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Eixo Litúrgico

Missa: Celebração do Mistério Pascal


de Cristo
A DIMENSÃO CELEBRATIVA-MEMORIAL

A Celebração Eucaristia, mais conhecida pelo


no me de Missa, é a celebração principal de
nossa fé, cento e fonte de toda a vida da
comunidade.

“A Liturgia é a fonte e cume da vida da


Igreja” (Cf. SC 10)
A Missa é a celebração do mistério pascal de
Jesus. Nela se perpetua a Ceia do Senhor e o
sacrifício da cruz.

Entende-se por mistério pascal a paixão,


morte e ressurreição e ascenção de Jesus.

Celebrar o mistério pascal de Cristo em nossa


vida e nossa vida em Cristo.
O Concílio Ecumênico Vaticano II adotou a
expressão Celebração Eucarística ou
Eucaristia por expressar com mais exatidão a
riqueza da celebração, mas, por causa da
tradição, permanece a expressão Missa.
A maior riqueza do Concílio Vaticano II no que se
refere à Missa foi justamente recordar essa
centralidade do mistério pascal.

Toma-se consciência que Cristo é a fonte e o


centro do culto prestado ao Pai pelo corpo
eclesial de Cristo congregado sob a ação do
Espírito Santo.

“(...) Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade


do Espírito Santo.”
O Concílio instituiu também a afirmação de
que a Missa tem duas mesas: a mesa da
Palavra e a mesa Eucarística.
O Concílio Vaticano II traz o leigo para subir
ao presbitério e atuar no serviço litúrgico em
funções específicas.

LEITORES ACÓLITOS/COROINHAS MINISTROS DA


EUCARISTIA
“Os que servem ao altar, os leitores, comentadores e
elementos do grupo coral desempenham também um
autêntico ministério litúrgico. Exerçam, pois, o seu múnus
com piedade autêntica e do modo que convêm a tão grande
ministério e que o Povo de Deus tem o direito de exigir.”
(Cf. SC 29)
Ano Litúrgico
Mistério Pascal de Cristo celebrado
ao longo do ano.
A DIMENSÃO CELEBRATIVA-MEMORIAL

Celebrar os mistérios de Cristo, do ponto de


vista teológico litúrgico, não é apenas
“lembrar” o que Jesus Cristo fez por nós.
Nem, mesmo, acompanhar a biografia de
Jesus, iniciando no Natal, quando nasceu,
terminando na Ascensão. Ano Litúrgico não é
isso.
O Ano Litúrgico, através das celebrações,
torna atual e insere os celebrantes na mesma
eficácia salvífica do gesto histórico realizado
por Cristo.
A DIMENSÃO PEDAGÓGICA

O Mistério Pascal que celebramos é dinâmico.


Uma dinâmica que precisa mexer com a vida
pessoal de cada celebrante, de tal modo que
o cristão, domingo após domingo, tempo
litúrgico depois de tempo litúrgico, ano após
ano, cresça e modele sua vida a partir do
projeto de Jesus Cristo, a partir dos valores do
Reino de Deus.
O CICLO SEMANAL

Sabemos que as festas são tão antigas quanto


a humanidade, porem a organização das
festas litúrgicas nem sempre foram como são
hoje. Nos primeiros tempos só havia o
domingo.
O CICLO SEMANAL
Entre os sete dias da semana, um se destaca:

O Domingo

Primeiro dia da semana, dia do Senhor,


memória da ressurreição de Jesus, o Cristo
É a páscoa semanal, dia de “festa primordial”
dos cristãos (SC 106)
O CICLO ANUAL

À medida que que o tempo foi passando, os


cristãos foram organizando as festas em dias
diferentes a começar pelo mais importante: o
dia da Ressurreição.
O Ano Litúrgico tem fundamentalmente dois
grandes momentos: O da Páscoa e do Natal.

MISTÉRIO
PÁSCOA SALVAÇÃO

MISTÉRIO DA
NATAL ENCARNAÇÃO
A organização atual do Ano Litúrgico está
estabelecida pelo Calendário Romano,
aprovado pelo papa Paulo VI em 1969.

O ciclo anual do Ano Litúrgico inicia-se no


primeiro domingo do Advento e termina na
Festa de Cristo Rei do Universo.
O CICLO DAS LEITURAS
Os textos bíblicos são organizado em ciclos
caracterizados pela leitura semicontínua de
um dos evangelhos sinóticos.

MATEUS A

MARCOS B

LUCAS C
OS TEMPOS LITÚRGICOS

À medida que que o tempo foi passando, os


cristãos foram organizando as festas em dias
diferentes a começar pelo mais importante: o
dia da Ressurreição.
1. Tempo de preparação para as solenidades
do Natal, em que se comemora a primeira
vinda do Filho de Deus entre os homens;

2. Tempo em que, por meio desta lembrança,


voltam-se os corações para a expectativa da
segunda vinda de Cristo no fim dos tempos.
O tempo do Advento começa com as primeiras
vésperas do domingo que cai no dia 30 de novembro
ou no domingo que lhe fica mais próximo, terminando
antes das primeiras vésperas do Natal do Senhor.

Os domingos deste tempo são chamados I, II, III e IV


domingos do Advento.

As férias dos dias 17 a 24 de dezembro inclusive,


visam de modo mais direto à preparação do Natal do
Senhor.
NATAL
Após a celebração anual do Mistério da Páscoa, a
Igreja nada considera mais venerável do que
comemorar o Natal do Senhor e suas primeiras
manifestações, o que se realiza no tempo do Natal.

O tempo do Natal vai das primeiras vésperas do Natal


do Senhor ao domingo do Batismo de Nosso Senhor
Jesus Cristo (domingo depois do dia 6 de janeiro ou na
segunda-feira seguinte, caso o domingo seja ocupado
com a festa da Epifania).
CICLO DO NATAL

TEMPO DO ADVENTO TEMPO DO NATAL

I DOMINGO NATAL
DO ADVENTO

OITAVA DO NATAL
II DOMINGO
DO ADVENTO
SAGRADA FAMÍLIA

III DOMINGO
DO ADVENTO
MARIA, MÃE DE DEUS
IMPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO NOME DE JESUS

IV DOMINGO
DO ADVENTO
EPIFANIA

BATISMO DO SENHOR
QUARESMA
O tempo da Quaresma vai da Quarta-feira de
cinzas até à Missa da Ceia do Senhor. São 40 dias
de preparação às festas pascais. Do início da
Quaresma até a Vigília Pascal não se canta o
Aleluia.

Na quarta-feira de abertura da Quaresma, que é


por toda parte dia de jejum, faz-se a imposição
das cinzas.
Os domingos deste tempo são chamados de I,
II, III, IV e V domingos da Quaresma. O VI
domingo, com o qual se inicia a Semana
Santa, é chamado “Domingo de Ramos e da
Paixão do Senhor.”
TRÍDUO PASCAL

VIGÍLIA PASCAL
Ceia do Senhor Sexta-feira da Iniciando o
Quinta-feira Santa Paixão do Senhor Domingo da
ressurreição
PÁSCOA
50 dias entre o domingo da Ressurreição e o
domingo de Pentecostes sejam celebrados com
alegria, como se fossem um só dia de festa, ou
melhor, “como um grande domingo”.

Os domingos deste tempo são chamados, depois


do domingo da Ressurreição, de II, III, IV, V, VI e
VII domingos da Páscoa. O domingo de
Pentecostes encerra este tempo sagrado de
cinquenta dias.
No quadragésimo dia depois da Páscoa
celebra-se a Ascensão do Senhor. No entanto,
no Brasil ela é transferida para o domingo
seguinte, ocupando assim o VII domingo de
Páscoa
Além dos tempos que tem características
próprias, restam no ciclo comum, 33 ou 34
semanas nas quais não se celebra nenhum
aspecto especial do mistério do Cristo;
comemora-se nelas o próprio mistério de
Cristo em sua plenitude, principalmente aos
domingos. Este período é chamado Tempo
Comum.
Cores Litúrgicas
As diferentes cores das vestes litúrgicas visam
manifestar externamente o caráter dos mistérios
celebrados, e também a consciência de uma vida
cristã que progride com o desenrolar do ano
litúrgico. No princípio havia uma certa
preferência pelo branco. Não existiam ainda as
chamadas “cores litúrgicas”. Estas cores foram
fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo
os cristãos do mundo inteiro aderiram a este
costume.

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