Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DIDÁTICA
"É lento ensinar por teorias, mas breve e eficaz fazê-lo pelo exemplo". (Sêneca,
filósofo romano do século I).
“Um plano de aula é, antes de tudo, um instrumento. Ele nos ajuda a manter as aulas
na trajetória dos objetivos rumo a seu conhecimento”. (Hanna Cabaj).
Como podemos ver nas frases dos pensadores acima citadas, há séculos a didática é
adotada como forma de planejar e elaborar um plano de aula.
Nas quatro aulas intensivas desenvolvidas neste trabalho, espera-se que os alunos
compreendam e absorvam todo o seu teor, dominando a prática da leitura e escrita, a partir de
uma narrativa jornalística, estudando conteúdos de gramática e gêneros textuais.
Plano de aula
São 35 alunos, com idade entre 10 e 13 anos, crianças de uma escola estadual,
pertencentes à classe social média, que demonstram esperteza, interesse e bom
comportamento.
Cada aula terá a duração de 50 minutos e serão utilizadas quatro aulas no total.
Numa notícia predomina a narração. Mas os jornais não contam apenas o que
aconteceu. Eles vão além, informando também como e porque aconteceu determinado fato.
Ao pesquisar sobre o assunto, optamos pela aula expositiva, onde o professor dialoga,
favorecendo a participação dos alunos e estimulando suas atividades reflexivas.
Sendo assim, o tema da aula engloba:
Interpretação de texto;
Justificativa:
Objetivo geral:
Objetivos específicos:
A frase de J. Oliveira define a questão sobre a relação que a didática e suas metodologias
estabelece com o processo da educação, que é de fundamental importância para o ensino.
Neste discurso, percebe-se que o professor desenvolve um trabalho restrito, que sua
participação no processo de ensino-aprendizagem é parcial e que, infelizmente, os professores
são apenas prestadores de serviço, não podendo expressar sua criatividade.
Os problemas não estão somente no nível de objetivos, mas também quando tratamos
de avaliação. Muitos são os professores que desenvolvem um trabalho prático e aplicam uma
avaliação totalmente divergente com aquilo que foi trabalhado. Os professores que trabalham
desta forma não possuem sensibilidade para perceber que o processo de avaliação deve ser
contínuo, e não restrito ao espaço escolar, pois, como sabemos, a aprendizagem é um processo
que vai do nascimento até a morte. Sendo assim, quando o professor não consegue avaliar em
cima dos propostos, mantendo coerência com o que foi desenvolvido em sala de aula, o
processo ensino-aprendizagem fica enfraquecido.
Existe uma grande distância entre o que se trabalha na didática teórica e o que
realmente ocorre na didática prática.
Verbo
O que é? Características;
Ação
Coerência Local
Tempo / personagem
Técnicas/método e procedimentos de ensino-aprendizagem:
Após, vai ampliando o foco, estimulando para que as crianças falem sobre os
aspectos mais importantes trazidos na reportagem. A seguir, o aluno deverá:
Interpretar o texto.
Após essa exploração oral, pode-se pedir para que alguns alunos leiam o artigo.
Depois, a professora divide a turma em duplas e pede para que eles reescrevam a notícia e,
para finalizar, cada dupla apresenta seu texto para a classe.
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
Comunicar-se através de uma reportagem;
Os alunos terão acesso a jornais, revistas, livros, cinema e recursos multimídia, como
internet, etc.
A aula
A aula será baseada na leitura de uma matéria jornalística - copiada abaixo - retirada
do jornal Estadão, de 22 de outubro de 2012:
Intitulada como o Dia do basta, a mobilização surgiu por sugestão de um dos 344 mil
seguidores do Diário de Classe. Além da indicação dos problemas, Isadora pediu também que
seus leitores enviassem sugestões de solução para as dificuldades que enfrentam. "Se é
professor e acha que está ganhando pouco, faz igual a professora que mostrou o contracheque,
tira uma fotografia e manda. Alunos que vêem os problemas da escola também pode fazer
isso, tira uma foto dos problemas e manda. Isso é o mínimo que cada um de nós podemos
fazer pela educação", disse a adolescente.
Segundo a estudante, hoje seria um dia em que todos que atuam junto ao ministro
Aloizio Mercadante teriam de trabalhar bastante. "Vamos mandar fotos de tudo que acharmos
que está errado. Eles nunca mais vão poder dizer que não sabiam", afirma.
Contatado pela reportagem, o MEC disse não ter recebido denúncias por email nesta
segunda-feira. A assessoria de imprensa da pasta afirmou que assim que recebidas, as
denúncias serão acolhidas e analisadas como normalmente são. Os cidadãos podem contatar o
Ministério pelo telefone 0800-616161 ou pelo formulário Fale conosco existente no portal do
MEC.
Sobre a avaliação
Em tempos passados, a avaliação era um método para repreender os alunos que não
se comportavam adequadamente. Estes eram punidos com notas baixas devido à falta de bom
comportamento. Porém, a avaliação foi se desconceituando como ato de fazer provas, adquirir
notas, repetir ou passar de ano, e essa condição foi transformada e abolida atualmente.
Atualmente, a avaliação é um novo método para diagnosticar o aluno e serve de parâmetro
para o professor.
O aluno atual é um ser ativo, dinâmico, flexível e está em busca da construção de seu
próprio conhecimento, adquirido através da leitura de mundo, que o mesmo faz em seu
convívio social/cultural/familiar.
Essa nova visão da escola permite que o professor avalie o aluno constantemente,
verificando sua evolução em cotidiano escolar, transformando a avaliação em um ato contínuo
múltiplo e analisando se os objetivos propostos pelo professor foram atingidos ou não na
construção do processo de ensino-aprendizagem.
O educador como mediador do conhecimento, precisa ter atenção, precisa ter uma
compreensão diferenciada do que é avaliação, para que possa perceber todas as manifestações
do educando durante o caminho pelo qual ele percorre em suas construções do saber, ou seja,
é necessário considerar seu aluno em sua inteireza, proporcionando reflexões acerca do
mundo e formando seres críticos, criativos e participativos na construção do saber.
A avaliação formativa
Recursos materiais
Conclusão
Ao pensar na didática em sala de aula, o que nos vem primeiramente à mente é um
plano de aula elaborado pelo educador, que ensinará aos seus alunos aquilo o que considera
coerente e indispensável para a faixa etária de cada um.
Devemos também nos lembrar de que a didática não se aplica apenas no ofício de
ensinar enquanto educador, mas no próprio ofício da vida.
Em qualquer plano, qualquer ação que se pretenda exercer, a didática é essencial para
organizar e colocar os planos em prática, indicando quais as melhores formas e os melhores
métodos para se alcançar o resultado esperado, em qualquer âmbito.
Lembrando que a didática deve ser utilizada por todo profissional, portanto, todo ser
humano, todo cidadão deve adotá-la, colaborando assim com a ordem de todas as suas ações.
Referências bibliográficas
MARTINS, Pura Lucia Oliver. Didática teórica e didática prática. Para além do confronto.
Disponível em: <http://books.google.com.br/books?
id=IaBCRpSsoF8C&lpg=PA66&ots=VGy_gRo1dB&dq=plano%20de
%20aulas&pg=PA64#v=onepage&q=plano%20de%20aulas&f=false>.
Acesso em: 19 out. 2012.
Avaliação da aprendizagem. Revista Nova Escola, São Paulo, nov. 2001. Disponível em:
<https://docs.google.com/viewer?
a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0By4Xp8VZacZTMjQzNWRlZTgtY2YzNC00ZDFhL
WJkNGEtMWRkZTg1YjljODA0&hl=en_US>.
Acesso em: 25 out. 2012.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem... mais uma vez. São Paulo,SP, Revista
ABC Education, n. 46, jun. 2005, p. 28-29. Disponível em: <https://docs.google.com/viewer?
a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0By4Xp8VZacZTMWE1NmNhNTItNjg1Ni00YjY5LW
IzYTQtYTFiM2QxMDE0NWY1&hl=en_US>.
Acesso em: 14 nov. 2012.
ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. Estratégias de aprendizagem.
In: ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. (Orgs.).
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática, 2006.