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Nos canais quentes, o atrito não gera tanto calor, pois o fundido flui com menor energia.
11- O canal de injeção é um tronco de cone de cilindro divergente que liga o bico de injeção
do canhão da injetora aos alimentadores, ou diretamente á cavidade. A bucha onde fica
o canal de injeção é uma peça postiça que pode ser facilmente retirada quando ocorre
danificação ou desgaste.
12-
a. Ponto de injeção lateral: é utilizado em moldes de duas placas com mais de uma
cavidade.
b. Ponto de injeção submarino: pode ser do tipo lateral ou central. Sua função é
evitar jato direto na peça quando na lateral, ou evitar alto cisalhamento, quando
na superfície.
c. Ponto de injeção tipo pino ou agulha: é muito usado tanto em moldes de duas
ou três placas. É bom para polímeros que não se degradam e são injetados com
viscosidade baixa. É preferido pela facilidade de separação dos galhos na
abertura do molde e por não deixarem marcas muito visíveis.
d. Ponto de injeção leque: o material entra na peça ao longo de uma fresta que
pode cobrir boa parte de uma das arestas e injetar a massa com uniformidade
de fluxo. É indicado para peças largas.
e. Ponto de injeção diafragma: é muito parecido com o leque, servindo para peças
injetadas pelas parte de dentro, pela aresta, podendo ser na forma circular,
elíptica, entre outras.
f. Ponto de injeção na forma de disco: serve para injetar peças pela parte de
dentro, pela superfície ou aresta de orifícios internos. Se parece com o ponto
diafragma.
g. Ponto de injeção de forma de anel: para injetar peça que possui furos ou
orifícios em alguma região central. Esse ponto não deixa marcas, pois pode ser
localizado na aresta e ser feito com entrada fina, tal qual o ponto em leque.
13- A função do ponto de injeção, além de permitir que o polímero entre na cavidade, é
garantir que a peça não tenha rebarbas e defeitos superficiais advindos do fluxo.
14-
a. Injetora a ser utilizada: deve-se conhecer a capacidade de injeção por ciclo da
máquina, bem como saber o peso da peça mais o peso dos canais.
b. Quantidade de peças a ser produzida: Se uma peça vai ser produzida em grande
quantidade, por muito tempo, é justificável utilizar sua capacidade máxima,
com o máximo de cavidades.
c. Cavidades diferentes: diferentes tipos de produtos em um mesmo molde é
justificado quando a produção é pequena e a máquina disponível é de grande
porte.
d. Tamanho do molde e seu custo: determina o numero de cavidades, o
equipamento a ser utilizado e a produtividade.
e. A qualidade de uma peça pode depender da quantidade de cavidades, pois a
posição do ponto de injeção, o caminho percorrido pelo polímero dentro dos
canais antes de preencher o molde e a qualidade do sistema de refrigeração
dependem desse número.
f. O projeto do molde depende do número de cavidades, que por sua vez afeta a
qualidade.
15-
a. Comprimento igual dos canais, balanceamento do fluxo, molde compacto e
dificuldade de resfriamento uniforme das diferentes cavidades.
b. Dois pontos de injeção por cavidade, comprimentos iguais dos canais, com
balanceamento natural. Porém, apresenta linhas de solda.
c. Observa-se um ponto de injeção sem linha de solda e com balanceamento
natural, poucos canais a reciclar.
d. Peças assimétricas devem ser balanceadas no que concerne à disposição das
cavidades para que o fechamento do molde seja adequado. Se as forças de
fechamento do molde estiverem desbalanceadas, ele abre no lado de menor
área projetada, gerando rebarbas e até mesmo não preenchimento completo
do molde.
e. Cavidades diferentes em um único molde. Deve existir balanceamento da área
projetada das cavidades e dos canais de forma a existir uma distribuição
equilibrada da força de fechamento sobre o molde.
16- Os fatores que influenciam no dimensionamento dos canais são: tamanho da peça, tipo
de material e tipo de molde.
17- Para determinar o dimensionamento de pontos de injeção os fatores que influenciam
são: taxa de cisalhamento, tamanho da peça e tipo de material.
18- Os principais parâmetros a serem considerados para cálculo de dimensões dos canais
de alimentação e distribuição são: percurso do plástico, tempo de injeção, temperaturas
de processo e propriedades reológicas.
19- O dimensionamento das nervuras varia com as necessidades, estética e com as
possibilidades.
20- O ângulo de saída (conicidade) possibilita a extração da peça da cavidade sem esforços
que provoquem danos, tais como empenamento e branqueamento nos pontos de
extração.
21- Polímeros cristalinos são difíceis de serem pressurizados durante o processo de injeção,
pois possuem uma faixa pequena de trabalhabilidade de temperatura durante a injeção,
e por isso encolhem mais do que os amorfos.
22- As principais propriedades avaliadas para o metal exercer adequadamente a função de
moldes são: resistência à abrasão, à corrosão, à tração, à pressão, ao revenimento para
trabalho a quente, tenacidade, fácil têmpera, dureza (a frio e a quente),
indeformabilidade, usinabilidade, facilidade de polimento e soldabilidade.
23- Empenamento, linha de solda, linhas de emenda, chupados, pressão de
empacotamento excessiva, aprisionamento de ar, variação da velocidade de injeção,
fluxo multidirecional, instabilidade do fluxo no preenchimento do molde
24-