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COMPARAÇÃO BIBLIOGRÁFICA ENTRE AS NORMAS CSA A23.

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NBR 6118/14 PARA CONCRETO ARMADO: COMPARANDO PROJETO E
CONFECÇÃO DE ELEMENTOS RESISTENTES A ESFORÇOS
CISALHANTES, ESTRIBOS.

Danillo Gomes Rodrigues; Professor Thiago Bertuzzo

Bacharelado Engenharia Civil, Universidade Paranaense


Professor Especialista Thiago Bertuzzo, Universidade Paranaense

Resumo
Esse trabalho ressalta a importância de comparações bibliográficas para que seja garantida um controle de
qualidade padrão com foco em cálculo e comparação de elementos resistentes a forças flexo cisalhantes
entre as normas brasileiras NBR 6118 e canadense CSA A23.3. Será traçado um panorama comparando as
forças para resistência do concreto, do aço para então uma análise e uma comparação final da quantia,
espaçamento e bitola dos elementos que resistem a forças flexo cisalhantes, estribos.
Palavra-Chave: estribos, comparaçao bibliográfica, csa a23.3, nbr 6118

1 Introdução

Para que a qualidade de um serviço seja garantida, podendo ser um bem de consumo
ou qualquer outro produto que seja de uso contínuo ou não, é necessária que haja
instruções e métodos que certifiquem que qualquer serviço tenha modos e instruções para
que sua elaboração e controle de qualidade sejam uniformes e sua satisfação seja
garantida (GALLI;SILVA; CASAGRANDE, 2010).
Por mais que os diferentes serviços e produtos possam ser feitos das mais variadas
formas, as normas fornecem uma fundação para que os mesmos serviços sejam feitos de
formas semelhantes e que a conferência e os controles de qualidade sejam garantidos.
Segundo Dias e Lima (2011) a Associação Brasileira de Normas Técnicas, a
normalização começa após a Revolução Industrial, com a crescente necessidade de
padronização para a confecção de elementos de material siderúrgico para indústria
ferroviária, como a padronização de trilhos/carris, dormentes e os diferentes itens que são
atrelados à construção e expansão das malhas ferroviárias da época.
Ainda, para que a globalização e a expansão do comércio intercontinental sejam
importantes para o desenvolvimento deste comércio, também está atrelada a criação de

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produtos e serviços cada vez mais complexos com necessidade de compatibilizar os
diferentes artigos de consumo para as mais diferentes aplicações.
Assim como no início da necessidade para regulamentação e normatização esteve
atrelado as atividades ferroviárias, cresceu-se a necessidade para que outras áreas e
serviços também fossem reguladas, entre eles um dos setores mais importantes para o
desenvolvimento humano, de acordo com o IBGE (2019), corresponde por 7,6% dos
serviços oferecidos de seis regiões metropolitanas do Brasil (São Paulo, Recife, Salvador,
Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre) (ESTATÍSTICA, 19). Commented [TB1]: Melhorar o paragrafo. Essa citação esta
estranha, verifique como deve ser referenciado. Na duvida, fale com
seu professor de metodologia.
No Brasil, o esforço de estabelecer uma cultura normativa provém da ABNT,
Associação Brasileira de Normas Técnicas, e as normas e as instruções que relaciona a
confecção de elementos de concreto armado, essenciais para a construção civil, provém
da Norma Brasileira 6118, revisada pela última vez em 2014.
De acordo Thomaz (2005) em História da Norma NB1/1940 de Concreto Armado,
chamada inicialmente de NB-1, aprovada em 1940 pela 3º Reunião de Laboratórios
Nacionais de Ensaios, reunião na qual foi fundada a ABNT, por iniciativa de Paulo Sá,
inicialmente a NB-1 foi profundamente influenciada pela norma alemã DIN-1045. norma
brasileira foi capaz de tipificar o cálculo de resistência a flexão assim como também previa
uma forma de calcular elementos de concreto armado no estado limite último, este sendo
revisado em futuras edições devido a precauções com segurança Em outro aspecto das
normas, assim como relacionado a própria história da normatização para confecção de
estruturas de concreto armado, está a necessidade de comparação e revisão bibliográfica.
Assim como no início da cultura de normatização de elementos de concreto armado estava
como referência a norma alemã DIN-1045.
Para o Canadá, organização que produziu e editou a norma teve seu começo em
1921 justamente com a implementação da indústria ferroviária, porém a parte que relaciona
construção civil e a confecção de elementos de concreto armado só foi realmente surgir
após os anos 70. Inicialmente a aceitação da norma foi voluntária sendo aceita somente
quando não havia previsão legislativa das províncias ou territórios, somente quando surgida
a necessidade da verificação da qualidade e o controle mais rígido da padronização de

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produtos foi que as normas elaboradas pela Canadian Standards Association se tornaram
um fator de comparação (ASSOCIATION, 2009).

Os Modelos de cálculos para armaduras transversais utilizados pelas normas


brasileira NBR 6118 (2014) e a canadense CSA A23.3 (2014), estipulam condições fixas
ditadas pelas normas para elementos lineares, as mesmas admitem dois modelos de
cálculo que pressupõem a analogia com uma treliça, de banzos paralelos associados a
mecanismos resistentes que complementam um ao outro, desenvolvidos no interior do
elemento estrutural e sintetizados por uma componente adicional.
De acordo com Carvalho e Figueiredo Filho (2014) no início do século passado, por
volta dos anos 1900, W. Ritter e E. Morsch propuseram uma teoria para determinar a
armadura de cisalhamento necessária ao equilíbrio de uma viga de concreto armado, em
que o mecanismo resistente da viga no Estádio II (fissurada) pudesse ser associado ao de
uma treliça e que as armaduras e o concreto equilibrassem, conjuntamente, o esforço
cortante. Modelo inicialmente não aceito pela comunidade científica, com aprimoração de
técnicas de experimentação e obtenção de resultados mais precisos, foi constatado a
veracidade dessa analogia, levando em consideração que ajustes finos deveriam ser feitos,
mesmo hoje depois de tanto tempo esse modelo continua válido e amplamente aceito, a
grande vantagem é que esse modelo conduz a resultados satisfatórios para quantidade de
aço para armadura transversal no estado limite último.
Será comparado os modelos de treliça usados de acordo com a norma brasileira
NBR 6118 e a norma canadense CSA A23.3-14, logo em seguida serão comparadas os
métodos de cálculo para verificação das bielas comprimidas de concreto de acordo com as
mesmas normas, para então ser verificado quais são os resultados de cada normativa, bem
como as taxas mínimas para cada situação.
O modelo análogo da treliça de acordo com a NBR 6118/2014 pode ser visualizado
nas Figuras 1 e 2, as quais mostram em a) viga armada com estribos verticais, b) viga
próximo ao colapso com as fissuras amostra, c) fissuração típica de esforços cisalhantes,
d) fissuração típica de esforços flexo cisalhantes, e) fissuração típica de esforços fletores;

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Figura 1 - Croquis das vigas. Vista frontal e lateral (CARVALHO; FIGUEIREDO FILHO, 2014)

Figura 2 - Croquis do modelo de treliça de Ritter, Mörsch de acordo com a NBR 6118:2014 (CARVALHO;
FIGUEIREDO FILHO, 2014)

Já o modelo análogo da treliça de acordo com a norma CSA A 23.3-14 pode ser
visto na Figura 3:

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Figura 3 - Croquis do modelo de treliça de Ritter, Mörsch de acordo com a CSA A23.3-14
((BRZEV; PAO, 2006))

Considera-se que a inclinação (𝛼) da armadura de cisalhamento está entre 45º (na
direção das tensões principais de tração) e 90º, e que os elementos de concreto comprimido
estão inicialmente inclinados a 45º, experiências em laboratório confirmam que essa
angulação é exagerada e que em laboratório essa inclinação tende a ser menor, portanto,
os elementos da treliça são mostrados (NBR 6118, 2014).
Para o cálculo das forças nas barras da treliça, e consequentemente, das
expressões que possibilitam determinar a quantidade de armadura, as hipóteses que terão

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de ser adotadas assumem que a treliça é isostática, os banzos são paralelos, a inclinação
das fissuras e, portanto das bielas comprimidas é de 45º e a inclinação (da armadura
transversal pode variar entre 45º e 90º (CARVALHO; FIGUEIREDO FILHO, 2014)).
Os detalhamentos previstos em norma aplicam-se a elementos lineares armados
ou protendidos, submetidos a esforços cortantes, eventualmente combinadas com outros
esforços solicitantes (CARVALHO; FIGUEIREDO FILHO, 2014) (ABNT NBR 6118, 2014).

Partindo do mesmo conceito da norma brasileira, a norma canadense CSA A23.3-


2014, também parte do princípio da Treliça de Morsch para a determinação dos esforços
cortantes assim como determinação da sua resistência. Para a norma canadense CSA
A23.3-2014, o estribo que é feito para resistir a esforços cisalhantes pode resistir a todos
os esforços, e quando o estado limite último é atingido, o design de elementos estruturais
vigas são elaborados de modo que a fissura causada por esforços cisalhantes se tornem
bem evidente e que esse seja um alarmante para a criação de um plano de contigência
para evitar a ruína da viga (STRUCTURES, 2015).
Portanto, vigas com um moderado esforço fletor falham no modo de falha de
esforços ciso-compressores. Uma vez que as rachaduras tenham começado ambos os
reforços para esforços cortantes e a zona de compressão do concreto (bielas comprimidas)
vão resistir ao cisalhamento até o momento que esses reforços saírem da zona elástica de
tração. Desse ponto em diante, qualquer aumento na carga cisalhante deve ser resistido
pelas zonas de compressão do concreto (bielas comprimidas) somente, ruína acontece
quando o concreto na zona comprimida é arrasado devido aos estresses gerados pela
compressão e cisalhamento na viga, a ruína não é repentina por que a resistência a
cisalhamento dos estribos permite o alargamento das rachaduras criando assim um aviso
que a seção ou a viga estão comprometidas, esse é o modo de resistência a cisalhamento
mais desejável para elaboração de elementos de concreto armado (CSA, 2004).
Este trabalho tem como objetivo comparar a resistência ao cisalhamento através
do cálculo estrutural presente nas normativas de concreto armado NBR 6118/2014 e pela
CSA A23.3-14.

1.1 Justificativa

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A armadura transversal é importante para a estabilidade lateral tanto em vigas
quanto pilares, servem para resistência ao cisalhamento e garantem um comportamento
ainda mais plástico para a viga, auxiliam no sentido de manter as barras longitudinais
travadas na sua posição projetada. Tendo em vista essa importância, um conjunto de
referencias atualizado evita a obsolência e que os métodos executivos estejam de acordo
com padrões internacionais e mesmo como padrão de segurança para que a segurança

esteja sendo realmente satisfeita. Essa comparação será feita entre a norma brasileira para
elaboração de estruturas de concreto armado (NBR 6118), produzida pela ABNT, , com a
norma de mesmo escopo produzida pela CSA, Canadian Standards Association, (A23.3-
14), responsável por publicações de normas e controle de qualidade presente na Ásia,
Europa, América do Norte e os Estados Unidos.

2. Materiais e Programa Experimental

2.1 Materiais

Para elaboração desse artigo será usada as equações presentes nas normativas
NBR 6118/2014 e na CSA A23.3-14 referências bibliográficas e Microsoft Excel.

2.2 Métodos

Cálculo das bielas comprimidas de acordo com a NBR 6118-14, O modelo I admite
diagonais de compressão inclinadas de θ = 45°, porém demonstrações e ensaios em
laboratório mostra que essa angulação é menor, em relação ao eixo longitudinal do
elemento estrutural e admite ainda que a parcela complementar 𝑉𝑐 tenha valor constante,
independente de 𝑉𝑆𝑑 (CARVALHO; FIGUEIREDO FILHO, 2014).
Para efeitos de comparação primeiramente será calculado, na ordem, a resistência
das bielas de concreto comprimidas, a resistência do aço para então ser calculada uma
taxa de armadura que resistirá aos esforços.
Inicia-se o cálculo, para NBR 6118 (2014) verificando as bielas comprimidas de
concreto:

VSd ≤ VRd2,I = 0,27. αv2 . fcd . bw . d (Equação 1)

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ck f
Com αv2 = (1 − 250 ), sendo 𝑓𝑐𝑘 em Mpa, e VRd2,1 a força cortante resistente de
cálculo, relativa à ruina das diagonais comprimidas.

Onde:

 bw é a menor largura da seção, compreendida ao longo da altura útil d;


 d é a altura útil da seção, igual à distância da borda comprimida ao centro
de gravidade da armadura de tração;
 𝛼𝑣2 é o ângulo de inclinação da armadura transversal em relação ao eixo
longitudinal do elemento estrutural, podendo-se tomar 45° ≤ α ≤ 90°;

Cálculo da Armadura transversal:


𝐴
𝑉𝑆𝑤 = ( 𝑠𝑠 ) . 0,9. 𝑑𝑓𝑦𝑤𝑑 (𝑠𝑖𝑛 𝛼 + 𝑐𝑜𝑠 𝛼) (Equação 2)

 𝑓𝑦𝑤𝑑 é a tensão na armadura transversal passiva, limitada ao valor 𝑓𝑦𝑑 no


caso de estribos e a 70 % desse valor no caso de barras dobradas;
 s é o espaçamento entre elementos da armadura transversal ASw , medido
segundo o eixo longitudinal do elemento estrutural;

O modelo II admite diagonais de compressão inclinadas de θ em relação ao eixo


longitudinal do elemento estrutural, com θ variável livremente entre 30° e 45°. Admite ainda
que a parcela complementar Vc sofra redução com o aumento de VSd:

VRd2,2 = 0,54. αv2 . fcd . bw . d. (sin θ)2 . (cotg α + cot θ) (Equação 3)

Observa-se:
 Para os dois modelos de cálculo o espaçamento longitudinal máximo é
delimitado por: se 𝑉𝑑 ≤ 0,67 𝑉𝑅𝑑2, então 𝑠𝑚á𝑥 = 0,6 d ≤ 300 mm e se 𝑉𝑑 ≤ 0,20
𝑉𝑅𝑑2 , então 𝑠máx = 0,3 d ≤ 200 mm (item 18.3.3.2 NBR 6118:2014);
 O diâmetro do estribo deve ser maior ou igual a 5 mm, sem exceder um
décimo da largura da alma da viga (ABNT, 2014).

Cálculo das bielas comprimidas de acordo com a CSA A23.3-14, de acordo com a
norma CSA A23.3-2014, há dois métodos que podem ser utilizados para o cálculo da

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resistência ao cisalhamento o método simplificado e o método geral. O método simplificado
pode ser usado quando membros não estão sujeitos a uma tensão axial muito grande,
sendo assim, o aumento do stress induzido pela tensão no reforço longitudinal é menor que
50 Mpa, maior que essa condição o método geral deve ser utilizado, para o m (BRZEV;
PAO, 2006).

∅𝑠 .𝐴𝑣 .𝑓𝑦 𝑑𝑣 (cot 𝜃+cot 𝛼) sin 𝛼


𝑉𝑠 = 𝑠
(Equação 4)

em que:
 ∅c fator de resistência do material para o concreto que de acordo com a
norma CSA A23.3-2014, seção 8.4.3 letra a), corresponde a ,85 para
vergalhões;
 γ fator que leva em consideração a densidade do concreto, sendo que de
acordo com a norma CSA A23.3-2014, seção 8.6.5 letra a), corresponde a 1
para concreto com densidade normal;
 β fator que leva em consideração a resistência ao cisalhamento no estádio 3,
já fissurado que pode ser utilizado de acordo com a tabela 1
 fc′ resistência característica do concreto a compressão (√fc′ ≤ 8Mpa quando
usando o método simplificado;
 bw espessura da viga;
 dv altura útil, geralmente representado por 90% da altura útil da viga ou 72%
da altura total da viga;

Tabela 1 – Valores de β
Equação Aplicação
Para sessões que contenham reforço de
β = ,18 cisalhamento mínimo, proposto pela
(Equação 5) norma CSA A23.3, sessão 11.2.8.1;
Para sessões que não tem reforço de
230 cisalhamento mínimo e o diâmetro
β=
100 + dv máximo do agregado é 20 mm;
(Equação 6)
Para sessões que não tem reforço de
230 cisalhamento mínimo e sem diâmetro
β= máximo do agregado.
1000 + sze
(Equação 7)
Fonte: (ASSOCIATION, 2009)

Modelo Geral de cálculo de armaduras transversais, de acordo com a norma CSA


A23.3-2014 seção 11.3.6.4, o método geral de cálculo se baseia na Teoria de Campo de
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Compressão Modificada (MCFT) que é um modelo geral para o comportamento carga-
deformação de concreto bidimensional rachado e submetido ao cisalhamento (CSA, 2004).
O concreto considerando suas tensões em direções principais somadas com
tensões de reforço assumidas como sendo apenas axiais. A suposição mais importante no
modelo MCFT é que o concreto rachado no concreto armado pode ser tratado como um
novo material com comportamento de tensão-deformação empiricamente definido
(ASSOCIATION, 2009).
Este comportamento pode diferir da curva de tensão-deformação tradicional de um
cilindro, por exemplo. As tensões utilizadas para estas relações tensão-deformação são

médias, isto é, agrupam os efeitos combinados de stress locais em fissuras, stress entre
fissuras, deslizamento de ligação e deslizamento de fissuras. As tensões calculadas são
também tensões médias, na medida em que implicitamente incluem tensões entre fissuras,
tensões nas fissuras, cisalhamento de interface em fissura (STRUCTURES, 2015).
O método Geral de Cálculo assume que a resistência ao cisalhamento de ambos o
concreto e vergalhão depende de variações de stress cisalhantes e tensão fletora ao longo
da viga, o uso desse método resulta em uma estimativa mais precisa de ao longo do
comprimento do membro, entretanto tal estimativa precisa de resistência ao cisalhamento
não é necessário na maioria dos designs práticos. .
No método geral, os cálculos utilizados para achar a resistência do concreto e do
aço ao cisalhamento continuam as mesmas, porém os fatores 𝛽, 𝑠𝑧𝑒 , 𝜃 e tensão longitudinal
devido a esforços fatorados, 𝜀𝑥 , serão modificados e levados em consideração para a
verificação mais precisa das tensões cisalhantes na seção, para o Método Geral de Cálculo
o valor de 𝛽 será calculado como:

,4 1300
β = (1+1500ε ) • (1000+s (Equação 8)
x ze )

Com o valor de β, aplica-se na fórmula da verificação das bielas comprimidas


Equação 4.
Para seções com área de aço mínimo exigida pela equação 8, o parâmetro para
espaçamento das rachaduras das bielas comprimidas, sze , deve ser igual a 300 mm,
qualquer outra condição sze , será calculado usando a equação 9:
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35sz
sze = (Equação 9)
15+ag

Sendo que para seções que contenham pelo menos o reforço transversal mínimo
exigido pela Equação 9, o parâmetro equivalente de espaçamento entre fendas, sze , na
equação 8, deve ser considerado igual a 300 mm, caso contrário, sze deve ser calculado
usando a Equação 38. Se fc′ for superior a 70 MPa, o termo ag deve ser considerado zero

na Equação (9). Assim que o fc′ vai de 60 a 70 MPa, ag deve ser linearmente reduzido a
zero.
O ângulo de inclinação das bielas comprimidas, 𝜃, deve ser tomado como:

θ = 29 + 7000εx (Equação 10)

Para efeitos de precisão, a tensão longitudinal, 𝜀𝑥 , no meio da seção deve ser


computada como:

Mf
+V f −Vp +,5Nf −Ap fpo
εx = dv 2(Es As +Ep Ap )
(Equação 11)

Em que algumas condições tem que ser satisfeitas:


 Vf e Mf devem ser consideradas como quantidades positivas e 𝑀𝑓 não devem
ser consideradas inferiores a (Vf - Vp ) dv ;
 𝜀𝑥 não deve ser considerado como inferior a -0,2x10−3 ;
 β e θ podem ser determinados a partir das equações (8) e (10),
respectivamente, usando um valor de 𝜀𝑥 maior que o calculado a partir da
Equação (40). No entanto, 𝜀𝑥 não deve ser tomado acima de 3,0x10−3 .

Sendo:
 Mf momento devido a cargas fatoradas;

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 dv altura útil da viga, geralmente representado por 90% da distância da fibra
mais comprimida até o centroide do vergalhão sobre efeitos têncis ou 72% da
altura total da viga;
 Vf cisalhamento horizontal fatorado;
 Nf resistência fatorada a tração;
 Ap área dos tendões no lado da tensão de flexão do membro;
 fpo tensão nos tendões de pré-esforço quando a tensão no concreto
circundante é zero (pode ser tomada como 0,7fpu para os tendões ligados fora
do comprimento de transferência e fpe para os tendões não ligados);

 Es módulo de elasticidade do reforço não pré tensionado;


 𝐴𝑠 área de reforço longitudinal no lado de tensão de flexão do membro;
 𝐸𝑝 módulo de elasticidade dos tendões de pré tensionados.
Observações:
 a área mínima resistente ao cisalhamento deve ser calculada por:

bw s
Av = ,06√fc′ fy
(Equação 12)

 bw espessura da viga;
 fy resistência específica do aço;
 fc′ resistência característica do concreto a compressão;
 s espaçamento da armadura longitudinal;

3 Resultados esperados
(neste item o autor deve apresentar os resultados e discuti-los a fim de justificar os resultados encontrados –
respostas - pode-se inclusive comparar com outras bibliografias).

4 Conclusões
(neste item não se deve discutir o assunto em análise e sim apenas indicar a conclusão do trabalho de forma
resumida e objetiva)

5 Referências Bibliográficas
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