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ABSTRACT - This article deals with one aspect of tax liability issue namely the
possibility of redirecting a Tax Enforcement Lawsuit against a responsible third party,
focusing on the period within which such proceeding may be performed. Initially, the legal
provisions which authorize such redirection and served as a beacon for unanimous case
law on the issue are identified as well as circumstances that lead to it. Then the adequate
deadline to perform this act of procedural nature is analyzed, starting with the legal
provisions related to the issue, specifically the article 174 of the Brazilian National Tax
Code. Finally it is shown the positioning of Brazilian High Courts on the subject, which
differs from the one that the Secretariat of the Attorney General of the Ministry of
Finance holds and the current trends on the matter.
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1 Introdução
As discussões doutrinárias e jurisprudenciais que envolvem o tema
da responsabilidade tributária são bem variadas e atuais e dentre estas
podemos destacar a questão do redirecionamento dos feitos executivos a
terceiros responsáveis e o prazo para que tal ato processual possa vir a ser
efetivado.
Há cerca de cinco anos, tive a oportunidade de escrever artigo sobre
o mesmo tema1 e agora o faço novamente diante da grande inquietação
que esta problemática me traz, o que me permite lançar novas ideias sobre
o tema, além de demonstrar relevante evolução jurisprudencial ocorrida
recentemente.
É certo que se tornou muito comum a possibilidade de cobrança do
crédito tributário de um terceiro que não realizou o fato jurídico tributário
apenas quando já existe execução fiscal em curso, surgindo assim a figura
do redirecionamento do feito executivo.
O que pretendemos demonstrar no presente artigo é o prazo que tem
o credor para requerer este redirecionamento, enfocando a jurisprudência
de nossos Tribunais Superiores.
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Este prazo, todavia, pode recomeçar a correr desde seu início, caso
seja configurada inércia do credor no manejo dos atos processuais que a
ele são dirigidos.
A própria legislação tributária se incumbiu de indicar as hipóteses
em que este lapso temporal volta a ser contado. A mais comum de todas
está prescrita no artigo 40 da Lei nº 6.830/80. Por este dispositivo, é
cabível a arguição da chamada prescrição intercorrente, de ofício pelo
juiz da execução, caso a fazenda pública se mantenha inerte nas condições
preceituadas. Referida norma assim preceitua:
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for
localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a
penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.
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Referências Bibliográfias
FERRAGUT, Maria Rita. Responsabilidade tributária e o código civil de 2002. São Paulo:
Noeses, 2005.
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