que de cabeça sei o meu conteúdo. Ordeno-lhe que co-meça estrutura, o mapa da rima, minha literatura.
O meu pescoço é um tipo de atlas.
Entre meus ombros, hálma-bomba e, perpendicular, sob cada um deles: de um lado, a ajuda humanitária; e de outro, a guerra de conquista. Nada na mão & tudo na contramão. No abdômen: crisálida de realidades. No sexo: o sem tempo, o não lugar. Pernas coxas de mancadas, de roda, de se darem caneladas e de estar cada pé num universo ou uniprosa: dois no chão, dois na minha sombra.
Ainda me livro de ser hospedeiro,
que no meu corpo soul passageiro. Meu passado nunca será decrépito, pois meu futuro sempre foi inédito.