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Descritivo Operacional
Descritivo Operacional
APRESENTAÇÃO
A empresa H.Bremer foi fundada pelo jovem descendente de alemão Hermann
Bremer, no ano de 1946, e desde então é símbolo de confiança.
Seus produtos têm grande tradição tecnológica, e oferece alto rendimento
econômico. Sua equipe de engenheiros, executivos e colaboradores possuem profundos
conhecimentos na área, assegurando projetos confiáveis e racionais.
Para os senhores que adquiriram um produto H.Bremer, foi desenvolvido este
manual de operação e instalação de caldeiras.
Além deste manual, que serve como orientação básica, oferecemos aos senhores
usuários nossa equipe de assistentes técnicos, que estarão sempre prontos a atendê-
los.
Dados Cadastrais:
2
ATENDIMENTO AO CLIENTE
A H.Bremer & Filhos Ltda. parabeniza a sua empresa por ter adquirido um produto
H.Bremer, e colocamos a disposição nossos serviços de atendimento ao cliente:
e-mail: bremer@bremer.com.br
Fone: 55 0**47 3531 9000
Assistência Técnica: e-mail: assistencia@bremer.com.br
Fone: 55 0**47 3531 9032
Vendas de Peças: e-mail: assistencia@bremer.com.br
Fone: 55 0**47 3531 9043
Vendas de Equipamentos: e-mail: vendas1@bremer.com.br
Fone: 55 0**47 3531 9020
3
SOBRE O MANUAL
A H.Bremer & Filhos Ltda. desenvolveu este manual com o intuito de orientar
quanto aos cuidados com o equipamento, procedimentos operacionais e de manutenção,
levando em consideração todos os equipamentos que podem equipar a caldeira, alguns
dos equipamentos citados não necessariamente fazem parte do escopo adquirido. A
caldeira pode também estar equipada com algum outro equipamento não descrito neste
manual, neste caso deve-se usar o manual do fornecedor anexo ao prontuário.
O planejamento de serviços no equipamento deve ser elaborado por pessoal
qualificado e com conhecimentos nas praticas internas do cliente.
Todos os serviços nos equipamento H.Bremer devem ser executados por
profissionais qualificados e com conhecimento do mesmo.
Este manual é complementar ao “Descritivo Operacional” da caldeira. No
descritivo Operacional estão descritas todas as Informações especificas do equipamento:
Modelo do equipamento;
Produção e Pressão de Trabalho;
Número de Série e Ano de Fabricação;
As recomendações de funcionamento;
Intertravamentos de segurança;
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GARANTIA DO EQUIPAMENTO
A H.Bremer & Filhos Ltda., responde pela qualidade e perfeito funcionamento dos
seus equipamentos. Reclamações por garantia devem ser feitas dentro de dezoito (18)
meses a partir da data de emissão da nota fiscal do equipamento ou doze (12) meses a
partir do início de operação, prevalecendo aquele que vencer primeiro. Nenhuma
garantia será dada após este prazo.
Durante o período de garantia a H.Bremer & Filhos Ltda., garante os
equipamentos e componentes de seu fornecimento contra defeitos de material,
obrigando-se a substituir ou reparar em suas dependências, ou nas dependências do
cliente, ambos a critério da H.Bremer & Filhos Ltda., quaisquer peças ou partes do
mesmo, que com o uso e conservação normal apresentem defeitos.
A garantia só será válida se forem observadas as condições normais de operação
do equipamento, não abrangendo estragos oriundos de acidentes ou ocorrências
causadas por pessoas estranhas a H. & Filhos Ltda, uso impróprio do equipamento,
defeitos e danos consequentes de obra de engenharia civil defeituosa, montagem
inadequada de outros equipamentos acoplados não fornecidos pela H.Bremer & Filhos
Ltda, transporte negligente, alteração não aprovada pela H. BREMER & Filhos Ltda, ou
qualquer outro fato que comprovadamente, tenha servido para diminuir a vida útil do
produto, ou ainda por motivo de força maior.
As garantias oferecidas pela H. Bremer & Filhos Ltda, não compreendem os
reparos de defeitos, danos ou avarias originárias de:
Utilização inadequada;
Suprimento de energia elétrica, que por deficiência das instalações do cliente ou
fornecimento da concessionária;
Suprimento de água de alimentação e refrigeração, que por deficiência das
instalações do cliente ou fornecimento da concessionária;
Inobservância das normas de manutenção;
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Prolongada falta de utilização;
Assistência técnica, desmontagem ou alterações realizadas sem a autorização por
escrito da H.Bremer & Filhos Ltda;
Desgastes normais de peças;
Lubrificação em excesso;
Queima de motores e componentes elétricos e eletrônicos.
O sistema de controle e/ou intertravamento elétrico da caldeira é executado de
forma a garantir a operacionalidade e integridade do sistema, qualquer alteração nestes,
implica em perca da garantia do equipamento.
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ÍNDICE:
APRESENTAÇÃO............................................................................................................................................2
ATENDIMENTO AO CLIENTE ........................................................................................................................3
SOBRE O MANUAL ........................................................................................................................................4
GARANTIA DO EQUIPAMENTO ....................................................................................................................5
A- CONSIDERAÇÕES SOBRE A CASA DA CALDEIRA ..............................................................................9
A.1- INSTALAÇÃO DA CALDEIRA ...............................................................................................................9
A.2- DESEMPENHO DA CALDEIRA ......................................................................................................... 11
B - INSTRUÇÕES DE SERVIÇO E DIRETRIZES DE OPERAÇÃO ............................................................ 12
B.1- DADOS BÁSICOS .............................................................................................................................. 12
B.1.1 – Generalidades ............................................................................................................................ 12
B.1.2 - Inicio de serviço da caldeira ....................................................................................................... 13
B.1.4 - Aquecimento da caldeira ............................................................................................................ 16
B.2 SERVIÇO DA INSTALAÇÃO DA CALDEIRA ...................................................................................... 18
B.2.1 Definições ..................................................................................................................................... 18
B.2.2 Atendimentos, manutenção e exames da instalação da caldeira (quando aplicável). ................. 18
B.2.3 Atendimentos, manutenção, testes das demais instalações da planta (quando aplicável). ........ 20
B.2.4 Serviço da fornalha e serviços de combustão de biomassa ........................................................ 20
B.3 PARADA DA INSTALAÇÃO EM CASO DE FALHAS .......................................................................... 21
B.3.1 Situações de emergência ............................................................................................................. 21
B.4 PARADA DA INSTALAÇÃO................................................................................................................. 21
B.5 COMPORTAMENTO EM CASO DE FALHAS ..................................................................................... 22
B.6 ROTINAS DE OPERAÇÃO .................................................................................................................. 22
B.7 PROCEDIMENTO ANTES DO PRIMEIRO FUNCIONAMENTO ......................................................... 23
B.8 OBRIGAÇÕES DE UM OPERADOR DE CALDEIRAS ........................................................................ 24
C - MANUTENÇÃO ....................................................................................................................................... 25
C.1 DADOS BÁSICOS ............................................................................................................................... 25
C.1.1 Generalidades .............................................................................................................................. 25
C.1.2 Rotinas de Manutenção ................................................................................................................ 25
C.2 SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO .......................................................................................................... 26
C.2.1 Exigências gerais .......................................................................................................................... 26
C.2.2 Trabalhos em Equipamentos Sob Pressão e Aquecidos da Instalação. ..................................... 26
C.2.3 Exames da caldeira ou outros corpos sob pressão da instalação. .............................................. 27
C.2.4 Limpeza da caldeira e peças portadoras de pressão ................................................................... 27
C.3 EQUIPAMENTOS ................................................................................................................................ 28
C.3.1 Gerador de Vapor (Caldeiras Flamotubulares) ............................................................................ 28
C.3.2 Balão de Vapor (Caldeiras Aquatubulares) .................................................................................. 34
C.3.3 Fornalha ........................................................................................................................................ 35
C.3.4 Grelha Rotativa (Caldeiras Lignodyn e HBFR) ............................................................................ 38
C.3.5 Grelha Inclinada (Caldeiras Lignodyn e HBFI) ............................................................................. 43
C.3.6 Superaquecedor de Vapor ........................................................................................................... 44
C.3.7 Ar de Combustão .......................................................................................................................... 45
C.3.8 Tiragem de Gases ........................................................................................................................ 48
C.3.9 Sistema de Alimentação de Água da Caldeira ............................................................................. 54
C.3.10 Drenos e Descargas da Caldeira. .............................................................................................. 65
C.3.11 Alimentação de Combustível Sólido. .......................................................................................... 66
C.3.12 Plataformas de acesso ............................................................................................................... 73
C.3.13 Isolamento .................................................................................................................................. 73
7
C.3.14 Centro de Controle de Motores (CCM) ....................................................................................... 74
D - LUBRIFICAÇÃO...................................................................................................................................... 74
D.1 – LISTA DE CHECAGEM DE LUBRIFICAÇÃO ................................................................................... 75
D.2 – SUBSTITUIÇÃO/COMPLEMENTO DE ÓLEO PARA SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO
HIDRÁULICA. ............................................................................................................................................ 76
D.3 - SUBSTITUIÇÃO/COMPLEMENTAÇÃO ÓLEO DOS REDUTORES. ............................................... 76
D.3.1 Re-Engraxamento dos Rolamentos dos Redutores ..................................................................... 78
D.4 - LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS. ............................................................................................... 79
D.4.1 Intervalo de Re-lubrificação: ......................................................................................................... 79
D.5 - LUBRIFICAÇÃO DE MOTORES. ...................................................................................................... 81
E–R OLAMENTOS ................................................................................................................................. 82
E.1 – SUBSTITUIÇÃO DE ROLAMENTOS ............................................................................................... 82
F – MOTORES ELÉTRICOS ......................................................................................................................... 83
F.1 CONSIDERAÇÕES DE OPERAÇÃO .................................................................................................. 83
F.2 MANUTENÇÃO ................................................................................................................................... 83
F.2.1 Movimentação e Armazenagem de Motores ................................................................................ 83
F.2.2 Limpeza ......................................................................................................................................... 84
F.2.3 Montagem ..................................................................................................................................... 84
F.2.4 Rolamentos por Carcaça do Motor ............................................................................................... 85
G – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA: ...................................................................................................... 86
H – CONTROLE DE REVISÕES: ................................................................................................................. 86
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A- CONSIDERAÇÕES SOBRE A CASA DA CALDEIRA
É entendido como casa da caldeira um local reservado do estabelecimento, delimitado por paredes
ou divisórias e devidamente coberto, onde estejam instaladas as caldeiras.
A casa da caldeira deve satisfazer os seguintes requisitos:
Ser construída de material resistente ao fogo, podendo ter apenas uma parede adjacente a
outras instalações do estabelecimento, porém com as outras paredes afastadas de no mínimo três metros
de outras instalações, do limite de propriedade de terceiros, do limite com as vias públicas e de depósito
de combustível, excetuando-se reservatórios para a partida com até dois mil litros de capacidade.
Dispor de pelo menos duas saídas amplas, em direções distintas e sempre desobstruídas,
ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas.
Deve ser construída em dimensões que permitam o acesso para a limpeza do feixe tubular na
parte traseira. A altura mínima de pé-direito deve ser tal que se possa ficar de pé sobre a caldeira onde
estão instaladas as válvulas de segurança e saída de vapor.
Também deve ser limpa, bem arejada, ampla e com boa iluminação. Deve possuir rede de
esgoto para a lavagem, descarga e uma rede de ar comprimido para a limpeza de seções, plataformas,
etc.
A casa da caldeira não pode ser utilizada para qualquer outra finalidade.
O projeto e execução da casa da caldeira devem ser executados por profissional da
Engenharia credenciado no CREA e possuir A.R.T.
As considerações sobre a casa da caldeira são baseadas na norma regulamentadora NR 13,
sendo que a mesma deve ser consultada para maiores informações.
As caldeiras H.Bremer, dependendo do modelo e/ou pedido possuem um isolamento e
fechamentos projetados de forma que possam permanecer ao tempo sem a necessidade de cobertura.
9
Cabe ao proprietário que adquirir a caldeira obedecer rigorosamente os projetos de Instalação.
Qualquer mudança, só poderá ser feita com a devida avaliação e aprovação do Departamento Técnico da
H. Bremer.
As bases da Caldeira deverão estar perfeitamente niveladas nos sentidos longitudinal e
transversal.
O depósito de água de alimentação deve ter capacidade e condições de ser alimentado na
proporção de 2,5 (duas vezes e meia) do consumo de água da Caldeira, e sua capacidade de
armazenagem mínima recomendada é de 50% do volume de vapor horário gerado pela Caldeira.
Ex.: Caldeira de 4.000 kg de vapor/h, o depósito de água deve ser no mínimo de 2.000
litros de água.
Quando houver aproveitamento de condensado, o depósito deverá ser instalado respeitando a
elevação mínima necessária para garantir o NPSH solicitado pelo fabricante das bombas levando-se em
consideração a temperatura da água de alimentação. Quando a temperatura for maior que 80°C o depósito
deverá ser mais elevado com orientação técnica do fornecedor da bomba e/ou da H.Bremer.
A rede elétrica deverá ser independente e dimensionada de acordo com a potência total instalada
no conjunto.
As Caldeiras H. Bremer são fornecidas com todo o sistema de drenos e descarga de fundo pré-
montado, cabendo ao cliente fazer a interligação geral até o sistema de esgoto.
Recomendamos a instalação de um tanque de descarga entre a Caldeira e o esgoto. Este tanque
tem por finalidade reduzir a pressão da água e vapor, atenuar o ruído para a atmosfera e evitar que estes
sejam jogados diretamente na rede, o que poderá danificá-la. O projeto padrão das caldeiras H.Bremer
incluem em seu escopo esse equipamento.
A interligação da linha de vapor deve ser feita em tubulação de diâmetro apropriado à vazão e
pressão de trabalho de acordo com o consumo de vapor da planta e a capacidade da caldeira. Deve ser
levado em consideração o comprimento e distribuição das redes.
A rede de distribuição após a válvula de saída de vapor deve ser dimensionada segundo critérios
técnicos de engenharia e é de responsabilidade do proprietário da caldeira. Sempre que houver mais de
um gerador de vapor/caldeira ligado a um mesmo coletor e ou rede de vapor, essas devem
obrigatoriamente estar separadas por válvulas de retenção independentes para cada caldeira para impedir
retorno de vapor de uma caldeira para outra.
As válvulas de segurança devem ter a saída direcionada para fora da casa da Caldeira, através de
tubulação de diâmetro igual ou maior que a saída das válvulas. Se houver necessidade de curvas, estas
devem ser suaves, a fim de dar livre expansão das descargas e corretamente dimensionadas para evitar a
retenção de vapor em caso de sobre pressão. O direcionamento das descargas das válvulas deve ser para
locais que não tenham acesso de pessoas ou unidades que possam ser atingidas pela precipitação do
vapor. As saídas das válvulas devem ser dimensionadas para não proporcionarem acúmulos de
condensados/sujeiras na saída das mesmas.
10
Quando a Caldeira não for operar imediatamente após sua entrega ou instalação, deverá
permanecer em local coberto e adequadamente hibernada, para evitar que a corrosão ataque chapas e
tubos.
As informações sobre a instalação da caldeira foram baseadas na norma regulamentadora NR-13,
sendo que a mesma deve ser consultada para maiores informações.
Importante: Para que nossos técnicos possam iniciar a montagem da Caldeira, é imprescindível
que a casa da caldeira esteja pronta, a base civil concluída, os equipamentos estejam nivelados sobre as
bases, tenha rede de energia elétrica no local da casa da caldeira e rede de água instalada.
120,0%
100,0%
80,0%
Carga
60,0%
40,0%
20,0%
0,0%
0 10 20 30 40 50 60
Tempo [min]
Úmido Seco
11
B - INSTRUÇÕES DE SERVIÇO E DIRETRIZES DE OPERAÇÃO
12
A retirada de água quente da caldeira só é permitida se for mencionado em documento de
autorização, forem cumpridos os requisitos necessários e a caldeira estiver preparada para essa
finalidade.
Qualquer área que houver possibilidade de saída de cinzas quentes, escórias, gases, vapores
ou água da instalação devem ser devidamente marcados como áreas perigosas. Estas áreas só podem
ser adentradas com suficientes proteções pessoais.
Trabalhos de qualquer natureza somente devem ser realizados na área da caldeira após
autorização e certificação de que nenhuma pessoa corra qualquer perigo.
Todas as válvulas que possam bloquear parcial ou totalmente o fluxo entre pressostatos,
transmissores de pressão, manômetros, visores, etc., devem ter seus volantes retirados ou bloqueados por
cadeado para evitar operações indevidas, cabendo apenas ao responsável pela área a operação dessas.
A determinação das áreas de risco deve ser feita por pessoal especializado, sendo do
proprietário do equipamento a responsabilidade pela determinação e identificação.
Informações de temperaturas, vazões, pressões e fluxos, consultar o Fluxograma Operacional
incluso no Prontuário do Equipamento.
Nas caldeiras automáticas, esta regulagem é feita através de um pressostato, localizado na garrafa
de nível para caldeiras Flamotubulares e na parte superior do balão de vapor para caldeiras
Aquatubulares, o qual irá comandar o fechamento ou abertura dos dampers de ar de combustão e
alimentação de combustível quando se atingir a pressão ajustada no pressostato.
Como exemplo, se quisermos que a caldeira trabalhe com 10 Kgf/cm², a caldeira chegando a esta
pressão atuará o pressostato e o sistema de combustão irá cortar combustível e entradas de ar, bem como
na sequência a caldeira será abafada pelo fechamento da tiragem parando assim a produção de vapor. Se
a regulagem de pressão mínima for 9,5 Kgf/cm², ao se atingir esta marca, o damper de exaustão irá
novamente se abrir e o fogo, logo em seguida o sistema de ar de combustão e alimentação de combustível
e a caldeira se ativará novamente.
Durante este processo, o exaustor sempre ficará ligado para pequena tiragem dos gases formados
pela combustão, e evitar possíveis explosões de gases ao retomar a tiragem.
Somente em equipamentos que possuam alimentação automática de combustível, o pressostato
ao atingir a pressão limite desligará todos os equipamentos de alimentação, menos os equipamentos de
segurança, bomba d’água, alarmes e exaustor.
14
As válvulas de descarga são fechadas. No caso de válvulas duplas, fecha-se a segunda
válvula, a que está junta à caldeira fica constante e totalmente aberta.
Todas as válvulas de desaeração (venting) são abertas.
Assim que sair água por válvulas inferiores de desaeração, as mesmas devem ser fechadas.
O procedimento de enchimento está terminado quando o nível de água atingir a marca de
nível operacional no visor e respectivamente no transmissor de nível do balão.
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com formação de gases somente, causa condensações de gases pelo circuito de tiragem o que
compromete a vida útil do equipamento, bem como causa risco de explosões de gases na fornalha;
1200
1000
800
Temperatura (ºC)
600
400
200
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
Tempo (h)
16
B.1.4.2 Curva de aquecimento para caldeira fria
16
14
12
10
Pressão [kgf/cm²]
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Tempo [h]
16
14
12
Pressão (kgf/cm²)
10
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Tempo (horas)
17
B.1.4.4 Curva de pressurização para caldeira quente (parada até 10hs)
Curva Pressurização
(Caldeira parada até 10h)
16
14
12
Pressão (Kgf/cm²)
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Tempo (minutos)
19
B.2.2.7 Regulador/limitador de temperatura (S + F)
Os pontos de liga / desliga ajustados devem ser controlados. Medições comparativas devem
ser executadas periodicamente.
20
B.2.4.2 Ventilador do ar de combustão (S)
Os ventiladores devem ser examinados no que diz respeito à sua rotação sem vibrações, e
deve-se verificar que nenhuma proteção tenha sido retirada. Principalmente as transmissões de força, por
exemplo as correias em “V”, acoplamentos devem ser observadas.
24
C - MANUTENÇÃO
25
C.2 SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
C.2.1 Exigências gerais
Serviços de manutenção só podem começar depois que a pessoa responsável tenha
estabelecida as providencias de proteção (segurança), sua execução tenha sido liberada assim como o
local de trabalho.
Após a execução dos trabalhos as providencias de proteção só podem ser liberadas mediante
autorização da pessoa responsável.
Para execução de serviços em equipamentos é obrigatório o cumprimento das normas
Brasileiras NR-10, NR-33 e NR-35, entre outras relativas a cada tipo de serviço e equipamento.
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C.2.3 Exames da caldeira ou outros corpos sob pressão da instalação.
Antes de examinar a caldeira, as conexões de tubulações (vapor, alimentação e instalações de
esvaziamento), para a caldeira ainda em serviço, devem ser desconectados por meio de flanges cegos o
suficientemente fortes, ou por meio de retirada de partes do encanamento, de maneira segura e bem
visível. Se, em encanamentos com controles soldados ou válvulas soldadas, a separação for feita por meio
de dois dispositivos de fechamento em série (uma atrás da outra), então o dispositivo, que está no meio,
deve ser aberto para contato com o ar livre. Estes dispositivos de fechamento devem ser vedados por
instalações apropriadas e protegidas contra manuseio indevido.
A retirada de volantes manuais destes dispositivos de fechamento não é o suficiente. Placas
de advertências “Perigo, pessoal dentro da caldeira” devem ser colocadas nos dispositivos de fechamento
de maneira bem visível, e de modo que não possam ser removidos facilmente.
Recomendam-se a instalação de cadeados com chave em posse do supervisor somente;
A retirada das placas só será permitida com a autorização do supervisor. A caldeira e os dutos
de gases devem estar bem arejados. Deve-se tomar providencias de proteção contra escória que cai.
Antes do inicio dos trabalhos em outros corpos sob pressão da instalação da caldeira,
materiais perigosos e gases devem ser retirados dos corpos sob pressão.
O inicio dos exames da caldeira, ou outros corpos sob pressão na caldeira, devem ser
expressamente indicados pela pessoa responsável, para esse fim nomeado. Os exames devem ser
supervisionados. Antes da remoção das medidas de proteção, uma pessoa autorizada deve verificar se
não se encontra ninguém nas instalações onde serão realizados os trabalhos.
Trabalhos de limpeza devem ser executados sempre de cima para baixo.
Nos exames da caldeira instrumentos elétricos só podem ser empregados, se inclusive os
cabos e fios, correspondam às normas pertinentes e forem postas à disposição pelo usuário ou seu
preposto, para os serviços na caldeira. Luzes só podem ser usadas com tensão protetora até 42V. Para
aparelhos elétricos manuais valem as mesmas diretrizes, porém, permitem-se tensões mais elevadas de
até 380 V, se a alimentação ocorrer mediante um transformador de separação. Transformadores de baixa
tensão e de separação devem ficar do lado de fora da caldeira. Sempre devem ser atendidos os requisitos
das normas regulamentadores Brasileiras.
Nos trabalhos dentro da fornalha, deve-se estabelecer a duração dos trabalhos sob a
influência do calor, principalmente considerando a carga do trabalho, a temperatura, a irradiação, a
umidade relativa e a velocidade do ar. A duração de trabalho permitida não pode ser ultrapassada.
C.3 EQUIPAMENTOS
C.3.1 Gerador de Vapor (Caldeiras Flamotubulares)
Sua construção é em chapas de aço carbono para altas temperaturas, e no seu interior estão
contidos os tubos de chama e a água está externamente aos mesmos. Os gases quentes provenientes da
queima dos combustíveis na fornalha passam pelo interior dos tubos transferindo calor. Os tubos por sua
vez passam o calor para a água (que cobre os tubos de chama) que se transforma em vapor.
A água possui sólidos, que se depositam na parte inferior do gerador e dos coletores da
fornalha/grelha. Para que o sistema não tenha seu rendimento prejudicado deve-se fazer a descarga de
fundo conforme indicado pelo responsável do tratamento químico. A descarga de fundo consiste em retirar
estes materiais sólidos depositados no fundo, e joga-los para o exterior da casa da caldeira.
Outro fator que influi no rendimento do gerador de vapor é a limpeza dos tubos de chama. Deve-se
fazer uma limpeza periódica nos tubos de chama, pois além de prejudicar o rendimento a sujeira ainda
danifica os tubos.
28
Figura - Conjunto Gerador de Vapor Flamotubular
A seguir serão descritos alguns dos equipamentos que fazem parte do gerador de vapor:
29
temperatura dos gases na segunda passagem e diminuir a produção de vapor. Além disso, entradas de ar
falso podem ocasionar combustão localizada do carbono residual que está contido nas cinzas e assim
danificar o acabamento e chapas de dutos, filtros, portas, etc.
No caso de vazamento num tubo:
Apague o fogo mantendo o nível da água normal. Mantenham em operação os
ventiladores para efetuar o resfriamento da caldeira;
Abra uma das descargas de fundo, com isto a bomba injetará água, resfriando a
caldeira. A descarga deverá ser lenta bem como o resfriamento para evitar danos ao equipamento, até a
pressão chegar a zero.
Reduza gradualmente o suprimento de água de alimentação, à medida que o
gerador de vapor resfriar desligue o sistema.
Quando a caldeira estiver suficientemente fria uma pessoa deverá entrar na
mesma e examinar minuciosamente todos os tubos à procura de danos, marcando-os.
Esvaziada a caldeira, substitua os tubos danificados.
Depois de executado o serviço faça o teste hidrostático antes de repor a caldeira
em serviço.
O teste hidrostático se procede enchendo-se a caldeira com água até o nível
normal de trabalho, e com uma bomba hidrostática eleva-se à pressão da caldeira para 50% acima da sua
pressão normal de trabalho. Esse procedimento sempre deve ser executado sob supervisão do
responsável técnico pela caldeira.
30
C.3.1.2 – Caixa de Fumaça
Tem como finalidade fazer a reversão do fluxo de gases do primeiro passe para o segundo passe
(Caldeiras HBFC, HBFI/R de 1 a 6) e dar acesso para a limpeza dos tubos de chama (todos os modelos).
Os gases (fumaça) que vem pelos tubos do gerador no primeiro passe (superior) chegam até a
caixa de fumaça, que é uma câmara vazia, e retornam pelos tubos do gerador no segundo passe de tubos
(Inferior).
A limpeza da caixa de fumaça deve acontecer quando é executada a limpeza dos tubos de chama
do gerador. Deve-se tomar o cuidado de remover toda a fuligem (cinzas) da caixa.
Deve-se ter cuidado extremo com as vedações da porta dessa caixa, pois entradas de ar falso
nesse ponto prejudicam a integridade do conjunto e a eficiência da caldeira.
31
Figura - Válvula de Segurança com mola
C.3.1.3.2 - Recomendações:
Inspeção regular das válvulas durante operação;
Tão logo seja observado um vazamento de vedação a válvula deve ser examinada para evitar o
aumento do vazamento e, por conseguinte maiores danos ao disco e bocal.
Antes de reparar uma válvula de segurança e alívio, certifique-se que está perfeitamente
familiarizado com sua construção e que dispõe dos reparos para sua recuperação;
O fabricante é a equipe mais indicada para qualquer tipo de serviço nas válvulas de segurança;
Antes da montagem da válvula de segurança no equipamento observar se a mesma está
completamente limpa de impurezas ou corpos estranhos.
Examine a tubulação ou equipamento onde será montada a válvula de segurança, removendo os
cavacos, camadas de ferrugem, respingos de solda, impurezas etc.
Para qualquer problema com a válvula comunicar a assistência técnica da H.Bremer ou o
fabricante da válvula.
C.3.1.5.1 - Recomendações:
A falta de água trará consequências drásticas, tais
como: dilatação dos tubos, danificação dos espelhos e outros
danos.
O acúmulo de lama na garrafa de nível pode isolá-la
completamente da caldeira, ficando o regulador de nível sem ação,
provocando a falta de água.
A fim de evitar o acúmulo de lama na garrafa de nível,
deverão ser feitas as descargas diárias, procedendo da seguinte
forma:
A garrafa é interligada à caldeira através de dois
tubos flangeados;
Em sua parte inferior, possui uma válvula de esfera
que serve para dar a descarga. Para efetuar a descarga, abra essa
válvula da garrafa por um período de 5s logo ao acionar o alarme,
deve ser fechada essa descarga.
33
No visor de nível existente na garrafa, existem duas válvulas laterais e uma inferior de descarga. A
descarga do mesmo deve ser executada periodicamente fechando-se a válvula superior do visor e
abrindo-se a válvula de fundo mantendo a válvula lateral inferior aberta. Nunca esquecer que após a
descarga deve-se abrir novamente a válvula superior do visor para manter a comunicação com a garrafa
de nível. A descarga também pode ser efetuada mantendo-se as duas válvulas laterais do visor abertas.
C.3.2 - Recomendações:
Válvulas de Segurança ver item C.3.1.3 deste Manual;
Bocas de Inspeção ver item C.3.1.4 deste Manual;
Garrafa De Nível ver item C.3.1.5 deste Manual;
Válvulas de Bloqueio ver item C.3.1.6 deste Manual;
Manômetros e Pressostato ver item C.3.1.7 deste Manual;
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C.3.3 Fornalha
É o local na caldeira, onde ocorre a combustão, sendo também denominada de câmara de
combustão. Nesta parte da caldeira ocorrem os processos mais importantes e decisivos para o satisfatório
desempenho do equipamento.
A fornalha é construída em paredes membranadas com tubos de aço carbono para alta
temperatura (construção aquatubular), o que lhe garante segurança e isenção de manutenção periódica.
As paredes membranadas estão interligadas diretamente com o circuito de circulação de água da
caldeira, o que garante sua refrigeração e ainda participação na área de troca para geração de vapor da
caldeira.
A fornalha é revestida externamente com lã de rocha (isolante térmico) impedindo assim perdas
térmicas para o ambiente e também gera segurança em sua operação.
Possui sistema de descarga/dreno, que deve ser acionado periodicamente de acordo com a
indicação do responsável pelo tratamento químico da água da caldeira.
Para as caldeira HBFC, a fornalha e construída junto com a grelha de queima de combustível (no
mesmo corpo).
A seguir serão descritos alguns dos equipamentos que fazem parte da fornalha:
C.3.3.1.1 - Recomendações:
As paredes e coletores deverão estar isentos de sujidades externas assim como incrustações
internas, evitando assim a perca de capacidade de troca térmica bem como garantindo a livre circulação
da água.
Em cada parada do equipamento, sejam vistoriadas todas as paredes de modo a identificar
qualquer acumulo de fuligens, no caso da identificação de algum ponto, dever ser executada uma limpeza
mecânica por escovação ou jato de água, sempre cuidando para que não se danifique as peças da
caldeira.
Deve ser acompanhada a qualidade da água da caldeira, assim com a se há incrustações na parte
interna dos tubos. Ao identificar pontos de incrustação, executar imediatamente uma limpeza química
adequada para a situação, evitando percas no rendimento do equipamento e superaquecimento das partes
pressurizadas com posterior dano ao equipamento.
Efetuar o reaperto de todas as conexões em cada parada do equipamento.
35
C.3.3.2 – Refratários de Fechamento
Para fechamento e vedação das aberturas dos visores de chama, das portas de acesso e
alimentação de combustível, são aplicadas vedações com concreto refratário e placa de fibra cerâmica,
para alta temperatura. Os refratários são utilizados também para o fechamento entre a grelha e o gerador
de vapor.
C.3.3.2.1 - Recomendações:
Para o primeiro aquecimento (após a instalação ou manutenção), seguir rigorosamente a curva de
cura do refratário apresentada neste manual, no item B.1.4.1.
Vistoriar em cada parada do equipamento o estado de conservação do material refratário (erosão,
aderência de material, etc.);
Executar a limpeza superficial na parada anual do equipamento, eliminando qualquer material que
possa interferir na capacidade de irradiação do refratário;
Reparos ou substituição do material refratário deverá ser executado por pessoal especializado e
seguindo rigorosamente as especificações do fabricante.
A durabilidade do refratário depende principalmente aplicação, da instalação e manutenção
executada no equipamento, sem prazo pré-determinado para substituição, porem conforme indicado
acima, seu estado de conservação devera ser monitorado frequentemente.
Para um bom desempenho do material, devemos seguir alguns cuidados básicos conforme
descrito abaixo:
o É absolutamente necessário conservar os materiais refratários em depósitos cobertos e
secos;
o A colocação de refratários deve ser feita por operários especializados;
o Empregar argamassas refratárias próprias correspondentes à qualidade de cada tipo de
refratário;
o Fazer as juntas mais finas possíveis a fim de evitar vácuos entre os tijolos, que
determinariam pontos de fácil e rápida corrosão;
o Não molhar os tijolos antes de colocá-los;
o Antes de pôr em funcionamento a fornalha, é necessário secar lentamente e aquecer
gradativamente as alvenarias, obedecendo a curvas de aquecimento;
o Evitar picos de temperatura;
o Realizar limpezas de rotina para evitar o acumulo de escoria, sílica e outros;
o Evitar pancadas sobre o refratário principalmente quando o mesmo estiver encharcado;
o Quando de um resfriamento total do equipamento e necessário limpar as juntas de
dilatação e refazer a calafetacão;
o Seguir curvas de resfriamento e reaquecimento;
o Evitar exposição direta com a chama dos queimadores;
36
o Realizar manutenção preventiva periodicamente.
C.3.3.3.1 - Recomendações:
Idênticas aos refratários de fechamento.
C.3.3.4.1 - Recomendações:
Manter as portas sempre fechadas durante todo o período de operação do equipamento;
Evitar o choque de peças na proteção de material refratário das portas;
Manter em bom estado o refratário de proteção das portas;
Manter limpo o vidro do visor de chama, permitindo assim a visualização da chama de combustão
dentro da caldeira em operação.
C.3.3.5.1 - Recomendações:
o As serpentinas devem estar isentos de sujidades externas assim como incrustações
internas, evitando assim a perca de capacidade de troca térmica.
o Em cada parada do equipamento, devem ser vistoriadas todas as paredes de modo a
identificar qualquer acumulo de fuligens, no caso da identificação de algum ponto, dever ser executada
uma limpeza mecânica por escovação ou jato de água, sempre cuidando para que não se danifique as
peças do equipamento.
37
o Efetuar a lubrificação dos mancais e motores dos sopradores de fuligem conforme item
“Lubrificação” deste manual;
o Efetuar complementação e ou troca do óleo dos redutores de velocidade dos sopradores
de fuligem conforme item “Lubrificação” deste manual;
o Executar troca dos rolamentos dos sopradores de fuligem conforme manual do fabricante;
o Recomendações adicionais dos rolamentos, redutores e motores, ver catálogos e manuais
do fabricante.
o Conferir o funcionamento dos sensores ou chaves de fim de curso dos sopradores pelo
menos uma vez ao dia.
o Conferir o funcionamento da válvula automática de bloqueio de vapor (rede de vapor para
os sopradores de fuligem) pelo menos uma vez ao dia.
o Conferir o funcionamento da válvula automática de bloqueio de dreno de condensado
(rede de vapor para os sopradores de fuligem) pelo menos uma vez ao dia.
o Conferir vedações e estanqueidade das válvulas manuais e automáticas (rede de vapor
para os sopradores de fuligem) em cada parada do equipamento e na parada anual.
o Nas paradas anuais acompanhar o desgaste dos tubos das serpentinas, se eventualmente
forem encontrados desgastes acentuados, consultar a H.Bremer sobre procedimentos de recuperação ou
substituição;
38
C.3.4.1 – Corpo e Estrutura
A grelha rotativa possui uma construção robusta em chapas e vigas em aço carbono, que
garantem uma ótima rigidez e resistência aos esforços a ela submetidos para sustentação do tapete e do
sistema de acionamento da grelha.
C.3.4.1.1 - Recomendações:
Manter as portas sempre fechadas durante todo o período de operação do equipamento;
Verificar e sanar aberturas que possam possibilitar a entrada de ar falso para a caldeira;
Deve ser executada a limpeza periódica da caixa da grelha (câmara inferior das correntes) com a
retirada de cinzas e resíduos que eventualmente acompanham o combustível. O período entre limpezas é
variável de acordo com o combustível utilizado e a regulagem da caldeira e deverá ser determinado
conforme acompanhamento durante o período de operação, sendo que o nível de depósito nunca deve
obstruir o avanço das correntes da grelha.
C.3.4.1.1 - Recomendações:
Nas paradas anuais acompanhar eventuais desgastes dos tubos e filetes/guias do tapete. Quando
encontrado um desgaste superior a 5mm, consultar a H.Bremer sobre procedimentos de recuperação ou
manutenção;
Manter os Anteparos de cinzas (instalados no final do tapete da grelha) sempre em bom estado de
conservação, a ausência dos mesmos pode acarretar em superaquecimento da zona dos eixos e mancais
e podendo danifica-los;
Manter os refratários de fechamento em bom estado de conservação;
Deve ser executada a limpeza periódica da caixa de ar da grelha com a retirada de cinzas que
eventualmente descendem pelas aberturas de passagem de ar. Limpar em cada parada do equipamento e
na parada anual.
Em cada parada do equipamento, vistoriar toda a superfície do tapete a fim de identificar qualquer
acúmulo anormal de areias ou cinzas, no caso da identificação de algum ponto, dever ser executada uma
39
limpeza mecânica por escovação ou jato de água, sempre cuidando para que não se danifique as peças
da caldeira.
Deve ser acompanhada a qualidade da água da caldeira, assim com se há incrustações na parte
interna dos tubos. Ao identificar pontos de incrustação, executar imediatamente uma limpeza química,
evitando percas no rendimento do equipamento e superaquecimento das partes pressurizadas.
Efetuar o reaperto de todas as conexões em cada parada do equipamento.
C.3.4.3 – Acionamento
O avanço do combustível na grelha e proporcionado por um conjunto de correntes em aço carbono
dotadas de sapatas sobrepostas com arrastadores. O deslocamento das correntes e consequentemente o
combustível é acionado através de pistões (cilindros), sendo hidráulicos para caldeiras HBFR-7 e Lignodyn
e pneumático para caldeiras HBFR-1 até HBFR-6, permitindo a variação da velocidade de acordo com a
carga de operação do equipamento.
O acionamento da Grelha é composto por:
o Eixo Motriz com engrenagens e tirantes;
o Eixo Movido com Rodas guia e tirantes;
o Catraca de acionamento;
o Correntes com Sapatas;
o Mancais com suportes;
C.3.4.3.1 – Eixo Motriz com engrenagens e tirantes:
Nos eixos motrizes são montadas as engrenagens que transmitem a movimentação do eixo para
as correntes.
Recomendações:
o Inspecionar regularmente o alinhamento das rodas com o tapete da grelha, corrigindo
qualquer desalinhamento lateral que como consequência poderá provocar o travamento das sapatas e
correntes, paralisando a movimentação da grelha.
o Ajustar o alinhamento das correntes com as engrenagens de modo que as sapatas
mantenham o (nível) que tinham sobre o tapete ao entrar na tangente da engrenagem. O eixo com as
engrenagens não pode ficar nivelado acima ou abaixo desta tangente para evitar o descarrilamento das
correntes.
o Manter os tirantes de travamento lateral das engrenagens sempre apertados e na parada
anual ou sempre que perceber eventual afrouxamento executar o reaperto dos mesmos.
40
Recomendações:
o Inspecionar regularmente o alinhamento das rodas com o tapete da grelha, corrigindo
qualquer desalinhamento lateral que como consequência poderá provocar o travamento das sapatas e
correntes, paralisando a movimentação da grelha.
o Ajustar o alinhamento das correntes com as rodas de modo que as sapatas entrem no
nível do tapete (tangencialmente). O eixo com as rodas não pode ficar nivelado acima ou abaixo desta
tangente para evitar o descarrilamento das correntes.
o Manter os tirantes de travamento lateral das rodas sempre bem apertados e na parada
anual executar o reaperto dos mesmos.
o Recomenda-se que ajustes de alinhamento de correntes sejam feitos por técnico
qualificado da H.Bremer ou com acompanhamento do mesmo.
Recomendações:
o Inspecionar regularmente o encaixe da engrenagem com a lingueta de travamento;
o Inspecionar diariamente a existência de vazamento na rede de ar comprimido (caldeiras
HBFR-1 a 6) ou rede hidráulica (caldeiras HBFR-7 e Lignodyn);
o Para caldeiras com acionamento hidráulico, executar reaperto das conexões da tubulação
após a primeira pressurização e manter um procedimento de reaperto pelo menos uma vez por mês.
o Executar Lubrificação dos rolamentos da catraca conforme item “Lubrificação” deste
Manual;
o Executar Troca dos rolamentos da catraca conforme item “Rolamentos” deste Manual;
o Substituir os reparos ou cilindro completos de acionamento da catraca em caso de
identificação de redução da força ou sinais de vazamentos nas vedações;
o Substituir mangueiras de ar ou de óleo em caso de identificação de aparecimento de sinais
de vazamentos nas vedações;
o Executar troca do óleo e limpeza dos filtros regularmente na unidade hidráulica (caldeiras
Lignodyn e HBFR-7) conforme recomendações dos catálogos e manuais do fabricante.
41
o Recomendações adicionais dos rolamentos ver catálogos e manuais do fabricante.
o Conferir o funcionamento dos sensores ou chaves de fim de curso da catraca pelo menos
uma vez ao dia;
o Conferir periodicamente o alinhamento da catraca e cilindro de acionamento para evitar
desgastes prematuros.
42
o Monitorar frequentemente a temperatura dos mancais, sendo que a elevação repentina da
temperatura pode indicar que o rolamento esta gasto ou danificado, necessitando ser substituído com
urgência.
o Recomendações adicionais dos mancais e rolamentos ver catálogos e manuais do
fabricante.
43
C.3.5.1.1 - Recomendações:
Nas paradas anuais acompanhar o desgaste dos tubos e escamas do tapete. Quando encontrado
um desgaste acentuado, consultar a H.Bremer sobre procedimentos de recuperação ou substituição;
Manter os refratários de fechamento em bom estado de conservação;
Deve ser executada a limpeza periódica da caixa de ar da grelha com a retirada de cinzas que
eventualmente descendem pelas aberturas de passagem de ar. Limpar em cada parada do equipamento e
na parada anual.
Deve ser executada a limpeza periódica do fundo da grelha pelas portas traseiras da grelha a cada
turno ou em período definido com a prática de operação;
Em cada parada do equipamento, vistoriar toda a superfície do tapete a fim de identificar qualquer
acúmulo anormal de areias ou cinzas, no caso da identificação de algum ponto, dever ser executada uma
limpeza mecânica por escovação ou jato de água, sempre cuidando para que não se danifique as peças
da caldeira.
Deve ser acompanhada a qualidade da água da caldeira, assim com se há incrustações na parte
interna dos tubos. Ao identificar pontos de incrustação, executar imediatamente uma limpeza química,
evitando percas no rendimento do equipamento e superaquecimento das partes pressurizadas.
Efetuar o reaperto de todas as conexões em cada parada do equipamento.
44
devem estar sempre em perfeito estado de funcionamento e regularmente lubrificados e inspecionados
quanto a eventuais falhas.
C.3.2.6.1 - Recomendações:
o As serpentinas devem estar isentos de sujidades externas assim como incrustações
internas, evitando assim a perca de capacidade de troca térmica.
o Em cada parada do equipamento, devem ser vistoriadas todas as paredes de modo a
identificar qualquer acumulo de fuligens, no caso da identificação de algum ponto, dever ser executada
uma limpeza mecânica por escovação ou jato de água, sempre cuidando para que não se danifique as
peças do equipamento.
o Efetuar a lubrificação dos mancais e motores dos sopradores de fuligem conforme item
“Lubrificação” deste manual;
o Efetuar complementação e ou troca do óleo dos redutores de velocidade dos sopradores
de fuligem conforme item “Lubrificação” deste manual;
o Executar troca dos rolamentos dos sopradores de fuligem conforme manual do fabricante;
o Recomendações adicionais dos rolamentos, redutores e motores, ver catálogos e manuais
do fabricante.
o Conferir o funcionamento dos sensores ou chaves de fim de curso dos sopradores pelo
menos uma vez ao dia.
o Conferir o funcionamento das válvulas automáticas de bloqueio de vapor (rede de vapor
para os sopradores de fuligem) pelo menos uma vez ao dia.
o Conferir o funcionamento da válvula automática de bloqueio de dreno de condensado
(rede de vapor para os sopradores de fuligem) pelo menos uma vez ao dia.
o Para caldeiras Aquatubulares, conferir o funcionamento da válvula automática de vazão
mínima de vapor, da Válvula de Segurança e do purgador da lira do superaquecedor pelo menos uma vez
ao dia.
o Conferir vedações e estanqueidade das válvulas manuais e automáticas em cada parada
do equipamento e na parada anual.
o Nas paradas anuais acompanhar o desgaste dos tubos das serpentinas, quando
encontrado um desgaste acentuado, consultar a H.Bremer sobre procedimentos de recuperação ou
substituição;
C.3.7 Ar de Combustão
O sistema de ar de combustão é o responsável pela introdução do ar na fornalha e na grelha para
perfeita combustão. Para caldeiras HBFR, HBFI e Lignodyn é composto por dois subsistemas
denominados como ar primário e ar secundário, os quais fazem a introdução do ar em pontos estratégicos
45
do equipamento, com garantia de se atingir um excelente desempenho na queima do combustível. Para
caldeira HBFC o ar primário e secundário são executados por um único ventilador;
O ar de combustão é composto por:
o Ventiladores;
o Damper’s;
o Dutos;
C.3.7.1 – Ventiladores
Trata-se de um ventilador centrífugo com construção robusta e balanceado dinamicamente, a fim
de garantir uma máxima vida útil dos componentes do equipamento. É acionado através de um motor
elétrico.
Recomendações:
o Monitorar a vibração no eixo periodicamente, preferencialmente uma vez ao mês;
o Efetuar a lubrificação dos mancais e motores conforme item “Lubrificação” deste manual;
o Executar troca dos rolamentos conforme item “Rolamentos” deste Manual;
o Substituir caixa dos mancais a cada duas trocas de rolamentos (conforme recomendação
do fabricante);
o Montar corretamente as vedações dos mancais, evitando assim a entrada de
contaminantes que irão danificar o equipamento;
o Monitorar frequentemente a temperatura dos mancais, sendo que a elevação repentina da
temperatura pode indicar que o rolamento esta gasto ou danificado, necessitando ser substituído com
urgência.
o Manter as correias de transmissão tensionadas e em bom estado de conservação,
substituindo as mesmas ao menor sinal de desgaste, evitando assim paradas do equipamento por
rompimento ou afrouxamento.
o Manter as portas sempre fechadas durante todo o período de operação do equipamento;
o Verificar e sanar aberturas que possam possibilitar a entrada de ar falso para o sistema;
o Recomendações adicionais dos mancais e rolamentos ver catálogos e manuais do
fabricante.
C.3.7.2 – Damper’s
Equipamentos também chamando de válvulas, cuja função é bloquear e regular a passagem de ar
ou gás para o equipamento. Seu acionamento pode ser manual ou automático, dependendo da sua
aplicação.
46
C.3.7.2.1 – Damper Manual
Possui acionamento por intermédio de alavanca com trava, geralmente ajustado no inicio de
operação e somente é alterada a regulagem quando da alteração nas características do combustível ou
produção do equipamento.
C.3.7.2.3 – Recomendações:
o Efetuar a lubrificação dos mancais e motores conforme item “Lubrificação” deste manual;
o Efetuar complementação e ou troca do óleo do redutor de velocidade conforme item
“Lubrificação” deste manual;
o Executar troca dos rolamentos conforme item “Rolamentos” deste Manual (quando
aplicável);
o Substituir caixa dos mancais a cada duas trocas de rolamentos (conforme recomendação
do fabricante) (quando aplicável);
o Substituir os reparos ou cilindro completo de acionamento em caso de identificação de
redução da força ou sinais de vazamentos nas vedações;
o Substituir mangueiras de ar em caso de identificação de aparecimento de sinais de
vazamentos nas vedações;
o Conferir o funcionamento dos sensores ou chaves de fim de curso pelo menos uma vez ao
dia.
o Recomendações adicionais dos rolamentos, cilindros e posicionadores ver catálogos e
manuais do fabricante.
C.3.7.3 – Dutos
São responsáveis pela condução do ar de combustão até os pontos de inserção na zona de
combustão.
Recomendações:
o Manter as portas sempre fechadas durante todo o período de operação do equipamento;
o Verificar e sanar aberturas que possam possibilitar a entrada de ar falso para a caldeira;
47
o Verificar o funcionamento do termômetro de ar aquecido uma vez por dia, identificando a
erro na indicação ou falta desta, o equipamento deverá ser substituído e enviado para conserto e
calibração;
48
o Efetuar a lubrificação dos mancais e motores dos sopradores de fuligem conforme item
“Lubrificação” deste manual;
o Efetuar complementação e ou troca do óleo dos redutores de velocidade dos sopradores
de fuligem conforme item “Lubrificação” deste manual;
o Executar troca dos rolamentos dos sopradores de fuligem conforme manual do fabricante;
o Recomendações adicionais dos rolamentos, redutores e motores, ver catálogos e manuais
do fabricante.
o Conferir o funcionamento dos sensores ou chaves de fim de curso dos sopradores pelo
menos uma vez ao dia.
o Conferir o funcionamento da válvula automática de bloqueio de vapor (rede de vapor para
os sopradores de fuligem) pelo menos uma vez ao dia.
o Conferir o funcionamento da válvula automática de bloqueio de dreno de condensado
(rede de vapor para os sopradores de fuligem) pelo menos uma vez ao dia.
o Conferir vedações e estanqueidade das válvulas manuais e automáticas (rede de vapor
para os sopradores de fuligem) em cada parada do equipamento e na parada anual.
o Nas paradas anuais acompanhar o desgaste dos tubos das serpentinas, quando
encontrado um desgaste acentuado, consultar a H.Bremer sobre procedimentos de recuperação ou
substituição;
49
o A Limpeza deve ser realizada com ar comprimido e limpeza manual com escova de aço.
Esta limpeza é feita através da caixa de fumaça que está acoplada no
lado de saída dos gases.
Recomendações:
o Manter as portas sempre fechadas durante todo o período de operação do equipamento;
o Verificar e sanar aberturas que possam possibilitar a entrada de ar falso para o sistema;
o Pelo menos uma vez por ano verificar as espessuras dos ciclones e do corpo do filtro.
Identificando pontos com espessuras muito baixas, as partes danificadas devem ser substituídas
imediatamente, evitando a queda de rendimento do equipamento.
o Para caldeiras HBFC-1 a 4, os filtros estão equipados com tambores para extração das
cinzas. Estes tambores deverão ser substituídos regularmente, o período de troca dos mesmos deverá ser
determinado durante a operação da caldeira de acordo com o combustível a ser queimado.
Opcionalmente, poderá ser considerado sistema automático com roscas para extração diretamente para
contêiner.
o Para caldeiras HBFC-5, HBFR, HBFI e Lignodyn, os filtros estão equipados com roscas
transportadoras para extração das cinzas, que são enviadas para um container. Os containers deverão ser
trocados regularmente. O período de troca dos mesmos deverá ser determinado durante a operação da
caldeira de acordo com o combustível a ser queimado e a carga de operação.
50
o Em cada parada do equipamento, devem ser vistoriadas todas as paredes de modo a
identificar qualquer acumulo de fuligens. No caso da identificação de algum ponto, deve ser executada
uma limpeza mecânica por escovação ou jato de água, sempre cuidando para que não se danifique as
peças do equipamento.
51
o Conferir o funcionamento dos sensores e chaves de fim de curso pelo menos uma vez ao
dia.
o Recomendações adicionais dos rolamentos, redutores e motores, ver catálogos e manuais
do fabricante.
o A H.Bremer oferece serviços em sua fabrica serviço de recuperação das válvulas de
cinzas sendo sua execução realizada sob consulta.
C.3.8.6 – Exaustor
Para executar a tiragem dos gases de combustão, é utilizado o exaustor localizado nos dutos de
saída entre a caldeira e a chaminé. Trata-se de um ventilador centrífugo com construção robusta e
balanceado dinamicamente, a fim de garantir uma máxima vida útil dos componentes do equipamento. É
acionado através de um motor elétrico.
Recomendações:
o Monitorar a vibração no eixo periodicamente, preferencialmente uma vez ao mês;
o Efetuar a lubrificação dos mancais e motores conforme item “Lubrificação” deste manual;
o Executar troca dos rolamentos conforme item “Rolamentos” deste Manual;
o Substituir caixa dos mancais a cada duas trocas de rolamentos (conforme recomendação
do fabricante);
o Montar corretamente as vedações dos mancais, evitando assim a entrada de
contaminantes que irão danificar o equipamento;
o Monitorar frequentemente a temperatura dos mancais, sendo que a elevação repentina da
temperatura pode indicar que o rolamento esta gasto ou danificado, necessitando ser substituído com
urgência.
o Manter as correias de transmissão tensionadas (quando aplicadas) e em bom estado de
conservação, substituindo as mesmas ao menor sinal de desgaste, evitando assim paradas do
equipamento por rompimento ou afrouxamento.
o Vistoriar a espessura do corpo e do rotor pelo menos uma vez ao ano, identificando a
perda de espessura, as partes danificadas deverão ser substituídas imediatamente.
o Manter as portas sempre fechadas durante todo o período de operação do equipamento;
o Verificar e sanar aberturas que possam possibilitar a entrada de ar falso para o sistema;
o Recomendações adicionais dos mancais e rolamentos ver catálogos e manuais do
fabricante.
C.3.8.7 – Damper’s
Equipamentos também chamando de válvulas, cuja função é bloquear e regular a passagem de ar
ou gás para o equipamento. Seu acionamento pode ser manual ou automático, dependendo da sua
aplicação.
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C.3.8.7.1 – Damper Manual
Possui acionamento por intermédio de alavanca com trava, geralmente ajustado no inicio de
operação e somente é alterada a regulagem quando da alteração nas características do combustível ou
produção do equipamento.
C.3.8.8 – Dutos
São responsáveis pela condução do Gás de combustão da caldeira até a Chaminé.
Recomendações:
o Manter as portas sempre fechadas durante todo o período de operação do equipamento;
o Verificar e sanar aberturas que possam possibilitar a entrada de ar falso para a caldeira;
o Verificar o funcionamento dos termômetros de gás quente uma vez por dia, identificando a
erro na indicação ou falta desta, o equipamento deverá ser substituído e enviado para conserto e
calibração;
53
C.3.8.9 – Chaminé
É responsável pela condução do gás para a atmosfera com altura acima do equipamento.
Construída em chapas de aço, calandradas e confeccionadas em módulos flangeados de fácil montagem.
Sua fixação na base se da através de chumbadores de aço os quais garantem sua fixação.
Recomendações:
o Manter as portas sempre fechadas durante todo o período de operação do equipamento;
o Pelo menos uma vez por ano verificar as espessuras do corpo da chaminé.
o Manter dreno de fundo da chaminé sempre limpo para evitar acúmulo de sujeiras e
umidade que podem causar corrosão localizada na base.
54
o Parâmetros de controle para água de caldeira:
Sílica <150 mg/l em SiO2
Alcalinidade total <1000 mg/l em CaCO3
Condutividade específica <3000µS/cm a 25ºC
pH =10,8 a 11,3
-
Cloretos <300 mg/l em Cl
55
Caldeira com vapor Superaquecido até 65kgf/cm²:
o Parâmetros de controle para água de alimentação:
Oxigênio dissolvido <0,007mg/l em O2
Ferro total <0,020 mg/l em Fe
Cobre total <0,01 mg/l em Cu
Dureza total <0,05 mg/l em CaCO3
pH a 25ºC =8,8 a 9,6
56
Com a diminuição da taxa de transferência de calor, o equipamento terá que consumir mais
combustível para buscar a pressão e produção nominal, acarretando em maior custo produtivo. Além disso
todos os materiais da caldeira irão operar com temperaturas acima daquelas definidas em projeto e assim
redução significativa da vida útil, além de causar paradas indesejadas.
Os parâmetros de controle da água de alimentação e da água da caldeira devem ser monitorados
periodicamente sendo o mínimo uma vez a cada turno e conforme indicações da empresa responsável
pela qualidade da água da caldeira. O objetivo das medições localizadas e identificar os sólidos dissolvidos
em todos os pontos e com os resultados fazer a descarga com maior intensidade onde existir
concentração, tendo a vantagem de economizar descargas nos pontos que não apresentarem
concentração acima do recomendável e melhor desempenho do tratamento e controle da água na caldeira.
Como pontos de coleta de amostras, podemos recomendar:
o Garrafa de Nível da caldeira;
o Descarga/Dreno do Gerador/Balão de Vapor;
o Descarga/Dreno da Fornalha;
o Descarga/Dreno da Grelha.
A regulagem da água de alimentação é realizada através de uma válvula de controle (em caldeiras
que possuem instrumentação), que ajusta o fluxo proporcionalmente em dependência do nível de água no
gerador de vapor.
Para caldeiras que não possuem controle de nível de água a operação das bombas é em ON-OFF,
ou seja, liga em nível mínimo e desliga em nível máximo.
57
Para os casos em que não é adquirido o tanque de condensado ou o desaerador da H.Bremer, o
cliente deverá verificar a curva da bomba, no que diz respeito ao NPSH. Para se projetar a tubulação de
sucção da bomba e a altura do reservatório de água de alimentação da caldeira.
O sistema de Alimentação de água é composto por:
o Tanque de Condensado ou Desaerador;
o Bombas de Alimentação de Água;
o Tubulação;
o Alimentação alternativa de água para a caldeira.
C.3.9.1.2 – Desaerador
No desaerador, é recebido o condensado não contaminado e a água de reposição. Essa é
aquecida por contato direto com o vapor em contracorrente no corpo, eliminando os gases não
condensáveis, como o gás carbônico principalmente o oxigênio dissolvido na água através de um suspiro
no topo do cabeçote. É importante manter a temperatura constantemente alta (105ºC) para remoção
completa e constante de oxigênio.
No desaerador ainda pode-se fazer a inserção de produtos químicos complementares ao
tratamento da água
58
C.3.9.1.3 – Recomendações
Inspecionar regularmente as válvulas de bloqueio e segurança (esta última apenas para o
desaerador) durante operação;
Procedimentos de inspeção, cuidados e manutenção das válvulas de segurança ver item C.3.1.3
deste manual.
Inspecionar regularmente os visores de nível, efetuando limpeza sempre que apresentarem algum
tipo de sujidade que possa impossibilitar a visualização.
Inspecionar anualmente o interior do tanque.
Efetuar o reaperto de todas as conexões em cada parada do equipamento.
No visor de nível existente no tanque, existem duas válvulas laterais e uma inferior de descarga. A
descarga do mesmo deve ser executada periodicamente fechando-se a válvula superior do visor e
abrindo-se a válvula de fundo mantendo a válvula lateral inferior aberta. Não esquecer de que após a
descarga abrir novamente a válvula superior do visor para manter a comunicação com a garrafa de nível.
A descarga também pode ser efetuada mantendo-se as duas válvulas laterais do visor abertas.
Periodicamente todos os manômetros e termômetros deverão ser calibrados e seu local de
instalação deverá estar sempre limpo e de fácil visualização para o operador.
Para o desaerador, temos instalado um pressostato que é responsável pelo desligamento da
alimentação de vapor por pressão alta e deve ser mantido em bom estado de conservação e
periodicamente deve ter seus contatos elétricos conferidos.
No desaerador temos estações de controle de nível e pressão, que devem ser mantidas em bom
estado de conservação, com os instrumentos calibrados e as válvulas de controle ajustadas às
especificações de projeto. Anualmente as válvulas de controle assim como os instrumentos deverão ser
verificadas e calibradas.
59
C.3.9.2.1 – Procedimento Antes do Funcionamento
Fixação da bomba e de seu acionador firmemente na base;
Fixação da tubulação de sucção e de recalque;
Conectar e colocar em funcionamento as tubulações e conexões auxiliares (quando houver);
Fazer as ligações elétricas, certificando-se que todos os sistemas de proteção do motor
encontram- se devidamente ajustados e funcionando;
Examinar o mancal quanto à limpeza e penetração de umidade. Preencher o suporte de mancal
com óleo conforme indicado Manual do Fabricante;
Verificação do sentido de rotação do acionador, fazendo-a com a bomba desacoplada para evitar a
operação “a seco” da bomba;
Certifique-se manualmente de que o conjunto girante rode livremente;
Certifique-se de que o alinhamento do acoplamento foi executado;
Montar o protetor de acoplamento;
Fazer a escorva da bomba, isto é, encher a bomba e a tubulação de sucção com água ou com
líquido a ser bombeado, eliminando-se simultaneamente o ar dos interiores, através do dreno instalado no
corpo de sucção;
Certificar-se de que as porcas do aperta gaxeta (quando aplicável) estão apenas encostadas;
Verificar se um eventual registro existente na tubulação de equilíbrio do empuxo axial se encontra
aberto;
Abrir totalmente o registro de sucção. Deixar a bomba atingir a temperatura de bombeamento.
Fechar quase totalmente o registro de recalque;
Existindo válvula de retenção e devendo a bomba partir com o registro aberto, observar se existe
contrapressão no sistema (exemplo pressão de caldeira). Na falta de contrapressão a bomba somente
deverá partir com registro de recalque no ponto de trabalho.
60
Ajustar o engaxetamento apertando-se as porcas do aperta gaxeta cerca de 1/6 de volta. Como
todo engaxetamento recém-executado requer certo período de acomodação, o mesmo deve ser observado
nas primeiras 5 a 8 horas de funcionamento, e em caso de vazamento excessivo apertar as porcas do
aperta gaxeta cerca de 1/6 de volta. Durante o funcionamento todo engaxetamento deve gotejar;
Controlar a temperatura da água de resfriamento, (quando aplicável) sendo admissível uma
temperatura diferencial de 10ºC entre entrada e saída;
Os itens acima deverão ser controlados a cada 15 minutos, durante as primeiras 2 horas de
operação. Se tudo estiver normal, novos controles deverão ser feitos de hora em hora durante as primeiras
5 a 8 horas iniciais.
Verificar se os dispositivos de proteção contra operação inferior à vazão mínima estão funcionando
(quando utilizado).
Obs.: Se durante esta fase for encontrada alguma anormalidade, consultar manual da
bomba e/ou avisar responsável pela assistência técnica da bomba ou a H.Bremer.
C.3.9.2.3 – Recomendações
Controlar a temperatura da água de resfriamento, (quando aplicável) sendo admissível uma
temperatura diferencial de 10ºC entre entrada e saída;
Uma chave seletora no painel permite selecionar para funcionamento tanto bomba Nº1 como a
bomba Nº2, o que deverá ser feito semanalmente para evitar que uma das bombas trave devido à
oxidação. Cada bomba deverá trabalhar pelo menos uma semana alternadamente.
61
C.3.9.2.6 – Verificação Semestral
Parafuso de fixação da bomba, do acionador e da base;
Alinhamento do conjunto bomba-acionador;
Lubrificação do acoplamento (quando aplicável);
Substituir o engaxetamento se necessário;
Dispositivo de proteção contra operação inferior à vazão mínima quando necessário;
Re-calibração dos instrumentos de medição;
62
Colocação de Óleo no Mancal
NOTA: Alertamos que tanto uma lubrificação deficiente quanto uma excessiva, trazem efeitos
prejudiciais.
C.3.9.3.1 – Recomendações
Inspecionar regularmente as válvulas de bloqueio e retenção;
Efetuar regularmente a limpeza dos filtros instalados antes das bombas;
Efetuar o reaperto de todas as conexões em cada parada do equipamento.
Periodicamente todos os manômetros e termômetros deverão ser calibrados e seu local de
instalação deverá estar sempre limpo e de fácil visualização para o operador.
Nas caldeiras Automatizadas temos estações de controle de nível, que devem ser mantidas em
bom estado de conservação, com os instrumentos calibrados e as válvulas de controle ajustadas as
especificações de projeto. Anualmente as válvulas de controle assim como os instrumentos deverão ser
verificadas e calibradas.
63
alimentação de força da planta, fazendo a alimentação das bombas de água da caldeira (apenas uma
operacional) e estes garantindo a alimentação de água da caldeira.
64
Representação da instalação do injetor de emergência
Recomendações:
o Inspecionar regularmente as válvulas de bloqueio e Descarga;
o Efetuar o reaperto de todas as conexões em cada parada do equipamento.
65
o Nas caldeiras com válvulas automatizadas, mantê-las em bom estado de conservação e
anualmente deverão ser verificadas e calibradas.
C.3.11.1.1 – Recomendações
o Inspecionar regularmente a espessura dos helicoides e diâmetro, visando identificar
desgastes que possam reduzir a capacidade de transporte do equipamento;
66
o Inspecionar regularmente todas as portas de inspeção e flanges do equipamento, visando
eliminar qualquer entrada de ar falso que possa interferir no processo de combustão e também provocar o
acendimento do combustível (chama) ainda no alimentador, o que por poderá danificar o corpo do
equipamento (roscas e corpo do alimentador);
o Efetuar a lubrificação dos mancais, redutores e motores conforme item “Lubrificação” deste
manual;
o Conferir o funcionamento dos sensores e chaves de fim de curso pelo menos uma vez ao
dia.
o Recomendações adicionais dos rolamentos, redutores e motores, ver catálogos e manuais
do fabricante.
C.3.11.2.1 – Recomendações
o Inspecionar uma vez por turno a existência de vazamento na rede de ar comprimido da
válvula de inundação de emergência;
o Inspecionar uma vez por turno a existência de vazamento na rede e unidade hidráulica;
o Executar reaperto das conexões da tubulação hidráulica após a primeira pressurização e
manter um procedimento de reaperto pelo menos uma vez por mês.
o Substituir os reparos ou cilindro completos de acionamento em caso de identificação de
redução da força ou sinais de vazamentos nas vedações;
o Substituir mangueiras de óleo em caso de identificação de aparecimento de sinais de
vazamentos nas vedações;
o Executar troca do óleo e limpeza dos filtros regularmente na unidade hidráulica conforme
recomendações dos catálogos e manuais do fabricante.
o Recomendações adicionais da unidade hidráulica, ver catálogo e manuais do fabricante.
o Conferir o funcionamento dos sensores ou chaves de fim de curso pelo menos uma vez ao
dia.
o Verificar e regular a contra faca (altura) pelo menos uma vez ao mês, mantendo uma folga
de <1mm.
67
o Verificar a afiação das facas e contra facas pelo menos uma vez ao mês, notando a
ausência de cume de corte, as facas deverão ser afiadas e a contra faca rotacionada em 90° (a contra faca
possui quatro faces cortantes a serem utilizadas).
o Executar inspeção de espessura do corpo inferior e do carro do embolo uma vez ao ano,
encontrando redução de espessuras consideráveis, substituir as peças o quanto antes.
C.3.11.3.1 – Ventilador de ar
Trata-se de um ventilador centrífugo com construção robusta e balanceado dinamicamente, a fim
de garantir uma máxima vida útil dos componentes do equipamento. É acionado através de um motor
elétrico.
Recomendações:
o Monitorar a vibração no eixo periodicamente, preferencialmente uma vez ao mês;
o Efetuar a lubrificação dos mancais e motores conforme item “Lubrificação” deste manual;
o Executar troca dos rolamentos conforme item “Rolamentos” deste Manual;
o Substituir caixa dos mancais a cada duas trocas de rolamentos (conforme recomendação
do fabricante);
o Montar corretamente as vedações dos mancais, evitando assim a entrada de
contaminantes que irão danificar o equipamento;
o Monitorar frequentemente a temperatura dos mancais, sendo que a elevação repentina da
temperatura pode indicar que o rolamento esta gasto ou danificado, necessitando ser substituído com
urgência.
68
o Manter as correias de transmissão tensionadas e em bom estado de conservação,
substituindo as mesmas ao menor sinal de desgaste, evitando assim paradas do equipamento por
rompimento ou afrouxamento.
o Manter as portas sempre fechadas durante todo o período de operação do equipamento;
o Verificar e sanar aberturas que possam possibilitar a entrada de ar falso para o sistema;
o Recomendações adicionais dos mancais e rolamentos ver catálogos e manuais do
fabricante.
C.3.11.3.2 – Damper’s
Equipamentos também chamando de válvulas, cuja função é bloquear e regular a passagem de ar
ou gás para o equipamento. Seu acionamento pode ser manual ou automático, dependendo da sua
aplicação.
C.3.11.3.2.3 – Recomendações:
o Substituir os reparos ou cilindro completo de acionamento em caso de identificação de
redução da força ou sinais de vazamentos nas vedações;
o Substituir mangueiras de ar em caso de identificação de aparecimento de sinais de
vazamentos nas vedações;
o Conferir o funcionamento dos sensores ou chaves de fim de curso pelo menos uma vez ao
dia.
o Lubrificar os mancais conforme indicado no item “Lubrificação” deste manual.
o Recomendações adicionais dos cilindros e posicionadores, ver catálogos e manuais do
fabricante.
C.3.11.3.3 – Dutos
São responsáveis pela condução do ar de combustão até as caixas dos espargidores.
Recomendações:
o Manter as portas sempre fechadas durante todo o período de operação do equipamento;
o Verificar e sanar aberturas que possam possibilitar a entrada de ar falso para a caldeira;
69
C.3.11.3.4 – Espargidor
São responsáveis por distribuir o combustível para dentro da zona de queima, injetando o mesmo
em suspensão, o que proporciona o acendimento de chama antes de cair sobre o tapete da grelha.
Recomendações:
o Verificar as linguetas (pás) dos espargidores nas paradas do equipamento, identificando
qualquer deformação ou desgaste, as mesmas deverão ser substituídas;
o Verificar e sanar aberturas que possam possibilitar a entrada de ar falso para a caldeira;
Recomendações
o Inspecionar desgaste dos rolos e do corpo em cada parada do equipamento, identificando
desgastes acentuados, substituir o mais breve possível as peças, evitando que a dosagem de combustível
seja prejudicada.
o Efetuar a lubrificação dos mancais, redutores e motores conforme item “Lubrificação” deste
manual;
o Conferir o funcionamento dos sensores e chaves de fim de curso pelo menos uma vez ao
dia.
o Recomendações adicionais dos rolamentos, redutores e motores, ver catálogos e manuais
do fabricante.
Recomendações
o Inspecionar desgaste dos tubos do tapete e do corpo em cada parada do equipamento,
identificando desgastes acentuados, substituir o mais breve possível às peças;
o Efetuar a lubrificação dos mancais, e rolamentos conforme item “Lubrificação” deste
manual;
o Inspecionar uma vez por turno a existência de vazamento na rede e unidade hidráulica;
o Executar reaperto das conexões da tubulação hidráulica após a primeira pressurização e
manter um procedimento de reaperto pelo menos uma vez por mês.
o Substituir os reparos ou cilindro completos de acionamento em caso de identificação de
redução da força ou sinais de vazamentos nas vedações;
o Substituir mangueiras de óleo em caso de identificação de aparecimento de sinais de
vazamentos nas vedações;
o Executar troca do óleo e limpeza dos filtros regularmente na unidade hidráulica conforme
recomendações dos catálogos e manuais do fabricante.
o Recomendações adicionais da unidade hidráulica, rolamentos e cilindros, ver catálogo e
manuais do fabricante.
o Conferir o funcionamento dos sensores ou chaves de fim de curso pelo menos uma vez ao
dia.
o Inspecionar a integridade estrutural dos cabos de aço das portas mensalmente;
o Nas paradas anuais acompanhar o desgaste dos tubos do tapete e da porta guilhotina,
quando encontrado um desgaste acentuado, consultar a H.Bremer sobre procedimentos de recuperação
ou substituição;
C.3.11.4.2 – Carro Empurrador
Equipamento responsável por introduzir o combustível para dentro da zona de combustão.
Recomendações
o Efetuar a lubrificação dos mancais, e rolamentos conforme item “Lubrificação” deste
manual;
o Inspecionar uma vez por turno a existência de vazamento na rede e unidade hidráulica;
o Executar reaperto das conexões da tubulação hidráulica após a primeira pressurização e
manter um procedimento de reaperto pelo menos uma vez por mês.
71
o Substituir os reparos ou cilindro completos de acionamento em caso de identificação de
redução da força ou sinais de vazamentos nas vedações;
o Substituir mangueiras de óleo em caso de identificação de aparecimento de sinais de
vazamentos nas vedações;
o Executar troca do óleo e limpeza dos filtros regularmente na unidade hidráulica conforme
recomendações dos catálogos e manuais do fabricante.
o Recomendações adicionais da unidade hidráulica, rolamentos e cilindros, ver catálogo e
manuais do fabricante.
o Conferir o funcionamento dos sensores ou chaves de fim de curso pelo menos uma vez ao
dia.
o Inspecionar a integridade estrutural do empurrador a cada parada do equipamento;
Recomendações
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C.3.11.4.4 – Esteira de Depósito (quando aplicada)
Sua função é servir como pulmão para a caldeira, podendo operar com até 1,5m de altura de pilha
de lenha em todo o seu comprimento. Construída em estrutura metálica, possui correntes responsáveis
pela movimentação do combustível até a esteira alimentadora.
Seu acionamento é executado através de um cilindro hidráulico. Este cilindro é controlado por
fotocélula, o qual libera o deslocamento na falta de combustível na esteira alimentadora.
Recomendações
o Não exceder a altura máxima de 1,5m na pilha de lenha sobre a esteira;
o Efetuar a lubrificação dos mancais, e rolamentos conforme item “Lubrificação” deste
manual;
o Inspecionar uma vez por turno a existência de vazamento na rede e unidade hidráulica;
o Executar reaperto das conexões da tubulação hidráulica após a primeira pressurização e
manter um procedimento de reaperto pelo menos uma vez por mês.
o Substituir os reparos ou cilindro completos de acionamento em caso de identificação de
redução da força ou sinais de vazamentos nas vedações;
o Substituir mangueiras de óleo em caso de identificação de aparecimento de sinais de
vazamentos nas vedações;
o Executar troca do óleo e limpeza dos filtros regularmente na unidade hidráulica conforme
recomendações dos catálogos e manuais do fabricante.
o Recomendações adicionais da unidade hidráulica, rolamentos e cilindros, ver catálogo e
manuais do fabricante.
o Conferir o funcionamento dos sensores ou chaves de fim de curso pelo menos uma vez ao
dia.
o Inspecionar a integridade estrutural do equipamento a cada parada do equipamento;
C.3.13 Isolamento
A caldeira é totalmente isolada em lã de rocha, sendo seu revestimento externo em chapas. O
revestimento da caldeira é preparado para instalação ao ar livre com exceção da linha HBFC, dispensando
desta forma a casa de caldeira.
73
O isolamento tem como principal função a proteção do operador e impedir a perda de calor do
equipamento, garantindo a eficiência térmica. A ausência do isolamento acarretará em risco imediato de
ao operador e maior consumo de combustível para atingir a carga térmica no equipamento.
Recomendações
D - LUBRIFICAÇÃO
A lubrificação dos equipamentos deverá ser realizada conforme especificação deste manual e dos
manuais dos equipamentos específicos.
74
A seguir apresentamos algumas recomendações sobre a lubrificação dos vários equipamentos
anexos a caldeira e também uma “Lista de Checagem” orientativa para acompanhamento e determinação
dos períodos de lubrificação.
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Motorredutor - Troca 9.000 hs
Complemento 700 hs
Equipamento - Troca 9000hs
Unidade Hidráulica
Complemento 700 hs
Rolamentos Ver Manual WEG
Bombas de Água
Motor Ver Manual WEG
76
77
D.3.1 Re-Engraxamento dos Rolamentos dos Redutores
Os rolamentos nos redutores são fornecidos com preenchimento de graxas abaixo indicadas e ao
substituir o óleo dos redutores, é recomendado re-engraxar.
78
D.4 - LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS.
D.4.1.1 – Re-lubrificação:
Para efetuar a re-lubrificação:
o Em paradas do equipamento: deve-se remover a tampa dos mancais e equipamentos,
expondo o rolamento. Depois de remover a graxa usada, preenche-se devidamente com graxa nova.
o Em operação, deve-se complementar a graxa pelos pinos graxeiros instalados nos
equipamentos.
Depois de certo número de re-lubrificações, o alojamento deve ser aberto e a graxa usada
removida completamente e substituída (geralmente na parada anual).
Recomendações:
79
o Para ventiladores de gás quente, reduzir pela metade o intervalo de lubrificação. Esta
redução ocorre por consequência do calor no local.
o Quando se proceder à lubrificação, recomenda-se retirar a graxa velha contida no
rolamento, e depois aplicar a nova, pois caso contrário o rolamento poderá ficar com excesso de graxa, o
que é prejudicial.
80
SLH - 450 22313 – K (280 g) 2000 Auto compensador de Rolos 600 hs (34 g)
SLH - 500 22315 – K (400 g) 1800 Auto compensador de Rolos 600 hs (44 g)
SLH - 560 22315 – K (400 g) 1600 Auto compensador de Rolos 650 hs (44 g)
SLH - 630 22317 – K (600 g) 1400 Auto compensador de Rolos 800 hs (54 g)
SLM - 315 22309 – K (130 g) 2500 Auto compensador de Rolos 600 hs (18 g)
SLM - 355 22310 – K (150 g) 2600 Auto compensador de Rolos 650 hs (22 g)
SLM - 400 22311 – K (190 g) 2200 Auto compensador de Rolos 700 hs (26 g)
SLM - 450 22312 – K (240 g) 2000 Auto compensador de Rolos 700 hs (30 g)
SLM - 500 22315 – K (400 g) 1600 Auto compensador de Rolos 750 hs (44 g)
SLM - 560 22315-K (400 g) 1500 Auto compensador de Rolos 900 hs (44 g)
SLM - 630 22316 – K (400 g) 1400 Auto compensador de Rolos 800 hs (50 g)
SLM - 710 22316 – K (400 g) 1300 Auto compensador de Rolos 850 hs (50 g)
SLM - 800 22318 – K (500 g) 1360 Auto compensador de Rolos 700 hs (61 g)
SLM - 900 22318 – K (500 g) 1215 Auto compensador de Rolos 800 hs (61 g)
SLM–1000 22320 – K (1000 g) 1090 Auto compensador de Rolos 850 hs (79 g)
SLM - 1120 22322 – K (1100 g) 970 Auto compensador de Rolos 900 hs (96 g)
SLM - 1250 22328 – K (1600 g) 870 Auto compensador de Rolos 800 hs (153 g)
SLN – 355 22310 – K (150 g) 2400 Auto compensador de Rolos 650 hs (22 g)
SLN – 400 22311 – K (190 g) 2200 Auto compensador de Rolos 700 hs (26 g)
SLN – 450 22312-K (240 g) 2200 Auto compensador de Rolos 600 hs (30 g)
SLN – 500 22315 – K (400 g) 1700 Auto compensador de Rolos 650 hs (44 g)
SLN – 560 22315 – K (400 g) 1800 Auto compensador de Rolos 600 hs (44 g)
SLN – 630 22315 – K (400 g) 1600 Auto compensador de Rolos 750 hs (44 g)
SLN – 710 22315 – K (400 g) 1200 Auto compensador de Rolos 1100 hs (44 g)
SLN – 800 22316 – K (400 g) 1460 Auto compensador de Rolos 700 hs (50 g)
SLN - 900 22318 – K (500 g) 1300 Auto compensador de Rolos 800 hs (61 g)
SLN - 1000 21318 – K (500 g) 1170 Auto compensador de Rolos 850 hs (61 g)
SLN - 1120 22320 – K (1000 g) 1045 Auto compensador de Rolos 950 hs (79 g)
SLN - 1250 22322 – K (1100 g) 930 Auto compensador de Rolos 950 hs (96 g)
SLN - 1400 22328 – K (1600 g) 836 Auto compensador de Rolos 800 hs (153 g)
SLN - 1600 22328 – K (1600 g) 836 Auto compensador de Rolos 800 hs (153 g)
81
E – ROLAMENTOS
As garras do extrator deverão ser aplicadas sobre face lateral do anel interno a ser desmontado,
ou sobre uma peça adjacente.
É essencial que a montagem dos rolamentos seja efetuada em condições de rigorosa limpeza e
por pessoal qualificado, para assegurar um bom funcionamento e evitar danificações.
Rolamentos novos somente deverão ser retirados da embalagem no momento de serem
montados.
Antes da colocação do rolamento novo, será necessário verificar se o encaixe no eixo não
apresenta sinais de pancadas. Os rolamentos não podem receber golpes diretos durante a montagem, o
apoio para prensar ou bater o rolamento deve ser aplicado sobre o anel interno.
Após a limpeza, proteger as peças aplicando fina camada de vaselina ou óleo nas partes
usinadas a fim de evitar oxidação.
82
F – MOTORES ELÉTRICOS
F.2 MANUTENÇÃO
A manutenção dos motores elétricos adequadamente aplicados resume-se numa inspeção
periódica quanto a níveis de isolamento, elevação de temperatura, desgastes excessivos, correta
lubrificação dos rolamentos e eventuais exames no ventilador, para verificar o correto fluxo de ar.
A frequência com que devem ser feitas as inspeções, depende do tipo de motor.
83
Como prevenção contra a formação de corrosão por contato nos rolamentos, os motores não
deverão permanecer nas proximidades de máquinas que provoquem vibrações, e os eixos deverão ser
girados manualmente pelo menos uma vez por mês.
F.2.2 Limpeza
Os motores devem ser mantidos limpos, isentos de poeira, detritos e óleos. Para limpá-los devem-
se utilizar escovas ou panos limpos de algodão. Se a poeira não for abrasiva, deve-se utilizar o jateamento
de ar comprimido, soprando a poeira da tampa defletora e eliminando todo acúmulo de pó contido nas pás
do ventilador e nas aletas de refrigeração.
Em motores com proteção IP-55, recomenda-se uma limpeza na caixa de ligação. Esta deve
apresentar os bornes limpos, sem oxidação e em perfeitas condições mecânicas e sem depósitos de pó
nos espaços vazios.
Em ambiente agressivo, recomenda-se utilizar motores com grau de proteção especial.
F.2.3 Montagem
Fazer a inspeção de todas as peças visando detectar problemas como: trincas nas peças, partes
encaixadas com imperfeições, roscas danificadas, etc..
Montar as peças do motor e componentes de transmissão mecânica fazendo uso de martelo de
borracha e bucha de bronze, certificando-se de que as partes encaixam entre si perfeitamente.
Os parafusos devem ser montados com as respectivas arruelas de pressão, sendo apertadas
uniformemente.
Observação: Girar o eixo com a mão, observando problemas de arraste nas tampas e anéis de
fixação.
84
F.2.4 Rolamentos por Carcaça do Motor
Carcaça Rolamento Rolamento Carcaça Rolamento Rolamento
Dianteiro Traseiro Dianteiro Traseiro
63 6201 - Z 6201 - Z 180 L 6311 - C3 6211 - Z - C3
71 6203 - Z 6202 - Z 200 L 6312 - C3 6212 - Z - C3
80 6204 - Z 6203 - Z 200 M 6312 - C3 6212 - Z - C3
90 S 6205 - Z 6204 - Z 225 S/M 6314 - C3 6314 - C3
90 L 6205 - Z 6204 - Z 250 S/M 6314 - C3 6314 - C3
100 L 6206 - Z 6205 - Z 280 S/M 6314 - C3 ** 6314 - C3
112 M 6207 - Z 6206 - Z 280 S/M 6316 - C3 6316 - C3
132 S 6308 - Z 6207 - Z 315 S/M 6314 - C3** 6314 - C3
132 M 6308 - Z 6207 - Z 315 S/M 6319 - C3 6316 - C3
160 M 6309 - C3 6209 - Z - C3 355 M/L 6314 - C3 6314 - C3
160 L 6309 - C3 6209 - Z - C3 355 M/L 6322 - C3 6319 - C3
180 M 6311 - C3 6211 - Z - C3 ** Somente para motores II polos
85
G – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
H – CONTROLE DE REVISÕES:
86