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PÚBLICA
PLANEJAMENTO
GOVERNAMENTAL E
ORÇAMENTO PÚBLICO
Prof. MSc. Anderson Muniz
de Oliveira
GOVERNO DO ESTADO DO
TEMA
O Estado na Economia.
AULA 1
OBJETIVO
Apresentar a escalada da participação
do papel do Estado na Economia e a
instrumentalização do orçamento.
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1890 1900 ‘10 ‘20 ‘30 ‘40 ‘50 ‘60 ‘70 ‘80 4
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Para o ESTADO
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Função alocativa
A atividade estatal na alocação de recursos justifica-se
naqueles casos em que não houver a necessária eficiência
por parte do mecanismo de ação privada.
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Exemplos:
a) Investimento na infraestrutura econômica.
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Função distributiva
• É a função pública de promover ajustamentos na
distribuição de renda;
• A questão é fundamentalmente de política e de filosofia
social, cabendo a sociedade definir o que considera justo.
Exemplos:
• Progressividade do Imposto de Renda;
• Bolsa-família;
• Subsídios ao transporte e moradia popular. 24
AULA DL
Função estabilizadora
• É a função associada à manutenção da estabilidade
econômica, justificada como meio de atenuar o impacto
social e econômico na presença de inflação ou depressão.
Exemplos:
• Gastos estatais aquecem a economia;
• Aumento e redução de impostos;
• Oferta monetária e taxa de juros.
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AULA DL
Surgimento do orçamento
• O orçamento como ferramenta estatal é algo criado
apenas no Estado moderno e tem sofrido evoluções
contínuas no seu formato.
• As maiores contribuições vieram da Inglaterra, França e
Estados Unidos da América.
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França
Após a Revolução Francesa e Restauração da Assembleia
Nacional, o parlamento começou a participar do processo
orçamentário.
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Estados Unidos
• Seguiam os moldes europeus com forte participação do
Legislativo;
• Experiência das Forças Armadas na Segunda Grande
Guerra trouxe uma inovação ao processo orçamentário
norte-americano;
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AULA DL
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Em entrevista realizada em 25/08/1965, o então
presidente Johnson se manifestou:
“... em reunião com os membros do Gabinete e com as
chefias das agências federais determinei a cada um que
passassem a introduzir o novo e revolucionário sistema de
planejamento e programação do orçamento em todo o vasto
Governo Federal, de tal forma que, através das ferramentas
da moderna administração, se possa cumprir integralmente
as promessas de uma vida melhor a cada americano, ao
menor custo possível.”
AULA DL
Brasil
Com a vinda do rei D. João VI, o Brasil iniciou
um processo de organização de suas finanças.
A Constituição de 1824 assim distribuía as
competências:
a) Ao Executivo competia a elaboração da
proposta orçamentária.
b) À Assembleia Geral a aprovação da lei
orçamentária; e
c) À Câmara dos deputados a iniciativa das
leis sobre impostos.
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AULA DL
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TEMA
OBJETIVO
Apresentar e discutir as bases do
orçamento moderno e seus princípios
norteadores.
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AULA DL
Orçamento Tradicional
• Surge como instrumento formalmente na Inglaterra,
fortemente influenciado pelo liberalismo econômico;
• Função principal: controle político por parte dos órgãos de
representação;
• Obtinha destaque o aspecto jurídico do orçamento como
a “lei que fixa a despesa e estima a receita” (Código
de Contabilidade Francês, XIX) e “todas as receitas e
despesas do império devem ser estimadas e agrupadas
em um orçamento na forma da lei” (Constituição Imperial
Alemã, 1871). 43
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AULA DL
Orçamento Moderno
Surge junto ao século XX.
Função principal: instrumento de administração, pois auxilia
o Executivo nas várias etapas do processo administrativo:
• Programação;
• Execução;
• Controle.
Além do aspecto administrativo, assume também o papel
econômico por meio da política fiscal.
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Orçamento – Programa
• A concepção do orçamento-programa está ligada à ideia
de planejamento. De acordo com ela, o orçamento deve
considerar os objetivos que o governo pretende alcançar,
durante um período determinado de tempo;
• Com base nessa característica, o orçamento-programa
ultrapassa a fronteira do orçamento como simples
documento financeiro, aumentando sua dimensão.
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AULA DL
Orçamento Participativo
• Processo orçamentário que contempla a população no
processo decisório, por meio de lideranças ou audiências
públicas;
• Existência de uma coparticipação do Executivo e
Legislativo na elaboração dos orçamentos;
• Transparência dos critérios e informações que nortearão a
tomada de decisões.
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AULA DL
Orçamento Base-Zero
• Processo orçamentário que se apoia na necessidade de
justificativa de todos os programas cada vez que se inicia
um novo ciclo orçamentário;
• Analisa, revê e avalia todas as despesas propostas e não
apenas as das solicitações que ultrapassam o nível de
gasto já existente.
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AULA DL
Princípios Orçamentários
Os princípios orçamentários, ao longo do tempo, não têm
merecido aprovação unânime. Burkhead (1971) interpreta:
“Estes princípios podem ser úteis como meio de se estudar
alguns aspectos do processo orçamentário. Se considerados,
todavia, como mandamentos, são completamente irreais. Os
governos com excelentes sistemas orçamentários violam
essas regras com bastante frequência.”
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AULA DL
Princípio da unidade
Unidade orçamentária tende a reunir em um único total
todas as receitas do Estado, de um lado, e todas as despesas,
de outro.
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Principio da universalidade
O[s] orçamento[s] deve[m] conter todas as receitas e todas
as despesas do Estado.
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Princípio da exclusividade
A lei orçamentária deverá conter apenas matéria financeira,
excluindo-se dela qualquer dispositivo estranho à estimativa
da receita e à fixação da despesa para o próximo exercício.
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Princípio da uniformidade
Para a obediência do princípio da uniformidade, os dados
apresentados devem ser homogêneos nos exercícios, no
que se refere à classificação e demais aspectos envolvidos
na metodologia de elaboração do orçamento, permitindo
comparações ao longo do tempo.
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Princípio da publicidade
O princípio da publicidade diz respeito à garantia a qualquer
interessado da transparência e pleno acesso às informações
necessárias ao exercício da fiscalização sobre a utilização
dos recursos arrecadados dos contribuintes.
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Princípio da legalidade
O princípio da legalidade estabelece que a elaboração do
orçamento deve observar as limitações legais em relação
aos gastos e às receitas e, em especial, ao que se segue
quanto às vedações impostas pela Constituição Federal à
União, estados, Distrito Federal e municípios:
• Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
• Cobrar tributos no mesmo exercício financeiro da Lei que o
instituiu ou elevou em relação a fatos ocorridos anteriores
à vigência da Lei, ressalvadas condições expressas na
Constituição Federal; 63
AULA DL
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AULA DL
Princípio da Programação
Às voltas com crescentes encargos e com recursos sempre
escassos, os governos passaram a utilizar o orçamento, até
então instrumento de autorização e controle parlamentar,
como auxiliar efetivo da administração, especialmente
como técnica de ligação entre as funções de planejamento e
gestão.
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DINÂMICA
LOCAL