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Resumo das Aulas de Fitoterapia e Fitologia

Aula 01 - Fitoterapia
É reconhecida como tratamento da saúde pela OMS desde 1978.

Farmácia Viva – Portaria nº 886/GM/MS/2010

Formas de Aplicação da Fitoterapia:

 Alimentação
 Chás, decoctos e infusões.
 Extratos e tinturas
 Pulverizações
 Xaropes e elixires
 Pomadas, pastas, linimentos, géis e cremes.
 Talcos
 Óleos essenciais

Não é considerado fitoterapia: Aromaterapia e Homeopatia

Metabolismo das plantas:

 Primário: Fotossíntese
 Secundário: Respiração celular

Aula 03 - Preparação de Extratos


Extratos Fluidos: Um extrato fluido é igual à mesma quantidade equivalente da planta seca.

1g de extrato fluido equivale a:

 1g da droga seca
 5g de tintura ou alcoolatura
 10g de tintura-mãe
 50g de xarope

Percolação – Processo A

São necessárias 35h para produzir 1000 ml de extrato, utilizar a planta em pó.

Maceração – Processo B

Consultar farmacopeia brasileira.

Processos Modificados

Exemplo: Extrato Fluido de Ameixa.


Aula 04 - Preparação de Extratos

Extratos Moles

Possuem consistência de mel.

Extratos Glicólicos

Mesmo Método de Extração dos anteriores, mudando apenas o veículo extrator. Utilizar glicol
para extração, glicerina ou propilenoglicol (sintético).

Dar preferencia a formulação:

 Glicerina 40%
 Etanol 20%
 Água destilada 20%
 Conservantes

Conservante Natural para cosméticos: Benzoato de sódio utilizar 0,1% (sal derivado da
neutralização do ácido benzoico do benjoim), ou seja, 1g para cada litro de extrato fluído.

Extratos Oleosos (Oleatos)

Os solventes são gorduras, óleos ou manteigas vegetais ou animais + antioxidantes (BHT


0,05% (Sintético) ou Vitamina E 0,01% (Natural))

Rancificam com mais facilidade.

No inverno ficam pastosos, sólidos. É bom misturar a planta com óleo de girassol + palmiste.

Filtragem de óleo se faz com pano (coadores de café feitos de nylon é o que tem melhor
resultado)

Exemplo: Extrato Oleoso de Calêndula

 Calêndula, flor em pó – 300g


 Óleo de Milho – 1000g
 Vitamina E – 0,50g

Geralmente utiliza-se 1 pra 1 entre o pó da planta e o óleo, no caso da calêndula pode-se


utilizar menos pois rende muito.

Extração Oleosa de Alcaloides

 Utilizar Álcool Etílico


 Solução de Amônia à 35,7%(p/p) 2ml para 100ml de Álcool.

Alcoolaturas, Sucos e Hidróleos.


Alcoolaturas são obtidas pela ação do álcool sobre plantas frescas, diferente dos extratos que
utilizam plantas secas.

Sucos é uma extração a quente da planta em álcool a 30%. Tritura a planta fresca coloca em
álcool a 30% em banho-maria. Filtra com pano. Embala em vidro.

Os Hidróleos são derivados obtidos pela dissolução em água de uma substância


medicamentosa.

Aula 05 - Grupo de Vegetais Inferiores


Classificação das plantas – Inferiores

 A diversidade de Plantas
 Como as plantas evoluíram
 Os grupos vegetais

Algas Pluricelulares

Algas são ricas em sais minerais. Podem ser utilizadas para fazer reposição mineral (iodo,
selênio, germânio)

Algas verdes (Clorófitas) são ricas em magnésio. São vegetais filtradores absorvem sais
minerais presentes na água.

Algas vermelhas (Rodófitas) são ricas em rodopsina possui ação antioxidante e imunológica.

Algas pardas (Feófitas) possuem iodo que pode ser facilmente absorvido pelo corpo.

Poucos vegetais são ricos em selênio (castanha do pára).

Utilizar algas dentro da fitoterapia.

Utilidade das algas:

 Para alimentação (ter cuidado no consumo)


 Matéria prima para indústria (ágar-ágar e algina)

Pesquisar sobre balneário-terapia.

Briófitas – (Musgos)

Apresentam características de transição do ambiente aquático para o terrestre. Não possuem


raízes.

Pteridófitos

Aula 06 - Grupo de Vegetais Superiores


Gimnospermas
As gimnospérmicas ou gimnospermas são plantas vasculares e possuem sementes não
protegidas por frutos. Diferenciando-se assim das angiospérmicas, que têm suas sementes
envoltas por um fruto, gerado por um ovário.

Angiospermas

As Angiospermas ou angiospérmicas são plantas espermatófitos cujas sementes são protegidas


por uma estrutura denominada fruto.

Aula 07 - (Caules e Raízes)


Organologia vegetal (Caules e Raízes)

Colher na Lua Minguante de preferencia.

O dia da Lua Minguante é o ápice da Lua, mas a energia da lua minguante está disponível 3
dias antes e 3 dias depois da data estabelecida no calendário.

Estudo do Caule

 Gemas Caulinares
 Caule tipo Tronco
 Caule tipo Estipe
 Caule tipo Colmo
 Caule tipo Estolão
 Caule tipo Rizoma
 Caule tipo Bulbo
 Caule tipo Tubérculo
 Caule tipo Haste (Sustentação de Flores e Frutos)
 Caule tipo Trepadeira (Volúvel)
 Caule tipo Sarmentoso (possuem estruturas de sustentação - grampiformes)
 Caule tipo Aquático
 Caules Modificados
o Cladódios
o Filocladódios
o Alados
o Espinhos
o Gavinhas

Estolão ou estolho é um tipo de caule que cresce paralelamente ao chão, produzindo gemas de
espaço em espaço. Essas gema podem formar raízes e folhas e originar novas plantas.
Rizomas são caules subterrâneos que acumulam substâncias nutritivas. Em alguns rizomas
ocorre acúmulo de material nutritivo em certas regiões, formando tubérculos. Rizomas podem ser
distinguidos de raízes pelo fato de apresentarem gemas laterais. O gengibre, usado como tempero
na cozinha oriental, é um caule tipo rizoma.
Na bananeira, o caule é um rizoma e a parte aérea é constituída exclusivamente por folhas. Um
única vez na vida de uma bananeira um ramo caulinar cresce para fora do solo, dentro do
conjunto de folhas, e forma em seu ápice uma inflorescência que se transforma em um cacho com
várias pencas de bananas.
A batata-inglesa possui um caule subterrâneo que forma tubérculos, as batatas, um dos
alimentos mais consumidos no mundo.

Bulbos são estruturas complexas formadas pelo caule e por folhas modificadas. Os bulbos
costumam ser classificados em três tipos: tunicado, escamoso e cheio.
O exemplo clássico de bulbo tunicado é a cebola alho, cuja porção central, chamada prato, é
pouco desenvolvida. Da parte superior do prato partem folhas modificadas, muito ricas em
substâncias nutritivas: são os catafilos, que formam a cabeça da cebola. Da porção inferior do
prato partem as raízes.
O bulbo escamoso difere do tunicado pelo fato dos catafilos se disporem como escamas
parcialmente sobrepostas. Esse tipo de bulbo é encontrado no lírio.
No caso do bulbo cheio, as escamas são menos numerosas e revestem o bulbo como se fosse uma
casca. Bulbos cheios estão presentes na palma.

Cladódios são caules modificados, adaptados à realização de fotossíntese. As plantas que os


possuem perderam as folhas no curso da evolução, geralmente como adaptação a regiões de
clima seco. A ausência de folhas permite à planta economizar parte da água que será perdida por
evaporação.
Gavinhas são ramos modificados que servem para a fixação de plantas trepadeiras. Ao encontrar
um substrato adequado as gavinhas crescem enrolando-se sobre ele.
Espinhos são ramos curtos, resistentes e com ponta afiada, cuja função é proteger a planta,
afastando dela animais que poderiam danificá-la.Os espinhos tanto podem surgir por modificações
de folhas, como nas cactáceas, como se originar do caule. Nesse caso forma-se nas axilas das
folas, a partir de uma gema axilar, como ocorre nos limoeiros e laranjeiras.
Nas roseiras não há espinhos verdadeiros e sim acúleos, estruturas afiadas originadas da
epiderme, o que explica serem facilmente destacáveis da planta, ao contrário dos espinhos.

Estudo da Raiz

Raiz possui 6 partes:

 Colo
 Região suberosa ou de ramificação
 Ramificações
 Região Pilífera
 Região Lisa
 Coifa

Tipos de Raízes

 Raízes Adventícias
 Raízes Suporte ou Escoras
 Raízes Tabulares
 Raízes Sugadoras

Aula 08 - (Folhas e Flores)


Organologia vegetal (Folhas e Flores)

Estudo da Folha

 Folha
 Folha em corte
 Constituição de uma folha completa
 Classificação das folhas pela disposição da Nervura
 Classificação da folha utilizando a “Chave Dicotómica”
 Classificação das folhas pela forma do limbo
o Folhas Simples
o Folhas Compostas
 Classificação da folha pelo recorte do limbo
 Especialização das folhas
o Cotilédone (folhas de sementes germinadas)
o Gavinhas
o Espinhos
o Brácteas (folhas presentes na base das flores)
o Flutuantes (folhas adaptadas à flutuação sobre a água)

Estudo das Flores

São estruturas reprodutoras

Aula 09 - (Frutos e Sementes)


Organologia vegetal (Frutos e Sementes)

Estudo dos Frutos

Estudo das Sementes

Aula 10 - Fotossíntese e Quimiossíntese

Aula 11 - Pós, Pomadas, Ceratos, Pastas e Linimentos


Pomada: utilizar tea tree e vitamina E para conservar

30% Lanolina + 70% de vaselina solida pra pomada não ficar grudando na roupa

Cal apagado é o hidróxido de cálcio

Utilizar Cal Virgem Culinário para fazer água de cal.


Cerato deu origem aos cremes

Linimentos deram origem as loções

Aula 12 - Argilas e Minerais


Argila é um composto químico inorgânico (principal), como os sais minerais por exemplo.

Quimica inorgânica

Sais Minerais: São átomos na forma ativa imobilizada ou mobilizada.

 Elementar
 Cátion
 Ânion

Pesquisar: Oligoterapia Transdérmica

Todos sais são essenciais para a funcionalidade celular, mantem a carga celular.

 Macro Minerais (Elementos Principais)


 Micros Minerais (Oligoelementos)

Bioeletricidade celular – Função Ativação celular – comunicação celular

Aula 13 - Biotecnologia e Fermentações


Pesquisar sobre compostera, como fazer?

Fermentação de Cerveja, Vinho, Vinagre e Queijos

Aula 14 - (Lactobacilullus e Outras Bactérias)


Bioterápicos (Lactobacilullus e Outras Bactérias)

Utilizações terápicas dos Lactobacillus e Bifidobactérias

Aula 15 - (Vinagre de Maçã e Fermentação Acética)


Bioterápicos (Vinagre de Maçã e Fermentação Acética)

Tintura de tuia para calos

Aula 16 - (Fungos e Leveduras)


Bioterápicos (Fungos e Leveduras)

Betaglucan (Fontes: Cogumelos e Aloe Vera)

Cogumelos pra câncer


Extrato glicólico dos cogumelos para cosméticos

 Shiitake (cogumelo) possui aminoácidos essenciais


 Shimeji para pâncreas
 Champignon (baixo teor de Triptofano para Depressão ou síndrome do pânico)
 Cogumelo do Sol

Levedura de Cerveja com Lactobacilos

Vitamina B1 para diminuir efeito de dependência química.

8g de Levedura de Cerveja por dia.

Loja virtual chá & cia

Aula 17 - (Algas)
Bioterápicos (Algas)

Alimentação: Nori, Kombu e Wakame

 Consumo indireto de algas:


o Ficocolóides: Alginatos, ágar e carragenanas
 Beta Caroteno pode ser extraído de algas para suplementação alimentar.
 Fertilizantes
 Ração para Tartarugas, peixes e aves
 Algoterapia
 Farmacologia
 Tratamento de água (algas calcarias para ser elemento filtrante diminui acidez do
produto, tornando mais alcalino, pode ser utilizado para tratar águas contaminadas
com esgotos domésticos)

Aula 18 – Produtos Apícolas I


 Mel – secreção da abelha
 Própolis
 Geleia Real
 Pólen
 Cera de Abelha
 Aptoxina
 Ferrão

Produtos do Mel e suas aplicações

 Indústria Alimentícia
 Farmacêutica
 Cosméticos

Geleia real é o vomito da abelha... eca!

Aula 19 – Produtos Apícolas II


Produtos labiais com própolis proteção celulares de tecidos sensíveis.

Aula 20 – Xaropes, Elixires e Melitos

No Herbário adicionar além das informações básicas, qual a Espécie, Nome Comum, Parte
Usada, Ativos e Uso.

Cumarina é anticoagulante, não utilizar em diabéticos, gestantes e crianças menores de 2


anos.

Utilizar mel ou açúcar mascavo para fazer xarope expectorante.

Assa-peixe para infecções pulmonares, pneumonia, para expectoração.

Aula 21 – Líquens, Briófitas e Pteridófitos

Líquen = Fungo + Alga

Fitoterapico: Genero Usnea (Barba de Velho) Ação diurética


Briófitas = Musgo (alga + congumelo)

Musgo da Islândia: atua no sistema respiratório e digestivo (Tosse/Antivomito)

Fazer Tintura Alcoólica ou Decocção

10g de Musgo pra 1 Litro de Álcool

Crianças acima de 7 anos

Pteridófitas = Samambaias, Avencas e Cavalinhas

Não existe uso tradicional de samambaia para fitoterapia com exceção do Feto Macho

Utilizar Rizoma ou Raíz (Vermifungo, antirreumático e anti-inflamatório)

Pode ser utilizado como suplementação de IODO.

Pode irritar o estomago, não recomendável para quem sofre de azia ou gastrite.

Verificar sempre toxicologia das plantas fitoterápicas antes de fazer prescrição.

Avencas é um redutor de testosterona (Hipoplasia Postratica ou Queda de Cabelo)

Utilizar folhas ou rizomas.

Utilizar avencas de folhas pequenas.

Diurético, sedativo, anti-inflamatório, expectorantes e emenagogas. Pernas Inchadas.


Decocção agua de rosas gelada para olhos (irritação) rica em Luteína (deixar na geladeira de
um dia para o outro).

Ideia: Preparar spray facial com agua de rosas utilizando uma infusão de avenca a frio pra
hidratação e regulação da circulação abaixo dos olhos (época de muito calor)

Utilizar em xaropes expectorantes com mel, propólis, romã, pra tosse, catarro, rouquidão, pra
gengivas inflamadas, em pastas de dente, afecções bronquiais.

Preparar gel dental com avenca.

Avenca mais agua de flor de laranjeira para expctorar mucosas.

Avenca potencializa medicamentos antidiabéticos, não utilizar em mulheres em gestação.

Ação antibacteriana inclusive contra H-pilori do estomago.

Licopodio (Enxofre Vegetal)

Utilizar os esporos secos para fitoterapia

Não utilizar na gestação e na lactação

Pode ser utilizando misturando com argila.


Pode paralisar nervos motores (ter cuidado com dosagem)

Cavalinha (Grupo de plantas do gênero Equisetum)

Equisetum Arvense é o mais popular (utilizar caules estereis)

Eliminar cálculos renais (plantas diuréticas é recomendável utilizar na forma de chá)

Anti Hemorrágico (Preparar vinho de cavalinha (vinho branco))

Chá de cavalinha para sangramento nasal (cicatrizante) Forma colágeno e Elastina.

Regeneração do tecido ósseo em fraturas

Fonte de Silicio (Cristais de Quartzo, estado coloidal). Cozinhar cavalinha por uns 5min para
preparar o chá.

Não misturar chá de cavalinha com outros chás (monoerva) não associar com outras plantas
pelo menos no momento do uso.

Banho de assento com cavalinha para próstata.

Fortalece pele, unhas (Utilizar em cremes para mão)

1 Litro por dia de chá de cavalinha por 15 dias para cálculos renais.

Toxidade: Cuidado que pode reduzir a pressão arterial. Perda de apetite, diarreia, taquicardia,
hipercalemia (Excesso de potássio no corpo)

Não utilizar diuréticos após as 17h.

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