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PREVENÇÃO E CONTROLE DE
INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
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A proteção contra incêndios é uma das Normas Regulamentadoras que disciplina sobre as regras
complementares de segurança e saúde no trabalho previstas no art. 200 da CLT. O referido artigo,
especificamente no inciso IV, dispõe sobre a proteção contra incêndio em geral e as medidas preventivas
adequadas, com exigências ao especial revestimento de portas e paredes, construção de paredes contra
fogo, diques e outros anteparos, assim como garantia geral de fácil circulação, corredores de acesso e
saídas amplas e protegidas, com suficiente sinalização.
Saídas de Emergências
Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas, de modo que aqueles
que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência. A
largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20m (um metro e vinte centímetros). O sentido de
abertura da porta não poderá ser para o interior do local de trabalho. Onde não for possível o acesso
imediato às saídas, deverão existir, em caráter permanente e completamente desobstruídos, circulações
internas ou corredores de acesso contínuos e seguros, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros).
Quando não for possível atingir, diretamente, as portas de saída, deverão existir, em caráter
permanente, vias de passagem ou corredores, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros) sempre rigorosamente desobstruídos. As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser
claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída. As saídas
devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de trabalho, não se tenha de percorrer
distância maior que 15m (quinze metros) nos de risco grande e 30m (trinta metros) de risco médio ou
pequeno.
Estas distâncias poderão ser modificadas, para mais ou menos, a critério da autoridade competente
em segurança do trabalho, se houver instalações de chuveiros sprinklers, automáticos, e segundo a
natureza do risco. As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as
passagens serão bem iluminadas. Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter rampas que os contornem
suavemente e, neste caso, deverá ser colocado um "aviso" no início da rampa, no sentido do da descida.
Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas partes de uma saída.
As portas que conduzem às escadas devem ser dispostas de maneira a não diminuírem a largura efetiva
dessas escadas. As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando
terminantemente proibido qualquer obstáculo, mesmo ocasional, que entrave o seu acesso ou a sua vista.
Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento ou local de trabalho,
deverá ser fechada a chave, aferrolhada, ou presa durante as horas de trabalho.
Durante as horas de trabalho, poderão ser fechadas com dispositivos de segurança, que permitam
a qualquer pessoa abri-las facilmente do interior do estabelecimento, ou do local de trabalho.
Em hipótese alguma as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado externo, mesmo fora do
horário de trabalho.
Escadas
Todas as escadas, plataformas e patamares deverão ser feitos com materiais incombustíveis e
resistentes ao fogo.
Ascensores
Os poços e monta-cargas respectivos, nas construções de mais de 2 (dois) pavimentos, devem ser
inteiramente de material resistente ao fogo.
Combate ao Fogo
real de incêndio. Nas fábricas que mantenham equipes organizadas de bombeiros, os exercícios devem se
realizar periodicamente, de preferência, sem aviso e se aproximando, o mais possível, das condições reais
de luta contra o incêndio.
As fábricas ou estabelecimentos que não mantenham equipes de bombeiros deverão ter alguns
membros do pessoal operário, bem como os guardas e vigias, especialmente exercitados no correto
manejo do material de luta contra o fogo e o seu emprego.
Classe de Fogo
Será adotada, para efeito de facilidade na aplicação das presentes disposições, a seguinte classificação de
fogo:
Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e
profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.;
Classe B - são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não
deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
Triangulo do Fogo
EXTINTORES
Extintores Por Meio de Água: Nos estabelecimentos industriais de 50 (cinquenta) ou mais empregados,
deve haver um aprisionamento conveniente de água sob pressão, a fim de, a qualquer tempo, extinguir os
começos de fogo de Classe A. Os pontos de captação de água deverão ser facilmente acessíveis, e situados
ou protegidos de maneira a não poderem ser danificados. Os pontos de captação de água e os
encanamentos de alimentação deverão ser experimentados, frequentemente, a fim de evitar o acúmulo de
resíduos.
Extintores Portáteis: Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos, deverão ser
providos de extintores portáteis, a fim de combater o fogo em seu início. Tais aparelhos devem ser
apropriados à classe do fogo a extinguir.
O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B.
O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora
possa ser usado também nos fogos de Classe A em seu início.
O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As unidades de tipo maior de 60 a
150 kg deverão ser montadas sobre rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico
Seco", porém o pó químico será especial para cada material.
O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser usado em fogos da Classe A, com
capacidade variável entre 10 (dez) e 18 (dezoito) litros.
Outros tipos de extintores portáteis só serão admitidos com a prévia autorização da autoridade
competente em matéria de segurança do trabalho.
Método de abafamento por meio de areia (balde areia) poderá ser usado como variante nos fogos das
Classes B e D.
Método de abafamento por meio de limalha de ferro fundido poderá ser usado como variante nos fogos
da Classe D.
Todo extintor deverá ter 1 (uma) ficha de controle de inspeção. Para obter um modelo de inspeção
de extintores. Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o seu
aspecto externo, os lacres, os manômetros quando o extintor for do tipo pressurizado, verificando se o bico
e válvulas de alívio não estão entupidos. Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao
seu bojo, com data em que foi carregado, data para recarga e número de identificação. Essa etiqueta
deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam danificados.
Os cilindros dos extintores de pressão injetada deverão ser pesados semestralmente. Se a perda de
peso for além de 10 (dez) por cento do peso original, deverá ser providenciada a sua recarga.
O extintor tipo "Espuma" deverá ser recarregado anualmente.
As operações de recarga dos extintores deverão ser feitas de acordo com normas técnicas oficiais vigentes
no País.
Quantidade de extintores
Nas ocupações ou locais de trabalho, a quantidade de extintores será determinada pelas condições
seguintes, estabelecidas para uma unidade extintora:
CLASSE DE
OCUPAÇÃO
ÁREA COBERTA P/ RISCO DE * Segundo DISTÂNCIA MÁXIMA A
UNIDADE DE EXTINTORES FOGO Tarifa de Seguro SER PERCORRIDA
Incêndio do
Brasil - IRB (*)
"A" - 01
500 m² Pequeno 20 metros
e 02
"B" - 02,
250 m² Médio 04, 05 10 metros
ou 06
"C" - 07,
08, 09,
150 m² Grande 10 metros
10, 11,
12 e 13
4 quilos 2
2 quilos 3
1 quilo 4
Pó Químico Seco 4 quilos 1
2 quilos 2
1 quilo 3
Conferir a data de validade é importante, mas, não é nada fácil, até os mais experientes as vezes
tem alguma dificuldade nessa tarefa. Saber verificar a data de validade do extintor é tarefa de nós Técnicos
em Segurança do Trabalho, Engenheiros, cipeiros, outros prevencionistas e os funcionários da empresa.
Quanto mais pessoas aglomeradas em redor de uma causa menor será a chance de erro.
Selo do INMETRO
Vamos aprender de uma forma bem prática, para mostrar de fato como verificar a validade do
extintor passo a passo. Para saber o validade do extintor (carga) procure pelo selo do INMETRO que está
fixado no próprio vasilhame (cilindro) do extintor. O selo do INMETRO tem partes destacáveis são elas que
mostram a data de realização do serviço. Após um ano a contar da data de realização do serviço (recarga ou
carga) é necessário providenciar a recarga.
Normalmente o selo do INMETRO vem com as partes dos meses e dos anos destacáveis, como disse
acima. Para verificar a validade procure observar os meses que vem antes e/ou depois do espaço que foi
destacado. Posteriormente procure observar no campo dos anos os/o espaços que vem antes e/ou depois
do que foi destacado. Vamos considerar que o extintor (a carga) vence um ano após a realização do
serviço.
A carga do extintor abaixo vence quando?
De acordo com a Norma ABNT NBR 12779, toda mangueira de incêndio deve ser inspecionada a
cada 6 meses e ser submetida a ensaio hidrostático / manutenção a cada 12 meses. Esses serviços
requerem condições e equipamentos adequados e deverão ser realizados por empresa capacitada. O
usuário deverá manter em seu poder o certificado válido de inspeção e manutenção de suas mangueiras de
incêndio, emitido pela empresa capacitada. Esse documento poderá ser exigido pelo Corpo de Bombeiros,
Prefeitura, companhia de seguro ou outras autoridades. A falta desse documento poderá acarretar a não
indenização dos danos pela seguradora. Como responsáveis pela proteção de vidas e patrimônios, o
engenheiro, o técnico de segurança ou o síndico responderão por eventuais ações judiciais.
Inspeção
A inspeção deve verificar:
15 14,70
20 19,60
25 24,50
30 29,40
Desgaste por abrasão e/ou fios rompidos na carcaça têxtil, principalmente na região do vinco.
Presença de manchas e/ou resíduos na superfície externa proveniente de contato com produtos
químicos ou derivados de petróleo.
Desprendimento do revestimento externo.
Evidência de deslizamento das uniões em relação à mangueira.
Dificuldades para acoplar o engate das uniões (os flanges de engate devem girar livremente).
NOTA – Recomenda-se que também seja verificada a dificuldade de acoplamento das uniões com o
hidrante e com o esguicho da respectiva caixa/abrigo de mangueira. É permitido utilizar chave de
mangueira para efetuar o acoplamento. Esta verificação pode ser feita pelo usuário.
Deformações nas uniões provenientes de quedas, golpes ou arraste.
Ausência de vedação de borracha nos engates das uniões ou vedação que apresente ressecamento,
fendilhamento ou corte.
Ausência de marcação conforme a ABNT NBR 11861.
Caso ocorra quaisquer irregularidades descritas acima, a mangueira deve ser encaminhada para
manutenção.
Manutenção:
A manutenção compreende as atividades de ensaio hidrostático, reparos, reempatação, limpeza e
secagem. Esses serviços deverão ser realizados por empresa capacitada. Após o ensaio hidrostático, a
mangueira deve retornar, preferencialmente, para o mesmo hidrante ou abrigo em que se encontrava
antes do ensaio.
Alerta ao Usuário:
A norma ABNT NBR 11861 estabelece condições mínimas exigíveis para 5 tipos diferentes de
mangueiras de combate a incêndio.
O usuário deve estar atento quanto à aplicação correta das mangueiras tipos 1 e 2.
A mangueira tipo 1 é de uso exclusivo em edifícios residenciais. Portanto, não pode ser instalada
em edifícios industriais, comerciais, prédios de escritórios, shopping centers, lojas, hospitais, cinemas,
hotéis ou aeroportos. Para esses locais a norma estabelece no mínimo mangueira tipo 2 e, no caso de um
sinistro, se a mangueira instalada for tipo 1, poderá acarretar a não indenização dos danos pela
Sistema de Alarme
Nos estabelecimentos de riscos elevados ou médios, deverá haver um sistema de alarme capaz de
dar sinais perceptíveis em todos os locais da construção. Cada pavimento do estabelecimento deverá ser
provido de um número suficiente de pontos capazes de pôr em ação o sistema de alarme adotado. As
campainhas ou sirenes de alarme deverão emitir um som distinto em tonalidade e altura de todos os
outros dispositivos acústicos do estabelecimento.
Os botões de acionamento de alarme devem ser colocados nas áreas comuns dos acessos dos
pavimentos. Os botões de acionamento devem ser colocados em lugar visível e no interior de caixas
lacradas com tampa de vidro ou plástico, facilmente quebrável. Esta caixa deverá conter a inscrição
"Quebrar em caso de emergência".
Base legal: NR-23;Art. 200 da CLT; Portaria MTb nº 290/1997 e os citados no texto.
Procedimentos Básicos
Alerta: Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar a Brigada de Incêndio,
através dos ramal 193 , ou pelo alarme de incêndios devidamente distribuídos por toda a empresa em
pontos estratégicos.A brigada de incêndio será acionada para o local do sinistro pelos sistemas:
De rádio – A Coordenação geral (SESMT) será acionada e fará o contato com os Coordenadores de
Emergência (Coordenador de Incêndio e Coordenador de Abandono);
De som – através do anúncio, exemplo: Atenção Srs. Brigadistas compareçam ao Ponto de Encontro da
Brigada;
De alarme de incêndio – acionado no local mais próximo do sinistro;
Os componentes das brigadas de incêndio deverão atuar no combate ao sinistro. Não conhecendo
o local deverão se dirigir até o ponto de encontro ou reunião para receberem orientações, enquanto os
brigadistas de abandono farão à retirada organizada das pessoas.
Análise da situação: Após o alerta, a brigada deverá analisar a situação, desde o início até o final do
sinistro. Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e apoio externo, e desencadear os
procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o
número de brigadistas e os recursos disponíveis no local.
Primeiros socorros: Prestar os primeiros atendimentos às possíveis vítimas, com eventual transporte e
posterior socorro especializado, devendo ser, utilizado, se possível o ambulatório local. Ramal Ambulatório.
Corte de energia: Desligar os disjuntores do quadro de distribuição elétrica do setor em que estiver
ocorrendo o sinistro. Acionar a equipe de manutenção elétrica, ramal Manutenção.
Abandono de área: Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme
comunicação preestabelecida, transferindo para local seguro, a uma distância mínima de 100 m do local do
sinistro, permanecendo até a definição final. O responsável pela ordem de abandono é o coordenador geral
da Brigada de Incêndio e Abandono. As instruções abaixo devem ser ministradas a todos os colaboradores e
ser fixadas em locais de fácil visualização.
2. Obedecendo as orientações da Brigada de Abandono você estará seguro e salvo, siga-as e respeite-as.
Obs.
1 – caso você observe que alguém levantou o braço a sua frente na escada, é sinal que o fluxo de descida
será interrompido momentaneamente;
2 – qualquer dúvida procure a Brigada de Abandono.
Isolamento da área: Deve-se isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de
emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.
Investigação: Levantar as possíveis causas do sinistro e suas conseqüências e emitir relatório para discussão
nas reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor medidas corretivas para evitar a repetição da
ocorrência.
Observações
Com a chegada do órgão oficial competente (Corpo de Bombeiros) a brigada deve ficar a sua
disposição.
Para a elaboração dos procedimentos básicos de emergência deve-se consultar o fluxograma de
atividades.
Capacetes;
Botas;
Luvas de raspa;
Lanternas ;
Macas;
Cadeiras de rodas
“Boton” de identificação;
Certificação de participação do curso;
Ações de prevenção:
Ações de emergência:
Atribuições Específicas:
Brigada de Abandono:
Coordenador do Setor:
Puxa-Fila:
Cerra-Fila:
1. É o último componente da Brigada, responsável por ajudar na conferência do pessoal da fila, auxilia
o coordenador do setor;
2. Auxilia na organização para evitar flutuação da fila;
3. Responsável pelo fechamento das portas que ficarem para trás;
4. Não deve permitir espaçamento, algazarras, conversas em demasia ou retardar a saída;
5. Auxiliar as pessoas em caso de acidentes ou mal súbito.
Auxiliar:
Brigadista
Observação:
Em caso de princípio de incêndio usar primeiro os extintores existentes na edificação, se não for possível
controlar, use o hidrante. No setor que tiver apenas dois brigadista devem combinar para alternar as
funções.
Reuniões ordinárias
Devem ser realizadas reuniões mensais com os membros da brigada, com registro em ata, onde serão
discutidos os seguintes assuntos:
Apresentação de problemas relacionados à prevenção de incêndios encontrados nas inspeções para que
sejam feitas propostas corretivas;
Reuniões extraordinárias
Após a ocorrência de um sinistro ou quando identificada uma situação de risco iminente, convocar uma
reunião extraordinária para discussão e providências a serem tomadas. As decisões tomadas serão
registradas em ata e enviadas às áreas competentes para as providências pertinentes.
Exercícios simulados
Horário do evento;
Atuação da brigada;
Comportamento da população;
Falhas de equipamentos;
Falhas operacionais;
Procedimentos Complementares
Identificação da brigada: Devem ser fixados em locais visíveis e de grande circulação, quadros de aviso ou
similar, sinalizando a existência da brigada de incêndio e indicando seus integrantes com suas respectivas
localizações.
Grupo de apoio: O grupo de apoio é formado pelos colaboradores da Segurança Patrimonial, SESMT e
Equipe de Manutenção (eletricistas, encanadores).
Em situações extremas:
Nunca retirar as roupas, procurar molhá-las a fim de proteger a pele da temperatura elevada;
Se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o corpo (roupas, sapatos e
cabelo). Proteger a respiração com um lenço molhado junto à boca e o nariz; manter-se sempre o
mais próximo do chão; por ser o local com menor concentração de fumaça;
Sempre que precisar abrir uma porta, certifique-se se a mesma não está quente e, mesmo assim,
abrir vagarosamente;
Se ficar preso em algum ambiente, procurar inundar o local com água, mantendo-se sempre
molhado;
PRINCIPAIS RISCOS
NR-20
Queimam com facilidade; Podem produzir atmosferas explosivas em locais com deficiência de
ventilação; Um derrame de líquido inflamável pode gerar um incêndio que irá se movimentar,
acompanhando o desnível existente no piso. Incêndios em líquidos normalmente são mais difíceis de serem
combatidos do que em materiais sólidos, visto que é necessário extinguir o fogo toda superfície atingida.
A projeção violenta do agente extintor sobre um líquido inflamado pode provocar respingos ou seu
transbordamento, cuja conseqüência poderá ser a propagação do incêndio. Em caso de gases, quando não
é possível cortar o suprimento, o vazamento seguirá gerando maiores volumes de mistura inflamável,que
fatalmente encontrará uma fonte de ignição em suas proximidades, provocando uma explosão. Uma
mistura dentro dos limites de inflamabilidade necessita apenas de um elemento para que se produza um
incêndio ou explosão. A FONTE DE IGNIÇÃO (faíscas, centelhas, chamas abertas, pontos quentes,
eletricidade estática, etc.). Na presença de produtos inflamáveis, é de fundamental importância o controle
das referidas FONTES DE IGNIÇÃO.
Prevenção
Armazenamento
Os produtos inflamáveis devem ser armazenados em áreas isoladas do restante das instalações e
edifícios, seja pelo distanciamento ou mediante a utilização de elementos construtivos
(compartimentação). Armazenamentos auxiliares são os principais responsáveis por sinistros. No caso de
tambores e outros recipientes transportáveis deve ser deixado um corredor separando os edifícios anexos e
o armazenamento. A zona de armazenamento deve ser utilizada única e exclusivamente para este fim.
A estocagem dos recipientes deve ser feita em pallets, evitando-se o contato direto com o piso e a
altura de empilhamento, sempre que possível não deve ser superior a um recipiente. Realizar inspeções
regularmente para detecção de possíveis vazamentos. As áreas próximas ao armazenamento de produtos
inflamáveis devem ser mantidas livres de vegetação, lixo ou materiais combustíveis. A manipulação e/ou o
armazenamento de produtos inflamáveis, sempre que possível, deve ser feito em depósitos ou salas
exclusivamente destinados para esta finalidade, não sendo recomendada esta prática em sótãos.
GÁS – substâncias que em condições normais de temperatura e pressão (25º C e 760 mmHg) estão em
estado gasoso.
GÁS COMBUSTÍVEL – é o gás que queima a qualquer temperatura
VAPOR – é a fase gasosa de uma substância que a 25ºC e 760 mmHg é líquida ou sólida (vapores de água,
gasolina, etc)
LÍQUIDO COMBUSTÍVEL – qualquer líquido que tenha ponto de fulgor igual ou superior a 60ºC e inferior a
93ºC.
LÍQUIDO INFLAMÁVEL – qualquer líquido que tenha ponto de fulgor inferior a 60ºC. Queima à temperatura
ambiente e qualquer foco de ignição pode acendê-lo já que a sua temperatura de combustão é baixa. Ex:
gasolina, álcool etílico, etc.
SÓLIDOS COMBUSTÍVEIS – necessitam ser aquecidos até emitir vapores por destilação e geralmente a sua
temperatura de combustão situa-se acima dos 100ºC.
Normas Técnicas
NBR-7505
NBR-5418
NBR-7820
NFPA-30
NFPA-69
NFPA-497
Principais Riscos
Em caso de gases, quando não é possível cortar o suprimento, o vazamento seguirá gerando maiores
volumes de mistura inflamável, que fatalmente encontrará uma fonte de ignição em suas proximidades,
provocando uma explosão.
Meios de Proteção
Extintores portáteis e/ou sobre rodas de pó BC, quando existir somente líquidos, ou pó ABC quando é
possível um incêndio em sólidos;
Detectores automáticos de incêndio do tipo termovelocimétricos;
Sistema de hidrantes para o resfriamento e proteção de prédios e instalações vizinhas; Chuveiros
automáticos (sprinklers), caso nas demais áreas exista este tipo de proteção.
Sistemas de água nebulizada para refrigeração de tanques de líquidos ou gases;
Sistemas fixos ou manuais de espuma para extinção de incêndios em líquidos, ou para sua prevenção
em caso derrame;
Detecção de gases inflamáveis (interior e/ou exterior).
Explosões.
Exemplos de explosões.
Botijão de gás: Os botijões de gás são importantes fatores de risco de acidentes na cozinha por causa dos
vários acidentes causados pelo manuseio inadequado. Segue imagem abaixo de componentes básicos da
instalação do botijão:
Armazenar
Devemos observar alguns critérios para a armazenagem segura dos botijões de gás:
Não instalar nunca os botijões em compartimentos fechados e sem ventilação, como por exemplo:
armários, gabinetes, vãos de escada, porões, dentre outros; em caso de vazamento o gás não se
acumulará. Armazenar sempre em locais ventilados.
Não deixar os botijões expostos ao sol e nem à chuva.
Troca de botijões
Verifique o estado do botijão ao recebê-lo. Se houver dúvidas quanto ao seu peso ou qualidade, aproveite a
presença do entregador e peça para trocá-lo. O botijão não pode estar amassado, enferrujado ou
apresentar qualquer outro tipo de danificação.
- Nunca coloque os botijões em compartimentos fechados e sem ventilação, como armários, gabinetes,
vãos de escada e porões. Mantenha-os em local ventilado.
- Nunca instale o botijão próximo a ralos ou grelhas de escoamento de água. Por ser mais pesado que o ar, o
gás pode se infiltrar em seu interior e explodir.
- Ao comprar o regulador de pressão e a mangueira, verifique se eles têm gravada a identificação do
Inmetro. Não use outro tipo de material.
- Ao sair de casa, feche o registro de gás e nunca deixe panela no fogo aceso.
- Não permita que as crianças tenham acesso ao fogão.
- Não coloque cortinas, panos de prato ou outros materiais que possam pegar fogo junto ao fogão ou sobre
o botijão.
- Não tente eliminar vazamentos de maneira improvisada.
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http://segurancadotrabalhonwn.com/como-verificar-a-validade-do-extintor/
http://www.abnt.org.br/m3.asp?cod_pagina=1186
http://www.ebah.com.br