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A UTILIZAÇÃO SUBMARINA DE GAMAGRAFIA E

PARTÍCULAS MAGNÉTICAS A 96 METROS DE

PROFUNDIDADE

H Paulo M, Tupínambá
ÇB O
5 SUBAQUÁTICA ENGENHARIA LTDA.
3o
Carlos S. Cameriní
1
8.1 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRÀS

C l
a!
o i

II Trabalho apresentado no I Congresso Latino Americano e


§s IV Seminário Nacional de Ensaios Não Destrutivos
" O
t/t tea
São Paulo, Outubro, 1983

ABf wop . ASsnriAcAn BRASILEIRA np PMSAIDS HÃO DESTRUTIVOS


.1.

SI MO PS E

dL' i r \ < ç ,.< •

i' Jim i ,i.a

' ( , • . ; . < .

L/t* *r c f>i'< -1 •'

Vil- :w ."•,,• : v s .

f'.!\- / ' ^ i - ;; .' :; '

1
i . ' > i : c : .• r , > i i • i •• •

( ÍV.TJ 'Vi--.' • - • ' i


.2.

í. INTROVUÇZO

Com a d c i C ü b f i t a e a e x t r a ç ã o de óleo e gõ*4 em campos marZti-


mos, fioram desenvolvidos sistemas de. produção, nos quais as pta
ta^ormai metálicas ocupam posição de dzstaquz.

Ai estruturas metálicas instaladas no mar zstão conotante.me.ntz


sujeitas ã atjteòò^v idade do meio marinho e o<4 p<t4.nc-tpa-t4 danoò
que àoúnum uma ptata^utma em opziação òão dzco^izntto dz cotiio_
òão e ^adíqa, caòoi paia oi quaiú ê oiizntada a -inspeção.

f p - t i n c i p a í objetivo da inòpeção iubmafiina & vzri-L&<Lca.i a& condi


i(Cai a
coei á ^ ^ nitfiutuia, obbtnvando ocotitiznciaò de dzte>i<Loia
çã ou a u a i i a i e Ana propagação ao íongo do tzmpo, ínvzbtÁ.Qando
e uicando òotuçõa que garantam boaò condicõzt* de òzgu/iança de
.A vai e opt xa^do .

." r impo pctiüíZ^cio de Badejo, òítuado na Bacia de Campo 4, pfio_


ox: cuíca de 12.000 ba.hH.ii>Idia. A produção é z^ztuada pon. mzio
i um iiitema de pitniucão antecipada a paitin. de uma unidade au_
*-elevator ia ( Fig. 01 ).

-'uiante a opetaçãu do itAtema obiewou-iz exceòòiva vibtiacão


Jui tuboi condutoiei doò poço* 07-BV-04-RJS [Bt>4) t O7-BV-O7-
RJS (6P7). Uma inipzção em òeAviço, utilizando veículo de cor^
.role fiemuto, indicou a oconuència de tuptuxa a 96 me.tn.oi de
>\ofaundidadt.,tia tegião de uma junta de conexão Kapida ( Squnch
joint ). A a>;á£íie poitenio* indicou que a fiuptuna oconieu de_
vido ã fadiga *ob e.ifioiçoò de falzxão altzKnada^ '.

A obie>ivaçá£> da àuptuta implicou a panalização da produção doi


pecoi. Es tuda iam- ie diveiiai alternativas paria a izcolocação
dot poçol em pnodução, fenr'o-4e adotado paia o 8P-7 uma. altera-
ção do projeta, com a instalação de uma grade eòtrutuial enài
gecedoàa, a 10 metiui de profundidade, que liaaMe. o condutor
a* petnai da "Jack up", e Aeduz-iüe drasticamente ai poòiibiZi
dadí íe novai rupturas por fadiga.

Optou-se, também, por ní.paro da ^tatura mediante soldagem hipzr-


bárica, útilizando-ie o processo TIG.

Wcifi' tiabatlw de&cievem- ie Sucintamente oi ensaios não deitru


.3.

tivus infama t u s e i u t i (' ( zadc i :; f I U I i ' l m ' n ^ ' IU1 i (t', iuit' - i e en
^aic a u i oiiat'i'i apt icado i> > i r •*: i / p a ' ; i> i / i ' Ci'i f i 1 'i Ji1 i'Ca 8V-7.

CL<HC l u i - l L> p v t a v i a b i l i d a d e t e c .n i c a .-.' t • 5 t i tit? Pa'i t leu t'a i


May»ie f i c a i c G a t i i a c j \a <{ ia ate t.u'lV iieiiui !0fl fie p ' i v^ a n d i d a

da .
.4.

?) Siòfema de Mcigullio Satu'tadc 7} Template.


2) Containen de Sudda %\ Umbilical do Sino
3) Containe.n de Itiipeçáu 9) Umb-tí-tcaí da Campanula
4) Sino de Metguífio __ 7í ] Umbilical da Unidade. Hidnai-tica
5) Campâciufa rfe Solda^in Hip^-ibã/iica li) Umbilical do Mergulhado*.
6) Uni dada H idiaulica Submaiina

f-1G. 0
i. A ÍVSÍ/A

>: , f >.' i. -

( / , ( < • • ' • ' . - . , , . ( ,• J.I O

i.1 ll. ;. / .• • < i i i


.6.

anodos do sistema de pioteção catódica, etc.

Paia a inspeção visual detalhada a supei^Zcie deve sei lim


pa das inciustações que possam imptdix. a pei^eita visualiza
ção do local a lei inspecionado. A inspeção vi&ual detalha^
da detecta defeitos localizados, como coiiosão, pequenos
amassamentos, moideduias em soldas c qtandes tàincaò, além
de dimensionai e classificai as inieaufalidades encontxadas
no exame generalizado.

A inspeção visual e complementada poi ^otogia^ia e televi


sionxmento, que peimite o acompanhamento poi técnicos na 4u
pei^Zcie, e também pelo legistio das iiiegulaiidades encon-
tadas.

2.2 Medição de Potencial Eletioqulmico

Ei te ensaio é empiegado paia a veli&icação da eficiência do


sistema de pioteção catódica das eòtiutuias metálicas. Cori
siute basicamente na lealização de medições em pontos pie-
viamente selecionados. As medições são executadas com o au^
xZlio de equipamento encapsulado, digital, constituído de
um 'JoltZmetio accpiado a um eletiode de ne^eiéncia. Em cada
um dos pontos selecionados a medição é lealizada pelo conta
to dileto entie o teiminal do apa\elko e a supei^Zcie da es_
tiutuia. As medições de potencial podvm sei executadas poi
um inspetoi submaiino ou poi veZculos de contiole wmoto.

2.3 Uitia-som

0 Ultia-som é utilizado na inspeção Submaiina paia a medição


da espessuia de paiede, tendo-se em vista o acompanhamento
doi efeitos da coiio&ão. Os equipamentos utilizados são do
tipo digital, encapsulados paia o uso submaiino.

Em lepaios submaiinos poi meio de soldagem hipeibãiica, o


ensaio de ultia- som paia a detecção de rfeícon'>nuidades po_
de sul utilizado cum vs mesmos pKocedimentuS tZpicos pana
.7.

o rt i! í c

2 .4 One da da I V( V I K tal' L í V í ':

0 « H % ; - i e » : < \ "I < • .•;- ' . ; : • ; • \ \ T \ J i e ( , '{ 0 ! J l i i ( : ' I !i t l!i:.'. I ! t 0 •/•

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< ' e n t"c7 'i ( ; a», ••' .si( Ln&pe.


1
Ç a e H ( (i i ( i n 1 / ; r , 1 , ' .\ d ," •/ <)];'! ( .', .
.8.

Em Unhai getaii o equipamento para o exame de partículas


magnéticas p o s s u i um magnet izador, luz artificial geraln\en_
te ultravioleta e um dispôs itivo para injeção das pantlca-
fas.

F impoh.ta.ntv obicivah. que ate o n.vpah.0 do 6 0 - 7 , nenhum


pamento paia EHV Submarine*, em áyuab ph.ofundai, havia òido
^abiicadü em te\>utò~h.io nacional. Essa obha viabitizuu a
apíicação ptãtíca r/os e n s a i o s de Fa\tZcu£a& Magnética!, t> Ga-
maçjiafta que ^aiam de s envolv ido s pata opeAaçõeò em tãminas
d'agua ate 300 metxoi. Os principais equipamentos utiliza
doi na obra, a s s o c i a d o s a atividades de inspeção, ftoham a
Unidade Hidiãutcca Submarina UHS-01/1500, o Sistema hPl
1000 e o Sistema para Gamagfia^ia Submarina.

A UHS-01/1500, embora não seja um equipamento de END, com-


pieta o conjunto pe -rmitivido, por meio do acionamento de uma
grande variedade de ^eh-iamentaò hidráulicas, até 500 metros
de pro^undidade, uma limpeza adequada da área do ensaio,
alem de um e smari líhamentu controlado para a veri & icação , em
conjunto can o MP/ 1000', da pro /{und idade de trincas.
.9.

> £ R A A c
3. PESCRIÇM £A ^ ^ 'i ISTRATEC1A GERAL

Ma t)<^uia 0 1 pode s >' '; r'.'if.- (!>.»! c i .7 a c r u a t < o . . ' aV» a - t t a i i j u e


1
pa i a o 1 c p ali. .

Um i i i f i ' m a rít' Mí"/.qii ('/;i' S a t n i o d c r rwpl e t o, c o m c a p a c i d a d e . pana


:
u4 [ n u a t i o ) m e I Ü U t' h a d o i e s a f, -J C 5 m e t i o s de p i o^ u n d i d a d e , ^o.i

i n s t a l a d o n o dock da í Y a t:i • { r - a r . a { \ i i \ . 0 1 ) .

í i i c i ' i f t'oiti, •.-•i' 1 ! »i ,',•'.•• d o S'.iio d',' "(."lãttllio ( I'crj. 0 3 ) pt'.im('í^'u


!
c itctMli' c/t'?. t r i t ' ^ ( Í I í. i m d r i ;• i , c d ! tí< t a l i ( ' ; ] ( ( 7 a !/«;(•(, a p t o ^ucifZi'darfe.
1
i/v í i r í ó a C / i <• , t i a ^.waí:' c ': o. <,-(*;•; a r ' i a t i i ' U ' '; C ' H C < a mcf/iarfa p a i a a
1
C a r»i - a t i (< t ' a d t ' 5 <; *' J a LI 1 t.'i f' ( i.• c '; u a 'i / c a .

L1 i(t!(', t'CKl CO r i , ' t^do!' c l


•(.••;.. ( ( j , / » i ( !.'rt (?i e ' ( I f C i i U Óí H a 1 < t i O 5 , ^(7'iarH

t'aticai/í'5 c u m i> a u v Í I : Í ' ' u'o >ÍÍ'"'Í M I K . M , ijiie P C i i <b i l ( f a l a m a m a

d c i c i i l a c r n c i c i C:.'!J. >• i • •; .;• c"1 .' ^ (V a ' f v ' í r i'ciipf a ft'.

At/ < c <!íU!a Inii' n t o ^ o ' ; a n t-'!.i<<b'..•••' ; > ; : '•;.; t ' M V Í Ò I J Ó Í C a pfafa^<.i^ina o ò
f
c o n t a i n e r s d e s << f d a -\ c •>: c •• •, > . p ^ c a o . 0 v'iímc< ie con-t-ínha o S i s t d

ma i/c S o l d a á r m H ( p ^ •; <• : n i <•,:_ ::;>;ÍÍ r l /:, ú 0 , q u a pe'imi.tc. a e x e c u ç ã o


1
du piece, s So TH' a t ; 7 0 0 m e t i r s d e p i o^ i . t n d i d a d e , e. u s e q u n d o ,
1
d e s t i n a d o a ap.'iai a. , < \ - s '; o o •,<<•s l i d a d a s ciei bND S u b m a n i n o S ,

c e n t i nlia e q u i p a m e a (:: s p::'n: a l e v e i. o c . a e d e '^amaci-ia^iai e p ^ e p a ^ a

Cai' d e p a r t í c u l a s a;a •,••••'''•.':., .;, ..i • . } t o c • • ) . ' f c , e f c 1.

Ai -{(íjiciai 05 , 0 6 , o 7 , 0 Í e è') • •*• e ••>)•:['i \ ica m a í dive.nsai, {^aies d a

ob'ta. Ma p i imet i a vvif.ey •• c r i f e a { l i o da i c c ç a o f ^ i a t w i a d a , curti

a emt;>'ieao tie nina \ i ,•.":.•;./>• ' i a U i.•! i a " . >' i <. a a c i o n a d a p e l a U n i d a d e H i -

d i a u l i c a S u b m a i i n a [ I'< a . l ú ', .

Em ò e a u i d a , a ' { a s e d a mun (aqem d e n o v n conec.ton e ajuòt.í d a

a b e i t u n n d a l a i z , j a c e m a c a m p a n u l a ( f:('.tj. 11 ) I n i s t a í a d a i o -

h n e u poc o .

Wa filijuna 0 7 , a c p e i a c a o d e sc Ida^ em, p e l o piuc.eòòo T 7 G , q u e t o

t a í i z o i i a p r o x i m a d a m e n t e :>0:0õ in<ias d e m a q u i n a t i g a d a .

Ai s o Idaij e n 6 i^o'iam a i t e -. •: ,.<>!}•••! d a \ , ap><s <• t e i m o u . ) d o p a s s e dí>.

l a i z , p a i a a e x e . c a c r a t> d m < n sp>e c r a >• p m ' i M f í d a m e s m a , con^o^ime a

{ l a m a O S , t t t i t' < z a n d e >' . S í i f c w a Mf'/ 1 0 0 0 ' .

F i.nalme n t e , apus n ti'imin<: d a s ol daijem, ^ u i e x e c u t a d a a g a m a g n a

/(ia d a junta., c u n ^ o H m e -se v e n a {.<C{Wia 0 9 .


.10.

Embora no intzi-iox do Sistema de Mergulho Satufiado exista uma


atmosfera respirãvel de Heliox, na Campanula de. Solda &oi manti
da uma mistura não respirãvel de ArgÔnio/Oxigênio (3% max), ri
gorosamente monitorada quanto ao teor de. 0X4.ge.nio, a ^im de. que.
60. mantivesse abaixo do limite, de combuòtibiíidade.

Eaa atmoi^exa, embora apre.be.nte. o inconve.nitntz Wc obrigar ã


utilização de mãòcara de. mergulho, durante a zdtada do mergulha
dor no interior da campanula, p&rmite uma substancial re.dução
no custo do gás empregado na operação.

Todos os trabalhos ^oram realizados por duplas de mergulhadores


em zxcursões com aproximadamente. 0&:00 horaò de duração.

Chagados ao fiundo, um mergulhador permanece no sino enquanto o


outro se transfere paia a campanula, a (,im de executar sua tare^
ia especifica.

A equipe que atuou nos trabalhos pode ser vista na tabela a 4£


guir:

FASE SUPIRVTCIE SATURAVA

. Instalação e -Engr0 Coordenador -4 mergulhadores montadores


Corte -2 Supervison.es de mergulho
-I Técnico de- UHS-0J/7500
-Equipe pi Operação do Sistema
de Mergulho Saturado [aprox.
15)
.Solda e ins- -Engr0 Coordenador -1 mergulhador montador
peção -EngrQ Solda -1 meJigulhador inspetor
-Técnico de Solda -2 mergulhadores soldadore^i
-1 Técnico da UHS-01/1500
-1 Téc. do Slit. MPI 1000'
-Equipe pi operação do Sistema
de Mergulho Saturado
.Desmonte -Engr0 Coordenador -4 mergulhadores montadores
-2 Supervisores de Mergulho
-Equipe p/operação SiAtema de
Mergulho Saturado \apro. 75)
.11.

1
F i n a l w e t : te. , e - t - n p c -. ?-?A>. f i ^ - í ^ r j ; Í/ÍU' ''.IJÍ ai <diei da obia
- : 1
iam t.c í e v < i í r w a d ã í ;:a ;.'; ,Í >;; • \ ': -í < o f..' , taiido i ( a'c aci .ipa
.12.

FIG. 02

FIG. 03
.13.

T~~

n1
.IA.

/-* FASE - COR TE


J) Sino de.
2) Siòte.ma de TV Submanina
3) Unidade Hidfiautic^ Submalina
4) Máquina de. Cütíe Hidráulica
5) Fiatuna no condutot de 3 0"

FIG. 05
15.

2* FASE- MONTAGEM
1) Campanula de Soldage.m Hipznbálica
2) Atmc)i/)Cia Angôníu lOxÍQ CH ÍO
3) Cãmana ífc. TV Submarina
4 ) C o u c c í u >L
5) COHCÍUÍOI de 30"

na. OÓ
.16.

3? : SOLD/IGEM
1) Caixa de. Tn.an&^ífiÍncia c/matílial de. Soldagzm
2) Câmaia de. TV Submarina
3) Coidão de Solda
4) Atmo&úena de. Aigônio/Solda
5) Umbilical da Campanula

FIG. 07
.17.

*•? FASE: INSPEÇÃO POR MPI


1) Siòtema MPI 1000 '
2) lantQJina UV
3) Vofee
4} ínteiiun da Campanula atagadu com água maiinha

F I G . 0&
.18.

5' FASE! WSPfÇÃO POR GAMAGRAFIA


1) Caixa de TAxm,i^eAzncia c/maXesUal pana. Gamgiafiia
2) Contadoi GeÀaeji SubmahÃno posicionado no campo visual da TV
3) íviadiadoi no MU òupoite.
4) ritmcò
5) A£moA&eAa de togônio/Oxigênio
6) Cabo de acionamznto
7) CamaAjx de TI/

FIG. 09
.19.
.20.

4. OS 10UIPAUENTOS VE ENV

4.1 0 iiitema UPl 1000' - Descrição e PrincZpio de funcionamento

Na figura 11, podemos ver urn 6lu.xogia.ma que demonstra o <uri


cionamento do sistema, o qual também pode ser vi*to na á-tgu
fia 13.

Txata-òe de uma e&tiutuna metálica leve, que contem um con-


junto de va&o* de pie&&ão e 4eive, -também, paxá a fixação do
umbilical de ^undo.
Seguindo a ^iloòo^ia normalmente emp/iegada pana piojeto de.
equipamento* AimilaxeA, que vi&a a facilitai aò opeiacõeò de
mengulho, optou-òe pela colocação de todoò oi componente* ne.
ceòòãfiio* paia a in&peção na pxõpiia Unidade AubmeixZvel,
que permanece ligada ã iupeK^Zcie apenas pon um cabo elétii
co e por um cabo de òu&tentação, facilitando a operação do
Ai&tema em gnandeò profundidade*.
A energia de alimentação [110VAC, 6O0W) vem atraviò do umbi
lical de iuper^Zcie até a Caixa de Interligação, dimen&iona
da para òuportar pre&iõe* externa* de até 450 P*i.
t importante re**altar que, embora operando com 110 VAC, o
*i*tema é completamente *eguro, uma vez que a corrente de
alimentação pa**a, na *uper^Zcie, por um mecani*mo de prote
ção elétrica denominado SPU.
Trata-*e de um detetor de &uga* elétrica* extremamente *en*Z
vel [0,01mA), acoplado a um di*juntor de *tgurança. Uma vez
acionado, interromperá o fornecimento de energia em centé*i
mo* de *egundo, caio qualquer perda ieja detectada na linha.
Te.itei executado* demon*traram qve, me*mo com a perda total
de isolamento de linha, nem uma pequena *en*ação de choque
chega a *er recebida pelo mergulhador ante* da total inter-
rupção da corrente pelo SPM.
Pa Caixa de interligação, a energia é di*tribuZda para o* di
ver*o* componente*, a saber-. Yoke, Lanterna UV e Ho tor do
Agitador.
.21.

Este último, peimane cendo Fígado duiante toda a apelação,


mantém em su Spenção a i paitículas magnéticas dent-io do Vaòõ
de PafitZcuta-s .

0 Vaio de PaitZculas possui um balanço especial de. piessão.


Uma válvula legulado-ia, dotada de uma linha sanSü.ia em conta^
to com o ambiente maiinho, detecta o nível de p i e ò s ã u da
água ciicundante e pnes suiiza o vaso a um dí^eiencial cons_
tante 30 Psi acima desse. nZvet. Esse di freienciat, além de tm
p e d c i o colapso do vaso ( dímen sionado paia 150 Psi int. e
e.xt. ) seive paia impulsionei as partículas atiaves do bico
injeto*, situado na Lanteina UV.

Vesta fcoima, qualquer que seja a p"io \und idade do Sistema de d


tio dos £ imite & 0-lQSm, a pressão no inteiioi do vaso de paA
h
tZculai se .ã sempie 30 Pó i acima da água c ixcundante.

A jjoníc de gás paia essa openaçao e uma ga-inafta de SI a 2.500


Psi, cuja ic.senva é. suficiente paia ceica de 5 [cinco] meigu
lhos completos a 305 metAos.

A lanteina ÜV, cujo cabo e também o hijetoi de pa"itlculat>,


abiiga o único componente impo-itado do sistema: a Lâmpada UV
Westinghousd 10 0W.

0 Yoke e ao tipo núcleo laminado e coipo moldado em leòina


encapsulante..

0 conjunto Lanterna/Voke pode i e i manobiado num laio de 30m


da unidade submeisa, gfiaças ao compiimeuto do umbilical de.
fiundo.

Paxá executai a inspeção é nece ssáiio um único openadoi de.


faundo. Vunante o nepaio do BV-7, a equipe dinetamente envoi
vida no MPI, faoi:

.Engenheiro Coon.de.nadoi
.Técnico no Sistema MPÍ 1000'
.2 [doii] Meà.gulhadon.e.1 p/apoio ao Lançamento

.MeAgulhadoH. inspetoi quaü í^icado


REATOR

SPM UMBILICAL DE SUPERFÍCIE

ALIMENTAÇÃO
y—UMBILICAL DE FUNDO

REGULADOR

L A N T E R N M UV
E INJETOR

PALHETA AGITADORA

CAIXA DE INTERLIGAÇÃO

FI6. 12

FLUXOGRAMA GERAL DO M P I IOOO


.24.

4.2 Siitema pana Gumagna^ia Submarina

O fraton cnZtico pana o deienvolvimento deite òiitema faoi o


apenfaeicoamento de um pnoceao adequado pana a pnotecão doi
filmei dunante o tianiponte e a exposição, quando fricam iu-
j<ii.toi> a ambiente.* !>ob pneòòão e faontemente catinegadoò de
umidade.
Um gnande nume.no de expenienciaò faoi executado pelo Vcpanta_
mento de Pnojetoi da Subaquática, utilizando-it pellculaò
pnotetonaò de divenòoò mateniaii e aplicadai de inúmena* ma_
neinaò.

0^ filmei pnottgidoi enam, então, òubmetidoi a teiteò hidnoò_


tãticoò na Câmana de TeòteA do Seton de Contiole de Oualida
de, iendo, em òeguida, expoòtoò e neveiadoò pana venifaicação
da eficiência da pnoteção.

PctZculai de PVC com 0,Smm de eòpeòiuna, òoldadaò a quente,


tevetanam- 5e òatis^atóni.ai pana ene ob jetivo .

0 Siòtema de Gamagnafaia completo conita, basicamente, de:

a) Caixa de Tnani^enência

Vaòo de Pneòião intenna/extenna, dotado de acoplamento e&_


pecial, que penmite iua conexão ã Campanula de Solda. Ha
fiiguna 11, que exibe a campanula montada, ela pode òen
viita em iua poiição conectada.

Na faiauna 14, vemoi a Caixa de Tnanifrenencia pelo lado in_


tenno da Campanula, jã com iua eicotilha aberta.

Wo ieu intenion ião enviadoi ao faundo dlvenioi componen


tei do iiitema, a iaben:

.filmei plaiti^icadoi;

.penetnâmetnoi;

.fiitai elãiticai pana a fixação doi filmei;

.frita metnica eipecial pana a impneiião de diitãnciai noi


frilmei;

.cabo pana acionamento do innadiadon ã diitãncia .


.25.

FIG. 14
.26.

b) Jnnadiadon (acionado em caixa estanque) .

Tnata-ie de. um inxadiadox convencional GMBH, acondicicna_


do em um vaio pana pneüão cxttn.ua que penmite u òeu tnani_
ponte, a seco, até a pxo faundidade de. trabalho.

c) Contadon. Geigex. Submanino.

d) Suponte rít' I nxadiadon..

e) Contacnen de apoio, com material pana xevelação dab cha_


paò , negaòtocvpio , etc.

O pxoc e. d iivento òe inicia com a pnepan.aç'do doò filmei e co<i- •


A e u envio ao ^undo, dentno da Caixa de Tnanò ^enência. ti ca
ui tinia c, então, acopiada a Campanula pe.ío mengutliado n.

Panaíeíamente, o In-xadiado-i e o Contadon. Geíijen ião também


conduzido i ao fiando, no inte.ni.o-i do Sino de Mengullio, e òão,
po i ten: iotmente., tnan i ^en tdoi pana o -inttiion. da Campanula.

0 meiguUliadon ímpetos pnoce.de, então, a montagem do inn.adia_


dox na boca do c.onduton , coin o auKitio do òupont.Q., coci^o'r.me.
o exempt.1.$ içado na ^iguna 09, bem como a inifalação rfoi fail
me i iobnc. a junta iuidada, com a ajuda de ^itaò elaiticai.

0 Contado x Gcujcn Submani.no e, então, pai icionado pn.oxi.mo ao


campo da Câmaia de TU Submaxina, pe xmitindo o monitonamento,
pePa equipe de. iupe x <,$ Zc ie., do nível da nadiação nxíí> tente no
ínte.niox da Campanula .

Neòta faaie, o innadiadon eitã pnonto pana neczben o cabo dt


acionamento ã d i itãncia e o me xgulhadon toma poiição fiosia da
Campanula, a faim de pn.ovocan. a exposição contnotada da faontt
•Xadioa tiva.

Embona exiita t>empne. uma dificuldade intn.inoecame.vitM maion.


em i e deienvoíven atividadei compl&xaí, bob a água, a gamagna
fria iubmanina e maii ieguna do que a convencional, do ponto
de viita da expoiição a nadiacão, uma vez que o me.n.QulhadoK
conta com o efaeito de blindagem da água cincundavite. A utiti
zaçho do Geigen. monitorado po*. TV e de doiZmetnoi píaòtifrica^
doò òempne em contato com o mtngulhadon in&peton. pe.nmi.tem
uma i*pexação em total ieguxança.
.27.

A equipe diretamente envolvida pafia a realização do tn.aba.lho


no BV-7, boi:

.Engenheiro Co ordenado ft;


.Supervisor de Pioteção RadioZo~g-Lea;
o' Qualificado,

Fundo Mz\Qulhado\ com tfie.iname.nto eip&cZ^ico pana a


montage.!» do& e.quipame.ntoi

Toda a execução dot> tnabalhoò no &undo do mal ^oiam cooidena


doò pelo òupenviòon. de pioteção fiadiolõgica e pelo in&petun.
qualificado, que, da òàpefL^Zcie, Aupefiviòionaiam ot> tna
balhoò atiaví* do Siòtema de Televi&ão.
.28.

5. RESULTAVÕS

Vo ponto de vista operacional, nenhuma £alha significativa doi


observada durante a realização dos ensaio* não destrutivos no 8P-7.

A inspeção por MP7 do passe de raiz não detectou nenhuma indica_


cão e a junta de aproximadamente 2,40 metioò &oi coberta em uma
hora e. vinte minutoò.

A primeira gamagra^ia da junta acabada acu&ou ^alta de penetra-


ção na raiz, provavelmente aA&ociada a problemas verificado* du^
rante a &a&e de montagem do conector òobre o condutor.

Adicionalmente, uma indicação linear identificada como uma pcíòx


vel trinca, localizada ^ura da região òolaada, também fioi
vada na*

Apoi o reparo da tolda e de. um eòmerilhame.ito com aproximadamen-


te /mm de profundidade, na região da trinca, a segunda gamagra^ia
não acuòou indicações òigni^icativaò, dal resultando a aprovação
da junta.

A primeira gamagra^ia exigiu aproximadamente 06:00 ht, de faundo


para iua realização, tempo este. reduzido para 04:00 hò na òegun^
da operação, uma vez que parte do òiòttma havia permanecido mon-
tado .
.29.

CONCLUSÕES

Õ& zn&aioA dz pafitlcutab magnzticai z gamagnafaia Kzalizadoi> a uma


pnofiundicade. dz 96 metio* dz lâmina d'agua, duiantz o KzpaKo
iotdagzm do tubo conduto*, do poço 80-7, apfiz&zntaxam novoá
doò òatiò^atõfiioò z abii\am novaò opçõzò paxá o contiolz dz quaZída
dz em aguaò piofaunda*.
.30.

8I8I0GRAFIA

í- POPE, A.M., "KnãliAt de ^alhaò de conexõeò do A conduto KÍA do A


poço* BV-7 e BV-4. Comunicação Jtcnica Semcq 42/Í2, n° 614.. 2604
PETR0BRÍS/CEMPES/5INTEP.

2- Si&te.ma MPI 1000' - Manual de Optiacão e Manutenção/Hafitò Equi


pamentoò S.A. IVeptÇ de Pn.Oje.too).

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