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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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MANUAL DO USUÁRIO

APRESENTAÇÃO
É inegável a importância e a dependência
que nossa sociedade tem da eletricidade
em todas as suas atividades pessoais ou
profissionais. O mundo que conhecemos
simplesmente não existiria sem os produtos
e serviços que utilizam energia elétrica.

Neste contexto, as instalações elétricas do


apartamento ou casa que você habita devem
prover, de modo seguro e adequado, todas
as necessidades para que você e sua família
desfrutem do conforto e da comodidade
que a energia elétrica proporciona.

Apesar de indispensável, a eletricidade quando


mal utilizada pode causar graves acidentes,
incluindo queima de equipamentos, curto-
circuitos, que podem ocasionar um incêndio e
choques elétricos, que muitas vezes são fatais.

Problemas com a utilização de eletricidade


estão no topo da lista de ocorrências
de incêndios atendidos pelo Corpo de
Bombeiros no Brasil. Estatísticas apontam
que anualmente há centenas de vítimas
fatais por conta de choques elétricos.

Para que seja utilizada e mantida de


forma segura e eficiente, é importante
que a instalação elétrica seja entendida
por todos aqueles que precisam lidar
com ela diariamente. Com o objetivo de

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

apresentar de forma simples e clara, em


linguagem acessível à todos aqueles que não
possuem conhecimento profundo sobre
a eletricidade, elaboramos o Manual do
Usuário de Instalações Elétricas.

Nele estão descritos os principais conceitos,


componentes e produtos que fazem parte
da instalação elétrica de seu apartamento ou
casa. São ainda apresentadas recomendações
para a adequada operação e manutenção,
além de dicas de como calcular o consumo
de energia. Ao final, são apresentadas
algumas situações de problemas que
podem acontecer na instalação elétrica e
instruções de como enfrentá-los.

A principal recomendação que fazemos,


para você e sua família, é que nunca realize
serviços nas instalações elétricas, caso
não tenha formação e conhecimento para
essa atividade. Um profissional qualificado
deverá sempre ser consultado para avaliar
a situação e realizar as devidas providências,
respeitando sempre as boas práticas de
segurança requeridas pela eletricidade.

Desejamos que você e sua família desfrutem


do conforto proporcionado pela energia
elétrica, mas sempre com a máxima
segurança.

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MANUAL DO USUÁRIO

ÍNDICE

A) CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE 7

B) DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA 14


1. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO (QUADRO DE LUZ) 14
2. DISJUNTORES 17
3. INTERRUPTOR DIFERENCIAL (DR) 19
4. DISPOSITIVOS PROTETORES DE SURTOS (DPS) 21
5. TOMADAS ELÉTRICAS 22
6. CONDUTORES ELÉTRICOS 24
7. CONDUTOR DE PROTEÇÃO (FIO TERRA) 25
8. APARELHOS ELETROELETRÔNICOS 26
9. CIRCUITOS ELÉTRICOS 28
10. CIRCUITOS TERMINAIS 29
11. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO E CIRCUITOS TERMINAIS 30

C) UTILIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA 31

D) CORREÇÃO DE PROBLEMAS 33

E) MANUTENÇÃO PREVENTIVA 37

*O PROGRAMA CASA SEGURA NÃO SE RESPONSABILIZA POR QUALQUER DANO OU


PREJUÍZO CAUSADO PELO USO DAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE MANUAL.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

A) CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE


Para que seja possível entender o funcionamento da instalação elétrica de uma
edificação, é necessário apresentar alguns conceitos básicos sobre eletricidade.

VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR QUE ESTÁ CERCADO


DE ELETRICIDADE POR TODOS OS LADOS?

ESTAMOS TÃO ACOSTUMADOS COM ELA


QUE NEM PERCEBEMOS QUE EXISTE.

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MANUAL DO USUÁRIO

A ELETRICIDADE É INVISÍVEL E O QUE NA REALIDADE


PERCEBEMOS SÃO SEUS EFEITOS, TAIS COMO:

LUZ CALOR

CHOQUE ELÉTRICO

E ESSES EFEITOS SÃO POSSÍVEIS DEVIDO A:

CORRENTE TENSÃO POTÊNCIA


ELÉTRICA ELÉTRICA ELÉTRICA

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA

Para que estes elétrons livres passem a


Nos condutores, existem partículas
se movimentar de forma ordenada, nos
invisíveis chamadas elétrons livres,
condutores, é necessário ter uma força
que estão em constante movimento
que os empurre. A esta força é dado o
de forma desordenada.
nome de tensão elétrica (U).

Esse movimento ordenado dos elétrons


livres nos condutores, provocado pela ação
da tensão, forma uma corrente de elétrons.
Essa corrente de elétrons livres é chamada
de corrente elétrica (I).

PODE-SE DIZER ENTÃO QUE:

TENSÃO CORRENTE ELÉTRICA

É a força que impulsiona É o movimento ordenado


os elétrons livres nos dos elétrons livres nos
condutores. Sua unidade condutores. Sua unidade
de medida é o volt (V). de medida é o ampère (A).

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MANUAL DO USUÁRIO

POTÊNCIA ELÉTRICA

Agora, para entender potência elétrica,


obverse novamente o desenho.

A tensão elétrica faz movimentar os


elétrons de forma ordenada, dando
origem à corrente elétrica.

Havendo a corrente elétrica, a


lâmpada se acende e é aquecida
com uma certa intensidade.

= Essa intensidade de luz e calor


percebida por nós (efeitos),
nada mais é do que a potência
elétrica que foi transformada
em potência luminosa (luz) e
potência térmica (calor).

Quando falamos de corrente elétrica, uma dúvida surge: é possível através da qualidade
do material existir diferentes tipos de conduções de corrente elétrica? Este é um ponto
importante para definir uma boa condutividade de corrente, toda impureza no
material pode gerar uma dificuldade para passagem dos elétrons, fazendo com que
liberem mais energia causando um aquecimento elevado e indesejado no condutor.

Ao contrário de quando o condutor tem um elevado grau de pureza, os elétrons


circulam livremente no condutor, tendo assim, um melhor aproveitamento de energia.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

POTÊNCIAS TÍPICAS DE CARGAS


ELETROELETRÔNICAS

POTÊNCIAS POTÊNCIAS
APARELHO NOMINAIS
APARELHO NOMINAIS

Aquecedor de água central (Boiler) 50 a 100 I 1.000 W Cortador de grama 800 a 1.500 W

150 a 200 I 1.250 W Distribuidor de ar (fan coil) 250 W


250 I 1.500 W Ebulidor 2.000 W

300 a 350 I 2.000 W Esterilizador 200 W

400 I 2.500 W Exaustor de ar para cozinha (tipo residencial) 300 a 500 VA


Aquecedor de água de passagem 4.000 a 8.000 W Ferro de passar roupa 800 a 1.650 W

Aquecedor de ambiente (portátil) 500 a 1.500 W Fogão (tipo residencial) - por boca 2.500 W

Aspirador de pó (tipo residencial) 500 a 1.000 W Forno (tipo residencial) 4.500 W

Barbeador 8 a 12 W Forno de microondas (tipo residencial) 1.200 VA

Batedeira 100 a 300 W Geladeira (tipo residencial) 150 a 500 VA

Cafeteira 1.000 W Grelha 1.200 W


Caixa registradora 100 W Lavadora de pratos (tipo residencial) 1.200 a 2.800 VA

Centrífuga 150 a 300 W Lavadora de roupas (tipo residencial) 770 VA

Churrasqueira 3.000 W Liquidificador 270 W

Chuveiro 4.000 a 6.500 W Máquina de costura (doméstica) 60 a 150 W

Condicionador de ar central 8.000 W Máquina de escrever 150 VA

Condicionador tipo janela 7.100 BTU/h 900 W Projetor de slides 250 W

8.500 BTU/h 1.300 W Retroprojetor 1.200 W

10.000 BTU/h 1.400 W Secadora de cabelos (doméstica) 500 a 1.200 W

12.000 BTU/h 1.600 W Secadora de roupas (tipo residencial) 2.500 a 6.000 W

14.000 BTU/h 1.900 W Televisor 75 a 300 W

18.000 BTU/h 2.600 W Torneira 2.800 a 4.500 W

21.000 BTU/h 2.800 W Torradeira (tipo residencial) 500 a 1.200 W

30.000 BTU/h 3.600 W Triturador de lixo (tipo pia) 300 W


Congelador (freezer) (tipo residencial) 350 a 500 VA Ventilador (circulador de ar) - portátil 60 a 100 W

Copiadora tipo xerox 1.500 a 3.500 VA Ventilador (circulador de ar) - de pé 300 W

DE ACORDO COM INFORMAÇÕES DE FABRICANTES

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MANUAL DO USUÁRIO

ENERGIA ELÉTRICA

É UMA GRANDEZA OBTIDA PELA MULTIPLICAÇÃO DA


POTÊNCIA ELÉTRICA DE UM EQUIPAMENTO PELO TEMPO
QUE ESSE EQUIPAMENTO FUNCIONA, OU SEJA: E = P x t.

A energia elétrica é medida em watt hora (Wh) ou em quilowatt hora (kWh), como no
caso dos medidores de energia utilizados pelas distribuidoras de energia nas edificações.

Conforme ilustrado no exemplo a seguir, note que a energia elétrica consumida


por um equipamento não depende da tensão elétrica (voltagem) que alimenta a
instalação elétrica.

EXEMPLO

Qual a energia consumida por um chuveiro de 6.000W, ligado em


220 V e em 110 V funcionando 1 hora por dia, 30 dias no mês?

• EM 220 V: • EM 110 V:
E = P x t = 6000 W E = P x t = 6000 W
x 1h x 30 dias = x 1h x 30 dias =
180.000 Wh = 180 kWh 180.000 Wh = 180 kWh

A figura a seguir ilustra uma conta de luz típica. Nessa conta temos alguns
elementos importantes:

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CONSUMO DE TARIFA (VALOR HISTÓRICO DO
ENERGIA EM kWh; EM R$ DO kWh); CONSUMO EM kWh.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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MANUAL DO USUÁRIO

B) DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA


A instalação elétrica de uma edificação é o resultado da montagem adequada de
inúmeros produtos elétricos, conforme determinado no projeto elétrico elaborado
pelo profissional.

Os principais componentes de uma instalação elétrica predial são:

1. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO (CONHECIDO COMO “QUADRO DE LUZ”):

O que vem a ser Quadro de distribuição é o centro


quadro de distribuição? de distribuição de toda a instalação
elétrica de uma residência.

ELE É O CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO, POIS RECEBE


OS CONDUTORES QUE VÊM DO MEDIDOR.

Segundo o item 6.5.4.10 da NBR 5410:2004, os quadros devem ser entregues com a
advertência indicada na figura, no qual pode vir de fábrica ou ser afixada no local da
obra. Não é especificado em que material a advertência deve ser feita, mas exige-se
que não seja facilmente removível.

É NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO QUE SE ENCONTRAM


OS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E É DELE QUE PARTEM
OS CIRCUITOS TERMINAIS QUE VÃO ALIMENTAR DIRETAMENTE
AS LÂMPADAS, PONTOS DE TOMADAS E APARELHOS ELÉTRICOS.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DEVE ESTAR LOCALIZADO EM


LOCAL DE FÁCIL ACESSO.

CORRETO INCORRETO

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MANUAL DO USUÁRIO

ESTE É UM EXEMPLO DE QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO


PARA FORNECIMENTO BIFÁSICO:

Proteção Fase Neutro

Disjuntor
diferencial
residual geral

Barramento de Disjuntores dos circuitos Barramento Disjuntores dos circuitos


proteção. Deve ser terminais bifásicos. de interligação terminais monofásicos.
ligado eletricamente das fases.
Recebem a fase do disjuntor
à caixa do quadro de Barramento de neutro. Faz a ligação
geral e distribuem para os
distribuição. dos condutores neutros dos circuitos
circuitos terminais.
terminais com o neutro do circuito
de distribuição, devendo ser isolado
eletricamente da caixa do QD.

Em geral, uma casa ou um apartamento possui um quadro de distribuição. Na parte


interna do quadro de distribuição é feita a identificação dos circuitos elétricos junto
a cada dispositivo de proteção (disjuntor).

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

2. DISJUNTORES

DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS SÃO DISPOSITIVOS QUE:

OFERECEM PROTEÇÃO AOS PERMITEM


CONDUTORES DO CIRCUITO MANOBRA MANUAL

Desligando-o automaticamente Operando-o como um interruptor,


quando dá ocorrência de uma secciona somente o circuito
sobrecorrente provocada por necessário numa eventual
um curto-circuito ou sobrecarga. manutenção.

TIPOS DE DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS

Os tipos de disjuntores termomagnéticos existentes no mercado são: monopolares,


bipolares e tripolares.

MONOPOLAR BIPOLAR TRIPOLAR

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MANUAL DO USUÁRIO

Na maioria dos casos, existe um disjuntor geral no quadro de distribuição que,


quando necessário, desliga toda a energia da instalação, seja automaticamente ou
manualmente.

Esse disjuntor geral deve ser desligado sempre que houver a necessidade de se
realizar uma intervenção na instalação elétrica, visando a segurança do responsável
pelo serviço.

Os disjuntores parciais protegem cada circuito individualmente contra sobrecargas


e curtos-circuitos, desligando a energia automaticamente quando essa situação
ocorrer.

Se um disjuntor desarmar e depois de religado voltar a desligar, é um sinal claro


que a sobrecarga permanece ou que existe algum curto-circuito na instalação.
Essa situação deve ser resolvida por um profissional habilitado e qualificado, que
identificará a causa do problema e tomará as medidas necessárias para solucioná-lo.

Sempre que houver qualquer intervenção em um circuito elétrico, seja até mesmo
para uma simples troca de lâmpadas ou tomadas, o disjuntor correspondente ao
circuito deve ser desligado.

! ATENÇÃO
Quando um disjuntor atua, desligando algum circuito ou a instalação
inteira, a causa pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito.
Desligamentos frequentes são sinal de sobrecarga. Por isso, NUNCA
troque seus disjuntores por outros de maior corrente (maior
amperagem). Como regra, a troca de um disjuntor por outro de maior
corrente requer, antes de mais nada, a troca dos fios e cabos elétricos
por outros de maior seção (bitola).

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

3. INTERRUPTOR DIFERENCIAL (DR)

É um dispositivo composto de um interruptor acoplado a um outro dispositivo:


o diferencial residual. Sendo assim, ele conjuga duas funções:

DO DISPOSITIVO RESIDUAL
DIFERENCIAL (INTERNO) DO INTERRUPTOR

Que protege as pessoas Que liga


contra choques elétricos e desliga,
provocados por contatos manualmente,
diretos e indiretos. o circuito.

PODE-SE DIZER ENTÃO QUE:

INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL É UM DISPOSITIVO QUE


LIGA E DESLIGA MANUALMENTE O CIRCUITO, PROTEGENDO AS
PESSOAS CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS.

PROTEGER AS PESSOAS CONTRA


SUA FUNÇÃO É: CHOQUES ELÉTRICOS PROVOCADOS
POR CONTATO DIRETO E INDIRETO.

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MANUAL DO USUÁRIO

CONTATO DIRETO CONTATO INDIRETO

É o contato acidental, seja por falha de É o contato entre uma pessoa e uma
isolamento, por ruptura ou remoção parte metálica de uma instalação
indevida de partes isolantes: ou, então, ou componente, normalmente
por atitude imprudente de uma pessoa sem tensão, mas que pode ficar
com uma parte elétrica normalmente energizada por falha de isolamento
energizada (parte viva). ou por falha interna.

TIPO DE INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL (DR)

Um tipo de interruptor diferencial


residual de alta sensibilidade (no máximo
30 mA) existente no mercado é tetrapolar
(figura ao lado), existindo ainda o bipolar.

Nota: interruptores DR devem ser


utilizados nos circuitos com dispositivos
a sobrecorrente (disjuntor ou fusível)
colocados antes do interruptor DR.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

! ATENÇÃO
NUNCA desative ou remova a chave automática de proteção contra
choques elétricos (dispositivo DR), mesmo em caso de desligamentos
sem causa aparente.

Se os desligamentos forem frequentes e principalmente, se as


tentativas de religar a chave não tiverem êxito, isso provavelmente
significa que a instalação elétrica apresenta anomalias internas, no
qual só podem ser identificadas e corrigidas por um profissional
qualificado.

A DESATIVAÇÃO OU REMOÇÃO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAÇÃO


DA MEDIDA PROTETORA CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS E RISCO DE
VIDA PARA OS USUÁRIOS DA INSTALAÇÃO.

4. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS (DPS)

Quando há ocorrência de raios ou desligamento da rede elétrica, sendo que em


seguida existe a volta brusca da energia, pode acontecer grandes elevações da tensão
elétrica (voltagem) na instalação, chamadas de “sobretensões” ou “surtos”.

Em condições normais, a voltagem de uma instalação situa-se ao redor de 127 volts


ou 220 volts, porém em uma situação de sobretensão, ela pode atingir facilmente
alguns milhares de volts, provocando a queima de componentes e equipamentos
eletroeletrônicos.

Além do prejuízo financeiro, devido aos equipamentos danificados, essa situação


pode colocar as pessoas em situação de risco de queimaduras e o seu patrimônio
em risco de incêndio.

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MANUAL DO USUÁRIO

Para reduzir os riscos de queima


EXEMPLO DE DPS
de equipamentos, queimaduras
e incêndios, as instalações devem
possuir um dispositivo protetor
de surto (DPS) que “desvia” o
caminho das sobretensões para
a terra, deixando passar pelo
interior da instalação apenas
uma voltagem que pode ser
suportada pelos componentes,
sem que os mesmos sofram
algum tipo de dano.

O DPS é geralmente instalado no interior do quadro de distribuição. Comumente,


o DPS resiste a mais de uma sobretensão e uma pequena fonte de luz indica na
parte frontal do dispositivo o momento da sua troca, após algumas atuações do
dispositivo, passando da luz verde para a luz vermelha. A troca do DPS deve ser
realizada somente por um profissional qualificado, que tomará os devidos cuidados
para a sua instalação.

5. TOMADAS ELÉTRICAS

As tomadas elétricas devem seguir


EXEMPLO DE TOMADA NBR 14136 o padrão estabelecido na norma
NBR 14136 da ABNT, conhecidas
como “novo padrão de tomadas”.

As tomadas elétricas podem ser de


10 ampères (10 A) ou 20 ampères
(20 A), dependendo da carga que
devem alimentar. A definição da
amperagem de cada tomada é
determinada pelo projeto elétrico.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Em nenhuma situação deve ser ligado um aparelho que tenha um plugue com
amperagem superior a 10 A, em uma tomada de 10 A, devendo, nestes casos ser
utilizada uma tomada de 20 A. Os “furos” das tomadas de 10 A têm um diâmetro
menor do que os furos das tomadas de 20 A e, dessa forma, impedem que um plugue
superior a 10 A possa ser introduzido. Nunca force a inserção de um plugue no caso
dele não ser compatível com o diâmetro do furo da tomada elétrica.

Observe atentamente a voltagem da tomada elétrica antes de introduzir o plugue


de qualquer equipamento. Não há diferença aparente entre tomadas “127 volts”
e “220 volts”, o que pode provocar confusão nas instalações em que essas duas
voltagens estão simultaneamente presentes. Uma forma de distinguir as tomadas
pode ser através do uso de cores diferentes em função da voltagem: uma prática
relativamente comum é usar tomadas brancas para 127 volts e vermelhas para 220
volts (certifique-se de que essa distinção foi usada na sua instalação).

Uma vez que a quantidade,


localização e potência das EXEMPLO DE TOMADA VERMELHA
tomadas elétricas foram PARA IDENTIFICAR CIRCUITO DE 220 V
previstas em projeto, sendo
que somente a partir disso
é que os componentes da
instalação são dimensionados,
qualquer modificação na
quantidade ou na potência
utilizada nas tomadas, deve
ser previamente avaliada e
realizada por um profissional

qualificado. A alteração indevida desses itens pode colocar a instalação em risco,


podendo causar sobrecargas, e por consequência incêndios ou ainda, podendo
provocar desligamentos frequentes dos disjuntores localizados no quadro elétrico.

O uso de “benjamins ou tês”, “réguas de tomadas” ou “extensões” deve ser feito


apenas quando necessário, sempre respeitando o limite de amperagem desses
componentes, que em geral é de 10 ampères. Deve-se estar atento que o limite
de amperagem a ser fornecido para um benjamin, uma régua ou uma extensão é

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MANUAL DO USUÁRIO

determinado pela tomada elétrica ao qual esses componentes serão ligados, e não
pelo número de saídas (tomadas) que eles possuem. Por exemplo: ao ligar em uma
única tomada de 10 A uma régua de 5 saídas (tomadas), a amperagem total que
poderá ser ligada à régua é de 10 A e não de 50 A, como erroneamente poderia ser
suposto.

Os benjamins, réguas e extensões costumam identificar o limite máximo de


amperagem que suportam, sendo o mais comum 10 A.

6. CONDUTORES ELÉTRICOS

Os condutores elétricos (fios e cabos) são destinados para transportar energia elétrica
no interior da instalação elétrica. Eles ligam os componentes situados no interior do
quadro de distribuição às tomadas, interruptores, luminárias, chuveiros elétricos e
demais pontos que necessitam de energia elétrica.

Os fios e cabos elétricos devem


EXEMPLO DE CABOS FLEXÍVEIS
possuir condutor de cobre,
com altíssimo grau de pureza e
materiais isolantes de qualidade,
o que resulta em um produto
seguro. Devem possuir o “Selo
do Inmetro”, que atesta uma
qualidade mínima e atendimento
às normas técnicas vigentes.

Os condutores elétricos possuem seções nominais (“bitolas”) especificadas em


projeto, que determinam a amperagem máxima que os produtos podem ser
submetidos. Ultrapassar esses limites máximos significa expor os fios e cabos elétricos
à situações de sobrecarga, o que pode resultar em desperdício de energia, riscos de
desligamentos dos disjuntores e elevações de temperaturas perigosas que podem
resultar em incêndios.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

7. CONDUTORES DE PROTEÇÃO (“FIO TERRA”)

Dentro de todos os aparelhos elétricos existem elétrons que querem “fugir” do


interior dos condutores. Como o corpo humano é capaz de conduzir eletricidade,
se uma pessoa encostar nesses equipamentos, ela estará sujeita a levar um choque,
que nada mais é do que a sensação desagradável provocada pela passagem dos
elétrons pelo corpo.

É preciso lembrar que correntes elétricas de apenas 0,05 ampère já podem provocar
graves danos ao organismo!

E O QUE PODEMOS FAZER PARA EVITAR OS CHOQUES ELÉTRICOS?

O conceito básico da proteção contra choques é de que os elétrons devem ser


“desviados” da pessoa. Sabendo-se que um condutor de cobre é um milhão de
vezes melhor condutor do que o corpo humano, fica evidente que se oferecermos
aos elétrons dois caminhos para eles circularem, sendo um o corpo e o outro um
condutor, a enorme maioria deles irá circular pelo condutor, (fio) minimizando os
efeitos do choque na pessoa. Esse condutor pelo qual irão circular os elétrons que
“escapam” dos aparelhos é chamado de condutor de proteção ou fio terra.

TOMADA SEM FIO TERRA TOMADA COM FIO TERRA

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MANUAL DO USUÁRIO

Como a função do fio terra é “recolher” elétrons “fugitivos”, nada tendo a ver com o
funcionamento propriamente dito do aparelho, muitas vezes as pessoas esquecem
de sua importância para a segurança.

É como no caso de um automóvel: é possível dirigi-lo e chegar até o local de destino


sem o uso do cinto de segurança, no entanto sabemos que os riscos de um acidente
são muito maiores quando não o usamos.

8. APARELHOS ELETROELETRÔNICOS

A instalação elétrica de seu apartamento ou de sua casa foi dimensionada para


aparelhos com potências comumente disponíveis no mercado para utilização
em aplicações residenciais. Desta forma, ao adquirir um novo equipamento
eletroeletrônico ou ao fazer sua substituição por um novo modelo, certifique-se de
que ele é compatível com as características previstas em projeto, tanto em relação à
máxima potência permitida quanto à voltagem disponível para sua ligação.

As instalações de luminárias, tomadas, ar condicionados, geladeiras, fornos, chuveiros


elétricos, máquinas de lavar e secar e demais equipamentos eletroeletrônicos de
cargas mais elevadas, deverão ser realizadas por profissionais qualificados, que irão
verificar cuidadosamente a voltagem, tipo adequado de tomada, plugue, aterramento
e demais particularidades de cada produto.

OS APARELHOS E AS TOMADAS

A norma NBR 14136:2002 estabelece o padrão brasileiro para tomadas e plugues


elétricos. Há dois tipos básicos de plugues e tomadas:

- Plugues e tomadas para 10 A (orifício de entrada de 4,0 mm): plugues com pinos
menores e tomadas com orifícios menores. É o padrão utilizado pela maioria dos
equipamentos do dia-a-dia (como televisores, computadores, etc.) e em ambientes
mais gerais (salas, quartos, escritórios, etc.);
- Plugues e tomadas para 20 A (orifício de entrada de 4,8 mm): possuem capacidade

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

de carga reforçada. Pinos e orifícios de tomadas mais grossos. Recomendados para


cozinhas, banheiros e ambientes com equipamentos que exijam capacidade maior
(geladeira, microondas, aspirador de pó, fogão elétrico, etc.).

TOMADA 10 A TOMADA 20 A

Orifício Orifício
Ø 4 MM Ø 4,8 MM

ESTA CARACTERÍSTICA DE TOMADA VEM DE ENCONTRO AO QUE JÁ ERA EXIGIDO PELA


NORMA: O USO DO CONDUTOR TERRA PARA TODOS OS PONTOS DE TOMADA.

Como uma instalação deve estar preparada para receber qualquer tipo de aparelho
elétrico, conclui-se que, conforme prescreve a norma brasileira de instalações
elétricas NBR 5410:2004, todos os circuitos de iluminação, pontos de tomadas de
uso geral e também os que servem a aparelhos específicos (como chuveiros, ar
condicionados, microondas, lava roupas, etc) devem possuir o fio terra.

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MANUAL DO USUÁRIO

9. CIRCUITOS ELÉTRICOS

É o conjunto de equipamentos e condutores, ligados ao mesmo dispositivo de proteção.

EM UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL, ENCONTRAMOS DOIS


TIPOS DE CIRCUITOS: O DE DISTRIBUIÇÃO E OS CIRCUITOS TERMINAIS.

CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO
Liga o quadro do medidor ao quadro de distribuição.

Rede pública de
baixa tensão
Ponto de
derivação

Ramal Circuito de distribuição


de ligação (2F + N + PE)
(2F + N)
Caixa de Origem da
Vai para o quadro
medição instalação
Medidor de distribuição

Dispositivo geral
Ramal de de comando e proteção
entrada
Terminal de aterramento
principal

Ponto de
entrega
Condutor de aterramento

Eletrodo de aterramento

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

10. CIRCUITOS TERMINAIS

Os circuitos terminais partem do quadro de distribuição e alimentam diretamente as


lâmpadas, pontos de tomadas de uso geral e pontos de tomadas de uso específico.

EXEMPLO

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

C) UTILIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA


A seguir, são fornecidas instruções básicas a serem seguidas pelo usuário da instalação
elétrica, que visam garantir a segurança das pessoas, dos equipamentos e do patrimônio,
além do correto funcionamento da instalação.

Procure sempre um profissional


qualificado para realizar serviços de
instalação elétrica;

Em caso de qualquer tipo de


emergência, desligue a chave geral
(disjuntor) do quadro de distribuição;

Não troque os disjuntores por


outros de amperagem maior. Tal atitude
pode provocar danos na instalação;

Nunca desative o dispositivo DR


(diferencial residual). Caso ele desligue
com frequência, chame um profissional
qualificado para avaliar a situação;

Qualquer intervenção nas


instalações elétricas deve ser realizada
com os disjuntores desligados. Até
mesmo a troca de uma lâmpada deve
obedecer esse procedimento;

Não manusear aparelhos elétricos


quando houver contato com água, pois
aumentam a possibilidade de acidentes
fatais. Áreas como cozinha, lavanderia

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MANUAL DO USUÁRIO

e banheiro merecem uma atenção


especial;

A compra de lâmpadas e
aparelhos deve respeitar a voltagem
e potência (carga) disponível nas
tomadas e demais pontos de ligação dos
equipamentos;

Evite o uso de benjamins, tês,


réguas de tomadas e extensões. Caso
decida usar tais dispositivos, respeite a
amperagem máxima que eles suportam;

Não pendure objetos nas


instalações aparentes;

Não faça gambiarras. Instalações


elétricas inadequadas podem provocar
choques elétricos e incêndios;

O quadro de luz deve estar


sempre limpo, ventilado e desimpedido.
Use pano úmido para limpar as partes
externas do quadro. Nunca jogue água
externa ou internamente;

Nunca desligue um equipamento


elétrico da tomada pelo fio, mas sim
pelo plugue.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

D) CORREÇÃO DE PROBLEMAS
Abaixo são indicados procedimentos a serem adotados pelo próprio usuário para corrigir
alguns problemas sem colocar em risco a sua segurança. Para outros problemas não
indicados, sempre consulte um profissional qualificado.

A) EM CASO DE QUE NENHUMA PARTE


DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONE:

Verifique se existe energia elétrica em outros apartamentos ou casas próximas;

Caso exista, verifique no quadro de distribuição se o disjuntor geral está desligado.


Em caso positivo, tente ligá-lo novamente. Caso o disjuntor não rearme, somente um
profissional qualificado poderá resolver o problema;

Caso não exista energia elétrica disponível na vizinhança, entre em contato com o
serviço de atendimento da distribuidora de energia local e relate o problema.

B) QUANDO UMA PARTE DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA NÃO


FUNCIONA, E AS DEMAIS FUNCIONAM NORMALMENTE:

Verifique no quadro de distribuição se o disjuntor e/ou o dispositivo DR que


corresponde a área com falta de energia está desligado. Em caso positivo, tente ligá-lo
novamente. Caso o disjuntor ou o dispositivo DR não rearme, chame imediatamente um
profissional qualificado para avaliar a situação.

C) DISJUNTOR NO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO


DESARMANDO COM FREQUÊNCIA:

33
MANUAL DO USUÁRIO

Em geral esse problema está relacionado com uma sobrecarga no circuito elétrico
causada por excesso de carga elétrica. Verifique se os equipamentos eletroeletrônicos
ligados a esse circuito tem amperagem compatível com a prevista no projeto elétrico.
Caso não seja esta a situação, chame imediatamente um profissional qualificado para
avaliar a situação. Por outro lado, se identificar excesso de carga ligada ao circuito, elas
deverão ser remanejadas e isso deve ser feito por um profissional qualificado.

D) DISPOSITIVO DR NO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO


DESARMANDO COM FREQUÊNCIA:

Em geral esse problema está relacionado com uma fuga de corrente excessiva
no circuito, provocada por defeitos ou envelhecimento dos componentes e aparelhos
eletroeletrônicos ou ainda, por falhas na execução da instalação. Nessa situação, chame
imediatamente um profissional qualificado para avaliar a situação e, em hipótese alguma
desative ou permita que o dispositivo DR seja desativado.

E) LÂMPADAS PISCAM OU NÃO ACENDEM ADEQUADAMENTE COM


FREQUÊNCIA E EQUIPAMENTOS NÃO OPERAM COMO ESPERADO:

Em geral esses problemas estão relacionados com condições inadequadas de


voltagem e devem ser avaliados por profissional qualificado, que realizará medições
apropriadas para solucionar o problema.

F) CHOQUES ELÉTRICOS SÃO FREQUENTES AO TOCAR EM APARELHOS


ELETROELETRÔNICOS OU EM PARTES METÁLICAS QUE NÃO SÃO
LIGADAS À ENERGIA ELÉTRICA:

34
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Essa situação é extremamente perigosa para a segurança das pessoas. Sob certas
condições, até mesmo pequenas quantidades de eletricidade podem ser fatais. Ao menor
choque elétrico percebido, chame imediatamente um profissional qualificado para avaliar
a instalação elétrica. O problema pode estar no equipamento ou na instalação e caberá
ao profissional determinar a maneira adequada de resolver o assunto.

G) ALGUNS COMPONENTES DA INSTALAÇÃO


ESTÃO MUITO QUENTES:

É normal que dispositivos e equipamentos que usam eletricidade esquentem um


pouco. No entanto, quando esse aquecimento fica acima de uma certa temperatura, isso
pode indicar a existência de um problema. Embora esse aumento de temperatura deva
ser medido por um profissional qualificado, caso o usuário da instalação não consiga ficar
em contato com a superfície que está quente por alguns segundos, ele deve desligar o
circuito (disjuntor) correspondente e chamar imediatamente um profissional qualificado.

H) HOUVE UM AUMENTO SIGNIFICATIVO NA CONTA DE LUZ SEM


QUE HOUVESSE MUDANÇA DE CARGAS NA INSTALAÇÃO:

Quando ocorre um aumento significativo na conta de luz, sem que tenha havido
modificação nos equipamentos utilizados (por exemplo, troca de um modelo por outro
de maior consumo), pode ser que haja algum problema com a instalação elétrica, tal
como aumento da fuga de corrente, curto-circuito, problema com o medidor de energia,
etc. Caso o problema se repita por dois ou três meses seguidos, recomenda-se que um
profissional qualificado avalie as condições da instalação elétrica.

I) TROCA DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA DE CHUVEIROS, TORNEIRAS,


AQUECEDORES:

35
MANUAL DO USUÁRIO

A troca de resistência deve ser feita obrigatoriamente sempre com a energia


elétrica desligada (de preferência com o disjuntor geral do quadro desligado ou no
mínimo, o disjuntor do circuito que alimenta o equipamento). Caso o usuário não se sinta
à vontade para realizar a troca, deve chamar um profissional qualificado para a realização
desse serviço. Siga sempre as instruções do fornecedor do produto.

36
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

E) MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Para garantir o correto e seguro funcionamento da instalação elétrica do imóvel e os
equipamentos eletroeletrônicos, deve ser realizado por um profissional habilitado uma
manutenção preventiva periódica da instalação elétrica, sendo:

A) A CADA 6 MESES

Realizar o teste de funcionamento do


dispositivo DR. Essa operação pode ser feita
pelo próprio usuário. Basta apertar o botão
de teste localizado no corpo do próprio DR e
verificar se a energia elétrica é interrompida.
Após isso, rearmar o DR apertando seu
botão liga-desliga. No caso do dispositivo
DR não desligar o circuito após realizado
esse procedimento, chame um profissional
qualificado.

B) A CADA 3 ANOS

Chame um profissional qualificado para


avaliar o estado das conexões, emendas,
realizar eventuais apertos de parafusos,
verificar estado geral dos componentes e
limpar o interior do quadro.

C) A CADA DEZ ANOS

Além dos procedimentos realizados a


cada três anos, nesta ocasião deverão ser
verificados os estados das isolações dos fios
e cabos elétricos. Também é recomendável
trocar preventivamente os interruptores e
tomadas, além de verificar a situação dos
porta-lâmpadas (soquetes), etc.

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MANUAL DO USUÁRIO

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