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ADVOCACIA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO


ESPECIAL FEDERAL DA SUBSESSÃO JUDICIÁRIA DE ___________

Autos nº _______________________
(Embargos de Declaração por Omissão)

AUTOR, já qualificado, vêm à presença de V.


Exa., por seu advogado infra-assinado, nos temos dos arts. 535 à 538
do Código de Processo Civil, opor

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

em face da respeitável decisão que julgou extinta a presente ação com


resolução do mérito, nos termos do artigo 269, I do CPC, a fim de que
haja por bem Vossa Excelência corrigir a omissão nela existente, cuja
declaração se requer, como de direito.

I. SÍNTESE FÁTICA

O autor ajuizou a presente ação buscando a


devida correção dos valores depositados em sua conta vinculado do
FGTS. Em breve síntese, entre 1991 e 2012, tudo que foi corrigido pela
TR ficou abaixo do índice de inflação. Somente nos anos de 1992,
1994, 1995, 1996, 1997 e 1998, a TR ficou acima dos índices de
inflação. Isso causou uma perda na conta do FGTS do autor.

Para tanto, o autor colecionou vários fundamentos


legais como:

a) A exigência de correção monetária


estampada pelo art.2º da lei do FGTS;

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b) Da manipulação da TR pelo Banco
Central/CMN;

c) Dos Índices que efetivamente


produzem correção monetária

d) Da subtração de recursos do
patrimônio do trabalhador t

Contudo, como veremos a seguir, este MM.Juiz


Federal "a quo"deixou de se manifestar sobre os pontos supra citados,
retratados na causa de pedir e nos pedidos da presente ação.

Frise-se, data venia, a r. sentença trouxe como


único fundamento o art. 13 da lei nº 8.036/90, retratando que não
há fundamentos para alteração do índice da TR para o INPC - como
consequência, proferiu sentença extinguindo o processo com resolução
de mérito, nos termos do artigo 269, inciso I do CPC.

II - DAS OMISSÕES DA R. SENTENÇA

Em que pese o brilhantismo deste MM. Juiz Federal


"a quo", em suas sentenças, no caso dos autos, entendemos que
houve algumas omissões, nesse sentido:

a) Quanto a alegação de exigência de


atualização monetária estampada pelo art.2º da lei do FGTS;

A própria lei que regula o FGTS determina em seu


art. 2º, a aplicação de correção monetária, in verbis:

Art. 2º O FGTS é constituído pelos saldos das contas


vinculadas a que se refere esta lei e outros recursos a
ele incorporados, devendo ser aplicados com
atualização monetária e juros, de modo a
assegurar a cobertura de suas obrigações.

Ora, como a própria Lei do FGTS diz em seu artigo


2º que é garantida a atualização monetária e juros, quando a TR é
igual a zero este artigo é descumprido. Ainda, quando a TR é mínima e
totalmente desproporcional em relação à inflação, este artigo também
é descumprido e o patrimônio do trabalhador é subtraído por quem
tem o dever legal de administrá-lo.

Assim, requer a apreciação e análise na r.


sentença de tais alegações, em especial do descumprimento do
art. 2º da lei nº 8.030/96, no caso da TR ser menor que a
inflação ou igual a 0.

b) Quanto a alegação de manipulação da TR


pelo Banco Central/CMN;

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Data venia, novamente entendemos que a r.
sentença não fez qualquer pronunciamento quanto as
redeferidas alegações de manipulação da TR pelo Banco
Central.

A peça inicial explica e coleciona os fundamentos


de tais alegações em especial quando, informa que no mister de
regulamentar a TR, o Banco Central/CMN vem ao longo dos anos
criando e reinventando fórmulas para encontrá-la. Pelo menos
desde a Resolução 2.075, de 26 de maio de 1994, há fórmulas
para encontrar a TR. Todavia, é com a instituição da Taxa Básica
Financeira, pela Medida Provisória 1.053/95, de 30 de junho de
1995, que a forma de cálculo da TR sofre uma expressiva
reviravolta.

Nesse sentido, cita a opinião de alguns


economistas sobre o tema que retratam que o que torna a TR um
índice inidôneo é a intensa ingerência do Banco Central/CMN na
sua formulação. Como explica o Economista César Buzim:

A TR deveria servir como referência para os juros


vigentes no Brasil, sendo divulgada mensalmente, a fim
de evitar que a taxa de juros no mês corrente refletisse
a inflação do mês anterior, apesar das suas
características, foi usada como índice econômico de
correção monetária (...) A mudança no comportamento
da TR não se deve somente a oscilações da economia,
mas também à sistemática apuratória desse índice.
Inicialmente, ficou estabelecido que o BACEN efetuaria
o cálculo da TR a partir da remuneração mensal média
dos certificados e recibos de depósito bancário
(CDB/RDB) emitidos por uma amostra de instituições
financeiras, levando em conta a taxa média de
remuneração dos CDB/RDB´s e um redutor fixado por
resolução do CMN.

Assim, novamente requer-se a manifestação de V.


Excelência sobre o argumento supra citado.

c) Da alegação dos Índices que


efetivamente produzem correção monetária

Em que pese V. Excelência tenha


estampado na r. sentença que não há amparo legal para
aplicação de outro índice, sequer manifestou-se no tange
ao art. 2º da lei nº 8.030/90 - quando este afirma a
necessidade de aplicação da atualização monetária.

Em breve síntese, a Lei de Introdução às


Normas do direito Brasileiro estabelece em seu artigo 5º que na
aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se

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dirige e às exigências do bem comum. A Lei do FGTS tem um fim
social indiscutível, proteger o trabalhador e constituir um
patrimônio que lhe sirva de arrimo em várias situações de sua
vida.

Diante de tudo que foi demonstrado,


entendemos que juiz atenderá aos fins sociais da Lei do FGTS ao
reconhecer que correção monetária, reposição dos índices
inflacionários de forma a garantir o poder de compra daquele
dinheiro ali depositado no Fundo, é efetivamente devida pela
Caixa. Logo, se a TR não pode ser considerada um índice idôneo,
sobrevém a necessidade de substituí-la por um índice que
realmente reponha as perdas monetárias. E então, nada obsta
que o juiz considere índices previsto em outra legislação.

Em suma, outro índice que se mostra


aplicável, na hipótese deste douto Juízo entender que não se
aplicaria o INPC, é o IPCA, índice oficial do Governo Federal para
medição das metas inflacionárias, contratadas com o FMI, a
partir de julho de 1999.

Desse modo, pugna pela manifestação


desse MM. Juiz Federal, sobre a interpretação do art. 5º
da lei de introdução ao Código Civil, bem como do art. 2º
da Lei do FGTS - em detrimento a ausência de correção
obtida pela TR e os índices que realmente produzem
correção monetária.

d) Da alegação de subtração de recursos


do patrimônio do trabalhador.

Por fim, data venia, a parte autora requer a


manifestação de V. Excelência sobre a alegação de que ao negar
o direito de correção monetária aos depósitos do FGTS, Fundo do qual
o trabalhador não pode simplesmente sacar seu dinheiro para aplicar
em outro fundo mais rentável, configura ato de tirania, incompatível
com um Estado Democrático de Direito e deve ser de pronto
rechaçado.Se o Governo Brasileiro remunerasse os investidores
internacionais com TR mais 3% a.a, como faz com os trabalhadores,
haveria um fuga em massa dos investimentos no País, e certamente
estaríamos experimentando uma tsunami econômica e não uma
simples “marolinha”.

Sendo a TR índice inidôneo para restabelecer o


poder aquisitivo dos depósitos do FGTS, sua substituição por outro
índice que melhor recomponha as perdas monetárias se torna
imperioso, a fim de fazer prevalecer o artigo 2º da lei nº 8.036/90 e
artigo 233 do Código Civil.

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Assim sendo, requer-se o pronunciamento de
Vossa Excelência sobre os pontos que, apesar de constantes do
requerimento da inicial, foram omitidos na decisão.

III. DO CABIMENTO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E DA


POSSIBILIDADE DOS EFEITOS INFRINGENTES

Os embargos de declaração se constituem em


remédio processual para cuja utilização a lei exige a prolação de
sentença ou acórdão, a que se repute vício de obscuridade ou
contradição, ou, ainda, a ocorrência de uma dúvida. Possibilitando à
parte requerer ao que aperfeiçoe o acórdão ou sentença em prol de
sanar contradição, dúvida, omissão ou obscuridade.

Em princípio, os embargos de declaração


apresentam-se como instrumento recursal destinado a dirimir
obscuridade, contradição ou omissão. Excepcionalmente torna-se
possível o efeito modificativo quando manifesto o erro de
julgamento, como, por exemplo, para corrigir equívoco relativo ao
reconhecimento indevido de intempestividade do recurso ou erro
quanto ao procedimento não adotado pelo julgador entre outras causas
reconhecidas pela jurisprudência.

Nesse sentido, vejamos a síntese dos fatos bem


como o entendimento dos nossos Tribunais:

Ensinam os mestres Nelson Nery Júnior e Rosa


Maria de Andrade Nery que “Os Embargos de Declaração podem
ter, excepcionalmente, caráter infringente quando utilizados
para: a) correção de erro material manifesto; b) suprimento de
omissão; c) extirpação de contradição ou erro procedimental”.

Em suma, o próprio Supremo Tribunal federal


admite embargos de Declaração para operar efeito modificativo
na decisão, como já assentado na doutrina e jurisprudência, in
verbis:

“EMBARGOS DECLARATORIOS – ADMISSIBILIDADE


E EFEITOS – Os embargos declaratórios são
admissíveis para a correção de permissão
equivocada de que haja partido da decisão
embargada, atribuindo-se-lhes efeito
modificativo quando tal premissa seja
influente no resultado do julgamento.” (STF –
ED-RE 207.923-5 – 1ª T. – Rel. Sepúlveda Pertence
– DJU 31.10.1997) grifo nosso.

Como chama atenção Sálvio de Figueiredo


Teixeira, citando trecho de acórdão (cf. "Código de Processo Civil
Anotado", 4a Edição, Saraiva, pág. 177), "quem vem a juízo tem, em
princípio, o direito a uma prestação judiciária quanto ao mérito.

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Portanto, deve-se evitar, tanto quanto possível, destruirão processo
com questões prejudiciais que destroem a seiva que dá vida ao
processo, com prejuízo para as partes e desprestígio para o Judiciário".

Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz


Arenhart lembram que:“(...) a doutrina e a jurisprudência tendem a
negar que os embargos de declaração possam vir a alterar o conteúdo
da decisão recorrida. É necessário advertir, porém, que nem sempre
essa vedação pode ser tomada de maneira absoluta. Como pondera
Egas Moniz de Aragão, ‘ninguém contesta que os embargos de
declaração não visam a modificar o julgamento; não é possível que,
por seu intermédio, a proposição ‘a’, por estar errada ou ser injusta,
venha a ser substituída pela proposição ‘b’, tida como certa ou justa –
isso seria objeto de julgamentos em grau de recurso. Mas é evidente
que, se o julgamento contiver, simultaneamente, afirmações
excludentes entre si, urge que uma delas seja afastada (quiçá ambas,
para dar lugar a uma terceira), e isso só se faz, obviamente,
modificando o próprio julgamento, a fim de, expungida a contradição,
torná-lo Imagine-se, por exemplo, que o juiz deixe de avaliar, na
sentença, um dos fundamentos da defesa (o mais importante),
julgando procedente o pedido; interpostos os embargos de declaração,
para o exame do ponto omitido, terá o magistrado de avaliá-lo por
completo e, se for o caso, acolhê-lo para julgar improcedente a
demanda. Nisso não reside nenhuma atitude vedada por lei; ao
contrário, resulta da própria essência integrativa da decisão dos
embargos de declaração” Por conseguinte, a velha e corriqueira
afirmação, às vezes repetida sem meditação, de não ser permitido
‘modificar’ o julgamento através de embargos de declaração precisa
ser entendida com argúcia’. Com efeito, vícios como a contradição e a
omissão podem, com certa naturalidade, alterar a substância da
decisão recorrida.. (Processo de Conhecimento, 6ª ed., RT, SP,
2007, pp. 548/549).

José Carlos Barbosa Moreira, aliás, menciona


“certa tendência à flexibilização” dos Embargos de Declaração, in O
novo processo civil brasileiro, exposição sistemática do procedimento,
25ª ed., Forense, RJ, 2007, p. 157.

Fredie Didier Jr. e Leonardo José Carneiro da


Cunha, citam a respeito dispositivo da legislação trabalhista, o art.
897-A da CLT, acrescentado pela Lei 9.957, de 12 de janeiro de 2000,
com o seguinte conteúdo e que pode ser aplicado por analogia ao caso
concreto:“Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão,
no prazo de 5 (cinco) dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira
audiência ou sessão subsequente a sua apresentação, registrado na
certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos casos de omissão
e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos
pressupostos extrínsecos do recurso” (Curso de Direito Processual Civil.
Meios de impugnação às decisões judiciais e processo nos tribunais,
editora JusPODIVM, vol. 3, Salvador-BA, 2007, p. 167).(...)“Acontece,
porém, que do julgamento dos embargos pode advir alteração da
decisão embargada. De fato, ao suprir uma omissão, eliminar uma
contradição, esclarecer uma obscuridade ou corrigir um erro material,
o juiz ou tribunal poderá, consequentemente, alterar a decisão

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embargada. Nesse caso, diz-se que os embargos têm efeitos
modificativos ou infringentes” (Curso de Direito Processual Civil,
ob. cit. p. 178).

No mesmo sentido já decidiu o Superior Tribunal


de Justiça, em votação unânime, ao conceder efeito infringente
depois de constatada contradição no julgado recorrido: EDclREsp
238.932/DF, 5ª Turma, rel. Min. Felix Fischer, j. 4.4.2000, DJ 15.5.2000,
p. 187.

Cândido Rangel Dinamarco, comentando a


natureza jurídica dos embargos de declaração e a excepcionalidade de
sua eficácia infringente, no tocante ao suprimento de uma omissão, diz
que:“A primeira hipótese de legítima eficácia infringente dos embargos
declaratórios vem da própria sistemática desse remédio processual, conforme
concebida pelo legislador e presente nos termos explícitos do art. 535 do
Código de Processo Civil. A situação em que essa eficácia se manifesta de
modo mais agudo é a dos embargos fundados em omissão sobre algum dos
pedidos cumulados, ou sobre algum fundamento da demanda ou da defesa
(art. 535, inc. II). A decisão que supre omissões dessa ordem pode ter
repercussão direta sobre o julgamento do mérito, até mesmo para inverter
substancialmente o teor do julgamento. Pensar, p. ex., na sentença que se
omite por completo sobre a prescrição alegada pelo réu e julga procedente a
demanda inicial. Ao suprir essa omissão em sede de embargos declaratórios,
o juiz pode, legitimamente e sem a mínima infração ao sistema, acolher a
defesa e, ao acolhê-la, alterar radicalmente a conclusão do decisório –
extinguindo, pois, o processo com julgamento do mérito a favor do réu e não
mais do autor. É explícito o Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, ao
estabelecer que os embargos de declaração limitar-se-ão a suprir obscuridade,
contradição ou lacuna do acórdão embargado, ‘salvo se algum outro aspecto
da causa tiver de ser apreciado como conseqüência necessária’ (RISTF, art.
338). Nesses casos, sendo pedida pelo embargante e podendo ser concedida
pelo juiz uma alteração substancial no teor do decisum, os embargos
declaratórios são dotados de desenganada feição recursal” (nova era do
processo civil, 2ª ed., Malheiros, SP, 2007, pp. 189/190).

Assim, pugna-se pelo acolhimento deste recurso para


dar ao mesmo “efeito infringente”, mexendo, outrossim, com o
mérito da lide ao se chegar à conclusão que a TR seja substituída pelo
INPC desde janeiro de 1999 até a data da decisão final deste processo,
como índice de correção dos depósitos efetuados em nome do autor,
com a consequente aplicação do novo índice sobre os depósitos
constantes das contas vinculadas do autor, ou para a aplicação de
qualquer outro índice que reponha as perdas inflacionárias do
trabalhador nas contas do FGTS, no entender deste Doutor Juízo, até o
trânsito em julgado da presente ação, com a consequente aplicação do
novo índice sobre os depósitos constantes das contas vinculadas do
autor.

III - DOS PEDIDOS

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Isto posto, requer-se que V. Exa. analise os
pontos arguidos como omissos, confiando que Vossa Excelência se
dignará prover os presentes embargos, para o fim de:

1. NO QUE TANGE À OMISSÃO ARGUIDA:

a) Apreciar os argumentos do
descumprimento do art. 2º da lei nº 8.030/96, nos casos em
que a TR foi menor que a inflação ou igual a 0;

b)Apreciar e manifestar-se quanto aos


fundamentos de manipulação da TR pelo Banco Central/CMN;

c)Apreciar e manifestar-se quanto aos


fundamentos da alegação dos Índices que efetivamente
produzem correção monetária;

d)Apreciar e manifestar-se quanto aos


fundamentos da alegação de subtração de recursos do
patrimônio do trabalhador;

2. Quanto à possibilidade do efeito


infringente dos presentes embargos:

a) Assim, pugna-se pelo acolhimento deste


recurso para dar ao mesmo “efeito infringente”, mexendo,
outrossim, com o mérito da lide ao se chegar à conclusão que a TR seja
substituída pelo INPC desde janeiro de 1999 até a data da decisão final
deste processo, como índice de correção dos depósitos efetuados em
nome do autor, com a consequente aplicação do novo índice sobre os
depósitos constantes das contas vinculadas do autor, ou para a
aplicação de qualquer outro índice que reponha as perdas
inflacionárias do trabalhador nas contas do FGTS, no entender deste
Doutor Juízo, até o trânsito em julgado da presente ação, com a
consequente aplicação do novo índice sobre os depósitos constantes
das contas vinculadas do autor.

P. deferimento.

Comarca, ___/___/2013.

advogado
OAB/SP nº __________

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