compensada.

5 OBRAS COM MADEIRA ROLIÇA DE EUCALIPTO TRATADA EM


AUTOCLAVE.

5.1 Construção Civil

A utilização da madeira tratada roliça tratada em autoclave na construção civil não se


restringe apenas a peças simples, mas inclui ainda estruturas e acabamento, substituindo com
vantagens outros materiais. Ela pode ser empregada em conjunto com concreto, alvenaria,
estruturas metálicas e vidros ou de forma exclusiva. Além disso, deve-se enfatizar que a
madeira roliça amplia consideravelmente o espectro de recursos estéticos, prestando-se tanto a
projetos simples e rústicos quanto a projetos de grande sofisticação e elegância.

A utilização da madeira roliça tratada em autoclave em sistemas construtivos pilar-viga com


fechamento em alvenaria é uma alternativa de uso em relação ao concreto e estruturas
metálicas, reduzindo o tempo de execução da obra e custos.

Seguem alguns exemplos da utilização ordinária desse material, bem como projetos
arquitetônicos criativos.

Figura 2 – Exemplo de casa de estrutura mista – Propriedade Particular


Florianópolis/SC

Figura 3 - Detalhes Técnicos Construtivos de Galpões Mistos


Figura 4 – Gabinete ecológico do Governo do Estado do Paraná e Mirante no Parque do
Alemão, Curitiba/PR

Figura 5 – Universidade Livre de Meio Ambiente, Curitiba/PR e Fórum das Américas,


Foz do Iguaçu/PR
5.2 Decoração de interiores

Outra utilização que vem conquistando cada vez mais adeptos é o recurso à madeira roliça
tratada autoclave como elemento decorativo.

Figura 6 - Restaurante Koh Pee Pee, Porto Alegre /RS e Loja Físico Forma, Rio de
Janeiro/RJ
5.3 Playgrounds, praças e jardins.

Finalmente, a título de exemplo, podemos acrescentar a construção de brinquedos de uso


público.
Figura 7 - Colégio Anchieta, Porto Alegre/RS e Associação dos Funcionários da SLC,
Horizontina/RS

6 LOG HOME – CASA DE TORAS

O sistema construtivo da Log home é todo baseado em um sistema de encaixes feitos nas toras
sobrepostas uma a uma. A sua construção é dividida em duas etapas.

1º etapa – na Usina. (Figura 9)

Toda a madeira a ser utilizada é previamente selecionada na usina, classificada, separada,


lixada e tratada. No pátio da empresa, toda a casa é erguida como um bloco único até a
estrutura principal do telhado (as tesouras e terças). No caso de uma casa com mais de um
pavimento cada pavimento é montado em separado, pois alturas muito elevadas dificultam o
trabalho da mão-de-obra. É preciso lembrar que todo o processo é artesanal, requerendo mão-
de-obra especializada.

Toda a estrutura é realizada através de um sistema de encaixes, fortalecido pela introdução de


pinos de fixação próximos aos locais previstos para a abertura de portas e janelas. Embora
essa abertura seja realizada na etapa 2, é necessário, ainda durante a montagem, realizar a
perfuração tora a tora para a introdução posterior dos pinos (também realizada na etapa 2).
Existem diversos tipo de encaixe, e essa variedade explica-se apenas pela diferença cultural.
Na Postes Mariani, utiliza-se o encaixe chamado “Rough-North”, mostrado na figura abaixo.

Figura 8 - Detalhe do Encaixe "Rough-North"


Uma vez toda a montagem realizada, procede-se ao desmonte dos diferentes módulos, tendo-
se o cuidado de numerar as toras segundo sua posição para orientar os trabalho da etapa 2.
Toda a madeira é, então, transportada para o terreno do cliente.

Durante o período da primeira etapa, realiza-se ainda o trabalho de preparação das fundações
no terreno do cliente.
2º etapa – no terreno do cliente.

As primeiras toras são fixadas na fundação e realiza-se a remontagem da casa completa até a
estrutura principal do telhado. Próximo ao local onde serão abertas as portas e janelas são
colocados pinos de fixação para que na hora da abertura a madeira não se desestabilize,
devido à ausência de encaixes no local. Em seguida, são abertas as portas e janelas da
residência utilizando-se uma motosserra. A partir desse momento, a obra segue de maneira
convencional, sendo colocadas as esquadrias, cobertura, massa de vedação entre as toras,
pisos e acabamentos em geral. A massa de vedação aplicada entre as toras é um elemento
muito importante, devendo ser impermeável e elástica para suportar os movimentos naturais
de contração e dilatação da madeira.

A madeira retirada para a abertura das portas e janelas é reaproveitada no local como moirões
para o jardim, decoração de interior, compondo assim todo o ambiente que se forma em torno
de uma construção neste estilo.

Figura 9 - Potótipo Log Home apresentada na Expointer 1998/RS

Figura 10 - Projeto de Log Home com 1 quarto apresentado na Expointer 1999/RS


Figura 11 - Detalhes de beiral e interior da casa
7 CONCLUSÃO

A utilização da madeira roliça, selecionada e tratada em autoclave na construção civil


proporciona aos arquitetos e demais profissionais da construção civil um universo novo de
criação, tanto do ponto de vista arquitetônico, quanto estrutural. Os campos de trabalhos são
os mais diversos, incluindo áreas afins como a decoração de interiores, o paisagismo e o
planejamento urbano. Os limites de sua aplicação ainda estão longe de serem determinados e
essa potencialidade merece ser melhor explorada através de novos estudos e pesquisas e da
divulgação adequada dos conhecimentos já adquiridos por pesquisadores, profissionais e
empreendedores do ramo. Trata-se de um recurso economicamente vantajoso para os
consumidores e para a sociedade, tendo em vista seu caráter renovável e adequado às
exigências de proteção ambiental. Nesse sentido, a madeira tratada constitui um desafio,
cujos frutos contribuirão de forma significativa para responder às novas questões econômicas
e ambientais do futuro próximo.

8 BIBLIOGRAFIA.

AGEFLOR. Arquivos e materiais de divulgação. Porto Alegre

Arquitetura e Construção. São Paulo. ano 14, n.4, p.60

DAN MILNE, F. (1997). The handbook of canadian log building. Ontario, Canadá.

GERALDO, F. C; CAMPOS, J. H.; FERNANDES, J. L. G. (s/d). Aspectos Econômicos na


Utilização Entre Postes Preservados de Eucaliptos e Postes de Concreto. Montana
Quimica / IPT, 3p.

GERALDO, F. C (s/d). Utilização da madeira tratada, considerações ambientais. Montana


Quimica , 2p.

IPT (1986). Manual de Preservação de Madeiras. Butantã, SP.

NBR 7190/1997 - Norma que fixa as condições gerais que devem ser seguidas no projeto, na
execução e no controle das estruturas correntes de madeira.

POSTES MARIANI. Arquivos e materiais de divulgação. Guaíba, RS

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