Você está na página 1de 16

Acadêmico:

ISAC OLIVEIRA DE SOUSA JUNIOR

OS IMPACTOS ECONOMICOS DA BITCOIN

PORTO VELHO
2018

BITCOIN: A UNIVERSALIZAÇÃO DO SISTEMA BLOCKCHAIN

1
Pesquisa apresentada como trabalho de
metodologia cientifica do segundo
período para obtenção do grau de
Bacharelado em Ciências Econômicas
da Universidade Federal de Rondônia
Orientador: Prof. Msc. Vinícius Dantas
Silveira

PORTO VELHO, 2014

2
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO 4
1.1 Justificativa 5
1.2 Problemática 8
1.3 OBJETIVOS 9
1.3.1 Objetivo geral 9
1.3.2 Objetivos específicos. 9
2. REFERENCIAL TEÓRICO 10
2 Contextualização 10
3. ASPECTOS METODOLÓGICOS 12
3.1 Tipo de pesquisa 12
3.2 Objeto de estudo 12
3.3 Instrumento de coleta 13
4. ANÁLISE DE RESULTADOS 15
5. CONCLUSÃO 16
6. REFERENCIAS 17

3
Resumo

Com o acelerado avanço tecnológico, uma tecnologia em especifica se


destaca em meio a este cenário, as criptomoedas. Que passou a ser objeto de
debate nos quatro últimos Fóruns das Nações Unidas sobre Governança da internet
(IGF), de 2014 a 2017. A rápida expansão comercial e geográfica do uso de
criptomoedas chamou a atenção de empresários, investidores e representantes da
sociedade civil de várias partes do globo, que se mostraram interessados na
rentabilidade econômica gerada pelo desenvolvimento da mencionada tecnologia.

1 INTRODUÇÃO

O processo da globalização tem contribuído para aproximar fronteiras antes


separadas por milhares de quilômetros de terras e mares. Na era do conhecimento e
da tecnologia, culturas antes herméticas têm sido dissolvidas diante de novas
tecnologias que facilitam as relações, outrora engessadas nas formas antrópicas da
letargias.
Nesse sentido, à moeda, definida como o meio pelo qual são efetuadas as
transações monetárias e, ainda, considerada como ativo que constitua forma
imediata de solver débitos, com aceitabilidade geral e disponibilidade imediata, e
que confere ao seu titular um direito de saque sobre o produto social, também
passou por mudanças antrópicas, como resultado de todo o processo globalizado.

Na trajetória do desenvolvimento, a moeda primária baseava-se nas trocas


de produtos entre as partes interessadas. Com o surgimento dos metais pode-se
quantificar um pedaço de metal e valoriza-lo no intuito de proporcionar as trocas.
Na pós-modernidade a moeda deu um salto para facilitar as trocas entres as
diversas relações comerciais.
Todos os Pais são soberanos para criar suas moedas. No entanto com
unificações políticas de países em blocos econômicos esse cenário vem se
modificando. Na união Europeia criou-se o euro para facilitar as trocas entre os
diversos países daquele bloco econômico e político. O dólar americano é usado
como referência transações econômico entre diversas moedas e produtos. Essas
4
moedas são expressas em valores reais palpáveis. Todavia a ideia de materialidade
da moeda vem passando por novos avanços tecnológicos e com isso surge as
criptomoedas, em especial, a Bitcoin1.
Neste trabalho abordaremos o surgimento do Bitcoin, como moeda de troca
realizada através de plataformas online. Adentraremos ao surgimento do Bitcoin e ao
seu desenvolvimento no contexto globalizado. Faremos ainda as abordagens
positivas e negativas dessa moeda. Descreveremos o montante global das
transações comerciais do Bitcoin e, por último, criar possibilidades de implantação
de uma estação experimental de compra e venda com criptomoedas (bitcoin) no
comércio local.

Contudo pretende-se possibilitar às pessoas da comunidade local o acesso


ao mercado de criptomoedas e com isso possibilitar o conhecimento de novas
alternativas de geração de ativos aos participantes desse projeto.

1.1 Justificativa

A moeda, tida como um bem físico utilizado como meio de troca, a qual, tem
como fim efetuar pagamento. Com o passar dos anos modificou-se os fundamentos
da moeda devido as peculiaridades da sociedade na qual está inserida. Segundo
Iorio (2012), nos tempos antigos, as transações financeiras ocorriam somente entre
presentes em formas de trocas diretas.
Em um processo de ordem espontânea, na qual são realizadas descobertas
como consequência de ações antrópicas, a moeda como mercadoria ganhou
destaque. Na troca para satisfazer os dois lados, elegeu-se determinadas
mercadorias como meios de troca, de acordo com a aceitação do objeto no meio
qual era inserido. No entanto, de acordo com Pereira (2016), “às mercadorias se
tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor;
pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis, não
permitindo o acumulo de riquezas”

1
Referimo-nos a Bitcoin, com o primeiro caractere maiúsculo, quando estamos falando do protocolo Bitcoin, ou
seja, o sistema em si considerado. Ao mencionarmos bitcoins, com o primeiro caractere minúsculo, estamos nos
referindo a cada unidade numérica que pode ser utilizada para a aquisição de mercadorias e serviços.

5
Assim, com o decorrer do processo de desenvolvimento, houve a
necessidade de aprimorar a cunhagem das moedas, no qual os metais preciosos
foram empregados como matéria prima.
Conforme Gonçalves (1984), as primeiras moedas de metal, surgiram na
Lídia, atual território da Turquia, no século VII a.C.

Mais tarde, sempre seguindo essa evolução espontânea, os


metais preciosos, como ouro e prata, passaram a ser usados
como moeda, especialmente depois da invenção do processo
de cunhagem. A etapa seguinte foi a da chamada moeda-papel,
um certificado nominativo que você recebia do seu banqueiro
declarando que você havia depositado certa quantidade de ouro
e que só você poderia pegar de volta quando desejasse.
Quando esses papéis passaram a ser ao portador, se
transformaram no papel-moeda. E o que chamamos de moeda
ou dinheiro passou a ser composto por aqueles certificados (que
se transformaram com o tempo nas cédulas) e as moedas
metálicas. (IORIO, 2012).

Somente após um grande salto no tempo, soube-se que era possível gerar
uma moeda escritural com o recebimento do dinheiro através dos depósitos de
terceiros. Havendo uma percepção de que as moedas eram emitidas por indivíduos
além da figura estatal, sendo que, a detenção do monopólio da moeda, chamada de
moeda de curso legal, surgiu na atualidade.
Atualmente com a tecnologia em constante avanço, foi criado um novo tipo
de moeda, uma moeda que vai além da que conhecemos. A criptomoeda ou moeda
virtual como é conhecida, criada a base de cálculos matemáticos, a bitcoin.
A Bitcoin, criado por Satoshi Nakamoto, é uma rede 2 que possibilita aos seus
usuários a realização de pagamentos imediatos a qualquer pessoa e em qualquer
lugar do mundo, sem a intervenção de terceiros ou de uma autoridade central,
substituindo-se a confiança que seria depositada nesta autoridade pela utilização de
criptografia. Esta característica do Bitcoin também se encontra presente em outras
moedas virtuais.

2
As transações realizadas são armazenadas em uma cadeia denominada blockchain, a qual acaba fazendo às
vezes de um “livro contábil virtual”, no bojo do qual são transcritas e validadas todas as operações realizadas
com bitcoins, evitando-se, com isso, o fenômeno denominado de double-spending (“gasto duplo”).

6
No que se refere à moeda virtual tomada como exemplo, destaque-se que
cada indivíduo que opera com bitcoins possui sua carteira (“wallet”), a qual é
formada por uma chave pública e uma chave privada.
Assim, ainda que as transações realizadas sejam públicas, as partes envolvidas são
criptografadas, de modo que comprador e vendedor não podem ser identificados.
Este possível anonimato também é uma característica presente em diversas outras
moedas virtuais.
Apenas a título ilustrativo, tomando-se como exemplo o caso dos bitcoins, há
países que enxergam as moedas virtuais como sendo um ativo financeiro, enquanto
outros entendem se tratar de uma mercadoria, existindo ainda aqueles que
enxergam as moedas virtuais como sendo verdadeiras moedas.

“MOEDA: Em termos econômicos, moeda é tudo aquilo que é


geralmente aceito para liquidar as transações, isto é, para pagar
pelos bens e serviços e para quitar obrigações, ou seja, de
acordo com esta definição, qualquer coisa pode ser moeda,
desde que aceita como forma de pagamento.” (Moeda: Política
Monetária, 2011)

Este trabalho tem como importância, evidenciar a facilidade e praticidade do


uso de uma moeda única para o comercio em geral. A Bitcoin apresenta inovações
com potencial para causar grande impacto na melhoria de vida da população,
mesmo tendo tantas incertezas causadas pela grande oscilação do seu valor e a
praticidade, para esconder crimes.
Um dos benefícios sociais potencialmente trazidos pela Bitcoin é a
universalização de acesso de serviços financeiros. Atualmente um número estimado
pelo Banco Mundial e divulgado pelo relatório WSJ Money Beat de 2,5 bilhões de
pessoas com idade adulta, em todo o mundo, não tem qualquer tipo de acesso a
bancos e serviços financeiros, como o acesso a crédito, transferências eletrônicas e
cartões de pagamento (débito e crédito). Esse número representa a falha dos
governos em fornecer um sistema financeiro regulado pelo Estado que consiga
chegar a toda população mundial.
Ainda segundo o mesmo relatório, o número de pessoas sem acesso a
serviços financeiros poderia ser reduzido em 90% a partir de tecnologias de
pagamentos via dispositivos móveis.

7
Aumentando o número de pessoas inclusas em tal sistema, têm-se um aumento
considerado na economia.

1.2 Problemática

Um dos maiores problemas enfrentados atualmente é da regulamentação da


moeda eletrônica. A sociedade reflete muito dos seus anseios por meio dos rumos
da tecnologia. A resolução de problemas sob a forma de inovação trouxe resultados
excelentes em muitas áreas do conhecimento, porém, este processo nunca foi
continuo, pois vários avanços foram retardados por pressão de grupos que não
tinham interesse em modificar a sociedade em alguns aspectos.
Temos inúmeros exemplos em que a tecnologia contribui para a resolução
de problemas gerados pela regulação estatal ou por sua ausência. A sociedade não
determina a tecnologia, esse processo é aleatório por meio de processos de
tentativa e erro. No entanto, ela pode atrasar o seu desenvolvimento a partir de
legislações que permitem a intervenção do Estado.
Segundo Perez Luno, o exercicio de valores democraticos e de direitos
humanos representa uma sociedade onde as Novas Tecnologias (NT) e as
Tecnologias da Informação e de Comunicação (TIC), especialmente a rede, são a
representação da cultura da sociedade. A “sociedade da informação” e a “era da
Internet” são expressões utilizadas para descrever o momento atual vivido pela
sociedade. A sociedade da informação tem tanto acesso ao conhecimento que
produz inovações a um ritmo dificil de ser acompanhado pela legislação e que
evidencia, em tempo real, as transformações vividas pela sociedade.

A partir do grande crescimento que a Bitcoin teve, principalmente nos ultimos


dois anos, os governantes e legisladores têm estudado a moeda tanto para entende-
la como para tentar aplicar ou criar regulações para garantir um funcionamento que
não coloque em risco seus usuários ou mesmo o sistema financeiro atual. Nesse
grupo estão tanto pessoas interessadas em melhorar o sistema atual, buscando
entender como a tecnologia da Bitcoin pode influencia-lo positivamente, como
pessoas que não enxergam com bons olhos as caracteristicas revolucionarias da
moeda eletrônica.
8
1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo geral

Analisar o potencial da Bitcoin, como moeda de troca, nas relações


comerciais online, descrevendo sua origem, desenvolvimento e montante de
transações online e inclusão de grande parte da população aos serviços financeiros
no mercado de bitcoin. E deixar claro os impactos macroeconômicos da Bitcoin no
mercado nacional

1.3.2 Objetivos específicos.

Descrever o surgimento e o desenvolvimento da Bitcoin, enfatizando os


países que aceitam essa relação comercial;
Verificar e deixar claro os impactos econômicos causados pela criptomoeda;
Evidenciar seus pontos negativos e positivos para com o usuário;
Analisar a potencialidade de mercado de bitcoin no cenário brasileiro;

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Contextualização

Com o decorrer da expansão geográfica do uso de moedas virtuais vem


tomando a atenção de muitas organizações da sociedade civil e empresários que
demonstram interesse em investir nessa nova tecnologia.
De acordo com as pesquisas de Hindemburgo Francisco pires, IGEOG/
UERJ, as moedas virtuais passaram a ser motivos de debates nos últimos Fóruns
das Nações Unidas sobre Governança da Internet (IGF), de 2014, 2015, 2016 e
2017.
No IGF de 2014, em Istambul, na Turquia, o debate centrou-se em questões
relacionadas com ao desenvolvimento de mecanismos de tributação e controle
técnico dos meios de pagamentos feitos com moedas virtuais.
O debate multissetorial envolvendo pesquisadores, representantes da
sociedade civil e empresários, orientou-se na elaboração de leis para garantira
proteção da privacidade, o anonimato e a luta contra o financiamento internacional
de atos criminosos a nível mundial.
9
O fato é que nos últimos quatro anos uma “moeda virtual” chamada Bitcoin
vem sendo a causa das discussões entre economistas do mundo todo. Sobre o que
é preciso para ser considerado uma moeda? Ou qual as vantagens e as
desvantagens dela? E os riscos que ela pode oferecer a economia mundial?
HISTÓRICO
De acordo com a universidade estadual do Paraná, Ao longo de muitos
anos, a moeda passou por modificações nas sociedades de modo que com o tempo
sua função foi adquirindo cada vez mais importância nas nações em que a
população tinha como objetivo realizar trocas comerciais em um livre-comércio. O
Estado por sua vez, assumiu o controle de regulamentar e gerir o modo de utilização
e os agentes corretos para a distribuição e movimentação desses objetos.
Em sociedades primitivas já se percebia o início do processo de divisão do
trabalho por parte dos indivíduos. Estes produziam bens e serviços de acordo com
seus conhecimentos e a atividade tomava importância quando outros indivíduos da
sociedade podiam desfrutar das riquezas geradas.
Porém a recompensa por tais atos era dificultada pela falta de uma unidade
de pagamento padronizada.
Para que fosse concretizada uma troca, era necessário trocar o excedente
da produção, após o seu próprio consumo, pelo excedente do trabalho de outras
pessoas. A permuta entre objetos causava transtornos, pois a dificuldade de
mensurar e depois de localizar consumidores carentes de ambas as partes era
enorme.
Desse modo, a sociedade foi buscando meios alternativos para a realização
de troca, Os produtores e consumidores necessitavam de um objeto que fosse difícil
de se recusar por outros indivíduos e que fosse de fácil acesso. Foi como uma etapa
desse processo de seleção que a humanidade passou a fazer uso das chamadas
moedas.
No livro Bitcoin A Moeda na Era Digital de Fernando Ulrich, ele aponta o
Bitcoin como um novo sistema de pagamentos e não como um substituto para às
moedas tradicionais. Devido a seus menores custos de transações por não haver
um terceiro intermediário as transações são notavelmente mais baratas e rápidas do
que as feitas por redes de pagamentos tradicionais. E por serem mais baratas, o
sistema Bitcoin faz com que micropagamentos e suas inovações sejam possíveis.

10
Se tornando uma grande promessa para redução de custos de transações aos
pequenos comerciantes e remessas de dinheiro globais, aliviar a pobreza global pelo
facilitado acesso ao capital, proteger indivíduos contra controles de capitais e
censura, garantir privacidade financeira a grupos oprimidos e estimular a inovação
(dentro e acima do protocolo Bitcoin).

3 ASPECTOS METODOLÓGICOS

3.1 Tipos de pesquisa

O trabalho a ser realizado neste presente projeto se enquadra no modelo de


pesquisa “trabalho informativo bibliográfico”. A partir de pesquisas com dados
coletados em sites, pretende-se desenvolver os estudos necessários para deixar
claras as características das criptomoedas e suas utilidades, assim como os
impactos macroeconômicos gerado com a comercialização da Bitcoin. Para tanto o
trabalho se passará em três etapas que caracterizaram essa pesquisa.
Em um primeiro momento, será realizado a explicação geral para que
possamos entende o conceito de moeda, origem e para que fins são feitas. Nesta
mesma etapa entraremos com a definição de criptomoedas e carteira virtual em
especial irá abordar a moeda que ficou mundialmente conhecida, a Bitcoin.
A segunda etapa terá como objetivo deixar claro suas utilidades para com o
usuário, bem como suas vantagens e desvantagens, através de análises feitas por
pesquisas bibliográficas e do método dialético que segundo a filosofia antiga,
consiste na argumentação dialogada. Ainda na etapa dois, vamos evidenciar as
problemáticas encontradas e os seus efeitos na macroeconômia.
Na terceira e última etapa tentaremos sanar, alguns problemas encontrados
ao decorrer do projeto como; o grande número de pessoas sem acesso ao sistema
financeiro; a falta de regulação feita pelos órgãos estatais e facilitar a interação da
população com a nova tecnologia.

11
3.2 Objetos de estudo

A pesquisa tem como fins atingir o público acadêmico da Universidade


Federal de Rondônia, assim como, todos os interessados no assunto abordado
neste trabalho, os potenciais mensuráveis da criptomoeda no cotidiano
socioeconômico, tais como os impactos das criptomoedas no mercado nacional e
facilidade para a inclusão de grande parte da população que não possui acesso ao
sistema financeiro atual.

3.3 Instrumentos de coleta

Os instrumentos de coleta a ser utilizado serão de análises documentais


feitas através de autores de projetos, artigos e trabalhos realizados na área em
questão. Retirar informações do site CoinMarketCap que informa sobre as atividades
comerciais de milhares de criptomoedas porém não as vende diretamente.
Realizarei um levantamento histórico do preço da criptomoeda nos últimos
três anos através de gráficos com tais informações.

Figura 1: Avanço do preço do bitcoin de 2015 a 2018

12
Figura 2: Avanço geográfico do uso de criptomoedas em Novembro 2013

Figura 3:Avanço geográfico do uso de criptomoedas em Novembro 2018

Com base na imagem 2 e 3 podemos ver o grade avanço no uso das criptomoedas
nos últimos cinco anos. E com base nos dados das imagens concluímos que a taxa
13
de aceitação na utilização de criptomoedas está crescendo em um ritmo geométrico
e em pouco tempo será uma tecnologia comum em todo o globo.

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

4.1 Análise descritiva dos resultados


Com base nas pesquisas realizadas no site CoinMarketCap, temos a Bitcoin
como a criptomoeda mais comercializada com capital no mercado de
R$418.296.803.916 (superando os quatrocentos e dezoito bilhões de reais) com o
preço da unidade superando os vinte e quatro mil reais.

Figura 4: Cotação das 10 moedas mais comercializadas no mercado.

Com base no gráfico podemos afirmar que é um mercado que movimenta


bilhões de reais todos os dias. E a Bitcoin é a mais comercializada estando em
primeiro lugar na classificação. O que é bom para a economia, seja ela do país ou
do mundo, pois há um aumento significativo do PIB, fazendo com que a economia
do país venha a crescer.
Na figura 2 e 3 temos o avanço geográfico do uso das criptomoedas,
constatando uma aceleração nos últimos cinco anos. Não estando longe de uma

14
evolução da economia da qual conhecemos hoje. Muitos acreditam que a Bitcoin
está gerando uma nova economia assim com a internet em seu surgimento, porem
ela não está criando uma nova economia, mas sim mudando algumas interações
sociais.
5 CONCLUSÃO

Com base nos dados coletados em pesquisas bibliográficas, podemos


verificar um aumento significativo na expansão geográfica de operações com as
criptomoedas. A crescente aceitação da BTC por importantes empresas de
tecnologia (Dell, Google, Microsoft, LibreOffice, WordPress.com, Itunes, Mega.co.nz
etc.) e por organizações da sociedade civil que defendem a liberdade de expressão,
são exemplos importantes de como a propagação de um novo sistema de
pagamentos está cada vez maior e em constante expansão. Não estando muito
longe de um sistema financeiro único e global, uma vez que solucionaria muitas das
dificuldades encontradas no sistema atual. De acordo com dados coletados este
ano, metade da população do mundo ainda não usa uma conta bancaria.
Pesquisa do Banco Mundial mostra que em alguns países, como México e
Nigéria, o número de correntistas ativos chegou a cair em relação a última edição.
Um problema que poderia ser solucionado com a implementação do sistema
blockchain.
Mas para que seja implementado tal sistema de pagamento, ainda é necessário
solucionar muitas brechas, como o uso de bitcoins no mercado negro. Ele não está
vinculado a contas bancárias locais e por isso os governos não podem exigir
detalhes do proprietário, por isso são muito utilizadas como moedas em transações
ilegais. Outro problema está relacionado a perda de senhas das carteiras virtuais
(wallet). São inúmeros os casos de perdas de bitcoin por causa de esquecimento de
senhas, pendrives extraviados.

15
6 REFERENCIAS

http://www.bdm.unb.br/bitstream/10483/15251/1/2016_MarinaMirandaMartins_tcc.pd
f

http://www.bi.cv/upl/%7B90e4daab-068f-4b1f-9e18-8fbfb04cd90f%7D.pdf

http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?down=000944475

https://www.coinmap.org/#/world/15.28418511/2.46093750/2

http://www.coinmarketcap.com/pt-br/all/views/all/

http://www.coral.ufsm.br/congressodireito/anais/2015/2-10.pdf

http://www.direitosp.fgv.br/sites/direitosp.fgv.br/files/daniel_de_paiva_gomes.pdf

http://www.hsm.com.br/bitcoin-e-o-impacto-da-tecnologia-blockchain-na-economia-
mundial/

http://www.jornalggn.com.br/sites/default/files/documentos/fernando-ulrich-bitcoin-
171212104741.pdf

http://www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=99

http://www.revista.unicuritiba.edu.br/index.php/admrevista/article/view/2413

http://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/134538

http://www.scielo.org.mx/scielo.php?pid=S1870-
46542016000100499&script=sci_abstract

16

Você também pode gostar