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RESIDÊNCIA – IRS

Sujeitos passivos base de tributação

Residentes Princípio da universalidade: Art. 13.º/1 e 15.º/ e 16.º


Regime regra São tributados pela globalidade dos rendimentos obtidos (em Portugal e no estrangeiro). Consideração do agregado familiar

Residentes RA Adaptação do IRS às RA: Artigo 17.º

1 - Para efeitos deste Código, considera-se que no ano a que respeitam os rendimentos as pessoas residentes no território português são residentes numa
região autónoma quando permaneçam no respetivo território por mais de 183 dias.
2 - Para que se considere que um residente em território português permanece numa região autónoma, para efeitos do número anterior, é necessário que
nesta se situe a sua residência habitual e aí esteja registado para efeitos fiscais.
3 - Quando não for possível determinar a permanência a que se referem os números anteriores, são considerados residentes no território de uma região
autónoma os residentes no território português que ali tenham o seu principal centro de interesses, considerando-se como tal o local onde se obtenha a
maior parte da base tributável, determinada nos seguintes termos:

Residentes Fim extrafiscal de combate à evasão fiscal: 16.º n.º6


Paraísos fiscais São havidos como residentes em território português as pessoas de nacionalidade portuguesa que deslocalizem a sua residência fiscal para país, território
ou região, sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável constante de lista aprovada por portaria do membro do Governo responsável pela área das
finanças, no ano em que se verifique aquela mudança e nos quatro anos subsequentes, salvo se o interessado provar que a mudança se deve a razões
atendíveis, designadamente exercício naquele território de atividade temporária por conta de entidade patronal domiciliada em território português
Residentes não Fim extrafiscal de atração de rendimentos: artigo 16.º N.º 8
habituais São tributados pelos rendimentos líquidos do trabalho dependente e independente, a uma taxa fixa de 20%, relativamente aos rendimentos derivados de
atividades de "elevado valor acrescentado". Rendimentos de fonte estrangeira podem ficar isentos de tributação, em determinadas circunstâncias
“ 16.º 8 - Consideram-se residentes não habituais em território português os sujeitos passivos que, tornando-se fiscalmente residentes nos termos dos
n.os 1 ou 2, não tenham sido residentes em território português em qualquer dos cinco anos anteriores.
9 - O sujeito passivo que seja considerado residente não habitual adquire o direito a ser tributado como tal pelo período de 10 anos consecutivos a partir
do ano, inclusive, da sua inscrição como residente em território português.
Rendimentos de fonte portuguesa
Artigo 72.º 10 - Os rendimentos líquidos das categorias A e B auferidos em atividades de elevado valor acrescentado, com carácter científico, artístico ou
técnico, a definir em portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças, por residentes não habituais em território português, são
tributados à taxa de 20 %.
Portaria n.º 12/2010, de 7 de janeiro, indica as atividades de elevado valor acrescentado
Rendimentos de fonte estrangeira
Artigos 81.º n.º4 e seguintes
Aplica-se o método de isenção total, alguns têm método de isenção com progressividade ( os não incluídos no artigo 72.º n.º10)

Ex-residentes Fim extrafiscal de justiça social: Artigo 12.º-A


Exclusão de tributação de 50% dos rendimentos do trabalho dependente e dos rendimentos empresariais e profissionais
O regime fiscal aplicável a ex-residentes estabelece a exclusão de tributação de 50% dos rendimentos do trabalho dependente e dos rendimentos
empresariais e profissionais. As entidades que procedam à retenção na fonte dos referidos rendimentos devem aplicar a taxa de retenção na fonte a
apenas metade dos rendimentos pagos ou colocados à disposição.
Requisitos: Este regime aplica-se aos contribuintes que se tornem fiscalmente residentes em Portugal no ano de 2019 ou 2020, desde que: Não tenham
sido considerados residentes fiscais em território português em qualquer dos três anos anteriores; Tenham sido residentes em território português antes
de 31 de dezembro de 2015; Tenham a sua situação tributária regularizada; Não tenham solicitado a inscrição no regime dos residentes não habituais. O
regime é aplicável durante 5 anos, incluindo o ano de regresso.

Não residentes Princípio da territorialidade


Art. 13.º/1 e 15,º/2 São tributados pelos rendimentos obtidos em Portugal

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