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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Estudo dirigido sobre o ciclo de refrigeração por compressão de vapor


Bruna Naiara Santos Dias1, Gustavo de Brito Alves2

Resumo: Deve apresentar de forma concisa, os objetivos, a metodologia e os resultados


alcançados; Sequência de frases concisas, afirmativas e não a enumeração de tópicos.
Recomenda-se o uso de parágrafo único; usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do
singular Deve conter entre 100 e 250 palavras; Abaixo do resumo devem constar as
palavras-chave ou descritores conforme a NBR 6028. Evitar: uso de símbolos e contrações
que não sejam de uso corrente; formulas, equações diagramas etc., que não sejam
absolutamente necessários.

Palavras-chave: palavra 1; palavra 2; palavra 3

1. INTRODUÇÃO

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2. DESENVOLVIMENTO

2.1. CICLO DE REFRIGERAÇÃO POR COMPRESSÃO DE VAPOR

Sabe-se que o ciclo por compressão a vapor é um sistema de transferência de calor,


responsável por realizar a transferência de calor de um ambiente de temperatura menor, para
um ambiente que possui maior temperatura. O ciclo de refrigeração por compressão a vapor, é
muito utilizado em refrigeradores, sistemas de condicionamento de ar e bombas de calor, e é
composto por quatro processos, que serão demonstrados por meio da Figura 2.1 que o descreve
e pelo diagrama T-s abordado na Figura 2.2 (ÇENGEL et al., 2003).
Etapa 1-2: Compressão isentrópica em um compressor
Etapa 2-3: Rejeição de calor a compressão constante em um condensador
Etapa 3-4: Estrangulamento em um dispositivo de expansão
Etapa 4-1: Absorção de calor a pressão constante em um evaporador

Figura 2.1- Diagrama T-s Figura 2.2 - Ciclo de refrigeração por


compressão a vapor na análise de segunda Lei

Fonte: Adaptado de ÇENGEL et al, 2022 Fonte: Adaptado de ÇENGEL et al, 2022

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2.2. SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO EM CASCATA

Quando se tem uma situação onde existe uma grande discrepância entre a temperatura
ambiente e o meio em que será refrigerado, os ciclos de refrigeração simples não são capazes
de satisfazer a demanda exigida. Diante deste fato, o ideal é utilizar um sistema de refrigeração
que possua dois ciclos de refrigeração. Desta forma, utiliza-se o ciclo de refrigeração em cascata
que, é um ciclo capaz de operar com dois fluidos refrigerantes separados, trabalhando com
pressões e temperaturas distintas para cada ciclo, possibilitando que diversos compressores
atuem perante condições mais aceitáveis, pelo fato de que, cada um dos estágios trabalha com
uma relação de compressão baixa, o que possibilita uma redução do consume de trabalho. O
ciclo de refrigeração em cascata também trabalha com uma quantidade menor de fluido
refrigerante no ciclo de alta temperatura. Ao diminuir a quantidade de fluido utilizada, também
há uma redução nos custos (OJEDA, 2021).
De acordo com a Figura 2.3, o ciclo de refrigeração em cascata é composto por dois
estágios. Onde, os dois ciclos estão interligados através de um trocador de calor, em que, o
mesmo está situado entre os dois ciclos e possui a função de um evaporador em relação ao ciclo
A e condensador para o ciclo B. Admitindo que o trocador de calor de calor esteja totalmente
isolado, a transferência de calor do ciclo B precisa ser igual à transferência de calor do ciclo A.
Desta forma, pode-se perceber que o ciclo de refrigeração em cascata possui dois circuitos
separados, no qual, o ambiente aquecido é demonstrado por meio do ciclo superior (A), e o
espeço refrigerado frio é demonstrado por meio do ciclo inferior (B), (CAVALLARO et al.,
2017).
Cada sistema de refrigeração é composto por um compressor, um condensador, uma
válvula de expansão ou estrangulamento e um evaporador, onde estão em contato, por meio de
um condensador em cascata.
Assumindo que, nos sistemas reais de refrigeração em cascata, os ciclos se sobrepõem,
já que deve existir uma diferença de temperatura entre ambos para que seja possível ocorrer a
transferência de calor (ÇENGEL et al., 2003). A diferença de temperatura, é um fator bastante
relevante quando se trata de ciclo de refrigeração de cascata, pois, este parâmetro é responsável
por desenvolver funções que influencia diretamente no COP (coeficiente de potência) (OJEDA,
2021).

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Figura 2.3 - Um sistema de refrigeração em Figura 2.4- Diagrama T-s para um ciclo de
cascata refrigeração em cascata

Fonte: Adaptado de ÇENGEL et al, 2022 Fonte: Adaptado de ÇENGEL et al, 2022

Figura 2.3 - Um sistema de refrigeração em cascata

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Fonte: Adaptado de ÇENGEL et al, 2022

2.2.1. SELEÇÃO DO REFRIGERANTE ADEQUADO

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O Sistema de cascata é muito utilizada no setor industrial, e os refrigerantes mais


utilizados neste setor são o CO2/NH3. A amônia (NH3), é um refrigerante que possui toxidade
e inflamabilidade, de forma que, essas características se notabilizam como desvantagens. Em
contrapartida, é um refrigerante muito utilizado para ciclos que possuem alta temperatura em
sistemas de refrigeração com dois estágios. Essa utilização, se deve pelo fato de que, em
temperaturas abaixo de -35ºC a pressão do vapor é menor do que a pressão atmosferica,
ocasionando vazamentos no sistema. Analisando por outra ótica, o dióxido de carbon possui
toxidade, porém, não é um gás inflamável, possui uma pressão a vapor favorável quando se tem
temperaturas menores que -35ºC, justificando-se a sua escolha para um ciclo de cascata com
baixas temperaturas (OJEDA, 2021).
Além dessas características citadas anteriormente, a amônia possui diversas vatagens,
podendo destacar suas propriedades ecologicas, onde a mesma é caracterízada por ser um
refrigerante natural e não prejudicar a camada de ozônio e o efeito estufa. Outro ponto que
favorece a utilização da amômia é o seu custo benefício, já que é um fluido refrigerante de baixo
custo e possui ótimas propriedades termodinâmicas (VILELA; ALVES, 2004).

2.2.2. EFICIÊNCIA E ANÁLISE ENERGÉTICA

2.3. SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO EM MÚLTIPLOS ESTÁGIOS

O sistema de compressão a vapor em múltiplos estágios é frequentemente usado


quando as temperaturas de evaporação são muito baixas, a partir disso uma relação entre a
pressão de condensação e pressão de evaporação, é gerada pelas baixas temperaturas, resultando
em um aumento da taxa de compressão (SANTOS, 2020). Há um custo a mais durante a inicial
da instalação desse sistema, porém, é compensado com uma eficiência maior ao ter
compressores menores em serie gerando uma redução na potência de compressão (BARALDI,
2015, apud STOECKER, 2004).
Nesse sistema, o refrigerante é expandido na primeira válvula de expansão até a
pressão do separador de líquido, que é igual à pressão entre os estágios do compressor, durante
esse processo parte do liquido vaporiza, e esse vapor saturado é misturado com o vapor
superaquecido do compressor de baixa pressão, ou seja, é um processo de regeneração, dando
continuidade ao processo, o liquido saturado é expandido na segunda válvula de expansão ate
o evaporador, onde retira calor do espaço refrigerado (ÇENGEL, 2022).De acordo com Santos

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(2020) pode-se descrever esse sistema através das seguintes etapas, seguindo a ilustração do
diagrama P-H apresentado na figura 2.4.
Figura 2.4 - Um sistema de refrigeração de Figura 2.5 – Diagrama T-s para um ciclo de
compressão em dois estágios refrigeração em múltiplos estágios

Fonte: Adaptado de ÇENGEL et al, 2022 Fonte: Adaptado de ÇENGEL et al, 2022

Figura 2.2 - Um sistema de refrigeração de compressão em dois estágios

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Fonte: Adaptado de ÇENGEL et al, 2022

Etapa 1-2: O vapor é comprimido no primeiro estágio do compressor até a pressão


inter-estágios;
Etapa 2+6: Mistura da corrente proveniente do vaso economizador com a de saída do
primeiro estágio de compressão, levando a um resfriamento;
Etapa 2+6-4: O vapor produzido é comprimido desde o estado de vapor saturado até a
pressão do condensador, na forma de vapor superaquecido;
Etapa 4-5: Rejeição de calor de fluido refrigerante para a vizinhança a pressão
constante no condensador, até o fluido refrigerante atingir o estado liquido saturado;
Etapa 5-6: Na válvula de expansão ocorre a expansão irreversível isentálpica levando
o fluido refrigerante até a pressão inter-estágios;
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Etapa 6-2: A saída da válvula de expansão alimenta o evaporador onde ocorre a


evaporação do fluido refrigerante a pressão constante ate o estágio de vapor saturado;
Etapa 6-2-7: O vapor que sai do evaporador é separado no vaso economizador;
Etapa 7-8: O líquido sofre uma nova redução de pressão ao passar por uma válvula de
expansão alimentando o evaporador 2;
Etapa 8-1: Evaporação do fluido refrigerante a pressão constante até o estado de vapor
saturado. Esta é a fase onde ocorre a absorção de calor do espaço refrigerado.

2.3.1. SELECIONANDO O REFRIGERANTE ADEQUADO

2.3.2. EFICIÊNCIA E ANÁLISE ENERGÉTICA

2.4. VANTAGEM E DESVANTAGEM

3. CONCLUSÕES
Comparação entre ciclo cascata e ciclo múltiplo estagio

REFERÊNCIAS

ÇENGEL, Yunus A. et al. Termodinâmica. 7. ed. Nova York: Amghe Editora Ltda, 2003.
1035 p.

OJEDA, Frank Wiliam Adolfo Blanco. Avaliação experimental de fluidos refrigerantes


alternativos ao R134-a em um ciclo de refrigeração cascata com CO2. 2021. 117 f.
Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Mecânica, Universidade Federal de Uberlândia
Faculdade de Engenharia Mecânica, Uberlândia, 2021. Cap. 5.

CAVALLARO, R. J. et al. E. U. BUCEK. I Encontro de Desenvolvimento de Processos


Agoindustriais Unibe, Uberaba, p. 1-7, 02 dez. 2017

SANTOS, Wandembergh Diego Dias dos. ANÁLISE DO CICLO DE REFRIGERAÇÃO


DE DUPLO ESTÁGIO FUNCIONANDO COM DIFERENTES REFRIGERANTES
HALOGENADOS. 2020. 35 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Mecânica,
Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia, Natal, 2020.

BARALDI, Aline. ANÁLISE, MODELAGEM E OTIMIZAÇÃO DO CICLO DE


REFRIGERAÇÃO DE UMA UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE GÁS
NATURAL. 2015. 86 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós-Graduação em
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Engenharia Química, Departamento de Engenharia Química, Universidade Federal do Rio


Grande do Sul, Porto Alegre, 2015.

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