Inflamáveis Ou À Prova de Fogo

19 de Fevereiro de 2020
“Mensagem Semana Pib 2021”.

Inflamáveis ou a prova de Fogo.
Atos 2.1-4
Iniciando a Jornada.
Graça e paz aos irmãos! Estou muito feliz com tudo aquilo que Deus tem feito nestes dias que estamos
realizando a semana Pib.
Já recebemos muito de Deus, mas o que é lindo em Deus é que ele nos dá de si sem limites. Não há
limites para aquilo que Deus tem para nós! O limite somos nós, então eu creio que daqui até o próximo
domingo o Rio do Espírito Santo vai continuar jorrando sobre as nossas vidas. O fogo do altar continuará
queimando em uma intensidade cada vez maior, aleluia!
A palavra que gostaria de compartilhar com vocês hoje tem o seguinte tema: “Inflamáveis ou à prova de
fogo?”. Sem sombra de dúvidas o livro de Atos é uma leitura fascinante. Ele nos conta a história de muitos 1
personagens, uns em papéis principais e outros coadjuvantes, mas todos com importância essencial para Deus e
o seu Propósito Eterno.
O livro de Atos é cheio de ação, aventura, tragédia e triunfo. A sua história se desenrola de Jerusalém a
Damasco, de Antioquia a Roma, de celas de prisões a naufrágios e perseguições, de adversidades a milagres e
livramentos extraordinários.
No geral encontramos homens e mulheres comuns se movendo em milagres extraordinários que
deixavam os lideres religiosos, as autoridades governamentais, e mundo dos seus dias perplexos. A prova disso
é o que é dito sobre a igreja primitiva quando o Evangelho chega a Macedônia, em Tessalônica uma das cidades
mais rica e influente daquela região: “... Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui...”. At.17.6 ARA
Agora o que nos chama atenção é que nem sempre esses homens e mulheres se distinguiam por suas
qualificações, credenciais, qualidades, capacidades, talentos, habilidades ou nobreza.
Na verdade quando olhamos de perto para alguns deles e a posição que ocupavam, bem como as
expectativas que pairavam sobre eles, ficamos confusos.
O que dizer do grupo que caminhava mais perto do Senhor Jesus, os seus discípulos, aqueles que ele
escolheu como seus apóstolos. Qualquer um de nós em uma analise fria, racional, estratégica e lógica diríamos
que Jesus errou feio na seleção destes homens. Se você observar o Evangelho de Marcos no último capítulo isso
fica muito claro, de uma olhada comigo (Mc.16).
Você reparou em como esses homens são descritos por Marcos? Eram homens incrédulos. Por três
vezes Marcos testemunha da incredulidade destes homens (v.11-14). Mesmo diante do testemunho da
ressurreição de Jesus e antes de sua ascensão ao Céu, não creram. Marcos nos informa que eles não deram
crédito ao testemunho de Maria Madalena (16.9-11) e não creram no testemunho dos dois discípulos que
estavam de caminho para o campo (16.12-13). Jesus, então, aparece a eles quando estavam à mesa e repreende
a incredulidade deles (16.14).
Eles eram homens temerosos (v.9-10). Depois da crucificação de Jesus aqueles homens se esconderam
de medo da perseguição e morte promovido por aqueles que orquestraram a morte de Jesus. Os discípulos de
Jesus fugiram quando Jesus foi preso no Getsêmani (Mc.14.50); estiveram ausentes no Calvário (exceto João);
não compareceram diante de Pilatos para reivindicar o seu corpo para o sepultamento; estiveram ausentes no
seu sepultamento, por medo do que poderia lhes acontecer. .
Também eram homens duro de coração (v.14). Esses homens selecionados por Jesus era um punhado
de incrédulos, covardes chorões e duros de coração.
Mas, o que nos impressiona é que mesmo assim Jesus confia a eles a maior e a mais nobre
responsabilidade, missão da terra. Jesus diz a esses incrédulos, medrosos, duros de coração: “Ide por tudo o
mundo e pregai o Evangelho a todo criatura” . Mt.16.15.
Ei, espera ai! Como? O que? Não! Só pode ser um terrível engano! Como assim Senhor? Esses homens
ai? O Senhor tem certeza de a quem está confiando a Suprema comissão do mundo? O destino da humanidade?
Meu Deus!
Só que a Bíblia diz que os pensamentos do Senhor não são como os nossos pensamentos e nem os seus
planos e caminhos são como os nossos, como nos declara o profeta Isaías: "Pois os meus pensamentos não são os
pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos", declara o Senhor. "Assim como os céus são mais altos do
Pib Comodoro/MT
que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos e os meus pensamentos mais altos do que os seus
pensamentos”. Is.55.8-9 NVI.
Jesus enxergou algo naqueles homens que ele não enxergou nos religiosos, nos mestres, nos reis, nos
governantes, nos mestres da Lei de seus dias. Uma característica que seria essencial para que aqueles homens se
tornassem tudo àquilo que Deus tinha planejado que eles fossem após a ascensão de Jesus. Algo que
transformaria aqueles homens em representantes inconfundíveis, evidência viva do Reino de Deus aqui na terra.
Pois, quando você olha para a parte final do texto de Marcos, algo aconteceu com aqueles homens. Não
são os mesmos homens que vemos no início do capitulo 16 do Evangelho de Marcos.
O que aconteceu entre o versículo 14 e o 20? Qual foi o segredo da mudança drástica e radical destes
homens? O que transformou homens incrédulos, covardes, medrosos, intempestivos, fracos de caráter, duros de
coração, instáveis emocionalmente em instrumentos poderosos nas mãos do Senhor. Em verdadeiras bombas
atômicas espirituais? O que Jesus viu naqueles homens que o levou a acreditar que eles poderiam mudar e 2
serem transformados?
Homens Inflamáveis e não à prova de fogo.
Você quer realmente saber? Jesus viu que aqueles homens e mulheres frágeis, falhos e comuns eram
inflamáveis pelo fogo do Espírito Santo! Eram homens e mulheres que após serem visitados pelo fogo do Céu,
pelo fogo do Espírito Santo, serem batizados com o fogo do Espírito Santo arderiam nas chamas do Espírito
Santo de tal maneira que incendiariam o mundo da sua época e as gerações futuras com esse fogo.
O que transformou a vida daqueles homens e mulheres em evidências vivas do Reino de Deus na terra
foi o fogo do Espírito Santo. Eles foram incendiados pelo Espírito Santo.
O que aconteceu entre o versículo 14 e o 20, é o que nós lemos no início desta palavra em Atos capítulo
2.1-4. Foi à descida do fogo de Deus após a Ascenção de Jesus, foi o derramar do Espírito Santo. Aqueles
homens e mulheres foram inflamados pelo fogo do Espírito Santo. Pedro dá testemunho disso em Atos.2.14-21,
após a zombaria de alguns que testemunharam o derramar do Espírito Santo.
Os discípulos saíram da fraqueza e chegaram ao poder de fazerem o que Jesus os havia comissionado a
executarem após, e somente após, serem incendiados pelo fogo do Espírito Santo.
Apesar de suas fraquezas, desqualificações, inabilidades, falhas, fragilidades aqueles homens e mulheres
eram inflamáveis ao fogo do Espírito Santo. Da mesma forma, todos nós podemos sair da fraqueza e entrar no
poder infindável de Deus para realizar os seus propósitos na terra.
Por isso, a minha pergunta para você nesta noite é: Você é inflamável ou à prova de fogo? Deus
só pode se mover, agir, manifestar a sua Glória e Poder através de nossa vida aqui na Terra se formos discípulos
inflamáveis pelo fogo do Espírito Santo.
Todo homem e mulher que Deus usou em sua obra eram pessoas inflamáveis pelo fogo do Espírito
Santo. Deus não pode usar um homem e uma mulher que é a prova do fogo do Espírito Santo.
Ei, escute bem o que vou lhe dizer - Você carrega em sua vida uma placa escrita: Cuidado, produto
inflamável ou livre de perigo de incêndio?
O que é ser inflamável.
O que é algo inflamável? A palavra inflamável vem do verbo inflamar que significa entre outras coisas
por fogo ou pegar fogo. Inflamável é algo que pega fogo facilmente, que entra em combustão com muita
facilidade. Combustão é uma reação química do tipo exotérmica, ou seja, que libera calor. Esta reação acontece
quando uma substância inflamável ou combustível é combinada com o ar, oxigênio ou outro comburente em
determinadas concentrações na presença de uma fonte de energia.
Já algo a prova de fogo é algo ininflamável, ou seja, que apesar de não resistirem a altas temperaturas,
eles próprios não são inflamáveis, ou seja, não possuem capacidade de combustão em si mesmos.
Quando nós observamos com atenção o texto de Atos capítulo 2, a Bíblia diz que aqueles homens e
mulheres estavam reunidos todos em um mesmo lugar, no dia de Pentecostes quando de repente veio do céu um
som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia
línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles e todos ficaram cheios do Espírito Santo.
O texto diz que veio sobre aqueles homens e mulheres línguas de fogo, a Bíblia diz NTLH diz assim:
"Então todos viram umas coisas parecidas com chamas, que se espalharam como línguas de fogo; e cada pessoa foi tocada por
Pib Comodoro/MT
uma dessas línguas." v.3 Preste atenção nisto: “e cada pessoa foi tocada por uma dessas línguas e todos foram cheios do
Espírito Santo”. Em outras palavras àqueles homens e mulheres foram incendiados pelo fogo do Espírito Santo,
aleluia! Aqueles homens e mulheres eram inflamáveis diante do fogo de Deus.
Na Bíblia o Espirito Santo é representado pelo fogo. Deus é descrito como fogo. A Bíblia diz que ele é o
fogo consumidor: “Portanto, já que estamos recebendo um Reino inabalável, sejamos agradecidos e, assim, adoremos a Deus
de modo aceitável, com reverência e temor, pois o nosso "Deus é fogo consumidor!" Hb.12.28-29 NVI; e a sua palavra
também é fogo: "Não é a minha palavra como o fogo", pergunta o Senhor, "e como um martelo que despedaça a rocha?”.
Jr.23.29 NVI
O fogo de Deus tem a sua importância na vida do homem; assim como o homem não pode viver sem o
fogo natural, também não pode viver sem o fogo de Deus. Deus sempre se manifestou através do fogo, ou para
aparecer ao homem, ou para dar um sinal, ou para trazer alguma resposta. Temos vários exemplos bíblicos:
 Deus foi fogo quando fez aliança com Abraão (Gn.15.17); 3
 Deus foi fogo quando guiava o povo pelo frio do deserto (Êx.13.21);
 Deus foi fogo quando destruiu a cidade de Sodoma e Gomorra (Gn.19.24);
 Deus foi fogo nas tochas no exército de Gideão para derrotar os midianitas (Jz.7.16-20);
 Deus foi fogo quando desceu no monte Carmelo e derrotou os profetas de Baal (1Rs.18.38);
 Deus foi fogo quando Davi invocou o Senhor (1Cr.21.26);
 Deus foi fogo quando batizou os discípulos com Espírito Santo (At.2-1-3);
 O fogo de Deus tem muitas representatividades, como por exemplo:
 O fogo de Deus representa a sua presença (Êx 19.18);
 O fogo de Deus representa aliança de Deus com o homem (Gn.15.17);
 O fogo de Deus representa a forma de disciplinar (Nm.11.1-2);
 O fogo de Deus representa uma maneira de provação (Dn.3.21);
 O fogo de Deus representa a maneira de fazer avaliação e purificação (1Co.3.13);
 O fogo de Deus representa aceitação do Senhor (Lv.9.24);
 O fogo de Deus representa julgamento (Ap.20.14-15);
 O fogo de Deus representa o poder de Deus (Ap.20.9);
 O fogo de Deus representa batismo com Espírito Santo (Mt.3.11);
 O fogo de Deus representa uma forma de juízo (Ap.18.8);
 O fogo de Deus representa avivamento (Is.6.6-10);
 O fogo de Deus representa sua presença e sua Glória (Ex 3.2; Êx.19.19, Lv.6.9,12-13).
A importância do fogo de Deus na nossa vida é muito grande, pois assim como não é possível viver sem
o fogo natural, não podemos viver a vida cristã sem o fogo de Deus nesta terra. O universo está cheio de fogo.
O sol é um grande globo de incandescência, cada estrela brilha com seu próprio fogo, e mesmo o centro do
nosso planeta é fogo – um centro de ferro derretido.
A vida sem a presença de Deus é seca, deserta, infrutífera, cheia de espinhos. O fogo de Deus quando
entra em nós, aquece os nossos corações com o calor da sua presença, e por meio do seu fogo consumidor Deus
purifica a nossa alma, como também acende uma chama dentro de nós chamada fé, que por meio dela
alcançamos uma vida plena em Deus e vitoriosa.
Em todos os avivamentos na história da Igreja, ou na vida de homens de Deus que foram usados pelo
Espírito Santo, há notória referência ao fogo do Espírito Santo. Nós, cristãos, somos inflamáveis, somos como
combustível, se alguém cheio do Espírito Santo se acerca de nós, ou começa a pregar a nós, algo dentro de nós
se acende: é o Espírito que está em nós, nossa natureza foi feita para ser colocada em chamas pelo Espírito
Santo. Somos espiritualmente mais abençoados quando nos deixamos incendiar pelo Espírito.
João Wesley, indagado sobre como fazia para conquistar suas imensas multidões de ouvintes,
respondeu: “Se o pregador queimar, outros aparecerão para ver o fogo” .
Benjamim Franklin confessou que muitas vezes ia ouvir George Whitefield, “porque podia vê-lo
queimar diante dos seus olhos”, Deus previa isso já no Antigo testamento: “Eis que converterei em fogo as
minhas palavras na tua boca” (Jr 5.14).
O grande pregador inglês Dr. Martyn Loyd Jones dizia acerca da pregação: “A pregação é a teologia
procedente de alguém que está em chamas”.
Pib Comodoro/MT
O general William Booth, fundador do Exército da Salvação, insistia com seu povo: “A tendência do
fogo não abastecido é apagar-se, vigiem o fogo no altar do seu coração”.
A presença do fogo na vida do crente, no meio da congregação, é o que diferencia a igreja de um clube
religioso. “Se quisermos ser uma força irresistível de Deus, onde Ele nos colocou, precisamos do batismo de
fogo do Espírito. Se quisermos acordar nossa igreja adormecida”. Carecemos de um novo pentecostes de modo
que desçam sobre nós as línguas de fogo, e despertem a nossa fé, nossa paixão pelas vidas sem Deus, isto o
Pentecostes fez, a chama está disponível, basta buscarmos, querermos ardentemente. Ele virá com poder, com
fogo, e dará uma grande colheita de vidas, afinal Pentecostes é fogo de Deus, mas é também colheita.
É Deus que acende o verdadeiro Fogo.
Agora preste atenção nisto. O fogo de Deus não começou com madeiras ou palhas, o verdadeiro fogo de
Deus começou no altar. No passado, quando a pessoa ia fazer aliança ou se apresentar diante de Deus, ela 4
oferecia ofertas a Deus, a oferta era colocada no altar e Deus descia através do fogo para receber as ofertas e
confirmar a aliança. (Gn.15.17; Lv.3.9-22-24).
Foi Deus quem acendeu o fogo no altar (Lv.9.24; 2Cr.7.1). Foi Deus que acendeu o fogo na sarça
ardente (Êx.3.2). O fogo sobre o altar do holocausto era uma dádiva divina, tendo sido aceso originalmente pelo
próprio Deus (Lv.9.24). Deus encarregou os sacerdotes de manter o Seu fogo aceso (Lv.6.13) e deixou claro
que o fogo de qualquer outra fonte era inaceitável (Lv.10.1-2).
E assim como Deus acendeu o fogo sobre o altar no Tabernáculo, no dia de Pentecostes no início do
ministério da igreja, Deus acendeu o seu fogo sobre a sua igreja aqui na terra. No início do Novo Testamento, o
Espírito Santo é associado com o fogo. João Batista acreditava que Jesus seria o único que "batizará com o
Espírito Santo e com fogo" (Mt.3.11). Quando o Espírito Santo começou o Seu ministério de habitação da igreja
primitiva, Ele escolheu aparecer como "línguas de fogo" descendo sobre cada um dos crentes. Naquele
momento, "Todos ficaram cheios do Espírito Santo...”. At.2.3-4.
A ação do fogo do Espírito em nós.
O fogo é uma figura maravilhosa da obra do Espírito Santo. O Espírito é como um fogo em pelo menos
três maneiras: Ele traz a presença de Deus, a paixão de Deus e a pureza de Deus.
O Espírito Santo é a presença de Deus por habitar no coração do crente (Rm.8.9). No
Antigo Testamento, Deus mostrou a Sua presença aos israelitas quando inundou o tabernáculo com fogo
(Nm.9.14-15). Esta presença ardente fornecia luz e orientação (Nm.9.17-23). No Novo Testamento, Deus guia e
conforta os Seus filhos com o Espírito Santo habitando em nossos corpos, o "tabernáculo" e o "templo do Deus
vivo" (2Co.5.1; 6.16).
O Espírito Santo cria a paixão de Deus em nossos corações. Depois que os dois discípulos
viajantes conversaram com o Jesus ressurreto, eles descreveram seus corações como "ardendo dentro de nós"
(Lc.24.32).
Depois que os apóstolos receberam o Espírito em Pentecostes, eles passaram a ter uma paixão que dura
uma vida e impele-os a proclamar a Palavra de Deus com ousadia (At.4.31).
O Espírito Santo produz a pureza de Deus em nossas vidas. O propósito de Deus é nos
purificar (Tt.2.14) e o Espírito é o agente da nossa santificação (1Co.6.11, 2Ts.2.13, 1Pd.1.2).
Como o artesão usa o fogo para limpar as impurezas do metal precioso, assim também Deus usa o
Espírito para remover os nossos pecados (Sl.66.10, Pv.17:3).
O Seu fogo limpa, refina e aquece. Sem fogo somos como uma lâmpada apagada, como um celular sem
bateria inútil. O que sobra aonde não há fogo? Sobra formalismo, regras, religião. Sobra aparência, críticas, e
frieza.
O que é ser inflamável.
Meu amado, minha amada você é alguém inflamável ou a prova do fogo de Deus. Você é alguém
sensível ao Espírito Santo de Deus, cheio do Espírito Santo de Deus, que anda no Espírito de Deus?
Ou você é alguém à prova de fogo? Alguém que resiste ao Espírito Santo de Deus; é alguém que é
insensível ao Espírito Santo de Deus?
Pib Comodoro/MT
Uma das declarações mais tristes que vejo na Bíblia é a dirigida aos religiosos dos tempos de Jesus, feita
por Estevão, homem cheio do Espírito Santo:
"Povo rebelde, obstinado de coração e de ouvidos! Vocês são iguais aos seus antepassados: sempre resistem ao Espírito
Santo!”. At.7.51 NVI
Sabe o que este texto está dizendo? É que aqueles homens e mulheres eram à prova do fogo do Espírito
Santo. Existe nas Escrituras Sagradas uma série de conselhos sobre resistir ao Espírito Santo. A Bíblia nos
ensina a não endurecer nosso coração ao ouvi-lo (Sl.95.7,8 Hb.3.7,8; 4.7). Também está escrito que não
podemos apagá-lo (1Ts.5.19). No Apocalipse, há vários apelos para ouvirmos o que o Espírito diz à Igreja
(Ap.2.7).
Resistir ao Espírito é abandonar a possibilidade de arrependimento. É se tornar insensível ao toque do
Espirito Santo. É se tornar insensível ao pecado em nossa vida e resistente à santificação pessoal. Quem resiste
ao Espírito não pode viver uma vida cristã vitoriosa e frutífera.
5
Quem resiste ao Espírito Santo, não experimenta a graça de Deus em sua plenitude. Vive pensando que
consegue viver por conta própria, fazendo escolhas que beneficiam apenas a si mesmo, tem dificuldade de pedir
ajuda, não consegue ser humilde, pois não acredita que os outros podem ajudar.
A chave para não resistir ao Espírito Santo é o arrependimento. Mudança de mente, humildade para
aprender o caminho. Toda mudança e experiência com o Espírito Santo começa com se arrepender e abrir o
coração para que Ele entre.
A Bíblia está cheia de exemplo de pessoas que foram à prova do fogo do Espírito Santo:
 Saul;
 Sansão;
 Judas;
 Demas;
E, de pessoas que foram inflamáveis pelo Espírito Santo, mesmo sendo falhas e limitadas:
 Moisés;
 Elias;
 Elizeu;
 Davi;
 Estevão;
 Pedro;
 Paulo;
 Os 120 discípulos no cenáculo.
Preste atenção nisto que vou lhe dizer agora. A visitação física, visível e audível do Espírito Santo, o
poder do Espírito Santo não era só para eles. Essas pessoas comuns, que há pouco estavam praticamente
escondidas, estavam subitamente em todos os lugares. Eles destemidamente curaram os doentes e pregaram a
Jesus, o Filho de Deus que tira os pecados do mundo. Quando os governantes e os obreiros discordaram deles,
eles não recuaram. Em vez disso, eles se reuniram e levantaram suas vozes para Deus:
“Agora, Senhor, considere suas ameaças e permita que seus servos falem sua palavra com grande ousadia. Estende a
tua mão para curar e realizar sinais e maravilhas através do nome do teu santo servo Jesus. Depois de orarem, o lugar onde
estavam reunidos foi abalado. E todos ficaram cheios do Espírito Santo e falaram a palavra de Deus com ousadia”. At.4.29-31.
O Pentecostes não é o passado, é o nosso presente! Essa é uma verdade que é tão animadora e
transformadora para nós, que me tira o fôlego. Pentecostes não é apenas uma data que comemoramos. Não é
algum acontecimento histórico que se encontra no passado. Pentecostes está acontecendo agora. A promessa
que Jesus fez aos discípulos é a mesma promessa que Ele dá a cada um de nós hoje. Este é um evento que
nunca parou de acontecer.
Esta é a nossa realidade atual, porque Jesus está vivo e Suas promessas nunca mudam. Para cada pessoa
que invoca o nome do Senhor e é salva, Ele dá a mesma garantia sólida, que Ele nos enviará o Seu Espírito
Santo, e que nos será dado o poder de pregar e orar pelos enfermos.
Essa é uma verdade com a qual podemos contar com absoluta certeza. E nós precisamos, porque não
somos diferentes daqueles primeiros crentes. Sem o Espírito Santo, estamos presos tentando fazer as coisas com
nossas próprias forças, com nossas próprias ideias.
Pib Comodoro/MT
Com o Espírito Santo, nós tocamos diretamente no poder de Deus. Que Deus maravilhoso nós servimos,
Ele ofereceu a nós, seus filhos humanos imperfeitos, o mesmo Espírito que estava em Jesus. É assim que
podemos ter a ousadia de seguir os passos de Jesus, exatamente como Ele disse: “Em verdade vos digo que todo
aquele que crer em mim fará as obras que venho fazendo, e farão obras ainda maiores do que estas, porque eu vou para o Pai.”
Jo.14.12 Jesus disse essas palavras no contexto em que garantiu aos seus discípulos que não os deixariam órfão,
mas enviaria o Consolador, o Espírito da Verdade que o mundo não conhece e não pode recebe-lo, Aleluia!
Há um poder dinâmico, que ressuscita os mortos dentro de você. Deus o disponibilizou a todos os
crentes. Paulo fala sobre isso quando escreve a sua carta aos Efésios:
“Por isso, desde que ouvi falar da fé que vocês têm no Senhor Jesus e do amor que vocês têm por todos os irmãos na fé,
não paro de agradecer a Deus por causa de vocês. Eu sempre lembro de vocês nas minhas orações. E peço ao Deus do nosso
Senhor Jesus Cristo, o Pai glorioso, que dê a vocês o seu Espírito, o Espírito que os tornará sábios e revelará Deus a vocês, para
que assim vocês o conheçam como devem conhecer. Peço que Deus abra a mente de vocês para que vejam a luz dele e conheçam
a esperança para a qual ele os chamou. E também para que saibam como são maravilhosas as bênçãos que ele prometeu ao seu 6
povo e como é grande o seu poder que age em nós, os que cremos nele. Esse poder que age em nós é a mesma força poderosa
que ele usou quando ressuscitou Cristo e fez com que ele se sentasse ao seu lado direito no mundo celestial. Cristo reina sobre
todos os governos celestiais, autoridades, forças e poderes. Ele tem um título que está acima de todos os títulos das autoridades
que existem neste mundo e no mundo que há de vir. Deus colocou todas as coisas debaixo da autoridade de Cristo e deu Cristo à
Igreja como o único Senhor de tudo. "A Igreja é o corpo de Cristo; ela completa Cristo, o qual completa todas as coisas em todos os
lugares." NTLH
Como saber se você é inflamável.

Por isso, a grande questão é: Se você é inflamável diante do fogo do Espírito Santo ou é a prova de
fogo? Talvez você se pergunte: como posso saber se sou inflamável ou à prova de fogo?
Não sei se você sabe disso, mas para que haja fogo são necessários alguns elementos químicos. No
passado, os componentes do fogo eram demonstrados por meio do triângulo de fogo, envolvendo três elementos
básicos: combustível, oxigênio e a fonte de ignição.
Entretanto, estudos sobre a química do fogo incluíram um quarto elemento ao tradicional triângulo de
fogo, denominado de radicais livres, criando o tetraedro do fogo. Desta forma, se todos os elementos não
estiverem presentes a reação de combustão não irá ocorrer.
Combustível: é o elemento que serve para propagar o fogo, pode ser sólido, líquido ou gasoso.
Comburente: é todo agente químico que conserva a combustão. Os comburentes mais conhecidos são:
o oxigênio e sob determinadas condições, o Cloro.
Fonte de Ignição: Trata-se do provocador da reação entre combustível e comburente.
Reação em cadeia: A reação em cadeia torna a queima autossustentável. O calor irradiado das chamas
atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combina com o oxigênio e queimam,
irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante.
É interessante observar nas Escrituras Sagradas que sempre que o fogo de Deus desceu algumas
condições foram cumpridas. Há condições para que o fogo desça. E são essas condições em nossas vidas que
vão demonstrar se somos inflamáveis ou à prova ao fogo do Espírito Santo. Quero destacar algumas delas para
você nesta noite fazer uma analise em sua vida.
A primeira condição para que o fogo venha é:
Restaurar o altar do nosso coração.
“Então Elias disse a todo o povo: "Aproximem-se de mim". O povo aproximou-se, e Elias reparou o altar do Senhor, que
estava em ruínas... Então o fogo do Senhor caiu e queimou completamente o holocausto, a lenha, as pedras e o chão, e
também secou totalmente a água na valeta. Quando o povo viu isso, todos caíram prostrados e gritaram: "O Senhor é Deus! O
Senhor é Deus!". 1Rs.18.30, 38-39 NVI
Antes de receber fogo, o altar que estava em ruínas foi restaurado, essa é primeira condição. O altar nos
fala de consagração e entrega. Quando entregamos nosso tudo diante do Senhor, podemos esperar Seu fogo.
Teremos tudo de Deus quando Ele tiver tudo de nós.
O altar é o lugar onde declaramos a Soberania do Senhor em nossa vida e nos rendemos a sua vontade, é
ali que morremos para nossa vontade e nos entregamos totalmente, inteiramente ao Senhor.
Pib Comodoro/MT
Isso significa: Eu não governo mais, não decido mais, para onde vou nem o que quero fazer. Entrego
minha vida, meus planos, meus desejos e sonhos ao Senhor e assim cumpro a primeira condição para ser
incendiado pelo fogo de Deus.
Você está disposto a se entregar totalmente no altar e confiar plenamente em Deus? Se você quer mais
fogo, como eu, procure um lugar secreto, e confesse a Deus o seu pecado, se humilhe diante Dele, entregue as
suas preocupações e se prepare para ser tocado agora mesmo pelo Espírito Santo de Deus.
Nessa passagem lemos que o altar estava em ruínas, isso não é estranho? Era o povo de Deus, como
deixaram que as coisas chegassem naquele ponto? Creio que aquilo aconteceu gradativamente e eles não
perceberam! Não é trágico que o povo escolhido por Deus tenha se desviado a ponto de se dobrar Baal? Elias
perguntou com clareza: até quando coxeareis entre dois pensamentos?
Olhe para sua vida, seja franco, seja honesto! Altar fala de consagração e entrega. Consagração nada
mais é do que separação do mundo. O fogo não virá, enquanto não nos separarmos totalmente do mundo. 7
Estamos no mundo, mas não pertencemos a ele!
Entrega fala de sacrifício. Se não houver sacrifício, também não haverá fogo, não se iluda! É preciso que
haja renúncia, é preciso que haja compromisso, então cumpriremos a primeira condição para que o fogo venha.
Olhe para sua vida e responda: Até que ponto você deseja fogo? Que preço você estaria disposto a pagar
por ele? Você está disposto a renunciar aquilo que você mais ama para recebê-lo? Paulo em sua carta aos
Romanos 12 nos roga a apresentar os nossos corpos como um sacrifício vivo:
“E assim, queridos irmãos, eu apelo que vocês deem seus corpos a Deus. Que eles sejam um sacrifício vivo, santo - o tipo
de sacrifício que Ele pode aceitar. Quando vocês pensam naquilo que Ele fez por vocês, isto será pedir muita coisa? Não imitem a
conduta e os costumes deste mundo, mas seja, cada um, uma pessoa nova e diferente, mostrando uma sadia renovação em tudo
quanto faz e pensa. E assim vocês aprenderão de experiência própria, como os caminhos de Deus realmente satisfazem a vocês”.
Bv
Aonde há um altar restaurado, aonde há sacrifício com certeza ali haverá FOGO! O poder de Deus não
se manifestou apenas porque Elias clamou ou porque o povo se dispôs em fazer seus sacrifícios. Antes de tudo,
houve a restauração do Altar, o restabelecimento da Aliança, a reconstrução da Comunhão. Sem essas coisas,
por mais que se possa clamar a Deus, não há resposta, pois Altares derribados não estabelecem conexão com
Deus.
Quando olhamos para os discípulos de Jesus, antes do Pentecostes era exatamente isso que eles estavam
fazendo antes de serem incendiados pelo fogo de Deus.
Se você observar o capítulo um do livro de Atos, você vai perceber que depois da promessa de Jesus
sobre a descida do Espírito Santo a ordem de Jesus foi para que eles não se afastassem de Jerusalém até que
fossem revestidos de poder (Lc.24.44-52).
E o que eles ficaram fazendo até que fossem revestidos de poder? Os discípulos ficaram restaurando o
altar do seu coração, se consagrando a Deus, buscando de Deus:
“Então eles voltaram para Jerusalém, vindo do monte chamado das Oliveiras, que fica perto da cidade, cerca de um
quilômetro. Quando chegaram, subiram ao aposento onde estavam hospedados. Achavam-se presentes Pedro, João, Tiago e
André; Filipe, Tomé, Bartolomeu e Mateus; Tiago, filho de Alfeu, Simão, o zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos eles se reuniam
sempre em oração, com as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus”. At.1.12-14 NVI
Enquanto o fogo do Espírito Santo não era manifesto aqueles irmãos se reuniam em torno de Jesus. Eles
obedeceram às ordens de seu Senhor e voltaram para Jerusalém "tomados de grande júbilo" (Lc.24.52). É bem
provável que o grupo estivesse realizando seus encontros no cenáculo, onde havia sido celebrada a última ceia
na Páscoa, mas também adoravam no templo (Lc.24.53).
É interessante observar que nessas reuniões não havia espaço para o egoísmo, individualismo,
partidarismo ou arrogância. Os membros da família do Senhor poderiam ter exigido reconhecimento especial,
ou Pedro poderia ter sido criticado por negar covardemente ao Senhor Jesus em volta daquela fogueira. Ou,
ainda, Pedro poderia ter culpado João, pois foi ele quem o levou à casa do sumo sacerdote (Jo.18.15-16).
João poderia ter lembrado os outros de que ele havia sido fiel e permanecido junto à cruz e que fora
escolhido por Jesus para cuidar da mãe de Jesus. Mas nada disso aconteceu. Aliás, ninguém mais discutia quem
dentre eles era o maior!
Eu creio que ali, diante um dos outros eles rasgavam o seu coração reconhecendo as suas mazelas e
fragilidades. Eles se entregavam de corpo e alma ao Senhor em lagrimas, com um coração e espírito
quebrantado.
Pib Comodoro/MT
Reconhecendo a necessidade do poder de Deus em suas vidas. Eles se consagravam ao Senhor através
da oração e Jejum, da comunhão uns com os outros, e relembrando, meditando e praticando aquilo que Jesus os
havia ensinado.
Como anda o altar do Senhor em sua vida? O nosso Altar é nosso coração, a nossa própria vida diante
de Deus, que precisa estar “de pé”! Quando o povo de Israel foi levado cativo à Babilônia, eles estavam em
pecado e rebeldia contra Deus e, mesmo que o Altar do Templo ainda estivesse intacto, o Altar Espiritual já
havia sido derribado fazia tempo. Deus permitiu que o povo então fosse levado como escravo para a Babilônia
e que Jerusalém fosse destruída para que eles entendessem que longe do seu Deus, eles não poderiam viver.
O verdadeiro altar não é simplesmente onde o pastor prega como alguns pensam. Alguns chagam a dizer
que estão levando a sua oferta ao altar quando vão à frente às reuniões. Deus não habita em prédios feitos por
mãos humanas. Os prédios não são templos, mas o lugar onde reunimos. Não há poder especial naquele lugar
onde o pastor prega. O verdadeiro templo somos nós, onde habita o Espírito Santo. 8
Nas Escrituras o altar simboliza um lugar de entrega e consagração. Tal altar deve ser levantado dentro
de nossos corações. O altar é edificado quando colocamos o Senhor na posição de primazia, governo, controle e
nos santificamos inteiramente a ele.
Altar hoje significa governo e consagração. E a oferta é a nossa própria vida. Isso requer renúncia, morte
para nossa carne e nossos prazeres. Temos que ofertar sacrifícios agradáveis a Deus. Quando o sacrifício
queimava no Altar, subia a Deus um aroma que era agradável a ele. Quando Jesus subiu ao Céu, a Bíblia diz
que Deus se agradou em ofertá-lo para resgatar a vida de muitos (Isaías 53). E todos quantos foram resgatados
em Cristo devem exalar este cheiro agradável a Deus! (2Coríntios 2.15).
Deus quer restaurar o Seu Altar (governo, comunhão e aliança), porém, ele só transforma a vida de
quem se permite ser transformado. (Romanos 8.29; Efésios 4).
Restaurar o Altar significa retomar a Comunhão e a Aliança com Deus. É voltar a praticar princípios
que, com o tempo, vão sendo deixado de lado (como oração, jejum, meditação, etc.), colocar o nosso temor a
Deus em prática e renunciar nossos próprios prazeres para fazer a vontade do Pai. Estar no Altar é sacrificar,
renunciar, morrer para poder viver! É levar uma vida santa, ser um sacrifício vivo e agradável a Deus (Romanos
12. 1-2).
A segunda condição para ser inflamável ao fogo do Espírito Santo é...
Ter fome e sede de Deus.
“Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar”. At.2.1 NVI
Esse versículo é muito mais revelador do que nós pensamos. Ele diz que no dia do Pentecostes estavam
todos reunidos em um só lugar. Mas, você já se perguntou que eram esses todos? As Escrituras Sagradas diz
que depois da sua ressurreição o Senhor Jesus apareceu aos seus discípulos e a mais de quinhentas pessoas:
“Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as
Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois
disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham
adormecido. Depois apareceu a Tiago e, então, a todos os apóstolos; depois destes apareceu também a mim, como a um que
nasceu fora de tempo. Pois sou o menor dos apóstolos e nem sequer mereço ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de
Deus”. 1Co.15.3-9 NVI
A afirmação de São Paulo faz da ressurreição de Jesus uma experiência abrangente, não reservada a um
pequeno grupo de discípulos, mas a uma “multidão” de pessoas. Mas, quando olhamos para o dia do
Pentecostes vamos perceber que apenas 120 pessoas foram incendiadas pelo fogo do Espírito Santo. Onde
estava às outras 380 pessoas que viram o Senhor Jesus ressurreto? Por que não estavam também aqui com essas
outras 120 pessoas?
A resposta é que há uma diferença entre desejar e querer. Essas 120 pessoas que estavam aqui no dia do
Pentecostes não apenas desejavam ser cheias do Espírito Santo, mas acima de tudo queriam ser cheias do
Espírito Santo. Essas pessoas tinham fome e sede de Deus, da vida de Deus fluindo dentro deles, e a partir
deles.
Essas pessoas não tinham outra prioridade em suas agendas. Elas estavam ali buscando mais de Deus
para a sua vida, mesmo sendo pessoas ocupadas, atarefadas com as coisas do dia a dia.
Alguém já disse que: “uma pessoa que deseja, não necessariamente quer”. Não basta apenas desejar é
preciso querer. O querer parte do pensamento, da consciência. Já o desejo, nasce do inconsciente.
Pib Comodoro/MT
Algumas pessoas dizem assim: “Eu desejo mudar!”, mas a grande questão é: “Você quer realmente
mudar?”. Você quer sair da zona de conforto? Quer acessar algo mais profundo do que o desejar?
O querer é firme, forte e perseverante impulsionando a vontade para as realizações elevadas e
duradouras. O Desejar inconsciente, fraco e volúvel, movido por pensamentos inferiores e obedece aos
impulsos instintivos, pois não tem força e nem poder para nos conduzir a grandes realizações materiais e
espirituais. Quem tem o Querer como meta de vida, alcança todos os seus objetivos, transpõe todos os
obstáculos, vence todas as dificuldades, supera as suas deficiências físicas, materiais e espirituais. O querer é
um poderoso combustível que impulsiona a vontade para atingir todos os propósitos da vida. O Querer tem esse
mesmo poder na vida espiritual do ser humano, porque necessário um intenso e profundo trabalho de
transformação mental, moral e espiritual para se trocar debilidades por virtudes, pensamentos inferiores por
superiores, comodismo por realizações.
Há dois tipos de pessoas no mundo: “Os que apenas DESEJAM e os que realmente QUEREM”. No 9
mundo espiritual podemos aplicar esse mesmo princípio.
Os “desejadores” são os mestres da racionalização: “Hoje não deu, porque meu trabalho, sabe como é,
foi puxado”. “Hoje não deu, porque, nossa, esse friozinho dá uma vontade de comer uma pizza e assistir o
netflix, né?” “Ah, preferi nem estudar, porque eu só tinha uma hora”. Quem deseja é mestre em apontar
dificuldades e se tornar passageiro das circunstâncias.
Quem quer é mestre em ignorar o drama e pilotar seguramente rumo ao objetivo. Ignorar a dor, o
desconforto e as pequenas distrações pelo caminho. Como disse, foco estreito, foco na missão.
Sabe o que diferencia uma pessoa que deseja de uma que realmente quer? O comportamento! O
comportamento é conduta, é procedimento, é desempenho. E, é o que define os que desejam e os que querem.
Os que vão ficar pelo caminho e os que realmente alcançarão e realizarão. Comportamento é escolha e para
você conseguir algo você deve fazer as escolhas certas.
Quem quer de verdade se dedica com sangue nos olhos! Está comprometido com o processo que o
levará ao resultado. Os que desejam adoram se fazer de vítimas. (Não conheço nenhuma vítima bem sucedida)
e normalmente quem deseja se arrasta. Arrastando-se você nunca vai conseguir nada grandioso, tenha certeza
disso.
Um exemplo da diferença entre desejar e querer é visto na vida de Elizeu servo de Elias. Elias diz a
Elizeu que se ele o visse sendo arrebatado por Deus, ele receberia porção dobrada do Espírito de Deus que
estava em sua vida.
O que você acha que Elizeu fez depois disso? Será que ele disse tá bom Elias e pronto? Não! Aonde
Elias ia, Elizeu ia atrás. Elias dizia a Elizeu fica ai, enquanto eu vou ali. Elizeu pensava: que fica ai nada, eu
vou com você. Enquanto os outros discípulos de Elias ficaram na escola de profetas esperando quem fosse o
suceder, Elizeu grudou em Elias, pois o mesmo não apenas deseja a porção do Espírito Santo que estava sobre
Elias, mas de fato a queria. Ele tinha fome e sede de Deus (2Rs.2.1-18).
E aí? Você tem sede de Deus? Você tem fome e quer mais? Não há como sermos inflamáveis ao fogo do
Espírito Santo, sem fome e sede de Deus. Sim queremos mais! Queremos fogo!
Nós sabemos que é disso que realmente precisamos, nada pode substituí-lo. Eu e você sabemos,
queremos fogo! Mas não basta apenas desejar, é preciso ter fome e sede de Deus, pois cada um é definido pela
sede e fome que tem!
Você percebe como somos superficiais e impacientes. Nós declaramos que temos o desejo de sermos
incendiados pelo fogo do Espírito Santo, mas nossas atitudes, a nossa disposição, a nossa vontade para as coisas
de Deus testemunham outra realidade.
Não buscamos a Deus com o empenho e dedicação que buscamos as outras coisas da nossa vida. Não
estamos comprometidos com os processos de Deus, as exigências de Deus, com o preço a ser pago, como
estamos comprometidos com os outros processos, exigências e preços a ser pago em nossa caminhada em
direção do que realmente queremos.
Os 120 que foram incendiados pelo fogo do Espírito Santo não apenas desejava isso, eles queriam isso,
e suas atitudes demonstram isso na prática. Eles estavam comprometidos com o processo de Deus, não se
negaram a pagar o preço que era necessário para isso. E foi isso que os tornaram inflamáveis ao fogo do
Espírito Santo.
Pib Comodoro/MT
Fome de Deus é o desejo de crescer em intimidade com Deus, vontade de estar em mais comunhão com
Senhor! Como se fosse uma saudade de alguém que você sabe que está presente. Como um vazio que precisa
ser preenchido!
Davi foi um grande exemplo nas Escrituras Sagradas de alguém que tinha fome e sede de Deus. no
Salmo 63 ele descreve a sua fome e sede por Deus: “Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente; a minha alma
tem sede de ti! Todo o meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água. Quero contemplar-te no santuário e avistar o
teu poder e a tua glória.” Sl.63.1-2 NVI
O que me chama a atenção neste texto é o que vem antes da sua declaração de sede e fome por Deus. Se
você observar suas palavras tem a ver com comportamento, conduta, atitudes e não apenas desejo: “ ...eu te
busco intensamente...”.
Davi apenas não deseja ser cheio da vida de Deus, contemplar o seu poder e Glória, mas estava
comprometido com o processo para isso. Em outras palavras ele queria e não apenas desejava.
Alguém inflamável ao fogo do Espírito Santo é aquela pessoa em que o querer e infinitamente maior do 10
que apenas o desejar.
O apóstolo Paulo é outro exemplo de querer, e é possível ver isso na declaração que ele dá escrevendo
sua carta ao Filipenses:
“Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus,
meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo e ser encontrado nele,
não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se
baseia na fé. Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como
ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu já tenha obtido tudo isso ou
tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não penso
que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as
que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.
”. Fp.3.8-13 NVI
Paulo diz que quer conhecer a Cristo e experimentar em sua vida ministério o poder da Ressurreição de
Jesus. Mas, que me chama atenção aqui é que ele tem consciência do que é querer. Paulo diz que está
comprometido com o processo para isso: participar dos mesmos sofrimentos de Cristo, deixar as coisas que
para traz ficam e avançar à diante. Isso aponta para comportamento, atitude, conduta e não apenas algo
subjetivo, impalpável.
Paulo experimentou o fogo do Espírito Santo em toda a sua intensidade. A Bíblia diz que até mesmo a
sua sombra e a orla de sua veste curavam. Em um episódio enquanto ministrava ele e Barnabé, estavam tão
cheios do Poder do Espírito Santo que foram confundidos com os deuses.
Mas, também ninguém pagou o preço como o apóstolo Paulo, ninguém esteve comprometido com o
processo como ele. Paulo dá testemunho disso em sua segunda carta aos Coríntios do que lhe custou ser
inflamável pelo fogo do Espírito Santo (2Co.11).
Antes que você possa receber o fogo do Espírito, você tem que querer. Talvez esta seja a razão porque
somente 120 apareceram no Lugar Superior. ‘Bem aventurados aqueles que têm fome e sede de justiça, porque eles serão
fartos,’ disse Jesus (Mt.5.6). Que promessa!
Paulo disse que Jesus apareceu para mais de 500 irmãos de uma só vez (1Co.15.6). Isto foi antes de
Pentecostes. Eu me pergunto, onde todos eles estavam no Dia de Pentecostes? Eles perderam isto. Eles
poderiam ter estado lá. As pessoas perdem Pentecostes – talvez porque eles estão muito ocupados com outras
preocupações.
Só são incendiados pelo fogo do Espírito Santo aqueles que realmente querem, e não apenas desejam.
Perceba que o próprio Jesus falou sobre isso: "Por isso lhes digo: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam,
e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. "Qual pai,
entre vocês, se o filho lhe pedir um peixe, em lugar disso lhe dará uma cobra? Ou se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? E se
gente pecadora como vocês dá aos filhos o que eles precisam; não percebem que o Pai celeste fará pelo menos o mesmo, e dará o
Espírito Santo àqueles que O pedirem?”. Lc.11.9-13 NVI
Agora perceba como Jesus colocou isto. Um filho pede por pão, peixe e um ovo – necessidades básicas
da vida. Jesus não fala sobre caviar, mantos de seda, ricos vinhos, ouro, diamantes, e outras luxúrias, mas sobre
pão, peixe e ovos. O Espírito Santo também é assim – Ele é um presente sem par com outras vivificantes
necessidades.
Pib Comodoro/MT
Deus nos dá pão, peixe e ovos todo o tempo e tem feito isto por milhares de anos. Mas Ele também nos
dá o Espírito Santo. Eu posso viver sem peixe, pão e ovos. Mas porque eu deveria? Eu não gostaria de tentar!
Eu poderia viver sem chocolate e muitas outras coisas, mas porque eu deveria? Então, porque eu deveria viver
sem o Espírito Santo?
A terceira condição para ser inflamável ao fogo do Espírito Santo é
Vida de intimidade com Deus através da oração e exposição à
Palavra de Deus.
Todos os grandes avivamentos que aconteceram na história do povo de Deus, seja nas Escrituras
Sagradas ou nos dias da história da igreja, foram precedidos pelo retorno do povo de Deus a vida de intimidade
com Deus através da oração e da exposição a Palavra de Deus. 11
Isso pode ser observado no Avivamento que ocorreu nos dias de Josias (2Cr.34.14-28), quando o livro
da lei de Deus foi encontrado, veja onde chegou a queda espiritual do povo a ponto da Lei de Moisés ter se
perdido. Também na época de Josafá e Ezequias, bons reis de Judá, o despertar espiritual sempre se operou com
um retorno à Palavra de Deus (2Cr.17 e 29-31). Também foi a Palavra de Deus que levou o rei e os moradores
de Nínive se arrependeram, mesmo com um pregador que não se esforçou tanto, Jonas.
Além do retorno à Bíblia, um avivamento bíblico sempre vem acompanhado por muita oração, em
especial, de reconhecimento da justiça de Deus, na justiça de sua punição, no corar de vergonha do pecador e na
confiança na misericórdia e paciência do Senhor. Foi desta maneira que Esdras (9) e Neemias (9) se dirigiram a
Deus, bem como Daniel, quando percebeu, pela Palavra, que o tempo de cativeiro tinha se cumprido (Dn.9).
Somente quando há corações compungidos e contritos e reconhecimento da falência espiritual é que Deus pode
agir, mostrando assim como são felizes os pobres de espírito, os que têm sede e fome de justiça e os que
choram (Mt.5.3, 4, 6).
E, junto com o estudo minucioso da Palavra de Deus e da oração, vem à decisão de mudar, mesmo que
seja decisão radical, como “cortar a mão ou o pé que faz pecar” (Mc.9.43-47). Foi o que fizeram os judeus na
época de Esdras, ao despedir suas mulheres, uma vez que seus casamentos mistos desagradavam ao Senhor.
Avivamento que não é gerado por uma intimidade com Deus por meio da oração e da Palavra de Deus
não passa de fogo de palha, barulho, entretenimento vazio.
Todos os avivamentos que a atravessaram a história teve a sua origem na intimidade com Deus gerada
pela oração e a volta a Palavra de Deus.
Observe comigo o livro de Atos:
“Todos eles se reuniam sempre em oração, com as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus”.
At.1.14 NVI
“Os que acreditaram nas palavras de Pedro foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil
pessoas. A comunidade dos novos convertidos. Todos se dedicavam de coração ao ensino dos apóstolos, à comunhão, ao partir
do pão e à oração. Havia em todos eles um profundo temor, e os apóstolos realizavam muitos sinais e maravilhas.”. At.2.41-43 NVI
Observe com atenção o que Lucas nos diz nestes textos: “Eles se reuniam sempre em oração...”. At.1.14 NVI;
Todos se dedicavam de coração ao ensino dos apóstolos... e a oração”. At.2.47 NVT
Essas palavras apontam para uma vida de intimidade com Deus através a oração e da Palavra de Deus.
Eles se dedicavam a essas coisas de coração. Isso significa que não era uma obrigação, mas sim algo prazeroso.
Ouvi algo em uma pregação do pr. Luciano Subirá, em uma conferência de lideres que marcou o meu
coração algum tempo: “Deus não quer que você apenas ore e leia a sua Palavra, ele quer que você queira
isso”. Em outras palavras o que ele estava dizendo é que Deus quer ver prazer em nós quando nos dedicamos a
essas coisas, pois essas coisas nos levam a intimidade com Ele.
A intimidade com Deus através da oração e da exposição à Palavra de Deus sempre foi o combustível
dos verdadeiros avivamentos no meio do povo de Deus. O que a lenha é para o fogo, a oração e a exposição às
Escrituras Sagradas são para nos manter inflamáveis ao fogo do Espirito Santo. As Escrituras nos afirmam que:
“Sem lenha o fogo se apagará...”. A lenha pode ser relacionada:
À oração: “Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos”. Cl.4.2 NVI
“Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e
perseverem na oração por todos os santos”. Ef.6.18 NVI
Pib Comodoro/MT
“Orem continuamente. Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo
Jesus”. 1Ts.5.17-18 NVI
E a leitura das Escrituras Sagradas:
“Bem-aventurado é aquele que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se
assenta na roda dos escarnecedores. Pelo contrário, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele
é como árvore plantada junto a uma corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e
tudo o que ele faz será bem-sucedido”. At.1.1-3 NAA
“A lei do Senhor é perfeita, e revigora a alma. Os testemunhos do Senhor são dignos de confiança, e tornam sábios os
inexperientes. Os preceitos do Senhor são justos, e dão alegria ao coração. Os mandamentos do Senhor são límpidos, e trazem luz
aos olhos”. Sl.19.7-8 NVI
A experiência dos discípulos à caminho de Emaús nos dá testemunho dessa verdade:
“Quando estava à mesa com eles, tomou o pão, deu graças, partiu-o e o deu a eles. Então os olhos deles foram abertos e 12
o reconheceram, e ele desapareceu da vista deles. Perguntaram-se um ao outro: "Não estavam ardendo os nossos corações
dentro de nós, enquanto ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras? " Levantaram-se e voltaram imediatamente
para Jesuralém. Ali encontraram os Onze e os que estavam com eles reunidos, que diziam: "É verdade! O Senhor ressuscitou e
apareceu a Simão!" Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como Jesus fora reconhecido por eles quando
partia o pão”. Lc.24.30-35 NVI
Tenho certeza que no fundo você já sabia disso. Lá no fundo nós sabemos. O problema é que mesmo
sendo tão simples ainda nos debatemos com a realidade da dificuldade com a oração e leitura das Escrituras
Sagradas.
A maioria de nós não ora, e os que oram, oram pouco. Poucos de nós mantem uma leitura sistemática
das Escrituras Sagradas. E nada do que fizermos substitui a oração e o tempo com a Palavra de Deus. Fazemos
reuniões, planejamos, gastamos horas falando, trabalhando, mas não gastamos horas orando e lendo a Palavra
de Deus.
Você ora? Você lê as Escrituras Sagradas? Quanto tempo investe em oração e Leitura da Bíblia no dia?
Talvez você argumente: "É difícil, Deus sabe que eu trabalho e que tenho muitos compromissos...”. É verdade!
Você assim como eu, somos cheios de compromissos! Nós quase não temos tempo!
Mas a quem pensamos que enganamos? A quem queremos convencer? Se ter fogo de Deus realmente
importa, com certeza encontraremos tempo para orar e nos expor as Escrituras Sagradas!
Sem oração, sem leitura da Palavra de Deus todo o resto se torna inútil, essa prática é o requisito mais
importante para sermos tocados. Se você realmente entende que precisa orar, ler mais as Escrituras Sagradas,
não deixe para depois, nem para amanhã, comece AGORA, comece HOJE!
Procure um lugar secreto, e ali, derrame seu coração na Presença do Senhor. Conte para Ele que você
tem dificuldade. Você sabe que precisa orar, mas não tem orado.
Você tem perdido tempo com outras atividades. Seja humilde, e peça ao Senhor que te ajude. Depois
mergulhe nas Escrituras Sagradas em busca de alimento para a sua alma.
A Palavra de Deus é como mel, leite, fogo, espada, martelo, pão, luz e lenha seca para o fogo do Espírito
Santo. A oração é a respiração da alma. E o oxigênio que alimenta a combustão do fogo do Espírito Santo.
Quer um conselho? Comece separando 15 minutos, peça o auxílio do Espírito Santo, e não desista
mesmo que pareça difícil!
Vá em frente e chore, peça lágrimas, clame pedindo arrependimento, peça ao Senhor que quebrante o
seu coração, que te responda com FOGO!
Se houver um coração quebrantado, se houver um coração que ora, um coração que é famito pela
Palavra de Deus certamente haverá FOGO! Jeremias 29.13-14 nos diz: “Então vocês me invocarão, se aproximarão de
mim em oração, e eu os ouvirei. 13Vocês me buscarão e me acharão quando me buscarem de todo o coração. 14Serei achado
por vocês”, diz o Senhor, “e farei com que mude a sorte de vocês...”. NAA
A quarta condição para ser inflamável ao fogo do Espírito Santo é...
Sensibilidade à necessidade do poder do Espírito Santo em
nossa vida.
Para que haja um avivamento geral, é necessário buscar, antes de tudo, um avivamento pessoal. E isso
só é possível quando somos sensíveis a nossa necessidade do poder do Espírito Santo em nossa vida.
Pib Comodoro/MT
Os grandes avivamentos gerais começaram com avivamentos pessoais na vida de pessoas que se
reconheciam fracas em si mesmas. Essas pessoas foram inflamadas individualmente pelo Espírito, para
inflamar multidões.
Um grande avivamento aconteceu nos Estados Unidos. Começou em 1734. Havia uma consciência da
necessidade de alcançar os não crentes e fortalecer os já convertidos. Jonathan Edwards (1703-1758), com sua
simplicidade de vida e muita oração, exerceu grande impacto sobre as pessoas.
George Whitefield (1714-1770) foi outro grande avivalista desse período. O resultado do trabalho desses
homens foi milhares de conversões e o nascimento de muitas igrejas.
Na Nova Inglaterra (EUA), numa população de 300 mil pessoas, houve entre 30 e 40 mil conversões.
Houve fortalecimento moral nos lares, fundação de cursos teológicos e de obras sociais.
Observe meu irmão que Deus inflamou com um grande avivamento a vida de homens como Jonathan
Edwards, George White Field, e eles inflamaram multidões. 13
Em 1670, na Alemanha, o pastor Philip Spener organizou reuniões para estudo bíblico e oração nas
casas. Resultado: Surgiram obras sociais e um novo vigor espiritual veio sobre a igreja luterana. Fundaram-se
campos missionários.
O avivamento entre os Morávios que iniciou-se em 1727. Começaram a buscar ao Senhor em oração e,
de repente, houve um derramar do Espírito sobre a igreja. Havia choro, quebrantamento e manifestações até
entre crianças. Os morávios iniciaram um ministério de oração contínua que durou mais de 100 anos.
E tudo isso começou com a vida de um homem que reconheceu a necessidade do fogo do Espírito Santo.
Um jovem conde cristão que se converteu ainda na infância com apenas quatro anos de idade, de Herrnhut,
Alemanha, na Saxônia, seu nome era Conde Zinzendorf.
Ele deu asilo aos seguidores de John Huss (1373-1415), o martirizado reformador da Boêmia.
Zinzendorf, na idade de 4 anos, desenhou e assinou o seguinte pacto: “Querido salvador, Tu és meu, e eu serei
Teu.” Um dia ele estava na Galeria de Dusseldorf antes da imagem de Cristo. Embaixo, estavam as palavras:
“Isso eu tenho feito por ti, O que tu tens feito por mim?”. Voltando das brilhantes seduções de Paris, onde lá,
entregou-se completamente a Cristo, adotando como seu lema: “Eu tenho uma paixão; é Jesus, só Jesus”.
Falando do que ocorreu naquele memorável 13 de agosto, historiadores contam que ele deixou a Casa de
Deus “Sem saber se eles pertenciam a Terra ou se já estavam no céu.” Zinzendorf na sua descrição desse dia,
disse: “O Salvador permitiu que o Espírito, de quem até então nós não tínhamos nenhuma experiência ou
conhecimento, viesse até nós. Até agora nós tínhamos sido líderes e ajudadores. Agora o próprio Espírito
Santo tomou total controle de tudo e de todos”.
Na Inglaterra, João Wesley foi o instrumento de Deus para mudar a história da igreja. Homem de
oração, deu ênfase ao estudo bíblico. Opôs-se ao álcool, à guerra, à escravidão. Houve muitas conversões.
Charles G. Finney foi poderoso na Palavra, na oração e no testemunho. Viveu nos Estados Unidos. Sob
a influência de sua pregação, igrejas foram renovadas, nasceram novas comunidades, pessoas deixaram vícios,
etc.
Charles H. Spurgeon (1834-1892) foi professor de crianças na EBD e viu muitos pais se converterem
com o testemunho dos filhos. Spurgeon foi poderoso na pregação. Sinais e prodígios eram comuns em suas
reuniões. Esse avivamento iniciou-se na Inglaterra e alcançou outros países.
Dwight L. Moody viveu de 1837 a 1899, nos Estados Unidos da América. Calcula-se que cerca de 500
mil pessoas entregaram-se a Cristo por seu intermédio. Dedicou-se à EBD. Começou com 12 crianças e, em
poucos anos, esse número chegou a 12 mil.
Eu poderia falar sobre inúmeros outros exemplos de avivamento. Quero apenas que você entenda algo
importante: Um grande avivamento geral que inflama igrejas, ou nações inteiras começa com um avivamento
pessoal de alguém que reconhece plenamente dependentes do poder do Espírito Santo.
Essa era uma característica dos crentes da igreja do Novo Testamento, e dos apóstolos de Jesus:
“Certa ocasião, enquanto comia com eles, deu-lhes esta ordem: "Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de
meu Pai, da qual lhes falei. Pois João batizou com água, mas dentro de poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo"...
Então eles voltaram para Jerusalém, vindo do monte chamado das Oliveiras, que fica perto da cidade, cerca de um quilômetro...
Todos eles se reuniam sempre em oração, com as mulheres, inclusive Maria, a mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus...
Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar... De repente veio do céu um som, como de um vento muito
forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo...”. At.1.4-5; 12,14; 2.1-3
Pib Comodoro/MT
Jesus deu uma ordem aos seus discípulos para esperarem pelo Espírito Santo. É, interessante observar
que todos aqueles que queriam ser cheios do Espírito Santo, ficaram ali esperando. E por que? A resposta é
simples se reconheciam a sua necessidade de serem revestidos de poder.
Pedro não ousa dizer como no passado: “Se for preciso estou disposto a morrer por ti”. Tiago e João
não procuram saber de Jesus se o pedido deles de estar um à direita e outro a esquerda de Jesus, em posição de
destaque e autoridade seria realizado. Não! Todos eles agora tinham consciência de sua insuficiência, e da
fundamental necessidade de serem revestidos de poder dos Céus.
Só depois que eles são visitados pelo poder do Espírito Santo é que eles saem para pregar. E ao serem
usados por Deus com grande demonstração de poder Eles, reconhecem que isso só foi possível, através do pode
do Espírito Santo que habitava neles, e estavam sobre eles, através da obra de Jesus na cruz do Calvário.
Observe a resposta de Pedro aos lideres religiosos dos seus dias, depois da cura do paralitico da porta do
templo: 14
“Quando Pedro viu isso, disse ao povo: — Homens de Israel! Por que vocês ficaram admirados com isto? Por que vocês nos
olham como se fosse pelo nosso próprio poder ou a causa da nossa devoção religiosa que tivéssemos feito este homem
andar? 13O Deus dos nossos antepassados, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, glorificou ao seu servo Jesus. Vocês, porém, o
entregaram às autoridades para ser morto e também o rejeitaram diante de Pilatos; e quando Pilatos quis soltá-lo, vocês não
quiseram. 14Vocês rejeitaram o Santo e o Justo e pediram que um assassino fosse libertado em seu lugar. 15Vocês mataram o
Autor da vida, mas Deus o ressuscitou, e nós somos testemunhas disso. 16Pela fé no poder de Jesus, esse mesmo poder
fortaleceu a este homem que vocês veem e conhecem. Sim, foi a fé que vem por meio de Jesus que curou completamente este
homem diante de todos vocês”. At.3.12-16 VFL
Veja ainda o que Paulo e Barnabé respondem a população de listra após serem usados poderosamente
por Deus: "Quando os apóstolos Barnabé e Paulo ouviram isso, rasgaram as suas roupas e correram para a multidão, 15gritando o
seguinte: — Homens, por que vocês estão fazendo isso? Nós também somos apenas homens, seres humanos como vocês! Nós
estamos aqui para lhes falar das Boas Novas, a fim de que vocês deixem essas coisas que não valem nada e se voltem para o Deus
vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que existe neles.”. At.14.15 VFL
Que verdade profunda Paulo diz neste episódio: “ ...Nós também somos apenas homens, seres humanos como
vocês!...” Se você quer ser uma pessoa inflamável pelo fogo do Espírito Santo, você deve saber quem é Deus e
quem é você. Somos seres humanos que necessita ser revestidos pelo poder do Espírito Santo todos os dias.
Abraão, Moisés Josué, Débora, Elias, Elizeu, Pedro, Paulo. Todos esses nomes e outros na Bíblia nos
inspiram admiração pelo fato de como foram usados por Deus de maneira extraordinária, mas nos esquecemos
de que eles eram humanos, com paixões semelhantes as suas e às minhas.
Tiago nos fala sobre isso em sua carta: “Elias era humano e frágil como nós; ele orou com insistência para que não
chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. 18 Ele orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu seu
fruto”. Tg.5.17-18 A21
O que os tornavam especiais para Deus não eram as suas habilidades, qualidades, competência, mas, sim
a capacidade de reconhecer que necessitavam do poder de Deus sobre as suas vidas.
Moisés diz a Deus: “Então Moisés disse: “Se não nos acompanhares pessoalmente, não nos faças sair deste lugar. 16Se
não nos acompanhares, como os outros saberão que teu povo e eu contamos com teu favor? Pois é tua presença em nosso meio
que nos distingue, teu povo e eu, de todos os outros povos da terra”. Êx.33.15-16 NVT
Davi diz o seguinte a Deus: “Não me expulses de tua presença e não retires de mim teu Santo Espírito”. Sl.51.11
NVT
Paulo aos escrever sua carta aos Coríntios admite a sua limitação pessoal e necessidade do poder
Espírito Santo em sua vida:
“Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloquente nem com muita sabedoria para lhes
proclamar o mistério de Deus. Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado. E foi com fraqueza,
temor e com muito tremor que estive entre vocês. Minha mensagem e minha pregação não consistiram de palavras persuasivas
de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria
humana, mas no poder de Deus”. 1Co.2.1-5 NVI
E ao escreve ao seu filho na fé admite de forma sincera de onde vinha o poder e o segredo do seu
ministério:
“Agradeço àquele que me deu forças, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou digno de confiança e me
designou para servi-lo, 13embora eu fosse blasfemo, perseguidor e violento. Contudo, recebi misericórdia, porque agia por
ignorância e incredulidade. 14O Senhor fez sua graça transbordar e me encheu da fé e do amor que vêm de Cristo Jesus. 15Esta é
uma afirmação digna de confiança, e todos devem aceitá-la: “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores”, e eu sou o pior
de todos. 16Mas foi por isso que eu, o pior dos pecadores, recebi misericórdia, para que assim Cristo Jesus mostrasse quanto é
Pib Comodoro/MT
paciente. Desse modo, sirvo de exemplo a todos que vierem a crer nele para a vida eterna. 17Honra e glória a Deus para todo o
sempre! Ele é o Rei eterno, invisível e imortal; ele é o único Deus. Amém.”. 1Tm.1.12-17 NVT
O mesmo Espírito Santo que estava sobre esses homens está dentro de nós. O que tornou esses homens
úteis e frutíferos nas mãos de Deus foi a sua capacidade de reconhecer a necessidade do poder do Espírito Santo
em suas vidas.
Você quer ser inflamável ao fogo do Espírito Santo admita a sua necessidade de seu poder sobre a sua
vida. Deus criou a ordem natural e ele age através das leis naturais. Ele não se prende nem é limitado por elas
ou pelas nossas fraquezas.
O Espírito Santo é à força da vida original cujo propósito é nos capacitar para vivermos vitoriosamente,
abundantemente, e para sermos testemunhas para o mundo. Semelhante à nossa salvação, recebemos o poder do
Espírito Santo pela fé, e não porque sejas digno dele ou que o mereçamos.
O poder do Espírito Santo não vem como uma recompensa. Não é um troféu pelo nosso desempenho 15
que recebemos no final da maratona da fé. Precisamos de poder na largada, se quisermos correr na maratona de
Deus.
Talvez sejamos desajeitados, e talvez estejamos tropeçando em nossa caminhada, mais isso faz com que
seja tão necessário para nós o poder do Espírito Santo de Deus em nossa vida. O poder do Espírito Santo não é
dado sob a condição de que sejamos perfeitos. Ele é derramado sobre nós porque na verdade não somos
perfeitos. Deus nos reveste de poder dos Céus porque precisamos dele, os melhores ou piores de nós.
O Espírito Santo não precisa da nossa ajuda, mas escolheu nos usar, para agir conosco, através de nós e
por nós, por amor. O Espírito Santo passou a residir em você e ele quer se mover em sua vida com poder. Ele
quer se conectar com todos os membros do seu ser e com todas as faculdades da sua alma. Mas, ele só pode
fazer isso, se você for capaz de reconhecer e admitir que necessita do seu poder em sua vida.
Preste atenção nisto. As nossas fraquezas não repele a Deus, elas o atraem. O Espírito Santo é a dadiva
de Deus para os fracos, para compensar a nossa debilidade. Isaías fala sobre isso: “O SENHOR é o Deus eterno, o
Criador de toda a terra... Ele dá forças ao cansado e enche de poder o fraco”. Is.40.28-29 VFL
Paulo diz em Romanos 8.26: “Do mesmo modo, o Espírito nos socorre na fraqueza, pois não sabemos como
devemos orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos que não se expressam com palavras”. A21 .
Não fortalecemos o Espírito Santo pela oração, ele é onipotente sem a nossa ajuda, na verdade a oração
nos ajuda a alinharmos o nosso coração ao Senhor e nos tornarmos seus parceiros.
No calvário, houve um som que nos trouxe salvação, e no Pentecostes, houve outro som que trouxe o
poder de Deus até nós. Era o som do zelo e do amor do Espírito Santo de Deus anelando por nós.
Totalmente ciente de nossas fraquezas como seres humanos caídos, o Espírito de Deus veio, e ele ainda
está presente para você. Foi o nosso pecado que enviou Jesus à cruz, e não a nossa retidão; foi a nossa fraqueza
que fez com que o Espírito Santo descesse a nós, e não a nossa perfeição.
Muitos irmãos acham que não é digno ou bom o suficiente para receber o poder do Espírito Santo em
suas vidas. Sim, isso é a mais pura verdade, nunca seremos bons o suficiente para o Espírito Santo. Mas, não
precisamos ser! Na verdade, sequer podemos ter a esperança de sermos. Ele é tolamente Santo. Mas, é por isso
que precisamos dele, e é por isso que ele vem.
É o sangue de Jesus, e somente o seu sangue que nos torna dignos, e em seguida nos torna qualificados
pelo poder e enchimento do Espírito Santo. Jesus envia o Espírito Santo sobre nós, não porque sejamos cristãos
maravilhosos, mas exatamente por não somos.
O poder do Espírito Santo não é dado sob a condição de sejamos perfeitos. Ele é derramado sobre nós
porque não somos perfeitos. O maior fator é que precisamos dele. Nós precisamos buscar santidade, e somos
encorajados pela Bíblia a fazermos isso, mas a salvação das almas não pode esperar até que alcancemos a
perfeição, por isso ele nos dá o seu Espírito e nos reveste do seu poder. Não se desqualifique quando você já foi
aceito.
Não são as nossas qualidades que atrai o poder do Espírito de Deus a nós, mas sim a ausência delas. o
fogo dos céus não vem a nos por merecimento, mas pelo reconhecimento de nossa completa fragilidade.
Paulo fala aos Coríntios em sua segunda carta: “Não que nos consideremos capazes de fazer qualquer coisa por
conta própria; nossa capacitação vem de Deus. 6Ele nos capacitou para sermos ministros da nova aliança...”. 2Co.3.5-6 NVT
Pib Comodoro/MT
O fogo de Deus não cai sobre crentes cheios de si mesmo. Sem dúvida, Moisés tinha toda habilidade
natural para levar Israel para fora do Egito. Ele era poderoso em palavras, um estadista e um soldado.
Entretanto, aos olhos de Deus, não era qualificado para liderar.
Com 40 anos de idade, esse homem, formado nas escolas do mundo, precisava ainda de mais 40 anos de
pastoreamento no deserto para esvaziá-lo totalmente.
Paulo, o aristocrata social e religioso, com um intelecto fenomenal, precisou passar por um processo de
vários anos, depois do encontro na estrada de Damasco, para reduzi-lo a nada, para que, dali em diante, pudesse
considerar tudo como perda.
Nossos talentos são nossas limitações, e nossas habilidades, nossos obstáculos. No avivamento, a
corrida não é vencida pelos mais velozes, nem a batalha pelos intelectualmente fortes. Temos muitas
habilidades, portanto o Senhor deveria nos usar, assim pensamos. Entretanto, a lógica da Bíblia é geralmente
invertida. O caminho para subir é descer. Procure salvar sua vida, e você a perderá; abra mão para perdê-la, e a 16
achará (Mt.16.25). As coisas que não são reduzem a nada as que são (1Co.1.28), para que o Glória seja sempre
de Deus (1Co.1.31).
George Whitefield, embora tivesse o dom da oratória, sabia muito bem quando a santa unção o deixava.
Logo, se retirava de seus compromissos, ficava prostrado diante de Deus, às vezes por semanas a fio, gemendo
em espírito até que a unção voltasse. Quebrantado e compassivo outra vez, ele podia voltar para o mundo,
chorando.
No Dia de Pentecostes o fogo desceu sobre os 120, homens e mulheres fracos e frágeis que
necessitavam do poder de Deus, e por isso, foram incendiados pelo fogo do Espírito Santo. Os discípulos
tiveram um montão de dúvidas mesmo depois de Jesus ter ressuscitado dentre os mortos e ter falado com eles.
Lemos que Jesus apareceu aos onze enquanto eles estavam sentados juntos comendo. Alguns haviam crido em
relatos sobre Sua aparição, mas outros duvidaram. Mas quando os ventos de Deus rasgaram os céus e se
moveram ao Lugar Superior, não ficou nenhuma dúvida. Todos foram cheios do Espírito Santo.
O poder do Espírito Santo, o fogo de Deus é para todos os seus filhos lavados no Sangue de Jesus.
Havia 120 pessoas no Cenáculo. Alguém no céu deve ter contado, uma vez que um chama pouso sobre cada um
deles. Se você tem uma cabeça Deus tem uma chama para você. Neste exato momento a contagem dele inclui
você. Todos os 120 discípulos do Cenáculo no dia do Pentecostes receberam o fogo do Espírito Santo.
Ninguém foi excluído. Não foi algo apenas para os doze apóstolos de Jesus que conhecemos, ou caminharam de
perto com Jesus. Houve anônimos que também o receberam. Não tinha ninguém capaz ou digno em si, mas
todos eram fieis.
O Espírito Santo nos leva a um alinhamento divino e nos capacita a andarmos no passo e no sincronismo
com os planos e propósitos de Deus, seguindo a agenda do seu Reino.
Podemos enxergar a chama do Espírito Santo sobre a nossa vida como um marca passo colocado em
nosso peito para corrigir as nossas batidas anormais e nos harmonizar ao coração de Deus.
Assim como o Pai enviou o Filho para nos salvar, assim ele também envia o Espírito Santo para nos
encher e capacitar. O Espirito Santo não vem porque merecemos. Ele vem por causa do amor do Pai, do
sacrifício de Jesus, e de nossa necessidade de um ajudador e consolador.
Sabe por que Jesus se tornou humano, além de morrer para nos Salvar? Jesus se tornou humano para
mostrar na pratica a nossa necessidade do Poder do Espírito Santo em nossa vida. pois, como ser humano ele
precisou abdicar de sua Glória, e viver na dependência do Espírito Santo.
O próprio Jesus explicou: “O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque Ele Me ungiu para pregar o Evangelho...” Lc.
4.18. Pedro, em Atos 10.38, disse: “Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder.” João Batista disse
algo sensacional: “Aquele que me enviou a batizar com água me disse: ‘Sobre quem você vir o Espírito descendo e
permanecendo sobre Ele, Esse é o que batiza com o Espírito Santo’”. Jo.1.33. Cristo teve uma experiência humana
proveniente de Deus para mostrar como deveria ser a experiência humana perfeita. Ele foi o primeiro dentre
multidões. Ele foi o primeiro Homem batizado pelo Espírito Santo na terra. João 3.34 diz: “Deus dá o Espírito sem
limites.” João 1.16 declara: “Da Sua plenitude todos nós recebemos...” Essa é a maravilhosa verdade – o que Ele
recebeu foi por nós. Ele foi cheio por nós, e da Sua infinita plenitude somos cheios.
Tudo o que Jesus fez foi por nós. Ele nasceu por nós, e Ele viveu por nós. Ele disse que Ele foi batizado
nas águas e no Espírito por nós. Ele ministrou, morreu, ressuscitou, ascendeu à glória por nós, e voltará para
nos buscar.
Pib Comodoro/MT
O Espírito Santo transfere a vida de Jesus para a nossa experiência. Ao escolher o papel de um ser
humano, Jesus aceitou a necessidade da humanidade do Espírito Santo. Ele Se identificou conosco, e disse:
“Assim nos convém cumprir toda a justiça” Mt.3.15. Jesus era o Filho de Deus, mas Ele Se colocou na posição em que
todos nós nos encontramos como seres humanos. Isso significava que chegou o dia em que Ele passou para uma
nova experiência, capacitado pelo Espírito. Para que nós também fôssemos capacitados, com uma única
diferença. O Filho de Deus nunca teve essa necessidade.
Faz sentido que um Deus que deu o seu Filho por todos, desse o poder do seu Espírito a todos que nele
cressem. Ele deu o seu Filho para a nossa salvação e o seu Espírito Santo para a nossa capacitação.
Fomos planejados para que fôssemos dependentes da graça e do poder de Deus. Independentes dele nós
não podemos fazer coisa alguma (Jo.15.4-5). A nossa suficiência vem dele (2Co.3.5-6). Deus coloca o seu
Espírito Santo dentro de nós, porque precisamos dele e não porque o mereçamos. Ele ativa o seus dons e poder
em nós, porque precisamos deles para a nossa missão. 17
Não somos chamados para irmos ao mundo inteiro em nossa força e poder, como se fôssemos uma
hidreletricazinha a fim de como as pessoas pensem como somos maravilhosos. Não somos geradores, somos
condutores do poder dele. Ele deve nos encher e se mover através de nós. somos canais, e não a fonte.
A quinta condição para ser inflamável ao fogo do Espírito Santo é
Disposição em ser canal na vida de outros.

Só poder ser inflamável pelo Espírito Santo quem está disposto a repartir com os outros o fogo que
recebe de Deus.
Por isso, as palavras de Jesus: “Mas quando o Espírito Santo descer sobre vocês, receberão poder para serem
minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até nos confins da terra”. At.1.8 Bv
E a atitude de Pedro diante do revestimento de poder em Atos 2.14: “Então Pedro levantou-se com os Onze e,
em alta voz, dirigiu-se à multidão: "Homens da Judéia e todos os que vivem em Jerusalém, deixem-me explicar-lhes isto! Ouçam
com atenção...”. NVI
Deus não dá nenhuma maravilha só pela maravilha em si. Ele não é exibicionista. Ele não está no
negócio de fornecer sensacionalismo para trazer aclamações a nenhum pomposo egoísta.
O poder do Espírito Santo é nos dado para que possamos ser canal de Deus na vida das pessoas a nossa
volta. Ele não é uma medalha para exibirmos as nossa espiritualidade, ele é uma ferramenta para servir as
pessoas em suas necessidades.
O potencial dunamis é direcionado a necessidade humana. A liberação do poder do Espírito Santo nunca
é possível até que estejamos prontos a servir. O poder de Deus vem medida que você se move, e não enquanto
você está sentado.
Jesus nunca usou o poder do Espírito Santo apenas para se aparecer. Jesus o usou sempre com o objetivo
de ministras as pessoas necessitadas.
Pedro diz: “Vocês sabem a respeito de Jesus de Nazaré e de como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder.
Vocês também sabem que Jesus andou por todos os lugares fazendo o bem e curando a todos os que estavam debaixo do
poder do Diabo, pois Deus estava com ele”. At.10.38 VFL
O próprio Jesus deu testemunho desta verdade: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para
trazer as boas-novas aos pobres. Ele me enviou para anunciar que os cativos serão soltos, os cegos verão, os oprimidos serão
libertos, e que é chegado o tempo do favor do Senhor”. Lc.4.18-19 NVT
Mateus dá testemunho de como Jesus levou isso a sério:
“Jesus andava por todas as cidades e todos os povoados da região, ensinando nas sinagogas, anunciando as boas-novas
do reino e curando todo tipo de enfermidade e doença. 36Quando viu as multidões, teve compaixão delas, pois estavam confusas
e desamparadas, como ovelhas sem pastor. 37Disse aos discípulos: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos.
38Orem ao Senhor da colheita; peçam que ele envie mais trabalhadores para seus campos”. Mt.9.35-37 NVT
Todos que foram inflamáveis ao fogo do Espírito Santo eram pessoas que estavam disposta a servirem
aos outros. Todos aqueles que foram tocados pelo verdadeiro fogo dos Céus depois de sua experiência com
Deus se levantaram para servir.
O profeta Isaías é um exemplo desta verdade, após ser tocado pelo fogo do Altar de Deus, ele responde
ao chamado de Deus ao serviço: “Então um dos serafins voou até mim trazendo uma brasa viva, que havia tirado do altar
Pib Comodoro/MT
com uma tenaz. Com ela tocou a minha boca e disse: "Veja, isto tocou os seus lábios; por isso, a sua culpa será removida, e o seu
pecado será perdoado". Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: "Quem enviarei? Quem irá por nós? " E eu respondi: "Eis-
me aqui. Envia-me!" Is.6.6-8 NVI
A sogra de Pedro: “Logo que saíram da sinagoga, foram com Tiago e João à casa de Simão e André. A sogra de Simão
estava de cama, com febre, e falaram a respeito dela a Jesus. Então ele se aproximou dela, tomou-a pela mão e ajudou-a a
levantar-se. A febre a deixou, e ela começou a servi-los”. Mc.1.29-31 NVI
Os 120 se levantaram e passaram a ser canal da vida de Deus e do poder de Deus na vida daqueles que
estavam a sua volta: “Os que haviam sido dispersos pregavam a palavra por onde quer que fossem”. At.8.4 NVI
O Espírito Santo sempre aproveita a oportunidade e entra em ação quando você age por Deus. Se você
não trabalha para Deus, você não precisa de poder, e nenhum poder lhe será dado.
Mas, uma vez que você se dispõe em ser canal na vida de outras pessoas, o poder do Espírito Santo será
lhe dado em potencial invencível.
Robert McCheyne, pregador escocês do século 19, morreu com apenas 29 anos de idade; no entanto, já 18
era um veterano que se gastara intensamente em favor dos perdidos. Morreu de esgotamento, de tanto se doar,
de tanto pregar, de tanto chorar.
Em menos de uma hora após sua morte, as ruas de Dundee (Escócia) se encheram de pessoas em
lágrimas. Até mesmo um artigo de jornal secular dizia que ninguém poderia negar que Jesus Cristo tivesse
andado nas ruas de Dundee. De fato, ele tinha, por meio de McCheyne! Com toda a certeza, quando tivermos
mais crentes dispostos a servirem as pessoas, veremos mais do poder de Deus ser manifestado na terra.
Por que somos incendiados com o fogo dos Céus? Para servir, ser canal de Deus as pessoas do mundo e
produzirmos frutos através da pregação do evangelho de Cristo. Deus não virá sobre o crente apenas para
produzir arrepios e emoções, mas também para testemunhar, evangelizar e discipular. O fogo do avivamento dá
uma visão de conquista das nações e de evangelização do mundo. Quando somos abrasados pelo fogo de Deus,
ele gera em nós uma paixão por vidas, pelas almas.
Vamos orar como estes homens: John Knox: “Senhor, dá-me a Escócia ou eu morro”; George
Whitefield: “Se não queres dar-me almas, retira a minha!”; D. L. Moody: “Usa-me, então, meu salvador,
para qualquer alvo e em qualquer maneira que precisares. Aqui está meu pobre coração, uma vasilha vazia,
enche-a com Tua graça”.
Henrique Martyn, ajoelhado na praia da Índia, dizia: “Aqui quero ser inteiramente gasto por Deus”;
David Brainerd: “Eis-me aqui, Senhor. Envia-me até aos confins da terra: envia-me aos bárbaros habitantes
das selvas, envia-me para longe de tudo que tem o nome de conforto, na terra; envia-me mesmo para a morte,
se for no Teu serviço e para o progresso do Teu reino”.
Este é o clamor, a oração, o grito e a paixão de coração incendiado pelo fogo do avivamento. Quem
experimenta esse fogo sai pelos quatro cantos da cidade incendiando corações com o evangelho de Jesus.
Iniciado em Hernhut, Alemanha no século 18, o movimento de oração continua (24 horas) chamado
Moravianos durou por quase 100 anos, e eles não oravam por aquilo que não estavam dispostos a ser a resposta.
Dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia cujo dono era um
Britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus
escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo.
Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como
missionários, a resposta do dono foi imediata: “Nenhum pregador e nenhum clérico chegaria a essa ilha para
falar sobre essa coisa sem sentido”. Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos a
sua ilha como seus escravos para sempre?”, o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o
transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua própria venda para custear sua viagem.
No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas famílias o choro de todos era
intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância
eles dois se abraçaram e gritaram suas ultimas palavras que foram ouvidas: “Que o cordeiro que foi imolado
receba a recompensa do seu sofrimento”.
Ninguém ali foi só assistente, ou contemplador do que ocorria. Há pessoas que vão à Igreja para assistir
ao culto; o Espírito vai operar, mas ele vai assistir; não tem expectativa de que o Espírito mova sua vida. O
Espírito Santo que é dado em Pentecostes é inclusivo: ninguém pode ficar de fora, ele é impetuoso e
arrebatador.
Pib Comodoro/MT
Eu quero dizer a todos vocês que minha oração mais frequente é a seguinte: "Faz de novo, Senhor,
enche-me com teu Espírito Santo, incendeia minha alma, faz de mim um ganhador de vidas para o teu reino,
pelo poder do teu Espírito Santo".
È hora de tomar uma decisão.

A caminhada de Israel com Deus no Antigo Testamento tinha Fogo e Glória. Aos sacerdotes cabia a
responsabilidade de manter o fogo original queimando. Fogo era o centro da adoração no Templo. Quando
Salomão orou e o fogo da glória do Senhor desceu, ninguém objetou. As multidões reunidas responderam com
um grande ruído de maravilha e louvor a Deus.
Deus acendeu o seu Fogo sobre a vida da igreja primitiva no dia do Pentecostes. E cabe a nós discípulos
de Jesus manter o fogo queimado em nós: ...
Aliás, uma fé sem fogo seria uma falsa fé. Isto não seria verdade à natureza de Deus. Ele é fogo 19
consumidor, e eu não poderia contemplar uma fé sem Deus como Ele na verdade é. Eu não posso visualizar
Deus a 0°C. Ele é sempre sol do meio dia, sempre no seu apogeu.
Se em minha vida com Deus não tem sentimentos, não tem paixão, não queima por dentro e não gera
energia, então isto significa a úmida escuridão da tumba. Quando você deixa o fogo de Deus apagar, você
apaga o Espírito Santo.
Temos recebido o fogo de Deus, mas queremos mais! Podemos ser mais incendiados pelo fogo! Eu
quero participar em minha geração deste grande mover e quero que este fogo arda em meu espírito, se tiver que
secar meus olhos, se tiver que chorar todas as minhas lágrimas, certamente é o que farei porque reconheço que
preciso de fogo.
O dia do Pentecostes não foi um acontecimento insignificante ou menor. Jesus nasceu em Belém, à
vinda do Consolador aconteceu em Jerusalém, e a vinda do Espírito Santo ocorreu em cada indivíduo como
experiência pessoal. Isto é como se o próprio Jesus estivesse de volta novamente e nós somos Seus discípulos.
O Dia de Pentecostes não foi algo que os discípulos olharam para trás com nostalgia e esperando.
Aquele dia se estendeu por toda a vida deles.
Lemos um pouco sobre a experiência deles no Dia de Pentecostes, mas todo o livro de Atos é tomado
para contar a história completa, e mesmo depois disto ainda não acabou! Os fogos de Deus não diminuem com
o passar dos tempos. Sua fonte de combustível é eterna e inextinguível.
O Pentecostes é o seu presente. Onde quer que você esteja no mundo, se você não foi cheio do Espírito
Santo, então eu encorajo você agora mesmo a se apossar deste grande presente de Deus. A promessa de Jesus é
válida para você hoje e para sempre.
Ele está literalmente oferecendo a você o Espírito de Deus para guiá-lo, consolá-lo, enchê-lo de poder
para fazer todas as coisas que Ele fez e muito mais. Isso não enche seu coração de admiração e ação de graças?
Pentecostes não é um dia no calendário. É todo dia, todo momento, todo passo que damos, quando
estamos cheios do Espírito Santo. É como as pessoas comuns se tornam extraordinárias, porque o Espírito
Santo nos leva onde nunca poderíamos nos aventurar em nossas próprias forças. Com o Espírito Santo,
podemos realizar o inimaginável em nome de Jesus.
Jesus disse que João Batista era uma candeia ardente e resplandecente, mas ele batizava com água, nas
frias águas do Jordão. Mas Jesus não é uma candeia. Ele é a Luz, o Próprio Senhor. Ele batiza num Jordão
diferente, o espiritual, o qual está flamejante e ardente com o fogo do altar de Deus, trazendo cura e poder.
Na verdade, João disse que era assim que identificaríamos a Cristo. O batismo no fogo O distinguiria.
Seria algo que ninguém mais jamais havia feito ou jamais faria. Há muitas e muitas religiões, mas Cristo é
totalmente diferente. Somente Ele batiza no Espírito Santo e no fogo (Mt.3.11).
Jesus não batizou ninguém com fogo durante a Sua vida terrena. Ele disse que o faria depois que
houvesse ido para o Seu Pai. E Ele o fez, começando com o Dia do Pentecostes, registrado em Atos 2. Esse
“depois” ainda está continuando. Não há nenhuma mudança no programa. Jesus ainda é o Batizador no Espírito
Santo. Ele não Se aposentou nem mudou o Seu papel.
Se você compartilha do mesmo sentimento, vamos nos humilhar na presença do Senhor e clamar para
que cumpramos todas as condições para que o fogo desça.
Certa vez perguntaram ao avivalista John Wesley: “num incêndio, o que você salvaria? Ele disse: o
fogo”. Então, meu amado, hoje salve o fogo do reavivamento em sua vida.
Pib Comodoro/MT
Avivamento é o tempo que Deus resolve visitar a Terra com demonstrações de poder. O tempo em que
toda a atmosfera é tomada por sua presença, levando pessoas a suspirar por adoração, vida íntegra e revelação
de sua Palavra.
O avivamento não está designado para tempos determinados, isto é, tempos previamente agendados pelo
homem ou para períodos pré-estabelecidos.
O avivamento é liberado quando provocado por pessoais inflamáveis pelo fogo do Espírito Santo. O
avivamento é para ser vivido constantemente: ao acordar; indo para o trabalho; trabalhando; na hora das
refeições, voltando para casa; ao estudar. Ao contrário do que muitos pensam o avivamento não é para ser
vivido somente dentro da igreja, nos momento do culto. O avivamento deve ser vivido a cada momento da vida,
e, melhor que isso, sou eu quem deve chegar aos cultos de minha igreja completamente em “chamas” para
Deus!
Sabemos de avivamentos poderosos que marcaram a história da igreja nos últimos séculos, como por 20
exemplo: O que aconteceu em Los Angeles na Rua Azuza; entre os moravianos; no país de Gales; nas Ilhas
Hébridas; na Coréia do Sul; Toronto no Canadá; a chegada do pentecostalismo no Brasil, entre outros.
Entretanto, a vontade de Deus era que o Espírito pudesse ser “derramado” e não concedido por medida.
Quando há esse impacto da obra do Espírito de Deus na vida da igreja, os resultados imediatos do avivamento
são sentidos no povo de Deus: senso inequívoco da presença de Deus; oração fervorosa e louvor sincero;
convicção de pecado na vida das pessoas; desejo profundo de santidade de vida e aumento perceptível no
desejo de pregação do evangelho.
Há muitos crentes que tiveram dias gloriosos de alegria e fervor no Espírito, mas agora estão frios e
indiferentes no amor ao reino de Deus. A você que esta assim, vale o conselho do Senhor em Apocalipse 2.5:
“Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras...”.
A brasa que antes estava acessa e alimentava o fogo do amor ao reino de Deus esta apagada em muitos
corações. Quero lembrar a você que os sacerdotes tinham que tirar cinzas do altar todos os dias para que as
brasas no altar não se apagassem. Você tem tirados as cinzas que estão em sua vida Espiritual? Tem feito a sua
parte?
Pib Comodoro/MT

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19 de Fevereiro de 2020

“Mensagem Semana Pib 2021”.

Como saber se você é inflamável.

Disposição em ser canal na vida de outros.

È hora de tomar uma decisão.

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