Você está na página 1de 20

ESTADO DE RONDÔNIA

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA, DEFESA E CIDADANIA


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
ESTADO MAIOR GERAL
COORDENADORIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS

INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 - PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SUMÁRIO ANEXOS

1. Objetivo A) Exigências de Medidas de Segurança Contra


2. Aplicação Incêndio e Pânico;
3. Referências Instruções normativas e B) Memorial Descritivo Completo;
bibliográficas C) Memorial Descritivo para Eventos
4. Definições Temporários;
5. Medidas de Segurança Contra Incêndio e D) Quadro Resumo das Medidas de
Pânico Segurança;
6. Procedimentos E) Memorial Industrial de Segurança
7. Certificado de Conformidade Contra Incêndio e Pânico;
8. Formulário para Atendimento Técnico - FAT F) Formulário para Atendimento Técnico;
9. Comissão Técnica e Conselho Técnico G) Declaração de Comprometimento de
Deliberativo Edificação de Baixo Risco;
10. Disposições Gerais H) Requerimento de Comissão Técnica ou
11. Informatização do Serviço de Segurança Conselho Técnico Deliberativo;
Contra Incêndio e Pânico I) Atestado do Emprego de Materiais de
Acabamento e Revestimento;
J) Requerimento de Prazo;
K) Atestado de Abrangência do
Grupo Moto gerador;
L) Quadro Síntese de Alterações;
M) Termo de Responsabilidade de Saídas de
Emergência
N) Termo de Responsabilidade de
Lotação Máxima
O) Termo de Responsabilidade de
Hidrante Urbano
P) Atestado de Brigada Contra Incêndio e
Pânico
Q) Memorial de Segurança Contra Incêndio das
Estruturas

NOVEMBRO/2017
2
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

1 OBJETIVO dimensões.
NBR 10067 – Princípios gerais de representação em
Esta Instrução Técnica tem como objetivo atender o desenho técnico.
Regulamento Estadual de Proteção Contra Incêndio e NBR 6492 – Representação de projetos de
Pânico (Lei Estadual nº 3.924, de 17 de outubro de arquitetura.
2016), estabelecendo as medidas de segurança contra BRETANO, Telmo. A Proteção contra incêndio no
incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco, Projeto de Edificações, 2ª edição, 2010.
critérios e procedimentos para apresentação de
Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico no 4 DEFINIÇÕES
Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO).
Para os efeitos desta Instrução Técnica (IT) aplicam-
2 APLICAÇÃO se as definições constantes da IT 03 – Terminologia
de Segurança Contra Incêndio e Pânico, além do
2.1 Esta norma se aplica às edificações e áreas de seguinte:
risco do Estado de Rondônia, quando da apresentação
de Processos de Segurança Contra Incêndio e Pânico 4.1 AUTO DE VISTORIA CONTRA INCÊNDIO
adotados no CBMRO. E PÂNICO (AVCIP): é o documento emitido pelo
2.2 Por serem dispensadas do cumprimento das Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia
exigências relativas à segurança contra incêndio e (CBMRO) validando que no ato da vistoria a
pânico, esta norma não se aplica às edificações a edificação possui as condições de segurança
seguir: contra incêndio e pânico previstas pela legislação e
constantes no processo, estabelecendo um período
a) Residências exclusivamente unifamiliares; de revalidação;
b) Residências exclusivamente unifamiliares
localizadas no pavimento superior de edificação de 4.2 Auto de Conformidade de Procedimento
ocupação mista, com até dois pavimentos e que Simplificado (ACPS): É o documento prévio para
possuam acessos independentes. fins de liberação de ocupação ou funcionamento
das edificações e áreas de risco que por suas
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E características sejam certificadas pelo
BIBLIOGRÁFICAS Procedimento Simplificado.

Constituição Federal da República Federativa do 4.3 AUTO DE VISTORIA CONTRA INCÊNDIO


Brasil, de 11 de outubro de 1988, Artigo 144, § 5º e E PÂNICO PARCIAL (AVCIP PARCIAL):
§ 7º. Documento emitido para edificações em
Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de construção, desde que a área em obras não esteja
2006. ocupada, não caracterize risco de incêndio, atenda
Constituição do Estado de Rondônia, 1989, Artigo as condições de isolamento de risco, bem como,
148, § 3º. não interfira nas rotas de fuga.
Lei Estadual nº 3.924, de 17 de outubro de 2016.
Decreto Estadual nº 21.425 - Rondônia; 4.4 AUTO DE VISTORIA CONTRA INCÊNDIO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO E PÂNICO PARA HABITE-SE (AVCIP HABITE-
DE RONDÔNIA. Instruções Técnicas. Instrução SE): Primeira vistoria a ser realizada na edificação
Técnica nº 01/2014 – CBPMESP. Instrução Técnica ou área de risco após a conclusão da obra. Neste
nº 01/2014 – CBMMG. Norma Técnica nº 01/2010 caso será emitido o AVCIP PARA HABITE-SE que
– CBMES. NBR 10647 – Desenho técnico. NBR 8196 é o documento que permite o funcionamento da
– Emprego de escalas. edificação.
NBR 13273 – Desenho técnico – referência a itens.
NBR 14699 – Desenho técnico – representação de 4.5 PROCESSO DE SEGURANÇA CONTRA
símbolos aplicados a tolerâncias geométricas – INCÊNDIO E PÂNICO (PSCIP): é o conjunto de
preparos e dimensões; documentações e procedimentos administrativos
NBR 14611 – Desenho técnico – representação que contém os elementos formais das medidas de
simplificada em estruturas metálicas. segurança contra incêndio e pânico de uma
NBR 10068 – Folha de desenho – Leiaute e edificação ou área de risco que deve ser apresentado

NOVEMBRO/2017
3
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

ao CBMRO para avaliação por meio de declarações, exigências contidas nas tabelas relacionadas devem
vistoria e análise de projeto visando a emissão do atender às respectivas Instruções Técnicas do
AVCIP. CBMRO.

4.6 ATESTADO DE REGULARIZAÇÃO COM 5.1.4 As edificações situadas no mesmo lote que
RESTRIÇÕES: Documento emitido pelo Corpo de não atenderem às exigências de
Bombeiros Militar uma única vez para a edificação ou Isolamento de risco, conforme parâmetros da IT-07,
área de risco classificada como existente de acordo deverão ser consideradas como uma única edificação
com a Lei 3.924/16, desde possua Projeto de para o dimensionamento das medidas de proteção
Proteção Contra Incêndio e Pânico aprovado, tendo previstas no Código de Segurança Contra Incêndio e
sua validade a ser determinada pelo CBMRO de Pânico do Estado de Rondônia.
acordo com o sistema preventivo previsto no projeto a
ser implementado, respeitado o prazo máximo de até 5.2 Nas ocupações mistas, adota-se o conjunto
180 dias para a regularização das medidas de das exigências de maior rigor das medidas de
segurança e proteção contra incêndio e pânico segurança contra incêndio e pânico a serem
pendentes de execução. implantadas na edificação como um todo, avaliando-
se as respectivas ocupações/divisões, áreas e alturas.
5 MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E
PÂNICO 5.2.1 Nas edificações térreas, quando houver
compartimentação entre as ocupações ou divisões
5.1 A aplicação das medidas de segurança contra mistas, as exigências de chuveiros automáticos, de
incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco, controle de fumaça, compartimentação horizontal e
existentes ou a construir, devem atender às exigências de saídas de emergência podem ser determinadas
contidas no anexo “A” desta Instrução Técnica, além em função de cada divisão, área construída e altura;
dos requisitos das outras Normas Técnicas do
CBMRO, por ocasião da: 5.2.2 Nas edificações com mais de um pavimento,
quando houver compartimentação entre as
a) Elaboração e execução dos projetos das medidas ocupações ou divisões mistas, as exigências de
preventivas de segurança contra incêndio e pânico nas controle de fumaça, compartimentação horizontal e de
edificações; saídas de emergência podem ser determinadas em
b) Construção de uma edificação ou área de risco; função de cada divisão, área construída e altura. As
c) Reforma de uma edificação; áreas destinadas exclusivamente para uso residencial
d) Mudança ou inclusão de ocupação ou atividade e/ou estão isentas do sistema de chuveiros automáticos;
uso;
e) Ampliação de área construída; 5.2.3 Nas edificações térreas com ocupações
f) Aumento na altura da edificação; mistas que envolvam as ocupações distintas
g) Regularização das edificações ou áreas de risco (indústria, depósito, comércio, etc.), as exigências de
existentes. chuveiros automáticos, de controle de fumaça e de
h) Realização de eventos temporários; e compartimentação horizontal (de áreas) podem ser
i) Utilização de locais de reunião de público, clubes, determinadas em função de cada divisão, desde que
balneário e similares. haja, entre elas, barreira de fumaça conforme IT-15 –
Controle de Fumaça;
5.1.1 São obrigatórias as medidas de segurança
contra incêndio e pânico assinaladas com “X” nas 5.2.4 Havendo necessidade de acrescentar
tabelas de exigências do anexo “A”, devendo ser escadas para atender somente alguns pavimentos de
observadas as ressalvas em notas transcritas logo uma edificação mista, a definição do tipo de escada
abaixo das mesmas. será em função da divisão, área construída e altura
dos pavimentos atendidos.
5.1.2 Cada medida de segurança contra incêndio e
pânico constante das tabelas 5, 6 e 7 do anexo “A” 5.3 Para utilização das tabelas do anexo “A” desta
desta norma deve obedecer aos parâmetros Instrução Técnica devem ser observados os seguintes
estabelecidos em Instrução Técnica específica. critérios:
5.1.3 Os riscos específicos não abrangidos pelas

NOVEMBRO/2017
4
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

EDIFICAÇÕES EXIGÊNCIAS estrangeira, deverá apresentá-la obrigatoriamente


para a análise de projeto;
Construídas antes de 01 Atender à IT-41
d) A norma estrangeira deve ser apresentada
de janeiro de 2017. (Edificações
sempre em seu texto total e traduzida para a língua
Existentes).
portuguesa, por um tradutor juramentado;
Edificações construídas a Atender à Tabela 5 ou
e) Devem ser adotados todos os modelos de
partir de 01 de janeiro de 6 do Anexo A – IT-01.
documentos exemplificados nas Instruções Técnicas
2017.
do CBMRO para apresentação dos Processos
Tabela 1 – Critérios para utilização do Anexo A Técnicos;
f) Todas as páginas dos documentos em que
6 PROCEDIMENTOS não haja campo para assinatura devem ser rubricadas
pelo responsável técnico e pelo proprietário ou
6.1 FORMAS DE APRESENTAÇÃO: responsável pelo uso;
g) Quando for emitido o relatório de
6.1.1 Os procedimentos de regularização das irregularidades realizado na análise de projeto pelo
edificações e áreas de risco devem ser apresentados Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico, o
ao CBMRO para avaliação por meio dos seguintes interessado deve cumprir as exigências relatadas
PSCIP: para que o projeto possa ser reanalisado até a sua
aprovação final
a) Procedimento Simplificado; h) Quando houver a discordância do interessado
b) Processo Técnico; em relação aos itens emitidos pelo Serviço de
c) Processo Técnico para Segurança Contra Incêndio e Pânico e esgotadas as
Ocupações Temporárias. argumentações técnicas na fase de análise, o
interessado pode solicitar recurso à Comissão
6.1.2 O PSCIP será apresentado ao CBMRO, Técnica, conforme o item 9 desta IT;
conforme forma de avaliação de acordo com a Tabela i) O Serviço de Segurança Contra Incêndio e
2. Pânico deverá orientar o interessado para o
cumprimento das disposições da legislação de
FORMA DE FORMA DE segurança contra incêndio e pânico em vigor;
APRESENTAÇÃO DO PSCIP AVALIAÇÃO j) A apresentação de PSCIP ao Serviço de
Procedimento Simplificado Vistoria Segurança Contra Incêndio e Pânico de edificações
Processo Técnico Análise e Vistoria existentes deverá seguir os critérios de apresentação
Processo Técnico para Análise e Vistoria estabelecidos nesta Instrução Técnica;
Ocupações Temporárias k) Caso não haja aprovação na primeira análise
Tabela 2 – Forma de apresentação e avaliação do do PPCIPO, o pagamento da taxa referente à análise
PPCIP dará direito à realização de mais 02 (duas) reanálises
do mesmo projeto no CBMRO, no período de 01 (um)
Notas: ano a contar da entrada do primeiro protocolo, a partir
1 - A apresentação de projeto só será obrigatória de de então será cobrada nova taxa de análise, nos
acordo com o item 6.3.3 desta IT. mesmos moldes;
l) O pagamento da taxa de vistoria dará direito
6.1.3 Disposições gerais para apresentação dos à a realização de 01 (uma) vistoria e 01 (um) retorno,
Processos de Segurança Contra Incêndio e Pânico caso sejam constatadas irregularidades pelo
(PPCIP): vistoriador, a partir de então, será cobrada nova taxa
a) As medidas de segurança contra incêndio e de vistoria;
pânico devem ser dimensionadas conforme o critério m) O AVCIP emitido terá validade por até 1 (um)
existente em uma única norma, devendo ser a versão ano a contar do dia da emissão.
mais atual desta, além de vedado o uso de mais de um
texto normativo para uma mesma instalação; 6.2 PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO
b) É permitido o uso de norma estrangeira se o
sistema de segurança estabelecido oferecer 6.2.1 O Procedimento Simplificado é o processo de
Melhor nível de segurança; licenciamento para o exercício de determinada
c) Se o responsável técnico fizer uso de norma atividade econômica em um estabelecimento indicado,

NOVEMBRO/2017
5
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

sendo realizado por meio do fornecimento de Incêndio e Pânico deve ter seu processo de
informações e declarações pelo empreendedor. Este regularização interrompido.
procedimento dispensa a vistoria “in loco” e implica na
assunção de responsabilidade pelo empresário e 6.2.3.3.1 O processo de regularização deve ser
pessoa jurídica da instalação e manutenção dos reiniciado quando a irregularidade for sanada.
requisitos de segurança contra incêndio e pânico, sob
pena de aplicação de sanções administrativas. 6.2.4 O CBMRO pode, a qualquer tempo, verificar
as informações e declarações prestadas, por meio de
6.2.2 Aplicação vistorias e de solicitação de documentos.

a) Aplica-se o Procedimento Simplificado às 6.2.5 Quando verificado em vistoria que a


edificações, áreas de risco e estabelecimentos edificação apresenta irregularidade, deverá ser
classificadas como “baixo risco”, atendendo às preenchido o Relatório de vistoria, advertindo
seguintes condições: a) Exercidas em imóvel com área conforme legislação de Segurança contra Incêndio e
construída igual ou inferior a 750m² (setecentos e Pânico, bem como alertando quanto ao prazo para
cinquenta metros quadrados); regularização e à possibilidade de aplicação das
b) Não faz parte de edificações que possuam mais de demais sanções administrativas.
três pavimentos ou possuam mais de 750m² 6.2.6 A certificação das edificações enquadradas
(setecentos e cinquenta metros quadrados) de área no Procedimento Simplificado deverá ser realizada
construída; conforme item 7.1.4.
c) Não possuir a comercialização ou armazenamento
de líquido inflamável ou combustível acima de 250 L 6.3 PROCESSO TÉCNICO
(duzentos e cinquenta litros);
d) Não demandem utilização ou armazenamento de 6.3.1 No Processo Técnico são necessários os
gás liquefeito de petróleo (GLP) acima de 13 kg (treze procedimentos de análise de projeto e vistoria.
quilogramas);
e) Locais que possuam lotação máxima de até 100 6.3.2 Aplicação
(cem) pessoas, quando se tratar de local de reunião de
público; 6.3.2.1 O Processo Técnico aplica-se às edificações
f) Não possuir a comercialização ou armazenamento e áreas de risco onde é exigido qualquer sistema
de produtos explosivos ou substâncias com alto hidráulico de combate a incêndio ou possua área
potencial lesivo à saúde humana, ao meio ambiente ou construída superior a 750 m² (setecentos e cinquenta
ao patrimônio; metros quadrados) ou 12 m (doze metros) de altura,
g) Não é exercida em imóvel que possua subsolo com bem como aquelas edificações ou áreas de risco que
uso distinto de estacionamento; e não estiverem enquadradas no Procedimento
h) Não manipula ou armazena fogos de artifício ou de Simplificado.
outros produtos explosivos e perigosos.
6.3.3 Análise de Projeto
6.2.3 Solicitação
6.3.3.1 Em todos os casos deve ser apresentado
6.2.3.1 A regularização junto ao CBMRO para os Projeto Técnico para a avaliação das medidas de
casos de Procedimento Simplificado deve ser realizada segurança contra incêndio e pânico das edificações e
na unidade do CBMRO com atribuição no município em áreas de risco do Processo Técnico.
que se localiza a edificação ou área de risco, mediante
pedido formal do proprietário ou responsável pelo uso, 6.3.3.2 A apresentação do projeto técnico deverá ser
devendo apresentar a seguinte documentação: feita pelo responsável técnico ou proprietário em três
vias, podendo porem em sua fase de análise (primeira
6.2.3.2 A solicitação deste procedimento também análise) ser apresentado em apenas uma via.
poderá ser realizada no sitio do CBMRO.
6.3.3.3 Segundo NBR-10068 a qual orienta a
6.2.3.3 O pagamento das taxas realizadas através de apresentação em pranchas A0 até A4, fica
compensação bancária que apresentar irregularidades estabelecido os tamanhos para apresentação de
de quitação junto ao Serviço de Segurança Contra PPCIP seguindo tais parâmetros.

NOVEMBRO/2017
6
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

para as instalações de espuma e resfriamento, deve


6.3.3.4 A critério das Diretorias e cada Centro de ser levado em conta o desempenho dos equipamentos,
vistoria destacados nos municípios caberá a adoção utilizando as referências de vazão, pressão e perda de
de padronização de cores de capas. carga, sendo necessária a apresentação de catálogos;
c) Memorial do sistema fixo de gases para combate a
6.3.3.5 A solicitação é realizada mediante incêndio:
requerimento do proprietário, responsável pelo uso ou Memorial descritivo dos cálculos realizados para
responsável técnico, apresentando o Projeto Técnico. dimensionamento do sistema fixo de gases para
combate a incêndio conforme IT-26 – Sistema fixo de
6.3.3.6 O Projeto Técnico é composto pelos seguintes gases para combate a incêndio;
documentos: d) Autorização do Departamento de Produtos
a) Pasta de Projeto; Controlados da Polícia Civil (DPC):
b) Procuração do proprietário, quando este Documento da Polícia Civil do Estado de Rondônia que
c) Transferir seu poder de signatário; autoriza a atividade e especifica a quantidade máxima
d) Anotação ou Registro de Responsabilidade de fogos de artifício e/ou explosivos a serem
Técnica (ART ou RRT) do responsável técnico pela comercializados;
elaboração dos projetos de arquitetura e do projeto de e) Autorização da Prefeitura do Município para
segurança contra incêndio e pânico; comércio de fogos de artifício: Documento do Poder
e) Documentos complementares, quando Executivo Municipal que autoriza o comércio de fogos
necessário, à critério do CBMRO; de artifício e/ou explosivos;
f) Projeto de arquitetura; f) Memorial descritivo de ocupação: Memorial
g) Projeto de segurança contra incêndio e pânico; descritivo de ocupação quando forem comercializados
h) Memorial Descritivo Completo, conforme modelo outros materiais que não apenas fogos de artifício e/ou
do Corpo de Bombeiros (Anexo B desta explosivos na edificação e áreas de risco;
Instrução Técnica); g) Autorização do Departamento de Aviação Civil:
i) Comprovante de pagamento da Taxa de análise de Documento que autoriza o uso de heliporto ou
projeto, de acordo com a área construída e áreas de heliporto conforme IT 31 – Heliporto e heliporto;
risco; h) Memorial de dimensionamento da carga de
j) A cópia do comprovante da taxa do pagamento incêndio:
deverá ser apresentada em formato legível não Memorial descritivo da carga de incêndio dos
podendo estar suprimido a área da edificação materiais existentes na edificação e áreas de risco
contemplada no projeto. contendo o dimensionamento conforme IT-14 – Carga
k) Nos processos de substituição parcial deve ser de incêndio nas edificações e áreas de risco;
incluído um quadro síntese de alterações, conforme i) Documento comprobatório:
anexo L. Documento que comprove a área construída, a
ocupação e a data da edificação e áreas de risco
6.3.3.3.1 Documentos complementares: Documentos existente (Projeto aprovado pelo CBMRO, plantas
solicitados pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio aprovadas pela prefeitura, imposto predial, entre
e Pânico do CBMRO, a fim de subsidiar a análise do outros);
Processo Técnico quando as características da j) Memorial de cálculo de dimensionamento de
edificação e/ou área de risco a exigirem: lotação e saídas de emergência em centros esportivos
a) Memorial industrial: e de exibição:
Descrição dos processos industriais, matérias-primas, Memorial descritivo dos cálculos realizados para
produtos acabados, líquidos inflamáveis ou dimensionamento de lotação e saídas de emergência
combustíveis com ponto de fulgor, estoques, entre em recintos desportivos e de espetáculo artístico
outros; (Anexo E desta Instrução Técnica); cultural, conforme IT 12 – Dimensionamento de
b) Memorial de cálculo: lotação e Saídas de emergência em eventos públicos
Memorial descritivo dos cálculos realizados para e centros esportivos e de exibição;
dimensionamento dos sistemas de segurança contra k) Cálculo de dimensionamento de lotação e saídas
incêndio e pânico, tais como hidrantes, chuveiros de emergência em locais de reunião de público:
automáticos, pressurização de escada, sistema de Cálculos realizados para dimensionamento de lotação
espuma e resfriamento, controle de fumaça, dentre e saídas de emergência em locais de reunião de
outros. No desenvolvimento dos cálculos hidráulicos público, conforme IT.

NOVEMBRO/2017
7
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

11 – Saídas de emergência, que podem ser transcritos constante;


em planta; 12) Elementos de compartimentação de risco (parede
l) Planilha de levantamento de dados: Planilha que e porta corta-fogo) da sala do grupo moto ventilador e
descreve o estudo prévio sobre a existência de riscos, demais compartimentos onde sejam exigidos;
elaborada durante a concepção e o desenvolvimento 13) Antecâmara de segurança e indicação da porta
de um projeto ou sistema; estanque, quando a sala do grupo moto ventilador
m) Licença de funcionamento para instalações estiver localizada em pavimento que possa causar
radioativas, nucleares ou de radiografia industrial, ou risco de captação de fumaça de um incêndio;
qualquer instalação que trabalhe com fontes 14) Juntar o memorial de cálculo de vazão e pressão
radioativas: do sistema de pressurização da escada;
Documento emitido pela Comissão Nacional de 15) Juntar o memorial de cálculo de vazão e pressão
Energia Nuclear (CNEN), autorizando o do sistema de pressurização do elevador de
funcionamento da edificação e áreas de risco; emergência (quando houver exigência);
n) Memorial ou laudo descritivo de construção: 16) Imprimir no carimbo das pranchas a chancela de
Documento com a descrição das características aprovação do Corpo de Bombeiros (modelo padrão);
estruturais da edificação e áreas de risco; 17) Junto com o projeto deverá ser apresentado o
o) Memorial de dimensionamento e descritivo da memorial descritivo, com a chancela de aprovação do
lógica de funcionamento do sistema de controle de Corpo de Bombeiros (modelo padrão), dos cálculos
fumaça: realizados para o dimensionamento da pressurização
Memorial demonstrativo dos parâmetros técnicos da escada de segurança.
adotados para dimensionamento do sistema de
controle de fumaça e a descrição lógica do 6.3.3.3.2 Projeto de arquitetura:
funcionamento;
p) Memorial de cálculo de isolamento de risco: Conjunto de plantas de arquitetura, incluindo planta
q) Memorial descritivo dos cálculos realizados para o baixa, planta de situação, implantação, cobertura,
dimensionamento do isolamento de risco entre cortes (no mínimo dois) e fachadas.
edificações e áreas de risco;
r) Pressurização de escada 6.3.3.3.3 Projeto de segurança contra incêndio e
Nas edificações onde forem construídas escadas pânico:
pressurizadas, deverá ser apresentado um projeto Conjunto de plantas com a representação gráfica da
elaborado por profissional habilitado, em separado, edificação e/ou áreas de risco, contendo informações
seguindo as exigências da Instrução Técnica 13 com através de legenda padronizada pelo CBMRO,
os seguintes detalhamentos: conforme os requisitos da IT 04 – Símbolos gráficos,
1) Localização da sala do grupo moto ventilador; indicando a localização das medidas de segurança e
2) Localização da sala do grupo moto gerador os riscos existentes na edificação e áreas de risco,
(quando houver exigência); contendo os seguintes itens:
3) Localização do ponto de captação de
Ar do espaço livre exterior, com a vista frontal e I – Detalhes genéricos que devem constar de todas
dimensões da mesma em escala; as plantas:
4) Detectores de acionamento do sistema;
5) Localização da central de detecção de incêndio; a) Símbolos gráficos, conforme IT 04 – Símbolos
6) Localização da fonte alternativa de energia do gráficos para projeto de segurança contra incêndio e
sistema; pânico, e localização das Medidas de Segurança
7) Apresentação esquemática em cortes do Contra Incêndio e Pânico na planta baixa;
caminhamento dos dutos em toda sua extensão; b) Legenda de todas as instalações Contra Incêndio
8) Localização do grupo moto gerador; e Pânico utilizadas no Processo Técnico. A
9) Janela de sobre pressão; apresentação dos demais símbolos não utilizados no
10) Apresentação esquemática de cortes do sistema projeto de segurança contra incêndio e pânico é
de pressurização, contemplando a vista frontal das opcional;
grelhas de insuflação; c) Nota em planta com a indicação dos
11) Acionadores manuais do moto ventilador equipamentos móveis ou fixos ou sistemas de
localizado na sala do grupo moto ventilador e no local segurança instalados que possuírem a mesma
de supervisão predial, com permanência humana capacidade ou dimensão;

NOVEMBRO/2017
8
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

d) Áreas construídas e áreas de risco com suas de uma folha, conforme planta-chave;
características, tais como:
m) Destaque no desenho das áreas frias não
1) Tanques de combustível (substância e computáveis (banheiros, vestiários, escadas
capacidade); enclausuradas, dentre outros), especificadas em um
2) Casa de caldeiras ou vasos sob pressão; quadro de áreas próprio, quando houver solicitação de
3) Dutos e aberturas que possibilitem a propagação isenção de Medidas de Segurança Contra Incêndio e
de calor; Pânico.
4) Cabinas de pintura;
5) Locais de armazenamento de recipientes Nota:
contendo gases inflamáveis (capacidade do recipiente Os detalhes genéricos constantes no Projeto de
e quantidade armazenada); Proteção Contra Incêndio e Pânico devem ser
6) Áreas com risco de explosão; apresentados na primeira folha ou, nos casos em que
7) Centrais prediais de gases inflamáveis; tais detalhes não caibam nessa, devem constar nas
8) Depósitos de metais pirofóricos; folhas seguintes, tais como:
9) Depósito de produtos perigosos;
10) Outros riscos que necessitem de segurança contra i. Legenda;
incêndio e pânico. ii. Isométrico;
iii. Quadro resumo das Medidas de Segurança
e) O Projeto de segurança contra incêndio e pânico Contra Incêndio e Pânico;
deve ser apresentado com as Medidas de Segurança iv. Quadro de localização da edificação e áreas de
Contra Incêndio e Pânico em cor vermelha, risco;
distinguindo-as dos demais detalhes da planta. v. Quadro de áreas;
Outros itens da planta em cor vermelha podem ser vi. Detalhes de corrimãos e guarda- corpos;
incluídos, desde que sua representação tenha vínculo vii. Detalhes de degraus;
com as Medidas de Segurança Contra Incêndio e viii. Detalhe da ventilação efetiva da Escada de
Pânico apresentados no projeto; segurança;
f) Deve constar a perspectiva isométrica completa da ix. Detalhe do registro de recalque;
tubulação (sem escalas e com cotas) visualizando o x. Nota sobre o sistema de sinalização adotado;
reservatório e registro de recalque; xi. Detalhe da sucção da bomba de incêndio;
g) Quadro de situação da edificação e áreas de risco, xii. Especificação dos chuveiros automáticos;
sem escala, indicando os logradouros que delimitam a xiii. Quadro do sistema de gases e líquidos
quadra; inflamáveis e combustíveis e outros.
h) Quadro-resumo das Medidas de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, indicando as normas e/ou legislações II – Detalhes específicos que devem constar na planta
aplicadas nas respectivas instalações de segurança de acordo com a medida de segurança projetada para
constantes no Projeto conforme “Anexo D” desta a edificação e áreas de risco, constante nas
Instrução Técnica; respectivas Instruções Técnicas:
i) Cotas dos desníveis em uma planta baixa, quando Os detalhes específicos devem obedecer às
houver; Instruções Técnicas do CBMRO de acordo com as
j) Medidas de proteção passiva contra incêndio e exigências previstas no “Anexo A” desta Instrução
pânico nas plantas de corte, tais como: dutos de Técnica.
ventilação da escada, distância verga-peitoril, escadas,
antecâmaras, detalhes de estruturas e outros quando 6.3.3.3.4 Memorial descritivo completo no modelo
houver a exigência específica destes detalhes do Corpo de Bombeiros:
construtivos;
k) Localização e independência do sistema elétrico em Documento modelo do CBMRO que consta todos os
relação à chave geral de energia da edificação e áreas dados da descrição da edificação, do profissional
de risco, sempre que a medida de segurança contra responsável e do proprietário, descrevendo as Medidas
incêndio e pânico tiver seu funcionamento baseado em de Segurança Contra Incêndio e Pânico, de forma
motores elétricos; detalhada e assinada pelo profissional habilitado
l) Miniatura da implantação com hachuramento da responsável (Anexo B);
área, sempre que houver planta fracionada em mais

NOVEMBRO/2017
9
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

6.3.3.4 Avaliação de Projeto Técnico: área exata utilizada para o evento, incluindo as áreas
A apresentação de Projeto Técnico para avaliação edificadas, arenas, estandes, barracas, tendas,
deve ser feita conforme o item 6.5 desta IT. arquibancadas, palcos e similares, excluindo-se as
áreas descobertas destinadas a estacionamentos para
6.3.4 Vistoria fins de cobrança da taxa.

6.3.4.1 O procedimento de vistoria deverá ser 6.4.8 A ocupação temporária deve possuir o prazo
realizado em todos os Processos Técnicos e deverá máximo de 6 meses de duração, sem interrupção. Após
ser solicitado conforme item 6.6 desta Instrução este prazo, as instalações que não forem desmontadas
Técnica. e transferidas para outros locais passam a ser
consideradas como permanentes.
6.4 PROCESSO TÉCNICO PARA OCUPAÇÕES
TEMPORÁRIAS 6.4.9 A ocupação temporária poderá fazer uso de
recipientes de GLP com capacidade igual ou inferior a
6.4.1 Aplicação 32 L (13 kg) de acordo com o previsto na IT-28.

É o procedimento adotado para ocupação temporária 6.4.10 Análise de Projeto


em instalações permanentes ou instalações Para este Processo deve ser apresentado o Projeto da
provisórias. Ocupação Temporária conforme item 6.5.2.

6.4.2 No Processo Técnico para Ocupações 6.4.10.1 A solicitação de análise de projeto deve ser
Temporárias são necessários os procedimentos de realizada mediante requerimento do proprietário,
vistoria e análise de projeto, sendo este último exigido responsável pelo uso ou responsável técnico,
sempre que houver uma ocupação temporária em uma apresentando o Projeto de Ocupação Temporária,
instalação provisória ou em uma instalação quando necessário, que deverá será composto pelos
permanente não destinada àquela ocupação. seguintes documentos:

6.4.3 As edificações e áreas de risco devem atender a) Pasta de Projeto Técnico;


todas as exigências de segurança contra incêndio e b) Procuração do proprietário;
pânico previstas no “Anexo A” desta Instrução Técnica, c) Anotação ou Registro de Responsabilidade Técnica
juntamente com as exigências para a ocupação (ART ou RRT) do responsável técnico pela elaboração
temporária que se pretende nela desenvolver. do Projeto;
d) Implantação, se for o caso, indicando as disposições
6.4.4 Para ocupações temporárias realizadas em das edificações ou instalações no terreno;
instalações permanentes, deve ser apresentada uma e) Projeto de ocupação temporária;
cópia do AVCIP da edificação como documentação f) Nos processos de substituição parcial deve ser
complementar no ato da análise de projeto, quando incluído um quadro síntese de alterações, conforme
este for necessário, ou no ato da solicitação da vistoria. anexo L.
g) Para os espetáculos pirotécnicos devem ser
6.4.5 Se for acrescida instalação provisória observadas as exigências previstas na IT-30.
(estrutura temporária) em área externa junto à
edificação permanente, esta instalação deve ser 6.4.10.1.1 Projeto de Ocupação Temporária:
regularizada para fins de ocupação temporária
(apresentação de ART ou RRT). O Projeto de Ocupação Temporária deve conter os
seguintes itens:
6.4.6 Se no interior da edificação permanente for
acrescida instalação provisória tais como boxe, a) Toda a área contendo as cotas de todos os
estande, entre outros, prevalece à proteção da perímetros, áreas e larguras das saídas em escala
edificação desde que atenda aos requisitos para a padronizada;
atividade em questão. b) Lotação da edificação e áreas de risco;
c) A indicação de todas as dependências, áreas de
6.4.7 O responsável técnico pelo Processo de risco, arquibancadas, arenas e outras áreas destinadas
Proteção Contra Incêndio e Pânico deverá informar a à permanência de público, instalações, equipamentos,

NOVEMBRO/2017
10
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

brinquedos de parques de diversões, palcos, centrais militar ou engenheiro responsável pela análise do
de gases inflamáveis, enfim, tudo o que for fisicamente mesmo e homologado pelo Diretor de Atividades
instalado, sempre com a identificação das medidas da Técnicas ou Comandante da OBM.
respectiva área e detalhamento em cortes e fachadas;
d) Para espetáculos pirotécnicos, croqui da área 6.4.11 Vistoria
contendo cotas do perímetro, distâncias de rede
elétrica, estacionamento, edificações, públicos, 6.4.11.1 O procedimento de vistoria deverá ser realizado
diâmetro dos fogos de artifício e seus principais efeitos em todos os Processos Técnicos para Ocupação
sonoros e visuais; Temporária e deve ser solicitado conforme item 6.5
e) Nota em planta constando, quando necessário: desta Instrução Técnica.
equipe médica e ambulância, número de brigadistas
conforme IT-17. 6.5 PROCEDIMENTOS DE VISTORIA
f) Os símbolos gráficos dos sistemas e equipamentos
de segurança contra incêndio e pânico, conforme IT 04 O procedimento de vistoria deve ser realizado por
– Símbolos Gráficos; solicitação do interessado, nos casos exigidos na Tabela
g) A apresentação em folha tamanho até A0, assinada 2 desta Instrução Técnica e no ato da renovação do
pelo proprietário e responsável técnico. AVCIP. Poderá ainda ser realizado de ofício quando o
h) Imprimir no carimbo das pranchas a chancela de CBMRO a julgar necessária para garantir a
aprovação do Corpo de Bombeiros (modelo padrão). incolumidade das pessoas, do patrimônio ou do meio
ambiente.
6.4.10.1.1.1 Avaliação de projeto de ocupação
temporária: 6.5.1 O proprietário e/ou responsável pelo uso da
edificação ou área de risco é responsável pela
a) O projeto de ocupação temporária deve ser manutenção e funcionamento das Medidas de
apresentado na seção de protocolo do Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de
Bombeiros, em no mínimo duas vias e no máximo três 6.5.2 Mesmo após a emissão do AVCIP, qualquer
vias; irregularidade ou modificação constatada nas medidas
b) O Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico de segurança contra incêndio e pânico prevista na
deverá orientar o interessado sobre todas as condições legislação, implicará na cassação do documento pelo
de segurança contra incêndio e pânico exigidas, bem CBMRO.
como a respectiva documentação necessária;
c) Completa a orientação, todos os documentos devem 6.5.3 Solicitação
receber carimbo padronizado de aprovação, sendo
devolvido ao interessado; 6.5.3.1 A solicitação de vistoria deverá ser procedida
d) Os projetos para ocupações temporárias em pelo proprietário, responsável pelo uso ou responsável
edificações permanentes são válidos somente para o técnico.
período de realização do evento;
e) Depois de instalada toda a proteção exigida, deve ser 6.5.3.2 O interessado deve solicitar a vistoria para fins
realizada a vistoria e emitido o respectivo Auto de de emissão do AVCIP à Unidade do CBMRO com
Vistoria Contra Incêndio e Pânico - AVCIP, caso não atribuição no município onde se localiza a edificação ou
haja irregularidades, com validade somente para o no sítio do Corpo de Bombeiros.
endereço em que esteja localizada a instalação na
época da vistoria; 6.5.3.3 Ao protocolar a solicitação será fornecido pelo
f) Devido à peculiaridade do tipo de instalação ou CBMRO um número sequencial de entrada para
ocupação, o Serviço de Segurança Contra Incêndio e acompanhamento da vistoria.
Pânico pode declinar do princípio da cronologia e
realizar a análise no menor prazo possível; 6.5.3.4 Deve ser recolhida a taxa junto à instituição
g) O Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico bancária autorizada, de acordo com a área construída
deverá manter uma cópia do projeto de ocupação ou área de risco especificada na edificação a ser
temporária durante o período de realização do evento. inspecionada.

6.4.10.2 O PPCIP será devidamente assinado pelo 6.5.3.5 Nos casos de eventos em Ocupações

NOVEMBRO/2017
11
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Temporárias, conforme descrito no item 6.5, a taxa em construção, desde que a área
deve ser calculada de acordo com a área delimitada a em obras não esteja ocupada e não caracterize risco
ser ocupada pelo evento, incluindo as áreas edificadas, de incêndio, bem como não interfira nas rotas de fuga
arenas, estandes, barracas, tendas, arquibancadas, e atentem para o isolamento de risco. Neste caso, será
palcos e similares, excluindo-se as áreas descobertas admitida a proteção proporcional à área a ser
destinadas a estacionamentos. vistoriada.

6.5.3.6 O pagamento das taxas realizadas através de 6.5.3.9.1 Para a solicitação de vistoria de área
compensação bancária que apresentar parcialmente construída, deve ser encaminhada ao
irregularidades de quitação junto ao Serviço de Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico uma
Segurança Contra Incêndio e Pânico deve ter seu solicitação por escrito ou através de Formulário para
processo de vistoria interrompido. Atendimento Técnico (Anexo F), especificando a área
a ser vistoriada.
6.5.3.7 O pagamento da taxa de vistoria dá direito à
realização de 02 (duas) vistorias, sendo 01 (uma) 6.5.3.9.2 A certificação das edificações
vistoria e 01 (um) retorno (se constatadas enquadradas como “parcial” deverá ser realizada
irregularidades pelo vistoriador). Caso sejam conforme item 7.1.5.
necessárias mais de 02 (duas) visitas, o interessado
deverá realizar o recolhimento de nova taxa de 6.5.3.10 Quando houver mais de uma
vistoria. edificação na propriedade não contemplada na
vistoria parcial e que atenda aos critérios de
6.5.3.7.1 A vistoria deverá ser realizada isolamento de risco, conforme estabelecido na IT-07,
preferencialmente em horário comercial. Caso haja as quais estejam sem a emissão do AVCIP, o
necessidade de realização de vistoria em horário proprietário será notificado nos termos da Lei nº
alternativo, o interessado deverá realizar tal solicitação 3.924/17.
via Formulário de Atendimento Técnico - FAT,
encaminhado ao chefe da Seção de Segurança Contra 6.5.3.11 Quando um PSCIP englobar várias
Incêndio e Pânico, o qual avaliará o pedido. O FAT edificações que atendam aos critérios de risco isolado
deverá ser encaminhado juntamente com o protocolo e que possuam medidas de segurança contra
da solicitação de vistoria, ou imediatamente após esta. incêndio e pânico instaladas independentes, e que
não possuam vínculo funcional ou produtivo (tais
6.5.3.7.2 Caso o vistoriador se depare com o como: condomínio de edifícios residenciais,
estabelecimento fechado durante horário comercial ou condomínio de edifícios comerciais, condomínio de
não encontre o endereço especificado na solicitação de edifícios de escritórios, condomínio de edifícios
vistoria, o deslocamento será considerado como industriais e condomínio de depósitos) deve ser
vistoria ou retorno, para fins de quantitativo de serviços permitida a vistoria de áreas parciais desde que haja
prestados pelo pagamento da taxa de vistoria. condição de acesso das guarnições e viaturas do
Corpo de Bombeiros.
6.5.3.7.3 Caso ocorra uma das situações
previstas no item anterior, o vistoriador deverá registrar 6.5.3.11.1 Nos projetos de que trata esta
o fato no relatório de vistoria, citando a data e horário subseção, quando as edificações estiverem sob
da visita e listando (sempre que possível) duas administração única, será admitida a instalação de
testemunhas de sua presença no local, especificando sistemas de proteção contra incêndio e pânico
os nomes completos e contatos das mesmas. interligados, desde que atendam às exigências
normativas e tenha a eficiência de todo o sistema
6.5.3.8 Caso sejam constatadas irregularidades atestada pelo Responsável Técnico.
durante a vistoria, o interessado deverá solicitar ao
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico o 6.5.3.12 Quando houver vistoria em edificação
retorno do vistoriador ao local, após as irregularidades e áreas de risco que possuam critério de isolamento,
serem sanadas. por meio de parede corta-fogo, a vistoria deve ser
executada nos ambientes que delimitam esta parede
6.5.3.9 Poderá ser realizada vistoria parcial com no mesmo lote e tenham medidas de segurança
emissão do respectivo AVCIP Parcial nas edificações contra incêndio e pânico independentes.

NOVEMBRO/2017
12
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

6.5.4.5 Nas inspeções das edificações construídas


6.5.3.13 O Serviço de Segurança Contra anteriormente à vigência da Lei Estadual nº 3.924, de
Incêndio e Pânico deve observar a ordem cronológica 17 de outubro de 2017, devem ser observados os
dos protocolos de entrada para a realização da critérios definidos na IT-41 – Edificações Existentes.
vistoria.
6.5.4.6 Quando constatado em vistoria que o PSCIP
6.5.3.14 Devido à peculiaridade do tipo de possui alguma irregularidade passível de revogação, o
instalação ou ocupação, o Serviço de Segurança vistoriador deve encaminhar o relatório de vistoria para
Contra Incêndio e Pânico pode declinar do princípio da o Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico para
cronologia e realizar a vistoria do Processo Técnico verificação.
para Ocupações Temporárias no menor prazo
possível. 6.5.4.7 A irregularidade ou a aprovação da vistoria
deve ser anotada no relatório de vistoria (RV), que deve
6.5.3.15 Para solicitação de inspeções ser deixado pelo vistoriador na edificação e áreas de
referentes ao Processo Técnico para Ocupações risco com o acompanhante indicado no item 6.5.4.1,
Temporárias, o interessado deve solicitar com mediante recibo.
antecedência mínima de 10 (dez) dias anteriores em
relação à data do evento. 6.5.4.8 Descumprida alguma exigência ou constatada
alguma irregularidade na vistoria, o vistoriador
6.5.3.15.1 As inspeções tratadas neste subitem descrevê-la-á no Registro de Vistoria (RV),
devem ser solicitadas ou previamente agendadas estabelecendo prazo máximo de até 30 (trinta) dias
para quando a estrutura esteja completamente para que ela seja cumprida levando em conta os
montada e em condições que propiciem a avaliação fatores de risco, viabilidade e exequibilidade.
das medidas de segurança contra incêndio e pânico
exigidas. 6.5.4.9 Os prazos para cumprimento das exigências
feitas pelos vistoriadores serão contados a partir da
6.5.3.16 O prazo máximo para realização de data de emissão do Registro de Vistoria (RV).
vistoria pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio e
Pânico para emissão de AVCIP é de 30 (trinta) dias, a 6.5.4.8 Quando houver discordância do relatório
partir da data de protocolo do requerimento emitido pelo vistoriador, ou havendo necessidade de
mencionado no item anterior, prorrogável por mais 15 regularização de alguma pendência, o responsável
(quinze) dias. apresentará suas argumentações por meio do
Formulário para Atendimento Técnico, devidamente
6.5.4 Durante a vistoria: fundamentado nas referências normativas.
6.5.4.1 Deve haver pessoa habilitada com
conhecimento do funcionamento das medidas de 6.5.4.9 Indeferido o pedido de reconsideração de ato,
segurança contra incêndio para que possa manusear o interessado poderá solicitar recurso em primeiro e
quando realizar a vistoria. segundo grau nos termos do item 9 desta IT.

6.5.4.2 Deverá o estabelecimento a ser vistoriado 6.5.4.10 As medidas de segurança contra incêndio e
dispor de via do Projeto Técnico devidamente pânico existentes na edificação e áreas de risco, não
aprovado pelo CBMRO. exigidas de acordo com as Instruções Técnicas
pertinentes, podem ser aceitas como medidas
6.5.4.3 Se durante a realização da vistoria for adicionais de segurança, desde que não interfiram na
constatada alteração constante dos itens 10.5.1 e cobertura das instalações originalmente previstas.
10.5.2, tal fato deve implicar, respectivamente, a Tais instalações devem seguir os parâmetros de
Substituição Parcial ou Total do Processo. segurança previstos nas instruções técnicas.

6.5.4.4 Se durante a realização de vistoria for 6.5.4.11 Caso não seja possível avaliar no local da
constatada uma ou mais das alterações constantes do vistoria a interferência da instalação de proteção
item 10.6, tal fato deve implicar a Revogação do adicional, o interessado deve esclarecer
Processo. posteriormente através de Formulário de Atendimento
Técnico (FAT) a medida adotada para avaliação do

NOVEMBRO/2017
13
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico. de Vistoria Contra Incêndio e Pânico - AVCIP ou
documento prévio devidamente formalizado pelo
6.5.4.12 Em local de reunião de público, o CBMRO.
responsável pelo uso e/ou proprietário deve manter na
entrada da edificação e áreas de risco uma placa 7.1 Regularização das Edificações
indicativa contendo a lotação máxima permitida, 7.1.1 Para se efetuar regularização de qualquer
conforme modelo apresentado no “Anexo O” da IT-12. edificação junto ao Corpo de Bombeiros Militar do
Estado de Rondônia (CBMRO) é necessária a
6.5.4.13 O vistoriador tem discricionariedade para aprovação do PSCIP conforme critérios estipulados na
liberar pequenas variações entre o que está previsto Tabela 2 desta IT.
no projeto e o que se apresenta executado na
edificação, desde que estas variações não interfiram 7.1.2 O AVCIP definitivo somente será expedido
no funcionamento eficaz das medidas de segurança quando a edificação estiver totalmente regularizada
contra incêndio e pânico previstas e seja devidamente conforme a Lei nº 3.924/2016, sua regulamentação e
justificado pelo mesmo, registrando em seu RV. IT’s do CBMRO bem como outras normas de
segurança contra incêndio e pânico aplicadas pelo
6.5.4.14 Devem constar no Registro de Vistoria as CBMRO.
pequenas variações para homologação junto ao chefe
da seção de segurança contra incêndio e pânico. No 7.1.3 A edificação não poderá receber AVCIP
caso de homologação, o relatório de vistoria com os durante o período de sua regularização.
itens verificados, deverá conter a autorização
assinada pelo chefe da seção de segurança contra 7.1.4 Auto de Conformidade de Procedimento
incêndio e pânico e juntado ao processo. Simplificado – ACPS.

6.5.4.15 Caso não exista população fixa na 7.1.4.1 O ACPS emitido para as edificações e áreas de
edificação, durante a vistoria de habite-se, não deve risco, que se enquadram no item 6.2 (Procedimento
ser exigido o Atestado/Certificado de Formação de Simplificado) tem imediata eficácia para fins de
Brigada de Incêndio e Pânico. abertura do empreendimento e comprovação perante
outros órgãos, e deverá constar o seguinte texto:
6.5.4.16 O responsável pela edificação deve
apresentar o Atestado/Certificado de Formação de “PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO - EDIFICAÇÃO
Brigada de Incêndio e Pânico no momento que iniciar PREVIAMENTE CERTIFICADA”
suas atividades de funcionamento.
7.1.5 AVCIP Parcial
6.5.4.17 O Serviço de Segurança Contra Incêndio e
Pânico da área de atendimento deve criar condições O Certificado Parcial emitido para as edificações e
para que preferencialmente o retorno das vistorias áreas de risco, que se enquadram no item 6.6.3.9 tem
seja realizado pelo mesmo vistoriador. imediata eficácia para fins de comprovação perante
outros órgãos, e deverá constar a área total aprovada
6.5.4.18 Na primeira vistoria anual devem-se apontar no PSCIP, além da área parcial solicitada para
todos os requisitos de regularização no relatório de certificação devendo conter o seguinte texto:
vistoria.
7.2 Emissão do AVCIP
6.5.4.19 Nos retornos das vistorias somente serão
apontadas novas exigências, desde que devidamente Depois de cumpridas todas as exigências nos
fundamentadas, com autorização do Comandante da processos, quando necessária, a documentação a
OBM da área de atendimento. seguir deve ser apresentada na Seção de Proteção
Contra Incêndio e Pânico para emissão Auto de
7 AUTO DE VISTORIA CONTRA INCÊNDIO E Vistoria Contra Incêndio e Pânico do Corpo de
PÂNICO - AVCIP DO CBMRO: Bombeiros Militar do Estado de Rondônia (AVCIP):

A edificação só poderá ser liberada para fins de 7.2.1 Laudo e documento de Responsabilidade
ocupação ou funcionamento após emissão do Auto Técnica:

NOVEMBRO/2017
14
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

utilização de gases inflamáveis;


7.2.1.1 Os laudos e documentos de c) De instalação e/ou manutenção do grupo
Responsabilidade Técnica devem ser emitidos para motogerador;
os serviços específicos de instalação e/ou d) De instalação e/ou manutenção do sistema de
manutenção das Medidas de Segurança Contra pressurização da escada de segurança;
Incêndio e Pânico previstos nas edificações e áreas e) De instalação e/ou manutenção do revestimento dos
de risco. elementos estruturais protegidos contra o fogo;
f) De vistoria e/ou manutenção de vasos sob pressão
7.2.1.2 O laudo e documento de Responsabilidade (pressão manométrica interna superior a 103,4 KPa -
Técnica de execução/instalação são exigidos no ato 1,05 Kgf/ cm²);
da primeira vistoria da edificação e áreas de risco. g) De instalação e/ou de manutenção dos
sistemas de chuveiros automáticos;
7.2.1.2.1 Quando se tratar de Processo h) De instalação e/ou manutenção do sistema de
Técnico para Ocupações Temporárias será exigido o detecção de incêndio;
laudo e documento de Responsabilidade Técnica de i) De instalação e/ou manutenção do sistema de
execução/instalação sempre que houver montagens e controle de fumaça;
desmontagens. j) De instalação e/ou manutenção do emprego de
material de acabamento e revestimento;
7.2.1.3 Deverão ser realizadas manutenções k) De instalação e/ou manutenção da
periódicas das medidas de segurança contra incêndio compartimentação vertical de shafts e de fachada
e pânico, sendo exigidos os laudos e documentos de envidraçada ou similar;
Responsabilidade Técnica a cada 1 (um) ano para l) Dos sistemas de controle de temperatura, de
renovação do AVCIP. despoeiramento e de explosão para silos;
m) De instalação e/ou de manutenção dos brinquedos
7.2.1.3.1 O período de 1 (um) ano previsto será aquáticos.
desconsiderado caso seja detectada alguma n) Lona de cobertura com material específico,
irregularidade, indício de falha técnica ou envolver conforme determinado na IT-10, para ocupação com
materiais com prazo de validade inferior ao período. lotação superior a 100 pessoas;
o) Arquibancadas e arenas desmontáveis;
7.2.1.4 Pode ser emitido um único documento de p) Brinquedos de parques de diversões;
responsabilidade técnica quando houver apenas um q) Palcos;
responsável técnico pelas Medidas de Segurança r) Armações de circos;
Contra Incêndio e Pânico. s) Instalações elétricas;
t) Outras montagens mecânicas ou eletroeletrônicas.
7.2.1.5 Podem ser emitidos vários documentos de
responsabilidade técnica desmembrados com as 7.2.2 Atestado de brigada contra incêndio e pânico
respectivas responsabilidades por instalações
específicas, quando houver mais de um responsável Documento que atesta que os ocupantes da
técnico pelas Medidas de Segurança Contra Incêndio edificação receberam treinamentos teóricos e práticos
e Pânico. de prevenção e combate a incêndio (Anexo P desta
IT).
7.2.1.6 De acordo com as características das
edificações e áreas de risco, os seguintes laudos e 7.2.3 Termo de responsabilidade de saídas de
documentos de responsabilidade técnica podem ser emergência
solicitados:
Documento que atesta que as portas de saídas de
a) De instalação e/ou de manutenção das Medidas de emergência da edificação estão instaladas com
Segurança Contra Incêndio e Pânico (hidrantes e sentido de abertura no fluxo da rota de fuga e
mangotinhos, iluminação de emergência, alarme de permanecem abertas durante a realização do evento
incêndio, compartimentação horizontal e vertical, central (Anexo M desta IT).
de gás, elevadores e sistema de proteção contra
descargas atmosféricas – SPDA); 7.2.4 Atestado de abrangência do grupo
b) De instalação e/ou de manutenção dos sistemas de motogerador (GMG)

NOVEMBRO/2017
15
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Brasileiro;
Documento que contém informações sobre a b) Licença de funcionamento para atividade de
abrangência, autonomia e automatização (Anexo K comércio de fogos de artifício expedida pela prefeitura
desta IT). municipal.

7.2.5 Atestado do emprego de materiais de 7.3 No AVCIP deve conter o número da (s) ART (s)
acabamento e revestimento ou RRT (s) referente às Medidas de Segurança Contra
Incêndio e Pânico.
Documento que atesta o emprego dos materiais de
revestimento e acabamento existentes, conforme 7.4 A emissão do AVCIP pelo sistema do CBMRO
modelo constante na tabela A da IT 10 – Controle de somente será permitida com a aprovação pelo
materiais de acabamento e revestimento (Anexo I vistoriador após realizada a vistoria.
desta IT), podendo a critério dos Centros de análise
de projetos ser exigido ainda na fase de aprovação de 7.5 Nos casos de extravio do protocolo da vistoria,
projeto. o responsável técnico, proprietário ou responsável pelo
uso deve encaminhar uma solicitação por escrito ou
7.2.6 Memorial de Segurança Contra Incêndio e Formulário para Atendimento Técnico (FAT) ao Serviço
Pânico das Estruturas de Segurança Contra Incêndio e Pânico, esclarecendo
o fato ocorrido.
Memorial descritivo dos cálculos realizados para
dimensionamento dos revestimentos das estruturas 7.6 Nos casos de extravio da primeira via do
contra ação do calor e outros conforme IT 08 – AVCIP, desde que o prazo de validade não tenha
Segurança estrutural nas edificações (Anexo Q desta expirado, o proprietário ou responsável pelo uso
IT), podendo a critério dos Centros de análise de deverá encaminhar uma solicitação por escrito ou FAT
projetos ser exigido ainda na fase de aprovação de ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico,
projeto. acompanhada da devida taxa, esclarecendo o motivo
do pedido, em que o respectivo Serviço de Segurança
7.2.7 Termo de Responsabilidade de Lotação deve emitir um novo AVCIP, com prazo de validade
Máxima idêntico à mesma data do AVCIP anterior.

Documento que atesta a lotação máxima, de uma 7.7 A via original do AVCIP deve ser devolvida ao
edificação e/ou área de risco, durante a realização do Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico
evento (Anexo N desta IT). quando houver a necessidade de nova emissão por
mudança de dados apresentados erroneamente pelo
7.2.8 Termo de Responsabilidade de Hidrante interessado.
Urbano
7.8 Em caso de interesse do responsável pelo
Documento que visa garantir a instalação de Hidrante uso, poderá ser emitido AVCIP individual para
Urbano nos moldes da IT-34 (Anexo O desta IT), empresa instalada dentro de condomínios comerciais,
podendo a critério dos Centros de análise de projetos industriais e assemelhados, desde que o condomínio
ser exigido ainda na fase de aprovação de projeto. possua AVCIP principal vigente. O AVCIP emitido
deverá constar a informação que o cancelamento do
AVCIP principal causará concomitantemente o
7.2.9 Certificado de Formação de Brigadista Efetivo cancelamento do AVCIP individual.
Documento emitido por empresa credenciada à
profissional habilitado a exercer a atividade de 7.8.1 Para obtenção do AVCIP individual, a parte
brigadista efetivo. interessada solicitará o pedido de vistoria na seção de
protocolo do Serviço de Segurança Contra e Pânico
7.2.10 Quando se tratar de comércio ou do CBMRO, acompanhado da taxa com o
armazenamento de fogos de artifício deve-se comprovante de recolhimento e da cópia do AVCIP
apresentar: principal da edificação.

a) Certificado de Registro fornecido pelo Exército 7.8.2 O AVCIP emitido para edificação conforme

NOVEMBRO/2017
16
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

este subitem poderá ser renovado, não eximindo as exigida, o Serviço de Segurança Contra Incêndio e
demais edificações das ações de fiscalização. Pânico emitirá o AVCIP em até 30 (trinta) dias,
podendo ser prorrogável por mais 30 (trinta) dias.
7.8.3 Os AVCIP’s devem ser emitidos
especificando a área total aprovada no PSCIP e a 7.13.2 O AVCIP terá validade por até 1 (um) ano a
área parcial referente a subdivisão de área requerida. contar do dia da sua emissão, salvo quando se tratar
de AVCIP para eventos temporários.
7.9 O AVCIP somente poderá ser emitido para
edificação e áreas de risco que tenham todas as 7.13.3 O AVCIP da realização de Shows, Eventos e
medidas contra incêndio e pânico concluídas e em Ocupações Temporárias, terá validade para o período
funcionamento. de realização destes não podendo ultrapassar o prazo
máximo de 6 meses, sendo válido para o endereço
7.10 Após a emissão do AVCIP para a edificação onde foi efetuada a vistoria.
e áreas de risco, o responsável pelo uso e/ou
proprietário deve manter o AVCIP original ou cópia na 7.13.4 Quando houver a necessidade de cancelar o
entrada da edificação e áreas de risco em local visível AVCIP emitido para retificação de dados, o prazo de
ao público. validade do novo certificado deve se restringir ao
mesmo período de validade emitido no cancelado,
7.11 O AVCIP somente poderá ser emitido se não mediante devolução do original.
houver débitos da parte interessada junto ao CBMRO.
7.13.5 Para renovação do AVCIP, o responsável deve
7.12 Revogações do Auto de Vistoria Contra solicitar nova vistoria ao Serviço de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – AVCIP do CBMRO Incêndio Pânico do CBMRO, conforme item 6.5 desta
Norma, com no mínimo 30 (trinta) dias antes do
vencimento do AVCIP vigente.
7.12.1 Quando constatado pelo CBMRO que
ocorreram alterações prejudiciais às medidas de 7.14 Requisitos para emissão do Atestado de
segurança contra incêndio e pânico da edificação ou Regularização com Restrições: O responsável pela
área de risco que já possua AVCIP com prazo de edificação ou área de risco, que excepcionalmente
validade em vigência e verificada a necessidade de necessitar do Atestado de Regularização com
adequações, deve ser confeccionado um relatório de Restrições CBMRO, deverá comparecer a Organização
vistoria apontando os ajustes a serem realizados. Bombeiro Militar mais próxima apresentando:

7.12.2 Constatado que o proprietário ou responsável a) Requerimento por escrito apresentando suas
pelo uso da edificação ou áreas de risco não adotou as argumentações que comprovem a inviabilidade
providências necessárias para a correção da (s) técnica de atendimento imediato dos sistemas
irregularidade (s), o Comandante da OBM deverá preventivos previstos no projeto, bem como, propor
notificar o interessado conforme procedimento descrito medidas de segurança alternativas e compensatórias
na IT-42. que serão analisadas pelo CBMRO, a serem adotadas
até a conclusão da totalidade das exigências;
7.12.3 Caso seja instaurado o Procedimento b) Certificado de Aprovação do Projeto de Proteção
Administrativo e aplicada a sanção de cassação de Contra Incêndio e Pânico junto ao CBMRO.
AVCIP, esta deve ser publicada em Boletim Geral da
corporação. 7.14.1 As edificações que possuírem o Atestado de
Regularização com Restrições deverão possuir os
7.12.4 Após a publicação, a Prefeitura e demais sistemas mínimos preventivos no local como: Sistema
órgãos interessados no caso, devem ser cientificados de Proteção por Extintores, Sistema de Iluminação de
da cassação do AVCIP. Emergência e Sinalização de Emergência.

7.13 Prazos do Auto de Vistoria Contra 7.14.2 Exclui-se a lavratura do Atestado de


Incêndio e Pânico – AVCIP. Regularização com Restrição as edificações
enquadradas no Grupo F do Anexo A desta instrução
7.13.1 Após apresentação de toda documentação técnica.

NOVEMBRO/2017
17
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

7.14.3 Será emitido pelo CBMRO um Termo de 8.4.1 Podem fazer uso do presente instrumento o
Compromisso com o prazo definido para a execução proprietário, seu procurador ou o responsável técnico.
dos Sistemas Preventivos, que será devidamente 8.4.2 O FAT deverá ser respondido pelo chefe da
assinado pelo responsável pela edificação se Seção de Segurança Contra Incêndio e Pânico da
comprometendo ao cumprimento do prazo Unidade do CBMRO com atribuição no município ou
estabelecido. área de atuação onde se localiza a edificação, através
de carta-resposta ou ofício encaminhado ao
7.14.4 O termo de compromisso já conterá a data de interessado.
realização da vistoria de para constatação de 8.4.3 Em caso de atendimento técnico relativo à
execução dos sistemas preventivos. análise de projetos, o FAT poderá ser respondido pelo
próprio analista responsável do PSCIP em questão.
8 FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO
TÉCNICO – FAT 8.5 Prazo do FAT:

8.1 Aplicação 8.5.1 A contar da data do protocolo, o Serviço de


Segurança Contra Incêndio e Pânico deve responder
O Formulário para Atendimento Técnico (Anexo F) no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, respeitando a
deve ser específico para determinado protocolo e ordem cronológica de entrada do pedido.
utilizado nos seguintes casos: 8.5.2 Em caso do FAT ser encaminhado para
instância superior, o prazo de resposta fica prorrogado
a) Para esclarecimento de dúvida quanto a para 30 (trinta) dias.
procedimentos administrativo e técnicos;
b) Para solicitação de revisão de ato praticado pelo 9 COMISSÃO TÉCNICA E CONSELHO TÉCNICO
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico DELIBERATIVO
(relatórios de inspeções ou análise de projetos);
c) Para solicitação de AVCIP Parcial; 9.1 A Comissão Técnica e o Conselho Técnico
d) Outras situações a critério do Serviço de Segurança Deliberativo são os instrumentos administrativos em
Contra Incêndio e Pânico. grau de recurso que funcionam como instâncias
superiores de decisão de assunto relacionado ao
8.1.1 No ato de preenchimento do Formulário para Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
Atendimento Técnico, o interessado deverá propor
questão específica sobre a aplicação da legislação, 9.2 A Comissão Técnica e o Conselho Técnico
ficando vedadas às perguntas genéricas com a intenção Deliberativo são utilizados nas fases de análise de
de delegar ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e projetos, vistoria ou quando há necessidade de estudo
Pânico a busca da solução específica. de casos especiais como forma de garantir ao
interessado a manutenção de exigências de futuro
8.2 O FAT possui caráter individual e sua solução PSCIP, a exemplo de:
deve ser restrita ao PSCIP que o originou, não podendo
ser estendida ou generalizada para situações a) Solicitação de isenção de Medidas de Segurança
semelhantes verificadas em outros PSCIP. Contra Incêndio e Pânico;
b) Utilização de outras normas, nacionais ou
8.3 Apresentação internacionais;
c) Utilização de novos sistemas construtivos ou de
A solicitação do interessado pode ser feita conforme novos conceitos de Medidas de Segurança Contra
Anexo F desta norma ou modelo semelhante Incêndio e Pânico;
confeccionado com recursos da informática, d) Casos em que o Serviço de Segurança Contra
datilografado ou manuscrito com letra de forma legível, Incêndio e Pânico não possua os instrumentos
em três vias, e pode ser acompanhado de documentos adequados para a avaliação em análise e/ou vistoria.
que elucidem a dúvida ou comprovem os argumentos
apresentados. 9.3 A Comissão Técnica ou o Conselho Técnico
Deliberativo iniciam-se com a apresentação do devido
8.4 Competências requerimento disposto no Anexo H desta IT.

NOVEMBRO/2017
18
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

fatos novos que motivem nova análise, o processo


9.4 Iniciada a Comissão Técnica ou o Conselho pode ser apresentado novamente em segunda
Técnico Deliberativo, interrompe-se o cômputo de instância (CTD), sem necessidade de pagamento de
prazo da análise e/ou vistoria, recomeçando a novas taxas.
contagem após o retorno da documentação ao
Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico. 9.10 O responsável técnico da questão sujeita a
Comissão Técnica ou Conselho Técnico Deliberativo
9.5 Toda e qualquer solicitação de Comissão pode ser substituído durante o seu andamento, desde
Técnica ou Conselho Técnico Deliberativo devem que seja comprovada a anuência do proprietário e/ou
possuir a assinatura do proprietário ou responsável responsável pelo uso, e acompanhada da respectiva
pelo uso e do responsável técnico. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

9.6 Podem ser signatários diversos os 9.11 A Comissão Técnica ou o Conselho Técnico
responsáveis técnicos em cada nível dos recursos, Deliberativo podem solicitar, além do levantamento
desde que seja comprovada a anuência do fotográfico, documentos complementares diversos
proprietário e/ou responsável pelo uso. para seu convencimento.

9.7 Competência e procedimentos para impetrar 9.12 O prazo para solução de uma Comissão
Comissão Técnica ou Conselho Técnico Deliberativo: Técnica ou de um Conselho Técnico Deliberativo não
poderá ser superior a 30 (trinta) dias a contar do
9.7.1 O proprietário, o responsável pelo uso ou seu recebimento do recurso.
procurador ou o responsável técnico, podem recorrer
por meio de Comissão Técnica ou Conselho Técnico 9.12.1 Nos procedimentos administrativos o
Deliberativo. Conselho Técnico Deliberativo terá o prazo de dez
dias, a contar do recebimento do recurso, para proferir
9.7.2 O pedido de instauração de Comissão o julgamento.
Técnica deve ser apresentado no Serviço de
Segurança Contra Incêndio e Pânico no prazo de 60 9.13 Quando a edificação e áreas de risco não
(sessenta) dias a contar da data em que tomarem possuírem PSCIP com plantas aprovadas pelo Serviço
conhecimento da decisão da qual pretendem recorrer. de Segurança Contra Incêndio e Pânico, deverão ser
apresentadas no requerimento de CT ou CTD, as
9.8 Os recursos funcionam em duas instâncias: informações sobre a proteção ativa e passiva exigidas
pela legislação estadual.
a) Comissão Técnica (CT) – Primeira Instância;
b) Conselho Técnico Deliberativo (CTD) - Última 9.13.1 Deverá ser especificado o processo industrial
Instância. e qualquer risco específico existente (ex.: caldeira, alto
forno, produtos perigosos, etc.).
9.8.1 Comissão Técnica (CT):
É a comissão composta por 3 (três) bombeiros do 9.13.2 Poderá ser apresentado um croqui, fotos ou
CBMRO, sendo presidida pelo oficial comandante da mesmo planta para melhor elucidação do pedido.
Organização Bombeiro Militar (OBM), que tem a
finalidade de julgar o primeiro recurso feito ao Serviço 9.13.3 A Comissão Técnica ou do Conselho Técnico
de Segurança Contra Incêndio e Pânico na área de Deliberativo deve emitir Parecer Técnico contendo
atuação desta. dados da edificação, solicitação e argumentos do
solicitante, análise e conclusão.
9.8.2 Conselho Técnico Deliberativo (CTD):
É o conselho composto por 3 (três) Oficiais do CBMRO, 9.13.4 A análise e conclusão do Parecer Técnico
sendo presidido por oficial superior, que tem a devem observar os aspectos gerais da edificação tais
finalidade de julgar o recurso sobre decisão da como o risco, a viabilidade e exequibilidade de
Comissão Técnica. adaptação, as condições arquitetônicas e estruturais,
além da idade da edificação.
9.9 No caso de indeferimento em primeira
instância (CT) e havendo contra argumentações ou 9.13.5 O Parecer Técnico deve ser publicado em

NOVEMBRO/2017
19
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Boletim Geral da Corporação ou Diário Oficial do c) O Projeto Técnico deve ser analisado conforme
Estado ou, seguindo o princípio da publicidade, na ordem cronológica de entrada;
imprensa regional ou outros. d) A ordem do item anterior pode ser alterada para o
atendimento das ocupações, atividades temporárias ou
9.13.6 A Comissão Técnica ou o Conselho Técnico interesse da administração pública, conforme cada
Deliberativo pode, desde que fundamentado, reduzir, caso.
dispensar ou substituir as medidas de segurança
contra incêndio e pânico previstas. 10.5 Modificação de Projetos

10 DISPOSIÇÕES GERAIS 10.5.1 Substituição parcial de Projeto


a) Ocorre quando há modificação de projeto aprovado
10.1 O proprietário do imóvel, ou o representante decorrente de substituição de documentos
legal do condomínio, e os empreendedores, para fins complementares, mudança de leiaute ou de alteração
de responsabilidade penal, são considerados até 20% da área da edificação, que implique
responsáveis solidários pela manutenção e instalação substituição de parte das plantas;
das medidas de segurança contra incêndio e pânico b) O número do projeto com substituição parcial
do imóvel onde estão contidos os estabelecimentos, a deverá continuar o mesmo. As plantas e demais
fim de que sejam cumpridos os requisitos previstos documentos substitutos, após aprovados, devem ser
nesta norma técnica. incluídos no projeto em ordem cronológica. Os
documentos substituídos devem conter em local visível
10.2 As áreas descobertas destinadas ao e em destaque a informação de que foram substituídos
armazenamento de materiais sólidos combustíveis, com a devida data e assinatura do analista;
independente do uso da edificação, são consideradas c) A prancha substituta deverá contemplar a área total
áreas de risco, devendo ser fracionadas em lotes e projetada da prancha substituída, de forma a evitar
possuir afastamentos dos limites da propriedade, bem seu fracionamento.
como corredores internos que proporcionem o
fracionamento do risco, de forma a dificultar a 10.5.1.1 O Pagamento da taxa será feito pelo valor
propagação do fogo e facilitar as operações de estipulado pelo Código Tributário Estadual, relativo a
combate a incêndio, conforme notas genéricas das área efetiva de alteração.
tabelas 6J.1 e 6J.2.
10.3 Solicitações de Autoridades Públicas 10.5.1.2 Quando o aumento de até 20% previsto neste
item implicar na instalação ou supressão de algum
10.3.1 As solicitações devem ser feitas via ofício com sistema preventivo fixo não previsto anteriormente no
timbre do órgão público, contendo endereço da projeto, deverá ser efetuada a substituição total do
edificação e áreas de risco, endereço e telefone do projeto de acordo com o item 10.5.2.
órgão solicitante, motivação do pedido e identificação
do funcionário público signatário. 10.5.2 Substituição total de Projeto:

10.3.2 O prazo para solicitações por autoridades a) Ocorre quando há modificação do projeto aprovado
públicas, a contar da data de entrada do ofício no resultando em alterações acima de 20% da área da
Serviço de Segurança contra Incêndio e Pânico, a edificação;
administração deve responder nos prazos legais das b) O projeto substituto deverá receber novo número
requisições e as demais solicitações em 30 (trinta) para controle;
dias. c) O projeto novo (substituto) deverá ter a composição
completa prevista pela presente Norma Técnica,
10.4 Prazos de Análise de Projetos refazendo-se inclusive todos os documentos
complementares.
a) O Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico
tem o prazo máximo de 30 (trinta) dias para analisar o 10.5.2.1 O Pagamento da taxa será referente à área
Projeto Técnico, a partir da data do protocolo no total da edificação após as modificações.
CBMRO;
b) O prazo constante no item anterior pode ser 10.5.3 Recarimbamento de Projeto:
prorrogado por mais 30 (trinta) dias; a) É a alteração de dados cadastrais relativos ao

NOVEMBRO/2017
20
INSTRUÇÃO TÉCNICA n. 01/2017 – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

projeto aprovado, tais como endereço, proprietário,


responsável pelo uso, responsável técnico; 10.7.2 Deve orientar os pontos divergentes quanto à
b) É o recarimbamento de novos jogos de pranchas, aplicação das Instruções Técnicas.
com a quantidade máxima de 03 (três) vias;
c) Todos os documentos entregues devem 10.7.3 Deve trazer esclarecimentos quanto às dúvidas
permanecer apensos ao processo em ordem que por vezes ocorrem entre analistas de projetos,
cronológica; vistoriadores e público interessado que fazem utilização
d) O número do projeto com recarimbamento deverá das Instruções Técnicas.
continuar o mesmo do anteriormente aprovado;
10.7.4 Após sua assinatura deverá ser publicado em
10.6 Anulação de Projeto, Cassação de AVCIP ou Boletim Geral da Corporação e posteriormente no site do
Credenciamento: CBMRO a fim de que possa ser consultado.
a) O CBMRO pode, a qualquer tempo, anular o projeto
além de, cassar o AVCIP ou Credenciamento, que não 10.7.5 Os Documentos abaixo relacionados serão
tenha atendido todas as exigências da legislação exigidos quando para entrada de Eventos Temporários
vigente à época da aprovação/certificação; junto ao CBMRO.
b) O projeto anulado deve ser substituído por novo
projeto baseado na legislação vigente à época da a) Requerimento de Evento Temporário preenchido pelo
elaboração do projeto anulado; responsável do evento.
c) Deverá ser procedida a anulação do projeto, se b) Cópia do comprovante de endereço do responsável
constatada a inabilitação técnica do responsável do evento.
técnico, que atuou na aprovação deste; c) Cópia do Documento de Identificação (RG ou CNH)
d) Deverá ser procedida a cassação do AVCIP ou do responsável do evento.
Credenciamento, se constatada a inabilitação técnica
do responsável técnico, caso tenha, que atuou no 11 INFORMATIZAÇÃO DO SERVIÇO DE
processo em questão; SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
e) O procedimento para anulação de projeto e
cassação de AVCIP ou credenciamento deve ser 11.1 Por ocasião da informatização do serviço de
efetuado conforme prescrito na Instrução Técnica 42; segurança contra incêndio e pânico, novas regras de
f) O ato de anulação de projeto e cassação de AVCIP procedimentos administrativos podem ser publicadas
ou Credenciamento deve ser publicado na Imprensa pelo CBMRO.
Oficial do Estado e no Boletim Geral do CBMRO;
g) O ato do item anterior, nas Seções de Segurança 11.2 Os anexos, B à Q, desta IT 01 e os da IT 42
Contra Incêndio e Pânico das OBM’s do Interior do poderão ter seus leiautes de preenchimento atualizados,
Estado, pode ser publicado na imprensa oficial local, pelo Departamento de Segurança Contra Incêndio e
quando houver, e nas demais hipóteses deve seguir o Pânico, visando melhorar a transmissão de informação
princípio da publicidade previsto na legislação comum; entre solicitantes e o Serviço de Segurança Contra
h) O ato de anulação ou cassação deve ser Incêndio e Pânico.
comunicado ao Proprietário/responsável pelo uso,
responsável técnico, Prefeitura Municipal e, na 11.2.1 A alteração dos referidos anexos somente se dará
hipótese da alínea “c” ou “d”, ao Conselho Regional de em seu leiaute de preenchimento, ou com o
Engenharia ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo acréscimo/edição de informações explicativas, não
do profissional envolvido; podendo mudar a função para a qual foram
i) Havendo indício de crime, o responsável pelo originalmente criados, salvo por portaria de atualização
Serviço de Segurança Contra Incêndio deve comunicar do Comando Geral.
o fato ao Ministério Público.
11.3 Todos os formulários e anexos citados nesta
10.7 Documento de Orientação Técnica Instrução Técnica serão disponibilizados no sítio do
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia
10.7.1 É um documento de orientação das Instruções (http://www.cbm.ro.gov.br).
Técnicas confeccionado pelo Departamento de
Segurança Contra Incêndio e Pânico que conterá
numeração conforme o ano vigente.

NOVEMBRO/2017

Você também pode gostar