TCA E6 - Aula 19 Exercícios de Aletas

Bacharelado em Engenharia Mecânica
Transferência de calor e massa – TCAE6
Exercícios
Prof. Angelo Reami Filho
Profº Angelo Reami Filho

Superfícies estendidas
1. (3.105) Um motor recebe potência elétrica Pele= 25 kW de uma linha de força e
transmite potência mecânica Pmec=15 kW para uma bomba através de um eixo
rotativo de cobre com condutividade térmica kcu=400 W/mK, comprimento L=0,5
m e diâmetro D=0,05 m. O motor está montado sobre uma base quadrada com
lado W=0,7 m, espessura t=0,05 m e condutividade térmica kb=0,5 W/mK. A
superfície da carcaça do motor, exposta ao ar ambiente a Tꝏ=25 °C, possui uma
área Ac=2 m2 e o coeficiente convectivo correspondente é hc=10 W/m2K. As
extremidades opostas do eixo estão a temperaturas de Tc e Tꝏ e a transferência
de calor do eixo para o ar ambiente é caracterizada por um coeficiente
convectivo he=300 W/m2K. A superfície inferior da base do motor está a Tꝏ. Qual
o valor de Tc?

Solução:
Dados:
Pele= 25 kW
Pmec=15 kW
Eixo: kcu=400 W/mK, L=0,5 m e D=0,05 m. Temperaturas das extremidades Tc
e Tꝏ e he=300 W/m2K
Base: W=0,7 m, t=0,05 m e kb=0,5 W/mK, temperatura inferior = Tꝏ
Carcaça: Ac=2 m2 e hc=10 W/m2K exposta ao ar = Tꝏ
Tꝏ=25 °C
Pede-se:
a) Tc

Esquema:
Considerações:
• Condução unidirecional na base e no eixo
• Estado estacionário
• Propriedades constantes
• Efeitos de radiação desprezíveis

a) Determinação de Tc. Conservação de energia em um volume de controle ao redor
do motor:
𝑃𝑒𝑙𝑒 − 𝑃𝑚𝑒𝑐 − 𝑞𝑐 − 𝑞𝑏 − 𝑞𝑒 = 0
Perda de calor na carcaça:
𝑞𝑐 = ℎ𝑐 𝐴𝑐 𝑇𝑐 − 𝑇∞ = 10.2 𝑇𝑐 − 25 = 20 𝑇𝑐 − 25
Perda de calor na base:
𝑇𝑐 − 𝑇∞ 2
𝑇𝑐 − 25
𝑞𝑏 = 𝑘𝑏 𝐴𝑏 = 0,5. 0,7 = 4,9 𝑇𝑐 − 25
𝑡 0,05

Perda de calor no eixo:
𝜃𝐿
cosh 𝑚𝐿 − ൗ𝜃
𝑏
𝑞𝑒 = 𝑀
sinh 𝑚𝐿
Onde:
𝜃𝐿 = 0
1/2 1/2
4ℎ𝑒 𝐿2 4.300. 0,52
𝑚𝐿 = = = 3,87
𝑘𝑐𝑢 𝐷 400.0,05
1/2 1/2
𝜋2 3 𝜋2
𝑀= 𝐷 ℎ𝑒 𝑘𝑐𝑢 𝑇𝑐 − 𝑇∞ = 0,053 . 300.400 𝑇𝑐 − 25
4 4
𝑀 = 6,08. 𝑇𝑐 − 25

Perda de calor no eixo:
𝜃𝐿
cosh 𝑚𝐿 −
ൗ𝜃 cosh 3,87 − 0
𝑏
𝑞𝑒 = 𝑀 = 6,08 𝑇𝑐 − 25 .
sinh 𝑚𝐿 sinh 3,87
23,98
𝑞𝑒 = 6,08 𝑇𝑐 − 25 . = 6,09 𝑇𝑐 − 25
23,96
Voltando na equação da conservação de energia:

𝑃𝑒𝑙𝑒 − 𝑃𝑚𝑒𝑐 − 𝑞𝑐 − 𝑞𝑏 − 𝑞𝑒 = 0
25000 − 15000 − 20 𝑇𝑐 − 25 − 4,9 𝑇𝑐 − 25 − 6,09 𝑇𝑐 − 25 = 0
10000
𝑇𝑐 − 25 = → 𝑇𝑐 = 322,68 + 25 = 347,68 °𝐶
30,99

Aletas
2. (3.123) Uma aleta plana fabricada com a liga de alumínio 2024 (k=185 W/mK)
tem uma espessura na base de t=3 mm e um comprimento de 15 mm. Sua
temperatura na base é de Tb=100 °C e ela está exposta a um fluido para o qual
Tꝏ=20 °C e h=50 W/m2K. Para as condições anteriores e uma aleta de largura
unitária, compare a taxa de transferência de calor na aleta, a eficiência e o
volume para os perfis retangular, triangular e parabólico.
Solução:
Dados:
Aleta de alumínio k=185 W/mK, t=3 mm e L=15 mm.
Tb=100 °C e Tꝏ=20 °C e h=50 W/m2K
Pede-se:
a) Comparar q’a, η’a e V’ para aleta retangular, triangular e parabólica

Aletas
Esquema:
Considerações:
• Condução unidirecional
• Coeficiente convectivo uniforme

Aletas
a) Para cada aleta:
𝑞′𝑎 = 𝑞′𝑚á𝑥 = 𝜂𝑎 ℎ𝐴′𝑎 𝜃𝑏
𝑉 ′ = 𝐴𝑝
As expressões podem ser obtidas na tabela apresentada na teoria para cada uma das
aletas e os cálculos dependerão de mL ou mLc
Calculando, portanto, os valores de mL e mLc
1/2 1/2
2ℎ 2.50
𝑚𝐿 = 𝐿= 0,015
𝑘𝑡 185.0,003
𝑚𝐿 = 0,201
1/2 1/2
2ℎ 𝑡 2.50 0,003
𝑚𝐿𝑐 = 𝐿+ = 0,015 +
𝑘𝑡 2 185.0,003 2
𝑚𝐿𝑐 = 0,221
Aletas
a) Para cada aleta:
𝑉 ′ = 𝐴𝑝
Aleta retangular
tanh 𝑚𝐿𝑐 0,217

𝜂𝑎 = = = 0,982
𝑚𝐿𝑐 0,221
𝐴′𝑎 = 2. 𝐿𝑐 = 2.0,0165 = 0,033 𝑚2
𝑊
𝑞′𝑎 = 𝜂𝑎 ℎ𝐴′𝑎 𝜃𝑏 = 0,982.50.0,033. 100 − 20 = 129,6
𝑚
′ −5
𝑉 = 𝑡. 𝐿 = 0,003.0,015 = 4,5. 10 𝑚 3

Aletas
a) Para cada aleta:
𝑉 ′ = 𝐴𝑝
Aleta triangular
1 𝐼1 2𝑚𝐿 1 0,205
𝜂𝑎 = = = 0,980
𝑚𝐿 𝐼0 2𝑚𝐿 0,201 1,041
2 1/2 2 1/2
𝑡 0,003
𝐴′𝑎 = 2. 𝐿2 + = 2. 0,0152 + = 0,030 𝑚2
2 2
𝑊
𝑞′𝑎 = 𝜂𝑎 ℎ𝐴′𝑎 𝜃𝑏 = 0,980.50.0,030. 100 − 20 = 117,6
𝑚
′
𝑡 0,003
𝑉 = .𝐿 = . 0,015 = 2,25. 10−5 𝑚3
2 2

Aletas
a) Para cada aleta:
𝑉 ′ = 𝐴𝑝
Aleta parabólica
2 2
𝜂𝑎 = = = 0,963
4 𝑚𝐿 2 + 1 1/2 + 1 4 0,201 2 + 1 1/2 +1
𝐿2 𝑡 0,0152 0,003
𝐴′𝑎 = 𝐶1 𝐿 + ln + 𝐶1 = 1,02.0,015 + ln + 1,02 = 0,030 𝑚2
𝑡 𝐿 0,003 0,015
2 1/2 2 1/2
𝑡 0,003
𝐶1 = 1 + = 1+ = 1,02
𝐿 0,015
𝑊
𝑞′𝑎 = 𝜂𝑎 ℎ𝐴′𝑎 𝜃𝑏 = 0,963.50.0,030. 100 − 20 = 115,6
𝑚
′
𝑡 0,003
𝑉 = .𝐿 = . 0,015 = 1,5. 10−5 𝑚3
3 3

Aletas
a) Comparações:
Calor:
𝑞′ 𝑎 9,26% 𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑎 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎 à 𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟

1 − ′ . 100 → ൞ 10,80% 𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎 à 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑏ó𝑙𝑖𝑐𝑎
𝑞𝑎
1,70% 𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎 à 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑏ó𝑙𝑖𝑐𝑎
Calor por unidade de volume:
𝑘𝑊
2880 3 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
𝑚
𝑞′ 𝑎 𝑘𝑊
→ 5227 3 𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟
𝑉′ 𝑚
𝑘𝑊
7707 3 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑏ó𝑙𝑖𝑐𝑎
𝑚
Aletas
3. (3.127)Sejam dois bastões longos e delgados de mesmo diâmetro, porém feitos
de materiais diferentes. Uma extremidade de cada bastão está fixada a uma
superfície (base) mantida a 100 °C, enquanto as suas superfícies estão expostas
ao ar ambiente a 20 °C. Ao mover ao longo do comprimento de cada bastão um
termopar, foram observadas temperaturas iguais nas posições xA=0,15 m e
xB=0,075 m, onde x é medido a partir da base. Se a condutividade térmica do
bastão A é conhecida e igual a kA=70 W/mK, determine o valor kB para o bastão
B.
Solução:
Dados:
Dois bastões de materiais diferentes kA=70 W/mK
Tb=100 °C e Tꝏ=20 °C
Em xA=0,15 m e xB=0,075 m, TA= TB
Pede-se:
a) O valor de kB

Aletas
Esquema:
Considerações:
• Bastões infinitamente longos com área da seção transversal cosntnate
• Coeficiente de transferência de calor uniforme

Aletas
a) A distribuição de temperaturas para uma aleta infinita tem a forma:
𝜃
= 𝑒 −𝑚𝑥
𝜃𝑏
2
ℎ𝑃
𝑚 =
𝑘𝐴𝑐
Para a condição exposta no problema:
𝑇𝐴 𝑥𝐴 = 𝑇𝐵 𝑥𝐵 𝑜𝑢 𝜃𝐴 𝑥𝐴 = 𝜃𝐵 𝑥𝐵
Como θb é o mesmo para ambos os bastões, pode-se escrever que:

1/2 1/2
ℎ𝑃 ℎ𝑃 𝑥𝐴 2 𝑥𝐵 2
𝑚𝐴 𝑥𝐴 = 𝑚𝐵 𝑥𝐵 → 𝑥𝐴 = 𝑥𝐵 → =
𝑘𝐴 𝐴𝑐 𝑘𝐵 𝐴𝑐 𝑘𝐴 𝑘𝐵
2 2
𝑥𝐵 0,075
𝑘𝐵 = 𝑘𝐴 = 70 = 17,5 𝑊/𝑚𝐾
𝑥𝐴 0,15

Sistemas e Séries de Aletas

4. (3.132) Um chip de silício isotérmico com um lado de comprimento W=20 mm,
encontra-se soldado a um dissipador de calor de alumínio (k=180 W/mK) com
comprimento equivalente. O dissipador tem uma base com espessura a Lb=3 mm
e uma série de aletas retangulares, cada uma com comprimento La=15 mm. Um
escoamento de ar com Tꝏ=20 °C é mantido através dos canais formados pelas
aletas e uma placa de cobertura e para um coeficiente convectivo e h=100
W/m2K é necessário um espaçamento mínimo entre as aletas de 1,8 mm em
função de limitações na queda de pressão no escoamento. A junta soldada tem
resistência térmica de R’tc=2 x 10-6 m2K /W.


a) Considere uma série que tem N=11 aletas, cujas limitações levam a valores de
espessura da aleta de t=0,182 mm e do passo de S=1,982 mm, obtidos das
imposições de que W=(N-1)S+t e S-t=1,8 mm. Se a máxima temperatura
permitida do chip for de Tc=85 °C, qual o valor correspondente da potência do
chip qc? Uma condição de aleta com extremidade adiabática pode ser admitida e
pode-se considerar que o escoamento do ar ao longo das superfícies externas do
dissipador fornece um coeficiente convectivo equivalente ao associado ao
escoamento do ar através dos canais.
b) Com S-t e h fixos em 1,8 mm e 100 W/m2K, respectivamente, explore o efeito de

aumentar a espessura das aletas com a redução do mínimo de aletas. Com N=11
e S-t fixo em 1,8 mm, porém com a relação de limitação sobre a queda de
pressão, explore o efeito de aumentar o escoamento do ar e assim o coeficiente
convectivo.


Solução:
Dados:
Chip isotérmico: W=20 mm
Dissipador de calor de alumínio: k=180 W/mK, W=20 mm, Lb=3 mm
Conjunto de aletas retangulares: La=15 mm, δ=1,8 mm
Solda: R’tc=2 x 10-6 m2K /W.
Ar escoando: Tꝏ=20 °C, h=100 W/m2K
Pede-se:
a) qc para N=11 aletas, t=0,182 mm, S=1,982 mm e Tc=85 °C. Considerar aleta
adiabática na extremidade.
b) Explorar efeitos do aumento de t para S-t e h constantes e o efeito de h para N e
S-t fixos.


Esquema:
Considerações:
• Transferência de calor unidimensional
• Chip isotérmico
• Aumento da temperatura do fluxo de ar desprezível
• Coeficiente convectivo associado ao ar através dos canais e sobre a superfície externa
uniforme


a) Para o circuito térmico:
𝑇𝑐 − 𝑇∞ 𝑇𝑐 − 𝑇∞
𝑞𝑐 = =
𝑅𝑡𝑜𝑡 𝑅𝑡𝑐 + 𝑅𝑡𝑏 + 𝑅𝑡𝑜
Onde:
𝑅′ 𝑡𝑐 𝑅′ 𝑡𝑐 2. 10−6 𝐾
𝑅𝑡𝑐 = = 2 = = 0,005
𝐴𝑐 𝑊 0,022 𝑐 𝑊
𝐿𝑏 𝐿𝑏 0,003 𝐾
𝑅𝑡𝑏 = = = = 0,042
𝑘𝐴𝑐 𝑘𝑊 2 180. 0,022 𝑊
1
𝑅𝑡0 =
𝜂𝑜 ℎ𝐴𝑡𝑡𝑐


𝑞𝑐 = =
Para calcular este último deve-se:
𝑁𝐴𝑠𝑎
𝜂𝑜 = 1 − 1 − 𝜂𝑎
𝐴𝑡𝑡𝑐
𝐴𝑡𝑡𝑐 = 𝑁𝐴𝑠𝑎 + 𝐴𝑏
𝐴𝑠𝑎 = 2𝑊𝑎 𝐿𝑎 = 2.0,02.0,015 = 6. 10−4 𝑚2
𝐴𝑏 = 𝐴𝑡 − 𝑁. 𝐴𝑎 = 𝑊 2 − 𝑁. 𝑡𝑊 = 0,022 − 11 0,182. 10−3 . 0,02
𝐴𝑏 = 3,6. 10−4 𝑚2
𝑃𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜: 𝐴𝑡𝑡𝑐 = 11.6. 10−4 + 3,6. 10−4 = 0,00696𝑚2
tanh 𝑚𝐿𝑎 0,824
𝜂𝑎 = = = 0,704
𝑚𝐿𝑎 1,17
1/2 1/2
2ℎ 2.100
𝑚𝐿𝑎 = 𝐿𝑎 = −3 0,015 = 1,17 → tanh 1,17 = 0,824
𝑘𝑡 180.0,182. 10

𝑞𝑐 = =
Retornando na eficiência global:
𝑁𝐴𝑠𝑎 11.6. 10−4
𝜂𝑜 = 1 − 1 − 𝜂𝑎 = 1 − 1 − 0,704 = 0,719
𝐴𝑡 0,00696
Agora é possível calcular a resistência térmica:
1 1
𝑅𝑡0 = = = 2 𝐾/𝑊
𝜂𝑜 ℎ𝐴𝑡𝑡𝑐 0,719.100.0,00696
Voltando à equação do circuito térmico:
85 − 20
𝑞𝑐 = = 31,8 𝑊
0,005 + 0,042 + 2


b) Se a espessura da aleta aumentar mantendo o valore de S-t constante, o número
de aletas será alterado. A tabela mostra as simulações feitas conservando o valor
de h constante.
Embora a eficiência da aleta e, consequentemente a global, aumentam com a

diminuição do número de aletas (aumento de t), há uma redução da área total que
não representa uma queda significativa na resistência Rto, e assim um máximo valor
de qc, para N=10.


b) Estudando agora o efeito do aumento do valor de h, mantendo-se fixos os
valores de N e S-t
140,00
120,00
100,00
80,00
qc
60,00
40,00
20,00
0,00
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
h
Com o aumento de h há uma diminuição da resistência Rto. E, embora haja uma
redução na eficiência da aleta e, consequentemente, global a taxa de transferência
de calor aumenta significativamente.


5. (3.146) É proposto resfriar com ar os cilindros de uma câmara de combustão
através da fixação de um revestimento de alumínio com aletas anulares (k=200
W/mK) à parede do cilindro (kw=50 W/mK). O ar está a 320 K e o coeficiente de
transferência de calor correspondente será de 100 W/m2K. Embora o
aquecimento na superfície interna seja periódico, é razoável supor condições de
regime estacionário com um temperatura média temporal dos gases de
combustão de Tg=1100 K com coeficiente convectivo igual a hg=150 W/m2K.
Considerando desprezível a resistência de contato entre a parede e o
revestimento, determine a taxa de transferência de calor por unidade de
comprimento do cilindro (W/m), bem como a temperatura interna da parede (Ti)
e a temperatura da base das aletas (Tb). Determine essas temperaturas se a
resistência de contato na interface fosse de R”tc=10-4 m2K/W.



Esquema:
Considerações:
• Transferência de calor unidimensional
• Coeficiente convectivo sobre as superfícies uniforme


𝑇𝑔 − 𝑇∞ 𝑇𝑔 − 𝑇∞
𝑞′ = =
𝑅′𝑡𝑜𝑡 𝑅′𝑔 + 𝑅′𝑤 + 𝑅′𝑡𝑐 + 𝑅′𝑏 + 𝑅′𝑡𝑜
Onde:
1 1 1 𝑚𝐾
𝑅′𝑔 = = = = 0,0177
ℎ𝑔 𝐴𝑖 ℎ𝑔 2𝜋𝑟𝑖 150.2. 𝜋. 0,06 𝑊
𝑟
ln 1ൗ𝑟𝑖 ln 0,066ൗ0,06 𝑚𝐾
𝑅′𝑤 = = = 3,03. 10 −4
2𝜋𝑘𝑤 2𝜋50 𝑊
𝑅′ 𝑡𝑐 𝑅′ 𝑡𝑐 10−4 −4
𝑚𝐾
𝑅′𝑡𝑐 = = = = 2,41. 10
𝐴1 2𝜋𝑟1 2𝜋0,066 𝑊
𝑟
ln 𝑏ൗ𝑟1 ln 0,070ൗ0,066 𝑚𝐾
𝑅′𝑏 = = = 3,90. 10−5
2𝜋𝑘 2𝜋240 𝑊
1
𝑅′𝑡0 =
𝜂𝑜 ℎ𝐴′𝑡𝑡𝑐

𝑞′ = =
Para calcular R”tc:
𝑁′𝐴𝑠𝑎
𝜂𝑜 = 1 − 1 − 𝜂𝑎
𝐴′𝑡𝑡𝑐
𝐴𝑠𝑎 = 2𝜋 𝑟𝑒𝑐 2 − 𝑟 2 = 2𝜋 0,0962 − 0,0702 = 0,027 𝑚2
𝑏
𝑡 0,002
𝑟𝑒𝑐 = 𝑟𝑒 + = 0,095 + = 0,096 𝑚
2 2
′
1 1
𝑁 = = = 250
𝑆 + 𝑡 0,002 + 0,002
𝐴′𝑡𝑡𝑐 = 𝑁 ′ 𝐴𝑠𝑎 + 1 − 𝑁 ′ 𝑡 2𝜋𝑟𝑏 = 250. 0,027 + 1 + 250.0,002 2𝜋0,07
𝐴′𝑡𝑡𝑐 = 6,94𝑚2


𝑞′ = =
Para calcular R”tc:
𝑁′𝐴𝑠𝑎
𝜂𝑜 = 1 − 1 − 𝜂𝑎
𝐴′𝑡𝑡𝑐
2𝑟𝑏 𝐾1 𝑚𝑟𝑏 𝐼1 𝑚𝑟𝑒𝑐 − 𝐼1 𝑚𝑟𝑏 𝐾1 𝑚𝑟𝑒𝑐
𝜂𝑎 = 2
𝑚 𝑟𝑒𝑐 − 𝑟𝑏2 𝐼0 𝑚𝑟𝑏 𝐾1 𝑚𝑟𝑒𝑐 + 𝐾0 𝑚𝑟𝑏 𝐼1 𝑚𝑟𝑒𝑐
2.0,07 0,308.1,531 − 0,912.0,148
𝜂𝑎 = 2 2 = 0,901
20,41 0,096 − 0,07 1,581.0,148 + 0,235.1,531
1/2 1/2 𝑚𝑟𝑏 = 1,4287

2ℎ 2.100
𝑚= = = 20,41 → ቐ 𝑚𝑟1 = 1,3472
𝑘𝑡 240.0,002 𝑚𝑟𝑒𝑐 = 1,9596


𝑞′ = =
Retornando na eficiência global:
𝑁′𝐴𝑠𝑎 250.0,027
𝜂𝑜 = 1 − 1 − 𝜂𝑎 = 1 − 1 − 0,901 = 0,904
𝐴′𝑡𝑐𝑐 6,94
Agora é possível calcular a resistência térmica:
1 1
𝑅′𝑡0 = = = 0,00159 𝐾/𝑊
𝜂𝑜 ℎ𝐴′𝑡𝑡𝑐 0,904.100.6,94
Voltando à equação do circuito térmico:

1100 − 320
𝑞′ =
0,0177 + 3,03. 10−4 + 2,41. 10−4 + 3,90. 10−5 + 0,00159
𝑞 ′ = 39249,23 𝑊/𝑚 𝑜𝑢 39,25 𝑘𝑊/𝑚


a) Calculando as temperaturas
𝑇𝑖 = 𝑇𝑔 − 𝑞 ′ 𝑅′𝑔 = 1100 − 39249,23.0,0177 = 405,3 𝐾
𝑇𝑏 = 𝑇𝑔 − 𝑞 ′ 𝑅′𝑔 + 𝑅′ 𝑤 + 𝑅′ 𝑡𝑐 + 𝑅′ 𝑏
𝑇𝑏 = 1100 − 39249,23. 0,0177 + 3,03. 10−4 + 2,41. 10−4 + 3,90. 10−5
𝑇𝑏 = 382,41 𝐾
Calculando o fluxo sem a resistência de contato.
1100 − 320
𝑞′ =
0,0177 + 3,03. 10−4 + 3,90. 10−5 + 0,00159
𝑞 ′ = 39731,05 𝑊ൗ𝑚 𝑜𝑢 39,73 𝑘𝑊ൗ𝑚
𝑟𝑒𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑢𝑚 𝑎𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 1,23%

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Perda de calor na base:

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Voltando na equação da conservação de energia:

25000 − 15000 − 20 𝑇𝑐 − 25 − 4,9 𝑇𝑐 − 25 − 6,09 𝑇𝑐 − 25 = 0

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tanh 𝑚𝐿𝑐 0,217

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𝑞′ 𝑎 9,26% 𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑎 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎 à 𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟

Calor por unidade de volume:

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Como θb é o mesmo para ambos os bastões, pode-se escrever que:

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Sistemas e Séries de Aletas

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b) Com S-t e h fixos em 1,8 mm e 100 W/m2K, respectivamente, explore o efeito de

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Voltando à equação do circuito térmico:

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Embora a eficiência da aleta e, consequentemente a global, aumentam com a

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1/2 1/2 𝑚𝑟𝑏 = 1,4287

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Voltando à equação do circuito térmico:

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𝑇𝑖 = 𝑇𝑔 − 𝑞 ′ 𝑅′𝑔 = 1100 − 39249,23.0,0177 = 405,3 𝐾

Calculando o fluxo sem a resistência de contato.

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