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Vibrações Elementos de Rigidez
Vibrações Elementos de Rigidez
ELEMENTOS DE RIGIDEZ
CAÇADOR
2019
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LUCAS REIS
ELEMENTOS DE RIGIDEZ
CAÇADOR
2019
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4
2. MOLAS .......................................................................................................................................... 5
2.1. DEFINIÇÃO .......................................................................................................................... 5
2.2. MOLA NÃO LINEAR .......................................................................................................... 5
2.3. MOLA LINEAR .................................................................................................................... 5
2.4. ASSOCIAÇÃO DE MOLAS COM ALAVANCAS ........................................................... 6
3. AMORTECEDORES....................................................................................................................... 7
3.2 AMORTECIMENTO VISCOSO .............................................................................................. 7
3.3AMORTECIMENTO HISTÉRETICO ................................................................................... 10
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 12
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1. INTRODUÇÃO
Elementos de rigidez podem ser aplicados em vários tipos de locais quais como
prédios, transmissões de veículos, suporte de estruturas. E são usados vários tipos
de materiais conforme a necessidade de aplicação.
Os elementos de rigidez armazenam e liberam a energia potencial de um
sistema evitando que esta energia seja acumulada causando um cisalhamento, torção
e compressão.
Um sistema mecânico é composto por massas, molas e amortecedores,
conectados entre si, ou a uma estrutura fixa. O sistema mecânico mais simples, com
apenas um grau de liberdade, também denominado sistema padrão, é composto de
apenas uma massa, uma mola e um amortecedor.
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2. MOLAS
2.1.DEFINIÇÃO
Entende-se por mola uma peça que possui flexibilidade elástica relativamente
alta, isto é, que apresenta grandes deformações quando solicitada. A rigor, no entanto,
todas as peças possuem alguma flexibilidade, já que não existe o corpo totalmente
rígido. A mola opõe-se à força que a ela está aplicada, armazenando energia potencial
elástica.
K = 4*G*J/ N*c*π*D³
F = −k*∆x
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Neste tipo de associação está presente, além das molas, uma alavanca cuja
massa é considerada desprezível. A fig. 5 mostras, à esquerda, o sistema mais
simples, constando de apenas uma mola e de uma alavanca, considerada rígida e
de massa desprezível, articulada no ponto O. Na extremidade livre está aplicada a
força de excitação F. Tal associação é muito comum em sistemas mecânicos reais.
A suspensão independente de um automóvel, por exemplo, pode ser modelada por
um sistema desse tipo (a menos do amortecedor): na fig. 5, o ponto O seria os
chassis, a alavanca OA seria a peça móvel (o braço oscilante) e a força F seria a
reação do solo sobre a roda. Desejamos obter o sistema padrão equivalente,
mostrado à direita da fig. 5. Notemos que a mola equivalente k é colocada no ponto
de aplicação A da força F.
3 AMORTECEDORES
Chama-se amortecimento o processo pelo qual a energia é retirada do
sistema elástico. A energia é consumida por atrito entre as peças móveis do
sistema e/ou pelo atrito interno entre as moléculas das peças do sistema,
havendo uma dissipação de energia mecânica sob forma de calor e/ou som. Um
amortecedor, pois, é o componente do sistema mecânico que dissipa energia
mecânica do mesmo, assim como o resistor é o componente do sistema elétrico
que dissipa energia elétrica do mesmo. Na modelagem consideramos que o
amortecedor não tem nem massa e nem rigidez.
𝑘
Usando a definição de frequência natural não-amortecida 𝜔𝑛 = √𝑚 define-se o
amortecimento crítico Ce, que é o valor que torna o radical da Equação (2.4) igual à
zero:
Neste último caso, reescrevendo a Equação (2.4) em função do fator de amortecimento, tem-
se:
3.3AMORTECIMENTO HISTÉRETICO
Mesmo com níveis muito baixos de tensão, materiais, estruturas e compósitos
não têm um comportamento perfeitamente elástico. Inelasticidades se manifestam
de diferentes maneiras e levam à dissipação de energia. Materiais e sistemas em
serviço são expostos a muitos tipos de carregamentos variáveis e de condições
ambientais e 50 uma grande quantidade de mecanismos inelásticos dissipam
energia. Invariavelmente, materiais e estruturas que dissipam energia sob
carregamentos cíclicos apresentam um fenômeno em comum: um ciclo de
histerese formado pela curva de tensão-deformação. A área dentro do laço
representa a energia dissipada por ciclo e por unidade de volume, ou seja, o
amortecimento. A energia geralmente é dissipada em forma de calor, mas
eventualmente pode ocorrer que uma pequena parcela da energia seja absorvida
por modificações estruturais internas que aumentam o nível de energia do sistema.
O amortecimento histerético, também chamado de amortecimento sólido ou
amortecimento estrutural, é geralmente atribuído às fricções internas do material
geradas durante o movimento. Neste tipo de amortecimento a força de atrito é
diretamente proporcional à velocidade e inversamente proporcional à frequência.
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ℎ
𝐹𝑎ℎ = − 𝑥̇ (𝑡)
𝜔
Um sistema de um grau de liberdade com amortecimento histerético pode ser
observado na Figura 2.7. Aplicando novamente a segunda lei de Newton à
massa m , a equação do movimento de vibração forçada é dada por:
ℎ
𝑚𝑥̈ (𝑡) + 𝑥̇ (𝑡) + 𝑘𝑥(𝑡) = 𝑓(𝑡)
𝜔
Cuja solução harmônica fica:
(𝑘 − 𝜔2 𝑚 + 𝑖ℎ)𝑋(𝜔) = 𝐹(𝜔)
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] WOODHOUSE, J. Linear damping models for structural
vibration, Journal of Sound and Vibration, 215(3), 547-569. (1998).