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Materiais de Construção - Materiais Cerâmicos
Materiais de Construção - Materiais Cerâmicos
MATERIAIS CERÂMICOS
MANAUS – AM
2017
Aline Nascimento de Araújo
MATERIAIS CERÂMICOS
MANAUS - AMAZONAS
13 de Junho de 2017
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1
2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................. 2
2.1. CERÂMICAS ........................................................................................................................ 2
2.1.1 Estruturas Cristalinas do Tipo AX ................................................................................ 2
2.1.2 Estruturas Cristalinas Tipo AmXp ................................................................................ 4
2.1.3 Estruturas Cristalinas do Tipo AmBnXp ...................................................................... 5
2.1.4 Cerâmicas à Base de Silicatos ...................................................................................... 5
2.2.5 Vidros ........................................................................................................................... 7
2.2. TIJOLO ECOLÓGICO ............................................................................................................ 7
2.2.1 Definição ...................................................................................................................... 7
2.2.2. Vantagens ................................................................................................................... 7
2.2.3. Descrição do processo ................................................................................................ 8
2.2.4. O cimento ................................................................................................................... 8
2.2.6. A fabricação ................................................................................................................ 9
4. CONCLUSÃO ............................................................................................ 11
5. BIBLIOGRAFIA ......................................................................................... 12
1. INTRODUÇÃO
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1. CERÂMICAS
O termo cerâmica vem do grego e significa “algo queimada”, isso
significa que as propriedades desses materiais são obtidas por processos de
tratamentos térmicos a elevadas temperaturas. A grande variedade de
materiais que se enquadram nessa classificação inclui os compostos por
argilominerais, cimento e vidro. As cerâmicas são tipicamente isolantes a
passagem de eletricidade e calor e resistentes a altas temperaturas. Também
são duras e quebradiças.
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Sal-gema (NaCl): O número de coordenação é 6 para cátions e ânions.
A célula unitária para esta estrutura cristalina é gerada a partir de um arranjo
CFC de ânions com um cátion situado no centro do cubo e um no centro de
cada uma das 12 arestas do cubo. Uma estrutura cristalina equivalente resulta
a partir um arranjo cúbico de face centrada de cátions. Assim, pode-se pensar
que a estrutura cristalina de sal-gema seja constituída de duas redes CFC
interpenetrantes, uma composta de cátions e a outra composta de ânions.
Alguns dos materiais cerâmicos comuns que formam esta estrutura cristalina
são NaCl, MgO, MnS, LiF e FeO. A seguir, observa-se a célula unitária do
NaCl.
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Figura 3: Estrutura cristalina do cloreto de césio (CsCl).
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Outros compostos que têm esta estrutura cristalina incluem UO2, PuO2 e ThO2.
Observa-se abaixo o esquema da célula unitária da fluorita.
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através de vários arranjos de um tetraedro de SiO44-. Cada átomo de silício
está ligado a 4 átomos de oxigênio, que estão situados nos cantos do
tetraedro; os átomos do silício estão posicionados no centro. Abaixo está
representado o tetraedro silício-oxigênio (SiO44-).
Sílica
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2.2.5 Vidros
São cerâmicas bem presentes no cotidiano. Aplicadas em recipientes,
janelas, fibra de vidro representam aplicações típicas. Tratam-se de silicatos
não-cristalinos contendo outros óxidos, como CaO, Na2O, K2O e Al2O3, que
influenciam as propriedades do vidro.
2.2.2. Vantagens
a) Podem, em geral, ser produzidos com o próprio solo local e no
canteiro de obras, reduzindo ou evitando o custo de transporte;
b) A regularidade de suas formas, a planeza e a lisura de suas faces
requerem argamassa de assentamento de espessura mínima e uniforme;
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c) Podem dispensar o uso de revestimento, desde que protegidos da
ação direta da água, sendo, portando, recomendáveis para paredes com tijolos
à vista;
d) Não consomem combustível na fabricação, por dispensar a queima;
2.2.3. Descrição do processo
Para a fabricação de tijolos de solo-cimento usa-se basicamente uma
mistura constituída de solo, cimento e água, devidamente prensada.
Aprensagem é feita dentro de moldes e a forma variada destes possibilita
produzir diversos tipos de tijolos.
2.2.4. O cimento
Os cimentos que poderão ser utilizados deverão atender às seguintes
especificações:
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2.2.5. A água
A água deverá ser isenta de impurezas nocivas à hidratação do cimento,
supõem-se usáveis, água potáveis.
2.2.6. A fabricação
A mistura é transferida do misturador para a prensa; o molde da prensa
é que dá a forma ao elemento (tijolo). Logo após a prensagem, o elemento
produzido é expelido pela prensa sobre os pallets, e esta pronto para ser
colocado na área de cura. Os elementos devem ser colocados na sombra,
sobre uma superfície plana e empilhados até uma altura máxima de 15,00m.
Após 06 (seis) horas de moldagem, e durante os 07 (sete) primeiros dias, os
elementos devem ser mantidos úmidos por meio de sucessivas molhagens (a
cada 02 horas) com regador ou similar, munido de chuveiro, afim de garantir a
cura necessária. Há casos em que não há condições de cura em local coberto;
se isto ocorrer deve-se proteger a pilha com lona ou material similar. Quando o
solo utilizado for muito arenoso e não houver possibilidade de empilhamento,
logo após a conformação dos elementos, costuma-se deixá-los no primeiro dia
depositados sobre pallets, fazendo-se o empilhamento no segundo dia.
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Figura 13: sistema elétrico
Para cortar os tijolos devemos usar uma serra circular manual que
garantirá a qualidade da operação. Com o auxílio da serra, devemos fazer
pequenos sulcos nos tijolos, o suficiente para embutir os grampos que irão as
colunas entre si.
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4. CONCLUSÃO
A cerâmica é um dos materiais mais utilizados pelo homem e cada dia
novas tecnologias são descobertas e uma delas é o tijolo ecológico, com ele
surgiu uma nova maneira de construção, é fácil de assentar, possíveis ótimas
qualidades térmicas, a instalação elétrica e hidráulica é mais facilitada, o
sistema construtivo é mais rápido e eficaz, por tudo isso vemos que a utilização
dessa tecnologia ainda vai crescer em larga escala, principalmente no Brasil,
onde temos matéria prima em abundância.
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5. BIBLIOGRAFIA
VAN VLACK, L. H., Princípio de Ciência e Tecnologia dos Materiais, 4ª. ed. Dio
de Janeiro, Campus, 1984.
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