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Introdução

Neste presente trabalho de pesquisa, busca ou procura do conhecimento, com o qual visa falar
sobre um tema que diz respeito a educação visual tem como tema comunicação em Geral.
Abordaremos temas e subtemas relacionados com a comunicação como por exemplo:
 A sua historia ao longo do tempo(períodos da comunicação, cronologia)
 Elementos
 Comunicação Visual
 Signos Visuais
 Seu conceito
 Tipos de comunicação Visual
 Seus componentes
 Estudo e formas de comunicação visual, etc.
A seguir podemos encontrar detalhadamente os temas e os subtemas acima citados.

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Historia da comunicação
A comunicação sempre existiu desde os tempos remotos, assim como os homens actuais
trocam informações se comunicando, os primeiros homens também comunicavam-se mas não
da mesma maneira com a da nossa geração.

Comunicação é a área do conhecimento em que se estuda todo e qualquer tipo de relação


comunicacional, seja ela entre pessoas ou objetos. Ela percorreu a história do homem desde a
antiguidade e engloba as diversas formas de interação entre as pessoas. Em suas diversas
formas, a comunicação passou por muitas transformações até estar na forma que conhecemos
hoje.
Comunicação é uma palavra derivada do termo latino "communicare", que
significa "partilhar, participar algo, tornar comum".
Através da comunicação, os seres humanos e os animais partilham diferentesinformações
entre si, tornando o ato de comunicar uma atividade essencial para a vida dos seres humanos
em sociedade.
Desde o princípio dos tempos, a comunicação foi de importância vital, sendo uma ferramenta
de integração, instrução, de troca mútua e desenvolvimento. O processo de comunicação
consiste na transmissão de informação entre um emissor e um receptor que descodifica
(interpreta) uma determinada mensagem(informação).

A mensagem é codificada num sistema de sinais definidos que podem ser gestos, sons,
indícios, uma língua natural ou fulgar(português, inglês, espanhol, etc.), ou outros códigos
que possuem um significado (por exemplo, as cores do semáforo), é transportada até o
destinatário através de um canal de comunicação (o meio por onde circula a mensagem, seja
por carta, telefone, comunicado na televisão, etc.).

Nesse processo podem ser identificados os seguintes elementos: emissor, receptor, código
(sistema de sinais) e canal de comunicação. Um outro elemento presente no processo
comunicativo é o ruído, caracterizado por tudo aquilo que afeta o canal, perturbando a
perfeita captação da mensagem (por exemplo, falta de rede no celular).

Quando a comunicação se realiza por meio de uma linguagem falada ou escrita, denomina-se
comunicação verbal.

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 Comunicação verbal-É uma forma de comunicação exclusiva dos seres humanos e a
mais importante nas sociedades humanas.

As outras formas de comunicação que recorrem a sistemas de sinais não-linguísticos, como


gestos, expressões faciais, imagens, etc., são denominadas comunicação não-verbal.

Alguns ramos da comunicação são: a teoria da informação, comunicação intrapessoal,


comunicação interpessoal, marketing, publicidade, propaganda, relações públicas, análise do
discurso, telecomunicações e Jornalismo.

O termo "comunicação" também é usado no sentido de ligação entre dois pontos, por
exemplo, os meios de transporte que fazem a comunicação entre duas cidades ou os meios
técnicos de comunicação (telecomunicações).

Cronologia da Comunicação

Os homens das cavernas com seu cérebro rudimentar, deviam se comunicar através de gestos,
posturas, gritos e grunhidos, assim como os demais animais não dotados da capacidade de
expressão mais refinada.

Com certeza, em um determinado momento desse passado, esse homem aprendeu a


relacionar objetos e seu uso e a criar utensílios para caça e proteção e pode ter passado isso
aos demais, através de gestos e repetição do processo, criando assim, uma forma primitiva e
simples de linguagem.

Pinturas rupestres feitas pelos homens das cavernas.

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Com o tempo, essa comunicação foi adquirindo formas mais claras e evoluídas, facilitando a
comunicação não só entre os povos de uma mesma tribo, como entre tribos diferentes. As
primeiras comunicações escritas (desenhos) de que se têm notícias são das inscrições nas
cavernas 8.000 anos a.C.

O povo sumério, considerada a uma das mais antigas civilizações do mundo, já ocupava a
região da Mesopotâmia quatro séculos antes de Cristo. Essa civilização foi a primeira a usar o
sistema pictográfico (escritas feitas nas cavernas, com tintas).

Esse tipo de escrita era utilizada, também, pelos egípcios que, em 3100 a.C., criaram
seus hierós glyphós ou “escrita sagrada”, como os gregos as chamavam.

Esse tipo de escrita era, além de pictórica, ideográfica, ou seja, utilizava símbolos simples
para representar tanto objetos materiais, como idéias abstratas. Utilizava o princípio do
ideograma (sinal que exprime idéias) no estágio em que deixa de significar o objeto que
representa, para indicar o fonograma referente ao nome desse objeto.

Uma das mais significativas contribuições dos sumerianos está ligada ao desenvolvimento da
chamada escrita cuneiforme. Nesse sistema, observamos a impressão dos caracteres sobre
uma base de argila que era exposta ao sol e, logo depois, endurecida com sua exposição ao
fogo. De fato, essa civilização mesopotâmica produziu uma extensa atividade literária que
contou com a criação de poemas, códigos de leis, fábulas, mitos e outras narrativas. É a

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língua escrita mais antiga das que se têm testemunhos gráficos. As primeiras inscrições
procedem de 3000 a.C.

Um estágio moderno da comunicação humana foi a descoberta da tipografia (arte de


imprimir), pelo alemão Johann Gutemberg, em 1445. Essa invenção multiplicou e barateou
os custos dos escritos da época e abriu a era da comunicação social.

Componentes da Comunicação
São componentes do processo de comunicação: o emissor da mensagem, o receptor, a
mensagem em si, o canal de propagação, o meio de comunicação, a resposta e o ambiente
onde o processo comunicativo acontece.

Com relação ao ambiente, o processo comunicacional sofre interferências do ruído e a


interpretação e compreensão da mensagem fica subordinada ao repertório (crenças, modo de
ser, comportamentos) do receptor.

Em relação à forma, a comunicação pode ser verbal, não-verbal, gestual e mediada.

Verbal – Comunicação através da fala propriamente dita, formada por palavras e frases.
Tem suas dificuldades (timidez, gagueira, etc.), mas ainda é a melhor forma de comunicação.

Não-verbal – Comunicação que não é feita por palavras faladas ou escritas. Usam-se muito
os símbolos (sinais, placas, logotipos, ícones) que são constituídos de formas, cores e
tipografias, que combinados transmitem uma idéia ou mensagem.

Linguagem corporal ou gestual- corresponde a todos os movimentos gestuais e de


postura que fazem com que a comunicação seja mais efetiva. A gesticulação foi a primeira
forma de comunicação. Com o aparecimento da palavra falada os gestos foram tornando-se
secundários, contudo eles constituem o complemento da expressão, devendo ser coerentes
com o conteúdo da mensagem.

A expressão corporal é fortemente ligada ao psicológico, traços comportamentais são


secundários e auxiliares. Geralmente é utilizada para auxiliar na comunicação verbal, porém,

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deve-se tomar cuidado, pois muitas vezes a boca diz uma coisa, mas o corpo fala outra
completamente diferente

Comunicação mediada - processo de comunicação em que está envolvido algum tipo de


aparato técnico que intermedia os locutores.

Toda essa inovação nas formas de comunicação, fez com que a humanidade passasse a viver
de uma forma totalmente nova, onde as fronteiras físicas deixam de ser obstáculos
à comunicação constante entre os povos. Formas que até alguns anos eram impensáveis,
passam a fazer parte do nosso dia a dia.

Um universo novo se apresente e,se os horizontes se alargam, perde-se o controle da


informação próxima e garantida. Chegamos à exacerbação da informação (que é diferente do
conhecimento), através dos meios eletrônicos, dos quais a internet é a campeã. Nesse
universo tecnológico predomina a sapiência humana, suas qualidades, mas também, suas
mazelas. Cabe às pessoas que se comunicam, fazê-lo de forma a utilizar as informações como
fonte de troca para aquisição do conhecimento e usá-las com sabedoria.

 Período Paleolítico: Esse período da história da humanidade, de 50.000 a.C à 18.000


a.C, marcou as primeiras representações gráficas de comunicação. Foi nesse período que
o homem começou a desenvolver utensílios e mecanismos para sua sobrevivência, como
faca, fogo e trajes para se proteger das baixas temperaturas. Com tanto desenvolvimento,
o homem passou a se expressar por pinturas rupestres, ou seja, desenhos feitos em
cavernas.

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 Período Neolítico: Compreendendo um período de 18.000 a.C à 5.000 a.C, foi nesse
período que o homem passou a gravar o seu dia a dia em ossos, pedras e madeiras. Além
disso, com a nova forma de moradia, agora construída pelo homem que não mais vivia
nas cavernas, surgiram também os registros feitos com argila.

 Idade dos Metais: Apesar do homem passar por transformações como a compreensão da
importância de se morar perto de rios, a habilidade de utilizar metais e o aparecimento de
centros urbanos, as formas de comunicação não sofreram alteração.

 Escrita Cuneiforme na Mesopotâmia : Os sumérios, civilização que deu origem a esse


tipo de escrita, faziam os registros com objetos em formato de cunha e colocavam as
tábuas cuneiformes em um forno para que o que estava escrito ali fosse permanente. A
escrita cuneiforme era muito utilizada para administração e contabilidade no cotidiano da
civilização que viveu há aproximadamente 3.500 a.C. Sua tradução foi uma das mais
complexas, pois os sumérios faziam uso de mais ou menos 2000 sinais.
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 Hieróglifos no Egito : Como uma das formas de escrita mais antigas do mundo, ela era
usada principalmente para marcar túmulos e templos. A civilização egípcia utilizou essa
forma de escrita por aproximadamente 3.500 anos. Os hieróglifos possuíam cerca de
6900 sinais para representação. Essa alta quantidade de símbolos foi um dos principais
motivos que ajudaram essas escrituras em papiros deixarem de existir.

 O jornal : O primeiro jornal do qual se tem registro é o Acta Diurna, datado de 59 a.C,
em Roma. De acordo com levantamentos históricos, Júlio Cesar, líder militar romano,
queria que o povo tivesse acesso aos acontecimentos sociais e políticos. O conteúdo do
jornal variava entre julgamentos, execuções e assuntos militares. Grandes placas brancas
que continham todas as informações eram expostas em locais públicos.

 A prensa: O jornal moderno foi inaugurado em 1447, a partir da invenção da prensa por
Johann Gutemberg. Isso permitiu maior disseminação de cultura e conhecimento em
geral. Letras móveis eram feitas de cobre e alocadas em uma base de chumbo onde
recebiam tinta e eram prensadas contra o papel.
 O telégrafo: A invenção do telégrafo revolucionou a imprensa. Como um instrumento
que possibilitava a comunicação entre grandes distâncias, em 1844 a imprensa ganhava
um caráter mundial já que a informação era mais facilmente disseminada.

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 O rádio : Patenteado pelo físico e ganhador do Nobel de Física Guillermo Marconi, nos
anos 20, o rádio uniu as tecnologias da época (telégrafo elétrico, radiação eletromagnética
e telefone com fio) em prol da comunicação de forma diferenciada. Como as ondas de
rádio tinham um alcance e uma velocidade muito rápida, a informação era transmitida de
forma mais ampla. O Rádio foi, de fato, uma das invenções humanas que mais
transformaram a comunicação.
 A televisão : A TV foi o principal meio de comunicação criado no século XX. Com
contribuições de John L. Baird e Wladimir Zworykin, a criação da televisão foi um dos
grandes marcos da comunicação social. Por conta de sua amplitude, com o passar dos
anos a televisão se tornou cada vez mais um meio de disseminação de informação e
ideologia, alterando, portanto, de forma significativa a sociedade. A TV chegou no Brasil
em 1950, depois da inauguração da TV Tupi pelo jornalista Assis Chateaubriand.

 A Era Tecnológica: Marcando a Era Tecnológica, surge então ferramentas como a


internet e o computador. O microcomputador, forma mais aproximada do que
conhecemos hoje, foi criado em 1971 por Henry Edward Roberts. Já a internet foi
desenvolvida em 1969 para fins militares na época da Guerra Fria. Teve acesso público
em 1971, quando passou a ser utilizada em universidades nos EUA principalmente. A
disseminação da rede ocorreu por volta dos anos 90 e tem evoluído desde então para o
que conhecemos hoje.
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Teória da comunicacao

Segundo a Teória da Comunicação , alguns elementos são essenciais para que a comunicação
seja estabelecida. São eles: emissor, receptor, código, canal de comunicação, mensagem e
referente.

 Emissor: é aquele que emite a mensagem.


 Receptor: é aquele a quem a mensagem se destina.
 Código: é a forma pela qual a mensagem é organizada. É formado por sinais agrupados e
organizados de acordo com regras pré-estabelecidas que geram significado para ambas as
partes: emissor e receptor.
 Mensagem: é formada pelo conteúdo transmitido.
 Referente: é o contexto ao qual a mensagem faz referência. Pode remeter tanto ao
contexto espácial e temporal em que se encontra o receptor, como ao mundo textual da
mensagem.

Comunicação Visual

Comunicação Visual é todo meio de comunicacao expresso com a utilização de elementos


visuais, como: signos, fotografias, desenhos, gráficos, vídeos entre outros.

Antes de se usar os termos: design visual ou programação visual, adotava-se comunicação


visual para a determinação da área de enquadramento do designer visual.

É toda transmissão e recepção de uma mensagem por meio exclusivo da visão]Para tanto, a
comunicação visual faz uso da Linguagem Visual.

Esse campo também explora a ideia de que uma mensagem visual que acompanha o texto
tem um maior poder de informar, educar ou persuadir uma pessoa ou público.

Estudo da comunicação Visual


Nos estudos de comunicação visual são ensinados variados temas das mais diversas áreas,
tais como a física da luz, anatomia e fisiologia do olho, teorias cognitivas e de percepção,

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teorias de cor, psicologia Gestalt, estética, padrões de leitura natural, princípios de design,
semiótica, etc.

Análise de Imagem
A interpretação das imagens é subjetiva e compreender a profundidade do significado, ou
ainda dos significados, comunicados por uma imagem requer uma análise multilateral. As
imagens podem ser analisadas através de muitas perspectivas, um exemplo são estas seis
grandes categorias apresentadas por Paul Martin Lester:

 Perspectiva pessoal

É quando um espectador tem uma opinião sobre uma imagem baseada em seus pensamentos
próprios. A resposta pessoal depende dos conhecimentos e valores do espectador
individualmente. Isso pode estar por vezes em conflito com os valores culturais. Além disso,
quando uma pessoa visualiza uma imagem com sua perspectiva pessoal, é difícil faze-la ver a
mesma imagem de outras formas/perspectivas.

 Perspectiva histórica
Uma imagem pode ser influenciada a partir do uso histórico de uma mídia. Por exemplo: O
resultado de usar o computador para editar imagens (por exemplo, Photoshop) é bastante
diferente ao comparar imagens que são feitas e editadas a mão.

 Perspectiva técnica
É quando a visão de uma imagem é influenciada pela forma como é apresentada. O uso correto da
luz, posição e apresentação da imagem pode melhorar a visão da imagem. Faz com que a imagem
pareça melhor do que a realidade.

 Perspectiva ética

Nessa perspectiva, o criador da imagem, o espectador e a própria imagem devem ser


responsáveis moralmente e eticamente com a imagem.

 Perspectiva cultural

A simbolização é uma definição importante para esta perspectiva. A perspectiva cultural


envolve identidade de símbolos. Os usos de palavras que estão relacionadas com a imagem, o
uso de heróis na imagem, etc. são a simbolização da imagem. A perspectiva cultural também
pode ser vista como a perspectiva semiótica.

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 Perspectiva crítica

A visão das imagens na perspectiva crítica é quando os espectadores criticam as imagens. Se


difere da perspectiva pessoal pela critica ser feita em conjunto com os interesses da
sociedade.

Elementos básicos de comunicação visual

O design está presente em tudo o que vemos, pois em tudo existem mensagens a serem
transmitidas, símbolos e significados. Contudo, é possível descodificarmos essas mensagens,
essencialmente construídas assentes em elementos de comunicação visual. Estes elementos
são o material mais básico do que vemos. Por poucos que sejam, são a matéria-prima de toda
informação visual em termos de opções e combinações selectivas.

 O ponto
Apesar de ser a unidade de comunicação visual mais simples, qualquer ponto exerce sobre
nós um enorme poder de atracção, independentemente de ter sido feito pelo homem ou de
fazer parte da natureza.
Quanto mais complexo for um projecto visual maior será o número de pontos usados, sendo
que quando existem em grande número e justapostos criam a ilusão de tom ou de cor.
A capacidade única que uma série de pontos tem de conduzir o olhar é intensificada pela
maior proximidade destes elementos.

 A linha
Quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna impossível identificá-los
individualmente, aumenta a sensação de direcção, e este conjunto de pontos transforma-se
noutro elemento de comunicação, a linha.
Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Caracteriza-se
por nunca ser estática, mas apesar de possuir liberdade e flexibilidade, tem um propósito e
direcção (precisa e rigorosa). Reforçando a liberdade de experiência, faz algo de definitivo.
“A linha é o meio indispensável para tornar visível o que ainda não pode ser visto, por existir
apenas na imaginação”.
À linha é atribuída a capacidade de expressar o que vai na alma. Pode ser imprecisa e
indisciplinada, delicada e ondulada, nítida e grosseira, hesitante, indecisa e inquiridora. “Pode

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ser ainda tão pessoal quanto um manuscrito em forma de rabiscos nervosos, reflexo de uma
actividade inconsciente sob a pressão do pensamento, ou um simples passatempo.”
“A linha raramente existe na natureza, mas aparece no meio ambiente: na rachadura de uma
calçada, nos fios telefónicos contra o céu, nos ramos secos de uma árvore no inverno, nos
cabos de uma ponte.”

 A forma
A linha descreve uma forma, sendo que existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e
o triângulo equilátero. Cada uma das formas básicas possui características específicas, e a
cada uma se atribui significados, alguns por associação, outros por vinculação arbitrária, e
outros devido a percepções psicológicas e fisiológicas.
Assim, o quadrado está associado ao enfado, honestidade, integridade e perfeição; o triângulo
liga-se a acção, conflito, tensão; o círculo representa infinitude, protecção.
Estas formas básicas são figuras planas e simples que podem ser descritas e construídas não
só a nível visual, mas também linguístico. “O quadrado é uma figura de quatro lados, com
ângulos rectos rigorosamente iguais nos cantos e lados que têm exactamente o mesmo
comprimento
O círculo é uma figura continuamente curva, cujo contorno é, em todos os pontos,
equidistante de seu ponto central. O triângulo equilátero é uma figura de três lados cujos
ângulos e lados são todos iguais.”
Através destas três formas básicas se forma tudo o que nos rodeia, não só ao nível da natureza
mas também dentro do universo imaginativo do homem.

 A direcção
As formas básicas expressam três direcções visuais elementares: o quadrado, a horizontal e a
vertical; o triângulo, a diagonal; o círculo, a curva.
Cada uma das direcções visuais tem um forte significado associativo e é utilizado como uma
importante ferramenta para a criação de mensagens visuais. A referência horizontal - vertical
encaminha-nos a um sentido de estabilidade, equilíbrio. A diagonal possui uma força
direccional mais instável. As forças direccionais curvas têm significados associados è
abrangência e à repetição.

 O tom

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Graças às variações de luz ou de tom é possível distinguir a complexidade da informação
visual que nos é transmitida todos os dias. Assim, só nos é possível ver o que é escuro porque
está próximo ao que é claro, da mesma forma que só vemos algo que é claro quando existe
perto de algo que é escuro.
Só existe verdadeira luz quando observamos a natureza, pois nas artes gráficas, na pintura, na
fotografia e no cinema o que existe é uma simulação do tom natural. Entre a luz e a escuridão
na natureza existem centenas de gradações tonais específicas, mas essas gradações são muito
mais limitadas nas artes gráficas e na fotografia.
O tom é uma das melhores ferramentas que permitem representar o mundo como algo
dimensional pois, apesar da ajuda da perspectiva, a linha não é capaz de criar sozinha uma
ilusão de realidade. Para tal necessita de tom que vem reforçar “a aparência de realidade
através da sensação de luz reflectida e sombras projectadas. Esse efeito é ainda mais
extraordinário nas formas simples e básicas como o círculo, que, sem informação tonal, não
pareceria ter dimensão”.

 A cor
A cor é de enorme relevância para a comunicação visual pois está recheada de informação, o
que permite uma impressionante experiência visual. “No meio ambiente compartilhamos os
significados associativos da cor das árvores, da relva, do céu, da terra e de um número
infinito de coisas nas quais vemos as cores como estímulos comuns a todos.”
Cada uma das cores possui significados associativos e simbólicos, permitindo a existência de
um vasto leque de significados para o “alfabetismo visual”.
A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas. Matiz ou croma, é a cor em si,
e existe em número superior a cem. Existem três matizes primários ou elementares: amarelo,
vermelho e azul. Cada um representa qualidades fundamentais. O amarelo é a cor que se
considera mais próxima da luz e do calor; o vermelho é a mais activa e emocional; o azul é
passivo e suave. O amarelo e o vermelho tendem a expandir-se; o azul, a contrair-se. Quando
estas cores são associadas através de misturas é possível a obtenção de novos significados. O
vermelho, um matiz provocador, é abrandado ao misturar-se com o azul, e intensificado ao
misturar-se com o amarelo. As mesmas mudanças de efeito são obtidas com o amarelo, que
se suaviza ao se misturar com o azul.
A segunda dimensão da cor é a saturação, que é a pureza relativa de uma cor. A cor saturada
é simples, quase uma característica primitiva e compõe-se dos matizes primários e

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secundários. As cores menos saturadas levam a uma neutralidade cromática, e até mesmo à
ausência de cor, sendo subtis e repousantes. Quanto mais intensa ou saturada for a coloração
de um objecto ou acontecimento visual, mais carregado estará de expressão e emoção.
A terceira dimensão da cor é a cromática. É o brilho relativo, do claro ao escuro, das
gradações tonais ou de valor.
A compreensão da cor é o mais emocional dos elementos específicos do processo visual, pois
possui grande força e pode ser usada para expressar e intensificar a informação visual. Além
do significado cromático facilmente modificável da cor, cada um de nós tem suas
preferências pessoais por cores específicas. Escolhemos uma cor porque possui um
determinado significado e não outro. Assim, a interpretação da cor de um objecto visual vai-
nos ser dada não só pelo contexto em que está inserido, mas também pela significação que
determinada coloração possui para nós.

 A textura
A textura é o elemento visual que com frequência serve de substituto para as qualidades de
outro sentido, o tacto. Na verdade, porém, podemos apreciar e reconhecer a textura tanto
através do tacto quanto da visão, ou ainda mediante uma combinação de ambos. É possível
que uma textura não apresente qualidades tácteis, mas apenas ópticas, como no caso das
linhas de uma página impressa, dos padrões de um determinado tecido ou dos traços
sobrepostos de um esboço. Onde há uma textura real, as qualidades tácteis e ópticas
coexistem, mas de uma forma única e específica, que permite à mão e ao olho uma sensação
individual, ainda que projectemos sobre ambos um forte significado associativo.

 A escala
Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros através de
um processo de escala. “O grande não pode existir sem o pequeno”. Em termos de escala, os
resultados visuais são relativos, pois estão sujeitos a várias modificações. O que antes era
pequeno pode passar a ser grande se existe uma modificação visual no ambiente que o
condiciona a tal.
A escala é muito usada nos projectos e mapas para representar uma medida proporcional real.
A medida apesar de ser parte integrante da escala não é um elemento fundamental. O mais
importante nesta situação é o cenário que existe por detrás do objecto visual e os restantes
objectos que o rodeiam.

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O homem é a peça fundamental para o estabelecimento de uma escala. “Nas questões de
design que envolvem conforto e adequação, tudo o que se fabrica está associado ao tamanho
médio das proporções humanas”. Assim, compreender a importância de relacionar o tamanho
com a finalidade e o significado é essencial na construção da mensagem visual.

 A dimensão
Apesar de a dimensão existir no mundo real, em representações bidimensionais como o
desenho, o cinema, a pintura e a fotografia não existe essa dimensão real, sendo esta apenas
implícita. A ilusão de dimensão pode ser conseguida através da técnica de perspectiva, em
que os seus efeitos podem ser reforçados através da utilização do tom e da enfatização da luz
e da sombra.
“A dimensão real é o elemento dominante no desenho industrial, no artesanato, na escultura e
na arquitectura, e em qualquer material visual em que se lida com o volume total e real. Esse
é um problema de enorme complexidade, e requer capacidade de pré-visualizar e planear em
tamanho natural. É essa enorme complexidade de visualização dimensional que exige do
criador uma imensa capacidade de apreensão do conjunto. Para a boa compreensão de um
problema, a concepção e o planeamento de um material visual tridimensional exige
sucessivas etapas, ao longo das quais se possa reflectir e encontrar as soluções possíveis.”

 Movimento
O elemento visual do movimento encontra-se mais frequentemente implícito do que explícito
no modo visual. Enquanto a ilusão de textura parece real devido ao uso de uma intensa
ostentação de detalhes, a ilusão de movimento acontece graças ao uso da perspectiva e
luz/sombra intensificadas. “A sugestão de movimento nas manifestações visuais estáticas é
mais difícil de conseguir sem que ao mesmo tempo se distorça a realidade, mas está implícita
em tudo o que vemos, e deriva de nossa experiência completa de movimento na vida. “
O movimento como componente visual é dinâmico, sendo que o objectivo principal da
criação de imagens e formas é a materialização do homem.
Todos os elementos básicos de comunicação, o ponto, a linha, a forma, a direcção, o tom,
a cor, a textura, a escala, a dimensão e o movimento são os componentes essenciais dos
meios visuais. Através deles procuramos desenvolver o pensamento e a comunicação visual
pois permitem, de uma forma directa e simples, transmitir mensagens que podem ser
consumidas por qualquer pessoa que tenha a capacidade de ver.

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Signos vísuais
Signos vísuais- são instrumentos de que alinguagem visual se serv pra transmitir uma certa
certa informação ou mensagem, para indicar a alguém alguma coisa.

A comunicação visual entre os homens tem vindo a evoluir significativamento , ao longo dos
anos, atraves dos sons, dos gestos, das palavras, dos sinais e dos simbólos.

É dai que surge a necessidade de estudar essa evolução visto que nos traz benéficios anos
mesmo, visto que a simplicidade, rapidez e eficiência dos sinais e simbolos na comunicação
visual ajudam o artista enquanto emissor de uma mensagem vísual, a ser aceite e
compreendida pela comunidade, onde se encontra inserido.

Classificação dos signos Visuais


Os signos visuais como meios de comunicação visual,podem assumir algumas catégorias
diferentes de acordo com o seu significadonomeadamente:

 Ícones: são signos que representam um modelo imitativo de um objecto, de uma


forma, de um espaço ou uma situação. É característico das artes plásticas e dos meios
de comunicação de massa.

 Índicios: são signos que têm origem em formas ou situações naturais ou causais.
Através da acumulação de experiencia, devido à ocorrência de situações idênticas,
indicam algo e adquirem significado.

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d
f
 Símbolos: são signos visuais que designam o objecto deuma maneira totalmente livre,
independentemente desemelhanças ou de uma ligação directa com ele.Osignificado é
estabelecido através de normas econvenções.
Para serem entendidos necessitam de umaprévia explicação.

Exemplos: leão - símbolo da força e do Sporting.

 Sinais: é uma informação visual cujo sentido exige um conhecimento prévio do seu
significado. Alguns sinais são universais, ou seja, são utilizados pelo mundo afora.
Exemplo: Placas de trânsito, etc.

 Evidências:é algo que está visível para todos, que é inconfundível, que é nítido. É
uma prova, o que está em caráter do que é evidente, algo que não deixou dúvidas.O
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termo evidência pode estar associada a indícios, sendo aquilo que demonstra a
existência de alguma coisa. É entendido também como tudo aquilo que pode ser
utilizado para qualificar se uma situação, por exemplo, é verdadeira ou falsa.

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Conclusão

No decurso do tralho abordamos assuntos relacionados com a comunição onde falamos da


comunicação onde dissemos que a comunicação é o processo da transmissão de uma
informação ate a sua recepção composto por seis elementos nomeadamente:

 Emissor
 Mensagem
 Canal
 Código
 Contexto
 Receptor.

A comunicação passou por vários períodos e em cada período tinha diferentes formas da sua
manifestação ou transmissão de uma pessoa para outra, como o período paleolítico, neolítico,
idade dos metais,escrita cuneiforme na Mesopotâmia, hieróglifos no Egito, jornal, televisão,
prensa e a era da tecnologia.

Certas épocas da comunicação como a época da invensão da televisão, da rádio, da prensa,


ajudaram a humanidade na transmissão da informação proporcionando-nos uma comunicaão
rápida e eficaz, presencial ou a distância.

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Referências Bibliográficas
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