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FAMÍLIA NA EDUCAÇÃO
ENSINO FUNDAMENTAL I
GRADUAÇÃO DE PEDAGOGIA
ATIBAIA - 2018
UNIFAAT
GRADUAÇÃO DE PEDAGOGIA
ATIBAIA – 2018
INTRODUÇÃO
O tema escolhido é sobre a importância da participação da família na formação
pedagógica no ensino fundamental I.
Por que os distanciamentos da escola com os pais causam impacto na formação do
aluno?
Como a escola pode ajudar no incentivo da participação dos pais no ensino-
aprendizagem dos filhos?
Tem como objetivo perceber a importância da integração entre a família e a escola,
formando uma parceria entre eles, incentivar o diálogo entre a criança e a família
junto com a escola, através de atividades coletivas, promoverem a participação dos
pais no processo de aprendizagem como colaboradores do desenvolvimento do
aluno.
A escola precisa saber quais os interesses dos pais, saber o que eles desejam que
seus filhos sejam e aprendam. Isso ocorre através reuniões presenciais. É
importante é que haja um diálogo constante entre os educadores e a família do
aluno.
Quando houver responsáveis que por algum motivo não compareçam, é importante
conversar diretamente com o mesmo e marcar uma reunião e manter a comunicação
e informações sobre a situação do aluno. Assim, os pais perceberão o interesse da
escola por cada aluno e se sentirá influenciado a ter uma participação ativa na vida
escolar de seus filhos.
A família é grande responsável por criar o elo da criança com a escola, por isso ela
deve estar presente no ensino aprendizagem do aluno, ajudando-o na construção do
comprometimento, interesse pelo estudo e envolvimento com a escola.
Família informal
Família Monoparental
Família Anaparental
O prefixo “Ana” no início, significa que é uma família sem pais. Tal
configuração ocorre, pelos mesmos motivos da monoparental – por que os pais
faleceram ou deixaram os filhos. Neste conceito, ALMEIDA (2007) descreve que:
Família Unipessoal
Família Eudemonista
DINIZ (2008) nos aponta que este era dividido em confarreatio o casamento
de caráter religioso, restrito à classe patrícia; coemptio, reservada à plebe, celebrada
através da venda fictícia do pai para o marido, o poder sobre a mulher – o dote – e o
usos, em que o marido adquiria a mulher pela posse.
Até então, para haver um casamento, era apenas necessário que ambos
coabitassem a mesma moradia e a afeição conjugal – isto é, o desejo recíproco dos
cônjuges de se tratarem como marido e mulher – podendo-se extinguir o casamento,
caso algum desses pressupostos se findasse.
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Fonte: https://www.timetoast.com/timelines/evolucion-historica-del-estado-c1a5bf6e-d50c-4c77-92fa-
216c57155af5
Figura 2: Casamento católico2
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Fonte: http://www.noivasdobrasil.com.br/casamento-catolico/casamento-catolico-rituais-e-tradicoes/
exemplo. Porém, como grande parte das sociedades ocidentais adotaram os
preceitos da igreja católica, tais raízes perderam forças, e o modelo católico –
pessoas de diferentes raízes podem se casar – perdura até a atualidade. Hoje, o
casamento assume uma função jurídica, além da sacramental, como sintetiza
Gomes:
Ainda que haja movimentos que garantam direitos aos homossexuais, nesse
sentido – como o direito ao casamento, à adoção e, ainda em trâmite, a
criminalização da homofobia – ainda não é bem visto pela sociedade. A estranheza
em reconhecer os laços afetivos que são os principais constituintes entre dois
indivíduos do mesmo sexo é uma realidade que, através da educação devemos
combater como discorreremos a seguir.
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Fonte: http://romuloparraabogado.com/registro-de-parejas-estables-de-cataluna
1.2 – A complexidade e variedade dos arranjos familiares no presente
Para que tais preconceitos sejam dissolutos, cabe à escola, inserir tais
famílias – todos os modelos existentes – junto da formação dos filhos e filhas, como
dissertarei a seguir.
Atualmente, a escola, que é vista, por muitos pais, como um lugar onde os
filhos ficam, enquanto trabalham, reclama da ausência da família, no
acompanhamento dos rendimentos escolares do ser e da falta de limites que
algumas crianças apresentam. Em contra partida, a família se queixa da falta de
coercividade dos professores, da necessidade de uma formação mais ampla para os
assuntos mais voltados à vida pós-escola e da cobrança excessiva da escola para
que os pais tomem maior parte no processo educacional.
Como, ouvindo ambos os lados, podemos integrar essas duas partes tão
essenciais na construção do ensino-aprendizagem? Encaramos a realidade, em
nosso país especialmente, como descrito anteriormente, de famílias com as mais
diversas configurações. Configurações essas que, por vezes, há apenas um dos
progenitores junto do aluno, ou um casal que, aos olhos da sociedade tradicionalista
é errado. Esse desafio cabe ser transpassado pela escola, como Paulo Freire nos
lembra, a libertação através da educação é um esforço coletivo (FREIRE, 2006).
Afinal, por que até hoje em pleno século XXI a escola reclama da
pouca ou insignificante participação da família na escola, na vida escolar de
seus filhos? Seria uma confusão de papéis? Onde estaria escondido o
ponto central desse dilema que se arrastam anos e anos? (GARCIA, 2006)
Essa confusão nos papéis, gerando cobranças para ambas as instituições. A
escola, entretanto, tem o dever de ensinar – bem – os conteúdos específicos,
propostos pelos órgãos federais e estaduais. E, por serem responsáveis diretos, a
família tem função complementar no processo de ensino-aprendizagem dos filhos.
Comunicação Efetiva
Famílias e equipe escolar se envolvem em comunicação regular e significativa
sobre o aprendizado do aluno .
Compartilhando poder
Famílias e funcionários da escola são parceiros iguais em decisões que afetam
crianças e famílias e, juntos, informam, influenciam e criam políticas, práticas e
programas.
DINIZ, M. H. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito de Família. 23. ed. São
Paulo: Saraiva, 2008.