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UNIFESP
ESTRUTURA
FÚNGICA
Célula fúngica: maior que bactéria
Núcleo, organelas citoplasmática
parede celular:
-‐ protege de choques osmóticos
-‐ composição: glucanas, manana, quitinas
( quitina: > em filamentos que leveduras , 3 : 1 )
membrana celular:
-‐ barreira semipermeável
-‐ lipídeos: ergosterol
Morfologia
e
reprodução
Colonias leveduriformes:
-‐ pastosas e cremosas
-‐ céluals mãe à brotos à
pseudohifa
à pseudomicélios
Colônias filamentosas:
-‐ algodonosas, aveludadas
-‐ multicelulares, septados
ou não
-‐ conjunto de hifas à
micélio
Morfologia
e
reprodução
Fungos
filamentosos
- multicelulares
- septados ou não-septados
- pigmentados: Curvularia sp,
Cladosporium sp
não pigmentados: Fusarium sp e
Aspergillus sp
Fungos
filamentosos
Não-‐septados: Mucor, Rhizopus e Absidia
-‐ imunocomprometidos: orbita, seios da face e cérebro
* acidose ( resposta fagocitária deficiente )
Morfologia
e
reprodução:
fungos
filamentosos
Colônias filamentosas:
-‐ algodonosas, aveludadas
-‐ multicelulares, septados
ou não
-‐ conjunto de hifas à
micélio
Fusarium spp, Aspergillus spp,
Penicillium spp
Fungos
filamentosos
Investigação Clínica
associado a trauma com vegetal
bordas hifadas
aspecto “seco”
assemelha-‐se a ceratite herpética
Características
clínicas
no
diagnóstico
de
ceratite fúngica :
filamentoso
( Characteristic clinical features as na aid to the diagnosis of suppurative keratitis caused by
filamentous fungi Thomas et al, , Br J Ophthamol, 2005 )
( PRAJNA et al., Aravind’s Atlas of Fungal Corneal Ulcer, 2008 )
( PRAJNA et al., Aravind’s Atlas of Fungal Corneal Ulcer, 2008 )
Aspergillus spp
Ceratite fúngica -‐ filamentoso
Invasão da C A
Fungal hyphae growing into anterior chamberfrom cornea. Cho & Kim, Can J Ophthalmol, 2014
Morfologia
e
reprodução:
Fungos
leveduriformes
Colonias leveduriformes:
-‐ pastosas e cremosas
-‐ céluals mãe à brotos à
pseudohifa
à pseudomicélios
Candida spp
Fungos
leveduriformes
Investigação Clínica
Associado ao uso prolongado de corticóide,
imunossuprimidos
Bordas mais regulares
Aspecto “úmido”
Assemelha-‐se a ceratite bacteriana
Fungos
Dimórficos
Fase filamentosa: 25 a 30º C
Fase leveduriforme: 37º C
Fungos: Blastomyces, Histoplasma, Coccidioides e
Sporothrix
Infectious keratitis secondary to Histoplasma capsulatum: the first case reports in humans.
Arcieri ES, Rocha A, Mendonça CN, Andreo EG, Finotti IG, Furlanetto RL, Arcieri RS, Rocha FJ, Rizzo LV.
Braz J Infect Dis. 2007 Dec;11(6):595-‐7.
Investigação
laboratorial
dos
agentes
micóticos
Colheita do material
-‐ 71 % mostraram material satisfatório ( Rosa et al. 1994 )
-‐ superficial
-‐ profunda
25
le v e dur ifor m e
20
15 fila m e nt os o
10
0
5
7
3
5
7
9
1
3
5
7
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8
8
8
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9
1
1
1
1
1
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1
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1
1
1
Ceratites – Positividade 2011
Total de suspeitas de Ceratites: 404 - 94% córnea
Ceratites – identificação fúngica 2011
Ceratites – identificação fúngica
FUNGOS LEVEDURIFORMES
Ceratites – identificação fúngica
FUNGOS FILAMENTOSOS
( LIMA, A. .L. H. )
LIMA, A . L.
( LIMA, A . L. H. )
Tratamento
Mecanismos
de
ações:
drogas
antifúngicas
Tratamento
qFILAMENTOSO
Tópico:
natamicina 5%, 1 / 1 h
Sistêmico
cetoconazol ( 200 mg, 12 / 12 horas )
voriconazol
Subconjuntival: se muito grave
miconazol 1%
voriconazol
Tratamento
qLEVEDURIFORME
Tópico:
anfotericina B 0.15 % 1 / 1 hora
Sistêmico:
fluconazole ou itraconazole oral
Subconjuntival: se muito grave
miconazol 1%
fluconazol 1%
Natamicina
Concentração: 5%
Ação: filamentosos: Fusarium,
Aspergillus, Acremoniun, outros
leveduras: Candida
Pouco tóxico
Ceratite fúngica e
tratamento
com
natamicina
Natamicina
98 casos consecutivos,
ESPECTRO DE AÇÃO
Leveduriformes: Candida e outros
Filamentosos: Aspergillus
DISPONIBILIDADE
Manipulado
Precipita-‐se em solução salina
Estável por 24 horas: se exposto
a temperatura ambiente e luz
-‐ 1 semana no refrigerador
Anfotericina B
Uso subconjuntival
Efficacy of topical caspofungin in experimental fusarium keratitis. Ozturk F et al. Cornea. 2007;26(6):726-‐8
Cetoconazol
Desde 1979
Espectro de ação: maioria das leveduras ( C. albicans ),
alguns filamentosos ( incluindo Fusarium )
Via de administração: oral
-‐ tópica: 1 %
Toxicidade: hepática
-‐ testes de função hepática
Uso oral: penetração intraocular ou corneana ?
Miconazol
Desde 1969
Espectro de ação: filamentosos ( incluindo Fusarium,
Penicillium, Aspergillus entre outros) e leveduriformes
Manipulado
Uso: tópico e subconjuntival 1%
Econazol
Efetivo contra Aspergillus, Penicillium e Fusarium
Concentração a 1%
Usado na europa
Fluconazol
Espectro de ação: leveduras e Aspergillus
-‐ não é efetivo contra Fusarium
Boa penetração ocular
Concentração: tópico 0.2%
Efeitos colaterais:
pouca toxicidade
ocular, nefrotóxico
Itraconazol
Efetivo contra leveduras e alguns filamentosos ( Aspergillus sp. )
Boa penetração ocular
Boa absorção pelo uso oral
Pouco hidrossolúvel, lipossolúvel
Fluconazol 0.2%
Intraestromal +
ceratectomia
Effects of Lamellar Keratectomy and Intrastromal Injection of 0.2% Fluconazole on Fungal Keratitis. Shi et al.,
Journal of Ophthalmology, 2015
Voriconazol
ESPECTRO DE AÇÃO: excelente contra Aspergillus sp e
Candida sp, variável contra Fusarium sp.
EFEITOS ADVERSOS: distúrbios visuais ( 10 a 30%,
resolve em 1 mês ) , alteração enzimas hepáticas
Uso sistêmico: atinge níveis acima MIC no HA e Vítreo
( inclusive Fusarium sp ) ( BREIT et al., AJO, 2005 )
Boa penetração corneana ( melhor com
desepitelização )
( SUN et al., ZYKZZ, 2008 )
1% (10 mg/ml)
Bem tolerado
Penetra no humor aquoso
2% mesmo
resultado que a 1%
Penetration of voriconazole, 1%, eyedrops into human aqueous humor: a prospective open-‐label study. Lau D et al. Arch
Ophthalmol; 126(3): 343-‐6, 2008
Prospective open-‐label study of the administration of 2% voriconazole eye drops. Al-‐Badriyeh D et al. Antimicrob Agents
Chemother. 2009;53(7):3153-‐5
Evaluation of intrastromal injection of voriconazole as a therapeutic adjunctive for the
management of deep recalcitrant fungal keratitis. Prakash G, et al. Am J Ophthalmol.
2008;146(1):56-59
Voriconazol
Injeção intraestromal:
4 leveduras, 3 filamentosos ( Fusarium e Aspergillus )
Conclusion: Intrastromal voriconazole injection is successful in treating yeast keratitis.
However this is not the case for filamentous fungal keratitis
5 – 10 mg
baixa
toxicidade
corneana e
escleral
Voriconazole x
Natamicina
Antifúngicos e
biofilms
Characterization of Fusarium Keratitis Outbreak Isolates: Contribution of Biofilms to Antimicrobial
Resistance and Pathogenesis. Ghannoum et al. , IOVS, July 2012, Vol. 53, No. 8
Tratamento
antifúngico
Nanopartículas
Nanopartículas de prata ( AgNPs ):
Age na membrana celular de leveduras
Associação com Fluconazol: aumento da efetividade
( M. Gajbhiye et al / Nanomedicine: Nanotechnology, Biology, and Medicine 5 (2009) 382–386 )
Aspergillus flavus
Fungal Keratitis Responsive to Moxifloxacin Monotherapy -‐ Matoba, A, Cornea, 31 (10): 1206, 2012
Ceratite fúngica e
corticóide
....here, we report on mycotic keratitis modified by postoperative steroid
administration ( Candida albicans )
( Sasaki et al., Clinical Ophthalmol, 2009 )
Usar com drogas fungicida
Após 15 o. dia de tratamento
Over-‐treated corneal abcess may be toxic keratopathy, Mora et al. – Case Reports in Ophthalmology, 2010
Ceratite fúngica e
Laser
Argonio
.....argon laser was applied
over the infiltrate that affected
the middle corneal stroma, 45
spots with a power ranging
from 700 to 900 mW. logo após tratamento
-‐ Fusarium solani Caso 1
Caso 2
In an established Candida albicans murine keratitis model, combination therapy with
ophthalmic preparations of fluconazole and cyclosporine A (CsA) demonstrated in vivo
drug synergy and effectively resolved wild-‐type C. albicans infection more rapidly than
monotherapy with either drug. Calcineurin, the target of CsA, was also found to
contribute to pathogenicity ( Calcineurin Promotes Infection of the Cornea by Candida albicans and Can Be Targeted
To Enhance Fluconazole Therapy, Heitman et al., Antimicrobial Agents and Chemotherapy, 2006 )
Biguanida
Aspergillus ( PANDA ET AL., 2003 ) : efetividade pouco inferior a
natamicina: 21 dias natamicina
27 dias PHMB
36 dias povidona
38 dias HPMC
Fusarium ( FISCELLA et al., 1997 ) : comparando PHMB com
placebo
PHMB : 58%
plaacebo: 12%
Sensível in vitro: Candida albicans, Fusarium e
Aspergillus niger ( MESSICK et al., 1999, JAC )
Clorexidine
+ efetivo que natamicina a 2.5% ( RAHMAN et al., 1998, BJO )
* Aspegillus e Fusarium
* menor efetividade em ulceras graves
* efetividade 2 x maior que a natamicina
Antibióticos
Quinolona: moxifloxacin e tobramicina à ativos contra Fusarium e
não Aspergillus ( DAY et al., BJO, 2009 )
Fatores
de
risco
que
comprometem
o
resultado
do
tratamento
Úlcera > 14 mm2
presença de hipópio
Aspergillus Risk Factors for treatment outcome in Fungal Keratitis, Lalitha et al., Ophthalmology, 2006
Indicadores de:
Pior AV ( 3 meses ): idoso
infiltrado grande
pigmentado
Pior cicatriz: infiltrado grande
Perfuração: grandes defeitos epiteliais
Risk Factors, Clinical Features, and Outcomes of Recurrent Fungal Keratitis after Corneal
Transplantation. Shi W, Wang T, Xie L, Li S, Gao H, Liu J, Li H. Ophthalmology. 2010 Jan 14
Risk Factors, Clinical Features, and Outcomes of Recurrent Fungal Keratitis after Corneal
Transplantation. Shi W, Wang T, Xie L, Li S, Gao H, Liu J, Li H. Ophthalmology. 2010 Jan 14
Recorrrência
Principais locais:
b) camara anterior ( 7 % )
Conclusions: Treatment of fungal keratitis with CXL seems to be effective in decreasing the intensity
and severity of infectious keratitis by F. solani. This therapy may be useful as a coadjuvant in the
medical treatment of resistant infections
Berra et al. Cornea 31 (2): 176, 2012
ü RECOBRIMENTO CONJUNTIVAL
Amniotic membrane covering promotes healing of cornea epithelium and improves visual acuity after debridement for fungal keratitis
Li et al. Int J Ophthalmol, 2014
Ceratite
fúngica:
tratamento
cirúrgico
55 casos
TRANSPLANTE DE
70% Fusarium
CÓRNEA LAMELAR 93% sucesso
4 recorrências
ü penetração intraocular do fungo
através da Descemet íntegra
ü incluir todo o tecido comprometido
pelo fungo no botão retirado do
receptor
l EXCIMER LASER
Yilmaz S, Ture M, Maden A. Efficacy of intracameral amphotericin B injection in the management of refractory
keratomycosis and endophthalmitis. Cornea 2007;26:398–402.
Ceratite
fúngica:
tratamento
cirúrgico
Lavagem de camara anterior
Anfotericina B
30 a 50 microgramas / ml
-‐ abertura limbal
-‐ diluir a anfotericina B em BSS
-‐ irrigar e e aspirar com dupla-‐via ?
-‐ deixar a anfotericina B na CA
Ceratite Fúngica
Anfotericina B
Intraestromal
-‐ 5 µg / 0.1 ml
Song et al., Arch Ophthalmol. 2005;123:1721
-‐ não exceder 20 µg / 0.1 ml: edema, neovasos e erosão epitelial
( Current Eye Research, 2014 )
Treatment of fungal keratitis by penetrating keratoplasty. Shi et al., Br J Ophthalmol, 2001