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CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA – CIÊNCIAS E


BIOLOGIA, CIÊNCIAS E FÍSICA OU CIÊNCIAS E QUÍMICA

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA:


LANÇAMENTO HORIZONTAL DE PROJÉTEIS E ENERGIA CINÉTICA
DE ROTAÇÃO

ALUNO(a): CAROLINA P. MORISSON MARINHO


CAMILA BALBINO DOS SANTOS
EMILY SANTANA
FRANCIANE DE SOUZA PESSANHA
1ª PERÍODO, VESPERTINO
PROFESSOR: RICARDO
LOCAL: LABORATÓRIO DE FÍSICA, 214, IFF – Campus Centro
DATA: 18 DE DEZEMBRO DE 2018
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SUMÁRIO
1 LANÇAMENTO HORIZONTAL DE PROJÉTEIS E ENERGIA CINÉTICA DE
ROTAÇÃO ...................................................................................................................3
1.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO ...................................................................... 3
2 OBJETIVOS .........................................................................................................4
3 MATERIAIS...........................................................................................................4
4 MÉTODOS ............................................................................................................4
5 RESULTADOS ......................................................................................................5
5.1 Medida do alcance dos corpos, média e medidas das alturas (h e H): ..... 5
5.2 Cálculo do Desvio padrão do alcance e média ......................................... 5
5.3 Tempo de queda e velocidade inicial (v0) .................................................. 6
5.4 Cálculo das Energia .................................................................................. 6
6 CONCLUSÃO .......................................................................................................6
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................7
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1 LANÇAMENTO HORIZONTAL DE PROJÉTEIS E


ENERGIA CINÉTICA DE ROTAÇÃO
1.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO

Neste projeto foi utilizado um projétil que rolou através de uma rampa sem
deslizar. A partir disso, determinou-se a sua velocidade de lançamento horizontal
baseado na conservação da energia mecânica no movimento da esfera através
da rampa.
Em um determinado sistema mecânico, em que formas de energia relacionadas
a fenômenos eletromagnéticos ou térmicos não estão presentes, pode- se dizer
que a energia total do sistema é puramente mecânica. Desse modo, o Princípio
da Conservação da Energia implica a conservação da energia mecânica. Esta,
por sua vez, é a soma das quantidades de energia cinética e diversas formas de
energia potencial (gravitacional e elástica entre elas). Embora a energia mecânica
seja sempre constante, a quantidade de cada uma de seus componentes pode
sofrer variação de tal modo que a energia total permaneça constante.
O Lançamento Horizontal pode ser considerado, de acordo com o princípio da
simultaneidade, como o resultado da composição de dois movimentos
simultâneos e independentes: queda livre (movimento vertical, sob ação exclusiva
da gravidade, sendo uniformemente variado, pois sua aceleração se mantém
constante) e movimento horizontal (movimento uniforme, pois não existe
nenhuma aceleração na direção horizontal; o móvel o realiza por inércia,
mantendo a velocidade com que foi lançado). Em cada ponto da trajetória, a
velocidade resultante do projétil, cuja direção é tangente à trajetória, é dada pela
soma vetorial da velocidade horizontal que permanece constante, e da velocidade
vertical, cujo módulo varia, pois, a aceleração da gravidade tem direção vertical.
Assim, no lançamento horizontal, à medida que o móvel se movimenta, o
módulo de sua velocidade cresce em virtude do aumento do módulo da
componente vertical.
Já energia cinética ocorre devido ao movimento de rotação. De acordo com a
fórmula Ec=( m v2)/2 é o movimento do centro de massa do objeto (translação),
no caso nula. Assim, é preciso obter outra relação que associe a energia ao
movimento de rotação.
Princípio da Conservação da Energia implica a conservação da energia
mecânica. Esta, por sua vez, é a soma das quantidades de energia cinética e
diversas formas de energia potencial (gravitacional e elástica entre elas). Embora
a energia mecânica seja sempre constante, a quantidade de cada uma de suas
componentes pode sofrer variação de tal modo que a energia total permaneça
constante.
Emecânica=Ecinética+Epotencial
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2 OBJETIVOS

• Determinar a velocidade de lançamento horizontal de um projétil que rola


através de uma rampa sem deslizar;
• Obter essa velocidade partir da conservação de energia mecânica no
movimento de esfera através da rampa e comparar com o resultado anterior;

3 MATERIAIS

• Tripé em forma de A;
• Haste metálica;
• Rampa emborrachada de lançamento;
• Papel carbono;
• Papel sulfite;
• Trena;
• Esfera metálica.

4 MÉTODOS

• Montar uma rampa de lançamento horizontal (caneleta emborrachada);


• Unir as folhas de papel carbono com o papel sulfite e colocar em frente da
rampa de lançamento;
• Marcar a posição inicial de lançamento que fica abaixo do fio de prumo;
• Abandonar cinco vezes e esfera (projétil) na rampa de uma posição
conhecida da rampa de lançamento. A esfera irá colidir com o papel carbono
fazendo a marca.
• Retirar o papel carbono e medir o alcance horizontal, A, de cada um dos
lançamentos.
• Calcular a média e o desvio médio do alcance.
• Com a trena medir a altura h de lançamento da esfera. Faça uma estimativa
do erro desta medida.
• Calcular a velocidade de lançamento a partir da altura e do alcance médio
de lançamento.
• Admitindo que a esfera desça a rampa sem deslizar, podemos aplicar a
conservação de energia mecânica para determinar a velocidade de
lançamento da esfera, a saber: mgH = ½.mv² + ½Iω², em que I é o momento
da inércia da esfera, em relação ao eixo longo principal de simetria, e ω é a
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velocidade angular da esfera. Utilizando a equação acima, calcule a


velocidade do centro de massa da esfera ao final da rampa.
• Comparar as duas formas de obter a velocidade de lançamento do projétil.
Pode-se afirmar que ocorreu a conservação da energia mecânica no
movimento através da rampa?

5 RESULTADOS
5.1 Medida do alcance dos corpos, média e medidas das alturas
(h e H):
Foram feitos cinco lançamentos de cada corpo na rampa e medidos o alcance
de cada lançamento utilizando papel carbono, papel sulfite e trena. A tabela 1 mostra
os valores encontrados:

Tabela 1: Alcance dos lançamentos e a média


A1 = 11,7 cm A2 = 11,9 cm A3 = 11,7 cm A4 = 11,8 cm A5=12,3 cm

Ā =11,7 + 11,9 + 11,7 + 11,8 + 12,3/5


Ā = 59,4/5
Ā = 11,8 cm = 0,12 m

Foi medido também a altura (h) da rampa e a altura (H) do suporte onde a
rampa foi colocada (mesa), obtendo os valores:
h1 = 3,3 cm = 0,33 m
H2 = 24 cm = 0,24 m
Iremos adotar a gravidade com o valor de 9,8 m/s²

5.2 Cálculo do Desvio padrão do alcance e média

Tabela 2: Desvio padrão do Alcance e média


∆A1 = │A1 - Ā│ │11,7 - 11,9 │= 0,2
∆A2 = │A2 - Ā│ │11,9 – 11,9│= 0
∆A3 = │A3 - Ā│ │11,7 – 11,9│ = 0,2
∆A4 = │A4 - Ā│ │11,8 – 11,9 │ = 0,1
∆A5 = │A5 - Ā│ │12,3 – 11,9│ = 0,4

Tabela 3: Cálculo da média do desvio padrão


∆Ā = ∆𝐴1 + ∆𝐴2 + ∆𝐴3 + ∆𝐴4 + ∆𝐴5 /5
∆Ā = 0,2 + 0 + 0,2 + 0,1 + 0,4/5 ∆Ā = 0,9/5 ∆Ā ≅ 0,2 cm ∆Ā ≅ 0,002 m
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5.3 Tempo de queda e velocidade inicial (v0)


Cálculo do tempo de queda. Iremos utilizar a equação de queda livre:
𝐻 = 𝑔𝑇 2 /2
0,24 = 9,8. 𝑇 2 /2
0,24.2 = 9,8𝑇 2
0,48
𝑇2 =
9,8
𝑇 = √0,048 = 0,2𝑠

O tempo de queda da esfera é de T = 0,2 s. Logo conseguiremos descobrir a


velocidade inicial da esfera no ponto de abandono da rampa, através da seguinte
equação:
Ā
𝑣ₒ =
𝑇
0,12 𝑚
𝑣ₒ = = 0,6
0,2 𝑠

5.4 Cálculo das Energia

Ep = Ec
mgh = mg22+ I22
I = 25 mr²
ω = vr
mgh= mv²2 + 25 mr². vr²
gh= v²2+ v²5=7v²10
v=10gh7
v=10. 9,8. 0,337 = 32,347 =4,62
v= 2, 14m/s

6 CONCLUSÃO

Concluímos que os dados obtidos através da execução do experimento não


são exatos quanto esperávamos que fossem com base nos cálculos, mas isso se
justifica porque as condições de realização da experiência não são ideais, ou seja, na
aplicação da teoria e execução dos cálculos se desconsidera completamente a
resistência do ar, força de atrito e outras influências, que na prática não podem ser
desconsideradas por afetarem os resultados obtidos.
Podemos afirmar que o princípio da conservação de energia estabelece que a
quantidade total de energia em um sistema isolado permanece constante, assim a
mesma a energia inicial é a mesma no final. Além disso, há também a impressão do
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posicionamento da esfera na rampa durante as repetições do lançamento, mas é


impossível posicionar a esfera na mesma altura da repetição anterior e libera-la sem
afetar de alguma forma o seu movimento, apesar disso pela proximidade entre os
dados teóricos e práticos, podemos concluir, como esperado que à teoria e a pratica
confirmam- se.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.sorocaba.unesp.br/Home/Extensao/Engenhocas/relatorio-engenhelas.pdf,
Acesso em 26/01/2019.

http://www.sorocaba.unesp.br/Home/Extensao/Engenhocas/relatorio-engenhelas.pdf,
Acesso em 26/01/2019.

http://www.geocities.ws/camilo0303/EPN/expII/pratica3-2007.pdf, Acesso 27/01/2019.


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ASSINATURAS

____________________________
Emily Santana

__________________________
Carolina P. Morisson Marinho

____________________________
Franciane de Souza Pessanha

___________________________
Camila Balbino dos Santos

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