Durkheim (1996) destaca que costumeiramente atribuímos um valor e dignidade
desiguais às religiões, por muitas vezes questionamos a existência de veracidade nelas.
Para o autor os ritos mais “bárbaros”, mais “estranhos” traduzem alguma necessidade humana, algum aspecto da vida social ou individual. Nesse contexto para o Durkheim todas as religiões são verdadeiras, pois todas correspondem a condições dadas da existência humana, mesmo que seja de formas diferentes, elas são instrutivas sem exceção, pois ajuda o homem a compreender melhor a natureza humana, ou seja, a realidade social que o individuo está inserido. Por fim, Durkheim define a religião de tal maneira: