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As repetida referencias sobre as "boas obras" enfatiza esse tema (Tt 1:16; 2:7, 14; 3:1, 5, 8,
14). A verdade do evangelho transforma uma vida de "impiedade" (Tt 2:12) em uma vida de
santidade. Infelizmente, muitos dos que frequentavam a igreja de Creta, como alguns membros das
congregações de hoje, professavam ser salvos, mas levavam uma vida que negava essa profissão de
fé (Tt 1:12).
O termo grego typos ("padrão" em Tt 2:7) da origem a palavra tipo e significava,
originalmente, "uma estampa". Tito deveria viver de tal modo a imprimir sua "estampa espiritual"
na vida de outros. Isso envolvia boas obras, sã doutrina, seriedade nas atitudes e discurso
irrepreensível que ninguém- nem mesmo o inimigo - poderia condenar. Em todo lugar, ha pessoas
"do contra" sempre tentando começar uma briga. A linguagem do pastor não deve dar motivos para
acusações.
Ninguém e salvo pelas boas obras (Ef 2:810; Tt 3:3-7), mas as boas obras dão prova da
salvação (Tt 2:11-15). Não podemos depender apenas de boas palavras; o que dizemos deve ser
confirmado por aquilo que fazemos (1 Jo 3:18).
As boas obras devem ser uma pratica continua, não algo ocasional.
Devemos ser confirmados em nossas palavras e em nossas obras.
Somos "criados em Cristo Jesus para boas obras".
Não somos salvos por boas obras, mas para boas obras.
Não basta dizer que temos fé; devemos demonstra-la pelas nossas obras.
Devemos "[superabundar] em toda boa obra" (2 Co 9:8) e "[frutificar] em toda boa obra" (Cl
1:10).
Como cristãos, devemos ser "zeloso[s] de boas obras" (Tt 2:14).
Nossas boas obras são, na verdade, "sacrifícios espirituais" que oferecemos a Deus (Hb
13:16).
O segredo das boas obras de Paulo era a "graça de Deus" (1 Co 15:10).
Nossas boas obras demonstram que nascemos de novo. Também são testemunho para os
perdidos (1 Pe 2:12). Garantem aos salvos o direito de serem ouvidos.
"Boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2:10).
O incrédulo anda "segundo o curso deste mundo" (Ef 2:2), mas o cristão anda nas boas
obras que Deus preparou para ele.
"O conselho do Senhor dura para sempre; os desígnios do seu coração, por todas as
gerações" (SI 33:11).
Qual destas quatro obras você esta experimentando em sua vida?
Ninguém e salvo pelas boas obras (Ef 2:8, 9)
Essa obra terá continuidade ate vermos Cristo e, então, será consumada. "Seremos
semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele e" (1 Jo 3:2).
As boas obras são um sacrifício para o Senhor (Hb 13:16),
"agir" e o "falar" devem estar em concordância; as boas obras e as boas palavras devem vir
de um coração submisso.
Boas obras (Cl 1:10) ;
As boas obras devem corroborar as boas palavras. Foi o que Jesus disse em Mateus 5:16, e a
Bíblia toda repete essa verdade.
Em outras palavras, a salvação compreende uma obra tripla:
a obra que Deus realiza por nos - a salvação;
a obra que Deus realiza em nos - a santificação;
a obra que Deus realiza por meio de nos - o serviço.
Também ha o "mistério da iniquidade" que cerca Satanás e suas obras (2 Ts 2:7). Satanás é
um imitador (2 Co 11:13-15); tem os próprios ministros e doutrinas e procura enganar os cristãos e
faze-los desviar (2 Co 11:3).
Recomendada pelo testemunho de boas obras (v. 10). Se uma pessoa estiver servindo a Deus
fielmente, sua luz brilhará e outros a verão e glorificarão a Deus (Mt 5:16).
No entanto, é provável que se trate de uma referência à prática de amparar crianças
abandonadas, criando- as nos caminhos do Senhor.
A hospitalidade é outro fator, pois constituía um ministério importante naquele tempo,
quando as viagens eram perigosas e havia poucos lugares seguros para passar a noite.
O socorro aos "atribulados" pode abranger diversas áreas de ministério aos necessitados:
alimentar os famintos, cuidar dos enfermos, encorajar os aflitos etc.
Essas viúvas eram amparadas pela igreja, mas, ao mesmo tempo, ajudavam a cuidar da
congregação.
A Bíblia fala de vários tipos diferentes de obras. Existem as "obras da lei" que não podem
salvar (Gl 2:16; 3:11). Existem também as "obras da carne", relacionadas em Gálatas 5:19-21.
Paulo fala das "obras das trevas" (Rm 13:12; Ef 5:11). Tudo indica que as "obras mortas",
mencionadas em Hebreus 6:1, são as que conduzem a morte, pois "o salario do pecado e a
morte" (Rm 6:23). As "obras de justiça" em Tito 3:5 referem-se as obras religiosas ou a outros
atos de bondade que os pecadores tentam realizar a fim de obter a salvação. Isaias declara
que "todas as nossas justiças [são] como trapo da imundícia" (Is 64:6). Se nossas obras de
justiça são imundas, podemos imaginar a aparência de nossos pecados!
As "obras" sobre as quais Paulo escreve em Efésios 2:10 apresentam duas características
especiais. Em primeiro lugar, são "boas" obras, em contraste com as "obras das trevas" e as
"obras perversas". Ao fazer um contraste entre Efésios 2:10 e Efésios 2:2, vemos como
Satanás opera dentro dos não salvos e, portanto, as obras desses indivíduos não podem ser
boas.
Mas e Deus quem opera no cristão, e, portanto, suas obras são boas - não porque o próprio
individuo é bom, mas porque possui uma natureza que lhe foi dada por Deus e porque o
Espirito Santo opera nele e por meio dele, a fim de produzir essas boas obras.
Infelizmente, muitos convertidos subestimam o lugar das boas obras na vida cristã. Uma vez
que não somos salvos pelas boas obras, tem-se a ideia equivocada de que, na verdade, as
obras são más. "Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as
vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que esta nos céus" (Mt 5:16). Não realizamos
boas obras para glorificar a nos mesmos, mas sim para glorificar a Deus. Paulo desejava que
Cristo fosse engrandecido em seu corpo, mesmo que isso significasse a morte (Fp 1:20, 21).
Devemos "[superabundar] em toda boa obra" (2 Co 9:8) e "[frutificar] em toda boa obra" (Cl
1:10). Um dos resultados de um conhecimento da Bíblia e que o cristão torna-se "perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Tm 3:17). Como cristãos, devemos ser
"zeloso[s] de boas obras" (Tt 2:14). Nossas boas obras são, na verdade, "sacrifícios
espirituais" que oferecemos a Deus (Hb 13:16).
E importante observar que não criamos essas boas obras. Elas são resultantes da operação de
Deus em nosso coração. "Porque Deus e quem efetua em vos tanto o querer como o realizar,
segundo a sua boa vontade" (Fp 2:13). O segredo das boas obras de Paulo era a "graça de
Deus" (1 Co 15:10). Nossas boas obras demonstram que nascemos de novo. "Nem todo o que
me diz: Senhor, Senhor! entrara no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai,
que esta nos céus" (Mt 7:21). Também são testemunho para os perdidos (1 Pe 2:12).
Garantem aos salvos o direito de serem ouvidos.
Um pastor amigo meu conta de uma senhora cristã que costumava visitar um lar de idosos
próximo a sua casa. Um dia, notou um homem sentado sozinho olhando para a bandeja do
jantar.
- Qual o problema? - perguntou a mulher gentilmente.
- Eu lhe digo! - respondeu o homem com um sotaque forte. - Eu sou judeu e não posso
comer isto aqui!
- O que você gostaria de comer? - perguntou a mulher.
- Gostaria de uma tigela de sopa bem quentinha.
A mulher voltou para casa, preparou uma sopa e, com a permissão da administração do asilo,
serviu-a ao homem. Nas semanas subsequentes, visitou aquele senhor várias vezes, sempre
levando o tipo de comida de que ele gostava e, por fim, acabou conduzindo-o a Cristo. Sem
duvida, preparar sopa pode ser um sacrifício espiritual, uma boa obra para gloria de Deus.
No entanto, essas obras não apenas são boas, mas também foram "preparadas". "Boas obras,
as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2:10). Esse termo só e
usado no original do Novo Testamento mais uma vez, em Romanos 9:23: "a fim de que
também desse a conhecer as riquezas da sua gloria em vasos de misericórdia, que para gloria
preparou de antemão". O incrédulo anda "segundo o curso deste mundo" (Ef 2:2), mas o
cristão anda nas boas obras que Deus preparou para ele.
Que declaração extraordinária! Significa que Deus tem um plano para nossa vida e que
devemos andar dentro da vontade dele, a fim de realizar esse plano. Paulo não esta falando
de "destino" - uma sina impessoal que controla nossa vida a despeito de qualquer coisa que
façamos. Esta falando do plano elaborado pela graça de um Pai celestial amoroso, que deseja
o que ha de melhor para nos. A vontade de Deus vem do coração de Deus. "O conselho do
Senhor dura para sempre; os desígnios do seu coração, por todas as gerações" (SI 33:11).
Descobrimos a vontade maravilhosa de Deus para nossa vida a medida que esta nos e
revelada pelo Espirito através da Palavra (1 Co 2:9-13).
Pode ser proveitoso encerrar este capitulo com um balanço pessoal. Qual destas quatro obras
você esta experimentando em sua vida? O pecado atua contra você, pois ainda não creu em
Cristo? Então creia nele agora! Você já experimentou a obra de Deus por você, em você e por
seu intermédio?
Está usando as vestes de um morto ou as vestes da graça? Desfruta a liberdade que possui
em Cristo ou ainda esta preso pelos hábitos de sua antiga vida no cemitério do pecado? Como
cristão, você foi ressuscitado e assentando em um trono. Viva de acordo com sua posição em
Cristo! Ele operou por você; agora, permita que ele opere em você e por seu intermédio, a fim
de lhe dar uma vida empolgante e criativa para a glória de Deus.
Mas não se foge do significado do texto ao aplicar esses versículos a salvação e a vida cristã.
Ninguém e salvo pelas boas obras (Ef 2:8, 9). A salvação e a boa obra de Deus na vida do
individuo, efetuada quando cremos em seu Filho. Em Filipenses 2:12, 13, vemos que Deus
continua a trabalhar em nos por meio de seu Espirito. Em outras palavras, a salvação
compreende uma obra tripla:
■ a obra que Deus realiza por nos - a salvação;
• a obra que Deus realiza em nos - a santificação;
• a obra que Deus realiza por meio de nos - o servico.
Essa obra tera continuidade ate vermos Cristo e, então, sera consumada. "Seremos
semelhantes a ele, porque haveremos de ve-lo como ele e" (1 Jo 3:2).
"Maus obreiros." Esses homens ensinavam que a salvação do pecador dava-se pela fé mais as
boas obras, especialmente as obras da Lei. Mas Paulo declara que suas "boas obras", na
verdade, são obras perversas, pois são realizadas pela carne (velha natureza), não pelo
Espirito, glorificando ao obreiro, não a Jesus Cristo. Efésios 2:8-10 e Tito 3:3-7 deixam claro
que ninguém pode ser salvo por suas boas obras, mesmo que estas sejam de cunho religioso.
As boas obras de um cristão constituem consequência de sua fé, não os alicerces de sua
salvação.
Boas obras (v. 10). Paulo não sugere que as boas obras boas obras substituem as roupas!
Antes, faz um contraste ao mostrar a mediocridade de roupas e joias caras em relação aos
verdadeiros valores do caráter piedoso e do serviço cristão. A "piedade" e outro termo
importante nas epistolas pastorais de Paulo (1 Tm 2:2, 10; 3:16; 4:7, 8; 6:3, 5, 6, 11;
2 Tm 3:5; Tt 1:1). O glamour so pode ser aplicado parcialmente a parte exterior, enquanto a
piedade deve vir do ser interior.
Não devemos jamais subestimar a importância de mulheres piedosas no ministério da igreja.
A mensagem do evangelho teve grande impacto sobre elas e asseverou seu valor diante de
Deus e sua igualdade dentro do corpo de Cristo (Gl 3:28). No império romano, as mulheres
eram consideradas inferiores, mas o evangelho mudou esse conceito.
Mulheres consagradas ministraram a Cristo enquanto ele estava aqui na Terra (Lc 8:13).
Estavam presentes em sua crucificação e sepultamento, e uma mulher foi a primeira
mensageira a proclamar as boas-novas da ressurreição de Cristo. No Livro de Atos,
encontramos Dorcas (At 9:36ss), Lidia (At 16:14ss), Priscila (At 18:1-3) e as mulheres
piedosas das igrejas de Bereia e Tessalonica (At 17:4, 12). Paulo saúda pelo menos oito
mulheres em Romanos 16, e Febe, que levou essa epistola aos cristãos de Roma, era
diaconisa de uma das congregações (Rm 16:1). Muitas mulheres cristãs ganharam o marido
para Cristo e abriram seu lar para o ministério cristão.
A expressão "tenha criado filhos" pode se referir aos próprios filhos da viúva ou,
talvez, a órfãos que precisavam de um lar. Caso se refira aos próprios filhos, estes
haviam falecido, pois, de outro modo, a igreja não sustentaria essa mulher. No
entanto, é provável que se trate de uma referência à prática de amparar crianças
abandonadas, criando- as nos caminhos do Senhor.
A hospitalidade é outro fator, pois constituía um ministério importante naquele
tempo, quando as viagens eram perigosas e havia poucos lugares seguros para
passar a noite. A lavagem dos pés não é relacionada a algum ritual especial, mas
sim à prática comum de lavar os pés de um convidado quando ele chegava na
casa (Lc 7:44). Uma mulher piedosa não considerava indigno assumir a posição de
serva humilde.
O socorro aos "atribulados" pode abranger diversas áreas de ministério aos
necessitados: alimentar os famintos, cuidar dos enfermos, encorajar os aflitos etc.
Todo pastor é grato pelas mulheres piedosas que ministram às necessidades
materiais e físicas da igreja. Essas viúvas eram amparadas pela igreja, mas, ao
mesmo tempo, ajudavam a cuidar da congregação.