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Ciclos combinados e ciclos

de refrigeração
Discentes: Docentes
Bucha, Jeremias Prof Dr. Miguel M. Uamusse, Engº
Cumaio, Mauro Bruno Prof Dr. Alberto Tsamba
Gota Jr. Francisco
Macamo, Mineva Fernanda
Mucambe, Augusto
Contextualização
Ciclo de Refrigeração
Ciclo Combinado
.

PA
RT
C
RE ICL E I:
FR OD
IG E E
RA
ÇÃ
O
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO
Ciclo de refrigeração
A refrigeração não é um processo natural e nem
expontâneo, pois na natureza expontaneamente
ocorre a transferencia de calor de um
ambiente/corpo com temperatura alta para o de
baixa temperatura e na refrigeração ocorre o
inverso.
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO
Há remoção de calor da fonte mais fria(fluido
refrigerado) para um ambiente quente. Por isso há uma
necessidade de se adicionar energia no sistema para
que tal processo ocorra.
A utilização de sistemas de refrigeração pode ser vista
em diversas áreas e podemos ver a aplicação directa no
nosso quotidiano sistemas de refrigeração contribuem
para a conservação de alimentos por mais tempo, para
o conforto térmico e para manutenção de ambientes
industriais, de modo que sua abrangência compreende
diversas áreas da Engenharia.
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO
Há um constante interesse em tornar os ciclos de
refrigeração mais eficientes e, desse modo, promover
uma economia energética considerável.
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO-FLUIDO
REFRIGERANTE

O fluido chamado refrigerante, absorve calor de uma


substância do ambiente a ser resfriado. Dependendo da
finalidade e das condições de operação, o fluido que
mais se adequa é escolhido, uma vez que não há um
refrigerante que possua todas as qualidades
consideradas ideais. O fluido refrigerante nao deve ser
inflamável, explosivo, e nem tóxico em seu estado
puro ou quando misturado com o ar e também não
deve contaminar alimentos ou outros produtos
armazenados no espaço refrigerado e ocorrer um
vazamento no sistema.
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO
O éter etílico foi o primeiro refrigerante
utilizado comercialmente em sistemas por
compressão de vapor em 1850, seguido pela
amônia, dióxido de carbono, cloreto de metil,
dióxido de enxofre, butano, etano, propano,
isobutano, gasolina e clorofluorcarbonos, entre
outros.
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO
Esses fluidos podem ser divididos em três classes :
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO

 1-2:Compressão isentrópica em um compressor


 2-3:Rejeição de calor a pressão constante em um condensador
 3-4:Estrangulamento em um dispositivo de expansão
 4-1:Absorção de calor a pressão constante em um evaporador.
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO
1-2 Compressão isentrópica em um compressor

2-3 Rejeição de calor a pressão constante em um condensador

3-4 Estrangulamento em um dispositivo de expansão

4-1 Absorção de calor a pressão constante em um evaporador


CICLOS DE REFRIGERAÇÃO-Coeficiente de
performance(COP)

Para estudar o desempenho de um ciclo de


refrigeração, introduz-se o conceito de
coeficiente de performance(COP).
Uma regra prática diz que o COP melhora de 2
a 4% para cada °C de elevação da temperatura
de evaporação ou para cada °C de diminuição
da temperatura de condensação.
CICLOS DE REFRIGERAÇÃO-Coeficiente de
performance(COP)

O condensador e o evaporador não envolvem trabalho


e o compressor pode ser aproximado como adiabático.
Então, os COPs dos refrigeradores que operam no ciclo
por compressão de vapor podem ser expressos por:
,
CICLOS REFRIGERADOS VS BOMBAS

Um outro dispositivo que transfere calor


por meio de baixa temperatura, para outra
de temperatura elevada é a bomba.
As bombas e refrigeradores de calor são
praticamente iguais e se diferem apenas
nos objectivos, enquanto que
refrigeradores mantém espaços
refrigerados a uma temperatura baixa
removendo calor do espaço.
CICLOS REFRIGERADOS VS BOMBAS

A rejeição desse calor a uma


temperatura mais alta ou a um meio
com temperatura alta é meramente
uma parte necessária de operação
e não a finalidade.
O objectivo de uma bomba é manter
o espaço aquecido a uma temperatura
alta e isso é realizado pela absorção
CICLOS REFRIGERADOS VS BOMBAS

𝑄𝐿 𝑄𝐻
COP 𝑅 = COP 𝐵𝐶 =
𝑄𝐻 − 𝑄𝐿 𝑄 𝐻 −𝑄 𝐿
CICLOS REFRIGERADOS VS BOMBAS


Rearranjando em termos de temperatura teremos:

Eficiência
,

Nota:
SISTEMAS INOVADORES DE REFRIGERAÇÃO POR
COMPRESSÃO DE VAPOR

Sistemas de refrigeração em cascata

Em alguns casos da Engenharia exigem temperaturas


moderadamente baixas, e o intervalo de temperatura com o
qual trabalham pode ser grande demais para que um único
ciclo de refrigeração por compressão de vapor consiga
alcançar a temperatura desejada.
Sistemas de refrigeração em cascata
Sistemas de refrigeração em cascata
Balanço energético no tracador de Calor.
CIC PAR
LO TE
CO II:
MB
I NA
DO
Ciclos Combinados-Intro.
Nos ciclos de potência a gás o fluido de trabalho
permanece na fase gasosa em todo ciclo.
Nos ciclos de potência a vapor, o fluido de trabalho é
alternado entre a fase de vapor e a fase de líquido.
Incasáveis esforços são realizados para aumentar a
eficiência dos ciclos de potência, dentre eles temos a
iniciativa de combinar os dois ciclos, daí o nome, ciclo
combinado gás-vapor.
Ciclos Combinados-Intro.
O interessante nesse processo é que a eficiência
do ciclo combinado é sempre maior em relação
a cada um dos ciclos executados
individualmente.
Isso é um grande incentivo na área econômica,
o que faz com que modernas centrais térmicas
de vários paises adoptem esta tecnologia .
Ciclos Combinados-Intro.
Diagrama T-s do ciclo combinado
Eficiência Térmica do ciclo
A eficiência de qualquer ciclo é dada por:
𝒘 𝒍𝒊𝒒
𝜼=
𝒒 𝒆𝒏𝒕
Do diagrama T-s do ciclo demonstra-se que a
eficiência global do ciclo é:

𝜼=𝜼𝑻𝑮 +𝜼𝑻𝑽 −𝜼𝑻𝑽 ∗𝜼𝑻𝑮


OBRIGADO!

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